Revista Eletrolar News ed85

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Ano 14 - nº 85 – 2012 Varejo se valoriza como canal de vendas BEM-ESTAR CHURRASQUEIRAS A classe C compra no varejo PILHAS E BATERIAS Mercado de sete vidas PURIFICADOR DE ÁGUA Mercado avança dois dígitos GPS 1,2 milhão de produtos vendidos em 2012

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Ano 14 - nº 85 – 2012

Varejo se valoriza como canal de vendasBEM-ESTAR

CHURRASQUEIRASA classe C compra no varejo

PILHAS E BATERIASMercado de sete vidas

PURIFICADOR DE ÁGUAMercado avança dois dígitos

GPS1,2 milhão de produtos vendidos em 2012

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EDITORIAL Pág. 16

VITRINE ESPECIALBem-estar Pág. 38

Churrasqueiras Pág. 74

ELETROLAR SHOW 2013 Pág. 42

PERFILLojas Cem Pág. 48

ENTREVISTA Economista Samy Dana Pág. 58

VAREJONotícias do setor Pág. 78

INSIDE Pág. 82

NOVOS PRODUTOSLavor Pág. 86

LG Pág. 87

9ª CONFERÊNCIA GfK Pág. 90

ARTIGOSEletros Pág. 96

FecomercioSP Pág. 98

LANÇAMENTOS Pág.100

PRÊMIO ABRASA Pág. 106

MOVIMENTO Pág.108

EMPRESA Epson Pág. 112

MATÉRIA ESPECIALGPS - 1,2 milhão de produtos vendidos em 2012 Pág. 114

PILHAS E BATERIAS Mercado de sete vidas Pág. 118

ARTIGO Abradisti Pág. 117

LANÇAMENTOS Pág. 122

BALANÇO ABRADISTI Pág. 128

SUMÁRIO

CADERNO TI

20 MATÉRIA DE CAPA BEM-ESTARVarejo se valoriza como canal de vendas

DOSSIÊBATEDEIRAS Marcas apresentam modelos top de linha

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MATÉRIA ESPECIAL CHURRASQUEIRAS A classe C compra no varejo

68

LINHA BRANCA PURIFICADOR DE ÁGUAMercado avança dois dígitos

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Diretor-executivo - Carlos Clur Diretor - Mariano BotindariEditora-chefe - Leda Cavalcanti ( Jorn. resp. – MTb. 10.567) Chefe de Redação - Neusa Japiassu Repórter - Igor CarvalhoRevisoras - Abgail Cardoso e Maria Inês CaravaggiColaboradores - Mariana Oliveira Brazão, Mario Bock e Roberto Assem (fotografia)Direção de Arte - Mariela Ponce e Leandro Ferreira Assistente de Arte - Bianca Oddone Marketing e Assinaturas - Regina Martins e Tatiana LopesPublicidade - Nivaldo Salgado, Ricardo Kühl, Antonio Nascimento e Andréa SoaresGerente Operacional - Marcus FerrariCapa - Ana Maria Castro-Medivil

Eletrolar News é uma publicação da C&C Comercial do Brasil Ltda.

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Eletrolar News é uma revista técnica dirigida ao setor de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e tecnologia da informação.

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A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora.

Tiragem desta edição: 20.000 exemplares com circulação nacionalImpressão: PROL Editora Gráfica

O mercado de bem-estar e relaxamento cresce de forma constante. A preocupação com a saúde, a necessidade de combater o estresse e a maior va-

riedade de produtos que podem ser utilizados em casa e no escritório são os fatores que ajudam a escrever a vitoriosa trajetória do segmento. A categoria de umidificadores, por exemplo, evoluiu 107% em vendas, de julho a setembro deste ano sobre o trimestre anterior, número que justifica a escolha dos produtos de bem-estar como protagonistas da matéria de capa desta edição.

Mais uma categoria que registra boas vendas, tanto que os fabricantes estimam para este ano crescimento de dois dí-gitos, é a de purificadores de água, que são tema de matéria especial. As oportunidades geradas por esses produtos am-pliam a concorrência por dois fatores: os consumidores estão trocando os bebedouros por purificadores e ainda é muito grande o potencial do mercado nacional. Dos 61,3 milhões de lares do País, apenas 32,6 milhões possuem algum equi-pamento para tratamento da água consumida.

Outro mercado em acelerado crescimento, devido ao ótimo desempenho da construção civil e também à sua entrada no varejo, é o de churrasqueiras. Elas caíram no gosto dos arquitetos e hoje valorizam os novos apartamentos que têm

varanda ou espaço gourmet. As construtoras consideram mais prático trabalhar com churrasqueiras prontas, inclusive pela padronização, do que construir uma a uma em cada unidade. Esses produtos também estão nesta edição.

Desta vez, não faltam boas notícias. Embora recente no Bra-sil, a categoria de GPS avança. As vendas deverão crescer 25% este ano. A comercialização do aparelho aumentou em 7,8% entre janeiro e setembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2011, segundo dados da empresa de pesquisas GfK. O número reforça o otimismo de fabricantes e distribuidores, que projetam até o final de 2012 a venda de 1,2 milhão de produtos, como o leitor confere nas páginas da revista.

Vários outros assuntos estão nesta edição, entre eles o seg-mento de pilhas, produto de alto consumo; o Dossiê , que destaca as batedeiras; a entrevista com o economista Samy Dana; e o mercado de distribuição de TI, que deve crescer 5% este ano sobre 2011. É gratificante para uma revista que une a indústria e o varejo de todos os portes encerrar o ano com notícias tão promissoras. A todos os leitores, deixo meus votos de boas festas e grandes negócios em 2013.

Carlos Clur

expediente Ano 14 - nº 85

editorial

A revista de negócios para indústria e o varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e TI

www.editoracec.com.br - [email protected] - [email protected]@editoracec.com.br - [email protected]

ELETRoLAR nEWS É UM PRoDUTo DE: 5 CAnAIS PARA VEnDER MAIS no VAREJo

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MATÉRIA DE CAPA

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MATÉRIA DE CAPA

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O mercado de bem-estar é bastante promissor, e a loja física,

uma grande aliada para a comercialização desses produtos,

até porque o consumidor brasileiro gosta de experimentar o

que pretende comprar.

A preocupação com a saúde e a necessidade de relaxa-mento frente às situações

de estresse, vividas principalmente pelos que moram nas grandes cida-des , s ão ap enas alguns dos fatores que contribuem para o crescimen-to do mercado de produtos para o bem-estar. Antes e x c l u s i v o s e m spas e academias, ganharam espaço nas casas, onde entram em ação para promover o relaxamento dos mora-dores após um dia de trabalho. “Si-

tuações cotidianas como estresse e trânsito são dois exemplos práticos da excelência dos produtos de mas-sagem como ferramentas para ali-

viar dores musculares, fadiga e can-saço”, diz Renato Carvalho, diretor da Relaxmedic.

O estilo de vida mais saudável, uma aspiração nos dias atuais, também tornou comum a cena de pessoas se exercitando em parques com

aparelhos de monito-ramento e medição da pressão arterial e colaborou para am-pliar a venda desses produtos. “O merca-do continua crescen-do devido à inclusão de consumidores por causa da estabil ida-d e da e co n o mia e , também, porque os

preços ficaram mais acessíveis por conta das novas tecnologias de pro-dução”, afirma Wagner Saraceni, di-

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Leda Cavalcanti

COMO CANAL DE VENDACOMO CANAL DE VENDAVAREJO SE VALORIZA VAREJO SE VALORIZA

A tese de que estética e bem-estar são privilégio do público feminino já foi abandonada há algum tempo, mas as mulheres continuam sendo maioria na

compra dos produtos da categoria.

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Matéria de capa

retor de marketing da Techline. “No Brasil, bem-estar é um mercado em crescimento, que gera muitas opor-tunidades”, ressalta Aldo Smejoff, diretor comercial da HoMedics.

A necessidade e os benefícios de manter o peso estimulam ainda ou-tros mercados, como o de balanças, da mesma forma que o tempo seco

favorece a venda de umidif icado-res de ar, importantes para a boa respiração. Estudo da empresa de pesquisas GfK mostra que o tercei-ro trimestre deste ano foi positivo para a categoria, pois só no mês de julho o clima seco levou o volume de vendas a ficar bem próximo do atingido no primeiro semestre. A tendência se acentuou em agosto, com crescimento de 152% nas ven-das sobre o mês anterior. Em setem-bro, o aumento foi de 28%. De julho a setembro, a evolução nas vendas foi de 107% na comparação com o trimestre anterior.

“Os umidif icadores de ar consti-tuem um mercado excelente”, res-salta Julio Landaburu, gerente de marketing, ferramentas e eletrodo-mésticos da StanleyBlack&Decker. “Este ano, a venda da categoria cres-ceu 50% em relação a 2011”, emenda Iberê Martello, diretor comercial da Britânia. “É um mercado que oscila de forma similar às condições do

tempo. No calor forte, no frio e com ar seco, o umidif icador gera con-forto e bem-estar para o usuário”, acrescenta Jacques Krause, diretor de marketing e comércio exterior da Mondial Eletrodomésticos.

Mulheres compram mais A tese de que estética e bem-estar são privilégio do público feminino

já foi abandonada há algum tempo, mas as mulheres continuam sendo maioria na compra dos produtos da categoria. “Acreditamos que 70% do público é feminino e na faixa entre 25 e 45 anos, que se preocupa mais do que os homens com o bem-estar. Um de nossos desafios atuais é a amplia-ção da base de consumidores mascu-linos”, conta Smejoff, da HoMedics.

O público consumidor se divide conforme o produto, diz Carvalho, da Relaxmedic. “Alguns têm aceita-ção maior entre as mulheres, como o massageador pequeno, por ser

leve e de fácil transporte; enquanto as poltronas executivas encontram espaço expressivo junto aos em-presários, que as utilizam, também, no escritório e nas salas de reunião. As pessoas estão se preocupando mais com a saúde e o bem-estar.”

As mulheres são as grandes consu-midoras das balanças, embora elas sejam utilizadas pelos dois sexos. “São produtos muito procurados pela classe média”, afirma Martello, da Britânia. “Não há distinção en-tre públicos masculino e feminino e muito menos de faixa etária”, acrescenta Saraceni, da Techline. Da mesma opinião é Krause, da Mondial Eletrodomésticos . “Na linha de bem-estar o consumo é igualmente dividido.”

O varejo está consolidado como ponto de venda desses produtos. “É um canal oportuno e gera uma relação com o consumidor”, desta-ca Carvalho. “A possibilidade de o cliente ver e experimentar o produ-to, principalmente de massagem, aumenta significativamente o su-cesso das vendas”, afirma Smejoff. “A rede varejista está distribuída por todo o Brasil, tem grande pe-netração através de seus diversos canais de vendas e é próxima do co nsu m i d o r f i na l ”, a c re s cent a Krause. Veja os produtos de bem--estar que o varejo vende.

O varejo está consolidado como ponto de venda de produtos para o bem-estar, em razão de sua grande penetração em todo o

Brasil e da proximidade com o consumidor final.

As vendas dos climatizadores cresceram 152% em setembro sobre o mês anterior devido ao clima seco, como demonstra

estudo da GfK.

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Matéria de capa

Julio Landaburu, gerente de marketing, ferramentas e eletrodomésticos da StanleyBlack&Decker

Black&Decker

Tem dois modelos de balan-ça, com capacidade para até 150 kg. A BK30 tem sistema

eletrônico de pesagem e visor digital, e a BK50 é mais sofisticada e com re-cursos como medição do volume de gordura, de água e de massa muscu-lar (MSC). “O mercado de balanças cresceu em valor, mas caiu de 7% a 8% em unidades este ano sobre 2011 por causa da migração para os mo-delos digitais. Estes têm precisão mais acentuada, o que é seu grande diferen-cial”, informa o gerente de marketing, ferramentas e eletrodomésticos da Black&Decker.

A empresa entrou na categoria de umidificadores este ano, e seu produto para um dormitório teve forte apelo, especialmente para quartos infantis. O UC1000 tem reservatório para um litro de água, autonomia de funciona-mento para até nove horas e saída de névoa com giro de 360°, que ajuda a manter a umidade de forma homogê-nea. Compacto, é bivolt, silencioso e seguro, pois desliga automaticamente quando a água do reservatório acaba.

O outro umidificador, o US3750, indi-cado para grandes espaços, possui re-gulador de intensidade de névoa, que pode ser ajustado para cada tamanho de ambiente. Seu reservatório é de 3,75 litros, o que lhe dá autonomia de fun-cionamento que ultrapassa 16 horas. É bivolt e conta com botão liga/desliga luminoso e desligamento automático quando a água acaba. “O grande apelo desses produtos é a questão da saúde, enquanto nas balanças é a estética”, afirma Landaburu.

Balança BK 50

Umidificador UC 1000

Umidificador US 3750

A Região Centro-Oeste do País e o in-terior do Estado de São Paulo respon-dem pelo maior consumo. A aceitação dos produtos foi muito boa, principal-mente onde já havia itens da marca, como lojas de presentes, magazines e o varejo em geral, conta o executivo. “Há, ainda, bom potencial em novos canais, como drogarias e distribuidores de materiais cirúrgicos. O canal virtual teve boa representatividade em balan-ças: 10% das vendas foram realizadas através dele.” A empresa, que espera crescer 23% nas vendas este ano, pro-jeta para 2013 o lançamento de novo modelo de umidificador.

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Matéria de capa

Iberê Martello, diretor comercial da Britânia

Britânia

N a categoria de umidif i -cador, destacam-se dois produtos, o Air Active 2

em 1, que também purifica o ar, e o Ultra-Sônico 2, ambos compactos e silenciosos. O primeiro tem reser-vatório de água com capacidade de 3,5 litros, quatro níveis de intensida-de da névoa, timer de até 12 horas, sensor de umidade, modo de tra-balho normal e automático e auto-nomia média de 36 horas. Desliga automaticamente quando atinge o mínimo de água.

Indicado para ambientes de até 53 m², o Ultra-Sônico 2 tem dupla proteção bactericida, isto é, reser-vatório de água antibacteriano e f iltro que evita o acúmulo de su-jeira proveniente da água.Desliga automaticamente quando atinge o nível mínimo. A capacidade de seu reservatório também é de 3,5 litros. “O mercado de umidif icadores é muito promissor, principalmente em regiões de clima seco, como Bra-sília, onde houve o maior consumo. As vendas aumentaram, também, em São Paulo, Rio de Janeiro, Acre e Rondônia”, diz o diretor comercial da Britânia , que este ano vendeu 50% a mais desses produtos em re-lação a 2011. “Para o próximo ano, teremos vários lançamentos nessa categoria”, acrescenta Martello.

Em balanças, a empresa tem dois modelos digitais, com capacidade para até 150 kg. Com visor LCD, a Super Slim possui quatro sensores, acionamento e desligamento auto-mático, vidro temperado e pés an-tiderrapantes. A Corpus 2 tem três medições (peso, taxa de gordura e taxa de líquido) e armazena dados de até oito pessoas (a memória pos-sibilita comparar e acompanhar as medições). Conta com display LCD,

Umidificador Air Active 2 em 1

Balança eletrônica Corpus 2

Umidificador Ultra-Sônico 2

desligamento automático, pés an-tiderrapantes e indicador de ba-teria fraca . “As balanças integram um mercado estável, tanto que as vendas se mantiveram no mesmo patamar do ano passado”, diz o exe-cutivo.

Fotos: Roberto Assem /Divulgação

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Matéria de capa

HoMedics

P ossui mais de 40 itens vol-tados para relaxamento e bem-estar, entre eles linha

completa de assentos, cadeiras e poltronas massageadoras, com e sem aquecimento. “São produtos com diversos tipos de massagem, como shiatsu, percussão, rolamen-to, sueca e vibração, além da linha exclusiva de massageadores de ba-nho à prova d’água”, conta o diretor comercial da HoMedics.

As massagens shiatsu e de rolamen-to simulam a pressão em dois pon-tos feita pelos dedos do massagista, nas costas. A sueca atua com movi-mentos intensos de deslizamento e é útil para eliminar o ácido lático do corpo (formado para suprir o déficit de energia das células quando a pes-soa faz exercício físico além do seu condicionamento), e a percussão simula batimentos no local onde é aplicado o massageador. Alguns produtos têm a função de aque-cimento suave, que intensif ica os resultados da massagem.

Para atingir o público masculino, a empresa traz ao Brasil itens para massagens mais intensas e utiliza-ção no escritório, como o assento de mass agem sueca , a p oltrona executiva OCTS-200H e o massa-geador de percussão HHP-300. A meta é triplicar o faturamento no médio prazo, revela Smejoff. “Para isso, estamos desenvolvendo novos produtos e ampliando a participa-ção nas lojas e no comércio eletrôni-co. Em 2013, apresentaremos novas categorias, tanto com a HoMedics como com a Lazy Man e a HMDX, marcas que distribuímos com exclu-sividade.”

Massageador HHP-300

Poltrona OCTS-200H

Os aparelhos da empresa são pro-duzidos na China, mas desenvolvi-dos por equipe americana, af irma o executivo. “Fazemos os testes de qualidade bem como a aprovação nos Estados Unidos. Para o Brasil, es-colhemos os que, em nossa opinião, terão demanda e efetuamos sua na-cionalização, importação e distri-buição para todo o País.” São Paulo é o maior mercado desses produtos, seguido pelo Rio de Janeiro.

Aldo Smejoff, diretor comercial da HoMedics

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Matéria de capa

Jacques Krause, diretor de marketing e comércio exterior da Mondial Eletrodomésticos

Mondial ElEtrodoMésticos

A empresa comercializa três modelos de umidificadores, sendo um com reservatório

para 4 litros e dois com capacidade para 2,2 litros, mais balança digital que mede, além do peso, massa muscu-lar, gordura e água corporal. “É muito indicada para quem realmente está procurando melhorar a sua qualidade de vida”, diz Krause.

Dotado de controle eletrônico de intensidade de névoa e com reserva-tório para 4 litros, o umidificador de ar ultrassônico Confort Air 4 UA-01 é silencioso e tem baixo consumo de energia. O ultrassônico Confort Air 2 UA-02 possui reservatório para 2,2 litros, controle eletrônico de intensi-dade de névoa e design diferenciado. E o ultrassônico Fashion Air 2 UA-03, também com reservatório para 2,2 litros e controle eletrônico de névoa, vem acompanhado de cartela de ade-sivos, sendo indicado para o público infantojuvenil.

Fashion Air 2

Umidificador Confort Air 4

Umidificador Confort Air 2

De acordo com o diretor de marke-ting e comércio exterior da Mon-dial, os umidificadores têm venda mais concentrada no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil. “São regiões onde ocorrem as mais baixas umida-des, mas esses produtos já começam a ser utilizados também no interior do Nordeste, onde é comum a utili-zação conjunta do umidificador com o ventilador.”

Presente em todo o Brasil, a empresa espera fechar 2012 com crescimento de dois dígitos e até o final do ano lança novos produtos para o bem--estar, entre eles o Climatizar Max Air Premium e dois ventiladores. “Hoje, a maior acessibilidade ao crédito per-mite às pessoas buscarem produtos que contribuam para o seu bem-es-tar”, afirma o executivo.

Balança Bella Forma

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Matéria de capa

Renato Carvalho, diretor da Relaxmedic

Relaxmedic

Em seu portfólio, tem 26 produ-tos em linha e com alguns deles é possível relaxar em casa, no

escritório e até mesmo no automóvel, como é o caso do assento massage-ador, quando utilizado com o adap-tador para veículos. Entre os itens há, também, poltronas, cadeiras, esteiras, encosto, massageadores e aparelhos umidificadores. “Nossos produtos têm comprovada qualidade, eficiência e design e são fornecidos pelos maiores fabricantes do mundo, em sua maioria localizados na China”, conta o diretor da Relaxmedic.

Entre os destaques da empresa está a poltrona Luxury EC 380ERM, bivolt, que proporciona relaxamento da ca-beça aos pés. Tem 24 airbags, 12 tipos de massagem que formam 50 combi-nações diferentes, incluindo vibrató-ria, tapotagem, palmadas, uniforme, aquecimento, shiatsu, deslizamento, amassamento e sueca, e vários níveis de inclinação com posições confor-táveis, que removem por completo a pressão exercida pela coluna. “Essa poltrona e mais a Comfort Boss são do-

Poltrona Comfort Boss

Poltrona Luxury EC-380ERM

tadas de alta tecnologia e conquistam espaço, também, na casa de executi-vos”, garante Carvalho.

A linha de massageadores, que é líder em quantidade de vendas, tem vá-rios produtos, entre eles o Infratech Hammer, o Spinner, o Celltech, os dois últimos portáteis. Com design ergonômico, punho confortável e alça regulável, o Celltech, apresenta-do em pink e vermelho, possibilita dois modos de massagem, circular e vibratória, e pode ser utilizado com cremes e esfoliantes. Seus discos são laváveis, o que permite manter o pro-duto sempre limpo.

Este ano, a Relaxmedic viu suas vendas crescerem 30% sobre 2011 em todo o País, tanto em lojas físicas como no e-commerce, o qual respondeu por 30% do total. “Nosso maior mercado ainda é a Região Sudeste, mas estamos ampliando a atuação no Nordeste, onde cresce a demanda por produtos para o bem-estar”, afirma o executivo. No próximo ano, a empresa lançará 26 produtos.

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Matéria de capa

Wagner Saraceni, diretor de marketing da Techline

Techline

Há 22 anos no mercado, a empresa tem, entre seus principais produtos para

bem-estar, modelos de monitores di-gitais de pressão arterial, para aferição no braço e no pulso, balanças digitais de uso pessoal e massageadores. “Ao longo dos anos desenvolvemos par-ceiros internacionais, inclusive partici-pando do capital, o que nos permitiu estabelecer um forte elo, que resulta em produtos de tecnologia avançada e qualidade”, diz o diretor de marketing da Techline.

Um deles, o massageador Total Relax Plus, possui flexibilidade para melhor ajuste no contorno do corpo, cabo ergonômico dobrável, cabeça massa-geadora rotatória e três pontos laterais para massagem suave. Vem com seis acessórios: roletes, massageadores, massagem profunda, concentrada, para o corpo em geral e tipo shiatsu. Oferece também massagem com calor e está disponível em 127 V e 220 V.

A balança digital Balkids-S atende adultos e crianças – sua capacidade de pesagem é no mínimo de 3 kg e no máximo de 150 kg. Seu diferencial é a exclusividade do design, conta o exe-cutivo. “O produto tem base construí-da em plástico injetado no formato de sapo, além de visor de cristal líquido e vidro temperado na estrutura.”

De acordo com o executivo, as vendas são bastante equilibradas em todas as regiões do Brasil, e o consumo cresce por causa da possibilidade de parcelar o pagamento. “Esperamos terminar o ano com balanço bastante positivo de vendas e, em 2013, iniciaremos uma grande diversificação de produtos com a ampliação da linha de saúde e bem-estar. Lançaremos vários itens para o lar.”

Monitor digital de pressão arterial

Massageador Total Relax Plus MS-500

Balança Balkids-S

Termômetro digital

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V itr ine especial - BeM-estar

CADENCE ALISEU ELECTROLUX

GA.MA ITALy MALLORy

Umidificare BlUeUmidificador alision Ultra air - Um05e

sPa Para PÉs Umidificador de ar alPha

Com design moderno e luz inter-na decorativa, o umidificador da

Cadence tem 30 W de potência, capa-cidade para 4 litros de água e autono-mia de até 20 horas seguidas. Possui corta-pingos, seletor de névoa, Ul-trassonic Technology, que aumenta a umidade do ar, e luz de LED que indica quando está ligado (verde) e também se o nível de água é baixo (vermelho). O aparelho desliga automaticamente quando a água acaba. Dispõe de bo-tão exclusivo de acendimento da luz interna e alça para transporte. É bivolt.

O aparelho é capaz de umedecer o ar ao mesmo tempo em que

o ioniza negativamente, ou exerce cada função separadamente. O umi-dificador Alision funciona conforme a vontade e a necessidade do usuário, informa a Aliseu. É leve e compacto, pesa só 200 g e tem 12 W de potência. É acompanhado de fonte bivolt, bolsa para transporte e dois bocais que se adaptam a qualquer garrafa PET, de 300 ml a 1 litro de água.

O umidificador de ar Ultra Air pos-sui display digital, 30 W de potên-

cia e reservatório com capacidade para 4,5 litros, com funcionamento de até 15 horas seguidas. Vem com ionizador, indicador digital de umidade relativa do ar, difusor de fragrância, que aromatiza o ambiente (fragrância não inclusa), três níveis de umidificação, timer e desliga-mento automático. Tem design clean na cor prata e é bivolt.

Dotado de aquecimento infra-vermelho, que mantém a água

aquecida, o massageador relaxa os músculos dos pés e as articulações, reduzindo o cansaço corporal. Con-ta com 4 peças de roletes massage-adores, nos quais se encontram ter-minações vibratórias, que deslizam suavemente em contato com os pés. O produto da GA.MA Italy tem ação aliviante e antiestresse.

O aparelho tem saída de névoa direcional, controle de intensi-

dade e reservatório com capacidade para 3,5 litros de água, com autono-mia de 20 horas no vapor máximo, podendo chegar a três ou quatro dias no vapor mínimo, informa a Mallory. Compacto e silencioso, o umidificador Alpha é bivolt, tem baixo consumo de energia e vem com alça para facilitar o transporte.

M. CASSAB Umidificador aqUasPa

Com design italiano, o umidifica-dor Aquaspa tem 30 W de potên-

cia e display LED. Emite vapor em alta temperatura, para reduzir a carga bac-teriana, e vem com luz com efeito cro-moterápico relaxante. Possui tanque transparente, de fácil visualização do nível de água, capacidade para 7 litros, saída de vapor direcionável e área de atuação de 50 m². Disponível em 127 V.

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eletrolarnews 39

O purificador de ar Vitallys Plus possui dois filtros, HEPA e car-

vão ativado, que absorvem partículas e bactérias e eliminam odores. Conta, ainda, com o ionizador, um compo-nente que auxilia na purificação e melhoria do ar. O aparelho funciona conectado à entrada USB ou ligado na tomada elétrica. Indicado para am-bientes de até 10 m², tem baixo consu-mo de energia e é bivolt.

O massageador MW 500 da Wiso é um aparelho com vibração de

duas velocidades e função de compressa quente (40°C) e fria (15°C), desenvolvi-do com a mais avançada tecnologia para proporcionar conforto, relaxamento e alívio para o usuário, informa a empresa. Fabricado em plástico ABS e placas de cerâmica, tem o pescoço flexível, cinco superfícies de massagem e cabo confor-tável. É bivolt.

Com design moderno e compacto, o umidificador de ar Fresh Room

possui reservatório com capacidade para 1,6 litro de água, que garante auto-nomia de funcionamento por até oito horas contínuas. Dispõe de regulagem na saída da névoa e sistema avançado de segurança, que desliga o aparelho au-tomaticamente quando a água atinge o nível mínimo. Consome pouca energia, é silencioso e está disponível em 127 V e 220 V.

NUK

VITALLYS PLUS

SUPERMEDY VENTISOL

WISO ZEEX

Umidificador de ar almofada ShiatSU Umidificador U-03

PUrificador de ar maSSageador mW 500

Umidificador de ar freSh room

O equipamento, com potência de 30 W, repõe o grau de umidade

ideal (40%-55%) para proporcionar alívio e bem-estar, além de contri-buir para evitar doenças no sistema respiratório, informa a empresa. O tanque possui higrotermômetro inte-grado, que exibe o nível de umidade e a temperatura do ambiente. Tem autonomia para funcionar entre 10 e 20 horas, desligamento automático e filtro interno, que retém as impurezas. Disponível em 127 V.

A Supermedy apresenta nesta Vi-trine Especial um produto que

oferece opções de massagem com e sem aquecimento e rotação em dois sentidos. Tem design anatômico e proporciona uma massagem shiat-su profunda, acionada por controle remoto. A almofada pesa apenas 1,85 kg, é bivolt e vem com adaptador 12 V, para carro.

Com 30 W de potência, o aparelho tem capacidade para 3,5 litros

de água. Proporciona até 11 horas de funcionamento sem reposição. Tem controle de intensidade e saída rota-tiva, permitindo o direcionamento do fluxo da névoa. Dispõe de luz in-dicadora de funcionamento e desliga automaticamente quando atinge o nível mínimo. O produto é bivolt. Seu reservatório é de fácil limpeza.

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ELETROL AR SHOW

ElEtroportátEis em alto estilo A categoria prepara um show na próxima edição da feira.Mais de 30 importantes marcas confirmaram participação.

Inovação, tecnologia, design e praticidade serão as principais ca-racterísticas da alta gama de ele-

troportáteis que será mostrada para o varejo de todo o Brasil na 8ª Eletrolar Show, marcada para o período de 15 a 18 de julho de 2013 no Transamerica Expo Center, na cidade de São Paulo. Esses atributos são garantidos pelas mais de 30 importantes marcas dessa categoria de produtos que confirma-ram participação na maior feira brasi-leira de eletrodomésticos, eletroeletrô-

nicos, celulares e TI, com sete meses de antecedência.

Dentre as marcas de eletroportáteis estão Arke, Arno, Batiki, Black&Decker, Britânia, BTC, Cadence, De’Longhi/Kenwood, Eterny, Fischer, Full Fit, Gas Grill, Grupo Lemarc, Intech Machi-ne, Janome, Kärcher, Lavor, Loren Sid, Mallory/Taurus/Winsor, M.Cassab, Mi-chelin, Mondial Eletrodomésticos, NKS, Parlux, Philco, Philips, Ribeiro e Pavani, Ventisol, Vicini, Walita, WAP e Zeex.

Com elas, a Eletrolar Show reafirma a sua vocação de plataforma para as em-presas apresentarem seus lançamentos ao varejo brasileiro de todos os portes.

O mercado de portáteis tem amplo es-paço para crescer, diz Carlos Clur, diretor da feira e presidente do Grupo Eletrolar, organizador do evento. “O aumento da renda permite ao consumidor comprar produtos que são objeto de desejo por seu design diferenciado. E as novas tec-nologias propiciam ganho no consumo

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ELETROL AR SHOW

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de energia na troca de itens mais anti-gos. Isso justifica a preferência do con-sumidor por produtos com maior valor agregado. E a indústria, por sua vez, tem investido para atender às especificida-des de cada público.”

Encontro de negócios Na feira deste ano, a Mondial Eletro-domésticos lançou 35 produtos, entre eles a fritadeira a ar que não utiliza óleo. Valeu a pena, afirma o diretor comercial

e de marketing da empresa, Giovanni Marins Cardoso. “Conseguimos fazer todos os lançamentos no mesmo momento e sob o mesmo teto. Hoje, a Eletrolar Show é uma necessidade, recebe compradores de eletros, e seu público é selecionado e direcionado.” A empresa participará pela sétima vez da feira, em 2013.

Da mesma opinião é Julio Landa-buru, gerente de marketing, fer-ramentas e eletrodomésticos da StanleyBlack&Decker, que participará pela terceira vez da feira, no próximo ano. “Tivemos a visita dos principais revendedores de Norte a Sul do Brasil, que realmente prestigiaram o evento, importante ponto de encontro no nosso negócio de eletroportáteis.” Em 2012, a empresa lançou, entre muitos produtos, liquidificadores que dão mais cor à cozinha.

Em 2013, a Kärcher participará da Ele-trolar Show pela quarta vez, conse-quência dos bons resultados obtidos

Giovanni Marins Cardoso, diretor comercial e de marketing da Mondial Eletrodomésticos

Julio Landaburu, gerente de marketing, ferramentas e eletrodomésticos da StanleyBlack&Decker

Frank Correa, gerente nacional de vendas da Kärcher

neste ano, quando expôs lavadoras com o conceito de vapor contínuo e aspiradores. “Ela é relevante para am-pliarmos a presença em regiões onde não tínhamos distribuição muito po-sitiva. Para os clientes do Norte e Nor-deste, é o lugar para fazer negócios. Também é visitada por todos do Sul e Sudeste”, destaca seu gerente nacional de vendas, Frank Correa.

Participante desde a primeira edição,

a Mallory, que em 2012 expôs vários produtos, entre eles grills com tampa de vidro, de fácil transporte, e proces-sador que faz uma refeição completa, levará para a feira de 2013 também as suas marcas Taurus e Winsor. “A Ele-trolar Show é uma ótima vitrine, é um momento ímpar para reunir varejistas de todo o País e mostrar os nossos pro-dutos”, afirma o diretor comercial da empresa, Wilson Brambilla.

Crescem os números Feira de negócios que fortalece as par-cerias, elimina barreiras comerciais e aumenta as vendas, a Eletrolar Show apresenta números mais robustos a cada ano. Em 2013, serão mais de 1.000 marcas e mais de 10.000 pro-dutos, distribuídos na área total de 36.000 m² do centro de exposições. O Grupo Eletrolar, como ocorre todos os anos, patrocinará a vinda de 500 com-pradores de grandes redes que não têm sede em São Paulo, garantindo, assim, a representatividade de todas as regiões brasileiras no evento.

A participação de mais de 30 importantes marcas de eletroportáteis na 8ª Eletrolar Show reafirma a vocação da feira como plataforma de lançamentos para o varejo

brasileiro de todos os portes.

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ELETROL AR SHOW

Wilson Brambilla, diretor comercial da Mallory

Carlos Clur, diretor da feira e do Grupo Eletrolar

“O aumento da renda possibil ita ao consumidor a compra de produtos que são objeto desejo por seu design diferenciado. E as novas tecnologias propiciam ganho no consumo de energia. Isso justifica a preferência do consumidor por produtos com maior valor

agregado.” (Carlos Clur)

O presidente do grupo destaca que a união dos compradores do varejo com a indústria possibilita o fechamento de bons negócios. “É uma feira posiciona-da e consolidada, que traz resultados positivos para expositores e visitantes”, diz Clur. Para o próximo ano, estima-se que mais de 23.000 qualificados pro-fissionais visitem a Eletrolar Show para conhecer as novidades de um seg-mento que cresce impulsionado pela tecnologia e ascensão de novas classes

sociais no mercado do consumo. “A re-novação de produtos movimenta as vendas”, acrescenta o executivo.

Entre os expositores com presença confirmada estão, também, Agis Dis-

tribuição, Alcateia, Alcatel One Touch, All Nations, Atlas Eletrodomésticos, Caloi, CNA Brasil, Colormaq, DL, Elgin, Epilady, Esmaltec Eletrodomésticos, Fogatti Eletrodomésticos, Harman do Brasil, Houston, Intech Machine, Integris Brasil, Intelbras, Jonny Motos, Latina Eletrodomésticos, Lenoxx/Goodyear, Mabe (marcas GE, Conti-nental e Dako), Maxprint/Dazz/Go-than, Metávila, Midea Carrier, Mor-maiitec, Move1, Mox/Doctell, Mueller,

Multilaser, Nardelli Eletrodomésticos, Nagem, Office Media Distribuidora, Officer Distribuidora, Opeco, Phaser, Prince Bike, Relaxmedic, Ribeiro e Pava-ni, SND, Termikel, Unicoba, Visiontec, WAP e Zeex.

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VAREJO

Unidade das Lojas CEM em Indaiatuba (SP)Modo próprio de crescerLojas CEM projeta faturamento de R$ 3,1 bilhões em 2012 e consolida sua estratégia de expansão orgânica, sem dívidas, sustentada pelo treinamento da equipe de vendas e atendimento diferenciado aos seus clientes.

igor Carvalho Leda Cavalcanti

O botão de rosa presente na maioria das 510 mesas na área administrativa da sede

de Lojas CEM, em Salto, interior de São Paulo, indica que o móvel é ocupado por uma mulher e embute o propósi-to de lembrar a equipe que o cuidado necessário para encantar o cliente é o equivalente ao dispensado para man-ter a flor viva. Iniciativa de Natale Dalla Vecchia, um dos diretores, o simbolismo revela muito sobre a política da empre-sa, que comemorou 60 anos em julho último como uma das cinco maiores re-

des brasileiras do varejo de eletroeletrô-nicos e móveis e está em sintonia com o cenário de plantas, flores e lagos que cer-ca o local que abriga, também, o centro de distribuição.

Composta por 202 unidades, distri-buídas entre os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná, a rede Lojas CEM deverá faturar cer-ca de R$ 3,1 bilhões em 2012. A cifra agrega ainda mais ao crescimento de 94% obtido pela varejista nos últimos três anos, índice que não dependeu da

ampliação de filiais da rede, uma vez que a opção foi pelo desenvolvimento orgânico. Enquanto o faturamento e o volume de vendas praticamente do-braram, o número de lojas aumentou em 11,1%. A rede Lojas CEM chegará ao final deste ano com 205 unidades.

A rentabilidade foi conquistada gradu-almente e demonstra que a estratégia de expansão traçada por sua direto-ria foi bem-sucedida, a ponto de ser um diferencial competitivo frente aos concorrentes. “Aprendemos a crescer

Fotos: roberto Assem

VAREJO

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Unidade das Lojas CEM em Indaiatuba (SP)

de armazenamento – atualmente pode suprir a demanda de 250 lojas, além de sua estrutura proporcionar o fecha-mento de um pedido de carga a cada três minutos.

Enquanto o varejo nacional se expan-de com impressionante agilidade, a postura da rede chega a ser vista como conservadora pelo mercado diante das oportunidades advindas com o aquecimento do consumo. No entanto, o modelo adotado pela rede é altamente sustentável, garante o supervisor-geral. “Sabíamos que a longo prazo iríamos ganhar. O varejo é uma maratona, é preciso dosar bem as ações. Por isso, fomos criando corpo”, conta Alves. Os resultados têm surpre-endido, ainda mais diante da intenção inicial da fundadora da empresa, a fa-mília Dalla Vecchia, que empreendeu para ampliar os ganhos. O que não foi possível prever é que depois de seis décadas as Lojas CEM empregariam quase 10 mil funcionários.

com os pés no chão. Compramos praticamente à vista do fornecedor, não dependemos ou pagamos juros aos bancos e somos responsáveis pelo financiamento dos clientes, sem inter-mediários. Por isso, conseguimos ser competitivos e ganhar corpo”, conta José Domingos Alves, supervisor-geral da companhia.

Todos os investimentos realizados na rede são originários de recursos de sua receita e do crediário próprio. “Ganha-mos com o valor mercantil e financeiro, e o retorno é aplicado e incorporado na empresa, que foi planejada detalhe a detalhe e sem a pressa de se transfor-mar em grande. A rede de Lojas CEM não tinha a pretensão de chegar aonde chegou, mas atingiu um patamar que não tem mais volta. Vamos continuar entre as maiores redes de eletroeletrô-nicos e móveis do País”, afirma Alves.

Critério na expansão A política de expansão da varejista é rigorosamente planejada e respeita a distância-limite de 650 quilômetros do Centro Administrativo e de Distribui-ção (CAD) quando da definição do município que vai receber uma nova unidade. “Nós compramos os imóveis onde instalamos as lojas, e isso não é um investimento oportunista, tanto que nunca fechamos as portas de uma filial”, esclarece o executivo. De dezem-bro deste ano a maio de 2013, está pre-vista a abertura de, pelo menos, mais cinco filiais.

Os atuais pontos de venda da rede estão sendo reestruturados. Faltam menos de 20 unidades para serem reformula-das e ficarem mais claras, modernas e agradáveis para os clientes, com clima-tização do espaço, iluminação otimiza-da e novo mobiliário. O investimento, somado ao aplicado nas inaugurações, atinge R$ 25 milhões. A área de logís-tica também recebeu aporte de R$ 66 milhões para ampliar sua capacidade

José Domingos Alves, supervisor-geral das Lojas CEM

A rede tem 156 lojas no Estado de São Paulo, 20 em Minas Gerais, 17 no Rio de Janeiro e nove do Paraná. Em dezembro, abrirá unidades em Louveira, Piracicaba, Rio das Pedras

e Ourinhos

Valorização profissionalTreinamento e reciclagem da equipe são constantes no dia a dia da empresa, e cada região tem um assistente para capacitar os vendedores com orienta-ções que vão da abordagem ao cliente até as informações técnicas sobre os produtos. O bom trabalho é valorizado, inclusive com programa anual de incen-tivo, cuja premiação, que inclui casa e automóveis, ocorre no final de cada ano, contribuindo para a rede obter bons re-sultados e, também, eliminar preconcei-tos sobre a carreira de vendedor.

“Atuar em vendas não era o sonho de muitos, mas mostramos a eles que vender não é bico e sim profissão”, diz Alves. A remuneração e o plano de car-reira também são diferenciais. “Em cur-to espaço de tempo, um funcionário pode passar a gerente ou comprador, mas ele sabe que para isso precisa se empenhar”, explica o executivo, que começou a trabalhar na rede como vendedor há 26 anos.

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VAREJO

O capital humano, aliás, é um dos mo-tivos para a rede Lojas CEM não fazer fusões ou aquisições. A varejista inves-te na qualificaçãode sua mão de obra, hoje um dos problemas do mercado. Por ano, são 70 mil horas de capacita-ção e treinamento. “Ao comprar um concorrente, é preciso incorporar pessoas que não têm a nossa cultura, o que é um risco para a identidade da empresa”, assegura Alves.

O início em duas rodas A rede surgiu em 1952, em Salto, a partir da Casa de Bicicletas Zanni e Dalla Vecchia, fundada por Remígio Dalla Vecchia, que, após se aposentar da Companhia Light, juntou suas eco-nomias com o acerto trabalhista rece-bido por sua esposa, Nair Zanni Dalla Vecchia. A bicicletaria, criada para o primogênito Giácomo Dalla Vecchia, começou a prosperar e, aos poucos, incorporou o trabalho dos outros dois filhos do casal, Natale e Cícero, além do genro, Roberto Benito, que hoje estão à frente do comando das Lojas CEM.

Em 1959, ocorreu a primeira expan-são: o conserto e a venda de bicicle-tas cederam lugar aos eletroportáteis. Tempos depois, com o nome de R. Dalla Vecchia, a loja incorporou em seu portfólio a linha branca, em se-guida móveis e, em 1966, mudou para sua unidade própria. Dois anos mais tarde, inaugurou a primeira filial em Indaiatuba (SP), seguida por outras duas em Itu (SP) e São Roque (SP). A ideia inicial do casal de fundadores era expandir o negócio para dar uma filial a cada filho, mas, com a crescen-te prosperidade, em 1976 a empresa começou a se reestruturar para apro-veitar as oportunidades de mercado.

A primeira mudança foi o nome da loja, definido por um concurso entre seus clientes, que criou o Centro dos

Eletrodomésticos e Móveis (CEM). Em 1989, começou a expansão para Minas Gerais. No final de 1999, foi para o Rio de Janeiro e, no ano seguinte, chegou ao Paraná. Nos três Estados, o foco prioritário foi o de atender aos municípios do interior, uma vez que o perfil da rede se adapta bem a essas localidades. “Nossa forma de abordar o consumidor é diferente, não somos agressivos. No interior, ele é conquistado pelo atendimento e conseguimos ganhar mercado com mais facilidade”, diz Alves.

Nas campanhas, a postura da empresa não é diferente. A mensagem não visa apenas aos preços, explica o supervi-sor-geral. “Temos como foco as classes B e C, mas atendemos também a A nos pequenos municípios e parte da D, que está começando a consumir. Conquis-tamos diversos públicos com nossa forma de trabalho. Durante um tempo, devido às fusões e aos altos investimen-tos em propaganda, os consumidores não perceberam a existência de outras redes, mas agora, com maior poder aquisitivo, passaram a encontrar alter-nativas. Percebemos isso nos últimos três anos, quando demos um salto e dobramos o faturamento.”

“Manter a empresa no nível de com-petitividade atual, com lojas moder-nas, equipe bem-treinada e preços muito competitivos é a nossa missão”, ressalta Alves. A rede segue fiel ao seu plano de negócios e não aposta em diversif icação, como a comerciali-zação de serviços, para não perder a especialidade do seu core business. “Se um dia o consumidor deixar de comprar conosco por causa disso, iremos repensar a situação. Procura-mos, sempre, nos atualizar, mas sem choques, pois o consumidor precisa se sentir bem. O importante é acom-panhar a evolução, mas sem perder a identidade.”

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L INHA BRANCA

A venda de purificadores de água vai crescer dois dígitos este ano. A comercialização desses produtos avança à medida que o brasileiro substitui os filtros e galões.

Igor Carvalho

A água consumida no Brasil já foi, no passado, questão de saúde pública. Apesar

das melhorias no tratamento e na rede de distribuição, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que, nos países em desenvolvimen-to, 70% da população rural e 25%

da urbana não dispõem de abaste-cimento apropriado de água potá-vel. O filtro de barro, durante muito tempo, assegurou a qualidade mí-nima da água para consumo e, mais tarde, os galões de água mineral sur-giram como alternativa. Nos últimos anos, entretanto, com o aumento do

poder aquisitivo do brasileiro, os pu-rificadores de água começaram a ga-nhar espaço nos lares e no mercado.

O produto tem boa saída no varejo, e as previsões de vendas são posi-tivas. Os fabricantes estimam, para 2012, crescimento de dois dígitos e

MerCado tem sede

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Categoria de purificadores segue rigorosa regulamentação, aspecto que o varejo precisa considerar na hora de formar o seu estoque.

Dinâmica do mercadoAs oportunidades geradas pela ca-tegoria têm atraído, sobretudo, novos players. A competição se torna ainda mais acirrada diante das exigências dos consumidores, que estão trocando os bebedouros por purificadores. “Há uma nova parcela da população com maior consciência sobre a importân-cia de consumir água purificada. Isso, naturalmente, impulsiona a demanda por produtos de qualidade capazes de atender satisfatoriamente o consu-

midor”, diz Manuella Curti de Souza, diretora-geral da Europa.

A executiva chama a atenção para algumas particularidades que levam à adesão aos purificadores, além da segurança da qualidade da água. “A comodidade de não precisar mais pensar na logística dos galões de água e a estética da cozinha são al-guns diferenciais”, ressalta Manuella. O produto, entretanto, ainda não está muito difundido pelo País. “O Sul e o Sudeste já vivenciam essa tendência, e os principais consumi-dores são as classes B e C. Entretanto,

o purificador tem força por reduzir custos e facilitar o consumo”, explica o executivo da Esmaltec.

A indústria segue rigorosa regu-lament aç ão p ar a comercia l iz ar equipamentos que assegurem o fornecimento de água apropriada para o consumo humano. “Os lojis-tas e os comerciantes devem estar atentos para o fato de que todos os aparelhos devem ser devidamente certif icados”, alerta Robson Egídio Cardoso, assessor jurídico da As-sociação Brasileira das Empresas de Filtros, Purificadores, Bebedouros e Equipamentos para Tratamento de Água (Abrafipa). Atualmente o setor é regido pela portaria nº 112/2010, do Inmetro, e pelas normatizações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) nº 14908/2004, 15176/2004 e 16098/2012.

Os fabricantes também incorporam cada vez mais tecnologias a fim de melhorar o desempenho dos puri-ficadores. Nos próximos anos, tec-nologias bactericidas e fungicidas, hoje com custo elevado, deverão ter preço mais acessível. “Além de água potável, recursos como gaseificação e adição de sabores e de nutrientes estarão presentes nesses produtos como forma de diferenciar a água da tradicionalmente filtrada”, pre-vê Pinto. Conheça a seguir o que algumas empresas já oferecem ao varejo e suas estratégias de atuação no mercado.

apostam na expansão de, no míni-mo, 10% em relação às vendas de 2011. “As altas taxas de crescimento têm se mantido nos últimos anos e permanecerão por, pelo menos, mais três”, diz Frederico Dantas, gerente regional e de exportação da Latina Eletrodomésticos. O exe-cutivo espera um resultado ainda mais ousado e prevê aumento de 40% na comercialização frente ao ano passado.

Mediante esse desempenho, os purificadores de água se tornaram um segmento importante. “Acredi-tamos muito na evolução da cate-goria, ela é relativamente nova, mas está em ascensão e de forma acele-rada. A preocupação com a saúde e a qualidade da água, bem como o aumento da renda, são fatores que impulsionam o seu crescimento”, explica Fernando Yunes, gerente--geral da Whirlpool Latin America.

No Brasil, dos 61,3 milhões de lares, informa Dantas, apenas 32,6 mi-lhões possuem algum equipamento para tratamento da água consumi-da. “Diferentemente dos países de-senvolvidos, onde é possível beber água a partir das torneiras das casas, aqui essa realidade ainda é distante, o que torna perceptível o poten-cial de mercado desse segmento”, acrescenta Marcelo Campos Alen-car Pinto, gerente de marketing da Esmaltec Eletrodomésticos.

Brasileiro está atento aos benefícios de consumir água de qualidade, e essa

mudança de hábito impulsiona a venda de purificadores.

Fotos: Divulgação

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L INHA BRANCA

EsmaltecAtua no segmento de bebedouros refrigerados por compressor e quer se firmar como uma empresa de so-lução para águas. “Nosso produto possui sete estágios de purificação, o que reforça a preocupação que te-mos com a qualidade final do líquido a ser consumido”, conta o gerente de marketing.

Em seu porfólio, está o Purágua Ac-qua7, disponível em branco e preto, com teclas easy touch para aciona-mento eletrônico da temperatura desejada e saída de água, filtro refil fácil de trocar, rendimento de até 3,8 litros/hora de água gelada, sistema

Purágua Acqua7

de drenagem e saída do líquido di-recionável e higiênica, além de baixo consumo de energia.

A purificação da água é proporcio-nada por meio de quatro filtros Melt Blow, que retêm partículas sólidas em suspensão; mais uma camada de carvão ativado com prata coloidal para absorver o cloro, sabores desa-gradáveis e reduzir substâncias quí-micas e orgânicas; outra de cristais de quartzo, para segurar o limo, o lodo e outras impurezas; e mix de minerais que libera cálcio e magné-sio, cujos efeitos são benéficos ao organismo.

EuropaPurificadores de água são o core bu-siness da empresa. De acordo com a diretora-geral, o mercado surpre-ende a cada ano, e o produto estará no centro das atenções dos consu-midores nas próximas décadas. “A demanda por água de qualidade cresce no Brasil e no mundo”, afirma Manuella.

A Europa lançou, nos últimos dois anos, as linhas Da Vinci e Bliss. A pri-meira é composta por quatro mo-delos com design moderno e com-pacto, direcionados para o público masculino e feminino, acima de 25 anos, em sintonia com a diminuição das famílias brasileiras. “Apesar do tamanho, o produto possui grande reservatório, o que faz com que seja altamente eficiente no fornecimen-to de água gelada. Esse é o primeiro e único purificador modular do mer-cado”, diz a executiva.

Para os consumidores que adquirem o primeiro item da categoria, a empre-sa oferece a linha Bliss, em seis opções de cores, design diferenciado e mó-dulo retentor de bactérias. É indicada para jovens e pequenas famílias.

Bliss Europa

Manuella Curti de Souza, diretora-geral da Europa

Da VinciIce Inox

Frederico Dantas, gerente regional e de exportação da Latina Eletrodomésticos

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Frederico Dantas, gerente regional e de exportação da Latina Eletrodomésticos

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Latina Eletrodomésticos Aposta na ampliação da linha de produtos. “Buscamos também no-vos canais de venda para melhorar a nossa distribuição”, conta Dantas. A empresa tem parcerias com algumas instituições de pesquisa a fim de viabi-lizar novas tecnologias, diante do de-safio de aplicar soluções aos produtos sem impactar o custo, o tamanho do aparelho e dentro das normatizações estabelecidas.

Os purificadores da marca são fabri-cados com descarte zero de resíduos no meio ambiente. O isopor usado em algumas embalagens está sendo substituído por material reciclável, os gases utilizados nos sistemas de refrige-ração das suas linhas são ecológicos, os produtos não demandam substâncias químicas no processo fabril e todo o portfólio foi projetado para economi-zar energia elétrica.

Dispõe do modelo PA700, cujos filtros purificam até 7 mil litros de água. Lan-çará, nos próximos meses, uma linha de purificadores sem refrigeração, a PN500, com dois modelos: PN555, em fumê escuro, que adiciona naturalmen-te sais minerais e tem nanotecnologia no combate as bactérias, e PN535, em cinco opções de cores (rosa, laranja, verde, amarelo e fumê claro).

Whirlpool Entrou no mercado de purificadores de água em 2003, com um modelo da marca Brastemp. Em 2010, a empresa ampliou a sua atuação na categoria com outro lançamento da Consul. “Por ser um mercado relativamente novo, o crescimento anual é sempre na casa de dois dígitos, o que vem aumentando também a sua importância para a com-panhia”, diz Fernando Yunes, gerente--geral da Whirlpool Latin America.

A Brastemp oferece solução inovado-ra ao setor, pois seus produtos estão

disponíveis por meio de um “aluguel” mensal, com entrega, instalação, ma-nutenção, reparo, visita técnica e troca de refil inclusos em uma assinatura. Com esse modelo de trabalho, a companhia recicla 97% dos componentes do purifi-cador e diminui o impacto para o meio ambiente.

Em outubro, a marca lançou mais um item, o purificador Brastemp Ative!, em branco e allblack. O produto tem painel inteligente, sensível ao toque, dispenser de água, teclas com identificação em braile e alertas sonoros, além de desligar sozinho após encher o copo ou a jarra com a quantidade selecionada. Para os consumidores que preferem comprar o produto, há a opção do purificador de água Consul, com máxima filtragem, refil com duração extra de nove meses e design premiado pelo Museu da Casa Brasileira.

PurificadorBrastempAtive!

Purificador Consul

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entrevista Foto: Roberto Assementrevista

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Leda Cavalcanti

Por que o Brasil é tão caro? Samy Dana – Há falta de educação no sentido profissionalizante, e isso afeta a produção. Temos de pagar muito pela qualidade do funcionário. Além disso, não dispomos de infraestrutura boa, gastamos demais com frete porque nosso sistema de transporte é ruim, a reforma tributária é uma emergência, e a maioria dos setores se acostumou a não ter concorrência. Como agravante, a nossa mão de obra não é qualificada – um americano ou um europeu produzem o equivalente a quatro brasileiros, e isso é custo. Para mudar essa situação é preciso investimento maciço em educação.

O senhor defende o ensino de finanças já no curso básico.Por quê? SD – Porque a falta de educação f inanceira e econômica permite que as pessoas tomem decisões ruins. Os financiamentos “sem juros”, por exemplo, trazem juros embutidos no preço. O governo tem a obrigação de instituir no ensino básico, fundamental e médio a disciplina de economia e finanças, que é tão importante quanto a física e a química. A partir daí, deve ser multiplicada em vários níveis pelas instituições de ensino e pela mídia. Os economistas, por

SoLuçõeS para o BraSiL passam pela criatividadeO Brasil é um país muito caro e com margens gordas de lucro, afirma o professor de finanças da Escola de Economia de São Paulo (EESP), da Fundação Getulio Vargas (FGV), e PhD na matéria, feito na Espanha. Sair dessa condição exige educação financeira e profissionalizante, diz ele, que também leciona criatividade na Faculdade de Administração da mesma instituição e mantém coluna e blog sobre finanças no jornal Folha de s. paulo. Coordenador das parcerias internacionais da FGV (intercâmbios e cursos), este paulista de 33 anos, que ainda faz arranjos e toca piano, garante nesta entrevista para eletrolar News que há muito mais criatividade no mundo dos negócios do que as pessoas pensam e muito mais técnica na arte do que elas imaginam.

sua vez, não podem falar só do que é abstrato, precisam chegar ao cidadão.

Os juros também são muito altos no Brasil?SD – Historicamente, tivemos taxas muito altas. Mesmo depois das reduções, elas continuam altas se comparadas com as dos Estados Unidos e do Japão. O custo do dinheiro

é alto no Brasil, mas pior do que ele é o spread bancário. Embora tenha caído, é exageradamente alto. O Brasil ficou um país com margens gordas de lucro, mas, em termos de poder de compra, o brasileiro vive muito pior que cidadãos de outras nacionalidades.

Por quais razões? SD – Os preços cobrados no Brasil são exagerados. Viajo muito para fazer palestras e constato que não há cidade no mundo que seja mais cara do que São

Paulo. Comprar iPhone aqui é mais caro do que ir para Nova York pagando passagem e hotel. No caso do computador, o preço chega a ser o triplo do que no exterior. As coisas são caras também porque há uma acomodação. O consumidor paga, e isso cria uma bola de neve. Além do lucro excessivo, as pessoas se acomodam, pagam os altos preços e fica uma relação cômoda, mas inviável a médio e longo prazos.

Temos mania de resolver as coisas no curto prazo. Às vezes, o brasileiro quer encarar o caminho mais fácil, como ganhar na loteria, mas o fato é que a trajetória menos incerta é estudar,

trabalhar e se profissionalizar.

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entrevista

Juros mais baixos ajudam a reverter essa situação? SD – Com a queda dos juros e a maior concorrência, espero que tenhamos margens mais comedidas. Temos que reaprender a trabalhar com margens pequenas, aprender a ganhar no giro e fazer uma economia mais saudável. O americano não é mais inteligente do que o brasileiro, mas lá a concorrência é brutal. Aqui, há poucas empresas.

Como o senhor vê o varejo nacional? Para ele, foi boa a queda de juros? SD – O mercado varejista brasileiro é concentrado na cadeia toda e também trabalha com margens muito altas de lucro. Quanto aos juros, a queda é boa, pois o consumidor tem mais crédito na mão. Mas, por outro lado, chegou ao f im a capacidade de crédito porque as pessoas estão recebendo estímulo de consumo desde 2008, em meio à crise financeira internacional. Elas consumiram tudo o que podiam e comprometeram a renda. Há, também, a questão de o brasileiro saber lidar com o crédito.

Ele lida bem ou mal? SD – O brasileiro olha se a prestação cabe no bolso, mas esquece das emergências e dos percalços que a vida pode ter. O crédito é bom instrumento, em termos gerais, mas nas mãos erradas é um problema. As pessoas da classe C são pioneiras em crédito e nem sempre sabem lidar com ele. É preciso habilitação intelectual para fazer bom uso do crédito. Daí a importância do ensino de finanças desde cedo. Cabe às instituições de ensino, ao governo e à mídia ajudar na formação e na informação do povo.

E o que pode ou deve feito daqui para frente? SD – É preciso aumentar a capacidade produtiva brasileira. Investir em infraestrutura é fundamental, mas isso leva anos, e todo governo tem fatores políticos. Se as obras de infraestrutura começarem hoje, por exemplo, serão entregues em quatro, oito anos e, dessa forma, inauguradas por outros governos. No caso da reforma tributária, é complicado mexer na arrecadação,

pois ninguém – nem Estado, Município ou Federação – quer abrir mão de verba . A saída , então, é uma discussão profunda, que começa politicamente. Temos instrumentos no sistema legislativo para propor reformas, e a Presidência da República os tem para acelerar processos. Não há passe de mágica.

Quando poderia começar essa discussão?SD – A realização da Copa do Mundo seria um começo. Ela é uma expectativa que todos temos, porque o Brasil vai sofrer com a sua infraestrutura. Vejo algumas iniciativas que morrem cedo e outras que podem se transformar em elefantes brancos, como a eventual construção de um hotel perto do Itaquerão. De qualquer forma, o evento pode marcar o início de algumas realizações.

Nós, brasileiros, temos mania de grandeza?SD – Temos mania de resolver as coisas no curto prazo. Às vezes, o brasileiro quer encarar o caminho mais fácil, como ganhar na loteria, mas o fato é que a trajetória menos incerta é estudar, trabalhar e se profissionalizar.

A solução para o País também passa pela criatividade?

SD – Acho que sim. A gente precisa utilizar os próprios recursos, a sensibilidade, a técnica e, na educação, ensinar a pensar. Não adianta apenas ensinar como apertar o botão, é preciso entender o funcionamento e a lógica de programação de um software. Há muito mais criatividade do que as pessoas pensam no mundo dos negócios e muito mais técnica na arte do que elas imaginam.

Os juros continuarão em queda?SD – Não, a inflação já preocupa, estamos acima de 5% num país que cresce menos de 2%. Corremos o risco, inclusive, de logo no começo do ano que vem ocorrer a retomada de aumento dos juros. Crescimento abaixo de 2% é quase uma estagnação. A taxa tende a subir para conter a inflação.

O crédito é bom instrumento, em termos gerais, mas nas mãos erradas é um problema. É preciso habilitação intelectual para fazer bom uso do crédito, daí a importância do ensino de

finanças a partir do ensino básico.

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DOSSIÊ - BATEDEIRAS

A categoria de batedeiras tem seu pico de vendas em dezembro, devido ao Natal, mas também registra forte desempenho no mês de maio por causa do Dia das Mães. Por isso, não preocupa a retração do mercado de 10% em unidades e de 8,5% em valor no terceiro trimestre de 2012 na comparação com o mesmo período de 2011. Em relação a agosto, o mercado da categoria evoluiu 17% em volume, mas o faturamento cresceu menos (15%), devido à queda no preço médio dos produtos, motivada pelas marcas populares que estão cada vez mais presentes no Brasil, segundo dados da empresa de pesquisas GfK. Este Dossiê apresenta o que a categoria tem de melhor para as festas de fim de ano.

BATEDEIRASBATEDEIRAS

DOSSIÊ - BATEDEIRAS

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Com 600 W de potência e oito velocidades, a batedeira Orbit Kitchen tem rotação orbital, exclusiva tampa com alimentação antirrespingo Perfect

Cover, com design diferenciado, e sistema de fechamento total, impedindo que o alimento se espalhe para fora da tigela, destaca a Cadence. Com capacidade para 4 litros, a tigela vem com dois pares de batedores (um para massas leves e médias, outro para massas pesadas) e uma espátula. Disponível em 127 V e 220 V.

Produzida em preto e em prata, com design moderno, a batedeira Máxima Turbo MT400 tem 300 W de potência, cinco velocidades e função turbo. Acompa-

nham exclusiva tigela transparente com capacidade para 3 litros e tampa para adição dos ingredientes, mais uma tigela extra na cor preta (2 litros), dois jogos de batedores, para massas leves e pesadas, e espátula. Tem botão ejetor dos batedores e botão para movimentar o motor no pedestal. Pode ser encontrada nas versões 127 V e 220 V.

A Britânia apresenta a Pérola Maxx, com 200 W de potência, quatro velocidades mais função pulsar e botão ejetor de batedores. O modelo é acompanhado

de tigela com capacidade para 4 litros e um par de batedores para massas leves. A batedeira, preta, tem design clean. A unidade motora pode ser usada fora da base. Disponível em 127 V e 220 V.

A batedeira Bella 300, modelo DBT 405, tem motor de 250 W, cinco velocidades mais função turbo e botão ejetor de batedores. Vem acompanhada de bate-

dores especiais, cromados, e tigela com capacidade para 3 litros. Tem garantia de um ano e está disponível em 127 V e 220 V.

A batedeira Elipse tem a exclusiva 3D Technology, combinação de três ações simultâneas que permite melhor performance, alcance total, mistura perfeita

e efeito aeroturbo, informa a Arno. Com cinco velocidades e 300 W de potência, vem com acabamento de inox escovado, batedores com design exclusivo e tigela com bocal alimentador. Disponível em branco, preto e vermelho (no vermelho, vem com duas tigelas).

BLACK&DECKER

BRITÂNIA

DELLAR

ARNO

CADENCE

BATEDEIRAS

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DOSSIÊ - BATEDEIRAS

A batedeira Fischer Le Cheff, disponível na cor preta, tem 300 W de potência, cinco velocidades mais função turbo. Possui botão ejetor de batedores, base

articulada, pegador ergonômico e tigela em aço inox escovado, com capacidade para 3 litros. Vem com dois pares de batedores, para massas leves e pesadas. Dis-ponível em 127 V e 220 V.

A batedeira portátil da Eterny é leve, prática e fácil de manusear. Possui 6 velo-cidades mais função pulsar e dois jogos de batedores, para massas pesadas e

leves. Dispõe, também, de botão ejetar, que permite retirar os batedores sem sujar as mãos. Disponível nas cores preta e branca, em 127 V e 220 V.

A Faet apresenta a batedeira Koolmix, modelo com design moderno nas cores branca e azul. Possui cinco velocidades, botão ejetor de batedores, painel com

opções e pode ser usada fora da base, como portátil. Acompanha uma tigela com capacidade para 3 litros e um jogo de batedores. Disponível em 127 V e 220 V.

O modelo da George Foreman tem design moderno em preto, 250 W de po-tência, cinco velocidades, função pulsar e ejetor de batedores. Vem com duas

tigelas, uma de vidro temperado e uma de plástico ultrarresistente, e dois jogos de batedores, para massas leves e para as mais densas. Pode ser utilizada sem a base. Disponível em 127 V e 220 V.

A batedeira HMC10, da linha Cuisine, é compacta e portátil. Com cinco veloci-dades e botão pulsar, vem com dois jogos de batedores, para massas leves e

pesadas, e prático suporte que facilita o armazenamento do aparelho e acessórios. A consumidora pode, também, utilizar os recipientes que já possui, destaca a Electro-lux. Disponível em branco, pode ser encontrada em 127 V (250 W) e 220 V (300 W).

ETERNY

FAET

GEORGE FOREMAN

ELECTROLUX

FISCHER

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DOSSIÊ - BATEDEIRAS

A batedeira Activa Duo tem quatro velocidades mais função pulsar e vem acompanhada de duas tigelas: uma grande, com capacidade para 3,4 litros,

e uma pequena, para 1,5 litro. O modelo dispõe de base com sistema giratório (ativado com o próprio movimento do aparelho) e função portátil. Disponível em 127 V e 220 V.

Na cor cobre metalizada, com edição limitada, é a primeira batedeira da marca KitchenAid que traz o efeito texturizado. Tem motor de 325 W e 10 veloci-

dades, o que permite maior precisão no preparo de misturas. Com 67 pontos de contato nas laterais da tigela, o movimento planetário proporciona uma mistura rápida e homogênea. O produto conta, ainda, com protetor de respingo, três bate-dores (massa, pão e claras) e tigela de vidro de 2,5 litros.

A M.Cassab destaca a batedeira Cuisinart modelo com motor Hi Power 220 W de potência e 9 velocidades. É portátil, tem display digital, ejetor de batedores e

base extraleve com pegador anatômico. Vem acompanhada de batedor para claras em neve e de um par para massas pesadas, espátula, compartimento para armazenar acessórios e livro de receitas. Disponível em 127 V.

Com design moderno e acabamento cromado, a batedeira profissional eletrô-nica Premium Inox, modelo B-10, tem batimento orbital e sistema de abertura

automático. Vem com uma tigela extragrande com coletor de ingredientes, tigela de inox com alça e três batedores: para massas leves, médias e pesadas. Disponível em 127 V e 220 V.

A Kenwood destaca a Cooking Chef, batedeira com sistema de aquecimento por indução, que permite cozinhar os alimentos direto no bowl, e três configura-

ções para cozinhar e bater ao mesmo tempo. Tem 2.000 W de potência, temperatura ajustável de 20 °C a 140 °C, função rápido aquecimento e oito níveis de velocidade. A batedeira é composta por cinco batedores. O bowl, com 6,7 litros de capacidade, é de aço inox escovado e alumínio. Vem com multiprocessador, liquidificador e cesto para cozimento a vapor. Tem vários acessórios opcionais. Disponível em 127 V e 220 V.

KITCHENAID

M.CASSAB

MONDIAL ELETRODOMÉSTICOS

KENWOOD

MALLORY

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Aempresa escolheu para este Dossiê a batedeira Batplus, modelo com 130 W de potência, três velocidades e ejetor de batedores. A tigela, de inox e com

capacidade para 2,5 litros, tem giro automático e vem acompanhada de dois pares de batedores, para massas leves e pesadas. Disponível em 127 V e 220 V.

Com motor de 200 W e quatro velocidades, mais a função pulsar, o modelo Paris tem botão ejetor dos batedores e outro para desencaixe da base. A batedeira,

na cor preta, vem com uma tigela com capacidade para 4 litros e dois pares de bate-dores, para massas leves e claras em neve. Tem um ano de garantia e está disponível em 127 V e 220 V.

A batedeira RI7205/91da Philips Walita tem 400 W de potência, cinco velocida-des e função turbo. Possui sistema de suspensão Fleximix, tecnologia desen-

volvida e patenteada pela Philips, que dá aos batedores jogo semelhante ao de um amortecedor de carro, de forma independente. Cada um deles se ajusta ao formato da tigela, alcançando inclusive os cantos. Dispõe de recipiente giratório com tampa, com capacidade para 3,5 litros, e base com espaço para armazenar um dos dois pares de batedores, para massas leves e pesadas, que acompanham o modelo. Disponível na cor preta, em 127 V.

A Turbo Prática ST-2382 tem design moderno e acabamento com material re-sistente e diferenciado. Conta com dois pares de batedores, para massas leves

e pesadas, cinco velocidades mais função turbo e botão ejetor de batedores. É fácil de limpar e pode ser usada fora da base, como portátil. Vem com duas tigelas, uma de plástico com capacidade para 3 litros e uma de aço escovado com capacidade para 2,8 litros. Disponível em 127 V e 220 V.

Com 400 W de potência, a batedeira NKS Mais Você é portátil, tem 10 veloci-dades e botão turbo. Leve e prática, possui cabo anatômico, botão ejetor de

batedores, porta-fio e base de apoio. Vem com dois tipos de batedores, para massas leves e pesadas. Tem garantia de um ano e está disponível em 127 V e 220 V.

PHILCO

PHILIPS WALITA

ZEEX

NKS

SUGGAR

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Matéria especial

A instalação de churrasqueiras nas varandas e áreas gourmets é hoje uma tendência nacional. Mesmo com formas diferentes de assar ou de espetar a carne, o churrasco é apreciado em todo o território brasileiro, em qualquer época do ano.

Leda Cavalcanti

M istura de arte e ritual, o churrasco é sinônimo de horas alegres e convívio

social. Todo mundo gosta, indepen-dentemente de idade e região do País. Por isso, prospera o mercado de churrasqueiras. Elas também caíram no gosto de arquitetos e decorado-res, que valorizam as varandas dos apartamentos com esses produtos. “O churrasco é mania nacional, e o brasileiro, um grande adepto. A gama

de modelos é ampla em várias faixas de preço, e os compradores não são só das classes A e B, mas também da C, que já consome quantidades re-presentativas no varejo”, diz Frederico Paim, diretor comercial da Gas Grill.

O público comprador é grande e diversificado, e a escolha do modelo varia conforme o desejo e a necessi-dade de cada um. “Há pessoas que são adeptas do tradicional churrasco e

outras que estruturam o lar pensando também no momento do lazer”, con-ta Karin Fischer, gerente de marketing da Fischer. “O churrasco já faz parte da cultura e está presente nos lares de todo o Brasil, por isso o mercado cresce de forma constante”, emenda Andreza Duarte Guerra, assistente comercial da Cotherm.

O acelerado crescimento da categoria está extremamente ligado ao ótimo

Matéria especial

Churrasqueiras no mundo gourmetChurrasqueiras no mundo gourmet

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terceiro, as vendas de churrasqueiras elétricas tiveram retração de 7% em volume e de 4% no faturamento, na comparação com o período anterior.

Gás, elétricas e a carvão Distribuidora autorizada no Brasil da Char-Broil™, empresa americana líder mundial na fabricação de chur-rasqueiras a gás, infravermelho, car-vão e elétricas, a Gas Grill tem cerca de 20 modelos no País, inclusive um desenvolvido especificamente para o estilo brasileiro de fazer churrasco, com bastante sal grosso, e dotado de grelhas esmaltadas para facilitar a lim-peza e aumentar a durabilidade. “O produto a gás é um espaço gourmet completo, pois integra no mesmo equipamento churrasqueira de gre-lha, no bafo, forno de pizza e fogão lateral. Combina sabor e praticidade”, atesta Paim.

Os modelos, com várias opções de tamanho, cores e funcionalidades, são todos modulares, o que permite a instalação em bancadas, embutidos e na sua mobilidade original, isto é, o armário/carrinho, explica o diretor comercial da Gas Grill. “Em cerca de 40 minutos, a churrasqueira está pronta para ser utilizada, sem nenhuma obra ou instalação específica. Com a mo-bilidade mantida, pode ser deslocada para a piscina, voltar para a varanda e até mesmo ficar perto da TV num dia de jogo.” A empresa provê a instala-ção, a garantia e a assistência técnica

desempenho que a construção civil vem tendo nos últimos anos, explica Eduardo Rosales Machado, gerente comercial da Metávila. “Os aparta-mentos com terraços ou espaços gourmets estão colaborando para o aumento das vendas e, atualmente, para as construtoras, é muito mais ágil e fácil trabalhar com churrasqueiras prontas, inclusive pela padroniza-ção, do que construir uma a uma em cada unidade.”

Com a maior aceitação das churras- queiras, aumentam também as ven-das de acessórios como facas, gar-fos, trinchantes, tábuas, pegadores, coolers e aventais, dentre outros produtos. “Este é um mercado em crescimento, cerca de 20% ao ano, auxiliado, também, pelos empreen-dimentos imobiliários, pois cada vez mais o brasileiro opta pelas varandas

gourmets”, diz Ariel Hamoui, presi-dente da Full Fit, que comercializa itens para churrasco com a marca Dynasty.

A empresa de pesquisas GfK, que audita o mercado de churrasqueiras elétricas, constata que as vendas são sazonais e concentradas nos meses mais quentes do ano, isto é, de outu-bro a janeiro, e nas datas comemo-rativas, como Natal e Dia das Mães. Este, inclusive, foi o responsável pelo bom desempenho da categoria no segundo trimestre deste ano. No

Fotos: Divulgação

Char-Broil Design BR

Char-BroilDesign BR Nova

Churrasqueira Char-Broil Quantum

Frederico Paim, diretor comercial da Gas Grill

Churrasqueiras no munDo gourmet O bom desempenho da construção

civil, nos últimos anos, contribuiu para o crescimento do mercado de churrasqueiras, produtos que hoje têm ampla aceitação no

varejo brasileiro.

Churrasqueiras no munDo gourmet

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Matéria especial

Churrasqueira a gás Ranch Fischer, três espetos

Churrasqueira elétrica Fischer Grill

Churrasqueira elétrica Fischer

Swift Grill

dos produtos por meio de sua rede nacional de canais. Atualmente, a Fischer trabalha com quatro modelos de churrasqueiras e dois de grill. “Dessa forma, ofere-cemos dois tipos de cocção para o produto churrasqueira, sendo eles elétrico e a gás, trazendo mais mo-bilidade e opções para atender às necessidades do consumidor. Nos modelos elétricos, temos a chur-rasqueira Fischer Grill e a Swift Grill e, nos movidos a gás, oferecemos a Ranch, com três ou cinco espetos, nas opções bancada ou de embutir”, conta Karin.

Os modelos a gás são indicados para casas, espaços gourmets, am-bientes integrados nos apartamen-tos, sacadas ou qualquer outro local que permita a instalação. As chur-

rasqueiras elétricas, por sua vez, por serem portáteis, possibilitam o seu transporte para qualquer espaço e podem ser levadas, inclusive, para campings. “Elas garantem praticida-de e limpeza, além de evitarem a ex-posição à fumaça”, destaca a gerente de marketing da Fischer.

Entre churrasqueiras e grills, a Co-therm tem 12 modelos, todos elé-tricos: Anex Grill, Elite Grill, Giulia-na, Mister Grill Plus, Pizza Grill com tampa, Summer, Gril l e Lanches, Giulietta, Malibu, Natura Grill, Stillo e Vicenza . “Em sua totalidade, os produtos têm design inovador, não fazem fumaça, são fáceis de limpar e de transportar e estão totalmente de acordo com as normas vigentes de segurança”, explica Andreza.

Os produtos da empresa são indica-dos para casas e apartamentos, con-ta a assistente comercial. “Em algu-mas situações, esses equipamentos estão substituindo as churrasquei-ras de alvenaria, mas o nosso princi-pal objetivo é fornecer opções para a falta de espaço. Quem compra visa ao lazer, mas também à praticidade do uso diário.”

Em sua fábrica no município de Camaquã, no Rio Grande do Sul, a Metávila produz um modelo de churrasqueira a carvão em dois ta-manhos, 750 F (maior) e 650 F. “Os produtos são fabricados em aço carbono e revestidos internamente com plaquetas refratárias e acaba-mento na ‘boca’ em aço inox. São acompanhados de kit para fixação na parede bem como de dois me-tros de canos, arremate de forro e chapéu terminal tipo chinês. A ins-talação é prática, e as churrasqueiras têm alto rendimento e baixo consu-mo”, garante Machado.

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Grill e Lanches,Cotherm

Grelhadora com pedra Giuliana

Churrasqueira elétrica Summer

Os produtos da Metávila podem ser adaptados em qualquer pare-de, tanto de casas como de apar-tamentos, quando estes possuem duto coletivo para saída de fuma-ça, diz o gerente comercial da em-presa. “Acreditamos que por essa versatilidade estejam substituindo

as churrasqueiras de tijolos. Além disso, quando suspensas na pare-de, deixam o vão livre logo abaixo, o que economiza espaço e dá mais amplitude ao ambiente.”

Em acessórios, a Full Fit tem mais de 200 itens, desde produtos promo-cionais para as empresas utilizarem como brindes até itens de alta qua-lidade, quase profissionais, como é o caso de utensílios com cabos compridos, de silicone, que não são inf lamáveis. Oferece, também, tá-buas de bambu, de madeira e vidro, estas com desenhos que mostram as partes do boi apropriadas para churrasco. A de vidro é a mais higiê-nica, e a de madeira é a mais popular. “O bambu, por sua vez, combina o aspecto da madeira com a questão da higiene, porque acumula menos bactérias”, esclarece Hamoui.

A empresa disponibiliza ainda vá-rios tipos de coolers, dentre eles modelos para 10 latas, hermetica-mente fechados; outros abertos, tipo champanheiras, para 15 a 20 latas; elétricos para seis latas e tam-bém térmicos. Todos os acessórios, inclusive facas, espátulas, tábuas e

O público consumidor de churrasqueiras valoriza a estética e a praticidade dos produtos, bem como o lazer e os momentos

de confraternização.

pinças, são importados de vários locais, principalmente da China e da Tailândia.

Sofisticação e praticidade Esses são dois fatores que garantem cada vez mais espaço nos lares brasi-leiros, afirma a gerente de marketing

da Fischer. “As churrasqueiras, tanto de embutir como de bancada, vêm sendo amplamente utilizadas em ou-tros países e, no Brasil, o conceito des-sa categoria está ganhando, progressi-vamente, a preferência de arquitetos e decoradores, além dos consumidores, que visualizam a praticidade e a mo-dernidade desses produtos.”

As churrasqueiras e os grills da empre-sa são vendidos em todo o País. “Esta-mos com boas perspectivas este ano e programamos muitos lançamentos para 2013”, acrescenta Karin.

Para o diretor comercial da Gas Grill, as churrasqueiras a gás tornaram-se tendência no mundo gourmet. São nicho de mercado, estão no Brasil há apenas três anos, mas existem no exterior há mais de 30, e a categoria cresce à medida que maior número de pessoas descobre as vantagens dess es pro dutos e mais p ontos de venda passam a oferecê-los. O principal cliente é aquele que mora em casa ou apartamento, já possui uma churrasqueira a carvão, mas opta pela praticidade do modelo a gás. “O segundo mercado potencial é o de proprietários de imóveis novos,

Andreza Duarte Guerra Thomaz, assistente comercial da Cotherm

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Matéria especial

que já constroem seu espaço gourmet planejado para a churrasqueira a gás.”

A empres a , que lança um novo produto a cada dois meses, está presente em todo o País, mas seus principais mercados são a Grande São Paulo, as principais cidades do interior e as capitais. Em seu quarto ano de operação, comemora aumen-to nas vendas na faixa de 200% ao ano e considera o varejo um canal de ex-trema importância. “No início, nossos produtos eram encontrados em lojas especializadas de alto padrão, depois expandimos para as revendas espe-cializadas, em seguida para os home centers, e a consolidação veio com o varejo. Para grandes lojas, temos mo-delos exclusivos. O varejo gosta demais dessa exclusividade”, conta Paim.

Em todo o território nacional tam-bém estão os produtos da Cotherm, que tem como principais mercados o Estado de São Paulo, incluindo capital e interior, e o Rio de Janeiro. A Full Fit, que lança de 10 a 20 acessórios para churrasco por ano, viu suas vendas au-mentarem em 25% em 2012 na com-paração com 2011. A maior aceitação de seus produtos está concentrada no Sul e no Sudeste do País.

A Metávila também vende as suas churrasqueiras para todas as regiões brasileiras, em lojas de materiais de construção, em home centers e em magazines, conta o gerente comercial. “No entanto, a maior concentração de consumidores está no Sul, devido à cultura, bem como à localização de nossa fábrica.” A empresa terminará o ano com crescimento positivo nas vendas, superando o obtido em 2011, e planeja novos lançamentos. “Esta-mos trabalhando em mais dois mo-delos de churrasqueiras que deverão chegar ao mercado em março do ano que vem”, adianta Machado.

Churrasqueira maior, com 1,03 m de altura e 70 cm de largura

Churrasqueira com 91 cm de altura e 50 cm de largura

Eduardo Rosales Machado, gerente comercial da Metávila

Jogo de 24 peças de inox para churrasco com maleta

Jogo de 10 peças para churrasco com cooler

Jogo de 15 peças para churrasco com cabo de bambu

Ariel Hamoui, presidente da Full Fit

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V itr ine especial - cHUrrasQUeiras

BLACK&DECKER ARNO BRITÂNIA

CADENCE M.CASSAB

Churrasqueira elétriCa Ce50

Duetto Family Grill meGa 2

Grill Grl293 Churrasqueira Weber Genesis

A ch u r r a s qu e i r a e l étr i c a d a Black&Decker possui grelha

com revestimento antiaderente e coletor removível de gordura. Con-ta com resistência embutida sob a grelha, controle de temperatura, alça e pés térmicos e está disponível em 127 V (1.260 W) e 220 V (1.500 W).

O grill Duetto Family tem cinco níveis para tostar legumes,

pães, sanduíches, carnes e peixes, e duas superf ícies com controles independentes, com temperatura de 100 °C até 270 °C, o que permite preparar legumes e carnes ao mesmo tempo, sem misturar o sabor. Possui placas removíveis com revestimento antiaderente, que podem ser leva-das à lava-louças, gaveta coletora de gordura e luz piloto. Disponível em 127 V (1.900 W) e 220 V (2.000 W).

A Britânia apresenta o grill Mega 2, modelo desenvolvido para o

preparo de hambúrgueres, carnes, peixes e vegetais. Tem controle de temperatura com 7 opções de ajuste, bandeja coletora de gordura, placas antiaderentes inclinadas e luz indica-dora de funcionamento. Conta com porta-fio no corpo do aparelho e está disponível em 127 V e 220 V.

Com grande espaço interno re-gulável, o grill tem 1.200 W de

potência; superfície interna antiade-rente, com grelhas inclinadas e pro-fundas; chapas que esquentam rapi-damente e mantêm a temperatura; e LEDs indicadores de ligado e pronto para uso. Possui alça isotérmica, ban-deja coletora de gordura removível, pés antiderrapantes e porta-fio. Dis-ponível em 127 V e 220 V.

A churrasqueira Weber Genesis possui o corpo e as grelhas em

aço esmaltado preto e as laterais da tampa em alumínio fundido. Dispõe de três queimadores internos, que podem ser acesos simultaneamente ou não, dependendo do alimento a ser preparado. Tem acendimento au-tomático, termômetro integrado no corpo, seis ganchos porta-acessórios e rodas com travas.

DE’LONGHI Grill elétriCo bq100

Com 1.800 W de potência e design clean em preto com acabamento

em inox, o grill elétrico BQ100 tem ter-mostato ajustável, sistema antifumaça e distribuição rápida e uniforme do calor. As grelhas antiaderentes são re-movíveis. Dispõe de luz indicadora de status e bandeja coletora de gordura. Está disponível em 127 V e 220 V.

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O grill tamanho família tem cha-pas com superfície ondulada,

placas antiaderentes inclinadas e ban-deja coletora de gordura. Conta com luz indicadora de funcionamento e de aquecimento. O controle de tempera-tura tem 6 opções de ajuste. Disponível em 127 V e 220 V.

O grill da Suggar aquece, gratina e grelha hambúrguer, frango, peixe,

filé e vegetais. Possui ajuste interno para diversas espessuras de alimentos, chapa antiaderente, inclinação para escoar a gordura, luz piloto e controle de tem-peratura regulável. Vem com recipiente coletor de gordura e trava de seguran-ça. Tem potência de 1.400 W (127 V) e 2.000 W (220 V).

O produto tem capacidade para ar-mazenar 34 garrafas de 600 ml ou

18 PETs de 2 litros ou 106 latas de 350 ml ou 51 garrafas de 290 ml. Possui porta de vidro duplo e antiembaçante, puxador ergonômico preto, base cromada, pra-teleiras removíveis e reguláveis, degelo automático, alarme sonoro de porta aberta e iluminação interna. Disponível em preto e em prata, em 127 V e 220 V.

MONDIAL

PHILCO

NKS OSTER

SUGGAR VENAX

Churrasqueira elétriCa Weekend

Churrasqueira tsk 6619 Mais VoCê

Multiuso 3880

Grill JuMbo inox Master Press CerVeJeira exPV 100

O modelo destacado pela Mon-dial é a churrasqueira de mesa

CH-01. Possui grelha e resistências re-movíveis e controle de temperatura. A bandeja tem revestimento especial, e a altura da grelha é regulável. Está dis-ponível em 127 V (1.800 W) e 220 V (2.000 W).

Da linha de produtos Mais Você, a NKS apresenta a churrasqueira

TSK 6619, modelo com bandeja de água e sem fumaça. Segundo a empre-sa, as partículas de comida e gordura são absorvidas pela água na bandeja, evitando que queimem e liberem fu-maça. Possui grelha removível, contro-le de temperatura e pés antiderrapan-tes. Disponível em 127 V e 220 V, tem um ano de garantia.

O grill Multiuso 3880 transforma--se em dupla grelha quando to-

talmente aberto, para assar alimentos diferentes simultaneamente. O mode-lo tem revestimento antiaderente e a prancha superior em aço inoxidável ar-ticulada, para se adaptar aos alimentos com espessuras distintas. Quando fe-chada, permite preparar pães, legumes, carnes, etc. Disponível em 127 V e 220 V.

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Aumente em mais de 1 milhão as chances de sua marca ser vista

Eletrolar.com 1,9 milhões de pageviews por mês

Mais de 48 mil acessos mensais

Dados fornecidos pelo Google analytics

5 CANAIS PARA VENDER MAIS NO VAREJOrevista I portal I newsletter I anuário I feira

Page 77: Revista Eletrolar News ed85

Aumente em mais de 1 milhão as chances de sua marca ser vista

55.888 envios de Newsletter por semana

E-mails marketing personalizados

11 3034-4100www.grupoeletrolar.com

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Varejo

ovarejo nacional espera que as vendas deste final de ano superem em 60% as do mesmo período de 2011, aponta estudo encomendado pela Confede-

ração Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), que ouviu empresários dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal.

Entre os entrevistados, 36% acreditam em avanço de 10% nas vendas e 31%, em 20% sobre o ano anterior. Apenas 11% estão pessimistas e afirmam que elas serão menores do que em 2011. Para os empresários, o que motivou esse aumento nas vendas foi a maior oferta de crédito (20%), seguida pela estabilidade gerada pelos altos níveis de emprego (19%), maior planeja-mento financeiro das famílias brasileiras (16%) e redução das taxas de juros (14%).

Na segunda quinzena de novembro, a LG Electronics abriu a sua primeira unidade na Região Nordeste, na cidade de Recife (PE). Com a iniciativa, a empresa deu

mais um passo em direção à consolidação de sua estratégia de expansão dos pontos de contato direto com o cliente.

Aberta em parceria com a rede Exclusive Line, a loja está lo-calizada no shopping RioMar, recém-inaugurado na capital pernambucana. A empresa possui outra unidade, em Porto Alegre (RS), com o mesmo objetivo de reforçar a imagem da marca e o relacionamento com os consumidores.

A Gradiente Store, primeira loja da marca Gradiente após seu retorno ao mercado, em maio de 2012, é um espaço para a venda e a degustação de produ-

tos. No ponto de venda, a empresa disponibiliza produtos das linhas de home entertainment, telefonia móvel, tablet e eletrônicos infantis.

o objetivo da empresa é capilarizar seus pontos de comer-cialização no País e estreitar o relacionamento com os consu-midores, diz o CEo, Fabio Vianna. “Acreditamos que pontos exclusivos são excelente oportunidade para aproximar a mar-ca e oferecer aos consumidores a melhor experiência com o mix de produtos.”

VAREJISTAS ESPERAM AUMENTO NAS VENDAS DESTE MÊS

LG ABRE PRIMEIRA LOJA NO NORDESTE

GRADIENTE INAUGURA PONTO DE VENDA EM SÃO PAULO

Pesquisa realizada com 16 mil consumidores de países maduros, como Reino Unido, Alemanha e Estados Uni-dos, e emergentes, incluindo Brasil, China, Índia, Rússia

e México, mostra que não há fidelidade a um único canal de compras. o estudo global feito pela Capgemini, provedor de serviços de consultoria, terceirização e tecnologia, revela que os consumidores esperam integração entre lojas físicas e onli-ne, mídias sociais e soluções móveis – 60% deles esperam que a convergência dos canais se torne regra até 2014, quando a experiência de compra unificada será comum. Mas o desafio é grande, pois mais da metade dos entrevistados disse que, hoje, não é consistente a forma como a maioria dos varejistas se posiciona nos diversos canais.

o Brasil está na lista dos países com evolução mais significativa em consumo por meio de canais digitais, junto com China, Índia, México, Turquia e Rússia, prova de que os países em de-senvolvimento têm avançado mais rápido nesses processos do que as economias tradicionais. Em todos os países, 54% dos entrevistados realizaram compras online de eletrônicos nos últimos seis meses. Mais de 2/3 dos clientes digitais no Brasil, Índia, México, China e Turquia disseram que estão interessa-dos em conhecer novos produtos nas redes sociais e blogs. Isso significa também que existem grandes oportunidades para os investimentos no mercado de varejo e empresas de bens de consumo no Brasil.

CONSUMIDOR QUER CONVERGÊNCIA DE CANAIS

Rede de eletros e móveis do interior paulista, a Cybelar fechou em novembro, na cidade de Farroupilha (RS), o contrato de compra e venda das 65 lojas da Colom-

bo em São Paulo e no Sul de Minas Gerais. A negociação foi conduzida pelos presidentes das duas companhias, Adelino Colombo, da Lojas Colombo, e Ubirajara Pasquotto, da Cybe-lar. A aprovação do negócio ainda precisa passar pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Criada há 60 anos, em Tietê (SP), a Cybelar tem mais de 90 lojas de varejo no interior de São Paulo, 1.900 funcionários e faturamento estimado em R$ 460 milhões. Com a aquisição, poderá aumentar seus negócios em cidades do interior pau-lista e mineiro, onde a concorrência com grandes redes de varejo é menor. A Colombo, por sua vez, pretende reforçar o caixa e concentrar seus novos investimentos nas regiões onde já é líder, isto é, no Rio Grande do Sul, no Paraná e em Santa Catarina.

CYBELAR COMPRA LOJAS COLOMBO EM SÃO PAULO E MINAS

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Varejo

Os brasileiros ficaram um pouco mais confiantes em relação à economia, em novembro. O Índice Nacio-nal de Expectativa do Consumidor (Inec), apurado

pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), teve a segun-da alta mensal seguida, o que representa o rompimento de um período de estabilidade do indicador. De acordo com a pesquisa, o indicador de confiança atingiu 117 pontos em novembro, ante 116,4 pontos em outubro. O avanço foi de apenas 0,5%, mas o nível atingido foi o maior em 2011 e 2012.

Seis indicadores compõem o Inec, dos quais metade cres-ceu e metade caiu. Houve retração nos índices que medem a expectativa dos consumidores em relação à inflação, ao desemprego e ao endividamento. Na outra ponta, subiram os indicadores de expectativa de renda pessoal, situação fi-nanceira e compras de bens de maior valor.

Maior empresa de meios de pagamento eletrônico do País, a Cielo selou uma parceria com o Face-book que permitirá aos lojistas fazer campanhas

de relacionamento com os clientes na maior rede social do mundo. O projeto entra em vigor no dia 6 de dezembro, com a participação de 250 lojas da Grande São Paulo.

O objetivo da parceria é que lojistas utilizem o mecanismo para premiar clientes que fizerem o cadastro na loja e a re-comendarem a amigos. Assim, os varejistas poderão usar a ferramenta para aumentar a frequência de clientes e o tíquete médio das transações. Inicialmente o serviço não terá custo para os lojistas participantes.

Até 2014, o Magazine Luiza pretende atingir o fatu-ramento de R$ 1 bilhão em suas lojas virtuais. Hoje, a rede tem 106 filiais virtuais com 150 m² cada uma

e um terminal para cada vendedor, com catálogo eletrônico de produtos disponíveis nos centros de distribuição. Além de contribuir para otimizar os estoques, o segmento, que res-ponde por 5% do faturamento da empresa, demanda 15% do investimento que costuma ser feito em uma loja tradicional.

CONFIANÇA DO CONSUMIDOR TEM NOVA ALTA

CIELO E FACEBOOK CRIAM FERRAMENTA PARA LOJISTAS

MAGAZINE LUIZA INTENSIFICA APOSTANAS LOJAS VIRTUAIS

A Telefonica Brasil e a MasterCard lançarão em abril de 2013, em cinco cidades do País, um cartão atrelado à conta do telefone celular pré-pago para transações

financeiras. O cartão permitirá recarga de celular, transferência de valores para outros clientes da Vivo, operadora de telefo-nia móvel da Telefonica Brasil, e pagamento de compras. A expectativa é que o serviço seja expandido para todo o País até julho de 2013 e venha a ter 200 mil usuários em dezembro do ano que vem, com uma movimentação mensal de cerca de 500 mil operações.

Quem aderir ao serviço receberá um cartão com a bandeira MasterCard e uma senha. Esses clientes terão também uma conta corrente pré-paga administrada pela MFS, joint venture criada pelos sócios para administrar soluções de pagamentos móveis. Assim, os assinantes poderão depositar recursos na conta corrente pré-paga, comprando créditos nos mesmos estabelecimentos onde hoje apenas recarregam o telefone. Quem receber transferências de recursos poderá sacá-los em dinheiro em caixas eletrônicos Cirrus, da MasterCard, como a rede Banco24Horas.

CARTÃO PRÉ-PAGO MÓVEL SERÁ LANÇADO EM 2013

As vendas de produtos eletroeletrônicos em países europeus, entre eles França, Alemanha e Espanha, aumentaram no terceiro trimestre deste ano, em re-

lação a igual período de 2011, segundo a empresa de pesquisas e consultoria GfK. O setor movimentou € 45,3 bilhões (cerca de R$ 122,5 bilhões) de julho a setembro, 1,5% a mais do que o registrado no ano passado.

Os produtos do segmento de telecomunicações tiveram a maior alta (16,5%), seguidos pelos eletroportáteis, que subiram 4% no período. A maior queda, de 11,1%, foi a de eletrônicos, como televisores e aparelhos de som. O volume de vendas da categoria naquele trimestre foi de € 8,2 bilhões (aproxima-damente R$ 22,2 bilhões). No acumulado deste ano, o setor como um todo teve ligeira queda de 0,1%.

NO 3º TRIMESTRE CRESCEM AS VENDAS DE ELETROS NA EUROPA

A rede pretende, também, investir no comércio eletrônico, que atualmente responde por 13% de seu faturamento. O objetivo é reduzir o prazo de entrega em 56% e o valor do frete em 60% no comércio online com um novo projeto de logística denominado “entrega multicanal”, que já está sendo implementado.

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INSIDE

A indústria já começou a colocar o pé no freio da pro-dução com a perspectiva do fim do benefício de corte do Imposto sobre Produtos Industrializados

(IPI) para produtos da linha branca. Sondagem da Indústria de Transformação da Fundação Getulio Vargas (FGV) revela que a produção prevista das fábricas para três meses, isto é, entre novembro de 2012 e janeiro de 2013, caiu 3% em relação a ou-tubro, descontado o comportamento típico desse período, que embute arrefecimento.

De outubro para novembro, aumentou o número de empre-sas que pretendem reduzir a produção, de 9,5% para 15,5%. Em contrapartida, a parcela de indústrias que planejam aumentar a produção passou de 40,3% para 42,4% em igual período. A pesquisa consultou 1.244 indústrias entre os dias 1º e 23 de novembro. Juntas, essas empresas faturam R$ 729,7 bilhões por ano. Outro dado da sondagem que reforça a interpreta-ção de que a retração na produção prevista advém do fim do corte do IPI é que os estoques das fábricas, na média, estão praticamente ajustados.

Relatório da Organização para a Cooperação e o De-senvolvimento Econômico (OCDE) indica que a economia brasileira fechará o ano com crescimento

de, no máximo, 1,5%. É o menor percentual entre os países que compõem o bloco BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A maior previsão de crescimento é a da China, 7,5%, vindo a seguir a Índia (4,4%), a Rússia (3,4%) e a África do Sul (2,6%).

Pelas projeções para o próximo ano e 2014, a China e a Índia continuarão na liderança, com crescimento superior a 6,5%. O Brasil deverá crescer 4% no ano que vem e 4,1% em 2014. As economias da Rússia e da África do Sul terão expansão de 3% a 4%. Segundo o relatório, há indicadores de confiança e projeções de queda no desemprego, mas é preciso mais inves-timentos nas exportações.

Um importante momento na história da empresa tem início com a inauguração da sua nova sede e fábri-ca em novembro, na cidade de Torreglia, região do

Vêneto, na Itália. As novas instalações, com 33.000 m² de área construída, oferecem tecnologias de ponta para impulsionar o crescimento da empresa nos mercados onde está presente.

Desde 1956, a marca Lofra é a mais renomada representante da alta qualidade oferecida pelos fogões fabricados na Itália. No Brasil, a empresa atua desde 1999 por meio de sua filial Lofra Sud America Ltda., que também é importadora e distribui-dora exclusiva das marcas Liebherr, Tecno, Elica e Bertazzoni.

O Brasil foi o país que melhor utilizou o aumento de sua riqueza nos últimos cinco anos, segundo estudo da consultoria Boston Consulting Group (BCG) com

150 nações. Entre 2006 e 2011, o PIB brasileiro teve alta de 5,1%, porém os ganhos sociais obtidos nos cinco anos foram equiva-lentes aos de um país que tivesse crescido 13%.

No estudo, foram levados em consideração indicadores de renda, emprego, desigualdade social, estabilidade econômica, saúde, qualidade da educação, governança, meio ambiente, infraestrutura e sociedade civil. Um dos fatores de maior peso na avaliação foi a redução da desigualdade social no período, quan-do o número de cidadãos na extrema pobreza caiu pela metade.

A Apple continua firme na liderança do mercado de tablets, tem 55% de participação, mas essa é a me-nor percentagem registrada pela empresa desde o

lançamento do iPad, em 2010, segundo dados da pesquisa ABI Research, divulgada no final de novembro. No trimestre passado, o produto tinha 69% de participação.

O motivo da queda é atribuído às ascensão das vendas de ta-blets que rodam o sistema operacional do Google. O Android está hoje presente em 44% dos dispositivos vendidos. O se-gundo lugar, por exemplo, está nas mãos Samsung, o terceiro é ocupado pela Amazon e no quarto está a Asus, que fabrica os tablets Nexus, vendidos pelo Google.

A marca holandesa Canyon desembarca no Brasil tra-zendo acessórios de informática como fones de ou-vido, mouses, webcams e adesivos para notebooks,

entre outros produtos. Focada no público jovem, a empresa está há mais de 10 anos no mercado e atua em 90 países.

O responsável pela marca no Brasil, Jaime Paez, ressalta o momento econômico do mercado local. “O País está entre as principais economias emergentes do mundo, e a Canyon não poderia ficar de fora. Além disso, os brasileiros estão cada vez mais interessados em produtos tecnológicos.”

INDÚSTRIA REVÊ PRODUÇÃO COM FIM DO IPI

IPAD PERDE PARA O ANDROID NO 3º TRIMESTRE

CANYON CHEGA AO BRASIL

ENTRE OS BRICS, BRASIL CRESCE MENOS

LOFRA INAUGURA NOVA SEDE E FÁBRICA NA ITÁLIA

ESTUDO VALORIZA GANHOS SOCIAIS DO PAÍS

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INSIDE

O Estado de São Paulo continua sendo o mais competitivo do Brasil, de acordo com a pesqui-sa realizada pela Economist Inteligence Unit. O

ranking abrange 26 indicadores econômicos divididos em oito categorias: ambiente político; ambiente econômico; regime tributário e regulatório; políticas para investimen-tos estrangeiros; recursos humanos; infraestrutura; inova-ção e sustentabilidade. Com base nesses critérios, os esta-dos recebem pontuação de zero a 100. São Paulo obteve pontuação de 77,1. O segundo colocado, Rio de Janeiro, 71,8 pontos, seguido por Minas Gerais, com 62,8 pontos.

A posição dos primeiros colocados no ranking pouco mudou em relação à primeira lista, apresentada no ano passado. Somente Santa Catarina e Distrito Federal inver-teram as posições: enquanto o Distrito Federal caiu para o sétimo lugar, Santa Catarina subiu para a sexta posição. Em relação ao ranking de 2011, outros sete Estados subiram de posição: Bahia, Mato Grosso, Ceará, Pará, Rio Grande do Norte, Acre e Piauí. Além do Distrito Federal, oito Estados caíram: Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Tocantins, Roraima, Maranhão e Amapá.

A máquina lava e seca Special, da Mueller, recebeu menção honrosa na categoria equipamentos ele-troeletrônicos na 26ª Edição do Prêmio Design do

Museu da Casa Brasileira. A empresa também ficou entre os finalistas do prêmio com o forno elétrico de embutir Celebrare. Na edição deste ano, os 867 inscritos na premia-ção foram avaliados por uma comissão julgadora formada por 46 profissionais e acadêmicos de design e arquitetura.

O produto, cujo design é do escritório paulista Chelles & Hayashi, receberá selo especial que atesta a avaliação da premiação. A Special se destacou pelas soluções inteligen-tes, como o cesto que pode ser retirado e transportado com facilidade e pela escotilha na porta, que possibilita a colocação de roupa suja no interior da máquina mesmo após o início do processo de lavagem.

Onúmero de brasileiros que procurou os credores para quitar as dívidas bateu recorde no período de janeiro a outubro deste ano. No total, 16 milhões

de consumidores renegociaram o pagamento de contas atrasadas e limparam o nome, de acordo com a Serasa Ex-perian. O resultado representa aumento de 16,3% em relação ao mesmo intervalo de 2011.

Por outro lado, o número de pessoas que entraram na base de inadimplentes (21,5 milhões) cresceu 9,5%. O bom mo-mento vivido pelo mercado de trabalho no País, com as ta-xas de desemprego em patamares baixos e ganhos salariais acima da inflação, tem motivado as pessoas a quitarem as dívidas. Cada consumidor inadimplente tem, em média, cerca de cinco dívidas em atraso.

Como parte da estratégia de expansão no País, a HP inaugurou no final de novembro a sua primeira loja em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Localizada

no Ribeirão Shopping, a HP Store disponibiliza, também, um serviço de venda consultiva.

A unidade, que tem 120 m², apresenta o portfólio completo de produtos e acessórios da HP para pequenas e médias empresas, bem como para o consumidor final. Entre eles, os novos notebooks HP 1000, que oferecem quatro horas e meia de bateria com uma única carga.

A fabricante de eletrônicos entra em duas novas ca-tegorias com produtos fabricados em sua planta, em Manaus (AM). O Magic Tablet, primeiro mo-

delo da empresa, dirigido ao público infantil, é licenciado da marca Disney e tem capacidade de armazenamento de 8 GB, com possibilidade de expansão para até 32 GB e sistema operacional Android 4.0. A decisão de explorar esse segmento baseou-se na expansão das vendas de ta-blets que, no próximo ano, devem atingir 5,4 milhões de unidades.

Com o objetivo de conquistar novo nicho de mercado, a empresa também lançou a linha baby care, com 14 pro-dutos licenciados da Disney e da Fisher-Price. O portfólio inclui esterilizador de escovas de dente, umidificador de ar ultrassônico, inalador, aquecedor de mamadeiras, esterili-zador de chupetas, vídeo babá eletrônica, babá eletrônica e câmera/filmadora, também licenciados da Disney e da Fisher-Price. Os dois primeiros produtos já estão dispo-níveis e os demais chegarão ao varejo até julho de 2013.

SÃO PAULO NA DIANTEIRA DA COMPETITIVIDADE

HP ABRE LOJA EM RIBEIRÃO PRETO

TECTOY DIVERSIFICA SEUS NEGÓCIOS

PRODUTO DA MUELLER GANHA MENÇÃO HONROSA

ANO TEM RECORDE NA QUITAÇÃO DE DÍVIDAS

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NOVOS PRODUTOS

Zelma Aparecida Pinheiro, coordenadora de promoção, vendas e eventos da Lavor

LAVOR FORTALECE SUA PRESENÇA NO MERCADOEmpresa lança produto exclusivo, com design e projeto italianos e fabricação no Brasil.Neusa Japiassu

Fotos: Divulgação

Fundada em 1975 na Itália, pre-sente há 14 anos no Brasil e reconhecida por suas lavado-

ras profissionais, semiprofissionais e residenciais, a Lavor amplia a linha de alta pressão e fortalece a sua marca no País com o lançamento do Aspiratutto, o único aspirador de pó e cinzas do mercado e que é sucesso de vendas na Europa. “Será o produto de desejo de todo brasileiro”, afirma Zelma Apareci-da Pinheiro, coordenadora de promo-ção, vendas e eventos da Lavor.

Adequado para limpar churrasqueiras, fogões e lareiras, o produto é leve e ino-vador. “O Aspiratutto tem o tanque de aço e vem com duas mangueiras: uma também de aço, para aspirar cinzas de churrasqueira, de fogão, pó de cimen-to, de giz, pó fino em geral; e outra de plástico, para ser utilizada na casa, no carro e nos móveis”, explica a executiva.

O produto dispõe, também, de filtro especial em microfibra que envolve o motor, protegendo-o da sujeira mais fina. O sistema de aspiração não joga a sujeira no filtro, mas dos lados do tanque, e o pó vai ficando deposita-

do no fundo do aparelho, protegendo ainda mais o motor. “Dispensa, tam-bém, a utilização de saco descartável”, explica Zelma.

Com design e projeto italianos, o Aspiratutto tem potência máxima de 1.200 W e capacidade para 14 litros. Além do filtro de microfibra, vem com um bocal de alumínio para aspiração de cinzas, quatro bocais para aspiração de poeira comum, dois tubos exten-sores, cabo de força com 5 metros e porta-acessórios na base do aparelho. É apresentado nas voltagens de 127 V e 220 V. Dispõe também de rodas e alça móvel para facilitar o transporte e a armazenagem.

A Lavor investiu mais de R$ 500 mil para fabricar o Aspiratutto na unidade de Cravinhos (SP) e possui capacidade para produzir 5 mil unidades/mês. A empresa tem a matriz instalada no mu-nicípio italiano de Suzzara, seis fábricas no mundo – quatro na Itália, uma na China e a unidade brasileira – e escri-tórios comerciais nos Estados Unidos, Austrália, Reino Unido, Espanha, Fran-ça, Alemanha e Japão.

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NOVOS PRODUTOS

LG Electronics lança no mercado nacional o primeiro televisor Ultra HD de 84’’ do mundo.

A companhia sul-coreana apos-ta no potencial do mercado brasileiro de televisores com

tela grande. Ao completar 15 anos de atuação no País, introduz na categoria a primeira TV Ultra HD do mundo, de 84’’, equivalente a quatro modelos de 42’’ e com resolução quatro vezes supe-rior à das versões Full HD (3.840 x 2.160 e 8 milhões de pixels). A 84LM9600 foi sensação na última edição da feira de tecnologia IFA, na Alemanha, e che-gou ao Brasil em novembro, simulta-neamente com sua entrada em outros países, também estratégicos para a LG. Seu preço é de R$ 44.999.

O modelo é premium e dirigido aos que investem em produtos diferen-ciados. Além da altíssima resolução, denominada 4K, que dá ao especta-dor a sensação de assistir a imagens semelhantes às de terceira dimensão, embora sejam em 2D, embarca a tec-nologia de cinema 3D e a plataforma Smart TV da LG, com mais de 600 apli-cativos, entre games e filmes, a maio-ria deles em português. Com interface inteligente, possibilita a integração com computadores e outros dispo-sitivos. Seu sistema de som é 2.2 com subwoofer integrado. O controle re-moto do aparelho responde a coman-

do de voz e localiza conteúdos a partir de palavras-chave ditas perto dele.

Como produto de alto valor agrega-do, é acompanhado de um serviço de personalização técnica, disponibiliza-do pela empresa no ato da compra, ou seja, um profissional vai à casa do consumidor instalar o aparelho e con-figurá-lo com outros equipamentos compatíveis. O televisor será comer-cializado, no início, em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife, em 10 estabelecimentos, incluindo as lojas próprias da marca e redes como Fast Shop e Ponto Frio.

TV 4K chega ao Brasil

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9ª CONFERÊNCIA GFK

No Brasil, no acumulado de janeiro a agosto de 2012, o setor de bens durá-veis faturou R$ 54 bilhões, desempe-nho 1,7% superior ao do mesmo perío-do de 2011. O resultado positivo, frente à conjuntura mundial, deveu-se ao au-mento do crédito, à redução da taxa de juros, ao maior poder aquisitivo da nova classe média, principalmente no Nordeste e Norte do País, aos incenti-vos fi scais para a linha branca e às de-sonerações para o mercado de tablets previstas na denominada Medida Pro-visória do Bem. Por outro lado, o País sofreu com as oscilações cambiais.

A América Latina deverá im-pulsionar as vendas de bens duráveis no próximo ano e

as tendências de comportamento dos consumidores, que neste ano foram determinadas pelos países emergentes da Ásia. “O Brasil é um dos maiores mercados do continen-te e será prioridade para as empresas. É o grande motor da América Latina assim como a Alemanha o é para a Europa”, afirmou José Pinto Guedes, diretor-geral da GfK, na 9ª Conferên-cia Anual da empresa, realizada em novembro, na capital paulista.

Igor CarvalhoLeda Cavalcanti

9ª CONFERÊNCIA GFK

Os países têm preferido investir mais no Brasil do que na Índia e na Rússia, afi rmou Guedes para a revista Eletro-lar News. “Tudo indica que o País tem vida própria, não depende tão mais do mercado americano ou do europeu. O que ainda impacta é a questão do real, a infl ação, a depreciação, a defl a-ção, tudo isso pode causar impacto na balança comercial, restringindo ou potencializando as exportações, mas o mercado interno é forte para consumir aquilo que é fabricado, e cada vez mais teremos players produzindo por aqui.”Hoje, o Brasil responde por 30% dos

9ª Conferência GfK CC Brasil mapeia o consumo de bens duráveisno Brasil, quando a classe C representa 55% da população do País.

HÁBITOS E GOSTOS DA NOVA CLASSE MÉDIA BRASILEIRA

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260 produtos monitorados pela em-presa na América Latina. Na região, a GfK está presente, também, na Argen-tina, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai e, em 2013, estará na Costa Rica, no Equador e na Guatemala. Pela primei-ra vez, este ano, a empresa abriu a sua conferência anual para os varejistas que atuam fora de São Paulo.

Consumidor brasileiroA classe C, hoje, representa 55% da po-pulação brasileira e, em 2014, chegará a consideráveis 60%. A cada 10 pessoas que se integram à nova classe média, três são do Nordeste ou do Norte do País, e há muita gente na classe D com tendência para subir o degrau, segun-do indicou o estudo da GfK. A expec-tativa das famílias é favorável para os próximos 12 meses, tanto que 68% da José Pinto Guedes

população considera que passa por um bom momento econômico.

Beneficiado pelo aumento da renda familiar, mais o acesso ao crédito e os incentivos fiscais, como a redução do IPI para produtos da linha branca, o consumidor da nova classe média ala-vancou as vendas. “Na hora da com-pra, quer ser bem atendido e cada vez mais busca manter-se fiel à marca que escolheu. Sua renda está mais alta, mas ele continua pesquisando os pre-ços, é fiel e gosta de visitar a loja física”, informou Simone Aguiar, gerente de negócios da GfK.

Com a redução dos preços, o consumi-dor foi às compras e optou mais pelos produtos premium. Os refrigeradores de duas portas elevaram sua partici-

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TVs LED s/3D+79,6%

Consoles videogameConsoles videogame+126,8

Máquinas decortar cabelo

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ProcessadoresProcessadores+78,2%+78,2%

Tablets+122,4%

Lavadoras de roupas+25,7%

Refrigeradores+11,8%

NotebooksNotebooks+22,2%

Bonecas fashion+32,6

MiniveículosMiniveículos+39,4

SmartphonesSmartphones+44,9%

Os principais crescimentos do ano

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9ª ConferênCia GfK

pação nas vendas físicas de 36% para 41%. Os fogões de cinco bocas repre-sentaram 19% das vendas da categoria e tiveram 13% de redução no preço. As vendas de lavadoras cresceram 27% sobre 2011, e a maior aceitação foi das máquinas de 10 kg. Os modelos de ta-blets com preço inferior a R$ 1.000 im-pulsionaram o comércio nacional. De janeiro a maio, foram exportados mais de 15 mil tablets produzidos no Brasil.

O canal generalista, em que se incluem hipermercados, supermercados e e--commerce, ampliou sua importância no faturamento das linhas: atingiu R$ 12,4 bilhões, isto é, 28,4% a mais do que em 2011. E o especialista, formado por redes e lojas de varejo, representou 77% do faturamento dos bens durá-

veis. “Em faturamento, a linha marrom continua a ser a mais importante, mas subiram de patamar telecom e infor-mática”, explicou Simone.

Otimismo no País No Nordeste, as vendas cresceram de 13,4% para 15%. O faturamento subiu 5,6% no Grande Rio e 2,6% em São Paulo. Na Grande São Paulo, houve retração de 3,2% e, no Sul, de 10,5%. No Nordeste, os produtos de informática representaram 18,7% das vendas deste ano, e os aparelhos de ar-condicionado, devido ao clima, res-ponderam por 15,7% do faturamen-to. O interior de São Paulo é o maior mercado consumidor do País, mas o Nordeste e o Norte crescem quatro vezes mais do que o Sudeste.Simone Aguiar

Gisela Pougy

% Importância dos canais Total mercadoVendas Valor

© GfK | 11/2012PRJ 64627 - RG 2330825 - RP 12952867 - ID 311505143

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moceleTacitámrofnIotoFacnarB ahniLmorraM ahniLlatoT Ar-condicionado Entretenimento

4.14,463.312,028.117,156.218,391.314,623.457,134.35 40,8 1.245,8 9.038,6 8.977,1 12.526,6 12.732,3 1.069,2 917,0 1.582,8 1.903,9Milhões R$Milhões R$

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EspecialistasGeneralistas

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“O Brasil é o quinto país mais otimis-ta do mundo, e esse sentimento pro-porciona disponibilidade para que os consumidores gastem mais. Hoje, 71% das pessoas julgam que sua vida

profissional tem boas expectativas, e este ano o consumo no Brasil deve crescer 13,5%, nível comparável ao da China”, disse Gisela Pougy, gerente de negócios da GfK. “A classe C cresceu 38% nos últimos 10 anos. Hoje equi-vale a 104 milhões de brasileiros e, em 2015, será a grande força da econo-mia”, acrescentou.

Este ano, os principais crescimen-tos em vendas foram obtidos por consoles e videogames (127% so-bre 2011); tablets (que cresceram 122% em faturamento); televisores

LED (quase 80%); processadores (78,2%); máquinas de cortar cabelo (72%); smartphones (45%); brinque-dos e miniveículos (39%); lavadoras de roupa (26%); notebooks (22%); e refrigeradores (11,8%).

Os eletrodomésticos estão em primei-ro lugar no consumo da nova classe Gisela Pougy

O Nordeste e o Norte crescem em velocidade quatro vezes maior do que a do Sudeste.

11ogA-naJ sv 21ogA-naJlisarB latoTEvolução dos canaisEvolução canais - Valor (R$)

© GfK | 11/2012PRJ 64627 - RG 2330825 - RP 12952869 - ID 311505145

rolaV sadneVrolaV sadneVrolaV sadneVVar.% Var.% Var.%

satsilareneGsatsilaicepsEodacrem latoT

Total

Linha Marrom

Linha Branca

Eletroportáteis

Foto

Informática

Telecom

Ar-condicionado

Entretenimento

1,7 -4,2 28,4

-4,1 -12,9 34,6

13,1 7,3 55,6

-8,2 -21 39,5

-13,5 -20,4 15,1

-0,7 -3,3 6,8

1,6 -4,9 37,6

-14,2 -17,1 -2

20,3 33,1 -6,4

... Crescimento em percentuais superiores aomercado em quase todas as linhas

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94 eletrolarnews

9ª ConferênCia GfK

média, explicou Gisela. “Ela está com-prando pela primeira vez o seu liqui-dificador, a cafeteira e o DVD, que são algumas das tecnologias que ela nunca teve. Então, vai desejar aquilo que é o básico. Mas não podemos subesti-mar o consumidor emergente, pois o acesso ao crédito e o maior poder de compra irão torná-lo importante não só para a tecnologia de base como, também, para a inovação.”

Grande mercadoO Brasil é imenso, e o percentual da classe D que vai migrar para a C ainda é muito grande. Norte e Nordeste são as regiões que estão crescendo muito e assim deverão se manter nos próximos anos, o que abre espaço para produtos de entrada e, também, para os de tec-nologia mais avançada. Para se ter uma ideia, 56% das vendas totais de tanqui-

nhos são efetuadas no Norte e Nordes-te do País, no interior do Rio de Janeiro, no Espírito Santo e em Minas Gerais.

Há muitos produtos com grande po-tencial de crescimento. É o caso, por exemplo, das cafeteiras, que têm ape-nas 20% de penetração no mercado brasileiro, dos espremedores de frutas, dos telefones com e sem fio (este último registra suas maiores vendas na Grande São Paulo), dos ventiladores e dos apa-relhos de ar-condicionado, ambos com boas expectativas em todas as regiões do País, e do som para automóvel.

O preço é um dos fatores que têm peso na decisão de compra da classe

C. No caso da categoria de forno e fogão, observa-se uma relação emo-cional com a marca. O consumidor valoriza a confiança que deposita nela, a praticidade do produto e a tecnologia. Atenta, também, para a economia de gás que o bem pode proporcionar e para atributos como o acendimento automático.

As marcas regionais, em preço, levam vantagem sobre as globais. Enquanto a local oferece preço 24% mais baixo do que a média, a marca global fica 35% acima. Importante destacar, também, que a maior parte da nova classe mé-dia se sente mais segura em adquirir produtos de maior valor em lojas físi-cas. No caso de liquidificadores com mais potência e tecnologia, 87% dos consumidores compraram o produto nesses locais.

O novo e o tradicionalO bom convívio entre o novo e o tradicional é o que leva as compa-nhias ao sucesso, diz Oliver Römers-cheidt, gerente de negócios da GfK. “Inova-se para ganhar mercado, e a interatividade, encontrada em várias categorias, agrega valor, bem como a qualidade de imagem. A conexão à internet agregou R$ 3,9 bilhões ao faturamento dos produtos que en-globam o conceito de interatividade. E a tecnologia touch agregou mais R$ 2 bilhões.”

O incremento do conceito smart veio dos televisores, celulares e videogames. O LED, por sua vez, grande tendência Claudia Bindo

Oliver Römerscheidt

O maior poder de compra e o acesso ao crédito tornarão os consumidores da classe C muito importantes para o consumo não só da tecnologia de base como daquela

mais avançada.

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eletrolarnews 95

nos últimos anos, agregou mais R$ 3,1 bilhões à categoria de produtos com esse tipo de tela, auxiliado pelos com-putadores portáteis, e a tecnologia 3D, mais R$ 1,4 bilhão. As categorias que mais contribuíram para o bom resultado foram as de computadores, televisores e câmeras.

Nos quesitos interatividade e quali-dade de imagem, o Brasil está abaixo da média global, inclusive de outros países do BRICS e mesmo da Europa Ocidental. Mantém-se em linha com a média da América Latina, mas tem pela frente um bom caminho para chegar ao patamar de consumo da Europa. O País dispõe de potencial para isso, não há como retroceder, pois o mercado global está indo nes-sa direção.

A tecnologia agrega valor, afirma Rö-merscheidt. “O consumidor não se importa em pagar mais caro por uma tecnologia melhor, e isso acontece com todos os produtos. O consu-midor está migrando para produtos mais caros, mas hoje, no Brasil,há espaço para a tecnologia de entrada e para a avançada, dependendo da região.” A concentração de smarts se dá no eixo Rio-São Paulo. Apenas 10% deles estão no Nordeste. Nessa região, há muito espaço para o crescimento dos computadores all-in-one, que re-presentam um quinto do faturamen-to total da categoria.

Poder de quem compraOs países emergentes ganham cada vez mais força no mercado mundial de consumo e estão trazendo opor-

tunidades e valor para o segmento de bens duráveis. “Os smartphones e os tablets continuam sendo os motores que impulsionam o crescimento do faturamento. Os preços dos smarts atraem a migração de celulares”, disse Claudia Bindo, gerente de negócios da GfK.

A maior oferta de produtos, que con-tribui para a queda de preços, também é fator que estimula a troca de catego-ria. Este ano, 45% dos smarts vendidos tinham câmera digital com resolução mínima de cinco pixels. O consumidor busca alta resolução, facilidade de uso e assistência técnica. Os notebooks cresceram 60% em unidades vendidas de janeiro a agosto deste ano, e o tablet, que chegou ao Brasil com preço acima de R$ 2 mil, está muito mais acessível.

Conectividade e mobilidade é o que se deseja nos dias atuais. Este ano, mais de 1,1 bilhão de aparelhos com cone-xão à internet serão vendidos, o que demonstra que o consumidor pode se relacionar com telas diferentes, mas não abre mão da web. O Brasil, embora seja o quinto país do mundo que tem maior conexão com a internet (já ado-tada como meio de entretenimento), ainda investe pouco na produção de conteúdo digital.

No entanto, essa relação com a inter-net já influenciou, decisivamente, a forma pela qual o consumidor da nova classe média faz as suas compras, des-tacou Claudia. “Ele nunca teve tanto poder como agora, quando o acesso à informação rápida permite que troque ideias nas redes sociais, que têm mais

audiência do que os canais tradicionais de televisão. Dispõe, também, de mui-tos meios antes de tomar a decisão, o que não acontecia há 15 anos, quan-do ia à loja e escolhia o que havia por lá. Hoje, ele acessa a rede social, vê a avaliação dos consumidores sobre o produto que quer comprar e o preço da concorrência. A informação está na palma de sua mão.”

Esse comportamento sinaliza que os melhores vendedores de uma marca podem ser os usuários que estão sa-tisfeitos com o produto adquirido. “O digital está mudando a maneira como os consumidores se informam e de-cidem pela compra. O boca a boca virou mídia de massa”, acrescenta Fe-lipe Mendes, diretor comercial da GfK Consumer Experiences.

Felipe Mendes

Os países emergentes ganham cada vez mais força no mercado mundial de consumo e estão trazendo oportunidades e valor parra

o segmento de bens duráveis.

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96 eletrolarnews

ELETROS

Com trabalho e diálogo, indústria e governo caminharam juntos em 2012Lourival Kiçula, presidente da Eletros – Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos

E ncerramos o ano com perspectivas animadoras para os fabricantes de eletroeletrônicos. Durante os 12 meses, o governo manteve a política de

redução do IPI para a linha branca, em sintonia com o que defende nossa entidade.

Em contrapartida, a indústria mantém o nível de em-prego e maior ef iciência energética em produtos da linha branca. Foi uma decisão acertada, e os números mostraram que sua continuidade é fundamental para o crescimento da atividade industrial. Esperamos encerrar o ano com aumento de 15% nas vendas.

Trata-se de uma conquista da Eletros obtida na base da argumentação e do entendimento. Sempre destacamos o conceito da essencialidade dos itens de linha branca para as famílias brasileiras. E há espaço de sobra para crescer em 2013, principalmente com relação às má-quinas de lavar, item presente em apenas 48% dos lares brasileiros. Se f izermos um comparativo, no primeiro semestre de 2011 foram produzidas 3.094 lavadoras automáticas. No mesmo período de 2012 tivemos 3.465.

No dia 1º de janeiro, entrará em vigor a alíquota única de 4% para o ICMS interestadual sobre produtos impor-

Foto: roberto assem

tados, o que trará mais competitividade, em especial ao setor de portáteis, que tem enfrentado forte concorrên-cia dos importados. O câmbio mais equilibrado também tem beneficiado esse segmento.

As vendas de televisores estão em alta, e as novas tecno-logias têm sido um fato bastante positivo para o setor de áudio e vídeo (linha marrom).

A proximidade dos grandes eventos também serve de estímulo para o consumidor trocar o seu aparelho de tubo pelos modernos de tela fina (LCD e plasma). Deve-mos fechar o ano com cerca de 15 milhões de televisores vendidos, volume 6% superior ao registrado em 2011. Mais de 20% dos aparelhos sairão de fábrica com o Ginga embarcado. O consumidor está exigente e busca cada vez mais produtos inovadores e interativos, o que pode ser observado pela crescente demanda por “smart TVs”, acionadas remotamente via gestos, voz e movimentos. A estimativa é de que atingirão de 35% a 40% do total de televisores vendidos este ano.

Enfim, 2012 foi um ano de importantes conquistas, que nos deixam esperançosos para começar 2013 rumo ao crescimento.

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98 eletrolarnews

FECOMERCIOSP

Achar um brasileiro que não deseje a reforma tributária é tão difícil quanto encontrar

agulha no palheiro. Até os governos re-conhecem o problema, mas, nas poucas tentativas sinceras de resolvê-lo, escor-regam nas cascas de bananas lançadas ao chão pelos interesses setoriais, cor-porativos, partidários e ideológicos, que querem mudança, mas apenas aquela que os privilegie.

Dono de muito ou pouco dinheiro, em-presário ou artista, profissional liberal ou assalariado, há muito o brasileiro sente no bolso e na alma a pressão de um sis-tema tributário perverso, que lhe toma muito e lhe dá pouco em serviços pú-blicos, infraestrutura, saúde, educação e segurança, ou seja, as necessidades bá-sicas de um povo. Sabe, também, que o cipoal de leis, decretos e portarias que procuram ditar a política fiscal é terreno fértil para corrupção e arbitrariedades contra empresas e cidadãos.

Agora, entretanto, o Senado tem a chance de sair na frente do Executivo e dar início a uma reforma tributária factível. Seu presidente, o senador José Sarney, acaba de receber de uma co-missão de notáveis instituída por ele propostas articuladas para “corrigir as desigualdades regionais com o mínimo de resistência das entidades federativas e o máximo de eficiência nos resultados pretendidos”.

Presidida pelo ministro Nelson Jobim, tendo como relator o ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel, com-pletam a comissão outros 11 especia-listas na matéria. Um de seus compo-nentes, o advogado e professor emérito Ives Gandra da Silva Martins, presidente do Conselho Superior de Direito da Fe-deração do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fe-comercioSP), em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo (Reforma tributária e pacto federativo, 19/10, A2), confessa sua fé no sucesso da empreita-da: “(...) Nas 12 propostas já articuladas de projetos de emendas constitucio-nais, leis complementares, ordinárias e resoluções do Senado, pela primeira vez, de forma coerente e sistemática, se forjou um verdadeiro sistema equacio-nador dos problemas mais cruciais da questão tributária”.

Não cabe repetir aqui o que foi ditado de cátedra pelo tributarista. O alcance do que se pretende pode ser ressalta-do pela adoção de alíquota única de 4% para o ICMS. Seria o fim da guerra fiscal fratricida desencadeada e ali-mentada por esse imposto e da pere-grinação das empresas pelos Estados à cata de benesses, pois o Código Penal estaria pronto para impor punições.

Imperativo, entretanto, é a sociedade defender no Legislativo, de agora em diante, a reforma proposta. O sena-

Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)

dor, tudo indica, comprou a ideia e pretende lhe dar tramitação urgente. Cabe ao contribuinte, pois, exercer a legítima pressão democrática para sua aprovação.

O empenho da sociedade e o desas-sombro dos políticos podem viabilizar o novo pacto federativo. Difícil? Sim, mas pode ser feito. O Brasil, ao longo dos anos e pacificamente, conseguiu reverter processos políticos inconve-nientes. Derrotou a inflação endêmica e moderniza o Estado. Mais investi-mentos privados, aumento do empre-go e da renda. Mais de 30 milhões de novos consumidores.

Um novo pacto otimizaria essas con-quistas e corrigiria falhas estruturais que atravancam o País. A habilidade política e o patriotismo de José Boni-fácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, e a língua comum a todos os habitantes das novas terras fizeram de um território de dimensões continentais um país único, mas regio-nalmente desigual. As desigualdades persistem. As infrutíferas tentativas de corrigi-las sempre são feitas imputan-do custos à produção e à eficiência. A reforma resolverá e, como “sonhar não custa nada”, trará de volta a Fe-deração que tinha em cada cidadão um voto. Hoje há regiões onde cada cidadão vale vários votos. Mas esta é outra história...

POR UM NOVO PACTO FEDERATIVO

Foto: Divulgação

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100 eletrolarnews

L ANÇAMENTOS PRODUTOS

A cafeteira da Britânia tem capacidade para preparar até 38 cafezinhos, reservatório com indicador de nível de

água, sistema corta-pingo e jarra de vidro refratário. Vem acompanhada de filtro permanente, que dispensa o uso dos de papel. Com design clean, dispõe de espaço para guardar o cabo de eletricidade e vem com colher dosadora. Disponível em 127 V e 220 V.

ABicicletas Mormaii apresenta a bike Aro 20’ Cross Energy na cor preta, desenvolvida para meninos de 8 a 12 anos. Possui aro 20 Aero em alumínio parede dupla, quadro

e garfo aro 20 Cross, guidão Cross, jogo de freios V-Brake Nylon, manoplas Diplomata e selim Mount Sport RV. Peso máximo recomendado: 70 kg.

3M

ARNO

BLACK&DECKER

DE’LONGHI

Fitas crepe

Ventilador de teto Ultimate

A fita crepe atende às necessidades de muitos segmentos de mercado. Nas indús-trias, é utilizada em isolamento de áreas, enfeixamento de peças, demarcações,

fixações e reforço de embalagem, informa a Vick, distribuidora da 3M, que apresenta dois modelos: a fita 2721 Scotch, resistente às altas temperaturas, indicada principal-mente para mascaramento de pintura em processos (que não ultrapassem 93 °C); e a 5795, de papel crepado, utilizada pelas indústrias eletroeletrônicas no processo de se-quenciamento de componentes em máquinas automáticas, com a opção de processo fita + fita ou fita + papel, prendendo os componentes entre elas. Com design slim e exclusiva

tecnologia de motor, o modelo economiza até 35% mais energia e é 35% mais leve que os convencionais, informa a Arno. Possui controle remoto completo, função dormir e timer de até oito horas. Vem com a função backup, isto é, as funções básicas do produto são acionadas pelo interruptor da parede em caso de perda do controle remoto. São três modelos: Ultimate (corpo e pás brancas), Ultimate Clear (corpo branco e pás transparentes) e Ultimate Silver (corpo prata fosco e pás transparentes).

A panela de arroz Risotto Cheff tem 400 W de potência, capacidade para 4 xícaras de arroz

(1,5 litro) e funções cozinhar, aquecer e vapor. Possui tampa transparente e vem acompanhada de uma colher e copo medidor. Disponível em 127 V e 220 V, conta com um ano de garantia.

Com design na cor preta, botões em prata, vidro cinza e puxador cromado, o forno elétrico tem 1.300 W de potência, capacidade para 20 litros e cinco funções: assar, dourar, tostar, manter

aquecido e rotisserie. Conta com termostato regulável, timer, desligamento automático, sinal sonoro e bandeja de resíduos removível. Acompanham duas assadeiras e uma grelha. Disponível em 127 V e 220 V.

BRITÂNIA caFeteira cp38 inoX

risotto cheFF

Forno elétrico ro 2050B

BICICLETAS MORMAII cross energy aro 20 linha 2013

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eletrolarnews 101

ARNO

Cafeteira CP38 iNOX

DELLO

FISCHER

POrta-revistas

Cafeteira elétriCa Digital

A Dello apresenta nesta edição a linha de porta-revistas DelloCollor, produto com design e estilo. É superleve, pesa

apenas 340 g, e chega ao mercado nas cores pink, roxa, azul, ver-melha, cristal, fumê, branca e preta. Fabricado em poliestireno, o porta-revistas é resistente e mede 8,7 x 24,5 x 28 cm (CxLxA).

Com a ampliação da linha de eletrodomésticos Le Cheff, a Fischer apresenta um dos produtos nesta edição. A

cafeteira elétrica da Linha Black tem capacidade para 25 xícaras de 50 ml cada, jarra de vidro com tampa articulada, timer pro-gramável, display digital, corta-pingo, função manter aquecido e reservatório de água com graduação. Vem com filtro permanen-te, removível e lavável. Disponível em 127 V e 220 V.

DELTA QesPressO QOsmO glOss

A marca portuguesa Delta Q, recém-chegada ao Brasil, apresenta sua máquina de café expresso Qosmo

Gloss, com design exclusivo, sofisticado e em três versões: vermelha, branca e preta, todas com acabamento glossy. É prática e portátil, tem 19 bar de pressão, grelha adaptável de acordo com o tamanho da xícara e reservatório de água com capacidade para 1 litro. Disponível em 127 V e 220 V.

Page 100: Revista Eletrolar News ed85

102 eletrolarnews

L ANÇAMENTOS PRODUTOS

A Oster traz para o Brasil um ícone da marca, o liquidificador clássico, mar-cando o início de novos investimentos da companhia no Brasil para 2013. O

aparelho possui a base na cor vermelha, jarra em vidro com capacidade para 1,25 litro, tampa em silicone com sobretampa, lâmina pica-gelo Ice Crusher Blade™ e sistema All-Metal Drive™, um encaixe entre base e lâminas em aço inox. Tem 600 W de potência e três velocidades.

A Marbor apresenta a máquina da Janome MC200E, com 650 ppm de velocidade, 73 bordados na

memória interna e painel LCD. Possui três modelos de monograma em três tamanhos, permite redução ou ampliação do bordado em 20% e dispõe de enchedor de bobina automático, enfiador de linha na agulha e corte de linha integrado. Vem acompanhada de manual, DVD em português, bastidor, tesoura, bobinas, conjunto de agulhas, chave-de-fenda e folhas de gabarito.

GEORGE FOREMAN

JANOME

M.CASSAB

MUELLER

Panela elétrica GFrc436

Máquina de bordar Mc200e

Máquina Genesis – sodastreaM

Compacta por fora e tamanho-família por dentro, a panela elétrica George Foreman GFRC436 tem capacidade para

16 xícaras de arroz (3 litros) e dispensa o uso de óleo ou gordu-ra. Vem com cesto para o preparo de alimentos no vapor e os mantém aquecidos durante horas. Indicada para o preparo de carnes, legumes e risoto, vem acompanhada de colher resisten-te a altas temperaturas. O corpo da panela tem porta-colher. Disponível em 127 V e 220 V.

A M.Cassab trouxe ao Brasil a Máquina Genesis - SodaStream,

solução alternativa e sustentável para o preparo de água com gás e/ou refrigerante em casa, informa a em-presa. Vem com cilindro de gás, que rende em média 60 litros e garrafa de 1 litro. Para obter água com gás, basta encher a garrafa com o líquido gelado e gaseificar na própria máquina. Para fazer refrigerante, é só adicionar sabor com um xarope escolhido entre as opções cola, laranja, lima limão, pink grapefruit, maçã ou chá gelado, entre outros. Disponível em vermelho.

A máquina Special Lava e Seca tem abertura frontal, porta de acesso rápido e cesto inclinado e removível. Possui 48 programas, painel fácil de usar,

função programar término, lavagem por tombamento e capacidade para até 7 kg de roupa seca. O gabinete é de plástico reciclável, o que evita a ferrugem, e a porta tem sistema de segurança que impede o fechamento pela parte interna. Disponível em 127 V (1.600 W) e 220 V (2.200 W).

OSTERliquidiFicador clássico

sPecial lava e seca

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GRUPO ELETROLAR5 canais de comunicação e plataformas para ampliar a divulgação de sua marca e de seus produtos junto ao grande, médio e pequeno varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI.

Revista Eletrolar News, a única b2b do segmento, com freqüência de 45 dias e 20 mil exemplares auditados pelo IVC.

Portal eletrolar.com,www.eletrolar.com, informações do setor, atualizadas várias vezes ao dia. É visitado por mais de 50 mil internautas/mês.

Newsletter Semanal, resumo das notícias do mercado veiculadas na mídia nacional, alcança mais de 65 mil profissionais qualificados.

Guia do Comprador Eletrolar, anuário com informações de mais

de 1.000 marcas e 3.000 linhas de produtos. Concentra a oferta

do mercado aos compradores que respondem por mais de 20 mil

pontos de vendas no país.

Feira Eletrolar Show, evento anual b2b que reúne a

indústria e o varejo, mais de 1.000 marcas e 15.000 produtos em

32.000 m2. Recebe a visita de mais de 22 mil executivos qualificados.

Em 2012, de 3 a 6 de julho, no Transamerica Expo Center - SP.

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104 eletrolarnews

L ANÇAMENTOS PRODUTOS

A SteamFast apresenta o Vaporizador Profissional com 1.500 W de potência e 45 minu-tos de vapor contínuo, com 1.180 ml de água. Funciona com alto vapor: desamassa

e higieniza as peças de roupas diretamente no cabide, dispensando o uso de produtos químicos. Possui rodinhas para fácil locomoção, hastes ajustáveis que controlam a altura do aparelho, mangueira flexível, suportes para cabide e para bocal do vapor e dreno. Vem com escova para retirada de pelos e almofada, para evitar queimadura das mãos. Pode ser encontrado em 127 V e 220 V e tem garantia de um ano.

A máquina de café expresso automática Syntia Cappuccino tem 15 bar de pressão na bomba, 1.400 W de potência, 250 g de

capacidade para grão de café e 1,2 litro no reservatório de água. O modelo prepara café longo, cappuccino e expresso com um único toque. Fácil de usar, conta com circuito de enxágue automático, recipiente ajustável, dosador de grãos, acesso frontal a todas as funções com ícones explicativos e sistema de vapor rápido. O conjunto de preparo do café e o reservatório de água são removíveis.

PHILCO

PHILIPS SAECO RAYOVAC

SMEG

Forno elétrico vertical rotisseria

syntia cappuccino lanterna indestrutível

Com sistema de rotação prático, o novo forno elétrico vertical Rotisseria aquece, assa, tosta, gratina, grelha e

descongela. Tem 1.300 W de potência, resistência móvel que pode ser usada na parte traseira ou superior do forno, controle de temperatura ajustável, timer de 60 minutos e luz indicadora de funcionamento. Vem acompanhado de rotisserie, bandeja, grelha ajustável, prato giratório, oito garfos, pegador, torre superior e tampa que pode ser utilizada como bandeja para aquecer alimentos. Disponível em 127 V e 220 V

Desenvolvida para oferecer máxima durabilidade e

praticidade, a lanterna Rayovac® resiste a quedas de até 10 metros de altura, sendo indicada para a prática de esportes radicais e de aventura. Elaborada em liga de alumínio com titânio, conta com amortecedores de borracha nas extremidades, interruptor tático, LED de alto rendimento e duas intensidades de luz. É resistente à água e possui design ergonômico.

O refrigerador Candy Colors da Smeg, marca distribuída no País pela Falmec, tem design retrô, tecnologia contemporânea e 247

litros de capacidade. Possui prateleiras de vidro com altura regulável, compartimento para laticínios, recipiente com tampa para legumes e porta reversível. Tem classificação A em consumo de energia. Disponível em tangerina, azul-claro, azul-escuro, amarelo, verde-maçã, verde-água, rosa, listrado, vermelho, preto e vanila.

STEAMFASTvaporizador proFissional

candy colors

Page 103: Revista Eletrolar News ed85

eletrolarnews 105

O fogão Decorato Inox 5 bocas tem vidro curvo em toda a porta do forno, manípulos sobrepostos à mesa, acabamento em inox

escovado e serigrafia da mesa gravada a laser. Dispõe de acendimento automático total, queimadores de aço esmaltado em easy clean, quei-mador central tripla chama e botões removíveis. O forno tem puxador em metal, porta com dobradiça duplo estágio, dupla grade e proteção térmica, além de válvula de segurança.

A bicicleta dobrável Smart Pro tem estrutura compacta, aro 20, quadro de alumínio 6061,

garfo rígido, freios V Brake, guidão de alumínio, selim duas molas e câmbio traseiro Shimano TZ 6 v. Vem com descanso lateral, para-lamas, refletores e pedivela de 3 peças. Por ter grande tempo de vida útil, a Smart Pro tem recomendação de faixa etária a partir dos 10 anos e pode ser utilizada por um adulto. Para isso, basta fazer o ajuste de altura.

STEAMMAX

TRACK BIKESRAYOVAC WAP

ZEEX

Máquina de Costura Profissional 12 Pontos

BiCiCleta doBrável sMart Pro

vortex turBo

Leve e portátil, pesa apenas 2 kg, a máquina de costura profissional SteamMax tem duas velocidades e 12 pontos

decorativos, lâmpada embutida, alavanca de pé calcador, bo-tão retrocesso e enchedor de bobina. Trabalha em dois modos, automático e com pedal. É bivolt automática e vem acompa-nhada de bobinas recarregáveis, carretéis de linha, passador de linha, agulha, fonte de alimentação e pedal.

O ventilador de mesa Vortex Turbo tem 55 W de potência

e três velocidades acionadas por um botão prata integrado à coluna do aparelho. Possui regulagem de altura e controle de oscilação. Com design clean, conta com grade estreita e segura, que impede o acesso às hélices. Fácil de montar e desmontar, dispensa a utilização de ferramentas. Disponível na cor preta com prata em 127 V e 220 V.

A nova versão da chaleira elétrica Zeex, modelo SH-5000, é certifi-cada pelo Inmetro, conta com material mais resistente e oferece

maior segurança contra superaquecimentos. Tem capacidade para ferver até 1,8 litro de água em poucos minutos e desliga automati-camente. Portátil e fácil de usar, pode ser levada à mesa, gira 360° e possui local para guardar o cabo na base.

MUELLERfogão deCorato

Chaleira elétriCa sh-5000

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106 eletrolarnews

PRÊMIO ABRASA

Q ual idade é um grande diferencial competitivo para os mais variados seg-

mentos de negócios. Por reconhe-cer a importância desse atributo, a Associação Brasileira dos Serviços Autorizados em Eletroeletrônicos (Abrasa) realizou a cerimônia de entrega do XI Prêmio Pós-Vendas e Sustentabilidade Ambiental. A ini-ciativa reconheceu a atuação das

10 melhores assistências técnicas de cada fabricante e seguradora de garantia estendida, e concedeu a 150 empresas o certificado Top 10. “A premiação tem como finalidade identif icar e valorizar os serviços autorizados que buscam o melhor atendimento, um bom relaciona-mento com as marcas, por meio da excelência dos serviços prestados, e a satisfação do consumidor”, explica Wagner Gatto, diretor de marketing da associação. Cada agraciado com a certif icação ganha destaque no

sistema de busca no cadastro na-cional das autorizadas, o site Con-serto Eletrônico, idealizado pela entidade. Criado há 11 anos, o prêmio tam-bém destaca os modelos de gestão que podem inspirar outras empre-sas. “É um estímulo a mais ressaltar o desenvolvimento e a excelência desses empresários , que podem

espelhar iniciativas semelhantes”, acrescenta Norb erto Mensório, presidente da Abrasa . Na edição deste ano, o troféu Top 10 foi con-cedido à Tec Fast, de São Paulo. O prêmio também chama a atenção para a contribuição das assistências técnicas na redução dos resíduos sólidos e na implementação efetiva da nova legislação que regulamenta a logística reversa de eletroeletrô-nicos. “O trabalho das assistências técnicas evita o sucateamento e o descarte precoce de um produto.

Destaques do anoAbrasa premia 150 associados pela excelência do serviço prestado.

XI Prêmio Abrasa 2012 de Pós-Venda e Sustentabilidade Ambiental reconhece e valoriza os serviços autorizados que

prestam o melhor atendimento.

Norberto Mensório, presidente da Abrasa

Wagner Gatto, diretor de marketing

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Destaques do ano

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Por meio de reparos, é possível ga-rantir maior longevidade ao apare-lho”, explica Mensório. Homenagens No XI Prêmio Pós-Vendas e Sus-tentabil idade Ambiental , foram homenageadas, também, empre-sas e instituições, entre elas a revis-ta Eletrolar News. A Samsung foi escolhida a fabricante do ano e a companhia que remunera melhor a mão de obra, juntamente com a Panasonic. A Samsung teve, ainda, o reconhecimento pelo seu suporte administrativo e fornecimento de peças – prêmio este dividido com a H-Buster. Esta também foi premia-da pelo seu suporte técnico. A AOC recebeu o prêmio na categoria de lançamento de ordem de serviço (OS).

Em garantia estendida, a Luizaseg foi eleita a empresa do ano, e a SIS S oluçõ es Integradas receb eu o

Carlos Clur, diretor do Grupo Eletrolar, entre o presidente (esq) e o vice-presidente da Abrasa, Antonio Carlos da Silva, na entrega do prêmio para a revista Eletrolar News.

certif icado de gestão terceirizada. A associação reconheceu o traba-lho de entidades que colaboraram com projetos e parcerias para o se-tor, como a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resí-duos Especiais (Abrelpe), o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), a Fe-deração Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), a GM&Cons - GM&CLog e a Sir Company.

O Troféu Sustentabilidade foi entre-gue ao coordenador do Grupo de Trabalho Temático de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrôni-cos (GTT – REEE), Alexandre Comin, e ao seu relator, André Luís Saraiva. A Abrasa também entregou o Troféu de Honra ao Mérito para o vereador Toninho Paiva e homenageou fabri-cantes e seguradoras por contribui-ções prestadas ao setor.

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MoviMento

TWITTERCom o início das operações no Brasil, o Twitter anunciou Guilherme Riben-boim como diretor-geral para o País. O economista foi vice-presidente do Yahoo para a América Latina, empre-sa em que trabalhou por 12 anos, e também CEO do portal de compras coletivas ClickOn.

VIA VAREJO Antonio Ramatis Rodrigues é o novo presidente da Via Varejo, em substi-tuição a Raphael Klein, que ocupava a posição desde a associação de Casas Bahia com o Grupo Pão de Açúcar, em 2010. O executivo atua no Pão de Açúcar desde 2006 e foi diretor vice-presidente de estratégia co-mercial, marketing, supply chain e TI da empresa.

YAMAHARicardo Tedesco é o novo gerente de marketing da Yamaha. O executivo as-sume a reestruturação da área e o de-senvolvimento das novas campanhas de comunicação, além do comando dos eventos Racing Festival e Salão da Motocicleta. Tem passagem por com-panhias como Heineken e FEMSA.

NC GAMESA NC Games & Entertainment contra-tou Luiz Henrique Portela Brim Júnior para o cargo de diretor de vendas Brasil. Pós-graduado em gestão empresarial pela Kellogg University, de Chicago, o executivo tem experiência de 22 anos em processos de start up e de trans-formação e estruturação de empresas. Atuou no Ponto Frio, Vivo e Tim/Ma-xitel, entre outras.

LEO BURNETTAndré Silveira é o novo diretor de atendimento da Leo Burnett Tailor Made. O executivo vai atender o Car-refour, sob o comando de Pablo de Arteaga, vice-presidente de operações e atendimento.

WACON Patricio Manueco assumiu a gerência de marketing da Wacom para a Améri-ca Latina. Formado em marketing e pu-blicidade no México e com MBA nos Estados Unidos, o executivo tem ex-periência na gerência de planejamento de estratégias para marcas como Red Bull, Coca-Cola, Corona e Sony (nesta última, através de campanhas publi-citárias em agências no México e nos Estados Unidos).

GRUPO +UNIDOS O Grupo +Unidos, que agrega em-presas americanas estabelecidas no Brasil em parceria com a embaixa-da dos Estados Unidos, através da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento (USAID), anunciou Paulo Cunha, presidente da Motoro-la Solutions no Brasil, como seu co--presidente. O executivo utilizará sua experiência para criar um ambiente de estímulo à parceria entre empresas americanas no incentivo a projetos de responsabilidade social corporativa.

ESSENCE IT Manasses Brasileiro Silvino é o novo

gerente f inanceiro da Essence IT, consultoria especializada em tecno-logia da informação para negócios. O executivo, responsável por orçamen-tos, previsões financeiras, análises de investimentos e captação de recur-sos, tem especialização em finanças e controladoria pela FGV e passagens por empresas como Auwe Digital, AlmapBBDO, F/Nazca Saatchi & Saatchi e J.Walter Thompson.

SOFTWARE AG Para adotar na América Latina a mesma estratégia que desenvolve no Brasil, a Software AG informa que Glaucia Maurano e Ricardo Leitão, diretores das áreas de marketing e consultoria , respectivamente, res-ponderão também pelas ações em outros países da região. Formada pela Universidade Anhembi Mo-rumbi, Glaucia tem pós-graduação em marketing pelo Mackenzie e cer-tificado do Programa de Desenvolvi-mento de Liderança do IESE Business School. Ricardo Leitão é formado em tecnologia da informação pela Fa-culdade de Tecnologia de São Paulo, com MBA pela FGV.

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ARTIGO Abradisti Pág. 117

LANÇAMENTOS Pág. 122

BALANÇO ABRADISTI Pág. 128

EMPRESA Epson Pág. 112

MATÉRIA ESPECIALGPS - 1,2 milhão de produtos

vendidos em 2012 Pág. 114

PILHAS E BATERIAS Mercado de sete vidas Pág. 118

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T I -eleTrol ar news - eMPresa

A fabricante de produtos e suprimentos para impressão quer expandir seus ne-gócios no País a partir do mercado de

recarga de cartuchos, segmento que tradicio-nalmente não faz parte do seu escopo. Por isso, lançou mais três modelos de impressoras com tanque de tinta, a L110, a L210 e a multifuncio-nal L355, para utilização, sobretudo, doméstica. “Identificamos essa demanda dos consumido-res de países emergentes, que buscavam opções para economizar tinta”, conta Paulo Ferraz, dire-tor-presidente da Epson do Brasil.

Outro aspecto que motivou a entrada da em-presa na categoria foi a força do segmento de cartuchos “genéricos”. Segundo a gerente de negócios do grupo de produtos para impres-são, Kao Mei I, a reciclagem de suprimentos está se formalizando, e prova disso é a existência de quiosques oferecendo esse serviço até mesmo em shopping centers. Essa estruturação já abo-canha 60% do mercado, o que corresponde a R$ 1 bilhão em negócios. Com os lançamentos, a Epson almeja explorar esse filão, além da fatia de 40% que as fabricantes já detêm. Somando as duas frações, a dimensão do segmento é de R$ 1,5 bilhão.

“Pretendemos revolucionar o mercado com esses produtos”, diz Kao. Além da divisão do-méstica, a linha é composta por modelos desti-nados ao ambiente corporativo e para fotografia profissional – os dois últimos devem chegar aos canais de vendas no início de 2014. Seus princi-pais diferenciais são a economia (rendem cerca de 4.000 impressões pretas e 6.500 coloridas) e a rapidez (imprimem, por minuto, 27 páginas em preto e 15 em cores, na velocidade máxima). Dis-põem de conexão Wi-Fi e oferecem dois anos de

garantia. Os tanques de tinta têm capacidade para 70 ml cada, e a validade do pigmento é de dois anos.

PotencialO primeiro modelo lançado, L200, chegou ao mercado no começo deste ano. Vendeu 240 mil unidades em toda a América Latina, mas será substituído. O novo portfólio deve representar 20% do faturamento da Epson e agregar 50% de aumento no valor das vendas. A linha tem como canais de vendas prioritários hipermercados, lojas de eletroeletrônicos e redes regionais de informática e eletroeletrônicos. “Vamos apos-tar também no e-commerce, que para TI é um canal muito importante”, informa a gerente de negócios.

Com maior tíquete médio, as novas impresso-ras são bastante atrativas para os lojistas. “Eles hoje crescem em unidades vendidas, mas não em faturamento. No caso desses produtos, o vendedor vai investir saliva em uma venda e faturar três vezes mais”, explica o presidente. Outra oportunidade comercial destacada por Ferraz é a possibilidade de o varejista ampliar as vendas. “Não há outro produto compatível e, ao comercializar a impressora e as garrafas, ele expande sua atuação e pode até dobrar os ne-gócios”, acrescenta. A empresa investiu também em material de di-vulgação autoexplicativo para os pontos de ven-da e em treinamento para as equipes de vendas. Além disso, disponibilizará promotores para 500 lojas, distribuídas em 40 municípios, e valorizará a comunicação online: em quatro meses, o hot-site da linha teve 260 mil page views, com média de cinco minutos cada acesso.

Boa impressãoEpson do Brasil aposta na recarga para ganhar espaço no mercado e amplia a linha de impressoras multifuncionais com tanque de tinta original.

Igor Carvalho

Fotos: Divulgação

Paulo Ferraz, diretor-presidente da Epson do Brasil

L110

L210

L355

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T I -eleTrol ar news - MaTérIa especIal - Gps

Igor Carvalho

T I -eleTrol ar news - MaTérIa especIal - Gps

varejo e, sobretudo, uma ferramenta indispensável para o deslocamento no trânsito das grandes metrópoles.

No Brasil, a categoria é recente e avança cada vez mais. Entre janeiro e setembro deste ano, a comercialização de GPS cresceu, em unidades vendidas, 7,8% se comparada ao mesmo intervalo de

O primeiro Sistema de Posi-cionamento Global (GPS, na sigla em inglês) foi desen-

volvido pelos americanos, nos anos 80, para ser utilizado em operações milita-res. De lá para cá, o dispositivo migrou para as ruas, ganhou novas funcionali-dades, tornou-se um produto comer-cial bastante rentável aos negócios do

2011, segundo estudo da empresa de pesquisas GfK. Os dados reforçam o otimismo das fabricantes e distribui-doras do dispositivo no País, que pro-jetam, até o final deste ano, a venda de 1,2 milhão de produtos, volume 25% maior do que o total comercializado em 2011.

A categoria de GPS se reconfigura, incorpora novas funçõese segue aquecida. Este ano, as vendas crescerão 25%.

Igor Carvalho

O trajetO para bons negócios

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Para 2013, as previsões são ainda melhores. O mercado estima vender 1,5 milhão de equipamentos, com a expectativa de atingir 2 milhões de aparelhos nos próximos anos. Esse desempenho é sustentado pelo cres-cente número de veículos que com-põem a frota nacional, beneficiada frequentemente por incentivos fiscais concedidos pelo governo ao setor au-tomotivo, e também pela redução nos preços dos dispositivos de localização.

De janeiro a outubro de 2012, a pro-dução nacional de veículos atingiu 2,78 milhões de unidades, entre auto-móveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No mesmo período, foram licenciados 3,13 mi-lhões de novos veículos, incluindo modelos importados.

“A redução do Imposto sobre Pro-dutos Industrializados (IPI) e outras medidas de isenção tributária fizeram com que os acessórios e o mercado de autopeças crescessem junto com a indústria automobilística”, diz José Augusto Kaulino, gerente comercial

José Augusto Kaulino, gerente comercial da The Leadership Group

Carlos Eduardo Klinke, diretor regional de vendas da Lenoxx

da The Leadership Group. O executivo estima que somente no município de São Paulo circulem 8 milhões de veí-culos e apenas 20% deles equipados com GPS, o que reforça o potencial do segmento.

O futuro do GPS Como acontece em outras categorias, o mercado de GPS acompanha com apreensão o avanço e a concorrência

com os smartphones e tablets. Entre-tanto, segundo o diretor de operações da Aquarius Brasil, Ronaldo Barcellos, esses produtos não interferem na ven-da do dispositivo. “Ainda não há a utili-zação massiva de smartphones como dispositivos de localização, devido, especialmente, aos custos dos mapas com qualidade real de navegação para essas plataformas, elevados em com-paração com os aparelhos de GPS.”

Para assegurar seu espaço frente à futura concorrência, os dispositivos se reinventaram. A incorporação de novas funcionalidades, como DVD, TV digital, rádio AM-FM e Bluetooth, já é observada no portfólio disponibilizado pela indústria. “Esses

Suporte Universal Duplo para GPS

GP 500

Indústria projeta venda anual de 2 milhões de dispositivos nos próximos anos.

GPS Automotivo 4.3’’ comTV Digital, Leadership

GP 435

Lenoxx, GP 430

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T I -eleTrol ar news - MaTérIa especIal - Gps

5.0” Connect TV Digital

4.3” Slim

7.0” TV Digitale câmera de ré

4.3” TV Digital

Guia Quatro Rodas 5.0” TV

Digital

Ronaldo Barcellos, diretor de operações da Aquarius Brasil

dispositivos estão se transformando em plataformas multimídia”, explica Barcellos. “O antigo GPS, como co-nhecemos, tende a desaparecer gra-ças aos modelos mais sofisticados e com custos cada vez mais reduzidos”, acrescenta Kaulino.

O faturamento do segmento, segundo levantamento da GfK, registrou retra-ção de 26,5% entre janeiro e setembro deste ano frente ao mesmo período de 2011, reflexo da erosão dos preços. A entrada de novas marcas no segmen-

to contribuiu significativamente para a diminuição de 31,8% no valor do dispositivo. A prova disso, de acordo com o diretor regional de vendas da Lenoxx, Carlos Eduardo Klinke, foi a importância adquirida pelos modelos de até R$ 300.

A dinâmica de redução dos preços também é observada entre os pro-dutos de maior valor agregado e com mais funções, o que traz maior núme-ro de oportunidades para a catego-ria. “Isso cria um novo mercado, o da atualização de produto. Os consumi-dores já estão trocando os modelos antigos por outros mais modernos”, conta Klinke.

Modelos tupiniquins Grande parte das características do GPS brasileiro corresponde a particu-laridades locais, uma vez que nos países europeus e nos Estados Unidos até os veículos mais básicos já saem de fábrica equipados com o dispositivo. “Aqui, o consumidor encontra modelos com

Consumidores já investem na atualização de produtos, o que deve impulsionar a demanda por modelos mais sofisticados.

TV, recurso que em outros lugares é proibido”, destaca o diretor regional de vendas da Lenoxx. Toda essa dife-renciação visa atender à demanda dos motoristas brasileiros.

A Aquarius Brasil, por exemplo, deten-tora das marcas Discovery Channel e Quatro Rodas, lançou este ano apare-lhos com funções equivalentes às dos tablets. Outra novidade com as mes-mas características é a linha 2013 Guia Quatro Rodas, composta por cinco modelos que oferecem a navegação bá-

sica, mas também aviso de velocidade permitida nas vias, TV digital, câmera de ré, plataforma Android e até conexão à internet.

Com três versões em seu portfólio, o GP 430, 435 e 500, a linha da Lenoxx possui entrada para cartão SD, USB, jogos, além de design diferenciado, com telas entre 4.3” e 5”. Em sintonia com o apelo por características multimídia incorpora-das ao GPS, os aparelhos GP 435 e 500 contam com televisão digital e, para o próximo ano, a empresa planeja o lan-çamento de um modelo com tela de 7”, Bluetooth e jogos.

Oportunidades para acessórios, como suporte universal para GPS, colaboram para o aumento das vendas no varejo. A The Leadership Group disponibiliza dois produtos, um deles para a fixação do dispositivo no veículo juntamente com outros gadgets, além do GPS 4.3’’ e TV digital, com voz do sistema de na-vegação em português e a identificação de 1 milhão de pontos de interesse.

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ABRADIST I

A IMPORTÂNCIA DO VAREJO TRADICIONALDE ELETROELETRÔNICOS PARA AS DISTRIBUIDORAS

Estamos terminando o ano de 2012 e infelizmente tendo que nos contentar com índices de

crescimento muito menores que os projetados e esperados.

No início do ano, as previsões de cresci-mento do PIB do País, tanto do mercado como do governo, estavam próximas de 4%, com o governo esperando um pouco mais que isso, e o mercado, um pouco menos.

A realidade é que devemos finalizar o ano com crescimento próximo a 1,5%, abaixo da média de crescimento mundial e mui-to abaixo do alcançado pelos vizinhos de nossa região, principalmente Chile, Peru, Colômbia e México.

O principal motivo dessa queda é a re-dução da atividade industrial e a incapa-cidade do Estado de planejar e realizar os investimentos em infraestrutura, que são absolutamente necessários para a ma-nutenção do crescimento sustentável no País.

Por outro lado, o índice de desemprego ainda permanece em níveis historica-mente baixos e, com isso, a massa sala-rial continua crescendo, estimulando o consumo e o desenvolvimento do comércio.

É certo que grande parte da massa salarial lançada no mercado todos os meses já está comprometida para o pagamento de dívidas contraídas nos últimos anos devido à aquisição de bens duráveis e se-miduráveis, principalmente pela enorme demanda reprimida da classe C.

A inadimplência dos consumidores e empresas teve forte crescimento em 2012, puxada principalmente pela polí-tica contracionista adotada pelo Banco Central a partir do segundo semestre de 2010 e durante praticamente todo o ano de 2011, através de forte aumento da taxa básica de juros como medida prati-camente única de controle da inflação.

Mesmo nesse cenário de contrastes e in-certezas, espera-se crescimento das ven-das no varejo este ano em valor próximo a 8%, e isso demonstra claramente que, enquanto o índice de desemprego per-manecer em baixos patamares, haverá condições de a população saldar suas dí-vidas e continuar com forte apetite para o consumo, reduzindo, assim, o enorme déficit de bens duráveis e semiduráveis em seus lares.

Será no varejo tradicional de eletroele-trônicos que o consumidor irá buscar adquirir o tão desejado televisor, micro--ondas, máquina de lavar ou geladeira e

será neste mesmo ponto de venda que despertará para a necessidade de ad-quirir seu primeiro computador, trocar aquele antigo, adquirir uma impressora, acessórios ou ainda dispositivos de aces-so como um tablet ou um smartphone.

Ao distribuidor de TI caberá identificar os produtos que mais se adequem às ca-racterísticas de cada varejo e então ofer-tar os que podem dividir melhor as pra-teleiras nos pontos de venda. É também tarefa importante do distribuidor acom-panhar de perto o desempenho e o giro de seus produtos, incentivar campanhas de marketing e aproximar os fabricantes dos pontos de venda para que enxer-guem a exposição de seus produtos e se adaptem à realidade de cada cliente.

Aliado a isso, estão os principais diferen-ciais do distribuidor, que são a capacida-de logística e a flexibilidade de entrega, que permitem ao cliente melhor plane-jamento de compras e redução do ciclo do capital de giro.

A relação entre varejistas tradicionais de eletroeletrônicos e distribuidores tradi-cionais de TI está em franca expansão, e com isso haverá cada vez mais ganho em toda a cadeia produtiva, em que o principal beneficiado é o consumidor brasileiro.

Marco Antonio Chiquie, vice-presidente da Abradisti - Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação

Foto: Divulgação

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T I -eleTrol ar news - MaTÉrIa esPeCIal - P IlHasT I -eleTrol ar news - MaTÉrIa esPeCIal - P IlHas

a primeira pilha que apresentou al-gum resultado prático. Seu inventor, o francês Georges Leclanché, substi-tuiu o cobre por um bastão de car-vão, utilizou sal amoníaco no lugar de ácido acético e deu origem à pilha seca (zinco-carvão).

O aperfeiçoamento do invento foi uma consequência e, hoje, um sem número de produtos é movido a pi-

H á mais de 200 anos come-çaram as pesquisas que le-varam à invenção da pilha.

A primeira foi construída em 1799 pelo físico italiano Alessandro Vol-ta, reitor da Universidade de Pádua, Itália, com discos circulares de cobre e zinco, empilhados alternadamente e separados por outros de feltro em-bebidos em solução de ácido acético. Apenas em 1865, no entanto, surgiu

lhas, como controles remotos, rádios, aparelhos auditivos, câmeras e brin-quedos. “O mercado brasileiro é de 800 milhões de pilhas/ano, e a cate-goria cresce por causa dos constantes lançamentos que demandam ener-gia para funcionar. Também é muito concorrido e passa por mudanças com novas legislações ambientais e regulamentações. Assim, a longo pra-zo só as empresas que seguem bons

O consumo de pilhas aumenta a cada ano com as muitas novidades em produtos eletrônicos, e o varejo se torna canal importante de comercialização.

Leda Cavalcanti

MerCado cada vez maior

T I -eleTrol ar news - MaTÉrIa esPeCIal - P IlHas

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eletrolarnews 119

padrões de qualidade continuarão a atuar”, diz Douglas Muniz, engenhei-ro de produtos da Elgin.

Conhecida por suas canetas esfero-gráficas, a francesa BIC, que está no Brasil há 60 anos, entrou no segmen-to de pilhas em 2010, com produção de terceiros e importação da China. “É um mercado de giro, em que itens menores se destacam, mas é claro que depende do modelo. No nosso caso, há identificação e associação dos produtos com a marca, que é forte, e para ressaltá-la reformula-mos as embalagens”, conta Felipe Fa-voretto, gerente de novos negócios da empresa.

Tradicional e famosa por suas amare-linhas, a Rayovac tem sua origem na The French Battery Company, funda-da em 1906, em Madison, Wisconsin (EUA). Até 1988 conhecida como Ray-O-Vac, desde 2005 é da ame-ricana Spectrum Brands e tem boa avaliação do mercado brasileiro. “O

Douglas Muniz, engenheiro de produtos da Elgin

crescimento das pilhas recarregáveis é de 20% a 25% ao ano; o das alcali-nas é, em média, de 2% (últimos cin-co anos) e o das comuns vem caindo em média de 0,5% a 1%, mas continua lucrativo”, diz Antonio Rodrigues ge-rente de marketing da empresa. Produtos Este ano, a BIC ampliou o seu port- fólio com o lançamento da pilha alcalina 12 V, para controle remoto de portões e carros, um mercado em ascensão. “Com essa novidade, a empresa, que já comercializa pilhas comuns AA, AAA, C e D e pilhas alcalinas AA, AAA, C, D e bateria 9 V, oferece solução completa aos consumidores e apresenta tam-bém embalagens mais modernas e impactantes no ponto de venda”, destaca Favoretto.

No total, a Elgin tem 33 modelos, sendo 21 de pilhas, 12 de baterias e quatro de carregadores, a maioria fabricada na China. As baterias para

“O mercado passa por modificações com novas legislações ambientais e regulamentações, e a longo prazo deverão ficar só as empresas que seguem bons

padrões de qualidade.” Douglas Muniz

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120 eletrolarnews

T I -eleTrol ar news - MaTÉrIa esPeCIal - P IlHas

Felipe Favoretto, gerente de novos negócios da BIC

aparelhos auditivos são produzidas na Alemanha. Além de alcalinas, de lítio e comuns, tem pilhas e baterias recarregáveis, com diferentes capa-cidades. “Com a marca Elgin é pos-sível escolher, por exemplo, entre uma do tipo AA, com capacidade de 2500 mAh ou 2700 Ah”, explica Muniz.

A Rayovac produz as pilhas comuns na sua fábrica em Jaboatão dos Guararapes (PE). As alcalinas vêm dos Estados Unidos, Alemanha e China, e as auditivas, da Inglaterra e dos Estados Unidos. “No merca-do de auditivas, que cresce cerca de 20% ao ano, somos líderes, com 54% de share”, diz Rodrigues Neto. Tem, também, eletrônicas e recar-regáveis, além de três carregadores: platinum (carrega em três horas), econômico (16 horas) e USB (oito horas). No início de 2013, lança um carregador de emergência portátil para celular e tablet.

“Os produtos avançam de acordo com os usos demandados e, hoje, as pilhas em destaque são as palito AAA, justamente pela diminuição do tamanho dos aparelhos

eletrônicos”. Felipe Favoretto

Características Pilhas alcalinas e de lítio possuem ca-racterísticas de maior durabilidade em relação a pilhas comuns de zinco. “O tempo de duração, porém, depende muito do uso e da aplicação”, diz o en-genheiro de produtos da Elgin. Assim, uma pilha de controle remoto tem du-ração muito maior do que a auditiva (conforme o tamanho, dura de quatro a sete dias), pela simples razão de que esta é utilizada durante todo o dia.

Produtos que demandam alto con-sumo de energia, dentre eles câme-ra digital, flash de máquina portátil, brinquedos, MP3, microfone e perifé-ricos para computador, pedem pilhas alcalinas, observa o gerente de novos negócios da BIC. “Pilhas comuns, por sua vez, são recomendadas para apa-relhos que exigem menos energia e de uso não contínuo, como lanterna, rádio portátil e calculadora.”

As pilhas recarregáveis veem seu con-sumo crescer, mas é cedo para dizer se elas substituirão as tradicionais. O consumidor ainda prefere a pratici-dade e o custo das alcalinas ou das comuns de zinco. “No caso de bate-rias, ainda não há similares recarre-gáveis para alguns modelos, como é o caso daquelas do tipo botão. Os carregadores modernos tendem a integrar novas funcionalidades, mas seu custo ainda é alto, o que deve contribuir para que a mudança ocor-

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eletrolarnews 121

ra a longo prazo, de forma gradual”, explica Muniz.

A mesma opinião é compartilhada pelo gerente de marketing da Rayo-vac. Ele lembra que o Brasil e muitos outros países no mundo não estão totalmente eletrizados, o que difi-culta o processo de substituição das pilhas comuns e alcalinas pelas recar-regáveis. “O caminho é muito longo, mas acredito que a migração aconte-cerá. Hoje, 71% de pilhas são comuns e 29%, alcalinas, que são descartáveis.

A pilha recarregável, de níquel metal hidreto (NiMH), pode ser carregada de 200 a 500 vezes, mas depois de um prazo perde a performance.”

Canais É unânime a opinião de que o varejo, independentemente de seu tama-nho, é considerado um dos princi-pais canais para a comercialização de pilhas e baterias. “Por ser uma ca-tegoria de compra por impulso, toda exposição extra pode gerar vendas, e o varejo possibilita isso em diversos pontos da loja”, ressalta Favoretto.

O varejo tradicional é muito signifi-cativo para a venda desses produ-tos, acrescenta Rodrigues Neto. “O varejista gosta de vender pilhas e baterias até porque ocupam pouco espaço. O pequeno varejo respon-de por 70% das vendas, e os res-tantes 30% são preenchidos pelas grandes redes.”

“O caminho para a substituição das pilhas comuns e alcalinas pelas recarregáveis é longo, mas a migração virá. Hoje, 71% das pilhas são comuns e 29%, alcalinas, que são

descartáveis.” Antonio Rodrigues Neto

As empresas também contabilizam um volume expressivo de vendas nas revendas e no canal de distribuição. “Todos os canais são importantes para a comercialização de pilhas, ba-terias e carregadores, pois o produto tem demanda muito alta por parte dos consumidores”, afirma Douglas Muniz, engenheiro de produtos da Elgin.

Para o descarte dos produtos, as três empresas participam do pro-grama da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abi-nee), que tem estrutura de coleta, transporte e destinação adequada de pilhas e baterias. Compartilhado por fabricantes, importadores e dis-tribuidores, conta atualmente com 1.000 pontos de coleta em todas as capitais brasileiras. O transporte e a reciclagem são feitos por empresas contratadas, que atendem a todos os requisitos ambientais determinados para o setor.

Antonio Rodrigues Neto, gerente de marketing da Rayovac

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122 eletrolarnews

T I -eleTrol ar news-l anÇaMenTos

O som automotivo BV7300 tem design moderno e tela 3.2” . É compatível com iPod e outros

MP3 players e também com DVD, SVCD, CVD, CDR, CDRW e SDVD. O modelo tem potência total de 320 W, resolução de 1440x234 pixels, controles ilumi-nados, saídas de vídeo e subwoofer.

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Som automotivo Bv7300

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cabo longo (2 m) na cor grafite, contro-le de volume integrado ao cabo, alças ajustáveis e almofadas auriculares largas e confortáveis. Tem conectores de 3,5 mm, sensibilidade 110 dB, impedân-cia 32 Ohm e resposta de frequência de 20 Hz-20 kHz. Disponível nas versões verde e laranja.

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forma a empresa. Suporta carga máxima de 30 kg e tem garantia de cinco anos.

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droid 2.2 e tela de 7” touchscreen, o A7 Plus tem capacidade de processamento de 1.1 GHz, sendo 800 MHz para o sistema e 300 MHz para multimídia. Possui memória

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E

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eletrolarnews 123

EDIMAX Placa de rede eW-7722In

Aplaca de rede EW-7722In é uma evolução na velocidade de conexão, suportando transferências de dados de até

300 Mbps, quando conectada a um dispositivo wireless 802.11n. É uma solução fácil de adicionar ou atualizar a conectividade sem fio para desktops, informa a empresa. É pos-sível conectar-se a qualquer hotspot wireless público e ler e-mails, navegar ou usar mensagens instantâneas. O adaptador pode aumentar a área de cobertura em 5 vezes, reduzindo os pontos mortos. Possui duas antenas destacáveis de 3 dBi que melhoram a recepção e transmissão sem fio.

ELG PEDESTAIS SuPorte tBl-1

A ELG Pedestais apresenta o TBL-1, suporte universal de

mesa para iPads e tablets até 10.1”. O modelo tem a haste de apoio articu-lada e braços que permitem ajustar a inclinação do equipamento. Com revestimento em silicone na base de apoio para proteger o aparelho, o suporte mede 27x14x8 cm (AxLxP) e pesa apenas 500 g. Vem com manual de instruções e chave Allen. Tem garantia de um ano.

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T I -eleTrol ar news-l anÇaMenTos

O lançamento da Leadership é o recep-tor Wi-Fi USB com antena destacável

(3345), que permite que o desktop acesse rede sem fio. Apresenta IP dinâmico e estáti-co, é compatível com protocolo 11N de alta velocidade de dados (IEEE 802.11N/B/G) e tem o sistema operacional Windows.

GOHOBBY

LEADERSHIP

INTELBRAS

LG

MDX ACESSÓRIOS MAZER DISTRIBUIDORA

Fone de ouvido Parrot ZiK

recePtor Wi-Fi (3345)

Kit de monitoramento eHm 606

oPtimus 4X - P880

HeadPHone mini cooPer GalaXy note samsunG

Com painel touch no casco do auricular direito, o fone de ouvido Parrot ZIK, distribuído pela GoHobby, vem

com microfones direcionais e sensor de mandíbula, que captura a vibração óssea e detecta apenas a voz para o atendimento das ligações. Quando conectado através de Bluetooth, basta deslizar o dedo verticalmente para aumen-tar ou reduzir o volume e horizontalmente, para frente e para trás, para pular a faixa de música.

Intelbras lança o kit de monitoramento sem fio, EHM 606, composto por um monitor

LCD de 7” e duas câmeras, indicado para residências, pequenos escritórios e consultórios. A conexão das câmeras com o monitor é sem fio, do tipo plug and

play. Basta ligá-las na tomada. As câmeras contam com visão noturna, para uso interno ou externo, e vêm com microfone embutido. O sistema possui

sensor de movimento com alarme, visualização única ou multiquadro, gravação simultânea de todas

as imagens em micro SD Card (não incluso) e saída AV para TV. O monitoramento pode ser expandido

para até quatro câmeras (as adicionais estarão dispo-níveis no primeiro semestre de 2013).

O smartphone LG Optimus 4X HD P880 é um aparelho touch de 4.3” com tecnologia Nova Plus. Vem com

sistema operacional Android 3.2, processador Quad Core, memória interna de 8 GB, expansível até 32 GB, via Micro SD (não incluso), Wi-Fi, Bluetooth, 3G e câmera de 8 MP com flash. Possui bateria de longa duração (2.050 mAh).

Oheadphone da linha Mini Cooper possui sensibilidade Sound Pressure

Level de 105 dB, microfone, botão Play/Pause e cabo com plugue P2 universal conectado do lado esquerdo do fone. Tem design moderno em preto, sendo revestido em couro com detalhes cromados. A haste conta com ajuste.

Com sistema operacional Android 4.0, processador Quad Core 1.4 GHz e ar-mazenamento de 16 GB, o Galaxy Note Samsung de 10.1”, modelo GT-N8000,

distribuído pela Mazer, tem conexão 3G, rede Wireless 802.11 a/g/b/n e Bluetooth 4.0. Possui memória de 1 GB, câmera frontal de 5.0 MP e traseira de 1.0 MP, GPS, leitor de cartão e entrada USB.

A

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T I -eleTrol ar news-l anÇaMenTos

Distribuído no País pela Allied, a Motorola destaca o smartphone RAZR™ i, com tela de 4.3” full screen, design

compacto, acabamento premium em estrutura de alumínio aeronáutico, fibra de KEVLAR® da DuPont™ e vidro Corning Gorilla Glass. Tem memória interna de 8 GB, RAM de 1 GB, ex-pansível até 32 GB via Micro SD (não incluso), GPS e webcam de 1.3 MP. Possui bateria 2.000 mAh.

MICROSERVICE

MOTOROLA

MOBIMAX

MULTILASER

NC GAMES

NEWLINK

Youts Globe

smartphone raZr™ i

headset slim bbh 210

powerphone hot beat

assassin’s Creed iii

mp4 plaY

Com design elegante, a Microservice lança um produto de sua marca própria, Youts. É a caixa de som por vibração Youts

Globe, com uma tecnologia que faz qualquer superfície rígida (como madeira, vidro, piso e metal) gerar notas musicais. Seu alto-falante utiliza vibração produzindo som na parte inferior do dispositivo, que é ampliado através da base em que está posicionado. Compacta, é plug and play e fácil de transportar. Garante alta qualidade de áudio para notebooks, tablets, celulares, MP3, MP4, CD players, mini games e outros dispositivos portáteis. Vem com bolsa para transporte e está disponível nas cores azul, verde, laranja e rosa.

ndicado para quem pratica esportes, o headset Slim BBH 210, fone de ouvido da marca Beewi, tem design leve e fino

e é compatível com todos os aparelhos com perfil Bluetooth A2DP (audio-

streaming). Permite ao usuário, além de ouvir músicas, atender chamadas

do celular diretamente pelo fone. Fun-ciona a até 10 m distante do aparelho

e possui autonomia de 25 horas em uso e 200 horas em standby. Dispõe

de sistema de fixação com firmeza na cabeça e pode ser dobrado. Disponível

em preto ou branco.

Com design moderno, o novo headphone Hi-Fi da Multilaser é estéreo, possui drivers de alta fidelidade e

superbass para reforço dos sons graves. Com isso, garante som cristalino na potência de 150 MW e excelente isola-mento acústico, informa a empresa. Disponível em preto, branco ou rosa, tem acabamento Premium Piano, cabo flat na cor vermelha, earpads acolchoados e haste ajustável e dobrável, que facilita o transporte. É compatível com iPho-ne, iPod, MP3 player, smartphone, tablet, notebook e PC. A NC Games & Entertainment trouxe

para o Brasil um dos jogos mais vendi-dos em todo o mundo: Assassin’s Creed III. Lançado em 2007 pela Ubisoft, já vendeu mais de 38 milhões de unidades, 600 mil só no Brasil. São duas edições do game: Sig-nature, que contém uma missão exclusiva para o modo single player chamada Lost Mayan Ruins, que ocorre em um templo maia e tem uma arma extra, a Sawtooth Sword; e Limited Edition, que vem em caixa de metal com uma bandeira bordada com inspiração colonial, uma estátua de Connor e uma fivela de cinto de metal.

ANewLink apresenta um pequeno MP4 player que pode ser usado no pulso, como relógio digital, ou preso na capa da agenda, do caderno ou mesmo na roupa, para

acompanhar vídeos, músicas, fotos e arquivos de textos. Tem visor LCD de 1,5”, rádio FM, gravador de voz e suporta cartão micro SD de até 32 GB (não incluso). São dois modelos com pulseiras de cores diferentes para uso como relógio: preta e vermelha para o modelo PM101 e branca e roxa para o modelo PM102.

I

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eletrolarnews 127

Exclusivo no-break senoidal com características profissionais, é acessível também para o usuário doméstico. Incorpora tecnologia

true RMS e seleção automática da rede elétrica (True Full Range). Por meio de microprocessador, faz completo gerenciamento em tempo real, construindo uma onda senoidal pura. Indicado para computadores desktops, pequenos servidores (com ou sem fontes PFC – correção de fator de potência), estações em rede e equipamentos de áudio e vídeo, está disponível nas potências 600 VA, 900 VA e 1200 VA.

OPECO

RAGTECH

PHASER

SAMSUNG

TS SHARA

UNICOBA

iLP da iON

NO-break easy Way

sOm autOmOtivO ar-5400

GaLaxy s duOs

muLtifiLtrO PrOfessiONaL

CeNtraL muLtimídia aLPiNe ive-W530

som automotivo AR-5400 tem display de LED, sintonizador digital FM auto-

mático/manual, conexões frontais USB e cartões SD, MMC com reconheci-

mento automático. Possui entrada auxiliar frontal para iPod e saída RCA

para amplificador, tensão nominal de 12 VDC, potência de saída 4 x 45 W,

impedância dos alto-falantes 4-8 Ohm e três níveis de equalização.

Com tela de 4.0” para melhor visualização da internet e jogos, a Samsung apresenta o novo Galaxy S Duos,

smartphone com dois chips e sistema operacional Android com milhares de aplicativos grátis. Vem com processador de 1 GHz, memória 3 GB, expansível até 32 GB com Micro SD (não incluso), GPS e webcam de 5.0 MP. Possui bateria de 1.500 mAh.

O novo filtro de linha que elimina e atenua as interferências da rede

elétrica chega ao mercado em três ver-sões: quatro, seis ou oito tomadas. Vem equipado com um dispositivo de prote-ção contra sobrecorrente, que desliga automaticamente o aparelho caso o seu limite de carga seja ultrapassado. O dispositivo funciona também como chave liga-desliga e dispõe de luz que indica quando está ligado. Para religar, basta acionar a chave. Tem gabinete em plástico antichamas resistente a impac-tos, corrente máxima de 10 A e tensão de funcionamento 127 V/220 V.Com tela touchscreen de 6.1” WVGA de alta resolução, a central multimídia automotiva

Alpine IVE-W530 reproduz arquivos no formato DVD, AAC, MP3 e DivX®. É Bluetooth e possui a função Dual Zone, conexão com iPod e iPhone que permite ao passageiro da frente controlar o conteúdo mostrado para as crianças e passageiros do banco de trás (quando hou-ver telas avulsas na parte traseira). Tem potência máxima de 50 W x 4, rádio AM/FM, CD Player, conexão USB, AUX, relógio e diversos ajustes e funções de som e imagem. Dispõe de frente preta com botões iluminados em azul e vem acompanhada de controle remoto.

O

O iLP da ION é um digitalizador de discos de vinil (áudio analógico) para MP3 (áudio digital) diretamente para o iPad. Esse é o grande diferencial do iLP, mas, com o uso

de cabo USB, pode fazer a conversão dos discos também para iPod, iPhone, PC e Mac, informa a Opeco. O aparelho tem design e acabamento modernos em black piano e pode ser utilizado como vitrola através de conexão RCA a um aparelho de som ou a um sistema de home theater. O iLP aceita discos de vinil de 33 1/3, 45 e 78 rpm selecionável. Está disponível em 127 V.

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T I -eleTrol ar news - Bal anÇo

O setor de distribuição de TI deve faturar este ano R$ 13,2 bilhões, desempe-

nho 5% maior que o obtido em 2011. A projeção faz parte dos resultados da terceira pesquisa setorial enco-mendada pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (Abradisti), divulgada

em novembro último, durante o encontro anual da entidade. O es-tudo, realizado pela consultoria de análise de mercado IT Data, ouviu 70 empresas, que representam 95% desse segmento.

Apesar do crescimento previsto, o desempenho da categoria não será equivalente ao do ano passa-do, quando ela avançou 7% frente

a 2010. O presidente da Abradisti, Mariano Gordinho, atr ibui esse comportamento à valorização do dólar em relação ao real , gargalo p ara um des emp enho mais ro-busto. A média do valor da moeda americana em 2012 foi de R$ 1,97, valorização de 18% se comparada ao câmbio de 2011.

“Foi um ano com suas particulari-dades. O dólar impactou o com-portamento de consumo, e a reces-são americana, bem como a crise em uma série de países da Europa, f izeram com que as empresas de fora tivessem uma atuação mais tímida. O mercado que operamos é um grande ecossistema, volátil a esses fatores externos”, acrescenta o dirigente.

O varejo de eletroeletrônicos, por outro lado, terá papel importante para o resultado do setor em 2012. O presidente da Abradisti conta que no universo da pesquisa foi feito um re-corte para prever o desempenho das distribuidoras associadas à entidade e, nesse viés, o crescimento esperado em relação ao ano passado é de 13%, quase o dobro da média do mercado. Das 70 empresas do setor consulta-das pela pesquisa, 25 são sócias da Abradisti e respondem por 70% do faturamento da categoria.

“Entre os nossos associados há distribui-dores muito atuantes junto ao varejo e que comercializam consoles de game, jogos, pen drives, discos externos, note-books e tablets. Esse negócio ajudou-os a serem mais fortes em relação aos nú-meros do mercado como um todo. Essa diferença de desempenho também se justifica devido à queda na venda de componentes e ao avanço na comer-cialização de produtos de maior valor, itens que integram o portfólio do nosso grupo”, explica Gordinho.

Desempenho favorávelAbradisti aponta que o setor de distribuição da cadeia detecnologia da informação deverá crescer 5% este ano.

Igor Carvalho

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Mercado de distribuição de TI deve encerrar o ano com faturamento de

R$ 13,2 bilhões.

Mariano Gordinho, presidente da Abradisti

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eletrolarnews 129

Desempenho favorável

A pesquisa revelou, também, que hardware ainda é a principal cate-goria de negócios para o setor de distribuição, com participação de 81% sobre o faturamento, enquanto software contribui com 11% e servi-ços, com apenas 1%. Entre os itens de grande movimentação, estão os componentes, que responderam por 18% das vendas, seguidos por PCs e servidores (16%), produtos de rede (13%) e softwares (11%). Os tablets, inseridos no segmento de te-lefonia, movimentaram apenas 1%, e consoles para games apresentaram a maior participação (3%) desde o primeiro estudo, em 2010, ref lexo da diminuição de produtos-pirata.

RevendasParalelamente à pesquisa, a IT Data realizou também, a pedido da Abra-disti, o segundo censo anual de re-vendas, levantamento que mapeou 32 mil empresas distribuídas em todo o País – 59% estão no Sudeste, 21% no Sul e 13% no Nordeste – e registrou que houve aumento de 4% em relação ao ano passado. Centro--Oeste e Norte foram as regiões com menor penetração das revendas, com 5% e 2%, respectivamente.

Além de quantif icá-las , o censo coletou dados qualitativos sobre a atuação das revendas, o que possibi-litou diagnosticar uma mudança no perfil desse negócio. “Eles buscam cada vez mais prestar serviço para o cliente, diversificando o tipo de pro-

Número de revendas cresceu 4% em relação a 2011 e soma 32 mil no Brasil.

III Encontro Anual da Entidade

duto que oferecem. A revenda, hoje, percebeu que precisa de um portfó-lio que agregue rentabilidade com a venda de serviços”, conta Gordinho.

Esse movimento se deve à forte re-lação que os consumidores estabe-leceram com o varejo, o que torna pouco rentável para as revendas comercializar apenas produtos. “Elas dão indicações claras de que estão buscando alternativas para manter seu negócio vivo e crescente, como explorar mais o universo da inter-net para chegar ao cliente e até se antecipar aos impactos que a com-putação em nuvem poderá causar”, explica Gordinho. Todas essas ques-tões foram constatadas como uma preocupação comum às revendas de diferentes regiões do País.

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A ELETROLAR SHOW JÁ ESTÁ COM 80% DE SEU ESPAÇO VENDIDO.

Veja alguns dos expositores:

A feira terá mais de 1.000 marcas e mais de 10.000 produtos. Será visitada por 23.000 compradores que respondem por 25.000 pontos de venda em todo o Brasil.

15 a 18 de julho de 2013 - Transamerica Expo Center/SP - Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387

Confirme você também o seu espaço - (11) 3034-4100 - www.eletrolarshow.com.br

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A ELETROLAR SHOW JÁ ESTÁ COM 80% DE SEU ESPAÇO VENDIDO.

Grandes marcas e grandes negócios estão na 8a Eletrolar Show, a feira que é o ponto de encontro da indústria com o varejo brasileiro de todos os portes.

15 a 18 de julho de 2013 - Transamerica Expo Center/SP - Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387

Organização: Realização: Revistas oficiais:

VENDIDO

RESERVADO

EM ANDAMENTO

LIVRE

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