Sefaz - Prova 2 - Aci - Tipo 1

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Secretaria de Estado de Fazenda do Estado do Rio de JaneiroCaderno de Provas Objetivas

Concurso Pblico 2010 PROVA 2 15/05/2011

ANALISTA DE CONTROLE INTERNO TIPO 1 BRANCOAteno!Voc est recebendo um caderno de provas do tipo 1. Portanto, verifique se sua folha de respostas , tambm, do tipo 1. Caso contrrio, notifique imediatamente o fiscal de sala para que sejam tomadas as devidas providncias.

Informaes gerais Voc receber do fiscal de sala o material descrito a seguir: a) uma folha destinada s respostas das questes objetivas formuladas na prova de tipo 1; b) este caderno de prova tipo 1, com o enunciado das 100 (cem) questes, sem repetio ou falha. No ser permitida a permanncia de candidato em sala de prova portando aparelhos eletrnicos como pager, telefone celular, relgio do tipo data bank, walkman, agenda eletrnica, notebook, palmtop, receptor, gravador, mquina fotogrfica, mquina de calcular e/ou similares. Tal infrao pode acarretar eliminao sumria do candidato. Verifique se o material est em ordem, se seu nome e nmero de inscrio so os que aparecem na folha de respostas. Ao receber a folha de respostas, sua obrigao: a) ler atentamente as instrues de preenchimento da folha de respostas; b) assinar a folha de respostas. As questes da prova so identificadas pelo nmero que se situa acima do enunciado. Voc dever transcrever as respostas da prova para a folha de respostas, que ser o nico documento vlido para a correo da prova. O preenchimento da folha de respostas, de inteira responsabilidade do candidato, dar-se- mediante utilizao de caneta esferogrfica de cor preta ou azul. Em hiptese alguma haver substituio das folhas de respostas por erro do candidato. O tempo disponvel para esta prova ser de cinco horas. Voc somente poder sair do local de prova 2 (duas) horas aps o seu incio. Voc somente poder levar consigo o caderno de questes nos ltimos 30 (trinta) minutos de prova. Ao terminar a prova, chame o fiscal de sala mais prximo, entregue a folha de respostas e deixe o local de prova.ANALISTA DE CONTROLE INTERNO TIPO 1 BRANCOPgina 1

CONTROLE INTERNO 1O controle exerce, na administrao sistmica, papel fundamental no desempenho eficaz de qualquer organizao. por meio dele que detectamos eventuais desvios ou problemas que ocorrem durante a execuo de um trabalho, possibilitando a adoo de medidas corretivas para que o processo seja reorientado na direo dos objetivos traados pela organizao. Na Administrao Pblica, a importncia do controle foi destacada, principalmente, com o advento da Reforma Administrativa de 1967. Assim, o art. 6 do Decreto-Lei 200/1967 o coloca, ao lado do planejamento, da delegao de competncia, da descentralizao e da coordenao entre os cinco princpios fundamentais que norteiam as atividades da Administrao Federal. Nesse diapaso, a sociedade agente passivo e ativo no processo, identificando tanto as impropriedades para eliminlas como as melhorias para incentiv-las. Assim, consegue-se um esforo geral menor, com maiores e melhores resultados para a prpria sociedade. Acerca do controle na administrao pblica, assinale a afirmativa INCORRETA. (A) De acordo com a Lei 4.320/64, tal controle compreender a legalidade dos atos de que resultem a arrecadao da receita ou a realizao da despesa, o nascimento ou a extino de direitos e obrigaes e a fidelidade funcional dos agentes da administrao responsveis por bens e valores pblicos. (B) De acordo com a Constituio da Repblica de 1988, os gastos pblicos esto sujeitos a dois tipos de controle: interno e externo. (C) A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial e das entidades da administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receita, ser exercida pelo Legislativo, mediante Controle Externo, e pelo Sistema de Controle Interno de cada Poder. (D) Nos municpios onde houver Tribunal de Contas, o controle externo ser exercido exclusivamente por ele. (E) O controle interno dever apoiar o controle externo na fiscalizao dos gastos pblicos.

3Os poderes Legislativo, Executivo e Judicirio mantero, de forma integrada, sistema de controle interno com as finalidades indicadas nas alternativas a seguir, EXCEO DE UMA. Assinale-a. (A) Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo de programas de governo e dos oramentos da Unio. (B) Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e eficincia, da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao federal, bem como da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado. (C) Prender, administrativamente, os que promoverem o desvio de recursos pblicos, assegurada a ampla defesa e o contraditrio. (D) Exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da Unio. (E) Apoiar o controle externo no exerccio de sua misso institucional.

4Acerca do controle na administrao pblica, correto afirmar que (A) os responsveis pelo Controle Interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela daro Cincia ao Tribunal de Contas somente nos casos em que o valor ultrapassar setecentos e cinquenta UFIR e aps a concluso de sindicncia em que seja comprovado o dolo. (B) qualquer partido poltico, associao ou sindicato parte legtima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidade perante o Tribunal de Contas da Unio. O cidado que o desejar fazer dever vincular-se a uma dessas entidades. (C) tem como finalidade proteger e salvaguardar os bens e outros ativos contra perdas, fraudes ou erros no intencionais e assegurar o grau de confiabilidade da informao contbil-financeira que poder ser utilizada pela administrao superior com base para suas decises. (D) no objetiva a promoo da eficincia das operaes. (E) tem como principal vis o cumprimento da legalidade. A anlise da efetividade dos gastos pbicos comear a ser apurada a partir de 2012, consoante o disposto em recente alterao da Lei 4.320/64.

2O processo de tomada de contas do ordenador de despesa da administrao direta ser constitudo dos seguintes elementos, dentre os quais no dever constar, consoante o regulamento do Cdigo de Administrao Financeira, (A) demonstrativo da execuo oramentria, abrangendo crditos oramentrios e adicionais. (B) demonstrativo das responsabilidades no regularizadas no perodo. (C) balano social. (D) conciliao do saldo bancrio. (E) cpias da primeira e ltima folhas dos extratos da conta bancria relativamente ao perodo de gesto dos responsveis.

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5Entre as atribuies do Tribunal de Contas, correto afirmar que se destaca (A) julgar as contas do Chefe do Executivo, dos administradores e demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta, includas as fundaes e sociedades institudas e mantidas pelo Poder Pblico federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ao errio pblico. (B) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admisso de pessoal, a qualquer ttulo, na administrao direta e indireta, includas as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, inclusive as nomeaes para cargo de provimento em comisso, bem como a das concesses de aposentadorias, reformas e penses, ressalvadas as melhorias posteriores que no alterem o fundamento legal do ato concessrio. (C) aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanes previstas em lei, que estabelecer, entre outras cominaes, multa proporcional ao dano causado ao errio. (D) assinar prazo para que o rgo ou entidade adote as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, se verificada legalidade. (E) sustar, se no atendido, a execuo do ato ou contrato impugnado.

7NO esto sujeitos ao Controle Interno (A) o gestor de dinheiro e todos quantos houverem preparado e arrecadado receitas oramentrias e extraoramentrias, hajam ordenado e pagado despesas oramentrias e extraoramentrias, ou tenham, sob sua guarda ou administrao, bens, numerrio e valores do Estado ou pelos quais este responda. (B) os servidores do Estado ou qualquer pessoa ou entidade, estipendiados pelos cofres pblicos ou no, que derem causa a perda, extravio, dano ou destruio de bens, numerrio e valores da Fazenda ou pelos quais ela responda. (C) os dirigentes de entidades autrquicas, fundaes institudas ou mantidas pelo Poder Pblico, fundos especiais, empresas pblicas, sociedades de economia mista e responsveis por adiantamentos. (D) os dirigentes de servios industriais ou comerciais e de reparties ou rgos incumbidos da execuo de servios ou planos especficos com autonomia administrativa ou financeira, mas sem personalidade jurdica. (E) as entidades de direito privado que tenham recebido ou no auxlios e subvenes do Estado.

8Acerca do controle interno, no mbito do Estado do Rio de Janeiro, correto afirmar que (A) a sujeio do Controle Interno reveste as modalidades de (1) prestao de contas, (2) tomada de contas e (3) acompanhamento dos programas de trabalho. (B) a tomada de contas o procedimento pelo qual, dentro dos prazos fixados em lei, regulamento ou instruo, o responsvel est obrigado, por iniciativa pessoal, a comprovar, ante o rgo competente, o uso, o emprego ou a movimentao dos bens, numerrio e valores que lhe foram entregues ou confiados. (C) haver tomada de contas dos dirigentes de entidades autrquicas, fundaes institudas ou mantidas pelo Poder Pblico, fundos especiais, empresas pblicas e sociedades de economia mista, servios industriais ou comerciais e de reparties ou rgos incumbidos da execuo de servios ou planos especficos, com autonomia administrativa ou financeira, mas sem personalidade jurdica. (D) haver tomada de contas de todos quantos tiverem, formalmente expressa, nos atos pelos quais assumam responsabilidade por uso, emprego, guarda ou movimentao de bens, numerrio e valores, a obrigao de comprovar, por iniciativa pessoal, o cumprimento dos encargos em causa. (E) haver tomada de contas dos responsveis pela execuo de contratos formais decorrentes de concorrncia, ou de sua dispensa.

6Acerca do controle, no mbito do Estado do Rio de Janeiro, assinale a afirmativa INCORRETA. (A) A auditoria, no Servio Pblico Estadual, atividade de fiscalizao e assessoramento e constitui etapa superior e final do controle interno. (B) inspees e verificaes locais da ao dos responsveis por bens, numerrio e valores do Estado ocorrero, exclusivamente, por ocasio das prestaes e tomadas de contas anuais ou por fim de gesto. (C) A auditoria tem por finalidade criar condies indispensveis para assegurar eficcia ao controle externo, a cargo do Tribunal de Contas do Estado e regularidade realizao da receita e despesa. (D) A auditoria deve acompanhar a execuo dos programas de trabalho e a dos oramentos e avaliar os resultados alcanados pelos administradores, verificando, ainda, a execuo dos contratos. (E) So competentes para o desempenho do Controle Interno, no mbito do Poder Executivo, a Auditoria Geral, como rgo central, a Inspetoria Geral de Finanas, as Inspetorias Setoriais de Finanas e os rgos de contabilidade.

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9Assinale a alternativa correta, consoante o disposto no Decreto 3.148/80. (A) Nos rgos da administrao indireta e nas fundaes institudas ou mantidas pelo Poder Pblico Estadual, os processos de tomadas e prestao de contas sero encaminhados Auditoria Geral do Estado, por meio das Secretarias de Estado, para pronunciamento e admisso do competente certificado de auditoria, dentro do prazo mximo de 60 (sessenta) dias, contados da data do trmino do contrato. (B) Prestao de contas, para efeito do controle interno, a ao desempenhada pelo rgo competente, nos casos em que a lei, o regulamento ou a instruo no obriguem o responsvel modalidade da prestao de contas, ou, quando exigvel esta, o responsvel no a cumpre. (C) Haver prestao de contas dos dirigentes e responsveis, nos rgos centrais de administrao de crditos oramentrios, para os fins da fiscalizao do emprego das dotaes oramentrias. (D) Haver tomada de contas dos rgos que, de qualquer modo, autorizem despesas oramentrias e extraoramentrias e que no estejam sujeitos, especificamente, prestao de contas. (E) Haver prestao de contas da administrao tributria, para os efeitos da fiscalizao do desempenho da competncia tributria do Estado, estabelecida nas Constituies da Repblica Federativa do Brasil e do Estado do Rio de Janeiro, nas leis, nos regulamentos, nos contratos e nas instrues em vigor.

11Considerando o disposto no Decreto 3.148/80, assinale a alternativa correta. (A) As tomadas de contas sero efetuadas por meio de balanos e balancetes oramentrios, financeiros, econmicos e patrimoniais, ilustrados com demonstrativos analticos das dotaes movimentadas, das receitas e despesas realizadas, dos resultados alcanados e dos elementos patrimoniais afetados, pelos dirigentes de entidades autrquicas, fundaes institudas ou mantidas pelo Poder Pblico, fundos especiais, empresas pblicas, sociedades de economia mista, servios industriais ou comerciais e de reparties ou rgos incumbidos da execuo de servios ou planos especficos, com autonomia administrativa ou financeira, mas sem personalidade jurdica. (B) As tomadas de contas sero efetuadas mediante processo regular, na forma estabelecida no art. 110 do Cdigo de Administrao Financeira e Contabilidade Pblica, pelos responsveis por adiantamentos. (C) As prestaes de contas sero efetuadas por meio do processo regular pelos beneficirios de auxlios e subvenes conta do oramento do Estado. (D) Os processos de prestao de contas sero encaminhados Auditoria Geral do Estado, dispensada a remessa Inspetoria Geral de Finanas, e sero instrudos com os seguintes documentos quando se referirem s entidades autrquicas: relatrio anual da gesto, demonstrao da execuo oramentria da receita e da despesa e demonstrao das alteraes oramentrias, entre outros. (E) Os processos de prestao de contas sero encaminhados Auditoria Geral do Estado, dispensada a remessa Inspetoria Geral de Finanas, e sero instrudos com os seguintes documentos quando apresentados pelas entidades que recebam subvenes e auxlios: comprovantes de despesa no valor igual ou superior ao do beneficio recebido e aprovao das contas pela autoridade concedente.

10Consoante o Regulamento do Cdigo de Administrao Financeira e Contabilidade Pblica do Estado do Rio de Janeiro, assinale a afirmativa INCORRETA. (A) Excetuado o caso das comprovaes de registro de preos, nenhum documento ou comprovante de uso, emprego ou gesto de bens, numerrio e valores, poder ser requisitado, nem livro, registro ou ficha de escriturao ou contabilidade poder ser objeto de manuseio ou exame fora da sede do rgo, do agente ou do responsvel. (B) O acompanhamento dos programas de trabalho verificao da fiel observncia da programao anual e plurianual do Governo. (C) O desempenho do Controle Interno efetivar-se- pela auditoria, podendo abranger inspees, revises e percias e avaliao dos programas de trabalho. (D) Conforme os respectivos campos de ao e os objetivos a alcanar, as auditorias sero de ordem interna e de ordem externa. (E) No mbito da gesto dos negcios do Estado, o desempenho do controle interno abranger a verificao da integridade da documentao e sua autenticidade, implicando fora comprobatria.

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12Tendo em vista o disposto no Cdigo de Administrao Financeira e seu regulamento, assinale a afirmativa INCORRETA. (A) Sero encaminhados, simultaneamente, Auditoria Geral do Estado, Inspetoria Geral de Finanas e ao Tribunal de Contas do Estado, os processos de prestao de contas instrudos com os seguintes documentos, quando se referirem s Empresas Pblicas que no revistam a forma de Sociedade Annima e s Fundaes institudas ou mantidas pelo Poder Pblico Estadual: relatrio anual da gesto, demonstrao da execuo oramentria da receita e da despesa e demonstrao das alteraes oramentrias, entre outros. (B) Sero encaminhados, simultaneamente, Auditoria Geral do Estado, Inspetoria Geral de Finanas e ao Tribunal de Contas do Estado, os processos de prestao de contas instrudos com os seguintes documentos, quando se referirem s sociedades de economia mista e s empresas pblicas que revistam a forma de sociedade annima: relatrio anual da diretoria, balano patrimonial e demonstrao do resultado do exerccio, entre outros. (C) Devero instruir, ainda, a prestao de contas das sociedades de economia mista e s empresas publicas que revistam a forma de sociedade annima, se for o caso, o certificado de Auditoria independente e respectivo relatrio. (D) As empresas pblicas no revestidas da forma de sociedades annimas remetero, no prazo mximo de 60 (sessenta) dias do encerramento do exerccio financeiro, relatrio anual da gesto, demonstrao da execuo oramentria da receita e da despesa e demonstrao das alteraes oramentrias, entre outros. (E) As fundaes institudas ou mantidas pelo Poder Pblico, remetero, no prazo mximo de 30 (trinta) dias, depois de aprovado pelo Secretrio de Estado a que estiverem vinculadas, o relatrio dos respectivos servios de contabilidade, o parecer de rgo interno que deva pronunciar-se sobre as contas, as alteraes estatutrias havidas no exerccio e a relao dos responsveis por adiantamentos e sua posio ante a entidade, entre outros.

13Considerando o disposto no Decreto 3.148/80, assinale a alternativa correta. (A) O encaminhamento ao Tribunal de Contas das prestaes de contas das sociedades de economia mista ser feito pelo seu presidente. (B) As entidades pblicas com personalidade jurdica de direito privado, cujo capital pertena exclusiva ou majoritariamente ao Estado ou a qualquer entidade da administrao indireta, bem como as fundaes institudas ou mantidas pelo Poder Pblico, ficam submetidas fiscalizao financeira do Tribunal de Contas, ficando, neste caso, prejudicada a atuao do controle interno exercido pelo Poder Executivo. (C) A fiscalizao das entidades pblicas com personalidade jurdica de direito privado, cujo capital pertena exclusiva ou majoritariamente ao Estado respeitar as peculiaridades de funcionamento da entidade, limitando-se a verificar a exatido das contas e a legitimidade dos atos, e levar em conta os seus objetivos, natureza empresarial e operao, segundo os mtodos do setor privado da economia, sendo vedada a imposio de normas no previstas na legislao geral ou especfica e a interferncia na poltica adotada pela entidade para a consecuo dos objetivos estatutrios e contratuais. (D) Na administrao direta a prestao de contas dos ordenadores, agentes arrecadadores, exatores, tesoureiros e pagadores, inclusive dos responsveis por adiantamento, almoxarifado e bens patrimoniais, ser feita pelas Coordenadorias de Contabilidade Analtica e encaminhada Auditoria Geral do Estado, para exame e pronunciamento, dentro do prazo mximo de 60 (sessenta) dias a contar do recebimento da comunicao ou conhecimento do fato, em casos de impugnao de despesas feitas por adiantamento. (E) Nos processos de tomada de contas dos ordenadores de despesa, poder ou no ser indicado o valor, espcie e natureza da cauo ou fiana prestada pelo responsvel, se exigida.

14De acordo com o Regimento Interno da Secretaria de Estado de Fazenda, as competncias da Coordenao de Normas e Procedimentos so as relacionadas nas alternativas a seguir, EXCEO DE UMA. Assinale-a. (A) Preparar as minutas de editais, ajustes, contratos, convnios e termos. (B) Encaminhar cpias dos editais de concorrncia ao Tribunal de Contas do Municpio e aos demais rgos cuja legislao obrigue. (C) Entregar os editais de licitao aos interessados e proceder ao controle das entregas. (D) Receber os recursos administrativos interpostos e encaminh-los ao rgo competente para a anlise jurdica. (E) Auxiliar a Comisso Permanente de Licitao no exerccio de suas atividades.

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15De acordo com o Decreto 3.148/80, assinale a afirmativa INCORRETA. (A) Os substitutos eventuais ou automticos de quaisquer responsveis sob a jurisdio do Tribunal de Contas passaro a figurar na tomada de contas dos responsveis, quando assumirem as funes destes e sero includos com os mesmos elementos de informao exigidos dos responsveis. (B) As tomadas de contas abrangem 100% das operaes ordenadas ou realizadas pelos responsveis no perodo da gesto, no importando a origem dos recursos. (C) Todas as peas constitutivas do processo devero ser assinadas, numeradas e rubricadas pelo Inspetor Setorial de Finanas ou chefe do rgo de contabilidade equivalente. (D) Com base em dados fornecidos pelos rgos ou unidades, dever ser organizada, em trs vias, relao atualizada de todos os responsveis por dinheiro, valores e outros bens pblicos, das quais a 1 e 2 vias sero encaminhadas, at 31 de maro, Auditoria Geral do Estado e Inspetoria Geral de Finanas, respectivamente, e a 3 via ficar arquivada na Diviso de Reviso e Tomada de Contas da Inspetoria Setorial de Finanas. (E) Compete s Coordenadorias de Contabilidade Analtica, na administrao direta, e aos rgos de contabilidade, nas autarquias, a organizao, em cada caso, dos processos de prestao de contas e de tomada de contas dos ordenadores de despesa, tesoureiros e pagadores, responsveis por almoxarifados e por bens patrimoniais, exatores estaduais e demais responsveis por bens e valores pblicos das entidades integrantes da Administrao Estadual.

17Assinale a afirmativa INCORRETA, considerando a legislao financeira do Estado do Rio de Janeiro. (A) A Auditoria Geral do Estado emitir o Certificado de Auditoria at 80 (oitenta) dias contados da entrada do processo em seu protocolo, encaminhando-o ao Secretrio competente para remessa ao Tribunal de Contas do Estado. (B) Os processos de tomadas e prestaes de contas, na administrao direta e nas autarquias, sero encaminhados ao Tribunal de Contas do Estado, no prazo mximo de 90 (noventa) dias do encerramento do exerccio financeiro, instrudos na forma do disposto nos arts. 18 e 22, acompanhados do Certificado da Auditoria Geral do Estado e relatrio especfico. (C) O exame pela Auditoria Geral do Estado poder, a critrio desta, ser dispensado, se as contas estiverem acompanhadas de relatrio e parecer de Auditor independente, no se eximindo a mesma Auditoria Geral, todavia, da emisso do respectivo parecer conclusivo. (D) A Auditoria Geral do Estado elaborar relatrio com parecer conclusivo quanto regularidade ou irregularidade das contas, emitindo Certificado de Auditoria. (E) O Certificado de Auditoria ser pleno se o relatrio da Auditoria Geral concluir pela regularidade das contas.

18A Secretaria de Estado de Fazenda SEFAZ, rgo integrante da estrutura da Administrao Direta Estadual, constitui-se como rgo central da administrao financeira, econmica, contbil, fiscal e tributria do Estado, sendo dirigida pelo Secretrio de Estado de Fazenda, consoante o disposto na Resoluo SEF 45/07, e tem como finalidades as descritas nas alternativas a seguir, EXCEO DE UMA. Assinale-a. (A) Prover os recursos financeiros do Estado, formulando e implementando polticas que garantam a justia fiscal, promovendo, com excelncia, a tributao, a arrecadao e a fiscalizao para o desenvolvimento de aes de governo. (B) Elaborar a programao financeira mensal e anual do Tesouro Estadual. (C) Gerenciar a Conta nica do Tesouro Estadual e subsidiar a formulao da poltica de financiamento da despesa pblica. (D) Administrar as dvidas pblicas mobiliria e contratual, interna e externa, de responsabilidade direta ou indireta do Tesouro Estadual. (E) Divulgar, semestralmente, a relao dos entes que tenham ultrapassado os limites das dvidas consolidada e mobiliria, nos termos da legislao vigente.

16Considerando o disposto no regulamento do Cdigo de Administrao Financeira do Estado do Rio de Janeiro, assinale a afirmativa INCORRETA. (A) Quando o Certificado de Auditoria contiver ressalvas, sero estas minuciosamente descritas em relatrio anexado ao Certificado e numerao correspondente. (B) Quando o Certificado de Auditoria concluir pela irregularidade das contas, dever estar acompanhado do relatrio no qual se configure a irregularidade. (C) Os Certificados de Auditoria sero elaborados por auditores da Auditoria Geral do Estado, com base na execuo de programas gerais ou especficos de auditoria contbil e sero subscritos pelo Auditor Geral do Estado ou por servidor por este designado, ambos qualificados profissionalmente. (D) A Auditoria Geral do Estado manter registro cronolgico de entrada e sada dos processos relativos a tomadas e prestaes de contas. (E) As Inspetorias Setoriais de Finanas ou rgo de contabilidade equivalentes mantero arquivados e disposio da Auditoria Geral do Estado e dos Agentes incumbidos do controle externo, de competncia do Tribunal de Contas do Estado, pelo prazo mnimo de 15 anos, os comprovantes das operaes realizadas.

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19De acordo com o disposto na Resoluo SEF 45/07, assinale a afirmativa INCORRETA. (A) A atuao da Auditoria Geral do Estado abranger todos os rgos da Administrao Direta e Indireta do Poder Executivo Estadual, bem como os Fundos Especiais. (B) Os rgos e entidades integrantes da estrutura do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro devero criar condies necessrias, disponibilizando local adequado e possibilitando acesso s informaes, para desenvolvimento dos trabalhos dos tcnicos da Auditoria Geral do Estado. (C) A Auditoria Geral do Estado informar ao Secretrio de Estado de Fazenda, com vistas aplicao das medidas cabveis, a no observncia de normas e as dificuldades encontradas no trabalho de inspeo ocorridas nos rgos e entidades auditadas. (D) Os rgos setoriais de Controle Interno remetero, semestralmente, Auditoria Geral do Estado, Relatrio Conclusivo das atividades desenvolvidas no exerccio de suas atribuies. (E) No decorrer de seus trabalhos, a Auditoria Geral do Estado poder requisitar qualquer documento ou informao dos rgos e entidades sob inspeo.

22De acordo com o CFC, assinale a alternativa correta. (A) O risco de no ser detectada uma distoro relevante decorrente de fraude mais alto do que o risco de no ser detectada uma fraude decorrente de erro. (B) A capacidade do auditor de detectar uma fraude independe de fatores como a extenso da manipulao e a dimenso relativa dos valores individuais manipulados e a posio dos indivduos envolvidos. (C) A responsabilidade primeira para evitar o cometimento de fraudes em entidades que so auditadas recai sobre o auditor. (D) A fraude, seja na forma de informaes contbeis fraudulentas ou de apropriao indevida de ativos, envolve o incentivo ou a presso para que ela seja cometida, mas no necessariamente uma oportunidade percebida para tal ou alguma racionalidade (ou seja, dar razoabilidade a algo falso) do ato. (E) So exemplos especficos de respostas avaliao do auditor dos riscos de distoro relevante, no contexto de erros e fraudes em demonstraes contbeis, visitar locais ou executar certos testes com anncio prvio ou solicitar que os estoques sejam contados no encerramento dos trabalhos de auditoria.

20Consoante o disposto na Resoluo SEF 45/07, as competncias da Superintendncia de Tributao esto relacionadas nas alternativas a seguir, EXCEO DE UMA. Assinale-a. (A) A orientao normativa, a superviso tcnica, o planejamento, a avaliao do sistema de tributao e a deliberao em processo de consulta, regime especial e de reconhecimento de imunidade, no incidncia, iseno e suspenso de tributo estadual, nos termos da legislao. (B) Baixar ato normativo sobre interpretao da legislao tributria. (C) Dar carter normativo s decises proferidas em processo de consulta. (D) Rever, a qualquer tempo, a deciso proferida em processo relativo a consulta e firmar nova orientao no sujeita a recurso. (E) Representar a Secretaria de Estado de Fazenda junto Comisso Tcnica Permanente do ISS.

23Por ocasio da aplicao dos testes substantivos, o auditor objetiva o alcance de determinadas concluses. A esse respeito, assinale a afirmativa INCORRETA. (A) Adequao do sistema de controle interno: se as normas estabelecidas pela administrao para proteo de seus ativos so efetivas. (B) Mensurao, apresentao e divulgao: se os componentes patrimoniais esto adequadamente mensurados, apresentados e divulgados. (C) Direitos e deveres: se se encontram adequadamente registrados na contabilidade. (D) Ocorrncia: se determinada transao efetivamente ocorreu. (E) Existncia: se determinado componente patrimonial existe em certa data.

24Uma empresa de auditoria, s vsperas de emitir seu parecer de auditoria sem ressalvas para a empresa Alfa, recebe informao de que a matriz de Alfa entrou em processo de descontinuidade. Nessa situao, o auditor (A) deve alterar seu parecer para a modalidade adverso. (B) deve alterar seu parecer para a modalidade com ressalvas. (C) deve alterar seu parecer para a modalidade com absteno de opinio. (D) dever renunciar ao trabalho. (E) dever emitir parecer sem ressalvas.

AUDITORIA 21Qual o nmero de pargrafos contidos em um parecer de auditoria que contenha trs ressalvas e um pargrafo de nfase? (A) Trs. (B) Quatro. (C) Seis. (D) Sete. (E) Cinco.

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25A diferena fundamental entre fraudes e erros reside na inteno. Havendo inteno de cometer o ato ou omiti-lo, est caracterizada a fraude. Se aquele item no estiver presente, trata-se de erro. Esses termos podem ser definidos da seguinte forma: I. fraude: o ato intencional de omisso ou manipulao de transaes, adulterao de documentos, registros e demonstraes contbeis; e II. erro: o ato no intencional resultante de omisso, desateno ou m interpretao de fatos na elaborao de registros e demonstraes contbeis. O estouro de caixa uma evidncia de caixa dois (omisso de receitas, existncia de recursos no contabilizados). Nesse diapaso, pode-se afirmar que uma de suas causas (estouro), que tm como consequncia o saldo credor da conta contbil caixa, (A) o lanamento contbil da compra de mercadorias sem documento fiscal correspondente. (B) a venda de mercadorias para recebimento no longo prazo sem documento fiscal correspondente. (C) a venda de mercadorias vista (com a consequente entrada de recursos) no contabilizada. (D) o recebimento de receitas antecipadas (adiantamento de clientes) contabilizado com observncia do princpio da oportunidade e da competncia. (E) o pagamento de despesas dedutveis para fins de imposto de renda adequadamente contabilizado.

27Qual das situaes abaixo impede que o auditor emita um parecer sem ressalva? (A) O auditado efetuar os ajustes recomendados pelo auditor. (B) Chance remota de determinado ativo no ser realizado. (C) Incapacidade de a entidade auditada continuar suas operaes. (D) Discordncia junto administrao quanto a procedimentos contbeis de efeitos relevantes nas demonstraes. (E) Ausncia de limitao da extenso do seu trabalho.

28A possibilidade de o auditor vir a emitir um parecer tecnicamente inadequado sobre as demonstraes contbeis por conta de um tique frio marcado nos papis de trabalho por um integrante da equipe de auditoria evidencia (A) risco inerente. (B) risco de controle. (C) risco de deteco. (D) necessidade de parecer com ressalvas. (E) necessidade de um parecer diferente da modalidade sem ressalvas.

29Quando houver uma limitao no escopo do trabalho do auditor provocado pela entidade auditada, o parecer dever ser emitido na(s) modalidade(s) (A) adverso ou com absteno de opinio. (B) sem ressalvas. (C) com pargrafo de nfase. (D) adverso ou com ressalva. (E) com ressalva ou com absteno de opinio.

26O perodo compreendido entre o trmino do exerccio social e a emisso do parecer denominado perodo subsequente, e o auditor deve consider-lo parte normal da auditoria. Isso ocorre porque, dependendo da natureza e da materialidade dos eventos, ajustes contbeis nas demonstraes contbeis podem ser requeridos. Como exemplo disso, possvel citar perdas significativas em contas a receber e sentenas judiciais. Especificamente em relao aos eventos e transaes ocorridos aps a divulgao das demonstraes contbeis, correto afirmar que (A) o auditor no tem responsabilidade e deve fazer indagaes sobre as demonstraes contbeis. (B) o parecer a ser emitido dever obrigatoriamente estar enquadrado na modalidade com ressalvas. (C) o auditor ficar impedido de emitir um parecer sem ressalvas. (D) ao tomar conhecimento, aps a divulgao das demonstraes contbeis, de fato anterior data de seu parecer que, se fosse conhecido, poderia t-lo levado a emitir documento com contedo diverso do que foi, dever decidir se as demonstraes contbeis precisaro de reviso. (E) quando a administrao alterar significativamente as demonstraes contbeis divulgadas, o auditor no dever ignorar essas alteraes, mesmo j tendo emitido seu parecer sobre elas.

30A auditoria das demonstraes financeiras de sociedades controladas, avaliadas pelo mtodo de equivalncia patrimonial, por outros auditores independentes, implica a seguinte obrigao para o auditor da sociedade controladora: (A) emitir parecer com absteno de opinio ou adverso. (B) emitir parecer com pargrafo de nfase, em virtude dessa incerteza. (C) emitir um parecer com ressalvas, em virtude dessa situao. (D) desconsiderar essa situao em seu relatrio. (E) destacar esse fato em seu parecer.

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31Em resposta a uma circularizao, os advogados da entidade auditada assim classificaram as chances de perda nos processos judiciais em que aquela (auditada) era r: Natureza Trabalhista Trabalhista Fiscal Valor R$ 3.700.000,00 R$ 6.000.000,00 R$ 300.000,00 Risco Remota Provvel Possvel

33Em relao s estimativas e contingncias, assinale a alternativa correta. (A) Um fabricante d garantias no momento da venda para os compradores do seu produto. De acordo com os termos do contrato de venda, o fabricante compromete a consertar, por reparo ou substituio, defeitos de produtos que se tornarem aparentes dentro de trs anos desde a data da venda. De acordo com a experincia passada, provvel (ou seja, mais provvel que sim do que no) que haver algumas reclamaes dentro das garantias. Ou seja, h obrigao presente como resultado de evento passado que gera obrigao. Nesse caso, a proviso reconhecida pela melhor estimativa dos custos para consertos de produtos com garantia vendidos. (B) Uma entidade do setor de petrleo causa contaminao, mas efetua a limpeza apenas quando requerida a faz-la nos termos da legislao de um pas em particular em que ela opera. O pas em que ela opera no possui legislao requerendo a limpeza, e a entidade vem contaminando o terreno nesse pas h diversos anos. Em 31 de dezembro de 20X0, praticamente certo que um projeto de lei requerendo a limpeza do terreno j contaminado ser aprovado rapidamente aps o final do ano. Nesse caso, uma proviso no requerida e no dever ser reconhecida. (C) Uma entidade do setor de petrleo causa contaminao e opera em um pas onde no h legislao ambiental. Entretanto, a entidade possui uma poltica ambiental amplamente divulgada, em que ela assume a limpeza de toda a contaminao que causa. A entidade tem um histrico de honrar essa poltica publicada. H obrigao presente como resultado de evento passado que gera obrigao. A sada de recursos Provvel. Nessa situao, uma proviso no deve ser reconhecida. (D) Uma entidade opera em uma atividade de extrao de petrleo em que seu contrato de licena prev a remoo da perfuratriz petrolfera ao final da produo e a restaurao do solo ocenico. Noventa por cento dos custos eventuais so relativos remoo da perfuratriz petrolfera e a restaurao dos danos causados pela sua construo, e dez por cento advm da extrao do petrleo. Na data do balano, a perfuratriz foi construda, mas o petrleo no est sendo extrado. A sada de recursos envolvendo benefcios futuros na liquidao Provvel. Nesse caso, nenhuma proviso deve ser reconhecida. (E) Uma loja de varejo tem a poltica de reembolsar compras de clientes insatisfeitos, mesmo que no haja obrigao legal para isso. Sua poltica de efetuar reembolso amplamente conhecida. Por no haver previso legal, nenhuma proviso deve ser reconhecida.

Considerando a situao acima e sabendo que o contador adotou os procedimentos corretos, consoante a regulamentao do CFC para estimativas e contingncias, o auditor dever certificar-se de que (sabendo que os saldos so relevantes) (A) no foram mencionados quaisquer dos valores acima, uma vez que ainda no houve deciso judicial definitiva. (B) apenas as contingncias fiscais devem ser contabilizadas. (C) todas as contingncias acima devem ser contabilizadas. (D) em relao contingncia trabalhista enquadrada como remota, no deve ser feito registro no balano patrimonial nem ser mencionada em notas explicativas. (E) a contingncia trabalhista classificada como provvel no deve ser contabilizada.

32Leia atentamente as informaes a seguir: I. Quanto melhor o controle interno, apurado por meio de testes de observncia, maior deve ser a quantidade de testes substantivos a serem aplicados em funo do risco de auditoria. II. A reviso analtica integra os testes substantivos. III. Na auditoria da conta Clientes, utiliza-se normalmente o procedimento de confirmao. IV. Integra o trabalho de auditoria a aplicao de procedimentos para validao de eventos subsequentes aps a publicao do parecer. Assinale (A) se apenas as informaes I e II forem verdadeiras. (B) se apenas as informaes I e IV forem verdadeiras. (C) se apenas as informaes II e III forem verdadeiras. (D) se apenas as informaes II e IV forem verdadeiras. (E) se apenas as informaes III e IV forem verdadeiras.

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34A finalidade bsica da auditoria comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos administrativos e avaliar os resultados alcanados, quanto aos aspectos de eficincia, eficcia e economicidade da gesto oramentria, financeira, patrimonial, operacional, contbil e finalstica das unidades e das entidades da Administrao Pblica, em todas as suas esferas de governo e nveis de poder, bem como a aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado, quando legalmente autorizadas nesse sentido. Assim, possvel afirmar que, dependendo do enfoque, a auditoria se classifica em diferentes modalidades. Com base no exposto, INCORRETO afirmar que a auditoria (A) de avaliao da gesto objetiva emitir opinio com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execuo de contratos, acordos, convnios ou ajustes, a probidade na aplicao dos dinheiros pblicos e na guarda ou administrao de valores e outros bens da Unio ou a ela confiados, compreendendo, entre outros, os seguintes aspectos: exame das peas que instruem os processos de tomada ou prestao de contas; exame da documentao comprobatria dos atos e fatos administrativos; verificao da eficincia dos sistemas de controles administrativo e contbil; verificao do cumprimento da legislao pertinente; e avaliao dos resultados operacionais e da execuo dos programas de governo quanto sua economicidade, eficincia e eficcia. (B) de acompanhamento da gesto realizada ao longo dos processos de gesto, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhoras e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua misso institucional. (C) contbil compreende o exame dos registros e documentos e a coleta de informaes e confirmaes, mediante procedimentos especficos, pertinentes ao controle do patrimnio de uma unidade, entidade ou projeto. Objetiva obter elementos comprobatrios suficientes que permitam opinar se os registros contbeis foram efetuados de acordo com os Princpios Fundamentais de Contabilidade e se as demonstraes deles originrias refletem, adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situao econmicofinanceira do patrimnio, os resultados do perodo administrativo examinado e as demais situaes nelas demonstradas. Tem por objeto, tambm, verificar a efetividade e a aplicao de recursos externos, oriundos de agentes financeiros e organismos internacionais, por unidades ou entidades pblicas executoras de projetos celebrados com aqueles organismos, com vistas a emitir opinio sobre a adequao e fidedignidade das demonstraes financeiras. (D) operacional consiste em avaliar as aes gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da Administrao Pblica, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a

(E)

finalidade de emitir uma opinio sobre a gesto quanto aos aspectos da eficincia, eficcia e economicidade, procurando auxiliar a administrao na gerncia e nos resultados, por meio de recomendaes que visem a aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial, desde que o vis seja predominantemente contbil. Esse tipo de procedimento auditorial consiste numa atividade de assessoramento ao gestor pblico, com vistas a aprimorar as prticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de forma tempestiva no contexto do setor pblico, atuando sobre a gesto, seus programas governamentais e sistemas informatizados. especial objetiva o exame de fatos ou situaes consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinria, sendo realizadas para atender determinao expressa de autoridade competente. Classificam-se nesse tipo os demais trabalhos auditoriais no inseridos em outras classes de atividades.

35Considerando a doutrina em auditoria, assinale a alternativa correta. (A) recomendvel, como regra geral, o uso de mais de um tipo de evidncia, de forma a fortalecer as concluses finais. (B) As evidncias fsicas, obtidas a partir da observao de pessoas, eventos ou condies materiais existentes, sempre que constiturem elementos crticos para o alcance dos objetivos da auditoria, devem ser corroboradas. Por esse motivo, as observaes diretas devem ser feitas por, no mnimo, cinco membros da equipe de auditoria, de preferncia acompanhados de representantes do auditado. Caso a equipe considere necessrio, deve-se preparar uma descrio detalhada das condies observadas e solicitar a anuncia formal do representante do auditado. (C) As evidncias orais, normalmente obtidas em entrevistas, so provas conclusivas, no necessitando ser sustentadas por evidncias documentais. (D) A confiabilidade das evidncias documentais fornecidas pelo sistema de controle do rgo auditado por exemplo, os demonstrativos contbeis independer do regular funcionamento desse sistema. (E) A existncia de um manual de procedimentos, por si s, garante que ele esteja sendo empregado pelo auditado.

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36Em relao auditoria do setor pblico, INCORRETO afirmar que (A) para o desenvolvimento das avaliaes, a mensurao dos dados e das informaes realizada por meio de um conjunto de indicativos e indicadores que evidenciam o desenvolvimento da gesto. Para efeito das avaliaes sobre os dados e informaes, consideram-se os atributos de eficincia, eficcia, legalidade e economicidade da gesto. Os indicadores so informaes obtidas com a aplicao de frmulas que fornecem indcios de eficincia, eficcia, legalidade e economicidade de como so conduzidas as operaes, por meio de uma interdependncia entre as variveis em questo. Nesse sentido, a economicidade expressa a variao positiva da relao custo/benefcio, em que se busca a otimizao dos resultados na escolha dos menores custos em relao aos maiores benefcios. Revela a ateno da gesto com o bom uso qualitativo dos recursos financeiros, por definio, escassos, desde a adequao da proposta oramentria das metas a serem atingidas, passando pela coerncia com respeito aos preos de mercado, o desenvolvimento de fontes alternativas de receita e a obteno dos menores custos por produto gerado. (B) a eficcia o grau de atingimento das metas fixadas para um determinado objeto de uma ao em relao ao previsto, em um determinado perodo. (C) a eficincia a medida da relao entre os recursos efetivamente utilizados para a realizao de uma meta, frente a padres estabelecidos. Mede, ento, a utilizao dos recursos de que a unidade ou entidade dispe para realizar um conjunto de aes e operaes que visam a atingir um propsito de trabalho previamente programado. A eficincia est associada ao uso dos recursos disponveis em relao aos produtos e servios finais elaborados. (D) o servidor do sistema de controle interno deve documentar todos os elementos significativos dos exames realizados e evidenciar ter sido a atividade de controle executada de acordo com as normas aplicveis. Devem, ainda, ter abrangncia e grau de detalhe suficientes para propiciar o entendimento e o suporte da atividade de controle executada, compreendendo a documentao do planejamento, a natureza, oportunidade e extenso dos procedimentos, bem como o julgamento exercido e as concluses alcanadas. (E) no que tange guarda, os papis de trabalho devero estar acondicionados em arquivos do tipo permanente e corrente. O arquivo corrente deve conter assuntos que forem de interesse para consulta sempre que se quiserem dados sobre o sistema, rea ou unidade objeto de controle, sendo normalmente reutilizados em exerccios posteriores.

37No que diz respeito auditoria do setor pblico, INCORRETO afirmar que (A) o mtodo de amostragem aplicado como forma de viabilizar a realizao de aes de controle em situaes em que o objeto alvo da ao se apresenta em grandes quantidades e/ou se distribui de maneira bastante pulverizada. A amostragem , tambm, aplicada em funo da necessidade de obteno de informaes em tempo hbil, em casos em que a ao, na sua totalidade, se torne impraticvel. Tem como objetivo conhecer as caractersticas de interesse de uma determinada populao a partir de uma parcela representativa. um mtodo utilizado quando se necessita obter informaes sobre um ou mais aspectos de um grupo de elementos (populao) considerado grande ou numeroso, observando apenas uma parte sua (amostra). As informaes obtidas dessa parte somente podero ser utilizadas de forma a concluir algo a respeito do grupo como um todo, caso ela seja representativa. (B) existem casos em que no se recomenda a utilizao de amostragem, tais como: (1) quando a populao considerada muito pequena, e a sua amostra fica relativamente pequena; (2) quando as caractersticas da populao no so de fcil mensurao, mesmo que a populao no seja pequena; e (3) quando no h necessidade de alta preciso. (C) a materialidade se refere ao montante de recursos oramentrios ou financeiros alocados por uma gesto, em um especfico ponto de controle (unidade, sistema, rea, processo, programa ou ao) objeto dos exames de auditoria ou fiscalizao. Essa abordagem leva em considerao o carter relativo dos valores envolvidos. (D) a relevncia significa a importncia relativa ou papel desempenhado por uma determinada questo, situao ou unidade, existentes em um dado contexto. (E) a criticidade representa o quadro de situaes crticas efetivas ou potenciais a auditar ou fiscalizar, identificadas em uma determinada unidade ou programa. Trata-se da composio dos elementos referenciais de vulnerabilidade, das fraquezas, dos pontos de controle com riscos latentes, das trilhas de auditoria ou fiscalizao. Deve-se levar em considerao o valor relativo de cada situao indesejada. A criticidade , ainda, a condio imprpria, por ilegalidade, por ineficcia ou por ineficincia, de uma situao gestional. Expressa a no aderncia normativa e os riscos potenciais a que esto sujeitos os recursos utilizados. Representa o perfil organizado, por rea, dos pontos fracos de uma organizao.

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38No que diz respeito auditoria geral e pblica, assinale a afirmativa INCORRETA. (A) Segundo o Grupo de Trabalho sobre Avaliao de Programa da International Organization of Supreme Audit Institutions INTOSAI, uma avaliao de programa distingue-se de uma auditoria de desempenho operacional porque permite responder a questes no abordadas por esta ltima. A avaliao de programa , via de regra, mais ambiciosa em relao anlise dos objetivos e dos resultados da interveno governamental. Essa modalidade de Auditoria de Natureza Operacional utiliza estratgias metodolgicas raramente empregadas em auditoria de desempenho operacional, tais como pesquisa, delineamento experimental e delineamentos quase experimentais. (B) O Modelo do Marco Lgico foi criado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento BID para orientar a formulao, execuo, acompanhamento e avaliao de programas ou projetos governamentais submetidos a sua apreciao. Por ser um modelo com grande potencial analtico, seu desenvolvimento pela equipe de auditoria no decorrer da etapa de levantamento propiciar uma viso abrangente do programa ou projeto sob estudo. Ele visa a retratar como esto logicamente estruturadas as atividades desenvolvidas por programas ou projetos governamentais. (C) A Auditoria interna uma atividade dependente e objetiva a prestao de servios de avaliao (assurance-a), mas no de consultoria (consulting-c), e tem como objetivo adicionar valor e melhorar as operaes de uma organizao. A auditoria auxilia a organizao a alcanar seus objetivos adotando uma abordagem sistemtica e disciplinada para a avaliao e melhora da eficcia dos processos de gerenciamento de riscos, de controle e governana corporativa. (D) O Modelo de Condies Ambientais identifica os fatores internos e externos (clientes, fornecedores, competidores, sindicatos, associaes profissionais, autoridades diversas, etc.) que influenciam as atividades desenvolvidas pelo objeto da auditoria. O modelo deve exibir as interaes e inter-relaes existentes entre os vrios grupos de interessados, indicando se so ou no estveis, complexas ou concorrentes. (E) O Modelo de Insumo-Produto procura exprimir como o objeto da auditoria desenvolve as suas atividades, identificando: as informaes e os recursos humanos, fsicos e financeiros exigidos (insumos), os processos de transformao dos insumos em produtos, os bens e servios ofertados (produtos), os benefcios proporcionados (impacto), os possveis indicadores de desempenho, a demanda existente para os produtos gerados e os benefcios desejados (escala de preferncias).

39Aps formuladas as questes de auditoria e os seus desdobramentos (as subquestes), ser necessrio identificar as informaes requeridas para respond-las e suas respectivas fontes. Para se determinar o tipo de informao que se pretende obter na coleta de dados, os termos-chave empregados na questo de auditoria devem ser definidos, e suas dimenses ou variveis, identificadas. Por exemplo, ao formular uma questo envolvendo o impacto de uma iniciativa governamental voltada para a melhora do nvel de ensino, deve-se definir o que se entende por melhora do nvel de ensino, identificando-se as dimenses envolvidas nesse conceito. Pode-se considerar, entre outras variveis, o nmero de aprovaes por srie ou a reduo da evaso escolar. A tarefa de traduzir conceitos abstratos em variveis mensurveis, definindo indicadores apropriados, indispensvel para que se possa medir o alcance dos objetivos perseguidos pela administrao. As informaes coletadas e usadas para dar suporte aos achados de auditoria de desempenho operacional ou de avaliao de programa so consideradas evidncias e podem assumir as diferentes formas. Nesse sentido, INCORRETO afirmar que a evidncia (A) fsica diz respeito a dados coletados a partir da observao direta, podendo ser representados por fotografias, mapas, grficos ou outras representaes pictogrficas. (B) oral compreende declaraes geralmente obtidas em entrevistas ou pesquisas com usurios ou beneficirios da iniciativa governamental, bem como com especialistas, gestores ou membros da equipe tcnica encarregada. (C) documental refere-se a dados registrados em papel ou meio magntico (em geral, os mais empregados em trabalhos de auditoria). (D) analtica contempla informaes geradas a partir de outras evidncias, geralmente envolvendo clculos, comparaes ou snteses. (E) especial aquela a partir de apurao de fraudes em entidades da mesma natureza, com foco nos testes substantivos para mapeamento do sistema de controle interno.

40O auditor, durante a aplicao dos testes, identificou a existncia de fraudes envolvendo montante significativo, situao que, se no fosse ajustada, demandaria a emisso de parecer adverso. Aps reunio com os gestores, recebeu as demonstraes contbeis devidamente ajustadas, tendo sido acatadas todas as recomendaes que havia feito. Nesse caso, o parecer a ser emitido (A) sem ressalva. (B) com ressalva ou com pargrafo de nfase. (C) adverso ou com ressalva. (D) com absteno de opinio ou com ressalva. (E) com limitao de opinio ou adverso.

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CONTABILIDADE PBLICA 41Das operaes mencionadas abaixo, aquela representativa de um fato que NO implica uma variao patrimonial (A) apropriao de despesa de aquisio de um veculo. (B) liquidao de restos a pagar no processados. (C) pagamento de obrigao de despesa de aquisio de material permanente. (D) liquidao de contratao de servios de terceiros. (E) baixa do almoxarifado de material de consumo. Enunciado para as questes 42 e 43 Na Lei Oramentria de 2010 um determinado rgo foi contemplado com um crdito oramentrio de R$ 240.000. No final do exerccio foram levantadas as seguintes informaes sobre a sua execuo: total de empenhos emitidos no perodo empenhos anulados por impropriedades na sua emisso despesas pagas empenhos no liquidados at 31/12 despesas liquidadas e no pagas em 31/12 empenhos considerados insubsistentes em 31/12 R$ 228.000 R$ 6.000 R$ 162.000 R$ 38.400 R$ 18.600 R$ 3.000

44Na LOA de 2010, uma determinada Unidade Oramentria foi contemplada com um crdito inicial de R$ 900.000. Durante o exerccio, foi autorizado e aberto um crdito adicional suplementar de R$ 120.000 e outro especial no valor de R$ 60.000. No final do respectivo exerccio, as contas relativas execuo da despesa apresentavam os seguintes saldos: Crdito Disponvel Crdito Empenhado Liquidado a Pagar Crdito Pago R$ 165.000 R$ 225.000 R$ 600.000

Levando-se em considerao que, no exerccio financeiro, no ocorreu qualquer operao de descentralizao de crditos, o montante dos Crditos Empenhados a Liquidar era de (A) R$ 915.000. (B) R$ 690.000. (C) R$ 90.000. (D) R$ 135.000. (E) R$ 390.000.

45No ms de maro de 2010 a unidade gestora 0001 realizou uma descentralizao interna de crdito, destinado a investimento da unidade gestora 0002. O registro contbil referente a essa movimentao na unidade recebedora foi (A) Crdito Disponvel a Cota de Despesa a Programar (B) Proviso Recebida a Crdito Disponvel (C) Destaque Recebido a Crdito Disponvel (D) Cota de Sub-repasse Recebido a Dotao Inicial (E) Crdito Inicial a Crdito Disponvel

Sabe-se que as disponibilidades financeiras existentes saldaro todas as obrigaes assumidas e registradas.

42No encerramento do exerccio financeiro, em 31/dez, a economia oramentria do crdito distribudo correspondeu a (A) R$ 21.000. (B) R$ 18.000. (C) R$ 9.000. (D) R$ 12.000. (E) R$ 66.000.

46Os fatos contbeis so resultantes da escriturao de atos e fatos administrativos que podem ser classificados em oramentrios e extraoramentrios. So exemplos de fatos administrativos de natureza oramentria (A) arrecadao de receitas e assinatura de contratos. (B) inscrio da dvida ativa e concesso de fianas. (C) aprovao de crdito especial e emisso de empenho. (D) recebimento de bens doados e pagamento de restos a pagar. (E) liquidao de despesa oramentria e arrecadao da receita.

43O montante dos Restos a Pagar inscrito no exerccio financeiro foi igual a (A) R$ 18.600. (B) R$ 45.000. (C) R$ 38.400. (D) R$ 57.000. (E) R$ 66.000.

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47No final de cada exerccio financeiro, os entes federativos devem elaborar suas demonstraes contbeis e, entre elas, a Demonstrao das Variaes Patrimoniais, que na sua estrutura deve evidenciar as alteraes verificadas no patrimnio, resultantes ou no da execuo oramentria, indicando tambm o resultado patrimonial do exerccio. Integram as variaes passivas, independentes da execuo oramentria, (A) interferncias passivas e as mutaes passivas. (B) despesas extraoramentrias e os decrscimos patrimoniais. (C) decrscimos patrimoniais e despesas oramentrias. (D) mutaes passivas e os acrscimos patrimoniais. (E) decrscimos patrimoniais e as mutaes ativas.

50De acordo com o preceito estabelecido no art. 35 da Lei 4.320/64 e em consonncia com o conceito dos estgios da receita e despesa pblica, analise as afirmativas a seguir: I. A receita oramentria dever ser registrada a partir da efetiva arrecadao de recursos financeiros. II. A despesa oramentria dever ser apropriada quando for verificado que bens e servios foram entregues, conforme determinado pelo regime de competncia. III. A despesa oramentria dever ser apropriada a partir da emisso do empenho, independentemente do recebimento de bens e servios no decorrer do exerccio financeiro. Assinale (A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (D) se apenas a afirmativa III estiver correta. (E) se apenas a afirmativa I estiver correta. Enunciado para as questes 51 e 52 Em 31 de dezembro o balancete de um determinado ente federativo apresentava as seguintes contas com seus respectivos saldos, aps a apurao do resultado que correspondeu a um dficit patrimonial de R$ 10.680: CONTAS Bancos Crditos Fiscais Inscritos Crditos a Receber Salrio Famlia Bens Mveis Fornecedores do Exerccio Pessoal a Pagar do Exerccio Emprstimos Concedidos Diversos Responsveis Depsitos de Diversas Origens Contratos de Servios Bens Imveis Encargos Sociais a Recolher Operaes de Crditos por Contrato - LP Operaes de Crditos por Ttulos - LP Almoxarifado Material de Consumo Direitos e Obrigaes Contratadas SALDO (R$) 60.000 13.600 280 36.800 31.600 10.800 36.000 2.240 8.400 58.400 74.800 9.200 94.400 106.000 26.000 58.400

48Uma determinada despesa realizada durante o exerccio financeiro de 2010 foi classificada por ocasio do seu pagamento com a seguinte codificao numrica: 4.4.90.52. Na estrutura da natureza da despesa utilizada atualmente em cumprimento s normas legais, o 5 e o 6 dgitos, formando o nmero 52, indica (A) a categoria econmica. (B) o elemento de despesa. (C) a modalidade de aplicao. (D) o subelemento de despesa. (E) o grupo de natureza da despesa.

49Durante o exerccio de 2010 ocorreram as seguintes operaes (valores em R$), que foram registradas na contabilidade de um determinado ente federativo: Arrecadao de Tributos Venda de Veculos Operaes de Crditos (Contrato) Pagamento de Restos a Pagar Recebimentos de Aluguis Amortizao de Emprstimos obtidos Pagamento de Pessoal Depsitos Diversos Origens Pagamento de Juros de emprstimos Restituio de Depsitos Recebidos Retenes sobre folha de pagamento Transferncias para Consignatrios 14.000 4.000 4.400 6.000 2.000 6.400 11.200 8.000 6.200 4.000 2.500 3.000

51No balano patrimonial elaborado, o valor do ativo no financeiro (ativo permanente) era igual a (A) R$ 161.200. (B) R$ 189.440. (C) R$ 247.720. (D) R$ 175.840. (E) R$ 125.200.

Sabendo-se que, em 31/12/2010, o razo da conta Despesas Empenhadas e Liquidadas indicava um saldo de R$ 3.200, correto afirmar que o resultado financeiro apurado no exerccio foi (A) dficit de R$ 1.900. (B) dficit de R$ 4.400. (C) supervit de R$ 1.300. (D) supervit de R$ 2.600. (E) zero.

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52No balano, o montante demonstrado da dvida pblica flutuante era igual a (A) R$ 200.400. (B) R$ 250.000. (C) R$ 51.600. (D) R$ 60.000. (E) R$ 260.400. Enunciado para as questes 53 a 56 Na Lei Oramentria de 2010 de um ente federativo, foi prevista a arrecadao de receitas e a fixao de despesas no montante de R$ 485.000. O resumo da execuo oramentria do exerccio com os dados computados at 31/12 est indicado nos demonstrativos abaixo: Receitas Arrecadadas (em R$) Impostos 300.000 Operaes de Crditos 3.000 Cobrana da Dvida Ativa 3.000 Alienao de Bens Imveis 2.000 Aluguis 50.000 Servios 100.000 Transferncias Correntes 18.000 Total 476.000 Despesas (em R$) Liquidadas Elementos e Pagas Vencimentos 350.000 Encargos Sociais 19.400 Juros da Dvida 13.000 Material de Consumo 46.200 Servios de Terceiros 25.000 Material Permanente 380 Amortizao da Dvida 2.700 Total 456.680

55A Economia da Execuo Oramentria foi de (A) R$ 19.320. (B) R$ 6.500. (C) R$ 2.500. (D) R$ 2.000. (E) R$ 28.320.

56O valor correspondente arrecadao de Receitas Correntes foi igual a (A) R$ 476.000. (B) R$ 471.000. (C) R$ 468.000. (D) R$ 421.000. (E) R$ 419.000.

57No que concerne ao conceito e classificao relacionados com despesa pblica, analise as afirmativas a seguir: I. Toda receita oramentria efetiva uma receita primria, mas nem toda receita primria uma receita oramentria efetiva. II. As receitas de capital constituem, a princpio, fatos meramente permutativos e resultam do aumento do ativo ou com aumento simultneo do passivo. III. Sero classificadas como receita oramentria, sob as rubricas prprias, todas as receitas arrecadadas, ainda que no previstas na Lei Oramentria Anual. Assinale (A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se apenas a afirmativa II estiver correta. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Liquidadas ------9.800 16.000 20 --25.820

58Em 20/05/2010, uma Unidade Oramentria verificou que houve uma impropriedade na liquidao de uma determinada despesa, realizada em 15/05. Para contornar essa situao, foi preciso efetuar a anulao daquela operao. O registro contbil correspondente, pelo controle da clula da despesa, realizado foi (A) Crdito Empenhado a Liquidar a Crdito Empenhado Liquidado (B) Crdito Disponvel a Crdito Empenhado Liquidado (C) Crdito Empenhado Liquidado a Crdito Disponvel (D) Crdito Empenhado Liquidado a Crdito Empenhado a Liquidar (E) Crdito Oramentrio Inicial a Crdito Disponvel

53No exerccio financeiro de 2010, o montante arrecadado referente s Receitas Efetivas foi igual a (A) R$ 449.000. (B) R$ 455.000. (C) R$ 452.000. (D) R$ 468.000. (E) R$ 476.000.

54O Resultado Oramentrio apurado no correspondeu a um (A) Dficit Oramentrio de R$ 6.500. (B) Supervit Oramentrio de R$ 6.500. (C) Dficit Oramentrio de R$ 9.000. (D) Supervit Oramentrio de R$ 9.000. (E) Supervit Oramentrio de R$ 19.320. exerccio

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59Um determinado ente federativo realizou no exerccio de 2010 as seguintes operaes, que foram registradas na contabilidade: arrecadao de receitas tributrias doao de bens mveis a terceiros receitas de aluguis pagamento de pessoal e encargos aquisio de bens mveis amortizao de emprstimos concedidos realizao de despesas de capital (construo de escola) realizao de outras despesas correntes apropriao da depreciao de bens mveis e imveis empenho, liquidao e pagamento de servios de terceiros baixa do almoxarifado de material para consumo venda de bens mveis pelo valor lquido contbil 23.500 2.000 850 10.000 2.000 2.100 1.900 2.400 1.000 6.000 200 1.800

62A respeito do Comit de Pronunciamentos Contbeis, NO correto afirmar que (A) as normas emitidas pelo CPC devem ser aplicadas nos balanos individuais e consolidados das empresas, diferente do que acontece na Unio Europeia. (B) o CPC determina que as normas emitidas por ele devem ser aplicadas nas sociedades abertas, bancos e seguradoras. (C) as modificaes introduzidas pelas normas emitidas pelo CPC devem ser fiscalmente neutras. (D) o CPC fornece tratamento diferenciado a pequenas e mdias empresas. (E) o CPC formado sob a gide de seis entidades no governamentais.

63Qual das alternativas a seguir constitui uma incorporao reversa? (A) X incorpora Y, sendo que X investida de Y. (B) X incorpora Y, sendo que X e Y so investidas de Z. (C) Z incorpora Y, sendo que X investida de Y. (D) X incorpora Y, sendo que Y investida de X. (E) Y incorpora Z, sendo que Z investida de X.

Com base nesses dados, o Resultado Patrimonial apurado e indicado na Demonstrao das Variaes Patrimoniais, elaborada de acordo com os preceitos das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Pblico (NBC-SP-T-16) e nas instrues contidas no Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Pblico (Parte V), corresponderia a um (A) supervit de 2.750. (B) supervit de 3.750. (C) supervit de 4.950. (D) supervit de 1.900. (E) supervit de 2.950.

64Em 31/12/2010, a Cia. SM, empresa de comrcio varejista, apresentava os seguintes saldos (em reais) em seu balancete, alm das contas do Patrimnio Lquido: Contas a receber com vencimento em 540 dias: $ 33.000; Clientes com vencimento em 60 dias: $ 200.000; Imveis: $ 800.000; Depreciao Acumulada: $ 100.000; Dividendos a pagar: $ 30.000; Caixa e Equivalentes de Caixa: $ 45.000; Fornecedores com prazo de 90 dias: $ 48.000; Proviso para Perdas nos Estoques: $ 12.000; Proviso para Crditos de Liquidao Duvidosa: $ 8.000; Estoques previstos para serem vendidos em 60 dias: $ 73.000; Emprstimo a scio com vencimento em 70 dias: $ 16.000; Aluguel pago antecipadamente, com apropriao linear e mensal por 18 meses: $ 18.000; Contas a pagar com vencimento em 180 dias: $ 44.000; Computador: $ 9.000. Qual o valor do Ativo Circulante total da Cia. SM apresentado no Balano Patrimonial da empresa de 31/12/2010? (A) R$ 298.000. (B) R$ 310.000. (C) R$ 340.000. (D) R$ 330.000. (E) R$ 326.000.

60Os bens que formam o patrimnio do Estado so classificados sob dois aspectos: o jurdico e o contbil. Com base na classificao do critrio jurdico e de acordo com o novo enfoque dado ao Patrimnio Pblico pelas NBCASP, NO integram o patrimnio das entidades pblicas os bens (A) intangveis. (B) dominicais. (C) de uso especial. (D) de domnio pblico artificiais. (E) de domnio pblico naturais.

CONTABILIDADE GERAL E DE CUSTOS 61Em X9, as atividades operacionais da Cia. X consumiram R$ 3.000, as atividades de financiamentos consumiram R$ 7.000 e as atividades de investimento geraram R$ 12.000. Qual foi o saldo de caixa e equivalentes a caixa da Cia. X em 31/12/X9, considerando que esse saldo em 01/01/X9 era de R$ 14.000? (A) R$ 12.000. (B) R$ 8.000. (C) R$ 2.000. (D) R$ 16.000. (E) R$ 26.000.

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65Em dezembro de 2010, a Cia. J incorreu nos seguintes eventos (em reais): Despesas de propaganda: R$ 13.000; Despesas comerciais: R$ 25.000; Compra de mquinas para a fbrica: R$ 60.000; Despesa de Depreciao das mquinas da fbrica: R$ 17.000; Compra de mveis para o escritrio: R$ 28.000; Despesa de Depreciao dos mveis do escritrio: R$ 9.000; Despesa de Vendas: R$ 15.000; Mo de obra direta incorrida: R$ 54.000; Mo de obra indireta incorrida: R$ 42.000; Matria-prima consumida: R$ 50.000. O custo de transformao em dezembro, dado que a Cia. J industrial, foi (A) R$ 146.000. (B) R$ 173.000. (C) R$ 163.000. (D) R$ 223.000. (E) R$ 113.000.

68A Cia. K teve seu indicador de Liquidez Imediata aumentado durante o ms de janeiro de 2010. O que pode ter acontecido para gerar esse aumento? (A) Venda de um computador que era utilizado nos negcios da empresa com recebimento previsto para o ms seguinte. (B) Compra de estoque com pagamento em maro de 2010. (C) Compra vista de maquinrio para ser utilizado na empresa. (D) Declarao de dividendos pela empresa. (E) Integralizao de capital social em dinheiro pelos scios da empresa.

69Assinale a alternativa que apresente, respectivamente, a caracterstica qualitativa das Demonstraes Contbeis, conforme o Pronunciamento Conceitual Bsico emitido pelo CPC, relacionada corretamente s descries a seguir: capacidade dos usurios com conhecimentos de contabilidade de entender prontamente as demonstraes contbeis; capacidade de as demonstraes influenciarem as decises econmicas dos usurios; capacidade de representar adequadamente o que se prope a retratar; capacidade de analisar a demonstrao contbil de uma empresa de diversos exerccios. (A) Compreensibilidade, Relevncia, Confiabilidade, Comparabilidade (B) Confiabilidade, Materialidade, Compreensibilidade, Comparabilidade (C) Compreensibilidade, Relevncia, Integridade, Comparabilidade (D) Compreensibilidade, Materialidade, Confiabilidade, Confiabilidade (E) Confiabilidade, Relevncia, Primazia da Essncia sobre a Forma, Comparabilidade

66A Cia. W produz e vende exclusivamente o produto w. Cada produto vendido a R$ 180,00 e tem custo varivel de R$ 60,00. Ademais, a empresa paga comisso de venda de 15% do preo. Em 2010, a empresa vendeu 300 unidades de w, e o total dos custos de produo foi de R$ 27.000. Qual a quantidade do produto w que a Cia. W deve vender para que seja alcanado seu Ponto de Equilbrio Contbil, antes do Imposto de Renda e Contribuio Social? (A) 75 unidades. (B) 10 unidades. (C) 97 unidades. (D) 291 unidades. (E) 194 unidades.

67Uma agncia de turismo vende em agosto dez pacotes para uma viagem, que acontecer entre 20 a 30 de dezembro, a R$ 6.000 cada. O valor ser pago em 3 parcelas de igual montante, em 10 de setembro, 10 de outubro e 10 de novembro. Como ser contabilizada a receita dessa agncia de turismo em relao aos pacotes vendidos? (A) Receita de R$ 60.000 no ms de agosto. (B) Receita de R$ 60.000 no ms de novembro. (C) Receita de R$ 60.000 no ms de janeiro. (D) Receita de R$ 60.000 no ms de dezembro. (E) Receita de R$ 20.000 nos meses de setembro, outubro e novembro.

70A Cia. OH possui controle de participao na Cia. VB, com 51% das aes ordinrias. Em 20 de abril de 2011, a Cia. OH vendeu um item do estoque que estava avaliado por R$ 10.000 pelo valor de R$ 15.000 vista. Qual foi o resultado da Cia. OH com essa operao, considerando que a taxa de juros aplicvel para a Cia. OH de 2% ao ms e que o estoque estava no patrimnio da investida? (A) Zero. (B) Prejuzo de R$ 100. (C) Lucro de R$ 5.000. (D) Lucro de R$ 4.901. (E) Prejuzo de R$ 99.

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71Em 31 de dezembro de 2010, a Cia. J tinha como nicos ativos imobilizados um computador no valor de R$ 1.000 e uma moto, no valor de R$ 15.000. A empresa efetuou uma anlise para definir a capacidade de recuperao de seus ativos imobilizados. Ela verificou que o computador poderia ser vendido por R$ 1.200, enquanto, pelo fluxo de caixa descontado, verificou que o uso do ativo poder gerar benefcios no valor de R$ 1.700. J a moto poderia ser vendida por R$ 23.000. Pelo fluxo de caixa descontado, o uso desse ativo poder gerar benefcios no valor de R$ 19.000. Qual deve ser o valor do ativo imobilizado da Cia. J em 31 de dezembro de 2010, considerando-se que ele composto somente pelo computador e pela moto? (A) R$ 16.000. (B) R$ 24.700. (C) R$ 20.700. (D) R$ 24.200. (E) R$ 20.200.

74Em 01 de janeiro de X1, a Cia. F comprou 90% de participao da Cia. A, pagando R$ 900,00, em uma transao efetuada com base no valor patrimonial. Durante o ano de X1, a Cia. A auferiu lucro de R$ 200,00 e declarou dividendos de 25%, que corresponde ao mnimo obrigatrio, sem constituio de reserva legal. Em dezembro de X1, a Cia. F vendeu a sua participao na Cia. A para terceiros por R$ 1.500,00. Qual foi o resultado obtido pela Cia. F na alienao da participao societria na Cia. A, considerando que o mtodo utilizado o da equivalncia patrimonial? (A) R$ 420. (B) R$ 300. (C) R$ 465. (D) R$ 600. (E) R$ 500.

75As Cias. Guanabara e Niteri apresentavam os seguintes Balanos Patrimoniais em 01/01/X1: Cia. Guanabara: Caixa Terrenos Ativo Total 1000 Financiamentos 2000 Capital Social 3000 Passivo+PL Cia. Niteri: Caixa Terrenos Ativo Total 500 900 Capital Social 1400 Passivo+PL 1400 1400 1200 1800 3000

72Assinale a alternativa que melhor corresponde capacidade informacional proporcionada pela anlise vertical da Demonstrao do Resultado do Exerccio. (A) Analisar a estratgia de gesto comercial e de estocagem. (B) Analisar a capacidade de gerao de caixa de uma empresa. (C) Analisar a capacidade de pagamento de uma empresa. (D) Analisar a evoluo do comportamento das despesas de uma empresa ao longo dos anos. (E) Analisar que despesas mais influenciam na formao do prejuzo de uma empresa.

73Assinale o tratamento contbil que deve ser aplicado de acordo com as normas contbeis brasileiras. (A) Uma empresa tem uma causa trabalhista julgada possvel e reconhece uma Reserva para Contingncias. (B) Uma empresa tem uma causa trabalhista julgada remota e reconhece uma Reserva para Contingncias. (C) Uma empresa tem uma causa trabalhista julgada provvel e constitui uma Reserva para Contingncia. (D) Uma empresa tem uma causa trabalhista julgada provvel e constitui uma Proviso para Contingncias. (E) Uma empresa tem uma causa trabalhista julgada remota e reconhece uma Proviso para Contingncias.

Na ocasio, os acionistas de ambas as empresas decidiram efetuar uma fuso, constituindo a Cia. Rio de Janeiro. Qual foi o valor do Patrimnio Lquido da Cia. Rio de Janeiro em janeiro de X1? (A) R$ 4.400. (B) R$ 3.200. (C) R$ 1.600. (D) R$ 3.000. (E) R$ 1.400.

76A Cia. CSD apresentou os seguintes saldos referentes ao ano de 2010: Receitas Financeiras: R$ 40.000; Receita de vendas de mercadorias: R$ 500.000; Receita com venda de ativo imobilizado: R$ 60.000; Custo das mercadorias vendidas: R$ 380.000; Despesas Financeiras: R$ 30.000; Dividendos: R$ 12.000; Devoluo de vendas: R$ 15.000; Abatimentos: R$ 18.000; Reverso da proviso para crditos de liquidao duvidosa: R$ 30.000; Despesa de depreciao: R$ 7.000; Custo do imobilizado vendido: R$ 23.000; Compra de ativo imobilizado: R$ 30.000. Qual foi o lucro bruto apresentado pela Cia. CSD em 2010? (A) R$ 30.000. (B) R$ 87.000. (C) R$ 124.000. (D) R$ 117.000. (E) R$ 97.000.

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77A Cia. MM apresentava o seguinte Balano Patrimonial em 31/12/2009:

79As alternativas abaixo apresentam casos em que uma empresa controladora pode deixar de apresentar as demonstraes contbeis consolidadas, EXCEO DE UMA. Assinale-a. (A) A controladora ela prpria uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais proprietrios, incluindo aqueles sem direito a voto, foram consultados e no fizeram objeo quanto no apresentao das demonstraes contbeis consolidadas pela controladora. (B) Os instrumentos de dvida ou patrimoniais da controladora no so negociados em mercado aberto (bolsas de valores no Pas ou no exterior ou mercado de balco mercado descentralizado de ttulos no listados em bolsa de valores ou cujas negociaes ocorrem diretamente entre as partes, incluindo mercados locais e regionais). (C) A controladora no registrou e no est em processo de registro de suas demonstraes contbeis na Comisso de Valores Mobilirios ou outro rgo regulador, visando emisso de algum tipo ou classe de instrumento em mercado aberto. (D) A controladora final (ou intermediria) da controladora disponibiliza ao pblico suas demonstraes contbeis consolidadas em conformidade com os Pronunciamentos Tcnicos do Comit de Pronunciamentos Contbeis. (E) Os acionistas minoritrios deliberam em reunio oficial no haver necessidade de divulgao.

ATIVO Disponibilidades Clientes Estoques Aluguel antecipado Mveis Computadores Total PASSIVO e PATRIMONIO LIQUIDO Fornecedores Capital Social Total

67.000 45.000 30.000 20.000 80.000 20.000 262.000 112.000 150.000 262.000

As seguintes operaes ocorreram em 2010: 1. Reconhecimento de Receitas Operacionais vista, no valor de R$ 500.000. 2. Despesa de depreciao dos mveis, no valor de R$ 10.000. 3. Venda dos computadores por R$ 30.000. Metade do valor foi recebida vista, e o restante ser recebido em janeiro de 2011. 4. O saldo de clientes foi integralmente recebido. 5. Compra de estoque por R$ 30.000 vista. 6. Compra de um terreno por R$ 40.000 vista. 7. O aluguel foi inteiramente apropriado. 8. Pagamento de dividendos no valor de R$ 5.000. Assinale o valor do caixa consumido pela atividade de Investimento da empresa. (A) R$ 20.000. (B) R$ 10.000. (C) R$ 25.000. (D) R$ 35.000. (E) R$ 30.000.

80Em janeiro de X0, a editora Contbil vendeu 20 assinaturas anuais da revista Eu amo Contabilidade por R$ 120,00 cada. As revistas sero entregues a partir de 01 de fevereiro de X0. Considerando que o recebimento ser em 6 parcelas iguais e mensais a serem recebidas de janeiro a junho de X0 e que a revista quinzenal, determine o valor da receita apurada em janeiro de X0 pela editora Contbil. (A) Zero. (B) R$ 200,00. (C) R$ 400,00. (D) R$ 2.400,00. (E) R$ 120,00.

78A Cia. ABC comprou em 01/0/.X1 um imvel no valor de R$ 900.000, sendo que foram atribudos 50% do valor para a construo e 50% para o terreno. A vida til estimada do edifcio foi de 40 anos, com um valor residual de R$ 50.000. Em 31/12/X2, o imvel foi vendido por R$ 860.000. Qual foi o resultado gerado na alienao desse ativo? (A) Prejuzo de R$ 17.500. (B) Lucro de R$ 430.000. (C) Lucro de R$ 420.000. (D) Prejuzo de R$ 20.000. (E) Prejuzo de R$ 30.000.

ADMINISTRAO FINANCEIRA, ORAMENTRIA E RESPONSABILIDADE FISCAL 81No tocante despesa total com pessoal, caso ela ultrapasse os limites deferidos na LRF, o percentual excedente dever ser eliminado (A) nos dois semestres seguintes. (B) nos dois quadrimestres seguintes. (C) nos trs quadrimestres seguintes. (D) nos dois quadrimestres seguintes, com pelo menos metade no primeiro. (E) nos dois quadrimestres seguintes, com pelo menos dois teros no primeiro.

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82No tocante s despesas com seguridade social, assinale a afirmativa INCORRETA. (A) necessria a indicao da fonte de custeio. (B) necessria a declarao de que no afetar as metas fiscais. (C) obrigatria a apresentao de medidas de compensao. (D) obrigatria a apresentao de memria de clculo. (E) dispensada a compensao em caso de expanso qualitativa do atendimento e dos servios prestados.

87NO integra o relatrio de gesto fiscal o demonstrativo de (A) resultado nominal ou primrio. (B) despesa total com pessoal. (C) dvidas consolidadas e mobilirias. (D) concesso de garantias. (E) operaes de crditos.

88Esto sujeitos Lei de Responsabilidade Fiscal (A) a Unio, os Estados, o DF e os Municpios com menos de 50 mil habitantes apenas. (B) a Unio, os Estados, o DF e os Municpios com mais de 50 mil habitantes apenas. (C) a Administrao Direta e a Indireta. (D) as Administraes Diretas, os fundos, as autarquias, fundaes, empresas estatais dependentes. (E) a Administrao Direta, as autarquias, fundaes, empresas pblicas e sociedades de economia mista.

83No tocante s transferncias voluntrias, correto afirmar que (A) dispensada a existncia de dotao especfica. (B) necessria a comprovao, por parte do beneficirio, de que o PPA est de acordo com a LDO. (C) necessria a previso oramentria de contrapartida por parte do beneficirio. (D) dispensada a observncia dos limites das dvidas consolidada e mobiliria. (E) dispensada a observncia dos limites operacional, de crdito por antecipao da receita.

89As operaes de crdito por antecipao da receita, mais conhecidas como ARO, alm de sujeitarem-se s normas da Resoluo 78/1988, do Senado da Repblica, sujeitam-se da Lei de Responsabilidade Fiscal. Assinale a alternativa PROIBIDA na mencionada lei, com relao ARO. (A) Somente podero ser realizadas a partir do dcimo dia do incio do exerccio. (B) Sero permitidas suas contrataes mesmo que seja o ltimo ano de mandato do Presidente, do Governador ou Prefeito Municipal. (C) No sero autorizadas se forem cobrados outros encargos incidentes que no a taxa de juros da operao, obrigatoriamente prefixada ou indexada a taxa bsica financeira, ou a que a vier substituir. (D) Devero ser liquidadas (pagas), com juros e outros encargos incidentes, at o dia 10 de dezembro de cada ano. (E) Estaro proibidas enquanto existir operao anterior da mesma natureza no integralmente resgatada.

84A seguir, so elencados instrumentos da transparncia da gesto fiscal, EXCEO DE UM. Assinale-o. (A) Verso simplificada do relatrio de gesto fiscal. (B) Verso simplificada do relatrio resumido oramentrio. (C) O relatrio resumido de execuo oramentria. (D) O parecer prvio. (E) Verso simplificada da realizao de audincias pblicas.

85O relatrio resumido de execuo oramentria abrange diversos itens, listados nas alternativas a seguir, EXCEO DE UMA. Assinale-a. (A) Balano oramentrio. (B) Demonstrativo de execuo das receitas de grupo e natureza. (C) Demonstrativo de execuo de despesas de funo e subfuno. (D) Demonstrativo de apurao da receita corrente lquida. (E) Receitas e despesas previdencirias.

90No tocante dvida pblica, caso ela ultrapasse os limites definidos na LRF, o percentual excedente dever ser eliminado (A) nos dois semestres seguintes. (B) nos dois quadrimestres seguintes. (C) nos trs quadrimestres seguintes. (D) nos trs quadrimestres seguintes, com pelo menos metade no primeiro. (E) nos dois quadrimestres seguintes, com pelo menos dois teros no primeiro.

86NO integra o relatrio de execuo oramentria, em nenhuma hiptese, (A) restos a pagar. (B) concesso de garantias. (C) projeo atuarial do regime de previdncia. (D) variao patrimonial vencendo alienao de ativo e aplicao de recursos decorrentes dessa alienao. (E) justificativa de limitao de empenho quando for o caso.

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91Em relao aos princpios oramentrios, assinale a afirmativa INCORRETA. (A) De acordo com o princpio da legalidade, o oramento uma lei, em sentido formal. (B) O princpio da universalidade preconiza que todas as receitas e despesas devem estar no oramento, evitando que sejam realizados gastos revelia do oramento, e, portanto, do controle interno e externo. (C) O princpio da publicidade preconiza que o oramento, para ser vlido, precisa ser publicado. (D) De acordo com o perodo da periodicidade, o ciclo oramentrio (elaborao, execuo e controle) de um ano. (E) O princpio da unidade preconiza que deve haver uma nica lei oramentria anual para cada ente, ou seja, no mbito do Estado do Rio de Janeiro (esfera estadual), haver uma nica LOA.

94Com relao receita oramentria, assinale a afirmativa INCORRETA. (A) So Receitas Correntes as receitas tributrias, de contribuies, patrimonial, agropecuria, industrial, de servios e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito pblico ou privado, quando destinadas a atender despesas classificveis em Despesas Correntes. (B) So Receitas de Capital as provenientes da realizao de recursos financeiros oriundos de constituio de dvidas; da converso, em espcie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito pblico ou privado, destinados a atender despesas classificveis em Despesas de Capital e, ainda, o supervit do Oramento Corrente. (C) Quanto coercitividade, as receitas podem ser enquadradas como originrias e derivadas. (D) Quanto regularidade (uniformidade), so as receitas classificadas como ordinrias e extraordinrias. (E) Quanto ao impacto patrimonial, so classificadas como imediatas ou mediatas.

92Tendo em vista os princpios oramentrios em vigor, descritos a seguir, assinale a afirmativa INCORRETA. (A) Em funo do princpio da Especificidade ou Especializao, o oramento precisa ser detalhado, especificado, para facilitar seu entendimento e acompanhamento. (B) Em funo do princpio da exclusividade, o plano plurianual no poder conter matria financeira, oramentria. (C) Em funo do princpio da No Vinculao dos Impostos, os impostos, regra geral, no podem ser vinculados a rgos, entidades, fundos ou despesas. (D) Em funo do princpio do Equilbrio, a receita prevista na LOA deve ser igual despesa nela fixada. (E) Em funo do princpio do Oramento Bruto, no so permitidas compensaes no plano oramentrio.

95No tocante renncia de receita, correto afirmar que (A) a concesso de benefcio de natureza tributria, a qual decorra de renncia de receita, dever estar acompanhada do impacto oramentrio-financeiro para o exerccio em que deva iniciar a vigncia e nos trs seguintes. (B) a renncia de receita lcita se for considerada na estimativa da receita oramentria, desde que comprove que no afetar as metas de resultados fiscais, dentre outras exigncias. (C) a renncia de receita a ser considerada lcita dever obrigatoriamente atender a, pelo menos, duas condies, quais sejam: a demonstrao de que a renncia foi considerada na estimativa da Lei Oramentria e estar acompanhada de medida de compensao. (D) as medidas de compensao, no tocante renncia de receita, devero entrar em vigor, no mximo, um ano aps a renncia de receita estar vigendo. (E) a renncia de receita compreende anistia, remisso, subsdio, crdito presumido, concesso de iseno em carter no geral e alterao de alquota, no abrangendo a modificao da base de clculo que implica reduo discriminada de tributos.

93No tocante receita oramentria pblica, correto afirmar que (A) seus estgios compreendem a previso, o lanamento, a arrecadao e o recolhimento, segundo a doutrina. (B) se classifica, quanto fonte, em corrente e de capital. (C) a antecipao de receita oramentria ARO consta na Lei Oramentria Anual, cujo montante figura no campo das receitas correntes previstas. (D) a antecipao de receita oramentria ARO consta na Lei Oramentria Anual, cujo montante figura no campo das receitas de capital previstas. (E) se classifica, quanto afetao, em correntes e de capital.

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96Quanto despesa pblica, assinale a afirmativa INCORRETA. (A) O empenho (registro da despesa) pode ser de trs tipos: ordinrio, estimativo e global. Vale destacar que existe, ainda, o pr-empenho. Muito embora esse item no seja um estgio formal da despesa, normal sua utilizao no dia a dia da Administrao Pblica. (B) As inverses financeiras contemplam as dotaes destinadas (1) aquisio de imveis, ou de bens de capital j em utilizao, (2) aquisio de ttulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espcie, j constitudas, quando a operao no importe aumento do capital e (3) constituio ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos industriais e agrcolas. (C) A liquidao consiste na verificao do direito adquirido pelo credor, consistindo em etapa necessria para a realizao do pagamento. Trata-se de ato complexo, uma vez que depende da (1) entrega da mercadoria (no caso de compra) ou concluso da prestao do servio, de (2) verificao/conferncia por parte da Administrao Pblica, que atestar a despesa (mnimo de dois servidores, sendo indicado nome, cargo e matrcula) aps verificar a adequao mercadorias entregues/servios prestados, e do (3) processamento pela contabilidade (Contadoria ou Controladoria), que, de posse de toda a documentao, viabilizar o pagamento. (D) Consoante a Lei 4.320/64, classificam-se como despesas de custeio as dotaes para manuteno de servios anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservao e adaptao de bens imveis. (E) As subvenes compreendem transferncias destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como (1) subvenes sociais as que se destinem a instituies pblicas ou privadas de carter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, e (2) subvenes econmicas as que se destinem a empresas pblicas ou privadas de carter industrial, comercial, agrcola ou pastoril.

97Assinale a afirmativa INCORRETA. (A) Os restos a pagar so dvidas que sero pagas fora do exerccio financeiro em que ocorreram. Uma vez que o fato gerador da despesa o empenho, ocorrido este estgio, dever a despesa ser regularmente liquidada e paga, ou, caso isso no acontea, cancelada. Acontece que nem sempre possvel haver o pagamento no exerccio do empenho, em virtude de fatores, como no adimplemento da obrigao por parte dos fornecedores, atrasando a liquidao (estgio prvio e condio obrigatria para pagamento), atraso nos repasses, excesso de processos em tramitao no Departamento de Contabilidade etc. Assim, a dvida ser transferida para o prximo ano. (B) A Lei 4.320/1964 elencou dois tipos de Restos a Pagar: os chamados processados e os no processados. Os primeiros compreendem as despesas que, alm de empenhadas, j foram liquidadas, restando, portanto, apenas o pagamento. J os Restos a Pagar no processados evidenciariam as despesas pendentes de liquidao. (C) O programa de trabalho finalstico compreende pesquisas, estudos e levantamentos que subsidiaro decises de polticas pblicas. Contempla gastos que direcionaro as aes do governo, corroborando para sua melhor aplicao das receitas pblicas. (D) As despesas de exerccios encerrados, para as quais o oramento respectivo consignava crdito prprio, com saldo suficiente para atend-las, que (1) no se tenham processado na poca prpria, bem como (2) os Restos a Pagar com prescrio interrompida e os (3) compromissos reconhecidos aps o encerramento do exerccio correspondente podero ser pagos conta de dotao especfica consignada no oramento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possvel, a ordem cronolgica. (E) Os programas de trabalho PTs discriminam o conjunto de aes necessrias realizao dos objetivos do Estado, que podem abr