PANTOKRATOR · não estão incluídos na Quaresma, mas são os primeiros dias do ... porque agora...

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PANTOKRATOR Informativo da Comunidade Católica Pantokrator Ano III - Abril/2014 - nº 27 Outrora o Tríduo Pascal era com- preendido como três dias de prepara- ção para a festa de Páscoa; abarcava a quinta-feira, a sexta-feira e o sábado da Semana Santa. Era um Tríduo da Pai- xão de Jesus Cristo. No novo calendário, o Tríduo co- meça com a Missa vespertina da Ceia do Senhor, na quinta-feira, alcança seu cume na Vigília Pascal e se fecha com as vésperas do Domingo de Páscoa. Essas celebrações são como uma úni- ca e mesma realidade, manifestando diferentes fases do Mistério Pascal de Cristo. Até por isso mesmo, é impor- tante que o fiel participe de todas as ce- lebrações. Interessante observar que a Quaresma, que começa na Quarta-feira de Cinzas vai até a missa vespertina da Ceia do Senhor, excluindo esta. Portan- to, Sexta-feira da Paixão e Sábado Santo não estão incluídos na Quaresma, mas são os primeiros dias do Tríduo Pascal. No Tríduo celebramos e atuali- zamos o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. “Destruí vós este templo, e eu o reerguerei em três dias” (Jo 2,19). Esse texto bíblico se liga fortemente ao Tríduo e fala muito do que vivemos nesses dias. O “templo” se refere às pedras do templo de Jeru- salém e, ao mesmo tempo, é o Corpo de Cristo. Então, o Corpo de Cristo é oferecido sacramentalmente na Missa do “lava-pés”, na Quinta-feira e o foi como fato histórico na Sexta-feira San- ta. No Corpo de Cristo que Se imola, o antigo templo de pedra é superado, porque agora uma nova Aliança é se- lada entre Deus e seu povo através de Cristo e o Seu Corpo. O Tríduo deve ser o momento em que nos unimos a Cristo, para que nos- sos templos velhos possam ser des- truídos e, n’Ele, construídos novos templos em nosso coração. Trata-se de celebrações que trazem uma radical proposta de conversão, de mudança. Por isso, deveríamos fazer de cada Trí- duo um momento de verdadeira morte, para ressuscitar. Isso significa restaurar nosso templo, que é nossa relação com Oitava da Páscoa p. 2 - Tempo marcado pelo distintivo da Ressurreição e pela alegria. Canonização de João Paulo II p. 3 - O papa das multidões será elevado à honra dos altares 1ª Feijoada Campanha Nossa Sede p. 4 - Participe, dia 27 de abril, a partir das 12h, no Colégio Liceu. o Deus e nossa forma de amar a pessoas. Por isso, nesses dias, não é momento de viagem e passeios familiares. Não são dias de preguiça e diversão. É gravís- simo erro o católico fazer desses dias um feriadão de lazer. Esses são os mais importantes dias do ano, porque neles verdadeiramente se atualiza a nossa sal- vação. André Luís Botelho de Andrade Fundador da Comunidade Católica Pantokrator Tríduo Pascal: uma grande Celebração de um grande mistério

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PANTOKRATORInformativo da Comunidade Católica Pantokrator Ano III - Abril/2014 - nº 27

Outrora o Tríduo Pascal era com-preendido como três dias de prepara-ção para a festa de Páscoa; abarcava a quinta-feira, a sexta-feira e o sábado da Semana Santa. Era um Tríduo da Pai-xão de Jesus Cristo.

No novo calendário, o Tríduo co-meça com a Missa vespertina da Ceia do Senhor, na quinta-feira, alcança seu cume na Vigília Pascal e se fecha com as vésperas do Domingo de Páscoa. Essas celebrações são como uma úni-ca e mesma realidade, manifestando diferentes fases do Mistério Pascal de Cristo. Até por isso mesmo, é impor-tante que o fiel participe de todas as ce-lebrações. Interessante observar que a Quaresma, que começa na Quarta-feira de Cinzas vai até a missa vespertina da Ceia do Senhor, excluindo esta. Portan-to, Sexta-feira da Paixão e Sábado Santo não estão incluídos na Quaresma, mas são os primeiros dias do Tríduo Pascal.

No Tríduo celebramos e atuali-zamos o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. “Destruí vós este templo, e eu o reerguerei em três dias” (Jo 2,19). Esse texto bíblico se liga fortemente ao Tríduo e fala muito do que vivemos nesses dias. O “templo” se refere às pedras do templo de Jeru-salém e, ao mesmo tempo, é o Corpo de Cristo. Então, o Corpo de Cristo é oferecido sacramentalmente na Missa do “lava-pés”, na Quinta-feira e o foi como fato histórico na Sexta-feira San-ta. No Corpo de Cristo que Se imola, o antigo templo de pedra é superado, porque agora uma nova Aliança é se-lada entre Deus e seu povo através de

Cristo e o Seu Corpo.O Tríduo deve ser o momento em

que nos unimos a Cristo, para que nos-sos templos velhos possam ser des-truídos e, n’Ele, construídos novos templos em nosso coração. Trata-se de celebrações que trazem uma radical proposta de conversão, de mudança. Por isso, deveríamos fazer de cada Trí-duo um momento de verdadeira morte, para ressuscitar. Isso significa restaurar nosso templo, que é nossa relação com

Oitava da Páscoa p. 2- Tempo marcado pelo distintivo da Ressurreição e pela alegria.

Canonização de João Paulo II p. 3- O papa das multidões será elevado à honra dos altares

1ª Feijoada Campanha Nossa Sede p. 4- Participe, dia 27 de abril, a partir das 12h, no Colégio Liceu.

o

Deus e nossa forma de amar a pessoas. Por isso, nesses dias, não é momento de viagem e passeios familiares. Não são dias de preguiça e diversão. É gravís-simo erro o católico fazer desses dias um feriadão de lazer. Esses são os mais importantes dias do ano, porque neles verdadeiramente se atualiza a nossa sal-vação.

André Luís Botelho de AndradeFundador da Comunidade Católica Pantokrator

Tríduo Pascal: uma grande Celebração de um grande mistério

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O Tempo Pascal, que se estende do Domingo da Ressurreição até o Domingo de Pentecostes, ocupa um lugar especial dentro do Ano Litúrgico, pois contém o acontecimento central do Cristianismo: o Mistério Pascal, em que a Igreja faz me-mória da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, eixo da economia da salvação. “Páscoa” significa passagem. Passagem de Cristo “deste mundo para o Pai”, passa-gem “da morte para a vida”, “das trevas para a luz”. Cristo venceu todo o mal. E com Ele e n’Ele, nós alcançamos a vitória.

O Tempo Pascal se constitui de 50 dias (oito semanas). Destaca-se nesse tempo a Semana da Oitava da Páscoa, pela qual a Liturgia pretende enfatizar o que se cele-bra nesta data, como acontece também no Natal, que igualmente possui a sua Se-mana da Oitava. A Oitava da Páscoa con-siste nos primeiros oito dias da Páscoa, e compreende os dias a partir do Domingo da Ressurreição até o segundo Domingo da Páscoa. Nesses oito dias, celebra-se a Páscoa como se fosse “um único grande domingo”, segundo Santo Atanásio (ca. 295-373). Por isso, durante os oito dias se canta o Glória. É tempo marcado pelo distintivo da Ressurreição e pela alegria dos discípulos ao ver Jesus, alegria que é estendida por oito dias.

Na tradição mais antiga, o segundo Domingo da Páscoa, com o qual se con-clui a Oitava, era conhecido como “Do-mingo in albis” (em branco), devido às vestes brancas que os neófitos usavam no seu Batismo na noite da Páscoa, e que ti-ravam depois de oito dias. João Paulo II (1978-2005) dedicou este mesmo Domin-go à Divina Misericórdia, por ocasião da canonização de Maria Faustina Kowalska, em abril de 2000. O Evangelho que a Li-turgia medita nesse domingo é o do en-contro de Jesus Ressuscitado com Tomé, que manifesta a compaixão de Jesus por ele, que não acreditava em palavras, e sim “somente vendo”. Vendo Jesus, veio a crer na Sua Ressurreição e se redimiu diante do Senhor. Pela compaixão e misericórdia do Mestre, Tomé foi perdoado. Assim, “to-

cando as feridas do Senhor, o discípulo va-cilante cura não somente sua própria des-confiança, mas também a nossa” (Bento XVI). Celebrando a infinita misericórdia de Jesus conosco, somos convidados a ser misericordiosos com os outros, como tem insistido o Papa Francisco.

Durante o Tempo Pascal não se je-jua. O jejum tem o sentido penitencial li-gado à purificação e à conversão. Páscoa é tempo de alegria. O próprio Jesus nos ensina no Evangelho, por meio de uma analogia: para os convidados em uma festa de casamento, a coisa mais corre-ta a fazer é participar da festa. Podem os convidados para o casamento jejuar enquanto o noivo está com eles? (cf. Mc 2, 18-20). Assim também nós, enquanto celebramos esse tempo Forte da Páscoa, não jejuamos, pois estamos com o Se-nhor vivo e ressuscitado. De fato, já no século II, encontramos o testemunho de Tertuliano (ca. 160 - ca. 220), referindo que neste espaço de tempo não se jejua,

mas se vive uma prolongada alegria. Celebremos com júbilo a presença

viva e operante do Cristo ressuscitado entre nós e em nós... Ele, que deu Sua vida para nos resgatar, por amor de nós, que não merecíamos nada! Páscoa é a vitória de Cristo sobre todo o mal. O amor, enfim, venceu!

Hoje, é urgente o anúncio, não de uma ideia ou doutrina, mas de uma Pessoa que transformou nossas vidas e nos tirou das trevas para a Sua Luz maravilhosa! Os cris-tãos são chamados a dar testemunho deste amor devorador de Deus pelos homens, que não poupou Seu próprio Filho para nos salvar! Porque quis estar premanente-mente conosco Aquele que nossos olhos não viram, mas de cuja infinita misericór-dia temos certeza absoluta. Como não amar de volta um Amor tão grande assim?

FELIZ PÁSCOA!

Kátia Maria Bouez AzziConsagrado da Comunidade Católica Pantokrator

EXPEDIENTE O Pantokrator é uma publicação mensal dirigida aos sócios, membros, engajados e amigos da Comunidade Católica PantokratorDireção Geral: Edgard Gonçalves | Grupo de Comunicação: Eliana Alcântara, Jildevânio Souza, Juliana Campos, Vanessa Cícera, Vanessa Ozelin, Vanusa Silva e Renata Andrade | Jornalista Responsável: Renata Andrade MTB 56 525 | Planejamento, Criação, Edição e Revisão: Comuni-dade Católica Pantokrator - www.pantokrator.org.br

Celebrando a Páscoa

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recer favorável da Congregação para as Causas dos Santos. Os milagres de João Paulo II que foram levados em con-sideração para a canonização foram a cura milagrosa de uma freira francesa que sofria de Parkinson avançado e ir-reversível. O segundo milagre foi a cura de uma mulher da Costa Rica que so-freu um aneurisma cerebral.

A data escolhida para a celebração de sua canonização coincide com o se-gundo domingo do tempo pascal, dia da Divina Misericórdia, celebração ins-tituída por ele mesmo e na véspera da qual faleceu, em 2005.

A Igreja Católica celebra a memória litúrgica de João Paulo II a 22 de outu-bro, data que assinala o dia de início de pontificado de Karol Wojtyla, em 1978, pouco depois de ter sido eleito Papa.

PS: Em 27 de abril, na mesma cerimô-nia também será canonizado o Papa João XXIII.

Eliana AlcântaraDiscípula da Comunidade Católica Pantokrator

Estamos em Festa: Canonização de João Paulo IIMuitos de nós vivemos sob ponti-

ficado de um papa que marcou o final do século XX e ensinou a toda a Igreja, inclusive aos mais jovens, que não de-vemos ter medo de abrir, ou melhor, escancarar as portas a Cristo. Estamos falando de João Paulo II, como você leitor já deve ter imaginado.

Em setembro do ano passado, o Papa Francisco presidiu o consistório ordinário público no Vaticano (reunião com cardeais) para aprovar as causas de canonização de João Paulo II marcando a cerimônia para 27 de abril de 2014.

E como será agradável, imagino eu, ter como modelo e intercessor, um homem que soube manter seu espírito jovial durante toda uma longa (e nem sempre fácil) vida, que governou com sabedoria e misericórdia a Igreja.

Na figura de João Paulo II a santidade com certeza parece muito mais “leve” e “comum”. Não digo “leve” para contra-por-me ao termo “pesado”. A santidade nunca é um peso! Digo assim, para salien-tar que algumas pessoas sabem viver tão bem sua vocação, que tudo parece mais fácil quando olhamos para elas e tenta-mos seguir seus passos. Também não falo de “comum” num sentido simplista, mas me refiro ao nosso chamado comum à santidade: “Sede santos como Vosso Pai é Santo”, dizia Jesus.

Por isso a Igreja o declara santo por-que ele realmente o foi.

João Paulo II ou Karol Jozef Wo-jtyla, seu nome de batismo, nasceu em uma pequena cidade da Polônia chama-da Wadowice em 18 de maio de 1920.

De personalidade alegre e agradável, desde jovem se interessou pelas artes. Chegou a estudar teatro por alguns anos, escrevia poesias, peças. Mas abandonou todos esses sonhos quando descobriu um ideal de vida maior, mais “caro” ao seu co-ração. O chamado ao sacerdócio.

Ele ingressou no seminário ainda durante a II Guerra, doutorou-se em Teologia; foi professor de ética na Uni-versidade Católica de Lublin; arcebispo em Cracóvia; cardeal em 1967 e final-mente, para surpresa de muitos inclusi-ve sua, foi eleito papa em 16 de outubro de 1978.

Sempre foi muito expressivo e com grande capacidade para o diálogo. Visi-tou muitos países, esteve com vários lí-deres políticos e religiosos.Teve grande colaboração para o fim do comunismo em seu país como também em outros países europeus.

Dentro da Igreja soube dosar muito bem o zelo pela tradição e doutrina, com a maior aproximação entre Papa e os fiéis. João Paulo II escreveu várias encíclicas, catequeses, documentos, sempre fazen-do questão de abordar temas de grande importância para nós cristãos católicos como também de grande urgência para o mundo. Fazia questão de sempre falar so-bre o valor da pessoa humana e sua digni-dade como explica na encíclica “Redemp-tor Hominis” (Redentor dos Homens) de 1979. Proferiu uma série de catequeses que mais tarde foram organizadas e deram origem ao que hoje conhecemos como Teologia do Corpo.

Também fazia questão de valorizar a vida cotidiana, o trabalho e tarefas seculares, de estimular e “apostar” na ousadia dos jovens que, estando com sua consciência moral bem formada, seriam capazes de realizar grandes coi-sas em favor da Igreja e da humanida-de. Defendia o avanço científico, mas sobretudo, a vida e a dignidade huma-na. Por esses e muitos outros motivos, João Paulo II foi um homem admirável e surpreendente.

O Papa Francisco reconheceu ofi-cialmente um segundo milagre de João Paulo II depois de ter recebido o pa-

COMUNIDADE CATÓLICA PANTOKRATOR - (19) 3232.4400 - www.pantokrator.org.brRua Culto à Ciência, 238 - Botafogo - Campinas/SP

Missas Dominicais às 11h00 - Grupos de Oração (para todas as idades) às quintas-feiras às 20h00 Grupo Sempre Fiel (dependentes químicos) segundas-feiras às 20h00

Atendimento de Oração (com agendamento) - Cursos e Formações - Visita a casas (com agendamento)

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A Comunidade Pantokrator está promovendo a Campanha Nossa Sede, com o objetivo de adquirir a casa sede da Comunidade, que fica localizada na Rua Culto à Ciência, nº 238, Botafogo, Campinas-SP. Saiba um pouco mais da Campanha Nossa Sede e como nos aju-dar no site www.pantokrator.org.br.

Para promover a Campanha e po-dermos celebrar esse momento em que Deus nos pede para lançar as redes para águas mais profundas, a Comunidade Pantokrator realizará no próximo dia 27 de abril, a partir das 12h, no Colégio Li-ceu, a 1ª Feijoada em prol da Campanha Nossa Sede.

O cardápio será composto de uma deliciosa Feijoada Completa, especial-mente preparada pelo Chef de Cozinha,

Fábio Furlan. Sobremesas serão vendi-das à parte.

O valor para participar desse grande momento conosco e ainda poder ajudar na Campanha Nossa Sede será de ape-nas R$ 30,00 (trinta reais), por pessoa, com refrigerante incluso. Crianças até 05 anos não pagam e de 06 a 10 anos de idade pagam metade, ou seja, R$ 15,00 (quinze reais).

Os convites podem ser comprados na Comunidade ou encomendados pelo telefone 3232-4400 e/ou e-mail: [email protected].

Para animar essa deliciosa tarde e deixá-la ainda mais alegre teremos mú-sica ao vivo e atividades para as crianças.

Não deixe de prestigiar esse mo-mento tão importante na vida da Co-

O beato José de Anchieta será agora venerado por toda a Igreja como santo. O Papa Francisco vai presidir no dia 24 de abril uma Missa na igreja de Santo Inácio, em Roma, em ação de graças pela canonização do Beato José de An-chieta (1534-1597), o Apóstolo do Bra-sil, que será declarado santo por meio de um decreto pontifício neste 2 de abril.

Nascido em março de 1534 na Es-panha, o jovem José de Anchieta ingres-sou na Companhia de Jesus fundada por Santo Inácio de Loyola e tornou-se jesuíta no ano de 1553; depois foi envia-

do por ao Brasil como missionário. Co-nhecido como o “apóstolo do Brasil”, o jovem jesuíta chegou à Bahia junto com outros seis jesuítas. Em 1554, chegou à Capitania de São Vicente, onde, junto com o provincial do Brasil, padre Ma-noel da Nóbrega, fundou, no planalto de Piratininga, aquela que seria a cidade de São Paulo, a maior da América do Sul. No local, foi instalado um colégio e seu trabalho missionário começou.

José de Anchieta ajudou a catequi-zar os índios e também dava a eles a aju-da necessária para que se adaptassem à chegada dos colonizadores. Foi ele que primeiro escreveu uma “gramática tupi--guarani” e também noções de higie-ne, medicina, música e literatura. Fazia questão de aprender com eles, desen-volvendo diversos estudos da fauna, da flora e do idioma. O missionário mor-reu no dia 9 de junho de 1597, aos 63 anos, na pequena vila de Reritiba, atual cidade de Anchieta, no Espírito Santo.

O Papa Francisco, em sua última ho-mília no Brasil durante a Jornada Mun-

dial da Juventude, encorajou mais de 3 milhões de jovens que estavam na Missa de envio, na praia de Copacabana- RJ, a evangelizarem outros jovens. Citou o Beato José de Anchieta como um mo-delo de missionário “Um grande após-tolo do Brasil, o Bem-aventurado José de Anchieta partiu em missão quando tinha apenas dezenove anos! Sabem qual é o melhor instrumento para evan-gelizar os jovens? Outro jovem!”.

A festa pela canonização de Anchie-ta, envolverá a sociedade civil e institui-ções que estão ligadas a seu nome. O Cardeal-Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, está promovendo uma série de comemorações, na Arquidioce-se, em homenagem ao missionário jesu-íta que, ao lado do Padre Manoel da Nó-brega, foi um fundadores da cidade, no Pátio do Colégio. “Vou mandar tocar os sinos de todas as igrejas na mesma hora para manifestar a nossa alegria”, adian-tou.

Vanessa OzelinDiscípula da Comunidade Católica Pantokrator

1ª Feijoada em prol da Campanha Nossa Sede

Beato José de Anchieta, Apóstolo do Brasil, rogai por nós!

munidade. Traga sua família e ajude-nos a divulgar esse evento.

Deus abençoe a sua generosidade!

Hugo José FaustinoPostulante da Comunidade Católica Pan-tokrator e Supervisor de Captação de Recursos