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f revistaposvenda i company/revista-pos-venda l RevistaPOSVENDA N.º56 MAIO 2020 - 2€ PERIODICIDADE MENSAL www.posvenda.pt PUBLICIDADE PUBLICIDADE OFICINAS RESPONDEM ATRAVÉS DE UM INQUÉRITO SOBRE AS MEDIDAS QUE TOMARAM DURANTE ESTE PERÍODO DE PANDEMIA, MAS TAMBÉM O QUE ESPERAM DA SUA ATIVIDADE A CURTO E MÉDIO PRAZO PUBLICIDADE 320 OPINIÃO Hélder Pedro ACAP Roberto Saavedra ANECRA Neli Valkanova ARAN Paulo Areal ANCIA Vitor Gouveia APDCA António Menezes Rodrigues ASFAC Joaquim Robalo de Almeida ARAC Guillermo de Llera IF4 Tiago Firmino Ribeiro Audatex Pedro Pessoa LeasePlan Paulo David Ferreira Liberty Seguros GESTÃO Em momentos como o que vivemos trazemos-lhe a melhor forma de gerir a sua oficina em tempos de crise DOSSIER A limpeza e higienização de superfícies e de objetos são agora medidas decisivas para que as oficinas mantenham a sua atividade de forma segura, prevenindo a transmissão do Covid-19 A REAÇÃO DO SETOR PÓS-VENDA AO CORONAVÍRUS EM NÚMEROS A Pós-Venda acredita e apoia o mercado. Comunique em parceria connosco!

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N.º56 MAIO 2020 - 2€PERIODICIDADE MENSAL

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OFICINAS RESPONDEM ATRAVÉS DE UM INQUÉRITO SOBRE AS MEDIDAS QUE TOMARAM DURANTE ESTE PERÍODO DE

PANDEMIA, MAS TAMBÉM O QUE ESPERAM DA SUA ATIVIDADE A CURTO E MÉDIO PRAZO

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320OPINIÃOHélder Pedro ACAPRoberto Saavedra ANECRANeli Valkanova ARANPaulo Areal ANCIAVitor Gouveia APDCAAntónio Menezes Rodrigues ASFACJoaquim Robalo de Almeida ARACGuillermo de Llera IF4Tiago Firmino Ribeiro AudatexPedro Pessoa LeasePlanPaulo David Ferreira Liberty Seguros

GESTÃOEm momentos como o que vivemos trazemos-lhe a melhor forma de gerir a sua oficina em tempos de crise

DOSSIERA limpeza e higienização de superfícies e de objetos são agora medidas decisivas para que as oficinas mantenham a sua atividade de forma segura, prevenindo a transmissão do Covid-19

A REAÇÃO DO SETOR PÓS-VENDA AO CORONAVÍRUS EM NÚMEROS

A Pós-Venda

acredita e apoia

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PROPRIETÁRIA E EDITORAORMP Pós-Venda Media, Lda

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2º andar, Escritório I2785-543 São Domingos de Rana

Nº Contribuinte: 513 634 398

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPaulo Homem

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CONTACTOSTelefone: +351 218 068 949

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DIRETORPaulo Homem

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COLABORADOR TÉCNICO Jorge Pereira

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COMERCIALJosé Ferreira

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2785-543 São Domingos de Rana

TIRAGEM10.000 Exemplares

ISSN 2183-6647

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DEPÓSITO LEGAL399246/15

PERIODICIDADEMensal

IMPRESSÃODPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta

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ESTATUTO EDITORIALDisponível em www.posvenda.pt

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N.º56MAIO 2020

www.posvenda.pt

Sum

ário

S

6 INQUÉRITO Inquérito às oficinas ..........................................................................................................................................P.06

14 OPINIÃO Hélder Pedro, ACAP .........................................................................................................................................P.14 Roberto Saavedra, ANECRA .......................................................................................................................P.15 Neli Valkanova, ARAN ....................................................................................................................................P.16 Paulo Areal, ANCIA ..........................................................................................................................................P.17 Vitor Gouveia, APDCA ....................................................................................................................................P.18 António Menezes Rodrigues, ASFAC ....................................................................................................P.19 Joaquim Robalo de Almeida, ARAC .......................................................................................................P.20 Guillermo de Llera, IF4 ...................................................................................................................................P.21 Tiago Firmino Ribeiro, Audatex .................................................................................................................P.22 Pedro Pessoa, LeasePlan ..............................................................................................................................P.23 Paulo David Ferreira, Liberty Seguros ..................................................................................................P.24 26 GESTÃO Gestão oficinal em tempos de crise .......................................................................................................P.26 29 NOTÍCIAS ................................................................................................................................................................P.29

34 OFICINA Auto Norte ..............................................................................................................................................................P.34

36 DOSSIER Produtos de Higienização, Limpeza e Proteção .............................................................................P.36

46 TÉCNICA LDauto – Sistemas de injeção a Gasolina ..........................................................................................P.46

50 FORMAÇÃO Car Academy – Sensores (Cap.09) ..........................................................................................................P.50

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PAULO HOMEMD I R E T O R

[email protected]

Edito

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E se de repente...

Não vou aqui fazer a caracteri-zação do momento que todos nós atravessamos. Como já ti-nha dito, todos sabem muito bem o que se está a passar e

mais do que ouvir as análises dos outros certamente que, cada um de nós, sabe as consequências que esta pandemia vai trazer para o setor pós-venda.Nós, aqui na revista PÓS-VENDA, de-cidimos quantificar o momento atual do setor e trazer-lhe uma série de dados de análise que clarificam o ponto onde es-tamos e aquele onde todos queremos es-tar num futuro mais ou menos próximo. Muitas oficinas, mais de 300, responde-ram ao nosso repto e deram também (os seus responsáveis) uma opinião sobre o que acham que vai ser o seu negócio nos próximos longos meses.Mas não ficamos por aqui. Fomos ainda mais longe e, por isso, descaracterizamos aquilo que era uma edição “normal” da

revista e trazemos-lhe a opinião, na pri-meira pessoa, de diversos responsáveis as-sociativos ou de outras entidades que, de uma forma direta ou indireta, acabam por influenciar muito o setor do pós-venda.O dossier nunca foi tão oportuno como este. Fizemos um levantamento das em-presas e dos produtos que estão na “moda” e que há dois meses poucas oficinas pen-sariam adquirir em massa. Estamos a falar dos equipamentos e produtos para lim-peza, higienização e proteção (individual, das instalações e dos veículos), que agora vão ser obrigatórios em qualquer oficina.Alertamos que pode parecer uma edição mais maçuda, mas a verdade é que nun-ca houve um número da revista pós-ven-da como esta em que o seu conteúdo é de extrema atualidade e de uma imensa mais valia para todos os operadores que estão relacionados com o negócio oficinal.Se me permitem um conselho, estejam aptos para a retoma que aí vem. Houve até alguém que lhe chamou de “Tsunami”, isto é, as oficinas vão ter, a partir de um determinado momento, um enorme pico de trabalho (que depois reduzirá), moti-vado pelos problemas inerentes à para-gem prolongada dos veículos automóveis. Baterias em fim de vida, muitos proble-mas eletrónicos, pneus “ovalizados”, fil-tros de partículas a entupir, para além das manutenções e revisões que ficaram por fazer, são pois oportunidades a não desperdiçar nesta fase. E se de repente... se algum cliente lhe oferece um serviço, por certo que não o quererá desperdiçar.Por último, queria agradecer às empresas que nos continuam a apoiar (não iremos esquecer) e a acreditar que os meios de co-municação, como a revista PÓS-VENDA, são em quaisquer circunstâncias, a melhor forma e mais direta de chegar ao público alvo. A prova disso, é que nunca houve tanta informação para passar ao setor, como a que temos verificado nas últimas semanas e que, por certo, tem acompa-nhado em www.posvenda.pt.Muita saúde para todos!

Se me permitem um conselho, estejam aptos para a retoma que aí vem. Houve até alguém que lhe chamou de “Tsunami”, isto é, as oficinas vão ter, a partir de um determinado momento, um enorme pico de trabalho

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Inqu

érito

iAtravés de um inquérito, a Pós-Venda foi saber as medidas que as oficinas tomaram durante este período de Pandemia, mas também o que esperam da sua atividade a curto e médio prazoTEXTO PAULO HOMEM E NÁDIA CONCEIÇÃO

O Covid-19 e os seus efeitos vão andar pelo mercado pós-ven-da, pelo menos durante os próximos longos meses. Não há volta a dar, temos mesmo

que viver nos próximos tempos com esta nova realidade que tivemos de aceitar à força, pois não havia opção nem plano B.Como é que as oficinas reagiram a tudo isto nos últimos dois meses? Diríamos que reagiram bem... em função das circuns-tâncias, até porque o Governo, tomou a decisão acertada de manter este setor em funcionamento.De acordo com o estudo que a revis-ta PÓS-VENDA fez às oficinas, tendo validado 320 respostas, a verdade é que apenas 8,9% decidiram fechar as suas portas devido ao Coronavírus. Pela aná-lise dos dados, tratavam-se de pequenas oficinas, que dessa forma analisaram que não tinham condições de manter a porta aberta, seguindo dessa forma as regras

impostas para o distanciamento social.Aliás, a grande maioria das oficinas consi-derou que o Governo fez bem em manter a atividade aberta para todo o tipo de clientes e não apenas para os veículos afetos às atividades de emergência e combate ao Covid-19.

REDUÇÃO DA ATIVIDADEA partir do momento em que as restrições à circulação de pessoas foi imposta, já se sabia, passariam a circular nas estra-das muito menos automóveis. Deixou de haver filas de trânsito nos acessos às grandes cidades em horas de ponta e nas auto-estradas portuguesas estima-se que a redução do volume de tráfego foi de 75%. Muito menos carros na estrada quer dizer que temos muito menos carros nas oficinas e, por consequência, uma redução do número de serviços. Apenas 4,4% das oficinas disseram que a redução na ativi-dade foi até 25%, mas a maior fatia das

Uma nova realidade um novo desafio

AS OFICINAS E O CORONAVÍRUS

COM O APOIO

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Oficina de pneusBRAGA“Muitas empresas irão fechar. Os apoios bancários/estado só ajudarão as mais viá-veis. E sabemos como o sector se encon-trava antes da pandemia. Sobrevivência e muita ginástica financeira”.

Oficina de mecânicaAVEIRO“Ao contrário do que muitos imaginam, as oficinas hoje em dia não usufruem de avultados lucros, fruto de extrema carga fiscal, questões ambientais e concorrência desleal, de forma que as oficinas que con-seguirem sobreviver a esta fase irão levar muito anos a recuperar. Importante será adaptarmo-nos aos novos tempos e traçar novas estratégias de negócio”.

Oficina de colisãoPORTO“Esta pandemia está a dizimar muitos dos setores da nossa economia e, por esse facto, no pós-venda automóvel, irá com certeza ser evidente”.

Oficina de mecânicaSANTARÉM“A minha opinião sobre o impacto da pan-demia no nosso setor é muito negativa, pois com esta crise vão aumentar as ditas oficinas de vão de escada, a concorrência desleal vai acentuar e, como tem sido há-bito, as autoridades nada vão fazer quan-to a isto para nos defender. O estado, até ao momento, não deu nada às empresas, facilitou algumas coisas, mas não está a ajudar o nosso setor. Nos próximos anos, o mesmo vai aumentar a nossa carga fis-cal mais que nos últimos anos para mais uma vez nós pagarmos esta fatura que vai ser bastante alta”.

Oficina de pneusBRAGANÇA“A queda de faturação vai continuar, por-que muitas pessoas vão ficar sem trabalho e, consequentemente, sem rendimento,

7

Tipo de Oficinas Manteve a oficina em funcionamento após ser conhecida a decisão do estado de emergência?

A opinião das oficinas

MECANICA 73,2%

SIM91,1%

PNEUS16,7%

NÃO8,9%

COLISÃO7,6%

VIDRO2,5%

Foram 317 as oficinas que responderam a este questionário. A maioria (73,2%) são oficinas em que o serviço principal é de mecânica, seguin-do-se pneus (16,7%), colisão (7,6%) e por último as oficinas de vidro automóvel (2,5%), com a curiosidade de duas das redes que operam em Portugal terem dado uma resposta unificada (representando uma centena de centros de vi-dro). Obtivemos respostas de oficinas de todos os distritos de Portugal Continental e Ilhas, existindo uma relação direta entre o número de oficinas que responderam e o parque automó-vel circulante nesses distritos.

Durante o tempo em que o inquérito este-ve online, no mês de abril, a grande maioria das oficinas manteve o funcionamento, mes-mo depois de conhecida a decisão do Governo de avançar com o Estado de Emergência. 10% das oficinas de mecânica decidiram fechar as portas, maioritariamente na região da grande Lisboa e algumas no interior do país. Das 52 casas de pneus, apenas 3 afirmaram ter fecha-do as portas durante o Estado de Emergência.

Uma nova realidade um novo desafio

oficinas (120 neste inquérito) afirmam que a redução na atividade foi acima dos 75%. Mais significativo é juntar todos os dados das oficinas que tiveram uma redução superior a 50% no serviço, estando neste caso a falar-se de mais de 70%.Sensivelmente metade das oficinas redu-ziram o seu horário de funcionamento, ajustando-o a esta nova realidade e, após ser decretado o estado de emergência por parte do Governo, pouco mais de 40% das oficinas tiveram que reduzir o número de empregados.Apenas 21,8% das oficinas disseram que não vão aderir ao lay-off simplificado, enquanto 43% já o fizeram ou irão fazer, existindo contudo uma percentagem que ainda não decidiu o que fazer sobre esta matéria.

PEÇASTal como dissemos no número passado da revista PÓS-VENDA, um dos bons barómetros da atividade da distribuição de peças no nosso país é a atividade da

CARF (única empresa especializada que faz a distribuição de peças de automóveis e pneus a nível nacional). Durante parte do mês de abril a atividade da CARF reduziu-se a metade, sendo que uma parte do serviço bi-diário até foi retomado a meio do mês. Por isso, é natural que mais de 63,1% das oficinas tenham notado algumas dificuldades no abastecimento de peças, quase 31% revelaram que o abastecimento de peças esteve normal e apenas 6% disseram que sentiram muitas dificuldades.Nas páginas que se seguem pode ver, ler e analisar estes e muitos outros dados que recolhemos neste inquérito junto das oficinas, mas também um conjunto muito vasto de opiniões dos responsá-veis das oficinas (não divulgando o nome da oficina nem o nome do responsável que deu a opinião) que abordam o tema do futuro da sua atividade. Trata-se de um trabalho exclusivo da revista PÓS-VENDA, que agradece a todos os que nele participaram.

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Após ser decretado o estado de emergência, reduziu o horário de funcionamento?

Após ser decretado o estado de emergência, reduziu o número de empregados?

Com a redução de serviço as oficinas adotaram na sua maioria um novo horário de funciona-mento, mas mesmo assim 46,8% afirmaram trabalhar nos mesmo horários que tinham até fevereiro de 2020. As casas de pneus foram as oficinas que mais reduziram os seus horários de funcionamento.

Sem especificar se ficaram no desemprego ou não, a verdade é que 41,6% das oficinas foi obrigada a reduzir o seu número de empre-gados. Se for tirado um paralelo aos dados do desemprego gerais em Portugal, é prová-vel que alguns possam mesmo ter ficado no desemprego. Contudo, é de louvar que quase 60% das oficinas decidiram para já manter a sua equipa.

e a despesa com o carro é a que mais se adia. O carro só vai à oficina quando vai à vistoria ou quando as autoridades cha-mam à atenção. E quando vão à oficina adiam o mais possível o pagamento das faturas. E as oficinas, fragilizadas finan-ceiramente como estão, não podem con-tinuar a facilitar, e vão perder clientes”.

Oficina de mecânicaPORTO“A degradação expectável das capacida-des económicas será a maior dificuldade. Por outro lado, as dificuldades/crises, tem sempre o condão de obrigar a repensar a forma de estar no mercado, iremos sair reforçados, se até lá conseguirmos man-ter a atividade. Como estamos integrados numa rede de oficinas, o apoio e dinamis-mo desta, será fundamental”.

Oficina de mecânicaAVEIRO“Terá um grande impacto naquilo que é o mercado atual e na forma como está montada toda a logística à volta do mes-mo. A crise que se avizinha não vai dei-xar ninguém indiferente. O mercado vai ser exigente e vai seleccionar as oficinas que estão preparadas em termos de soli-dez financeira”.

Oficina de pneusLISBOA“O setor vai passar por muitas dificul-dades, onde muitas oficinas poderão ter de reduzir custos para manterem a sua atividade. Vai recuperar a médio prazo, dependendo das ajudas que forem decre-tadas futuramente”.

Oficina de mecânicaLEIRIA“Vai ter um impacto enorme. Mais uma vez o paradigma mudou, vão vencer os que tiverem mais capacidade de adaptação”.

Oficina de mecânicaSETÚBAL“O impacto claramente é negativo, sen-

Após ser decretado o estado de emergência, acha que as oficinas deviam manter-se abertas apenas para serviços aos veículos de emergência?

Qual foi a redução de serviço (estimada) após ser decretado o estado de emergência, face a um mês normal?

De uma forma geral a grande maioria das ofi-cinas considerou que o Governo fez bem em manter o funcionamento para todo o tipo de clientes. De qualquer maneira ficou evidente, pelas respostas das oficinas que a prioridade foi sempre dada ás viaturas de emergência, es-pecialmente aquelas que “combatem” contra a pandemia Covid 19.

Mais de 70% das oficinas teve uma redução na sua atividade superior a 50%, sendo que sen-sivelmente em metade destas, a redução foi superior a 75%. Apenas 4,4% das oficinas tive-ram uma redução inferior a 25%. Refira-se que nas oficinas de colisão a redução da atividade foi mais equilibrada, tendo-se registado o me-nor número de oficinas com uma redução su-perior a 75%, mas em quase todas foi superior a 25%. Apenas em duas oficinas de mecâni-ca e de pneus houve redução de serviço abai-xo dos 25%.

AS

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RON

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NÃO63,2%

NÃO53,2%

NÃO58,4%

ATÉ 75%38%

ATÉ 25%4,4%

SIM36,8%

SIM46,8%

SIM41,6%

ENTRE 50% E 75%

36,7%

ENTRE 25% E 50%

20,9%

COM O APOIO

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Após ser decretado o estado de emergência, teve dificuldades no abastecimento de peças?

Pensa aderir ao regime de lay-off simplificado?

Considera que a atividade oficinal regressará ao seu normal?

Após ser decretado o estado de emergência, qual o tipo de cliente que mais se dirigiu à oficina?

Com stocks de peças dimensionados para a realidade que existia até março, não houve roturas de stock no mercado, mas muitos reta-lhistas de peças passaram a comprar apenas o que as oficinas queriam no momento. A bi-diá-ria deixou de fazer sentido, mas a distribuição de peças manteve bons níveis de serviço. Por isso, apenas 6,1% das oficinas (foram apenas 15 oficinas de mecânica e duas de pneus em 284 oficinais) disseram sentir muitas dificuldades no abastecimento de peças.

Como mais de 41% das oficinas reduziram a sua equipa, poderá tirar-se um paralelo à ade-são verificada ao regime de Lay-Off simplifi-cado, já que 43% das oficinas aderiram a esta medida do Governo. Porém, a maior percenta-gem, ou não vai aderir ou ainda não decidiu se quer aderir (dados de abril de 2020).

Para além das opiniões que poderá ler nes-te artigo por parte das oficinas sobre este as-sunto, fica evidente que a esperança de uma retoma do setor pós-venda este ano é nula. Mesmo assim, a médio prazo (1 a 3 anos) o otimismo para uma retoma é grande, sendo que 22% das oficinas acreditam mesmo que ela acontecerá já em 2021.

Se as oficinas tivessem ficada abertas apenas para dar assistência às viaturas de emergência, a situação atual das oficinas (ao nível da redu-ção do serviço) teria sido bem pior, pois ape-nas 12% dos serviços que efetuaram (durante o mês de abril) foram a veículos de emergên-cia (ambulâncias, carros de bombeiros, etc). Em termos de análise, mais de 57% do serviço realizado nas oficinais, teve a ver com clientes empresariais, o que também está em linha com os veículos que circulam no mercado.

do que os clientes irão perder poder de compra e num futuro a curto/médio pra-zo irão repensar melhor se querem efec-tuar determinadas reparações necessárias mas dispendiosas, podendo a segurança rodoviária estar em risco”.

Oficina de pneusPORTO“A curto prazo, a diminuição da ativida-de, que poderá ser menor do que é ex-pectável, pelo facto de os consumidores necessitarem de mobilidade. A médio prazo, poderá haver um crescimento para os operadores que conseguirem ultrapas-sar esta fase”.

Oficina de mecânicaSANTARÉM“Haverá menos dinheiro por parte dos clientes. As reparações serão só as neces-sárias e inevitáveis. Os clientes irão des-cuidar as revisões e mesmo o não haver inspeções periódicas irá baixar a produ-tividade das oficinas”.

Oficina de mecânicaBRAGA“Além da pandemia, outras situações exis-tem, em simultâneo, que fragilizam o nosso setor, como sejam as seguradoras estarem a aproveitar-se e a fragilizar as oficinas com as peritagens caseiras, onde celebram com os próprios clientes acor-dos de reparação (sem os clientes terem conhecimentos técnicos, pondo em causa a segurança rodoviária)”.

Oficina de mecânicaSANTARÉM“Vai gerar desemprego no setor e uma redução dos clientes na abordagem à ofi-cina, pois as pessoas podem trabalhar a partir de casa e assim reduzir custos no automóvel, poupando nas deslocações”.

Oficina de mecânicaMADEIRA“As empresas que já estavam mal vão fe-char e sobretudo as microempresas vão

SIM41,6% CLIENTE

PARTICULAR46,8%

ALGUMAS DIFICULDADES63,1%

SIM,MAS A MÉDIOPRAZO48,3%

SIM, MAS NÃO ESTE ANO

26%

SIM,MAS EM 2021

22,2%

NUNCA MAIS VOLTA A SER

NORMAL3,5%

NORMAL30,8%

MUITASDIFICULDADES

6,1%

CLIENTE EMPRESA

39%

CLIENTE FROTAS10,3%

VIATURAEMERGÊNCIA

4,1%

NÃO35,1%

AINDA NÃO DECIDI

21,8

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A informação prestada pelas associações do setor (ACAP, ANECRA e ARAN) tem sido útil?

Considera que após esta pandemia, a relação cliente/oficina: manter-se-á presencial/passará a ser mais digital

Quase 60% das oficinas, face às dificuldades para ter acesso à informação, acabaram por recorrer às associações do setor para obterem algum apoio e orientação. Poucas foram as oficinas que não o fizeram, o que demonstra a importância que as associações têm no apoio ao mercado do pós-venda.

A importância das ferramentas digitais na di-namização do negócio pós-venda é eviden-te, mas nem a crise gerada pela pandemia fez mudar rapidamente o cenário que existia ante-riormente, pois 72,5% das oficinas continuam a considerar que o pós-venda se irá manter pre-sencial.

ter muita dificuldade em sobreviver. Os meios remotos de comunicação com clien-te terão novo fôlego”.

Oficina de pneusVISEU“Ao nível de venda de pneus novos, já estava mal, mas vai ficar pior, está me-lhor para quem vende pneus usados, em que muito deles não oferecem seguran-ça na estrada”.

Oficina de colisãoAVEIRO“O prolongamento das inspeções pe-riódicas foi excessivo em relação a ou-tras medidas decretadas. Põem em causa questões de segurança. O consumidor final/empresas irá ter poder de compra muitíssimo reduzido. Prevê-se um rea-justamento do mercado auto/oficinas. Redução de número de oficinas como nova redução de margens”.

Oficina de mecânicaLEIRIA“Muito provavelmente, os clientes só irão deslocar-se para reparar as viaturas em caso de necessidade extrema. As revisões serão adiadas devido a dificuldades económicas e muito provavelmente muita dificuldade em pagar as mesmas”.

Oficina de mecânicaCASTELO BRANCO“Trará sérios problemas ao setor. Um nú-mero elevado de viaturas apenas se des-loca à oficina na altura da inspecção pe-riódica. Assim, o volume de reparações baixará significativamente. O limite das manutenções também se prolongará, pois as viaturas não circulam e, com a redução do tráfego automóvel, também se redu-zem as colisões”.

Oficina de pneusBRAGANÇA“Alteração de hábitos por parte dos clientes e necessidade de aplicar mais meios digitais”.

Após ser decretado o estado de emergência, passou a fazer serviços adicionais na oficina que antes não fazia (por exemplo, higienizar o automóvel, levar o carro a casa do cliente, etc)?

Está a pensar recorrer às linhas de crédito disponibilizadas, no âmbito do covid-19?

Com as restrições e o distanciamento social imposto, as oficinas rapidamente encontraram novos serviços. 75% das oficinas revelaram precisamente isso, nomeadamente a higieniza-ção automóvel (quase obrigatório), o serviço de recolha e entrega do carro, etc.

Atendendo a que muitas das oficinas que exis-tem em Portugal são PME´s ou mesmo mi-cro-empresas, que normalmente não estão tão aptas para o recurso ao crédito, cerca de 75% não vai recorrer às linhas de crédito ou não sabe se o vai fazer no futuro.

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AS

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US

SIM76%

PRESENCIAL72,5%

SIM59,4%

AINDANÃO DECIDI43,5%

NÃO25%

NÃO31,1%

NÃORECORRI

A NENHUMA ASSOCIAÇÃO

4,1%

NÃO36,5%

DIGITAL27,5%

SIM25,4%

COM O APOIOCOM O APOIO

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Oficina de mecânicaLISBOA“O impacto será e está já a ser grande, no futuro teremos de nos adaptar, inovar e criar condições para retomar a actividade, dependendo sempre da evolução da eco-nomia, de uma forma menos presencial por parte do cliente, o que passará por meios de comunicação digital”.

Oficina de mecânicaLISBOA“Certamente nada voltará ao mesmo do que era antigamente. O retrair da con-fiança dos clientes na aquisição das via-turas novas vai propocionar uma opor-tunidade de negócio”.

Oficina de pneusLISBOA“O ramo de pneus e jantes irá sofrer, por-que as pessoas terão menos dinheiro para comprar pneus, mas a principal queda irá ser a da venda de jantes de substituição ou a alteração da estética, quer a nível de stands, quer a nível particular. A nível da mecânica, poderá aumentar, devido à procura maior de serviços fora do con-cessionário, e, pelo atrasar das revisões, haverá avarias mais recorrentes”.

Oficina de mecânicaPORTO“Devemos aproveitar todas as medidas que o Governo coloca à nossa disposi-ção, para garantir a viabilidade, a longo prazo, das nossas empresas”.

Oficina de mecânicaSANTARÉM“Terá impacto, principalmente em pe-quenas oficinas ou as que não estão liga-das a uma rede oficinal, essas dificilmente conseguiram aguentar todos os encargos, possivelmente 30% a 40% irão encerrar a atividade”.

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Oficina de mecânicaLISBOA“Os clientes só aquando de emergência/avaria é que se vão deslocar à oficina, nin-guém quererá fazer as manutenções re-gulares, tanto pela quebra de rendimen-tos como pelo medo do contacto social. Logo, traduz-se na quebra de serviços e de facturação”.

Oficina de mecânicaPORTO“A grande dificuldade será a adaptação dos níveis dos valores orçamentados antes da pandemia, uma vez que os clientes, de forma geral, não estarão tão dispostos a investir na manutenção das suas viaturas, o que vai levar à recessão dos valores pra-ticados. Terá que haver uma adaptação no valor de mercados de peças, desde a pro-dução, importação, e setor intermediário, e mão de obra final para que o setor não pare de vez. Claro que para isto acontecer tem de haver também ajustes nos encar-gos que são impostos às oficinas, pois se os encargos se mantiverem ou subirem aí torna-se preocupante”.

Oficina de mecânicaFARO“Quem conseguir lá chegar irá enfrentar o desafio da eletrificação”.

Oficina de mecânicaCOIMBRA“Terá algum impacto, depende da dura-ção das medidas e na situação económi-ca em que o país ficar. Terá sem duvida mais impacto nas vendas de automóveis do que na reparação”.

Oficina de mecânicaSANTARÉM“Vamos ter um período de readaptação, e todos os outros mercados também vão influenciar o nosso sucesso”.

Oficina de colisãoPORTO“O mercado oficinal vai cair 45%”.

Oficina de mecânicaLISBOA“Na generalidade, o modo de funciona-mento das oficinas irá ser igual ao que sempre foi. Vão existir clientes que depois desta pandemia vão preferir um atendi-mento mais digital”.

Oficina de pneusAVEIRO“Será muito difícil pois irá dar potencial aos chamados biscateiros”.

Oficina de mecânicaMADEIRA“Dificilmente voltamos ao que éramos antes desta pandemia”.

Oficina de mecânicaLISBOA“O mercado vai entrar em recessão, tanto particulares como empresas vão estar des-capitalizados, o que fará com que a frota automóvel envelheça e traga dificuldades de recebimento às empresas do setor”.

Oficina de pneusAÇORES“Haverá uma quebra generalizada do po-der de compra. Logo, o volume de ne-gócios será inferior, e a pressão sobre as margens será ainda maior”.

Oficina de mecânicaFARO“Terão de encerrar pelo menos 80% das empresas para que seja rentável para quem se aguentar aberto”.

Oficina de mecânicaPORTO“Regredimos 15 a 20 anos”

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Nº de oficinas que responderam ao inquérito

22,2%Das oficinas que consideram que o setor pós-venda voltará ao normal em 2021

63,1%Das oficinas sentiram dificuldades no abastecimento de peças durante o Estado de emergência

58,4%Das oficinas não reduziram o nº de empregados por causa do Covid 19

59,5%Das oficinas recorreram ao serviços das associações do setor durante o Estado de emergência

38%Das oficinas tiveram uma redução da atividade superior a 75% durante o Estado de emergência

72,5%Das oficinas consideram que o negócio pós-venda se manterá presencial

Oficina de mecânicaBEJA“Nos meses seguintes haverá uma redu-ção de cerca de 40%”.

Oficina de mecânicaCASTELO BRANCO“O cliente vai alongar mais a manuten-ção e exigir sempre uma melhor higieni-zação da viatura”.

Oficina de pneusPORTO“Haverá maior cuidado na higienização dos veículos, as oficinas irão estar dotadas de mais produtos de limpeza e desinfeção e a relação cliente-oficina irá mudar com novos conceitos e estratégias”.

Oficina de mecânicaCOIMBRA“É positiva pois permite-nos desenvol-ver novas soluções e maior organização”.

Oficina de mecânicaLEIRIA“Este setor vai ter um impacto reduzido, uma vez que o automóvel vai continuar a ser um bem de primeira necessidade”.

Oficina de colisãoPORTO“O impacto no imediato e a curto pra-zo na nossa área é gigante, sendo que é difícil ter noções a médio prazo, porque existem vários fatores a ter em conside-ração, sendo já um deles o aumento do desemprego, o que faz com que a repara-ção e manutenção da viatura passe para 2.º ou 3.º plano”.

Oficina de mecânicaLISBOA“No imediato vai haver um decréscimo da atividade. A médio prazo vamos ter uma retoma gradual e acreditamos, que

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na reparação independente vai, segura-mente, ser mais procurada novamente”.

Oficina de mecânicaAÇORES“A curto e médio prazo vai levar à falên-cia muitas oficinas, a longo prazo tudo voltará ao normal mas só dentro de uns 4 a 5 anos”.

Oficina de mecânicaLEIRIA“A curto prazo haverá mais marcações não presenciais e o cuidado redobrado na hi-giene. A médio prazo, alguns hábitos irão mudar, mas o funcionamento deste setor, para pequenas empresas, manter-se-á”.

Oficina de pneusLISBOA“O lado positivo é que vem limpar muitas oficinas de “vão de escada” e outras boas mas mal geridas, que sobrevivem no fio da navalha. O lado negativo é que reduz muito o poder de compra, sobretudo nos particulares”.

Oficina de mecânicaLISBOA“As consequências são evidentes, a ajuda do Estado em tudo isso é que irá posi-cionar o futuro do país. É provável que, devido à nossa cultura, o impacto seja grande nos primeiros meses, mas depois de estarmos tranquilos, voltará tudo ao quase normal. Mas irá sempre ficar a marca na economia e nos nossos bolsos”

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A grave crise do Covid 19 é, des-de logo, diferente de todas as outras, porque afecta de igual modo os países ricos e os países pobres. Não é uma crise com

origem na economia, como têm sido todas as crises anteriores, mas infelizmente irá ter efeitos mais negativos para todo o tecido empresarial dos vários países. A imprevi-sibilidade da sua duração é outro factor de incerteza muito significativo.O sector automóvel, na sua globalidade incluindo o pós-venda, sendo um dos prin-cipais sectores económicos em Portugal e na União Europeia, foi desde logo um dos mais afectados, com o imediato encerramento de fábricas e empresas comerciais.Em Portugal, este sector é responsável por 25% do total das exportações de bens transacionáveis, representa 19% do PIB e emprega 200.000 pessoas.Por outro lado, é um sector composto por algumas grandes empresas mas, sobretudo, por PME, microempresas e, mesmo, em-presários em nome individual, distribuídas por todo o país.A ACAP (Associação Automóvel de Portugal) é a Associação que representa, ininterruptamente, a globalidade do co-mércio automóvel, desde a sua fundação há já cento e dezanove anos. Assim, logo no início desta crise apresentámos ao Governo um conjunto de propostas que se consubs-tanciam no que podemos designar como Plano de Apoio ao Sector Automóvel (ou PASA), tal como aconteceu em 2009.No imediato, o principal objetivo foi a manutenção dos postos de trabalho, para que não se destrua o importante capital humano das nossas empresas.Fundamentalmente, propusemos medidas de apoio ao emprego, como vieram a ficar definidas no designado lay-off simplificado, e que se encontra em vigor, assim como uma linha de crédito específica para o nosso sector. No caso do regime de lay-off, conse-guiu-se que fossem feitas duas alterações no sentido de facilitar a sua aplicação. Todavia, a questão de se considerar a média de co-

missões dos vendedores não foi resolvida pelo Governo e continuamos a lutar para que tal aconteça. Também a situação dos sócios-gerentes, que a ACAP tentou acau-telar, desde o início, foi objecto de uma regulamentação claramente insuficiente, deixando de fora uma parte significativa dos sócios-gerentes das empresas. Neste sector, existem muitas micro e pequenas empresas em que trabalha o sócio-gerente e um ou dois empregados. Ora, não é justo que aqueles (que não têm outra fonte de subsistência) não possam recorrer aos apoios do lay-off.Quanto às linhas de crédito, o Governo veio, posteriormente, reforçar a linha já existente e alargou, significativamente, os CAE a que se aplica. Todavia, e para as empresas do nosso sector, será necessário que existam apoios a fundo perdido, pois só assim, estas poderão sobreviver. Uma parte dos fundos que o Governo irá receber de Bruxelas, deveria ser aplicado nesses apoios.Mas, naturalmente, a ACAP apresentou

também propostas de dinamização da pro-cura, para que o sector possa sair desta crise o mais rapidamente possível.E aqui, retomámos o nosso plano de incen-tivos ao abate de veículos em fim de vida, que também tinha sido implementado em 2009. Recorde-se que, em 2013, a ACAP recolheu 4500 assinaturas e apresentou uma petição na Assembleia da República para a implementação daquele incentivo. Dado o número de assinaturas que conseguimos recolher, a petição foi levada e discutida no Plenário da Assembleia (embora com o normal atraso de seis meses no seu agen-damento). Na Assembleia da República, todos os partidos se manifestaram a favor da implementação deste incentivo, tendo havido uma declaração unânime.Foi esta deliberação que a ACAP agora invocou junto do Governo.Na proposta, que agora voltámos a apre-sentar, exigimos que a mesma se aplique também para a compra de veículos usados, devendo o Governo criar uma linha espe-cífica para tal.Este plano, terá a dupla vantagem de alavan-car a procura e renovar o parque automóvel. Propusemos, ainda, e dado que se verificou uma paragem abrupta da actividade, a suspensão do pagamento de IUC (Imposto Único de Circulação), para os veículos em stock, permitindo assim aliviar a tesouraria das empresas. Nesta suspensão, poderia ser usada sempre a figura do registo profissio-nal, criada há vários anos por proposta da ACAP, para maior segurança do sector, mas que veio a perder importância, dado o facto de os vários Governos terem vindo a aumentar, de forma inusitada, as taxas deste registo!Estamos certos, que o Governo irá dar a maior atenção às propostas da ACAP, e de outras Associações do sector, pois só assim se conseguirá que o sector automóvel continue a ser um sector fundamental na nossa Economia, sendo o maior gerador de receitas fiscais, um dos maiores expor-tadores e um dos principais responsáveis pela criação de emprego no nosso País.

Em defesa do setor Hélder PedroSECRETÁRIO-GERAL DA ACAP

Fundamentalmente, propusemos medidas de apoio ao emprego, como vieram a ficar definidas no designado lay-off simplificado, e que se encontra em vigor, assim como uma linha de crédito específica para o nosso sector

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Roberto Saavedra GasparSECRETÁRIO GERAL DA ANECRA

Começo por mencionar e refor-çar, que há semelhança do que já havia referido numa outra oportunidade (aqui neste mes-mo espaço) que a nossa primeira

prioridade, sempre foi e será, dar o nosso contributo para tentar garantir por todos os meios possíveis, que esta Pandemia seja rapidamente controlada e com as menores consequências possíveis do ponto de vista da Saúde Pública.Não devemos perder este foco, até porque sem que este objectivo esteja atingido, muito dificilmente nos poderemos concentrar em exclusivo naquilo que nos preocupa, a todos, e que é a nossa economia, as nossa empresas e o nosso modo de vida.Face à conjuntura que a nossa Economia e em particular o Sector Automóvel, estão a enfrentar, em alguns casos de verdadeiro e absoluto bloqueio económico, ao longo destas ultimas semanas, a ANECRA e em particular, a sua equipa, não obstante ter estado maioritariamente a trabalhar em regi-me de Home Office, esteve, provavelmente como nunca, totalmente dedicada e focada, no sentido de cumprir as duas principais vertentes nas qual assenta o propósito e a razão de existir, a defesa do setor e o apoio especializado aos associados.Das inúmeras tarefas realizadas nestas úl-timas semanas, gostaria apenas de destacar três acções muito específicas que julgo de grande relevância e efectivo valor para o sector e que continuam, apesar de tudo, a ter absoluta actualidade:- No plano da comunicação e na defesa dos interesses do sector e dos seus agentes, desde a primeira hora que tivemos diversas intervenções, em particular através de vários comunicados de imprensa em que procu-rámos reivindicar ou sugerir o aperfeiçoa-mento, o incremento e em termos finais o melhoramento das medidas extraordinárias lançadas pelo Governo com vista à mitigação da crise empresarial, como é o caso da nossa posição (através de diferentes canais) pela suspensão imediata do pagamento do IUC por parte dos operadores do sector que têm

viaturas usadas em stock, e que não obstante estarem impedidos de exercer a sua normal actividade, ainda assim terão que suportar um imposto que supostamente deveria estar direcionado para viaturas em circulação.- Destaque também para a tónica bastante acentuada que colocámos, numa primeira fase, na necessidade de se alargar o âmbito do Regime Simplificado de Lay-off para os sócios gerentes das empresas e numa segunda fase para que, a medida entretanto lançada, não fosse tão restritiva como a que temos atualmente (limite de facturação nos 60.000€ e restrição à existência de mais colaboradores na empresa). O actual modelo deixa de fora a generalidade dos nossos empresários, uma parte significativa destes, ligados às milhares de micro e pequenas empresas que constituem uma esmagadora percentagem do nosso tecido empresarial.- Por último uma referência para a posição pública que tomámos na questão referente à Suspensão total do Serviço das Inspecções Periódicas (através de uma Portaria de 25 de Março) e que felizmente foi alterada a 9 de Abril, permitindo desta forma a realização da inspeção aos veículos que se deveriam ter apresentado à inspeção antes de 13 de Março. Eram o caso de Veículos que pudes-sem eventualmente estar imobilizados por estarem avariados ou se encontrarem nas oficinas, a aguardar reparação. Contudo, achamos de uma importância decisiva para a retoma do Pós Venda que as Inspecções Periódicas Obrigatórias, regressem, de imediato, à sua normalidade. Dito isto, e chegados a este momento, e tendo em vista a preparação gradual do retomar da activi-dade económica e o regresso à normalidade das empresas, que esperamos todos, seja uma linha recta e tão curta quanto possí-vel, gostaria de deixar uma ideia e que se baseia naquilo que acredito serem dois dos principais factores para ultrapassarmos esta fase. O primeiro é o espírito de resiliência e o segundo, mas não menos importante, é a confiança.Julgo que ao longo dos anos demos provas inequívocas enquanto Povo e Nação, que

gostamos, ou pelo menos funcionamos me-lhor, quando temos desafios duros e difíceis pela frente. A história tem-nos mostrado isso mesmo. Somos um Povo e uma Nação de grande Resiliência, para trás ficam 900 anos a provar isso mesmo.E, portanto, nesta altura em que estamos todos a percorrer um longo e dificílimo caminho e em que outra margem do rio está ainda distante que acredito que temos novamente de mostrar esta nossa caracterís-tica.Mas se para chegarmos ao outro lado da margem, precisamos de ser resilientes, não haja dúvidas, precisaremos também, e muito, do sentimento de Confiança sem o qual, não será possível pensar na retoma. Por isso é fundamental que todos os diferentes agentes económicos, estabeleçam o seu plano de retoma, tendo como preocupação primordial, a existência de um ambiente de grande Confiança, nos diferentes in-tervenientes neste cenário. Desde logo as empresas no seu processo de reabertura e relançamento, terão que colocar em uso aquilo que são as melhores praticas sanitá-rias, tendo em vista a geração do sentimento de segurança e confiança junto de todos os que lhe estão relacionados: colaboradores, clientes e fornecedores. Da mesma forma os vários organismos, em particular os que têm responsabilidades a ní-vel dirigente, nos seus diferentes planos, des-de o Governo Português à União Europeia, passando por todos os organismos que nos regem e regulam, de criarem as medidas suficientes e necessárias para que, em cada momento, os agentes económicos tenham segurança e confiança nas suas decisões. O plano de relançamento da economia terá que gerar a confiança nos consumidores, nas empresas, nos investidores, no sistema financeiro, entre os demais.Do nosso lado, ANECRA, cá estaremos com o espírito de grande resiliência e de quem já atravessou 110 anos de vida e de quem tem uma Confiança enorme na sua capacidade para apoiar e ajudar os seus Associados a ultrapassarem mais esta eta-pa.

Resiliência e confiança. Duas palavras chave para ultrapassarmos esta tempestade

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Os efeitos económicos da pan-demia de Covid-19 são algo sem precedentes e parece-me ser consensual que se por um lado ainda não se sabe qual

o verdadeiro impacto desta crise na vida económica, por outro, nada vai ficar como dantes.Existe sério risco de colapso de economia devido à situação que iremos enfrentar, sem qualquer comparação com as crises anteriores, com consequências nos nossos comportamentos, na redefinição do siste-ma de valores, no relacionamento com os outros e na nossa perspetiva para o futuro.O impacto até agora foi, sem surpresa, di-ferente nos vários subsetores do automóvel representados pela ARAN. É nas vendas que está o grande impacto, com muitas empresas retalhistas a terem a necessidade recorrer ao lay-off parcial. O estudo realizado pela ARAN demonstra que no universo de 950 empresas contactadas, 50 % recorreram ao lay-off. Neste momento, o contacto presencial praticamente desapareceu e es-tão a ser utilizadas plataformas de venda digitais. Alguns destes processos poderão, depois da pandemia, passar de provisórios a definitivos, com ganhos de produtividade para as empresas de retalho automóvel.Desenganemo-nos, porém! As vendas de automóveis novos vão ser a área que mais vai sofrer no pós-crise sanitária, dado que as “cicatrizes” económicas dos consumidores vão ser profundas. O incentivo à compra terá de ser uma realidade.Ainda nas vendas, permito-me fazer especial referência ao comércio de usados. Embora este já tenha uma componente digital há vários anos, é um negócio com especifici-dades que tornam a intervenção humana mais premente. Nas atuais circunstâncias, após o levantamento de estado de emer-gência e com alguns setores a retomarem atividade, poderá existir uma procura de compra de carros usados para assegurar um transporte em segurança. Esse fenómeno está, de resto, a ocorrer na China, onde

estudos de intenção de compra automóvel apontam para essa realidade, que se poderá manter pelo menos enquanto não houver vacina ou imunidade de grupo para o novo coronavírus.No setor oficinal, que pôde continuar a laborar no estado de emergência, mas que, naturalmente, sentiu quebra, a resiliência impera com os empresários a recusarem-se a baixar os braços. Algumas empresas opta-ram pelo lay-off parcial e foram realizando trabalhos por marcação e outros já planea-dos, mantendo, sempre, o contacto com os clientes. Exemplo de planeamento é o caso de um associado que reforçou o stock de baterias, dado que quando os automóveis circulam menos aquele componente “so-fre”. Resiliência é isto e é por isso que não tenho dúvidas que nas oficinas a queda será inferior à de outros subsetores automóvel.Quanto aos pronto-socorro, sendo uma atividade essencial, as empresas continuam a trabalhar. No entanto, dado que há menos veículos nas estradas, também têm menos trabalho. O regresso será gradual.

APOIOS NO IMEDIATO E DE LONGO PRAZOO setor automóvel, tal como a generalidade das atividades económicas, precisa de fortes apoios, no futuro imediato e no médio e longo prazo. Os cortes nas receitas foram brutais e abruptos, pelo que toda a ajuda é pouca. Para já, a injeção de capital é urgente e, no futuro, o incentivo à compra de todo o tipo de viaturas parece-me a forma de permitir alguma recuperação a um setor que é essencial para o país em termos de receita fiscal e de criação de emprego.No imediato, a ARAN, cumprindo o seu papel de sempre de estar ao lado dos as-sociados, presta um apoio muito prático. Falamos diariamente com todos os asso-ciados para perceber as suas necessidades, dado que todos os departamentos da ARAN estão em plena laboração, mesmo que em teletrabalho. A cada dois dias, o departa-mento jurídico envia aos associados uma

súmula a esclarecer as medidas do Governo. Somos, de igual modo, contactados pelos associados para dar indicações concretas. Em suma, estamos sempre atentos a todo o tipo de apoios que existem e publicamos informação sobre os mesmos no site e nas newsletter que enviamos aos associados.Além disso fizemos, logo nos primeiros dias de crise pandémica, uma parceria com uma empresa de tintas que começou a produzir gel desinfetante e assumimos os custos do primeiro envio. Outro de vários exemplos concretos foi o termos encontrado um fornecedor de máscaras FPP2.Como referi no início deste artigo, o setor está ainda a perceber o que pode acontecer no pós-Covid-19. Cerca de 30% das em-presas ainda não recuperou da crise anterior e quem não tiver uma almofada financeira vai passar por dificuldades sérias. No meio de tanta imprevisibilidade, os empresários do setor sabem que há sempre algo com que podem contar: o apoio da ARAN. Continuamos e continuaremos a estudar soluções muito práticas para ajudar os as-sociados e articular com as autoridades para o reconhecimento do esforço e resiliência do setor.

No setor oficinal, que pôde continuar a laborar no estado de emergência, mas que, naturalmente, sentiu quebra, a resiliência impera com os empresários a recusarem-se a baixar os braços

Resiliência à prova de futuro Neli Valkanova

SECRETÁRIA-GERAL DA ARAN

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O setor encontra-se, nesta fase, preparado para retomar de forma gradual e progressiva a sua atividade, tendo sido desenvolvido pela ANCIA um Manual de Boas Práticas para o setor sobre a COVID-19, documento este que, estamos certos, irá contribuir para reforçar a confiança dos profissionais do setor e dos utentes no sentido de que os Centros de Inspeção são espaços seguros e que oferecem as necessárias condições de segurança

O setor encontra-se preparado para retomar de forma gradual e progressiva a sua atividade

Paulo ArealPRESIDENTE DA ANCIAO atual estado de pandemia de-

rivado do novo coronavírus (COVID-19) e a situação de crise que vivemos com uma dimensão humana e de saúde

pública muito significativa, preocupou, naturalmente, a ANCIA que, sequência deste surto, defendeu desde o início a im-plementação de um conjunto de medidas de contingência de modo a minimizar o risco de transmissão e propagação deste vírus. Na verdade, desde o primeiro momento, e num contexto em que se verificou uma evolução da propagação da infeção por este vírus, a ANCIA esteve em permanente diálogo com Governo e a Tutela no senti-do de implementar um quadro legal, e as condições necessárias, para a suspensão da atividade dos Centros de Inspeção.A suspensão parcial da atividade dos Centros de Inspeção veio a concretizar-se através da publicação do Decreto-Lei n.º 10-C/2020, de 23 de março, que estabe-leceu medidas excecionais e temporárias de resposta a esta doença, mantendo-se, contudo, o atendimento, apenas por mar-cação, para a prestação de serviços essenciais de inspeção, definidos pela Portaria 80-A/2020, de 25 de março, com a alteração dada pela Portaria 90/2020 de 9 de abril.A implementação destas medidas, de caráter excecional e temporário e o consequente encerramento dos Centros de Inspeção, assumiram-se como necessárias para dar resposta a esta crise, assim como contribuí-ram para impedir a propagação deste vírus. No entanto, a execução destas medidas estão a causar um enorme impacto neste setor na medida em que estamos perante uma atividade que apresenta um significa-

tivo grau de exigência, a diversos níveis, e que se refletem em custos elevados para as entidades gestoras. Paralelamente, e desde o primeiro momento da situação de emergência de saúde pública, os Centros de Inspeção implementaram com sucesso as medidas de contingência de acordo com a Orientação n.º 006/2020 da Direção Geral da Saúde (DGS) no que se refere, designadamente, à definição de áreas de isolamento em caso de possível contágio, assim como de procedimentos bá-sicos para higienização das mãos e etiqueta respiratória, bem como de conduta social.No âmbito da implementação dos respeti-vos planos de contingência, os Centros de Inspeção procederam, ainda, à definição de regras exigentes e reforçadas de higienização e limpeza das suas instalações, bem como à disponibilização de material de proteção junto dos seus colaboradores, assim como definiram procedimentos e metodologias de circulação nas suas instalações de modo a reduzir o contacto e a proximidade com os Utentes.Considerando, contudo, a evolução positiva do quadro epidemiológico, assim como o esforço e as medidas de contingência im-plementadas pelos Centros de Inspeção, o setor encontra-se, nesta fase, preparado para retomar de forma gradual e progressiva a sua atividade, tendo sido desenvolvido pela ANCIA um Manual de Boas Práticas para o setor sobre a COVID-19, documento este que, estamos certos, irá contribuir para reforçar a confiança dos profissionais do setor e dos utentes no sentido de que os Centros de Inspeção são espaços seguros e que oferecem as necessárias condições de segurança.

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Viver o presente de olhos postos no futuro Vitor Gouveia

PRESIDENTE DA APDCA

O setor prevê-se que arranque a um ritmo baixo, acelerando à medida que se dê a abertura de todos os restantes sectores e que estes recomecem a sua atividade de forma gradual

Os empresários do setor do comércio de automóveis usa-dos devem voltar à atividade com energia e confiança re-dobradas, mas conscientes de

que uma nova paragem seria catastrófica. Felizmente, a união e resiliência que este setor já demonstrou deixa-nos confiantes em relação ao futuro.Tendo em conta a pandemia e o difícil momento que o setor e o país atravessam, a APDCA definiu desde o primeiro minuto uma estratégia de apoio aos associados (e não só) assente em três pilares: informação atualizada e permanente sobre o evoluir da situação e comunicados regulares sobre a mesma, sensibilização do Governo, em especial do Ministério da Economia, sobre as dificuldades que o setor do comércio de automóveis usados atravessa, bem as medidas necessárias para as minimizar, e mecanismos de ação direta.Em relação à primeira, temos utilizado todos os canais de comunicação (redes sociais, newsletter e e-mail) para man-ter os associados e restantes interessados informados sobre a evolução da crise, as medidas de resposta, os apoios cedi-dos, as restrições e os direitos e deveres de cada um. Fizemo-lo de uma forma regular, sempre atenta e privilegiando a proximidade e a atualidade, com envios de newsletter sempre que alguma medi-da ou alteração de cenário o impunha. A colaboração com diversos parceiros, incluindo a COVIDATA, permitiu ainda a divulgação de estudos e análises sobre o evoluir da situação bem como delinear alguns cenários possíveis que permitissem, de alguma forma, preparar o período de maior abertura às restrições vigentes.No âmbito da sensibilização ao Governo, a APDCA elaborou um documento com-pleto extenso e minucioso onde sugere uma série alargada de medidas de apoio ao setor e que visam a diminuição do impacto económico provocado pelo encerramento das instalações e consequente diminuição

drástica dos volumes de faturação.Sempre atenta às necessidades dos seus associados, a APDCA em parceria com a Dekra, intervieram ainda no sentido de serem permitidas as inspeções aos usados importados para atribuição de matrículas bem como na possibilidade de os comerciantes efetuarem as IPO aos automóveis em stock cuja mesma tivesse caducado no momento anterior à decla-ração do Estado de Emergência. Ambas as intervenções forma plenas de sucesso, tendo o Ministério da Economia atendido prontamente às nossas solicitações.Em relação à ação direta, efetuámos uma angariação de fundos entre os nossos associados que, pela sua abrangência e cla-reza, contou ainda com a participação de particulares, uma situação que nos enche a todos na APDCA de grande orgulho.A verba reunida, em tempo recorde como a situação o exigia, foi utilizada na aqui-sição de 2000 viseiras de proteção indi-vidual, devidamente homologadas pelo Ministério da Saúde, que foram entregues pelas Forças Armadas ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).Uma forma de auxiliarmos diretamente quem luta na linha da frente contra a pan-demia, salvando vidas e colocando-nos, diariamente, um passo mais próximo da tão ansiada “normalidade”, pelo menos a possível nos tempos que se avizinham.Um dos problemas que enfrentam os em-presários do setor é mesmo tentar perceber que normalidade será essa sem recorrer a dotes de adivinhação já que, como em quase tudo durante esta pandemia, é muito difícil, para não dizer impossível, avançar com previsões realistas, valores corretos ou cenários acertados. Uma pa-ragem mais prolongada no tempo pode corresponder a que o presente ano esteja “perdido” para as empresas do sector. Vai ser uma verdadeira corrida contra o reló-gio para se tentar salvar o maior número possível de empresas, postos de trabalho e, em última análise, a economia nacional.

O foco atual continuará a ser a mitigação da pandemia e conseguir que as nossas empresas consigam abrir com as medidas de segurança previstas pela DGS, para que as empresas e clientes continuem num ambiente seguro. E esta é uma estratégia que deverá ser mantida no nosso horizonte de curto e médio prazo. Quanto às vendas, naturalmente que não terão no curto prazo a dinâmica que tinham no início deste ano, antes do ce-nário de emergência. O setor prevê-se que arranque a um ritmo baixo, acelerando à medida que se dê a abertura de todos os restantes sectores e que estes recomecem a sua atividade de forma gradual, o que consequentemente irá trazer a confiança ao publico em geral para que este possa voltar a consumir e, assim, levar a eco-nomia a funcionar de uma forma o mais parecida possível com o que era antes desta crise sanitária e de saúde. Não podemos por isso deixar de garantir que as medidas de segurança sejam perpetuadas, pelo menos até que exista uma vacina para a Covid19 ou um tratamento comprova-damente eficaz, sob pena de uma nova paragem de emergência que seria ainda mais catastrófica.

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Numa perspetiva de minimi-zação dos impactos negati-vos causados pela pandemia da COVID-19 na atividade económica e, consequente-

mente, nos nossos clientes, desenvol-vemos uma moratória privada para o crédito especializado. Uma solução de apoio que consideramos ser benéfica aos consumidores durante a dificuldade dos tempos excecionais que atravessamos e que complementam as moratórias já es-tabelecidas pelo Governo para o crédito à habitação, em específico.O regime da moratória privada da ASFAC sobre o crédito ao consumo prevê a isenção do pagamento das prestações de juro e de capital para os contratos de crédito pes-soal, crédito automóvel, cartão de crédito, linhas de crédito e outros contratos que não estejam abrangidos pela moratória pública do Governo. A nossa solução assenta em duas opções: um modelo de suspensão total de capitais e juros ou um modelo parcial com a suspensão apenas de capital das prestações dos créditos, pelo prazo máximo estabelecido.A moratória privada que criámos é desti-nada a particulares que tenham solicitado o crédito ao consumo fora da sua atividade profissional e, para isso, necessitam de estar abrangidos por diversos requisitos. Falamos, por exemplo, de terem celebrado um contrato antes de dia 18 de março de 2020, sem registo de situação de in-cumprimento há mais de 90 dias, assim

como a aplicação também a trabalhadores de entidades cujo estabelecimento ou atividade tenha sido encerrado durante o estado de emergência e em termos defini-dos pelo Governo, entre outras condições, ou de pessoas que viram a sua economia financeira familiar ser significativamente impactada pela pandemia COVID-19.Queremos ser céleres nos pedidos de mo-ratória privada que nos cheguem porque sabemos a necessidade de dar resposta aos nossos clientes nesta fase difícil e, por isso, prevê-se que as medidas de prote-ção previstas produzam efeitos imediatos no prazo de oito dias úteis após nos ter chegado o pedido de adesão. O crédito especializado tem assumido um papel essencial no desenvolvimento social, no investimento pessoal produtivo dos consumidores e na melhoria da qualidade de vida e bem-estar das famílias. Sabemos que este papel se torna ainda mais impor-tante na fase atual que vivenciamos, ao

verificar o peso que o consumo tem tido no crescimento da economia portuguesa ao longo dos últimos anos. Neste sentido, é essencial que continue a existir uma estabilização no poder de compra das famílias, sobretudo em períodos de queda de rendimentos. As instituições de crédito associadas da ASFAC representam cerca de 50% de todo o setor português de crédito ao consumo e mais de 70% do crédito concedido é direcionado ao crédito automóvel. A partir de 2015, foi neste segmento de crédito que verificamos o maior crescimento. Não é difícil entender o porquê. A aquisição de um automóvel, sendo um bem duradouro, é considerado um investimento num bem, muitas vezes, essencial para o dia-a-dia das famílias, além de proporcionar um bem-estar presente e futuro. Esta procura pelo crédito automóvel tem uma maior incidência na compra de carros usados, mostrando que não se trata de um bem de luxo, mas essencial à vida quotidiana das famílias. As associadas ASFAC estão sensíveis aos problemas atuais que alguns dos seus clientes estão a sofrer por consequência do novo coronavírus, bem como com o período de crise económica que se seguirá um pouco por todo o mundo. Tendo isto em mente, a nossa primazia é assegurar condições para que cada cliente con-tinue a garantir o pagamento dos seus compromissos financeiros e não entre numa situação de endividamento ou in-cumprimento.O nosso setor é hoje altamente regulado e está sujeito a um exigente processo de supervisão. É fundamental apoiarmos o setor, a atividade económica e os nossos clientes através da criação de soluções e de medidas de proteção, da divulgação de informação clara e objetiva, assim como do acompanhamento eficaz dos processos dos nossos clientes, que permita uma resolução favorável quando a crise pandémica terminar.

COVID-19: Soluções e medidas de apoio ao crédito especializado

António Menezes RodriguesPRESIDENTE DA ASFAC – ASSOCIAÇÃO DE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO ESPECIALIZADO

Esta procura pelo crédito automóvel tem uma maior incidência na compra de carros usados, mostrando que não se trata de um bem de luxo, mas essencial à vida quotidiana das famílias

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Esta é a primeira recessão para muitas das empresas de rent-a--car a operar no nosso país, es-pecialmente para aquelas que se haviam instalado recentemente em

Portugal devido ao advento da atividade turística no nosso país.O número de veículos disponível para aluguer num futuro próximo irá depen-der da extensão e profundidade da crise económica e da pandemia que atualmente estamos a viver. Se o COVID 19 persistir ou reaparecer no próximo outono, ou na primavera de 2021, os impactos a longo prazo na locação automóvel poderão even-tualmente ser mais notáveis.Mudanças comportamentais de longo prazo na mobilidade podem ocorrer se a crise económica e de saúde durar mais do que os países atualmente preveem.Da mesma forma como as pessoas se adaptaram às mudanças operadas após os atentados de 11 de setembro nas viagens aéreas como, por exemplo, a remoção dos sapatos, cintos, bolsas, etc. para verificação (com uma verificação de cada passageiro mais rigorosa e que entrou nas rotinas de todos os aeroportos), a situação que agora estamos a viver poderá provocar mudanças semelhantes na verificação dos passageiros (como por exemplo verificação da tempe-ratura, eventuais análises, etc.).No que respeita aos automóveis, já antes da pandemia, registavam-se por parte das empresas de rent-a-car sérias preocupações com os clientes no sentido da higienização dos veículos entregues, situação essa que agora foi ainda mais reforçada de modo a estreitar uma relação de confiança dos clientes com as empresas alugadoras.Embora existam muitas incógnitas sobre o futuro, as empresas de rent-a-car procuram alguns sinais no caminho da recuperação, sendo o primeiro desses sinais – Qual o comportamento das companhias aéreas?

Atualmente o número de voos operados nos aeroportos portugueses é residual, quer os voos de e para países da União Europeia, quer os do resto do mundo (só possíveis em situações muito especiais).No caso do rent-a-car, onde a atividade turística pesa 60% no total do seu negócio, o transporte aéreo é determinante.Mesmo quando não existem restrições de permanência das pessoas nas suas resi-dências e a procura aumenta, o aumento do número de voos não acontece de um momento para outro. Não constitui nenhuma novidade que a compra de novas viaturas pelas empresas de rent-a-car em todo o mundo, com especial destaque na europa estão desde março passado reduzidas a números residuais, procurando estas pelo contrário adapta-rem o melhor possível a sua frota à pouca procura que existe e tendo em atenção os elementos disponíveis (que variam de dia para dia), a frota existente será certamente a mesma que teremos nas empresas de rent-a-car até 2021, independentemente do eventual retorno à semi-normalidade.Também a oferta de frota para venda no final do Verão não será a mesma que ha-bitualmente, pois devido aos atuais níveis de frota, o ciclo de renovação das frotas de rent-a-car não apresentará a rotatividade ha-bitual, mantendo os operadores os veículos

Ao comparar a crise atual com a verificada há uma década atrás e ao contrário do que nessa época já se vinha anunciado, a crise atual acontece num tempo em que a dinâmica do mercado era muito boa antes da pandemia

O impacto na atividade de Rent-a-car do Covid 19 Joaquim Robalo de Almeida

SECRETÁRIO-GERAL DA ARAC

em frota por necessidade e imperativos de uma gestão rigorosa.O desconforto das empresas de rent-a-car é motivado por muitas incógnitas provocadas por uma crise de saúde global diferente das recessões que vivemos mais recentemente, as quais se ficaram a dever a problemas de índole financeira.Ao comparar a crise atual com a verificada há uma década atrás e ao contrário do que nessa época já se vinha anunciado, a crise atual acontece num tempo em que a dinâmica do mercado era muito boa antes da pandemia.Janeiro e fevereiro de 2020 terão sido dos melhores meses de janeiro e fevereiro que o setor já havia experimentado.Para quando o fim da crise que atravessamos e quais as dinâmicas que teremos no fim dessa crise, tal constitui uma incógnita, mas podemos certamente dizer o seguinte:O rent-a-car atravessou ao longo da sua existência, (a qual é contemporânea com o aparecimento do automóvel) várias crises, incluindo duas guerras mundiais, con-tinuando a existir muitas das principais empresas que existiam à época.Estamos convictos de que viajar continuará a ser uma necessidade e que o rent-a-car estará sempre presente para atender essa necessidade.

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Ponto de partida. O sector de pós-venda de reparação e manu-tenção de veículos, é um sector que reage lentamente às mudan-ças externas. Depende funda-

mentalmente do parque automóvel, que é uma variável que muda muito lentamente, sendo difícil evoluções com mais de 1% de diferença. E tem em Portugal algumas especificidades:- Excesso de Oferta: o nº de Oficinas tem tido uma diminuição continuada;- IAM com a quota de mercado mais eleva-da de Europa (90% em nº de Reparadores e 80% em valor);- Especialistas em Pneus com a maior pene-tração de mercado na Europa (substituem 7 de cada 10 Pneus).

COVID-19Esta crise tem uma caraterística inédita no sector auto: muito elevada intensidade e curta duração (ou assim o esperamos!).A circulação rodoviária deve estar em valores da ordem de 30% do normal nos meses de março, abril e maio, mas será “quase normal” nos outros 9 meses do ano. Em termos de quilometragem calculamos uma diminuição de 20% em 2020.O consumo de gasolina caiu 60% em março.E a disponibilidade dos orçamentos fami-liares também sofrerão as consequências da pandemia, com o que a disponibilida-de financeira para os cuidados dos carros também se verá afetada.

EVOLUÇÃO DO MERCADO A CURTO PRAZOA queda da atividade entre março e maio, reduzida a quase a quarta parte do total, implica um golpe muito complicado para dois tipos de oficinas:- Segundo as estatísticas das nossas bases de dados, uma de cada 4 oficinas multimar-

cas independentes tem capitais negativos (falência técnica). E uma de cada 3 tem Resultados Líquidos Negativos. Estas em-presas não reúnem requisitos para solicitar apoios financeiros, nem tem “reservas” para enfrentar esta situação.-A queda das Vendas de Novos sim vai ser brutal: antes da pandemia, já estavam a cair pela indefinição de que automóvel e que mobilidade, pelo que se em 2020 se venderem 50% dos carros de 2019 já seria ótimo. E nada indica que em 2021 esteja clarificado o mercado. Em conclusão: as Oficinas Autorizadas tem um ano muito complicado (tem uma solução, mas já mos-traram que não é do seu gosto: mudarem a mentalidade de vendedor de carro, para a de reparador de carro).Em situação contrária estão os Reparadores de Pesados, já que o Transporte de Mercadorias é sector prioritário e tem mantido a atividade.

EVOLUÇÃO A MÉDIO PRAZOO parque não vai diminuir, a quilometra-gem a partir de 2021 vai voltar aos valores anteriores e as despesas das famílias poderão também não ter uma queda permanente e recuperar o nível de 2019 em 2022.Se for assim, este mercado confirmará a sua resiliência e manterá os valores absolutos, com uma vantagem acrescentada: estará resolvido o problema de excesso de oferta.O setor da distribuição verá reforçadas as estruturas locais, em detrimento das gran-des cadeias Internacionais. Mas isto não é novidade em Portugal, onde os distribui-dores tem níveis tecnológicos e financeiros excelentes.

O COPO MEIO CHEIOAs oficinas IAM (em rede ou independen-tes) com estruturas técnicas e financeiras deverão sair reforçadas desta crise, aumen-tando a sua penetração no mercado. Metade

das oficinas atualmente em funcionamento preenchem estes requisitos. E se realizarem inovações tecnológicas, em particular em B2C (fidelização de clientes), o futuro melhorará o passado. A conetivi-dade com o cliente não se deve limitar a automática com a viatura, mas também com a “pessoa” cliente (que não quer ficar sem mobilidade, que quer saber que é o que paga, que aprecia um atendimento de excelência,….).O aumento da idade do Parque, em conse-quência da queda das vendas, será favorável ao IAM.Já antes da situação atual o dono do carro (particular ou empresa), estava a passar de ator secundário a protagonista deste filme. Com a diminuição da oferta e as novas tecnologias, a forma como o reparador convence aos condutores (Informação, Transparência, Serviços) será definitiva.

Pós-Venda em tempos de COVID-19: o copo meio cheio Guillermo de Llera

DIRETO-GERAL DA IF4

As oficinas IAM (em rede ou independentes) com estruturas técnicas e financeiras deverão sair reforçadas desta crise, aumentando a sua penetração no mercado. Metade das oficinas atualmente em funcionamento preenchem estes requisitos

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Todos fomos obrigados a mudar! Sabemos que esta é uma mu-dança que nos vai deixar marcas profundas, na maneira de enca-rar a vida, a família, a amizade,

o trabalho. A forma como interagimos, comunicamos, como nos deslocamos. Ficamos em casa e connosco os nossos meios de mobilidade. É sobre a mobilidade, ou melhor, sobre a quebra de mobilidade, que gostaria de partilhar convosco algumas das evidências que fomos reunindo nestes tempos de emergência nacional.

MOBILIDADE, POR ONDE ANDASAo resguardarmo-nos em casa, também os veículos ficam em suspenso esperando um dia regressar ao agitado quotidiano a que estamos todos habituados. A redução da circulação de pessoas e veículos é latente no relatório da Google sobre a mobilidade - última atualização a 11 de Abril - onde é clara a quebra da atividade de deslocações. A frequência de espaços públicos e de tra-balho caiu entre 78% e 58%, enquanto que em sentido oposto as deslocações para locais de residência aumentaram 26%. Sabemos que esta redução é necessária, sabemos que este é o reflexo de uma so-ciedade responsável e solidária. Contudo, há um preço a pagar e ele é cobrado pelo abrandamento da economia e da atividade empresarial, que depende das deslocações para manter o negócio em atividade.

VEÍCULOS AUTOMÓVEIS, COMPRA ADIADAA incerteza relativa ao futuro leva a que a tomada de decisão, no que à aquisição de veículos diz respeito, seja adiada. Os dados de março mostram que em termos homólogos se venderam menos 14.300 ligeiros de passageiros face a março de 2019, correspondendo a uma redução de 56,7% do número de veículos ligeiros matriculados no primeiro trimestre de 2020.Analisando a variação mensal, março regis-ta uma quebra de 47,7% nos ligeiros de passageiros face a Fevereiro. É uma descida de 20.263 carros vendidos no segundo mês deste ano para os 10.595 comprados em março. De notar que em fevereiro o

Tiago Firmino RibeiroBUSINESS DEVELOPMENT MANAGER SOLERA PORTUGAL

mercado tinha crescido 5% em termos homólogos.

MENOS SINISTROS, MAIS PREOCUPAÇÕESTambém no negócio segurador a redução da exposição ao risco de circulação diminuiu, existindo um decréscimo significativo do número de veículos a circular e, em con-sequência, no decréscimo do número de acidentes, conforme podemos comprovar com os dados do número de peritagens efetuadas nos primeiros 4 meses deste ano.

Distribuição do número de peritagens Não deixa de ser uma boa noticia para esta atividade. Contudo, a exigência do momento leva a que outros desafios se imponham. Uma atividade habituada ao contacto direto com os seus clientes, quer por intermédio dos seus agentes, quer pelos seus peritos, teve, num curto espaço de tempo, de se reinventar e procurar alternativas de con-tacto, que não o presencial, mantendo a relação com o seu maior activo - a sua carteira de clientes.Trabalho remoto, call center descentrali-zado, video-peritagem, muitas video-con-ferências, novos produtos, atualização da oferta, esta foi a resposta dada à pandemia de uma das atividades mais impactantes da nossa economia e do nosso tecido social, e que é neste momento um dos maiores sectores em plena transformação digital, agora acelerada.

REPARADORES EM SUSPENSONo sector dos reparadores a decisão do Governo de manter as oficinas e o comércio de peças abertas ao público durante o estado de emergência, justifica-se pelo facto de estas serem consideradas como essenciais

ao regular funcionamento económico e social do país.Contudo, é inevitável a quebra da procura e, mesmo sendo essencial, esta é uma atividade não imune à drástica redução do tráfego rodoviário, em especial para as oficinas exclusivamente dedicadas à colisão.O volume de transações efetuadas no último mês pelos maiores distribuidores de peças do mercado caiu 67%, revelando aqui, também, o impacto no sector da reparação e manutenção automóvel.Em Portugal, este sector, onde se enqua-dram fabricantes, reparadores e distribui-dores:- representa 19% do produto interno bruto;- 25% das exportações de bens transa-cionáveis; - e emprega, diretamente, cerca de 200 mil pessoas.Este é, no entanto, um sector robusto, tec-nologicamente bem preparado, construído sobre bases sólidas de competências e recur-sos diferenciadores que serão as principais alavancas na retoma da atividade.

A NOSSA RESPOSTANa Solera, procurámos adaptar-nos a esta nova realidade, identificando e adaptando no nosso portfolio, soluções e serviços que se adaptassem à realidade atual, ajudando a manter a estabilidade nas operações dos nossos parceiros, bem como nas nossas próprias operações através de “trabalho remoto”, “video peritagem”, “peritagem remota” e “partilha da rede de parceiros e auditores”.

O REGRESSO AO NOVO NORMALA certeza que fica para todos nós é a de um mundo diferente, mais conectado, mais digital, marcado pela responsabilidade, pela solidariedade e, acima de tudo, por uma forma de estar na vida e nos negócios mais tolerante e elevada.É para este novo normal que nos prepa-ramos, seguindo na certeza que os nossos parceiros podem contar com todo o nosso conhecimento, experiência e dedicação na entrega de soluções resilientes, capazes de fazer face a qualquer crise que nos possa assombrar.

A mobilidade num mundo suspenso

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O atual momento de pandemia do coronavírus que vivemos, tem sido um período muito desafiante para todos. A rápi-da propagação do COVID-19

está a ter um impacto profundo em todo o mundo e, por isso, Governos, cidadãos e empresas estão a fazer a sua parte para reduzir os riscos de saúde, sociais e econó-micos. O setor das gestoras de frotas não é exceção. Com o mundo virado ao contrário, a LeasePlan encontrou novas estratégias para manter o foco no serviço ao cliente.A LeasePlan Portugal tomou as medidas preventivas recomendadas pela DGS e implementou o seu Plano de Continuidade de Negócio. Embora estejamos a trabalhar remotamente, estamos em pleno funcio-namento procurando garantir a segurança de colaboradores, clientes, condutores e parceiros. Paralelamente, estamos a traba-lhar com os nossos fornecedores, a moni-torizar regularmente a situação do surto de COVID-19 para garantir um serviço contínuo e a encontrar alternativas sempre que for necessário e se justifique. Até porque a vida tem de continuar e garantir a sus-tentabilidade dos negócios é premente, não apenas para garantir os postos de trabalho, mas também para apoiar a economia.Com o cenário de redução dos serviços da rede de concessionários e o fecho tem-porário de muitas fábricas na Europa e no resto do mundo, há mais dificuldade em disponibilizar prazos de entrega precisos aos nossos clientes. Para além disso, dado o atual

contexto nacional de Estado de Emergência, perspetivamos algumas dificuldades em conseguir assegurar, convenientemente, os meios logísticos para a receção dos veículos em final de contrato, por isso a solução encontrada pela LeasePlan para continuar a garantir a mobilidade dos seus clientes, tem sido proceder à extensão dos contratos. À luz da incerteza atual, fará mais sentido, na nossa prespectiva, estender os contratos por 12 meses, tendo assim espaço para reavaliação de decisões no futuro próximo. Por outro lado, embora conscientes que se devem evitar as viagens não essenciais, mesmo que o cliente tenha de viajar durante estas medidas excecionais, a nossa assistência em viagem continua em funcionamento. Na manutenção estamos a privilegiar a mobilidade da frota, dando prioridade às intervenções que imobilizem os veículos por motivo de sinistro ou de avaria, em detrimento da reparação de danos estéticos e intervenções de pneus (que pedimos que a troca seja solicitada apenas por questões de segurança e se os pneus apresentarem desgaste até um nível que, legalmente, não é permitido) e manutenção não urgentes. A segurança é sempre a principal prioridade.O superior interesse de clientes, parceiros e colaboradores será sempre a principal preocupação da LeasePlan e acreditamos que desta forma conseguiremos minimizar os impactos decorrentes da atual situação. Acreditamos que, juntos, conseguiremos ultrapassar o período de incerteza que es-tamos a viver.

Com o cenário de redução dos serviços da rede de concessionários e o fecho temporário de muitas fábricas na Europa e no resto do mundo, há mais dificuldade em disponibilizar prazos de entrega precisos aos nossos clientes

COVID-19, quando um vírus vira o mundo ao contrário!

Pedro PessoaDIRETOR COMERCIAL DA LEASEPLAN

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“Estabilidade” e “confiança” foram sempre palavras im-portantes para quem lida, na sua atividade, com clien-tes. No cenário atual e no

que virá depois, os serviços que tenham tido em conta estas prioridades estarão melhor preparados para reagir.A rede de oficinas recomendada pela Liberty estabeleceu-se no ano de entrada da segu-radora em Portugal, em 2003. Uma rede estável, que tem vindo progressivamente a crescer e a diversificar-se, em função do crescimento da própria Liberty e das carac-terísticas e necessidades dos nossos Clientes. Esta rede de oficinas tem sabido responder aos exigentes desafios que ao longo dos anos tem vindo a enfrentar – a adaptação às novas tecnologias, a introdução das diferentes ferramentas de orçamentação, a adoção de métodos de trabalho mais eficientes, a resposta às necessidades de mobilidade dos Clientes e a capacidade de fazer face às diversas crises por que o setor automóvel atravessou.A crise gerada pela atual pandemia de-corrente do novo coronavírus, não será seguramente exceção. As oficinas foram consideradas uma atividade essencial e a grande maioria das recomendadas pela Liberty manteve-se em funcionamento. Um funcionamento adaptado às circuns-tâncias: algumas a laborar à porta fechada, com marcação prévia, outras em horário reduzido, dando prioridade de reparação às ambulâncias e a outros veículos dos profis-

sionais afetos à primeira linha do combate à pandemia e realizando a orçamentação por recurso a peritagem remota. O ob-jetivo foi sempre respeitar as orientações das autoridades e garantir a segurança dos funcionários e dos Clientes, evitando, na medida do possível, o contacto direto e aglomeração de pessoas.A limitação da mobilidade ditada pelo con-finamento trouxe, inevitavelmente, menos acidentes e uma redução importante da procura de oficinas de colisão. As reparações decorrentes de pequenos sinistros que não implicam a imobilização dos veículos foi relegada para o regresso da normalidade; tal como as manutenções. Acreditamos que a retoma será progressiva, acompanhando o regresso, também gradual, das diversas atividades económicas à nova normalidade.A Liberty irá oferecer às mais de 800 ofici-nas da sua rede, espalhadas nos três países onde marca presença na Europa (Portugal, Espanha e Irlanda), uma máquina de de-sinfeção de ozono, que permitirá desinfetar os veículos dos respetivos Clientes e os de cortesia, de forma totalmente gratuita, in-dependentemente de serem encaminhados e seguros pela Liberty. Com esta medida, não só cumprimos a promessa de proteger os Clientes contra o inesperado, garantindo a sua saúde e segurança, como ajudamos a assegurar a continuidade da atividade das PMEs da nossa rede de oficinas.O objetivo desta iniciativa é que os clientes Liberty se sintam seguros e confiantes, pois poderão levar os seus veículos com total tranquilidade a qualquer oficina da rede, sabendo que serão completamente desinfe-tados antes da entrega. Aliás, os benefícios desta iniciativa são extensíveis a todos os ou-tros clientes das oficinas. Simultaneamente, ao disporem de uma solução tão relevante nestes novos tempos em que a higiene e a prevenção são protagonistas, contribuímos para o retomar dos negócios das oficinas da rede, dando-lhes um suporte que esperamos seja diferenciador nesta fase tão delicada.A estabilidade implica também flexibilida-

de. Apesar da maioria dos seguros não apre-sentar cláusulas de exclusão ou limitação das coberturas relacionadas com pandemias afetas à saúde pública, a Liberty apostou na flexibilidade tanto com clientes segurados como com os agentes mediadores. Nesta situação excecional e sempre que possível a Liberty facilitará, a nível global, a mudança dos contratos anuais para os parcelados sem qualquer sanção financeira. Em todo o caso, todas as situações serão avaliadas individualmente de forma a oferecer fle-xibilidade sobre as melhores opções e pe-ríodos de pagamento, eliminar cobranças ou quaisquer outros termos de apólices. No mais, cumprir com o compromisso que temos estabelecido com as oficinas recomendadas – alavancar o volume de encaminhamento e pagar pontualmente os serviços de reparação.

A limitação da mobilidade ditada pelo confinamento trouxe, inevitavelmente, menos acidentes e uma redução importante da procura de oficinas de colisão. As reparações decorrentes de pequenos sinistros que não implicam a imobilização dos veículos foi relegada para o regresso da normalidade; tal como as manutenções

Manter a confiança em tempo excecionais: a resposta do pós-venda

Paulo David FerreiraRESPONSÁVEL DA REDE DE OFICINAS RECOMENDADAS DA LIBERTY SEGUROS

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Tudo corre bem até nos apercebermos que, ao encontro daquilo que todas as expetativas faziam prever, o caos se instala na sociedade e nas organizações. É neste momento que temos o primeiro impacto, ao ouvirmos a voz interior que nos questiona “e agora?”. Mas é também este o momento capaz de nos definir enquanto líderes, e que pode mudar o rumo do nosso negócio (e das nossas vidas).TEXTO JOSÉ PEDRO CAR ACADEMY

O caos chegou! E agora?

GESTÃO OFICINAL EM TEMPOS DE CRISE

O nosso cérebro tem a capa-cidade de captar expressões ou palavras, e de as reter por tempo indeterminado, levando-nos a relembrá-las

até em contextos que nada têm a ver com o qual foram proferidas. Quando o leitor utiliza a palavra “crise” perante um cliente, este irá fazer questão de lhe relembrar que o serviço adicional que lhe está a tentar vender, ficará sem efeito, por causa… da crise! Acredite. Durante a minha carreira já assisti a este episódio inúmeras vezes. Quando esta palavra saltar no seu pensamento, lembre-se

que os pensamentos negativos são uma espécie de suicídio espiritual. Voltemos ao momento em que a nossa voz interior nos questiona “e agora?”, como se nós tivéssemos resposta para lhe dar. Quantos de nós, em várias situações nas nossas vidas pessoais e profissionais, não nos sentimos já confrontados com a mesma questão? Nestas alturas, só temos duas opções: ou baixamos os braços; ou arregaçamos as mangas e colocamos mãos à obra naquela que se avizinha uma árdua tarefa. Vou deixar-lhe desde já o plano para enfrentar a adversidade: parar, pensar e

planear! Lembre-se que quem só trabalha, acaba por trabalhar pior. É necessário parar para pensar, refletir, redesenhar, desenvolver a inovação. Isto à primeira vista pode chocar, porque parece uma perda de tempo. Como disse Henry Ford “Pensar é a função mais difícil que existe. Talvez seja esta a razão pela qual existem tão poucas pessoas que o façam”.Na minha ronda diária pelas redes sociais, constato que a maioria das pessoas des-perdiça mais tempo e energia a falar dos problemas do que a tentar resolvê-los. É importante não perder tempo a procurar culpados, mas investi-lo a encontrar

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soluções. Este é um dos traços que dis-tingue os perdedores dos vencedores. Os primeiros procuram problemas, os segundos soluções. Gestores de sucesso não dedicam sequer um minuto a la-mentações infantis, preferindo concen-trar toda a sua atenção e energia a criar alternativas e contornar os obstáculos que lhes surgem. Lembre-se que, por muito dinheiro que tenha, o seu dia tem apenas 24h. Por isso aproveite-as da melhor forma!Para aqueles que pensam que o seu ne-gócio se vai desmoronar à passagem do Covid-19, lembre-se que a indústria automóvel já conta mais de um século de existência, que passou por duas Guerras Mundiais e um sem número de crises sócio-económicas internacionais, sem contar com as catástrofes provocadas pela

Mãe Natureza. Como dizem os líderes políticos a nível mundial, vai custar, sem dúvida. Mas devemos inspirar-nos pela iniciativa com que os nossos filhos têm decorado varandas e janelas nas últimas semanas: #vamostodosficarbemPrioritário: Gerir a equipa!Muitas obras existem onde o leitor pode encontrar diversos conceitos sobre chefia e liderança. Na minha opinião, um chefe tem de ser um líder, e um líder deve saber chefiar. Não é possível dissociar estes dois conceitos. A primeira obri-gação de qualquer pessoa à frente de uma organização é dar o exemplo, o que significa ser o primeiro em tudo. Não se pode exigir aos outros se antes não for capaz de exigir o mesmo a si mesmo. A isto chamo liderença. A chefia vem por acréscimo.

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i Produção em cursoManter a produção significa continuar a escoar os seus serviços mesmo em tempos de maior indefinição sócio-económica, o que poderá trazer-lhe algumas vantagens face aos concorrentes:Continuidade do negócio: Irá assegurar o fornecimento de serviços aos seus clientes que o continuam a procurar, apesar do decréscimo generalizado na procura. Os seus clientes perceberão que, mesmo em tempos de grande dificuldade, não deixou de estar disponível para o servir;Conquista de novos clientes: Lembre-se que o seus concorrentes podem não estar a ler este artigo, e terem optado por “baixar os braços” quando o leitor arregaçou as mangas e colocou mãos à obra. Os clientes do seu concorrente continuarão a ter necessidade deste tipo de serviços, pelo que irão procurar por quem os possa fornecer.Inovação: Em alturas de menor procura, as empresas que mantém a sua atividade produtiva devem procurar inovar. Inovar na aplicação de novos métodos e técnicas que possam melhorar os seus fluxos de trabalho. Inovar na aquisição de formação e informação para todos os seus

Reinventar o MarketingA sua empresa precisa ser ágil e readaptar-se à demanda do mercado. Definir (ou redefinir) o plano de Marketing irá trazer-lhe uma vantagem competitiva perante os seus concorrentes. Com os recentes estudos de comportamento do consumidor, percebeu-se que os 4 P’s do Marketing (Product, Price, Place e Promotion) precisavam ser redefinidos para uma perspetiva mais focada no consumidor. Começaram a ser desenvolvidas estratégias fundamentadas naquilo que é chamado hoje de 4 C’s do Marketing: Cliente: É agora o centro de todo o processo. O Produto deixa assim de ser o principal ponto a ter em consideração, como acontecia no Marketing Mix e passa a ser o consumidor. Custo: O custo vem substituir o Preço. O preço no Marketing Mix referia-se basicamente ao produto em si e aos custos da empresa para o comercializar. O custo, para além do preço necessário para a fabricação e comercialização do produto, contempla também o consumidor e o custo que o consumidor terá para ceder ao produto, bem como o tempo para efetuar a compra ou para usufruir do produto, e ainda todas as suas emoções, durante a venda e essencialmente no pós-venda.

Quer navegue em águas calmas, ou no meio da maior tempestade, o gestor deve ser o primeiro a manter a calma e o rumo da navegação na sua empresa. Deve ter a capacidade (e autoridade) para reajustar as equipas à necessidade dos tempos que se impõem, fazendo cumprir os novos objetivos traçados: manter empregos, mantendo a organização a funcionar.Muitos são os empresários que neces-sitam trabalhar um fator vital na sua função enquanto líderes: a comunicação. A má comunicação causa dificuldade nas relações humanas. Caso pretenda obter bons resultados, um líder deve dominar muito bem a comunicação. E este pressuposto é válido, não só para o exterior, mas também para o interior da sua organização.O mais importante do que possa estar a fazer para garantir a continuidade do seu negócio, e dos postos de trabalho dos seus colaboradores, é mostrar-lhes esse trabalho. Ao verem e perceberem que o seu líder está comprometido a cem por cento com a manutenção da atividade, a equipa terá uma resposta de total apoio e solidariedade.Haverão sempre os que não compreen-derão o benefício global dos seus atos, e remarão contra si gerando conflitos internos. Enfrentar os conflitos define um líder. Os conflitos não são agradáveis para ninguém, mas fazer vista grossa quando estes surgem engrandece-os. Bem geridos, os conflitos ajudam-no a crescer enquanto líder.Ao longo da História da Humanidade, muitas foram as batalhas vencidas por pequenos exércitos organizados, contra batalhões bem mais numerosos e equi-pados. Manter o seu exército é a chave primária para enfrentar mais uma batalha na história da sua empresa.Lembre-se que um sonho fantástico pre-cisa de uma equipa brilhante, ou não se realizará.

colaboradores técnicos e não técnicos. Implementar ferramentas que possam facilitar as suas tarefas do dia-a-dia. Seja diferente da sua concorrência e inove! Não tenha medo de errar! Lembre-se que Thomas Edison se enganou 10.000 vezes antes de inventar a lâmpada…Manutenção de equipamentos e instalações: Aquela manutenção ao elevador que está pendente há um bom par de anos, a revisão ao compressor que vai sendo adiada semana após semana, ou a falta de limpeza das luminárias que lhe aumenta a despesa de eletricidade em 50%. Não será este o momento para estas atividades? Uma boa forma de aumentar o seu rácio de utilização oficinal é aproveitar momentos em que os seus técnicos estão parados por falta de trabalho que possa ser vendido, para fazer a manutenção aos seus equipamentos. Esqueça as intervenções no seu carro de corrida, na moto quatro ou no jipe. Para além de aumentar as despesas não essenciais, está a criar desmotivação nos seus colaboradores. Lembre-se que lhes paga para venderem horas e não para garantirem o seu hobby.

Conveniência: A Distribuição era basicamente a estratégia de distribuição do produto. Este processo dependia muito de terceiros, fossem empresas de logística ou espaços de venda. Hoje, e de acordo com a análise das preferências e/ou necessidades do cliente, é ele quem decide onde pretende ir buscar os produtos, ou mesmo, se lhe serão entregues em casa. Comunicação: As campanhas tradicionais, designadas de Promoção no Marketing Mix, dão agora lugar à comunicação. As campanhas tradicionais dependiam dos meios utilizados para trabalhar a sua efetividade e perceção, focavam-se também, essencialmente, em comunicar os benefícios do produto. A comunicação focada no consumidor contempla, além de todos os meios utilizados, a opinião de influenciadores, o marketing relacional, a satisfação do cliente no pós-venda e a comunicação bidirecional, muito facilitada pela tecnologia.Podemos concluir que a mudança de paradigmas nos permite hoje, trabalhar essencialmente na experiência do consumidor substituindo as estratégias de marketing tradicional por estratégias de marketing relacional. A compra deixa de ser uma transação e passa a ser uma experiência.

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Notíc

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NA MGM – Manuel Guedes Martins,

Unipessoal, Lda é uma Empresa Certificada de Serviços de

Assistência Técnica a equipamentos de oficinas do ramo automóvel. Nesta época de pandemia, a empresa manteve os seus

Mesmo durante o período de con-finamento devido à pandemia, a Kroon Oil não parou a sua

atividade e, respeitando todas as regras e regulamentos, lançou várias atualiza-ções de produto.Estes novos produtos, que poderão ser encontrados na “Ferramenta de acon-selhamento” no site da Kroon-Oil, são os eguintes:- Avanza MSP+ 5W-30 substitui o Avanza MSP 5W-30 – Este óleo de motor foi desenvolvido especialmente para moto-res que exigem a especificação de óleo PSA B71 2290.- Upgrade Asyntho 5W-30 – foi atuali-zado com a versão mais recente da API, adicionando algumas especificações OE;- Novo Meganza MSP 5W-30 – Este óleo

serviços, essenciais para que as oficinas se mantenham a laborar.Com 20 anos de existência no mercado, e prestando um serviço de qualidade e utilidade reconhecida pelo mercado ofici-nal, a MGM, comercializa também todo o tipo de acessórios para esses mesmos equipamentos.“A nossa empresa continua a apoiar os seus clientes, neste período de pandemia, mantendo os seus serviços de manutenção preventiva/curativa, com especial aten-ção às medidas de proteção individual”, refere Manuel Guedes Martins, dizendo que “a MGM não pode deixar de estar presente neste momento difícil para este sector de atividade”.

de motor atende ao novo padrão RN17 da Renault;- Novo Enersynth FE 0W-16;- Novo SP Gear 5015;- Disponível brevemente: Meganza MSP FE 0W-20 – Este óleo de motor atende ao novo padrão RN17 FE da Renault.

MGM mantém serviços de assistência às oficinas

Kroon Oil apresenta novidades de produto

Garagem Estação adere à CGA Car Service

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Localizada em Vila Nova de Gaia, a Garagem Estação acaba de aderir à rede CGA Car Service.

Esta oficina não quis que os tempos de pandemia que vivemos paralisassem a

sua atividade do dia-a-dia e por isso faz agora parte da rede oficinal CGA Car Service. Pela mão da parceria en-tre a Auto Delta e Rui & Sousa, o seu grande parceiro local, esta adesão tem um significado muito forte, devido ao crescimento da rede num momento em que a actividade económica se encontra bastante condicionada.Localizada numa das zonas do país mais fustigadas pelo Covid-19, a Garagem Estação acredita que melhores tempos virão e quer estar 100% preparada para os enfrentar aderindo à rede CGA Car Service.

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ISQ desenvolve serviço de análise de superfícies e instalações

Liqui Moly Iberia cria linha de apoio técnico online

Como entidade privada e indepen-dente que desenvolve soluções in-tegradas e inovadoras de serviços

de engenharia, inspeção, ensaios, testes e capacitação, o ISQ acaba de lançar um serviço de limpeza e higienização de su-perfícies, objetos e instalações, que pode ser muito útil para todas as empresas do pós-venda, designado por Covid Out.Todo o tipo de superfícies estão abrangi-dos pelo Covid Out, desde “interruptores, máquinas, mesas, volantes de carros, bancadas, maçanetas das portas, puxa-dores de armários, corrimão de escadas, torneiras de lavatórios, botões de elevador, monitores, teclados de computador, ta-blets, telemóveis,” lembra Maria Manuel

Farinha, Responsável de Ambiente e Segurança do ISQ.Os técnicos do ISQ procedem à identi-ficação de fatores de risco e pontos crí-ticos, definem um plano de amostragem para recolha e análise de amostras, com resultados em 48 horas. Definem ainda um plano integrado de ações bem como a monitorização da eficácia das medidas de controlo implementadas.A segurança dos locais será atestada pela emissão de um “Selo de Confiança”, que garante que foi efetuada a avaliação da eficácia das medidas implementadas que permitem controlar a transmissão do Coronavírus e assegurar que os locais estão seguros.

Num minuto...

Durante o período de confinamento e emergência vivida no país, a equipa Liqui Moly reforçou o seu apoio aos

profissionais do setor, com uma linha téc-nica de apoio exclusiva para este período.O setor da reparação e manutenção au-tomóvel é funda-mental para que o país continue a funcionar e, apesar de todas as restrições im-postas pelo esta-do de emergência decretado (ago-ra terminado), a Liqui Moly pre-parou medidas adicionais de apoio aos seus clientes profissionais.“Temos uma linha de apoio técnico Liqui Moly disponível em exclusivo para res-ponder a dúvidas técnicas ou de aplicação de produto. Tudo online, em videocha-mada através do Skype ou por áudio e/

ou vídeo através do WhatsApp. Podem inclusivamente ser agendadas pequenas formações para os colaboradores de pon-tos de venda ou oficinas, em que cada um se pode ligar a partir de localizações diferentes. Qualquer dúvida tem uma

resposta na hora e é reforçada a argumentação comercial dos produtos Liqui Moly”, expli-ca José Pereira, commercial ma-nager da Liqui Moly Iberia.Em Portugal,

para facilitar o processo, todos os pedidos de apoio serão centralizados numa única conta. Através do Skype basta adicionar o email [email protected] e, através do WhatsApp, o apoio técnico está disponível através do número 911 994 330.

Desde o passado dia 1 de abril que está oficialmente aberta a Diagvolt, uma empresa especializada em serviços, equipamentos e produtos na área automóvel, nomeadamente no setor do diagnóstico.

A Administração da Soulima anunciou a entrada de Hugo Tavares para o cargo de diretor geral deste operador de peças.

Numa altura em que muito se fala de higiene e de prevenção, os panos de limpeza Mewa, usados pelas oficinas, são posteriormente lavados a 90°C, eliminando todos os organismos prejudiciais à saúde.Há mais de 100 anos que oferece um sistema completo de panos de limpeza para fábricas e oficinas. Os panos da MEWA são entregues nas instalações dos clientes em contentores de segurança hermeticamente fechados, os MEWA SaCons. Isto continua válido nos tempos do coronavírus, já que a MEWA é parceira de muitas entidades e empresas essenciais. À hora combinada, os panos são recolhidos pela MEWA nos contentores de segurança e são lavados em lavandarias do grupo antes de serem devolvidos aos clientes. Outra vantagem deste sistema circular, ao contrário de soluções de utilização única, é a sua sustentabilidade. Os panos continuam a ser produzidos na Alemanha e podem ser utilizados várias vezes – sem ruturas de fornecimento.

A Bombóleo acaba de abrir o terceiro pólo de distribuição de peças, desta feita na cidade de Braga, reforçando assim a sua posição a norte.“Em plena crise decidimos avançar com a abertura do polo logístico em Braga para podermos estar mais próximo dos clientes daquele distrito e região”; refere Juan Santos, responsável da Bombóleo.Pensado com base numa estratégia de proximidade, esta abertura é o terceiro ponto de distribuicão do grupo Bombóleo a nível nacional. Este novo armazém está situado no Parque Industrial de Celeirós, em Braga.

Mais segurança e higiene com os panos da Mewa

Bombóleo abre pólo logístico em Braga

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A identificação do veículo (I)

Na aquisição de um veículo usado é fundamental um controlo de conformidade técnica pois, por desgaste normal da sua utilização, por má utilização ou ainda por qualquer outro motivo, as anomalias visíveis e as invisíveis são fundamentais para que aquilo que consideramos um bom negócio não se transforme num desastre.Todos os veículos, a nível mundial, são identificados individualmente, isto é, não existem 2 veículos com a mesma identificação. Essa identificação tem a designação de VIN – Vehicle Identification Number, também designado em Portugal por número de quadro. Este número de identificação é composto por 17 caracteres e com facilidade se encontram descodificadores do mesmo na internet. Este número está no veículo sob a forma de gravação a frio, na placa construtor ou numa pequena janela no pára-brisas. A gravação a frio e a placa do construtor são os elementos que devem existir no veículo, ser legíveis e originais. Os problemas podem aparecer caso um destes elementos não exista, esteja errado ou viciado, e que seja detectado aquando da IPO o que pode até originar processos crime. Nas placas de construtor por ausência ou deterioração, na gravação a frio por substituição de peça onde está gravada, por gravação errada ou por viciação com dolo. A sua regravação está regulamentada e deverá ser autorizada, exclusivamente, pelo IMT.No caso de veículos furtados e depois reintroduzidos no mercado de usados a viciação é frequente umas vezes de forma grosseira (p.e. soldaduras e desalinhamento dos caracteres), outras de forma muito “profissional” onde a simples análise visual torna impossível a detecção da viciação.Sempre que um profissional do sector ou particular adquira um veículo usado é fundamental que seja verificada a existência e conformidade:Da gravação a frio do VIN, da placa do construtor, da correspondência, no Certificado de Matrícula, entre VIN (número de quadro) e matrícula.O mais seguro é pedir uma verificação do veículo por uma empresa especialista na análise de usados.

OOPINIÃO

PAULO QUARESMAGTAVA.PT

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PROBLEMACom os veículos parados durante um período de tempo

elevado, o combustível deteriora-se e começam a formar-se bactérias, sedimentos e oxidação que provocam danos

graves na injeção e motor.

SOLUÇÃO A LIQUI MOLY tem dois aditivos para prevenir e evitar estes

problemas, tanto para Diesel como para gasolina. É fundamental usá-los nesta fase para evitar contaminar

todo o sistema de combustível que vai criar danos elevados, podendo chegar ao motor. Independentemente

da quantidade de combustível que está no depósito, há uma dose certa para cada situação.

FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM

www.liqui-moly.pt INFORMAÇÕES

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Vantagens >> Atua preventivamente contra o ataque de bactérias>> Esteriliza sistemas de depósitos infestados>> Mantém os injetores limpos>> Reduz a emissão de gases poluentes>> Melhora as propriedades lubrificantes>> Evita reparações caras

Vantagens >> Aplicação fácil >> Económico graças ao doseador incorporado >> Com efeito de longa duração >> Protege o combustível contra oxidação e envelhecimento >> Testado para turbos e catalisadores

Os pneus usados e a sua gestão adequada

Se no passado a manutenção de pneus era uma actividade reservada a oficinas dedicadas, hoje os serviços de pneus fazem parte de um amplo leque de serviços prestados pelas oficinas de mecânica ou de serviços rápidos.Desta forma, a gestão dos pneus usados generalizou-se e a maioria das oficinas deve cumprir também um conjunto de requisitos legais aplicáveis a este fluxo específico de resíduos. A minha empresa importa pneus novos que posteriormente instalo nos veículos dos clientes. O que deverei fazer?Caso a sua empresa importe pneus novos, fica enquadrado como importador e deverá aderir a uma entidade gestora (Valorpneu) para nela delegar a responsabilidade pelo destino final adequado dos pneus usados.

A minha empresa compra pneus a distribuidores no mercado nacional e efetua apenas serviços de troca de

pneus. Tenho de me registar numa entidade gestora?As empresas que vendem pneus a clientes finais (ex. dono do veículo que necessita de trocar os pneus gastos) são obrigadas por lei a registar-se na entidade gestora Valorpneu. Deverão também criar condições de acondicionamento dos mesmos e garantir o encaminhamento destes resíduos para um ponto de recolha Valorpneu (ver pontos de recolha em www.valorpneu.pt). Os pneus poderão ser entregues sem custos nestes pontos ou poderá contratar este serviço de recolha e encaminhamento a um transportador devidamente licenciado para o efeito.Estas oficinas são obrigadas por lei a aceitar os pneus usados dos seus clientes, armazenar e entregar nos pontos de recolha da Valorpneu, de acordo com os requisitos definidos pela Valorpneu no referido contrato.A entrega dos pneus num dos pontos de recolha da rede Valorpneu é a garantia de que os pneus podem ter uma “2ª vida”, quer seja através da sua reutilização, da recauchutagem, da reciclagem ou da valorização energética. Este sistema integrado, criado há mais de 15 anos e financiado por todos os importadores ou fabricante de pneus, tem contribuído de forma muito significativa para a salvaguarda do nosso património natural. Conte com a Eco-Partner para o ajudar a tornar a sua oficina mais verde e amiga do ambiente.

Dica Ambiental by

Eco -Partner

O Estabilizador de Gasolina (Ref. 5107) conserva e protege o combustível contra o envelhecimento e contra a oxidação. Impede a corrosão em todo o sistema de combustível. Deverá adicionar e deixar o motor a trabalhar

durante cerca de 10 minutos para garantir uma mistura perfeita no combustível. Impede a corrosão em todo o sistema de combustível é um excelente aliado nesta quarentena para que quando voltar à ação, não tenha mais preocupações. Um enchimento do depósito doseador (25 ml) é suficiente para 5 l de combustível.

Num minuto... O teste de desempenho da auditoria das instalações em Wuppertal, Alemanha, concedeu à Axalta o estatuto de Fornecedor de Repintura com classificação A para a Mercedes-Benz.

A Linextras acaba de anunciar o lançamento do seu novo website, que poderá ver em www.linextras.com

Eduardo Martí é o novo gerente de ITG do Grupo UFI FiltersNa sequência da recente reorganização na Unidade de Negócios de Pós-venda do Grupo UFI Filters, a gestão dos Grupos Internacionais de Compras (ITG – International Trading Group) foi atribuída globalmente a Eduardo Martí.Desde 1º de abril, Eduardo Martí tem a função de orientar o desenvolvimento e potenciar a relação comercial entre o Grupo

de Filtros UFI e os Grupos Internacionais de Compras (ITG) a nível global, coordenando e promovendo a atividade econômica entre os diversos escritórios comerciais Pós-venda do Grupo UFI Filters na Europa, APAC, LATAM e MEA.Eduardo Martí, continuará a exercer as funções de Diretor Geral da UFI Filters Iberica, sl.

O Aditivo Anti-Bactérias Diesel (Ref. 21317) atua contra bactérias, leveduras e fungos. Trata-se de um biocida para a aplicação preventiva (e corretiva, quando necessário) em todo o tipo de veículos diesel parados ou utilizados com pouca frequência. Os gasóleos modernos são compostos por misturas complexas de diferentes substâncias inflamáveis e líquidas, com uma proporção considerável de biodiesel. O teor de água no depósito, a

temperatura predominante, assim como a fonte de alimentação são a base para se multiplicarem microrganismos no combustível. Adicione o aditivo e mantenha o motor a funcionar 10 minutos. Disponível em 1, 5 e 20 litros.

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Filourém reforça parceria com a Original Birth

MF Pinto passa a distribuir em Portugal a DTS Clima

A Filourém e a Original Birth refor-çaram a sua parceria, numa ligação que já dura há mais de 10 anos,

sendo uma das marcas de referência do operador de peças de Ourém.Como consequência disso, a Filourém,

enquanto distribuidor exclusivo da marca italiana para Portugal, aumentou signifi-cativamente o seu stock e realizou ainda uma revisão das condições que possibi-litou melhorar os preços de centenas de referências.Braços e rótulas de suspensão, axiais e terminais de direção, apoios de motor e silent blocos, são alguns dos produtos em especial destaque.

A MF Pinto iniciou no passado mês de março a distribuição, exclusiva, da marca de compressores de ar

condicionado DTS Clima.“É uma aposta clara da nossa empresa num produto de qualidade, com dois anos de garantia e que, acreditamos, venha a ser uma marca de referência no aftermarket nacional”, afirma Jorge Costa Pinto, di-retor da MF Pinto.

A empresa de Sintra tem já disponível em Lisboa e no Porto um stock importante de mais de 280 referencias, que “nos per-mitirá cobrir cerca de 80% do mercado português de ligeiros de passageiros”, refere o mesmo responsável, acrescentando que “esta nova área de negócio insere-se na estratégia da empresa de diversificação de oferta de produtos de qualidade no mercado português”.

A Magneti Marelli Aftermarket apresentou as suas mais recentes inovações nas gamas de radiadores e eletro-ventiladores.O lançamento consiste em 360 novas referências de radiadores e 117 novas referências de eletro-ventiladores. Com esses lançamentos, a Magneti Marelli aumenta a cobertura da sua gama de sistemas térmicos e atinge 60% de cobertura do parque.Entre as novidades mais sonantes, tanto na gama de radiadores como na gama de eletro-ventiladores, destaca-se o radiador do motor e o eletro-ventilador para veículos do grupo PSA com grande presença no parque europeu.

Magneti Marelli lança novos radiadores e eletro-ventiladores

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Tudo pela qualidadePrimar pela qualidade do serviço está ao alcance de todas as oficinas, mas só algumas na realidade o conseguem atingir. A estratégia seguida pela Auto Norte é sinónimo de que a qualidade tem um preço que o cliente reconhece e está disposto a pagarTEXTO PAULO HOMEM

Na zona industrial de Mirandela encontra-se a Auto Norte. A dimensão das suas instalações são a primeira evidência de uma certa diferenciação. A

segunda é que a gestão operacional que está a cargo de Gisela Santos, diretora de serviços, engenheira de formação e pro-fissional com muita experiência no ramo.A empresa existe desde 1980, ocupando as atuais instalações de 2.400 m2 desde o início do século, fazendo desde sempre os serviços de colisão (chapa e pintura) e de mecânica, tendo sido nos últimos 16 anos introduzidos sucessivamente outros serviços, como o vidro automóvel (foi

dos primeiros aderentes à Glassdrive), eletricidade, entre outros. Por ser a oficina inicial do pai, desde criança que Gisela Santos acompanha o dia-a-dia da empresa o que juntamente com as suas formações e gosto pela área automóvel, levou-a estar na oficina a 100% desde 2005, partilhando a gestão da oficina com o seu irmão e com o seu pai, Carlos José (73 anos), usufruindo também da experiência deste no setor. “Não houve qualquer obrigação de dar continuidade a este negócio, foi mesmo o gosto pessoal”, comenta Gisela Santos, dizendo que “somos uma oficina que trabalha de forma totalmente legal, com a máxima transparência e rigor em todas

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as áreas, mesmo na questão ambiental”.O atendimento, nomeadamente aos novos clientes, é sempre feito por Gisela Santos, que diz que “este é um momento crucial na relação que queremos manter com o cliente. Cada cliente é diferente e único. Existe sempre a necessidade de identificar bem o tipo de cliente de modo a propor--lhe o serviço adequado e conforme as expetativas deste”. Muito rigor existe também nos orçamen-tos. A Auto Norte opta preferencialmente por trabalhar com material de origem ou marcas de peças que estão presentes no primeiro equipamento. “Com as linhas brancas o cliente não fica satisfeito e nor-malmente é uma situação que nos traz pre-juízo. Recebemos aqui veículos de outras oficinas para pintar uma segunda vez ou para reparar de novo e sabemos muita vez que o problema foi a má qualidade dos materiais usados”, revela Gisela Santos.Tendo a secção de colisão certificada pelo Centro Zaragoza, a responsável da Auto Norte revela que o próximo caminho passará pela certificação da secção de mecânica, até porque no seu entender,

faz todo o sentido que o cliente, seja ele de colisão ou de mecânica, tenha sempre a certeza que a sua oficina presta um serviço certificado, com qualidade e com garantia. “É certo que o cliente tem um custo acrescido, mas aqui tem a certeza que tem uma garantia do serviço. Por exemplo, aqui utilizamos o lubrificante correto para cada tipo de motor e não, como outras oficinas fazem, de ter um óleo que dá para quase todos os motores. São estes pormenores que levam a que o cliente se fidelize à Auto Norte e tenha confiança nos serviços que fazemos”, afir-ma a mesma responsável.Privilegiando a comunicação direta com o cliente (até fora dos períodos em que a oficina está aberta), Gisela Santos diz que todos os momentos são importantes, mesmo durante a revisão, em que “lhes

explicamos porque razão o veículo precisa de levar mais uma peça ou de fazer uma determinada operação que não estava orçamentada” e no momento da entrega do carro onde “lhe falamos de tudo o que foi feito e os cuidados até para que o carro se mantenha em correto funcionamento”.Se os serviços de colisão sempre foram mais representativos na atividade da Auto Norte, atualmente isso já não se verifi-ca, existindo um equilíbrio entre esses e os serviços de mecânica. A oficina tem acordos com quase todas as seguradoras, utilizando já a foto e vídeo peritagem, considerando Gisela Santos que “é muito importante ter estes acordos e saber falar com a seguradora, explicando-lhes que queremos ter o justo valor pelos nossos serviços, mas sempre numa perspetiva de serviço ao cliente”.O vidro automóvel é outras das com-ponentes do serviço global que a Auto Norte oferece aos seus clientes. “Também nesta área tentamos estar um pouco à frente da nossa concorrência. Por exem-plo, já temos o equipamento para fazer a calibração das câmaras e dos radares”, comenta Gisela Santos, referindo-se ainda a outros serviços que embora ainda não tenha muita expressão a Auto Norte já oferece, como é o caso da manutenção de veículos elétricos e híbridos.Transversalmente a tudo isto está logica-mente a formação técnica de toda a equipa de mecânicos, uma área importante que a Auto Norte não descura em nenhum momento. A própria responsável, Gisela Santos, tem o curso de formadora e tam-bém por isso pretende que a sua equipa esteja sempre o mais atualizada possível.Para breve a Auto Norte poderá também vir a apostar no serviço de pneus, como também já teve formação na recuperação de estofos e volantes em pele. “A manu-tenção do automóvel passará no futuro por pneus, vidros, reparações rápidas de chapa e outras pequenas coisas. Por isso temos que estar preparados para no futuro, termos dentro de portas todos os serviços que o cliente procura”, conclui Gisela Santos.

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Uma nova realidadePRODUTOS DE HIGIENIZAÇÃO

A limpeza de superfícies e obje-tos, seguidas da sua desinfeção, são ações que, nas últimas se-manas, passaram a ter uma es-pecial relevância na prevenção

da transmissão da Covid-19 e, por isso, na garantia de um serviço seguro por parte das oficinas, tanto para os funcionários como para o cliente final. Segundo a DGS, o vírus permanece em superfícies durante um pe-ríodo que pode até aos 6 dias. As empresas

A limpeza e higienização de superfícies e de objetos são agora medidas decisivas para que as oficinas mantenham a sua atividade de forma segura, prevenindo a transmissão do Covid-19 TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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Instalações:- Sandik - Desinfectante para superfícies duras, pronto a usar. - JP Ready - Detergente desinfetante inodoro que permite realizar numa única operação a limpeza e a redução da carga bactérica residual.- Jaminal Plus - Detergente desinfectante concentrado sem odor, à base de sais de amónio quaternário, para qualquer tipo de superfície e materiais. - Gemini e Gemini pronto - Detergente clorado, de acção desinfectante, para superfícies duras. -Clorofoam - Detergente alcalino com cloro activo para limpeza completa e higienização e desinfecção.

Higiene Pessoal:- Ecomax - Sabonete líquido, perfumado. Fórmula equilibrada em tensioativos e emolientes.- Maniguard Gel - Gel detergente para as mãos com microesferas e elevado poder desengordurante e emulsionante.

têm apostado, por isso, em disponibilizar produtos e equipamentos para que sejam tomadas todas as medidas de cuidados na limpeza e desinfeção de todas as superfí-cies nas oficinas, nos veículos e também a frequente desinfeção por parte dos seus co-laboradores. A PÓS-VENDA foi conhecer a oferta do mercado no âmbito dos produ-tos que garantem todas as condições para a continuidade de atividade das oficinas e da saúde de todos os intervenientes.

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- Primagel Plus - Gel transparente desin-fectante para higiene das mãos.

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Na oferta da Berner destaca-se a gama de produtos para proteção do habitáculo dos veículos, a serem utilizados no decorrer do serviço efetuado pelos profissionais. A Berner disponibiliza: - Rolo de 500 Plásticos para cobertura de bancos, descartáveis, para que os pro-fissionais não estejam em contacto com o banco que mais tarde será utilizado pelos seus clientes. Neste âmbito des-taque ainda para o Rolo Filme Plástico, que assegura a proteção de zonas como a manete das mudanças ou o volante, sendo mais maleável. - Para aplicação depois de realizado o serviço, destaque para a gama de produtos de limpeza de superficies, nomedamente a Espuma Limpeza Multi X, ideal para todo o tipo de superficies e que confere uma adequada limpeza das mesmas. - No âmbito da higienização, desta-que para o Kit Aircleaner A/C e do Ambientador Fresh.

Sonax, ErrecomKrautli Portugal219 535 600www.krautli.pt

- A Sonax, representada pela Krautli Portugal, tem vários produtos que ajudam

na boa higiene dos veículos. A Sonax oferece o “ Sonax Xtreme Limpeza de Interiores”, com uma fórmula especial-mente desenvolvida para uma limpeza higiénica do veículo. Enquanto limpa o interior do veículo, também vale a pena trazer alguma frescura ao sistema de ven-tilação. O “Sonax Car A/C Cleaner Air Aid” não é um desinfectante, mas utiliza uma fórmula probiótica para assegurar rápida e facilmente a limpeza do ar e a remoção de odores.

- Como distribuidor oficial da Errecom, a Krautli apresenta um nebulizador ul-tra-sónico Atom Machine, desenvolvido para pulverizar um líquido onde os vapo-res resultantes (menos de 5 micron) são distribuídos pelo veículo para higienizar e desodorizar o cockpit e o sistema de A/C, proporcionando uma solução de higie-nização e desodorização. Características Técnicas: taxa de nebulização: 390 ml/h, líquido de higienização e desodorização disponível em 6 fragrâncias.

NettunoLeirilis244 850 080www.leirilis.comwww.dpautomotive.pt

A Leirilis lançou, no mês de abril, dois produtos da Nettuno para higienização e proteção das mãos. Ambos os produtos contêm aditivo antibacteriano e hidra-tante, não contêm álcool, o que além de proteger trata também a pele:

- Sendygien - Sabão líquido com ação higienizante, em embalagens de 1 litro;- Kill Plus - Spray desinfetante rápido sem enxaguamento para as mãos, em embalagens de 100ml. - Para a proteção dos veículos, a Leirilis disponibiliza produtos como proteção de volante, estofos e chão, no entan-to, estes estão disponíveis apenas para a Rede Oficinal RedService, devido à sua personalização.

Ozone is a molecule that consists of three oxygen atoms (O ). The ozone molecule is very unstable and has a short half-life. Therefore, it will 3

decay after some time into its original form: oxygen (O ), according reaction presented below: 2 O 1 3 O .2 3 2

In essence ozone is nothing more than oxygen (O ), with an extra oxygen atom, formed by an high electric charge and an extra oxygen atom. In 2

nature ozone is produced at thunderstorms and in the ozone layer from the sun's ultra-violet (UV) rays. The extreme high voltages found in thunderstorms produce ozone from oxygen. For the production of ozone, "corona discharge" is more used due to the greater advantages of this method.

Ozone operates according the principle of oxidation. When the ozone molecule (O ) contacts with something “oxidizable”, the charge of the 3

ozone molecule will directly ow over. This is because ozone is very unstable and likes to turn back in its original form (O ). Ozone can oxidize 2

many kinds of materials, and especially smell molecules and microorganisms like viruses, molds and bacteria. The extra oxygen atom released from the ozone molecule binds with the other material. What eventually remains is only the pure and stable oxygen molecule.

Because ozone has a strong recognizable smell, very low concentrations of it will soon be perceived. This makes it generally safe to work with ozone. For the purication of air, the ozone must be produced on-site. Because of its short half-life, ozone will decay soon after production and a lot of factors can inuence its half-life such as the temperature. Because ozone reacts with many materials, the concentration of ozone will be reduced quickly. At higher concentrations ozone is harmful for human health after inhalation, but these concentrations are much higher than the smell threshold at which ozone can be smelt (garlic smell), so harmful concentrations will be noticed quickly. When people are exposed to high ozone concentrations the symptoms can vary from dryness in the mouth and throat, coughing, headache and chest restriction.

After the treatment it's necessary to ventilate the treated room.

In vehicle air conditioning systems and in passenger cabins, where cleaning and hygiene are important, the manual use of chemical products are quite often insufcient to ensure the total elimination of contaminants, that are, in addition to infecting the environment, the main cause of unpleasant smell.

In fact in some zones it is impossible or very difcult the removal of these contaminants.

Bacteria, viruses, spores, mould, fungi and any other organic organismChemical contaminants (deriving from emissions of panels, carpets, paints, plastic materials, etc.)

Therefore it eliminates any odour both organic and inorganic, without covering it.

A system for the aspiration of air and diffusion of ozone A special device that produces ozone by “Corona discharge”.A supply cable.A timer on/off push-button panel to select the ozone production time.

Dimensions: 350 x 195 x 190 mm.Electrical specications: 230 Vac – max 20W Ozone production: 1000 mg/h

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Ofce: Via Monsignor Alai 2, 42027 Montecchio Emilia - ITALY

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The OZONE GENERATOR ensures a total decontamination, because it destroys:

The OZONE GENERATOR includes:

FEATURES:

SolutionsIntermaco234 520 110www.intermaco.pt

A Intermaco disponibiliza o Purificador de ar por Ozono, modelo Ozone Maker 1000 da marca Solutions (100% made in Italy). O Ozono é um potente germicida ecológico. Graças à sua potente capacida-de de oxidação, destrói, de forma rápida e eficaz, os microrganismos (bactérias, vírus, bolores, fungos e esporos) em todos os tipos de superfícies. Esta máquina é profissional. A produção é controlada por uma placa eletrónica, produzida em Itália, de modo a dosear o Ozono de forma correta. Apesar da Ozone Maker 1000 produzir só 1000 mg/h, o Ozono produzido é mais puro e mais eficaz. A desinfeção e desodorização de superfícies e tapeçarias em veículos é feita de forma rápida e eficaz com o Ozono. O gerador de Ozono é alimentado apenas por ele-tricidade e ar ambiente. O estado gasoso do Ozono permite chegar aos pontos mais escondidos e de difícil acesso, sem necessidade de desmontar.

Autobrillante918 862 010www.autobrillante.com

Disponibiliza um protocolo de limpeza e desinfecção para veículos e pessoal da oficina, numa solução de cinco etapas:- Etapa 1 - equipamento de proteção – máscaras e luvas – da equipa de recepção

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○ Características principais: - Desinfetante de bactérias, vírus e odores - Eliminação automática do ozono

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e consultores de serviço.- Etapa 2 - limpeza profunda com o de-sinfetante G3 nas superfícies de contato do veículo. Para estofos, tecido e couro, a Autobrillante recomenda o Autoglym Interior Cleaner. - Etapa 3 - proteger o veículo durante a estadia na oficina, com capas de assento descartáveis ECO, feitas com 50% de material reciclado. A oferta é complemen-tada por tapetes de proteção de piso feitos de papel reciclado, rodas de cobertura de borracha ou película de rolo, além de sacos de bloco.- Etapa 4 - proteção de mecânicos, pin-tores e outros profissionais, com luvas de nitrila, látex, vinil, neoprene ou couro.- Etapa 5 - antes de entregar o veículo ao cliente - estabelece a desinfecção das áreas de reparação com G3, bem como a lavagem do corpo. O Autoglym TF3 Extra é indicado para esta última opera-ção,enquanto para a lavagem do carro a empresa recomenda produtos da Kanor.

Kenotek+800/24 35 46 37www.kenotek.eu

A Kenotek disponibiliza o Kenolox 10 PRO, para interiores de viaturas e super-fícies delicadas (chaves, teclados, ambiente de escritório e oficinal, ferramentas, etc.). O composto de ácido láctico e peróxido de hidrogénio é a fórmula exclusiva sem álcool para desinfetar superfícies por pulverização ou nebulização, sendo eficaz aplicar com

o equipamento pistola “Tornador” ou similar. Características: pronto a usar, não há erros na dosagem devido ao fator humano. Também disponível em aeros-sóis; tempo de contato limitado e sem necessidade de enxaguamento depois da aplicação; a sua formulação torna-o aplicável a todos os tipos de materiais e superfícies; não contém álcool vapori-zado; o Kenolox 10 está aprovado para desinfecção de espaços por nebulização. O procedimento específico está em confor-midade com os mais recentes e rigorosos regulamentos EN para atividades bacteri-cidas, virucidas e levuricidas; respeito com os materiais e superfícies: sem corrosão causada por resíduos, como produtos à base de ácido peracético.

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LaunchGonçalteam212 251 578www.goncalteam.pt

A Gonçalteam disponibiliza equipamen-tos para medir a temperatura do corpo e também a maquina de higienização através do ozono, da Launch. Este pro-duto está equipado com um filtro dian-teiro e um display táctil para facilitar a sua utilização. É portátil e adapta-se a qualquer habitação/habitáculo e pela sua potência pode ser regulado em tem-po, já que purifica rapidamente o ar. Capacidade de débito de 10.000 mg/h de ozono. Características: dimensões 18,5x25,5x19 cm, ajuste de tempo 10-120 min, alimentação 220V±10%/50 Hz, Peso 2,9 kg, controlo teclado táctil. Também comercializa máscaras faciais reutilizável em cortiça “Face Cork”, vi-

seiras em acrílico (personalizadas ou não), máscaras cirúrgicas, luvas descartáveis, álcool gel em 500 ml e 5 lts, desinfectante não alcoólico e creme protetor para as mãos. A Gonçalteam disponibiliza ainda divisórias de escritório e de viaturas de transporte passageiros.

NexzettPMA+49 2261 6095 433http://nextzett.de

A PMA Unipessoal está a comercializar desinfetante de largo espectro: Sanit Clean pronto a usar, um desinfetante virucida, bactericida e fungicida. É um detergente desinfetante e espumogéneo, especialmente indicado para ser utilizado na limpeza de superfícies duras. Contém tensoactivos que coneferem ao produto propriedades de limpeza que permitem utilizá-lo com limpador e desinfetante. Pode aplicar-se

em todo o tipo de superficies: chão, pa-redes, maquinaria, utensílios, veiculos de transporte de alimentos e outros. Para uma atividade bactericida, aplicar o produto e deixar atuar sobre a superficie durante 5 minutos. Para uma atividade virucida, de acordo coma normativaen 14476:2013 e fungicida, aplicar o produto e deixar atuar pelo menos 15 minutos. Este produto pode ser aplicado de diferentes maneiras: com acção mecânica, usando uma esfregona ou limpando as superficies com um pano impregnado de produto, pulverizando sobre as superfícies a tratar, emergindo alguns equipamentos ou ferramentas di-retamente no produto.

Liqui Moly Iberia21 925 07 32www.liqui-moly.pt

- Para os mecânicos - a Liqui Moly dis-ponibiliza uma gama de produtos de

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cuidado com a pele: a pasta lava-mãos, que deve depois ser complementada com um creme de cuidado.

- Para as instalações - a Liqui Moly tem um produto específico para limpeza profunda das instalações: o Universal Reiniger, um produto desengordurante e para limpeza industrial concentrado e so-lúvel em água. Isento de fosfatos, silicatos e solventes, é um produto biodegradável e amigo do ambiente. Adequado para a limpeza de paredes e pisos de oficinas e pode ser utilizado com aparelhos de alta pressão e de pulverização.

- Para os carros dos clientes - a Liqui Moly tem, para vidros e espelhos, a Espuma Detergente Limpa-vidros. Para o tablier, o produto de Cuidado do Cockpit está disponível em aroma de baunilha e limão. A Espuma Detergente para Estofos ga-rante a eliminação da sujidade de todo o tipo de estofos e têxteis. Para as zonas de plástico, volante ou comando da caixa de velocidade e travão de mão pode ser usado o produto de Limpeza do Interior do Veículo. Para desinfeção das condutas e do sistema do ar condicionado dispo-nibiliza o Klima Refresh.

Create Business214 821 550www.createbusiness.pt

- Para os veículos, a Create Business dis-ponibiliza o purificador de ar gerador de ozono Purifier O3, com Produção real de ozono 5000 mg / h, tecnologia de geração de O3: luz ultravioleta de ondas curtas. Configuração do temporizador de 10 minutos a 10 horas: no final do tempo estabelecido, a geração de ozono é interrompida; 10 minutos depois, o ven-tilador desliga. A empresa disponibiliza ainda o Spray “Cabin Sanitary Agent”, que desinfeta o habitáculo.

- Para os mecânicos, comercializa más-caras de proteção FFP2, com eficácia da filtração: 99-100%, filtro de 4 camadas,

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e as máscaras de Uso único, com eficá-cia de filtração superior a 90% e filtro de 3 camadas. Disponibiliza também o Dermex HM, um higienizante para a pele, líquido, de fácil aplicação e sem necessidade de ser aclarado com água. Disponível em embalagens de 1lt e 5lts. - Para as instalações, oferece o Lubacin DSC, um higienizante formulado para ser usado em todo o tipo de objectos e superfícies e em espaços com grande afluência de pessoas. Disponível em em-balagens de 1lt e 10lts.

Cetrus252 308 600www.cetrus.pt

A Cetrus apresenta, através das suas re-presentadas, dois modelos de geradores de ozono. Os geradores de ozono repre-sentam um enorme aliado no combate a transmissão de vírus, pois permitem uma higienização e desinfeção de espaços. Genericamente, o modelo básico deve ser utilizado dentro da viatura e produz o ozono através de placa cerâmica. O modelo Plus, permite ser utilizado do lado de fora das viaturas, através de tubos que são ligados à mesma. Neste modelo, o ozono é produzido através de um reator de quartzo.

Roberlo+34 972 478 060http://pt.roberlo.com

A Roberlo disponibiliza o Sanius, Surface Hygienizing, higienizante de superfícies.

Uma nova solução hidroalcoólica capaz de manter os ambientes de trabalho lim-pos e com a máxima higiene: Limpeza máxima, Adequado para qualquer tipo de superfície, Fácil de usar, Produto ver-sátil com múltiplos usos, disponível em embalagens de 400 ml.

2Q Portugal219 246 548www.greenpower.cleaning

A 2Q Portugal disponibiliza soluções de higienização de oficinas utilizando fórmulas próprias com base em etanol, cloreto de benzalcónio e hipoclorídrico de sódio como biocidas. Disponibiliza: - Desinfetantes de Mãos - O Gderm, um gel desinfetante de mãos de elevada eficiência, para funcionários e clientes.- Desinfetantes de Superfícies - O de-sinfetante hidroalcoólico de superfícies Grapid direta vital para desinfetar zonas de contacto direto como cockpit, fechaduras, etc. O desinfetante Industrial Gclosan é uma solução económica para a desinfeção de superfícies não metálicas.- Desinfetantes e Detergentes de Superfícies - Para uma detergência e de-sinfeção das superfícies a Greenpower possui uma gama de produtos de múltiplas aplicações, em superfícies verticais ou horizontais, com ou sem espuma. Todos os produtos desta linha possuem uma ação de higienização das superfícies, uma ação de desinfeção e bactericida e de limpeza profunda. Podemos encontrar nesta gama o GKiller, o GKiller F e o Gclosan F para pavimentos e paredes verticais.

Open PartsAleCarPeças218 150 044www. alecarpeças.pt

A AleCarPeças comercializa o gerador de ozono X-PRO da Open Parts, projetado para a higienização de veículos. Desinfeta qualquer tipo de superfície. De ação rá-

pida e 100% ecológica. Este gerador de ozono, com tecnologia de quartzo, gera artificialmente ozono transformando o oxigênio no ar de O2 para O3 por meio de efeito de coroa que, comparado com os geradores de placas comuns, não pro-duz outros gases nocivos à saúde. Uma vida útil do aparelho de 20 mil horas. A estrutura portátil permite higienizar o carro em 4 etapas: posicione o gerador no habitáculo do veiculo; defina os tempos de higienização desejados; feche o carro e aguarde o tratamento; retire o aparelho e ventile o habitáculo. O gerador não re-quer manutenção. O gerador é adequado para a higienização de veículos de várias dimensões e salas até 70m². A bomba de pressão incluída permite uma difusão com-pleta e uniforme do ozono. Possibilidade de higienização com o gerador dentro ou fora da viatura.

NorComb Norbat229 064 814http://norbat.pt

O Grupo Norbat, através da NorComb, disponibiliza vários produtos de limpe-za, lavagem, higienização e proteção, individual e de superfícies. A gama de produtos inclui: multiusos, higienizantes, desinfetantes clorados perfumados, limpa vidros, desengordurantes, gel de mãos, gel sanitário, ambientadores, lixívias, abrilhantadores e protectores de tabliers, abrilhantadores de pneus e jantes, massa para mãos, papel auto corte, papel indus-trial, rolo marquesa, consumíveis e des-cartáveis (sacos do lixo, luvas, mascáras, sapato protector, avental), entre outros.

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Recomendações para a limpeza de um veículo

1 –Tenha-o mesmo limpo Garantir a limpeza dentro do carro é mais importante do que nunca.Segundo o site do Centro Federalde Educação em Saúde (BZgA), osprodutos de limpeza disponíveis nomercado podem remover mais de 90%dos germes de superfície.

2 – Produtos para limpeza e cuidadoUtilize produtos recomendados parao seu carro. Limpa completamentee é suave em materiais, não corroesuperfícies sensíveis e torna o carrohigienicamente limpo. No entanto, nãodesinfecta, por isso é importante manteruma boa higiene das mãos.

3 – O acessório correto Remova muito bem a sujidade e qualquer resíduo do produto de limpeza com um pano limpo e absorvente.

4 – Use somente desinfetante nas suas mãos Os desinfetantes são altamente recomendados para manter uma boa higiene das mãos; no entanto, eles não são adequados para limpar o interior de um carro. Podem danificar superfícies sensíveis e causar bacicidade, manchas ou fragilidade.

5 – Não falhe nenhuma superfície Limpe todas as superfícies que as mãos tocam: bancos, apoios, volante e todo o painel, a manete da caixa de velocidades, todos os puxadores, o espelho retrovisor, o abridor da mala, a alavanca para abrir o capô, bem como a tampa do tanque de combustível e a tampa do bocal.

6 – Não tenha pressa Dê tempo para os produtos de limpeza actuarem. Os detergentes não devem ser deixados permanentemente em superfícies, pois podem corroer.

Fonte: Sonax

Magneti Marelliwww.magnetimarelli-aftermarket.pt

A Magneti Marelli disponibiliza o equi-pamento de desinfecção por ozono MX 4000 da Ozone Generation para as ofi-cinas. Com este equipamento, a oficina poderá desinfetar os veículos. É capaz de produzir 4000 mg / hora, com o qual é capaz de desinfetar um veículo médio em 15 minutos. O equipamento é produzi-do na Europa e está em conformidade com os regulamentos mais rigorosos da Comunidade Europeia. Dados técnicos: tensão de alimentação: 220/240V – 50Hz Absorção: < 21W capacidade de geração de Ozono: 4000 mg/h , programador eletrónico digital. Este dispositivo é capaz de produzir Ozono através da ionização do ar. Não deixa nenhum tipo de vestígio ou resíduo químico, odores ou manchas em tecidos. É adequado para a desinfeção na indústria automóvel (automóveis, camiões, autocarros, ambulâncias, caravanas) mas também noutras aplicações como em es-critórios, lojas, etc. Com descarga de alta voltagem, eimina vírus por oxidação.

Brain BeeHélder Máquinasfacebook.com/heldermaquinas

A Brain Bee, representada pela Hélder Máquinas, lançou um modelo gerador de ozono automático. O Purifier O3 aproveita o poder do ozono para destruir vírus, bactérias, germes e microrganismos, odores de todo o tipo e alergénios. Este

equipamento utiliza a tecnologia luz ul-travioleta de onda corta para a conversão de oxigénio em ozono. O Purifier O3 da Brain Bee foi concebido para a desinfeção de viaturas, frotas ou pequenos espaços. Tem um tamanho reduzido, é portátil e também permite ligação 12V, na tomada do veículo e pode ser automatizado. Cada desinfeção, em veículos, demora entre 20 a 30 minutos. Depois da desinfeção a viatura ou espaço devem ser ventilados completamente. Características: produção de ozono: 5000 mg/h, alimentação: 12V / 230V 50 Hz, temporizador: 10 minu-tos a 10 horas, fim de ciclo: 2 tempos de função: 1. No final do tempo estabelecido, a geração de ozono termina; 2. Após 10 minutos, o ventilador desliga-se.

Spanjaardwww.spanjaard-portugal.comwww.kroon-oil.comwww.vatoil.com

A Spaanjard disponibiliza para o mercado os seguintes produtos:

- Spanjaard Air Conditioner Cleaner - Espuma de limpeza e esterilização injec-tada no A/C, elimina micro-organismose deixa um aroma fresco, disponíl para para viaturas. - Spanjaard Extreme Kleen - Produto Bio, não tóxico, sem lixívia, amoníaco e abrasivos. Limpa e desinfecta. Interior automóvel: todas as superfícies. Exterior automóvel: lavagem de motores e jantes. Oficina: chão, paredes, lavagem em má-quina ou manual de fatos de trabalho, equipamentos e sanitários.

- Kroon Oil Gel Sanitizer – Novo produto com dispensador ou em versão spray para desinfecção. Para viaturas, oficinas e pessoal.

- Kroon Oil Helmet Sanitizer - Espuma para limpeza higiénica, neutraliza odores. Para viaturas, oficinas e pessoal.

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- Kroon Oil Hansop Yellow & White - Agente de limpeza manual, sem solventes para a remoção das sujidades das mãos. Não possui solventes e tem pH neutro. Remove óleo, gordura, alcatrão, tinta de impressão, resina, tinta e cola. Para pessoal e oficina.

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Para a proteção e desinfeção do interior da viatura, a Wurth disponibiliza:

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- Spray desinfetante para A/C Coolius - Produto para limpar e desinfetar sis-temas de ar condicionado de viaturas. Desinfeta, limpa e protege, remove ger-mes, bactérias e fungos, neutraliza odores, inibe reações alérgicas. Com mangueira com bocal especial para aplicação direta no permutador de calor da unidade de A/C, a limpeza por pulverização penetra em camadas de sujidade mais espessas e gordurosas, eliminação de germes, 100% de redução no número de micróbios.

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Sistemas de injeção gasolina

Os construtores de automóveis estão a apostar cada vez mais, em motores que utilizam sistemas de injeção direta a gasolina. Este artigo vai ser

focado nestes sistemas, que começamos a abordar na edição nº53 da Pós-Venda.Nas primeiras versões do sistema de in-jeção direta (1950 a 1980), a injeção ocorria muito cedo, ainda durante o ci-clo de admissão de forma a conseguir-se uma boa atomização da mistura, o que impossibilitava a economia de combustível pretendida. Os motores funcionavam com carga homogenia.De forma a ser possível economizar com-bustível, o funcionamento base do sistema foi alterado. Passando a funcionar com mistura pobre e carga estratificada. A vela de ignição foi deslocada para junto do bico de injeção e foi removida do sistema, a borboleta de admissão.Os primeiros sistemas de injeção direta utilizados, apresentavam várias limita-ções, pelo que era difícil justificar a sua

utilização em detrimento do carburador ou de sistemas de injeção indireta. As principais desvantagens do sistema, eram as seguintes:> Elevadas emissões de hidrocarbonetos;> Regime de funcionamento ótimo redu-zido, a boa atomização do combustível estava dependente do regime de rotação do motor e só era possível uma boa ato-mização a médios e altos regimes;> Baixo rendimento, devido a vários fatores como ponto de injeção preco-ce (ainda durante a fase de admissão) e funcionamento em carga estratificada permanentemente e com mistura pobre de forma a limitar o número de partículas emitidas. Não eram utilizadas misturas estequiométricas ou ricas.Após 1990, o desenvolvimento de sistemas controlados eletronicamente e a grande necessidade de reduzir o consumo de combustível e emissões de poluentes, em particular o CO2, potenciou um grande desenvolvimento nos sistemas de injeção direta, passando a ser produzidos em

grande escala. Os sistemas continuam a funcionar sem que exista borboleta no coletor de admissão e maioritariamente com misturas A/F pobres, no entanto em condições de carga elevada, passam a funcionar com mistura estequiométrica, traduzindo-se num grande incremento de potência. A atomização deixa de estar exclusivamente relacionada com a veloci-dade de rotação do motor, os orifícios de injeção e cabeça dos pistões são otimizados para promover a mesma e a relação de compressão aumenta. Os sistemas de injeção direta a gasolina, podem ter três classificações principais.> Spray-guided, a distribuição do combus-tível pela camara de combustão depende principalmente da geometria do jato;> Wall-guided, a geometria do pistão promove a distribuição do combustível pelo cilindro;> Air-guided, é uma conjugação das duas classificações anteriores – Através da geo-metria do pistão e posição e geometria do jato do injector é distribuído o combus-

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tível pelo cilindro.O injector foi afastado da vela e o spray já não é dirigido diretamente para a mesma (Spray-guided), mas sim para uma conca-vidade presente no pistão (Wall-guided), que ajuda a distribuir a mistura pelo ci-lindro. Esta alteração está esquematizada na Figura 1.

Através da análise da Figura 1, verifica-se que nos primeiros sistemas “A”, o injector estava próximo da vela e o jato era dire-cionado para a mesma. Esta configuração possibilitava o funcionamento em carga estratificada, no entanto na vela a mistura era muito rica e o combustível não tinha tempo para evaporar, provocando uma maior quantidade de emissão de partí-culas sólidas de fuligem, que para além de poluentes, se depositavam na vela e promoviam a falha do sistema de ignição.A configuração “B” permite uma melhor vaporização do combustível, eliminando o problema dos sistemas anteriores. Atualmente o modo de distribuição principal da mistura, é o Spray-guided e Air-guided, tem como objetivo ten-tar diminuir ao máximo o contacto do combustível ainda na fase líquida com as paredes do cilindro e pistão, para que não se formem zonas de mistura rica indesejáveis.A complexidade dos sistemas é cada vez maior para cumprir com as normas am-bientais e cada construtor pode optar por uma abordagem diferente, pelo que não é

possível abordarmos todos os parâmetros que influenciam o desempenho e funcio-namento dos sistemas de injeção direta a gasolina neste artigo. Será de seguida apresentado um sistema que representa bem o nível de complexidade que pode-mos encontrar nas viaturas atuais para que se consiga reduzir cada vez mais a emissão de poluentes.

Na Figura 2, é apresentado um esquema real de um sistema de injeção direta atual.

Como é possível verificar pela análise da Figura 2, estes sistemas podem ser bastante complexos. A bomba de alimentação de combustível possui um módulo de contro-lo dedicado, e a bomba de alta pressão tem que alimentar dois conjuntos de injeção que funcionam a pressões distintas, neste sistema a pressão máxima de 200 bar.Apesar do sistema possuir 8 injetores, este é um sistema de uma viatura com 4 cilindros. Conforme apresentado na Figura 3, este sistema utiliza um conjunto de injetores para realizar injeção indireta e outro con-junto que realiza injeção direta. Cada um dos conjuntos pode funcionar individual-mente ou em simultâneo, dependendo da condição de funcionamento da viatura.O principal motivo pelo qual este sistema foi desenvolvido, foi para se conseguir reduzir a emissão de partículas sólidas. Mesmo em sistemas atuais, a injeção

direta a gasolina devido à sua inferior atomização relativamente aos sistemas de injeção indireta gasolina produzia até 10x mais partículas do que os veículos atuais diesel. Para além desta vantagem, este é um sistema mais silencioso, pois a injeção indireta produz menor ruído que a injeção direta. A utilização dos dois tipos de injeção permite cumprir a normal EURO 6 sem que seja aplicado um filtro de partículas, reduz a emissão de CO2 e aumenta e eficiência energética do motor em condições de carga parcial e regimes transientes.

INJEÇÃO INDIRETA – BAIXA PRESSÃOÉ conseguido através da mesma bomba de alta pressão, dois níveis de pressão dis-tintos através de uma derivação na bomba de alta pressão. Esta derivação possui um restritor e envia combustível para a régua de baixa pressão, sendo monitorizado por um sensor de pressão dedicado e contro-lada a quantidade de combustível que vai para os injetores de injeção indireta por uma válvula de pressão.

INJEÇÃO DIRETA – ALTA PRESSÃOO circuito de alta pressão é utilizado para realizar injeção direta. Tal como o circuito de baixa pressão, também possui um sensor de pressão que monitoriza a pressão do sistema. No entanto, a pressão que se encontra na régua de alta pressão é a mesma que a bomba de alta pressão produz e pode neste sistema alcançar os

Figura 1- Posição relativa Injetor/Vela Figura 2- Sistema de injeção real

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200 bar. Conforme referido na primeira parte do artigo, já existem sistemas de injeção direta a gasolina capazes de al-cançar os 350 bar.

FUNCIONAMENTO DO SISTEMAO mapa da injeção do motor é dinâmico, o tipo de injeção utilizado depende da condição de funcionamento da viatura. O mapa de injeção é otimizado de for-ma a reduzir as emissões de poluentes, conservar a qualidade do óleo e reduzir a detonação. Como tal, a mistura A/F, ponto e duração de injeção são constantemente adaptados. O sistema tenta funcionar com mistura estequiométrica (λ=1), sempre que possível.O mapa de injeção, é apresentado na Figura 4 e é possível concluir o seguinte:•Carga de motor reduzida, o motor tra-balha com injeção indireta;•Carga de motor média e elevada, mo-tor funciona com mistura homogenia e carga estratificada com injeção direta – É realizada uma injeção na fase de admis-são do motor e outra injeção na fase de compressão;• Carga média e rotação de motor elevada, motor funciona com mistura homogenia – É realizada apenas uma injeção na fase de admissão do motor.De forma resumida, este é o funcionamen-to normal do motor no que toca ao tipo de injeção utilizado. Existem adicional-mente alguns modos de funcionamento específicos, como:

• Funcionamento a frio: Quando o líquido de refrigeração se encontra a temperatura inferior a 45ºC, o motor funciona sempre com injeção direta. • Arranque do motor: São realizadas três injeções, em injeção direta, durante a fase de compressão.• Aquecimento/Aquecimento catalisador: É realizada injeção direta durante a fase de admissão e compressão. O avanço do ponto de ignição diminui.• Modo de segurança (sobreaquecimento combustível): Em períodos de funciona-mento prolongado com injeção indireta, o combustível pode sofrer sobreaqueci-mento. Para evitar esta situação, pode ser utilizada a injeção direta alternadamente durante curtos períodos de tempo.• Redundância: Caso um dos sistemas de injeção falhe ou entre em avaria, o outro

sistema entra em funcionamento.Este é apenas uma exemplo dos vários sistemas que podem existir dentro dos sistemas de injeção direta a gasolina, como já foi referido, a complexidade e funciona-mento do sistema irá variar dependendo da abordagem do construtor.A LD Auto gostaria de reforçar a ne-cessidade das intervenções neste tipo de viaturas serem realizadas por técnicos competentes e com formação na área, só com estas valências é possível perceber o funcionamento destes sistemas e neles intervir com eficácia.

*Se pretender saber mais sobre os sistemas de alimentação de combustível precedentes, consulte a primeira parte de “Sistemas de in-jeção gasolina” na edição de Fevereiro (nº53) em www.ldauto.net/pt/injecaogasolina.

Figura 3- Sistema de injeção direta e indireta

Figura 4- Mapa de injeção

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Solenóides

As válvulas solenóide são hoje um dos principais métodos construtivos de atuadores que encontramos nos automóveis. Dispositivos como uma vál-

vula de regulação de pressão do turbo, um regulador de débito do common rail ou uma válvula EGR podem utilizar este princípio de funcionamento. Como são então construídas as válvulas solenóide, e como funcionam as mesmas?Uma válvula solenóide nada mais é do que uma bobina com as características mostradas na imagem abaixo.

Ao ser atravessada por uma corrente elétri-ca, a bobina cria um campo magnético que é mais intenso no seu interior. A intensida-de deste campo depende de diversos fatores como o número de espiras da bobina, a intensidade de corrente, ou a existência ou não de um núcleo no seu interior.Ao colocarmos nas proximidades do sole-nóide um núcleo de material ferroso, que concentre as linhas do campo magnético, uma força aparece no sentido de puxar este núcleo para o interior da bobina. A partir deste princípio, podemos elaborar dispo-sitivos capazes de produzir força mecânica ao puxar um núcleo, como por exemplo, uma válvula.

Quando a bobina está desligada, uma mola mantém o núcleo de material ferroso

do solenóide fora do núcleo da bobina, fazendo com que a válvula permaneça na sua posição de repouso.Quando fechamos o circuito e a bobina é percorrida por uma corrente, o campo magnético criado puxa o núcleo para o interior produzindo desta forma, força mecânica.A imagem abaixo mostra o princípio de uma válvula solenóide aplicada a um regu-lador de débito de combustível, do sistema de alimentação diesel common rail. Note que, conforme a construção e aplicação da válvula, podemos estar perante um dispo-sitivo normalmente aberto NO – normally opened (quando não está alimentada, a válvula permite a passagem de um fluído), ou normalmente fechado NC – normally closed (quando não está alimentada, a válvula não permite a passagem do fluído pelo seu interior).

O diagnóstico de uma válvula solenóide passa por três controlos simples:Verificação da resistência do enrolamento da bobina – A bobina deve apresentar um valor óhmico, que será função da potência e sua aplicação;Verificação da alimentação e consumo de corrente – Um solenóide necessita ser alimentado para criar o campo magnético necessário ao deslocamento do núcleo de ferrite. Deve o técnico comprovar a sua alimentação e comando negativo, que é quase sempre efetuado com recurso a um sinal PWM. Note que o facto do solenóide ser alimentado não é sinal de que esteja a funcionar, devendo o mesmo apresentar um consumo de corrente, que poderá aferir através de uma pinça amperimétrica;Verificação da integridade física – Muitas das vezes, as avarias em eletroválvulas não são elétricas mas sim mecânicas. Deve o técnico comprovar a sua integridade e fun-cionamento mecânico, de modo a perceber fisicamente se estão ou não funcionais.

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ação 9N.º

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