Revista Eletrolar News - Ano 16 - nº 100 - 2014

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Ano 16 - nº 100 – 2014 ACESSÓRIOS Brasileiro gasta mais de R$ 100 por gadget VAREJO O que mudou no varejo nos últimos 10 anos DOSSIÊ FRITADEIRAS A AR Vendas em ebulição OS BONS NEGÓCIOS DA CONECTIVIDADE Smartphones, tablets, smart TVs e roteadores

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OS BONS NEGÓCIOS DA CONECTIVIDADE - Smartphones, tablets, smart TVs e roteadores - ACESSÓRIOS Brasileiro gasta mais de R$ 100 por gadget DOSSIÊ FRITADEIRAS A AR Vendas em ebulição VAREJO O que mudou no varejo nos últimos 10 anos

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Ano 16 - nº 100 – 2014

ACESSÓRIOS Brasileiro gasta mais de R$ 100 por gadget

VAREJO O que mudou no varejo nos últimos 10 anos

DOSSIÊ FRITADEIRAS A ARVendas em ebulição

OS BONS NEGÓCIOS DA CONECTIVIDADESmartphones, tablets, smart TVs e roteadores

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EDITORIAL pág. 18

FEIRAS 10ª Eletrolar Show pág. 56

HKTDC - Ásia pág. 88

ENTREVISTAFabio Mariano Borges pág. 74

PERFIL VAREJO Gazin pág. 78

LANÇAMENTOSLG pág. 90

Samsung pág. 92

Produtos pág. 93

VITRINE ESPECIAL Acessórios pág. 94

Conectividade pág. 96

VAREJO Notícias do setor pág. 98

ARTIGOSEletros pág. 100

Abradisti pág. 102

FecomercioSP pág. 103

MOVIMENTO pág. 104

INSIDE pág. 105

VAREJO O que mudou no varejo nos últimos 10 anos

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ACESSÓRIOSBrasileiro gasta maisde R$ 100 por gadget

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DOSSIÊFRITADEIRAS A ARVendas em ebulição

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SUMÁRIO

MATÉRIA DE CAPA OS BONS NEGÓCIOS DA CONECTIVIDADESmartphones, tablets, smart TVs e roteadores

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Ano 16 - nº 100 – 2014

ACESSÓRIOS Brasileiro gasta mais de R$ 100 por gadget

VAREJO O que mudou no varejo nos últimos 10 anos

DOSSIÊ / FRITADEIRAS A ARVendas em ebulição

OS BONS NEGÓCIOS DA CONECTIVIDADESmartphones, tablets, smart TVs e roteadores

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Diretor-executivo - Carlos ClurDiretor - Mariano BotindariDiretor Comercial - Guilherme PinciroliEditora-chefe - Leda Cavalcanti( Jorn. resp. – MTb. 10.567)Chefe de Redação - Neusa Japiassu Repórter - Igor CarvalhoRevisoras - Abgail Cardoso eMaria Inês CaravaggiFotógrafos - Kazuo Kajihara, Leticia Sicsu, Mariana Clur, Roberto Assem, Vanessa Tonetto e ZecintraDireção de Arte - Bianca Oddone, Fernando Gouvea e Mariela PonceGerente de Marketing - Cecília RosnerGerente de Marketing internacional - Roberta ZogbiMarketing e Assinaturas - Regina Martins e Tatiana LopesPublicidade - Claudia Clur,Nivaldo Salgado, Ricardo Kühl,Andréa Soares e Valquiria MacedoGerente Operacional - Marcus Ferrari

Capa - Fernando Gouvea

Eletrolar News é uma publicação da C&C Comercial do Brasil Ltda.

Av. Brigadeiro Faria Lima,1.234, 19º cj. 194 CEP 01451-913 - São Paulo - SP Tels. (55 11) 3034-4100 Fax (55 11) [email protected]

Editora C&C - ArgentinaAv. Córdoba, 5.869, 1º A (C1414BBE) CABATels. (54 11) 4773-5656 / 7371 / [email protected]

Eletrolar News é uma revista de negócios para a indústria e o varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI.As matérias, marcas, produtos, ilustrações e preços têm caráter exclusivo de informação e sua publicação não implica compromisso ou responsabilidade.

Eletrolar News não recebe remuneração pelas informações que publica. Os editores não se responsabilizam pela opinião dos entrevistados, ou pelo conteúdo das matérias recebidas por meio da assessoria das empresas citadas.

A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora.

Tiragem desta edição: 20.000 exemplares com circulação nacionalImpressão: PROL Editora Gráfica

O futuro chegou. Este é o tema da matéria de capa desta edição, que mostra as demandas criadas pela inter-net e que têm originado oportunidades de negócios.

Com distâncias diminuídas e operações facilitadas, a tecnolo-gia avançou e, hoje, a aspiração de todos é a conectividade em qualquer hora e lugar, como se constata neste momento em que os smartphones já representam 77% dos celulares ven-didos no País. E a expectativa é que, até o final deste ano, 52 milhões de smartphones sejam comercializados no Brasil.

Mais produtos estão na conectividade. O tablet é um deles. Símbolo de mobilidade e portabilidade, viu o número de marcas subir alto. Em 2012, eram 38, hoje são 71. O televisor smart é outro. Ele mudou o jeito do brasileiro de ver televisão e vem ganhando mercado. Seu preço também caiu e hoje é só 15% mais caro do que os aparelhos não conectados. E, por assegurarem o acesso à internet e terem relevância no varejo, na complementação de negócios, os roteadores estão no centro desta conectividade.

Os acessórios também estão nesta revista e por um dado curioso: para cada smartphone comercializado no Brasil pode ser agregada a venda de pelo menos um acessório. Então, se a cada minuto são negociados 100 celulares inteligentes, em média, um simples cálculo revela o potencial de negócios de cases, películas de proteção, baterias portáteis (as power

banks), fones de ouvido e de muitos outros itens. E este número não contempla tablets e notebooks, que podem contribuir para o incremento de vendas nessas categorias.

As tecnologias também provocaram muitas mudanças no varejo e na relação deste com o consumidor. Ambos se trans-formaram nos últimos 10 anos devido a muitos fatores, entre eles o Código de Defesa do Consumidor, mas o fato é que quem fez uma grande diferença foi o e-commerce. O assunto é analisado nas páginas seguintes pelo professor Maurício Mor-gado, da Fundação Getulio Vargas (FGV), ligado ao Centro de Excelência em Varejo, e pela estatística Ana Hubert, especialista em varejo e consumo na PwC Brasil.

Eletrolar News chega ao número 100 com o mesmo com-promisso assumido quando de sua criação, o de ser o veí-culo de comunicação da indústria e do varejo de eletros, ao abordar todos os temas que interessam ao mercado. Assim, entregamos ao leitor uma edição que também traz entrevis-tas, opiniões, artigos, lançamentos e o Dossiê, que destaca as fritadeiras elétricas, produtos em franca ascensão, cujas ven-das cresceram 117% em unidades e 142% em valor, de janeiro a julho de 2014 sobre o mesmo período do ano passado.

Bons negócios!

Carlos Clur

ELETROLAR NEWS É UM PRODUTO DE: 5 CANAIS DE COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO.

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EXPEDIENTE ANO 16 - Nº 100

EDITORIAL

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O FUTURO O FUTURO CHEGOUCHEGOU

MATÉRIA DE CAPA

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As pessoas e os aparelhos eletroeletrônicos estão cada vez mais conectados. Mediante esse comportamento, novas demandas têm sido criadas pela internet e originam oportunidades de negócios. Decididamente, os brasileiros se renderam aos encantos da rede.

Igor Carvalho e Leda Cavalcanti

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As pessoas e os aparelhos eletroeletrônicos estão cada vez mais conectados. Mediante esse comportamento, novas demandas têm sido criadas pela internet e originam oportunidades de negócios. Decididamente, os brasileiros se renderam aos encantos da rede.

Igor Carvalho e Leda Cavalcanti

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Oliver Röemerscheidt, diretor de unidade de negócio da GfK

Um grup o for mado p or 1.600 especialistas em tec-nologia revelou, em um

estudo da empresa americana de pesquisas Pew Research Center, que a internet vai impactar ainda mais a vida das pessoas até 2025. Na opinião da maioria deles, todas as inovações originadas com o surgimento da rede, há 25 anos, precedem uma sé-rie de mudanças que continuarão a revolucionar o dia a dia das pessoas.

Com o advento da internet, as dis-tâncias diminuíram, e a comunica-ção foi facilitada graças ao e-mail e aos comunicadores instantâneos, como o WhatsApp. Pela rede, a partir dos smartphones e tablets, é possível identificar trajetos e acom-panhar a situação do trânsito, fazer compras sem sair de casa e checar as câmeras de segurança instaladas na residência. A lista é infinitamen-te maior e impacta desde a forma

como as pessoas têm assistido a te-levisão até a sua capacidade de mo-bilização social, a exemplo da onda de protestos contra a ditadura nos países árabes viabilizada pelo Twitter.

Nos últimos anos, o brasileiro se conecta cada vez mais, principal-mente às redes sociais – o País é o terceiro maior usuário do Facebook, com 61,2 milhões de contas ativas. Os principais atores desse desem-penho são os jovens. Estudo feito pela Telefonica, que ouviu 6,7 mil pessoas entre 18 e 30 anos, em mais de 15 países, mostra que 78% dos entrevistados brasileiros se consi-deram na vanguarda da tecnologia e possuem um smartphone. Há um ano, essa porcentagem era de 63%. Tablets também fazem parte da roti-na de 42% deles, assim como as smart TVs (35%) e os dispositivos vestíveis (27%). Esses números tendem a cres-cer cada vez mais.

Tudo conectadoPara o varejo, a conectividade gera inúmeras oportunidades de negó-cios, tanto por meio da diversifica-ção de canais de vendas quanto pelas novas categorias de produtos. De acordo com a consultoria IDC, em 2014, os produtos que conectam à internet já movimentaram US$ 2 bi-lhões no País. E vem muito mais por aí, com a disseminação da internet das coisas, def inição dada para a conexão e comunicação entre dife-rentes objetos. “A redução do preço dessas tecnologias vai permitir mais aplicações”, conta Sérgio Abramoff, gerente sênior de vendas e marketing para a América Latina da MediaTek, desenvolvedora de semiconduto-res para comunicação sem fio e de soluções multimídia, dentre outras aplicações.

Em 2008, o número de objetos co-nectados já superava a população

Em 2020, o mundo terá 50 bilhões de objetos conectados, entre telefones,

chips e sensores.

Com a internet, as distâncias diminuíram, e a comunicação ficou

mais fácil.

MATÉRIA DE CAPA

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Sérgio Abramoff, gerente sênior de vendas e marketing para a América Latina da MediaTek

mundial. Na verdade, eles crescem em ritmo muito mais acelerado que o de habitantes do planeta. Levan-tamento da Cisco mostra que eram 13 bilhões de objetos conectados em 2013 e, nos próximos seis anos, serão 50 bilhões, entre telefones, chips, sensores, etc. A populariza-ção da internet das coisas se tornou possível graças à disseminação da banda larga móvel e da redução de custos dos chips. Seu principal pa-pel é o de simplificar tarefas do dia a dia e o de eliminar outras, como a lista de supermercado, ou criar uma planilha para anotar a evolução no desempenho da atividade física.

Em 2015, aponta uma pesquisa da Pew Research Center, o motoris-ta poderá acender as luzes da sua casa, regular a temperatura do ar--condicionado ou aquecer um pra-to no micro-ondas à medida que o carro se aproxima da garagem. Os veículos também vão se conectar, diz Abramoff. “Eles vão integrar re-motamente a central multimídia do motorista, que estará armazenada na nuvem.” Além disso, smartpho-nes e tablets se comunicarão com outros devices domésticos, e o GPS vai indicar a localização em ambien-tes fechados, como nos shoppings. “Isso não é previsão para o futuro,

em breve essas tecnologias devem chegar ao consumidor. As empresas trabalham nelas há anos.”

VestíveisA conectividade estará cada vez mais presente na rotina das pesso-as, uma extensão do próprio corpo com a tecnologia vestível, como a do smartwatch, utilizado para melho-rar a interface do usuário com outros produtos, como acionar câmeras fo-tográficas e analisar o desempenho nos exercícios físicos. O lançamento do iWatch, versão dos relógios co-nectados da Apple, foi a chancela que o mercado aguardava para a tecnologia , que, muito em breve, deve ganhar mais players. “Os fabri-cantes brasileiros já nos consultaram e estão buscando parcerias. Eles têm grande expectativas, e os primeiros produtos deverão estar disponíveis no segundo semestre de 2015”, conta o executivo da MediaTek.

Os consumidores sentem necessi-dade de estar permanentemente conectados, identificou a empresa de pesquisas GfK. “Os wearables já são realidade na Europa, mensal-mente são vendidas de 100 mil a 130 mil peças, sendo os monitores de saúde e os f itness os campeões de mercado, com 46% de participa-

A conectividade movimentou

US$ 2 bilhões este ano no Brasil.

ção. Nessa categoria, estão relógios, pulseiras e óculos”, diz Oliver Röe-merscheidt, diretor de unidade de negócio da GfK. Enquanto muitos desses pro dutos ganham corp o no País, outros se consolidam e se tornam campeões de vendas. Nas páginas seguintes, Eletrolar News mostra a lgumas das c ategor ias cujos negócios estão cada vez mais aquecidos na era da conectividade.

MATÉRIA DE CAPA

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MATÉRIA DE CAPA – SMARTPHONES

O MUNDO NA PALMA DA MÃOConectividade e convergência fazem dos smartphones não só o sonho de consumo de milhares de brasileiros como, também, campeões de vendas no varejo.

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E le é mais que um produto as-piracional, é realmente objeto de desejo e caminha para ser

um dos campeões de vendas desta década. Os smartphones não dão trégua nas vendas. Em agosto último, foram comercializadas 4,9 milhões de unidades e no mês anterior, julho, 4,2 milhões, o que totaliza a consi-derável cifra de 9,1 milhões de smart-phones vendidos em apenas dois meses. Os números, de acordo com a consultoria IDC Brasil, representam alta de 47% nas vendas sobre o mes-mo período do ano passado. Nesses meses, vale lembrar, foram vendidos 2,9 milhões de features phones, regis-trando queda de 46% em julho e 49% em agosto deste ano sobre idêntico período de 2013.

Atraentes para todas as classes so-ciais: assim podem ser classificados os smartphones. “Eles se tornaram a tela mais usada pelas pessoas e o principal dispositivo de acesso à in-ternet, redes sociais e mensagens ins-tantâneas. Esse movimento se deu principalmente pelo aumento das telas, que proporciona maior confor-to aos usuários”, diz Ricardo Araújo, gerente de produtos da área de dis-positivos móveis da Samsung Brasil. “As possibilidades de conectividade, entretenimento e produtividade que o smartphone oferece tornam o uso do aparelho indispensável a todos”, afirma Felipe Tani, gerente de produ-to e portfólio da Microsoft Devices (antes Nokia).

O fascínio pelo aparelho cresce à me-dida que ele atende ao que a pessoa precisa, e vai além da comunicação. “A necessidade de realizar tarefas remo-tamente, principalmente no mundo corporativo, torna o smartphone ainda mais indispensável na vida do consumi-dor”, diz Bárbara Toscano, gerente-geral de marketing de celulares da LG no Bra-sil. “Conectividade e status exercem pa-pel essencial no aparelho, que incorpora várias coisas da vida do consumidor e permite que se comunique em qual-quer parte do mundo”, destaca Daniel Dias, gerente de produto da Huawei. “O fascínio está na praticidade de se ter internet, telefone, música, jogos e câme-ra em um aparelho portátil”, acrescenta Claudio Castaldelli, gerente de vendas da Mox/Dotcell.

Gosto pelos avançosO status social conta na preferência pelo smartphone, mas há fatores im-portantes que entram em jogo, como a conectividade e a convergência de tecnologias, estas sim as maiores prio-ridades. Soma-se a isso, o desejo de co-nexão plena ao mundo em todos os momentos, pois o aparelho está sem-pre junto ao usuário e, de certa forma, representa a sua personalidade. Para as mulheres, por exemplo, o desempe-nho do produto é mais fundamental do que para os homens, demonstra o estudo Consumer Commitment Index, das empresas de pesquisa de mercado Officina Sophia Retail e Brid-ge Research – isso é o que dizem 64% das mulheres e 57% dos homens.

Ricardo Araújo, gerente de produtos da área de dispositivos móveis da Samsung Brasil

Galaxy S5 Duos (Samsung)

Ligados em tecnologia, os brasileiros, em geral, ficam com o smartphone por um ano, tempo suficiente para tomarem gosto pelos avanços e partirem para a compra

de novo produto, com mais recursos.

Galaxy S5 mini (Samsung)

Galaxy Kzoom (Samsung)

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Lumia 1320 (Microsoft Devices)

outro lado, aumenta a procura por smartphones de tela grande. Estudo da Kantar Worldpanel demonstra que 58% dos consumidores procu-ram uma tela com cinco ou mais po-legadas, e a IDC estima que, neste ano, serão vendidos mais de 52 milhões de celulares inteligentes, o que repre-senta aumento de 44% sobre 2013, quando foram comercializados 36,1 milhões desses aparelhos.

Charme e recursos A Samsung garante que tem o maior portfólio de smartphones do merca-do. Seu Galaxy S5 Duos, o primeiro 4G com dois chips no Brasil, foi lançado em setembro último. Tem tela de 4.5” HD, câmera de 16 MP, processador Quad Core de 1.4 GHz, memória interna de 16 GB, expansível para 128 GB por meio de cartão de memória microSD,

Lumia 530 (Microsoft Devices)

Lumia 630 (Microsoft Devices)

Lumia 1520 (Microsoft Devices)

Felipe Tani, gerente de produto e portfólio da Microsoft Devices no Brasil

O status social conta na preferência pelo smartphone, mas há fatores

importantes que entram em jogo, como a conectividade e a

convergência de tecnologias, estas sim as maiores prioridades.

Terceiro país do mundo com o maior número de smartphones com acesso à internet, o Brasil é quase um paraíso para a categoria. Ligados em tecnolo-gia, os brasileiros, em geral, ficam com o aparelho um ano, tomam gosto pe-los avanços e partem para a compra de outro com mais recursos. Alguns estudos, inclusive, mostram que a tro-ca do produto vem ocorrendo a cada seis meses, o que, evidentemente, contribui para elevar as vendas. Essa rapidez abriu caminho para empresas que começam a atuar no segmento de equipamentos usados.

O mercado de smartphones, no País, vem se segmentando de acordo com a necessidade e o bolso de cada con-sumidor. No entanto, os mais vendi-dos ainda são os que apresentam boa relação de custo versus benefício. Por

e design moderno. Apresentado em preto, branco, azul e dourado, possui proteção IP67, que lhe confere resistên-cia à água e à poeira.

Em agosto deste ano, apresentou o Galaxy S5 mini, com tela HD de 4,5”, leitor de digitais e também resistente à água e à poeira. “Os smartphones com telas de 4.5” e 5” ganharam o gosto do público pelo conforto e praticidade que propiciam. Além disso, focam em características que auxiliam os usuários a registrarem melhores selfies, função mais desejada entre os compradores de dispositivos móveis”, diz Ricardo Araújo.

Para atender o perfil de usuário que compartilha todos os dias imagens nas mídias sociais, a empresa lançou em julho deste ano o Galaxy KZoom, que combina o smartphone a uma câmera

MATÉRIA DE CAPA – SMARTPHONES

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Bárbara Toscano, gerente-geral de marketing de celulares da LG no Brasil

Daniel Dias, gerente de produtos da Huawei no Brasil

Huawei Ascend

G506

Huawei Ascend

Y330

compacta. Equipado com tecnologia de lentes retráteis, com zoom óptico de 10x, tem flash de Xenon, sensor BSI CMOS de 20.7 MP e estabilizador óptico de imagem, que reduz o efeito desfocado causado pelo movimento da câmera.

Duas séries e uma famíliaA LG tem cerca de 40 smartphones, divididos entre produtos de entrada e intermediários, que integram a Série L, modelos com foco em rede 4G, da Série F, e os premium, da Família G. Da primeira, fazem parte o LG L80, com tela de 5”, TV digital, câmera de 8.0 MP e flash de LED, com versões para um e dois chips, e o L40, mais compacto. Também com TV digital, tem tela de 3.5”, bateria de 1.700 mAh, processa-dor Dual Core de 1.2 GHz e versões para um, dois e três chips.

Na Série F, são três itens para os que buscam conexão 4G e, na Família G, está o melhor da marca. Há apa-relhos com tecnologias exclusivas, como o Smart Button, único botão físico multifuncional, que concentra funções de vários outros. O mercado está em ascensão, diz Bárbara Tosca-no. “De um lado, está o consumidor já familiarizado com as tecnologias

que atendem a suas necessidades e, do outro, as empresas que inovam e acompanham a evolução do usu-ário, que, hoje, quer telas grandes, câmera de alta qualidade e bateria de longa duração.”

O LG G3 é o top de linha da marca e o primeiro do mercado com tela Quad HD, com quatro vezes mais resolução do que as tradicionais de alta definição. A tela de 5.5’’ represen-ta 76% da parte frontal do aparelho. O smarphone tem câmera principal de 13 MP OIS+ e traseira de 2.1 MP, Smart Keyboard, teclado inteligente de tamanho ajustável, e o Smart No-tice, que atua como assistente pessoal e dá sugestões baseadas nos hábitos do usuário.

Tradição Lumia No portfólio da Microsoft Devices há smartphones e a família Lumia, com-posta por 14 modelos com o sistema operacional Windows Phone 8.1, que pode ser atualizado a cada vez que uma nova versão estiver disponível. Nela, estão incluídos o recém-lançado Lumia 530, o Lumia 630, com TV digital e Dual SIM, o Nokia Lumia 1020, com câmera de 41 MP, e os aparelhos de tela grande de 6” Lumia 1320 e Lumia 1520.

L80 (LG)

L40 (LG)

LG G3

MATÉRIA DE CAPA – SMARTPHONES

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Em outubro último, a empresa lançou no Brasil mais três modelos Lumia: o 830, top de linha mais acessível, e os aparelhos Lumia 730 Dual SIM e 735, este compatível com rede 4G, direcio-nados para quem gosta de tirar selfies. Possuem câmera frontal HD de 5 MP com lente grande-angular. Nos mo-delos mais recentes, a marca adotou o processador Quad Core.

Os smartphones – que também têm recursos exclusivos e se integram com outros dispositivos Windows, como PCs, notebooks, tablets e o console Xbox – dão otimismo à empresa. “Como o nosso Windows Phone é o sistema operacional que mais cresce no mundo e o segundo para smart-phones mais vendido no Brasil, segun-do a IDC, não poderíamos estar mais confiantes”, diz Felipe Tani.

Percepção de valorEmpresa global de tecnologia presen-te em mais de 170 países, a Huawei tem em seu portfólio, no Brasil, três smartphones da Linha Ascend, com capa colorida, e vai lançar uma linha premium até o início de dezembro. O aparelho Huawei P7, com 6.5 mm de espessura, é o mais fino do mundo, in-forma, e tem câmera frontal de 8 MP e traseira de 13 MP. Os produtos da linha terão na tela e na parte traseira a proteção antirrisco Gorilla Glass.

Atualmente, oferece o Ascend Y330, com tela de 4.0” e processador Dual Core de 1.3 GHz. “O consumidor tem

percepção de valor. É um produto de entrada, mas com tela maior e em três versões, uma delas com três capas co-loridas, em azul, rosa e preto”, diz Da-niel Dias. Tem 4 GB de memória, que pode ser expandida até 32 GB com cartão microSD, sistema operacional Android 4.2 Jelly Bean, câmera traseira de 3 MP e conexão 3G. Opera com dois chips.

O Huawei Ascend G506, outro pro-duto, tem tela de 4.5”, 4 GB de me-mória, processador Dual Core de 1 GHz, sistema operacional Android 4.1 Jelly Bean, câmera traseira de 5 MP, slot para cartão SD de até 32 GB, Bluetooth, Wi-Fi e GPS. Disponível em preto e em branco. Tem conexão 3G e opera com dois chips. Para todas as classes Cinco modelos de smartphones, de tamanhos e cores diferentes, todos com touch screen, sistema ope-racional Android, câmeras de alta qualidade e processadores Dual e Quad Core, compõem o portfólio da Mox/Dotcell, que há nove anos está no mercado brasileiro. “Neste último trimestre, devemos aumentar em 20% as vendas desses aparelhos em relação ao ano anterior”, conta Clau-dio Castaldelli.

Um de seus destaques, o MO-A43, tem tela capacitiva de 4.3” multi-toque, câmera VGA frente e verso 5.0 MP, Wi-Fi, MP3, MP4, gravador e reprodutor de vídeo e dual chip para operadoras diferentes. Também su-porta GPS e está disponível em preto e vermelho e em vermelho e prata.

Outro smarthopne, o modelo MO-A35, também dual chip, tem tela ca-pacitiva de 3.5”, resolução de 480 x 320 pixels e memória de 512 MB. Suporta Office, Word, Excel e Powerpoint. É apresentado em cinco cores: branca, preta, pink, azul e verde.

Claudio Castaldelli, gerente de vendas da Mox/Dotcell

MO-A35 (Mox/Dotcell)

MO-A43 (Mox/Dotcell)

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MATÉRIA DE CAPA – TABLETS

TABLETS: UM MODELO PARA CADA CONSUMIDORApesar da concorrência acirrada, mercado cresce com a queda de preços e a tecnologia Wi-Fi, encontrada, inclusive, nos modelos de entrada.

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A presentados ao varejo em diversos modelos e com variadas características e

atributos tecnológicos, responsáveis por elevar ou diminuir o preço final, os tablets viram seu mercado crescer 48% em valor e 103% em volume, de janeiro a julho deste ano. De acordo com estudo da empresa de pesqui-sas GfK, os produtos com preço de até R$ 399 registraram aumento de 181% nas vendas, e os que possuem a tecnologia Wi-Fi representaram 99% dos itens comercializados. Aparelhos com 3G, cujos preços superam os R$ 400, representaram 38% das com-pras e os com Wi-Fi, 62%.

Na pesquisa, 41% das pessoas ouvidas citaram o preço como fator decisivo para a aquisição de um tablet, vindo

em seguida a confiança na marca, com 21%. Em quase três anos, o número de marcas cresceu significativamente – passou de 38, em 2012, para 71 nos primeiros sete meses de 2014. A ofer-ta de itens subiu de 147 para 392, e os preços caíram de forma acentuada: em janeiro de 2012, o preço médio de um tablet era de R$ 1.127 e, em junho deste ano, R$ 433, queda de 62% ao longo desse período.

A mobilidade e a portabilidade são os principais diferenciais dos tablets e motivam a compra, diz Maurício Roorda, vice-presidente de marketing e produto da Positivo Informática. “Ele é atrativo para navegar na inter-net, acessar e-mails e redes sociais, fazer chamadas com vídeo, ouvir música, ver filmes e, em alguns mo-delos, assistir aos programas favoritos

de televisão. É, atualmente, o produto mais barato para quem procura um dispositivo para acessar a internet, se-gundo a consultoria IDC, que estima a venda de 10 milhões de tablets até o final deste ano.

Hoje, a linha da empresa é compos-ta por cinco modelos com preços sugeridos a partir de R$ 299, com telas de 7”, 7.85” e 10.1”, todos com licenciamento e parceria oficial do Google, incluindo o Google Play. Neste final de ano, destaca o Posi-tivo Mini Quad, versão renovada do tablet de 7,85”, com processa-dor Intel Atom Quad Core, câmera traseira de 5 MP, sistema opera-cional Android 4.2 Jelly Bean e te-clado virtual customizado para o português (R$ 599); o Positivo Kid

(R$ 399), com acabamento em bran-co e prata e tela de 7”; e o Positivo T701 TV, com TV digital integrada, 8 GB de armazenamento e tela de 7” sensível ao toque.

Preço eleva vendas Estimativas da Fundação Getulio Var-gas (FGV) também apontam para o aumento das vendas de tablets em 10% este ano, no País. “O número de equipamentos de informática em uso no Brasil é de 136 milhões de unida-des, considerando os utilizados em residências e empresas. “Desse mon-tante, 18 milhões são tablets, que têm mostrado um ritmo de expansão nas vendas maior que o de notebooks e desktops. Neste trimestre, nossa projeção é vender cerca de 400 mil unidades”, afirma Reinaldo Paleari, gerente de produto da Multilaser, em-

Maurício Roorda, vice-presidente de marketing e produto da Positivo Informática

Tablet Positivo Kids

Experimentação dos produtos pode ser tornar uma ferramenta de marketing

para o varejo físico de tablets. Positivo Mini Quad

Tablet Positivo T701 TV

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40 eletrolarnews

Reinaldo Paleari, gerente de produto da Multilaser

Rafael Montello, gerente de produtos da Dazz

DZ 694-9 (Dazz)

Tablet Kids 7” –DZ-696-8 (Dazz)

presa que tem em seu portfólio sete modelos de tablets e suas variações, como modem 3G e kit teclado.

Um dos destaques da linha é o mode-lo de entrada, o M7S (NB 116) Dual Core, com sistema operacional An-droid 4.4, conexão Wi-Fi, tela de 7” e câmera frontal de 2 MP, que pode ser usada como filmadora, processador de 1.2 GHz, 515 MB de RAM e preço sugerido de R$ 279. Outro produto, o M9 (NB 148), com preço sugerido de R$ 419, tem processador Dual Core Allwinner de 1.2 GHz, memória RAM de 1 GB e memória flash de 8 GB, sis-tema Android 4.4 e acesso ao Google Play. Sua tela sensível ao toque, de 9”, é de bom tamanho para assistir a ví-deos e games. Tem duas câmeras e é compatível com Wi-Fi e modem 3G.

Conectividade a preço acessível, uma das vantagens desses produtos, resulta em elevação das vendas. “Os modelos de entrada dos tablets são bem mais baratos do que os smart-phones com telas maiores”, afirma Rafael Montello, gerente de produ-tos da Dazz, que até o final do ano apresentará ao varejo um sofisticado produto, o DZ-6912-5, que vem com projetor integrado de 60 lúmens e ca-

pacidade para projeções de até 100”, câmera traseira de 5 MP e frontal para selfies, Bluetooth e sistema Android (preço sugerido de R$ 1.899).

A Dazz tem sete modelos para di-ferentes perf is de consumidores, entre eles o Tablet Quad Core 7 - DZ-694-9 (R$ 600). Tem sistema ope-racional Android 4.12, processador Quad Core, tela LCD multitoque, 16 GB de memória interna e 1 GB de memória RAM. Para o público infantil, oferece o modelo DZ-696-8 (R$ 299), com aplicativos já instalados e case macio de silicone, que protege contra impactos. Conta com proces-sador de 1.0 GHz, memória RAM de 512 MB e memória interna de 4 GB.

Mobilidade x multimídia É este o binômio que movimenta o mercado e o leva a crescer, afirma Carlos Eduardo Klinke, diretor co-mercial da Lenoxx. “Até setembro, houve aumento significativo de no-vos fornecedores e erosão de preços, mas a expectativa para este trimestre é elevar as vendas em torno de 10%.” A categoria está amadurecendo, e as empresas terão de mirar em cada tipo de consumidor, diz Klinke. “Desde o ano passado, estamos focando em

M9 (Multilaser)

M7S (Multilaser)

MATÉRIA DE CAPA – TABLETS

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eletrolarnews 41

produtos voltados para o público infantil, com excelente resultado. Este ano, também desenvolvemos um apa-relho com apelo para a Copa do Mundo e tivemos sucesso”, acrescenta.

A Lenoxx Sound tem seis modelos de tablets, em branco, preto e rosa, de 6”, 7” e 8”, Wi-Fi, 3G, Bluetooth, GPS, dual chip, processador Dual Core, dual camera, memória de 8 GB e sistema Android. O TP-6000 tem 4 GB de memória, 3G interno, dual chip, GPS, Bluetooth, tela HD de 6”, Wi-Fi e Dual Core. O TB-3200 tem os mesmos atributos e tela HD de 7”. E o TB-7000, com 4 GB de memória e tela de 7”, tem Wi-Fi, TV digital e Dual Core. Para as crianças, oferece o TB-55, com tela de 7”, que vem com capa de proteção em quatro cores, duas por embalagem – azul e cinza para meni-nos ou rosa e lilás para meninas.

Com cinco modelos no portfólio e projeção de oito até o final do ano, a Phaser® dirige os produtos à nova classe média. “A ideia do tablet é a de inclusão digital, e quem consome o produto é a classe C”, diz Jacques Storch, sócio-diretor da empresa, que este ano espera o mesmo resultado de 2013. “Com a entrada de novos

players, há muita gente concorrendo pelo mesmo volume de mercado, mas o grande problema é a concorrência predatória”, conta o executivo, que aponta mais uma dificuldade. “Hoje, todos os fabricantes aumentaram o tamanho dos seus smartphones. Com isso, estão querendo abocanhar uma fatia que é dos tablets”, explica Storch.

A Phaser® tem produtos infantis e para adultos e também desenvolve aplica-tivos para agregar valor aos itens. O tablet Red Nose*Red One, lançado na Eletrolar Show, é fruto da parceria da empresa com uma das grandes marcas esportivas do País. Funciona com Google Android 4.4, tem 512 MB DDR3 de memória RAM e 4 GB de memória flash, que pode ser expan-dida para até 32 GB, com um cartão microSD. Vem com o aplicativo Red Nose e wallpapers exclusivos com a temática de esportes radicais. Outro produto, o Kinno TV–PC 203, é tablet e televisão. Tem tela de 7”, conexão Wi-Fi, 3G externo e suporte para Skype e e-books. Opera com sistema Android 4.0.4, com memória RAM de 512 MB e flash de 4 GB.

Para nichos específicos, a Garmin do Brasil oferece o Monterra, tablet que combina a sensibilidade do GPS da marca com o sistema operacional Android. “O produto atende ao mer-cado de aventura e ao de profissionais que trabalham com mapeamento, agrimensura e soluções geoespaciais”, informa Eduardo Cortez, gerente-geral da empresa no País. Pela recepção do satélite e recursos de mapeamento, pode ser utilizado para navegação.

Robusto, o Monterra tem bateria de longa duração, memória expansível até 64 GB, sensor UV, recepção de satélite GPS, bússola de três eixos e altímetro. “Essas funcionalidades são importantes para o trabalho ao ar li-vre ou em condições desafiadoras”, diz

Carlos Eduardo Klinke, diretor comercial da Lenoxx

TB-7000 (Lenoxx)

TB-3200 (Lenoxx)

TP-6000 (Lenoxx)

Tablets com preço de até

R$ 399 registraram aumento de

181% nas vendas. Equipamentos com Wi-Fi

ficaram com 62%, no período de janeiro a julho

deste ano.

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Cortez. Dispõe de rádio FM, conecti-vidade Wi-Fi, ANT+, Bluetooth e câ-mera de 8 MP com foco automático e vídeo HD de 1.080 pixels com flash/lanterna de LED.

Tablets no varejo No varejo, os tablets de 7” e 8” con-quistam cada vez mais espaço e são os mais vendidos. “De cada 10 apa-relhos comercializados no País, oito vêm com esses tamanhos de tela”, diz Roorda, da Positivo Informática. “O tablet que vende mais é o de 7”, mais simples, com Wi-Fi, porque o apelo de preço é sempre muito forte nesse mercado”, acrescenta Klinke, da Lenoxx. “Hoje, em volume, 70% das vendas são de produtos de primeiro preço”, afirma Storch, da Phaser®.

Atualmente, a categoria de tablets começa a ser dividida em nichos. “Acredito que seja uma tendência as empresas oferecerem modelos que atendem aos diferentes perfis de consumidores, como o executivo que vai utilizar o tablet com projetor para fazer uma apresentação corporativa e o usuário que deseja um proces-sador mais forte”, diz Montello, da Dazz. “A diversificação de mercado, com produtos para cada tipo de pú-blico, é natural”, acrescenta Paleari, da Multilaser.

As vendas, hoje, estão bastante pul-verizadas e ocorrem em múltiplos canais, tanto em grandes magazi-nes, como em pequenas lojas e no comércio eletrônico. No caso dos tablets, o varejo físico pode oferecer uma vantagem. “A possibilidade de experimentação do tablet é bastante importante para efetivar as vendas desse dispositivo. Por isso, hoje, as lo-jas físicas ganham destaque”, explica Roorda, da Positivo Informática. A experimentação pode se tornar uma ferramenta de marketing na comer-cialização de tablets.

MATÉRIA DE CAPA – TABLETS

Jacques Storch, sócio-diretor da Phaser®

RN One04 (Phaser®)

Kinno TV (Phaser®)

RN One03 (Phaser®)

Monterra (Garmin)

Eduardo Cortez, gerente-geral da Garmin do Brasil

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MATÉRIA DE CAPA – SMART TVS

UM NOVO JEITO DE VER TELEVISÃO

As smart TVs seduziram e conquistaram os brasileiros. Os televisores conectados deixaram de ser um produto de nicho e se firmaram como um dos principais atrativos da categoria na hora da compra.

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eletrolarnews 45

O b rasileiro não vê mais televisão como antes. A tradicional tela agora di-

vide com os smartphones e tablets a atenção do usuário, que comenta nas redes sociais tudo aquilo que é exibido. Essa mudança de comportamento vai além. Ao se render à televisão on de-mand – mediante a consolidação no País de plataformas como o Netflix e o NetMovies, que disponibilizam uma infinidade de conteúdo audiovisual para ser acessado via internet –, o brasi-leiro não se limita mais aos programas, séries e filmes veiculados em canais e horários preestabelecidos. Tudo isso graças à conectividade.

Cada dia mais, o cenário descrito deixa de ser uma tendência para se firmar como mercado. Segundo Luis Bianchi, gerente de smart TV para a América Latina da TP Vision, que detém a marca Philips, a categoria não é mais um nicho e sim uma oportunidade de negócios. “Não foi só a procura do produto no ponto de venda que cresceu, mas a sua utilização. Em 2011, a taxa de conexão dos usuários das smart TVs da marca era de 10% a 15%. Hoje, esse número já ultrapassa 70%.” Nos modelos top de linha, o executivo informa que o acesso à internet pelo televisor é de 90%.

No primeiro semestre deste ano, fo-ram comercializados 9 milhões de TVs, segundo a empresa de pesquisas GfK, sendo 21,5% delas com conexão à internet. Essa fatia é menor se com-parada às vendas de 2013. Entretanto, em ano de Copa do Mundo, o consu-midor teve de ajustar seu orçamento à vontade de assistir aos jogos em um aparelho novo. Passada a euforia com o certame, as smarts TVs voltaram a se destacar. Em julho, tiveram 23,2% de participação nas vendas de televisores. “Se desconsiderarmos as classificações genéricas, como preço, tamanho de tela e qualidade da imagem, a função smart já é o feature número um procu-rado pelos consumidores”, diz Bianchi.

A ampliação da infraestrutura de ban-da larga no País, mais a qualidade da internet e a forte atuação de players do segmento de TV on demand foram aspectos catalisadores para a consoli-dação das TVs conectadas. “O brasilei-ro também adquiriu o hábito de assistir a seriado e não está mais preso à TV por assinatura. Hoje, as smart TVs são 25% da categoria, número expressivo para um mercado tão recente”, conta Claudio Nadanovsky, especialista em marketing de produto da Panasonic. A redução do preço desses aparelhos

A ampliação da infraestrutura de banda larga no País, associada à disponibilidade de conteúdos de TV on demand, possibilitou que a categoria de TVs conectadas se firmasse no mercado.

7.109 (Philips)

Luis Bianchi, gerente de smart TV para a América Latina da TP Vision

também favorece as vendas, pois eles são apenas 15% mais caros do que os modelos não conectados. “As vendas são puxadas pelas telas de altas polega-das, a partir de 39’’. É o público que está em sua segunda tela fina”, acrescenta.

O diretor de linha marrom da Philco, Ítalo Di Siervi, também é bastante oti-mista com a tecnologia e aposta que os modelos smart atingirão sua totalidade já no próximo ano. “Este produto apre-senta enorme crescimento desde seu lançamento. O consumidor aceitou tão bem que, hoje, podemos conside-rar que as smart TVs são o seu maior desejo de consumo. A nossa perspec-tiva é que em um ano o mercado seja quase 100% de televisores conectados, tanto que 90% dos nossos modelos já são smart. Essa é a tendência.”

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Claudio Nadanovsky, especialista em marketing de produto da Panasonic

Android PH65X78DAG 4K 3D (Philco)

ConectadasO portfólio da indústria já dá conta da demanda criada. Da linha de televisores da Panasonic, de 10 modelos, metade oferece conexão à internet. As duas séries smart, a AS 600 e AS 700, oferecem Chat Mode, recurso que permite comentar, nas redes sociais, programas ao vivo dire-to na tela da TV, e o Swipe & Share, para trocar arquivos entre o celular/tablet e o televisor. Os modelos TC-50AS600B, de 50’’, e TC-39AS600B, de 39’’, têm tela de LED em Full HD, e o TC-32AS600B, de 32”, conta com a tecnologia IPS LED, que dá ao usuário ângulo de visão de 178º.

As mesmas funções são encontradas nos modelos TC-55AS700B, de 55’’, e TC-50AS700B, de 50’’, que possuem tela de LED, com qualidade Full HD e 3D passivo, além das funções Meu Portal, de recomendações automáti-cas de conteúdo, e o Voice Assistant, comando via reconhecimento e co-municação por voz. “Essa categoria de smart TVs está nascendo no Brasil e tem potencial para atrair muito mais consumidores. Na próxima Copa, ela deverá responder por quase 50% do mercado”, acredita Nadanovsky.

Em 2014, a TP Vision prevê que as TVs smart da marca Philips respondam

por metade do volume de ven-das. Elas já detêm 80% do portfó-lio da empresa, que destaca a Série

7.100, nas versões 47’’ e 55’’. Esta linha possui Ambilight, tecnologia exclusiva da

marca, que projeta no am-biente luzes e cores pelas

laterais da tela, propor-cionando a sensação de

amplitude, 3D passivo, quatro óculos para esta tecnologia,

960 Hz PMR e sofisticado acabamento metálico. O televisor Philips 7.109 vem, ainda, com câmera Skype e controle remoto com pointer e teclado para otimizar a navegabilidade na smart TV.

TC-50AS700B (Panasonic)

Os televisores inteligentes da mar-ca contam com portal DEMO, isto é, mesmo desconectados eles exi-bem o cardápio de aplicativos dis-poníveis para acesso. “Esse era um entrave para a plataforma, pois a maioria das lojas não tem conexão apropriada para demonstração, isso limitava a experimentação do con-sumidor”, explica Bianchi. O DEMO, além de favorecer a exposição do produto no ponto de venda, esti-mula o consumidor a acessar esses recursos em casa.

No portfólio da Philco, há uma smart TV equipada com sistema operacio-nal do Google, o modelo Android PH65X78DAG 4K 3D. “Oferecemos acesso total aos aplicativos da Play- Store . Além dos pré- instalados , como Facebook, Twitter, YouTube, Picasa Internet Browser e e-mail, o usuário pode baixar inúmeros jogos, aplicativos para videoconferência, reprodução de mídia e interação social”, conta Di Siervi. Com tela de 65’’, resolução de imagem Ultra HD (4K) e função 3D, o aparelho vem com câmera HD para conferência e, graças à PlayStore, amplia o aces-so a jogos, principal oportunidade para a categoria de smart TVs, nos próximos anos.

MATÉRIA DE CAPA – SMART TVS

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MATÉRIA DE CAPA – ROTEADORES

TUDO CONECTADOPor assegurarem o acesso à internet, os roteadores se tornaram essenciais ao cotidiano das pessoas, que passam cada vez mais tempo online. Para o varejo, sua relevância é ainda maior, ao complementar os negócios de produtos campeões de vendas, como smartphones, tablets, TVs e notebooks.

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eletrolarnews 49

T odas as mudanças advindas da conectividade, sobretudo na última década, foram de certa

forma protagonizadas pela categoria de roteadores. É ela a responsável por dis-seminar o sinal que promove a comuni-cação entre diferentes aparelhos dentro da casa, princípio que rege a internet das coisas, e por ampliar a disponibilidade de acesso à internet em diferentes pontos e ambientes. Sem esse produto, essencial para manter tudo conectado, talvez não fosse viável ao usuário assistir à televisão on demand ou navegar pela internet, por meio do tablet ou do notebook, no cômodo de sua preferência.

Este ano, o mercado de roteadores Wi-Fi deve faturar US$ 152,3 milhões, crescimento de 6,1% em relação a 2013, quando a categoria movimentou

US$ 144 milhões, de acordo com a consultoria IDC. Só nos três primeiros meses de 2014, as vendas somaram US$ 63 milhões, aumento de 10,2% na comparação com o primeiro trimestre de 2013. A participação do segmento residencial ainda é a mais importante para o mercado e corresponde a 54% da receita gerada pela categoria.

“O aumento do número de produtos que utilizam a tecnologia sem fio para se comunicar afeta diretamente o con-sumo de roteadores, cujo desempenho tem sido excelente. O crescimento de 2012 para 2013 foi um dos melhores dos últimos cinco anos, por volta de 25%”, avalia Fabio Sebastiani, diretor da unida-de de negócios do segmento de Varejo da Intelbras. A relevância desse mercado não se reflete apenas no desempenho

das vendas e na demanda por acesso à internet. As principais oportunidades es-tão na disseminação do sinal da banda larga fixa nos domicílios brasileiros.

Até agosto último, o Brasil contava com 23,46 milhões de acessos, e o serviço es-tava presente em 35,83% dos lares do País, de acordo com levantamento da Agência Nacional de Telecomunica-ções (Anatel). Regiões como o Norte e o Nordeste ainda têm um déficit na penetração da banda larga, presente em apenas 14,54% e 16,06% das casas, respectivamente. “O crescimento da categoria acompanha as novas cone-xões. São 1,5 milhão de novos acessos mensais, o que resulta na comercializa-ção de 250 mil a 300 mil roteadores por mês”, informa Rodrigo Paiva, gerente de produtos da D-Link.

Nova geraçãoPara dar suporte à funcionalidade do número de aparelhos que, cada vez mais, o brasileiro conecta em sua casa e garantir a qualidade do sinal de internet oferecido pelos provedores de banda larga, os roteadores disponíveis no mer-cado já chegaram à quinta geração com o protocolo Wi-Fi 802.11ac, capaz de transmitir nas frequências 2.4 e 5 GHz. “Com o aumento da velocidade das conexões de internet disponibilizada, espera-se que os roteadores acom-panhem essa evolução ao apresentar taxas de transferência maiores e desem-penho otimizado”, diz Leandro Mura-chovsky, diretor comercial da NewLink.

Apesar da nova tecnologia, o gerente de produto da D-Link conta que 70% do volume de vendas equivale a pro-

Fabio Sebastiani, diretor da unidade de negócios do segmento de Varejo da Intelbras

WRN150 (Intelbras)

NPLUG (Intelbras)

A redução nos preços cobrados pelos provedores de internet amplia a penetração da banda larga

fixa nos lares brasileiros e, consequentemente, cria oportunidades para o mercado de roteadores.

WIN240 (Intelbras)

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omnidirecional, e portas full gigabit, que otimizam e proporcionam velo-cidades ultrarrápidas de transferência de dados. “Cerca de 60% dos usuários de banda larga de maior velocidade já trocaram de roteador para ter maior abrangência de sinal e para conectar mais aparelhos”, acrescenta Mapelli.

A D-Link também dispõe, em seu portfólio, de uma linha diversificada de modelos de quinta geração, com ver-sões de entrada (DIR-803 e DIR-816L), intermediária (DIR-850L) e topo de linha (DIR-868L). Esta última foi consi-derada a mais rápida do mercado pela SmallNetBuilder, publicação especiali-zada em testes de produtos de rede, ao atingir velocidade de até 1.750 Gbps. Conta com antenas internas que dis-tribuem o sinal de forma concentrada e que permitem maior alcance da rede. Os dois modelos de entrada operam em 2.4 GHz e 5 GHz e têm velocidade de 750 Mbps.

Para todo o tipo de canalO produto é garantia de bons negó-cios, não só para o varejo especializado, mas também para as redes de eletros. “As vendas se concentravam em lojas especializadas há alguns anos, mas hoje, ao se tornarem itens de neces-sidade básica, a comercialização de

DIR-816L (D-Link)

DIR-868L (D-Link)

DIR-503A (D-Link)

Rodrigo Paiva, gerente de produtos da D-Link

Facilidade de instalação e configuração beneficia a venda desses

produtos em lojas de eletros.

dutos de entrada, o que não impede que os consumidores adquiram, nesta primeira compra, modelos com capa-cidade de transmissão maior. “As ven-das de roteadores com duas antenas, que estão mais acessíveis, crescem 50% a cada ano.” A hora de negociar uma smart TV ou notebook, por exemplo, é outro bom momento para os ven-dedores abordarem o consumidor sobre a sua necessidade de trocar ou adquirir um roteador. “Há uma grande oportunidade da venda em conjunto”, diz Arnaldo Mapelli, gerente comercial da TP-Link do Brasil.

O portfólio das marcas de roteadores em atuação no mercado já contempla modelos com esta nova tecnologia de transmissão em duas frequências. A TP-Link, por exemplo, tem o modelo gigabit wireless dual band AC750, que oferece conexões simultâneas de 2.4 GHz 300 Mbps e 5 GHz 433 Mbps, para uma largura de banda total de 733 Mbps, por meio de duas antenas externas, des-tacáveis e que fornecem sinal estável

MATÉRIA DE CAPA – ROTEADORES

roteadores está distribuída, sem predo-minância, entre magazines e lojas espe-cializadas”, diz Sebastiani, da Intelbras. O varejo de produtos para informática acaba atraindo os consumidores que buscam, principalmente, soluções para demandas específicas ou pós-venda diferenciado. “Eles recorrem a esses pontos de venda quando precisam de suporte para instalação”, exemplifica o gerente comercial da TP-Link.

Há um consenso entre os fabricantes sobre a importância desses dois canais para a categoria. “Temos apostado em ambos. Acreditamos em um retorno bastante positivo, pois as vendas do produto têm apresentado um cresci-mento relevante”, diz Murachovsky, da NewLink. A empresa disponibiliza o RP102, modelo 2 em 1, que, além de roteador, é repetidor do sinal da rede sem fio a um alcance de 100 metros, em ambientes fechados, e de 300 me-tros, em áreas externas, com frequên-cia de 2.4 GHz e taxa de transferência de até 300 Mbps.

A facilidade, cada vez maior, de instala-ção e configuração beneficia ainda mais a venda desses produtos em lojas de ele-tros. “Neste segmento, a interface com o usuário é muito importante. O concei-to plug and play é uma das principais

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Arnaldo Mapelli, gerente comercial da TP-Link do Brasil

Leandro Murachovsky, diretor comercial da NewLink

RP102 (NewLink)

tendências, assim como a segurança dos dados”, revela Mapelli, da TP-Link. O trabalho feito pelos fabricantes no ponto de venda, a partir de treinamen-tos oferecidos aos vendedores das lojas e de comunicações e ações promocio-nais dirigidas aos consumidores, tam-bém serve para alavancar as vendas.

“Estamos investindo nas embalagens e materiais de comunicação para ajudar o cliente a escolher qual o melhor ro-teador para a sua necessidade”, conta o diretor da Intelbras. Dentre as soluções que a marca disponibiliza ao mercado, estão os modelos WIN240, definido pela empresa como “fura parede”, de-vido ao alcance de seu sinal, cinco vezes maior, segundo informa; o WRN150, versão compacta de apenas 100 gra-mas; e o repetidor sem fio NPLUG, que amplifica o sinal do roteador quando este está fraco ou é inexistente.

Outras demandasO varejo também se beneficia com a comercialização de repetidores, so-lução que oferece sinal de internet e complementa o desempenho dos ro-teadores, assim como os adaptadores power line. A primeira categoria me-lhora o alcance da rede, caso a eficiên-cia do roteador seja limitada, dentre

outros motivos, pelas paredes do local onde está instalado. “Ela pode agregar ainda maior valor às vendas do varejo e representa 10% do crescimento dos roteadores Wi-Fi”, informa Paiva.

A D-Link tem no portfólio o roteador e repetidor DIR-503A, que permite, por meio do botão WPS, configurar o modo repetidor. Também é possível alterná-lo entre as funções roteador e access point a partir do aplicativo gratuito D-Link One Touch. Quem também tem repetidor de sinal é a TP-Link. O TL-WA850RE é compacto e expande de forma simples a cober-tura da rede wireless, basta pressionar o botão Extensor de Alcance.

Os adaptadores power line, que, quan-do acoplados na tomada, aproveitam a instalação elétrica de um ambiente para a transferência de dados, também começam a se difundir no mercado. “A tendência é que estes mercados, de repetidor e power line, caminhem em paralelo com o de roteador”, conta Mapelli. A solução da TP-Link é o Mini Multi-Streaming AV200, que propor-ciona a transferência de dados de até 200 Mbps, e é compatível com toma-das domésticas AV, onde é acoplado de forma discreta.

Mini Multi-Streaming AV200 (TP-Link)

TL-WA850RE (TP-Link)

AC750 (TP-Link)

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FE IRA

Visitada por qualificados profissionais do varejo nacional, a 10ª Eletrolar Show contará, também, com a participação de 100 compradores da América do Sul.

10ª ELETROL AR SHOW

MAIS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS EM 2015

56 eletrolarnews

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eletrolarnews 57

A maior feira da América La-tina de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares

e TI, que tem foco exclusivo no va-rejo, ganhará projeção internacional no próximo ano. A organização do evento patrocinará, com passagens e hospedagem, a vinda de 100 grandes compradores da América do Sul, de países como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Venezue-la, e de 600 do Brasil, de grandes re-

des que não têm sede em São Paulo. Os profissionais de compras convi-dados pelo Grupo Eletrolar, que é organizador do evento, respondem por 26 mil pontos de venda em todo o território nacional.

Entre as marcas já confirmadas estão AF International, Allied, Anodilar, Anurb, Aquarius Brasil, Arke, Bene-conn, Black+Decker, Brasforma, BTC, Cadence, Colormaq, Comesp, Dazz/Maxprint/Gothan, Dello, DL, Dream Fitness, Driftin Acessórios, Droid, El-gin, Ello, Esmaltec Eletrodomésticos, Fischer, Frahm/Hinor, GA.MA Italy, Garmim, Gas Grill, Gigabyte, Hamil-ton Beach, Houston, Iwill, Leadership, Lenor, Lenoxx, Logitech, Mallory, MCassab, Mipow / DB Trends, Mon-dial Eletrodomésticos, Multilaser, Multivisão, Mundial, Nagem, NC Ga-mes, Niivo, Nova Ponto.Com, Officer Distribuidora, Oneal Áudio, Opeco, Polimet/Poli Sports, RCG Tecnolo-gia, Relaxmedic, RexShop, Ribeiro e Pavani, SGS Certificadora, SKY, Smart

Fitness, SND, Spirit, SPOT, Superkit Distribuidora,TecTotal, Teem, Track & Bike, TÜV Rheinland, Upsai, Vision-tec, WAP, WLW e Zeex.

A feira é um espaço cada vez mais for-te de negócios e oportunidades para o setor, diz Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar. “A Eletrolar Show tem lastro, marcas famosas, produtos ino-vadores, com design e tecnologia, e é visitada pelos grandes varejistas do

País.” Além disso, facilita o contato pessoal e possibilita à indústria e ao varejo ampliar o seu relacionamento, o que contribui para formar parcerias e selar negócios. “As oportunidades serão maiores no próximo ano, quan-do a feira terá representatividade in-ternacional”, acrescenta Clur.

Visitação qualificadaNo próximo ano, a Eletrolar Show voltará a ser realizada em julho, no período de 20 a 23, na área total de 36 mil m² do Transamerica Expo Center, na cidade de São Paulo. Em 2015, a feira funcionará no horário das 10h às 20h, atendendo ao pedido dos compradores que atuam fora de São Paulo. Para torná-la mais produ-tiva e dentro de seu conceito B2B, um amplo trabalho é desenvolvido ao longo do ano para garantir a visita-ção qualificada, o que é amplamente reconhecido pelos expositores. “Os clientes reconhecem a importância da Eletrolar Show. Na feira deste ano, achei que estavam mais focados nos

Vanessa Ferrari, diretora financeira e administrativa da Dream Fitness

Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar

Mauro Vega, diretor-geral comercial da Mallory

Francisco Hagmeyer, diretor nacional de vendas da DL

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Ponto de encontro da indústria e do varejo, a feira é um imenso showroom de marcas, onde o comprador olha, toca e sente o produto, algo

praticamente impossível para revendedores que estão em regiões mais distantes do País.

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FE IRA

negócios”, diz Vanessa Ferrari, dire-tora financeira e administrativa da Dream Fitness.

Mais um atributo da feira é o rápido resultado que ela proporciona. “É a melhor oportunidade para a em-presa mostrar seus produtos”, afirma Mauro Vega, diretor-geral comercial da Mallory. “A feira é importante para receber clientes e estreitar relações, principalmente com aqueles que es-tão fora do eixo Rio-São Paulo”, diz Francisco Hagmeyer, diretor nacio-nal de vendas da DL. “É a forma mais rápida de atender os clientes e o mer-cado em curto espaço de tempo e

em um só lugar”, afirma Gabriel Alon-so, diretor comercial da Multivisão.

Hoje, a feira integra o calendário de muitas companhias, destaca Renata Leães Trindade, gerente de marke-ting da Allied. “A Eletrolar Show já faz parte do calendário da empre-sa , e nosso estande está maior a cada ano”, diz . “É referência para o nosso negócio e o momento ideal para apresentarmos as novidades e lançamentos”, destaca Marcelo Campos, gerente de marketing da Esmaltec Eletrodomésticos.

Espaço de negócios Ponto de encontro da indústria e do varejo de todo o território nacional, a feira é um imenso showroom de mar-cas, onde o comprador olha, toca e sente o produto, algo praticamente impossível para revendedores que

Renata Leães Trindade, gerente de marketing da Allied

Marcelo Campos, gerente de marketing da Esmaltec Eletrodomésticos

Rafael Feder, presidente da Elgin

Giovanni Marins Cardoso, diretor comercial executivo e de marketing da Mondial Eletrodomésticos

Fábio Baltazar, diretor de produtos e de marketing da SND

estão em regiões mais distantes do País. “Participar da Eletrolar Show é estar em contato com o mercado, com os maiores clientes, conquistar novos e uma oportunidade de mos-trar os nossos produtos”, afirma Ra-fael Feder, presidente da Elgin.

A estrutura da feira proporciona aos profissionais de compras todas as condições para avaliarem, entre os produtos, cujo número sobe a cada edição, quais os mais adequados aos seus pontos de venda. “A feira acompanha a diversificação do va-rejo e atende aos diferentes merca-dos”, explica Clur. “A Eletrolar Show

é sempre muito boa e bem visitada. Por isso, participamos de todas as edições”, destaca Giovanni Marins Cardoso, diretor comercial executi-vo e de marketing da Mondial Ele-trodomésticos.

Esse conjunto de fatores e mais os investimentos em comunicação e marketing demonstram as razões que levaram a Eletrolar Show a ser a maior feira de bens de consumo da América Latina . O patrocínio, com passagem aérea e hospedagem para compradores de todo o Brasil e do exterior, por exemplo, é uma iniciativa inédita no setor. “A feira é sempre um grande evento para nós. Por isso, a vemos com bons olhos, é o momento para encontrar clientes e conquistar novos”, def ine Fábio Baltazar, diretor de produtos e de marketing da SND.

A Eletrolar Show é um espaço cada vez mais forte de negócios e oportunidades para o segmento de eletrodomésticos,

eletroeletrônicos, celulares e TI.

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MATÉRIA ESPECIAL - ACESSÓRIOS

P a ra cada smartphone co-mercializado no Brasil pode ser agregada a venda de pelo

menos um acessório. Se no País, a cada minuto, são negociados, em média, 100 celulares inteligentes, um simples cálculo revela o potencial de negócios

dos cases, películas de proteção, bate-rias portáteis (mais conhecidas como power banks), fones de ouvido e de uma infinidade de outros itens. E este número não contempla tablets e notebooks, que também podem ter suas vendas incre-mentadas por essas categorias.

Os acessórios deixaram de ser um mero complemento, e as projeções de fatu-ramento para esse mercado reafirmam isso. Eles deverão movimentar US$ 50 bilhões até 2017, de acordo com levan-tamento da empresa de inteligência de mercado ABI Research, quase o dobro

A venda de cases, películas e baterias portáteis, muitas vezes, é subvalorizada pelo varejo brasileiro. Ao priorizar apenas a comercialização dos gadgets, os lojistas desperdiçam a oportunidade de incrementar os negócios dessas categorias.

COMPLEMENTAR, PORÉM IMPRESCINDÍVEL

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do desempenho de 2010, quando faturaram US$ 26 bilhões. “A taxa de crescimento do setor está, hoje, em 11,4% ao ano”, informa Sérgio Prazeres, diretor comercial da Crazy Case.

Mais do que proteger os gadgets ou prolongar a duração da bateria de dis-positivos móveis, hoje esses produtos expressam as características do usuário, que, cada vez mais, tem o hábito de per-sonalizar seus dispositivos. “O acessó-rio, geralmente, é vendido junto com o equipamento. É difícil desenhar o perfil

do público consumidor, pois os mais di-ferentes usuários possuem smartpho-nes e tablets”, diz Bruno Pennacchio, diretor comercial da Driftin Acessórios.

Não há uma estimativa precisa sobre o valor que o consumidor investe para equipar seus gadgets, mas os fabricantes calculam que o brasileiro gasta, em mé-dia, mais de R$ 100. Algumas empresas apostam em um cenário ainda mais vantajoso. “Para cada gadget comercia-lizado, são gastos, em acessórios, 10% do seu valor. Ao comprar um notebook, por exemplo, o consumidor adquire mochila para transporte, um mouse externo e um case antichoque”, conta José Augusto Kaulino, gerente de pro-dutos da The Leadership Group.

Na vitrineA categoria, hoje, ocupa um importan-te papel dentro dos grandes magazi-nes. “Já foi percebido que esse tipo de produto é importante tanto nas lojas como para o e-commerce. Todo con-

Venda de gadgets impulsiona o mercado de acessórios. Para cada smartphone ou tablet vendido, há oportunidades para a

comercialização de cases, fones, películas de proteção e baterias portáteis.

sumidor que compra um smartphone adquire também uma capa, película e outros acessórios para esse aparelho”, explica Rafael Linhares, gerente comer-cial da Iwill. Apesar da força do canal, em comparação com outros países, as vendas no Brasil são subaproveitadas.

No exterior, principalmente nos Esta-dos Unidos, os consumidores encon-tram uma oferta bem maior de pro-dutos e marcas. “Aqui não temos um varejo especializado em eletrônicos muito forte. Por vender de tudo, as re-

des acabam perdendo um pouco o seu foco. O preço do espaço no País é muito caro, por isso é importante aproveitá-lo ao máximo e incorporar muitas cate-gorias”, diz Cibele Fonseca, gerente de marketing da Microservice.

Os varejistas brasileiros ainda estão muito focados nos aparelhos. “O aces-sório é comercializado timidamente, diferentemente de outros países. O varejo precisa se abrir mais. Esse é um mercado relativamente novo”, compa-ra Jeferson Pulz, diretor da Customic. Mesmo assim, Kaulino, da Leadership, assegura que a categoria chegou para ficar. “O movimento de incorporação foi lento, por se tratar de um novo segmento, mas, nos últimos cinco anos, acelerou bastante e, hoje, posso afirmar que ele contribui com 35% do nosso faturamento.”

O vigor do negócio não se limita ape-nas às lojas físicas. “Vender acessórios pela internet também virou moda.

Sérgio Prazeres, diretor comercial da Crazy Case

Cases de policarbonato (Crazy Case)

Cases em TPU (Crazy Case)

Película Duraglass (Crazy Case)

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MATÉRIA ESPECIAL - ACESSÓRIOS

Esse aumento é devido à possibilidade de troca sem custo, à diversidade de produtos e à facilidade na pesquisa de preço, ao comparar produtos iguais ou similares. Isso tudo vem conquistando a confiança do consumidor nas com-pras via web”, diz o diretor comercial da Crazy Case.

Em relação às margens de retorno para o varejista proporcionadas pelos cases, por exemplo, elas podem ser maiores que a dos gadgets, informa o diretor da Customic. No caso da linha de áudio, Cibele acrescenta que, devido à car-ga tributária e por terem maior valor agregado, os ganhos desses produtos

são um pouco menores. “O acessório acompanha a tecnologia. Quando um produto está em alta, você consegue preço melhor”, destaca a gerente de marketing da marca, que aposta nas baterias power banks como a bola da vez desse mercado.

Energia extraUm dos desafios para a categoria de tablets e smartphones é a capacidade de duração da bateria. Quanto mais recursos são incorporados, mais o consumidor precisa estar atento para recarregar esses dispositivos no dia a dia e não ficar offline. Em resposta a essa necessidade, o mercado introdu-ziu, há alguns anos, as baterias portá-teis, produto que também tem forte apelo por seu caráter universal, ou seja, não exige compatibilidade com espe-cificações de aparelhos ou marcas.

“Os gadgets estão sempre evoluindo em configurações e funcionalidades,

mas a duração de suas baterias ain-da é um problema recorrente. Assim, as portáteis são uma alternativa en-quanto isso não é resolvido”, afirma Pennacchio. Dentre as opções dis-poníveis ao varejo, a Driftin Aces-sórios oferece o power bank com 8.000 mAh de capacidade e duas saí-das USB, que possibilitam a recarga de até dois aparelhos simultaneamente. Leve e fino, o produto oferece pelo menos quatro recargas completas a smartphones como o iPhone 5.

Outro destaque dessa categoria é o iPower, bateria portátil da Youts, marca da Microservice, com 2.300 mAh, que

conta também com lanterna de LED. Além desses acessórios, Cibele acredi-ta nas oportunidades que os fones de ouvido, em suas mais variadas versões, oferecem ao varejo. No portfólio da Youts, estão os modelos in-ear Candy Colors, mais compactos e em cinco op-ções de cores, além da linha de headset Slim e do headphone Stereo YHD520.

No segmento de áudio, a Leadership traz em seu portfólio o Suporte Acús-tico para iPhone 4 e 4s, em silicone de alta qualidade. O smartphone é encai-xado no acessório, como em um dock station, e o design desse produto am-plifica o som das músicas tocadas pelo telefone da Apple. A marca também tem uma linha de teclados, destinada a tablets, tanto com sistema Android como iOS, que funciona via Bluetooth a uma distância de até 10 metros dos gadgets. Tem design slim, ultrafino, e te-clas X-Type, macias e sensíveis ao toque para maior conforto ao digitar.

No Brasil, o varejo ainda é muito focado em aparelho. Alguns varejistas não reconhecem a força dos acessórios. Margens de lucro são um

estímulo à categoria.

Capas para Galaxy S5 (Driftin)

Linha acessórios Go Pro (Driftin)

Bruno Pennacchio, diretor comercial da Driftin Acessórios

Power bank 8.000 mAh (Driftin)

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Queridinhos do mercadoOs cases estão entre os produtos que mais atraem os consumidores e garan-tem boas vendas. Para atender a esses anseios, o varejo precisa ter um portfó-lio diversificado, o que, por outro lado, pode ser visto pelos varejistas como uma dificuldade. “É um mercado mui-to dinâmico, que se desenvolve e muda com bastante velocidade. Temos de ter bastante cuidado e atenção na defini-ção do mix, nem todos os smartpho-nes emplacam”, conta Pennacchio.

Tanto os fabricantes de capinhas quan-to os varejistas precisam estar alinha-dos com o que a indústria de telecom disponibiliza. “É algo que exige acom-panhamento de perto, conhecer sem-pre as tendências, como o segmento de smartphones está se comportando, qual tipo de produto tem maior giro, por exemplo, se é o de tela maior ou menor. O mercado e os consumidores estão fazendo com que apresentemos cada vez mais novidades”, explica Li-nhares, gerente comercial da Iwill.

O público feminino e os jovens são os principais consumidores potenciais de cases – as mulheres chegam a ter até oito modelos de capinhas para o smartphone. Se as redes de eletros subestimam seu potencial, o varejo de moda e as papelarias se preparam para preencher essa lacuna. “Eles têm sido incorporados por esses canais, que querem explorá-los”, conta Cibele. No caso dessa categoria, os camelôs são outros fortes concorrentes, embora a qualidade dos produtos vendidos informalmente não se compare com a do mercado formal.

“É um produto que deixou de ser ex-clusivamente para proteção. Muitas pessoas colecionam e, no caso das mulheres, as capinhas já equivalem a uma bolsa ou um sapato”, diz o diretor da Customic. O desafio das empresas do setor é aliar estilo e funcionalidade.

Case caveira paraiPad e iPad 2 (Leadership)

Suporte acústicopara iPhone 4 e 4s

(Leadership)

José Augusto Kaulino, gerente de produtos da The Leadership Group

Carteira com espelhopara iPhone (Leadership)

Linha The Simpsons (Iwill)

Case Turma da Mônica (Iwill)

Rafael Linhares, gerente comercial da Iwill

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MATÉRIA ESPECIAL - ACESSÓRIOS

“A tendência é termos acessórios cada vez mais confortáveis, leves e resisten-tes, pois os smartphones ainda são muito frágeis e requerem proteção”, diz Prazeres.

Portfólio variadoA Crazy Case explora, principalmente, as categorias de capas para celulares e películas protetoras – neste caso, a Du-raglass, de vidro ultrarresistente a im-pactos e arranhões. Na linha de cases, a empresa tem modelos de TPU, com cores alegres e outras neutras, e de policarbonato, com estampas temá-ticas dos personagens Popeye, Smurfs e Garfield, além dos lançamentos Ed Hardy e Pretorian. “Temos também uma política de troca dos produtos que não giram, isso faz total diferença. No momento de o comprador do va-rejo abastecer seu estoque, ele não tem maiores preocupações”, acrescenta o diretor comercial da marca.

Os licenciamentos, uma tendência principalmente na categoria de capas, são uma forte aposta feita também pela Customic. “Atendemos praticamente a todas as marcas, como Apple, LG, Mo-torola, Sony e Samsung”, conta Pulz. A empresa tem linhas estampadas com brasões dos times de futebol brasilei-ros, personagens do Cartoon Network, como Ben10, Meninas Superpodero-sas e Hora da Aventura. O destaque fica

com os lançamentos dos cases de ban-das internacionais como The Beatles, AC/DC, Sex Pistols, Nirvana e Coldplay, entre outros, e da pintora Frida Kahlo.

Com mais de 250 itens em seu mix, entre capas e películas, a Iwill oferece ao va-rejista cases dos personagens da Turma da Mônica, Star Wars e Minions, além do lançamento The Simpsons. A marca também tem luvas de neoprene para a proteção de tablets e notebooks, inclu-sive para os produtos da Apple, além de películas de vidro. A Driftin também tem em seu portfólio cases, com mo-delos em acrílico. “A linha de acessórios para iPhone 6 e 6 Plus chega agora em novembro”, informa o diretor comercial da marca. Outra novidade são os aces-sórios para as câmeras de ação GoPro.

Direcionadas ao público feminino, as capinhas da Leadership para Galaxy SIII e iPhone têm o formato de uma cartei-ra com espelho. Para iPad, oferece case com estampa de caveira e detalhes em paetês, seguindo a moda. Quem tam-bém investe nessa tendência é a Youts: as estampas de seus cases buscam inspi-ração nas passarelas, por meio da linha Fashion Trends. A marca também tem produtos para as linhas Galaxy e iPhone, desde modelos com design diferencia-do, personalizados com imagens feitas por grafiteiros de renome, até os mais básicos, só para proteção.

Cibele Fonseca, gerente de marketing da Microservice

Jeferson Pulz, diretor da Customic

Cases Fashion Trends (Microservice)

iPower, bateria portátil da Youts (Microservice)

Headphone stereo(Microservice)

Case Hora da Aventura (Customic)

Case The Beatles (Customic)

Case Corinthians (Customic)

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MATÉRIA ESPECIAL - VAREJO

OLHO NO FUTUROA evolução tecnológica e a consequente procura do consumidor por conveniência e interatividade provocaram grandes transformações no varejo brasileiro, e outras tantas deverão ocorrer nos próximos anos, sendo a integração das diferentes plataformas de venda a mais premente.

Leda Cavalcanti

MATÉRIA ESPECIAL - VAREJO

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N os últimos 10 anos, o varejo foi impactado por novas tec-nologias que provocaram

muitas mudanças na relação com o consumidor. Dentre elas, o e-commer-ce fez uma grande diferença. “Hoje, o consumidor sempre tem uma tela à sua frente, então é muito fácil para ele veri-ficar os preços nos sites, antes de com-prar, principalmente quando se trata de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, produtos que são de fácil comparação e dispensam a experimentação”, diz Maurício Morgado, professor da Fun-dação Getulio Vargas (FGV), ligado ao Centro de Excelência em Varejo.

O e-commerce, realmente, foi uma das grandes transformações operadas pela internet, rede à qual metade da popula-ção brasileira está conectada. De acor-do com a pesquisa do Comitê Gestor da Internet, a ascensão social permitiu a 60% dos brasileiros adquirir o seu com-

putador, número este que dá a dimen-são do potencial de consumo do País. “É um enorme mercado, e quem vende produtos eletrodomésticos e eletroele-trônicos tem de estar preparado para ser comparado a todo instante, tanto em preço como em características. Esta é a grande mudança que a internet pro-porcionou”, afirma Morgado.

Estatística e especialista em varejo e consumo na PwC Brasil, Ana Hubert também é da opinião que as vendas online mudaram o varejo. “No ano passado, 44% dos brasileiros compra-ram pelo menos uma vez online, 9% o

Fotos: Divulgação

Maurício Morgado, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), ligado ao Centro de Excelência em Varejo

Ana Hubert, estatística e especialista em varejo e consumo na PwC Brasil

fazem há mais de uma década, e 25% aderiram nos últimos 48 meses.” Ela destaca, também, que as mudanças nos hábitos de consumo estão ligadas ao crescimento do poder aquisitivo da população. “Em 1992, o Brasil tinha 32,4% de pessoas nas classes D e E, 30,5% na C, 27,8% na B e 9,3% na A. Em 2011, D e E somavam 18,4%, a classe C tinha 32%, a B 33,1% e 15,5% estavam na A. Esses números devem se alterar até 2018 pelo aumento da renda, com a seguinte composição: 13,5% na D e E, 31,9% na C, 35,2% na B e 19,3% na A.” Nova visãoTendo em vista o tamanho do mercado nacional e a rotina apertada de quem trabalha, as empresas estão atentas às vendas online. “Com a facilidade de com-parar preços, o consumidor quer cada vez mais comodidade. A mobilidade é difícil, há uma urbanização acelerada, e é o varejo que precisa ir atrás dele”, afirma

Ana. Problemas iniciais, como os atrasos na entrega das compras, praticamente foram solucionados, tanto que agora elas podem ser agendadas, e algumas leis so-freram mudanças. “Hoje, por exemplo, a maior parte do ICMS é recolhida onde a mercadoria é entregue”, lembra a execu-tiva da PwC.

Ao longo desses anos, o e-commerce enfrentou muitos obstáculos, alguns superados pelo sistema de gestão, mas outros ainda exigindo soluções con-sideradas mais complexas. Um deles é a compra fraudulenta no cartão de crédito de um usuário que não efetuou

O acesso à internet, a ascensão social, o Código de Defesa do Consumidor, as fusões e aquisições e a chegada de grupos internacionais provocaram

grandes transformações no varejo brasileiro.

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MATÉRIA ESPECIAL - VAREJO

a transação, o que levanta a dúvida se houve investimento em segurança da informação. “No e-commerce muita coisa melhorou, os produtos chegam mais rápido e há menos problemas, mas ainda não temos nível A”, afirma Morgado.

Inicialmente, nem todas as empresas se deram bem com esse tipo de ne-gócio, mas as mudanças não foram negativas para quem soube reagir, explica o professor da FGV. “Alguns, como o Grupo Pão de Açúcar, um dos primeiros a vender online, não hesita-ram em fazer o teste e se deram bem. Em outros casos, como a Pernambuca-nas, talvez a entrada da empresa nesse

tipo de comércio tenha sido precoce, e, em relação ao Carrefour, a rede ficou com estrutura duplicada, o que resul-tou em perda de sinergia.”

Outros fatores Um dos mais importantes fatores que contribuíram para as mudanças no varejo foi o Código de Defesa do Con-sumidor. Com sua promulgação, em 11 de setembro de 1990, estabelecen-do a boa-fé e a transparência como princípios das relações de consumo, as empresas começaram a dar mais atenção aos seus clientes. “O consu-midor passou a ter uma nova visão à medida que o Procon intensificava a atuação no varejo, inclusive com re-lação às diferenças de preço. O poder ficou nas mãos do consumidor”, diz a estatística da PwC Brasil.

A elevação da renda e a expansão do crédito para pessoa física, abrindo ca-minho para a inclusão de uma nova classe social no mercado de consumo, foram decisivas para a elevação das vendas, tanto no varejo físico como no virtual. A chegada de grandes grupos estrangeiros ao País, que provocou uma depuração no mercado, bem como as fusões e aquisições, também foram agentes de mudanças. A operação que envolveu o Grupo Pão de Açúcar e Casas Bahia, em 2009, foi um marco no processo que já estava em curso. “O varejo investiu em fusões e aquisições, mas não em inovação”, afirma Ana.

Questionadas por alguns, as fusões e aquisições ocorreram primeiramente no setor de alimentos e depois no de eletros. “Do ponto de vista da lógica, elas fazem mais sentido, grupos peque-nos dificilmente sobrevivem, mas, para terem bom funcionamento, precisam de sistemas. Os desafios são muito grandes para evitar a duplicidade, como manter dois departamentos de recursos humanos”, diz Morgado, para quem as empresas médias são as que mais sofrem nesse processo. “O mé-dio varejista deveria se juntar a outro do mesmo tamanho para formar um grande”, acrescenta.

Tempos futuros O grande desafio atual do varejo é anali-sar se está pronto para as mudanças que ocorrerão nos próximos anos. Para os especialistas, o melhor caminho é ficar atento ao que o consumidor quer e ao comportamento dele nas redes sociais, onde compartilha opiniões, positivas e negativas, com milhares de pessoas. “Se nos anos 1980 o fornecedor decidia o que iria acontecer no varejo, hoje quem dita as regras é o consumidor, até porque, pela acirrada concorrência, tem muita oferta, é assediado, pesquisa preços e avalia serviços. Agora, ele busca uma ex-periência de compras mais customizada”, diz Ana Hubert.

O consumidor se relaciona com as marcas, mas estas não compartilham uma plataforma única no varejo, expli-ca Maurício Morgado. “Ele espera en-contrar, dentro das bandeiras de uma empresa, o mesmo preço em todos os canais e para isso é preciso integrar a operação, mesmo que haja queda no lucro. Se na loja física ele quer um sor-riso no rosto, na compra virtual deseja que o site funcione bem e que ambos tenham o mesmo preço.” E, como a concorrência deve se acirrar, é essencial criar ações atrativas, como a oferta de cupons. “Temos vocação natural para o atendimento e, do ponto de vista tecno-lógico, nosso varejo não fica muito atrás do de outros países, as lojas estão mais bonitas, sofisticadas, e isso está sendo puxado pelo consumidor, cada vez mais exigente”, acrescenta Morgado.

Em síntese, o consumidor aguarda por promoções personalizadas, ex-periência melhor e mais homogênea

Mais informado e internacionalizado, o consumidor, hoje, chega às lojas com amplo conhecimento do produto que vai adquirir e dos preços encontrados

no mercado.

Alexandre Miguel, diretor comercial da Leolar

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de compra, a mesma agilidade em todos os canais, acesso transparente e em tempo real a estoques de vare-jistas. Quer encontrar suas lojas favo-ritas em toda e qualquer plataforma e dispositivo. “Os aplicativos e sites precisam melhorar, e estes têm de ser responsivos ou, então, é preciso criar um m-commerce. É importante olhar o consumidor de forma diferente, sa-ber quem é que entra numa loja ou num site”, diz Ana. “O consumidor fi-cou mais informado, mais rico e mais internacionalizado, então cobrou maior eficiência, por isso, muitos não aguentaram”, emenda Morgado.

Consumidor informadoCom os novos canais de venda e as compras por meio de smartphones, web e redes sociais, o consumidor passou a conhecer melhor os produ-tos e serviços das empresas, diz Ro-drigo Piazer, diretor-superintendente de Lojas Colombo, rede com 265 uni-dades no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. “Geralmente, quando ele chega à loja, já detém todas as in-formações de que precisa sobre o que vai comprar. Deste comportamento deriva outra mudança importante, que orienta o varejo a qualificar ainda mais as suas lojas físicas, onde o cliente tem contato direto com a proposta de valor da marca e uma experiência de compra mais ampla e emocional.”

No Norte do País, Alexandre Miguel, diretor comercial da Leolar, rede que tem 41 lojas nos Estados do Pará e To-cantins, destaca a profissionalização e a otimização dos processos como as principais mudanças sofridas pelo va-rejo nesses anos. “É muito comum en-contrar, hoje, empresas de consultoria prestando serviço dentro do varejo, e isso ocorre pelo fato de que os varejis-tas ficaram parados no tempo por um longo período. Os orçamentos atuais contam com grandes investimentos em TI ou em ferramentas de tomada

de decisões, e os processos internos tiveram de ser otimizados para que os custos também fossem diminuídos.”

O acesso à informação qualificou o consumidor e, com as novas experiên-cias de compras, ele foi adquirindo um amadurecimento natural. “O fato de o poder de compras chegar às novas clas-ses sociais fez com que um consumidor inexperiente invadisse as lojas, ditando uma nova tendência de mercado”, diz o diretor comercial da Leolar. “Com o acesso facilitado à educação e o conta-to com outros mercados se tornando rotina na vida das pessoas, o novo con-sumidor se torna mais consciente das oportunidades e, consequentemente, mais exigente em relação aos produtos e serviços que vai consumir”, afirma o diretor-superintendente da Colombo.

Mudanças positivas As transformações enfrentadas pelo varejo contribuíram para aperfeiçoar o negócio como um todo, diz Miguel, da Leolar. “As mudanças, que incluem novos consumidores, experiências de compras e tendências de mercado, foram positivas. Tudo isso levou à es-pecialização. Portanto, para o sucesso de qualquer negócio com esses ad-ventos, não haveria outra alternativa a não ser a qualificação dos modelos de gestão.” Com ele concorda Piazer, da Colombo. “De modo geral, as mu-danças sempre são positivas, revelam caminhos para que o mercado se qua-lifique e, com isso, todos ganham.”

O varejo brasileiro tem oportuni-dades e desafios como ocorre em qualquer outro lugar do mundo. Há caminhos para avançar, mas também existem muitas conquistas, afirma o diretor-superintendente da Colombo. “A qualificação percebida no atendi-mento, a preocupação com a qualida-de dos produtos e a gama de serviços que integram o rol dos varejistas são indicadores desse desenvolvimento.

Queremos atender o cliente satisfatória e integralmente, num ambiente praze-roso e que favoreça a interatividade. Nossos vendedores fazem um traba-lho de consultoria, através da análise das necessidades e condução para a melhor escolha.”

A meta da Leolar é se aproximar cada vez mais do consumidor, qualificar os colaboradores, estar ligada no merca-do e oferecer algo a mais. “Hoje, há uma grande demanda não só por novos pro-dutos. O leque de serviços oferecidos dentro do varejo vem aumentando muito, e isso é um diferencial que temos de saber trabalhar. O preço deixa de ser fator decisivo. O atendimento, as expe-riências e o ambiente das lojas passam a ter um peso importante na decisão fi-nal dos clientes”, diz o diretor comercial da empresa, que vê o varejo em gran-de transformação. “Estamos unindo a criatividade do brasileiro a um novo modelo de gestão, em que predomina a meritocracia”, acrescenta.

Rodrigo Piazer, diretor-superintendente de Lojas Colombo

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ENTREVISTA Foto: ZecintraENTREVISTA

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Igor Carvalho

O brasileiro é aficionado por tecnologia. Prova disso é a sua liderança no ranking dos que mais rapidamente substituem seus aparelhos por novos, com avançados recursos. Levando em consideração esse comportamento, é fundamental que o varejista acompanhe os principais lançamentos para ter no mix de sua loja produtos desejados pelo consumidor, pois é assim que ele atrai e fideliza sua clientela, revela o especialista em comportamento de consumo, Fabio Mariano Borges.

Mestre em Sociologia do Consumo, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), sociólogo pela Universidade de São Paulo (USP) e professor dos cursos de MBA da ESPM, Fundação Getulio Vargas (FGV), Instituto de Administração (FIA-USP) e Insper, é também sócio-diretor da inSearch, empresa de pesquisas de mercado. Soma 23 anos de experiência na coordenação de estudos e pesquisas junto a consumidores. Borges destaca, nesta entrevista para Eletrolar News, que o varejo também encontra outras oportunidades para fidelizar o consumidor ao oferecer pontos de venda ambientados e serviço de pós-venda mais eficiente.

VARIEDADE DE PRODUTOS GARANTE A FIDELIDADE DO CLIENTE

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ENTREVISTA

Uma alternativa para a fidelização é explorar me-lhor o mix? FMB - O consumidor está atento às lojas que têm varie-dade e itens que possibilitam a ele renovar seus aparelhos. Se o varejista quiser cativá-lo, vai ter de oferecer isso. Preço não é mais o diferencial que vai gerar fidelidade.

Treinamento também é uma forma de buscar dife-renciação no atendimento?FMB - Hoje existe um gap muito grande entre o treina-mento e as mudanças no comportamento do consumi-dor. Por exemplo, com o acesso mais fácil à internet, ele compara preços e consulta um número de lojas muito maior que antes.

Há alguma iniciativa de redes brasileiras que possa ser tomada como parâmetro para a fidelização de seus clientes? FMB - Não identifico bons exemplos.

E no exterior?FMB - Uma tendência forte no exterior é a de lojas-con-ceito, aos moldes da Apple Store. Também é importante investir na ambientação, não só em produtos.

O pós-venda é um instrumento eficiente de fidelização? FMB - Sem dúvida, mas no País ele é insatisfatório, prin-cipalmente no que diz respeito aos prazos de entrega. Muitas vezes, ele não é cumprido. O varejo não se ha-bituou às necessidades do consumidor, que trabalha e não passa a maior parte do tempo em casa. Por isso, demanda uma flexibilidade no prazo de entrega. O nú-mero de reclamações sobre isso, nos órgãos de defesa do consumidor, tem aumentado. Muitas vezes, falta visão do varejista para essas questões.

Existe uma fórmula única para fidelizar o consu-midor?FABIO MARIANO BORGES - Não, principalmente ago-ra, no século 21, em que os consumidores se diferem muito uns dos outros. Com as grandes transformações no seu comportamento, sobretudo no Brasil, pelo menos nesse primeiro período, todas as regras foram quebradas.

Ficou mais difícil atender o consumidor brasileiro?FMB - Ele sempre foi criterioso e exigente, mas, até então, o mercado não oferecia muitas opções, por isso ele tinha de se contentar com o que havia disponível e se encai-xar em uma das opções. A concorrência, em especial no segmento de eletros, aumentou bastante, e o consumidor passou a ter entre o que decidir.

A concorrência fez com que os varejistas repensas-sem seu atendimento? FMB - Isso não partiu só das empresas. Também tivemos mudanças na economia, que favoreceram o aparecimento de novas empresas e marcas, acirrando assim a concorrên-cia. Outro aspecto é a própria tecnologia, que avançou bastante e reduziu os preços de muitos produtos. Sem isso, o valor de um notebook, hoje, certamente seria o dobro do que era há 10 anos. As pessoas compraram, tiveram aprendizados e criaram outras expectativas.

Quais as estratégias que podem fidelizar o cliente?FMB - Só recentemente descobrimos que o brasileiro é, em relação ao resto do mundo, o público que mais rapidamente substitui seus aparelhos. Geralmente, apontamos os japone-ses e os americanos como os mais aficionados por tecnolo-gia, mas, na comparação com esses países, é o brasileiro que troca de aparelhos com maior frequência. E não é pelo fato de os produtos estarem velhos ou danificados, mas porque ele é atraído pela novidade. A fidelidade está ligada à marca e às empresas que mais colocam lançamentos no mercado.

“O consumidor está atento às lojas que têm variedade e itens que possibilitam a ele renovar seus aparelhos. Se o varejista quiser

cativá-lo, vai ter de oferecer isso. Preço não é mais diferencial que vai

gerar fidelidade.” “Só recentemente descobrimos que o brasileiro é, em relação ao resto do mundo, o público que mais rapidamente substitui seus aparelhos. E não é pelo fato de estarem velhos ou danificados, mas porque ele é atraído pela novidade.”

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PERFIL

AS APOSTAS DA GAZIN Com metas bem definidas, investimentos em pessoas e a adoção de tablets para dar agilidade às equipes de vendedores, o grupo paranaense espera faturar mais de R$ 3 bilhões este ano.

Igor Carvalho

L o go nos primeiros dias de 2014, como acontece ao lon-go dos últimos 20 anos, os

funcionários da Móveis Gazin rece-beram calcinhas bordadas e cuecas com uma aparentemente indecifrá-vel mensagem: 251 milhões = 3,5% = 18% = 1,3% = 30 milhões = viagem de 08 dias. Os números dessa “equação” revelam as metas que a varejista vem perseguindo este ano, isto é: trabalha para atingir R$ 251 milhões em vendas mensais, obter 3,5% de lucro (tanto para a cadeia de lojas quanto para o

Grupo Gazin, holding da qual a varejis-ta faz parte), 18% de crescimento em seu patrimônio líquido, inadimplên-cia de, no máximo, 1,3% e redução de R$ 30 milhões em dívidas de terceiros. Os gerentes cujas equipes mais contri-buírem para os resultados pretendi-dos ganharão uma viagem.

Quando decidiu, de maneira inu-sitada, dividir com sua equipe os objetivos e metas da empresa, o fun-dador da rede e hoje presidente do conselho, Mário Valério Gazin, criou

uma ferramenta de comunicação e engajamento eficaz. A irreverência do ato faz parte da estratégia de atuação da Gazin, cujo foco prioriza a ges-tão de seu quadro de funcionários, composto por mais de 7 mil pessoas. As iniciativas do Grupo nesta área são reconhecidas por importantes rankings de recursos humanos do País, com destaque para o guia “Melhores Empresas para Trabalhar”, realizado pelo Great Place to Work (GPTW), empresa de pesquisa e consultoria em ambientes de trabalho.

Loja em Ji Paraná/RO

PERFIL

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Este ano, a Gazin obteve a quarta co-locação geral na pesquisa do GPTW e conquistou, pela segunda vez con-secutiva, o primeiro lugar na categoria varejo. O empenho dos funcionários é um dos pilares que estruturam o bom desempenho da empresa que, em 2013, faturou R$ 2,661 bilhões. Presente nos Estados do Paraná, onde surgiu, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, Amazonas e Pará, tem 206 filiais. Os negócios do grupo contemplam também um dos maiores atacados do País e seis fábricas (cinco delas de colchões e estofados e uma de molas), além de empreendimentos nas áreas de consórcio, financeira e serviços, com-bustíveis, informática, pecuária, entre outros. Seu faturamento, em 2014, deve ultrapassar R$ 3 bilhões.

Força de trabalhoPara Mário, o fundador da rede, basta ter uma equipe engajada e satisfeita

Fotos: Divulgação

Mário Valério Gazin, presidente do conselho do Grupo Gazin, junto com o time de funcionários

A empresa conquistou, pelo segundo ano consecutivo, a posição de melhor varejista para trabalhar no País. Com mais de 7 mil funcionários, a gestão de recursos humanos é uma das prioridades da rede.

com o trabalho para atingir os resulta-dos corporativos estabelecidos, conhe-cimento adquirido na prática, quando ele começou a trabalhar aos oito anos de idade. O presidente do grupo foi sa-pateiro, cobrador e vendedor antes de, em 1966, convencer seu pai a vender o único carro da família para adquirir a loja de móveis em que o filho trabalhava, na cidade de Douradina (PR). Começava aí a trajetória do empresário, que, com um sonho e muita dedicação, iniciou, há 48 anos, a transformação do pequeno comércio em uma das redes de maior faturamento do País.

Na prática, o conceito de motivação da equipe converte-se em mais de 20 programas direcionados aos fun-cionários. Eles vão desde a biblioteca interna a uma associação que ofe-rece área recreativa com campo de futebol, vôlei, piscinas, academia, salão de festas e chalés para hospedagem. A

empresa também valoriza os profissio-nais que estão há bastante tempo na equipe. Quando completam 10, 15, 20, 25 ou 30 anos de atuação na empresa, recebem um bônus financeiro e plan-tam uma muda de sua preferência no Parque das Árvores, na sede do grupo.

A Gazin também subsidia, por meio da concessão de bolsas de estudo, 50% da mensalidade de cursos supe-riores relacionados aos negócios da empresa e mantém a Universidade Corporativa Gazin (Unigazin), que

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PERFIL

A Gazin foi pioneira na adoção de tablets pela equipe de vendas.

O instrumento possibilitou à empresa dobrar as suas vendas diárias.

tem cursos de formação e desenvol-vimento para a equipe, a partir de de-mandas internas, alinhadas ao projeto empresarial do ano. Esta iniciativa é direcionada às posições gerenciais, técnicas e de liderança. Em 2008, de-senvolvido em parceria com a Funda-ção Dom Cabral, foi estruturado um programa de gestão empresarial para os próximos 10 anos da companhia. Embora seja uma empresa familiar, há um grande investimento na profissio-nalização dos negócios.

Sempre à frenteO presidente do conselho sempre procurou implementar novidades. Na década de 1990, com o surgimento dos computadores, adquiriu um para

sa. “A venda por meio do tablet é um novo conceito no varejo e veio para fi-car. A ideia do senhor Mário é que, no futuro, não tenhamos mais fios. Essa revolução já começou”, conta Soares.

O projeto Tiger, nome dado a essa “au-tomatização” da força de vendas, foi adotado efetivamente em fevereiro do ano passado e exigiu nove meses para abranger todas as lojas da rede. “Hoje, 92% das nossas vendas são fei-tas pelo tablet. Os ganhos são visíveis e imediatos. O cliente tem a sensação de que os vendedores da Gazin são mais informados. O produto também proporciona mais espaço nas lojas físi-cas e velocidade nas vendas”, explica Júlio Silva, gerente-geral do varejo. Se antes eram feitas, em média, quatro vendas por dia, com a adoção da ferramenta elas dobraram para oito. A medida coloca em prática um dos principais ensinamentos de Mário à sua equipe. “Simplificar o máximo e atender bem as pessoas”, lembra Luiz Custódio, diretor administrativo.

Rede adotou tablets para seus vendedoresOsmar Della Valentina, presidente do Grupo Gazin

o controle do estoque e das contas. Iniciativa semelhante se deu quando, pioneiramente, adotou o tablet como instrumento de trabalho dos vende-dores. “São mais de 2.200 que utilizam os aparelhos para realizar as vendas”, conta Ricardo Soares, gerente de tec-nologia da informação da rede. A ideia surgiu em 2009, quando Mário foi aos Estados Unidos e, na loja da Apple, viu os atendentes venderem com o iPho-ne. “Ele já tinha uma ideia de utilizar um aparelho compacto para o trabalho de vendas, algo que aproximasse os clien-tes dos vendedores”, acrescenta.

Depois de testar várias alternativas, entre smartphones e palmtops, o projeto só foi posto em prática em 2012, quando o presidente do grupo, Osmar Della Valentina, viu nos tablets a possibilidade de concretizar a ideia do fundador. A partir de então foi ela-borado um projeto que demandou investimento de mais de R$ 4 milhões, desenvolvido, praticamente em sua totalidade, pela área de TI da empre-

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DOSSIÊ

Fritadeiras elétricas são produtos em franca ascensão nos dias atuais, quando a preocupação com a saúde e o bem-estar é uma constante. Com elas, é possível reduzir o consumo de óleo na alimentação e eliminar a fumaça da cozinha. Além disso, muitas fritam, assam, grelham e gratinam os alimentos por meio do ar quente. Fazem sucesso junto ao consumidor, tanto que, de janeiro a julho, as vendas cresceram 117% em unidades e 142% em valor, sobre o mesmo perío-do de 2013, de acordo com levantamento da empresa de pesquisas GfK. Este Dossiê apresenta a diversidade de produtos para o mercado.

DOSSIÊ

FRITADEIRA A AR

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A fritadeira elétrica Best Fryer possui tecnologia de circulação de ar de alta velocidade, que permite fritar alimentos com até 80% menos gordura,

destaca a empresa. Tem 1.200 W de potência, capacidade para 2,2 litros e temperatura manual de até 200 °C. Vem com ajuste de tempo e desliga au-tomaticamente. Conta com cesto antiaderente e base antiderrapante. É fácil de limpar. Disponível em 127 V e 220 V.

BESTBEST FRYER

Apanela elétrica Actifry é a primeira que prepara um quilo de batatas fritas com uma só colher de óleo, ou seja, menos de 3% de gordura, informa

a empresa. Possui rotação automática da pá, que movimenta os alimentos, tampa 100% transparente, para acompanhar o cozimento, e função timer, que indica quando a receita está pronta. O produto pode ser levado à mesa. Vem com livro de receitas e colher de medida. Disponível em 127 V (1.570 W) e 220 V (1.280 W).

ARNOACTIFRY

A fritadeira Air Fry tem design arrojado, acabamento em aço inox e cesto com capacidade para 2,2 litros. Frita com pouquíssimo ou nenhum óleo

e não faz fumaça. Possui luzes de aquecimento e funcionamento, seletor de temperatura com sete opções, ajustável de 80 °C até 200 °C, timer de 30 minu-tos com desligamento automático em caso de superaquecimento, coletor de resíduos, separador de alimentos e base antiderrapante. Disponível em 127 V e 220 V, nas cores branca e preta.

BRITÂNIA AIR FRY

A Perfect Fryer tem 1.250 W de potência e tecnologia HotAir, que frita os alimentos graças ao ar quente que circula em alta velocidade, deixando-os

crocantes e saborosos, destaca a Cadence. Conta com sistema Easy Defrost, para descongelar alimentos, controle de temperatura de até 200 °C, timer sonoro de desligamento automático e LEDs indicadores de funcionamento. Com capaci-dade para 2,3 litros, está disponível em 127 V e 220 V.

CADENCE PERFECT FRYER FRT531

A fritadeira Master Fry Digital Touch tem 1.500 W de potência, design arrojado, acabamento em aço inox e a maior capacidade do mercado, 3,2 litros, informa

a empresa. Dispõe de painel digital touch screen com sete funções pré-programa-das e possibilita selecionar uma nova, de acordo com a necessidade de tempo para o preparo do prato. Possui bandeja revestida com camada especial antiaderente e trava de segurança. Disponível em 127 V e 220 V, tem um ano de garantia.

ELLO MASTER FRY DIGITAL TOUCH

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DOSSIÊ

AYin’s Brasil, detentora da marca Eterny, apresenta a fritadeira a ar Gourmet, feita com material durável, corpo em PP/ABS/PPS na cor preta, com acaba-

mento em aço inox. Tem 1.500 W de potência e capacidade para 2,2 litros. Possui cesto antiaderente, separador de alimentos e indicador luminoso de aparelho ligado e em funcionamento. O produto está disponível em 127 V e 220 V.

ETERNYGOURMET

A fritadeira a ar Best Fryer tem design na cor preta, timer de 30 minutos e ter-mostato de 200 °C. Possui 1.400 W de potência, capacidade para 2,3 litros,

cesto antiaderente com grade removível em alumínio lavável e alça para transpor-te. Está disponível em 127 V e 220 V. Vem acompanhada de receitas.

FOGATTI BEST FRYER

Afritadeira sem óleo Fritalight Fun Kitchen utiliza ar quente em combinação com a circulação de ar em alta velocidade e uma grelha para preparar

grande variedade de pratos. Possui indicador luminoso de aparelho ligado e em funcionamento, sistema de proteção contra superaquecimento e timer que emite um aviso sonoro e desliga automaticamente. Disponível nas cores vermelha e preta, em 127 V e 220 V, tem dois anos de garantia.

FUN KITCHENFRITALIGHT

Feita com material durável, corpo em PP/ABS e frigideira em aço inoxidá-vel com revestimento antiaderente, a Fast Fryer FR753P tem 1.300 W de

potência e capacidade para 2,2 litros. Vem com filtro de ar integrado, timer de 30 minutos, alarme sonoro, desligamento automático e ajuste de temperatura de 80 °C a 200 °C. Acompanham manual em português e livro de receitas. Disponível em 127 V e 220 V.

GO TO FAST FRYER FR753P

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Com 1.300 W de potência e controle de temperatura de até 200 ºC, a Air Fryer In Brasil prepara os alimentos sem a gordura da fritura tradicional, graças à

tecnologia de ar quente que circula em alta velocidade. Faz carne, frango, batata, nuggets, legumes e pizza. A capacidade do cesto é de 2,3 litros. O produto tem timer de 60 minutos, com aviso sonoro, e o cesto possui trava de segurança.

IN BRASILAIR FRYER

A fritadeira AirFryer F-400, da Ford Home Solution, desenvolvida e comercia-lizada pela NKS, é multifunção. Frita sem óleo, grelha, aquece e cozinha. Tem

capacidade para 2,2 litros, 1.400 W de potência, aquecedores halógenos, que cozi-nham de forma mais ágil e uniforme, tecnologia de circulação rápida de ar quente, temperatura ajustável de 80 °C até 200 °C e timer sonoro de 30 minutos com desli-gamento automático. Vem com separador de alimentos e tem três anos de garantia.

NKS FORD HOME SOLUTION AIRFRYER F-400

A fritadeira a ar Wellness Fry tem design arrojado e tecnologia de ponta para fritar alimentos de forma muito mais saudável, com 80% menos gordura,

informa a empresa. Seu exclusivo sistema Spin Air permite, também, assar, gre-lhar e cozinhar. Tem capacidade para 2,3 litros, seletor de temperatura ajustável de 80 °C a 200 °C, proteção contra superaquecimento e timer sonoro com desligamento automático. Acompanha livro de receitas.

MALLORY WELLNESS FRY

AMondial apresenta a Air Fryer Premium AF-01, que, além de fritar, assa, tosta, cozinha e gratina alimentos por meio da convecção a ar, sem o uso de óleo.

O produto tem moderno design em cápsula, na cor preta, e painel em aço inox, controle de temperatura de até 200 °C, peças removíveis para fácil limpeza e timer de 60 minutos. A Air Fryer Premium AF-01 vem com separador de alimentos e livro de receitas. Possui um ano de garantia.

MONDIAL ELETRODOMÉSTICOSAIR FRYER PREMIUM AF-01

Com design clean na cor preta, a fritadeira a ar Super Fryer, da Nardelli, tem 1.400 W de potência, 2,3 litros de capacidade, timer de 30 minutos

e termostato de 200 °C. Possui cesto antiaderente com grade removível em alumínio lavável e alça para transporte. Vem acompanhada de receitas e está disponível em 127 V e 220 V.

NARDELLI SUPER FRYER

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DOSSIÊ

AAir Fry Saúde tem capacidade para 2,8 litros e frita com pouquíssimo ou nenhum óleo. Conta com seletor de temperatura com sete opções,

ajuste de temperatura de 80 °C a 200 °C, timer sonoro de 30 minutos com desligamento automático em caso de superaquecimento, base antiderrapante, ventilador para prevenir mau cheiro, filtro de ar integrado e coletor de resíduos. Não faz fumaça, e o cesto pode ser levado à lava-louças. Disponível em 127 V e 220 V, nas cores preta e branca.

PHILCO AIR FRY SAÚDE

A fritadeira Slim Fry tem 1.500 W de potência e capacidade para 2,2 litros. Possui base antiderrapante e botão de segurança, que permite desacoplar

o cesto da cuba apenas quando acionado. O sistema de segurança desliga o produto quando a cuba é removida. O cesto pode ser levado à lava-louças. Tem ajuste de temperatura de 80 °C a 200 °C e timer sonoro de 30 minutos com desligamento automático. Vem com livro de receitas e tem um ano de garantia.

ZEEXSLIM FRY

Com a exclusiva tecnologia patenteada RapidAir, que circula o ar em alta velocidade e temperatura, não utiliza óleo, mas os alimentos ficam como

se fossem fritos. Também assa, tosta e grelha. Tem ajuste de temperatura de cozimento de até 200 °C e preaquecimento em três minutos, timer e indicador sonoro de desligamento, filtro de ar integrado que evita odores e vapores, cesta de alimentos e gaveta antiaderentes e removíveis, que podem ir à lava-louças. A AirFryer vem com livro receitas e tem dois anos de garantia.

PHILIPS WALITA AIRFRYER

Com 1.200 W de potência e capacidade para 2 litros, a MaxFryer possui tecnologia de convecção a ar, que assa, tosta, cozinha, gratina e descon-

gela alimentos de forma mais rápida. Vem com timer sonoro de 30 minutos com desligamento automático, controle de temperatura de até 200 °C e luz indicadora de funcionamento. Tem cesto antiaderente, separador de alimen-tos e um ano de garantia.

STEAMMAX MAXFRYER SM-611

A Lightfry tem capacidade para 2,2 litros, prepara batatas, nuggets, carnes e pão de queijo sem deixar cheiro e fumaça na cozinha. Descongela e assa

os alimentos muito mais rápido, destaca a Suggar. Possui LEDs indicadores, timer de 30 minutos com alarme e controle de temperatura de até 200 °C, cesto de aço inox, antiaderente e removível, separador de alimentos e alça antitérmica. Acompanha livro de receitas.

SUGGARLIGHTFRY

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FE IRA

VESTÍVEIS E IMPRESSÃO 3D BRILHAM NA HKTDC

A s tecnologias vestíveis e para impressão 3D foram o centro das atenções dos visitantes

da edição de outono da 34ª HKTDC Hong Kong Electronics Fair e de seu braço direcionado ao segmento de componentes eletrônicos, a 18ª ElectronicAsia. Realizadas simulta-neamente, entre os dias 13 e 16 de outubro, as duas feiras receberam cerca de 100 mil visitantes, de 150 nacionalidades, e 1.400 expositores sediados em 24 países, comprovando o seu prestígio internacional.

Nesta edição de outono, a principal novidade foi a incorporação das cate-

gorias de vestíveis e de impressão 3D, com produtos que agregam design e funcionalidades. “Há uma crescente demanda por novas soluções cria-tivas nestes setores do mercado de eletrônicos”, afirma Benjamin Chau, vice-diretor executivo do Hong Kong Trade Development Council (HKTDC), organizador das feiras.

Grandes destaques, os dispositivos wearables, que promovem o bem-estar pessoal, monitorando os níveis de ati-vidade física, queima de calorias, ritmo cardíaco e pressão arterial do usuário, foram apresentados em diferentes co-res, na maioria fortes. A grande concor-

rência que já se observa neste mercado levou as empresas a se reinventarem e adicionarem funções aos vestíveis, para ganharem o consumidor.

Como ref lexo dessa tendência , a HKTDC criou desta vez uma zona especial para a apresentação desses produtos e outra para a categoria de impressoras 3D, onde foram apre-sentados os mais recentes aparelhos portáteis, alguns deles bastante de-corativos, como se fossem cubos. No segmento de eletrodomésticos, a conectividade foi a principal carac-terística, com produtos controlados via smartphone.

Áreas especiais foram criadas na Hong Kong Electronics Fair para apresentar soluções criativas que agregam design e funcionalidades.

FE IRAS

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Grandes e pequenos Na maior feira do segmento na Ásia, fo-ram expostos milhares de itens, incluin-do eletrodomésticos, eletroeletrôni-cos, eletroportáteis, computadores e periféricos, acessórios, equipamentos de entretenimento, dispositivos mó-veis, itens de fitness, saúde e bem-estar, jogos eletrônicos e produtos susten-táveis. A ElectronicAsia apresentou as

recentes tecnologias de visualização, como um sistema de vídeo 3D apri-morado para transmissão, bem como semicondutores e componentes para smart devices.

O tradicional Hall da Fama – ambien-te elegante da Hong Kong Electronics Fair, reservado para produtos de últi-ma geração, que se diferenciam pelo design e tecnologia – destacou itens de mais de 500 marcas líderes, entre elas HP, Motorola, Oregon Scientific e VTech. Pela primeira vez, o espaço contou com a participação da Ford e da GP Batteries.

Mais uma vez, na edição de outo-no, devido à crescente demanda, a HKTDC criou um espaço dedicado aos compradores de pequenos lotes. Mais de quatro mil produtos foram apresentados para atender a pedidos que variaram de cinco a mil unidades, numa iniciativa que contribui para a expansão dos negócios de empresas de médio e pequeno porte.

OtimismoDurante o evento, os organizadores das feiras entrevistaram mais de mil

pessoas, entre expositores e visitantes, sobre as perspectivas para a indústria eletrônica em 2015. “Os resultados re-velaram que os players estão otimis-tas, apesar dos desafios da economia global”, conta Chau. Segundo o exe-cutivo da HKTDC, os vestíveis contri-buem para essa percepção positiva. “Muitos compradores disseram que produtos eletrônicos inovadores têm

a demanda elevada, por representa-rem categorias primárias de compra.”

Esse entusiasmo com os negócios, que recai em mercados como os Estados Unidos e alguns países da Europa, foi um dos temas do 10º Fórum Asiático de Eletrônica, um dos destaques desta edição das fei-ras, ao reunir renomados palestran-tes asiáticos, de Hong Kong, Índia, Japão e Taiwan. O Brasil, juntamente com a Argentina, Polônia e o Oriente Médio, foi tema do painel “Oportu-nidades em Mercados Emergentes”, realizado no dia 15 de outubro.

A feira, que é uma plataforma de co-mércio internacional para milhares de expositores, reflete a expressividade de Hong Kong quando se fala em pro-dutos e componentes eletrônicos. Em 2013, o valor das exportações deste mercado chegou a US$ 270 bilhões, aumento de 6,7% em relação a 2012. Nos primeiros oito meses de 2014, o valor das exportações de Hong Kong atingiu US$ 183 bilhões, o que representa aumento de 6% na com-paração com o mesmo período do ano passado.

Cores fortes dão destaque aos dispositivos wearables, que monitoram os níveis de

atividade física, queima de calorias, ritmo cardíaco e pressão arterial do usuário.

Benjamin Chau, vice-diretor executivo do Hong Kong Trade Development Council (HKTDC)

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EMPRESA

PRONTA PARA O VERÃOLG Electronics amplia sua linha de condicionadores de ar e renova campanha promocional para a categoria.

Igor Carvalho

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Carla Caldas, gerente de marketing de ar-condicionado

Lúcio Bacha, gerente-geral de vendas de ar-condicionado

ArtCool Stylist

O s termômetros subiram, e a LG Electronics já está pre-parada para as demandas da

temporada de verão, que concentra as vendas de ar-condicionado. Além de ampliar seu portfólio de produtos, com o lançamento de quatro modelos, reno-va a campanha “Pratique Arterapia: Res-pire Saúde, Inspire Conforto”, protagoni-zada pelo Dr. Bactéria, o microbiologista Roberto Figueiredo, com ações para o ponto de venda, que incluem o treina-

equipe de promoção e damos suporte para ela, além de peças de comunica-ção que repetem a campanha em ma-teriais impressos e cubo, inclusive com totens com a figura do Dr. Bactéria.”

Novos produtosO destaque do portfólio de condi-cionadores de ar lançado pela LG é o ArtCool Stylist , com tecnologia Inverter V, que reduz o consumo de energia. O sistema de ventilação con-ta com três saídas de ar, para distri-buição mais fluida, e tem design dife-renciado, com iluminação em LED na parte frontal. A intensidade da lumi-nosidade pode ser ajustada de acor-do com a preferência do usuário. Os comandos do aparelho são aciona-dos por controle remoto, redondo e touch screen, e pelo aplicativo Smart LG. Este permite ao usuário acionar o aparelho antes de chegar em casa.

As novas versões do Split Líbero ArtCool e do Split Líbero E+ são ou-tros dois lançamentos. Equipados com o ionizador Ion Care, emitem íons no ambiente para neutralizar agentes causadores de alergias e de-sodorizá-lo e têm a função Jet Dry, para remover o excesso de umidade do ar. Para o segmento de entrada, lança o Hi Wall Smile, modelo com design premium, que se destaca pelo acabamento, instalação simplifica-da e pelo filtro Multi Proteção 3M, certificado pelo combate de vírus, bactérias, fungos e alergênicos.

mento de mais de 10 mil vendedores. A empresa também dá continuidade à estratégia iniciada há dois anos e que contemplou, em 2013, investimentos para dobrar a capacidade produtiva de sua fábrica em Manaus (AM), hoje operando no nível máximo.

“O mercado de ar-condicionado está em processo de amadurecimento e vem crescendo muito nos últimos anos. A penetração do produto nos lares brasileiros é de apenas 15%, por isso estamos bastante otimistas”, conta Lúcio Bacha, gerente-geral de vendas de ar-condicionado. A co-mercialização da categoria, de modo geral, cresceu 32% na comparação entre 2013 e 2012. Este ano, as vendas deverão avançar 14%, e a LG tem apro-veitado uma boa fatia desse mercado. “No ano passado, nosso crescimento foi de 70%. Para 2014, vamos continuar com desempenho acima do mercado, crescendo 45,4%”, acrescenta Bacha.

Esse resultado vem sendo puxado, en-tre outros fatores, pelos investimentos da sul-coreana no ponto de venda. Além da campanha lançada em 2012 e ampliada este ano – com novas pe-ças para emissoras da televisão aberta e canais a cabo, bem como em mídia impressa e internet –, a gerente de marketing de ar-condicionado, Carla Caldas, releva que algumas ações visam dar suporte aos varejistas na hora da venda. “Este é um pilar importante na nossa estratégia. Por isso, reforçamos a

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L ANÇAMENTOS

Sul-coreana lança no País o Gear S, mais um relógio inteligente da marca.

Igor Carvalho

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C hega este mês ao mercado nacional o Gear S, terceira geração de relógios inteligentes da Samsung Electronics. O segmento vem se tor-

nando prioritário para a empresa e não sem razão, pois a categoria segue em trajetória ascendente. No primeiro trimestre deste ano, o mercado de vestíveis cresceu 250% frente a 2013, e até 2020 serão vendidas mais de 212 mi-lhões de unidades, revela pesquisa da AnalyticsStrategic. “Nosso foco, agora, está nos wearables, e vamos trazer outras novidades para esta categoria”, diz Roberto Soboll, diretor de produto mobile da empresa.

O novo relógio inteligente da Samsung permite ao usu-ário conectar-se à internet independentemente de um smartphone e fazer e receber chamadas, por meio de SIM card. A tela do aparelho, de 2’’, é Super AMOLED curva, para me-lhor encaixe no pulso, resistente à água e à poeira. O aparelho vem com aplicativos embarcados, e o usuário tem a opção de utilizar seus recursos a partir do teclado no display ou por comando de voz (S Voice). Dispõe de Wi-Fi e Bluetooth.

No Brasil, a Samsung também disponibiliza outras versões de smartwatch, o Gear e o Gear 2, além de modelo direcionado aos praticantes de esportes, o Gear Fit. Dentre os recursos disponíveis na terceira geração da Família Gear, destacam-se o leitor de batimentos cardíacos e o GPS integrado (ambos complementam as funções do Nike+, aplicativo de corrida que já vem instalado no gadget), além da memória interna de 4 GB para armazenar músicas.

SAMSUNG QUER VESTIR O CONSUMIDOR COM TECNOLOGIA

Galaxy Note 4Junto com o Gear S, a empresa também lança no País o Galaxy Note 4, linha de smartphones de tela grande, ca-racterística presente em 22% dos celulares inteligentes ven-didos no mundo este ano. A marca foi uma das primeiras fabricantes a apostar nessa tendência, ao lançar a família Galaxy Note, que vendeu cerca de 150 milhões de unidades no ano passado – avanço considerável frente aos 3 milhões de aparelhos comercializados em 2011.

A tela de 5,7’’ é Quad HD Super AMOLED, que reproduz ima-gens mais nítidas mesmo sob iluminação mais intensa e reduz o consumo de energia graças à sua luz própria, o que garante maior durabilidade da bateria, que recarrega 50% de sua ca-pacidade em 30 minutos. A câmera frontal do aparelho, de 3,7 MP, tem ângulo de abertura de 90º e recurso Selfie Panorâ-mico, que captura imagens em até 120º. A traseira tem 16 MP e estabilizador óptico. Com moderno design, o aparelho tem estrutura de metal e capa traseira com textura que imita couro.

Outro lançamento da empresa, na linha de vestíveis, é o Gear Circule, fone Bluetooth com design compacto e leve, de-senvolvido para uso no pescoço. Quando associado a um smartphone ou com o Gear S, o usuário faz e recebe chama-das, emite comandos de voz e ouve música. A autonomia do aparelho é de nove horas. Mais novidades da empresa virão em breve. “O Gear VR, óculos de realidade virtual, está a poucos passos de chegar ao País”, conta João Pedro Flecha de Lima, vice-presidente de mobile no Brasil.

Gear S Galaxy Note 4 Gear Circule

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eletrolarnews 93

L ANÇAMENTOS PRODUTOS

A AOC, marca do grupo TPV, lança no País seu primeiro televisor com tela LED de 58’’, design inovador, base em forma de arco nas extremidades e bordas

finas. Tem menu de fácil navegação, entrada USB para reprodução multimídia, como fotos, vídeos e músicas, sem a necessidade do computador, conversor digital integrado com interatividade (DTVi), duas entradas HDMI, portas RGB, vídeo composto, áudio digital e para fones de ouvido.

BEEWI STEELIE CAR MOUNT KIT

AOCTV LE58D1441

ELECTROLUXULTRACAPTIC

GAS GRILLURBAN

KOMECOAIR LIFE

A Beewi traz para o Brasil, com exclusividade, o Steelie Car Mount Kit, produto da marca Nite Ize. É um suporte inteligente, que man-

tém o celular ou o tablet em um lugar fixo, no carro ou em um móvel da casa. Tem o formato de pequena esfera e a fixação é feita com peças adesivas e ímãs que vêm no kit. É seguro, fácil de instalar e remover e tem garantia de um ano, informa a Beewi, empresa do Grupo Belmar Import.

A Gas Grill apresenta a churrasqueira Urban, modelo com dois queimadores, grelhas de aço inox com ter-

mômetro integrado e sistema antilabareda, tipo tela. Pos-sui acendimento automático, gaveta coletora de gordura, gabinete para botijão de gás de 5 kg e rodas embutidas. A tampa, as portas e o painel frontal são de aço inox.

AKomeco lança no mercado o Air Life, primeiro umidificador ultrassônico da marca. Com ca-pacidade para 2,5 litros, é silencioso, conta com desligamento inteligente, acionado quando

acaba a água do reservatório, e compartimento para essências à base de água. O produto é bivolt e tem autonomia para 16 horas de funcionamento em potência máxima.

Ultracaptic faz parte da Aspiration Line, linha inovadora da Electrolux,

composta por cinco aspiradores de pó. O modelo pertence à categoria sem

sacos, possui container transparente e tecnologia Multiciclone, que separa as partículas de poeira do ar por meio

de uma força centrífuga, aspirando a sujeira com rapidez. Tem 1.200 W, bocal 3 em 1, tecnologia AeroPro Silent™, que

minimiza o ruído, e rodas macias, que não riscam o piso.

O

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94 eletrolarnews

V ITR INE ESPECIAL - ACESSÓRIOS

COMESP CASE LOGIC DURACELL

ICOVER MAXIMEDIA

CARREGADOR PORTÁTIL LG

CASE UNIVERSAL PARA TABLET QTS-208

POWER BANK

COLEÇÃO MYCOVER CARREGADOR PORTÁTIL USB CP-V3

AComesp apresenta o Carrega-dor Portátil LG, leve, compac-

to e fácil de transportar. Dispõe de portas USB e mini USB. O produto tem design exclusivo e está dispo-nível em seis opções de cores: ver-melha, preta, branca, laranja, azul e roxa. Testes realizados pela empresa demonstraram que ele é compatível com os principais smartphones dis-poníveis no mercado.

O case QTS-208, para tablets de 8”, de todas as marcas, é fabri-

cado em EVA pré-moldado, que pro-tege o equipamento de impactos. Dispõe de alça elástica nos quatro cantos, para fixar o aparelho, com a opção de acesso sem precisar tirá-lo do case. Tem fechamento com zíper reversível, fecho duplo e suporte de sustentação dobrável, para visuali-zação horizontal ou vertical. A Linha QTS é composta por cases para ta-blets nos formatos 7”, 8” e 10”.

A Duracell apresenta o carregador de bateria portátil, compatível

com todos os modelos de smart- phones e tablets. Carrega automa-ticamente, assim que conectado ao aparelho, e não danifica a bateria, informa a empresa. O power bank possui LED indicador do nível de ba-teria e está disponível em três versões: 2.600 mAh, 4.000 mAh e 6.000 mAh. Tem design clean e pode ser encon-trado nas cores preta, prata, verme-lha, verde, azul, rosa, amarela e roxa.

A coleção de capas para smart- phones e tablets Mycover, for-

mada por diversos modelos, com de-sign exclusivo, é a escolha da iCover para esta Vitrine especial. As capas têm duas camadas, uma de silicone de alta qualidade, que protege plugs e conectores, e a segunda feita de poli-carbonato emborrachado e estampa-do, possibilitando a troca por outros modelos da mesma coleção. Cada capa vem acompanhada de película para proteção da tela do aparelho.

Com design leve e compacto, o carregador portátil CP-V3,

com bateria de polímero de lítio fa-bricada pela Sony, tem capacidade de 2.800 mAh e entrada USB para recarregar smartphone, câmera digital ou f ilmadora. Potente e rá-pido, mantém 90% de sua capaci-dade após mil recargas. Uma recarga restabelece a bateria de um smart-phone mais de uma vez, informa a empresa. O produto está disponível em diversas cores.

LOGITECH ULTRATHIN KEYBOARD FOLIO

O p roduto apresentado pela Logitech foi desenvolvido

para iPads. É uma capa com teclado Bluetooth integrado, com teclas de atalhos iOS® para copiar, colar, desfa-zer e outros comandos. O estilo fólio protege dos dois lados contra bati-das acidentais, arranhões e respingos. Conta com o sistema SecureLock, que permite a fixação do iPad de forma fir-me, sendo fácil de encaixar e retirar. O teclado tem bateria recarregável, via cabo USB (incluso).

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MIPOW REXSHOP SUPERKIT POWER TUBE SIMPLE 2600

MOPHIE SPACE PACK

POWER BANK 4400

A Mipow apresenta o Power Tube Simple 2600, produto importa-

do com exclusividade para o Brasil pela DBTrends. O carregador tem de-sign compacto all-in-one, com bateria de 2.600 mAh, conector micro USB e porta de entrada USB, que permite recarregar dois aparelhos ao mesmo tempo. Vem com indicador de status do nível da bateria e está disponível em quatro cores.

Nesta Vitrine especial, a Rex-shop, distribuidora de aces-

sórios para celulares e tablets de di-versas marcas, apresenta a Mophie Space Pack, lançada na Eletrolar Show. É uma capa 3 em 1, que pro-tege, carrega a bateria e aumenta a capacidade de armazenamento do iPhone. Possui bateria de 1.700 mAh. Funciona também como pen drive. Tem design clean, na cor preta.

O P ower Bank 4400 é um carrega-dor compacto universal da Ur-

ban Revolt, linha da marca Trust, im-portada e distribuída pela Superkit. É compatível com dispositivos que usam cabo USB (incluso). A bateria interna é de íons de lítio e tem carga total de 4.400 mAh, suficiente para smartphone ou tablet. Conta com lanterna integra-da e um demonstrador LED, que revela o nível de carga disponível. Tem dois anos de garantia.

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V ITR INE ESPECIAL - CONECTIV IDADE

ALLIED ALL NATIONS AMVOX

DL MY TV

GALAXY TAB S BLU LIFE 8 TABLET TOKS 7 DUAL

TABLET 3G DUAL SIM SMARTPHONE MM500

A Allied apresenta o Galaxy Tab S, da Samsung, com design com-

pacto e leve. Tem tela de 8.4”, capaciti-va, e sistema operacional Android 4.4, com acesso a milhares de aplicativos grátis. O tablet tem processador Octa Core (1.9 GHz + 1.3 GHz), 16 GB de memória interna, expansível para mais 128 GB por meio de cartão mi-croSD, conexão 4G e Wi-Fi. Possui câmera traseira de 8 MP e frontal de 2.1 MP.

A All Nations lança o BLU LIFE 8, smartphone GSM Quad Band,

com processador Octa Core 1.7 GHz, 8 GB de memória interna e 1 GB de RAM. Vem com Android 4.2 Jelly Bean e é otimizado com 4G HSPA+. Os usuários podem fazer downloads a velocidades de 21 Mbps, informa a empresa. Tem tela HD de 5”, capaciti-va, câmera principal de 8.0 MP e fron-tal de 1.0 MP, Bluetooth, Wi-Fi, GPS, entrada para cartão de memória de até 64 GB e MP3/MP4 players.

Com tela de 7”, capacitiva, o ta-blet Toks 7 Dual tem design ino-

vador, sistema operacional Android, 4.2.2, Wi-Fi, processador All Winner A23 com velocidade de 1.5 GHz Dual Core, memória RAM de 512 MB DDR3 e memória interna 8 GB Flash. Dispõe de entrada para cartão de memória de até 32 GB, USB, mi-crofone e saída de som integrados e câmera frontal e traseira com 1.3 MP. Disponível nas cores preta e branca.

Criado em parceria com a Me-diaTek, o tablet 3G Dual SIM

suporta dois chips e vem desbloque-ado para todas as operadoras. Tem tamanho otimizado para uso como tablet e celular, tela de 7”, capacitiva, Wi-Fi e função Bluetooth. Possui sis-tema operacional Android 4.2, pro-cessador Dual Core Cortex A7 de 1.3 GHz, 4 GB de armazenamento, 512 MB de RAM e suporte para mi-croSD de até 64 GB.

O aparelho tem tela touch de 5”, processador Quad Core

de 1.3 GHz, memória de 16 GB e é dual SIM. Vem com Android 4.2 Jelly Bean e conexões Bluetooth, Wi-Fi e 3G, para o usuário aproveitar todas as vantagens de um smartphone, como acessar o GPS e as mídias so-ciais e baixar os mais recentes apli-cativos. Possui câmera traseira de 8 MP com flash e frontal de 2 MP.

GOTHAN ROTEADOR WIRELESS GWR-120

O roteador Wireless 150 Mbps, mo delo GWR-120, des en-

volvido para redes domésticas e escritórios, tem design compacto e vem com repetidor integrado. Com-patível com os padrões IEEE 802.11 B/G/N, possui tecnologias MIMO e SST, que multiplicam o alcance de transmissão da rede wireless, redu-zindo os chamados pontos cegos. Conta com uma porta WAN e uma LAN. Tem dois anos de garantia.

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PHILCO POWER FAST UNICOBA TABLET PH7ITV IMAGE TV DUAL

CORE PLUS LINK-ONE ROTEADOR WIRELESS L1-RW434

A P hilco apres enta o tab let PH7ITV, aparelho com TV digi-

tal e analógica, Wi-Fi e tela capaciti-va de 7”. Tem processador Dual Core Cortex A7 de até 1.0 GHz, memória de 1 GB DDR3, armazenamento de 8 GB, expansível até 32 GB por cartão microSD. Possui sistema operacio-nal Android 4.2, câmera frontal de 0.3 MP e traseira de 2.0 MP, entra-das mini USB, mini HDMI e fone de ouvido. Disponível nas cores preta, branca e rosa.

Tablet com TV Digital, dual ca-mera, processador Dual Core de

1.5 GHz e sistema operacional An-droid 4.2, possui tela de 7.0” e memó-ria de 4 GB expansível por meio de cartão microSD até 32 GB. Tem co-nexão Wi-Fi e vem acompanhado de capa com teclado incorporado, de 80 teclas, com entradas USB e micro USB. Disponível nas cores azul, rosa e preto.

O L ink-One L1-RW434 é um servidor de internet, switch,

repetidor e ponto de acesso. Sua velo-cidade de até 450 Mbps permite aces-sar agilmente a internet, navegar nas redes sociais, ter acesso a jogos, enviar ou compartilhar arquivos. A porta Gi-gabit propicia a transmissão de dados com aparelhos cabeados, e as quatro antenas de 5 dBi possibilitam grande cobertura e estabilidade da conexão. A instalação pode ser feita pelo com-putador, celular ou tablet.

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VAREJO

Os comparadores de preços online e o “show rooming”, quando o consumidor visita uma loja física para conhecer um produto e depois

faz a compra pela internet, estão tornando os clientes do

O Casino, dono do Grupo Pão de Açúcar, lança no Brasil sua bandeira de e-commerce. O site Cdiscount, criado na França e com operação

em mais três países, tem a proposta de funcionar como um “outlet da internet”, com oferta menor de produtos e preços competitivos.

Nova plataforma de comércio eletrônico da Cnova, empresa criada neste ano para integrar os sites de vendas do Casino e do Pão de Açúcar, o site começa como um marketplace, ao permitir que lojistas terceiros vendam em sua plataforma. O endereço já tem 50 mil itens, incluindo os de lojas parceiras.

P esquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revela que a parce-la de famílias endividadas no Brasil ficou em 60,2%

no mês de outubro, o que representa queda de 2,9 pontos percentuais na comparação com setembro e de 1,9 ante outubro do ano passado. Caiu também o número de con-sumidores com as contas atrasadas: de 21,6% em outubro de 2013 para 17,8% em outubro deste ano.

O cartão de crédito é o principal meio de endividamento dos brasileiros, com 74,7% do total, seguido por carnês e financiamentos de carros, com 17,3% e 14,1%, respectiva-mente. O percentual de famílias que não têm condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso ficou em 5,4% em outubro deste ano. No mês anterior, era de 5,9%, e, em outubro de 2013, pouco mais de 7%.

CASINO LANÇA SITEDA CDISCOUNT NO BRASIL

60,2% DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS ESTÃO ENDIVIDADAS

NOVEMBRO, BOM MÊS PARA A VENDA DE BENS DURÁVEIS

Os eletrodomésticos e os eletrônicos são as categorias de produtos que mais devem ser ad-quiridas pelos brasileiros em novembro, segun-

do pesquisa da Ipsos, encomendada pela Fecomercio-RJ. Pretendem comprar algum bem durável 14,4% dos con-sumidores. Desses, 56,3% desejam adquirir equipamentos eletrônicos e 29,7%, eletrodomésticos.

Os televisores lideram a lista de intenções, com 22%, se-guidos por aparelhos celulares (17,9%) e sofás (10,2%). A intenção de compra de celulares cresceu 8,8 pontos per-centuais em relação ao mesmo período do ano anterior. O forno micro-ondas foi o que apresentou o maior recuo no planejamento de compras, de 9,5 pontos percentuais.

S ondagem da Fundação Getulio Vargas (FGV) no tri-mestre encerrado em outubro mostra que o Índice de Confiança do Comércio apurado pela instituição

caiu 10,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. No trimestre findo em agosto, a queda havia sido de 7,3% e, em setembro, de 8,7%. A FGV coletou informa-ções de 1.146 empresas entre os dias 1o e 23 de outubro.

“A confiança do comércio continua baixa em termos his-tóricos e não sinaliza muita empolgação do setor com as vendas de final de ano. Considerando os dois horizontes temporais da pesquisa, a percepção sobre o nível atual de demanda evoluiu de forma ligeiramente favorável no mês, mas as expectativas ainda não apresentam evidências de melhora”, afirmou, em nota, Aloisio Campelo Jr., superin-tendente-adjunto de Ciclos Econômicos da FGV/Ibre.

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO COMÉRCIO CAI 10,3% EM OUTUBRO

varejo de eletroeletrônicos cada vez mais infiéis. É o que mostra um levantamento da CVA Solutions, empresa de pesquisa de mercado e consultoria.

Segundo o estudo, 76,4% dos consumidores já conhece-ram o produto pessoalmente, mas optaram por comprá-lo online. Esse número era de 69,9% em 2013. Dos entrevista-dos, apenas 34,4% nunca compraram um eletroeletrônico pela internet. O atendimento mais demorado nas lojas físicas é apontado como um dos fatores que levam o con-sumidor a se decidir pela compra online.

CONSUMIDOR DO VAREJO DE ELETROS É INFIEL, REVELA ESTUDO

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A Mondial Eletro domésticos entrou no mercado de informática com três modelos de tablets, fabri -cados em sua unidade de Manaus (AM), e não com smartphones, como foi publicado na edição 99 da Eletrolar News.

VAREJISTAS ESPERAM CANAL DE DIÁLOGO COM GOVERNO DILMA

Os varejistas esperam do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff a criação de um canal permanente de diálogo para a discussão

de problemas do setor. Aguardam, também, o cumpri-mento das promessas da campanha petista de redução tributária. A confiança das empresas, como transparece, só retornará com a formação do novo ministério, depen-dendo, sobretudo, do nome que comandará a Fazenda. Embora os investimentos dos varejistas ainda estejam em avaliação, a crença, de modo geral, é que o próximo ano será melhor do que o atual.

Jorge Herzog, vice-presidente de operações da Via Varejo, é um dos que têm expectativas positivas para 2015. “Pelo que a presidente Dilma falou após ganhar a eleição, o governo vai reavaliar e trabalhar mais próximo das entidades. Há possibilidade de que coisas boas aconteçam”, disse. Dona das redes Casas Bahia e Ponto Frio, a Via Varejo deve termi-nar o ano com aproximadamente mil pontos de venda em todo o País. Para 2015, sua expectativa é abrir 70 unidades. Reuniões entre a companhia e seu controlador, o grupo francês Casino, devem ocorrer em dezembro. O anúncio de abertura de lojas está programado para janeiro.

O Índice Antecedente de Vendas, mensurado pelo Instituto para o Desenvolvimento do Vare-jo (IDV), projeta crescimento para o comércio

como um todo e para o varejo de bens duráveis de 2,5% em novembro e de 2,7% em dezembro deste ano, na compara-ção com os dois últimos meses de 2013.

De acordo com a entidade, os primeiros nove meses de 2014 apresentaram indicadores superiores aos do mesmo período do ano passado, com média de crescimento de 3,6% contra 3,1%. O IDV espera que o varejo continue cres-cendo acima do PIB nacional.

IDV APOSTA NO CRESCIMENTO DAS VENDAS

Correção

VAREJO

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ELETROS

de economia de energia e exemplos emblemáticos, como os refrigeradores e condicionadores de ar, que renderam economia de 2.911 GWh e 1.123 GWh, respectivamente.

Os fabricantes da Eletros estão empenhados na conti-nuação desse trabalho. É uma prerrogativa constante da indústria brasileira: aprimorar a tecnologia nacional e buscar novas soluções e propostas que propiciem ganhos ambientais e promoção da competitividade.

Todo esse esforço do mercado se reflete no comporta-mento do consumidor brasileiro – que hoje tem consci-ência da necessidade de redução do consumo de energia pelo impacto no meio ambiente e mesmo pela economia familiar –, além de torná-lo exigente em sua escolha de produtos com qualidade, praticidade e inovação.

A IMPORTÂNCIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PARA A SOCIEDADELourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos - Eletros

N os últimos anos, pilares da sustentabilidade como a eficiência energética e o uso racional da energia elétrica assumiram posição estra-

tégica em todo o mundo por oferecerem ganhos para a sociedade e ao meio ambiente.

Esse movimento contou com o apoio essencial da in-dústria, que se comprometeu com o crescimento sus-tentável, adotou novas práticas e investiu fortemente no desenvolvimento de produtos eficientes, funcionais e atrativos, que proporcionam máxima economia de ener-gia e redução do impacto ambiental.

Fatos de grande relevância compõem essa trajetória, como os 20 anos de existência do Selo Procel Eletrobras, que marcou o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e se tornou referência. A iniciativa orien-tou o consumidor a identificar no mercado os produtos com maior índice de eficiência energética. Outras ações contribuíram nesse processo, como o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), coordenado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), e a Lei da Eficiência Energética (Lei nº 10.295/2001), publicada em 17 de outubro de 2001, cuja implementação e fiscalização competem ao Inmetro.

Essas resoluções estimulam a indústria brasileira e resultam em melhoria da produtividade e otimização dos proces-sos. É importante destacar a manutenção de um diálogo transparente e produtivo entre o Inmetro e o governo, o que reforça um trabalho realizado em consonância com as partes envolvidas. Em 2009, o Governo Federal utilizou o critério de eficiência energética para aplicação da deso-neração tributária do Imposto sobre Produtos Industria-lizados (IPI) nos eletrodomésticos com selo A (que indica a maior economia de energia elétrica).

A Eletrobras Procel realiza, anualmente, a avaliação de suas ações e dos resultados obtidos. Recentemente, di-vulgou o relatório Procel 2014 – ano-base 2013. Nesse período, os resultados do Selo totalizaram 9.578 GWh

Foto: Divulgação

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ASSINE: 11 3034 4100 | [email protected]

a 16 anos de informação e prestação de serviço à indústria e ao varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI

a 100 mil leitores

a 20 mil exemplares auditados pelo IVC

a Presença em todo o Brasil

Page 102: Revista Eletrolar News - Ano 16 - nº 100 - 2014

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ABRADIST I

CLOUD COMPUTING: HORA DE A REVENDA VENDER A NUVEM

A expectativa é que a elevação dos investimentos em cloud computing, no Brasil, deverá chegar a 350% até 2017. O mercado, que terminou o ano

passado na casa dos US$ 328,8 milhões, deverá dar um salto e atingir US$ 1,1 bilhão nos próximos três anos.

A capacidade de transformar investimentos em infraestrutu-ra (CAPEX) em gastos recorrentes com serviços (OPEX) é o maior impulsionador da adoção de soluções em nuvem no País, de acordo com o estudo Analysis of the Brazilian Cloud Computing Market, da Frost & Sullivan.

O conceito de cloud vem se tornando cada vez mais claro para as empresas brasileiras, sobretudo as de pequeno e médio porte, que passam a adotar infraestrutura como serviço (IaaS) – em especial o armazenamento de dados –, fazendo a movimenta-ção do mercado aumentar de forma agressiva.

Além disso, a adoção de plataforma como serviço (PaaS) vai aumentar gradualmente, à medida que os usuários passem a entender a sua funcionalidade, impulsionando ainda mais a utilização do cloud computing.

Com isso, as revendas devem se preparar para vender e prestar serviços em nuvem. Para vender com propriedade, é essencial conhecer as opções da tecnologia.

# Nuvem pública: Formato de cloud computing fornecido pelas grandes empresas de datacenter, tais como Google, Amazon, Microsoft, etc. É a opção mais acessível dentre as modalidades de nuvem, pois os recursos de infraestrutura são compartilhados e custeados por várias empresas de todo o mundo. Outro grande benefício da nuvem pública é poder escalar e provisionar os recursos de maneira menos onerosa, uma vez que o contrato pode ser expandido de acordo com a necessidade do negócio. Ainda é um sistema que esbarra nas dúvidas acerca da segurança e privacidade das informações, o

Mariano Gordinho, presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de TI - Abradisti

Foto: Divulgação

que faz com que muitas empresas não se sintam confortáveis em usar a nuvem pública para sistemas críticos.

# Nuvem privada: O modelo fica em um espaço próprio, não necessariamente dentro do ambiente físico da empresa, mas dentro do firewall e totalmente gerenciado por funcio-nários ou prestadores de serviços. Oferece maior segurança que a nuvem pública. Tem um custo mais alto na flexibilidade e escalabilidade de espaço, banda e processamento.

# Nuvem híbrida: Associação entre os formatos público e privado, garante uma maior interoperabilidade dos sistemas e recursos de TI e possibilita que a empresa obtenha redução de custos, controle e segurança da informação, velocidade e contingência. É a modalidade mais utilizada pelas empresase a mais adequada para a maioria dos modelos de negócios. Requer uma análise profunda de quais sistemas devem ficar em cada ambiente e de como será a arquitetura.

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FECOMERCIOSP

É nesse tipo de raciocínio compensatório, quando o governo procura recuperar com uma das mãos aquilo que dá com a outra, que mora o perigo. Dependendo de como a coisa for feita, setores que usam insumos de forma intensiva, como a indústria, podem ser beneficiados, mas em detrimento de outros segmentos, como o comércio e os serviços.

Assim, todo o cuidado é pouco em relação a essa questão. Embora considere que a solução definitiva para superar nosso manicômio tributário seria substituir todos os atuais impostos por apenas dois – um imposto único sobre o consumo e um Imposto de Renda mais abrangente –, a FecomercioSP apoiará reformas parciais, desde que obedeçam a algumas premissas.

A primeira delas é a de que o encaminhamento não seja feito por Medida Provisória e sim mediante Projeto de Lei, a ser amplamente discutido com o Congresso e a sociedade. Ou-tra é o respeito à liberdade do contribuinte. No caso do PIS e da Cofins, se mantidos os regimes cumulativos e não cumu-lativos, é fundamental que a empresa possa escolher entre eles, sem qualquer imposição. Finalmente, é fundamental que o governo esteja efetivamente disposto a abrir mão de receita para aliviar a insuportável carga tributária, que sufoca a economia e reduz nossa capacidade de competir. Sem isso, qualquer reforma não passará de risível arremedo.

PIS/COFINS: REFORMA OU ARREMEDO?Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo - FecomercioSP

A complexidade do sistema tributário brasileiro é certamente um dos obstáculos que impedem o País de crescer na medida de suas necessidades e

potencialidades. Por esta razão, é sempre bem-vinda qual-quer iniciativa governamental no sentido de simplificar e or-denar o caos dos impostos, taxas e contribuições que pesam sobre os ombros dos contribuintes martirizados.

Mesmo que a motivação seja conjuntural, para acalmar os setores empresariais mais descontentes e atrair os investimen-tos necessários ao reaquecimento da economia estagnada, é positivo que o governo federal esteja cogitando, conforme anunciado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, de fazer reformas no Programa de Integração Social (PIS) e na Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social).

Como se recorda, até o início da década passada esses tribu-tos eram cobrados em cascata, cumulativamente, em toda a cadeia produtiva. Criou-se, então, a sistemática de cálculo pelo regime não cumulativo, aplicada em determinados casos ou setores, originando créditos.

Embora melhor que a situação anterior, esse formato híbri-do, amparado por legislação instável e repleto de distorções, gerou um emaranhado burocrático dentro das empresas, obrigadas a fazer o controle de cada uma de suas compras para saber se têm ou não direito ao crédito tributário. Outra consequência é o campo fértil para disputas judiciais com o Fisco, que chega a rejeitar metade dos pedidos de restitui-ção dos créditos de PIS e Cofins.

Pelo que se sabe da proposta em estudo até o momento, a ideia seria permitir que toda e qualquer compra de insumos possa gerar créditos para abatimento das contribuições, eliminando-se a lista atual dos casos em que isso pode ou não ser feito. Porém, levando-se em conta que a receita ge-rada por PIS e Cofins, da ordem de R$ 253,4 bilhões em 2013, é a segunda maior no total da arrecadação federal, superada apenas pelo Imposto de Renda, ao mesmo tempo se reduziria o valor do abatimento permitido nessas operações, de modo a limitar o impacto fiscal da reforma sobre as contas públicas.

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MOVIMENTO

SAMSUNGA Samsung Eletrônica da Amazônia promoveu o executivo Tony Firjam a chefe da divisão de áudio e vídeo da empresa no Brasil. Na Samsung desde 2011, Firjam acumula a experiência de ter liderado a divisão de notebooks no Brasil . O executivo é formado em comércio exterior e relações internacionais pelo Eckerd College da Flórida, nos Estados Unidos.

TPV BRASILO chileno Marcos Contreras Caro é o novo CEO da TPV no Brasil. Diretor do Cone Sul da marca AOC, um dos braços da TPV, Caro continuará a liderar o grupo nesses países apesar de sua mudança para o Brasil . O executivo, que atuou na IBM, é formado em engenharia aeronáutica pela Universidade de Santiago e em economia pela Universidade Santa Maria, ambas do Chile.

SAPAfonso Lamounier assumiu o cargo de vice-presidente para assuntos corporativos e relações governamentais da SAP para o Brasil e a América Latina. Formado em engenharia mecânica de produção pela Universidade Federal de Minas Gerais, o executivo tem mestrado em gestão política pela George Washington University e atuou na Microsoft, Grupo Promon e A.T.Kearney.

MOTOROLA MOBILITYRenata Altenfelder é a nova diretora de marketing da Motorola Mobility para a América Latina, reportando-se diretamente ao vice-presidente da região, Sergio Buniac. Formada pela Universidade Mackenzie e com MBA pela Fundação Dom Cabral, a executiva tem passagens por empresas como Unilever, Triumph e Sloggi, no Brasil.

BEMATECHAndré de Souza Doro é o novo diretor de desenvolvimento organizacional da Bematech. O executivo será responsável pelas áreas de relações humanas, tecnologia da informação (TI), comunicação corporativa e processos e qualidade & facilities.

GROUPON BRASILJoão Pedro Serra é o novo vice-presidente comercial do Groupon Bras i l , rep ortando-s e a Michel Piestum, CEO do grupo para a América Latina. Engenheiro nuclear, com mestrado em finanças (PUC-RJ), fez especialização em marketing e s t r a t é g i c o ( C o r n e l l - U S A ) e controladoria/auditoria (FGV). Atuou em empresas como Ceras Johnson, Bausch & Lomb, TIM e Motorola.

DPZDenise Nogueira foi contratada como diretora de grupo de contas na DPZ e será responsável pelo atendimento do BMW Group, reportando-se ao diretor-geral de atendimento, Elvio

Tieppo. Formada em publicidade e com MBA em marketing pela FGV, Denise tem mais de 20 anos de experiência no mercado publicitário e já atendeu clientes como Volkswagen, Banco Real e Santander.

LEO BURNETTA Leo Burnett Tailor Made anunciou mudanças em seu comando. Paulo Giovanni, sócio e presidente, passa a exercer a função de chairman e também fica à frente das empresas que integram o Publicis Worldwide. Assumem a presidência , Marcelo Reis, sócio e VP de criação, e Marcio Toscani, VP de operações e financeiro.

NIELSEN BRASILA Nielsen anunciou a contratação de Luis Arjona como presidente para a operação brasileira. Arjona construiu sua carreira internacional há mais de 20 anos em empresas focadas no mercado de consumo e passou pela McKinsey & Company e Bain & Company. Antes de vir ao Brasil, trabalhou nos Estados Unidos, México e América Central.

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INSIDE

MIDEA LANÇA A MAIOR CAMPANHA PUBLICITÁRIA DE SUA HISTÓRIA

CRESCE O APETITE DE EMPRESAS BRASILEIRAS POR AQUISIÇÕES

Empresas brasileiras estão mais dispostas a realizar aqui-sições do que o restante do mundo, segundo a 11ª Ca-pital Confidence Barometer, pesquisa semestral da EY

(marca da Ernst & Young), realizada entre agosto e setembro de 2014 com 1.600 executivos de 62 países. No Brasil, foram consultados 66 profissionais, e a conclusão é que, entre abril e outubro deste ano, o apetite por aquisições subiu de 21% para 48%, acima da média mundial (40%). A preferência é pela aquisição de pequenas e médias empresas (PMEs) estrategi-camente alinhadas com o negócio principal da compradora.

O objetivo dessas aquisições, para as companhias nacionais, é reduzir custos, melhorar a margem de lucro, aumentar a participação em mercados e otimizar a eficiência tributá-ria. A diferença entre os valores que os interessados estão dispostos a pagar e os preços pelos quais as companhias nacionais pretendem vender os ativos nunca foi tão peque-na – menor que 10% para cerca de 40% dos entrevistados. Estados Unidos, Reino Unido, China, Japão, Índia e Austrália são apontados como principais compradores. Brasil, Chi-na, Índia, Reino Unido e Estados Unidos aparecem como primeiros destinos na escolha do investimento. Os setores de tecnologia, telecomunicações e bens de consumo são os mais cotados para aquisições.

Os netbooks, categoria de dispositivos que parecia extinta há cerca de dois anos, estão de volta. Os produtos, que f izeram sucesso

na década passada, eram laptops com tela de 11’’, no máximo, capacidade de processamento l imitada e preço baixo, feitos para desempenharem tarefas bási-cas, como acessar a web e editar textos. Sua produção foi afetada, em parte, pela popularidade dos tablets.

Agora, alguns fabricantes, entre eles Asus e HP, lança-ram produtos que se enquadram na categoria. Lenovo e Acer já acenaram que devem seguir o mesmo cami-nho em 2015. O que mudou para que os fabricantes voltassem a produzir esses dispositivos? A miniaturi-zação dos componentes internos e a popularização de ferramentas online, que poupam espaço de pro-cessamento do laptop.

Aempresa sul-coreana LG Electronics informou que vai encerrar seu negócio de televisão de plasma até o final de novembro. Com a medida, a tecno-

logia, há muito ultrapassada pelas telas de cristal líquido, chega um passo mais perto de seu fim. Em documento regulatório, informou que a decisão reflete a queda na de-manda por TVs de plasma, com o negócio respondendo por 2,4% de sua receita anual em 2013.

Há muito era aguardada a saída dos televisores de plasma, uma vez que os com tela de LCD se tornaram o padrão nos mercados mundiais. Especialistas afirmam que as telas de plasma são tecnicamente incapazes de acompanhar os avanços em resoluções de telas e, também, consomem mais energia. Além disso, esquentam mais que as de LCD.

FABRICANTES RETOMAM A PRODUÇÃO DE NETBOOKS

ESTÁ PRÓXIMO O FIM DA TV DE PLASMA

A Midea Eletrodomésticos lançou este mês a maior campanha publicitária de sua história e a primeira de grande porte de alcance na-

cional realizada no Brasil. A empreitada exigiu inves-timento de R$ 15 milhões. A proposta é mostrar aos consumidores a revolução que os itens dos portfólios das marcas Midea e Springer podem fazer na vida de cada um, informa a empresa.

A campanha tem duas frentes: uma com Edu Guedes, como embaixador da marca, e outra com a ação pro-mocional Viva Mais, que sorteará pela Loteria Federal mais de 300 prêmios para os consumidores que com-prarem qualquer produto Midea ou Springer, ambas marcas da joint-venture Midea Carrier. Ganham tam-bém os respectivos vendedores. Os sorteios serão re-alizados em 15 de novembro, 10 de dezembro, 17 de janeiro e 4 de fevereiro.

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Page 108: Revista Eletrolar News - Ano 16 - nº 100 - 2014

Eletrolar Show é a maior feira B2B de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI da América Latina

• 30 mil visitantes qualificados, entre compradores e executivos dos principais

varejos brasileiros, que representam 26 mil pontos de venda

• Participação confirmada de 600 compradores Vip´s do varejo nacional

e 100 da América Latina

• Presença de 1.250 presidentes do setor

• Lançamentos antecipados

• 36 mil m2 de exposição com de mais de 600 marcas e 10 mil produtos

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Page 111: Revista Eletrolar News - Ano 16 - nº 100 - 2014

Linha Branca Linha Marrom Portáteis Celulares & Telefonia TI & Acessórios

Grandes Redes Médio e Pequeno Varejo Atacadistas & Distribuidores Fabricantes & Importadores Home Centers Lojas de Departamento E-commerce Mercado Corporativo

Executivos da indústria e do varejo

CEO’s Diretores Gerentes Compradores Representantes Formadores de Opinião

CATEGORIAS DE PRODUTOS

PERFIL DO VISITANTE PÚBLICO DA FEIRA

Linha Automotiva Bem-estar / Fitness Cuidados Pessoais Móveis Esporte & Laser

Utilidades Domésticas Instrumentos Musicais Serviços Brinquedos

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20 A 23 DE JULHO DE 201510H ÀS 20H - TRANSAMERICA EXPO CENTER

SÃO PAULO - SP - BRASIL

Page 112: Revista Eletrolar News - Ano 16 - nº 100 - 2014

20 a 23 de julho de 2015 10h às 20h - Transamerica Expo Center - São Paulo - SP - Brasil

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10ª Edição da maior feira da América Latina de negócios da indústria e do varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI.

36 mil m2 de área e 10 mil produtos

Em comemoração aos 10 anos da Eletrolar Show, a feira terá a presença de compradores da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai e

Venezuela, o que torna o Brasil o ponto de encontro central da região.

OS EXECUTIVOS COM QUEM VOCÊ DEVE FALAR OS PRODUTOS

QUE VOCÊ PRECISA CONHECER

• Grandes redes• Médio e pequeno varejo• Atacadistas e Distribuidores• Fabricantes e Importadores• Home Centers• Lojas de departamento• E-commerce• Mercado Corporativo

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