Sais Anestésicos Em Power Point

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{ Sais Anestésicos Em Odontologia: 250 a 300 milhões de anestesias no Brasil.

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{Sais Anestésicos

Em Odontologia: 250 a 300 milhões de anestesias no Brasil.

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X

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Estrutura química dos anestésicos locais

Composto de três partes:EXTREMIDADE HIDROFÍLICA: amina 2ária e 3ária (permite a injeção nos tecidos)CADEIA INTERMEDIÁRIA: éster ou amida (diferenciação dos anestésicos)EXTREMIDADE LIPOFÍLICA: estrutura aromática (maior porção)

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TODOS tem três domínios estruturais: um grupo aromático, um grupo amina e uma ligação éster ou amida unindo esses dois grupos.

Grupo aromático: hidrofobicidade do fármaco (lipofílica)

Natureza do grupo amina: velocidade de início e potência do fármaco

Estrutura do grupo amida ou éster: duração de ação e efeitos colaterais

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Classificação

Amino-amida Amino-éster

São aminas terciárias ligadas a um anel aromático por uma cadeia intermediária.

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Classificação dos anestésicos locaisÉSTER:ProcaínaPropoxicaínaBenzocaínaTetracaínaCloroprocaína

AMIDA:LidocaínaPrilocaínaMepivacaínaBupivacaínaArticaínaEtidocaínaRopivacaína

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Biotransformação

Amida

Éster : colinesterase plasmática

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Biotransformação

Éster: Colinesterases Plasmáticas

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Sais anestésicos

Bases Anestésicas ?

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SOLUÇÕES ANESTÉSICAS

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Componentes da Solução Anestésica

Droga anestésica local Cloreto de sódio Água estéril Vasoconstritor (Meta) Bissufito de sódio Metilparabeno

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Anestésicos locais injetáveis

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Distribuição dos anestésicos locais

DIFUSÃO: migração livre das moléculas anestésicas através de um meio líquido. É influenciado: gradiente de concentração

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Distribuição dos anestésicos locais

ABSORÇÃO: migração das moléculas anestésicas para o interior da corrente circulatória. É influenciado:vascularização do tecidovasoatividade da droga

“Os anestésicos locais atravessam a barreira placentária e hematoencefálica”

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CARACTERÍSTICA VASODILATAÇÃO

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Quais as implicações da vasodilatação dos Anestésicos locais?Além da redução da duração dos

efeitos anestésicos?

Resulta em aumento da percussão tecidual: absorve mais rapido para SCV, maior nivel plasmático do AL, aumento do risco de toxicidade e aumento do sangramento local.

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Metilparabeno

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VASOCONSTRITOR

Acidificação da solução

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Anestésicos tamponados

Bicarbonato de Sódio

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Infecção - Anestésico funciona?

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Dissociação dos anestésicos locais

Os sais anestésicos têm duas moléculas: RN (base) e RNH+ (cátion)

RN: penetração no nervo (lipofílica)

RNH+: ligação à proteína (duração anestésica)

Equilíbrio: RNH+ RN + H+

Penetração na membrana: RNH+ RN + H+

Ligação às proteínas: RNH+ RN + H+

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Afinidade proteica

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pH Tecidual

pH fisiológico: 7,4

pH alto (alcalino)

Cátion Forma de base livre

RNH +RN + H+

pH baixo (ácido)

RNH + RN + H+

Forma de base livre

Cátion

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• Coeficiente de dissociação da droga. É um valor fixo para cada anestésico (varia de 7,5 à 10). É influenciado pelo pH do tecido.

• Supondo-se o pH fisiológico - 7,4:

pKa alto: RNH+ RN + H+ (tempo maior)

pKa baixo: RNH+ RN + H+ (tempo menor)

pKa

Equação de Henderson-Hasselbalch

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Agente pKa Percentual de Base em RN em pH 7,4 Início aproximado de ação (min)Lidocaina 7,8 29 2 a 4Mepivacaina 7,7 33 2 a 4Articaína 7,8 29 2 a 4Prilocaína 7,9 25 2 a 4Bupivacaína 8,1 17

5 a 8 Malamed, 2013

Constantes de dissociação (pKa) dos Anestésicos locais

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• 2 fatores importantes: Difusão através da bainha do nervo Ligação com sítio receptor no canal

iônico

Mecanismo de ação

RNH + RN + H+

Cátion Forma de base livre

Permite difusão para o interior da membrana

pH baixo - maior parte na forma catiônica

O equilíbrio ocorre a todo momento. Quando entra forma lipofílica (RN + H) para o interior, há novo reequilíbrio

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Tempo de indução dos anestésicos locais

• Intervalo de tempo entre a infiltração da solução até o bloqueio da condução nervosa. É influenciado:

pelo pH da droga e do tecido pKa da droga lipossolubilidade da droga

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Propriedades Físico-químicas e Farmacológicas dos Anestésicos Locais

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Metabolismo dos anestésicos locais

Velocidade de retirada da solução da corrente sanguínea e sua biotransformação. O local da metabolização é dependente do tipo de cadeia intermediária:• Éster• Amida

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Metabolismo Tipo Éster:

• Hidrolisados no plasma e tecido, pela enzima Pseudocolinesterase

• Não dependem do fígado• Principal metabólito é o PABA (ác. Para-aminobenzóico), responsável por grande nº de reações alérgicas• 1/2.800 indivíduos possuem

Pseudocolinesterase atípica, perdendo a capacidade de hidrólise dos ésteres

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• Maior parte são metabolizadas no fígado

• Pacientes com dist. Hepáticos (Cirrose) e Cardiovasculares (Hipotensão e ICC), metabolizam lentamente:

Aumento dos níveis sanguíneos e aumento da toxicidade

Metabolismo tipo Amida

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Excreção dos anestésicos locais

Pacientes com distúrbios Renais podem ser incapazes de eliminar a droga:Aumento dos níveis sanguíneos e aumento da toxicidade

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Tipo: amidaVasodilatação: alta (>prilocaína e > mepivacaína)pKa: 7,9pH sem vasoconstritor: 6,5

pH com vasoconstritor: 5,0/5,5Início de ação: 2/3minMeia vida: 1,6hsDose máxima: 7,0mg/kg – 500mg – 13 tubetes Dose segura: 4,4mg/kg – 300mg – 8 tubetesDuração sem vasoconstritor: 5/10min – tec. duros

1/2hs – tec. moles Duração com vasoconstritor: 60min – tec. duros

3/5hs – tec. moles

Lidocaína2% - 36 mg/tubete

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Tipo: amidaVasodilatação: intermediária (entre a Lido e Mepi)pKa: 7,9pH sem vasoconstritor: 4,5

pH com vasoconstritor: 3,0/4,0Início de ação: 2/4minMeia vida: 1,6hsDose máxima e segura: 6,0mg/kg – 400mg – 7 tubetes Duração sem vasoconstritor: 5/10min – tec. duros

2/4hs – tec. moles Duração com vasoconstritor: 60/90min – tec. duros

3/8hs – tec. moles

Prilocaína3% - 54 mg/Tubete

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Tipo: amidaVasodilatação: baixa (< todos)pKa: 7,6pH sem vasoconstritor: 4,5

pH com vasoconstritor: 3,0/3,5Início de ação: 1/2minMeia vida: 1,9hsDose máxima: 6,6mg/kg – 400mg – 11 tubetes Dose segura: 4,4mg/kg – 300mg – 8 tubetesDuração sem vasoconstritor: 20/40min – tec. duros

2/3hs – tec. moles Duração com vasoconstritor: 60min – tec. duros

3/5hs – tec. moles

Mepivacaína2% - 36mg/Tubete

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Tipo: amidaVasodilatação: alta (= Lidocaína)pKa: 7,8pH sem vasoconstritor: não disponível

pH com vasoconstritor: 4,4/5,2Início de ação: 1/2minMeia vida: 1,25hsDose máxima e segura: 7,0mg/kg – 500mg – 7 tubetes Duração sem vasoconstritor: não disponívelDuração com vasoconstritor: 75min – tec. duros

3/6hs – tec. moles

Articaína4% - 72mg/tubete

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Tipo: amidaVasodilatação: alta (> todos)pKa: 8,1pH sem vasoconstritor: 4,5/6,0

pH com vasoconstritor: 3,0/4,5Início de ação: 6/10minMeia vida: 2,7hsDose máxima e segura : 1,3mg/kg – 90mg – 10 tubetes Duração sem vasoconstritor:não disponível

Duração com vasoconstritor: 90/180min – tec. duros

4/9-12hs – tec. moles

Bupivacaína0,5% - 9 mg/tubete

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Nomes comerciais

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• Não atravessam a pele íntegra, somente pele escoriada e mucosas

• Não contém vasoconstritores, portanto sua absorção é rápida (vasodilatação)

• Superficial: 2/3mm de profundidade

• Possibilita penetração indolor da agulha, mas não a injeção

Anestésicos Locais Tópicos

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Propriedades dos anestésicos locais

• Não deve irritar os tecidos após aplicação

• Não deve causar alteração permanente no feixe nervoso

• Toxicidade sistêmica deve ser pequena

• Deve ser eficaz• Tempo de surgimento da

anestesia deve ser o menor possível

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• Não deve irritar os tecidos após aplicação

• Não deve causar alteração permanente no feixe nervoso

• Toxicidade sistêmica deve ser pequena

• Deve ser eficaz• Tempo de surgimento da

anestesia deve ser o menor possível

Propriedades dos anestésicos locais

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Benzocaína

• Tipo : Éster

• Duração: longa

• Considerados mais alergênicos

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• Tipo : Amida

• Duração: < Benzocaína

• Devido à alta concentração pode causar intoxicação

Lidocaína

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• Mistura Eutética de Anestésicos Locais

• Tipo : Amida

• Duração: longa

• Mistura de Lidocaína e Prilocaína em altas concentrações

• Único que age sobre a pele íntegra e profundamente

EMLA

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Seleção dos anestésicos locais

• Verificar o intervalo de tempo necessário para o controle da dor

• Possibilidade de desconforto no pós-operatório

• Possibilidade de ferimentos no pós-operatório

• Necessidade de hemostasia durante o procedimento

• Condição sistêmica do paciente

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Doses máximas de sal anestésico

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2% = 20mg/mL3% = 30mg/ml4% = 40mg/ml

Concentração:2% = 36mg de sal em 1,8 ml = 1 tubete anestésico3% = 54mg de sal em 1,8 ml = 1 tubete anestésicoDose teto / Kg = 4,4 mg Dose máxima 300mg

Cálculo da concentração

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Lidocaína a 2% com 1:100.000 de Adrenalina (pac.com 80Kg)

em 1 ml há 20 mg de lidocaínaem 1,8 ml (1 tubete) há 36 mg de

lidocaínaDose máxima 4,4mg/kg

4,4mg ---- 1kgX ---- 80kg x = 352mg

nº tubetes = y --- 352mg 1 ---- 36mg y = 9,8 tubetes

Cálculo das Concentrações

Lidocaína

Fonte: MALAMED, Stanley F. Anestesia local. 3ed.Guanabara Koogan, 1993.

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Dúvidas ?

Estudem !