CATEGORIA 1 – EMPRESA EMPREENDEDORA DESTAQUE DO SETOR IMOBILIÁRIO
Revista Destaque Imobiliário
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Transcript of Revista Destaque Imobiliário
Editorial
“Subiu a construção como se fosse sólido. Ergueu no patamar quatro pare-
des mágicas. Tijolo com tijolo num desenho lógico. Seus olhos embotados de cimento e
tráfego”. Embora na canção chamada Construção Chico Buarque fale de algo abstrato
como o amor - comparado a uma edificação - permite pensar em algo tão concreto como
a indústria da construção civil e o seu acelerado crescimento nos últimos anos, como se
fosse uma canção.
Nela, cada segmento do setor corresponde uma nota musical que faz com que
a música se complete em harmonia e, o que é melhor, não pare de ser tocada. Em 2010,
motivado pela ascensão econômica, redução de impostos e facilidade de crédito, a cons-
trução civil viveu uma de suas melhores fases e foi responsável por 13% do PIB do Brasil.
Nesta edição trazemos para você os principais números do setor e as expectativas dos
representantes deste segmento para o segundo semestre de 2011. Confira.
Este mês trazemos novidades. Na sessão economia você encontra um artigo de
Carlo Bressiani falando sobre os índices da Construção Civil e a importância de conhecê-
los, por isso, a partir de agora você encontrará no Giro Imobiliário uma tabela com a
atualização dos principais números do setor. Outra novidade é o início da publicação
do caderno Classificados que mostrará ainda mais oportunidades de investimentos em
imóveis.
Boa leitura!
As notas da construção
Direção
Armandio do Nascimento
(47) 9104-7233
Jornalista Responsável
Francine Mirele da Silva (3317-SC)
(47) 9156-7289
Designer
Aline Pessatti
Administrativo e financeiro
Carolina Tolentino
Comercial
Mário Junior
(47) 9205-0007
Circulação
Norte - SC - Vale Europeu e Litoral
Periodicidade - Mensal
Impressão
Gráfica Impressul
Tiragem - 6.000 exemplares
Assinaturas
Fone: (47) 3055.2777 3022.1441
Editora Top Ltda - Rua Reinoldo Rau, nº 60
Centro Empresarial Market Place Sala 607
Centro - Jaraguá do Sul - SC
Fone (47) 3055.2777 3055.2696
www.destaqueimobiliario.com
‘‘Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas’’. (Mateus 6:33)
Sumário
Agenda
Mais de 500 fornecedores estarão expondo no maior evento de tecnologia em concreto da América Latina. O Concrete
Show South America acontece em São Paulo, entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro, e reúne as mais importantes empre-
sas e pessoas do setor da construção mundial. O evento apresenta tecnologia em equipamentos, serviços, produtos e sistemas
construtivos à base de concreto. Mais informações: www.concreteshow.com.br
Concrete Show South America
Fotos: divulgação
A 7º Edição da Home Art
acontece de 29 de julho a 7 de agos-
to de 2011, em Blumenau, no Par-
que Vila Germânica setor 1. A feira
é um grande evento no segmento de
móveis e decoração, onde é possí-
vel fazer negócios durante o próprio
evento.
Mais informações:
www.sommereventos.com.br
7º Home Art Blumenau
A Feira Brasileira de Móveis e Acessórios de Alta Decoração - edição inver-
no - acontece entre os dias 27 a 30 de julho de 2011 e traz as novidades do setor. O
evento será no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
Mais informações: www.abimad.com.br
Abimad Inverno
Casa Brasil é um evento de design
e negócios, com exposição de produtos con-
temporâneos de alto padrão para arquitetura e
decoração, exposições culturais e seminários
internacionais. A convergência entre designers,
fabricantes e lojistas consolida a Casa Brasil
como uma referência única do setor moveleiro,
acessórios, iluminação e utilidades domésticas
na América Latina. O evento acontece entre os
dias 2 e 6 de agosto no Parque de Eventos de
Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.
Mais informações:
www.sindmoveis.com.br/casa-brasil
Casa Brasil
O 4º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável, Papel da Constru-
ção Sustentável no Desenvolvimento das Cidades, é um evento organizado pelo
Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (www.cbcs.org.br), que receberá
palestrantes nacionais e internacionais entre os dias 4 e 5 de agosto de 2011, no
Complexo Empresarial WTC, em São Paulo.
Mais informações: www.sbcs.net.br
Simpósio Brasileiro da Construção Sustentável
08
A Expolazer acontece duas vezes ao ano e reúne o que
há de melhor para o setor de Paisagismo, Lazer, Banhos, Spas, De-
coração e Construção. Durante o encontro, os fabricantes lançam
seus catálogos com as tendências de mercado para varejistas e
atacadistas. O evento acontece de 3 a 6 de agosto de 2011, no Expo
Center Norte em São Paulo.
Mais informações: www.expolazer.com.br
Feira Internacional de Piscinas Spa e Ambientes de Lazer
Acontece nos dias 10, 11 e 12 de agosto, em São Paulo o 83° Encontro Nacio-
nal da Indústria da Construção (Enic). Na programação do evento estão diversos painéis
de discussão relacionados à construção civil como habitação, infraestrutura, práticas de
sustentabilidade, inovações tecnológicas, produtividade, competitividade, qualificação de
mão de obra e responsabilidade social.
Mais informações: www.enic.org.br
Encontro Nacional da Indústria da Construção
O Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis
– Sinduscon vai realizar a 18ª edição do Salão do Imóvel, Construfair/SC e Expo
Condomínio. O evento será realizado entre os dias 24 e 28 de agosto de 2011,
no CentroSul, em Florianópolis e tem entrada gratuita. Neste ano mais um evento
vai agregar este grande encontro da construção civil e do mercado imobiliário.
A Expo Decor Móveis, que passará a ser realizada anualmente no evento, con-
templando também o setor mobiliário e de decoração, completa o ciclo da casa
própria em uma só feira.
Mais informações: www.construfairsc.com.br
Salão do Imóvel e Construfair
Na Fiergs, em Porto Alegre, acontece a 14ª Feira Internacional da Cons-
trução (Construsul). Entre os dias 3 e 8 de agosto mais de 500 expositores mos-
tram produtos e serviços relacionados ao setor da construção, inovações, tendên-
cias e tecnologias construtivas.
Mais informações; www.feiraconstrusul.com.br
Construsul
Acontece
O Porto de Itapoá iniciou suas
operações, dia 16 de junho, com a che-
gada do primeiro navio, o “Cap San Lo-
renzo”, do armador Aliança Navegação e
Logística.
O projeto do porto está em sua pri-
meira fase e preparado para movimentar 350
mil contêineres por ano. No planejamento
ainda existem outras duas fases de amplia-
ção, tendo condições de transportar mais de
1,3 milhões de contêineres por ano.
Localizado na Baía de Babiton-
ga, o terminal tem profundidade natural
de 16 metros, sendo adequado para re-
ceber navios de grande porte. Até o mo-
Porto de Itapoá inicia operações
Dia 18 de junho a Havan inaugurou em Barra Velha (SC) a maior estátua do
Brasil. A réplica da Estátua da Liberdade, símbolo da rede de lojas, conta com 57
metros de altura, elevador panorâmico e mirante com vista para o mar. O monumen-
to, que pesa cerca de 200 toneladas, completa mais uma fase do projeto da Parada
Havan, que foi aberta em dezembro de 2010, às margens da BR-101.
As obras da estátua duraram oito meses e contaram com várias etapas.
Pelo mirante é possível avistar a localidade de Morro Grande, em Araquari, as ilhas
e a baía de São Francisco do Sul (Norte); a laje de pedra no mar de Barra Velha, o
Oceano Atlântico e a Ilha do Remédio (Leste); as cidades de Penha e Balneário de
Piçarras, Big Tower do Parque Beto Carrero World, Ilha do Itacolomi e farol da praia
de Armação (Sul); Morro dos Monos, em São João do Itaperiú, Morro das Canoas e
Morro de Medeiros, em Barra Velha (Oeste).
A maior estátua do Brasil é inaugurada
mento foram investidos cerca de R$ 500
milhões. O mais novo terminal portuário
catarinense é privativo e as empresas
acionistas são a Portinvest Participações
(Grupo Battistella e LOGZ Logística Brasil
S.A.), a Aliança Navegação e Logística
(Grupo Hamburg Süd).
Foto: Ricardo Silva
10
A Associação Empresarial de
Jaraguá do Sul (ACIJS) recebeu no dia
1º de julho premiação do Programa Fa-
cisc de Excelência na Gestão, durante
comemoração dos 40 anos da entidade
que integra o movimento associativista de
Santa Catarina. O projeto é coordenado
ACIJS recebe premiação estadual por gestão no associativismo
Divulgado em São Paulo, pela
Fundação Getulio Vargas, no final de ju-
nho, o estudo “Os Emergentes dos Emer-
gentes” constata que nos últimos 21 me-
ses, até maio deste ano, cerca de 13,3
milhões de pessoas ascenderam às clas-
ses A, B ou C no Brasil.
O dado numera uma transforma-
ção que já é sentida no Brasil há algum
tempo. De acordo com Marcelo Neri, co-
ordenador do estudo, a renda do brasilei-
ro vem crescendo desde o fim de 2003 e
a desigualdade vem caindo há dez anos
consecutivos.
Mais de 13 milhões de pessoas subiram de classe econômica
Durante o período que compreende a pesquisa, o maior crescimento se deu
nas classes A e B (12,8%), seguidas pela classe C, que cresceu 11,1%. No total, uma
população maior que a da Espanha entrou nas classes A, B e C. Foram 48,7 milhões de
brasileiros.
pelo Movimento Catarinense para a Exce-
lência com o objetivo de estimular a me-
lhoria da gestão das organizações que re-
presentam o setor produtivo no Estado. O
programa começou a ser implantado em
julho de 2010 e iniciou com a participação
de 92 ACIs.
Na foto, Alaor Tissot, presidente
da Federação das Associações Empresa-
riais de Santa Catarina (E), Durval Marcatto
Junior, presidente da ACIJS e o vice-presi-
dente para Assuntos de Núcleos Setoriais
Luiz Carlos Buzzarello (D) com a equipe da
ACIJS.
Foto: Renato Gama
O Ministério do Turismo lançou a segunda edição do guia
de bolso Viaje Legal. A cartilha ajuda os brasileiros a fazerem da
sua viagem uma experiência bem sucedida reunindo informações
que ajudam o turista desde o preparo da viagem até orientações
para resolver imprevistos cancelamentos de voos, overbookings
em hotéis, extravio de bagagem e violações do direito do consumi-
dor, entre outros.
O guia contém o Cadastur, um sistema no qual o consu-
midor pode consultar empresas e profissionais do setor regulari-
zados junto ao Ministério do Turismo, e traz todas as informações
como a compra de pacotes de viagem, transporte de animais, do-
cumentação exigida para embarque em ônibus e aeronaves, entre
muitos outros. Tudo isso também está disponível no site www.viaje-
legal.turismo.gov.br.
Viaje legal
Desde o primeiro dia de julho
todos os aparelhos eletroeletrônicos ven-
didos no Brasil devem vir com plugues de
dois ou três pinos redondos. A adequa-
ção começou em 2000 e agora tornou-se
obrigatória, ela atende ao novo Padrão
Brasileiro de Plugues e Tomadas e foi de-
senvolvida pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) e propõe redu-
zir choques. Já o pino chato acabou e as
tomadas terão sempre três furos.
De acordo com o Instituto Na-
cional de Metrologia, Normalização e
Novo padrão de tomadas é obrigatório
Qualidade Industrial (Inmetro), o terceiro
pino funciona como fio terra e vai estar
presente em aparelhos que em curto-
circuito podem provocar choques, como
geladeiras, máquina de lavar e micro-
ondas. A instituição disse que o modelo
foi desenvolvido pela ABNT obedecendo
aos critérios segurança, adaptabilidade
e custo (não vai trazer custo adicional ao
consumidor).
A instituição informou ainda que
somente em 20% dos casos de eletroele-
trônicos haverá dificuldade para conectar
plugues e tomadas. Para a conexão des-
ses aparelhos, será necessária a utiliza-
ção de adaptadores.
12
Giro imobiliário
O fundador da Procave, Nivaldo Pinheiro, recebeu a mais
alta condecoração do Estado, a Honra do Mérito Industrial de Santa
Catarina. A Ordem do Mérito Industrial foi entregue ao empresário
pela FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina)
no final de junho, e representa o reconhecimento das importantes
contribuições dadas por industriais e instituições ao desenvolvimento
da indústria catarinense.
A indicação do nome do empresário foi feita pelo Sindicato das
Indústrias da Construção Civil (Sinduscon) de Balneário Camboriú.
Honra ao mérito industrial
Fotos: divulgação
Seguindo o planejamento de expansão da
Imobiliária Thá para Santa Catarina, já como resultado
da associação dos Grupos Thá e Lopes, a Imobiliária
Thá inaugurou no dia 20 de junho, sua primeira agên-
cia em Balneário Camboriú.
Localizada no coração da cidade - na Av.
Central, esquina com a Rua 700 - a nova filial da Imo-
biliária Thá irá trabalhar com vendas de imóveis de ter-
ceiros, com os futuros lançamentos da Thá na região e
com empreendimentos de outras incorporadoras.
Anunciada em fevereiro, a associação entre
a imobiliária Thá e a LPS Brasil, maior empresa de in-
termediação e consultoria imobiliária do Brasil, dona
também das marcas Lopes, Patrimóvel e Pronto, veio
com a aquisição de 60% das ações da imobiliária curi-
tibana pelo grupo nacional.
Imobiliária Thá em Balneário Camboriú
14
Inaugurou no dia 09 de julho, no centro de Jaraguá do
Sul, uma ampla loja da Bauwelt e DecorPisos. As duas empresas,
sólidas no mercado, uniram-se para oferecer uma loja ampla e
completa que conta com uma imensa linha de produtos: materiais
de construção, ferramentas, produtos para iluminação, tintas, pi-
sos, revestimentos, metais, entre outros.
Bauwelt e DecorPisos
Mesmo com chuva e frio intensos durante todos os dias da feira o público
não deixou de prestigiar a 7º edição da Fenahabit, em Blumenau. De 29 de junho
até 3 de julho foram contabilizados cerca de 42 mil visitantes, vindo principalmen-
te do Vale do Itajaí, mas também contando com a presença de muitos visitantes
de todo o estado de Santa Catarina e de grandes cidades como São Paulo, Curi-
tiba e Porto Alegre. Estima-se que a Fenahabit gerará uma movimentação finan-
ceira de mais de R$ 100 milhões principalmente devido ao Sétimo Feirão Caixa da
Casa Própria, evento simultâneo.
Fenahabit em números
Tabela de Indicadores econômicos
Na manhã de 7 de julho, lideranças de 11 sindicatos e associações de Balneário Camboriú, Camboriú e região, e repre-
sentantes da imprensa, se reuniram para dar início à Campanha “Balneário Camboriú precisa mais do que sol e mar, Centro de
Eventos já!”. O objetivo é viabilizar a construção de um Centro de Eventos - que será construído às margens da BR 101, no antigo
parque da Santur – e está no papel há mais de um ano.
O projeto prevê um espaço amplo, devidamente estruturado para receber os mais diversos eventos nacionais e interna-
cionais de pequeno e grande porte movimentando a economia da cidade e da região durante todos os meses do ano e não só na
temporada de verão.
A campanha conta com outdoors, adesivos, camisetas, anúncios e banners que estarão nas ruas e nos veículos de comu-
nicação até o dia 18 de agosto. Entre as entidades apoiadoras estão a Associação Empresarial (Acibalc), o Sindicato de Habitação
(Secovi) e o Sindicado das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon).
Centro de Eventos Balneário Camboriú
´ ´
Mundo
Os maiores do mundo
Imagine a distância entre Piçarras
e Balneário Camboriú, via BR 101. É mais
ou menos essa a distância da ponte inau-
gurada na China no dia 30 de junho. Com
36,48 quilômetros, na cidade litorânea de
Qingdao, a ponte é um marco das águas: é
a maior ponte sobre o mar do mundo.
A estrutura levou quatro anos
para ser construída e teve investimento
de US$ 2,3 bilhões. O trajeto liga o centro
China inaugura maior ponte sobre o mar, ponte terrestre e gasoduto do mundo
da cidade ao seu subúrbio de Huangdao,
nos dois lados da baía de Jiazhou. Os be-
nefícios são facilmente visíveis, a distân-
cia entre os dois pontos de um dos princi-
pais portos da China pode ser percorrida
com redução de 20 a 40 minutos.
Na mesma data, a China inaugu-
rou também a maior ponte terrestre, um lance
elevado do trem de alta velocidade Pequim-
Xangai, de 164,8 quilômetros, e o mais longo
gasoduto do mundo, que levará o gás natural
desde o Turcomenistão, na Ásia Central, até a
China, em percurso de 8.700 quilômetros, com
um investimento US$ 21,98 bilhões e é o se-
gundo que levará gás natural da Ásia Central
ao leste da China.
As inaugurações coincidiram
com o 90º aniversário do Partido Comu-
nista da China, fundado em 1º de julho de
1921.
Com 36,48 quilômetros ponte chinesa é a maior ponte sobre o mar do mundo.
16
Mercado
Marina de Itajaí, lazer náutico no Saco da Fazenda
Na ultima semana de junho, na ci-
dade de Itajaí, a autoridade Portuária lançou
a primeira etapa do processo de arrenda-
mento do Complexo Náutico e Ambiental de
Itajaí, denominada Plano de Manifestação
de Interesse (PMI). O edital dá o prazo de 30
dias para que as empresas interessadas na
concessão da marina projetada para o Saco
da Fazenda - como é denominada a região
onde será implantada - manifestem interes-
FREDERICA RICHTER
se no empreendimento.
O edital para o PMI possibilita o
recebimento e análise de propostas de mo-
delagens de contratação, justificadas por
estudos de Viabilidade Técnica e Econô-
mica e embasamento jurídico, a serem de-
senvolvidos pela iniciativa privada e eventu-
almente utilizados pelo Porto de Itajaí para
fundamentar processo de construção e ex-
ploração de marina no Saco da Fazenda, na
área do Porto Organizado de Itajaí.
Se aprovada, a obra será um im-
portante empreendimento para a região e
deverá ser realizada pela iniciativa privada,
conforme determina a Lei de Modernização
dos Portos (uma vez que será edificado em
área de concessão), sendo responsabilida-
de do Porto de Itajaí, pelo fato da baía estar
inserida na área do Porto Organizado.
Os investimentos giram em torno
de R$ 50 milhões e serão aplicados em in-
fraestrutura terrestre e aquaviária, áreas de
apoio, centro comercial náutico, áreas de
lazer, entre outras que compreenderão o
complexo.
As obras projetadas para o Com-
plexo Náutico e Ambiental de Itajaí compre-
endem um espelho d’água de 565,51 mil
metros quadrados – e uma área emersa em
seu entorno com 41,7 mil metros quadra-
dos.
Deste total, 22,5 mil metros qua-
drados serão ocupados por uma área anexa
a área do Centreventos Itajaí, contemplando
estacionamentos, heliponto, espaço comer-Imagem de divulgação do Complexo Náutico e Ambiental de Itajaí.
18
Frederica Richter é bacharel em Direito,
corretora e avaliadora de imóveis na cidade de
Balneário Camboriú.
cial e de conveniências, piscina, guindastes
e equipamentos para carga e descarga,
pátio de manobras, hangar com 117 vagas
secas, 689 vagas molhadas, atracadouros,
fingers, prédio administrativo e playground.
Os idealizadores garantem que serão obras
que gerarão o menor impacto ambiental
possível, visando ainda contribuir para a
conservação ambiental do local.
Resta demonstrar agora, se o proje-
to da marina, se adequará a projetos de pre-
servação do Saco da Fazenda. Os estudos re-
alizados se espelharam no exemplo da marina
de Barcelona, na Espanha, construída em área
bastante degradada e que hoje apresenta uma
recuperação ambiental do local.
É fundamental, do ponto de vista
ambiental, compreender a importância eco-
lógica dos ecossistemas (estuário, mangue-
zal e marisma) existentes no Saco da Fazen-
da, principalmente no que se refere ao fato
de ser um criadouro de diversas espécies
que são alvo da pesca artesanal e industrial.
Além da questão ambiental, existem outras
questões, como por exemplo, a existência
de muros, que, mesmo sendo “muros de vi-
dro”, acabam por cercear o direito do cida-
dão de usufruir daquele espaço público.
Ainda, será necessário vencer a
poluição das águas, a tendência de assore-
amento da área, o destino dos resíduos de
futuras dragagens e o chamado bota-fora
existente.
A história da cidade de Itajaí, sem-
pre foi intrinsecamente relacionada à explo-
ração das águas. As marinas e os portos de
recreio vêm se configurando em uma base
fundamental de apoio para toda a atividade
náutica. E este é apenas mais um segmento
econômico ligado ao mar, que pode e deve
ser potencializado, pois estará na entrada
da cidade marítima, seu grande portal.
Além do lazer, é inquestionável o
impulso que o empreendimento trará ao tu-
rismo e ao comércio, bem como a valoriza-
ção da infraestrutura urbana e dos imóveis
na região.
Saco da Fazenda. A história de Itajaí sempre foi intrinsecamente ligada à exploração
das águas.
Foto: Josiane Dagnoni
Foto: Josiane Dagnoni
se conhecer. Passo um, indispensável e fun-
damental para qualquer negócio é entender
sua identidade; descobrir quem se é, sua
essência. O que é que ela tem de especial?
O que tem de igual às outras? Vale lembrar
que características não são intrinsecamente
boas ou más; o que se vai fazer com elas
é que define sua qualidade. Adianto que
essa é a parte mais difícil do processo e a
maneira para se chegar a essa informação
não importa muito; o fundamental é que o
Vamos revisar o conceito de marke-
ting, mas, para não chatear a audiência, eco-
nomizemos as referências acadêmicas e defi-
nições formais: marketing é a arte de seduzir
para casar; ou seja, é necessário encantar o
cliente, mas não para alimentar o ego e au-
mentar a lista de conquistas – o objetivo final
é fidelizar. Bem, se você quer estabelecer
um relacionamento com alguém que goste
de você, então, primeiro você mesmo preci-
sa se gostar. E ninguém consegue isso sem
conjunto de atributos que define o DNA da
organização e a traduza com a melhor fideli-
dade possível. Ok, já me conheço, sei o que
posso usar para seduzir sem enganar nin-
guém.
Agora, no passo dois, preciso sa-
ber quem me interessa (qual é o nicho de
mercado com o qual pretendo me relacio-
nar). Não vale dizer que é “público em ge-
ral”; isso é obra de ficção em trabalho de
aluno preguiçoso. Pense bem, quem quer
seduzir todo mundo passa por figurinha
desesperada e pode até conseguir alguma
coisa, mas não por longo prazo. É preciso
escolher direitinho: estou de olho naque-
le moreno com sorriso bonito? Então não
adianta jogar charme para a festa inteira,
né?
Beleza, então ficaremos com o
mercado simbolizado pelo moreno. Agora
preciso de informações sobre ele. Fico sa-
bendo que está de rolo com uma ruiva (con-
corrência). Preciso conhecê-la também; o
que ela tem que eu não tenho? O que eu
tenho que ela não tem? Quando a gente fala
em conhecer o mercado, está falando na
análise do ambiente interno e externo: mi-
nhas forças e fraquezas; as das minhas con-
Marketing
Marketing não é galinhagem
LÍGIA FASCIONI
Foto: Michael Téo Sin
20
Marca é justamente uma entidade criada pelo marketing para ser usada como
arma de sedução“ ”
Lígia Fascioni é doutora em Engenharia de
Produção na área de Gestão Integrada do
Design e Especialista em Marketing. Atua
como palestrante, consultora de empresas
e professora de pós-graduação. É autora de
quatro livros publicados, seu mais recente
lançamento é “DNA Empresarial: identidade
corporativa como referência estratégica”,
lançado em 2010 pela Integrare, São Paulo.
www.ligiafascioni.com.br
correntes; ameaças e oportunidades que
podem impactar meu negócio, etc. Ele aca-
bou de sair de um namoro longo, foi traído,
mudou de emprego e de cidade? É preciso
investigar e estimar o peso dessas variáveis
em um futuro relacionamento (comigo!).
Bom, agora já sei quem sou e
quem meu “pretê” é. Conheço as concor-
rentes, sei em que terreno estamos todos pi-
sando. Agora é montar uma estratégia para
laçar o moço.
E a estratégia consiste em construir
uma marca que proporcione ao gajo em ques-
tão uma experiência memorável. Marca é jus-
tamente uma entidade criada pelo marketing
para ser usada como arma de sedução. Você
descobriu que o moço ama olhos azuis e os
seus são castanhos? Nem pense em lentes
de contato. Melhor pesquisar mais um pou-
co; você vai acabar sabendo que ele tam-
bém adora cabelos cacheados (iguais aos
seus!). Entendeu a ideia? Use o que você
tem de verdade; não dá para sustentar um
relacionamento com mentiras. Mas construir
uma marca não é tão simples quanto pare-
ce. O rapaz precisa saber que você existe
(de preferência, por vários canais diferen-
tes); precisa ouvir falar de você (não adianta
anunciar por aí de qualquer jeito; ele só vai
dar bola se a fonte for confiável); precisa sa-
ber o que você está prometendo de valor e,
se pelo seu histórico, você realmente cum-
pre a palavra. Não se pode esquecer que
seu visual e suas ações devem ser compatí-
veis com seu discurso; sua linguagem e sua
maneira de se comunicar precisam corrobo-
rar todo o resto.
Aí, depois que o peixe cair na
rede, vem a parte mais trabalhosa: cuidar
muito bem da relação. Não se esqueça de
mimá-lo, surpreendê-lo, cumprir todas as
promessas. Precisa manter a “interessân-
cia”. Cônjuges demandam atenção e cari-
nho constante, não dá para bobear. Convém
não esquecer que a ruiva estará sempre de
olho, só esperando um deslize seu...
Muitos investidores imobiliários
passaram maus bocados nos meses de
maio e junho deste ano. Todos os anos, nes-
ta época, as pessoas que investem em imó-
veis se apavoram.
Alguns de vocês se perguntarão,
mas o que ocorre neste período? A respos-
ta é simples – os custos da construção civil
disparam. Nos meses de maio e junho há o
dissídio anual das categorias de trabalhado-
res ligados à construção. Quanto maior é o
aumento salarial que os sindicatos de traba-
lhadores conseguem, maior será o reajuste
das parcelas dos imóveis comprados com
contratos ligados aos índices de inflação da
construção civil.
Os dois índices de correção mais
utilizados na construção civil brasileira são
o CUB e o INCC. O fato de existirem índi-
ces específicos para a correção dos custos
de construção é algo a comemorar, pois a
alternativa seria corrigir os valores das pres-
tações por índices – preço ao consumidor e
preço ao produtor, por exemplo – que não
refletem as peculiaridades do setor.
O CUB na verdade não é um índi-
ce, ele é o Custo Unitário Básico da Constru-
ção. Acreditem ou não, ele é regido por uma
Economia
lei federal de 1964. Os responsáveis pelo cál-
culo do CUB são os Sindicatos da Indústria de
Construção (Sinduscon) de diversos estados
brasileiros. Alguns estados têm mais de um
Sindicato e, portanto, de um CUB. A Associa-
ção Brasileira de Normas Técnicas – ABNT - é a
responsável por fixar os parâmetros deste cál-
culo. Mensalmente o CUB deve ser divulgado
em cada estado e deve refletir o custo de um
metro quadrado de área construída.
Alguns itens não estão contempla-
dos no cálculo do CUB, como o valor dos
diversos projetos – arquitetônico, estrutural,
etc – e os valores referentes à jardins, qua-
dras e outras áreas externas, além de fun]
dações especiais. Assim mesmo, o valor do
CUB é um dado extremamente fiel à realida-
de das obras e este valor é utilizado como
parâmetro para os investimentos, tanto na
esfera pública quanto na iniciativa privada.
O INCC é o Índice Nacional da
Construção Civil, sendo calculado pela
Fundação Getúlio Vargas desde 1950.
Para a elaboração do índice são pesqui-
sados preços em 7 capitais – São Paulo,
Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador,
Recife, Porto Alegre e Brasília. No seu
cálculo entram os preços dos materiais,
equipamentos, serviços e mão de obra
da construção civil. Você pode consultar
as suas três séries mensais, com fecha-
mento mensal (INCC-M), dia 10 de cada
mês (INCC-10) e disponibilidade interna
(INCC-DI), este último excluindo insumos
importados. Para mais informação acesse
www.portalibre.fgv.br.
Você que é um investidor imobiliário
deve aprender a utilizar estes índices de cor-
reção ao seu favor, negociando contratos que
contemplem a possibilidade de índices nega-
tivos, reduzindo as parcelas. Parece estranho,
mas, às vezes, ocorrem variações negativas.
Também sempre existe a possi-
bilidade de antecipar prestações quando
você percebe que haverá uma disparada
nas correções das parcelas. É oportuno afir-
mar que o acompanhamento dos índices de
correção que regem seus contratos deve ser
feito diuturnamente. Siga a caminhada com
paciência e muito estudo, reduza os sustos.
Bons Investimentos!
O investidor imobiliário deve aprender a utilizar estes índices de correção ao seu favor“ ”
Índices de correção da construção civil
CARLO ENRICO BRESSIANI
Carlo Enrico Bressiani é engenheiro civil
com MBA em Gestão de Empresas Indus-
triais e doutorado em Administração de Em-
presas. É consultor, diretor administrativo
financeiro e professor de pós-graduação.
22
Jaraguá do Sul, 135 Anos.Ainda mais motivos para sorrir.
Geração após geração, construímos uma cidade feliz, inspirada pelos ideaisdo trabalho de nossos imigrantes e comprometida com a qualidade de vidade todos seus cidadãos. Hoje, a prefeitura festeja os 135 anos de fundaçãode nossa cidade com muitos motivos para você sorrir.
Acompanhe a programação completa.Comemore conosco o aniversário de nossa cidade.
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9 de julho - Festival da Canção- Inauguração do asfalto da rua Padre Aloisio Boing
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- Inauguração do CMEI Carlo Andrei Emmendoerfer
- Inauguração da Ponte do Centenário- VI Conferência Municipal de Assistência Social
- Encontro das Etnias
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23 de julho
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NovaETA Sul
Investimento
Quem dá mais?
Comprar imóveis em leilão
pode ser muito atrativo. Além da emo-
ção do momento do leilão e da disputa
de lances nos melhores imóveis, ainda
têm outra vantagem atraente: eles po-
dem custar muito mais barato que os
imóveis regulares. De acordo com o
leiloeiro oficial Paulo Mario Lopes Ma-
chado, chegam a custar até cerca de
50% a menos que o valor de mercado,
quando não são arrematados já no pri-
meiro leilão.
Os imóveis que vem a leilão são
oriundos da justiça (inadimplência tribu-
tária, ações criminais, etc.), ou extrajudia-
ciais provenientes de bancos e segura-
doras, de pessoas que não conseguiram
pagar suas dívidas. Nesses últimos, com
o crescimento do crédito imobiliário o nú-
mero de pessoas que não conseguem pa-
gar as suas dívidas também aumenta e os
leilões de imóveis não param de crescer
no Brasil. “Principalmente este ano nós
sentimos um aumento bem considerável
nos leilões extrajudiciais”, afirma Macha-
do.
Imóveis comprados em leilão podem custar 50% a menos, mas é necessário
tomar uma série de cuidados para que o barato não saia caro
24
Como comprar
O primeiro passo para entrar
neste mercado é encontrar os editais dos
leilões, que podem estar diretamente com
os leiloeiros e nos sites da justiça estadu-
al, federal e do trabalho. Além das infor-
mações sobre o leilão e o valor do lance
mínimo, esses documentos dão todas as
informações básicas do imóvel: endere-
ço, metragem, infraestrutura (quantidade
de quartos, por exemplo), o valor do lance
e se ele está desocupado.
Mas antes de se empolgar com
Pagamento e registro
O edital traz a forma de paga-
mento, mas, em geral é preciso pagar
os bens arrematados à vista. A primeira
parcela é paga no ato do leilão junto com
uma comissão de 5% do valor final, que
é a taxa do leiloeiro. Depois de assinar
os documentos necessários, o restante é
pago cerca de 20 dias depois que o juiz
emite uma carta de arrematação. Em al-
guns casos é possível financiar.
Quando assume a arrematação
e assina o auto de arrematação, o com-
prador não pode desistir da compra, por
isso, não entre num leilão sem ter certeza
do que exatamente você quer e de até
quanto você pode pagar.
Não esqueça de registrar o seu
imóvel no Cartório de Registro de Imóveis,
após a arrematação já que o imóvel pode
ter outras penhoras.
Confira as dicas para comprar um imóvel em leilão
• Leia o edital completo e com muita atenção.
• Assista a leilões antes de investir neles e entenda como funcionam.
• Prefira imóveis desocupados.
• Verifique se há ações judiciais contra a desocupação do imóvel.
• Visite o imóvel com antecedência.
• Levante as dívidas do imóvel deixadas pelo atual ocupante (IPTU e demais
taxas).
• Avalie a forma de pagamento e se cabe no seu orçamento.
• Desconfie do preço de avaliação do imóvel, converse com o corretor e verifi-
que se o valor é vantajoso.
• Defina um lance máximo e não se empolgue. Os melhores imóveis costumam
ter maior número de lances.
• Nunca deixe de registrar o imóvel após a arrematação.
• Comece a investir em produtos menores, como terrenos e espaços comerciais,
já que são mais fáceis de revender.
o imóvel e seu preço é preciso tomar
muitos cuidados. “O imóvel que está
em leilão pode estar penhorado e ter
dividas, às vezes tem inquilino, entre
outros impedimentos. É preciso avaliar
todas as hipóteses”, alerta a diretora
do Sindicato de Habitação (Secovi) de
Balneário Camboriú, Marli Delamaria.
É o interessado que deve bus-
car todas as informações que não estão
no edital. Em alguns casos nos próprios
escritórios dos leiloeiros é possível en-
contrar toda a documentação que deve
ser avaliada. Conferir na prefeitura qual o
valor do IPTU e se há dívidas que serão
repassadas ao novo comprador, também
é interessante.
Conhecer o imóvel é muito impor-
tante. “O interessado não só pode, como
deve, visitar o imóvel”, orienta Machado. De
acordo com ele, em alguns casos o próprio
leiloeiro propõe as visitas, mesmo em imó-
veis ainda habitados, onde um oficial de jus-
tiça faz o acompanhamento.
CAROLINA PAVÃO SILVA
Introduzido no Direito Brasileiro pela
primeira vez através da medida provisória n.
2.221/01, sendo revogada e convertida pos-
teriormente na Lei 10.931/04, o Patrimônio de
Afetação foi o meio encontrado para resgatar
a confiabilidade nas construtoras depois de
sucessivas decepções no mercado imobiliário,
entre elas a falência da construtora Encol S.A
em 1999, que deixou centenas de empreendi-
mentos imobiliários inacabados.
Com ele, foi possível assegurar aos ad-
quirentes que receberiam suas unidades, indepen-
dente da situação financeira da incorporadora, evi-
tando que as incorporadoras desviassem recursos
de um novo empreendimento para a conclusão de
um empreendimento anterior , prejudicando indire-
tamente os novos adquirentes.
A contabilidade do Patrimônio de
Afetação não se comunica com os demais
bens, direitos e obrigações do patrimônio do in-
corporador e só virá a responder por dívidas e
obrigações vinculados à incorporação afetada.
Os recursos advindos dos adquirentes para a
formação de suas unidades autônomas ficam
vinculados unicamente a consecução desta
obra, não podendo o incorporador incumbido
neste empreendimento utilizar-se destes recur-
sos para formação de outros empreendimentos
Jurídico
Patrimônio de Afetação
Carolina Pavão Silva é pós-graduanda em
Direito Tributário e trabalha no Tribunal de
Justiça da comarca de Joinville.
ou outros fins.
Para a constituição do Patrimô-
nio de Afetação não há nenhum mistério ou
qualquer tipo de formalidade em especial.
Segundo o artigo 31- A em seu §10, ele deve
ser declarado no memorial de incorporação,
mediante averbação, a qualquer tempo, no
Registro de Imóveis, através de termo que
será firmado pelo incorporador responsável
pelo empreendimento.
Porém, a lei que introduz o Patrimônio
de Afetação ao ordenamento brasileiro, infelizmen-
te, é facultativa, mesmo com todas as vantagens
que propicia aos consumidores. Assim, fica ao
alvedrio do incorporador adotar ou não o patri-
mônio de afetação. É desta forma que inicia a Lei
10.931/04 em seu artigo 1º onde expõe o regime
especial de tributação aplicável as incorporações
imobiliárias, em caráter opcional.
O regime especial tributário é
aplicável exclusivamente às incorporações
submetidas ao seu regime. Através dele, a
incorporação afetada terá cadastro próprio,
diante do Cadastro Nacional de Pessoas Ju-
rídicas, com número de inscrição próprio e
código de arrecadação específico.
Em meados de 2009, a lei em des-
taque sofreu alterações tornando-a ainda
mais benéfica aos incorporadores. Houve
modificações nos artigos responsáveis pelo
tratamento tributário a ser dado às receitas
mensais auferidas. Antes, com seus 7,0%
o RET (Regime Especial de Tributação) do
patrimônio de afetação perdia apenas para
o Lucro Presumido de 6,73% e hoje, após a
alteração da lei, o custo baixou para 6,0%
tornando-se o melhor sistema a ser utilizado
aos imóveis comprados na planta.
Como já visto anteriormente, o pa-
trimônio de afetação visa garantir aos pro-
mitentes compradores do imóvel que todo
dinheiro investido na obra seja aplicado
diretamente e tão somente no empreendi-
mento ao qual o adquirente esteja contratu-
almente vinculado.
Sendo assim, o patrimônio de afe-
tação na incorporação imobiliária garante ao
consumidor a segurança na compra do imóvel
na planta e aos incorporadores significativas
vantagens financeiras.
Diante de sua tamanha impor-
tância no mundo jurídico e nas relações de
negócios entre empresas e consumidores,
porque não tornar o instituto obrigatório ou
mesmo incluí-lo no rol dos direitos reais
como garantia real?
O patrimônio de afetação garante ao consumidor a segurança na compra do imóvel“ ”
26
Capa
otimistaMesmo desacelerado em relação a 2010, crescimento do setor para
o segundo semestre de 2011 tem expectativas positivas
Construção civil
otimista Depois de uma fase pujante para a
construção civil durante o ano de 2010, o pri-
meiro semestre de 2011 foi encarado com re-
ceio, não avançou tanto quanto o esperado e
deu uma nova cara à construção cívil. De forma
bem mais modesta o mercado revê números e
espera por um avanço menor. A FGV Funda-
ção Getúlio Vargas (FGV) revisou as metas de
projeção de crescimento do PIB da construção
civil neste ano, de 6% para 5%.
Embora seja inegável a existência
de uma desaceleração, as expectativas para o
segundo semestre ainda são positivas e una-
nimes entre os representantes do setor: defini-
tivamente 2011 não será um ano como 2010,
mas o mercado da construção civil continuará
a crescer. “Nossa expectativa é de que o mer-
cado se mantenha aquecido. Porém, acredito
que teremos um maior alinhamento entre oferta
e procura o que contribui para estabilizar o mer-
cado, que se manterá crescendo de maneira
mais sustentável e equilibrada”, afirma o presi-
dente do Sindicato das Indústrias da Constru-
ção Civil (Sinduscon) de Joinville, Luis Carlos
Presente.
A desaceleração do crescimento é
o reflexo da atual realidade econômica do País
onde a inflação e juros mais altos fazem com
que a demanda diminua, já que o consumidor
passa a ter mais cautela na hora de comprar.
Ainda, entre os gargalos, continua
a falta de mão de obra especializada (opi-
nião que também é unânime entre os repre-
sentantes), não só dentro dos canteiros de
obras, mas em todas as áreas que movem
este mercado e impedem um crescimento
mais eficiente. Atualmente a cadeia da cons-
trução civil emprega 15 milhões de pessoas,
sendo 4 milhões diretamente.
Paulo ObenausPresidente do Sinduscon de Jaraguá do Sul
“A análise do desempenho do
setor da construção civil no 1º semes-
tre deste ano aponta um crescimento
na ordem de 7%, o que representa um
excelente resultado, principalmente se
comparado as demais aplicações finan-
ceiras, principalmente às ações que apre-
sentaram até agora, uma perda média de
9,96%. Entretanto, mesmo diante de uma
perspectiva otimista, os investidores do
setor imobiliário comportam-se de forma
bastante cautelosa, ampliando a pesqui-
sa e direcionando seus recursos à empre-
sas sólidas que apresentem um histórico
consistente no mercado”.
Amauri Alberto BuzziPresidente do Sinduscon de Blumenau
“Para o segundo semestre a expectativa
é colher ou continuar colhendo os frutos
plantados no devido tempo e sem gran-
des alterações ambientais. Ao mesmo
tempo semear os produtos certos para
que no próximo ano tenhamos a mesma
condição de colheita”.
Além do canteiro
Nesta engrenagem, quem tam-
bém revisou as expectativas para 2011 foi
o setor de material de construção. Com 138
mil lojas pelo país o setor é parte integrante
do complexo denominado ConstruBusinss
que representa 13 % do PIB brasileiro.
Com resultado do primeiro semes-
tre a Associação Nacional dos Comercian-
tes de Material de Construção (Anamaco)
revisou a estimativa de desempenho no ano
de 8,5% para 6% sobre 2010. No primeiro
semestre de 2011, o setor apresentou um in-
cremento no volume de vendas de 3,5% so-
bre o mesmo período do ano passado.
Nos últimos 12 meses, o volume
de vendas cresceu 5,5% na comparação
com o mesmo período de 2010. “Estamos
revendo a nossa previsão de crescimento
para 2011 em razão do baixo desempenho
do primeiro semestre. Muita chuva e a difi-
culdade de contratação de mão de obra têm
aumentando o prazo da reforma e, como
consequência, adiando a compra dos ma-
teriais, além da baixa oferta de credito para
o setor” declara o presidente da Anamaco,
Cláudio Conz.
No ano passado, o segmento teve
um desempenho 10,6% superior a 2009, atin-
gindo um faturamento recorde no total de R$
49,80 bilhões. Para o presidente, diversas me-
didas do governo têm incentivado o aumento
das vendas. “A recente aprovação pelo con-
gresso do novo Programa Minha Casa Minha
Vida (PMCMV) de 2 milhões de casas e a ace-
leração prevista do Programa de Aceleração
de Crescimento (PAC) darão sustentação às
vendas no segundo semestre”, justifica.
Assim, a tendência é que a de-
manda por produtos e serviços continue
firme até a conclusão de obras iniciadas
nos últimos anos.
João FormentoPresidente do Sinduscon de Itapema
“As expectativas para o se-
gundo semestre de 2011 são muito
boas. Acredito que o setor continuará
em crescimento, não ao ritmo acele-
rado do ano passado, mas em franca
expansão. Os problemas com mão
de obra continuam sendo um desafio
para todo o setor, em nível nacional,
mas cada região do país tem procu-
rado buscar soluções. Aqui em Itapema,
temos estimulado as empresas a busca-
rem capacitação para seus funcionários,
e também temos investido na oferta de
cursos profissionalizantes, disponíveis
aos nossos associados e a todo merca-
do. Acredito que este desafio está, aos
poucos, sendo contornado”.
Luis Carlos PresentePresidente do Sinduscon de Joinville
“Nossa expectativa é de que
o mercado da construção se mantenha
aquecido. Porém, acredito que teremos
um maior alinhamento entre oferta e pro-
cura, o que contribui para estabilizar o
mercado, que se manterá crescendo de
maneira mais sustentável e equilibra-
da”.
Números incomparáveis
Os números de crescimento
apresentados para 2011, podem parecer
pequenos, mas na verdade, para os es-
pecialistas, são os números de 2010 que
formam uma base de comparação muito
elevada, fazendo com que os números de
crescimento do setor para 2011 pareçam
negativos.
No ano passado, o Produto In-
terno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 7,5%,
enquanto o índice da construção regis-
trou expansão de 11,6%, segundo dados
do Instituto Brasileiro de Geografia e Es-
tatística (IBGE). Para o primeiro trimestre
deste ano, a entidade prevê crescimento
do PIB próprio de 5%, bem inferior aos
15% registrados no mesmo período do
ano passado, mas ainda assim cálculo
positivo.
Em 2010, as batidas das mar-
retas não pararam de soar. A construção
civil foi o melhor exemplo para ilustrar o
bom momento da economia do pais. Me-
nos impostos, mais créditos e as classes
C e D em acessão fizeram com que se
batesse todos os recordes de reformas,
construções e compra de novas mora-
dias.
Para os próximos anos as ex-
pectativas são tímidas, porém positivas.
“O setor da construção civil ocupa cada
vez mais posição de destaque no cenário
econômico no País. As obras do MCMV
2, bem como para a Copa do Mundo e
Olimpíadas ajudarão a manter nosso se-
tor aquecido”, acredita o presidente da
Anamaco, Cláudio Conz.
Carlos Haack Presidente do Sinduscon de Balneário Camboriú
“As expectativas são boas. Balneário Camboriú, por ser uma cida-
de pitoresca e com grande valorização imobiliária, deverá manter seus pa-
tamares de crescimento e geração de empregos, a exemplo do que temos
visto nos últimos anos. Aqui, temos registrado sucessivas altas em abertura
de novas frentes de trabalho, e investido bastante na qualificação da mão
de obra. Nosso consumidor é exigente e conhece qualidade, por isso a
rede de construtoras associadas ao Sinduscon sempre teve por política a
capacitação constante de seus funcionários. Temos mantido essa postura,
e buscado atrair novos profissionais para a área, já que a falta de mão de
obra está atingindo todo o País. Fazendo uma análise geral, em termos de
cenário econômico, comportamento do mercado e nível de produtividade
do setor, nossas expectativas são bastante otimistas para a construção nos
próximos meses”.
Sondagem Nacional
A 49ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção, realizada pelo Sinduscon-SP, em parceria com a Funda-
ção Getúlio Vargas (FGV), revela que os empresários do setor da construção permanecem otimistas, mas com ressalvas
em relação à conduta política e econômica do país. A amostra foi realizada junto a 238 empresários da construção de
diversas regiões do país no mês de maio. De acordo com a pesquisa, o indicador de desempenho das empresas caiu
7,7% nos últimos três meses, passando para 54,3 pontos. As perspectivas de desempenho futuro apresentaram queda de
7,4%, mas ainda ficando em 57,2 pontos. E a expectativa em relação ao crescimento econômico baixou 13,9%, embora
ainda apresente certo otimismo, 50,3 pontos. Já a confiança na política econômica diminuiu 19,2%, indo para 42,3 pontos.
A expectativa de uma inflação reduzida diminuiu 25,9%, baixando a 27,7 pontos. As dificuldades financeiras se elevaram
em 2,4%, atingindo 55,2 pontos. As perspectivas de evolução de custos apresentaram queda de 4,8%, apresentando 39,8
pontos. Na comparação com a sondagem feita em maio de 2010, houve uma queda de 9,5% no otimismo em relação ao
desempenho das empresas. Entretanto, como as expectativas estavam bastante elevadas há um ano, nos demais indica-
dores registrou-se um arrefecimento na comparação anual, sobretudo em relação à inflação reduzida, que caiu 24,2%.
Fonte: Cbic
36
Entrevista
Revestimento: um mercado em expansão
Foi-se o tempo em que os re-
vestimentos eram peças coadjuvantes
na decoração. Apagados, em cores
muito sóbrias, em geral branco, eles
ocupavam seu espaço comumente em
banheiros e cozinhas e ainda deixavam
com que outros elementos fizessem su-
cesso na decoração. Aos poucos eles
roubaram a cena e tornaram-se peças
essenciais, em qualquer ambiente.
Hoje, a ousadia tomou conta e
Edson Gaidzinski Júnior, diretor-presidente da Eliane, fala sobre
a empresa e o mercado de revestimentos
a tecnologia fez com que a variedade
de aplicações, tamanhos, espessuras
e possibilidades de estampas, cores e
texturas (incluindo 3D) seja incontável.
Uma das empresas que par-
ticipou desta evolução foi a Eliane.
Ela foi pioneira no Brasil em diversos
processos de fabricação e em produ-
tos, com destaque para o porcelanato
técnico. Em seu portfólio estão princi-
palmente os porcelanatos, além de re-
vestimentos cerâmicos, complementos
e argamassas para rejuntamento e as-
sentamento.
Hoje, com mais de 50 anos, é
líder nacional em exportação, produ-
ção e receita líquida. Em 2010 fechou
o ano com um faturamento de quase R$
650 milhões, e para 2011 tem ótimas
expectativas: espera crescer 12% em
relação à 2010.
Entre seus atuais números,
constam mais de 2,5 mil funcionários
nas sete unidades fabris, distribuídas
entre Criciúma e Cocal do Sul, em San-
ta Catarina, e Camaçari, na Bahia. A
marca é distribuída nos cinco continen-
tes e no Brasil é encontrada em mais de
15 mil pontos de venda.
Atualmente é comandada pela
terceira geração da família fundadora,
tendo como diretor-presidente do gru-
po Edson Gaidzinski Júnior. Confira a
entrevista concedida à Revista Desta-
que Imobiliário:
RDI: A Eliane nasceu em 1960 em Co-
cal do Sul. Como foi o início?
Gaidzinski: A história da Eliane come-
çou em 2 de janeiro de 1960, quando o
empreendedor Maximiliano Gaidzinski
comprou uma pequena cerâmica que
recebeu o nome da filha caçula, Eliane.
Em 1963 a produção da empresa já era
de 20 mil metros quadrados por mês, e
em 1965 saltou para 80 mil metros qua-
drados por mês.
RDI: A Eliane nasceu como uma em-
presa familiar, como se configura hoje?
Gaidzinski: A empresa segue o modelo
de gestão da Governança Corporativa,
no qual há um conselho formado por
profissionais membros e não membros
da família que decide questões de pa-
trimônio e estratégias de longo prazo.
A principal característica desta gestão
é a competência, ou seja, os cargos
estratégicos da empresa são ocupados
por pessoas qualificadas para cada
função, sendo ou não integrantes da fa-
mília Gaidzinski. Atualmente a empresa
é administrada pela Terceira Geração,
da qual faço parte, em conjunto com a
Segunda Geração.
RDI: Quais foram os principais fatores
que mantiveram a empresa no merca-
do, crescendo durante todo esse tem-
po?
Gaidzinski: A Eliane sempre trabalhou
com olhos no futuro e em seus 50 anos
de atuação mantém como principal ca-
racterística a inovação. Nós fomos a
primeira cerâmica brasileira a fabricar
porcelanato no Brasil e a investir em
desenvolvimento sustentável, sendo
também a primeira cerâmica do país a
obter o ISO 14001. A empresa possui
hoje o maior e mais completo portfólio
de produtos, incluindo nele soluções
que revolucionaram o mercado cerâmi-
co, como a produção dos porcelanatos
ecológicos, a linha de acessibilidade e
o maior e mais fino porcelanato do Bra-
sil, com formatos de 1 metro x 3 metros
e espessura de apenas 3,5 milímetros,
totalmente inovador.
RDI: Os revestimentos cerâmicos tor-
naram-se essenciais na decoração,
ganhando uma imensa variedade de
produtos e constantes novas tecnolo-
gias. Como conquistar o mercado de
alto padrão?
Gaidzinski: Nós criamos uma marca
premium, a DecorTiles, que atende
especificamente o mercado de luxo,
visando outro nicho de mercado para
o crescimento da empresa. O mercado
de luxo exige exclusividade, por isso,
essas coleções são oferecidas apenas
em lojas de alto padrão e têm desde a
comunicação até a distribuição efetua-
das com foco na exclusividade. A mar-
ca está no mercado há três anos e já
registra excelentes vendas.
RDI: Como está o mercado de revesti-
mentos hoje?
Gaidzinski: Está aquecido. Os dados
da Associação Nacional dos Fabri-
cantes de Cerâmica para Revestimen-
to (Anfacer) mostram que as vendas
de revestimentos cerâmicos para o
mercado interno em 2010 cresceram
8,2% quando comparado a 2009. Em
produção o crescimento no período foi
de 4,4% totalizando 746,1 milhões de
metros quadrados. A expectativa da
associação é de que 2011 encerre com
vendas totais superiores a 791 milhões
de metros quadrados. Este número é
5,5% maior que o de 2010. Além dis-
so, o mercado interno deve crescer 6%
impulsionado por eventos que ocorre-
rão nos próximos anos no país, como
a Copa de 2014 e as Olimpíadas de
2016, reflexo do momento otimista que
vive a construção civil no país.
O mercado interno de revestimentos cerâmicos deve crescer 6% impulsionado por eventos que
ocorrerão nos próximos anos no país“ ”
As expectativas para os próximos anos são excelentes“ ”
38
”
RDI: Qual a sua expectativa em relação
ao mercado no Brasil para os próximos
anos?
Gaidzinski: As expectativas para os
próximos anos são excelentes. A cons-
trução civil está em ritmo acelerado
em virtude dos eventos esportivos que
ocorrem no país até 2016, impulsionan-
do investimentos em diversos setores
que atenderão esse público. Para a
Eliane a expectativa é que as vendas
mantenham a empresa como líder em
faturamento, produção e exportação,
classificações que a marca obtém atu-
almente no mercado de revestimentos
cerâmicos.
RDI: Um dos grandes problemas co-
mentado entre os empresários ligados
à construção civil é a falta de mão de
obra. Como o senhor vê este cenário?
Existe solução?
Gaidzinski: A indústria em geral enfren-
ta problemas na contratação de profis-
sionais qualificados para suas funções
e a cerâmica não foge a esta regra.
Para driblar esta situação nós criamos
em 1979 o Colégio Maximiliano Gai-
dzinski (CMG), um centro tecnológico
de referência para o mercado. A esco-
la já formou mais de 700 técnicos em
cerâmica que frequentaram aulas em
período integral com bolsas de estudos
financiadas 100% pela Eliane. Os pro-
fissionais saem do CMG prontos para
atuar em indústrias de revestimento
cerâmico, matéria-prima, cerâmica ver-
melha e refratários, sendo aproveitados
não só pelas unidades da Eliane, mas
por diversas indústrias do país e até do
exterior. Acredito que esta é uma boa
solução para ajudar a resolver este pro-
blema.
RDI: Um dos temas mais debatidos e
importantes hoje é sustentabilidade. O
que torna uma empresa sustentável?
Gaidzinski: Para a Eliane, a sustenta-
bilidade é um compromisso. Por isto
a empresa investe há anos no desen-
volvimento de produtos ecológicos,
que consumam menos matéria-prima
e insumos, com o menor impacto pos-
sível ao meio ambiente. A empresa já
recebeu diversas premiações pelo de-
senvolvimento das linhas Ecostone e
Ecocement, únicas no Brasil a serem
certificadas como produtos ecológicos
pelo órgão alemão BRTÜV, credencia-
do pelo Inmetro para atuar nas áreas
de certificação de sistemas de gestão
da qualidade, gestão ambiental e de
produtos. Outro produto considerado
sustentável por suas características de
fabricação é o Laminum, o maior e mais
leve porcelanato do Brasil, com algu-
mas séries chegando a ser até 70%
mais leve que os porcelanatos conven-
cionais.
Fachada Ventilada
Este ano a Eliane trouxe
uma inovação em revestimentos para
o ramo de Engenharia: um sistema
de fachada ventilada que emprega
o Laminum, o maior e mais fino por-
celanto do Brasil. A fachada é con-
siderada ventilada por apresentar
um sistema de revestimento externo
que se comunica com o exterior por
meio de uma camada isolante com-
portando ventilação permanente em
efeito chaminé, no qual o ar frio en-
tra pela parte inferior e o ar aquecido
sai pela parte superior. O sistema é
composto por uma subestrutura au-
xiliar em alumínio, permitindo afasta-
mento máximo de 12 centímetros da
parede.
Entre as vantagens da facha-
da ventilada está a economia de ener-
gia e o favorecimento da redução do
calor de dispersão, resultando em ga-
nho de energia no inverno e menor ca-
lor de absorção no verão, o que reduz
custos com ar-condicionado.
É um luxo
Até a dieta está ganhando uma
ajudinha da tecnologia. A Body Scale
Personal é uma balança que apresenta
conexão Wi-Fi para compartilhar com o
PC, iPhone, IPad ou dispositivo Android,
informações como peso e índice de mas-
sa corporal do usuário e ainda consegue
detalhar a massa muscular e a massa de
gordura. Para usá-la é necessário fazer
o download de um aplicativo no smar-
tphone ou no computador para conseguir
compartilhar os dados e enviar as infor-
mações por e-mail, além de armazená-
los. É possível controlar os dados de até
oito usuários. Ela chega ao Brasil por R$
1 mil.
Balança Wi-Fi
Luxo e tecnologia. A Dolce & Gabbana trouxe um lançamento diferen-
ciado: um case para guardar o iPad. O produto foi todo feito na Itália, com re-
vestimento em couro preto decorado com lantejoulas prateadas. A alça dourada
ganhou pequenas estrelas da mesma cor. O produto deveria ser comercializado
apenas em outubro, mas já está à venda em um site especializado em vendas de
produtos de luxo, o Neiman Marcus, ao custo de US$ 1.175.
Dolce & Gabbana para iPad
No final de junho foi lançado no Brasil o smartphone Optimus Black, top
de linha da LG, que traz alguns recursos adicionais na implementação do sistema
Android 2.2.
Entre os diferenciais do Android está uma tecnologia que dá mais brilho
em ambientes claros, permitindo maior luminosidade da tela para visualizar as
informações do aparelho mesmo com a luz do sol incidente. Outra novidade é o
“Remote Call”, que permite que um técnico possa acessar o smartphone remota-
mente, caso o usuário tenha algum problema. Além do “Pinch Zoom”, que é uma
expansão do movimento de pinça trazido pelo iPhone, para aumentar ou diminuir
o zoom em uma foto ou site, entre outros.
O modelo chega ao mercado por R$ 1,5 mil.
LG Optimus Black
Imóveis
Avaliação e perícia
Ao contrário do que muitos
pensam, a avaliação de um imóvel
pode ir muito além de uma determina-
ção simples de quanto vale um bem a
ser vendido.
De forma técnica a avaliação
de imóveis serve para obter uma noção
clara e isenta do valor de um bem, para
diversas situações “Está prevista em
lei dentro e fora do âmbito judicial, tais
como: inventários, dissolução de socie-
dade, operações de compra e venda,
Buscar profissionais capacitados e de confiança é essencial na
hora de avaliar imóveis
aluguel, cobrança de tributos, seguros,
hipotecas, estudos de dinâmica imobi-
liária entre outros”, explica o corretor,
avaliador de imóveis Glauco de Moura.
Para o professor de cursos
de avaliação e perícia imobiliária, Júlio
Cézar da Silva, as avaliação simplifica-
das não são seguras, pois não seguem
normas técnicas. “Alguns profissionais
– corretores, autônomos ou de imobiliá-
rias - e clientes encaram a avaliação de
imóveis de forma banal, mas às vezes
uma avaliação simples é anexada num
processo judicial, penhora ou hipoteca,
por exemplo, e pode ocasionar que o
responsável por esta avaliação seja
chamado para esclarecer sobre o que
assinou e ser responsabilizado de for-
ma mais severa”, alerta ele que já for-
mou mais de mil alunos.
As avaliações técnicas são fei-
tas por meio de normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
pela NBR 14653, que determinam o va-
lor de um imóvel ou de um direito sobre
ele. Podem ser avaliados diversos tipos
de imóveis como terrenos para habita-
ção ou comércio, casas, apartamentos,
salas comerciais, prédios e galpões in-
dustriais, entre outros.
É recomendado sempre pro-
curar uma correta avaliação de um imó-
vel para antes de colocá-lo à venda.
Uma avaliação precisa ser fundamen-
tada. “Hoje não é aceitável dizer que
um imóvel tem um valor baseado pelo
tempo de experiência do corretor, é
preciso provar que o imóvel vale aqui-
lo”, diz Silva.
Por isso, a aval iação técnica
de imóveis é legalmente reservada
aos engenheiros, arquitetos e corre-
tores. Existem cursos de aval iação
e perícia que capacitam os prof is-
sionais. Após o curso o prof issional
obtém uma inscrição no Conselho
Federal de Corretores de Imóveis
(COFECI) e no Cadastro Nacional De
Avaliadores Imobil iár ios (CNAI), no
caso dos corretores é preciso que te-
nham diploma de curso superior em
gestão imobil iár ia ou equivalente.
Métodos
Para Silva, quando você faz
uma avaliação é importante saber três
perguntas básicas: o que está avalian-
do, porque está sendo avaliado e para
quem é a avaliação. “É preciso escla-
recer e justificar o valor de um imóvel
com base em um estudo que precisa
ser feito”, ensina.
As normas da ABNT dão as di-
retrizes básicas para uma boa, e corre-
ta, avaliação e indica os métodos utili-
zados. De acordo com o corretor Moura
existem vários métodos, mas o melhor
caminho é a comparação com dados
de transações de imóveis semelhantes,
efetuadas na mesma época em que se
necessita encontrar o valor. “O profis-
sional deve conhecer as ferramentas
matemáticas e estatísticas envolvidas
no cálculo, mas também o funciona-
mento do mercado onde o imóvel está
situado”, explica Moura.
Mas já que depende de uma
comparação muito semelhante, nem
sempre é possível fazê-la, principal-
mente quando se trata de imóveis pou-
co encontrados, tais como grandes
prédios comerciais e industriais. Nes-
tes casos, devem ser aplicados outros
métodos “Não existindo dados para
comparação, podem ser empregados
os métodos da renda, residual, invo-
lutivo e do custo de reprodução, que
buscam o valor através de outras evi-
dências”, afirma Moura.
Existem as variáveis que influen-
Perícia judicial
Em ocasiões judiciais,
quando uma das partes discor-
da da avaliação apresentada, ou o
processo não apresenta elementos
suficientes de convencimento que
levem a um julgamento justo, o juiz
ou tribunal nomeia um perito judicial
devidamente credenciado no conse-
lho de classe e cadastrado no CNAI
para realizar a prova pericial con-
sistente em exame, vistoria ou ava-
liação, valendo-se de conhecimento
especial, técnico ou científico.
ciam no valor do imóvel. Elas podem ser
internas (específicas do imóvel - aparta-
mento, andar, números de quarto, vagas
de garagem, sacada, vista pro mar, con-
dições físicas, etc.) e as variáveis exter-
nas (localização, é perto de onde? - posto
policial, penitenciaria de segurança máxi-
ma, cemitério, etc.). “É preciso ter olhos
para tudo”, afirma Silva.
Nenhum método de avaliação
é exato, sendo alguns mais trabalho-
sos ou mais bem fundamentados do
que outros, assim, por mais idôneo que
seja o profissional ele estimará um va-
lor provável que muito se aproxime do
valor de mercado.
O custo pago ao profissional
habilitado para uma avaliação não tem
valor determinado, mas todo o profis-
sional deve apresentar orçamento pré-
vio ao cliente. “A maneira mais correta
de cobrar os honorários é pelo grau de
dificuldade que terá para conseguir,
deslocamento, hospedagem, vistorias,
estudos, cálculos, enfim, levantar todos
os custos que vou ter para saber quan-
to cobrar”, explica o professor.
Uma avaliação precisa ser fundamentada. É recomendado sempre procurar a cor-
reta avaliação dos imóveis antes de colocá-los à venda.
Destaque social
Belíssima, Sirlene Castilho re-
cebeu em sua loja - a Via House Per-
sianas - o 2º Coquetel de 2011 da Re-
gional Balneário Camboriú do Núcleo
Catarinense de Decoração.
Quem esteve visitando Itajaí no final de junho foi
o jogador Neymar. Ele veio assistir à estreia de seu irmão
de criação, o volante Jô, no time Marcílio Dias, e aproveitou
para conhecer um apartamento decorado no Brava Beach
Internacional. Os sócios do empreendimento Evandro Dal
Molin (D) e Tero Nunes (E) adoraram a visita.
Foto:Héber Almeida/Ariel Silva
Já o melhor atleta de futsal do
mundo, Falcão, escolheu seu paraíso
por aqui. Ele comprou um apartamento
milionário o Residencial Millennium Pa-
lace, em Balneário Camboriú. Entre ou-
tros itens de luxo, o empreendimento tem
uma unidade por andar e piscina privati-
va no próprio apartamento.
O diretor-presidente da rede de lojas
Havan, Luciano Hang, recebeu o troféu
e o certificado Personalidade de Ven-
das ADVB/SC 2011, como o empresário
catarinense que melhor soube utilizar
estratégias de vendas e marketing para
alavancar seus negócios em 2010.
Por Francine Mirele da Silva
Inovadora e cheia de tendências a Celmar chegou à
Joinville. A inauguração e apresentação dos 24 ambientes do
showroom aconteceu no dia 7 de junho e trouxe para a cidade
um novo conceito em móveis planejados de alto padrão. Na foto:
Salete da Cantos e Encantos, Suzana Schafranski e Francisco
Eduardo da Celmar Móveis, e Mário Júnior da Revista Destaque.
Foto: Kleverson Rita
Social
Núcleo Catarinense Decoração Uma festa cheia estilo, inspirada no talento e ousadia dos convidados marcou a
edição 2011 do Prêmio Profissional do Núcleo Catarinense. A comemoração aconteceu na
noite de 8 de julho, na ACM, em Florianópolis, e reuniu cerca de 800 pessoas entre empre-
sários do ramo, lojistas e os profissionais do setor.
Na Maior festa do setor de arquitetura e decoração o Núcleo Catarinense de De-
coração (NCD) homenageou os profissionais do estado e distribuiu quase R$100 mil em prê-
mios a um seleto grupo de arquitetos, decoradores e designers de Santa Catarina.O evento
também marcou a posse da nova diretoria do NCD, gestão 2011/2012.
Entre as novidades esteve a participação do artista plástico Viti, conhecido nacio-
nal e internacionalmente por suas ilustrações em outdoors, muros, camisetas, entre outros.
O artista criou para a festa o esboço de uma obra de arte que virará um painel interativo, no
qual todos os profissionais premiados deixaram a sua marca, pintando a tela e assinando a
obra, criando uma “obra coletiva” assinada pelos maiores profissionais de arquitetura, deco-
ração e design do estado, que, após o término do evento, sairá em uma exposição itinerante,
na qual o NCD atuará.
Fotos: André Sá e Renato Gam
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Simara Mello e Suâmi Pedrollo, do escritório Compa-
nhia Design. Elas conquistaram o 2º lugar na cate-
goria Regional Balneário Camboriú e o 6º lugar na
categoria Estadual Escritórios.
Margit Schawnke, ex-diretora
de marketing do NCD e pro-
prietária da Schawnke Casa;
engenheira Eliege Longen; e
Cereni Maria Frizzo, diretora da
regional Blumenau do NCD e
proprietária da Florense.
Marcos Luz, proprietário da
Portobello Shop Blumenau e
diretor da Regional Blumenau
do NCD; e Cereni Maria Frizzo.
A arquiteta Eneida de Miranda Garcia, que recebeu
o 4º lugar na categoria Regional Balneário Camboriú.
Os arquitetos Paulo Rosenstock e Luciana Blagits,
do escritório Lupa Arquiteto, que recebeu o 5º lugar
na categoria Regional Balneário Camboriú.
Fábio Mattioli Gonçalves Filho, da Luxaflex, Sirlene e Charles Castilho, proprietários da Via House Persianas.
Os designeres Moacir Schmitt Jr. e Sálvio Moraes Jr. da CASA Design, que levaram três prêmios: 1º
lugar nas categorias Regional Balneário Camboriú e Fidelidade Regional Balneário Camboriú, além do
troféu de 2º colocado na categoria Estadual Escritórios. E a proprietária da Artezanalle, Eunice Mariano.
As decoradoras Arianne e Flávia Saut da Silveira, do
escritório Studium Saut Arte & Interiores.
Arquiteto Érico Luiz, 3º lugar na categoria Regional
Balneário Camboriú.
Alfredo Vanelli, presidente do NCD e Márcia Maura-
no, vice-presidente do NCD. Ambos foram empossa-
dos durante a edição 2011 do Prêmio Profissional.
Social
Metais Cia No dia 7 de julho a Metais Cia promoveu um coquetel para amigos, clientes
e arquitetos em comemoração ao primeiro aniversário da loja e ao sucesso atingido
neste período com extraordinária recepção do mercado de Joinville e a superação
de todas as metas almejadas. A loja comercializa produtos em corian, metais de luxo,
revestimentos, cubas e banheiras de marcas Italianas e nacionais.
Fotos: André Sá e Renato Gam
1
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3
5
4
1: Oséias Rosa e esposa Caroline Rosa, proprietários da Metais Cia, e João Carlos Quint e Sônia
Quint.
2: Gabriela Quint, que prestigiou o evento.
3: Oséias Rosa e seus irmãos, Samuel Rosa e Damaris Rosa, proprietários da loja Formaris de
Banho em Balneário Camboriú e Curitiba, respectivamente.
4: Beatriz Quint, que embeleza outra peça de destaque: uma banheira Sabbia.
5: Oséias, com Aldo Klopelville e esposa.
6: Armandio do Nascimento e Fabíola Bernardes.
7: Mário, da Marmoraria Kraisch e amigo.
8: Maomé e Rosana, clientes da Metais Cia.
9: Herdeiro de Oséias Rosa, Gustavo Rosa, mostrando um lançamento da loja.
10: Oséias Rosa, com o arquiteto Gil Bessa e Viviane, da loja de iluminação Bellini.
11: Abner, da equipe Metais Cia, e Adriana, da Sabbia Banheiras.
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Avenida Beira Rio 2384 - Bairro Saguaçu - Joinville (47) 3026-3900
Social
Alfablu na Fenahabit
De 29 de Junho a 3 de Julho, aconteceu a 7ª Edi-
ção da Fenahabit em Blumenau, que contou novamente com
a participação da Alfablu Empreendimentos Imobiliários,
empresa consolidada e há 32 anos no mercado, parceira
da Sulbrasil Engenharia que já assinou mais de mil contratos
pelo plano Minha Casa Minha Vida.
Destacou em seu stand os empreendimentos Jar-
dim Itoupava Residence em Blumenau e o Residencial Mer-
cedes May em Gaspar.Buscando ampliar sua área de atu-
ação, a Alfablu conta com filiais em Jaraguá do Sul e São
Francisco do Sul.
Matriz Blumenau – (47) 3144-5566 | Filial Jaraguá do Sul – (47) 3275-0005 | Filial São Francisco do Sul – (47) 3442-3737
www.alfablu.com.br
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Casa Cor
Mostra paranaense volta para “casa”
Depois de se dedicar, nas três
últimas edições, a recuperar patrimô-
nios históricos de Curitiba, a Casa Cor
Paraná voltou às origens, instalando-se
em uma antiga e charmosa residência
curitibana. Em sua 18º edição, o des-
taque começa pelo espaço localizado
no bairro Mossunguê. Um casarão com
pé-direito alto, janelas gigantescas e
uma imensa área verde ao redor: 10 mil
metros quadrados de um parque natu-
ral. Tudo isso permitiu que arquitetos
e decoradores trouxessem elegância,
tecnologia, conforto e uma constante
preocupação com o meio ambiente em
seus espaço.
Tecnologia e preocupação com o meio ambiente marcam o
evento em antigo casarão
Foto: Mário Junior
Fotos: divulgação Casa Cor
Closet e Banheiro do Casal
Conforto e tecnologia são as palavras que definem um dos
espaços mais impressionantes da mostra. Projetado pela arquiteta
e urbanista Eloá Lucia Pellizzari e pela decoradora Walkiria Nossol
Lobo da Rosa, o ambiente traz piso em pedra natural, espelho e
porta toalha que aquecem a partir da nanotecnologia em um design
ecologicamente correto, criando um clima contemporâneo e susten-
tável.
A proposta de elegância, sustentabilidade e inovação se
completa com uma chaise longue, feita com sobras de madeira de
esquadria e de EVA (utilizados na fabricação de tapetes de aca-
demias) especialmente produzida para o evento e ganha destaque
quando iluminada pelos 40 globos de espelhos, que refletem a luz de
todos os cantos dos ambientes. Foto: Mário Junior
Lounge
Com o objetivo de apresentar ao público os mais
novos lançamentos da rede, o Lounge Balaroti, projetado
pela designer Yuri Albrecht, tornou-se um espaço sofisticado
e confortável, proporcionando momentos de descanso aos
visitantes.
Com 75 metros quadrados de área une o moderno e
o clássico e uma mistura inventiva de acabamentos: pastilhas
como revestimento de piso, porcelanato aplicado na parede,
além de destaques como o piso vinílico e ecologicamento
correto, que imita madeira e pode ser 100% reciclado.
Na iluminação, destaque para as fitas de LED que
poupam energia, e entre os móveis peças como como um
aparador clássico, cadeiras vitorianas e bancos feitos em
vime.
Foto: Mário Junior
Cozinha Principal
Retrô e moderno de mãos dadas em 22 metros quadrados. A designer
Jane Rocha e a arquiteta e urbanista Laryssa Rocha trouxeram a praticidade para
o dia a dia: armários revestidos com vidro, um canal equipado disposto em cima
do tampo facilitando o manuseio de pratos, talheres, copos, etc. e que ainda serve
como uma pequena horta doméstica 100% funcional.
Com elementos retrô, mas sem perder a modernidade, a cozinha tem ain-
da a cuba da pia com uma torneira interna acoplada. O lado high tech inesperado
está presente na impressão no vidro que compõem os painéis, que revestem parte
das paredes, e conta com uma tecnologia onde a impressão serve para proteger
a imagem.
Foto: Mário Junior
Salão Nobre de Jantar
Dois mil cristais Swarowski com-
põem um lustre com status de joia no pro-
jeto do arquiteto e urbanista Luiz Maganho-
to e do designer Daniel Casagrande. Todo
sistema luminotécnico foi automatizado e
integrado a um controle touch painel e tou-
ch screen. Clássico e atual, branco, preto e
toques de dourado compõe o ambiente de
26 metros quadrados.
Mas o grande destaque são as
duas poltronas Nemo, em formato de más-
cara, do arquiteto italiano Fabio Novembré,
lançadas em abril no Salão de Milão. A mesa
de jantar, um projeto exclusivo do designer
Pedro Mendes, apresenta tampo de espe-
lho e pés em acrílico. As paredes também
receberam um papel decorativo, em formas
geométricas de losangos, com efeitos cinti-
lantes.
Tendência
A sofisticação do Perfil Puxador
O Perfil Puxador aplicado em portas, gavetas e frentes de alumínio já
é um conceito consolidado no mercado de design e decoração para móveis.
A Zen Design em sua coleção 2011 inova este conceito e apresenta pe-
ças que propõe a integração total do puxador com o móvel. A marca tem apresen-
tado peças únicas, arrojadas e inconfundíveis, assinadas pelo designer Cleber
Luis.
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Os Modelos Bilbao e Zetta, inovam inclusive o sistema de fixação. Dife-
rente dos modelos existentes no mercado, não é necessário usinar o topo das por-
tas para aplicação, facilitando a montagem e reduzindo o custo do móvel. Além
disso, o perfil pode receber a aplicação de lâmina ou fita de borda a fim de criar
a composição desejada.
Adeblu Comércio e Representações
Blumenau - SC Fone/Fax: 47 33340063
Email: [email protected] Site: www.adeblu.com.br
Fonte de imagens: www.zendesign.com.br
Decoração
Plantas permanentes
Elas são tão reais, que você
chega a passar a mão para conferir se
não são naturais. E, veja só! Elas também
têm textura. A qualidade na técnica e no
material utilizado na produção de plantas
e flores permanentes - desde que o silico-
ne substitui o plástico - fizeram com que
Feitas com silicone, plantas permanentes têm forma
e textura cada vez mais reais
muitos produtos tivessem a palavra “arti-
ficial” descartada, já que se aproximam
cada vez mais do real.
Assim, as plantas e flores per-
manentes têm se tornando um recurso
cada vez mais usado na decoração de
ambientes internos. Para a arquiteta Va-
nessa Schmidt uma das principais vanta-
gens é a facilidade de aplicação. “Posso
usar qualquer espécie em qualquer am-
biente independente da incidência de sol,
luz, água e clima, o que facilita cada vez
mais sua aplicação”, afirma.
As vantagens vão muito além.
As plantas e flores permanentes têm se tornado um recurso cada vez mais usado na decoração de ambientes internos.
Foto: divulgação Casa Conceito Formus – Balneário Camboriú
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Como decorar
O uso de plantas na deco-
ração enobrece os ambientes e torna
qualquer espaço mais aconchegante.
“Costumo colocar as plantas nos am-
bientes após toda decoração estar
montada e quando isso acontece a
sensação é de dar vida ao ambiente”,
afirma a arquiteta. De acordo com ela
não existe nenhuma restrição em mes-
clar flores e plantas.
“Os arranjos mais impactantes
normalmente são montados com três ou
quatro espécies de flores e plantas di-
ferentes”, opina.
Outra dica de Vanessa é tirar
partido também dos cachepôs, já que
existem hoje no mercado luxuosos vasos
de plantas, com variedade de cores, ta-
manhos e estilo que acabam por comple-
mentar a beleza das plantas artificiais.
A diversidade de espécies
disponíveis para venda é muito grande.
Na loja de Emerson as flores mais ven-
didas são as clássicas rosa e orquídea
e entre as plantas a palmeira, bambu e
coqueiro.
Não precisam de cuidados com manuten-
ção, como regar ou adubar. Não propagam
pragas ou doenças, são atóxicas e versá-
teis, já que podem ser facilmente transpor-
tadas de local ou de vasos - desmontadas e
remontadas com outro arranjo.
Considerando a durabilidade,
essas plantas têm um custo vantajoso.
“Em geral, custam cerca de duas vezes
o preço de uma planta natural, contudo,
além de não precisarem de muitos cuida-
dos, têm uma enorme durabilidade”, afir-
ma Emerson Melzi da Malibu Decorações,
em Balneário Camboriú.
Uma das principais vantagens das plantas permanentes é a possibilidade de usar
qualquer espécie em qualquer ambiente.
Projeto público
Casa do Povo
Na terra do porto e das oportuni-
dades, as diretrizes de qualquer constru-
ção são bem restritivas. Situada em Itajaí,
a nova sede da Câmara de Vereadores foi
projetada pela arquiteta Jeane de Amorim
Busana Bianchi, do escritório de projetos
Ohmini Arquitetura e Engenharia Ltda. A
construção da “Casa do Povo” está em
execução e a previsão é que a obra esteja
finalizada até dezembro de 2012.
O projeto de 5,9 mil metros
quadrados de área obedece rigorosa-
mente aos recuos e gabaritos estipu-
lados pela municipalidade, que deter-
mina um limite máximo para o gabarito
de altura para o último pavimento-tipo e
para a cobertura e áreas técnicas.
“Para permitir um maior aprovei-
tamento das áreas desses pavimentos e
flexibilidade de layout, o projeto definiu
térreo, quatro pavimentos intermediários
e uma cobertura com plantas livres de pi-
lares centrais e muita integração visual”,
explica Jeane. A esse programa unem-se
térreo livre na sua maior totalidade para
abrigar o estacionamento com 110 vagas.
A planta é estritamente re-
tangular com fachadas principais dis-
postas nas faces leste e oeste de um
terreno de 120 m x 42 m, entre duas
Projeto da nova Câmara de Vereadoresde Itajaí, que está
em construção, agrega itens de sustentabilidade
Paisagem
O tratamento paisagístico é
reforçado por uma pequena praça com
espelho d’água, que ajuda a amenizar
as características do clima seco da
cidade e, ainda, integra o edifício ao
conjunto do Instituto Federal Técnico
de Educação, a Secretaria Municipal
de Educação e a pista de atletismo mu-
nicipal. Futuramente o espaço será re-
conhecido como um eixo administrativo
e funcional da cidade.
Sustentabilidade
No que se refere às instalações,
o projeto dotou o prédio de equipamentos
modernos e adotou procedimentos claros
de sustentabilidade e racionalidade de
seus recursos. Vidros, iluminação, eleva-
dores e ar-condicionado, uso das águas,
por exemplo, foram especificados tendo
em vista esse objetivo.
Na região a iluminação natural é
intensa e foi indispensável o uso de um
anteparo que protegesse as fachadas da
insolação direta. Em vez do uso de bri-
ses comuns de concreto, que poderiam
confinar visualmente os usuários do edi-
fício, foi adotada uma solução mais sutil:
brises móveis de alumínio incombustível,
sustentada por caixilhos de alumínio, po-
sicionados cerca de dois metros da pele
de vidro das fachadas e fixada em espe-
ras metálicas na ponta das vigas. Além
de rebater os raios solares, os painéis
permitem passagem e renovação do ar
e criam uma camada de ar intermediária
que propicia uma temperatura mais ame-
na no interior do edifício.
Durante o dia o envoltório
branco confere ao volume retangular
opacidade e solidez, e à noite os am-
bientes internos se revelam, e toda a
trama estrutural se destaca. “Os níveis
de ventilação e proteção solar do edifí-
cio foram previstos em projeto que defi-
niu a distância dentre as placas. Nosso
consultor determinou a relação de es-
paço aberto e fechados dos brises, e
analisou a cor com melhores proprieda-
des ultravioletas”, explica Jeane.
Entre os recursos sustentáveis
da edificação estão sistema de capta-
ção e tratamento das águas pluviais,
que são destinadas aos sistemas de
irrigação e de ar-condicionado, cober-
turas verdes que liberam a água da
chuva gradativamente e fachadas com
menos de 50% de área translúcida a
fim de reduzir a entrada de calor e o
consumo de energia com o condicio-
namento do ar. Adicionalmente, foram
empregados vidros importados de nova
geração que apresentam elevados ín-
dices de transmissão luminosa e baixos
níveis de absorção de calor.
avenidas de acesso, Vereador Abraão
João Francisco (Contorno Sul) e Abe-
lardo Mendonça Sobrinho. O térreo
destina-se à entrada, recepção, esta-
cionamento e ambientes de apoio.
Na área externa, formam-se
galerias protegidas do sol que permi-
tem a integração entre as avenidas. Os
demais pavimentos se distribuem entre
gabinetes de vereadores, assessorias,
auditório para 160 pessoas, áreas de
apoio e departamentos gerais;
Os quatro pavimentos de uso
administrativo apresentam planta livre
com 25 metros de vão. Toda a estrutura
concentra-se na periferia, o que permi-
te diversos arranjos de layout facilita-
dos pelo piso monolítico elevado. Para
liberar ainda mais área, a circulação
vertical é feita em uma torre central. O
volume total do projeto é revestido por
placas de alumínio composto.
Estrutura
Pensado para obter vãos livres
em todos os pavimentos, o sistema es-
trutural do edifício é formado por uma
estrutura mista de concreto e aço, que
consiste em tramos metálicos centrais
de 15 metros de comprimento. Eles são
apoiados em pilares de concreto em
formato de “T” moldados in loco, com
balanços simétricos de 3,7 metros, exa-
tamente a distância da fachada cortina
dos subsolos até o eixo do pilar. No tér-
reo, a malha estrutural dispõe pilares
e vigas a cada 7,5 metros, o dobro do
espaçamento dos andares-tipo. Para
resolver a transição, foi executada uma
grande viga armada (treliçada) no pri-
meiro pavimento.
As edificações possuem es-
trutura mista, com pilares e caixas de
elevador em concreto, vigas metálicas
e lajes do tipo steel deck. No interior
dos pilares, cuja seção é reduzida nos
pavimentos mais altos, foram acrescen-
tados perfis metálicos em forma de “I”.
A peça tem a finalidade de amarrar as
vigas, todas jateadas para dar prote-
ção contra o fogo. As passarelas que
unem os dois prédios têm fechamentos
laterais com placas cimentícias.
O prédio foi planejado de
acordo com o conceito de obra seca.
“O projeto evitou ao máximo os aspec-
tos artesanais da construção. O objeti-
vo era uma obra rápida, seca, que oti-
mizasse mão de obra, materiais e não
precisasse de muito espaço de cantei-
ro”, destaca Jeane.
Jeane de Amorim Busana Bianchi é arquiteta e urbanis-
ta, vice-presidente da Associação Comercial de Itajaí
(ACII) e pós-graduada em Gestão de Projetos. OHMNI
Arquitetura e Engenharia Ltda, de Itajaí.
Arquitetura com estilo
Sua casa, seu espelho
Você não sabe do que gosta? Está em dúvida por algum estilo? Nós não.
Aqui pode tudo! É como uma receita que não tem como dar errado, juntar coisa boa
com coisa boa sempre dá certo. Esse é o tom do apartamento no centro de Jaraguá
do Sul onde a arquiteta Silvana Pretto trabalhou para valorizar o conforto e a expressão
pessoal de seus clientes.
Cores alegres em todos os ambientes para pessoas alegres que gostam de
receber e deixar a casa sempre charmosa. “Tornar este apartamento um espaço espe-
cial não foi difícil, tive grande apoio dos moradores nas decisões e desejo explícito do
sonho de ter uma casa feliz”, diz Silvana. Para ela, esta confiança e clareza são partes
primordiais no bom resultado de um trabalho. “Deve-se ter orgulho de uma casa. Ela é
uma segunda pele, um refúgio”, conta a arquiteta.
Silvana conta que uma das primeiras tarefas de um estudante de arquitetura
é descobrir que um lugar sempre está atrelado a alguma emoção, ou seja, cada um tem
o seu lugar, o seu jeito, o seu estilo.
A busca por essa identidade é que está trazendo para a arquitetura inquie-
tação e novidades. O novo mote é personalizar, reconhecer o ambiente por meio dos
seus símbolos e valores pessoais, esse método é uma terapia para os espaços cada
vez mais parecidos com os seus donos.
A porta vermelha sempre foi um
sonho da proprietária, então, voilà!
As salas de estar e jantar são
integradas e o link é reforçado a cada
momento pelos elementos e materiais es-
colhidos . A rigidez da estante é quebra-
da pela estampa dos estofados. A fibra
de banana compõe com a madeira de de-
molição e o contraponto fica por conta da
laca acetinada e do lustre de cristais.
A varanda tem uma vista bonita
do centro e ali o proprietário pode traba-
lhar no seu hobby que é cuidar de orquí-
deas.
68
A cozinha é quente como o fogo, não é o centro da casa, mas poderia ser.
Cheia de personalidade é organizada de forma despojada e prática.
Até a lavanderia merece uma
visitinha. O local de trabalho intenso não
fica para trás na cor e nem no capricho,
afinal ali também mora alguém.
O lavabo nada mais é que a
continuação da sala, pequeno porém in-
tenso.
O quarto do casal ain-
da trabalha com cores alegres,
porém com uma saturação
apropriada, as roupas de cama
especiais são do Atelier Andrea
Vieira.
Banheiro da suíte
é continuidade do romantis-
mo do quarto, com espaços
abertos para informalidade e
praticidade.
No quarto do garoto o espaço é moderno e
bem aproveitado, cheio de vida, trazida pelos muitos
brinquedos que o pequeno artista faz. Vendo tanta cor
e criatividade não poderia ser diferente.
ArquitetaSilvana Pretto
(47) 3371-4006 | Jaraguá do [email protected]
O family room garante espaço para
o casal trabalhar em casa, caso necessário, e
abriga a TV para jogos do filho. O nicho fica
mimetizado à parede, onde tudo foi revestido
com papel. Peças de design conferem estilo ao
ambiente.
O banheiro é sóbrio, trabalhado com
madeira de demolição, fórmica preta alto bri-
lho e formas retas. A brincadeira fica por conta
do suporte para rolos de papel e as prateleiras
que se sobrepõem ao box.
Showroom
Bell’Arte traz diversidade, conforto, classe e contemporaneidade
Conforto envolvente A sensação de conforto no sofá Lumière, que
está em exposição na Casa Cor Goiânia, começa já em
seu visual. A cobertura de almofadas de fibra silicona-
da super envolventes aplicada a uma combinação de
espumas e molas de primeira qualidade fazem do ato
de sentar e deitar neste sofá uma experiência única.
Sofisticado e despojado
Conforto, aconchego, re-
laxamento, convívio, são algumas
das palavras que imediatamente
nos vêm à mente quando se fala em
sofá. O Scorpius foi concebido tendo
como partido a possibilidade impro-
vável de unir em uma mesma peça
despojamento e sofisticação, e que
ao mesmo tempo transmitisse visual-
mente a sensação de muito conforto.
O resultado surpreende.
Contemporaneo
O sofá Flynn tem um modelo de design contemporâneo com foco espe-
cial no conforto e versatilidade, através de um mecanismo de encosto que propor-
ciona uma combinação de oito diferentes posições de conforto, além da diversi-
dade de modulações disponíveis.
72
O clássico, o elegante e o despojado em um único local
Apartamento modelo
O mobiliário em linhas retas e acabamento em madeira natural cha-
ma a atenção na entrada do living. O sofá com almofadas em tecidos nobres
em tons de azul e marrom fica em harmonia com a mesa de centro em rattan
e faz contraponto com o móvel com madeira de demolição que acomoda a
televisão e os demais equipamentos tecnológicos, da MK Som e Imagem.
Os dois apartamentos decorados do edifício Palazzo Del Mare, empreendimento assinado pelo Grupo Riviera, em Bal-
neário Camboriú, foram projetados pela arquiteta Suâmi Pedrollo para ficarem chiques e despojados ao mesmo tempo. Eles são
essencialmente funcionais e visam o conforto da família. As cores sóbrias denotam um clima moderno, enquanto algumas peças
clássicas imprimem sofisticação e elegância. O uso de objetos metálicos contrasta com os estofados em linho. Ao mesmo tempo, o
papel de parede e da tapeçaria, da Oriente-se Tapetes e Decoração, remetem a um ambiente confortável. Os ambientes integrados
possibilitam vista ampla entre o living, a cozinha e a sala de jantar. O tema – tanto do apartamento clássico quanto do contemporâ-
neo despojado - foi a conciliação e o contraste entre o conforto, o moderno e o chique. Os apartamentos tem 220 metros quadrados
de área, duas demi-suítes, uma suíte máster, lavabo, living, sala de jantar, cozinha e área de serviço.
Contemporâneo despojado
Na entrada, o amplo sofá em algodão azul índigo claro chama a
atenção desse apartamento criado para uma família que prima pelo con-
forto e pela descontração, sem perder o charme. A cozinha moderna e
clean deixa claro que o ambiente é funcional. A bancada gourmet em co-
rian mostra a preocupação com o uso de materiais de qualidade. Linhos
rústicos, madeiras foscas, fibras naturais e cerâmicas criam um ambiente
aconchegante para esse apartamento localizado no 25º andar e com uma
vista panorâmica para a orla de Balneário Camboriú.
A mesa feita em madeira de demolição é o
centro dessa sala de jantar de seis lugares. As cadei-
ras com trama de fibra natural são misturadas com
cadeiras estofadas em linho. O lustre com trabalho
em fitas, da Lustres Fênix, se destaca com grandes
pingentes que ficam no centro da mesa. Os copos em
vidro colorido e os guardanapos com estampas de
flores alegram o ambiente criado para receber ami-
gos e a família. A cozinha clean e funcional permite a
circulação perfeita entre os dois ambientes.
O requinte da cama do casal com ampla cabeceira em linho rústico é
o centro desse quarto. Sobre a cama a roupa de cama com desenhos em linhas
retas faz composição com almofadas em tons de azul médio e marrom e manta em
tricô. O ambiente reflete calma e tranquilidade através dos tons bege,
branco e verde sálvia. Os criados mudos em rattan dão o toque despojado ao
ambiente criado para um jovem casal.
78
Clássico Para o apartamento com decoração inspirada em elementos clás-
sicos, a arquiteta Suâmi Pedrollo brincou com a textura rústica dos linhos, o
requinte da seda e o ton sur ton das madeiras brancas, brancas com pátina e
na cor natural. Já o brilho vem na laca bege com brilho, nos objetos metálicos
e na transparência dos tecidos, como a renda que reveste o lustre da sala de
jantar, da Lustres Fênix, e é o destaque do ambiente central do apartamento.
A ousadia fica por conta do papel de parede com estampa animal do lavabo.
Na sala, o conforto é garanti-
do pelo aconchegante sofá salpicado
de almofadas em cores neutras e teci-
dos nobres. A mesa central com tam-
po estofado capitonê reforça o estilo
clássico do ambiente. A televisão de 40
polegadas equipada com blue ray, DVD
e outros aparatos tecnológicos, da MK
Som e Imagem, garantem a diversão da
família. Na parede, quadros de vários
tamanhos com molduras refinadas e
rebuscadas dão toque luxuoso ao am-
biente.
A mesa de jantar para seis lugares ganha leveza através das cadeiras estofadas com
linho. A mesa redonda e o aparador em madeira natural são refletidos pelo espelho bisotado
que ilumina e amplia o espaço. O destaque fica por conta do belo lustre com pingentes em
cristal e revestido de uma delicada renda.
A estampa animal que dominou a
moda do inverno 2011 também ganhou lugar
de destaque na decoração que a arquiteta
preparou para o lavabo. O papel de parede,
inspirado na pele do tigre ganha quadros
com fotos de motivos náuticos em preto e
branco e molduras brancas. Em cima da pia
de corian um grande espelho bisotado com
aplicação de dois pequenos espelhos vene-
zianos imprime requinte ao ambiente.
80
As duas camas com cabeceiras em linho trazem aconchego para o am-
biente com pinceladas de azul vibrante na parede. Várias imagens de fotografias
em preto e branco ilustram o espaço que foi criado pensando para dois meninos.
Objetos coloridos e em madeira decoram a estante e armário branco, que tem uma
televisão embutida.
ArquitetaSuâmi Pedrollo
Companhia [email protected]
(47) 3366-4067 l Balneário Camboriú
Design
Salão Design São Paulo
Cadeira Edra, dos irmãos
Campana. Feita de aço inox o assento
é de cordas.
Enquanto a cidade de São Paulo estava aquecida pelo maior evento de
moda do Brasil, o São Paulo Fashion Week (SPFW) no Parque Ibirapuera, bem ao
lado, na Oca, acontecia um evento que também falava sobre tendências, cores,
formas e texturas. Entre 15 a 19 de junho aconteceu o Salão Desing São Paulo,
com exposições, palestras, premiações e muitas trocas de ideias sobre design e
decoração.
Além dos irmãos Fernando e Humberto Campana, homenageados com a
exposição “De Fio em Fio”, designers nacionais e internacionais expuseram 120
peças exclusivas ou produzidas em edição limitada. Confira!
Fotos: divulgação
Evento apresenta 120 peças exclusivas ou de edição limitada
Com cores e forma retrô
a peça é de Thomaz Saavedra. Feita por Antônio Bernardo, a Luminária 360° foi inspirada em
um brinco do próprio designer. É feita de aço inox banhado a ouro.
82
Feita com exclusividade para o evento, a
peça também é dos irmãos Campana e na estrutura o
assento une muitos ursinhos de couro.
Lembra brincadeira de criança. A mesa Ciranda tem o
tampo de madeira laqueada de branco e é sustentado por uma
estrutura de aço inox. A ideia é do estúdio de design Ovo.
Marquesa, de Oscar Niemeyer.
Mesa da galeria Luisa Strina.
Com encosto e pés irre-
verentes, feitos com martelos, esta
cadeira é da Galeria Baró.
Dica de decoração
Móveis de família: sentimento e beleza na decoração
JOSÉ ANTONIO GIULIARI
de lado o início de nossas vidas, de onde
viemos, quem somos e para onde vamos.
É difícil, claro, quando as gera-
ções têm estilos diferentes. Fazer a transi-
ção do clássico para o moderno, ou vice
versa, mas na decoração não há regras
proibindo a mistura de estilos, onde num
projeto bem estudado, os diferentes esti-
los podem viver em harmonia, sem deixar
de aproveitar aquele móvel de família que
pode ficar em destaque no ambiente.
Para isso, sugiro algumas di-
cas para não criar conflitos de gerações
e épocas. Primeiro, selecione peças que
realmente tenham valor sentimental e que
terão alguma função no ambiente, que
não estarão lá apenas como objeto de
exposição. Pode ser uma cômoda que
antigamente sua avó usava em seu dor-
mitório e que hoje pode funcionar como
uma peça de destaque no hall de entrada
ou até como bar, onde colocamos uma
bandeja com copos elegantes e algumas
garrafas de bebidas.
Quando temos alguma peça
com um estilo mais clássico, é recomen-
dável que a base da decoração do seu
ambiente seja mais contemporânea, com
móveis de linhas retas, simples, para que
este móvel mais antigo ganhe valor esté-
tico e para que seu lar não fique com a
mesma cara da casa de sua avó. O cor-
reto é utilizar estes móveis antigos, mas
não esquecendo que os tempos muda-
ram e que você tem outro estilo de vida.
Qualquer que seja o móvel de
família precisamos analisar primeiramen-
te que estes móveis foram projetados para
ambientes amplos, comuns em residências
mais antigas. Com nossos lares cada vez
menores, temos que analisar as questões de
proporções, entrada de iluminação natural,
que ajuda na ampliação visual do espaço,
a cartela de cores e os materiais de acaba-
mento existentes em seu ambiente.
Itens estes necessários para
termos um resultado correto, onde defini-
mos seu estilo e modo de vida, mas nun-
ca deixando de lado sua origem e, que a
partir daí, este móvel somará mais histó-
rias da sua vida que serão repassadas de
pai para filho.
Como na moda, alguns elemen-
tos da decoração acabam voltando, por-
tando sua casa sempre estará atualiza-
da, sendo possível trocar complementos
como almofadas e objetos menores, mais
fáceis de adquirir.
Decore, use e abuse dos estilos,
mas sempre resgatando sua personalidade.
Decoração é isso, sua casa, sua cara.
Na decoração não há regras proibindo a mistura de estilos“ ”
José Antonio Giuliari é arquiteto e professor
da disciplina de Prática Orientada, Materiais
de Revestimentos e Projeto Comercial do
curso Técnico de Design de Interiores do
Instituto Brasileiro de Design de Interiores
(IBDI) de Joinville.
Muitos de nós temos algum mó-
vel que já pertenceu a várias gerações de
nossas famílias. Temos por ele um valor
sentimental que nos faz lembrar alguma
época da nossa vida, ou de algum pa-
rente em especial. São valores estes que
estamos deixando de lado, devido à mo-
dernidade dos dias atuais, onde o que
procuramos é a praticidade para facilitar
a agitação dos tempos modernos.
Daí eu pergunto: onde fica a
sua história, a sua personalidade? Quan-
do projetamos ambientes que nos fazem
frequentar lojas de decoração, na qual
passamos horas selecionando móveis
e objetos que irão compor o nosso novo
lar e que a partir daí irão fazer parte da
nossa história, como se estivéssemos
nascendo naquele momento, deixamos
Arquitetura residencial
Integração e bem-estar
Fotos: Jaksson Zanco
Este apartamento foi idealizado para um casal
maduro, porém dinâmico e atual. A integração dos espa-
ços foi uma das diretrizes do projeto, pois eles queriam
uma casa para usufruir com a família e os amigos.
O espaço foi totalmente reformado antes de
receber móveis e decoração. Foram trocados desde en-
canamentos e fiação até acabamentos. A arquiteta Cris-
tiana Salai e sua equipe cuidaram de todos os detalhes
da reforma e do projeto. “O melhor de tudo isso é ver a
realização do cliente depois de tudo pronto”, afirma.
O ambiente social se divide em estar com home
theater, lareira, jantar e churrasqueira. Todos integrados
entre si e interligados com a copa por uma grande porta,
executada pela Petry Esquadrias.
Sofás com chaise-long retrátil e encosto reclinável
da Casa Geraldo garantem total conforto na hora de assistir
a um bom filme. As cortinas executadas pela HF Cortinas
trazem aconchego sem barrar a luz. Persianas externas ga-
rantem conforto visual na hora de ver televisão.
A iluminação foi muito bem pensada, pois é
responsável por valorizar todo o projeto, trazendo acon-
chego e funcionalidade. A illuminare foi grande parceira
neste segmento.
A lareira funciona com biofluído (um
líquido que produz um fogo não tóxico ou po-
luente) e está encaixada numa base de mármo-
re. O diferencial aqui fica por conta das pasti-
lhas aplicadas na parede que são destacadas
pela iluminação pontual.
88
A mesma pastilha utilizada na lareira foi aplicada na churrasqueira, criando-
se uma linguagem única. Aliás, a churrasqueira é o “xodó” do dono do apartamento,
por isso conta com toda a estrutura necessária para um bom divertimento: frigobar,
adega, som e, é claro, um bom balcão de bar.
No lavabo predomina o
preto e branco. O papel de pare-
de completa a decoração trazendo
charme e aconchego. Destaque para
a bancada em silestone branco exe-
cutada pela Marmoraria Trevo.
90
Na copa optou-se por cores claras e neutras,
dando destaque a uma parede azul, causando a sen-
sação de um ambiente calmo e refrescante. Apesar de
ser um local pequeno o espaço ficou bem iluminado e
confortável.
A cozinha foi pensada tendo em vista a pra-
ticidade. Um passa pratos para a copa amplia os dois
espaços e facilita o dia a dia, pois recebeu banquetas
para refeições rápidas. A bancada foi feita em silesto-
ne branco, um material resistente e durável.
No quarto do casal o aconche-
go foi a palavra chave. Tons neutros e
suaves contrastam com a madeira escu-
ra trazendo muito conforto visual. Móveis
executados pela Persona Móveis.
No banho do casal a idéia foi fa-
zer algo simples e funcional. Cores claras
também predominam aqui. Uma parede
toda revestida de pastilhas e com um ni-
cho para cosméticos dentro do box traz
modernidade e praticidade.
Box e espelhos executados pela
Vidraçaria Castelo.
No escritório, executado pela
Persona Móveis, predominam também os
tons neutros e as linhas retas (presentes
no restante do apartamento). O mobiliário
foi projetado para aproveitar ao máximo o
espaço sem interferir no fluxo.
94
O dormitório do rapaz foi pensado para ter linhas mais
masculinas, porém sem ser um ambiente muito “pesado”. A mar-
cenaria uniu lâminas de madeira natural e laca preta alto brilho.
O banheiro do rapaz segue a linguagem do dormitório
onde o preto se faz presente. Porém o móvel foi feito com frentes
de gavetas e portas em espelhos para dar mais leveza.
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www.vidracariacastelo.com.br
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