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 CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL PIM – Projeto Integrado Multidisciplinar PRISCILA MEIRELES DF1211517 UNIPLAN – TAGUATINGA HOSPITAL SARAH KUBITSCHEK 2012

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CENTRO UNIVERSITRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL PIM Projeto Integrado Multidisciplinar

PRISCILA MEIRELES DF1211517 UNIPLAN TAGUATINGA

HOSPITAL SARAH KUBITSCHEK

2012

PRISCILA MEIRELES PIM Projeto Integrado Multidisciplinar

HOSPITAL SARAH KUBITSCHEK

2012

RESUMO

A associao das Pioneiras Sociais APS, entidade de servio social autnomo, de direito privado e sem fins lucrativos, a Instituio gestora da Rede SARAH de Hospitais. A Associao, criada pela Lei n 8.246, de 22 de outubro de 1991, tem como objetivo retornar o imposto pago por qualquer cidado, prestando-lhe assistncia mdica qualificada e gratuita, formando e qualificando profissionais de sade, desenvolvendo pesquisa cientfica e gerando tecnologia. O carter autnomo da gesto desse servio pblico de sade faz da Associao a primeira Instituio pblica no-estatal brasileira. A Associao administra a Rede SARAH por meio de um Contrato de Gesto. Os princpios administrativos para alcanar esses propsitos esto regulamentados em manuais internos. Na medida em que define claramente os objetivos a serem atingidos em determinado perodo de tempo, o Contrato de Gesto fornece ao Estado os instrumentos de aferio dos resultados da Instituio. O controle feito pelo Tribunal de Contas da Unio, com nfase na avaliao dos resultados finais dos investimentos garantidos por recursos pblicos. Os recursos financeiros que mantm todas as unidades da Rede SARAH provm exclusivamente do Oramento da Unio, em rubrica especfica para manuteno do Contrato de Gesto. A Rede SARAH no recebe recursos advindos do nmero e da complexidade dos servios prestados, semelhana do que ocorre com instituies de sade subordinadas ao SUS.

SUMRIO1. INTRODUO ...................................................................................................... 05 2. FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAO ............................................................. 05 3. COMUNICAO EMPRESARIAL........................................................................ 07 4. TCNICAS DE INFORMTICA ............................................................................ 08 5. MATEMTICA APLICADA................................................................................... 08 6. ECONOMIA E MERCADO.................................................................................... 08 7. TICA E LEGISLAO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL .............................. 08 CONSIDERAES FINAIS ...................................................................................... 10 REFERNCIAS......................................................................................................... 11

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HOSPITAL SARAH KUBITSCHEK 1. INTRODUO As organizaes que se destacam no mercado de atuao da sade tm como seu princpio o planejamento como eixo norteador. Todas essas questes relacionadas ao planejamento na rea da gesto hospitalar sero iniciadas ao longo deste trabalho. O objetivo deste projeto a aplicao das disciplinas do primeiro semestre do curso de gesto hospitalar. Para isso foi feita pesquisas que tratam em especfico a gesto do hospital Sarah Kubitschek. 2. FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAO Inaugurado em 1980, o SARAH-Braslia possui a capacidade de 248 leitos. Acumula s funes de: Hospital; Centro de Administrao e de Gesto Hospitalar; Centro de Ensino e Pesquisas; Centro de Pesquisas em Educao e Preveno; Centro de Controle de Qualidade; e Centro de Formao de Recursos Humanos. A APS administra a Rede Sarah por meio de um instrumento inovador: o contrato de gesto, que lhe conferiu a possibilidade de gerir os recursos repassados pela Unio, oferecendo populao de todas as camadas sociais, assistncia mdica gratuita de qualidade. A Rede Sarah de Hospitais de Reabilitao tem algumas peculiaridades que a distingue e repercute na qualidade dos servios e na excelncia no atendimento prestado. So elas: Equipe mdica em regime de dedicao exclusiva; Contratao direta de 100% dos empregados, no h terceirizao (inclusive na rea de limpeza e segurana);

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Seus recursos financeiros so provenientes da Unio; e Processo seletivo pblico para contratao de empregados. A instituio pblica voltada para a ortopedia e reabilitao do grande incapacitado fsico e para o tratamento de: Paralisia Cerebral Acidente Vascular Cerebral Espinha Bfida Doenas Metablicas que afetam o Crebro Diagnstico clnico-laboratorial das doenas genticas Atrofia Muscular Espinhal Traumatismo Cranioenceflico Leso Medular Perifrica Paralisia Braquial Obsttrica Distrofia Muscular Progressiva Artrogripose P Torto Congnito Sndrome de Guillain-Barr Miopatias Congnitas Malformaes Cerebrais Os pacientes atendidos em suas unidades demandam cuidados

especializados e intensivos, para os quais so formadas equipes multidisciplinares que atuam, conjuntamente, em todas as fases da reabilitao para atingir um dos objetivos da instituio: a melhoria de sua qualidade de vida. O modelo de organizao desenvolvido e adotado pelo Dr. Campos da Paz Jnior nessa instituio, teve base na experincia vivida nas dcadas de 60 e 70. Contrasta com o que ocorre na rede hospitalar pblica e privada nacional, ao demonstrar a viabilidade de afirmar e praticar, em sua rea de especializao, os seguintes princpios fundamentais:

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O Estado tem o dever de assegurar adequada assistncia mdico hospitalar ao cidado que adoece, sem que este tenha de paga pelo procedimento necessrio para restabelecer-lhe a sade; Para que este dever seja cumprido, o Estado tem de implantar instituies pblicas de assistncia mdico-hospitalar,estruturadas e dotadas de pessoal qualificado,em nmero suficiente para atender aos pacientes,independentemente do custo do procedimento requerido para tratar de cada doena em particular; Desta forma, o diagnstico do mdico na instituio pblica ter maior probabilidade de prescrever o tratamento mais adequado em cada caso, sem a interferncia de preocupaes com os proveitos que poderia decorrer de opo pelo tratamento mais ou menos sofisticado, mais ou menos caro ou barato Em outras palavras; no haveria nenhuma interferncia de custos no processo decisrio mdico; Por isso, a remunerao do profissional de sade tem de ter como parmetro exclusivo o seu nvel de qualificao, e no pode estar relacionada ao valor dos procedimentos da assistncia que prestar a cada paciente. Dessa forma, o diagnstico fica desvinculado de consideraes comerciais de preo ou de custo; O profissional de sade, adequadamente remunerado e tendo assegurada essa condio de iseno do diagnstico, deve estar sujeito a regime totalmente especial de trabalho, dele se exigindo dedicao integral e exclusiva ao cargo ou funo na instituio pblica; A Rede Sarah possui uma infra-estrutura singular entre as instituies mdicas do pas, voltada tanto para o atendimento quanto para o conhecimento e o avano da medicina. 3. COMUNICAO EMPRESARIAL No mbito organizacional, comunicao entendida como um processo relacional entre indivduos, departamentos, unidades e organizaes. Envolve, num contexto, necessariamente, um emissor e um receptor, bem como os demais

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elementos intermedirios constituintes do processo comunicacional (codificador, canal, mensagem e decodificador). Para a Instituio Sarah, as influncias dos ambientes interno e externo so consideradas um modo subjetivo para alcanar uma comunicao interpretativa. 4. TCNICAS DE INFORMTICA Usa-se o editor de texto Word para marcao de consulta e exames

mdicos, receitas de medicamentos, diagnsticos e etc., e tambm o Excel para organizar as planilhas referente a movimentao financeira e administrativa. 5. MATEMTICA APLICADA Utiliza a matemtica no departamento financeiro, para o planejamento, a coordenao, o acompanhamento e a avaliao do desempenho econmico da Instituio, como: contas mdicas, faturamento, contas a receber, contas a pagar e tesouraria, bem como a elaborao de relatrios gerenciais voltados para a tomada de decises no mbito poltico-estratgico, a exemplo de demonstraes financeiras, oramentos, relatrios de acompanhamento oramentrio, estoque, fluxo de caixa, apurao de custos de resultados e procedimento. 6. ECONOMIA E MERCADO O Hospital Sarah Kubitschek no tem concorrentes no mercado. Figura na lista das instituies com certificao internacional, com destaque para a competncia tcnica dos mdicos e das equipes de apoio da rede de hospitais, cujos princpios humanitrios atravessaram fronteiras, fazendo com que hoje a Rede Sarah seja procurada por profissionais de todo o mundo em busca de aperfeioamento tcnico. 7. TICA E LEGISLAO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL Uma Instituio que baseia sua conduta em princpios ticos no se limita a cumprir regulamentos, at porque esses valores so essenciais na estruturao de sua imagem. A adoo de valores e condutas ticas reflete o tipo de organizao da qual fazemos parte. O respeito pelas diferenas individuais e a preocupao

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crescente com a responsabilidade social permeiam as relaes do hospital Sarah de modo geral, com a sociedade. So considerados padres de conduta e responsabilidade dos Diretores do SARAH: I tomar decises baseadas na razo, nos processos tcnicos e nas melhores prticas de Fundos de Penso, providos de bom senso, prudncia e equidade, sem preconceito, tendenciosidade, perseguio ou discriminao de qualquer natureza sempre com vistas ao interesse da Entidade, de seus Participantes e Assistidos; II agir com total iseno, imparcialidade e objetividade na anlise de assuntos e decises, dentro dos preceitos ticos previstos; III acolher e implementar as deliberaes do Conselho Deliberativo, as recomendaes do Conselho Fiscal e as decises da Diretoria-Executiva; IV desenvolver suas atividades com plena utilizao da capacidade, conhecimento e experincias profissionais; V cumprir e fazer cumprir a legislao e as normas que regem a previdncia oficial e a previdncia complementar no Brasil, nos termos da Constituio Federal; VI adotar a legislao geral no que for aplicvel; VII no se valer de oportunidades surgidas no exerccio de suas atividades para obter benefcio prprio ou de outrem, com ou sem prejuzo para a Entidade; VIII honrar os contratos e acordos firmados com terceiros; IX desenvolver os mais elevados padres de desempenho institucional para alcanar os resultados almejados, aperfeioando os sistemas e procedimentos institucionais;

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Possui prdio moderno e com fcil acesso, oferece um ambiente agradvel, com total segurana, limpeza e higienizao, conforto e acomodao para com os funcionrios, pacientes e colaboradores. CONCLUSO O modelo de gesto do Hospital Sarah Kubitschek modelo responsvel pela excelncia dos servios prestados, por meio de contrato de gesto, visto como o melhor e mais bem sucedido exemplo de sade pblica realizado por organizao social sem fins lucrativos. Este modelo de contrato que evidencia a diferena entre a qualidade da Rede Sarah e de grande parte dos hospitais pblicos. Acrescenta-se ainda a diferena e autonomia e agilidade nos diversos processos, resultante das diferentes relaes com o Estado, e a discrepncia entre esses dois universos: um com pleno funcionamento; outro, catico. Fica ento a proposta de que os representantes do Estado possam efetivamente favorecer mais iniciativas, como essa to bem-sucedida na administrao da Rede Sarah: melhorar e facilitar o surgimento de mais organizaes sociais, que possam cumprir objetivos benficos para a sociedade, tendo suas atividades adequadamente fiscalizadas e controladas, por causa das j conhecidas deficincias de atendimento, e to poucas organizaes efetivas em atividade.

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REFERNCIAS KUNSCH, M. M. K. Planejamento de relaes pblicas na comunicao integrada. 4 d. So Paulo: Summus, 2003. REDE SARAH. Disponvel em: http://www.sarah.br/ ROBBINS, Stephen P.; DECENZO, David A.; TAYLOR, Robert Brian. Fundamentos da Administrao: Conceitos Essenciais e Aplicaes. 4 ed. So Paulo: PrenticeHall, 2004.