Plano Historiografia Brasileira

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Unicentro-Dehis/2015 – Historiografia Brasileira - Jó Klanovicz | 1/5 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE (UNICENTRO) SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES (SEHLA)/DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Turma HIN -2768 – Historiografia Brasileira (Disciplina obrigatória) Professor: Dr. Jó Klanovicz (http://unicentro.academia.edu/JoKlanovicz [email protected] ) 4° Ano – História – 2015 - noturno - quintas-feiras: 18h50-21h20 – 102h/a PLANO DE ENSINO I Ementa: Estudo da Historiografia Brasileira através da revisão crítica da historiografia e da literatura produzida no período e sobre o período e análise documental, articulando a pesquisa e a prática de ensino, bem como as questões étnico-culturais pertinentes a temática. II Sobre a disciplina: Existe uma historiografia brasileira? No curso de História da UNICENTRO, campus Santa Cruz, descolam-se as disciplinas de “História do Brasil” com a de historiografia brasileira, o que constitui, por si só, um problema grave na construção da grade curricular e do projeto político do curso. Explico: é impossível discutir qualquer campo de “história” sem correlação com a historiografia. A proposta dessa disciplina é discutir a historiografia “brasileira” buscando desconstruí-la como algo peculiar, no “zoológico teórico-metodológico” do curso de História da UNICENTRO, que destaca, anacronicamente ainda, as peculiaridades de cada campo, como se estivéssemos num museu de novidades exóticas. Ao final, pretende-se retomar à questão inicial: Existe uma historiografia brasileira? III Objetivos: Por meio do estudo de histórias contemporâneas, @s acadêmic@s desenvolverão: a) A compreensão, do ponto de vista teórico-metodológico, de algumas formas de se fazer história no Brasil contemporâneo. b) A discussão da historiografia desde a América Portuguesa até o Brasil Contemporâneo, por meio da leitura de estudos recentes e históricos. c) O domínio do processo de pesquisa e ensino de historiografia. d) A comunicação de um entendimento de historiografia. IV Competências e habilidades: A estudo da historiografia é condição sine qua non para a formação de professores(as) de história e historiadores(as). É impossível ser bom docente sem conhecer as formas, os modelos, os exemplos de história, seus traços, suas opções teórico- metodológicas. Não se trata de ficar correndo atrás da biografia de historiadores ilustres, mas de aprender a nos apropriarmos de padrões de escrita, de modelos, de exemplos para a nossa própria construção do conhecimento histórico que queremos mostrar. As competências-chaves de coleta, análise e organização da informação e comunicação de ideias refletem processos fundamentais de pesquisa e ensino de história e estão contidos nos objetivos deste plano de ensino. Outras competências serão desenvolvidas por meio de metodologias e pedagogia a distância e em sala de aula das, seguintes maneiras: - acadêmic@s trabalharão como indivíduos e como membros de grupos na condução de investigação histórica e, por meio disso, as competências de planejamento e organização de atividades e trabalho em equipe e com os outros serão desenvolvidas. - Durante as investigações, acadêmicos e acadêmicas precisarão usar informações e tecnologias apropriadas para desenvolver a competência do uso de tecnologias. - Finalmente, a exploração de temas e investigação da natureza dos problemas históricos e historiográficos contribuem para o desenvolvimento da competência de problematizações sobre o passado e suas relações com o presente. V Metodologia: Seminários; discussões articuladas; atividades de leitura, de apresentação e de pesquisa acerca da historiografia “brasileira”; usos de ferramentas de educação a distância (20% da carga horária da disciplina). VI Interdisciplinaridade: A interdisciplinaridade está contemplada no diálogo da disciplina com outros campos de conhecimento, como biologia, ciências naturais, economia, artes, além do uso de material bibliográfico de outras áreas que não a história.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE (UNICENTRO)SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES (SEHLA)/DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

Turma HIN -2768 – Historiografia Brasileira (Disciplina obrigatória)Professor: Dr. Jó Klanovicz (http://unicentro.academia.edu/JoKlanovicz – [email protected])

4° Ano – História – 2015 - noturno - quintas-feiras: 18h50-21h20 – 102h/a

PLANO DE ENSINOI Ementa: Estudo da Historiografia Brasileira através da revisão crítica da historiografia e da literatura produzida no período e sobre o período e análise documental, articulando a pesquisa e a prática de ensino, bem como as questões étnico-culturais pertinentes a temática.

II Sobre a disciplina: Existe uma historiografia brasileira? No curso de História da UNICENTRO, campus Santa Cruz, descolam-se as disciplinas de “História do Brasil” com a de historiografia brasileira, o que constitui, por si só, um problema grave na construção da grade curricular e do projeto político do curso. Explico: é impossível discutir qualquer campo de “história” sem correlação com a historiografia. A proposta dessa disciplina é discutir a historiografia “brasileira” buscando desconstruí-la como algo peculiar, no “zoológico teórico-metodológico” do curso de História da UNICENTRO, que destaca, anacronicamente ainda, as peculiaridades de cada campo, como se estivéssemos num museu de novidades exóticas. Ao final, pretende-se retomar à questão inicial: Existe uma historiografia brasileira?

III Objetivos:Por meio do estudo de histórias contemporâneas, @s acadêmic@s desenvolverão:a) A compreensão, do ponto de vista teórico-metodológico, de algumas formas de se fazer história no Brasil contemporâneo.b) A discussão da historiografia desde a América Portuguesa até o Brasil Contemporâneo, por meio da leitura de estudos recentes e históricos.c) O domínio do processo de pesquisa e ensino de historiografia.d) A comunicação de um entendimento de historiografia.

IV Competências e habilidades:A estudo da historiografia é condição sine qua non para a formação de professores(as) de história e historiadores(as). É impossível ser bom docente sem conhecer as formas, os modelos, os exemplos de história, seus traços, suas opções teórico-metodológicas. Não se trata de ficar correndo atrás da biografia de historiadores ilustres, mas de aprender a nos apropriarmos de padrões de escrita, de modelos, de exemplos para a nossa própria construção do conhecimento histórico que queremos mostrar. As competências-chaves de coleta, análise e organização da informação e comunicação de ideias refletem processos fundamentais de pesquisa e ensino de história e estão contidos nos objetivos deste plano de ensino.Outras competências serão desenvolvidas por meio de metodologias e pedagogia a distância e em sala de aula das, seguintes maneiras:

− acadêmic@s trabalharão como indivíduos e como membros de grupos na condução de investigação histórica e, por meio disso, as competências de planejamento e organização de atividades e trabalho em equipe e com os outros serão desenvolvidas.

− Durante as investigações, acadêmicos e acadêmicas precisarão usar informações e tecnologias apropriadas para desenvolver a competência do uso de tecnologias.

− Finalmente, a exploração de temas e investigação da natureza dos problemas históricos e historiográficos contribuem para o desenvolvimento da competência de problematizações sobre o passado e suas relações com o presente.

V Metodologia:Seminários; discussões articuladas; atividades de leitura, de apresentação e de pesquisa acerca da historiografia “brasileira”; usos de ferramentas de educação a distância (20% da carga horária da disciplina). VI Interdisciplinaridade:A interdisciplinaridade está contemplada no diálogo da disciplina com outros campos de conhecimento, como biologia, ciências naturais, economia, artes, além do uso de material bibliográfico de outras áreas que não a história.

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VII Conteúdo programático

1 INTRODUÇÃO: História e historiografia “brasileiras”: do período colonial ao século 21; O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), a Academia Brasileira de Letras (ABL), a Associação Nacional de História (ANPUH) e a constituição da história da América portuguesa, do Brasil Império e da República; A ANPUH e as novas maneiras de fazer história do Brasil na contemporaneidade; As diferentes incursões da historiografia.

2 A CONSTITUIÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA NA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA: Portugal e a fronteira européia; Mercantilismos; “Descoberta”; Ocupação; O IHBG e os heróis nacionais

• BRAUDEL, F. Civilização Material, economia e capitalismo: séculos XVI-XVIII. São Paulo: Martins Fontes, 1998. v. 2. O tempo do mundo.

• BUARQUE DE HOLANDA, S. O “outro Peru”. _____. Visão do Paraíso: os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2000. p.83-132.

• CAMINHA, Pero Vaz de. Carta. [mimeo]• FREYRE, G. Características gerais da colonização portuguesa no Brasil. In: _____. Casa-grande e senzala. São

Paulo: Global, 2004. p.64-155.• LERY, Jean de. Viagem à terra do Brasil. [mimeo]• PACHECO NETO, M. O bandeirante como tema na educação brasileira: monçoeiros e índios à sobra de um herói.

Disponível em: «http://www.histedbr.fae.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada5/TRABALHOS/GT2_E_FUNDAMENTAL/19/219.PDF» Acesso em: 2 fev. 2009.

• RODRIGUES, J. H. D. Henrique e a abertura da fronteira mundial. In: _____. História e historiografia. Petrópolis: Vozes, 2008. p.21-50.

• RODRIGUES, J. H. Expansão capitalista versus ideologia canônica em Portugal. In: _____. História e historiografia. Petrópolis: Vozes, 2008. p.121-138.

• SANTOS, A. C. de A. Para a civilização da América Portuguesa: povoações no Brasil das primeiras décadas do século XVIII. Fronteiras: revista catarinense de História. Florianópolis: Anpuhsc, n.12, 2004, p.89-112.

• STADEN, Hans. Duas viagens ao Brasil. [mimeo]

3 A CONSTITUIÇÃO DOS BRASILEIROS: “origens”, miscigenação e influências culturais; teorias racistas; branqueamento; eurocentrismo e cristianização

• BUARQUE DE HOLANDA, S. Índios e mamelucos. Caminhos e fronteiras. São Paulo: Cia das Letras, 1994. p.19-154.

• FLETSCHMANN, U. et al. Os Tupinambá: realidade e ficção nos relatos quinhentistas. In: Penélope. Lisboa, n.14, p.23-41. 2004.

• FREYRE, G. O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro. In: _____. Casa-grande e senzala. São Paulo: Global, 2004. p.366-497.

• FREYRE, G. O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro. In: _____. Casa-grande e senzala. São Paulo: Global, 2004. p.366-497

• FREYRE, G. O indígena na formação da família brasileira. In: _____. Casa-grande e senzala. São Paulo: Global, 2004. p.156-163.

• GÂNDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da terra do Brasil. [mimeo]• MOUTINHO, L. A lubricidade do casal miscigenador: "raça", mestiçagem, gênero e erotismo em autores clássicos

da historiografia brasileira. In: _____. Razão, "cor", e desejo. São Paulo: Editora da UNESP, 2004. p.51-102.• STOLKE, V. O enigma das interseções: classe, raça, sexo, sexualidade. A formação dos impérios transatlânticos do

século XVI ao XIX. In: Estudos Feministas. Florianópolis, jan.-abr. 2006, v.14, n.1, p.15-42.

4 A DISCIPLINA “HISTÓRIA DO BRASIL”: nacionalismos; nativismos na República Brasileira.• AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. Introdução ao estudo da cultura no Brasil. Brasília: UnB, 1963.• BOXER, C. R. A idade de ouro do Brasil: dores e crescimento de uma sociedade colonial. São Paulo: Cia Editora

Nacional, 1963.• BUARQUE DE HOLANDA, S. Trabalho & aventura. Raízes do Brasil. 26.ed. São Paulo: Cia das letras, 1999.

p.41-65.• BUARQUE DE HOLANDA, S. Monções. São Paulo: Brasiliense, 1990.• MORETTIN, E. V. Quadros em movimento: o uso de fontes iconográficas no filme Os bandeirantes, de Humberto

Mauro. RBH 35. São Paulo: Anpuh/Humanitas, p.105-132.• PRADO JR, C. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1982.• PRADO, P. Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira. São Paulo: Cia das letras, 1998.

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• RODRIGUES, J. H. Varnhagen, mestre da história geral do Brasil. In: _____. História e historiografia. Petrópolis: Vozes, 2008. p.151-174.

• SOUZA, R. L. de. Nativismo ou nativismos? Fronteiras: revista catarinense de História. Florianópolis: Anpuhsc, n.14, p.23-36, 2006.

• VARNHAGEN, F. de. As lutas contra os holandeses. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 2002.

5 ECONOMIA E SUBDESENVOLVIMENTO: Escola dos Annales e Marxismo; Estrutura e dinâmica do antigo sistema colonial; Brasil e África (comércio intercolonial); Formação econômica do Brasil.

• BASTIDE, R.; FERNANDES, F. Brancos e negros em São Paulo. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1959.• BUARQUE DE HOLANDA, S. História geral da civilização brasileira. São Paulo: Globo, 1997.• FAORO, R. Os donos do poder. Formação do patronato político brasileiro.• NOVAIS, F. Estrutura e dinâmica do antigo sistema colonial. São Paulo: Brasiliense, 1986.• SODRÉ, N. W. Formação histórica do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1979.

6 NOVAS HISTÓRIAS BRASILEIRAS: Nova história cultural e econômica; Temas variados• DEAN, W. A segunda leva de invasores humanos. _____. A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica

brasileira. São Paulo: Cia das letras, 2002.• FERREIRA, R. Dinâmica do comércio intracolonial: geribitas, panos asiáticos e guerra no tráfico angolado de

escravos (século XVIII). FRAGOSO, J.; BICALHO, M. F.; GOUVÊA, M. de F. (orgs.) O antigo regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2008. p.339-378.

• FRAGOSO, J. A noção de economia colonial tardia no Rio de Janeiro e as conexões econômicas do Império português. FRAGOSO, J.; BICALHO, M. F.; GOUVÊA, M. de F. (orgs.) O antigo regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2008. p.319-338.

• LISBOA, K. M. A nova Atlântida de Spix e Martius: natureza e civilização na viagem pelo Brasil (1817-1820). São Paulo: Fapesp/Hucitec, 1997.

• MELLO E SOUZA, L. de. Deus e o diabo na terra de Santa Cruz. São Paulo: Cia das letras, 1998.• MONTEIRO, J. Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Cia das letras, 1994.• NOVAIS, F. Condições da privacidade na colônia. MELLO E SOUZA, L. de. (org.) História da vida privada no

Brasil 1. São Paulo: Cia das Letras, 1997. p.13-40.• PÁDUA, J. A. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravista (1786-1888).

Rio de Janeiro: Zahar, 2003.• VAINFAS, R. Trópico dos pecados. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1997.• VILLALTA, L. C. O que se fala e o que se lê: língua, instrução e leitura. MELLO E SOUZA, Laura de. (org.)

História da vida privada no Brasil 1. São Paulo: Cia das letras, 1997. p.331-386.

VIII Avaliação:• No curso de Historiografia Brasileira de 2015 da UNICENTRO-campus Santa Cruz, no primeiro semestre, a média

será composta da soma das seguintes atividades, dividida pelo quantitativo delas:a) UM CONJUNTO DE ATIVIDADES: envolve processos criativos de escrita, de leitura e de interpretação de material histórico disponibilizado com base nos critérios de desenvolvimento de competências e dos objetivos e metas propostos no programa). A nota do conjunto, ao final do semestre, será de 0,0 (Zero) a 10,0 (Dez).b) PARTICIPAÇÃO: a participação é elemento fundamental para o curso. Durante as discussões de temas, @s acadêmic@s deverão opinar historicamente sobre quaisquer temas que digam respeito à disciplina. Haverá uma nota de participação por semestre, valendo de 0,0 (Zero) a 10,0 (Dez).c) ENSAIOS, individuais, valendo de 0,0 (Zero) a 10,0 (Dez), sobre tema direcionado de História Contemporânea.e) PROVAS, individuais, dissertativas e sem consulta, valendo de 0,0 (Zero) a 10,0 (Dez).

• A média do Curso de História Contemporânea II para o segundo semestre de 2014 será o resultado da soma de trabalhos divididos pela respectiva quantidade.

I) UM CONJUNTO DE ATIVIDADES: envolve processos criativos de escrita, de leitura e de interpretação de material histórico disponibilizado com base nos critérios de desenvolvimento de competências e dos objetivos e metas propostos no programa). A nota do conjunto, ao final do semestre, será de 0,0 (Zero) a 10,0 (Dez).II) PARTICIPAÇÃO: a participação é elemento fundamental para o curso. Durante as discussões de temas, @s acadêmic@s deverão opinar historicamente sobre quaisquer temas que digam respeito à disciplina. Haverá uma nota de participação por semestre, valendo de 0,0 (Zero) a 10,0 (Dez).III) ENSAIOS (500 palavras), individuais, sobre tema previamente distribuído e orientado ao longo do semestre. A nota desta atividade variará de 0,0 (Zero) a 10,0 (Dez).IV) PROVAS, individuais, sem consulta, e dissertativas, valendo de 0,0 (Zero) a 10,0 (Dez).

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IX Recuperação:A UNICENTRO estabelece que, no curso anual, a média do primeiro semestre é 7,0 (sete) e a média do segundo semestre é 7,0 (sete). Estudantes que apresentarem a nota 7,0 (sete) como média anual estão automaticamente aprovados na disciplina. Realizaremos recuperações paralelas ao longo dos semestres.

X Política do curso:Por favor, lembre: 1) As ausências em avaliações serão reconsideradas apenas se houver a apresentação protocolada de justificativa acompanhada de atestado médico oriundo do Sistema de Saúde. Nenhuma recuperação será concedida sem a apresentação desses documentos; 2) acadêmicos(as) que faltarem a quaisquer discussões de textos, precisam trazer, no próximo dia de aula da disciplina, relatório escrito sobre o mesmo.Plágio: O plágio ocorre quando alguém se apropria indevidamente de frases, textos ou documentos, sem mencionar a origem dos mesmos de maneira explícita, quer seja por referência direta ou indireta. Além disso, é crime passível de denúncia nas instâncias universitária, civil e penal, e fere os princípios da ética e da honestidade acadêmicas. Sugere-se que quaisquer dúvidas sobre a citação de documentos e apropriação de frases e trechos de textos sejam discutidas com o professor, antes da escrita de qualquer atividade. Os trabalhos que contiverem plágio e forem identificados como tais pelo professor no momento da avaliação, receberão a nota 0,0 (Zero), sendo respeitado o direito a recurso, por parte do(a) acadêmico(a), de acordo com as normas acadêmicas vigentes na UNICENTRO.Prazos: Todos os trabalhos precisam ser entregues nas datas estipuladas e na primeira aula do dia. Entregas posteriores serão aceitas apenas mediante justificativa formal e escrita ao professor. Se você tiver algum problema, entre em contato com o professor antecipadamente para evitar constrangimentos na avaliação.Atendimento acadêmico: Quem faz o curso está fortemente encorajado a conversar com o professor em horário extraclasse, e todos os(as) docentes têm horário de atendimento previsto em carga horária de trabalho. Assim, marque um horário enviando-me e-mail ([email protected] ou [email protected]) ou telefonando para o Departamento de História (42)3621-1061.

XI ReferênciasBásicasAZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. Introdução ao estudo da cultura no Brasil. Brasília: UnB, 1963.BASTIDE, R.; FERNANDES, F. Brancos e negros em São Paulo. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1959.BOXER, C. R. A idade de ouro do Brasil: dores e crescimento de uma sociedade colonial. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1963.BRAUDEL, F. Civilização Material, economia e capitalismo: séculos XVI-XVIII. São Paulo: Martins Fontes, 1998. v. 2. O tempo do mundo.BUARQUE DE HOLANDA, S. Caminhos e fronteiras. São Paulo: Cia das Letras, 1994.BUARQUE DE HOLANDA, S. História geral da civilização brasileira. São Paulo: Globo, 1997.BUARQUE DE HOLANDA, S. Monções. São Paulo: Brasiliense, 1990.BUARQUE DE HOLANDA, S. Raízes do Brasil. 26.ed. São Paulo: Cia das letras, 1999.BUARQUE DE HOLANDA, S. Visão do Paraíso: os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2000. p.83-132.CAMINHA, Pero Vaz de. Carta. [mimeo]DEAN, W. A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Cia das letras, 2002.FAORO, R. Os donos do poder. Formação do patronato político brasileiro. Rio de Janeiro: Globo, 1998.FLETSCHMANN, U. et al. Os Tupinambá: realidade e ficção nos relatos quinhentistas. In: Penélope. Lisboa, n.14, p.23-41. 2004.FRAGOSO, J.; BICALHO, M. F.; GOUVÊA, M. de F. (orgs.) O antigo regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2008.FREYRE, G. Casa-grande e senzala. São Paulo: Global, 2004.GÂNDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da terra do Brasil. [mimeo]LERY, Jean de. Viagem à terra do Brasil. [mimeo]LISBOA, K. M. A nova Atlântida de Spix e Martius: natureza e civilização na viagem pelo Brasil (1817-1820). São Paulo: Fapesp/Hucitec, 1997. MELLO E SOUZA, L. de. Deus e o diabo na terra de Santa Cruz. São Paulo: Cia das letras, 1998.MELLO E SOUZA, L. de. (org.) História da vida privada no Brasil 1. São Paulo: Cia das Letras, 1997.MONTEIRO, J. Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Cia das letras, 1994.MORETTIN, E. V. Quadros em movimento: o uso de fontes iconográficas no filme Os bandeirantes, de Humberto Mauro. RBH 35. São Paulo: Anpuh/Humanitas, p.105-132.MOUTINHO, L. Razão, "cor", e desejo. São Paulo: Editora da UNESP, 2004.NOVAIS, F. Estrutura e dinâmica do antigo sistema colonial. São Paulo: Brasiliense, 1986.PACHECO NETO, M. O bandeirante como tema na educação brasileira: monçoeiros e índios à sobra de um herói. Disponível em: «http://www.histedbr.fae.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada5/TRABALHOS/GT2_E_FUNDAMENTAL/19/219.PDF» Acesso em: 2 fev. 2009.PÁDUA, J. A. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravista (1786-1888). Rio de

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Janeiro: Zahar, 2003.PRADO, P. Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira. São Paulo: Cia das letras, 1998.PRADO JR, C. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1982.RODRIGUES, J. H. D. História e historiografia. Petrópolis: Vozes, 2008. p.21-50.SANTOS, A. C. de A. Para a civilização da América Portuguesa: povoações no Brasil das primeiras décadas do século XVIII. Fronteiras: revista catarinense de História. Florianópolis: Anpuhsc, n.12, 2004, p.89-112.SKIDMORE, T. E. Preto no branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro. Rio deJaneiro: Paz e Terra, 1976.SOUZA, R. L. de. Nativismo ou nativismos? Fronteiras: revista catarinense de História. Florianópolis: Anpuhsc, n.14, p.23-36, 2006.SODRÉ, N. W. Formação histórica do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1979.STADEN, Hans. Duas viagens ao Brasil. [mimeo]STOLKE, V. O enigma das interseções: classe, raça, sexo, sexualidade. A formação dos impérios transatlânticos do século XVI ao XIX. In: Estudos Feministas. Florianópolis, jan.-abr. 2006, v.14, n.1, p.15-42.VAINFAS, R. Trópico dos pecados. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1997.VARNHAGEN, F. de. As lutas contra os holandeses. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 2002.

ComplementaresCANABRAVA, A. P. Roteiro sucinto do desenvolvimento da historiografia brasileira. In:Encontro Internacional de Estudos brasileiros, São Paulo, set. 1971. Anais. São Paulo: Institutode Estudos Brasileiros, v.2, 1972.DIEHL, A. A. A cultura historiográfica brasileira: do IHGB aos anos 1930. Passo Fundo: EDIUPF, 1998.FREITAS, M. C. de (org.) Historiografia brasileira em perspectiva. 3.ed.São Paulo: Contexto, 1998.GOMES, A. M. de C. (org.) História e historiadores. Rio de Janeiro: FGV, 1996._____. Os historiadores e seu métier. In: O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e oprojeto de uma história nacional. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 1, p. 5-37.JANCSÓ, I. (org.) Brasil: Formação do Estado e da Nação. São Paulo: Hucitec, Ed. UNIJUI, Fapesp, 2003.LIMA, J. G. de. O baú do gênero de Apipucos. Veja, [ São Paulo], p. 70-76, 15 de set. 1999.MENDONÇA, S. R. de (org.) Estado e historiografia no Brasil. Niterói: Eduff, 2006.MOTA, C. G. Ideologia da cultura brasileira: 1933-1974. 4 ed. São Paulo: Ática, 1980.MOTA, L. D. (org.) Introdução ao Brasil: um banquete nos trópicos. São Paulo: Ed. SENAC, 2000.ODÁLIA, N. Biografia. In: VARNHAGEN, F. A. de. Varnhagen: História. Organizador [da coletânea] Nilo Odália. São Paulo: Ática, 1979, p. 7-31.PALHARES-BURKE, M. L. Gilberto Freyre, um vitorioso nos trópicos. São Paulo: UNESP, 2005.SILVA, M. B. N. da. História empírica e histórica teórica: dois caminhos da historiografia brasileira do século XIX. Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica (SBPH), Anais da II reunião, São Paulo, 1983. 4 p. Não paginado.

Prof. Dr. Jó KlanoviczProfessor Adjunto B do Departamento de História da UNICENTRO, campus Santa Cruz.

Plano de Ensino aprovado em reunião do colegiado do Curso de Licenciatura em História da UNICENTRO-campus Santa Cruz, em ____/____/____.