Reologia Alimentar2 3 Reologia Escoamento e deformação da matéria Como materiais respondem a...

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21/02/2017 1 1 2 Reologia Termo criado por Eugene Bingham (1928)

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Reologia

Termo criado por Eugene Bingham (1928)

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Reologia

Escoamento e deformação da matéria

Como materiais respondem a forças ou tensões

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Reologia

Cálculos em engenharia de processos

Determinação da funcionalidade de ingredientes em desenvolvimento de produtos

Controlo de qualidade de produtos

Ensaios de tempo de prateleira

Avaliação da textura por correlação com análise sensorial

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Viscosidade

Resultado da fricçãointerna entre camadas

adjacentes de fluido que se movimentam a

diferentes velocidades

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Velocidade de deformaçãoem corte

Gradiente de velocidadenum escoamento laminar

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Tensão(Força/Área)

Tênsil Compressão Corte

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Tensão de corteForça por unidade de

área, produzida pelo fluxo

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Viscosidade do fluido

Razão entre tensão de corte e velocidade de deformação em corte

(Pa.s)

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Tipos de fluidos

NewtonianosObedecem à lei

de Newton

NãoNewtonianos

Não seguem lei de Newton

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Fluidos Newtonianos

Viscosidade constante a uma dada temperatura

Viscosidade independenteda tensão de corte e da

velocidade de deformaçãoem corte

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Fluidos não NewtonianosViscosidade varia com

velocidade de deformação

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Fluidos nãoNewtonianos

Reofluidificantes

Viscosidadeaparente diminuicom aumento da

velocidade de deformação

Reoespessantes

Viscosidadeaparente aumentacom aumento da

velocidade de deformação

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Fluidos nãoNewtonianos

Reofluidificantes n < 1

Reoespessantes n > 1

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Fluidos plásticosNão intersectamorigem dos eixos

Ex: ketchup

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Fluidos não Newtonianos

Tixotrópicos

Antitixotrópicos

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Fluidos tixotrópicos

Viscosidade diminui aolongo do tempo

Recuperam viscosidadeinicial após supressão da tensão de corte aplicada

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Fluidos antitixotrópicos

Viscosidade aumenta aolongo do tempo

Menos comuns

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Instrumentação emreologia

Rotacionais

De tubo

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Instrumentos rotacionais

Normalmente usados para estudar comportamentos que

variam com o tempo

Velocidade angular constante oumodo oscilatório

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Tipos de deformação

Alongamento ou extensão linear

Corte

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Alongamento0L L L

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Corte

Deslizamento

Para pequenas deformações, deslizamento é igual a deformação de corte

tanL

h

tan

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Equações reológicas de estado

Relacionam tensão e deformação

Podem incluir outras variáveis(tempo, temperatura, pressão)

Representadas por reogramas

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Equações reológicas de estado

Módulo é a razão entre tensão e deformação

Elasticidade é a razão entre deformação e tensão

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Lei de Hooke

Materiais que seguem lei de Hooke não fluem e sãolinearmente elásticos

Tensão é constante atédeformação ser removida e o

material retorna à forma original

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Lei de HookeMateriais que não seguem lei de

Hooke são inelásticos

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Lei de HookeMaioria dos

alimentos não é Hookeana

Ex: manteiga é elastoplástica à T

ambiente

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Deformação nosalimentos

Limite elástico

Tensão máxima que um material suporta

sem se deformar

Limite proporcional

Tensão máxima suportadapor uma material que nãoresulta em desvio da lei de

Hooke

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Deformação nosalimentos

Força compressiva

Tensão compressivamáxima de um

material

Força de deformação

Tensão máxima de deformação de um material

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Deformação nosalimentos

Força tênsil

Tensibilidademáxima de um

material

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Deformação nosalimentos

Limite elásticoaparente

Valor de tensão aoqual começa a

existir deformação

Tensão de cedência

Tensão à qual o material sofre deformação

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Sólidos friáveisQuebram quandosofrem pequenas

deformações

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Fluidos

Estudados sob deformaçãocontínua a velocidade constante

Velocidade de deformação. d u

dt h

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Tensão em alimentos

Dados difíceis de obter

Limite aparentede elasticidade

Comportamentovariável com o

tempo

Reactividadequímica

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Viscosidadeaparente

Aplicável a líquidosnão Newtonianos

Viscosidade variacom velocidade de

deformação

.

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Ex: ketchup

Após fabrico

Pseudoplástico, independente do

tempo

Durante uso

Tixotrópico, com estrutura tipo gel

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Medidas de viscosidade emsolventes e soluções

Viscosidade relativa

Viscosidade específica

Viscosidade reduzida

solução

rel

solvente

1sp rel

sp

redC

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Medidas de viscosidade emsolventes e soluções

Viscosidade inerente

Viscosidade intrínseca

ln relin

C

int

0

sp

CC

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Electroreologia

Alteração no comportamentoreológico devida à imposição de

um campo eléctrico

Fluidoselectroreológicos

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Fluidoselectroreológicos

Gelatina em azeite Chocolate de leite

Torna-se maisespesso devido a

aumento da temperatura

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Métodos empíricos

Alimentos não homogéneoscom geometrias complexas

Cenouras, amendoins, …

Equipamentoscapazes de medir

materiaiscompósitos

Equipamentosnão medempropriedadesfundamentais

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Medidas em massas

Um dos alimentos maiscomplexos em reologia

Farinograph Mixograph Extensigraph

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Medidas em massas

AlveographPenetrómetro de

coneConsistómetros

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Medidas em massas

Viscosímetro de Zahn

Visco-amilografo Viscosímetro de bola

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Vegetais sob compressão simples

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Análise de textura

Análise sensorial Análise instrumental

Mais rápida e barata

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Análise de textura

Texturómetros

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Transições de fase em

alimentos

Variações no estadofísico

Líquido para sólido

Sólido para líquido

Sólido para sólido

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Transições de faseem alimentos

Causas

Temperatura

Pressão

pH

Iõesdivalentes

Enzimas

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Transições de fase emalimentos

Caseína convertida em gel poracção enzimática e precipitação

com Ca2+

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Transições de faseem alimentos

Alimentos têm diversoscomponentes

Transiçõesocorrem ao longode um intervalode temperaturas

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Transições de fase emalimentos

Medições em calorímetros de varrimento diferencial (DSC)

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Temperatura de transiçãovítrea (Tg)

Temperatura à qual a parteamorfa de um polímero amolece

e se torna fluida

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Temperatura de transição vítrea

(Tg)

Redução de viscosidade acima de

Tg

Adesividade e colapso de alimentos

secos

Aglomeração e cristalização de componentes de

alimentos

Lactose no leite empó

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Temperatura de transição vítrea

(Tg)

Perca de crocânciaacima de Tg

Alimentos com baixoteor de humidade

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Temperatura de transição vítrea

(Tg)

Determinação de valores de Tg emfunção do teor de sólidos ou água ou

de aw

Diagramas de estado

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Temperatura de transição vítrea

(Tg)Diagramas de estado

Alterações no processamento

Manutenção da qualidade duranteprocessamento e armazenamento

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Medidas duranteprocessamento

In-line

Executada na linha de processamento

On-line

Executada num circuitode derivação e amostra

devolvida aoprocessamento

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Medidas duranteprocessamento

Podem ocorrer mudançasestruturais durante

amostragem

Algunsviscosímetrosadequados

Técnicastomográficas

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Medidas duranteprocessamento

Viscosímetros vibracionais

Medidas in-line

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Técnicas tomográficas

Imagem por ressonância magnética(MRI)

Velocimetria Doppler ultrassónica(UDV)

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Ensaios reológicos dinâmicos

Processo de formação de gel embiopolímeros

Estudar estrutura de géis

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Ensa

ios

reoló

gic

os

din

âm

icos

Não destrutivos e não interferem com a formaçãodo gel nem com o amolecimento da estrutura

Curto tempo de medição

Resultados expressos em termos fundamentais, podendo ser relacionados com a estrutura

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Ensaios reológicos dinâmicos

Ex: seguir alterações nas célulasde batatas em função da celulase

Ex: estudar acção da a-amilaseno amido de trigo

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Microreologia

Usada quando é difícil obterquantidade suficiente de

amostra (mL)

Usa amostras de mL obtidasde forma não invasiva

Usa sondas microscópicaspara deformar localmente

as amostras

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Técnicas de microreologia

Manipulação activa de sondas poraplicação local de uma tensão

Medição de movimentos passivos de partículas devidos a flutuações

Brownianas

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Hidrocolóides

Dispersões de polímeros com diferentescomportamentos

Viscosidade

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Pectina metoxiladaGoma de alfarroba

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Hidrocolóides

Viscosidade aparente

Aumenta com concentraçãode polímero

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Hidrocolóides

Dispersões de concentração média

Viscosidade controlada pelograu de interpenetração das

cadeias dos polímeros

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Hidrocolóides

Misturas de polímeros

Volume hidrodinâmico de cadapolímero não afectado pelos outros, mesmo em concentrações elevadas

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Hidrocolóides

Modelos

Modelo de Rouse (pérola e mola)

Modelo da redetransiente

Modelo de reptação

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Hidrocolóides

Modelo de Rouse

Para soluções diluídas

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Hidrocolóides

Modelo de rede transiente

Para soluçõesconcentradas

Junções da rede são

temporárias

Junções podemser destruídaspara formar

novas

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Hidrocolóides

Modelo de reptação

Para soluçõesconcentradas

Entrelaçamentos de polímeros

Junções podemser destruídaspara formar

novas

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Amidos

Gelatinização quando mistura amido-águaaquecida acima de temperatura crítica

Perca de birrefringência

Cristalização

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Amidos

Temperatura de fusão

Temperatuurano fim da

gelatinização

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Amidos

Temperatura de gelatinização

Açúcares aumentamtemperatura de gelatinização

Em concentrações muitoelevadas de açúcar, amido não

gelatiniza

Massas colapsam

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Amidos

Temperatura de gelatinização

Temperatura de gelatinização aumenta com diminuição da humidade

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Amidos

Viscosidade

Viscosidade de dispersão de amido em águaaumenta devido a absorção de água durante

aquecimento

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Dispersões amido-proteína

Interacções amido-proteína

Estrutura molecular da proteína e do

amido

Razãoamilose/amilopectina

Temperatura de transição de

fase

92

Dispersões amido-proteína

Amido e proteínatermodinamicamente incompatíveis

Separação em 2 fases Inversão de fases

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Dispersões amido-proteína

Amido e proteínatermodinamicamente compatíveis

Sistema em faseúnica, homogéneo e

estável

Sistema em 2 fases emque moléculas

interagem

94

Dispersões amido-proteína

Compatibilidade amido-proteína depende

Características das 2 moléculas

pH Força iónica Temperatura

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Dispersões amido-proteína

Compatibilidade amido-proteína depende

Razão amido/proteínaTaxa de

acidificaçãoVelocidade de cortedurante acidificação

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Dispersões amido-proteína

Glúten-amido

Formam-se “células” de fibrilhas de glúten preenchidas por grânulos de

amido

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98

Sumos e purés de fruta

Sumos concentradose clarificados são

Newtonianos

Viscosidade dependedo teor em açúcar

Viscosidadediminui com aumento de temperatura

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Sumos de fruta processados

Viscosidade depende da composição

Açúcar e pectinas Composição varia com cultivar, maturação e processamento

100

Leites concentrados

Fluidos NewtonianosPara concentrações mais

elevadas são nãoNewtonianos

Pseudoplásticos

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Leite processado porpressão elevada

Fragmentação irreversível das micelas de caseína

Perca de Ca

Aumento da viscosidade

Redução da turbidez

Redução de azoto proteico(soro)

102

Leite processado por pressãoelevada

Acelera coagulação da caseína

Aumenta quantidade de proteínaassociada a glóbulos de gordura

Influencia cremosidade

Aumenta nº de glóbulos de gordura

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• Moléculas poliméricas que formam ligações cruzadas, originandouma rede imersa num meio líquido

Géis

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Géis

Polissacáridos que formam géis

termorreversíveis

Carragenano, agarose

Interacções entre iõesdivalentes e grupos do

polissacárido

Alginatos, pectinas

Associaçõeshidrofóbicas entre

cadeias

Derivados da celulose

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Gel de agarose

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Gel de alginato

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Gel de metil-celulose

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Géis

Hélices triplas distribuídas aleatoriamente e separadas por segmentos de cadeias com

conformação de bobina aleatória

Gelatina

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Gelatina

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Classificação de géis

Conformação a frio

Gelificação induzida porarrefecimento

Conformação a quente

Gelificação ocorre por aquecimento

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112

Géis de proteínas

Proteínas globulares podem formar géis

Opacos ou transparentesElevada ou baixa capacidade de

retenção de água

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Géis de proteínas

Podem ser criados poraquecimento/arrefecimento ou por pressão

elevada

114

Ponto de gel

Momento ou temperatura específicos de transição para gel

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Ponto de gel

Antes do ponto de gel

Baixa conectividadeMaterial relaxarapidamente

Próximo do ponto de gel

Tempo de relaxaçãoaumenta

pronunciadamente

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Ponto de gel

No ponto de gel

Tempo de relaxação tende para infinito

Após o ponto de gel

Tempo de relaxação muito curto

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Ponto de gel

Detecção difícil na maioria dos casos

118

Ponto de gel

Influência da temperatura e concentração

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119

Géis de polímeros mistos

Polissacárido-polissacárido

Mistura de um polímero com propriedades de gelificação com outro sem

Diversidade de texturas e estruturasEx: galactomananos (não) com agar

ou k-carragenano (sim)

120

Géis de polímeros mistos

Proteína-polissacárido

Ex: proteína do soro

Gelatina-polissacárido

Acelera e aumenta o processo de gelificação

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Cremes de barrar com baixoteor de gordura

Géis mistos

Gordura, água, emulsificantes e hidrocolóides

Sofrem quebra de emulsão

Adição de derivados de amido e gelatina para melhorar características

reológicas da fase aquosa

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Matriz de alimentos fluidos

Setas diagonais indicam sentido da viscosidade

Maior para menor viscosidade

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Sensação de viscosidade

Tensão de corte é o estímulo que controla a avaliação da viscosidade

Não varia significativamentecom as característicasreológicas do alimento

Provadores consideram viscosidadecomo resistência da amostra à

agitação

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Sensação de viscosidade

Avaliação ao entornar um recipiente

Depende da velocidade de corte Varia com propriedades reológicas do alimento

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Viscosidade por métodosorais

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Viscosidade de dispersões de hidrocolóides

Comportamento pseudoplástico

Depende da velocidade de corte Varia com propriedades reológicas do alimento

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Reologia, sabor e flavour

Soluções de hidrocolóides com comportamentopseudoplástico reduzem menos sensção de doçura que

aquelas menos pseudoplásticas

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Reologia, sabor e flavour

Doçura mais difícil de detectar em viscosidade elevada

Soluções mais viscosas percebidas como mais doces