Eletrolar News ed 98

Ano 15 - nº 98 – 2014

O que querem os BRASILEIROSVeja os produtos que oferecem os melhores negócios

PERFIL Magazine Luiza: rede investe em inovação

DISTRIBUIDORASOs caminhos da tecnologia até o varejo

ELETROLAR SHOW 2015 Feira ganha projeção internacional

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Veja os produtos que oferecemos melhores negócios

PÁG. 22

SUMÁRIO

OS SOTAQUES DO VAREJO DE CADA REGIÃO DO PAÍS

MATÉRIA DE CAPA O QUE QUEREM OS

BRASILEIROS

Ano 15 - nº 98 – 2014

O que querem os BRASILEIROSVeja os produtos que oferecem os melhores negócios

PERFIL Magazine Luiza: rede investe em inovação

DISTRIBUIDORASOs caminhos da tecnologia até o varejo

ELETROLAR SHOW 2015 Feira ganha projeção internacional

PÁG. 34SUDESTE Gigante pela própria natureza

PÁG. 40NORDESTE A região mais querida do mercado

PÁG. 46SUL Com bala na agulha

PÁG. 52CENTRO-OESTE A renda que brota da terra

PÁG. 56NORTE Oportunidades a serem desbravadas

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EDITORIAL pág. 18

MATÉRIAS ESPECIAIS Fornos elétricos pág. 68

Climatização pág. 116

E-commerce pág. 126

Cooktops pág. 142

VAREJONotícias do setor pág. 84

ENTREVISTA

Sandra Façanha

O papel da logística pág. 86

DOSSIÊSanduicheiras pág. 100

ECONOMIA

Gustavo Loyola pág. 112

LANÇAMENTOSPhilips pág. 152

Positivo Informática pág. 156

Mobie Products pág. 158

ARTIGOSEletros pág. 160

FecomercioSP pág. 164

Suframa pág. 166

Abradisti pág. 170

INSIDE págs. 165 e 167

MOVIMENTO pág. 175

PERFIL MAGAZINE LUIZARede investe em inovação

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ELETROLAR SHOW 2015Feira ganha projeção internacional

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DISTRIBUIDORAS Os caminhos da tecnologia até o varejo

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9ª ELETROLAR SHOW

CATÁLOGO PÁG. 179

CADERNO

Info

rme

Publ

icitá

rio

Mapa da Feira................pág. 180Expositores....................pág. 182Vitrine do Varejo.............pág. 226

CATÁLOGO OFICIAL

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Diretor-executivo - Carlos ClurDiretor - Mariano BotindariDiretor Comercial - Guilherme PinciroliEditora-chefe - Leda Cavalcanti( Jorn. resp. – MTb. 10.567)Chefe de Redação - Neusa Japiassu Repórter - Igor CarvalhoColaborador - Roberto Nunes FilhoRevisoras - Abgail Cardoso eMaria Inês CaravaggiFotógrafos - Mariana Oliveira Brazão, Roberto Assem e ZecintraDireção de Arte - Mariela Ponce e Bianca OddoneGerente de Marketing - Roberta ZogbiMarketing e Assinaturas - Regina Martins e Tatiana LopesPublicidade - Claudia Clur,Nivaldo Salgado, Ricardo Kühl,Andréa Soares e Valquiria MacedoGerente Operacional - Marcus Ferrari

Capa - Ana Maria Castro-Medivil

Eletrolar News é uma publicação da C&C Comercial do Brasil Ltda.

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Eletrolar News é uma revista de negócios para a indústria e o varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI.

As matérias, marcas, produtos, ilustrações e preços têm caráter exclusivo de informação

e sua publicação não implica compromisso ou responsabilidade.Eletrolar News não recebe remuneração pelas informações que publica. Os editores não se responsabilizam pela opinião dos entrevistados, ou pelo conteúdo das matérias recebidas por meio da assessoria das empresas citadas.

A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora.

Impressão: PROL Editora Gráfica

O que querem os brasileiros? Esta é a pergunta que f izemos para vários especialistas, com a meta de traçar um painel sobre o consumo em todo

o País. As respostas mostram que, apesar de o mercado viver uma espécie de entressafra, o poder de compra da classe B, somado aos milhões de consumidores da clas-se C, assegura bons negócios para o varejo de eletros. O potencial é grande.

As oportunidades existem, e não são poucas, revela a ma-téria de capa desta edição. O que o momento pede é que seja apresentado aos consumidores um portfólio capaz de atender não só os que que entraram há pouco no mer-cado de consumo como os que já têm poder aquisitivo e querem continuar com o seu processo de ascensão social. Um traço em comum entre todos é a expectativa de maior sofisticação em todos os produtos.

Bom exemplo disso é o cooktop, cujas vendas cresceram 15,4% no primeiro semestre sobre o mesmo período do ano passado. Os modelos mais refinados, com cinco bo-cas, impulsionaram as vendas, numa prova de que qua-lidade versus sofisticação chama a atenção de todas as esferas sociais. O cooktop e seu companheiro, o forno

elétrico, em seus diversos tamanhos, estão nas páginas de Eletrolar News.

Esta edição especial da revista, que circula com 40.000 exemplares auditados pelo IVC, na Eletrolar Show, traz a trajetória de constante inovação de uma das grandes redes do País, o Magazine Luiza. Trazemos, também, uma visão do mercado de distribuição, com suas dificuldades, entre elas a tributação, a logística e as diferenças regionais, bem como o desafio da rentabilidade do e-commerce nas operações virtuais do varejo de eletros.

Aqui, o leitor encontra, ainda, o artigo de Gustavo Loyola, doutor em economia e duas vezes presidente do Banco Central, a entrevista de Sandra Façanha, doutora em ad-ministração, na qual alerta que a logística deve ter papel de protagonista e não de coadjuvante no País, o Dossiê , desta vez com as sanduicheiras, a Vitrine do Varejo, que mostra os produtos que estão na feira e as informações da Eletrolar Show 2015, que terá a presença de compradores de toda a América Latina.

Bons negócios!

Carlos Clur

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EXPEDIENTE ANO 15 - Nº 98

EDITORIAL

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MATÉRIA DE CAPA MATÉRIA DE CAPA

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Mercado vive entressafra do consumo, mas o poder de compra da classe B, somado aos milhões de consumidores da classe C, assegura diversas oportunidades para o varejo de eletros. O momento é de buscar excelência nas operações e mirar em oásis de consumo, a exemplo dos pequenos municípios do interior, onde existe uma demanda subaproveitada.

Igor Carvalho

Fotos: IStock

O QUE QUEREMOS BRASILEIROS?

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MATÉRIA DE CAPA

O v are j o b r a s i l e i ro v em registrando, nos últimos anos, crescimento acima

da média do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Os ganhos de renda e a abundante oferta de crédito be-neficiaram a nova classe média, em franca ascensão desde 2002, e pro-porcionaram um, até então nunca visto, ambiente favorável aos negó-cios do segmento. Apesar de toda a euforia gerada pelo consumo ao longo deste período, o ânimo dos empresários da indústria de bens

duráveis e das redes de magazines parece arrefecer.

S e há quatro anos as vendas do varejo como um todo avançavam 10,9% – maior resultado acumula-do desde 2001, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começou a acompanhar o desempenho do comércio varejis-ta –, para 2014 não se espera mais do que 4,4% de crescimento, ex-pectativa da Confederação Nacio-nal do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projetada em ju-lho último. Perspectiva não muito distante do resultado obtido em 2013, com alta de 4,3%, também no acumulado do ano.

O mercado deve ganhar um pou-co mais de fôlego neste semestre, mas, ao que tudo indica, seu cres-

Ascensão social da nova classe média, na última década,

trouxe apenas um terço dos pobres para a classe C.

Jorge Inafuco, diretor e especialista em consumo e varejo da PwC Brasil

cimento será mais modesto em re-lação ao início desta década, sem apresentar, entretanto, retração. No caso dos eletrodomésticos, o cenário é mais animador. As vendas dos varejistas de eletros fecharam 2013 com variação positiva de 8,6% e, no acumulado deste ano até ju-nho último, o volume já apresen-

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Lares da classe B responderão este ano por 50,8% do mercado de consumo do País, participação que vem se intensificando ano após ano.

Quem compra?Embora a classe emergente, cate-gorizada como C, tenha a maior participação no total de domicí-l ios e venha contribuindo muito para o crescimento do mercado de b ens duráveis , é a class e mé-dia , cuja faixa de renda a classif ica como B, que tem respondido por metade do que é consumido no Brasil . Essa importância também é acompanhada pelas famílias com p o der aquis itivo sup erior, tanto que o número de mil ionários no País nunca cresceu tanto.

Mesmo com conjunturas macro-econômicas não tão favoráveis, o Brasi l deverá consumir este ano R$ 3,3 trilhões, segundo perspecti-va apresentada por estudo da IPC

tava desempenho 4,26% maior do que o de 2013. Em 12 meses, a ex-pansão foi de 4,9%.

Se a inflação corrói dia a dia a renda, o crédito está mais caro e o orça-mento dos consumidores com-prometido com o pagamento de dívidas, pode-se af irmar que a as-censão do varejo foi interrompida? A despeito de um mercado apa-rentemente pessimista, a resposta para o questionamento é não. O momento que o varejo atravessa é de entressafra, segundo a definição de Jorge Inafuco, diretor e especia-lista em consumo e varejo da con-sultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) Brasil. “O boom do consumo dos últimos anos só trouxe um terço dos pobres para a classe C”, explica.

Oportunidades de negócios estão tanto no segmento premium como no de massa. Mudanças no perfil dos consumidores exigem sofisticação até em produtos para a massa.

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MATÉRIA DE CAPA

Marketing Editora. Serão R$ 261 mi-lhões a mais do que a versão anterior do levantamento, feita no ano passa-do. Protagonista, a classe B responde-rá, em 2014, por 50,8% do mercado de consumo do País, o equivalente a R$ 1,55 trilhão, desempenho que vem se intensificando ano após ano. Já a classe C detém pouco mais de um quarto do mercado, cerca de R$ 790 bilhões.

O diretor da IPC, Marcos Pazzini, explica que, por ser mais numero-sa, a classe C tem importância in-questionável, e sua migração social, observada nos últimos anos princi-palmente nos Estados do Norte e Nordeste, não foi uma bolha. “Com

o aumento da renda, crescem tam-bém os desejos dos consumidores. Eles nunca estão satisfeitos com o que têm.” Com isso, o potencial de consumo de eletroeletrônicos, mó-veis e artigos para o lar tem aumen-tado ao longo dos últimos cinco anos e, em 2014, será de R$ 118,91 bilhões (isolado, o segmento de ele-tros representa R$ 65,16 bilhões).

A cifra acima mostra que a dispo-nibilidade do brasileiro para gastar com itens para equipar a casa e com tecnologia só é menor em relação a despesas essenciais, como aluguéis, impostos, serviços básicos (água, luz e gás), alimentação (dentro e fora do domicíl io) e gastos com

Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing Editora

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veículo próprio. A classe B, mais uma vez, lidera o potencial de consumo para o segmento de eletroeletrôni-cos. Se em 2009 ela detinha 42,9% do poder de compra, este ano ele será de 47,2%, a única a apresentar varia-ção positiva. No mesmo período, a classe C perdeu força, e a aquisição de eletros apresentou uma pequena retração, de 33,2% para 32,9%.

Com essa reconfiguração da estra-tif icação social , o mercado con-sumidor brasileiro passa, segundo Inafuco, da PwC Brasil , por um fe-nômeno de bifurcação, ou seja , as oportunidades de negócios estão tanto no segmento premium como no de massa. O portfólio, tanto das indústrias como dos varejistas, pre-cisa atender aqueles consumidores que estão tendo acesso ao consu-mo agora , mas também os que já têm poder aquisitivo e querem dar continuidade ao seu processo de as-censão social. “Mas até a demanda

da massa vem mudando e exigindo uma certa sofisticação”, acrescenta.

O que consomem?O estudo “Redefinindo a Classe Mé-dia Emergente do Brasil”, realizado pela consultoria The Boston Con-sulting Group (BCG) e que mapeia as oportunidades de consumo no País, revela que o boom das vendas de bens duráveis em volume, pro-porcionado pela ascensão da classe C, já passou. Segundo esse levanta-mento, o País vive sua quarta e últi-ma onda de consumo, marcada pelo acúmulo de renda da classe média (pela faixa de renda , classif icada como B) e por maior intenção dos consumidores em adquirir produ-tos de luxo. “Os brasileiros estão dis-postos a gastar mais para equipar a casa e, para este novo momento, o varejo tem de oferecer sortimento maior de itens e mix de marcas mais amplo”, conta Olavo Cunha, sócio da BCG e coautor da pesquisa.

Renato Meirelles, presidente do Instituto Data Popular

Mercado de micro-ondas, máquinas de lavar, refrigeradores duplex e TVs de tela fina pode crescer diante da baixa penetração dessas categorias nos lares do País.

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MATÉRIA DE CAPA

Essa sofisticação da demanda dos co nsu m i d o re s t am b ém re f l ete o novo perf i l daqueles que hoje compõem a emergente classe C. “Ela deixou de ser um segmento de mercado e, para a maioria das cate-gorias, se tornou o principal público

consumidor”, diz Renato Meirelles, presidente do Instituto Data Popu-lar. A pesquisa “Faces da classe mé-dia”, realizada pela Serasa Experian em parceria com o instituto, faz um retrato dessa parcela da população brasileira , que corresponde atual-mente a 108 milhões de pessoas e que pode ser dividida em quatro grupos: promissores, batalhadores, experientes e empreendedores.

Cada um desses grupos, apesar dos perf is distintos, tem em comum a crescente demanda por produtos eletroeletrônicos. Os batalhadores formam o grupo mais representa-tivo – respondem pelo consumo anual de R$ 388,93 bilhões e são

39% desta população. É composto por solteiros, em sua maioria, com média etária de 40 anos, ensino fun-damental completo e que gastam seu dinheiro, principalmente, com turismo, veículos, imóveis, móveis e eletroeletrônicos. Em sua lista de desejos, estão a máquina de lavar, a TV de plasma, LCD ou LED, bem como móveis para casa, imóvel pró-prio e automóvel.

Os mais velhos, juntamente com os mais novos, detêm a terceira e a quarta maior participação na com-posição da classe média no País, res-pectivamente. Os experientes, gru-po composto por consumidores na faixa dos 66 anos, representam 26%,

e os seus gastos (R$ 274 bilhões) são feitos com turismo, eletroeletrôni-cos, saúde, móveis e eletrodomésti-cos – geladeira, máquina de lavar e TVs de tela fina estão na sua lista de desejos. Com aproximadamente 22 anos e consumo anual de R$ 230,8 bilhões, os promissores (19%) são os jovens solteiros que concluíram o ensino fundamental e gastam com tecnologia (smartphone e

Municípios médios e pequenos no interior representarão um mercado consumidor de aproximadamente US$ 633 bilhões.

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MATÉRIA DE CAPA

Buscar rentabilidade e extrair valor das vendas devem ser as prioridades

dos varejistas este ano.

Este ano, o consumo das famílias corresponderá a 62% do PIB bra-sileiro e, enquanto o País mantiver sua taxa de desemprego baixa, esse modelo de crescimento econômi-co não apresentará risco, embora seu potencial de expansão seja limitado ao desempenho de ou-tros setores, principalmente o da indústria. “O consumidor hoje tem receio de comprar a prazo, porque se arriscou muito nos últimos anos e está endividado”, diz Pazzini, da IPC Marketing Editora. Adequar--se ao momento atual é uma das formas de atravessar este período de apatia econômica.

Buscar maior rentabilidade e ex-trair valor das vendas devem ser as prioridades dos varejistas este

ano. “É preciso direcionar para o que o consumidor quer, inclusive para o modo como ele deseja se relacionar com a empresa”, acres-centa Ana Hubert, gerente-sênior e especialista em varejo e consumo da PwC. Segundo a executiva, o va-rejo precisa repensar a sua forma de atender e buscar, sobretudo com o advento da internet, a per-sonalização deste atendimento e uma atuação multicanal.

As principais oportunidades, neste momento, estão em mercados cuja demanda por consumo é reprimi-da, principalmente no interior dos Estados, seguindo o movimento de descentralização econômica dos centros urbanos. “O consumo cresce em cidades de pequeno e médio porte distantes das capitais

notebooks) e cursos prof issiona-lizantes ou universitários, além de academia de ginástica.

A menor participação em volume (16%), mas a segunda mais expressi-va em gastos, é a do grupo formado pelos empreendedores (16%), que classif ica os brasileiros com média de 43 anos, maior nível de escola-ridade (19% deles têm ensino su-perior) e com gastos que somam R$ 276 bilhões anuais, aplicados em educação, turismo internacional, eletroeletrônicos, tecnologia e en-tretenimento, com destaque para notebooks, tablets, televisores de tela fina e carro. Em fevereiro deste ano, a pesquisa mapeou que a in-tenção de compra de toda a classe C inclui notebooks (7,8 milhões),

tablets (4,5 milhões), smartpho-nes (3,9 milhões), televisores (6,7 milhões), geladeiras (4,8 milhões) e máquinas de lavar (3,9 milhões).

Como conquistá-los?Os números contrastam com o baixo índice de confiança dos con-sumidores (e do empresariado, de modo geral). Entretanto, a demanda existe. “O Natal não será tão ruim quanto falam”, opina o diretor da PwC. Segundo o executivo, as taxas de penetração de algumas catego-rias no País são ainda muito baixas, o que assegura essas oportunidades. Entre elas estão os micro-ondas, presentes em apenas 40% dos lares brasileiros, as máquinas de lavar, com 25% de abrangência , e os re-frigeradores duplex, existentes em apenas 28% dos domicílios.

e metrópoles”, diz Cunha, do BCG, com base em outro levantamento realizado pela consultoria. O estudo “A Nova Fronteira do Consumo no Brasil” revela que, em 2020, os mu-nicípios situados no interior serão responsáveis por aproximadamente metade do crescimento do consu-mo das famílias e representarão um mercado consumidor de cerca de US$ 633 bilhões.

Nas próximas páginas, a Eletrolar News apresenta os sotaques do va-rejo de cada região do Brasil. Suas principais oportunidades, deman-das, bem como preferências dos consumidores, além de particula-ridades e desafios que as empresas precisam enfrentar do Oiapoque ao Chuí. Nesta jornada, o leitor irá per-correr o Centro-Oeste, onde a renda do agronegócio gera bons negócios para o mercado de eletros; o Norte e Nordeste, regiões cheias de opor-tunidades que compensam os obs-táculos, principalmente de infraes-trutura; além do Sul e do Sudeste, que reúnem os maiores mercados consumidores e a renda per capita mais alta do País.

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MATÉRIA DE CAPA

SUDESTE:GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA

No maior mercado consumidor do País, o varejo mira o interior, onde ainda há oportunidades para crescer.

O Sudeste é a maior região do Brasil. Exceto pela dimensão territorial e pelo número de Estados que a constituem, todos os

seus demais índices são superlativos: tem a maior renda per capita do País, é a mais populosa, com 80 milhões de pessoas, e a que mais contribui para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, ao respon-der por 55,4% de toda a riqueza gerada pelo País. Esses números a colocam como o principal mer-cado consumidor nacional e, segundo estudo da IPC Marketing Editora, em 2014, sua participação será de 48,5%.

A região, entretanto, vem perdendo espaço nos úl-timos anos. Em 2009, o Sudeste detinha 53,2% do consumo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, agora representa 49,7%, de acordo com o IPC Maps de 2014. Dados do Ibope Inteligência também ilus-tram essa retração. O crescimento do consumo de 6,5% no Sudeste, em 2012, foi um quarto do de-sempenho apresentado pelo Norte e Nordeste no mesmo ano. “Com o crescimento de outras regiões, essa redistribuição é normal. O Sudeste não perde a sua importância, mas sim a sua hegemonia”, analisa Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing Editora.

Esse desempenho mais modesto também se expli-ca pela saturação de algumas oportunidades que o mercado do Sudeste sempre ofereceu, principal-mente nas capitais. Com o inchaço das metrópoles, os investimentos migraram para o interior e, assim como em outras partes do País, promoveram o de-senvolvimento e geração de renda, o que se refletiu no aumento do consumo da população, em especial da classe C. Embora a região concentre 43% desse estrato social, entre 2002 e 2009, a sua ascensão (pro-porcional ao número de habitantes) foi de 21%. No Nordeste, esse avanço foi de 50%.

O faturamento do segmento de bens duráveis nos cinco primeiros meses deste ano reflete o fortaleci-mento do interior, principalmente o do Estado de São Paulo. Segundo levantamento da empresa de pesquisas GfK, ele detém hoje 19% do mercado, se-guido pelo Sul do País, com 16%. As principais áreas metropolitanas do Sudeste, as dos municípios de São Paulo e do Rio de Janeiro, apresentaram avan-

eletrolarnews 35

ço de 8% e 16,4%, respectivamente, abaixo da média nacional de 26%, no período. Esse desempenho se explica pelo resultado negativo de mercados de grande relevância, como o de linha branca e o de informática.

Vedetes das vendasApesar do baixo desempenho dessas categorias de primeira necessidade, o supervisor-geral de Lojas Cem, José Domingos Alves, minimiza a perda de relevância de produtos, como refrige-radores e fogões, mesmo depois do fim parcial da cobrança diferenciada do Imposto para Produtos Industria-lizados (IPI). “O consumidor vai conti-nuar casando, os mais jovens vão sair da casa dos pais, por isso esses itens terão sempre saída.” O executivo ob-serva ainda que há procura maior por produtos sofisticados já na primeira compra, juntamente com a deman-da gerada pela vontade do brasileiro de substituir seus equipamentos por versões mais atualizadas. “Sempre que há condições, ele busca mais tecnolo-gia. Na primeira oportunidade, troca

sua TV por uma de tela maior. Quer sair do desktop para o notebook. Se já tem computador portátil, se programa para adquirir um tablet”, acrescenta.

O diretor-geral da Cybelar, Ubirajara Pasquotto, acredita também no po-tencial das vendas de eletroportáteis mediante as oportunidades ofereci-das pela incorporação das novas ca-tegorias a cada ano. O executivo apos-ta, por exemplo, no crescimento das vendas de cafeteiras porque elas têm penetração mais modesta nos lares brasileiros, bem como no de itens para cuidados pessoais – a vaidade colo-cou o Brasil na segunda colocação no ranking do mercado de produtos para beleza. Pasquotto não gosta do termo “sofisticação” quando se refere aos há-bitos de consumo, principalmente da nova classe média. “Na verdade, ela está mais exigente. Valoriza o que tem e busca melhor qualidade.”

Essa postura, segundo o diretor-geral da Cybelar, mudou a forma como o varejista vai se relacionar com os seus

José Domingos Alves, supervisor-geral de Lojas Cem

Unidade de Lojas Cem

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clientes, obrigando o mercado a se adaptar a essa nova realidade. “Preci-samos estar mais preparados, capaci-tando nossa equipe de vendas para atendê-los. Hoje, o cliente entra na loja e sabe o que quer. Além disso, é preciso investir no ponto de venda. O consu-midor não frequenta mais lojas feias e mal arrumadas. Quem não se adequar vai perder espaço.” Esta mudança pas-sa, inclusive, por uma nova postura na relação entre indústria e lojistas. “Quanto mais trocarmos informações e conhecermos o consumidor, pode-remos atendê-lo melhor”, acrescenta.

Para as vendas do final de ano, Alves, de Lojas Cem, acredita que smartphones, tablets e televisores de tela fina continu-arão na lista de desejos dos brasileiros, principalmente os da Região Sudeste. Reconhece, porém, que os aparelhos de TV deverão ter impacto limitado em vendas devido à Copa do Mundo, que, de certa forma, antecipou o segundo

semestre para a categoria. O mercado de estofados, como em anos anteriores, também estará aquecido na opinião do executivo, que não espera vendas me-nores que as do ano passado.

Os varejistas estão esperançosos com resultados mais otimistas no segundo semestre, embora estejam conscientes de que o patamar de desempenho será outro. “Já senti-mos uma melhora em julho. Acre-dito que os próximos meses serão como o previsto, e os resultados deste ano f icarão bem próximos aos de 2013”, diz o diretor-geral da Cybelar, rede com 150 filiais, a maio-ria delas no interior de São Paulo e as demais no sul de Minas. Com 220 lojas e a previsão de encerrar o ano com um total de 13 inaugurações, a Lojas Cem está presente nos Estado de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. “Nos primeiros seis meses deste ano, crescemos 20% e esperamos ficar dentro dessa mar-gem neste semestre”, projeta Alves.

O consumidor está mais exigente – e essa não é uma particularidade do Sudeste. Varejistas que não se

adaptarem correrão o risco de perder espaço no mercado.

Mercados tradicionais, como o das capitais do Sudeste, perdem relevância para os do interior. Municípios paulistas têm a maior participação no faturamento de bens duráveis.

MATÉRIA DE CAPA

Ubirajara Pasquotto, diretor-geral da Cybelar

Filial da rede Cybelar

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NORDESTE:A REGIÃO MAIS QUERIDA DO MERCADO

MATÉRIA DE CAPA

Estados ainda oferecem oportunidades para o desenvolvimento social e, consequentemente, para a expansão do consumo.

N enhum mercado consumidor tem leva-do tanto entusiasmo ao varejo quanto o dos Estados do Nordeste brasileiro.

Há uma década, eles eram pouco expressivos para o setor, mas agora, com a ascensão da nova classe média, enchem os varejistas de entusiasmo. Para compreender o porquê, basta considerar a realidade social local. Com 53 milhões de habi-tantes, em 2001, a base de sua pirâmide social (66%) era composta por famílias de baixa renda. No entanto, levantamento da consultoria Plano CDE mostra que, há dois anos, as classes D e E representavam 45% da população nordestina. Mesmo com esse movimento, a região é a única do País onde a classe média ainda não é maioria em relação às camadas mais pobres e vulneráveis.

Apesar do crédito mais contido e da desacele-ração das atividades econômicas, que podem fazer os varejistas reduzir a marcha, a estrutura social dos Estados do Nordeste ainda favorece a expansão desse mercado consumidor. O levan-tamento da consultoria revela que, na região, a classe C conta com 23,9 milhões de pessoas, e o público D e E chega a 23,7 milhões. Com esses dois estratos sociais, cada um representando 45% da população, é natural a valorização do mercado local devido às políticas governamentais destina-das à baixa renda e aos investimentos públicos e privados que geram emprego.

Esse cenário mostra que o Nordeste vai na con-tramão de regiões mais ricas, como o Sul e o Su-deste. Com o desemprego em baixa – segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o total de empregados pela indústria no acumulado do ano retraiu 1% em junho, de-sempenho melhor que o da média nacional, que teve redução de 2,3% – e a maior abrangência do programa Bolsa Família, o otimismo da po-pulação nordestina parece não ter sido afetado. Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostram que a intenção de consumo das famílias cresceu 4,3% em junho deste ano ante o mesmo mês de 2013. É o único resultado positivo dentre as regiões do País (as demais caíram 7,4%).

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PotencialNos últimos anos, o varejo regional tem se mobilizado para atender ao crescente potencial de consumo da população nordestina, ingressando em Estados onde, até então, não mar-cava presença. O Armazém Paraíba, por exemplo, está satisfeito com as oportunidades que o Nordeste ofe-rece e não ambiciona ir para o Sul do País. Para potencializar sua atuação, a empresa investe na modernização de seus pontos de venda, que so-mam 226 lojas distribuídas entre o Piauí, interior do Maranhão, norte do Ceará e de Tocantins, oeste da Bahia e em Pernambuco. O Atacadão dos Eletros, outro varejista originário do Nordeste, prevê a abertura de 12 novas unidades este ano, todas elas na região. A rede conta com 60 filiais espalhadas em municípios da Paraíba, do Rio Grande do Norte, Ceará, Per-nambuco e Alagoas.

Gigantes nacionais também se mo-vimentam para fortalecer suas estra-

tégias no mercado nordestino, tanto que a Via Varejo e o Magazine Luiza não escondem a relevância desse mercado para suas operações. “Cres-ceremos mais no e-commerce, que neste semestre avançou 44%, seguido pelo Nordeste. As lojas da região, por estarem em processo de consolida-ção, têm apresentado resultado aci-ma da média”, explica Marcelo Silva, diretor-superintendente do Magazi-ne Luiza. O resultado destacado pelo executivo diz respeito à integração das filiais das Lojas Maia, varejista lo-cal adquirida pela rede paulista.

OtimismoEm 2014, o potencial de consumo do Nordeste terá participação de 20,3% em relação ao resto do País, porcenta-gem menor apenas que a do Sudeste. Nesse mesmo período, os Estados nordestinos avançaram 3,2 pontos percentuais. Dentre os municípios que mais geraram oportunidades ao vare-jo estão as nove capitais, que devem movimentar R$ 4,5 trilhões, de acordo Loja conceito do Paraíba em Imperatriz (AM)

Armazém Paraíba, em Teresina (PI)

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com o IPC Maps 2014. “No Nordeste, os produtos mais sofisticados come-çaram a ter maior demanda e cres-cerão mais nos próximos dois anos”, avalia Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing e Editora.

Oportunidades equivalentes foram mapeadas pelo The Boston Consul-ting Group (BCG) em municípios de pequeno e médio porte, como Açailândia, Imperatriz e São José do Ribamar, no Maranhão; Caucaia e Juazeiro do Norte, no Ceará; Pau-lista e Petrolina, em Pernambuco; D elmiro G ouveia , em Alago as ; Paulo Afonso, Juazeiro, Jaguaquara, Jequié, Itapetinga e Vitória da Con-quista, na Bahia.

Nessas localidades, a classe média, que pela faixa de renda compreen-de as famílias da classe B, responde por consumo anual de R$ 5 bilhões por ano, de acordo com outro le-vantamento do BCG. É o caso da cidade baiana de Jequié, polo petro-lífero, além de Açailândia e Impera-triz , que se dedicam às atividades agroindustriais , entre outras. Até 2020, aquele estrato social vai con-tinuar crescendo nos Estados do Norte e Nordeste e terá incorpora-do mais de 2,5 milhões de pessoas.

Intenção de consumo das famílias no

Nordeste cresceu 4,3% este ano.

Região é a única do Brasil onde a classe

média ainda não é a maioria. Ela representa

45% da população, a mesma porcentagem

de mais pobres e vulneráveis.

Mega feirão, Atacadão dos Eletros

Atacadão dos Eletros, filial de João Pessoa (PB)

MATÉRIA DE CAPA

46 eletrolarnews

MATÉRIA DE CAPAMATÉRIA DE CAPA

SUL:COM BALA NA AGULHA

Região detém uma das maiores faixas de renda do País, e seus consumidores demandam mix de produtos mais sofisticados.

O Sul do Brasil sempre teve relevância para o mercado consumidor, em especial no faturamento de bens duráveis. De janei-

ro a maio deste ano, os Estados da região aumenta-ram seus ganhos, que saltaram de 14% para 15,6% do total faturado pelo setor de eletroeletrônicos no Brasil, segundo levantamento da empresa de pesquisas GfK. No mesmo período, a soma do de-sempenho de Santa Catarina, do Paraná e do Rio Grande do Sul avançou 39,7%, enquanto a média nacional ficou abaixo disso (26%).

Até a metade deste ano, o crescimento do Sul pode ser atribuído ao verão, marcado por tem-peraturas elevadas e bem acima do índice histó-rico. Na região, onde a queda dos termômetros costuma ser severa, a GfK registrou crescimento de 219% na comercialização de ar-condicionado, ainda que sua importância seja menor em com-paração com as demais categorias. Telecom e eletroportáteis também tiveram destaque e con-tribuíram com incremento nas vendas de 64% e 55,4%, respectivamente.

Os números revelam novos hábitos e necessida-des dos consumidores do Sul, em especial dos que constituem a classe emergente. “Acreditamos que, em 2014, as linhas de maior destaque serão as de telefonia móvel, com os smartphones, móveis e televisores de alta definição, além de produtos da linha branca, com ênfase para o ar-condicionado modelo split”, conta Rodrigo Piazer, diretor-supe-rintendente de Lojas Colombo, rede com forte atuação na região e 265 filiais distribuídas pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Renda maiorNilson Berlanda, presidente da rede Berlanda, tam-bém elege smartphones e televisores, em especial os de tela LED ou LCD, como os produtos que de-verão dar a maior contribuição para os negócios dos varejistas neste final de ano, e não só no Sul do Brasil. “Em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, o consumidor tem outro nível de renda. Não se vende mais primeiro preço em volume, os clientes estão procurando produtos com maior valor agregado”, diz o executivo, que comanda uma

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cadeia de 202 lojas, sendo 194 em San-ta Catarina e oito no Rio Grande do Sul.

A região tem perdido participação no consumo, algo semelhante ao que acontece nos Estados do Sudeste, devido ao crescimento mais vigoroso de outros mercados. O diretor da IPC Marketing Editora, Marcos Pazzini, reforça que, embora o potencial de aquisição de eletros tenha se retraí-do 1 ponto percentual nos últimos seis anos, a disponibilidade de renda da população sulista é superior à do Nordeste. “Ela tem poder aquisitivo maior, e isso exige mix de produtos mais sofisticados.” Diante desse ce-nário, ganham força os modelos de refrigeradores fost free, bem como itens de linha branca mais sofistica-dos e maiores.

Neste pedaço do Brasil, a classe mé-dia emergente também é alvo de in-teresse dos varejistas. “Ela está tendo a oportunidade de equipar suas resi-dências com conforto e tecnologia. Além disso, está mais consciente, age

menos por impulso e prefere as mar-cas tradicionais, que dão segurança. Este consumidor investe mais por en-tender que o produto vai ter durabili-dade e proporcionar satisfação maior”, explica o diretor-superintendente de Lojas Colombo. Apesar desse poten-cial, o momento é de expectativa por parte do varejo. Com o balde de água fria que a Copa do Mundo jogou sobre o ânimo dos lojistas, o momento é de cautela e de otimizar as operações a fim de manter o desempenho médio registrado em 2013.

Santo de casaA principal preocupação, segundo o presidente da Berlanda, é o endi-vidamento dos consumidores. “As classes C e D, nosso foco, compraram a primeira casa, os primeiros eletro-domésticos e, agora, deixam de fazer novas compras porque as despesas do dia a dia começam a pesar. No Sul, a população tem uma preocupação muito grande com o nome, enquanto ela não cumpre suas obrigações, não faz nova compra.” Neste momento,

Rodrigo Piazer, diretor-superintendente de Lojas Colombo

Filial de Lojas Colombo

48 eletrolarnews

MATÉRIA DE CAPA

é importante conhecer os clientes para potencializar as vendas para o Natal, uma vez que o período elei-toral e o 13º salário devem injetar dinheiro novo no mercado.

Essa disputa pelos consumidores deve ser acirrada, ainda mais pelo fato de que grande parte dos vare-jistas do Sul é originária da região e, assim, conhece bem seus clientes, o que eles buscam e como negociam. Aliás, a forte presença e a valorização das redes regionais são das principais particularidades desse mercado. “Os gaúchos, por exemplo, dão preferên-cia às empresas locais”, diz Berlanda, que precisou de tempo para ganhar confiança e conquistar consumido-res do Rio Grande do Sul.

Outro aspecto que não pode ser desconsiderado na hora de pensar no potencial do Sul é a contribuição que o agronegócio também oferece à região, principalmente no Paraná e Rio Grande do Sul, dois importan-tes mercados produtores de grãos. A região deteve a liderança em área cultivada e em produção agrícola do País até 2011, quando foi ultra-passada pelo Centro-Oeste. Apesar de o Sul ter perdido espaço, as con-tribuições que a renda proveniente do campo gera terão muita impor-tância para o varejo.

Loja da rede Berlanda

Nilson Berlanda, presidente da Berlanda

Região detém 15,6% do faturamento do

mercado de bens duráveis. Participação é menor apenas que a do

interior paulista.

Vendas de ar-condicionado nos

primeiros meses do ano injetaram ânimo

ao comércio. Neste semestre, a aposta recai sobre a comercialização

de TVs e smartphones.

52 eletrolarnews

MATÉRIA DE CAPA

CENTRO-OESTE:A RENDA QUE BROTA DA TERRA

A vocação agropecuária da região movimenta a economia e o varejo, cujo desempenho este ano deve ser superior ao da média nacional.

C om mais uma safra recorde, a agricultura bra-sileira contribui não só para alavancar o PIB e a balança comercial do País, mas também

para fomentar o consumo em municípios cuja renda é proveniente das lavouras e rebanhos do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e de Goiás. Este ano, o Centro--Oeste responderá pela produção de 80,1 milhões de toneladas de grãos, conforme levantamento do Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), volu-me que representa 41% de tudo o que se colhe em soja, milho, trigo, feijão e arroz no Brasil. O desempenho econômico da região torna-se ainda mais expressivo se somado ao abate de bovinos, que no ano passado foi de 13,5 milhões de cabeças, 39% do total nacional.

Graças à produção agropecuária do Centro-Oeste, o va-rejo espera desempenho mais satisfatório de suas filiais localizadas nessa fronteira agrícola. “Com o cenário de crédito caro e consumidores cautelosos, o varejo precisa encontrar boas oportunidades na hora da compra, a fim de adequar oferta e demanda. Nas regiões onde o agro-negócio está presente, atrativos que inibam a resistência e a cautela dos clientes oferecerão belas oportunidades de vendas”, aposta Júlio Lara, CEO da Romera Móveis e Eletrodomésticos, rede com atuação em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de filiais no interior de São Paulo, no Paraná, Acre, Amazonas, Pará e em Rondônia.

O mesmo otimismo é partilhado pelo subdiretor co-mercial da Eletrozema, Juliano Oliveira, e não se restringe ao mercado do Centro-Oeste, onde a rede atua com 51 unidades em Goiás e duas no Mato Grosso do Sul. Com 480 unidades, localizadas entre Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Espírito Santo, a maioria delas está em municípios mineiros onde a cafeicultura sempre foi muito expressiva. “Este ano, o preço do café está melhor, isso tem propor-cionado aos produtores e, consequentemente, a quem trabalha na área, melhores ganhos, o que se reflete dire-tamente no comércio local, principalmente nas cidades de pequeno porte em que atuamos.”

Em outro ritmoNo levantamento IPC Maps 2014, para a categoria de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, o potencial de con-sumo da região avançou 1,1 ponto percentual e deverá representar 8,3% do total nacional, crescimento menor apenas que o do Nordeste. “O Centro-Oeste tem vocação para o agronegócio, isso puxa o seu desempenho”, explica

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Marcos Pazzini, diretor da IPC Marke-ting e Editora. Na avaliação do diretor e especialista em consumo e varejo da consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) Brasil, na região o comércio pode registrar desempenho acima da média nacional. “Ele deve manter as taxas dos anos anteriores, com 8% de crescimento real, juntamente com o interior de São Paulo. O País como um todo cresce metade disso.”

Embora se diferencie do restante do Brasil quanto à disponibilidade de renda, o perfil dos consumidores do Centro-Oeste equipara-se ao de outras localidades do País, não só nas categorias de produtos que al-mejam, mas também na forma como têm se comp ortado. Engana-se quem acredita que, por estar ligado ao universo rural, esse público dese-ja menos produtos com tecnologia. “Continuamos acreditando na cres-cente venda de televisores com telas maiores, acima de 42’’, smartphones e tablets”, diz Oliveira.

Segundo o subdiretor comercial da Eletrozema, o consumidor está mais empenhado na busca por informa-ção, conhece as características dos produtos e sempre chega às lojas ci-tando os preços dos concorrentes ou

comparando-os com os do e-com-merce. “Nossas equipes precisam estar cada dia mais preparadas”, diz. Para o CEO da Romera, a internet tem sido grande aliada como fonte de pes-quisa. “Eles estão cada dia mais bem informados sobre produtos, valores e planos de pagamento”, acrescenta.

O desenvolvimento do agronegócio e a ampliação dos parques industriais no Centro-Oeste também favoreceram o mercado imobiliário na região, princi-palmente no que tange a imóveis na faixa do programa Minha Casa Minha Vida. “Casa nova exige móveis e eletros novos”, destaca Oliveira, da Eletroze-ma. Os novos empreendimentos, além de gerar negócios para o segmento de eletros, ampliaram as contratações, criando mais empregos e renda.

Filial da rede Eletrozema

Juliano Oliveira, subdiretor comercial da Eletrozema

Produção agropecuária recorde assegura renda nos municípios cujo PIB é sustentado pelo agronegócio.

MATÉRIA DE CAPA

56 eletrolarnews

MATÉRIA DE CAPA

NORTE:OPORTUNIDADES A SEREM DESBRAVADAS

A oferta de produtos e serviços que supram a demanda dos consumidores é o principal desafio da região.

N o período de 2000 a 2010, a Região Norte do Brasil teve expressivo crescimento econômico. O Produto Interno Bruto

(PIB) dos sete Estados que a constituem aumen-tou, na última década, acima da média nacional. Enquanto as demais regiões brasileiras avança-ram 48% no período, o desempenho do Norte foi 68,5% maior. Por trás desse vigoroso crescimento, estão, principalmente, as contribuições do agro-negócio, cujas exportações originárias do Mato Grosso abriram um canal de escoamento no Norte do País, que desafogou os portos da Região Sul, bem como da indústria, graças aos incentivos fiscais oferecidos pelo Polo Industrial de Manaus (PIM) e da extração mineral, com maior relevância para os minerais metálicos.

Em 2011, o PIB da região foi de R$ 223,5 bilhões. Os setores produtivos geraram empregos, o que asse-gurou à população renda – além da contribuição dos programas sociais do governo –, movendo a roda do consumo. No levantamento do IPC Maps 2014, o Norte, este ano, vai conquistar 6% de partici-pação no mercado consumidor brasileiro (em 2013, era de 5,8%). O potencial para a venda de eletrodo-mésticos e eletroeletrônicos tem sido crescente ao longo dos últimos cinco anos e, atualmente, repre-senta 6,6% da participação nacional. Comparado com 2009, teve alta de 0,2 ponto percentual.

O faturamento das vendas de eletros também des-taca os Estados do Norte. Segundo a empresa de pesquisas GfK, o mercado como um todo cresceu 26% no acumulado de janeiro a maio deste ano fren-te ao mesmo período de 2013. O Centro-Oeste e o Norte (a metodologia adotada pela empresa con-sidera as duas regiões como uma única amostra) avançaram 44%, e a sua importância no total do País (14,3%) teve acréscimo de 1,9 ponto percentual. No período, foram as vendas da linha marrom e de telecom que sustentaram esse crescimento, com aumento de 72,3% e 61%, respectivamente.

Oportunidades “Por ser uma região muito extensa, alguns empe-cilhos quanto à infraestrutura inibem o cresci-mento do Norte”, diz Marcos Pazzini, diretor da

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IPC Marketing e Editora. Uma das prin-cipais particularidades desse mercado é a necessidade de conhecê-lo bem para que os investidores não saiam perdendo ao tentar explorá-lo. As oportunidades existem, tanto que a rede Romera Móveis e Eletrodomés-ticos decidiu ampliar sua presença na região. A rede – que tem 205 lojas nos Estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Rondônia e Amazonas – amplia sua presença no Norte, anunciando a inauguração de 10 lojas no Pará até o final deste ano.

A empreitada vai demandar inves-timento de R$ 7 milhões e, segundo Júlio Lara, CEO da rede, a intenção é abrir mais 10 pontos de venda em 2015, totalizando 20 unidades no Pará. “Reconhecemos o crescimento do Estado e a necessidade de atender aos novos hábitos de consumo do pa-raense, especialmente nos segmentos de eletroeletrônicos, celulares e eletro-portáteis”, diz. As cidades paraenses

lideram o ranking do IPC Maps 2014, que aponta os municípios da Região Norte com maior potencial de con-sumo de eletros. Dentre as 20 loca-lidades mais expressivas, oito estão no Estado, e a sua capital, Belém, no topo delas, atrás apenas de Manaus (AM), que encabeça a lista.

Parte desse desempenho é assegura-da pela classe média, que, no Norte, representa 8% deste estrato social brasileiro, segundo levantamento do Data Popular e da Serasa E x-perian. E a demanda desses con-sumidores revela uma identidade comum a todos os novos consumi-dores brasileiros. “Temos percebido, de forma geral, que os clientes bus-cam cada vez mais qualidade. Eles subiram um degrau na escada de consumo, ou seja, aspiram a produ-tos melhores, com mais tecnologia e conforto. Paralelamente a isso, que-rem comprar em prazos mais curtos, com juros baixos ou sem juros”, con-ta o CEO da Romera. Filial da Romera Móveis e Eletrodomésticos

Júlio Lara, CEO da Romera Móveis e Eletrodomésticos

58 eletrolarnews

DesafiosA rede tem sua base de clientes com-posta por consumidores das classes C e D. Segundo Lara, eles estão buscan-do, por exemplo, colchões e estofados que proporcionam maior conforto, refrigeradores de duas portas e com baixo índice de consumo de energia, além de televisores, computadores e gadgets mais sofisticados. “Nas praças onde atuamos, apostamos muito nas linhas de tecnologia, informática, te-lefonia móvel e tablets”, conta.

A alta demanda esbarra em gargalos, principalmente quando se miram os mercados das pequenas cidades do interior. A penetração do varejo nessas praças ainda é baixa. A isso, somam-se agravantes como a falta de mão de obra qualificada, a dificul-dade na distribuição de produtos e a manutenção de operações rentáveis, o que exige esforço, sobretudo, das re-des maiores e com atuação nacional. Essa lacuna, muitas vezes, é suprida por varejos locais e de menor porte, que são os que mais se beneficiam dessas oportunidades.

No estudo “A Nova Fronteira do Con-sumo no Brasil”, do The Boston Con-sulting Group (BCG), que mapeou oportunidades latentes nos rincões

do País, o município de Parauapebas, no Pará, onde está a maior reserva de minério de ferro do mundo, ex-plorada pela Vale, aparece como importante mercado emergente. Com crescimento de 144% de 2008 a 2011, seu PIB já supera o da capital paraense, Belém, e é maior do que o dos Estados de Tocantins, Roraima, Acre e Amapá. A renda disponível em cidades desse porte, que são mais afastadas das capitais e têm cerca de 100 mil habitantes, é subaproveitada.

“A oferta também é importante para alavancar o consumo”, explica Ola-vo Cunha, sócio da BCG e coautor da pesquisa. A classe média local, com rendimento mensal a partir de R$ 5 mil, não encontra nos segmentos bancário, de telecomunicações e de transporte aéreo os mesmos serviços que estão disponíveis para essa faixa de renda nas capitais, por exemplo. Essa é uma realidade que se repete em outras regiões do País. “Não foi desenvolvi-do um formato que alcance e tenha relevância nas cidades de pequeno porte, principalmente no segmento premium”, acrescenta o executivo da BCG. Desenvolver formatos de ne-gócio economicamente viáveis para as empresas nesta região é um bom desafio para os players nacionais.

O Norte vai representar 6% do mercado consumidor brasileiro. No

segmento de eletros, sua importância é um pouco maior.

Pará é um dos mercados mais promissores da região, assim como

Açailândia (MA). Agronegócio, indústria e mineração asseguram o

desenvolvimento do Norte e podem movimentar o consumo.

MATÉRIA DE CAPA

64 eletrolarnews

FE IRA10ª ELETROL AR SHOW

M aior, melhor e ainda mais produtiva. Assim será a 10ª edição da Eletrolar

Show, feira que voltará a ser realizada no meio do ano, em 2015. No período de 20 a 23 de julho, os expositores do Brasil se encontrarão com profissio-nais de compras de países vizinhos, entre eles Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru, na maior feira de bens de consumo da Améri-ca Latina. “Adotamos essa estratégia

com o objetivo de reunir as redes de varejo e os principais players do mercado na região para ampliar as oportunidades de negócios”, adianta Carlos Clur, presidente do Grupo Ele-trolar, organizador do evento.

Pela primeira vez, uma empresa deste setor fará um investimento de tama-nha envergadura, patrocinando, com passagens aéreas e hospedagem, a vinda de 100 profissionais de compras

do exterior, promovendo, também, as exportações na região. “Vamos au-mentar as possibilidades de negócios, detectar os principais, os maiores e melhores compradores de cada mer-cado, e aumentar o relacionamento de varejistas locais e regionais com a indústria global”, conta Clur. Aos 100 compradores do exterior se juntarão os 550 profissionais que, tradicional-mente, têm a vinda à feira patrocinada pelo Grupo Eletrolar.

Para marcar os 10 anos do evento e ampliar as possibilidades de negócios, a organização da Eletrolar Show trará 100 compradores da América Latina para a feira do próximo ano, além dos 550 profissionais brasileiros de grandes redes de varejo que não têm sede em São Paulo.

10ª ELETROL AR SHOW

A cada ano, aumenta o número de visitantes na maior feira de bens de consumo da América Latina

A CAMINHO DE 2015

eletrolarnews 65

A estratégia traçada para comemorar uma década da feira acarretará tam-bém mais benefícios para as empresas, com a divulgação dos produtos na mí-dia latino-americana. “Com a dimensão territorial do Brasil, é importante encur-tar distâncias e promover o contato pessoal entre a indústria e o varejo da região para a abertura de novos negó-cios. A Eletrolar Show, com seu concei-

to B2B, reconhecidamente é o ponto de encontro do segmento de bens de consumo e agora, da mesma forma como o mercado evolui com as novas tecnologias, ela se reinventa amplian-do o espaço para o estabelecimento de novas relações comerciais produtivas e duradouras”, explica o executivo.

Face a face Os avanços tecnológicos não elimi-naram a importância do contato pessoal entre a indústria e o varejo, o face a face. Muito pelo contrário. Ele se tornou fundamental nos dias de hoje, com a competitividade exis-tente no mercado. Em quatro dias, a Eletrolar Show propicia esse contato direto entre a indústria e o varejo de todos os portes e regiões brasileiras. Por isso, é a principal plataforma para as empresas lançarem seus produtos, estreitarem o relacionamento com os clientes, prospectarem novos, se-larem parcerias e fecharem negócios. É feira-referência também porque impulsiona a divulgação das marcas, demonstra tendências e, com a va-riedade de produtos, possibilita aos varejistas escolher o que é mais ade-quado para os seus pontos de venda.

A feira não só reflete o comportamento e as mudanças do mercado como é uma oportunidade única para as empresas apresentarem o seu portfólio e para o varejo de todos os portes conhecer e comparar as soluções oferecidas. Oti-miza tempo e recursos, bem como agre-ga força aos negócios. O fato de juntar todo o segmento num único local é de-cisivo para os bons resultados finais de

expositores e varejistas. “Ao reunirmos os compradores de fora e os brasileiros, abrimos caminho para novos players e para a expansão da indústria e do varejo do Brasil”, afirma Clur.

Organizada pelo Grupo Eletrolar, fun-dado há 15 anos, a Eletrolar Show é um dos cinco canais de comunicação do grupo, que publica a revista Eletrolar News e o Guia do Comprador, além do portal www.eletrolar.com, acessado por mais de um milhão de pessoas/ano,

e da newsletter semanal, enviada a 60 mil executivos do setor. A feira conta com site específico, www.eletrolarshow.com.br, que, ao longo do ano, apre-senta as informações do evento e de seus expositores.

Pela primeira vez, uma organizadora de feiras investirá tão alto numa feira, ao patrocinar, com passagens áreas e hospedagem, a vinda de 650 profissionais de compras, sendo 100 da América Latina e 550 de grandes redes do varejo que não têm sede em São Paulo.

“Para marcar os 10 anos da feira, adotamos uma grande estratégia com o objetivo de reunir as redes

de varejo e os principais players do mercado na região latino-americana.”

Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar

Fotos: Divulgação

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MATÉRIA ESPECIAL – FORNOS ELÉTRICOS

Com diversidade de tamanhos, para bancadas ou para embutir, os fornos elétricos, que assam, descongelam, grelham, gratinam e tostam os alimentos, ganham um reforço para aumentar suas vendas com o novo layout e os equipamentos das cozinhas planejadas.

Leda Cavalcanti

ELES FAZEM QUASE TUDO


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eletrolarnews 69

P rodutos de maior valor agre-gado na categoria de fornos elétricos vêm ganhando a

preferência do consumidor. No pri-meiro semestre deste ano, os mo-delos mais caros, na faixa de preço de R$ 400 a R$ 499, representaram 14,7% das unidades vendidas, en-quanto no ano passado tiveram participação de ap enas 5 ,6%. O levantamento realizado pela em-presa de pesquisas GfK revela tam-bém que, em volume, o aumento de vendas foi somente de 1% na com-paração com o mesmo período de 2013, e que o varejo especializado

ainda é o mais representativo para a categoria, tanto que teve incremen-to de 2% em importância sobre os generalistas.

Embora as vendas em volume não tenham subido muito, as empresas acreditam que o mercado é muito promissor. “O hábito de cozinhar do consumidor mudou bastante, é cada vez mais comum a procura por produtos que facilitem o dia a dia, e o forno elétrico é uma proposta perfeita para essa necessidade. É , também, um item indispensável

nas l istas de casamento”, af irma Luís Russo, diretor de marketing do Grupo De’Longhi. “Consideramos como um mercado em crescimen-to moderado”, opina Iberê Martello, diretor de vendas de linha branca e portáteis da Britânia.

Os fornos elétr icos têm muitas vantagens: ocupam pouco espa-ço, assam, aquecem, grelham e tos-tam os alimentos por igual . Com as novas tecnologias e a utilização correta, gastam menos energia. “Os fornos precisam dissipar a energia elétrica em seu interior de forma

rápida e homogênea para que se obtenha um resultado perfeito. O que ajuda na economia de energia são os materiais refratários utiliza-dos nos fornos e a porta fechada pelo maior tempo possível”, explica Jacques Ivo Krause, diretor de pro-duto e comércio exterior da Mon-dial Eletrodomésticos.

A aceitação do produto é boa em todo o País, mas as maiores vendas se dão no Sudeste, no Centro-Oeste e no Sul, principalmente, onde a cul-tura de preparo de pães e de bolos é

eletrolarnews 69

mais forte. “O forno elétrico permite que o tempo e a temperatura sejam controlados durante todo o proces-so, o que garante maior eficiência, principalmente em receitas elabo-radas. O timer libera o usuário para fazer atividades paralelas e tira dele a preocupação de a receita passar do ponto”, af irma Alexandre Pires da Luz, diretor de vendas e marke-ting da unidade de fogões e fornos da Mueller.

Forno & FogãoSolução para pratos rápidos, o for-no elétrico pode substituir o fogão?

“Não, pelo fato de não ter a função de cozer arroz ou outro alimento que exija panela . A vantagem do forno está no fato de ser compacto, fácil de usar e prático para preparar a refeição de maneira homogênea para a família”, diz Katia Nakamura, gerente de produto do Grupo SEB, detentor da marca Arno. “É um apa-relho complementar na cozinha, e o fogão acaba sendo utilizado para preparar refeições mais elaboradas e em maior quantidade”, acrescenta Eduardo Meirelles, gerente-geral da Hamilton Beach Brasil.

A aceitação do produto é boa em todo o País, mas as maiores vendas se dão no Sudeste, no Centro-Oeste e no Sul, principalmente, onde a cultura de

preparo de pães e de bolos é mais forte.

Solução para pratos rápidos, o forno elétrico não substitui por completo o fogão a gás. Pode, porém, substituir o forno a gás, com a vantagem de ter um

sistema que garante maior circulação do ar em torno do alimento.

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dem substituir o forno a gás e com vantagem, pois os que apresentam convecção – sistema de ventilação que faz o ar quente circular em tor-no do alimento – garantem aqueci-mento mais homogêneo.”

As cozinhas planejadas ajudam a expansão da categoria, pois muitos projetos optam por cooktops, e o forno elétrico passa a ser necessida-de. “Suas vantagens estão no design, nas condições para preparar os ali-mentos e na fuga do clássico”, diz Fabio Saggese, supervisor comercial de eletrodomésticos da MCassab. “O forno trabalha em conjunto com o fogão ou panela e permite pre-parar pratos sem muita sujeira na cozinha”, afirma Alexandre Escorel, general manager da Oster no Bra-

Os fornos elétricos são funcionais tanto quanto os a gás, garante Dir-ceu Brugalli , diretor comercial da Cadence. Desemp enham muito bem o processo de assar, grelhar e gratinar qualquer tipo de alimento, e os modelos que são embutidos na parede otimizam o espaço da cozi-nha. Porém, não substituem o fogão por completo, diz Felipe Nabuco, diretor comercial da NKS. “Mas po-

sil . É também um produto para o público gourmet, lembra Marcus Silva, diretor f inanceiro da Steam-Max. “Com ele, fazer pizzas em casa se torna um evento agradável, com a família e os amigos.”

Para o varejo, as empresas disponi-bilizam fornos elétricos com várias capacidades, para os diferentes per-fis de público, como o leitor confe-re a seguir. “A procura maior é pelo modelo mais compacto”, conta Pris-cilla Sahd, gerente de marketing de eletrodomésticos da Black+Decker. “O produto passou a ser item da lista de aquisição dos consumidores de todas as regiões brasileiras, mas no Sul há preferência por fornos elétri-cos maiores”, acrescenta Vinicius M. Ligocky, diretor comercial da Zeex.

Kátia Nakamura, gerente de produto do Grupo SEB

ARNO

T em um modelo que tosta, assa e grelha. Com tecnolo-gia Quartzo, o Forno Elétrico

Arno aquece rapidamente e propicia cozimento homogêneo dos alimen-tos, entre eles filé de frango, batatas e pizzas individuais. Com capacidade de 9 litros, possui termostato regulável

até 230 °C, luz indicadora de funciona-mento e timer de até 30 minutos com desligamento automático. Vem com bandeja e grelha e é fácil de limpar e de manusear. “É perfeito para cozinhas compactas e para quem deseja uma alimentação nutritiva com muito sa-bor”, garante Kátia Nakamura.

Forno Elétrico Arno

As cozinhas planejadas ajudam a expansão da categoria,

pois muitos projetos optam por cooktops, e o forno elétrico

passa a ser necessidade.

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Priscilla Sahd, gerente de marketing de eletrodomésticos da Black+Decker

Iberê Martello, diretor de vendas de linha branca e portáteis da Britânia

BLACK+DECKER

BRITÂNIA

A presenta ao mercado três modelos: o forno elétrico FT90, com 800 W de po-

tência e capacidade de 9 litros; o FT140, com 1.200 W e capacidade de 14 litros; e o FT36, que é destaque da empresa neste ano. “É um super lançamento, com 2.000 W, capaci-

dade de 36 litros, quatro níveis de encaixe para bandeja e timer”, conta Priscilla. O produto da Black+Decker assa, tosta, grelha, gratina e descon-gela alimentos, entre eles bolos, mas-sas, tortas, minipizzas e salgadinhos. Como tem tamanho maior, compor-ta também um frango inteiro.

Com a marca Philco, tem fornos de 10, 15, 20, 31, 32, 42, 48 e 50 litros, que geram calor de ma-

neira mais segura e limpa. O produto de 48 litros aquece, tosta, gratina, gre-lha e descongela, tem controle ajustá-vel de temperatura até 250 °C, duas re-sistências para melhor distribuição do calor, grelha deslizante com regulagem

de altura e função timer de 120 minutos com desligamento automático. Outro forno elétrico, o Pizza na Pedra, possui duas resistências, grelha deslizante com regulagem de altura e luz indicadora de funcionamento. “O produto tem pedra para pizza em cerâmica e timer de 60 minutos com desligamento automá-tico”, explica Martello.

Forno elétrico FT90

Forno Elétrico Philco 48L


Pizza na Pedra, Philco


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Dirceu Brugalli, diretor comercial da Cadence

Luís Russo, diretor de marketing do Grupo De’Longhi

CADENCE

DE’LONGHI

Possui três modelos. O Gour-met FOR560, de embutir, de 56 litros, tem timer sonoro

com desligamento automático, três funções pré-programadas para assar, grelhar e gratinar, controle de tem-peratura e é autolimpante. Assa por convecção, o que garante um assado uniforme, e emite aviso sonoro quan-

do o tempo programado é atingido. Tem resistências superior e inferior, que podem ser acionadas juntas ou em separado. Mais dois fornos são o TOP Chef FOR400, de 40 litros, e o FOR310, de 31 litros. “Ambos vêm com grelha re-movível, bandeja coletora de gordura, resistências superior e inferior e porta em vidro temperado”, conta Brugalli.

O f erece dois modelos, o RO2050, nas cores preta e vermelha, e o EO1238,

em inox. O primeiro tem 20 litros de capacidade, espeto giratório, duas as-sadeiras, uma grelha e timer de 10 mi-nutos com desligamento automático e sinal sonoro. “Com cinco funções – assar, tostar, assar lentamente, manter

aquecido e rotisserie, que é o espeto giratório –, tem acabamento interno non stick, superfície antiaderente de fácil limpeza”, diz Russo. O segundo, de 12,5 litros, também com cinco funções, apresenta corpo em aço inox e prepara ou aquece pizzas. Possui duas assadei-ras, uma grelha e termostato ajustável de 60 °C a 230 °C

Forno elétrico de embutir FOR560

Forno elétrico RO2050, preto

Forno elétrico EO1238

Top Chef – FOR400

Forno elétrico RO2050, vermelho

Top Chef – FOR310

76 eletrolarnews


Eduardo Meirelles, gerente-geral da Hamilton Beach Brasil

Fabio Saggese, supervisor comercial de eletrodomésticos da MCassab

HAMILTON BEACH BRASIL

MCASSAB

A empresa coloca no mer-cado o forno elétrico Easy Reach, com capacidade de

12 litros. “Um de seus grandes diferen-ciais é a inovadora porta giratória que libera completamente o espaço em frente ao forno, facilitando o acesso ao alimento com mais segurança. A porta ainda pode ser removida

totalmente, para melhor limpeza”, diz Meirelles. O forno tem funções de assar, tostar e grelhar alimentos e duas posições para a grade que serve de apoio à bandeja. O produto, que prepara sanduíches, pizzas e pães de queijo, entre outros alimentos, aco-moda confortavelmente quatro fatias de pão de forma.

A marca Ariston, tem dois mo-delos, o FZ103 e o OK 89, este lançamento recente. É um

forno elétrico de 60 cm e 74 litros. In-ternamente, tem material esmaltado, que facilita a limpeza e agiliza a con-dução do calor. “Possui duas tempe-raturas internas, que podem ser exe-cutadas simultaneamente para pratos

diferentes, por exemplo, um bolo a 180 °C e um frango a 230 °C”, diz Saggese. Prepara os alimentos por meio de convecção. Em aço inox com sistema antidigital (não deixa mar-cas), dispõe de 12 funções de preparo, sendo três de receitas e nove progra-máveis, painel digital com timer, duas luzes internas e trava de segurança.

Forno elétrico Easy Reach

Forno Ariston OK 89

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Jacques Ivo Krause, diretor de produto e comércio exterior da Mondial Eletrodomésticos

MONDIAL

T rabalha com uma linha com-pleta de fornos elétricos de 6, 10, 32 e 42 litros, que assam,

aquecem e tostam os alimentos. Os menores, indicados para uso individual ou para casais sem filhos, são mais utilizados para aquecer e tostar, mas também assam os alimentos. Os maio-

res destinam-se para famílias numero-sas. “Os produtos com capacidade de 32 e 42 litros são indicados para assar carnes, bolos, quibes, pães de queijo e pizzas. Frango assado no forno elétrico é delicioso”, explica Krause, que já obser-va maior necessidade do produto em regiões mais distantes das áreas centrais.

Pratic Cook 6L FR-09

Forno Grand Cook 42L FR-07

Pratic Cook 10L FR-08

Alexandre Pires da Luz, diretor de vendas e marketing da unidade de fogões e fornos da Mueller

MUELLER

O ferece fornos elétricos com 44 litros de capacidade. São 10 modelos, todos com a

função grill. Há opções com ou sem ti-mer, de bancada ou de embutir, e alter-nativas de cores – branco, preto fosco ou prata com gabinete em inox e vidro espelhado e também a linha Colore, em azul-petróleo, roxo e vermelho. O mo-

delo Sapore Inox tem forno autolim-pante, timer sonoro até 120 minutos e controle independente das resistências superior e inferior. “Entre os fornos de 44 litros, os nossos, com alta performan-ce na geração e manutenção do calor interno, apresentam economia de 22% no consumo de energia ante a média de outros modelos do mercado”, diz Luz.

Forno elétrico Sapore Inox

82 eletrolarnews


Marcus Silva, diretor financeiro da SteamMax

STEAMMAX

A marca do Grupo Lemarc dispõe do Mini-Forno e PizzaSteamMax. Como o

nome indica, prepara pizzas, uma por vez . “O resultado é fantástico porque o forno tem base giratória e aquecimento superior e inferior,

assando de maneira uniforme o alimento”, af irma Silva. O produto também assa, tosta, gratina, grelha e descongela todo tipo de alimen-to. Com 1.000 W de potência, tem visor frontal em vidro temperado, que permite visualizar o estágio do

alimento, alças laterais isotérmicas que facilitam o manuseio, seletor de temperatura com ajuste até 250 °C, timer de 30 minutos com desliga-mento automático, três variações de aquecimento e tampa basculante com saída de ar quente.

Mini-Forno e Pizza SteamMax

Vinicius M. Ligocky, diretor comercial da Zeex

ZEEX

Disponibiliza fornos elétricos de bancada em dois mode-los, de 9 e de 28 litros, que

assam, grelham, tostam, gratinam e descongelam os alimentos. “O modelo Prime Cook, de 28 litros, possui, além dessas funções, o dourador, que, atra-vés de resistências superior e inferior,

permite controlar a forma de assar os alimentos, deixando-os mais ou menos dourados”, destaca Ligocky. O forno tem timer sonoro de 60 minutos, in-dicador luminoso de funcionamento, grelha deslizante, com regulagem de al-tura, porta de vidro temperado, corpo em aço inox e vem com pegador.

Forno Elétrico Prime Cook

84 eletrolarnews

VAREJO

A situação dos estoques do comércio da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) piorou em agosto último. É o que mostra a pesquisa da

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O Índice de Esto-ques (IE) para o mês ficou em 107,6 pontos, apontando baixas de 1,3% sobre o apurado em julho e de 13,2% em relação ao número de agosto de 2013. O indicador, que capta a percepção dos comerciantes sobre o volume de mercadorias estocadas nas lojas, varia de zero (inadequa-ção total) a 200 pontos (adequação total).

No atual cenário, a inadequação cresceu por causa da falta de estoques, algo que, em tese, pode indicar uma retomada ainda que modesta da demanda, além da adaptação do varejo às novas perspectivas. A queda da proporção de entrevistados que afirmaram ter estoques elevados indica que, gradativamente, está havendo o ajuste necessário aos novos tempos de consumo. Nos próximos meses, a perspectiva é de melhora do indicador a partir da migração da inadequação (sobretudo entre os que dizem ter estoques em excesso) para a adequação.

PIORA A PERCEPÇÃO DE VAREJISTAS EM RELAÇÃO AOS ESTOQUES

BRASILEIROS ESTÃO MAIS ENDIVIDADOS

A oferta de algumas modalidades de crédito, prin-cipalmente imobiliário, elevou o número de brasileiros endividados no País. De acordo com

a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a fatia de famílias com a renda compro-metida (63,6%) atingiu o maior patamar do ano em agosto último. Esse aumento foi registrado tanto entre as famílias com ganhos de até 10 salários mínimos como nas que têm renda superior a esse patamar.

No levantamento da CNC, o cartão de crédito foi apon-tado como a principal modalidade de dívida, sendo lem-brada por 75,8% dos que se declararam endividados em agosto. Os carnês foram destacados por 17% dos entrevis-tados, sendo que 13,4% informaram que a grande dívida foi o financiamento do automóvel.

IDV APOSTA NA RETOMADA DO VAREJO

O Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV) prevê a recuperação das vendas do setor, iniciada em agosto último com cresci-

mento de 3,1%. Para os meses de setembro e outubro, o Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV) aponta avan-ço de 2,8% e 3,1%, respectivamente.

Para o segmento de bens duráveis, a entidade estima cres-cimento de 1,9% este mês, seguido por alta de 1,1% em outubro. Em virtude do cenário macroeconômico, o mer-cado espera a manutenção ou leve redução desse ritmo de crescimento, porém ainda superior ao PIB nacional.

Os juros altos e o crédito mais difícil estão levando muitas lojas a ressuscitar o antigo sistema de carnê, que durante bom tempo foi utilizado como alter-

nativa ao cartão de crédito e ao financiamento de instituições financeiras. Em algumas redes, ainda é um projeto-piloto, mas, em outras, o carnê responde por 60% das vendas, como é o caso de Lojas Cem. A modalidade de pagamento é apontada como a responsável pelo crescimento geral de 18% no movi-mento da rede. A empresa, que opera com recursos próprios e parcela as compras em até 20 vezes no talão, avalia que esse tipo de venda é mais rentável do que pagar as taxas cobradas pelas administradoras de cartão de crédito.

A rede Casas Bahia, pioneira no uso do sistema no País, traba-lha com carnê desde o início de suas atividades, em 1957. O sistema respondeu por 14,5% das vendas da empresa no segun-do trimestre deste ano. O cartão de crédito liderou, com 60,5%, e as vendas à vista responderam por 25%. Segundo a Via Varejo, holding das Casas Bahia e Ponto Frio, toda a operação de carnê é e continuará a ser feita com recursos próprios. O mesmo ocorre com a Tele-Rio e com as lojas Insinuante. A Cybelar , que atua no interior de São Paulo e no sul de Minas, e Lojas Colombo, do sul do País, também estão adotando o carnê.

LOJAS RESGATAM O CARNÊ

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ENTREVISTA

Foto

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ENTREVISTA

Leda Cavalcanti

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A economia de um país tende a crescer com a logística, mas este preceito não se aplica propriamente ao Brasil, cujos gargalos de infraestrutura (oriundos da falta adequada de investimentos) e excesso de burocracia encarecem os custos de todas as empresas, afirma Sandra Façanha, doutora em administração pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP), professora dos cursos de graduação e pós em administração da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap) e professora convidada nos módulos de operações, logística e afins na pós-graduação da Fundação Instituto de Administração (SP), nesta entrevista para a revista Eletrolar News. Com 20 anos de experiência na área em cargos executivos, Sandra também é sócia-diretora da PremiumStrat, empresa de desenvolvimento, estratégia, pesquisa e treinamento em logística de organizações industriais e varejistas.

Leda Cavalcanti

PAPEL DA LOGÍSTICA NÃO É DE COADJUVANTE, MAS SIM DE PROTAGONISTA

PAPEL DA LOGÍSTICA NÃO É DE COADJUVANTE, MAS SIM DE PROTAGONISTAA economia de um país tende a crescer com a logística, mas este preceito não se aplica propriamente ao Brasil, cujos gargalos de infraestrutura (oriundos da falta adequada de investimentos) e excesso de burocracia encarecem os custos de todas as empresas, afirma Sandra Façanha, doutora em administração pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP), professora dos cursos de graduação e pós em administração da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap) e professora convidada nos módulos de operações, logística e afins na pós-graduação da Fundação Instituto de Administração (SP), nesta entrevista para a revista Eletrolar News. Com 20 anos de experiência na área em cargos executivos, Sandra também é sócia-diretora da PremiumStrat, empresa de desenvolvimento, estratégia, pesquisa e treinamento em logística de organizações industriais e varejistas.

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Qual é o atual papel da logística no País? SANDRA FAÇANHA – O atual papel da logística no País é o de coadjuvante, mas deveria ser o de protagonista. Ro-dovias, portos, aeroportos, ferrovias, áreas de armazenagem, etc. são reconhecidamente essenciais para viabilizar e sus-tentar o crescimento econômico de qualquer nação. Se os investimentos em infraestrutura logística são feitos em níveis e focos adequados, sem perda de continuidade em médio e mesmo longo prazo, a economia brasileira tende a crescer por causa da logística. Mas, hoje em dia, a economia con-segue crescer apesar da logística existente (ou inexistente).

Por que o Brasil ocupa apenas a 65ª posição no ranking mundial de logística? SF – No primeiro semestre deste ano, foi veiculado um re-latório do Banco Mundial (BIRD) que comparou a eficiên-cia da infraestrutura logística de 160 países no comércio internacional, utilizando um índice, no caso do Brasil infe-rior a 3, o que nos colocou em 65o lugar, atrás de Chile (42o, o melhor da América Latina), México (50o) e Argentina (60o). Os melhores colocados em nível mundial – Alema-nha, Holanda, Bélgica, Reino Unido e Cingapura – ficaram com índices maiores ou iguais a 4. O que teve impacto

mais negativo na avaliação do Brasil foi a ineficiência do processo de liberação nas alfândegas, pois o foco do rela-tório é o comércio internacional. Todos sabemos da usual burocracia envolvida nesta questão em nosso país e da falta de competitividade dos fretes em nível internacio-nal, dois pontos negativos do Brasil.

Quais são os principais gargalos? De que forma afetam as empresas? SF – De forma muito resumida, os principais gargalos são as limitadas e deficientes malhas rodoviária e ferroviária, a dificuldade de operacionalização do transporte mul-timodal e a baixa competitividade do sistema portuário brasileiro, que acaba restringindo tanto a navegação de cabotagem quanto o longo curso. Tanto a indústria quanto o varejo (e também a agricultura) pagam, e muito caro, por esses gargalos porque os custos são naturalmente in-cluídos no preço do produto. É o chamado “Custo Brasil”.

O que é fundamental na elaboração de uma estratégia logística para o segmento de eletros? SF – No caso do segmento eletroeletrônico, considerando-se a taxa de inovação (mesmo incremental) aliada à crescente evolução tecnológica e ao status associado aos dispositivos eletrônicos, o segmento parece se tornar um mercado de pro-dutos “fast tech”, fazendo uma analogia com a “fast fashion” ou o “fast food”. Neste sentido, a estratégia logística deve, ne-cessariamente, se tornar cada vez mais enxuta, acompanhan-do a rapidez de consumo dos produtos, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento e distribuição deles no mercado. A contrapartida do consumismo é a necessidade de implantação de uma logística reversa robusta, seja em função de eventuais produtos encalhados nos pontos de venda, seja em função do descarte adequado de produtos que contêm materiais passíveis de causar sérios danos ao meio ambiente.

Entregar certo, no prazo acordado e com preço jus-to são três pontos fundamentais da logística. Isso ocorre no País? SF – Infelizmente, isso não ocorre no País com a frequência que gostaríamos. Um bom exemplo que se aplica ao setor é a entrega de produtos em pontos de venda localizados

na região central da cidade de São Paulo. Mesmo com os chamados VUCs (veículos urbanos de carga), as entregas em determinados endereços da Grande São Paulo durante o dia costumam ser o calcanhar de Aquiles do transporte de cargas. Em horário noturno, elas são menos complicadas, mas nesse caso existe o problema de insegurança (a carga e a descarga são os momentos mais críticos para o roubo de carga) e a indisponibilidade de mão de obra da parte da transportadora e do cliente para que isso ocorra, o que inva-riavelmente impacta em custos.

Qual é o custo, para a logística, da falta de segurança nas estradas?SF – Deixando de lado a questão da segurança por meio da direção defensiva, que todo motorista profissional deveria seguir de forma rigorosa, e tendo por foco o roubo de car-gas, é lamentável reconhecer que a insegurança continua crescendo de forma expressiva nas estradas de todo o País.

“É lamentável reconhecer que a insegurança continua crescendo de forma expressiva nas estradas de todo o País. De acordo com uma grande empresa que atua no setor, quase 10% do valor do frete rodoviário embute custos relacionados à segurança, escolta armada e gestão de

risco, o que significa gastos em torno de R$ 16 bilhões por ano.”

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ENTREVISTA

“Se os investimentos em infraestrutura logística são feitos em níveis e focos adequados, sem perda de continuidade em médio e mesmo longo prazo, a economia brasileira tende a crescer por causa da logística. Mas, hoje em dia, a economia consegue crescer,

apesar da logística existente (ou inexistente).”

maior competitividade e profissionalismo logístico, tendo como parceiro indispensável a tecnologia da informação. Vejo uma forte tendência de especialização e crescimento, como ocorre com os Correios, por exemplo. Aliás, a empre-sa está se preparando para abrir depósitos internacionais (Hong Kong e Miami), visando o e-commerce da China e Estados Unidos para o Brasil. Apesar do interesse inicial ser a redução do prazo de importação de produtos, o surgimento desses CDs também pode colaborar para a exportação do e-commerce brasileiro.

O que pode ser feito, a curto prazo, para melhorar a logística brasileira? SF – Entendendo curto prazo como até dois anos, creio que a questão de roubo de cargas já poderia ter sido mini-mizada com ações mais eficazes em nível estadual, que é o maior beneficiário do ICMS recolhido com a circulação das mercadorias. Digo isso porque, fazendo uma rápida análise do diagrama de Pareto (gráfico que ordena a frequência das ocorrências), vejo que mais da metade dos roubos de carga no Brasil ocorre nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. De forma simultânea, é preciso fiscalização maior, em nível nacional, na receptação de carga roubada. Aliás, cabe des-tacar a recente e louvável Lei 15.315 no Estado de São Paulo, que versa a respeito desse tema. Outro ponto que depende

dos esforços governamentais é o equacionamento do ICMS no transporte multimodal. Por fim, continuar investindo no chamado Corredor Norte – alternativa já funcionando, mas ainda em desenvolvimento, para a exportação de com-modities – que será estratégico no transporte de produtos da Zona Franca de Manaus para o resto do País, o que tem muito a ver com o segmento de eletroeletrônicos.

E no médio prazo? SF – No médio prazo, ou seja, acima de dois anos, há que se alcançar um equilíbrio na matriz de transportes em nível nacional, visando manter o transporte rodoviário em dis-tâncias relativamente curtas, no máximo de 500 quilôme-tros, e buscar como alternativas ferrovias, dutos, hidrovias ou cabotagem para distâncias maiores. Naturalmente, será necessário um alto nível de investimento para tanto, o que irá depender dos esforços das grandes empresas e/ou das parcerias público-privadas.

Entretanto, existem determinadas localidades e produtos que são os preferidos, tais como cigarros e eletroeletrôni-cos. De acordo com uma grande empresa que atua no se-tor, quase 10% do valor do frete rodoviário embute custos relacionados à segurança, escolta armada e gestão de risco, o que significa gastos em torno de R$ 16 bilhões por ano.

Ter centros de distribuição em várias regiões do País resolve os atrasos nas entregas?SF – A configuração dos centros de distribuição, ou CDs, em nível nacional não é, em princípio, a única receita de bolo a ser seguida por todas as empresas. A receita de bolo a ser usada é aquela em que determinada empresa consegue alcançar o equilíbrio entre custos e nível de atendimento ao cliente. Se o custo com os CDs se traduz em melhor atendimento ao cliente, então essa é a solução. Todavia, se for possível obter o mesmo nível de atendimento, com menor custo, então a empresa está desperdiçando recursos. Independentemente dessa verdade, temos de reconhecer que a legislação tribu-tária vigente em nosso país, em alguns casos, propicia o sur-gimento de vários CDs como forma de redução dos tributos.

Terceirizar a logística é sempre uma boa solução? SF – Não é a panaceia, mas também não é a cicuta para as organizações. A possibilidade de terceirização logística

pode ser uma boa solução se for criteriosamente avaliada pela empresa – e isso não é uma questão trivial, pois en-volve tanto aspectos estratégicos quanto operacionais. Caso contrário, pode se tornar mais um problema para a empresa, agravado pelo fato de ainda não termos no Brasil uma legislação específica para questões trabalhis-tas oriundas da terceirização, uma vez que empresários, governo e sindicatos não chegaram a um acordo sobre o PL 4330 de 2004, por exemplo.

A logística vem acompanhando o crescimento do e-commerce? SF – A evolução do e-commerce no Brasil é enorme, dados da E-bit apontam cerca de R$ 30 bilhões em 2013 e expecta-tiva de aumento de 20% neste ano. Esse nível expressivo de crescimento tem fomentado investimentos de operadores logísticos no segmento de e-commerce, assim como o surgi-mento de empresas especializadas no setor, o que resulta em

92 eletrolarnews

PERFIL

AS MÚLTIPLAS FACES DO MAGAZINE LUIZAVarejista é a rede que mais aposta em inovação no País. Sem medo de arriscar e com atuação cada vez mais multicanal, investe constantemente em sua relação com o consumidor – seja na loja física tradicional ou nas redes sociais. E o resultado dessa estratégia assegura a ela o posto de segunda maior empresa do mercado.

Igor Carvalho

Q u ando as 740 f il iais do Magazine Luiza abriram as portas ao público em

10 de janeiro deste ano, algumas delas às 5 horas, a “Liquidação Fantástica” completava sua 20ª edição. Iniciativa pioneira, posteriormente copiada por redes concorrentes, a promoção con-cede anualmente, sempre no começo de janeiro, descontos de até 70% para esvaziar os estoques, oportunidade

que leva alguns consumidores a pas-sar a noite (ou até mesmo dias) em fila para conseguirem itens com des-conto. Criada como alternativa para desafogar o volume de produtos es-tocados e dar um ânimo a mais para as vendas durante a “ressaca” do Natal, a tradicional promoção é, hoje, não só uma peça importante na estratégia de marketing da companhia, mas um reflexo do perfil da rede.

Foi em busca de soluções como a quei-ma de estoque que o Magazine Luiza inovou mais uma vez ao inaugurar, em 1992, as lojas virtuais, novo formato de filial, com custos operacionais mais baixos, o que tornou viável a expansão da rede para cidades com menos de 100 mil habitantes. Essas unidades não dispõem de estrutura com mostruário e estoque, e as vendas são realizadas em terminais multimídia. Atualmente,

Matriz da rede, em Franca (SP)

PERFIL

eletrolarnews 93

a rede conta com 107 lojas virtuais em operação, com faturamento de R$ 439,8 milhões e crescimento em vendas de 14% em 2013.

“Inovação é uma das exigências para qualquer empresa que deseja se man-ter no mercado. No varejo, isso não é diferente. Eu diria até que, nesse caso, ela precisa ser implementada de for-ma ainda mais rápida. A constante inovação é uma das características do Magazine Luiza, que, em sua história, contabiliza diversas ações pioneiras”, conta Luiza Helena Trajano, presiden-te da rede e uma das responsáveis por alçar a empresa ao posto de segunda maior varejista do País, atualmente com 736 lojas em 16 Estados e receita

Fotos: Divulgação

Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza

líquida de R$ 2,3 bilhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 28,5% no acumulado do semestre.

MulticanalO Magazine Luiza também faz do e--commerce, criado em 2000, um ter-ritório repleto de oportunidades. Os negócios do canal online da varejista estão integrados às demais operações da rede, estratégia bem azeitada para a ra-cionalização de custos como marketing, logística e sistema operacional. A em-presa também se apropria dos recur-sos que a internet oferece como pou-cas outras no mercado. Mais uma vez, foi pioneira ao lançar o Magazine Você, canal inspirado em modelo de venda porta a porta a partir do Facebook.

A rede em números: 736 lojas, presença em 16 Estados, 24 mil colaboradores, oito centros de distribuição e receita de R$ 2,3 bilhões.

Na rede social, os clientes criam uma filial online da marca, com mix de até 60 produtos, e ganham comissão em dinheiro para cada venda realizada por meio dessa plataforma. A experiência ultrapassou as expectativas e encerrou o ano de 2013 com 170 mil divulgado-res, nome atribuído aos “vendedores” pelo Facebook.

Por trás de toda inovação da rede, está a intenção de atrair o consumi-dor. “Queremos ter a melhor ope-ração online e offline para atender à demanda do cliente, onde, quando e como ele quiser”, afirma Marcelo Silva, diretor-superintendente do Magazi-ne Luiza. Essa diversificação não exclui nem as oportunidades oferecidas pelo

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PERFIL

O Magazine Luiza investe em inovação para diversificar seus canais.

É o primeiro a desenvolver uma plataforma de venda para o Facebook.

m-commerce, tanto que a rede lançou em agosto último um aplicativo para vendas em dispositivos móveis com sistemas operacionais Android e iOS. “Um dos maiores desafios do varejo é entender cada vez mais as necessida-des dos consumidores e se preparar para isso, com práticas de atendimen-to nos múltiplos canais disponíveis”, acrescenta Luiza Helena.

A inquietude é praticamente uma cons-tante na vida da presidente do Magazi-ne Luiza. Ela conta que sua mente está voltada para a busca de soluções e que transmite à sua equipe o entusiasmo que tem de encontrar respostas tanto

para pequenas questões como para aquelas que impactam diretamente o relacionamento da empresa com seus clientes. Parte dessas soluções se deve à paixão que Luiza Helena diz ter pelo varejo, sentimento que despertou bem cedo, quando ela tinha 12 anos. “Eu gos-tava muito de dar presentes, por isso minha mãe me aconselhou a trabalhar nas férias escolares para conseguir o dinheiro”, relembra.

O começo de tudoA trajetória da varejista tem muito em comum com a de outros empreende-dores do setor. A primeira loja da rede, naquela época denominada “A Crista-leira”, foi inaugurada no município de Franca, no interior de São Paulo, em novembro de 1957, pelo casal de co-merciantes Luiza Trajano e Pelegrino José Donato, tios da atual presidente da empresa. Foi na loja dos tios que a sobrinha dos fundadores teve as pri-meiras lições que a auxiliaram a trans-

formar o Magazine Luiza na empresa que é atualmente. “Aprendi várias coisas com eles, mas destaco a forma de pensar em como se deve tratar os clientes e a visão empreendedora que eles sempre tiveram”, conta Luiza Helena, que assumiu o comando da empresa em 1991.

“Desde então, meu principal trabalho é conduzir a equipe a pensar diferente e a quebrar paradigmas. Essa postura nos fez responsáveis por muitas ino-vações no varejo brasileiro, como as lojas virtuais, a Liquidação Fantástica e, principalmente, o modo de gerir a equipe”, afirma Luiza Helena. Na dé-cada que sucedeu à sua chegada à presidência, a empresa se estruturou e ganhou corpo para implementar um ousado plano de expansão nos anos posteriores. A gestão de pessoas, se-gundo o diretor-superintendente da rede, está no centro da estratégia do Magazine Luiza. Há mais de 10 anos, a

Filial Tietê, em São Paulo (SP)Marcelo Silva, diretor-superintendente do Magazine Luiza

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PERFIL

empresa está no ranking do Instituto Great Place to Work como uma das melhores para trabalhar no País. A comunicação com a equipe, que tem 24 mil colaboradores, é feita por meio de canais internos como a TV Luiza, a Rádio Luiza e o Portal Luiza, bem como em reuniões semanais de alinhamento, chamadas de ritos de comunhão.

A maior expansão da rede, em núme-ro de lojas e em faturamento, se deu ao longo da última década, quando o Magazine Luiza foi às compras. Em 2003, adquiriu as Lojas Líder e Wanel, concorrentes na região de Campinas e Sorocaba, respectiva-mente, somando mais de 60 pontos de vendas. Ao incorporar essas lojas, assegurou sua liderança no interior de São Paulo. Entretanto, os planos de expansão não se limitavam ao seu mercado tradicional, tanto que, em 2004, a rede chegou ao Rio Grande do Sul, ao adquirir cerca de 50 uni-dades da Lojas Arno. Os interesses no Sul do País iam além e, um ano depois, comprou, simultaneamente, mais 76 unidades das Lojas Base, Kilar e Madol, presentes em Santa Catari-na, Paraná e no Rio Grande do Sul.

Para ser grandeOs planos de expansão do Magazine Luiza incluíam também uma ousada estratégia para chegar à cidade de São Paulo. Com uma ação grandiosa, ca-racterística que se tornou marca regis-trada das cartadas da rede, em 22 de setembro de 2008, de uma única vez, inaugurou 46 lojas na capital paulista – quatro a menos do que a intenção ini-cial. A ousadia do Magazine Luiza não estava só na parte operacional de abrir tantas filiais ao mesmo tempo, mas em se lançar num mercado até então pou-co explorado por ele e em que a com-petição era bastante acirrada, tanto que a operação consumiu quase cinco anos de planejamento. Para celebrar o feito, o rito de comunhão daquela ma-nhã transmitiu a inauguração das lojas da capital paulista, ao vivo, em seus canais internos de comunicação para os então 14 mil funcionários da rede.

Entre 2007 a 2010, o Magazine Luiza dobrou de tamanho, mas suas opera-ções cresceriam ainda mais. Em 2011, num momento em que a população brasileira vivia a efervescência do con-sumo, acentuadamente no Nordeste, a varejista adquiriu 141 lojas em nove

Estados da região e, assim, alcançava a marca de 20 milhões de clientes. Era o mercado que faltava para assumir o posto que atualmente ocupa. Para sustentar esse avanço, no início de 2011 abriu o capital e levantou cerca de R$ 926 milhões. Lançou-se no pre-gão da Bolsa de Valores de São Paulo com ações em alta de 2,81%, num dia em que o mercado fechou em queda de 1,01%. A 13ª aquisição viria no mes-mo ano, quando comprou 121 lojas do Baú da Felicidade, que pertenciam ao Grupo Silvio Santos.

“Considero que fomos muito bem sucedidos nesta empreitada. Em dois anos, integramos duas redes, com 250 lojas, às 480 lojas que tínhamos na época. Essa integração deman-da muito esforço e foco. No final de 2012, saímos da fase da integração e começamos a melhorar os resulta-dos, performance, produtividade e eficiência operacional”, diz o diretor--superintendente, há mais de cinco anos no cargo, com 24 anos de atua-ção no varejo. Ele conta que aceitou o convite de Luiza Helena para o posto, em vez de tirar um período sabático, após conviver com ela no Instituto do Desenvolvimento do Varejo (IDV) e por partilharem os mesmos valores.

Silva diz que a rede vive um momento bastante positivo, com crescimento no primeiro semestre, apesar do ambien-te de negócios bastante desafiador. O momento, diz ele, é de buscar consoli-dação, aproveitando a maturação das lojas integradas nos últimos anos e que asseguram um desempenho acima da média. “Estamos confiantes no nosso futuro. Ainda temos muitas oportuni-dades de crescimento orgânico e por meio de aquisições para desbravar no-vos mercados. O Centro-Oeste é uma região para ser mais bem explorada, assim como o Norte e os Estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro, onde ainda não temos nenhuma loja.”

Centro de Distribuição Bandeirantes

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DOSSIÊ

Presentes em grande parte das cozinhas brasileiras, as sanduicheiras têm mer-cado cativo nos varejistas de eletros. As vendas da categoria foram muito positi-vas no primeiro semestre – cresceram 39,9% em volume e 56,9% em faturamen-to, de acordo com o levantamento da empresa de pesquisas GfK. Uma tendência que se observa no mercado é a substituição dos produtos com a função única de fazer sanduíches por outros que têm, por exemplo, grill e grelha para waffles, se-gundo a GfK. Mas isso é questão de gosto pessoal. As sanduicheiras com maior saída são as de até R$ 40, que representam 65,8% das unidades vendidas, mas elas vêm perdendo espaço: de janeiro a junho do ano passado, a participação dessa faixa de preço era de 75%.

DOSSIÊ

SANDUICHEIRAS

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O modelo da Amvox tem 750 W de potência e design inovador. É sandui-cheira e grill. Possui revestimento antiaderente, alça com sistema Cool

Touch, trava de segurança, indicador liga/desliga e pés antiderrapantes. O pro-duto pode ser guardado na vertical. Disponível em 127 V e 220 V.

AMVOX SANDUICHEIRA AMS 500

O produto da Arno tem design diferenciado, ultracompacto, na cor bran-ca, com a tampa vermelha. Dispõe de 700 W de potência, luz indicadora

de funcionamento, revestimento interno antiaderente, alça fria, trava de se-gurança e porta-cabo elétrico no corpo. O produto pode ser armazenado na vertical. Disponível em 127 V e 220 V.

ARNO COMPACTA GRILL SANDUICHEIRA

Com 700 W de potência, a sanduicheira HG610 é indicada para o prepa-ro de lanches tipo tostex, que ficam prontos em menos de 5 minutos.

Também sela e corta o pão ao meio. Possui lâmpada-piloto, superfície interna antiaderente, corpo em aço inox e alças antitérmicas com trava de fechamen-to. Pode ser armazenada na vertical.

BLACK+DECKER SANDUICHEIRA HG610

Com design clean, nas cores preta e prata, a Sanduicheira e Grill Crome grelha hambúrgueres, carnes, peixes e vegetais. Faz dois sanduíches de uma só

vez. Tem placas onduladas antiaderentes, luz indicadora de funcionamento e aquecimento, trava de fechamento e base antiderrapante. Pode ser guardada na posição vertical. Disponível em 127 V (850 W) e 220 V (640 W).

BRITÂNIA SANDUICHEIRA E GRILL CROME

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DOSSIÊ

O produto Minigrill Colors, que prepara sanduíches, legumes, frutos do mar, carnes, ovos e peixes, tem 750 W de potência, superfícies antiade-

rentes e alça isotérmica com presilha que facilita na hora de prensar o alimento. Vem com porta-fio na base, pés antiderrapantes e indicadores luminosos. Disponível nas cores azul-pistache, amarelo-canário, vermelho-cereja, roxo--berinjela e rosa doce.

CADENCE MINIGRILL COLORS

Com design moderno e acabamento chocolate, a Sanduicheira e Grill GSC20 da Electrolux oferece sabor e praticidade em um toque. Possui placas antia-

derentes removíveis e bandeja coletora de gordura, que facilita a limpeza. Conta com local para enrolar o cabo elétrico e indicador luminoso de funcionamento e temperatura ideal. Disponível em 127 V e 220 V.

ELECTROLUX SANDUICHEIRA E GRILL GSC20

A Ello apresenta a sanduicheira elétrica Easy Grill, com potência de 750 W. São dois modelos, em branco e preto, com design leve e compacto, e aca-

bamento em inox. A sanduicheira tem chapas com revestimento antiaderente, trava de fechamento, pés antiderrapantes, aquecimento rápido e luz indicadora de funcionamento. Disponível em 127 V e 220 V.

ELLOEASY GRILL

A Fischer destaca a Cook Line, com potência de 750 W e design clean, na cor branca, com acabamento em aço inox escovado. Fácil de limpar, a sandui-

cheira e grill tem placas onduladas antiaderentes, LEDs indicativos de funcio-namento, trava de fechamento e porta-cabo elétrico no corpo. Disponível em 127 V e 220 V.

FISCHER COOK LINE

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DOSSIÊ

O modelo da In Brasil tem potência de 750 W e foi desenvolvido para o preparo de dois sanduíches ou para grelhar carnes, peixes e vegetais. Possui

placas onduladas antiaderentes, base antiderrapante, luz indicadora de funcio-namento e trava de fechamento. Pode ser guardada na posição vertical. Tem design clean na cor preta com detalhes em aço escovado.

IN BRASIL SANDUICHEIRA MINI GRILL INOX

A M.Cassab apresenta a sanduicheira WM-SW2, da marca Cuisinart, pro-duto com design leve, compacto e acabamento em cromo escovado.

Possui superfície antiaderente, indicadores luminosos em verde e vermelho, tampa com trava, base com pés de borracha e porta-cabo elétrico no corpo. Disponível em 127 V e 220 V.

M.CASSAB / CUISINART SANDUICHEIRA WM-SW2

A Mallory apresenta o grill e sanduicheira com design clean na cor preta e detalhes em aço inoxidável. O produto da Mallory tem placa antiade-

rente, pés antiderrapantes, 750 W de potência e dois indicadores luminosos de funcionamento e temperatura. Aceita pães com diferentes formatos. Dis-ponível em 127 V e 220 V.

MALLORY GRILL MAX INOX

A Mondial Eletrodomésticos escolheu para este Dossiê o produto Grill e San-duicheira Inox Premium S-07. O modelo tem design em preto e aço inox

escovado, 800 W de potência e grelhas duplas antiaderentes. Possui lâmpadas--piloto, porta-fio na base e fechamento interno da articulação. Tem um ano de garantia e está disponível em 127 V e 220 V.

MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS GRILL E SANDUICHEIRA INOX PREMIUM S-07

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DOSSIÊ

Omodelo Grill e Sanduicheira Plus Mais Você, marca da NKS, tem po-tência de 1.000 W, design e tecnologia prática e eficiente, destaca a

empresa. Possui chapas antiaderentes, grelha carnes, aves e peixes e prepara sanduíches. Tem luz indicadora de funcionamento e pés antiderrapantes. Vem com escorredor de gordura. Disponível em 127 V e 220 V.

NKS GRILL E SANDUICHEIRA PLUS MAIS VOCÊ

A sanduicheira da Oster tem chapas antiaderentes e dobradiças que se ajustam à altura do alimento. Prática, grelha e tosta e permite preparar

diversos tipos de lanches, pão na chapa e tapioca, entre outras receitas. Possui dois indicadores luminosos de funcionamento e temperatura, acabamento em aço inox, alças com isolamento térmico e base antiderrapante. Pode ser guardada na posição vertical.

OSTERSANDUICHEIRA PÃO NA CHAPA OSTER (3883)

A Philco apresenta o grill e sanduicheira Mini Grill Inox, modelo com po-tência de 750 W, design leve e compacto, acabamento em aço escovado.

Possui chapas onduladas e inclinadas, revestimento antiaderente, trava de fechamento, base antiderrapante e luz indicadora de funcionamento. Dis-ponível em 127 V e 220 V.

PHILCO MINI GRILL INOX

Com design clean e compacto, a sanduicheira Philips Walita RI2393/91 possui chapas antiaderentes com formato que corta e sela os sanduíches,

garantindo que todos os ingredientes fiquem dentro do pão, destaca a empresa. Tem potência de 750 W, alça antitérmica, trava de segurança, pés de borracha e porta-cabo elétrico no corpo. O produto pode ser guardado na vertical.

PHILIPS WALITA SANDUICHEIRA RI2393/91

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DOSSIÊ

O modelo da Suggar tem 760 W de potência e foi desenvolvido para o preparo de grelhados e/ou sanduíches. Aceita diferentes formatos de

pães, tem revestimento antiaderente, alça com dois níveis na trava de segu-rança e luz-piloto. Conta com espaço para enrolar o fio elétrico integrado à base. Disponível em 127 V e 220 V.

SUGGAR SANDUICHEIRA INOX

A Vicini apresenta neste Dossiê a sanduicheira Di Casa, modelo EPV-827, que aceita vários formatos de pães e faz dois sanduíches por vez. Tem

design na cor preta e em aço inox, 700 W de potência, chapas antiaderentes, indicadores luminosos em verde e vermelho e alça com trava de segurança. Disponível em 127 V e 220 V.

VICINIDI CASA EPV-827

A YINS Brasil apresenta a sanduicheira e grill da marca Eterny, produto com design clean, que prepara lanches de forma prática e rápida. Aceita vários

formatos de pães e faz dois sanduíches por vez. Tem superfície antiaderente, indicadores luminosos em verde e vermelho, tampa com trava e base com pés de borracha. Disponível em 127 V e 220 V.

YINS BRASIL SANDUICHEIRA & GRILL ETERNY

Com design moderno, prático e funcional, a Sanduicheira Grill Snack II, da Zeex, tem placas antiaderentes, que facilitam a limpeza do produto,

e luzes indicadoras de funcionamento. Aceita vários formatos de pães e faz dois sanduíches por vez. Conta com base antiderrapante e pode ser guardada na posição vertical. Disponível em 127 V e 220 V.

ZEEX SANDUICHEIRA GRILL SNACK II

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ENTREVISTA

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ECONOMIA

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A economia brasileira está à beira da recessão. O crescimento do PIB em 2014 deve ficar próximo a 0,5%. Com isso, no quadriênio correspondente

ao primeiro mandato de Dilma Roussef, o crescimento mé-dio anual ficará abaixo de 2%. Ao mesmo tempo, a inflação mantém-se num patamar relativamente elevado, em torno de 6,5%, acima da meta de 4,5% ao ano.

As expectativas de consumidores e empresários – que es-tão no seu menor nível desde 2003 – não são animadoras. O crescimento esperado para 2015 está na faixa de 1,5%, e a inflação prevista mantém-se em 6,5%, sinalizando mais um ano de não cumprimento da meta de inflação. Numa situação como essa, é de certa forma surpreendente que o mercado de trabalho ainda se mantenha forte, não obstan-te a desaceleração recente no emprego industrial.

O quadro atual da economia pode ser caracterizado como de estagflação. Medidas de incentivo à demanda, como desonerações adicionais ou estímulos ao crédito para os consumidores, trarão pouco alívio para o baixo crescimen-to, mas poderão ter efeitos negativos sobre a inflação. Na verdade, o ciclo de baixo crescimento econômico a partir de 2011 é reflexo das escolhas erradas dos governos Lula e Dilma, que privilegiaram os estímulos ao consumo e inibi-ram o investimento privado. Os desequilíbrios resultantes trouxeram inflação alta, déficit crescente na conta corrente e necessidade de elevação dos juros pelo Banco Central.

O governo parece querer insistir na tecla errada, não ten-do se dado conta ainda de que os fatores domésticos que impulsionaram o crescimento da economia entre 2003 e 2010 se esgotaram. Não há mais ociosidade no mercado de trabalho. As famílias estão mais endividadas, o crédito cresce menos, e o impacto do aumento das transferências governamentais sobre a renda das famílias se arrefeceu.

A retomada do crescimento exige, em primeiro lugar, a re-orientação da política econômica com vistas a recuperar a credibilidade das políticas fiscal e monetária e afastar as desconfianças causadas pelo excesso de intervenção do governo na economia. Além disso, é imperioso adotar-se uma agenda de reformas macro e microeconômicas com o objetivo de elevar a produtividade, restaurar a compe-titividade da produção doméstica e aumentar a taxa de poupança e o investimento.

Em suma, há necessidade de se construir um ambiente favorável ao funcionamento de uma economia de mer-cado competitiva e inovadora. Lastimavelmente, nos úl-timos anos, as ações do governo acabaram por exacerbar a tendência ao “rent-seeking”, em que grupos específicos conseguiram obter benefícios e privilégios do governo. Com isso, foi deixada completamente de lado a agenda de reformas que trazem benefícios generalizados e pe-renes para a sociedade. Assim, por exemplo, no lugar da almejada reforma tributária, o que se viu foi um festival de desonerações que trouxeram poucos benefícios para o crescimento, em que pese seu elevado custo fiscal.

Certamente a execução de uma agenda de reformas terá custos políticos elevados, haja vista as inúmeras instâncias de veto que os beneficiários das políticas atuais podem exercer para bloquear as mudanças. Porém, a própria ex-periência brasileira com as reformas na década dos 1990 indica ser possível avançar gradualmente na construção de instituições que favorecem o desenvolvimento sustentado no País, desde que haja firme comprometimento do gover-no federal. Aliás, a campanha eleitoral ora em andamento vem nos fornecendo uma oportunidade ímpar para pers-crutar os reais compromissos dos candidatos à Presidência da República com as reformas necessárias para melhorar o desempenho econômico do Brasil.

Gustavo Loyola, doutor em economia pela Escola de Pós-Graduação da Fundação Getulio Vargas (FGV), exerceu a Presidência do Banco Central (BC) por duas gestões. Ex-diretor de Normas do Mercado Financeiro do BC, é sócio da Tendências Consultoria Integrada e participa de conselhos de administração de empresas nacionais. Em 30 de junho último, foi eleito Economista do Ano de 2014, premiação outorgada pela Ordem dos Economistas do Brasil.

CRESCIMENTO EXIGE MUDANÇA DA POLÍTICA ECONÔMICA

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MATÉRIA ESPECIAL - CL IMAT IZAÇÃO

As estações quentes se aproximam, o que gera um aumento considerável na procura de itens de climatização doméstica nas lojas de todo o País. Para essa maratona de vendas, é fundamental que as empresas se planejem com antecedência para atender à demanda que cresce a cada ano.

Roberto Nunes Filho

D iversos fatores estão le-vando as categorias de ventilador, climatizador e

ar-condicionado para dentro dos do-micílios brasileiros. A começar pelo clima, pois, graças à dimensão con-tinental do País, é possível observar

temperaturas mais elevadas durante todos os meses em várias regiões. Além disso, as estações do ano já não são mais tão bem definidas como an-tigamente. Em paralelo, também há uma série de questões mercadológi-cas e econômicas envolvidas, como

o aumento de renda da população e maior acesso ao crédito, o que ajuda a aquecer o setor de climatização.

A inovação gerada pela indústria é outro pilar dessa ascensão, uma vez que o consumidor brasileiro passou

TEMPO BOM PARA O MERCADO DE CLIMATIZAÇÃO


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gética e facilidade de montagem. A companhia também entrou no mer-cado de ventiladores profissionais.

De acordo com o diretor comercial e de marketing, Giovanni Marins Cardo-so, a Mondial investe constantemen-te na melhoria da qualidade de seus produtos, bem como no aumento de eficiência da fábrica. “Estamos fazendo fortes investimentos na ampliação da área de estocagem de produtos, auto-matização da linha de injeção plástica e em novas linhas de produção”, revela o executivo, cuja empresa atua em todas as regiões do Brasil. Em geral, 50% das

vendas estão concentradas na Região Sudeste, 15% na Sul, 15% na Nordeste, 10% na Centro-Oeste e 10% na Norte.

Climatizadores em altaO primeiro semestre de 2014 foi posi-tivo para as vendas de climatizadores, impulsionadas, principalmente, pela maior onda de calor das últimas déca-das e também pela sazonalidade. De acordo com a GfK Brasil, este merca-do apresentou aumento em volume comercializado de 33,7% em relação ao mesmo período de 2013. Em valor, o incremento foi maior, de 37,4%, isso porque o preço médio subiu 3%. Des-taca-se também o aumento de vendas de produtos de menor valor agregado, com preço entre R$ 200 e R$ 260.

A Eterny, que atua no segmento de climatizadores e de ventilação, re-vela que suas vendas subiram 42% na temporada 2013/2014. “Devido ao bom desempenho dos nossos

a ter a possibilidade de adquirir pro-dutos mais econômicos, silenciosos e com moderno design. O bom de-sempenho desse segmento está as-sociado, ainda, ao volume crescente de construções, sejam residenciais ou comerciais. Consequentemente, a demanda aumenta, assim como a concorrência entre as indústrias, o que tem tornado os itens de clima-tização doméstica mais acessíveis. Bom para os três elos da cadeia: in-dústria, varejo e consumidor.

Otimismo e mobilização é o que se observa nas empresas. A Mondial,

por exemplo, já está preparada para a temporada 2014/2015. Recentemen-te, a companhia investiu fortemente para aumentar sua capacidade de produção em mais de 45% e também para disponibilizar novos produtos ao mercado. No último verão, a empresa produziu em sua capacidade máxima para atender às demandas do merca-do e também registrou crescimento acima do planejado para o primeiro trimestre de 2014.

Para este ano, a Mondial remodelou toda a linha doméstica e está trazendo produtos mais silenciosos e eficientes, com as novas hélices de seis pás. Entre as novidades está o ventilador VT-51 de 50 cm, pertencente à linha Turbo Si-lêncio Bravio, e o desenvolvimento da linha de ventiladores de teto, com dois modelos, um deles com acionamento por comando na parede e outro por controle remoto. A linha apresenta design inovador, alta eficiência ener-

Fotos: Divulgação

Clovis Simões, diretor comercial da Atlas Eletrodomésticos

Luana Cunha, gerente de conta da Eterny

Giovanni Marins Cardoso, diretor comercial e de marketing da Mondial Eletrodomésticos

O aumento de renda da população e o maior acesso ao crédito ajudam a aquecer

o setor de climatização.

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Rui Dzialoschinsky, presidente da De’Longhi no Brasil

produtos e diante de um merca-do cons ol idado, ap ost amos no aprimoramento da l inha e inves-timos em design mais moderno e funcional para os venti ladores e cl imatizadores”, conta a gerente de contas, Luana Cunha. A empresa também tem planos de incrementar o portfólio de climatização com ou-tros produtos, esclarece Luana.

Com presença em todo o Brasil , a Eterny desenvolve seus produtos para o público que procura itens com b om preço e qual idade . A empresa tem nas Regiões Nordes-te e Sudeste suas principais praças consumidoras . “Para a próxima temporada primavera-verão, pro-jetamos crescimento entre 20% e 30%, sobre o mesmo período de 2013-2014”, diz Luana.

Ar-condicionado ganha forçaDe acordo com a GfK Brasil, a cate-goria de ar-condicionado cresceu 67,5% nas vendas em unidades no primeiro semestre de 2014, na com-paração com o mesmo período do ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado, principalmente, pela Região Sul e interior de São Paulo,

onde as temperaturas no verão fi-caram acima da média esperada. A procura por itens de maior valor agregado impulsionou as vendas dos splits, fazendo com que representas-sem mais de 75% de todo o volume vendido. O mesmo ocorre com a ca-pacidade – cresceu a faixa acima de 12.000 BTU. Devido a essa migração para itens mais caros, o preço médio dos produtos aumentou em 11%.

O mercado doméstico brasileiro de ar-condicionado já está entre os cin-co maiores do mundo e movimenta R$ 5 bilhões por ano, de acordo com a Associação Brasileira de Refrigera-ção, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava). Na visão do presidente do Departamento Nacio-nal de Ar-Condicionado Residencial, Toshio Murakami, há muita oportu-nidade de crescimento a médio e longo prazo porque a penetração desse item é relativamente baixa nos lares brasileiros. O produto está pre-sente em 17% das residências do País.

Dentro do segmento de climatiza-ção, os aparelhos portáteis de ar--condicionado vêm se destacando em vendas. A De’Longhi, que atua nessa categoria, revela que as ven-

O verão de 2015 não terá calor tão intenso quanto o deste ano, mas de

Norte a Sul do Brasil o calor ficará acima da média da estação.

FIQUE DE OLHO NO CLIMA

Aintensidade do verão passado foi além dos padrões de normalidade, o que gerou grande procura de produtos de climatização domés-

tica em todo o País. O resultado é que muitos varejistas foram surpreendidos e, consequentemente, a ruptura em algumas lojas foi inevitável. De acordo com a Cli-matempo, esse quadro ocorreu devido à quase total falta de chuva e à ausência de frentes frias durante

semanas consecutivas, que fizeram com que a tempe-ratura subisse muito e por longo tempo seguido. Para o verão de 2015, a Climatempo prevê que não haverá um bloqueio igual, mas novamente o calor deverá ser mais forte do que o normal, só que menos intenso do que o do ano passado. De Norte a Sul do Brasil haverá mais calor do que a média. No Sudeste, os meses mais quentes serão dezembro, fevereiro e março.

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Neste ano, a empresa lançou, como um de seus destaques, o mode-lo PAC C105, com capacidade de 10.500 BTU, baixo nível de ruído, ventilação com três velocidades e desumidificador com capacidade de 24 litros de água por dia, com preço sugerido de R$ 1.899. “Para a próxima temporada traremos novos mode-los”, af irma Dzialoschinsky, que já traçou um bom planejamento para garantir a distribuição.

das na última temporada de verão ficaram muito acima das expectati-vas, o que proporcionou à empresa crescimento de 30% em relação ao mesmo período do ano anterior. Para o verão 2015, a companhia prevê um salto de 40%.

Para o pres idente da D e’Longhi no Bras i l , Rui Dzia los chinsky, o s e gm e nto d e a r- co n d i c i o n a d o portáti l crescerá principalmente

pela s implicidade de instalação e maior ef iciência . “A tendência é de aparelhos compactos, com des ign mo derno, ef ic ientes no consumo de energia , com b o a a s s i s t ê n c i a p ó s - v e n d a , m a i o r f lexib i l idade de des lo c amento e prazo mais longo de garantia . É por isso que oferecemos cinco anos de garantia no grupo com-pressor e dois anos de garantia total”, esclarece o presidente.

MONDIAL

Possui ventiladores de 30 cm, 40 cm e 50 cm, na linha doméstica, e de 103 cm, caso do ventilador de teto. Os produtos

são oferecidos nas cores branca/azul, preta/pra-ta e cromada, para combinar com os diferentes estilos de decoração. Toda a linha tem eficiência energética Classe A, design inovador e é fácil de montar.

Neste ano, a empresa entrou no mercado de ventiladores profissionais, com cinco mode-los: VC-PRO-55, VM-PRO-55, VP-PRO-55, VP-PRO-65 e VC-PRO-65. Têm alto desempenho e motores com protetor térmico de segu-rança e duplamente rolamentados, o que ga-rante uma vida útil prolongada. Os produtos dessa linha podem ser utilizados na parede, mesa ou piso, são bivolts e equipados com grades metálicas.

Maxi Air Control VTE

VC-PRO-55VP-PRO-55

VM-PRO-55

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DE’LONGHI

O ar-condicionado PAC C105, com capacidade de 10.500 BTU, tem baixo nível de ruído, ventilação com três velo-cidades, desumidificador com capacidade de 24 litros de

água por dia, filtro antipó, visor digital, controle remoto com display em cristal líquido e timer ajustável. O PAC AN120 vem com adap-tadores de janela e tubulação para saída de ar quente, e seu sistema de condensação dispensa a retirada ou o reabastecimento da água. Tem 12 mil BTU, três velocidades, funções desumidificar e ventilar, controle remoto, timer ajustável de até 24 horas, alças e rodinha.

Mais dois produtos: o PAC WE125, com potência de 12.500 BTU e função Turbo Power, resfria o ambiente com máxima eficiência em menos tempo, e utiliza o gás R410A Eco, totalmente ecológico, que não agride a camada de ozônio; e o PAC N120BR, condicionador de ar portátil com capacidade de 12.000 BTU, pode ser usado em qualquer ambiente da casa e também utiliza na refrigeração o gás ecológico R410A. Dispõem das funções de ventilação e desumidificação.

ETERNY

D ispõe do climatizador ET48001 e dos ventiladores ET26005 (40 cm) e ET26006 (45 cm). O primeiro tem

quatro funções: climatizador, umidificador, purificador e ionizador. Garante maior con-forto e possui três velocidades. Conta com design diferenciado e a função timer, que possibilita programar o tempo de funciona-mento do aparelho.

O ventilador ET26005 tem três velocidades e ângulo de inclinação regulável. E o ET26006 é um produto três em um, que pode ser utiliza-do em três opções – coluna, mesa e parede. Conta com três níveis de controle de veloci-dade e sistema de oscilação girando para os dois lados. Sua grade é removível.Ventilador

pedestal

PAC AN120 com controle remoto

PAC C105

PAC WE125

Ventilador 3 em 1

Climatizador

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E-COMMERCE

DECIFRA-ME OU TE DEVORORentabilidade ainda é um desafio para as operações virtuais do varejo de eletros, embora o comércio eletrônico siga por um caminho sem volta. Mesmo diante desse impasse, os varejistas não podem ficar fora da rede – isso seria abrir mão do consumidor, que está cada vez mais rendido aos encantos da internet.

Igor Carvalho

O varejo não ficou imune às transformações ocasio-nadas pela internet nas

últimas décadas. A rede praticamente reformulou o modo de comprar e de vender, possibilitando, por exemplo, que o consumidor, estando numa loja física, se informe sobre um produto e pesquise preços pelo celular. Munido dessas informações, ele está apto a barganhar descontos e, se não hou-ver acordo, tem a opção de recorrer a um concorrente assim que chegar em casa ou até antes mesmo de sair do ponto de venda, pelo smartphone.

Mercadoria entregue, se o consumi-dor não ficou satisfeito, ele pode utili-zar as redes sociais para opinar sobre a compra, alardeando aos amigos a má experiência que teve com determina-da marca. Em seguida, pode procurar a unidade mais próxima do varejista onde efetuou a compra para realizar a troca ou recorre a ela para retirar o produto adquirido pelo site.

Se antes da internet esse cenário pare-cia divagação futurista, ele já se tornou realidade na rotina de lojistas dos mais variados segmentos, que têm sido de-

safiados a enquadrar seu modelo de negócio à era das compras conectadas e multicanais. No primeiro semestre de 2014, o comércio eletrônico brasileiro cresceu 26% sobre o mesmo período do ano passado e faturou R$ 16 bilhões, segundo o relatório WebShoppers, ela-borado pela E-bit. Até dezembro, a pre-visão é de que o mercado atinja receita de R$ 35 bilhões, uma expansão de 21%, totalizando 104 milhões de pedidos. “O comércio eletrônico brasileiro faz inve-ja a qualquer chinês, ao crescer mais de duas dezenas ao ano. No País, todas as classes sociais estão conectadas, nossas

MATÉRIA ESPECIAL – E-COMMERCE

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vidas estão cada vez mais na internet”, diz Leonardo Palhares, vice-presidente de estratégias da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net)

Até junho deste ano, 5,06 milhões de pessoas experimentaram esse canal de vendas pela primeira vez, número que tende a dobrar até o final de 2014. Uma parcela dessas vendas (7%) foi re-alizada a partir de dispositivos móveis (smartphones e tablets). Só nos seis pri-meiros meses de 2014, o m-commerce avançou 84% e, mediante os resultados vigorosos somente do mercado de ce-lulares inteligentes – que segundo o IDC ultrapassaram a marca de 300 mi-

lhões no segundo trimestre –, essa par-ticipação só tende a aumentar. “Nossa estimativa é de que ele represente 10% das vendas este ano”, estima Pedro Guasti, diretor-executivo da E-bit.

Venda de eletrosEm volume de pedidos, a categoria de eletrodomésticos e eletroeletrônicos representa 11% das vendas do comér-cio eletrônico. Ela está atrás apenas dos negócios de moda e acessórios, com 18% de participação, e de perfu-maria, cosméticos, higiene e cuidados pessoais, que somam 16%. A Copa do Mundo demonstrou a força que o ca-nal online tem exercido para os negó-cios de eletros. Ainda de acordo com o relatório da E-bit, no início do ano, a venda de televisores representou 39% do total de eletrodomésticos e eletroe-letrônicos comercializados. Em junho, às vésperas do campeonato, essa par-ticipação aumentou para 48%.

Apesar desse cenário promissor, não são todos os varejistas de eletros que

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Maurício Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm)

marcam presença na internet. Impor-tantes players, como o Carrefour, es-tão fora desse mercado. Há quase dois anos, a rede francesa encerrou suas operações no e-commerce brasileiro para a reestruturação de seus negó-cios – cujos resultados foram afetados pela competição com o varejo online, pela perda de margens e pela agressiva política de preços dos concorrentes. Diante dessa realidade, são poucos os lojistas de médio e de menor porte que se lançam nessa seara.

“Mesmo com um tíquete médio mais alto, a margem dessa categoria é mui-to pequena, inclusive no varejo offline.

Em um mercado altamente competi-tivo, como é o e-commerce, que exige frete grátis, parcelamento e redução constante de preços, muitas vezes as empresas vendem no vermelho. Uma grande rede, que consegue comprar em massa do atacado, com desconto dos seus fornecedores, ainda se equili-bra. Essa é uma categoria importante para fazer caixa. Quando o varejista vende à vista, consegue um capital de giro muito maior. Por isso, para alguns deles, entrar nessa categoria ainda é mais difícil”, avalia Guasti.

O presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), Maurício Salvador, reconhece que o maior desafio para as operações vir-tuais das redes de eletros é conseguir rentabilidade. Só o custo operacional envolvido na armazenagem, no manu-seio dos pedidos e no frete soma entre 15% e 25% do faturamento dessas lojas virtuais. “É um valor a ser considerado, ainda mais que o varejista não precisa ter gastos com aluguel.” Além desses

Receita do comércio eletrônico este ano deverá ser de R$ 35 bilhões, expansão de 21% em

relação ao ano passado.

custos, o dirigente cita ainda as despe-sas para aquisição de tráfego para as lojas virtuais e a tributação que pesa no bolso dos comerciantes.

Presença virtual Diante dessa encruzilhada, qual cami-nho o varejo deve seguir para que as suas operações online sejam viáveis?

Leonardo Palhares, vice-presidente de estratégias da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net)

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MATÉRIA ESPECIAL – E-COMMERCE

Independentemente de comercializar ou não pela internet, Salvador destaca a importância de estar no ambiente vir-tual. O dirigente estima que entre 15% e 18% das vendas offline são influencia-das pelo meio digital. Ou seja, marcar presença nas redes sociais, disponibilizar site atualizado e com boas condições de navegabilidade são algumas das alter-nativas, apontadas pelo presidente da ABComm, que aproximam as empresas dos consumidores. “É consenso que elas precisam se comunicar com o público e envolvê-lo por meio da internet.”

Essa recomendação passa longe de ser um modismo. A conectividade tem ditado as regras, por isso há um certo risco para as empresas que per-manecem à margem da “vida online” de seus clientes, inclusive daqueles

em potencial. A internet proporcio-na diversas formas de interação (sites, blogs, redes sociais, chats, etc.), sem contar ferramentas que permitem a personalização de conteúdo dirigido para diferentes tipos de consumidores. Esses canais também possibilitam inte-ração com os clientes e, ao conhecer a opinião deles, é possível abordá-los da forma mais adequada, além de melho-rar produtos e serviços. Além disso, a internet é um importante meio para construir e agregar valor a uma marca.

O e-commerce está construindo uma bem-sucedida trajetória no País, e muitas experimentações ainda estão sendo feitas. Um desses caminhos certamente leva à atuação multica-nal, ou seja, a sinergia entre diferentes operações dos varejistas para atender

ao consumidor omnichannel – aquele que utiliza todos os canais de compras disponíveis, como smartphones, ta-blets, computadores e televendas, en-tre outros, inclusive ao mesmo tempo. “Quando se atende bem o consumidor em vários canais, ele volta para fazer negócio”, acrescenta Guasti.

Para o diretor-executivo da E-bit, é fundamental garantir conveniência e diferenciação ao atender o cliente, por exemplo, possibilitar que ele compre em um canal e troque em outro. Ou, então, que tenha acesso em uma loja física a itens disponíveis no e-commer-ce, mas que ele não encontrou no pon-to de venda offline. “Esse é o futuro: levar para o varejo físico as tecnologias e as ferramentas do comércio online”, acrescenta Guasti, ao citar estudos conduzidos nos Estados Unidos, que apontam maior frequência de com-pra, tíquete médio e fidelidade de con-sumidores que utilizam mais de um canal de compra da mesma empresa.

Convergência No estudo “O Consumidor Omnichan-nel no Brasil”, realizado pela E-bit, ficam claros os desafios da convergência en-tre pontos de venda online e offline, sobretudo no que diz respeito ao papel das equipes de vendedores. A pesqui-sa recorreu a clientes misteriosos para sondar a atuação desses profissionais em relação ao seu preparo para atender a esse novo perfil de consumidor. No quesito oferta de produtos, dois terços dos vendedores (67%) checaram a disponibilidade na loja online. Embora todas as empresas pesquisadas dispu-sessem de e-commerce, menos da me-tade deles (45%) sugeriu que a compra fosse feita pela internet.

Quando o assunto foi a compara-ção de preços entre os canais, alguns vendedores chegaram a demonstrar agressividade (10%), ao perceberem que o cliente misterioso estava com-

parando preços pelo smartphone, mas foi a indiferença que predominou (47%). Se incentivados a comentar sobre o ca-nal internet, um quarto dos atendentes (25%) deu referências negativas e uma minoria (15%) teceu comentários po-sitivos. A política de preços entre canais foi uma das questões mais delicadas a respeito da estratégia omnichannel. Dois terços dos vendedores (68%) não aceitaram negociar valores para chegar ao patamar da internet.

Parte dos resultados da pesquisa apon-ta que ainda há um longo caminho a ser percorrido para que o varejo satisfaça as demandas desses consumidores multi-canais. Um dos aspectos mais sensíveis, nesse sentido, está relacionado ao trei-namento e à comunicação do time de vendas. Algumas questões ainda estão sem resposta, entre elas, e talvez a mais difícil de resolver, está o pagamento ou não da comissão para os vendedo-res que direcionaram a compra para o canal online. De acordo com o estudo, alguns varejistas têm se destacado por se adequar ao atendimento de clientes om-nichannel, entre eles Americanas.com, Extra e Magazine Luiza. “O e-commerce representa apenas 3% do faturamento do varejo como um todo, ainda existem muitas possibilidades para o seu cresci-mento”, diz Salvador.

Dos 104 milhões de pedidos que o varejo online receberá este ano,

10% devem ser originados de dispositivos móveis.

Pedro Guasti, diretor-executivo da E-bit

Foto: Roberto Assem

132 eletrolarnews

MATÉRIA ESPECIAL – MERCADO DE T I

TECNOLOGIA E NEGÓCIOSResponsáveis por levar os lançamentos com novas tecnologias para todos os cantos do território brasileiro, os distribuidores têm participação fundamental no mercado e confiam em boas vendas para este final de ano, baseados na diversificação de produtos e nos preços competitivos.

Leda Cavalcanti

Dinâmico e concorrido, o mer-cado de TI passa por constan-tes mudanças provocadas

por novas tecnologias e novos produ-tos. Este ano, o setor teve um primeiro semestre atípico porque as atenções se voltaram mais para o futebol devido à realização da Copa do Mundo. Com ela, o consumidor canalizou o seu dinheiro para comprar o televisor, e o comércio, nos dias de jogo do Brasil, parou por longos períodos, o que prejudicou o movimento de toda a cadeia de ven-das. “Apesar disso, nosso balanço do

mercado é positivo, ele está evoluindo com novos produtos, e há canais alter-nativos se desenvolvendo”, diz Ricardo Radomysler, presidente da Allied.

As vendas podem não ter chegado ao que se esperava, mas cresceram. “No primeiro semestre, vimos revendas investindo em novos segmentos de produtos, a fim de incrementar o mix e dar valor ao seu negócio. É um setor em constante evolução e consequente crescimento”, conta Marcos Coimbra, diretor-presidente da All Nations. “O

mercado de TI foge um pouco da es-tagnação da economia, mas se abala quando o cenário não é favorável. Há aumento da desconfiança do empre-sariado, inadimplência no comércio e restrições ao crédito, mas mesmo assim crescemos na ordem de 12%”, afirma José Augusto Kaulino, gerente de produtos do The Leadership Group.

O mercado de distribuição ainda está em crescimento, mas é muito compe-titivo e com margens baixas, diz Iara Espíndola, gerente de marketing da Na-

MATÉRIA ESPECIAL – D ISTRIBUIDORAS

eletrolarnews 133

gem. “As distribuidoras precisam estar em constante evolução, buscar novas oportunidades e se manter informa-das sobre as questões tributárias. No primeiro semestre, atingimos nossas expectativas apesar dos complicadores advindos das manifestações e da Copa.” A indústria está em um momento de transição de tecnologia, ressalta Danie-la Paoli, vice-presidente de marketing e produtos da Officer Distribuidora. “Isso, para um distribuidor, traz desa-fios e oportunidades. O mercado de distribuição no Brasil ainda é muito fragmentado, existem mais de 80 dis-tribuidores. Em mercados maduros, são cinco. Um dia isso acontecerá no Brasil, e temos a estrutura e a vontade para ser um desses players.”

Atuação e desafios Com estratégias, procedimentos de crédito e políticas de entrega, os dis-tribuidores viabilizam a produção dos

fabricantes para todo o País e abaste-cem o mercado com inovações. “Eles são essenciais pelo trabalho de capila-ridade, chegam a inúmeros clientes e, em seus portfólios, agregam produtos e marcas de diferentes fabricantes para compor soluções completas às lojas e revendas”, diz Marcello Liviero, gerente-executivo da Unicoba. “O distribuidor concentra e compartilha informações e oportunidades com o varejista. Oferece diversificação e possibilita a ele trabalhar com maior eficiência no gerenciamento de seu inventário, hoje primordial para o re-sultado dos produtos de tecnologia”, acrescenta Ismael Schneider, gerente de marketing da Mazer Distribuidora.

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Ricardo Radomysler, presidente da Allied

Marcos Coimbra, diretor-presidente da All Nations

José Augusto Kaulino, gerente de produtos do The Leadership Group

A capilaridade, realmente, é o maior trunfo do distribuidor. “Temos de suprir o mercado com produtos de tecnolo-gia onde a fábrica não tem condição de chegar. Essa é a nossa principal fun-ção”, diz Levi Salera, diretor da Superkit Distribuidora. “O distribuidor tem a vantagem de trazer o produto para o mercado nacional, muitas vezes com exclusividade, e difundi-lo localmente”, destaca André Saslavsky, gerente de produto da Opeco. “Os especializados, sim, difundem as tecnologias, pois é através da informação que o usuário pode conhecer os diferenciais de cada produto para tomar a decisão de com-pra”, afirma Ricardo Bozyk, gerente co-mercial da Maximedia.

No setor, os desafios não são peque-nos. “As maiores dificuldades envol-vem as questões tributárias e o custo do transporte”, diz Fábio Baltazar, di-retor das áreas de produtos e marke-

ting da SND. “Na legislação brasileira há particularidades para categorias de produtos e Estados diferentes, o que torna minucioso o processo sis-têmico de vendas”, destaca Coimbra, da All Nations. “O grande entrave é a falta de infraestrutura logística e vias de distribuição com imensos gargalos. Isso inclui, também, o custo Brasil, com o alto valor de fretes, seguros de carga e impostos estaduais”, explica Nelson Hi-rano, diretor comercial da NC Games.

Há outros problemas, entre eles a guer-ra fiscal entre os Estados da federação, que, às vezes, acaba gerando diferença de preços nos produtos comercia-lizados em cada um deles, além das

Problemas de logística, tributação e custos do frete são alguns dos maiores

desafios do setor de distribuição.

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diferenças regionais. Algumas vezes, a cultura do consumidor e a do varejista obrigam o distribuidor a traçar estraté-gias diferentes, compatíveis com as espe-cificidades de cada local, e até a adotar um preço imposto pela alta competição existente no setor. “O Brasil é grande, e as necessidades de cada região são di-ferentes. Então, precisamos entender e adaptar nossos serviços de acordo com elas”, diz Daniela, da Officer, que atende todo o País, com centros de distribuição em São Paulo, Espírito Santo e Paraná.

Diversidade A alta volatilidade das linhas não inibe a diversidade de produtos em muitos distribuidores, inclusive porque é um bom instrumento de venda. A Allied, por exemplo, tem celulares, tablets, consoles, games, notebooks, câmeras e acessórios, conta o presidente da em-presa. “Para compor o nosso estoque, levamos em consideração a premissa de que os varejos comercializam a linha completa de modelos, ou seja, temos de disponibilizar todo o portfólio dos fabricantes por nós representados.”

Para o final do ano, a empresa lança o Samsung S5Duos, o S5 na versão Dual Chip e conexão 4G; o LG G3, aparelho

com design sofisticado e smart button, com 4G; o Nokia 530, smartphone du-al-sim de entrada da marca, com siste-ma operacional Windows Phone 8.1; o Sony Xperia Z2, que vem com smart-band; e o Xbox One com Kinect, con-sole com sistema de entretenimento tudo em um. “Com a diversificação do portfólio e a abertura de novos cen-tros de distribuição, esperamos cres-cer, aproximadamente, 15% ante o ano passado”, conta Radomysler.

Crescimento de cerca de 10% no fa-turamento bruto de 2014 sobre o ano passado é a expectativa da All Nations, que trabalha com mix diversificado que abrange de componentes e peças básicas para montar um computador e/ou fazer upgrade em notebooks a produtos acabados, como monitores, servidores, impressoras, projetores, workstations, suprimentos em geral e acessórios. “Contamos, também, com um portfólio incrível de produtos para gamers, bastante procurados pelos entusiastas”, revela Coimbra.

A volatilidade nas linhas de produtos, uma característica do segmento, se dá devido às mudanças constantes nas tecnologias. “As funcionalidades

Nos grandes centros, os produtos de nicho e de maior valor agregado têm

melhor giro. Nas regiões periféricas, o preço continua sendo o principal

fator de decisão da compra.

Iara Espíndola, gerente de marketing da Nagem Daniela Paoli, vice-presidente de marketing e produtos da Officer Distribuidora


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dos itens ditam as regras de preferên-cia, mas os clientes costumam ser fi-éis às suas marcas. Além dos games, a linha de segurança, tanto estrutu-ral quanto de informações e dados, tem conquistado espaço, e tudo in-dica que terá boas vendas neste final de ano. Em smartphones, estamos buscando novas parcerias, pois tem havido demanda considerável”, diz o presidente da All Nations.

Próprias e exclusivasDistribuidora e fabricante, a Unicoba atua com produtos exclusivos. Este ano, lançou a Link-One, a mais nova marca da rede Soho, comercializada apenas no Brasil e com itens que têm garantia de sete anos. Lançou, também, a UCB Connect, marca exclusiva de som au-tomotivo, com portfólio completo de DVDs, CDs e MP3 players. “A vantagem

de comercializar produtos exclusivos é assegurar a longevidade dos negócios da empresa. Aliamos inovação à tropi-calização, isto é, adaptamos os itens às necessidades do consumidor local”, diz o gerente-executivo da empresa, que completa 40 anos no País.

A composição do portfólio e estoque das marcas é equilibrada pela expecta-tiva de vendas entre itens de alto giro e lançamentos. Apesar de certo arrefeci-mento na comercialização de eletrôni-cos, a empresa acredita nas compras e substituições de produtos como PCs, celulares, tablets e Smart TVs. “As redes domésticas precisarão ser melhoradas para suportar o tráfego que esses no-vos dispositivos exigem”, diz Liviero. Para atender a essa demanda do mer-cado, a principal solução da empresa

é o roteador Wireless Lin-One N 300 Mbps L1-RW332.

Primeira a lançar porta-retratos digitais no Brasil, em 2007, a Opeco trabalha, no ramo de cine e foto, com câmeras filmadoras esportivas da GoPro e dis-tribui acessórios originais da marca, como o suporte que a prende no capa-cete, na prancha ou no guidão da moto ou da bicicleta. “A marca é referência mundial no segmento, por isso as câ-meras e os acessórios originais deverão ser alvo de grande procura para pre-sentes de Natal e no período de férias”, afirma André Saslavsky.

A empresa atua, também, com a linha de acessórios da LowePro (bolsas e mo-chilas) e da Vivitar, que abrange tripés, monopés, carregadores, baterias, te-lescópios e binóculos. Em eletrônicos,

se dedica em especial a três linhas: a de fones de ouvido, da Targus; a de vitrolas/toca-discos da Ion; e a de rádios de co-municação da Cobra. Trabalha, ainda, com acessórios para smartphones, cai-xas de som Bluetooth e fones de ouvi-do. “Nossa expectativa de crescimento é da ordem de 10% este ano em relação a 2013”, diz o gerente de produto.

Força dos games O mercado de games sempre foi muito mais forte no segundo semestre do ano, período em que ocorrem os grandes lançamentos. Mesmo assim, os primei-ros seis meses de 2014 não decepciona-ram, conta o diretor comercial da NC Games. “Lançamos o jogo Watch Dogs, que aqueceu as vendas, vendeu 360 mil peças em um mês e tornou o balanço muito positivo”, diz ele. Para o final deste

Marcello Liviero, gerente-executivo da Unicoba

Ismael Schneider, gerente de marketing da Mazer Distribuidora

André Saslavsky, gerente de produto da Opeco

Distribuidoras afirmam que o mercado cresce devido às novidades, disponibilidade e boa entrega

dos produtos.


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ano, a empresa acredita nas novidades que colocará no mercado: Pro Evo-lution Soccer 2015, Assassin’s Creed Unity, Just Dance 2015, Far Cry 4 e The Crew.

Escolher o que distribuir no Brasil é tarefa do publisher (desenvolvedor do jogo), que define, com os fabri-cantes do console (Sony, Microsoft e Nintendo), as plataformas disponíveis para comercializar um título e a data de lançamento. A distribuidora fica responsável por fazer uma prévia com os clientes para saber a quantidade de peças esperada pelo mercado. Enque-tes publicadas na mídia são importan-tes para entender a expectativa dos consumidores, bem como as ações de merchandising desenvolvidas pelo pu-blisher. “Começamos a trabalhar pelo menos com três meses de antecedên-cia ao lançamento”, diz Hirano.

Distribuidora atuante nas categorias de tecnologia, telefonia e games, a SND, que está há 28 anos no mercado, acredita que nesta última categoria se concentra a maior oportunidade de crescimento para os clientes que atu-am apenas no segmento de informáti-ca. “Para eles, temos extenso portfólio de consoles, jogos e acessórios para

games e gamers”, diz o diretor da área de produtos e marketing.

O segmento está sempre se reinven-tando, não só com equipamentos, incluindo monitores e televisores, mas também com a oferta de soluções e ser-viços, caso, por exemplo, do Office 365 e da plataforma em nuvem Azure. “Aten-demos mais de 11 mil revendas anual-mente e, até agora, em 2014, crescemos 20% em relação ao mesmo período do ano passado. Um diferencial é o nosso e-commerce, que atende mais de 3 mil clientes por semana”, diz Baltazar.

Aposta no consumo Devido às parcerias seladas com as marcas líderes e à capacidade de en-trega dos produtos através de seus quatro centros de distribuição, a Ma-zer aposta na retomada do consumo de notebooks e tablets, na continuidade do progresso da telefonia celular, da in-formática e dos games. “As tecnologias estão avançando e produtos substitu-tos entram numa velocidade cada vez maior”, diz o gerente de marketing.

A empresa, que trabalha com televiso-res, projetores, som, câmeras, telefonia celular, consoles, acessórios de celulares e de games, suprimentos e softwares,

visa antecipar tendências. “Crescemos ano após ano, e nossa parceria de dis-tribuição autorizada dos smartphones Samsung e LG nos proporciona alta aceitação no mercado”, diz Schneider.

O mercado voltou a se movimentar, mas ainda não apresenta o crescimen-to previsto, afirma Levi Salera, diretor da Superkit Distribuidora. “Tivemos crescimento moderado no primeiro semestre e almejamos manter o mes-mo ritmo até o final deste ano, mesmo com as eleições.” Voltada ao mercado de acessórios de informática e periféri-cos de valor agregado, a empresa distri-bui produtos das marcas Targus, Trust, Wacom e Lacie, levando em conta os diferenciais frente à concorrência e o posicionamento de preço no varejo.

As linhas de caixas de som e os aces-sórios de mobilidade, como mochilas e produtos para games, vêm tendo crescimento bem positivo neste ano. “Percebemos, também, demanda acentuada por servidores e dispositi-vos de armazenamento e gestão de da-dos em rede (NAS-Network Attached Storage), das marcas Lacie e Asustor, que distribuímos com exclusividade”, conta o executivo, que acredita na maior demanda de smartphones no

Ricardo Bozyk, gerente comercial da Maximedia Levi Salera, diretor da Superkit Distribuidora


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mercado de TI, porque são a primeira opção de compra das classes E e D na comparação com notebooks e tablets.

Época especialDevido à sazonalidade do final de ano, o mercado voltará a se aquecer e a de-mandar produtos como smartphones, games e acessórios. “Esse período é sempre uma oportunidade que o fa-bricante tem para vender mais. Para isso, ele programa os seus lançamentos para esta época, além de criar promo-ções mais agressivas”, diz Daniela Paoli, da Officer Distribuidora.

A empresa trabalha com diversos pro-dutos e marcas: Oracle, VWare, Cisco, HP, EMC, IBM, Zebra, Motorola, Ho-neywell, Gertec, Epson, Daruma, Le-novo, Philips, LG, Intel, Asus, Gigabyte, Seagate, WD, D-Link, Microsoft, Ado-be, Symantec, Corel (software), Nokia, Samsung e Apple (smartphones). Em consumer electronics, atua em home e vídeo, áudio e MP3, games e foto e vídeo, dos fabricantes Samsung, LG, Microsoft.

Para este final de ano, a Nagem aposta forte na linha de telecom, conta a ge-rente de marketing. “Mas continuamos muito focados na linha de suprimen-tos. Temos mais de 6 mil itens oriundos dos maiores players do mercado, que priorizam a qualidade e o pós-venda.” Com o desenvolvimento de novas li-nhas de produtos e expandindo sua área de atuação, a empresa espera crescer 30% em vendas sobre 2013.

O pós-venda eficiente contribui para a consolidação das vendas das mar-cas líderes de mercado. “São elas que oferecem as melhores condições no pós-venda, por isso ficam com a pre-ferência de compra”, diz Iara.

Acessórios em alta Crescem as vendas das linhas de aces-sórios de smartphones e tablets, cons-

tata o gerente comercial da Maximedia, especializada na comercialização dessas categorias. “São produtos de extrema utilidade, uma vez que hoje fazemos tudo através dos smartphones, e as baterias não duram o dia inteiro”, diz o gerente comercial, Ricardo Bozyk. Com a marca Sony, a empresa tem a Linha Energy, com carregadores de pilhas, car-regadores portáteis para smartphones e tablets e pilhas recarregáveis, alcalinas e comuns. Dispõe, também, de mídias de alta capacidade (LTO, DAT, AIT) e ópticas (DVD, CDR, Blu-Ray).

De acordo com o executivo, os produ-tos comercializados pela empresa têm diferenciais, como o fato de o carrega-dor vir de fábrica pronto para o uso. Além disso, a carga do carregador dura até um ano, mesmo não sendo utiliza-da, e ele pode ser carregado por até mil vezes. A empresa tem vários modelos, com diferentes capacidades e preços, que vão de R$ 89 a R$ 399. “Na linha de carregadores, esperamos aumento da ordem de 30% em relação ao ano passado”, afirma Bozyk.

Pioneiro em alguns segmentos e produ-tos, entre eles lentes para smartphones, caixa de som para smartphone com a nova tecnologia de indução magnética, joypad Bluetooth para smartphones, home theater Bluetooth e óculos de sol câmera sport, o The Leadership Group leva em conta três fatores para a forma-ção do estoque. “É o que chamamos de tripé de sustentação: qualidade do pro-duto, preço para o mercado e pioneiris-mo”, diz Kaulino.

Neste final de ano, a aposta da empresa está direcionada para a sua linha Sport, que tem os óculos com câmera, e para a câmera Sport HD. “Com nossas linhas, incluindo uma voltada aos smart-phones, com todos os tipos de aces-sórios e conectividade, esperamos, em 2014, crescimento de 15% em relação a 2013”, afirma o gerente de produtos.

Fábio Baltazar, diretor das áreas de produtos e marketing da SND

Nelson Hirano, diretor comercial da NC Games

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MATÉRIA ESPECIAL - COOKTOPS

A gás, elétricos ou por indução, os cooktops são estilosos, dão elegância ao ambiente, atingem altas temperaturas e aceleram o preparo dos alimentos. Por tais atributos, estão entre os produtos mais desejados pelo consumidor.

Leda Cavalcanti

O aumento da demanda por cozinhas planejadas e a re-cente moda de apartamen-

tos pequenos – quase uma “febre” nas grandes capitais, apesar da metragem de cerca de 40 m² e dos preços até abu-sivos – são, hoje, dois grandes aliados da categoria de cooktops. As vendas desses produtos cresceram 15,4% no primeiro semestre deste ano, em vo-lume, e quase 22% em faturamento, mostra o levantamento da empresa de pesquisas GfK. “O mercado apresen-

ta significativa evolução, em sintonia com o padrão de consumo dos últi-mos anos”, diz Clóvis Simões, diretor comercial da Atlas Eletrodomésticos.

Há uma nova realidade nos empreendi-mentos no Brasil, e os cooktops se ade-quam a ela, afirma Rodrigo Rio, gerente nacional de e-commerce e vendas da Cata. “As cozinhas estão cada vez meno-res, não têm espaço suficiente para mó-veis, e o cooktop pode ser instalado em balcões e ilhas.” A evolução do design,

a tecnologia e a praticidade atraem o consumidor”, diz Daniel Silveira, gerente de marketing de produtos Special Lines, da Electrolux. “O cooktop se tornou objeto de desejo nas cozinhas, e a ten-dência é de que aumente a penetração desse produto, uma vez que o mercado brasileiro tem grande potencial.”

Em algumas regiões, o cooktop ainda é um produto novo, por isso, a cate-goria ainda tem muito espaço a con-quistar. “Com o aumento da renda,

CHARME NA COZINHA


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O consumidor, de fato, tem buscado produtos que completam os ambien-tes. “Os cooktops vêm apresentando várias opções de layout, e a tendência é de que as vendas não sejam sazonais, mas ascendentes, devido ao design sofisticado, à praticidade e à alta tec-nologia”, diz Karin Fischer, gerente de marketing da Fischer. “Além da ques-tão estética, os cooktops dão um ar de modernidade à cozinha e são de lim-peza muito fácil”, acrescenta Anamaria Avelar, diretora comercial da Suggar.

Há alguns anos, o cooktop era signifi-cativamente mais caro que um bom fogão convencional, e sua comerciali-zação era restrita por parte do varejo, concentrando-se na classe A, lembra Anamaria. “Com preços mais atrativos, com o advento das cozinhas gourmet e o prazer de receber os amigos, a cozi-nha ganhou status de sala de estar, e o cooktop passou a ser objeto de desejo do consumidor.” As vendas aumen-taram porque o produto ficou mais conhecido. “Há familiarização maior do consumidor com a categoria, cujos atributos preferidos são a leveza, a mo-dernidade, a praticidade na limpeza e o design, não só pela estética do pro-duto como pela ergonomia”, acrescen-ta Silveira, da Electrolux.

as pessoas têm visto o cooktp como uma alternativa mais viável e prática. A classe C, sem dúvida, se tornou a maior consumidora, e o público gour-met é um nicho dentro do segmento”, diz Rogério Ehrat, vice-presidente da Wanke Eletrodomésticos. No primei-ro semestre, o Sul do Brasil impulsio-nou as vendas, registrou quase 30% do total, e o melhor desempenho foi dos produtos de cinco bocas. “Mas ainda notamos que a Região Sudeste responde pela maior parte do consu-mo, isto é, por cerca de 60%”, destaca Charles Machado, CEO da MG Eletro.

Modernos e práticos No ano passado, Cozinhas Itatiaia ini-ciou a produção de cooktops, conta o gerente de marketing, Mauro Bica-lho. “Ao desenvolver o produto, pen-samos no conceito de modernidade e praticidade. Acreditamos que um público mais jovem se identifica me-lhor com essa categoria, por exemplo, recém-casados, bem como homens e mulheres solteiros.” As pessoas es-tão planejando melhor as cozinhas, acredita Alexandre Biondo, geren-te comercial da Casavitra. “Com o cooktop, a cozinha ganha em estética, fica mais harmoniosa, é um produto para quem valoriza o design.”

Fotos: Divulgação

Clovis Simões, diretor comercial da Atlas Eletrodomésticos

Rodrigo Rio, gerente nacional de e-commerce e vendas da Cata

Cooktop LCI631 A (Cata)

Cooktop GI 302 (Cata)

Cooktop GCI 316 (Cata)

Linha Agile (Atlas Eletrodomésticos)

Line U.TOP (Atlas Eletrodomésticos)

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Daniel Silveira, gerente de marketing de produtos Special Lines, da Electrolux

Rogério Ehrat, vice-presidente da Wanke Eletrodomésticos

IC80 (Electrolux)IC60 (Electrolux)

Produtos a gás predominamA adesão de novos consumidores, principalmente da classe C, que privi-legiam a praticidade e o custo-benefí-cio, é um dos fatores que levam à oferta maior de modelos a gás. “Os cooktops a gás têm tido maior demanda em fun-ção do apelo do preço”, diz Simões, da Atlas. A empresa tem duas linhas, a Agile e a U.TOP, ambas com cooktops de quatro e cinco bocas e um mode-lo com cinco bocas, tripla chama, em cada uma delas. Todos os produtos dispõem de queimadores italianos Sabaf. Sua apresentação, nos pontos de venda é um desafio para fabricantes e lojistas, afirma o executivo. “Requer expositores próprios para garantir que tenham destaque e visibilidade.”

Com oito modelos atualmente, três deles lançados no início deste semes-tre, a Cata também registra maiores vendas de cooktops a gás. Entre seus modelos estão o LCI 631 A, com mesa de vidro branco, o GI 302 A, modelo dominó, em inox, e o GCI 316, com vi-dro temperado preto. Os três produtos contam com tripla chama e trempe de ferro fundido, oferecendo maior esta-bilidade para as panelas. “Temos a pre-visão de lançar mais dois modelos até o final do ano”, conta Rio, para quem os cooktops, com o decorrer do tempo, ganharão o mercado de fogões.

A opinião não é compartilhada por Bi-calho, de Cozinhas Itatiaia. “Há espaço para as duas categorias, tudo depende do público, do gosto pessoal e do es-paço dentro das cozinhas”, explica. Os cooktops da empresa são a gás, têm quatro ou cinco bocas, mesa de vidro temperado, manípulos removíveis com anel cromado e acendimento superau-tomático. “O design gráfico trabalhado no vidro tem destaque e é um grande diferencial”, afirma o gerente de marke-ting. Quem também não acredita que o cooktop substituirá de vez o fogão é Machado, da MG Eletro. “É um produto de maior valor, o que limita um pouco seu mercado e, em caso de substituição do fogão convencional, é necessária a aquisição de mais um produto, um for-no, para completar as funcionalidades oferecidas pelo fogão convencional.” Neste mês, a Suggar lança quatro cooktops, produzidos em sua fábrica, em Minas Gerais. São dois modelos que têm cinco queimadores, tripla chama central e outra lateral, um com quatro queima-dores e outro com dois. “Os modelos a gás têm volume significativamente su-perior aos vitrocerâmicos, em função do custo-benefício”, afirma Anamaria, da Suggar. Inicialmente, a empresa oferecerá os modelos apenas em vidro preto. “Va-lorizamos os knobs e as trempes, o que resulta em um design clean e sofisticado”, acrescenta a diretora comercial.

Linha W02 2 bocas (Wanke)



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A Wanke conta com as linhas W01, W02 e Inovatte, que tem cooktops de uma, duas, quatro e cinco bocas, alguns com tripla chama. “Oferecemos design e qualidade, pois os cooktops, além de exercerem a função de cozi-nhar, se tornaram item de decoração. As pessoas querem mostrar sua cozi-nha aos amigos”, diz Ehrat, vice-pre-sidente da Wanke Eletrodomésticos. Entre os destaques dos produtos estão a mesa de vidro temperado, resisten-te a impactos e altas temperaturas, os queimadores com tecnologia italiana, que acendem a chama em qualquer posição do botão, o acendimento automático e as trempes em piatina.

Cooktops por indução São a evolução dos modelos a gás, mas ainda têm menor penetração na casa dos brasileiros, conta Silveira, da Elec-trolux. “Questões como o custo supe-

Cooktops de 4 e 5 bocas (Cozinhas Itatiaia)

As vendas de cooktops cresceram 15,4% em volume, no primeiro semestre deste ano, e quase 22% em faturamento, mostra estudo

da empresa de pesquisas GfK.

rior da energia elétrica na comparação com o do gás, o preço mais alto do pro-duto e a dúvida de que nem toda panela funciona nele são fatores que acarretam menor demanda.” Hoje, a linha da em-presa tem 11 modelos, elaborados para combinar com outros itens da marca. “Todos têm design moderno e sofisti-cado, o que os posiciona na categoria premium”, diz o gerente de marketing de produtos Special Lines. Por indução, são dois cooktops, o IC60 e o IC80, com 60 cm e 80 cm, respectivamente, com nove níveis de potência, timer, função trava panela e mesa de vidro. Todo o pai-nel é touch screen, e as funções são acio-nadas com um toque. Preços sugeridos: R$ 2.669 (IC60) e R$ 3.119 (IC80).

A Fischer tem cooktops a gás, elétricos e por indução. “Em alguns casos, duas opções de cocção estão no mesmo produto, como no modelo 5Q TOP,

Charles Machado, CEO da MG Eletro

Mauro Bicalho, gerente de marketing da Cozinhas Itatiaia

Cooktop 1 boca (MG Eletro)

Cooktop portátil 2 bocas (MG Eletro)

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com três queimadores a gás e dois elétricos”, explica Karin, para quem a grande demanda caminha para os modelos vitrocerâmicos, elétricos ou por indução. “Temos produtos com um, dois e quatro queimadores, com inovador sistema de indução, controle touch screen, indicador de superfície quente e função potên-cia, para melhor aproveitamento da energia.” No portfólio, há 25 modelos de cooktops a gás com cinco queima-dores. A Linha Decor, com grafismo diferenciado, é um dos destaques. São três modelos, sendo que o 4Q Line tem mesa em vidro temperado com acabamento bisotê, acendimento su-perautomático e trempe individual.

Coloridos e portáteis Ao renovar a l inha de cooktops Excellence, com 48 modelos de en-trada, a Casavitra investiu em cores. Seu maior destaque é a série limitada Animal Print, com modelos de uma, duas, quatro e cinco bocas, produ-zidos na fábrica de Farroupilha (RS). “Fomos os pioneiros a lançar produ-tos com estampas coloridas, leva-mos a moda para a cozinha”, afirma Biondo. São 12 opções de estampas, com nomes como Zig Zag e Croma. Todos os produtos são a gás. “Os por indução ainda são pouco conheci-dos, têm preço mais elevado e alguns exigem panelas específicas, o que é um entrave para o público que com-pra a linha de entrada, cujos preços vão de R$ 399 a R$ 699”, diz o gerente comercial. Na linha premium, a mé-dia de preço é de R$ 1.699, caso do cooktop de cinco bocas, com chama de alta potência, sistema de seguran-ça, vidro de 8 mm, trempes de ferro fundido e pintura tridimensional. De janeiro até agosto, as vendas da em-presa cresceram cerca de 25% sobre o mesmo período de 2013.

A MG Eletro comercializa somente modelos portáteis elétricos. São dois

Alexandre Biondo, gerente comercial da Casavitra Karin Fischer, gerente de marketing da Fischer

Cooktop 5 bocas tripla chama Zebra (Casavitra)

Cooktop Decor 4Q Line (Fischer)

Cooktop 4Q de indução (Fischer)

Cooktop 5 bocas tripla chama Girafa (Casavitra)

Cooktop 5 bocas - Tripla chama com listra azul (Casavitra)

5Q TOP (Fischer)

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produtos em inox, um com uma boca e outro com duas, sendo este o que registra maior demanda. “Temos par-te de nossos consumidores no públi-co jovem, que mora sozinho e preci-sa de um aparelho prático, portátil e pequeno. Temos, também, os gour-mets, que compram o cooktop para utilização em sacadas”, diz Machado. A empresa trabalha com o conceito de praticidade, uma vez que seus pro-dutos podem ser transportados para qualquer cômodo da casa desde que ele tenha uma tomada. “Esta é a maior vantagem dos cooktops que comer-cializamos”, afirma o CEO. Matéria-primaComo a cozinha estilo americano é o sonho de consumo de quem vai construir ou reformar a casa, as ven-das de cooktops sobem nas várias classes sociais, diz Emerson Santos, gerente comercial da Saint-Gobain, empresa líder na América do Sul, que, através de sua unidade Euro-veder, produz a placa de vidro para

os produtos a gás, elétricos ou por indução para grandes empresas. “O processo inclui desde o vidro float transformado em nossa planta de São Caetano do Sul (SP) até o vidro cerâmico, sendo que neste atuamos como representantes comerciais da Eurokera, unidade do grupo, espe-cializada em produtos com zona de cocção inteligente”, diz o executivo. Escolher o tipo de cooktop depende do perfil do consumidor. Os gour-mets elegem o forno elétrico de em-butir como o companheiro ideal do cooktop, e a maioria opta pelo produ-to a gás, confirma Santos. “No Brasil, há uma cultura muito forte na cocção a gás, diferentemente de países como Estados Unidos, que utilizam em lar-ga escala os modelos vitrocerâmicos, nos quais o calor é gerado por cor-rentes eletromagnéticas acionadas automaticamente pelo contato com panelas de metal. Mas tudo depen-de da cultura, e estamos preparados para atender o hoje e o amanhã.”

Placa de vidro float incolor 6 mm, temperada com duas serigrafias

realizadas com esmalte cerâmico

Cooktop com placa de vidro da Saint-Gobain Euroveder para a

empresa Realce 5 bocas

Cooktop em inox, com 5 queimadores e tripla chama (Suggar)

Cooktop FG 5305 VP (Suggar)

As vendas de cooktops cresceram 15,4% em volume, no primeiro semestre deste ano, e quase 22% em faturamento, mostra estudo da empresa de pesquisas GfK.

Emerson Santos, gerente comercial da Saint-Gobain

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L ANÇAMENTOS

A Gibson Brands, fabricante global de instrumentos musicais e das catego-rias de áudio profissional e doméstico,

adquiriu em julho último a WOOX Innovations, companhia que detinha a divisão de som e home entertainment da Philips, depois que a empresa holandesa decidiu, nos últimos anos, concentrar suas operações nos mercados de iluminação e de saúde e bem-estar. O negócio, fechado por US$ 135 milhões, fortalece e diversifica as oportuni-dades para ambas as empresas, cujas atenções também estão voltadas para o Brasil.

Segundo o presidente da WOOX Innovations, Wiebo Vaartjes, o País terá papel estratégico na nova operação, graças ao porte do mercado con-sumidor local e à tradição que o nome Philips tem junto aos brasileiros. “Estamos aqui para crescer e construir uma grande empresa de áudio e lifestyle entertainment”, revelou o executivo durante sua visita ao País, no início de agosto, quando falou

com exclusividade para a revista Eletrolar News.

O momento, segundo ele, é de buscar sinergia entre a WOOX Innovations e as mais de 100 marcas da Gibson Brands. Vaartjes acredita que, com a união entre as duas empresas, poderá haver uma diversifi-cação ainda maior do por-tfólio da marca Philips, hoje composto pelas categorias

de áudio, vídeo, home theaters, headphones, tele-fones sem fio e acessórios, inclusive com o desen-volvimento de linhas que atendam a demandas exclusivas dos brasileiros. Para isso, a estrutura da empresa no País conta com planta fabril em Ma-naus (AM) e equipe com mais de 500 pessoas.

Som brasileiroLançada no início deste ano, a linha NITRO de equi-pamentos de som, composta pelos aparelhos NX3, NX5 e NX7, faz parte do portfólio desenvolvido especificamente para atender às preferências lo-cais, uma vez que os brasileiros estão habituados a equipamentos de som mais potentes. Este mês, a linha ganha mais dois novos modelos: o NX1, mini system all-in-one com potência de 300 W RMS, e o NX9, topo da linha, que conta com 2.900 W RMS de potência e duas caixas acústicas móveis, cada uma com subwoofer de 20”, o maior do mercado.

Para surpresa da companhia, alguns itens da NITRO não despertaram a atenção apenas dos brasileiros. “Alguns outros mercados aceitaram bem modelos maiores e mais potentes, caso do sul dos Estados Unidos, da Alemanha e Índia”, conta o presiden-te. Da linha de produtos da WOOX Innovations comercializados no País, 80% são fabricados local-mente, o restante é importado de Hong Kong. “A compra da WOOX Innovations beneficia as duas partes. A área de áudio, música e lifestyle é o princi-pal núcleo da Gibson e, ao fazer parte da empresa, a WOOX passa a adotar uma estratégia mais focada nesses segmentos. Por outro lado, as demais marcas da Gibson também ganham com a nossa cobertu-ra global do mercado”, diz o presidente Vaartjes.

Divisão de áudio e home entertainment, que pertenceu à companhia holandesa, é adquirida pela Gibson Brands.

Wiebo Vaartjes, presidente da WOOX Innovations

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A NOVA DONA DA MARCA PHILIPS

Igor Carvalho

Mercado brasileiro tem destaque na nova

operação das empresas.

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L ANÇAMENTOS

DOIS EM UMAo completar 25 anos no mercado, Positivo mira a categoria de híbridos e investe em linhas com processadores Intel.

Igor Carvalho

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O mercado de dispositivos dois em um, produtos que alternam as funções de notebook e tablet,

tem recebido atenção da Positivo Informáti-ca. A empresa lança em novembro mais um modelo com essas características, o Duo XZ 3000, de olho nas oportunidades oferecidas pelo segmento no País. “Acreditamos muito na expansão da categoria, pois sua versatili-dade é grande”, conta Maurício Roorda, vice--presidente de marketing e produtos.

Com este híbrido, a fabricante também refor-ça sua parceria com a Intel para o fornecimen-to de processadores. Tanto o Duo XZ 3000 quanto o tablet Mini Quad, outro lançamen-to da marca, contam com processador Quad Core. O novo tablet da Positivo, o sexto mo-delo de seu portfólio, tem 7,85’’ IPS, sistema operacional Android 4.2, armazenamento de 8 GB e entradas microSD, USB e mini HDMI. O acabamento é em branco e prata.

HíbridoO dispositivo híbrido Duo XZ 3000 conta com Windows 8, tela sensível ao toque de 10,1’’, te-clado destacável, entrada USB e micro HDMI, armazenamento de 16 GB, 1 GB de memória RAM, conectividade Wi-Fi b/g/n e Bluetooth 4.0 LE. Por ser um novo nicho, a fabricante vai investir em ações de trade marketing diferen-ciadas, que incluem materiais para os pontos de vendas, experimentação dos produtos e treinamento das equipes de vendedores.

Mini Quad

Duo ZX 3000

Maurício Roorda, vice-presidente de marketing e produtos da Positivo Informática

Segundo David Gonzáles, diretor-geral da Intel do Brasil, os latino-americanos, de modo geral, utilizam os mesmos compu-tadores há mais de 10 anos. Por isso, é pre-ciso dar a eles a oportunidade de experi-mentar, dentro da loja, um novo produto. “Sem isso, fica mais difícil eles perceberem as diferenças.” A fabricante de dispositivos computacionais também acredita no de-sempenho dos modelos dois em um. Em um ano, a Intel estima crescimento de 20 modelos desta categoria com processa-dores da marca.

25 anosCom o lançamento do Duo XZ 3000, a Posi-tivo, que até então estruturou seu negócio no segmento de PCs e dispositivos móveis direcionados à nova classe média, tem um produto com faixa de preço (R$ 999) que o posiciona entre as linhas topo do mercado. “Com este lançamento, teremos a oportu-nidade de expandir um pouco mais o nosso público”, diz Roorda.

Fundada em 1989, como empresa do seg-mento de educação, a Positivo passou a comercializar computadores para o varejo em 2000 – hoje está presente em mais de 10 mil pontos de venda no País. A compa-nhia conta com cinco plantas industriais, três no Brasil e duas na Argentina, e desde 2008 investiu R$ 250 milhões em pesquisa e desenvolvimento.

Positivo diversifica portfólio e lança o Duo ZX 3000, modelo que pode ser utilizado como

notebook e tablet.

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L ANÇAMENTOS

MOBIE PRODUCTS CHEGA AO BRASIL Marca traz ao País diversificado portfólio de smartphones e feature phone, com opções que se equiparam aos modelos topo de linha.

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O m erc a d o b r a s i l e i ro d e telecom está repleto de oportunidades, sustenta-

das, em grande parte, pelas vendas de smartphones. Segundo a consultoria IDC, no ano passado, só a comerciali-zação de celulares inteligentes somou 35,6 milhões de unidades. De olho no potencial desse mercado, o quarto maior do mundo, a Mobie Products anunciou sua chegada ao País, com

Tiger, Swan e Dolphin

Lucas Ávila, CEO da Mobie Products

portfólio varia-do de produtos, cujas configura-ções se asseme-lham às de aparelhos topo de linha, com preços mais competitivos.

Segundo o CEO da empresa, Lucas Ávila, esse é o principal diferencial dos aparelhos da Mobie Products, que são apresentados pela primeira vez no País, na 9ª Eletrolar Show. Até dezembro, a marca deve lançar no mercado nacio-nal três modelos de smartphones e um feature phone, por menos de R$ 1.000, todos dual chip. Os produtos chegarão

com contrato de distribuição exclusiva, e a empresa se responsabilizará pela as-sistência técnica e por todo o serviço de pós-venda. “Daremos toda a estru-tura para o distribuidor e para os clien-tes”, conta o executivo.

Portfólio variadoA estratégia de lançamento da marca no Brasil será agressiva pela força do

Marca estreia no mercado nacional e aposta no potencial de seu portfólio para estar entre os cinco primeiros players do segmento de telefonia móvel.

seu mercado. Os modelos foram de-senvolvidos para atender às preferên-cias dos consumidores brasileiros e, de acordo com Ávila, a Mobie Products tem tudo para ocupar as primeiras po-sições no mercado. “Nossa previsão é comercializar cerca de meio milhão de aparelhos até o final deste ano.”

Os três modelos de smartphone da Mobie Products contam com siste-

ma operacional Android, conexão Wi-Fi e Bluetooth, FM, GPS, sensor de toque traseiro e de gravidade, além da função lanterna. Destaque para o modelo Tiger, com tela de 5’’, 8,3 mm de espessura, processador Quad Core, processador de 1,3 GHz e bateria de 1.900 mAh. Pelo apelo que os feature phones têm no País, a empresa vai trazer também o aparelho Bobby.

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ELETROS

Há muito trabalho a ser feito e muitos desafios. Em fase de elaboração, existe uma proposta de acordo setorial coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente sobre a questão da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), para o gerenciamento ambiental adequado dos produtos eletroeletrônicos e que deve estabelecer política única e diálogo entre governo, varejo, indústria e sociedade.

Cada vez mais, os fabricantes buscam novas ferramentas para aprimorar seus portfólios e se fortalecer no mercado.

Nesse cenário de possibilidades, um evento de grande representatividade como a Eletrolar Show é estratégico por apresentar perspectivas para aproximar a indústria e o varejo de todas as regiões do Brasil.

EM BUSCA DA EXCELÊNCIA E COMPROMETIDO COM O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS Lourival Kiçula, presidente da Eletros

E m 2014, a Eletros - Associação Nacional de Fabrican-tes de Produtos Eletroeletrônicos celebra 20 anos de trabalho, dedicação e contínuo empenho em prol do

desenvolvimento industrial e econômico do País, bem como de fomento a condições favoráveis para a competitividade.

Voltado a questões que contribuam para impulsionar o cres-cimento, gerar empregos e ampliar investimentos, é um setor com extensa cadeia produtiva, comprometido com a quali-dade e com a busca de atender aos anseios do consumidor.

Ao longo do tempo, a indústria de eletroeletrônicos sofreu grande transformação, acompanhando o desenvolvimento econômico e social vivenciado pelo País. A Eletros foi funda-da em 1994, época em que mergulhávamos no Plano Real. Foi colocado um ponto final no processo inflacionário e consolidada a estabilidade interna. Ganhamos a confiança e o respeito da comunidade internacional e, por meio dela, vieram os investimentos externos.

Nesse período, os segmentos representados pela Eletros, linha branca, marrom (áudio e vídeo) e eletroportáteis, es-tiveram à frente de temas relevantes para a sociedade.

Um deles, a TV Digital, com envolvimento dos fabricantes de te-levisores que, com sua importante contribuição, criando recur-sos em tempo recorde, tornaram possível o seu lançamento no dia 2 de dezembro de 2007. Hoje, os televisores de tela fina já são produzidos com o conversor integrado (built in), prontos para receber a tecnologia digital. E outras inovações tecnológicas, como as TVs OLED e as TVs Ultra UHD 4K, já estão no mercado.

A preocupação com a eficiência energética e a sustentabi-lidade, acompanhando a tendência mundial, vem fazendo com que a indústria desenvolva novas tecnologias, com importantes ações tomadas com relação aos impactos am-bientais e sociais. Podemos mencionar que os refrigeradores com 10 a 15 anos de uso consomem de 450 a 830 kWh/ano, e os atuais consomem de 360 a 410 kWh/ano. Redução significativa de consumo energético para os lares brasileiros.

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FECOMERCIOSP

Os efeitos nefastos da proibição saltam à vista. O primeiro deles é o engessamento do comerciante, que deve ser livre para gerir o negócio e praticar preços compatíveis com seus custos ou, ainda, para estabelecer parcerias e promo-ções em relação a este ou aquele produto ou serviço e respectivas formas de pagamento.

Como se sabe, as administradoras de cartão cobram taxas por vezes elevadas e estabelecem prazos dilatados para o reembolso ao varejista. Caso este precise do dinheiro de imediato, terá de arcar com juros, cada vez mais elevados na presente conjuntura do País. Outro custo a ser considerado é o aluguel da máquina para o uso do cartão.

Assim, será o consumidor o principal beneficiado caso a cobrança volte a ser diferenciada, permitindo ao lojista dar descontos para o pagamento em dinheiro vivo, que não im-plica nos custos já citados para a modalidade cartão.

Em resumo, caso seja aprovado o projeto de decreto legis-lativo que tramita no Senado para acabar com essa absurda proibição, o Brasil terá eliminado mais uma ingerência indevi-da, que ignora um princípio básico: comércio e liberdade são irmãos siameses, inseparáveis. O argumento contrário que se esboça, sobre a possibilidade de aumentarem os assaltos, é ri-sível, pois o drama da segurança pública ultrapassa a questão de se ter mais ou menos dinheiro na mão. Que o diga quem já sofreu sequestro-relâmpago ou teve o cartão clonado.

COMÉRCIO E LIBERDADE SÃO INSEPARÁVEISAbram Szajman, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo - FecomercioSP

A popularização dos cartões de crédito e débito gerou benefícios para a sociedade, empresas e consumido-res. Transações feitas dessa forma são rastreáveis e re-

presentam incentivo à emissão de nota fiscais. Otimizam o fluxo de caixa do estabelecimento comercial e eliminam o risco de inadimplência, pois são vendas garantidas, isentas, inclusive, do perigo de se receber dinheiro falsificado ou cheque sem fundos.

O cartão favorece o planejamento financeiro da empresa va-rejista pela regularidade dos depósitos e pode funcionar como atrativo para conquistar mais clientes. Estes, por sua vez, ganham em segurança e podem aproveitar oportunidades mesmo quan-do desprevenidos de numerário.

Tudo isso posto, é preciso lembrar, também, que, se o dinhei-ro de plástico veio para ficar, ele não substitui outras formas de pagamento. Para pessoas menos favorecidas ou ainda não acostumadas com avanços tecnológicos, notas e moedas são, muitas vezes, o único meio disponível.

Como o comerciante, pelas razões expostas, é levado a aceitar os diferentes meios de pagamento, surge a questão do preço a ser praticado em relação a cada um deles. No século passado, uma infeliz resolução do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor, de 1989, proibiu o varejista de diferenciar o preço da venda quando o pagamento ocorresse com cartão.

Mesmo naqueles tempos tenebrosos em que a inflação che-gou a atingir 80% ao mês, o efeito da medida que visava pro-teger o consumidor foi prejudicial a ele: os preços acabaram unificados pelos valores cobrados no cartão, então cerca de 20% mais elevados.

A medida, equivocada e tornada absolutamente anacrônica em razão da estabilidade de preços proporcionada pelo Plano Real, permanece inexplicavelmente até hoje em vigor. Evo-ca o que ocorreu em passado remoto, quando um imposto emergencial, instituído na década de 1750 pelo Marquês de Pombal, para financiar a reconstrução de Lisboa destruída por um terremoto, continuava a ser cobrado no Brasil às vésperas da proclamação da República.

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FUSÕES E AQUISIÇÕES AUMENTAM 5% NO BRASIL

O primeiro semestre de 2014 teve 406 operações de fusões e aquisições, tornando o período o segundo melhor para o setor desde 1994, se-

gundo pesquisa da KPMG. As negociações concluídas e divulgadas, que envolveram empresas estabelecidas ou com presença no País, cresceram 5% sobre 2013.

O número fica atrás apenas de 2012, quando foram concre-tizados 433 negócios. Há também estabilidade comparada aos últimos seis meses de 2013, quando houve 410 opera-ções. Os setores de tecnologia da informação e empresas de internet lideram o ranking das áreas com mais contratos.

Pela primeira vez em cinco meses, a confiança do em-presário industrial parou de cair em agosto, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice

de Confiança do Empresário Industrial (Icei) ficou em 46,5 pontos – 0,1 ponto percentual acima do nível de julho.

Nos últimos 12 meses, o Icei apontou deterioração das expectativas do setor industrial. Em agosto de 2013, o indi-cador ficou em 52,5 pontos. Em relação à média histórica, a disparidade é maior. Desde agosto de 2011, o índice cos-tuma registrar em torno de 57,4 pontos mensais. A falta de confiança afeta todas as empresas, diz a CNI.

CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO TEM PRIMEIRA ALTA EM 5 MESES

Os negócios de bens duráveis cresceram no segun-do trimestre de 2014, sobre o mesmo período de 2013. O volume de vendas gerado foi de R$ 29,35

bilhões, avanço de 24%. O mercado de linha marrom cresceu 57% no faturamento, graças ao aumento de 76% das vendas de televisores de tela fina, às vésperas da Copa do Mundo.

Os eletroportáteis também tiveram bons resultados, es-timulados por fritadeiras, ventiladores e cafeteiras. A ca-tegoria cresceu 33,4% no período. O Dia das Mães foi o fator que mais beneficiou as vendas da linha branca, cujo faturamento avançou 7% no segundo trimestre do ano, graças aos micro-ondas e às máquinas de lavar.

MERCADO DE BENS DURÁVEIS CRESCE IMPULSIONADO POR TELEVISORES

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SUFRAMA

também milhões de brasileiros, que continuarão encontran-do no Polo Industrial de Manaus (PIM) uma fonte direta ou indireta para seu sustento, bem como por meio dele seguirão tendo acesso a produtos de alta tecnologia e essenciais para suas rotinas a preços competitivos. De uma forma mais ampla, ganha também o Brasil, por manter em meio às suas políticas públicas o projeto de desenvolvimento regional mais bem sucedido da história e que contribuiu de forma fundamen-tal para resguardar uma das maiores riquezas do planeta: a floresta amazônica. Tudo isso vem demonstrar que a extra-fiscalidade, quando utilizada em prol do desenvolvimento socioeconômico, diminui as diferenças intra e inter-regionais, não se tratando apenas de renúncia fiscal tributária.

A prorrogação da ZFM, porém, também traz uma gama de desafios, que só se amplia com a maior segurança jurídica concedida. A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e o governo federal, como um todo, terão, sem dúvida, uma missão mais árdua pela frente no sentido de ga-rantir que, com a ampliação do tempo de validade da ZFM, ampliem-se também seus resultados e benefícios. Da parte da Suframa, podemos enfatizar que estamos completamen-te atentos a esse processo e continuaremos trabalhando em conjunto com diversos parceiros para avançar em questões pontuais para o desenvolvimento e a diversificação do nosso modelo econômico, como logística, infraestrutura, capital intelectual, investimentos em pesquisa e desenvolvimento e fortalecimento da indústria de base, entre outros. O futuro guarda oportunidades promissoras e perspectivas muito positivas, mas estamos complemente cientes de que temos, ainda, muito trabalho pela frente.

ZONA FRANCA DE MANAUS É PRORROGADA ATÉ 2073: MAIS INVESTIMENTOS E DESAFIOS Thomaz Nogueira, superintendente da Suframa

N o último dia 5 de agosto, o Congresso Nacional promulgou a Emenda Constitucional que pror-roga, até 2073, o modelo Zona Franca de Manaus

(ZFM). Esse é um fato histórico que merece o devido registro e demonstra, acima de tudo, o alto grau de credibilidade e reconhecimento alcançado pela ZFM perante a sociedade brasileira. Agora, pode-se comemorar a manutenção, pelo menos por cinco novas décadas, do modelo econômico estratégico que emprega, preserva, integra e distribui rique-zas, exercendo um papel decisivo na consolidação de novas fronteiras de desenvolvimento para todo o País.

Há de se ressaltar que a prorrogação da Zona Franca de Ma-naus foi sacramentada em agosto, mas um longo processo político a precedeu. Esse processo foi iniciado, oficialmente, em outubro de 2011, quando o Poder Executivo anunciou, elaborou e enviou a proposta de Emenda Constitucional ao Congresso Nacional. Ao longo de quase três anos, vários foram os debates e as articulações em torno da proposta, com entendimentos progressivos e avanços possibilitados, em grande parte, pela firme atuação de políticos, empresá-rios e governantes da região.

Indiscutivelmente, essa conquista não foi ação de um úni-co herói. Foi, mais do que tudo, uma construção de diversos agentes verdadeiramente comprometidos com o desenvol-vimento da Amazônia, independentemente da camada da sociedade civil à qual pertencem. E, acima de tudo, a sociedade brasileira merece o crédito final por essa conquista, pois foi ela, pesando os diversos argumentos apresentados, quem tomou essa decisão considerada estratégica para o futuro não apenas de uma parte do País, mas sim de toda a Nação.

Ao menos no curto prazo, o benefício mais nítido com a prorrogação da Zona Franca de Manaus é a maior seguran-ça jurídica para manutenção e atração de investimentos, os quais só tendem a se ampliar e diversificar a partir de agora. Mas não são apenas as empresas e os investidores atuantes na região – agora com maior nível de conforto e segurança para seus negócios – que serão impactados. A ampliação do prazo de validade dos incentivos fiscais especiais da ZFM beneficia

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O governo federal prorrogou até 31 de dezembro de 2018 a alíquota zero do PIS/Cofins na venda no varejo de computadores e notebooks pelo Pro-

grama de Inclusão Digital, com renúncia fiscal estimada em R$ 7,9 bilhões em 2015. O benefício fiscal do programa, que hoje também inclui modems, smartphones e roteadores digitais, terminaria em 31 de dezembro deste ano.

Desde sua criação, em 2005, o benefício aumentou a pro-dução anual desses equipamentos de 4 milhões para 22 milhões de unidades. O programa foi criado para aumentar a competitividade do setor e facilitar o acesso da população ao meio digital. Segundo o Ministério da Fazenda, de 2008 até este ano, a quantidade de computadores em uso no País chegou a 140 milhões de unidades e, até 2017, deve atingir a proporção de um equipamento para cada habitante.

COMPUTADORES E NOTES: GOVERNO ESTENDE ISENÇÃO DE PIS/COFINS ATÉ 2018

DHL PREPARA-SE PARA LOGÍSTICA REVERSA DE ELETROS

As operações de supply chain da DHL já têm condições de atender às demandas que deverão ser criadas com a implantação do Plano Nacional de Resíduos Sóli-

dos (PNRS), principalmente em relação à logística reversa de equipamentos eletroeletrônicos. O Environment Solutions, projeto global da companhia, visa realizar o processo logístico e, também, a descaracterização e o descarte correto de produ-tos como computadores, celulares e televisores.

Dos 10 centros de distribuição da área de supply chain de tecnologia, dois deles, em São Paulo, podem fazer esses serviços graças à implementação de laboratórios de reparo. Os produtos recolhidos dos clientes da companhia passam por uma triagem, são avaliados, reparados (apenas os que oferecem condições de reutilização) e expedidos nova-mente, em geral para uso em comodato. Esse processo reduz custos e tempo para os clientes, que antes gastavam dois dias só para fazer o transporte até os reparadores.

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ABRADIST I

DESMITIFICANDO O MARKETING PARA O DISTRIBUIDOR

O departamento de marketing para a distribuição é uma área essencial. O sucesso do distribuidor depende da força que ele tem em logística e

também nas vendas. Nessa última parte, entra em cena a equipe responsável pelo marketing. Ela precisa funcionar como uma consultoria, caso a companhia queira ter suces-so e aumentar o faturamento.

Isso porque são as pessoas envolvidas com essa área que irão elaborar pesquisas e estudos que avaliam o mercado e o desempenho de cada produto do catálogo. Os números coletados darão uma amostra do setor de distribuição no País. Assim, é possível orientar o time de vendas com os próprios fabricantes que trabalham com a distribuidora para que eles possam tomar as melhores decisões.

Entre elas, as possibilidades de identificar as linhas que podem crescer mais nos próximos meses, onde investir melhor a receita obtida e definir novas estratégias para itens que não estão dando o retorno esperado. Uma boa pesquisa dará mais qualidade à informação e mostrará um planejamento para que os fabricantes não se preocupem com isso e possam se concentrar em outros temas.

Contudo, nem sempre é assim. Por muito tempo, os dis-tribuidores confundiram o profissional de marketing com um publicitário. O colaborador que ocupasse esse cargo ficava responsável pela criação de peças e anúncios, de-senvolvimento de e-mail marketing e outras funções que tiravam o tempo que poderia ser utilizado para auxiliar na estratégia de vendas e apontar, com números e dados, o melhor caminho a ser seguido.

Não que isso não seja função da área. Mas os fabricantes fo-ram perdendo essa curiosidade de ter o profissional como um consultor. A necessidade de fazer resultados gera uma preocupação grande em colocar o produto à venda, e a última coisa que eles se perguntam é se aquele item possui alguma demanda no mercado.

Mariano Gordinho, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de TI - Abradisti

Foto: Divulgação

Cabe ao departamento de marketing exercer essa função, mostrando para o fabricante a aceitação de determinado produto no mercado brasileiro e apontando alternativas e soluções. É importante que ele participe da organiza-ção de eventos para aproximar os fabricantes da reven-da e também ajude na elaboração de peças publicitárias para vender produtos. Mas o grande dever, na verdade, é atuar diretamente com a estratégia de crescimento da distribuidora e ser uma verdadeira consultoria baseada em constantes pesquisas e estudos.

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MOVIMENTO

POSITIVOA Positivo Informática contratou os executivos Eduardo Miranda e Gustavo Rocha para a divisão de negócios digitais, visando gerar comunicação entre anunciantes e a nova classe média brasileira por meio dos dispositivos da marca. Eduardo assume a gerência de negócios, focado na gestão da equipe e na estratégia da área, e Gustavo atua com a geração de negócios.

WHIRLPOOLPromoveu três prof iss ionais da liderança na região da América Latina. Andrea Clemente, que respondia pela gerência-geral de RH e negócios, passa a senior director de recursos humanos e comunicação; Sergio Leme assume a presidência da empresa no México; e Paulo Miri é o novo sales, supply chain, profit pools, RH and communication VP, com reporte direto ao presidente da unidade de eletrodomésticos da Whirlpool Latin America, Enrico Zito.

HPPresidente e CEO da empresa, Meg Whitman está também no conselho administrativo. Ela entra no lugar de Ralph Whitworth, da Relational Investo rs , qu e s e d emitiu p o r questões de saúde. Klaus Kleinfeld, CEO da Alcoa (AA), entrou para o conselho diretor, e Pat Russo, ex-CEO da Alcatel-Lucent e membro do conselho da HP desde 2011, vai atuar como diretora independente.

HUAWEI Jason Zhao é o novo CEO no Brasil e se reporta a Li Ke, presidente da empresa para a Região Sul da Am ér i c a d o S u l . Fo r ma d o em ciência da administração e também pós-graduado em estatística pela Universidade Nacional de Cingapura, o executivo, até então, liderava a área de vendas da Huawei para a Região Sul da América do Sul.

KINGSTON BRASIL A Kingston Technology, fabricante de produtos de memória eletrônica, anunciou Paulo Vizaco como o novo diretor-geral no Brasil. Ele deixa o posto de diretor comercial para substituir Gerardo Rocha, que volta ao México para se dedicar ao desenvolvimento da Kingston junto ao mercado corporativo da América Latina.

CISCO Fez mudanças em sua diretoria . Eduardo Almeida é o novo líder do setor público, e Marcelo Ehalt assume os canais managed, services e cloud. Almeida é formado em computação pela Universidade Mackenzie e tem MBA pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Ehalt é engenheiro formado pela PUC-PR, também com MBA pela FGV.

ADOBEFederico Grosso, nomeado head de operações Latam para mídia e marketing digitais, vai liderar os esforços da Adobe na América Latina para os

segmentos comercial, educacional, governo e mídia e entretenimento. Com 18 anos de experiência na área, Grosso trabalhou na Europa, Estados Unidos e América Latina.

KPMG Damián Meta é o novo sócio-diretor na área de consultoria em serviços forenses e litigação. Natural da Argentina, desde 2007 atua na KPMG daquele país. É graduado em sistemas pelo Centro de Altos Estudios en Ciencias Exactas e em administração pela Universidad Argentina de La Empresa.

GLOBALWEB CORP Alexandre Siffert é o novo chief strategy officer. No cargo, vai desenvolver estratégias corporativas que fortaleçam a presença da empresa em data center e cloud computing. Engenheiro civil pela Universidade Federal de Minas Gerais, Siffert tem MBA em programação executiva e gestão pela Fundação Dom Cabral/Kellogg School of Management.

Info

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Mapa da Feira................pág. 180Expositores....................pág. 182Vitrine do Varejo.............pág. 226

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TUV RHEINLAND DO BRASIL

MEDIATEK EXPOLIGHT EXPOSITORES

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AQUARIUS BRASIL MAZER DISTRIBUIDORA

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Eletrolar Show é a maior feira da América Latina do segmento deeletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI.

Grandes marcas e grandes negócios estão na 9a Eletrolar Show, o mais importante ponto de encontro da indústria e do varejo brasileiro.

15 a 18 de setembro de 2014 13h às 21h

Transamerica Expo CenterAv. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387

Santo Amaro - São Paulo/SP - Brasil

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ABRASAABRASA - ASS. BRAS. DAS ENTIDADES REPR. E EMP. DE SERV. AUTORIZADOS EM ELETROELETRÔNICOSAv. Celso Garcia, 2.874 - Belém03064-100 - São Paulo - SPTel.: (11) 2292-6899Site: [email protected]: ABRASA Av. P-9 / Rua 8

ACT! HOME FITNESS BY CALOIUNIVERSAL FITNESS DA AMAZÔNIA LTDA.R. Barão de Teffe, 326 - Bom Retiro89223-350 - Joinville - SCTel.: (47) 3461-1099Site: [email protected]: Equipamentos fitness.Marcas: ACT! HOME FITNESS BY CALOI e WESLOAv. H-12 / Rua 9

AF INTERNATIONALHKW DO BRASIL IMP. E DISTR. DE PRODS. QUÍMICOS LTDA.R. Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, 364 - Vila Jaguara

05117-000 - São Paulo - SPTel.: (11) 3621-6800Site: [email protected]: Ar comprimido, Bastonetes, Consoles de games, Lenços e Produtos para limpeza de computadores, equipamentos de escritório, equipamentos multimídia, estações de trabalho, smartphones, tablets e telas com tecnologia touch e plasma.Marca: AF INTERNATIONALAv. D-28 / Av. D

AGIS DISTRIBUIÇÃOAGIS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA LTDA.R. Alfredo da Costa Figo, 614 - Jardim Santa Cândida - 13087-534 - Campinas - SPTel.: (19) 3756-4653Site: [email protected]: Acessórios e Periféricos, ADSL, All-In-one, Estabilizadores, Filtros de linha, HDs (internos, externos e para notebooks), Impressoras, Impressoras fiscais, Internet servers, Leitores fixos e manuais, Memórias, Monitores, Monitores TV, Multifuncionais, No-breaks, Notebooks, Placas de rede, Placas-mãe, Roteadores, Scanners, Softwares, Suprimentos para impressão, Switches, Tablets e Wireless.Marcas: ACER, AOC, ASUS, BENQ, D-LINK, ELGIN, EPSON, GENIUS, HP, INTEL, LENOVO, LG, LINK ONE, MICROSOFT, NORTON, PATRIOT, SMS, WACOM, WD e XEROXAv. M-2 / Rua 7

ALL NATIONSALL NATIONS COMÉRCIO EXTERIOR S/AAv. Pastor Martin Luther King Jr., 126 - Lâmina 2 - 7º and. - Nova América Corporate – Shopping Nova América - Dell Castilho20765-000 - Rio de Janeiro - RJTel.: (21) 3523-8000Site: www.allnations.com.bratendimento.comercial@allnations.com.brProdutos: Acessórios, Câmeras digitais, Componentes e peças, Digital signage, Games, HDs, Monitores, Multifuncionais, Notebooks, Pen drives, Processadores, Projetores, Proteção de energia, Segurança, Servidores, Softwares, Storages, Suprimentos, Tablets, TVs e Workstations.Marcas: AOC, APC, ASUS, BENQ, BITFENIX, COOLER MASTER, CORSAIR, EPSON, GENIUS, GIGABYTE, HP, INTEL, INTELBRAS, KINGSTON, LENOVO, LG, LITE ON, MEMORY ONE, MICROSOFT, MICROSOL, MSI, PATRIOT, PC TOP, PC WARE, PHILIPS, PNY, ROCCAT, SONY, TECVOZ, TOSHIBA, WD e ZOTACAv. C-8 / Rua 1

ALLIEDALLIED S/AAv. das Nações Unidas, 12.995 - 22º and. - Brooklin - 04578-911 - São Paulo - SPTel.: (11) 5503-9892Site: www.alliedbrasil.com.brProdutos: Acessórios, Câmeras, Celulares, Games, Notebooks, Smartphones, Tablets e Ultrabooks.Marcas: ALCATEL, B-MOBILE, GRADIENTE, KINDLE, LG, MICROSOFT, MOBIU, MOTOROLA, NIKON, POSITIVO, SAMSUNG e SONYAv. I-8 / Rua 8

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9a ELETROLAR SHOW CATÁLOGO EXPOSITORES

184 eletrolarnews


AINSTECAINSTEC INFORMÁTICA S.AAv. Paulista, 1.159 - 10º and. - Sl. 1012 - Bela Vista - 13069-380 - São Paulo - SPTel.: (11) 2373-1527Site: [email protected]: Conciliação de cartões - CMOne Card e CFR RECON.Marca: AINSTECAv. P-24 / Rua 7

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ANODILARANODILAR IND. UTIL. DOM. LTDA.R. Filippo Brustolin, 131 - São Leopoldo95080-090 - Caxias do Sul - RSTels.: (54) 3213-6100 / 3213-6106Site: [email protected]: Equipamentos para gastronomia.Marcas: ANODILAR e STANGAv. F-16 / Rua 4

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ATLAS ELETRODOMÉSTICOSATLAS IND. DE ELETRODOMÉSTICOS LTDA.Rod. BR-158, km 508, s/nº - Caixa Postal 59 - Petrycoski85501-970 - Pato Branco - PRTel.: (11) 2305-6554Site: www.atlas.ind.brProdutos: Fogões a gás.Marca: ATLASAv. B-43 / Rua 8

B2C EXPRESSB2C EXPRESS SERVIÇOS VIRTUAIS LTDA.SCS - Qd. 8 - Bl. B, nº 50 - Sl. 231 - Asa Sul70395-900 - Brasília - DFTels.: (61) 3034-7595 / 3034-7246Site: [email protected]: Soluções de serviços para o mercado varejista.Marca: B2C EXPRESSAv. L-1 / Rua 7

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186 eletrolarnews


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BLACK+DECKERBLACK & DECKER DO BRASIL LTDA.Al. Santos, 1.940 - 13º and. - Edifício Parque Paulista - Cerqueira César01418-200 - São Paulo - SPTel.: (11) 3149-7436Site: [email protected]: Abridores de vinho, Aspiradores, Balanças de banheiro, Balanças de cozinha, Batedeiras, Cafeteiras, Espremedores de frutas, Facas elétricas, Ferros, Fornos, Grills, Liquidificadores, Miniprocessadores, Mixers, Panelas elétricas, Sanduicheiras, Secadores de cabelo e Umidificadores.Marcas: BLACK + DECKER, DEWALT e STANLEYAv. N-8 / Rua 8

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SAFEWELL DO BRASILMIDIASTAR IMP. LTDA.Av. Maria Coelho Aguiar, 573 - Galpão 29 - Bl. 1 - Jardim São Luís05805-000 - São Paulo - SPTel.: (11) 5044-4404Site: [email protected]: Aparelhos de ginástica, Automação residencial, Cadeados com alarme, Cofres eletrônicos e Lixeiras automáticas.Marcas: HEAD FITNESS, LOCK ALARM, SAFEWELL, TURTLE BOX e WULIAN AUTOMAÇÃOAv. Q-10 / Rua 9

SALON LINEROJA DISTRIBUIDORA DE COSMÉTICOS LTDA.Via de Acesso João de Goes, km 1,5 - Rua 1, 233 - Galpões C e D - Polo Industrial Jandira 2 - Ouro Verde06616-130 - Jandira - SPTel.: (11) 4134-2727Site: [email protected]: Máquinas de corte, Modeladores, Pranchas e Secadores.Marca: SALON LINEAv. P-1 / Rua 7

SAVOX DO BRASIL TRADING S/ASAVOX DO BRASIL TRADING S/AR. Alcides Ricardini Neves, 12 - Cidade Monções04575-050 - São Paulo - SPTel.: (11) 3842-4200Site: http://[email protected]: Acessórios e malas, Acessórios para churrasco, Acessórios para cozinha, Equipamentos de fitness e Telefones de mesa.Marcas: BENETTON, CHAR BROIL, CUISINE, QUEENS e SANTELRua 7-225 / Av. K

SEC POWERSEC POWER COML. IMPORT. EXPORT. LTDA.

R. Prof. Campos de Oliveira, 245 - Jurubatuba04675-100 - São Paulo - SPTel.: (11) 5541-5120Site: [email protected]: Baterias estacionárias reguladas por válvula.Marcas: C&D, CHANGHONG, CSB, FIRSTPOWER e HAZEAv. Q-1 / Rua 7

SGS CERTIFICADORASGS ICS CERTIFICADORA LTDA.Av. Andrômeda, 832 - 5º and. - Alphaville06473-000 - Barueri - SPTels.: (11) 3883-8883, R 8226 / (11) 3883-8991Site: [email protected] / [email protected]: Prestação de serviços em certificação de produtos.Marca: SGS CERTIFICADORAAv. O-24 / Rua 9

SKYSKY BRASIL SERVIÇOS LTDA.Av. das Nações Unidas, 12.901 - Torre Norte – 14º e 15º ands. - Brooklin Novo04578-000 - São Paulo - SPTel.: (11) 2123-0125Site: www.skyprepago.com.brcamila.nascimento@terceiro-sky.com.brProdutos: SKY pré-pago livre.Marca: SKYAv. S-10 / Rua 8

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SKY pré-pago Livre

218 eletrolarnews


SMART FITNESSEVOLUTION FITNESS I. E. P. G. LTDA.R. Guaporé, 246 - São Marcos89214-130 - Joinville - SCTel.: (47) 3029-2010Site: [email protected]: Equipamentos de ginástica: Bicicletas ergométricas, Estações de musculação, Esteiras elétricas e Transport (elíptica).Marca: SMART FITNESSAv. B-51 / Rua 9

SMART IT CLUSTERSite: www.getperes.comProdutos: Dispositivos para verificar a qualidade de todos os tipos de carne.Marca: SMART IT CLUSTERRua 9-142 / Av. N

SPIRITBRIZAIR COM. E SERVS. S/AR. João Rodrigues, 42 - São Francisco Xavier20960-010 - Rio de Janeiro - RJTels.: (21) 3297-8400 / 3297-8403Site: www.ventiladorspirit.com.brcontato@ventiladorspirit.com.brProdutos: Ventiladores.Marca: SPIRITAv. C-11 / Rua 3

SNDSND DISTR. DE PRODS. DE INFORMÁTICA S/AAv. Copacabana, 238 - 6º and. - 18 do Forte Empresarial - Alphaville06472-001 - Barueri - SPTel.: (11) 2187-8333Site: [email protected]: Componentes, Games, Hardwares e Softwares.Marcas: ACER, AMD, APC, ASUS, BENQ, COOLER MASTER, CORSAIR, D-LINK, GENIUS, GIGABYTE, INTEL, KINGSTON, KLIP XTREME, K-MEX, LENOVO, LG, LINK1ONE, MICROSOFT, NOKIA, NORTON BY SYMANTEC, NVIDIA, SAMSUNG, SEAGATE, SMS, TECVOZ, WACOM e WARNERAv. H-10 / Rua 8

SPOTGLOBALSTAR DO BRASIL S/AAv. Rio Branco, 109/901 - Centro20040-004 - Rio de Janeiro - RJTel.: (21) 3506-7303Site: [email protected]: Rastreadores pessoais GPS e Telefones via satélite.Marcas: GLOBALSTAR e SPOTRua 7-227 / Av. L

STEAMFAST / STEAMMAXLEMARC IMP., COM. E SERVS. LTDA.R. dos Estados, 133 - Vila Industrial06516-310 - Santana do Parnaíba - SPTel.: (11) 4151-9693Site: [email protected]: Cozinha, Higienizadores, Lavanderia, Máquinas de costura e Vaporizadores.Marca: STEAMMAXAv. J-4 / Rua 7

SUPERKIT DISTRIBUIDORARDA COM. REPRESENTAÇÃO E IMPORTAÇÃO DE MATERIAIS ELETRÔNICOS LTDA.R. Dr. Corinto Baldoino Costa, 29 - Vila Zilda03069-070 - São Paulo - SPTel.: (11) 2942-4270Site: [email protected]: Caixas de som, Equipamentos de áudio para DJs profissionais e entusiastas, Fones de ouvido, Maletas, Mesas digitalizadoras, Mochilas, Mouses, Produtos para limpeza de telas e superfícies, Scanners portáteis, Storages, Teclados e Tripés.Marcas: AF, ASUSTOR, HERCULES, IRIS, LACIE, TARGUS DIGITAL, TARGUS, TRUST e WACOMRua 7-205 / Av. C

TECTOTALVOKI SERVS. DE INFORMÁTICA S/AR. Jaceru, 151 - Térreo - Brooklin04705-000 - São Paulo - SPTel.: (11) 3053-0300Site: [email protected]: Suporte técnico, Configuração, Instalação e Integração de Equipamentos Eletrônicos.Marca: TECTOTALRua 9-132 / Av. L

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Console Xbox One e Games

220 eletrolarnews


TEGMATEGMA GESTÃO LOGÍSTICA S/AAv. Tamboré, 1.603 - Alphaville06460-000 - Barueri - SPTel.: (11) 2595-9900Site: [email protected]: Logística.Marca: TEGMAAv. E-1 / Rua 9

TERMIKELSite: http://pt.termikel.com.tr/Produtos: Coifas, Cooktops, Fogões, Fornos de mesa e de embutir e Lava-louças.Marca: TERMIKELAv. P-8 / Rua 8

TP-LINK DO BRASILTP-LINK TECNOLOGIA DO BRASIL LTDA.R. Cantagalo, 74 - conj. 701 - Tatuapé03319-000 - São Paulo - SPTel.: (11) 3028-6330Site: [email protected]: Adaptadores de rede, ADSL, Cable modem, Câmeras IP, Conversores de mídia, Módulos SFP, PoE, Power bank, Powerline, Roteadores 3G/4G, Roteadores cabeados, Servidores de impressão, Switches e Wireless.Marca: TP-LINKAv. M-6 / Rua 8

TRACKTK3 IND. E COM. DE EQUIPS. ESPORTIVOS LTDA.Av. Angélica, 745 - 9º and. - Sls. 92, 94 - conj. Arco do Triunfo - Santa Cecília01227-000 - São Paulo - SPTel.: (11) 2147-7406Site: [email protected]: Bicicletas e Bicicletas elétricas e motorizadas.Marca: TRACKAv. Q-6 / Rua 8

TÜV RHEINLANDTÜV RHEINLAND DO BRASIL LTDA.R. Líbero Badaró, 293 - 5º and. - Centro01009-000 - São Paulo - SPTel.: (11) 3514-5900Site:www.tuv.com/[email protected]: Auditoria, Ensaios, Gerenciamento de projetos, Inspeção, Serviços de Certificação e Treinamentos.Marca: TÜV RHEINLANDRua 9-110 / Av. D

UNICOBAUNICOBA IND. E COM. LTDA.R. Loefgreen, 1.057 - 10º and. - Vila Clementino04040-030 - São Paulo - SPTel.: (11) 5078-1925Site: [email protected]: Antenas digitais, Receptores digitais, Soluções para redes e Som automotivo.Marcas: ALPINE, LINK-ONE, TOPTIVA e UCBAv. H-6 / Rua 8

UPSAI SISTEMAS DE ENERGIAUPSAI SISTEMAS DE ENERGIA LTDA.R. Tobias Barreto, 1.124 - Mooca03176-001 - São Paulo - SPTel.: (11) 2606-4100Site: [email protected]: Condicionadores de Energia, Estabilizadores, Filtros de linha, No-breaks e Sensores de presença.Marca: UPSAI SISTEMAS DE ENERGIARua 9-130 / Av. J

VENTISILVAMETARLÚRGICA VENTISILVA LTDA.R. Tobias Barreto, 615 - Mooca03176-000 - São Paulo - SPTel.: (11) 2602-2400Site: [email protected]: Exaustores, Micromotores, Microventiladores e Ventiladores.Marca: VENTISILVAAv. K-1 / Rua 7

VETTI TECNOLOGIAVIC PRODS. ELETRO ELETRÔNICOS LTDA. MEAv. Brasil, 939 - Bl. 6 - Jardim Carambeí18132-305 - São Roque - SPTel.: (11) 4712-7978Site: [email protected]: Casa inteligente, Cercas elétricas, Kits de câmeras de segurança, Kits de alarmes, Linha LED e Linha telefonia.Marca: VETTI TECNOLOGIARua 7-226 / Av. K

Kit Alarme VETTI VS350 cell com câmera

VENTI 50

222 eletrolarnews


VISIONTECVISIONTEC DA AMAZÔNIA LTDA.Rod. Geraldo Escavone, 2.300 - Gl 27 - Cond. Califórnia Center - Parque Califórnia12305-490 - Jacareí - SPTels.: (12) 3958-6698 / 3955-4575Site: [email protected]: Antenas e Receptores para TV.Marca: VISIONTECAv. P-16 / Rua 8

WAHLWAHL CLIPPER COM. DE UTENSÍLIOS PARA CABELO LTDA.R. Voluntários da Pátria, 301 - Sl. 802 - Botafogo22270-000 - Rio de Janeiro - RJTel.: (21) 2286-1003Site: [email protected]: Aparadores de pelos, Barbeadores e Máquinas de corte de cabelo.Marca: WAHLAv. C-17 / Rua 4

WAPFRESNOMAQ IND. DE MÁQS. S/AR. Francisco Dal Negro, 3.400 - CXP. 1852 - Colônia Rio Grande83025-320 - São José dos Pinhais - PRTel.: (41) 3513- 9632Site: [email protected]

Produtos: Aspiradores, Climatizadores, Lavadoras de alta pressão, Vaporizadores e Ventiladores.Marca: WAPAv. C-23 / Rua 5

WANKE ELETRODOMÉSTICOSWANKE S.A. Rod. BR 470, 2.800 - João Paulo II89130-000 - Indaial - SCTel.: (47) 3301-2511Sites: www.wanke.com.br / www.facebook.com/[email protected]: Aquecedores, Cafeteiras, Centrífugas de roupa, Cooktops, Fornos, Lavadoras de roupa, Sanduicheiras, Secadoras de roupa, Umidificadores e Ventiladores.Marcas: WANKE e WANKE DOMESTIKAv. D-42 / Rua 9

WLWWLW COM. E DISTR. DE PRESENTES LTDA.R. Luiz Câmara, 280 - Ramos21031-175 - Rio de Janeiro - RJTel.: (21) 2290-6628Site: www.wlwpresentes.comProdutos: Cabos, Conectores, Controles Remotos e VideogamesMarca: WLWRua 9-158 / Av. Q

YINS BRASILYINS BRASIL COM. INTL. LTDA.

Rod. Washington Luiz, 2.400, Qd. 11 - Lt. 1 - Parque Boa Vista25085-009 - Duque de Caxias - RJTels.: (21) 3575-7931 / 7900Sites: www.eterny.com.br / [email protected]: Bebedouros, Cafeteiras, Conjuntos de mesa, DVD players, Frigobares, Home theaters, Poltronas e Sanduicheiras.Marcas: ETERNY e UMOBILIAv. H-2 / Rua 7

ZEEXHCL COM. EXTERIOR LTDA.R. Butantã, 518 – 1º and. - Edif. Center Plaza Pinheiros - Pinheiros05424-905 - São Paulo - SPTel.: (11) 3032-6899Site: [email protected]: Adegas de vinho, Aparelhos de churrasco, Aparelhos de jantar, Balanças com bioimpedância, Balanças de cozinha, Balanças, Bebedouros elétricos, Cafeteiras, Chaleiras elétricas, Churrasqueiras, Cortadores de cabelo, Crepeiras, Depiladores elétricos, Espremedores de frutas, Ferros de passar, Fornos elétricos, Frigobares, Fritadeiras com óleo, Fritadeiras sem óleo, Liquidificadores, Máquinas de waffles, Miniprocessadores, Omeleteiras, Panelas elétricas, Pranchas de cabelo, Sanduicheiras, Secadores de cabelo, Torradeiras, Umidificadores e Ventiladores de coluna.Marcas: ZEEX, BLU, PORTOFINO e BLU EXCLUSIVEAv. D-34 / Rua 8

9818 Lithium Ion Plus Embalagem

Lavadora Bárbara

FV-4000 - Ferro a vapor Perfetto (disponível nas duas voltagens)

226 eletrolarnews

9 ª E LE TROLA R S HOW

AF TECH-RESCUE

A Agis apresenta a ColorQube 8570, impressora em cores da Xerox com tinta sólida, tinta ecológica sem cartucho. Conta com velocidade para até 40 páginas por minuto,

e o tempo de saída da primeira impressão é de apenas 5 segundos. O volume mensal de impressão recomendado é de até 8.000 páginas. Tem 2.400 FinePoint™ de resolução máxima, memória de impressão máxima de 2 GB e processador de 1 GHz.

AF INTERNATIONAL

O AF Tech-Rescue, embalagem plástica com selagem de fábrica, lacre zip e agente de secagem, é uma solução simples e eficaz para a remoção de umidade de dis-

positivos eletrônicos prejudicados pela água acidentalmente, informa a empresa. Atua como um kit de emergência para celulares, smartphones, tablets, câmeras, MP3 players e outros eletrônicos. No Brasil, está disponível no formato 175 mm x 240 mm.

AGIS XEROX COLORQUBE 8570

Pelo terceiro ano consecutivo, a Vitrine do Varejo, da Eletrolar Show, apresenta as novidades da indústria de eletrodomésticos, eletroe-letrônicos, celulares e TI, e é um dos destaques da nona edição da feira. Instalada no Lounge Varejo VIP, ela aumenta a visibilidade dos expositores e de suas marcas junto ao varejo. A Eletrolar Show conta com a presença de compradores de todas as regiões brasileiras e de formadores de opinião. Acompanhe, nas páginas seguintes, a versão impressa da Vitrine do Varejo.

VITRINE DO VAREJO

eletrolarnews 227

O conjunto da Arke é formado por seis peças: quatro panelas com tampa, sendo três redondas

e uma oval, uma travessa retangular e uma grelha frigideira. As peças são feitas de ferro fundido esmaltado, oferecem distribuição uniforme do calor, o que permite melhor conservação dos aromas e sabores, e são fáceis de limpar. O conjunto está disponível nas cores vermelha e laranja.

A Anodilar mostra o assador elétrico de bancada Stang, com capacidade para

cinco espetos. Tem fabricação e design nacionais, lateral de aço inox escovado, gaveta coletora de gordura e acionamento individual de queimadores, com comandos simples e intuitivos. Conta com réchaud superior para aquecer aperitivos e carnes assadas. De fácil limpeza e manutenção, possui dois queimadores com 1.250 W cada.

ALL NATIONS

ANODILAR AMVOX

AQUARIUS

THINKPAD 8 LENOVO

ASSADOR ELÉTRICO DE BANCADA STANG

CLIMATIZADOR ACL 650

A All Nations escolheu, para a Vitrine do Varejo, o ThinkPad 8, da Lenovo. Com tela de 8.3” Full HD, é

o primeiro tablet corporativo da marca com processa-dor Intel® Atom™ Quad Core 2 GB, sistema operacional Windows 8.1, longa autonomia de bateria e design clean. Tem duas câmeras, conectividade avançada, entrada USB e saída micro HDMI.

C om design moderno, capacida-de para 6,5 litros de água e super-

econômico, o produto escolhido pela Amvox, o ACL 650, é 3 em 1: climati-zador, circulador e umidificador de ar. Possui motor silencioso, rodinhas e alças laterais para transporte, dois recipientes para gel, botões indepen-dentes e três velocidades. Disponível em 127 V e 220 V.

O GPS Guia Quatro Rodas 7.0” tem TV Digital e câmera de ré. Possui 2 GB de memória interna, slot para cartão de até 32 GB e tela de 7” de alta

definição. O aparelho é touch screen e vem com exclusivo processador de 600 MHz. Possui alerta de radares, com atualização mensal e gratuita, 2,6 milhões de pontos de interesse, 1.403 cidades mapeadas + 4.121 cidades referência. Reproduz MP3, fotos, vídeos e FM.

ARKE CONJUNTO DE PANELAS

GPS GUIA QUATRO RODAS

228 eletrolarnews

9 ª E LE TROLA R S HOW VITRINE DO VAREJO

B ateria de polímero de lítio com 5.000 mAh de capacidade, capaz de recarregar dispositivos móveis, como smartphone ou

tablet, em qualquer lugar. Portátil, não utiliza fios, é por indução. Vem equipada com portas USB e micro USB e um botão que indica, com luz de LED, a carga restante da bateria. As células Top-of-the-line e os circuitos são projetados para garantir uma carga sempre segura, informa a empresa.

ARNO

ATHLETIC

ATLAS ELETRODOMÉSTICOS

CLIC’PRO JUICE

ESTEIRA CLE 30 PREMIUM

O modelo escolhido pela Arno é o Clic’Pro Juice, liquidifi-cador com sistema Juice + Technology, que é acionado

com apenas um toque e combina a ação exclusiva do filtro com o extrator. Tem teclado soft touch, três velocidades e fun-ção pulsar. Conta com Secure Lock, sistema que garante maior segurança no manuseio, copo com capacidade total de 2,3 litros, facas integradas em aço inoxidável, 500 W de potência, função autoclean e porta-fio na base.

A esteira tem monitor com 10 funções: batimentos cardíacos,

body fat, velocidade, tempo, distância, recuperação, calorias, odômetro, tem-peratura ambiente e opção prioridade. Possui amortecimento com seis coxins, formando um sistema antivibração, que reduz o ruído e mantém o nivelamento da plataforma. Os novos pegadores oferecem maior equilíbrio e segurança para subir, descer e caminhar. Dispensa lubrificação por, no mínimo, um ano.

C om design baseado em linhas curvas e ergonômicas, o fogão Top Gourmet, em inox, tem cinco queimadores. Possui timer digital no painel para até 120 minutos,

queimador italiano tripla chama de 3.300 W e acendimento superautomático total. O forno, um dos maiores da categoria, com 119,5 litros de capacidade, tem grill, duas grades deslizantes, luz e porta com parada intermediária.

FOGÃO TOP GOURMET

ASHTAR TECH - BRINDES PROMOCIONAIS PQI POWER 5.000 WIRELESS

230 eletrolarnews


A Black+Decker desenvolveu a primeira batedeira planetária do mercado no

tamanho standard. Tem oito velocidades e é acompanhada de tigela em aço inox com alça e capacidade para 2 litros e batedores para massas pesadas, médias e leves. Dispõe, também, de tampa exclusiva com abertura para adição de ingredientes, que evita sujeira e respingos. Dispo-nível em preto, com detalhes em aço inox. Tem voltagem de 127 V ou 220 V.

B2C

BRASFORMA

BRIGHTSTAR

KASPERSKY ANTIVÍRUS

SUPORTE PARA TV SBRP441

O Kaspersky Antivírus tem uma ferramenta exclusiva para evitar danos, o Security Network, que verifica arquivos

individualmente, removendo ou confirmando as possibilida-des de ameaça. O aplicativo fornece as tecnologias essenciais de que um computador precisa. É fácil de baixar, instalar e executar. Funciona em segundo plano e defende a máquina contra vírus, spyware, cavalos de troia, rootkits e outros, sem impactar seu desempenho.

A Brasforma apresenta nesta Vitrine do Varejo o suporte

SBRP441, indicado para TVs de 23” a 55” compatíveis com padrão de fixação VESA até 400 x 400 mm. O modelo permite inclinação de 12° e rotação de 90° para cada lado. O su-porte em alumínio já vem montado e aceita o gerenciamento de cabos.

O Harman Kardon Onyx Studio é um equipamento indicado para dispositivos Bluetooth. Conta com quatro alto-falantes e dois radiadores passivos, que

fornecem um som de altíssima qualidade para todos ambientes, destaca a empresa. Possui faixa de frequência de 60 Hz a 20 kHz, transmissor de potência de 4 dBm e impedância de 4 ohm por alto-falante. Vem com bateria de íon de lítio de 2.600 mAh, recarregável, e é bivolt.

HARMAN KARDON ONYX STUDIO

BLACK+DECKER BATEDEIRA PLANETÁRIA PLAN1000P

232 eletrolarnews


A Comesp apresenta o Carregador Portátil LG, que, segundo informa, é quatro vezes mais seguro e com melhor circuito eletrônico. Leve, compacto e fácil de transportar, conta

com portas USB e mini USB. Tem design exclusivo, com seis opções de cores: vermelha, preta, branca, laranja, azul e roxa. O produto é compatível com os mais importantes smartphones do mercado, destaca a empresa.

CADENCEC om design moderno e compacto, o bebedouro pos-

sui sistema eletrônico de refrigeração, capacidade de resfriamento de 2,8 l/h e duas torneiras plásticas ABS, uma para água gelada (azul) e outra para água natural (branca). O gabinete, em plástico injetado, tem bandeja coletora removível e painel com identificador frontal de luz liga e desliga. As conexões hidráulicas internas são de material atóxico. O produto consome pouca energia e é de fácil instalação.

BRITÂNIA

BTC

CASE LOGIC

MEGA TURBO 50

BEBEDOURO ELETRÔNICO PRATA

BATEDEIRA ORBITAL ELECTRONIC COLORS BAT505

O ventilador tem 126 W de potência, é de mesa e de parede. Possui hélice com três pás, oscilação horizontal automática

com novo sistema de acionamento (botão integrado à carcaça) e motor com fusível térmico de segurança. Vem com novo sistema de travamento de grade, alça para transporte e porta-fio. Tem classifi-cação A em eficiência energética e está disponível em 127 V e 220 V.

A batedeira Orbital Eletronic Colors BAT505, da Cadence,

na cor rosa, tem design exclusivo, alta performance e edição limitada. Possui 400 W de potência, controle eletrônico com oito velocidades, ar-ticulação dupla, chave de segurança, pés com ventosas, base estável e sis-tema robusto de engrenagens. Vem com exclusiva tampa antirrespingo com fechamento total, alimen-tador articulado e três batedores. Disponível, também, nas cores da linha Colors.

D esenvolvida para o transporte de um notebook de 15” e um tablet de 10”, a mochila tem bolsos forrados de

pelúcia para proteção de celular e eletrônicos de pequeno porte. Dispõe de bolsos laterais, internos e na parte da frente. Vem também com espaços para acessórios que acompanham o notebook e para uma muda de roupa. Tem estofamento macio e alças confortáveis. Disponível em vermelho e em preto, tem garantia de 25 anos.

COMESP CARREGADOR PORTÁTIL LG

MOCHILA GRIFFITH PARK BOGB-115

234 eletrolarnews


M áquina compacta, fácil de manusear, tem motor potente e substitui cinco utensílios de cozinha: batedeira, liquidificador, processador de alimentos, espremedor de frutas e cen-

trífuga, destaca a empresa. Possui bowl de 4,3 litros, capacidade para bater oito claras de ovos e processar até 1,6 kg de massa de bolo. Vem com três batedores: K, para muffin, panetone e bolos, um para massas pesadas e o batedor globo (fouet). Disponível em 220 V.

A Customic lança a capa ACDC para iPhone 5s, modelo exclusivo no Brasil da coleção licenciada da Série Bandas. Formada por

15 das maiores bandas do mundo, a Série inclui The Beatles, Kiss, Sex Pistols, David Bowie, Nirvana e outras, todas com licenciamento exclu-sivo e oficial. Os cases são projetados preservando o acesso a todos os botões, controles e portas do aparelho. Disponível para aparelhos das linhas Apple, Nokia e Motorola, entre outras.

COZINHAS ITATIAIA

CUSTOMIC

DAZZ

DB TRENDS

FOGÃO DREAM INOX

CAPA PARA IPHONE 5S – ACDC

QUAD CORE 7” DZ-65125

O modelo Dream Inox é robusto, com design contemporâneo e diferenciado. Possui tampa de vidro temperado e grafitado, mesa inox com trempes indivi-

duais e cinco queimadores, sendo dois pequenos, um médio, um grande e um tripla chama. Tem botões removíveis, acendimento automático total, forno com porta de vidro, prateleira deslizante e luz. Os fogões da linha Dream estão disponíveis com 4 e 5 bocas, nas versões branco, inox e all black.

A Dazz apresenta nesta Vitrine do Varejo o tablet Quad Core

7” com projetor integrado de 60 lumens, inédito no Brasil, segundo a empresa. Tem capacidade para projeções de até 100 polegadas, processador Quad Core de 1.5 GHz, 1 GB de memória RAM e 8 GB de memória interna, expansível através de cartão até 32 GB. Vem com Bluetooth, sistema operacional Android 4.4 Kit Kat e câmeras trasei-ra de 5 MP e frontal para selfies.

A DB Trends apresenta a Playbulb, lâmpada LED inteligente, sem fio e com caixa de som. Possui tecnologia Bluetooth 4.0,

que permite que o usuário acenda, apague, regule a intensidade da luz e, através de aplicativo, ouça as músicas favoritas do smartphone ou tablet. A operação pode ser feita a até 10 metros de distância. A lâmpada tem potência de 14 W RMS e é bivolt.

DE’LONGHI / KENWOOD MULTIONE PROSPERO 5 EM 1 KM 242

PLAYBULB

236 eletrolarnews


A Droid apresenta o sistema de segurança em que uma única chave protege a mercado-ria contra furtos. O Ecossistema IR permite a exposição aberta com segurança, ativa

e desativa cadeados eletrônicos. Uma mesma chave funciona para abrir todas as travas de armários e vitrines. Isso garante, destaca a empresa, que os funcionários de uma loja sempre tenham a chave certa no momento certo.

D-LINK

A Dream Fitness apresenta a esteira eletrônica Mormaii Flexxa 2.1, modelo que suporta usuários com até 120

kg e atinge a velocidade de 13 km/h. Possui seis amorte-cedores para absorver o impacto durante as corridas. Seu monitor tem cinco funções, apresentadas em janelas indicando tempo, velocida-de, distância, calorias e batimentos cardíacos (com hand grip). Vem com quatro programas predefinidos de velocidade.

DL

DREAM FITNESS

DRIFTIN

HELLO KITTY TAB

ESTEIRA ELETRÔNICA MORMAII FLEXXA 2.1

DIR- 868L

A DL lança o tablet personalizado com conteúdo e aplica-tivos exclusivos da Hello Kitty. Possui tela capacitiva de

7”, Android 4.4, duas câmeras digitais, processador Dual Core de 1.2 GHz de alta performance + 300 MHz DSP para áudio e vídeo, memória RAM 512 MB e interna de 4 GB. Tem conexão via Wi-Fi, suporta modem 3G, possui porta micro USB, suporte para cartão microSD de até 64 GB e vem com exclusiva bolsa protetora, também personalizada Hello Kitty.

O roteador DIR-868L tem velocidade de até 1.750 Gbps

e duas frequências de transmissão simultâneas (2.4 GHz e 5 GHz). Um de seus diferenciais é ser o mais rápido do mercado nacional, destaca a empresa. Possui antenas internas de alta potência, tecnologia Smartbeam™, que distribui o sinal de acordo com a demanda, e também suporta o mydlink Shareport, que disponibiliza, na internet ou na rede, conteúdo de um HD externo conectado ao roteador.

A cessório para incrementar a prática do selfie (autorretrato) ou de vídeos com o smartphone. É uma espécie de bastão retrátil com suporte para encaixar o

aparelho em uma das extremidades. Tem botão no cabo e utiliza a tecnologia Bluetooth para acionar o clique ou iniciar/parar a gravação. Suporta smartphone com sistema operacional Android ou iOS e não requer senha. Possui bateria íon-lítio 45 mAh recarre-gável, com autonomia de até 100 horas no modo standby. Permite programar até cinco aparelhos na memória Bluetooth.

DROID ECOSSISTEMA IR

MONOPOD WIRELESS DRIFTIN

eletrolarnews 237

A Elsys apresenta o receptor digital HD via satélite Oi TV HD, que leva som e imagem digital via banda Ku e conta com o pacote Oi TV Livre HD, com mais de 60 canais e até 5 canais em alta

definição, sem mensalidade. O cliente compra o kit com antena e receptor e assiste a canais no paco-te Livre. A qualquer momento, pode assinar um pacote pago da Oi TV com condições especiais. O receptor vem com cabo HDMI e tem um ano de garantia.

A fritadeira Master Fry Ello tem 1.500 W de potência e tecnologia Express Hot Air, frita os alimentos

pela alta circulação de ar em seu interior e dispensa o uso de óleo no preparo. Possui grelha interna de alta resistência e bandeja revestida com camada especial antiaderente. Comporta até 1 kg de alimentos, entre eles, batatas, frango e empanados. Possui timer sonoro com tempos predefinidos em até 30 minutos e desliga automaticamente quando aberta.

DURACELL

ELLO

ELGIN

ELSYS

POWER BANK UNIVERSAL

MASTER FRY (EAF100)

MÁQUINA DE COSTURA PREMIUM

A Duracell apresenta o Power Bank Universal, bateria auxiliar capaz de carregar o smartphone quando o

usuário estiver em viagem, por exemplo. Sua capacidade de carga é de 2.600 mAh, carrega 1,4 smartphone e ga-rante 12 horas a mais de conversação. O dispositivo vem com duas entradas, mini USB e USB e cabo com 70 cm. Pesa apenas 70 g.

A Elgin apresenta nesta Vitrine do Varejo a máquina de costura

Premium, modelo com 100 pontos (incluindo os flexíveis) e oito casas de botão. Possui luz de LED, duas agulhas, velocidade de até 750 pontos por minuto, braço livre, função para ajuste de largura e comprimento dos pontos. Tem design clássico na cor branca, com detalhes em lilás, e estrutura interna de alumínio.

OI TV LIVRE HD

A Esmaltec apresenta o fogão Diamante Branco, com quatro queimadores Sabaf, sendo um Miniwok. Possui duplo forno elétrico autolimpante, com duas prateleiras fixas e

uma deslizante. Conta com e-sensor, uma luz vermelha que acende indicando que o forno atingiu a temperatura desejada, e timer sonoro. O fogão tem botões removíveis, acendimen-to automático, indicadores em alto-relevo e portas e tampo de vidro.

ESMALTEC FOGÃO DIAMANTE 4Q BRANCO

238 eletrolarnews


V ívofit é uma pulseira inteligente de bem-estar, que tem contador de passos, mostra as calorias queimadas, a distância percorrida e a hora do dia, além de monitorar as estatísticas de sono para

análises online. Oferece sugestões de metas diárias, a partir de uma avaliação feita nos primeiros dias de uso. À prova d’água, o produto monitora a frequência cardíaca, se usado com uma cinta que mede os batimentos por minuto. Sua bateria dura um ano.

FRAHM O forno elétrico de bancada Turbo 2.4, 48 litros, novo modelo da Fischer, tem

design moderno e três funções que otimizam o preparo dos alimentos: Turbo, Turbo Mais e Dourar/Gratinar. Possui luz interna, luz-piloto, termostato de 50 ºC a 300 ºC, timer para programação de até 120 minutos com a opção de deixar o forno ligado continuamente, três grades cromadas com ajuste de altura, bandeja esmaltada para resíduos e revestimento em easy clean, que facilita a limpeza.

EXPOLIGHT EXPOSITORES

FISCHER

GA.MA ITALY

BALCÃO PARA CELULARES

FORNO ELÉTRICO TURBO 2.4

CL150 BT

A Expolight Expositores apresenta nesta Vitrine do Varejo um balcão para celulares e smartphones. Fabricado em

MDF, conta com duas prateleiras internas e suportes com siste-ma de segurança para exposição e degustação dos aparelhos celulares e smartphones. Mede 1.000 x 500 x 1.000 mm (A x L x C) e pesa 45 kg.

C om potência de 50 W RMS, a caixa de som amplificada

CL150 BT tem alto-falantes 8”, cabo coaxial, equalizador de graves e agu-dos, canal independente e entradas USB, SD Card, rádio FM e Bluetooth. Dispõe também de entrada auxiliar para iPhone, iPod, iPad, tablets, celu-lares, MP3, TV, teclado, microfone e violão. Vem com controle remoto. É bivolt automático. E quipada com a tecnologia Ceramic Ion, que

transmite altas temperaturas de forma rápida e constante, a escova rotativa Turbo Ion 2000, da GA.MA Italy, emite íons negativos que elimi-nam o frizz. Tem motor de longa duração, dois módulos de velocidade e de rotação e Nano Silver Technology, que mantém o equipamento livre de fungos e bactérias. Vem acompanhada de duas escovas: uma com 38 mm de diâmetro e outra com 50 mm, para diferentes modelagens.

GARMIN VÍVOFIT

ESCOVA TURBO ION 2000 ROTATING

eletrolarnews 239

O modelo ventila, umidifica e purifica o ambiente. Produz um fluxo de ar de 2.000 m³/h, tem função timer e reservatório de água com capacidade para 45

litros. É econômico, pois consome apenas 2-4 L/h e 0,24 kW/h de energia, destaca a empresa. É portátil (vem com rodinhas para transporte). Disponível em 220 V.

P rimeiro notebook game super slim com sistema operacional Windows 8.1 e 8.1 Pro

e processador de 4ª Geração Intel® Core™ i7 (2.4 GHz – 3.6 GHz). Tem sistema de memória de 4 GB/8 GB, expansível até 32 GB, placa de vídeo NVIDIA GTX 8 GB, tela de 17.3” LED Full HD e teclado retroiluminado. Vem com webcam, portas USB 3.0, USB 2.0, HDMI e conexões wireless e Bluetooth.

GAS GRILL

GIGABYTE

HARMAN

HOME BEST

DESIGN BR

AORUS X7 V2

JBL PULSE

A churrasqueira Design BR da Char-Broil™ tem quatro quei-madores em aço inox e um fogão lateral (13.000 BTU). A

grelha é de ferro fundido (gusa) com revestimento de cerâmica refratária, que retém o calor e é fácil de limpar. A tampa, as portas e o painel frontal são de aço inox. Possui acendimento automáti-co total, gaveta coletora de gordura, gabinete para botijão de gás de 5 kg, termômetro integrado na tampa e rodas embutidas.

A Harman apresenta o JBL Pulse, equipamento que une em um

mesmo aparelho a alta fidelidade na reprodução de músicas com um show de luzes de LED. O produto tem cinco alto-falantes de 6 W, vem com cinco programas de iluminação e oferece outros disponíveis para download. As luzes acompanham o ritmo das músicas. Tem tecnologia Bluetooth com NFC, entrada para cabo auxiliar de 3,5 mm, painel de LED e bateria com autonomia para 5 horas.

P rático e fácil de instalar, o varal automático Premium, da Home Best, oferece tecnologia e conforto ao usuário, pois dispõe de iluminação, ventilação e

lâmpadas UV germicidas. A ventilação reduz o tempo de secagem das roupas e auxilia a circulação do ar no ambiente. As lâmpadas ultravioleta germicidas são apropriadas para esterilizar as roupas, destaca a empresa. Disponível em 127 V e 220 V, e também bivolt automático.

HOT SAT CLIMATIZADOR EVAPORATIVO CLM-20RT

VARAL AUTOMÁTICO PREMIUM

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M odelo com design retrô, que remete aos antigos aparelhos de disco, tem for-mato do passado, mas tecnologia do presente. O aparelho possui identifica-

dor de chamadas, viva-voz, registro de ligações, ajuste de contraste do display (oito níveis), 16 opções de campainha com três níveis de volume, função rediscagem, data e hora, seis tipos de melodia e flash ajustável. Disponível em três cores: preto, vermelho e branco.

A Icover Acessórios apresenta nesta Vitrine do Varejo a coleção de capas para smartphones e tablets Mycover. É formada por

diversos modelos, com design exclusivo. A capa para smartphone possui duas camadas, uma em silicone de alta qualidade, que prote-ge plugs e conectores, e a segunda feita em policarbonato emborra-chado e estampado, possibilitando a troca das estampas por outros modelos da mesma coleção, informa a empresa.

HOUSTON

ICOVER ACESSÓRIOS

IC_AIR

INTECH MACHINE

ELÍPTICO EL30AEB

COLEÇÃO MYCOVER

LED PRATA 999

B icicleta ergométrica magnética controlada eletrônica-mente, indicada para o fortalecimento de braços, pernas,

glúteos e abdome. A regulagem de esforço tem 16 níveis. Controlado pelo painel digital, o produto conta com sensor cardíaco, calcula taxa de gordura, faz teste de recuperação da pulsação, tem simulador de ECG e computador com tempo, velocidade, distância, calorias, pulsação, resistência e nível. Suporta até 120 kg e é bivolt.

O ventilador de teto IC_Air LED Prata 999 tem design assinado

por Indio da Costa. O modelo mede 121 cm, apresenta alto desempenho aerodinâmico, vazão de 3,03 m³/s, luminária de LED, que tem mais de 10 anos de vida útil, considerando um consumo de 8 h/dia. Vem com lâm-pada Osram 18 W, proporciona 90% de economia de energia, é silencioso e tem três anos de garantia.

C om potência de 2.000 W, a lavadora de alta pressão Acqua2000 possui mangueira com trama de nylon com 7 metros de comprimento e carretilha acoplada, que

permitem maior raio de ação e facilitam o uso. Tem pressão máxima de 160 bar e trava de segurança na pistola. Vem com difusor de detergente, rodas que facilitam o transpor-te e suportes laterais para os diversos acessórios.

INTELBRAS TELEFONE TC 8312

LAVADORA DE ALTA PRESSÃO ACQUA2000

eletrolarnews 241

C om design moderno, a caixa de som Cubo é compacta e indicada para ouvir músicas do smartphone ou tablet. Tem conexão Bluetooth, bateria

interna recarregável de alta duração, capa protetora em silicone, controle de volume, play/pause, microfone com viva-voz e botão para atender/encerrar ligações. Possui entrada auxiliar P2, para conectar com outros dispositivos móveis, e vem com duas capas protetoras.

KÄRCHER K 3.110

T estado e aprovado pelo Inmetro, o purificador PA731 é fonte de água pura e leve, destaca a Latina. É bivolt e

refrigera a água a menos de 10 °C por um sistema eletrônico de baixo consumo de energia. Seu reservatório de água refrigerada é de 2,1 litros, o maior da categoria, informa a empresa. Realiza o controle microbiológico, impedindo a proliferação de algas e bactérias. Possui bica móvel, que facilita lavar alimentos e encher jarras e garrafas, e exclusivo sistema de troca dos filtros.

IWILL BRASIL

LATINA ELETRODOMÉSTICOS

LAVOR

HEADSET HOMER (HOME CH029)

PURIFICADOR DE ÁGUA PA731PREMIUM ECO

O headset Homer, da família The Simpsons, tem potência de 100 mW, resposta em frequência de 20 - 20.000 Hz,

impedância de 32 Ohm e 110 dB de sensibilidade. Vem com alças ajustáveis, conchas auditivas acolchoadas, microfone de lapela e controle de volume. Possui cabo com 1,5 m de com-primento e conector P2 de 3,5 mm.

F abricada no Brasil com tecnologia alemã, a lavadora de alta pressão

K 3.110 Premium Eco tem design inovador, é compacta e robusta. Vem com alças práticas e rodas grandes que facilitam a sua locomoção. É a primeira da linha Casa & Jardim com Modo Eco, que economiza ainda mais água e energia, destaca a empresa. Vem com alça telescópica ajustável e espaço para armazenamento de acessórios protegido por uma superfície rígida.

F abricado no Brasil com tecnologia italiana, o VAC 22 é um aspirador compacto, com alto poder de sucção (170 m³/h), motor de 1.400 W e inovadoras funções

Soprador de ar e Batedor de filtro. Possui filtros permanente e descartável. Quando o permanente está totalmente sujo de poeira, basta apertar um botão que o Batedor faz o serviço, dispensando o contato manual. O produto vem com seis acessórios e está disponível em 127 V e 220 V.

LEADERSHIPCAIXA DE SOM CUBO (4433)

ASPIRADOR VAC 22

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CAIXA BLUETOOTH UE BOOM

O produto da Mallory escolhido para esta Vitrine do Varejo é o ventilador Turbo Silence, modelo de 30 cm, com moderno design. Possui seis pás,

três velocidades, sistema de oscilação horizontal, regulação vertical e alça para transporte. É silencioso, potente e pode ser desmontado para facilitar a limpeza. Disponível em 127 V e 220 V.

P ara esta Vitrine do Varejo, a Lenoxx apresenta o Rádio FM BD 1440,

produto estéreo, compatível com CD, CD-R-RW, auxiliar e USB. O produto é Blue-tooth e tem design top de linha nas cores preta e laranja, display LCD iluminado e programação de 99 faixas MP3. Funciona com oito pilhas “D” (não inclusas).

LELONG

LENOXX

LOCTEK

LOGITECH

PORTA-RETRATO DIGITAL

RÁDIO FM BD 1440

SUPORTE ARTICULADO PSW741M

A Lelong apresenta o porta-retrato digital com múltiplas funções: roda fotos em JPEG e MPEG, arquivos de músicas em MP3 e vídeos em alta resolução. Vem com controle

remoto e possui entradas para cartão de memória, USB e mini USB. Tem design clean com moldura preta ou branca e é bivolt.

A Loctek apresenta nesta Vitrine do Varejo o suporte de TV

articulado, modelo PSW741M, para televisores de 26” a 55”. O suporte tem quatro movimentos e capa plástica para passar os cabos do aparelho. É prático e fácil de instalar, pois já vem montado, informa a empresa.

A caixa de som Bluetooth UE Boom tem formato versátil e arrojado, som em 360° e revestimento

resistente à água. É compatível com smartphones, ta-blets e computadores equipados com Bluetooth, iOS, Android, Windows e outros sistemas. Com o acesso sem fio, permite trocar de música, ajustar o volume e receber chamadas. Tem bateria recarregável, com autonomia de 15 horas e está disponível em preto, azul, verde e laranja.

MALLORYVENTILADOR TURBO SILENCE 4

eletrolarnews 243

A MG Eletro destaca nesta Vitrine do Varejo o Expositor Cervejeiro, com capacidade para até 86 latas de 269 ml. O modelo tem porta de vidro com fechamento automático,

sistema desembaçador de vidro, prateleira removível com ajuste de altura e display frontal. A temperatura varia entre -6 °C e 4 °C. O degelo é automático.

MCASSAB S martphone com tela Full HD de

5,1” e tecnologia super Amoled, o Galaxy S5 G900M tem processador Quad Core 2.5 GHz, Android 4.4, memória RAM de 2 GB, memória interna de 16 GB, expansível via microSD até 128 GB, e conexões Bluetooth, Wi-Fi, 3G e 4G. Possui câmera frontal de 2 MP e principal de 16 MP, monitor de batimen-tos cardíacos, leitor de impressão digital, acelerador de download e entrada USB 3.0. Modelos em preto, branco, azul e dourado.

MAXIMEDIA

MAZER

MEDIA TEK

CARREGADOR PORTÁTIL USB CP-F5 SONY

GALAXY S5 G900M

AR-CONDICIONADO PORTÁTIL ISSIMO

C om design leve e ultrafino, o CP-F5 possui capacidade de 5.000 mAh e carrega smartphones, câmeras fotográficas, videogames portáteis, tablets ou filmadoras de diversas marcas em qual-

quer lugar. Rápido, mantém 90% de sua capacidade após mil recargas. Tem energia suficiente para recarregar o smartphone até três vezes e tecnologia Pass Through Charging, que pode carregar os dispositivos e ser recarregado ao mesmo tempo. Disponível em preto, prata, dourado, azul ou rosa.

A parelho com 14.000 BTU, tem funções automáticas de ventilação e desumi-

dificação, três velocidades na ventilação e temperatura mínima de 18 °C. Portátil, possui alça retrátil, aletas direcionáveis, filtro de ar com grade, tecla Stand By e funções Comfort e Night Comfort. Tem controle remoto com alcance de até oito metros e baixo ruído (34 dB). Disponível em 127 V e 220 V.

A Media Tek participa desta Vitrine do Varejo apresentando um de seus chipsets. O produto já faz parte de dezenas de smartphones e tablets do mercado brasi-

leiro, sendo que um em cada três celulares no mundo usa a plataforma Media Tek. Na Eletrolar Show, a empresa destaca as suas novas tecnologias, como Hot Knot, Wireless Charger e ClearMotion, que chegam ao mercado nacional em breve.

MG ELETROEXPOSITOR CERVEJEIRO

CHIPSET

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A Move1 escolheu, para esta Vitrine do Varejo, o Ultrabook Zenbook UX301LA na cor azul escuro. Possui tela LED de 13,3”, processador Intel® Core™ i5 4200U 4ª Geração,

memória RAM de 4 GB e HD de 128 GB SSD. Vem com sistema operacional Windows 8, Wi-Fi 802.11 b/g/n e bateria 6 Cells / 4.560 mAh.

A empresa lança o primeiro split com tecnologia Wi-Fi no Brasil. O

aparelho pode ser programado pelo celular, por meio de um aplicativo. Tem display LED com efeito invisível, função que indica quando está na hora de trocar ou limpar os filtros, sistema Ar+Puro e modo Não Perturbe. Dispo-nível em 9.000, 12.000, 18.000 e 22.000 BTU, Frio e Quente/Frio. A unidade externa Cyclone tem sistema de exaustão vertical, é compacta e economiza até 90% de espaço.


MIDEA ELETROMÉSTICOS

MICROSERVICE

MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS

MPX 140L

HW LIVA WI-FI

FELLOWES DS-1

A lavadora de alta pressão MPX 140L, com design inovador, é fácil de usar e transportar. Possui sistema Stop Total, filtro na entrada de

água, enrolador para mangueira tipo bobina e reservatório de detergente acoplado. Tem motor de 1.800 W de potência, pressão de 2.030 libras e vazão de 370 litros por hora. É indicada para uso residencial, para limpar calçadas, azulejos, janelas e toldos. Consome até 80% menos água, se comparada às mangueiras convencionais.

I ndicado para uso doméstico, home office ou escritório, o modelo tem ca-

pacidade para fragmentar até 11 folhas ao mesmo tempo, papéis com grampos, clips e cartões magnéticos, com o corte cruzado. Possui a tecnologia exclusiva Safe Sense, que detecta automatica-mente quando as mãos entram em contato com a entrada de papel e inter-rompe o funcionamento da máquina. Vem com cesto metálico com pedal, é silenciosa e ocupa pouco espaço.

C om design robusto e alta potência, o ventilador profissional Turbo Pr-55 tem exclusiva hélice de cinco pás, velocidade e inclinação ajustáveis e sistema de oscilação automática.

Possui motor especial com duplo rolamento e grade metálica. O produto é bivolt.

MOVE1ULTRABOOK ASUS ZENBOOK

VENTILADOR TURBO PR-55 (VM-PRO-55)

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A Mundial apresenta o suporte articulável MT07-443N, para televisores LCD de 26” a 47”, compatíveis com padrão de fixação VESA até 400 x 400 mm. O modelo dispõe de forte

estrutura de aço, tem inclinação de 15° e giro lateral de 180°. É de fácil instalação, conta com ge-renciador de cabos, suporta até 35 kg e a distância do televisor da parede fica entre 56 e 510 mm.

MULTILASER

A Mueller destaca o fogão Benissimo Stile 5 bocas, preto fosco, para a Vitrine do Varejo. Tem design inte-

ligente e ergonômico, mesa em inox vedada, acendimento automático total, botões removíveis e cinco queimadores de aço esmaltado em easy clean. Possui forno autolimpante com duas grades ajustáveis, amplo visor com vidro duplo e proteção térmica, válvula de segurança e luz. Categoria A no consumo, na mesa e no forno.

MUELLER

MUELLER FOGÕES

MULTIVISÃO

LAVADORA BIG MAIS

BENISSIMO STILE

M7S DUAL CORE

A lavadora semiautomática Big Mais tem capacidade para até 13 kg de roupa seca, controle de drenagem no painel e timer com cinco programas e dois molhos. Funciona por turbilho-

namento. Vem com dispenser triplo, com seletor para sabão em pó ou líquido e amaciante, filtro com coluna d´água, que retém com mais eficiência os fiapos indesejáveis, e dreno com peneira, que oferece maior segurança contra entupimentos. Disponível em 127 V e 220 V.

A Multilaser apresenta o M7S Dual Core, tablet com Wi-Fi e

modem 3G incluso. Tem processador Dual Core 2x 1.2 GHz, 512 MB DDR II de memória RAM e 8 GB de memória flash, expansível até 32 GB por cartão microSD. Possui tela capacitiva de 7”, sistema operacional Android 4.2, câmera com 1.3 MP, alto-falante e microfone embutidos e bateria de lítio 2.200 mAh.

S uporte articulado, compatível com as Smart TVs de 32” a 50”, tem inclinação e ajuste de

profundidade (fica a 5,8 cm da parede e avança até 55,5 cm). Dispõe de exclusivo sistema interno de ajuste de altura com pistão a gás, facilitando o movimento. Desenvolvido para interagir com uma Smart TV, permite acertar a altura, a distância e a inclinação do aparelho e de sua respectiva câmera. Suporta até 50 kg e tem 5 anos de garantia.

MUNDIALSUPORTE ARTICULÁVEL MT07-443N

SMART

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CHURRASQUEIRA ELÉTRICA COM PÉS F-2211-1 FORD

A NUC traz ao Brasil o espremedor Kuvings, que prepara sucos sem precisar cortar as frutas ou os vegetais. Tem tubo de alimentação extralargo, que corta, esmaga e espreme frutas inteiras

(laranja, maçã, pera) na velocidade alta. Para suco de folhas de vegetais (couve, por exemplo), basta selecionar o sistema de compressão de baixa velocidade (patenteado). Possui motor silencioso e potente e vem com tampa de segurança no bico de saída do suco.

C om 30 W de potência e 30 cm de altura, a torre Bluetooth SP106, da NewLink, permite ouvir as músicas preferidas sinto-

nizando rádio FM, conectando cartão de memória ou smartphone via Bluetooth ou dispositivo USB. Reproduz arquivos de áudio MP3, possui entrada de áudio externo, DC 5 V, bateria 1.200 mAh recarregável, auto scan de rádio FM e resposta de frequência 100-20 kHz. Vem com controle remoto.

MY TV

NEWLINK

NC GAMES

NKS

SMARTPHONE MM500

TORRE BLUETOOTH - SP106

JUST DANCE 2015

O aparelho vem com Android 4.2 Jelly Bean, processador Quad Core 1.3 GHz, memória de 16 GB e é Dual SIM.

Tem conexões Bluetooth, Wi-Fi e 3G, que permitem ao usuário desfrutar as várias utilidades de um smartphone, entre elas utilizar as funções GPS e mídias sociais, bem como baixar os mais recentes aplicativos. Tem tela touch screen de 5”, possui câmera traseira de 8 MP com flash e frontal de 2 MP.

S equência do jogo de dança, o Just Dance 2015 traz novos

recursos: Community Remix, que permite ao usuário assumir o papel de coreógrafo de jogadores online do mundo todo; modo Challenger, para dançar contra amigos e família; e modo Sweat, o jogador monitora as calorias que está perdendo. Vem também com karaokê, que exibe letras das músicas, e o jogador recebe pontos extras. O game é compatível com o console Xbox One.

A NKS apresenta a churrasqueira elétrica com pés da marca Ford, modelo F-2211-1. Tem 40 cm de diâmetro, chapa antiaderente para grelhados, alta potência com controle de temperatura

para diferentes receitas, recipiente de gordura, bandeja porta-condimentos e porta-copos. Os pés são resistentes, para uso em ambientes externos, e removíveis. Pode ficar sobre a mesa ou bancada. A tampa possui alça em material isolante térmico. Para facilitar a limpeza, é totalmente desmontável.

NUC ESPREMEDOR KUVINGS

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A Phaser apresenta o tablet Kinno Plus PC 709 com sistema operacional Android 4.0, tela LCD capacitiva de 7” e Wi-Fi. Possui processador AllWinner

A13 de 1.0 GHz, memória 512 MB DDR3, memória Flash de 4 GB, expansível até 32 GB com cartão microSD, e câmera frontal de 0.3 MP. Vem acompanhado de estojo protetor em couro ecológico com miniteclado e conexão USB.

A Opeco apresenta o Pure LP da marca ION, um toca-discos que, conectado ao com-

putador, digitaliza os discos de vinil em formato MP3 através de cabo USB. Para usar apenas como vitrola, dispõe de saída RCA. Opera com discos de rotação 33 1/3, 45, e 78 rpm. Acompanha CD com o software EZ Vinyl/Tape Converter. Tem tampa articulada contra poeira, que protege o LP e a agulha. Com-patível com Mac ou PC. É bivolt.

ONE FOR ALL

OPECOONEAL

OSTER

NEVO

PURE LP, DA IONCAIXA MULTIUSO OCM 1060 BT

O Nevo consiste em um equipamento e apli-cativo para Android e iOS, que transforma

o tablet em controle remoto universal. Para isso, basta posicioná-lo próximo aos aparelhos eletrô-nicos (TV, DVD e aparelho de som) para que utilize o sinal wireless como ponte entre as máquinas e o dispositivo móvel.

A Oneal lança a Caixa Multiuso com Bluetooth e entradas SD

Card, USB e controle de busca por pas-ta (Folder Search). Dispõe de quatro canais de entradas, sendo um para violão/guitarra, dois para microfones e um com entradas auxiliares para CD/DVD/MP3-4 e rádio FM, todas com teclas de seleção, equalização e con-trole de volume. Possui 150 W RMS, alto-falante de 15”, driver de titânio e efeito de voz nos microfones. Vem com controle remoto.

A escolha da Oster para esta Vitrine do Varejo é o liquidificador Clássico 4126, com 600 W de potência e três velocidades. Possui sistema All-Metal Drive®, encaixe

do motor, e lâminas em aço inox Ice Crusher®, com quatro facas de alta performance. A jarra de vidro refratário tem formato especial, 1,25 litro de capacidade, é resistente e à prova de variações de temperatura. Tem dois anos de garantia.

PHASERKINNO PLUS PC 709

LIQUIDIFICADOR CLÁSSICO 4126

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O lançamento da Positivo Informática é o smartphone S480 com tela de 4,5”, tecnologia IPS, sistema operacional Android 4.4 KitKat, processador Quad Core, memória interna de 8 GB e

memória RAM de 1 GB. Dual chip, possui câmera frontal de 2 MP e traseira de 8 MP. Tem conexões Wi-Fi, 3G, GPS e Bluetooth, conector para cartão microSD, MP3/MP4 player e rádio FM. Com design clean em preto, vem com capas traseiras nas cores prata e vinho, além da preta.

POLIMET

O Philips Lumea leva a tecnologia IPL – Luz Pulsada In-tensa, derivada dos tratamentos profissionais, para

a depilação caseira e sem dor. Previne o crescimento dos pelos e deixa a pele bem lisa, destaca a empresa. Dispõe de 80 mil flashes, bocal grande para o corpo e pequeno para áreas delicadas (como o rosto), sistema integrado de segurança, que previne flashes acidentais, janela com filtro UV e cinco ajustes de intensidade. Não necessita de peças de substituição.

PHILCO

PHILIPS

PONTOFRIO ATACADO

BOOMBOX PB350BT

PHILIPS LUMEAESTEIRA EP-3800

O aparelho de som reproduz CD, CDR e MP3. Possui rádio AM/FM, display digital,

conectividade sem fio, via Bluetooth, e entradas USB e auxiliar. Tem 80 W RMS de potência, LED light frontal na cor azul, subwoofer, que reforça os graves, equalização com ritmos brasileiros e controle de volume digital. Vem com controle remoto, alça para transporte, é bivolt e funciona também com pilhas.

A esteira EP-3800 é dobrável, tem trava de segurança e é fácil de

transportar. Possui lona de corrida com 42 cm de largura, motor de 2,1 hp corrente contínua, amortecedor de impacto, velocidade de até 12 km/h e regulagem de altura. No painel, cinco funções (speed, distância, tempo, caloria e batimento cardíaco). Suporta até 120 kg e é bivolt.

P ara esta Vitrine do Varejo, o Pontofrio Atacado apresenta a lavadora de roupas Consul 8 kg, modelo CWC08ABANA. Possui agitador com design inteligente,

lavagem econômica com reaproveitamento de água, 15 programas flexíveis, dispenser Dose Certa, diluição antimanchas e exclusivo ciclo Panos de Limpeza. Disponível em 127 V e 220 V.

POSITIVO INFORMÁTICASMARTPHONE POSITIVO S480

LAVADORA DE ROUPAS CONSUL 8 KG

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O secador Exclusive Hair RB-SC364 tem potência 2.000 W e motor AC profissional, que aumenta em 50% a sua vida útil. Possui ajuste de temperatura em três níveis,

duas velocidades de ar, jato frio e ionizador. Vem com alça para pendurar, dois acessórios para controle de saída de ar e cabo de energia de 2,5 metros. Conta com estampa em carbono. Disponível em 127 V e 220 V.

A Proeletronic apresenta o repetidor Wi-Fi, produto que capta o sinal

do roteador e aumenta a cobertura da rede do usuário. Tem 300 Mbps, oferecendo mais velocidade, e WPS, que define automaticamente as configurações de conexão e segurança da rede Wi-Fi. Não ocupa espaço e pesa apenas 100 g.

PÓSITRON

PROELETRONIC

POWER FAST

RCG

MP3 USB SLIM

REPETIDOR WI-FI

IMAGE TV DUAL CORE

A Pósitron, marca da PST Electronics, lança o MP3 USB Slim, som automotivo que será comerciali-

zado em blister – embalagem em formato de cartela. É de fácil instalação, e a ideia é que o cliente entre na loja, pegue o produto, pague e leve, informa a empresa. O aparelho possui conexão USB, leitor de cartão microSD e entrada auxiliar frontal. Reproduz arquivos de MP3 e WMA.

O lançamento escolhido pela Power Fast para esta Vitrine do

Varejo é o Image TV Dual Core, tablet com TV Digital ISDB-T e processador Dual Core de 1.5 GHz. Possui 4 GB de memória, câmera digital, sistema operacional Android 4.2 e Wi-Fi. Na versão Kit Plus, a capa tem teclado incorporado, com 80 teclas, entradas USB e micro USB, presilhas ajustáveis e fecho com ímã. Disponível em preto, rosa e azul.

A RCG apresenta o autotransformador Slim Power, com tampa de plástico (ABS an-tichama) e materiais magnéticos com baixas perdas. Disponível de 100 a 7.000 VA.

Possui a tensão adequada à rede elétrica e conector H, para os modelos com até 3.000 VA. Os produtos com potência máxima de até 2.000 VA vêm com tomada bipolar embu-tida e cabo de rede bipolar macho-fêmea. Nos que têm de 3.000 e 5.000 VA, a conexão é através de conector Sindal.

RELAXMEDIC SECADOR EXCLUSIVE HAIR RB-SC364

AUTOTRANSFORMADOR SLIM POWER

250 eletrolarnews


N esta Vitrine do Varejo, a Sinergia Import apresenta a Duraglass, película em vidro temperado de 0,33 mm, que protege a tela do smartphone de

arranhões, quebras e trincas. O produto está disponível para diversos aparelhos das marcas Samsung, Apple, Sony e LG.

SALON LINE

O Cofre Eletrônico com Biometria modelo 25 FPN, da Safewell, tem capacidade para

registar até 20 impressões digitais. Sua abertura se dá pela impressão digital ou por um código de quatro a oito dígitos. Vem com uma fechadura para chave escondida, em caso de emergência. Tem estrutura única, design original, construção sólida e é resistente a golpes de mãos e ferramentas pesadas.

REXSHOP

SAFEWELL

SAVOX

MOPHIE SPACE PACK

COFRE ELETRÔNICO 25 FPNSECADOR POWER ION TOURMALINE 2.300 W

D istribuidora de acessórios para celulares e tablets de diversas marcas, a Rexshop apresenta nesta

Vitrine do Varejo o Mophie Space Pack, uma capa 3 em 1: protege, recarrega a bateria e aumenta a capacidade de armazenamento do iPhone. Também funciona como pen drive. Possui bateria de 1.700 mAh e é compatível com iPhone 5 e 5s. Tem design clean, na cor preta.

O secador escolhido pela Salon Line, o Power Ion Tourmaline,

tem 2.300 W e é indicado para escova progressiva e selagem térmica. Possui tecnologia Ion Shine, emissão de íons negativos e revestimento cerâmico e turmalina. O modelo tem motor AC Profissional e seis combinações de velocidade e temperatura. É leve e silencioso. Disponível em 220 V.

A parelho de ginástica com estrutura em aço e assento e apoio anatômicos em vinil e espuma. O produto foi projetado para homens e mulheres de até 136 kg. Possui

monitor digital com contador de repetições e calorias, rotação de 180° e trilho deslizan-te silencioso, com movimento fluído e contínuo.

SINERGIA IMPORTDURAGLASS

AB GLIDER SPORT

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A fritadeira sem óleo MaxFryer possui tecnologia de convecção a ar que assa, tosta, cozinha, gratina e descongela alimentos de forma mais rápida. Vem com

timer sonoro de 30 minutos com desligamento automático, controle de tempera-tura de até 200 °C e luz indicadora de funcionamento. Possui cesto antiaderente e separador de alimentos. Tem um ano de garantia.

O produto escolhido pela Smart Fitness é a esteira elétrica Smart EE40. Tem monitor com

sistema Back Blue Light, apresentando os batimen-tos cardíacos por sensor Hand Pulse, 12 programas, velocidade, tempo, calorias e odômetro. Oferece velocidade de 1 a 12 km/h, botões de mudança rápida e chave de segurança. Possui sistema de amortecimento com coxins em toda a plataforma, três níveis de inclinação (manual), rodas para transporte e porta-garrafa. É dobrável e de fácil manuseio.

SKY

SMART FITNESS SPIRIT

SPOT

KIT SKY PRÉ-PAGO LIVRE

ESTEIRA ELÉTRICA SMART EE40 MY SPIRIT

A empresa apresenta o SKY Pré-pago Livre, composto por antena parabólica digital, receptor bivolt e con-

trole remoto. O aparelho oferece canais (de vídeo e rádio) com qualidade de imagem e de som 100% digital, além de recursos interativos. Vem com 41 canais abertos e recarga de três meses do pacote SKY Fit.

A empresa lança este ano, na Eletrolar Show, a linha My Spirit,

formada por ventiladores de teto com diversos temas focados em decoração complementar de ambientes. Criados por designers consagrados, os temas poderão ser escolhidos pelo consumi-dor final, informa a empresa. Os mo-delos têm duas ou três pás, funções ventilação e exaustão, diversas opções de lustres e baixo consumo de energia. A linha está disponível em 127 V e 220 V.

O SPOT Gen3 é um dispositivo de segurança, comunicação e localização. Os pro-dutos da família SPOT utilizam a rede de satélite da Globalstar para obter a loca-

lização dos usuários e transmitir mensagens e coordenadas GPS para outros, incluindo notificações de emergência e resgate internacional. O novo modelo tem mais funções e características do que os anteriores, como aprimoramento no rastreio, economia nas pilhas e opções de alimentação de energia, incluindo via cabo USB.

STEAMMAX / STEAMFASTMAXFRYER

SPOT GEN3

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LINK-ONE ROTEADOR WIRELESS N 450 - L1-RW434

TP-LINK

O modelo escolhido pela Track para a Vitrine do Varejo tem aro 26, quadro de alumínio 6061 Comfort, garfo de aço carbono, guidão

com mesa de alumínio com regulagem de altura, pneus slick e câmbio Shimano, 21 velocidades. Vem com freios V-Brake, cesta de vime removível, kit refletores, pedivela tripla e selim Comfort Molise.

SUPERKIT

TRACK

UNICOBA

CINTIQ COMPANION

BICICLETA ARO 26 WEEK 200 PLUS

ROTEADOR AC1750 ARCHER C8 WIRELESS

A Superkit lança no País a Cintiq Companion, mesa digitalizadora de 13,3” Full HD e multi

touch, da Wacom. Tem sistema operacional Windows 8, processador Intel Core i-7 1,9 GHz, memória Flash de 512 MB, RAM de 8 GB, portas USB 3.0, microSD, conexões Bluetooth e Wi-Fi, câmeras frontal de 2 MP e traseira de 8 MP. Vem com suporte ajustável, caneta com 2.048 níveis de pressão, nove pontas de reposição e ferramenta para a remoção de pontas.

O roteador da TP-Link tem duas frequências de transmissão

simultâneas, com velocidade máxima de até 450 Mbps (2.4 GHz) e 1.300 Mbps (5 GHz). Ambas suportam a tecnologia Beamforming, que propor-ciona melhor alcance e desempenho, concentrando o sinal wireless, destaca a empresa. Possui três antenas, portas USB 2.0 e 3.0 e vem com servidor de mídia e de impressão.

O Link-One L1-RW434 é servidor de internet, switch, repetidor e ponto de acesso. Sua velocidade de até 450 Mbps permite acessar agilmente a internet, redes

sociais, jogos e enviar ou compartilhar arquivos. Tem quatro antenas de 5 dBi, que pos-sibilitam grande cobertura e estabilidade da conexão, mesmo com vários dispositivos conectados. A instalação é rápida. Para proteger a rede, basta acionar o botão WPS. Tem configuração para controle dos pais.

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O kit de alarme sem fio Vetti VS-350 Cell permite ao usuário instalar o sistema profissional em seu imóvel.

Acionado por controle remoto ou linha telefônica, o siste-ma tem sensores sem fio que informam a central de alarme para disparar a sirene e o discador telefônico toda vez que o imóvel for violado. Bivolt, possui bateria no-break (12 V recarregável) e protege 24 horas por dia, mesmo na falta de energia elétrica. Vem com vídeo explicativo, DVD e manual de instalação.

UPSAI

VENTISILVA

WAHL

PRO SAVER 1400 + MÓDULO DE BATERIA HT

VENTI 50

A Upsai apresenta a dupla que garante maior segurança e autonomia: no-break Pro Saver 1400 + Módulo de Bateria HT. O no-break tem

seleção automática de voltagem, seis tomadas de saída e dois conectores RJ11. Protege contra surtos de energia, sobrecarga, curto-circuito e descar-ga total da bateria com sinalização visual e sonora. Tem autonomia de 50 minutos, que pode ser acrescida de mais 8 horas com a adição do Módulo de Bateria HT (opcional).

A Ventisilva apresenta nesta Vitrine do Varejo o ventilador de parede

Venti 50. O produto está sendo lançado pela empresa na 9ª Eletrolar Show. Su-persilencioso e com 50 cm de diâmetro, tem design clean com pintura epóxi eletrostática nas versões preta, branca e cromada. Possui três hélices, velocidade deslizante e garantia de três anos. O ventilador é bivolt.

O aparador 4 em 1 é de aço escovado. Tem bateria de íon de lítio com duração de 4 horas e recurso para carga rápida em apenas 5 minutos. Vem com quatro

cabeças intercambiáveis, projetadas para aparar diferentes áreas do rosto (barba, nariz e sobrancelhas) e corpo. Conta também com 11 pentes de altura, sendo um ajustável em seis posições, escova de limpeza, pente, óleo lubrificante, carregador e estojo com zíper. Tem dois anos de garantia.

LITHIUM ION PLUS

VETTI TECNOLOGIA KIT DE ALARME VS-350 CELL

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FERRO A VAPOR PERFETTO

WAP

A Yo Fruit tem design prático e prepara sobremesas saudáveis apenas com frutas congeladas. Basta o usuá-

rio misturar as de sua preferência. O produto dispensa a adição de água, gelo, leite ou adoçantes. Fabricado em material ABS, tem lâminas em aço inoxidável e pés antiderrapantes. As peças são desmontáveis para facilitar a limpeza. Disponível nas versões azul, amarela e magenta, em 127 V e 220 V.

WANKE

YINS BRASIL

ZEEX

LAVADORA BÁRBARA

YO FRUIT ETERNY

LAVADORA PREMIER

A lavadora semiautomática Bárbara vem com três dispensers (sabão em pó, sabão líquido

e amaciante), medidor incorporado, timer, três programas de lavagem, retentor de fiapos, outro de objetos e seletor que direciona a água para um dos dispensers. Possui agitador gigante e lava por turbilhonamento. O modelo pode ser encontra-do com capacidade para 10 e 11 kg, em branco com detalhes em preto ou lilás ou todo em preto. Disponível em 127 V e 220 V.

A lavadora de alta pressão Premier é potente, leve e fácil de manu-

sear. O produto vem equipado com aplicador de detergente, mangueira de 5 metros com engate rápido, pistola de alta pressão com trava de segurança, bomba axial com cabeçote de alumínio, pistões em aço inox, bico turbo e bico regulável. Possui suporte de mangueira, cabo elétrico (de 5 metros) e pistola. Vem com porta--acessórios e sistema Stop Total.

A utolimpante e com base antiderrapante, regulador de vapor e botão seletor de temperatura para cada tecido, o ferro Perfetto

tem, também, jato extra de vapor e função spray. Vem com borda salva-botões, reservatório de água, luz indicadora de funcionamento e cabo elétrico giratório. Disponível em 127 V e 220 V. É acompanhado por copo medidor.

OS EXECUTIVOS COM QUEM

VOCÊ DEVE FALAR

OS PRODUTOS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER

20 a 23 de julho de 2015 Transamerica Expo Center - São Paulo - SP - Brasil

w w w . e l e t r o l a r s h o w . c o m . b r 3034 410011

10ª Edição da maior feira da América Latina de negócios da indústria e do varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI.

São 36.000m2 de área e 10.000 produtos

Em comemoração aos 10 anos da Eletrolar Show, a feira terá a presença de compradores da Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela, o que torna o Brasil o

ponto de encontro central da região.

Eletrolar News ed 98

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