seminario quimica farmaceutica

download seminario quimica farmaceutica

of 52

Transcript of seminario quimica farmaceutica

PENICILINAS E CEFALOSPORINAS DE 1 GERAO

Grupo: Angelica Trevenzolli Ariane Dayane Ariadna Gilvane Medeiros Vernica Gomes

Penicilinas - ConceitoDescobertas em 1928, por Fleming, permanecem at hoje como uma excelente classe de antimicrobianos. So divididas em: Penicilinas naturais ou benzilpenicilinas; Aminopenicilinas; Penicilinas resistentes s penicilinases; Penicilinas de amplo espectro

Relao Estrutura Atividade (REA / SAR)

ClassificaoPenicilinas naturais (G ou benzilpenicilina): Penicilina G cristalina sdica ou potssica (IV ou

IM) Penicilina G procaina (IM) Penicilina G benzatina (IM).

Obs: derivado a partir de culturas de Penicilliumchrysogenum.

Benzilpenicilina - Penicilina G Frmula qumica C16H18N2O4S

Aminopenicilinas Penicilinas semi-sintticas Possuem melhor atividade Podem apresentar cadeias laterais que alteram a

sensibilidade Ex: Amoxicilina e ampicilina So penicilinas de amplo espectro que agem sobre bacilos Gram-positivos e Gram-negativos, sendo estas sensveis aos mecanismos de resistncia das bactrias (ex.: beta-lactamase).

Amoxicilina Formula qumica:C16H19N3O5S

Ampicilina Frmula molecular C16H19N3O4S

Penicilinas resistentes s penicilinases Aps o advento da penicilina G, houve uma

rpida disseminao de resistncia a esta droga,

por produo de -lactamases, pelosestafilococos. Assim, foram desenvolvidas as penicilinas resistentes s penicilinases. No Brasil, atualmente, o nico representante

disponvel a oxacilina

Oxacilina Frmula qumica C19H19N3O5S

Penicilinas de Amplo Espectro Para ampliar a cobertura contra os bacilos gram-

negativos, foram desenvolvidas as penicilinas chamadas de penicilinas de amplo espectro. Dividem-se em dois grupos: carboxipenicilinas

(representadas por carbenicilina e ticarcilina) uredo-penicilinas

(representadas por mezlocilina, piperacilina e azlocilina).

BETALACTMICOSMecanismo de aoAfinidade por Transpeptidases e Carboxipeptidases (PLPs)

BETALACTMICOSMecanismo de ao

LigamATB se s LACTMIC O INIBEM A AO DAS TRANSPEPTIDASES PLPs

BETALACTMICOSMecanismo de ao

Inibio PLPs Autolisin asDestruio da Parede celular Bacteriana Ao

BETALACTMICOSEm resumo.... mecanismo de ao

BETALACTMICOSMecanismo de resistncia bacteriana

Propriedades Fsico-Qumicas Ps cristalinos cidos fortes (pKa2,65).

So inativadas por hidrlise e tambm por ao

cataltica de enzimas: acilases e -lactamases.

Principais Propriedades das Penicilinas

CEFALOSPORINAS

DE 1 GERAO

Conceito e classificao Produzida por fungos das espcies Cephalosporium sp. Apresentam uma atividade antibacteriana pequena. A unio de vrios grupos laterais R resultou em drogas com propriedadesGiuseppe Brotzu, 1954

farmacolgicas variveis e espectrosde atividades antimicrobianas diferentes.Cephalosporium acremonium

Relao Estrutura Atividade (REA / SAR)

Modificaes em R1 Espectro de ao Estabilidade s lactamases Afinidade da molcula pelo alvo Modificaes em R2 Aumento da meia-vida

Classificao De acordo com a ordem de desenvolvimento e

espectro de ao, as cefalosporinas so divididas em quatro geraes. As geraes mais antigas (1 Gerao) de

cefalosporinas tem melhor eficcia sobre bactrias Gram positivas do que as geraes novas.

Cefalexina Frmula qumica C16H17N3O4S

Cefalotina Frmula qumica C16H16N2O6S2

Cefadroxil Frmula qumica C16H17N3O5S

Mecanismo de Ao

Mecanismo de resistncia Diminuio da permeabilidade

Mecanismo de resistncia Alterao do Stio de Ao

Mecanismo de resistncia Mecanismo de Efluxo

Mecanismo de resistncia Inativao enzimtica do antibitico

Propriedades Fsico - Qumica Dois centros quirais

Os anis condensados no so coplanares

porem dobrados ao longo da ligao C-6, N-5 Encontram se em forma de sais hidrossolveis Baixa toxicidade e boa atividade teraputica

Indicaes clinicas dos BetalactmicosPenicilinas

Cefalosporinas

Disenteria bacteriana1 escolha Amoxicilina 20 a 40mg/kg/dia (50 a 100mg/kg/dia nos casos graves)

As Shigella bacilos Gram negativos anarobios facultativos. S.dysenteriae (sintomas mais graves), S.flexneri, S.boydii e S.sonnei Shigella (menos grave).

2 escolha Cefalosporinas

Intoxicao AlimentarAmpicilin a Adultos: 250 a 500mg VO, de 6/6h. Infeces graves: administrar, via parenteral, IV ou IM, 250 a 500mg de 4/4h. Crianas: administrar 25mg a 50mg/kg/dia VO, de 6/6h ou 8/8h. Infeces graves: administrar 50mg a 100mg/kg/dia IV ou IM, de 4/4h. A dose e a durao da terapia dependero da idade, sensibilidade do microorganismo e gravidade da infeco, e devero ser ajustadas

Salmonella

Otite Mdia AgudaStreptococcus pneumoniae Haemophylus Influenzae Moraxella catarrhalis Staphylococcus aureus

NO COMPLICADA E SEM USO RECORRENTE DE ATB Amoxicilina 40 a 50 mg/kg/dia 8/8 ou 12/12 GRAVE OU RECORRENTE USO DE ATB NOS LTIMOS TRINTA DIAS Amoxicilina 80 a 90 mg/kg/dia Amoxicilina + cido clavulnico

Amidalite AgudaStreptococcus beta-hemoltico grupo A (Streptococcus pyogenes) Haemophylus Influenzae Moraxella catarrhalis Staphylococcus aureus 1 escolha Penicilina Benzatina IM dose nica 1.200.000 u; 2 escolha Amoxicilina 20 a 40mg/kg/dia (50 a 100mg/kg/dia nos casos graves);

Amidalite AgudaFALHA TERAPUTICA OU RECORRENTE

Amoxicilinaclavulanato Cefalosporina 1aG Ex: Cefalexina. Doses: Adultos: 250mg a 500mg VO, de 6/6h. Infeces severas: 1g a 1,5g VO, de 6/6h. Crianas: administrar 25mg a 100mg/kg/dia (mximo de 4g/dia) VO,

Sinusite AgudaStreptococcus pneumoniae Haemophilus Influenzae Streptococcus beta-hemoltico Moraxella catarrhalis Staphylococcus aureus anaerbios

INFECES LEVES E MODERADAS E SEM USO RECENTE DE ATB Amoxicilina 40-50mg/kg/dia

Sinusite AgudaStreptococcus pneumoniae Haemophilus Influenzae Streptococcus beta-hemoltico Moraxella catarrhalis Staphylococcus aureus anaerbios INFECES GRAVES INFECES RECORRENTE INFECCES COM USO RECENTE DE 1 ATB escolha Amoxicilina 80 a 90 mg/kg/dia 2 escolha Amoxicilina + cido clavulnico

Infeces da pele e subcuntnea

Streptococcus beta-hemoltico Staphylococcus grupo A aureus 1 escolha Penicilina G Uma 2 Cefalosporina: escolha Cefalexina

Infeces da pele e subcuntnea

Haemophilus Influenzae

Amoxicilina + cido clavulnico

Endocardites bacterianasStreptococcos viridans Enterococcos ssp

1 escolha Penicilina G cristalina EV300 a 500.000 u/kg/dia (dividir em 6 doses) 4/4 h durante 4 semanas 2 escolha Ceftriaxona EV 1 vez ao dia por 4 semanas Obs: menos doses severas menores e em podero ser administradas

S. aureus devem ser tratadas com recm nascidos. oxacilina. Ev 4 4 h por ate 6 semanas

PneumoniaStreptococcus pneumoniae Haemophilus Influenzae Staphylococcus aureus

Cefalosporina de 1 gerao no recomendada como 1 escolha

Meningites bacterianas

Sfilis

1. opo: Penicilina G benzatina, 2,4 milhes U, IM, DU (1,2 milho em ca da ndega) 2. Opo: doxiciclina 100mg, VO, 12/1

2h, 14 dias ou at cura clnica

Treponema pallidum

Gonorri a

1 escolha - Penicilina G 2 escolha Ampicilina

Neisseria gonorrhoeae

Ttano

1 escolha - Penicilina G

2 escolha - Uma cefalosporina Clostridium tetani

ProfilaxiaSo poucas as situaes clnicas em que o uso

profiltico de antimicrobiano recomendado.Veja a seguir: Febre reumtica: penicilina benzatina, penicilina

V. Endocardite: amoxacilina Procedimentos que ocasionam bacteremia

(tratamento odontolgico, endoscopias, etc.) :

Principais efeitos colaterais relacionados as penicilinas Reaes de hipersensibilidade;

Manifestaes cutneas; Toxicidade renal;

Toxicidade hematolgica; Neurotoxidade.

Principais efeitos colaterais relacionados as Cefalosporinas

Em geral, so antimicrobianos com boa tolerncia. Dentre as reaes adversas descritas, as mais freqentes so: a tromboflebite (1 a 5%); a hipersensibilidade (5 a 16% nos pacientes, com antecedente de alergia s penicilinas, e 1 a 2,5% nos pacientes sem este antecedente).

J dizia o profeta:

Referencias Gilman, A.G., Goodman, L.S., Rall, T.W., Murad, F. As bases

farmacolgicas teraputica. Editora Guanabara Bertram G. Katzung. Farmacologia Bsica & Clnica.

EditoraGuanabara Koogan Autores: Humphrey P. Rang, J. M. Ritter e Rod Flower.Farmacologia.

Editora Elsevier; 6 edio Penildon Silva. Farmacologia. Editora Guanabara Koogan; 7 edio BARREIRO, Eliezer J. Qumica medicinal: as bases moleculares da

ao dos frmacos. KOROLKOVAS, Andreju.Qumica farmacutica Editora Guanabara

Koogan