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PARASITOLOGIA MÉDICA PARASITOLOGIA MÉDICA 19. TOXOCARÍASE, LAGOQUILASCARÍASE E ANGIOSTRONGILÍASE 19. TOXOCARÍASE, LAGOQUILASCARÍASE E ANGIOSTRONGILÍASE Complemento multimídia dos livros “Parasitologia” e “Bases da Parasitologia Médica”. Para a terminologia, consultar “Dicionário de termos técnicos de Medicina e Saúde”, de Luís Rey Fundação Oswaldo Cruz Instituto Oswaldo Cruz Departamento de Medicina Tropical Rio de Janeiro

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PARASITOLOGIA MÉDICA

PARASITOLOGIA MÉDICA

19. TOXOCARÍASE, LAGOQUILASCARÍASE E ANGIOSTRONGILÍASE

19. TOXOCARÍASE, LAGOQUILASCARÍASE E ANGIOSTRONGILÍASE

Complemento multimídia dos livros “Parasitologia” e “Bases da Parasitologia Médica”. Para a terminologia, consultar “Dicionário de termos técnicos de

Medicina e Saúde”, de

Luís ReyFundação Oswaldo CruzInstituto Oswaldo Cruz

Departamento de Medicina TropicalRio de Janeiro

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ToxocaríaseToxocaríase

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O parasito: Toxocara canisComo vários nematóides

de animais que infectamocasionalmente o homem,este parasito não completaseu ciclo biológico normal,no organismo humano,permanecendo como umalarva migrans visceral, emdiferentes tecidos.

O verme adulto asseme-lha-se ao áscaris, medindo afêmea 6 a 18 cm e o macho4 - 10 cm (a).

Além de 3 lábios que precedem a boca, possuem 2expansões cervicais em forma de aletas (e, f).

Ciclo de toxocara (a, b, c) e infecçãohumana (d). Aletas de Toxocara canis (e) e deToxocara cati (f).

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Toxocara canis

Em seus hospedeiros normais, o cão e outroscanídeos (eventualmente o gato), Toxocara habita aluz do tubo digestivo.

Uma fêmea de Toxocara elimina 2 milhões deovos, por dia; mas esse número cai para 200 mil,após o 8º mês de vida.

Os ovos embrionados, quando ingeridos por cãesnovos e sem imunidade, eclodem no intestino.

As larvas (L3) invadem a mucosa e, pelacirculação da veia porta, chegam ao fígado.

Vão, depois, ao coração, aos pulmões efinalmente, deglutidos, completam seu ciclo indolocalizar-se na luz do tubo digestivo.

Aí crescem e vivem como vermes adultos.

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Larva migransLarva migransQuando um cão adulto e

com imunidade específicacontra as L3 é infectadoexperimentalmente, essaslarvas são encontráveis nofígado, nos pulmões, nosmúsculos e outros órgãos.

O que mostra a tendênciade Toxocara a produzirformas latentes mesmo nohospedeiro natural.

Na cadela grávida, aslarvas infectam o feto porvia placentária e, após onascimento, essas larvaschegam a vermes adultos.

Essa é a principal formade transmissão da toxoca-ríase entre os cães.

As larvas são encontradastambém no leite da cadela,podendo infectar as crias.

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ToxocaríaseNa espécie humana,

sobretudo em crianças debaixa idade, a ingestão deovos de Toxocara liberalarvas L3 no início do intes-tino delgado.

Depois de invadir a muco-sa, essas larvas entram nacirculação porta e alcançamo fígado; ou, pela circulaçãolinfática, vão ao coraçãodireito, aos pulmões etc.

Nos hospedeiros anormais(como os humanos) as larvasL3 não passam por novasecdises, nem crescem, masvivem semanas ou meses.

Os órgãos mais afetados poresses parasitos são, na ordemde freqüência: o fígado, ospulmões, o cérebro, os olhos eos linfonodos.

Nos capilares hepáticos oude outros órgãos, as larvassão retidas pela reação infla-matória.

A lesão típica consiste nogranuloma alérgico. No centrodeste está o parasito e tecidonecrótico, cercado por eosinó-filos e monócitos, dispostosem paliçada, e gigantócitos.

Em torno, há um infiltradoleucocitário e fibroblastos.

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ToxocaríaseNas localizações oculares,

em geral no segmento poste-rior, os abscessos eosinófilostendem a produzir o descola-mento da retina e opacifica-ção do humor vítreo, comperda da visão.

Outras vezes forma-se umtumor fibroso e localizado,que afeta parcialmente avista.

Em função da carga parasi-tária, o quadro clínico tardasemanas ou meses para semanifestar e depende dalocalização das lesões.

Ele varia de uma simples epersistente eosinofilia até osquadros graves, com febre,leucocitose e hipereosinofilia;hepatomegalia e manifesta-ções pulmonares (como asmaou síndrome de Löeffler); bemcomo cardíacas e nefróticas.

As lesões cerebrais podemproduzir quadros epilépticos,meningite ou encefalite.

Há casos que simulam umtumor cerebral.

As crianças, entre 2 e 5anos, são mais afetadas queos demais. Há casos fatais.

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Diagnóstico da toxocaríaseO diagnóstico fundamenta-

se em dados clínicos, hemato-lógicos, radiológicos, biópsiaou métodos imunológicos.

Estes últimos são os maissensíveis e específicos, utili-zando-se de preferência ométodo de ELISA, com antí-genos de larvas L2 (obtidas deculturas).

O exame de fezes nadainforma, a menos que (excep-cionalmente) tenha havidoinfecção com larvas L5, queevoluem para adultos semfazer o ciclo pulmonar.

Na biópsia os cortes forne-cem imagens que dependemda secção da larva, comomostram as figuras abaixo.

Toxocara canis, cortes transversais

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Tratamento e epidemiologiaTratamento

Em geral ele é desneces-sário, por serem as infec-ções benignas e autolimi-tadas.

A duração do parasitismopode alcançar 6 a 18 meses.

Mas, pacientes dos gruposde alto risco para reinfec-ções ou superinfecções,devem ser tratados.

Utilizar albendazol, meben-dazol, tiabendazol ou dietil-carbamazina. A repetir apósuma semana, se necessário.

Na toxocaríase ocular,usar prednisona e trianci-nolona em vez de anti-helmínticos.

EpidemiologiaA infecção é cosmopolita.A raridade do registro de

casos é devida à dificuldadedo diagnóstico clínico ou àconfusão com outras etiolo-gias.

As fontes de infecção, sen-do cães e gatos, é facilitadapela excessiva intimidade,sobretudo de crianças, comesses animais (parasitadosem 15 a 45% dos casos); oupelo solo contaminado comos ovos.

Nos cães, a transmissão écongênita; mas os gatos in-fectam-se comendo minho-cas, baratas ou camundongosportadores de larvas L2.

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Prevenção da toxocaríaseA profilaxia da toxocaríase

é difícil por ser a convivênciacom cães e gatos parte doshábitos anti-higiênicos demuita gente.

Por ignorância ou baixonível de consciência sanitá-ria, essas pessoas não seimportam de levar, diaria-mente, seus animais apoluírem com fezes as ruas,praças e praias.

Aí, os ovos sempre muitoabundantes de Toxocarasobrevivem por semanas oumeses, no solo e nas poeiras.

Outra dificuldade está emque as medidas de controledeveriam ser de iniciativa eresponsabilidade dos pro-prietários desses animais.

Mas, também, devem sercolocadas cercas teladaspara proteger os parques elugares de recreação dascrianças (tanques de areia,p. ex.) impedindo o acessodos animais.

E reduzir a população decães e gatos errantes, quesão os mais parasitados.

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Prevenção da toxocaríaseQuanto aos animais do-

mésticos, ela deve consistirno tratamento periódico doscães e gatos, segundo o es-quema abaixo, para reduziras fontes de poluição persis-tente do solo com os ovos doparasito:

1º tratamento aos 14 diasde idade do animal;

2º tratamento aos dois me-ses;

3º tratamento aos seismeses de idade;

Depois tratá-los 1 ou 2vezes por ano.

Isso porque as reinfecçõesocorrem mesmo nas melho-res condições.

As drogas a usar são osimidazólicos, como o alben-dazol, fembemdazol, levami-zol ou mebendazol.

Contra as larvas, nostecidos, a eficácia é menor,não impedindo a transmis-são congênita em cães.

As cadelas prenhes devemreceber a medicação diaria-mente desde o 40º dia dagestação até duas semanasapós o nascimento da ninha-da.

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LagoquilascaríaseLagoquilascaríase

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Lagochilascaris minorA lagoquilascaríase é uma zoonose que,

contrariamente ao que sucede com Toxo-cara, adapta-se bem ao organismo humanocompletando aí todo o ciclo reprodutivo.

Trata-se de um pequeno nematóide dafamília Ascarididae, cujas fêmeas medemcerca de 15 mm e os machos 6,5-11,5 mm.

Tem o corpo delgado e na extremidadeanterior (A e B) apresentam 3 lábios, emtorno da boca. Os órgãos internos sãocomo em outros ascarídios (C).

Os ovos esféricos ou ovóides medem entre40 e 50 µm; possuem casca espessa, comnumerosas depressões na superfície.

Tornam-se infectantes no prazo de ummês, quando já contêm uma larva L3 eresistem ao formaldeído a 1%. Na água, a-10ºC, permanecem viáveis durante 400 dias.

O ovo (apud Dr. Frahia)

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A infecção por L. minorSe um camundongo ou

outro roedor ingerir os ovosembrionados, estes eclodemno intestino delgado ou nocecum, após 6 horas.

As larvas invadem os linfá-ticos e o sistema porta e sãoencontráveis no fígado e nospulmões, 1 ou 2 dias depois.

Aí crescem envoltas por umnódulo fibrosado, onde sobre-vivem até um ano.

Se um gato comer essecamundongo infectado, aslarvas L3 migram para a regiãorinofaringiana do felino (semfazer o ciclo pulmonar).

No novo hospedeiro ocorremnovas mudas que os trans-formam em vermes adultos,ao fim de 10 a 20 dias.

Nas lesões necróticas quese formam são encontráveistodas as fases do parasito, deovo a ovo, multiplicando-secontinuamente.

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A infecção por L. minorEm humanos, a L. minor

também produz lesões granulo-matosas crônicas, sob a formade nódulos, pseudo-cistos ouabscessos, localizados nopescoço (60% dos casos), namastóide (35,5%) ou no ouvidomédio (29%).

Inicialmente forma-se umapápula, pústula ou nóduloendurado que cresce lenta-mente invadindo as áreasvizinhas, ou abrindo trajetosfistulosos até as vias respi-ratórias superiores ou apele.

Outras lesões podemsurgir nos pulmões, nasamígdalas e seios para-nasais; menos vezes nosistema nervoso central.

No pus que surde daslesões encontram-se parasi-tos adultos, larvas e ovos,que podem ser eliminadospelas narinas, pela boca,pelos ouvidos ou pelasulcerações cutâneas.Lesões na mastóide e no ouvido

médio (Doc. de Frahia et al.).

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Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico, basea-do no encontro dosparasitos, é facilitado poressas circunstâncias.

As localizações pulmo-nares ou as cerebraisexigem técnicas radioló-gicas ou tomográficas.

O tratamento é feitocom os anti-helmínticos,mas os resultados sãovariáveis.

As recidivas costumamocorrem após uma curaaparente.

A ivermectina matavermes adultos e larvas,mas não os ovos e larvasL3 encistadas.

Tiabendazol e levamizolsão também vermicidas,mas não afetam os ovos.

As recidivas, portanto,são freqüentes.

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Epidemiologia e profilaxiaA lagoquilascaríase é uma

zoonose rara da Região Neotropical(62 casos até 1989) .

No Brasil é encontrada sobretudono Pará, Tocantins, Rondônia, Acree Mato Grosso.

Supõe-se que seus hospedeirosnaturais sejam felídeos silvestres(como a jaguatirica). Os ovosresistentes de L. minor infectariamroedores e outras presas doscarnívoros.

A doença humana seria devida aoconsumo de caça infectada.

Na falta de informações maisseguras, a prevenção consiste emsó comer carne de caça quando bemcozida.

Mapa da distribuição geo-gráfica de Lagochilascarisminor (as estrelas) e deAngiostrongylus costaricen-sis (os círculos), no Brasil.

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AngiostrongilíaseAngiostrongilíase

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Angiostrongylus costaricensisDuas espécies do gênero

Angiostrongylus (superfamíliaMetastrongyloidea) parasitamocasionalmente o homem:

A. cantonensis, da RegiãoIndo-Pacífica, que produzlesões no sistema nervosocentral.

A. costaricensis, do Conti-nente Americano, encontradodesde o sul dos EUA até onorte da Argentina.

Esta espécie causa lesõesabdominais; em geral, umatiflite ou uma apendicite.

Os hospedeiros normaissão vários roedores silves-tres, quatis e sagüis, tendopor hospedeiros intermediá-rios moluscos pulmonadosterrestres.

Os vermes são filiformes,medindo as fêmeas cerca de32 mm e os machos 20 mmde comprimento.

Vivem na luz das artériasda região íleo-ceco-cólica,que são ramos da artériamesentérica superior.

Aí põem ovos queeclodem, saindo as larvas L1com as fezes do roedor.

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A angiostrongilíaseA angiostrongilíase

Ciclo biológico de Angiostrongylus costaricensis.

Segundo C. Graeff Teixeira (PUC, Porto Alegre).

Nos moluscos que ingerem taisexcrementos, as larvas invadem otecido fibromuscular onde sofrem 2mudas e formam larvas L3, infec-tantes para os hospedeiros verte-brados que vierem a comê-los.

Larvas L3 encontram-se, também,na esteira de muco que os moluscosdeixam nos vegetais, frutas etc.sobre os quais caminham.

As pessoas se infectam quandocomem alimentos cobertos pelassecreções mucosas dos moluscosinfectados, ou quando inadvertida-mente ingerem fragmentos dessesmoluscos, picados e misturadoscom as saladas.

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A angiostrongilíaseA angiostrongilíaseA angiostrongilíaseA angiostrongilíaseEm 12 a 24 horas após a

infecção, as larvas invademos linfáticos e dentro deuma semana os vermes jáestarão nas pequenasartérias do intestino grosso.

A queixa costuma ser dedor abdominal difusa oulocalizada na fossa ilíacadireita.

A palpação local torna-sedolorosa e sugere a presen-ça de um tumor.

Há febre de 38ºC ou umafebrícula persistente; leuco-citose e eosinofilia de grauvariável.

Outros sintomas são:astenia, anorexia, emagreci-mento, náuseas e vômitos.

Nos casos mais graves,há uma síndrome de oclusãointestinal, com ulceração,perfuração e peritonite.

O diagnóstico é imuno-lógico (ELISA ou aglutina-ção com partículas delátex), mas a radiologiapode fornecer subsídiospara a localização e conhe-cimento da extensão doprocesso.

Não há medicamentospara a quimioterapia. Otratamento é cirúrgico.

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Epidemiologia da angiostrongilíaseEpidemiologia da angiostrongilíaseA doença foi escrita pela

primeira vez em Costa Rica(1952), onde ocorre a maioriados casos (600 por ano).

Seu agente etiológico foiidentificado só em 1971,naquele país.

A incidência lá é principal-mente em crianças.

No Brasil e outros países daAmérica os casos são poucose não discriminam as idades.

A maioria foi descrita noRio Grande do Sul (36 casos),outros em Santa Catarina,Paraná, São Paulo e DistritoFederal.

Esta zoonose é mantida nanatureza principalmente porpor roedores silvestres e,eventualmente, por quatis esagüis.

O rato-do-algodão (Sigmo-don hispidus) é o principalhospedeiro natural, na Amé-rica Central; mas, no Brasil,duas espécies de Oryzomysjá foram identificadas comohospedeiras de Angiostron-gylus.

Os hospedeiros intermediá-rios são moluscos da famíliaVeronicellidae (lesmas) eLimacidae, além de outras.

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Controle da angiostrongilíaseOs moluscos vetores tor-

nam-se abundantes sobre-tudo depois das chuvas, noverão, quando invademhortas e jardins.

A prevenção dependeriado controle de roedores e demoluscos terrestres, no peri-domicílio, feito com roden-ticidas e moluscicidas.

Entretanto, os custos eos problemas operacionais,em vista da raridade doscasos em nosso meio,tornam inviável o controleda zoonose.

Individualmente, os alimen-tos a serem consumidos crus(frutas e legumes) devem serlavados cuidadosamente.

Ou conservados em gela-deira durante alguns diaspara que morram as larvaseventualmente presentes.

As mãos devem ser lava-das com freqüência após otrabalho no campo ou ocontato com o solo.

Deve-se evitar de manipu-lar as lesmas e proibir ascrianças de brincar commoluscos.

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Leituras complementaresFRAHIA, H, et al. – Lagoquilascaríase humana e dos

animais domésticos. Zoonoses. Revista Internacional(Brasília). 1: 25-33, 1989.

MORERA, P. – Angiostrongilíase abdominal. Um problemade saúde pública? Revista da Sociedade Brasileira deMedicina Tropical, 21: 81-83, 1988.

MOTA, E. M. & LENZI, H. L. – Angiostrongylus costa-ricensis life cycle: a new proposal. Memórias do InstitutoOswaldo Cruz, 90: 707-709, 1995.

REY, L. – Parasitologia. 3a edição. Rio de Janeiro, EditoraGuanabara, 2001 [856 páginas].

TEIXEIRA, C. G.; CAMILO-COURA, L. & LENZI, H. L. –Histopathological criteria for the diagnosos of abdominalangiostrongyliasis. Parasitological Research, 77: 606-611,1991.

TEIXEIRA, C. G. – Estudos sobre angiostrongilíase abdomi-nal no sul do Brasil. Tese. Fac. de Medicina da UFRJ, 1986.