UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃOCAMPUS JAGUARÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIACURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

PRPRÁÁTICA DOCENTE NOS ANOS TICA DOCENTE NOS ANOS INICIAISINICIAIS

Patricia Oliveira CrespoPatricia Oliveira Crespo

Escola Municipal de Ensino Fundamental Escola Municipal de Ensino Fundamental Manoel Pereira VargasManoel Pereira Vargas

Ano: 1Ano: 1ºº

Turno: TardeTurno: Tarde

Professora titular: Glecimari Professora titular: Glecimari ÁÁvilavila

Valorizando aquilo que somos e Valorizando aquilo que somos e temos temos

Tema/ Cont eTema/ Cont eúúdosdos Objet ivosObj et ivos

Eu e minha turma Eu e minha turma * Expressar preferências e conhecer * Expressar preferências e conhecer a de seus colegas.a de seus colegas.

Eu e minha famEu e minha famíília lia * Reconhecer que as pessoas são * Reconhecer que as pessoas são diferentes.diferentes.

ConstruConstruçção do ão do nnúúmero mero

* Relacionar o n* Relacionar o núúmero com suas mero com suas respectivas quantidades atravrespectivas quantidades atravéés de s de jogos e contagem dijogos e contagem diáária. ria.

Livro das preferências.Livro das preferências.Este aspecto apresentaEste aspecto apresenta--se de forma se de forma relevante, devido ao fato de que na relevante, devido ao fato de que na testagem no pertestagem no perííodo de observaodo de observaçção ão os educandos não sabiam qual era a os educandos não sabiam qual era a histhistóória que eles mais gostavam e ao ria que eles mais gostavam e ao escrever o livro das preferências escrever o livro das preferências todos presentes souberam dizer qual todos presentes souberam dizer qual era.era.

Na hora de escrever eu os ajudava Na hora de escrever eu os ajudava escrevendo no quadro, então eu ia escrevendo no quadro, então eu ia perguntando com que letra comeperguntando com que letra começça a o nome da cor o nome da cor ““ROSAROSA””, então , então comecomeççavam as tentativas...avam as tentativas...

“ Rrr r” é com a let ra R.

_ O que faz o “ RO” .

_ Humm... O R e o A? O R e o

O? (eles t entavam)

E assim por diante...

Respeitando as diferenRespeitando as diferençças.as.Houve uma pequena briga na Houve uma pequena briga na sala entre três meninas e uma sala entre três meninas e uma delas falou que as demais não delas falou que as demais não deveriam ser amigas, então deveriam ser amigas, então comecomeççou o choro e eu interferi, ou o choro e eu interferi, chamando a atenchamando a atençção de toda a ão de toda a turma para que turma para que ““olhassemolhassem”” para para tudo que havtudo que havííamos falado no amos falado no decorrer das aulas, então eles decorrer das aulas, então eles comecomeççaram a falar:aram a falar:

Eram realizadas muitas atividades em grupo, para que todos trabalhassem juntos aprendendo a conviver e a dividir espaços...

* N* Nóós temos que ser amigos e

s temos que ser amigos e

saber respeitar o gosto dos

saber respeitar o gosto dos

outros.outros.* A gente não pode brigar.

* A gente não pode brigar.

* Temos que ajudar os * Temos que ajudar os

amiguinhos.amiguinhos.

Estabelecer relaEstabelecer relaçções entre ões entre quantidades. quantidades.

AtravAt ravéés da s da at ividade diat ividade diáária de r ia de contar os colegas contar os colegas e at rave at ravéés de j ogos s de j ogos como o de domincomo o de dominóófoi notfoi not áável que os vel que os educandos educandos compreenderam compreenderam nonoçção de ão de quant idade.quant idade.

No quebra No quebra cabecabeçça, eles a, eles contavam as contavam as f iguras e f iguras e colocavam ao colocavam ao lado do nlado do núúmero mero correspondente e correspondente e o nome do o nome do nnúúmero eles se mero eles se guiavam pelos guiavam pelos cartazes da sala cartazes da sala de aula.de aula.

Quando o ajudante do Quando o ajudante do dia term inava de dia terminava de contar os colegas que contar os colegas que estavam em aula, estavam em aula, sempre algusempre alguéém dizia: m dizia: ““ Ontem veio mais do Ontem veio mais do que hoje. Ou, hoje tem que hoje. Ou, hoje tem menos que ontem. Ou menos que ontem. Ou atat éé mesmo tem mais mesmo tem mais meninos do que meninos do que meninas...meninas...””

Modelo de

Modelo de avaliaavaliaçção:

ão: inicial e final

inicial e final de um aluno.

de um aluno.

Contudo, percebi que infelizmente nenhum dos Contudo, percebi que infelizmente nenhum dos educandos chegou a se alfabetizar. Entretanto, eles educandos chegou a se alfabetizar. Entretanto, eles aprenderam muitas coisas, principalmente aprenderam a aprenderam muitas coisas, principalmente aprenderam a hipotetizar e muitos conseguiram perder o medo de errar, hipotetizar e muitos conseguiram perder o medo de errar, reconhecendo que se aprende aos poucos e que, quando reconhecendo que se aprende aos poucos e que, quando estamos aprendendo, não se faz tudo perfeito. estamos aprendendo, não se faz tudo perfeito.

Todavia, posso concluir que a tarefa de alfabetizar não Todavia, posso concluir que a tarefa de alfabetizar não ééffáácil, porcil, poréém não m não éé impossimpossíível, mas esta atividade exige vel, mas esta atividade exige dedicadedicaçção e disposião e disposiçção do educador, aonde este terão do educador, aonde este teráá que que desempenhar a sua fundesempenhar a sua funçção de forma qualitativa, ão de forma qualitativa, proporcionando aos educandos diferentes possibilidades de proporcionando aos educandos diferentes possibilidades de se alfabetizar. Assim como afirma Ferreiro, (2001, p.103):se alfabetizar. Assim como afirma Ferreiro, (2001, p.103):

Em vez de nos perguntarmos se Em vez de nos perguntarmos se ““devemos oudevemos ounão devemos ensinarnão devemos ensinar”” temos de nos preocupartemos de nos preocuparem DAR em DAR ÀÀS CRIANS CRIANÇÇAS OCASIÕES DE APRENDER. AS OCASIÕES DE APRENDER.

A lA lííngua escrita ngua escrita éé muito mais que um conjunto de muito mais que um conjunto de formas grformas grááficas. ficas. ÉÉ um modo de a lum modo de a lííngua existir,ngua existir,éé um um objeto social, objeto social, éé parte de nosso patrimônio cultural. parte de nosso patrimônio cultural.