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PLANO PLURIANUAL DE MELHORIA

DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VISCONDE DE

JUROMENHA

2018-2021

Aprovado em conselho pedagógico (17/11/2017); Aprovado em conselho geral (21/11/2017)

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1. Identificação da Unidade Orgânica (UO)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VISCONDE DE JUROMENHA - 171890

Presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP): Maria Teresa Nogueira Lima de

Andrade

Morada: Rua Mário de Sá Carneiro, Tapada das Mercês, 2725-561 Mem Martins

Telefone.219 169 430; FAX 219 169 435/6;

Endereço eletrónico: [email protected]

2. Contextualização

A elaboração do Plano Plurianual de Melhoria (PPM) decorre do relatório produzido pela equipa

da Inspeção Geral da Educação e Ciência, que expressa os resultados da Avaliação Externa do

Agrupamento, realizada entre 30 de janeiro e 2 de fevereiro de 2017. Neste, foram identificados

os pontos fortes do Agrupamento e as áreas a merecer um desenvolvimento e melhoria. Tendo

em conta que o Agrupamento de Escolas dispõe de um Plano Plurianual de Melhoria TEIP

(Território Educativo de Intervenção Prioritária), em vigência até 2018, este constituirá uma

base de trabalho na definição das ações de melhoria sempre que os compromissos e/ou

estratégias venham dar resposta às necessidades, no sentido de colmatar os constrangimentos

apontados pela avaliação externa. Reforçaram-se as ações de melhoria existentes, reformulando-

se, de acordo com as fragilidades identificadas e ampliando-se sempre que necessário.

Após a divulgação a toda a comunidade educativa do Relatório de Avaliação Externa, em reunião

geral de professores, reunião geral de pessoal não docente, ao Conselho Pedagógico (CP) e ao

Conselho Geral (CG), foram realizadas reuniões nos diversos departamentos para uma análise

exaustiva do relatório e debate mais profundo, de forma a envolver a participação de todos os

docentes. Destas reuniões surgiram propostas, estratégias, atividades, que organizadas de forma

objetiva e sistematizada, por um grupo de trabalho, serviram de base para a

elaboração/reformulação das Ações Estratégicas do presente PPM.

A estrutura do grupo de trabalho para a elaboração do presente plano foi proposta pela

Presidente da CAP, em julho de 2017, e é constituído por dois elementos do pessoal docente do

quadro, por departamento curricular, elementos do CP, da equipa de autoavaliação e presidente

da CAP.

Este plano foi aprovado pelo CP e CG e divulgado a toda a comunidade educativa, promovendo-

se assim o envolvimento e participação desta no processo, de forma a gerar um sentimento de

pertença e compromisso, envolvendo tantos membros da comunidade quanto possível e focando-

se nas prioridades fundamentais. A implementação do PPM será efetuada no decurso dos anos

letivos 2018/2019, 2019/2020 e 2020/2021.


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3. Diagnóstico

Da reflexão efetuada por vários elementos do Agrupamento de Escolas, baseada em dados

recolhidos no relatório da Avaliação Externa, bem como nos dados da monitorização do Projeto

TEIP e nos dados recolhidos pela equipa de autoavaliação, realizou-se uma análise SWOT

(Forças/ Fraquezas/ Oportunidades/ Constrangimentos), cujos resultados estão explicitados no

quadro seguinte:

Forças / Pontos Fortes Fraquezas / Pontos Fracos

Envolvência do Agrupamento em vários Projetos Locais, Nacionais com entidades parceiras e que contribuem para o sucesso educativo; Trabalho articulado entre as bibliotecas do agrupamento, contribuindo para a persecução dos objetivos das Ações TEIP; Existência de uma equipa multidisciplinar disposta a colaborar com a comunidade educativa; Partilha de boas práticas com evidência nas Jornadas Pedagógicas e nos momentos de monitorização das Ações TEIP; Abertura e contributo do Agrupamento para o desenvolvimento da comunidade, particularmente visível na forma como acolhe e colabora na resolução de problemáticas pessoais e sociais das crianças e dos alunos; Sequencialidade entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo que, assente em metodologias ativas, concorre para impulsionar a melhoria dos desempenhos; Dimensão artística transversalmente bastante valorizada e que concorre, através de iniciativas pertinentes, para enriquecer os saberes escolares dos alunos; Práticas de monitorização em torno dos resultados académicos e das medidas de promoção do sucesso, que contribuem para fomentar uma cultura de autorregulação e de melhoria; Estabelecimento de parcerias sólidas, em áreas estratégicas de intervenção, num quadro de abertura ao meio e de recetividade a novas oportunidades, com repercussões relevantes na qualidade do serviço prestado; Empenho da diretora, atual presidente da CAP, na mobilização dos docentes para a melhoria das práticas educativas, apostando estrategicamente no incremento da sua capacitação pedagógica e científica; Trabalho realizado no domínio da autoavaliação, com reflexos positivos no planeamento estratégico e na definição de ações de aperfeiçoamento centradas nos processos de ensino e de aprendizagem, com vista à melhoria dos resultados escolares.

Fracos resultados académicos nas provas de aferição e nos exames nacionais, comparando com escolas de contexto análogo; Taxas de conclusão do 3º ciclo ainda aquém do valor esperado; Níveis de literacia ainda abaixo do esperado; Baixos níveis de satisfação relativos ao ambiente de aprendizagem em sala de aula; Reincidência de comportamentos desviantes quer ao nível do comportamento, quer da assiduidade e da pontualidade, por parte de alguns alunos; Práticas de diferenciação pedagógica ainda pouco consistentes; Pouco envolvimento e participação dos alunos nos processos de decisão; Processos de articulação horizontal ainda pouco consistentes; Fraca mobilização dos pais e encarregados de educação nas dinâmicas escolares.


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Oportunidades

Ameaças / Constrangimentos

Abertura por parte das instituições locais para colaboração com a UO; Recursos provenientes do TEIP; Protocolo existente entre a ESE- LX e a UO; Existência de agrupamentos TEIP na mesma área geográfica que facilitam a partilha de experiências; Existência de um centro de formação da associação de escolas (CFAES) que permite uma execução do plano de formação e uma melhor rentabilização dos recursos; Forte colaboração entre a autarquia local e o agrupamento com relevo na melhoria da prestação de serviço educativo; Associações de Pais e Encarregados de Educação disponíveis para colaborarem com a UO.

Baixa escolarização de uma grande parte dos encarregados de educação; Grande número de famílias beneficiárias de ASE; Fluxo migratório dos alunos; Meio socioeconómico carenciado, verificando-se uma elevada taxa de desemprego dos encarregados de educação dos nossos alunos; Baixas expectativas de alguns encarregados de educação relativamente à escolaridade como meio de mobilidade social; Alguns alunos em risco grave de exclusão social; Falta de apetrechamento das salas de aula com material informático para ser utilizado em contexto educativo.


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4. Identificação das Áreas de Melhoria Prioritárias e Objetivos Estratégicos

Tendo em consideração a análise SWOT e a especificidade deste PPM, identificam-se as

seguintes áreas de melhoria prioritárias:

O reforço do envolvimento e participação dos alunos nos processos de decisão, em moldes

mais efetivos e sistemáticos, valorizando os seus contributos e fomentando o exercício da

cidadania responsável;

A intensificação de uma estratégia global, partilhada e consistente, em ordem a reforçar a

prevenção de comportamentos desajustados em sala de aula;

O aprofundamento dos processos de articulação curricular, nomeadamente a nível

horizontal, de modo a potenciar, com intencionalidade, a integração das aprendizagens

visando o sucesso educativo;

A consolidação e a generalização de práticas de diferenciação pedagógica direcionadas

para a maior participação dos alunos na construção do próprio saber, como resposta

favorecedora da qualidade das aprendizagens e do progresso dos resultados académicos;

O maior investimento na mobilização dos pais e encarregados de educação nas dinâmicas

escolares, bem como das respetivas associações, contribuindo para os processos de

melhoria do Agrupamento.

Tendo em consideração as áreas de melhoria identificadas, definem-se os seguintes objetivos

estratégicos (OE):

OE1 - Melhorar os resultados escolares e o ambiente de aprendizagem;

OE2 - Reforçar a articulação do currículo e o trabalho colaborativo entre docentes;

OE3 - Reforçar estratégias de envolvimento e participação dos alunos nos processos de

decisão e de corresponsabilização na melhoria dos resultados;

OE4 - Generalizar a diferenciação pedagógica no Agrupamento;

OE5 - Investir na mobilização dos pais e encarregados de educação nas dinâmicas

escolares dos seus educandos.


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5. Ações Estratégicas

A proposta do presente PPM tem como objetivo o fortalecimento e/ou mudança de práticas,

em resposta às áreas destacadas, no âmbito da avaliação externa e é constituído por um

conjunto de procedimentos e de estratégias organizadas em ações específicas que o

Agrupamento se compromete a implementar.

Definiram-se as seguintes Ações Estratégicas a implementar no período 2018/2021:

Envolver mais, Participar Melhor – A.1

Ler e Escrever para Aprender – A.2

Leitura e Escrita no Currículo – A.3

Filosofia para Crianças – A.4

Matemática Mais – A.5

Português Mais – A.6

Mais Família – A.7

Será dada continuidade ao trabalho que foi positivamente avaliado e introduziram-se algumas

dimensões que consideramos essenciais ao sucesso e monitorização das mesmas.

As ações definidas são, essencialmente, de caráter preventivo como evidenciado pelos anos

de escolaridade que são intervencionados.

As ações privilegiam a intervenção em sala de aula, a diferenciação pedagógica, a articulação

curricular e o trabalho colaborativo. As boas práticas anteriormente aplicadas,

designadamente, as coadjuvações ao nível do 1º e 2º ciclos, nas disciplinas de Português e de

Matemática, conduziram à opção tomada para os próximos três anos.

Ao longo dos últimos anos, consolidaram-se relações de parceria que potenciaram a

capacitação dos profissionais, designadamente, através de formação de pessoal não docente e

docente na área de mediação de conflitos, no âmbito da didática da disciplina de Português,

na supervisão educativa e diferenciação pedagógica.

Envolver Mais, Participar Melhor – A.1

No âmbito da Prevenção do Abandono, Absentismo e Indisciplina, reformulou-se esta ação,

destinada a todos os alunos, no sentido de minimizar os riscos de abandono escolar, prevenir

situações de indisciplina e aumentar a responsabilização e a sua participação cívica no meio

escolar e educativo. Esta ação consistirá num trabalho concertado, a nível da aplicação de

regras de atuação entre os vários atores educativos e a implementação de um conjunto de

oportunidades que fomentem a participação dos alunos em projetos e atividades que

melhorem a consciência social, solidária e a cidadania ativa. Serão reforçadas as Assembleias

de Turma/Escola de uma forma mais sistemática, em todos os níveis de ensino, procurando-se

desta forma desenvolver a participação dos alunos na construção, interiorização e

cumprimento de regras de convivência social, mobilizando-os também para uma intervenção

mais responsável e organizada na vida escolar, através das suas estruturas democráticas.


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Ler e Escrever para Aprender – A.2

Nos dois primeiros anos de escolaridade e na educação pré-escolar, continuar-se-á a

desenvolver o trabalho de consciência fonológica, articulado e acompanhado por uma equipa

coordenadora da ação, que realizará a supervisão da mesma, com caráter formativo,

assegurando uma aplicação uniforme dos processos, estratégias e materiais didáticos, num

contexto de trabalho colaborativo. Através de uma reflexão e monitorização constantes,

procurar-se-á encontrar soluções, visando o sucesso na aprendizagem da leitura e escrita.

O programa de envolvimento das famílias na promoção de competências de literacia, que

privilegia a educação pré-escolar e os dois primeiros anos de escolaridade, continuará a

desenvolver-se.

Leitura e Escrita no Currículo – A.3

Tendo em conta que ainda se identificam dificuldades ao nível das competências de

compreensão leitora, localização, seleção e organização da informação, que se refletem no

aproveitamento de diferentes disciplinas, dar-se-á continuidade e ampliar-se-á um conjunto

de estratégias de ensino e aprendizagem comuns. Pretende-se que os alunos sejam capazes

de aprender a utilizar a leitura e a escrita para serem mais proficientes nestas competências

e para construir e partilhar conhecimento.

O trabalho colaborativo e a articulação curricular entre várias disciplinas serão reforçados.

Realizar-se-á a supervisão com caráter formativo, assegurando uma aplicação uniforme dos

processos, estratégias e materiais, num contexto de trabalho colaborativo.

Filosofia para Crianças - A.4

Ação dirigida aos alunos do 3º ano de escolaridade com o objetivo de desenvolver o espírito

crítico, de ensinar a pensar e a argumentar, de forma ordenada e coerente, mas também de

verbalizar aquilo que se pensa, de perder o medo de falar em público e de se esforçar por

compreender e ser compreendido pelos outros. Esta ação beneficia de uma docente com

formação profissional certificada na área da filosofia para crianças e desenvolve-se dentro da

sala de aula, em parceria pedagógica com o professor titular de turma.

Matemática Mais – A.5

Para a melhoria do ensino e da aprendizagem, considerou-se primordial incidir na área da

Matemática – com ações destinadas a alunos do 3º ano/1º ciclo, do 2º ciclo e do 7º ano/ 3º

ciclo numa perspetiva preventiva; e com ações destinadas ao 4º, 8º e 9º anos, que visam

combater o insucesso dos alunos que transitaram com nível negativo à disciplina. A ação

inicia-se no 3º ano, tendo em consideração que a prioridade para os dois primeiros anos será a

da aprendizagem da leitura e da escrita, de forma a que esse não seja um constrangimento no

acesso aos conteúdos da Matemática.

A ação continuará a desenrolar-se no formato de laboratório, em coadjuvação, na sala de

aula, para os alunos do 3º, 5º, 6º e 7º anos, visando a utilização de metodologias/estratégias


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que privilegiem o uso de materiais didáticos diferenciados como recursos educativos. Para os

alunos do 4º, 8º e 9º anos a ação, que também decorre em sala de aula, pressupõe um maior

enfoque na superação de dificuldades diagnosticadas em alguns alunos, existindo um trabalho

de diferenciação pedagógica.

Será reforçado o trabalho de planificação em equipa, consolidando-se procedimentos de

monitorização da avaliação formativa, de forma a dar ao aluno o retorno da informação útil e

de qualidade sobre os resultados das aprendizagens.

Português Mais – A.6

Com esta ação pretende-se dar resposta aos resultados obtidos na avaliação interna e nas

provas de aferição, que continuam a mostrar a existência de fragilidades estruturais nos

domínios da compreensão leitora, da gramática e da escrita. Perante o facto de existir um

conjunto de alunos do 7º, 8º e 9º anos, cujas dificuldades são transversais aos vários domínios

da disciplina, a ação desenrolar-se-á em oficina onde os alunos irão usufruir de um reforço,

preferencialmente, individualizado por parte de um docente.

Esta ação pressupõe uma planificação em grupo disciplinar e articulação entre os docentes

titulares da turma e os da oficina.

Nas sessões serão utilizadas metodologias diferenciadas para recuperação, reforço e

consolidação de conhecimentos lecionados na sala de aula. Realizar-se-á a supervisão, com

caráter formativo, assegurando uma aplicação uniforme dos processos, estratégias e materiais

didáticos, num contexto de trabalho colaborativo.

Mais Família – A.7

Esta ação surge como resposta à necessidade de maior investimento na mobilização e

participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos e

dinâmicas do Agrupamento.

A ação visa a existência de um plano de comunicação e articulação entre os vários elementos

da comunidade, com o objetivo de aproximar da escola os pais e encarregados de educação,

reforçando a sua identificação com o agrupamento e melhorar o seu envolvimento e

contributo positivo na vida escolar dos alunos.

Deve ser garantida a informação aos pais e encarregados de educação sobre o funcionamento

do Agrupamento, estimulando a sua presença na escola, num contexto positivo, reforçando a

sua importância, enquanto principais parceiros na educação dos alunos.


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5.1. Especificação

Área de Melhoria/Objetivos Estratégicos/Ações/Objetivos Operacionais

ÁREA DE MELHORIA OBJETIVOS

ESTRATÉGICOS AÇÃO OBJETIVOS OPERACIONAIS

O reforço do envolvimento e participação dos

alunos nos processos de decisão, em

moldes mais efetivos e sistemáticos,

valorizando os seus contributos e fomentando o

exercício da cidadania responsável

OE3 Reforçar estratégias de envolvimento e participação dos

alunos nos processos de decisão e de

corresponsabilização na melhoria dos

resultados

A1 A4 A5 A6

Consolidar práticas de análise consequente dos resultados académicos, envolvendo os

alunos

Promover a construção participada de normas e regras por parte de alunos e

professores

Diminuir o absentismo e abandono precoce através de programas de orientação

vocacional

Potenciar o exercício de cidadania

A intensificação de uma estratégia

global, partilhada e consistente, em

ordem a reforçar a prevenção de

comportamentos desajustados em sala

de aula

OE1 Melhorar os resultados escolares

e o ambiente de aprendizagem

A1

Melhorar os resultados escolares nos vários ciclos de ensino.

Diminuir os índices de indisciplina no 2.º e 3.º ciclos, dentro e fora da sala de aula

Aumentar os níveis de satisfação de professores e alunos quanto ao ambiente

de aprendizagem

OE3 Reforçar estratégias de envolvimento e participação dos

alunos nos processos de decisão e de

corresponsabilização na melhoria dos

resultados

A1 A4

Promover a construção participada de normas e regras por parte de alunos e

professores

Diminuir o absentismo e abandono precoce, através de programas de

orientação vocacional

Potenciar o exercício de cidadania

O aprofundamento dos processos de

articulação curricular, nomeadamente a

nível horizontal, de modo a potenciar,

com intencionalidade, a integração das

aprendizagens visando o sucesso educativo



A2 A3 A5 A6

Melhorar os resultados escolares nos vários ciclos de ensino

Generalizar mecanismos de supervisão pedagógica, com caráter formativo,

assegurando uma aplicação uniforme dos processos, estratégias e materiais

didáticos, num contexto de trabalho colaborativo

OE2 Reforçar a articulação do currículo e o

trabalho colaborativo entre

docentes

A2 A3 A5 A6

Reforçar a articulação curricular ao nível dos conselhos de ano e dos conselhos de

turma

Consolidar o trabalho colaborativo entre professores do mesmo conselho de

ano/turma

Aperfeiçoar estratégias de articulação vertical do currículo, de modo a prevenir o

insucesso escolar





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ÁREA DE MELHORIA OBJETIVOS

ESTRATÉGICOS AÇÃO OBJETIVOS OPERACIONAIS

A consolidação e a generalização de

práticas de diferenciação pedagógica

direcionadas para a maior participação

dos alunos na construção do próprio saber, como resposta

favorecedora da qualidade das

aprendizagens e do progresso dos

resultados académicos



A2

A3

A5

A6

Melhorar os resultados escolares nos vários ciclos de ensino



didáticos num contexto de trabalho colaborativo

OE4 Generalizar a diferenciação pedagógica no agrupamento

A2

A5

A6

Promover um trabalho pedagógico a ritmos diferenciados em sala de aula

Fomentar o trabalho colaborativo entre alunos em diferentes níveis de

aprendizagem




O maior investimento na mobilização dos pais e encarregados

de educação nas dinâmicas escolares,

bem como das respetivas

associações, contribuindo para os

processos de melhoria do Agrupamento

OE5 Investir na mobilização dos pais e dos encarregados

de educação nas dinâmicas escolares dos seus educandos

A2

A7

Envolver as famílias num contexto de promoção de competências de literacia

Envolver os pais/encarregados de educação, através da partilha de

experiências que sejam significativas à evolução das aprendizagens dos alunos

Manter o acompanhamento/encaminhamento de

famílias desfavorecidas para respostas, a nível social, de entidades parceiras

Aumentar a participação dos pais/EE na vida escolar


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6. Metas

Considera-se que o plano apresentado terá sucesso, se no final do triénio as metas alcançadas forem as constantes nas tabelas seguintes: Tabela 1: Resultados da Avaliação Externa 3º ciclo

Indicador Disciplina Ano

Classificação alcançada / a alcançar em:

Valores de Partida

(histórico)

2017/2018 (valores

indicativos)

2018/2019 (valores

indicativos)

2019/2020 (valores

indicativos)

2020/2021 (Meta(s) a

atingir)

A- Distância da taxa de sucesso para o valor nacional

Português

9º -22,48% -17,48% -16,76% -16,14% -15,58%

Matemática 9º -29,92% -24,92% -24,21% -23,58% -23,03%

B- Distância da classificação média para o valor nacional

Português 9º -0,38 -0,28 -0,27 -0,26 -0,25

Matemática 9º -0,76 -0,66 -0,65 -0,63 -0,62

Tabela 2: Resultados da Avaliação Interna, Abandono e Indisciplina

Indicador Ano/ciclo

Classificação alcançada / a alcançar em:

Valores de Partida

(histórico)

2017/2018 (valores

indicativos)

2018/2019 (valores

indicativos)

2019/2020 (valores

indicativos)

2020/2021 (Meta(s) a

atingir)

A - Taxa de insucesso escolar

1ºCiclo 3,72% <=7,50% <=7,50% <=7,50% <=7,50%

2ºCiclo 8,24% <=10% <=10% <=10% <=10%

3ºCiclo 15,69% 10,69% 9,97% <=10% <=10%

B- Percentagem de alunos com classificação

positiva a todas as disciplinas

1ºCiclo 85,26% 89,26% 89,83% 90,33% 90,78%

2ºCiclo 70,32% 74,32% 74,89% 75,39% 75,84%

3ºCiclo 49,90% 53,90% 54,47% 54,97% 55,42%

C-Taxa de interrupção precoce do percurso escolar

2ºCiclo 0,18% <=0,80% <=0,80% <=0,80% <=0,80%

3ºCiclo 1,23% 0,92% 0,89% 0,86% 0,84%

D-Número de medidas

disciplinares por aluno

Ensino Básico

0,410 0,349 0,341 0,335 0,329


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7. Ações de Melhoria a Implementar

A.1- ENVOLVER MAIS, PARTICIPAR MELHOR

Eixo de Intervenção

Prevenção do Abandono, Absentismo e Indisciplina.

Áreas de melhoria prioritárias

O reforço do envolvimento e participação dos alunos nos processos de decisão, em moldes

mais efetivos e sistemáticos, valorizando os seus contributos e fomentando o exercício da

cidadania responsável.

A intensificação de uma estratégia global, partilhada e consistente, em ordem a reforçar a

prevenção de comportamentos desajustados em sala de aula.

Objetivos Estratégicos

Melhorar os resultados escolares e o ambiente de aprendizagem;

Reforçar estratégias de envolvimento e participação dos alunos nos processos de

decisão e de corresponsabilização na melhoria dos resultados.

Objetivos Específicos da Ação

Diminuir os índices de indisciplina no 2º e 3º ciclos dentro e fora da sala de aula;

Diminuir o número de faltas injustificadas dadas pelos alunos de cada turma;

Promover a construção participada de normas e regras por parte de alunos e professores;

Potenciar o exercício de cidadania;

Prevenir o absentismo e abandono precoce, através de programas de orientação

vocacional;

Aumentar os índices de satisfação de professores e alunos, quanto ao ambiente de aprendizagem.

Descrição

A ação contempla um conjunto de medidas de prevenção do Abandono, Absentismo e

Indisciplina e de incremento da participação cívica dos alunos na discussão de questões

relacionadas com a vida escolar, assim como na apresentação de sugestões de melhoria com


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vista à promoção da cidadania responsável. Envolve múltiplos atores da comunidade

educativa, tais como, os técnicos da Equipa de Apoio ao Aluno e à Família, diretores de

turma/ professores titulares de turma, parceiros e famílias.

As dimensões abrangidas contemplam uma Intervenção dentro e fora da sala de aula,

destacando-se as seguintes atividades:

Implementação de um Programa de Desenvolvimento de Competências Pessoais e

Sociais, em turmas, previamente, identificadas, com apoio dos psicólogos da equipa

multidisciplinar, dos diretores de turma e dos professores titulares de turma;

Realização de Assembleias de Turma, com uma periodicidade mínima quinzenal, no pré-

escolar e em todos os ciclos, com vista à construção, interiorização de normas e regras de

comportamento/ reflexão sobre o cumprimento das medidas e os efeitos destas no clima

de sala de aula; discussão de temáticas relacionadas com a vida escolar dos alunos: análise

de problemas e propostas de solução.

Realização de Assembleias de Escola, trimestrais, com os Delegados de Turma,

Coordenadores de Estabelecimento (1.º ciclo) e Coordenadores de Ciclo (2.º e 3.º) para

análise e debate de problemas, previamente, identificados nas Assembleias de Turma e

sugestões para melhoria do funcionamento da escola.

Realização de Assembleias de Agrupamento, duas por ano letivo, com um representante

do Órgão de Gestão, Coordenadoras de Estabelecimento e os Delegados de Turma eleitos

pelos pares, em cada ciclo de ensino, para análise e debate de problemas, previamente,

identificados nas Assembleias de Escola e apresentação de sugestões para melhorar o

funcionamento do Agrupamento.

Intervenção de Diretores de Turma/Professores Titulares, concertação de regras de

atuação e avaliação periódica da eficácia das mesmas, em Conselho de Turma/ Ano/

Diretores de Turma.

Criação de oportunidades que fomentem a participação dos alunos em projetos e atividades

que melhorem os resultados escolares e a consciência social e solidária:

Dinamização, durante os intervalos, de atividades lúdicas, promovendo um ambiente

sem conflitos e de são convívio entre pares;

Ocupação das pausas letivas com alunos sinalizados, promovendo a realização de várias

atividades e trabalhando várias competências transversais;

Mediação de conflitos, por parte da Equipa de Apoio ao Aluno e à Família (EAAF),

constituída por técnicos e docentes;

Dinamização da iniciativa “Eu PARTICIPO”, com a colocação de caixas de sugestões de

atividades e dinâmicas em diferentes espaços da escola;


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Implementação do Projeto Turma VJ+, concurso que envolverá todas as turmas do 2º e

3ºciclos e que procurará contribuir para a melhoria da prestação dos alunos envolvidos

em três domínios fundamentais:

Assiduidade - estimulando a diminuição do número de faltas injustificadas, através da

responsabilização dos alunos e dos pais e encarregados de educação;

Comportamento e Atitudes - aplicação de um conjunto de procedimentos que não

tolerem a ocorrência de atitudes e comportamentos que possam prejudicar o bom

funcionamento das atividades letivas;

Sucesso Educativo – valorização e divulgação do desempenho escolar dos alunos.

Este projeto envolverá as turmas do 1º Ciclo, no domínio do “Comportamento e

Atitudes”.

No final de cada período letivo, apurar-se-á a Turma VJ+ de cada ano de escolaridade

e no final do ano letivo, será apurada a Turma VJ+ de cada ciclo de ensino, tendo em

conta os indicadores e critérios estabelecidos, sendo os resultados divulgados a toda a

comunidade educativa.

Em cada período letivo, determinar-se-á a pontuação inicial para cada turma, à qual

poderão ser descontados ou acrescidos pontos, de acordo com os fatores de

penalização ou bonificação definidos.

Desenvolvimento de um Programa de Orientação Vocacional

Acionar o Programa de Orientação Vocacional logo que surjam os primeiros indícios de

risco de abandono/retenção, levado a cabo pelos psicólogos da escola, de modo a

encontrar as respostas mais adequadas à prevenção do absentismo e abandono escolar.

Público-alvo

Todos os alunos do Agrupamento

Indicadores a Monitorizar

Número de medidas corretivas aplicadas;

Número de medidas disciplinares sancionatórias aplicadas;

Número de alunos com ordem de saída de sala de aula e análise da evolução ao longo

do ano;

Número total de faltas injustificadas dadas pelos alunos nas turmas;

Número de alunos com absentismo (MRI acionados);

Número de alunos em abandono;

Número de alunos excluídos por faltas;

Número de alunos que anularam a matrícula;

Número de alunos retidos por excesso de faltas;

Número de Assembleias de Turma/ de Escola / de Agrupamento realizadas;


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Número de presenças dos alunos nas Assembleias de Turma e dos Delegados de Turma

nas Assembleias de Escola e de Agrupamento;

Registo das avaliações do comportamento das turmas nos respetivos PTT;

Número de sugestões de melhoria pertinentes apresentadas e registadas em ata, nas

Assembleias de Turma/ Escola e na iniciativa “ Eu PARTICIPO”;

Classificação média das turmas por período;

Taxa de alunos intervencionados no Programa de Orientação Vocacional;

Inquérito de satisfação aos alunos e aos professores, sobre o ambiente de sala de

aula/Escola.

Resultados Esperados / Critérios de Sucesso

Diminuir o número de medidas disciplinares por aluno em 15% por ano considerando o

dado de partida de 0.41, correspondente ao histórico;

Diminuir o número de alunos do 3º ciclo que interrompem precocemente o percurso

escolar em 25% por ano considerando o dado de partida de 1,23%;

Manter o número de alunos do 2º ciclo que interromperam, precocemente, o percurso

escolar abaixo dos 0,8%;

Diminuir em 10%, por ano, o número de MRI acionados, em relação aos dados de

partida - 16 MRI para o 2º ciclo e 51 MRI para o 3º ciclo, correspondente ao histórico;

Diminuir em 5 pp, em cada ano, a taxa de alunos com medida de ordem de saída de

sala de aula no 2º e 3ºciclos;

Aumentar a participação dos alunos/Delegados de Turma nas tomadas de decisão na

vida escolar, considerar para os dados de partida os resultados do ano letivo

2017/2018;

Grau de satisfação de alunos e professores igual ou superior a 4, numa escala de 1 a

5.

Participantes

Docentes e técnicos da EAAF e do Programa “Escolhas”.

A.2- LER E ESCREVER PARA APRENDER


Melhoria do Ensino e da Aprendizagem Áreas de melhoria prioritárias

O aprofundamento dos processos de articulação curricular, nomeadamente a nível horizontal,

de modo a potenciar, com intencionalidade, a integração das aprendizagens visando o sucesso

educativo.


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A consolidação e a generalização de práticas de diferenciação pedagógica direcionadas para a

maior participação dos alunos na construção do próprio saber, como resposta favorecedora da

qualidade das aprendizagens e do progresso dos resultados académicos.



Reforçar a articulação do currículo e o trabalho colaborativo entre docentes;

Reforçar estratégias de envolvimento e participação dos alunos nos processos de decisão e

de corresponsabilização na melhoria dos resultados;

Investir na mobilização dos pais e dos encarregados de educação nas dinâmicas escolares

dos seus educandos.


Manter a taxa de sucesso a Português, no 2º ano de escolaridade, acima dos 87,5%;

Adquirir técnicas de leitura e de escrita no 1º ano de escolaridade;

Melhorar a articulação curricular entre o ensino pré-escolar e o 1º ciclo, a nível da

consciência fonológica e competência lexical;

Utilizar mecanismos de supervisão pedagógica, com caráter formativo, assegurando uma

aplicação uniforme dos processos, estratégias e materiais didáticos, num contexto de

trabalho colaborativo;

Promover um trabalho pedagógico a ritmos diferenciados em sala de aula;

Envolver as famílias na promoção de competências de literacia.

Descrição

Com esta ação pretende-se dar resposta ao problema das dificuldades de aprendizagem das

técnicas de leitura e escrita, promovendo um trabalho articulado e sequencial entre a

educação pré-escolar e os dois primeiros anos do 1º ciclo. Pretende-se, ainda, implementar

um conjunto de ações práticas que promovam o envolvimento das famílias na promoção de

competências de literacia e de rotinas de leitura em família, através da realização de três

sessões de esclarecimento, abrangendo a educação pré-escolar e os dois primeiros anos de

escolaridade, contando, também, com a colaboração da Biblioteca Escolar.

A ação visa desenvolver a compreensão leitora, a capacidade de comunicação oral, a

consciência fonológica e o enriquecimento lexical dos alunos.

No pré-escolar a intervenção continuará a ser feita através da implementação do programa,

já elaborado, para o desenvolvimento da consciência fonológica, três vezes por semana, e da

competência lexical, duas vezes por semana, em contexto de sala de aula.

No 1º ano, recorrendo à coadjuvação em sala de aula e aproveitando o conhecimento dos

professores com formação recente far-se-á uma intervenção precoce junto dos alunos,


16

prevenindo dificuldades na aquisição dos processos da leitura e da escrita. Numa perspetiva

de agir sobre o problema, logo que apareçam as primeiras dificuldades, reforça-se a

diferenciação pedagógica, com a presença de um segundo professor em sala de aula, três

horas semanais, em cada turma, a atribuir a um docente do grupo 110.

No 2º ano, recorrendo à coadjuvação em sala de aula, propõe-se uma intervenção junto dos

alunos com dificuldades na aquisição dos processos da leitura e da escrita deste ano de

escolaridade. Prevê-se a necessidade de três horas semanais por cada turma, sendo

necessário afetar horas de um docente do grupo 110.

Esta ação implica uma planificação conjunta de todos os professores de cada ano e uma

articulação entre os docentes do pré-escolar e do 1º ano que consiste na construção de

instrumentos de avaliação e monitorização e na construção de materiais didáticos.

A supervisão da ação será realizada pela equipa coordenadora, com caráter formativo,


contexto de trabalho colaborativo. Através de uma reflexão e monitorização constantes,

procurar-se-á encontrar soluções, visando o sucesso na aprendizagem da leitura e escrita.

Público-alvo

Pré-escolar: todas as crianças de 5 anos; 1º ano – todos os alunos; 2º ano – alunos em grupos

de nível que não dominam técnicas de leitura e escrita.


Pré-escolar:

Taxa de alunos que adquiriram o conceito de frase, palavra, sílaba, fonema;

Taxa de alunos que reutilizam o léxico aprendido.

1º Ano:

Resultados da avaliação diagnóstica (1º período);

Taxa de alunos que segmentam (silabicamente) qualquer palavra (1º período);

Taxa de alunos que identificam os sons (fonemas) de cada sílaba das palavras (1º

período);

Taxa de alunos que identificam mudanças nas palavras por substituição, supressão ou

adição (2º período);

Taxa de alunos que identificam mudanças nas sílabas por substituição, supressão ou

adição de um som da fala - fonema (2º período);

Número de alunos que adquiram a técnica da leitura e da escrita.

2º Ano:

Resultados da avaliação diagnóstica;

Taxa de alunos que identificam mudanças nas palavras/nas sílabas por substituição,

supressão ou adição de um som da fala (sílabas/fonemas);

Resultados da avaliação trimestral e final.


17

Todos os anos envolvidos:

Número de pais e encarregados de educação que participaram nas sessões de

esclarecimento;

Grau de satisfação dos pais e encarregados de educação envolvidos;

Registos e instrumentos usados na realização da articulação curricular;

Registos e instrumentos usados na realização da supervisão.


Pré-escolar:

No final de cada ano letivo:

Melhorar em 2pp, por ano, a taxa de crianças com 5 anos, que identifica frase,

palavra, sílaba, fonema, se os dados de partida forem inferiores a 85% considerando

os dados de partida: 2016/2017: 79% - frase; 97%- palavra; 88% - fonema;

Melhorar em 2pp, por ano, a taxa de crianças com 5 anos, que reutiliza o léxico

aprendido, se os dados de partida forem inferiores a 85% considerando os dados de

partida: 2016/2017 - 95%;

1º Ano:

Aumentar em 1 pp, por ano letivo, o sucesso na técnica da leitura e da escrita

considerando os dados de partida de 87%;

2º Ano:

Aumentar em 2 pp para 2017/2018, 2 pp para 2018/2019 a taxa de sucesso de

português para o 2º ano considerando os dados de partida 88,25%;

Todos os anos envolvidos:

Acréscimo da participação dos pais e encarregados de educação em 5 pp até

2020/2021 considerando os dados de partida 2016/2017: 28% dos pais participaram

nas ações de sensibilização;

Grau de satisfação dos encarregados de educação envolvidos – igual ou superior a 3

numa escala de 1 a 5;

Pelo menos 5 momentos de articulação vertical e uma reunião mensal de articulação

dos anos de escolaridade, por cada ano letivo;

Existência de pelo menos três momentos anuais de supervisão pedagógica.

Participantes

Educadores de infância, professores titulares de turma do 1º e 2º ano e respetivos professores

coadjuvantes, professores bibliotecários, pais e encarregados de educação.


18

A.3- LEITURA E ESCRITA NO CURRÍCULO


Melhoria do Ensino e da Aprendizagem

Áreas de Melhoria Prioritárias

O aprofundamento dos processos de articulação curricular, nomeadamente a nível horizontal,


educativo.

A consolidação e a generalização de práticas de diferenciação pedagógica direcionadas para a

maior participação dos alunos na construção do próprio saber, como resposta favorecedora da






Reforçar a articulação do currículo e o trabalho colaborativo entre docentes.


Melhorar os resultados da avaliação interna a Português;

Aumentar o sucesso transversal em várias disciplinas do currículo (qualidade de sucesso);

Aprender a utilizar a leitura e a escrita para construir e partilhar conhecimentos;

Generalizar a aplicação de rotinas diárias à maioria das disciplinas do currículo,

coordenando o trabalho em conselho de turma;

Implementar processos de articulação disciplinar às várias disciplinas do currículo, de forma

a melhorar o sucesso dos alunos;


aplicação uniforme dos processos, estratégias e materiais didáticos num contexto de

trabalho colaborativo.

Descrição

Esta ação terá a intervenção no 2º e 3º ciclos. O trabalho a desenvolver será em contexto de

sala de aula, nas diversas disciplinas envolvidas. Esta ação pressupõe um trabalho de

articulação entre os docentes, com o intuito do reforço das competências de literacia

fornecendo aos alunos estratégias de compreensão leitora, recolha de informação/ produção

de esquemas e produção escrita.


19

Para melhorar a articulação, esta far-se-á em reuniões de conselho de turma, mantendo-se a

totalidade das disciplinas envolvidas: 2º ciclo - Português, História e Geografia de Portugal e

Ciências Naturais; 3º ciclo - Português; História, Geografia, Físico-Química e Ciências

Naturais. Prevê-se, igualmente, uma melhoria na monitorização da ação, reforçando-se a

supervisão pedagógica. Realizar-se-á a supervisão, com caráter formativo, assegurando uma

aplicação uniforme dos processos, estratégias e materiais didáticos num contexto de trabalho

colaborativo.

Público-alvo

Alunos do 2º e 3ºciclos de escolaridade. Indicadores a monitorizar

Número/taxa de alunos que apresentam compreensão leitora superior a 50%.

Número/taxa de alunos que adquiriram técnicas de localização, seleção e organização de

informação superior a 50%;

Número/taxa de alunos que apresenta uma produção escrita de várias tipologias textuais

superior a 50%;

Grau de satisfação dos docentes em relação à articulação curricular e à alteração de

práticas pedagógicas;

Percentagem de sucesso na disciplina de Português, por período e final de ano letivo;

Taxa de discentes sem níveis inferiores a três;

Percentagem de sucesso nas disciplinas que fazem articulação, nos diferentes ciclos de

ensino, neste âmbito da ação;


Registos e instrumentos usados na realização da supervisão.


Melhorar em 6 pp, por ano, até 90% o número de alunos que adquiriu uma

compreensão leitora mínima de 50%, relativamente aos resultados da avaliação

diagnóstico do ano 2017/2018;

Melhorar em 6 pp, por ano, até 90% a aquisição de técnicas de localização, seleção e

organização de informação, relativamente aos resultados da avaliação diagnóstico do

ano 2017/2018;

Melhorar em 6 pp, por ano, até 90% a produção escrita de textos de várias tipologias

relativamente aos resultados da avaliação diagnóstica do ano 2017/2018;

Aumentar o número de discentes sem níveis inferiores a três em 4 pp/ano

considerando os dados de partida em relação ao histórico:

Ano 5º 6º 7º 8º 9º

Taxa de alunos sem níveis

inferiores a 3

72,80% 67,86% 52,52% 50,22% 49,36%


20

Aumentar a percentagem de sucesso nas disciplinas em articulação nesta ação, em 2

pp por ano letivo, ou atingir 96%, considerando o valor de partida em relação ao

histórico:

Pelo menos 5 momentos de articulação por turma, por cada ano letivo;


Participantes

Docentes titulares de cada disciplina que lecionam os anos de escolaridade supra

mencionados.

A.4- FILOSOFIA PARA CRIANÇAS


Melhoria do Ensino e da Aprendizagem Área de melhoria prioritária

Reforço do envolvimento e participação dos alunos nos processos de decisão, em moldes mais

efetivos e sistemáticos, valorizando os seus contributos e fomentando o exercício da

cidadania responsável.




de corresponsabilização na melhoria dos resultados.

Ano PORT HGP CN

5º 88,47% 88,30% 91,73%

6º 88,79% 88,63% 94,66%

Anos PORT HIST GEO FQ CN

7º ano 78,49% 85,26% 86,33% 73,36% 84,41%

8º ano 79,47% 91,07% 88,17% 75,18% 88,37%

9º ano 80,11% 95,09% 94,41% 78,74% 89,74%


21


Melhorar a qualidade das intervenções (questões/respostas/reflexões…);

Melhorar a capacidade de argumentação reflexiva;

Potenciar o exercício de cidadania;

Desenvolver capacidades de argumentação, sustentada na discussão de problemas e de

propostas.

Descrição

A Filosofia para crianças tem sido objeto de estudo, estando comprovadas as suas vantagens,

quer ao nível cognitivo, quer ao nível emocional. Por um lado, aumenta a capacidade de

organização da estrutura mental, favorecendo a valorização do pensamento, a expressão

fundamentada de convicções e, por outro, propicia o respeito pelo outro e um aumento da

autoestima.

Os alunos, em cada sessão, são estimulados a pronunciarem-se, fundamentadamente,

versando várias temáticas, privilegiando a capacidade de refletir para argumentar e o

respeito pelas opiniões dos outros. A participação dos alunos em cada sessão de trabalho é

monitorizada através de grelhas de observação, registando-se as intervenções e respetiva

qualidade.

Numa primeira fase, far-se-á uma planificação dos temas a serem trabalhados, em articulação

com o professor titular. Numa segunda fase, os docentes aplicam instrumentos de trabalho

que visam o desenvolvimento de competências ao nível da interpretação, construção,

argumentação e decisão, expressas em valores recolhidos, durante as diversas sessões. Numa

fase posterior, pretende-se que os níveis de autonomia e responsabilidade assimilados pelos

alunos possam constituir-se como uma mais-valia do ser social e pessoal interventivo na

sociedade que os rodeia. As atividades a desenvolver terão um pendor lúdico, versando sobre

problemas/questões consideradas pertinentes para a faixa etária dos alunos. Esta ação

beneficia de uma docente com formação profissional certificada na área da filosofia para

crianças e desenvolve-se dentro da sala de aula, uma vez por semana em parceria pedagógica

com o professor titular de turma, no âmbito da Educação para a Cidadania.

Público-alvo

Alunos do 3º ano de escolaridade. Indicadores a Monitorizar

Nº de intervenções por sessão;

Nº de intervenções pertinentes por sessão;

Nº de alunos com capacidade de argumentar.


22


Melhorar a taxa de intervenções pertinentes, relativamente à avaliação diagnóstica, em 25

pp e/ou obter uma taxa de intervenções pertinentes de 60% no final da ação;

70% dos alunos que intervêm revela capacidade de argumentar no final do ano.

Participantes

Professores do 3º ano e docente do grupo 200 com formação na área da filosofia.

A.5- MATEMÁTICA MAIS




Consolidação e generalização de práticas de diferenciação pedagógica direcionadas para a

maior participação dos alunos na construção do próprio saber como resposta favorecedora da


Aprofundamento dos processos de articulação curricular, nomeadamente a nível horizontal,


educativo.




Generalizar a diferenciação pedagógica no agrupamento.


Melhorar a classificação média dos alunos à disciplina de Matemática para o 2º e 3º ciclos;

Aumentar o sucesso na avaliação interna;

Aumentar o sucesso na avaliação externa (9ºano);

Aperfeiçoar estratégias de articulação do currículo, de modo a aplicar conteúdos/

competências de Matemática noutras disciplinas;


aplicação uniforme dos processos, estratégias e materiais didáticos num contexto de

trabalho colaborativo;


23

Desenvolver procedimentos de monitorização da avaliação formativa, de forma a dar ao

aluno o retorno da informação útil e de qualidade, sobre os resultados das aprendizagens,

desencadeando, atempadamente, medidas corretivas de promoção do sucesso educativo;

Promover um trabalho pedagógico a ritmos diferenciados em sala de aula;

Fomentar o trabalho colaborativo entre alunos, em diferentes níveis de aprendizagem.

Descrição

Com esta ação, pretende-se dar resposta ao problema dos fracos resultados na disciplina.

Será uma ação de caráter preventivo e terá a duração do PPM, dando continuidade e

ampliando as ações de melhoria, anteriormente, iniciadas.

Aproveitando as práticas de partilha, já implementadas, pretende-se promover diferentes

experiências de aprendizagem matemática através do uso de materiais didáticos

diferenciados, para minimizar o grau de abstração da disciplina. Esta metodologia de trabalho

funcionará como uma ponte para a transição do pensamento concreto para o abstrato,

contribuindo com a organização do pensamento matemático e com o desenvolvimento do

raciocínio lógico. Os professores assumem fundamentalmente, o papel de mediadores e

facilitadores da aprendizagem.

No 3º ano – 2 horas semanais, lecionadas em cada turma, em simultâneo, por dois docentes;

No 5º ano - das 5 horas curriculares da disciplina, 2 horas serão lecionadas em simultâneo, por

dois docentes, em sala específica;

No 6º ano - das 5 horas curriculares da disciplina, 1 hora será lecionada, em simultâneo, por

dois docentes, em sala específica;

Serão também atribuídas horas de apoio ao estudo, com recursos próprios: no 5º ano e no 6º

ano, uma hora semanal para todos os alunos, divididos em dois turnos, de reforço e superação

de dificuldades diagnosticadas, existindo um trabalho de diferenciação pedagógica.

No 7º ano, a ação decorre em coadjuvação e pretende trabalhar as fragilidades identificadas

nas provas de aferição.

A ação no 4º, 8º e 9º anos realizar-se-á com recursos próprios. O trabalho decorrerá em

contexto de sala de aula com grupos de nível e incidirá sobre os conteúdos estruturantes para

a disciplina, definidos em articulação com os professores titulares e um trabalho de reforço

que visa a consolidação e sistematização de conteúdos do currículo, essenciais para a

evolução do aluno nas aprendizagens ao longo do seu percurso escolar. Pretende-se melhorar

o trabalho autónomo dos alunos.

Será reforçado o trabalho de planificação em equipa, consolidando-se procedimentos de

monitorização da avaliação formativa, de forma a dar ao aluno o retorno da informação útil e

de qualidade, sobre os resultados das aprendizagens.

A supervisão da ação será realizada pela equipa coordenadora, com caráter formativo,


contexto de trabalho colaborativo.


24

Público-alvo

Alunos do 3º, 4º ano, 2º e 3º ciclos.


Resultados da avaliação interna por período letivo (todos os anos);

Resultados obtidos nas grelhas de avaliação dos testes;


Registos e instrumentos usados na realização da supervisão;

Resultados da avaliação externa;

Resultados das provas de aferição.


No 3ºano:

90 % dos alunos ultrapassam as dificuldades, em cada ano;

Aumentar o sucesso na avaliação interna, em 1pp por ano letivo considerando o histórico de

89,89 %;

No 5ºano:

Aumentar o sucesso na avaliação interna, em 2 pp por ano considerando o histórico de

83,44%;

No 6º ano:

Aumentar o sucesso na avaliação interna, em 3 pp por ano considerando o histórico de

78,85%;

4º, 7, 8º e 9º ano:

Aumentar o sucesso na avaliação interna em:

o 4º ano manter a média considerando o histórico de 90,15 %;

o 7º ano em 4 pp por ano letivo, considerando o histórico de 64,44 %;

o 8º ano em 4 pp por ano letivo, considerando o histórico de 66,66 %;

o 9º ano em 4 pp por ano letivo considerando o histórico de 61,60 %;

Para os 5º, 6º, 7º, 8º, 9º anos:

Aumentar a classificação média dos alunos à disciplina, em 0,1 por ano letivo face ao

histórico considerando os valores de partida:

o 5º ano – 3,30;

o 6º ano - 3,27;

o 7º ano - 2,79;

o 8º ano - 2,87;

o 9º ano - 2,78;


25

Diminuir, ao longo do ano letivo, em relação ao primeiro elemento de avaliação, o número

de questões não respondidas em 25% (no 1ºp diminuir 10%, no 2ºp diminuir 20%, no 3ºp

diminuir 25%).

Para o 9º ano

Melhorar o sucesso das provas finais em 5 pp face ao ano letivo anterior considerando os

dados de partida de 20,1% em 2016/17;

Melhorar a classificação média das provas finais em 0,10, face ao ano anterior considerando

os dados de partida de 1,80 em 2016/17;

Para todos os anos envolvidos:

Pelo menos três momentos de articulação vertical;

Pelo menos uma reunião mensal para trabalho colaborativo no grupo de recrutamento

respetivo;

Existência de pelo menos três momentos anuais de supervisão pedagógica. Participantes

Docentes do grupo 110 com serviço distribuído no 3º e 4ºanos;

Docentes do grupo 230 com serviço distribuído na disciplina de Matemática nos 5.º e 6.º anos;

Docentes do grupo 500 com serviço distribuído nos anos intervencionados.

A.6- PORTUGUÊS MAIS




Consolidação e generalização de práticas de diferenciação pedagógica direcionadas para a

maior participação dos alunos na construção do próprio saber como resposta favorecedora da


Aprofundamento dos processos de articulação curricular, nomeadamente a nível horizontal,


educativo.


26






Generalizar a diferenciação pedagógica no Agrupamento.


Melhorar o sucesso na avaliação interna na disciplina de Português;

Melhorar as competências de literacia;

Desenvolver procedimentos de monitorização da avaliação formativa de forma a dar ao

aluno o retorno útil e de qualidade dos resultados das aprendizagens;

Aprender a utilizar a leitura e a escrita para construir e partilhar conhecimentos;

Promover um trabalho pedagógico a ritmos diferenciados em sala de aula.


aplicação uniforme dos processos, estratégias e materiais didáticos num contexto de trabalho

colaborativo.

Descrição

Pretende-se com a continuidade desta ação, dar resposta aos resultados obtidos na avaliação

interna e nas provas de aferição, que mostraram a existência de fragilidades estruturais nos

domínios da compreensão leitora e da gramática.

Perante o facto de existir um conjunto de alunos cujas dificuldades são transversais aos vários

domínios da disciplina, a ação desenrolar-se-á em oficina, onde os alunos irão usufruir de um

reforço, preferencialmente, individualizado por parte de um docente.

Os critérios de seleção dos alunos alvo da ação, numa 1ª fase, são os seguintes:

Para o 7º ano: alunos com níveis negativos/dificuldades estruturais nos vários domínios a

Português;

Para o 8º ano: alunos com níveis negativos/dificuldades estruturais a português e com

resultados insatisfatórios nas provas de aferição;

Para o 9º ano: alunos com resultados insatisfatórios na prova de aferição, no final do ano

letivo ou nas provas finais (alunos retidos).

A cada ano de escolaridade (7º, 8º e 9º) serão afetadas horas curriculares de trabalho em

oficina que, numa fase inicial, abrangem os alunos já referidos e todos aqueles que sentirem

dificuldades e necessidade de esclarecimento. Deverá ser feita uma monitorização constante

dos alunos pois assim que estes superarem as dificuldades identificadas, serão substituídos

por outros.

A intervenção do professor basear-se-á na promoção da leitura e interpretação de diferentes

tipos de texto, compreensão vocabular (textos diferenciados, mapas conceituais). A nível da


27

gramática, a consciência de regularidades, explicitação de regras e atividades de mobilização

explícita dos conteúdos.

Esta ação pressupõe uma planificação em grupo disciplinar e articulação entre docentes

titulares da turma e os da oficina.

Nas sessões, serão utilizadas metodologias diferenciadas para recuperação, reforço e

consolidação de conhecimentos lecionados, na sala de aula.

Público-alvo

Alunos do 3º ciclo.

Indicadores a monitorizar

Resultados da avaliação diagnóstica;

Percentagem de sucesso na disciplina de Português, por período e final de ano letivo;

Registo da evolução individual dos alunos a partir de instrumentos de caráter formativo;

Registo da assiduidade dos alunos nas oficinas;

Registos e instrumentos usados no trabalho colaborativo entre docentes;

Registos e instrumentos usados na realização da supervisão pedagógica.


Aumentar o sucesso na avaliação interna em:

o 7º ano 2 pp por ano considerando o histórico de 78,49%;



75% dos alunos melhoram os resultados nos domínios da compreensão do oral, leitura e

escrita face à avaliação diagnóstica;

90% dos alunos propostos frequentam a oficina;

Pelo menos uma reunião mensal de articulação, por cada ano letivo;


Participantes

Docentes com serviço distribuído nos anos intervencionados;

Docentes com serviço distribuído na oficina.


28

A.7 – MAIS FAMÍLIA


Relação Escola-Famílias-Comunidade-Parcerias

Área de melhoria prioritária

O maior investimento na mobilização dos pais e encarregados de educação nas dinâmicas

escolares, bem como das respetivas associações, contribuindo para os processos de melhoria

do Agrupamento.

Objetivo Estratégico

Investir na mobilização dos pais e encarregados de educação nas dinâmicas escolares

dos seus educandos.


Aumentar a participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar;

Envolver os pais e encarregados de educação, através da partilha de experiências que

sejam significativas à evolução das aprendizagens dos alunos;

Manter o acompanhamento/encaminhamento de famílias desfavorecidas para dar

resposta a nível social por parte de entidades parceiras.

Descrição

Esta ação contempla um conjunto de medidas para aumentar a participação dos pais e

encarregados de educação nas dinâmicas escolares desenvolvidas pelo Agrupamento, entre as

quais:

Receção geral de pais e encarregados de educação em todos os ciclos pelos órgãos de

gestão para apresentação do pessoal docente e não docente e para conhecimento da

organização dos estabelecimentos de ensino (informações gerais);

Envolvimento familiar em atividades a realizar, de forma organizada, na semana em

que se comemora o “Dia da Família” (15 de maio), em sala de aula, ou espaço

escolar;

Convite à participação em atividades do PAA;

Realização de workshops para pais e encarregados de educação, envolvendo a família,

com vista a um melhor acompanhamento dos seus educandos, envolvendo outras

entidades parceiras;


29

Apoio a famílias desfavorecidas - Intervenção do Técnico de Serviço Social junto às

famílias, encaminhando-as para parceiros que, através do seu apoio e orientação,

diminuam os problemas decorrentes do contexto familiar.

Pretende-se desenvolver ações de informação e sensibilização aos pais/encarregados de

educação sobre várias temáticas de interesse comum e em articulação com vários

parceiros, designadamente, com as respetivas APEE.

Pretende-se, igualmente, implementar momentos de audição das Associações de Pais e

Encarregados de Educação, na elaboração dos documentos estruturantes, na participação

na Equipa de Autoavaliação, assim como criar momentos de audição dos representantes

dos pais e encarregados de educação das turmas, a fim de recolher sugestões de melhoria

da sua participação na vida escolar.

Público-alvo

Comunidade educativa


Número de presenças de pais e encarregados de educação nas reuniões de Conselhos

de Encarregados de Educação;

Número de atividades em que os pais e encarregados de educação se envolvem;

Número de atividades em que os pais e encarregados de educação participam;

Taxa de resposta aos pedidos/sinalizações de famílias com contextos socioeconómicos

desfavorecidos.


Aumentar o número de presenças dos encarregados de educação, obter pelo menos,

10% no 1º ano e +5 pp, nos anos subsequentes;

Aumentar o número de informação divulgada, através de canais de comunicação, pelo

menos 1000 visualizações no 1º ano e +5pp nos anos subsequentes.

Participantes

Professores, alunos, pais e encarregados de educação, assistentes operacionais, órgãos de

gestão, lideranças intermédias e técnicos do EAAF.


30

7.1. Cronograma das ações

(Legenda: M – monitorização; A – avaliação)

ANO 2018/21

MÊS 09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07

A1 – Envolver Mais, Participar Melhor

Equipa multidisciplinar – 3 técnicos a tempo inteiro (animador sociocultural, técnico de serviço social, psicólogo); professores titulares de turma e diretores de turma

M M M M M A M M M M A

A2 - Ler e Escrever para Aprender

09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07

1.º ano – coadjuvação ( horas do GR 110, 3h semanais por turma); 2.º ano – coadjuvância (horas do GR 110, 3h semanais por turma); Recursos próprios: educadores, professores titulares 1.º e 2.º ano.


A3 - Leitura e Escrita no Currículo

09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07

5.ºe 6º ano – docentes envolvidos – P, HGP, CN – a decorrer na sala de aula, sem necessidade de recursos extra; 7.º, 8º e 9ºano - docentes envolvidos – P, H, G, CN e FQ – a decorrer na sala de aula sem necessidade de recurso extra.


A4 - Filosofia para Crianças

09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07

3.º ano – parceria pedagógica em educação para a cidadania, entre o professor titular de turma e uma professora do GR 200, com formação específica na área (5h GR 200 – 1 h semanal por turma recursos próprios).


A5- Matemática Mais

09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07

3.º ano – laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de turma (horas do GR 110, 2h semanais por turma) 4.º ano - coadjuvação (1h semanal ; recursos próprios) 5.º ano - laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de matemática (horas do GR 230, 2h semanais por turma) e atribuição de 1h de apoio ao estudo ao professor de matemática para os alunos com mais dificuldades (recursos próprios) 6.º ano - laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de matemática (horas do GR 230, 1h semanal por turma) e atribuição de 2h de apoio ao estudo ao professor de matemática para os alunos com mais dificuldades (recursos próprios) 7.º ano – coadjuvação (2h/semanais ) Grupo 500 8.º ano – coadjuvação (1h/semanais) (recursos próprios) 9.º ano – coadjuvação (1h/semanais) (recursos próprios)


A6 – Português Mais

09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07

7.º ano – oficina (1h/semanal) (recursos próprios) 8.º ano oficina (1h/semanal) (recursos próprios) 9.º ano oficina (1h/semanal) (recursos próprios)


A7 – Mais Família

09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07

Técnico de Serviço Social



31

8. Plano de Capacitação

As temáticas e as ações a considerar, para a capacitação dos docentes, serão identificadas,

de acordo com as necessidades específicas de cada ação de melhoria. Realizaram-se já ações

na área da supervisão pedagógica dirigidas às lideranças intermédias, havendo,

presentemente, a necessidade de priorizar ações na área da “Articulação Curricular”,

“Diferenciação Pedagógica” e na “Avaliação das Aprendizagens”.

O Agrupamento junto da sua rede de parceiros, designadamente o CFAES e ESELx, tem vindo a

protocolar a formação necessária à capacitação dos docentes, de acordo com as áreas de

melhoria identificadas.

9.Acompanhamento, Monitorização e Avaliação do PPM

Para assegurar o devido acompanhamento, monitorização e avaliação de cada uma das ações,

será constituída uma equipa e respetivo coordenador da ação. Cada equipa será responsável

pela definição, no início de cada ano letivo, por um plano de comunicação e de trabalho, não

esquecendo a elaboração dos instrumentos necessários à implementação da ação, aos

processos de supervisão e de monitorização. Este PPM assume-se como um processo dinâmico

que contemplará na sua execução todos os reajustes necessários, à medida que ocorre a

monitorização para o cumprimento dos objetivos estratégicos para o triénio.

A implementação do plano de melhoria ocorrerá entre 2018 e 2021. O seu acompanhamento

processar-se-á com a participação da CAP, do Conselho Geral, do Conselho Pedagógico e dos

Coordenadores das Ações. Neste acompanhamento serão incluídos os relatórios

(semestrais/anuais) elaborados pelos coordenadores/ responsáveis das ações de melhoria e o

impacto das medidas implementadas. Esses relatórios terão como referência os objetivos,

indicadores e metas propostos para cada ação. Todo o processo será acompanhado pelo

Conselho Pedagógico e Equipa de Autoavaliação. No final do ano letivo, deverá realizar-se um

Encontro/Jornadas para apresentação do processo desenvolvido, das boas práticas e dos

resultados intermédios anuais.

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