Serviços dos Ecossistemas - spea.pt · 2º Valoração dos SEM e opções de captura do seu ......
34
Serviços dos Ecossistemas Áreas Marinhas Protegidas COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DA REGIÃO DE AVEIRO Aveiro, 9 de março de 2016 Rita C. Gomes
Transcript of Serviços dos Ecossistemas - spea.pt · 2º Valoração dos SEM e opções de captura do seu ......
Serviços dos EcossistemasÁreas Marinhas Protegidas
COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DA REGIÃO DE AVEIRO
Aveiro, 9 de março de 2016 Rita
C. G
om
es
Conteúdo
ProjetoEnvolvimento
de agentes
Apresentação e discussão de
resultadosAvaliação
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
• Promover o valor dos SEM em AMP de modo a sustentar a
importância da designação destas áreas e o alargamento da rede
de AMP
• Avaliar os benefícios económicos da implementação destas áreas
e das medidas de gestão associadas à conservação dos valores
naturais
• Avaliar os custos associados à perda de biodiversidade e
degradação desses ecossistemas pela falta de designação e/ou
implementação de medidas de gestão adequadas
O Projeto
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
O Projeto
� 2 casos de estudo
1) Identificar e caracterizar os SEM
prioritários
2) Quantificar os benefícios
socioeconómicos através da criação e
gestão de AMPs, assim como os custos
das medidas de gestão
3) Definir uma metodologia de avaliação
dos benefícios socioeconómicos de
uma AMP em Portugal, que possa ser
útil e replicável no futuro
Envo
lvim
en
tod
e A
ge
nte
s
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Envolvimento de agentes
• No decorrer de todo o projeto
• 1 Ciclo de 3 sessões de trabalho
participativas
• Divulgação/disseminação contínua de
informação
• Website | Ponto de Contacto
• Fórum participativo
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Sessão de
trabalho
Objetivo Calendarização
prevista
1º Identificação e priorização dos SEM, identificação
de riscos/ameaças e oportunidades
Abril / maio 15
2º Valoração dos SEM e opções de captura do seu
valor
maio/junho 15
3º Apresentação e discussão dos resultados
preliminares do projeto
Março 15
Apresentação & discussão de resultados Apresentação & discussão de resultados Apresentação & discussão de resultados Apresentação & discussão de resultados
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
3ª Sessão de trabalhoObjetivos
� Sessão plenária
� Informal
� Dinâmica (discussão contínua)
� Afinação/validação de resultados
Metodologia
Serviços do ecossistema
Produção
Recreio e lazer
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Regulação e suporte
Culturais (outros)
Produção de alimento: pesca comercial
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
CARACTERISTICAS
ECOLÓGICAS ECONÓMICAS SOCIAIS
� Qualidade/quantidade do pescado
� Dinâmica Ria-Mar
� Risco perda de stocks e a sustentabilidade do ecossistema marinho
� Arte xávega não é seletiva
� Majoeira utilizada de forma ilegal com fortes impactos (sem restrição de área ou época de defeso)
� Diminuto conhecimento científico
� Emprego
� Frota envelhecida
� Dependente das condições climatéricas
� Sazonalidade (Xávega)
� Produto comercial
� Cadeia de valor /valor acrescentado
� Identidade/herança cultural
� Envelhecimento dos ativos
� Subsistência das comunidades
� Emprego direto e indireto e autoemprego (majoeira)
26.756.708 (€/ano)(descargas no Porto Aveiro)
854 pescadoresregistados na capitania de Aveiro em 2014
(cerco, arrasto e polivalente)
Atividades associadas: Pesca, indústria e construção e reparação naval
Produção de alimento: pesca comercial
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
FATORES DE MUDANÇA
RISCOS / AMEAÇAS OPORTUNIDADES
� Sobre-exploração de stocks
� Alterações climáticas
� Conflito de artes como a Xávega e Majoeira com outros usos da praia
• Novo período do fundo de gestão das pescas (Mar 2020)
• Rentabilização de todo o pescado (valorização de produtos acessórios e subvalorizados)
Proteção/moderação de riscos naturais
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
CARACTERISTICAS
ECOLÓGICAS ECONÓMICAS SOCIAIS
� Sistema dunar degradado
� Diminuição de sedimentos (areia)
� Impermeabilização dos solos
� Dependente das condições oceanográficas (i.e. maré, correntes, clima)
� Intervenções de restauro desadequadas
� Falta desenvolvimento integrado
� Urbanização desadequada
� Proteção de bens e IF
� Impacte nas atividades económicas «sol & praia»(ex.restauração, turismo,..)
� Proteção de pessoas e bens
� Usufruto da praia/paisagens (comprometido)
5.437.381 - 11.423.976 (€)
[2012-2015/2016 / PAPVL]
Atividades associadas: turismo e atividades associadas (ex. hotelaria, restauração e comércio)
Proteção/moderação de riscos naturais
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
FATORES DE MUDANÇA
RISCOS / AMEAÇAS OPORTUNIDADES
� Destruição do cordão dunar por práticas indevidas
� Proteção costeira não integrada, pontual e reativa
� Restrições financeiras
� Arte xávega (quando não respeitadas a regulamentação)
• Revisão dos POOC
• Turismo (promove a qualidade)
• Intervenções de recuperação (realizadas e a realizar)
• Consciencialização
• Investigação
• Financiamentos
• Monitorização
• Desenvolvimento integrado
Recreio e lazer
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Pesca Lúdica/desportiva/caça submarina
• Pesca seletiva
• Falta de referência geográfica da prática
• Fonte de rendimento • Impacte na economia local
Situações de comércio ilegal e desleal de pescado
• Emprego direto e indireto
Observação de aves e cetáceos
• Proteção de espécies e habitats • Faltam IF de apoio • Aves marinhas de difícil observação • Falta de informação/divulgação
• Promoção de novas atividades turísticas /cadeia de valor (impacte indireto)
• Atrativo
• Emprego direto e indireto
• Saúde e bem-estar • Espiritual
Mergulho • Características ecológicas da região• Valor acrescentado para o turismo,
receitas diretas e indiretas • Dependência das condições do mar
• Emprego direto e indireto
• Bem-estar / qualidade de vida
• Investigação
Desportos náuticos (de deslize, e motorizados)
• Promovem a qualidade ambiental • Depende das condições climatéricas
• Eventos desportivos (impactes indiretos) • Cadeia de valor • Atrativo
• Emprego direto e indireto
• Saúde e bem-estar
Arte Xávega
• Pesca pouco seletiva • Dependente das condições
climatéricas • Venda direta na praia (ilegal) • Impacte no cordão dunar (em caso de
desrespeito das zonas de entrada/saída das embarcações)
• Pouco rentável
• Emprego direto e indireto
• Tradição e cultura • Meio de subsistência
Sol & Praia
• Promovem a qualidade ambiental • Boa qualidade das praias (bandeiras
azul e praia douradas e classificação APA)
• Diminuição do areal • Sazonal • Cadeia de valor (ex. restauração,
hotelaria,..)
• Empregos indiretos I • Erosão costeira e
avanço do mar como risco para as IF
Atividades associadas: Turismo e atividades associadas
CARACTERISTICAS
ECOLÓGICAS ECONÓMICAS SOCIAIS
Valoração Turismo, Recreio e Lazer
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Indicadores (excluindo Aveiro):
• 58.380 hospedes em 2014 (INE)
• Proveitos totais hotelaria (média 2009-2013 INE) : 3.025.000€/ano
• Nº Marítimo turísticas e similares (ex. mergulho, aluguer embarcações, …): 41 (Turismo do Centro, incluindo Aveiro)
Impacte economia local:
1. N.º médio Dormidas nos hotéis por município (2009-2013)-INE (c/ exceção de Aveiro)
2. % de atendimentos totais no posto de turismo da torreira entre Maio e Setembro 2014 (meio marinho) (74%)
3. Aplicação de 2. a 1. (estimativa global de dormidas entre maio e setembro)
4.Através de 2. estimar o 3. por visitante estrangeiro e nacional
5. Estada média no estabelecimento, 2014 (INE): 1,8 (1 noite)
6. Despesa média por viagem (em PT) Lazer, recreio ou férias (INE): 128€ + Plano de marketing da Região de Turismo do Centro, perfil do turista português, viajam na maioria 2p de carro
7. Dados do posto de turismo da Torreira com a proveniência dos turistas nacionais por distrito + via Michelin tirei custo da viagem aos 128€ (1/2 visitantes) (distrito de Aveiro: média do custo da viagem Castelo de Paiva-Torreira e Mealhada-Torreira (extremos)
8. O Turista português gasta em média 112€/pessoa, considerando que o turista estrangeiro gasta (pelo menos) o mesmo, multiplicando pelo nº de visitantes estrangeiros (4.)
8M€
Recreio e lazer
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Pesca Lúdica/desportiva/caça submarina
Observação de aves e cetáceos
Mergulho
Desportos náuticos (de deslize, e motorizados)
Arte Xávega
Sol & Praia
* Falta de fiscalização Lixo marinho
*Crescimento do região de turismo do norte acima da média com grande aposta nos desportos náuticos, festas e romarias (proximidade à região de turismo do Norte)
*Diferenciação turística
*Estatutos de proteção
*Reforço da identidade cultural/ambiental
*Educação/sensibilização ambiental
*(des)sazonalizar
*Visão/estratégia integrada
*Maior divulgação/promoção
*Ecoturismo
*Regulamentação
*Potencial turístico (atividades por aproveitar ou subaproveitadas)
* Capturas acidentais pelas pescas
*Conflitos com outros usos da praia
*Enquadramento jurídico *Sustentabilidade do stock *Futura geração de pescadores
* Identidade cultural
FATORES DE MUDANÇA
RISCOS / AMEAÇAS OPORTUNIDADES
Informação para o desenvolvimento cognitivo
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
CARACTERISTICAS
ECOLÓGICAS ECONÓMICAS SOCIAIS
� Conhecimento científico e formação
� Divulgação de valores naturais
� Informar decisores públicos (gestão e ordenamento)
� Novos produtos comerciais (efeitos indiretos/cadeia devalor)
� Emprego
• Emprego
• Capacitação das comunidades
• Mudança de comportamentos
• Valorização de produtos e hábitos e costumes
Atividades associadas: Investigação, educação, tecnologias
• Museu Etnográfico da Murtosa (média 500 visitantes/ano); Museu Marítimo de Ílhavo (média 32.362 visitantes/ano)
• Navio-museu Santo André (média de 24.369/ano)
• COMUR ?
Informação para o desenvolvimento cognitivo
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
FATORES DE MUDANÇA
RISCOS / AMEAÇASOPORTUNIDADES
� Falta de financiamento e investimentos
� Falta de partilha de resultados com as entidades de gestão e público em geral
• Novo período do fundo de gestão das pescas (Mar 2020)
• I&D, interface entre investigação e sector privado (aplicabilidade dos resultados)
Medidas de Gestão
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
� Capturas acessórias por artes de pesca (by-
catch),;
� Falta de classificação como Área Marinha
Protegida;
� Potencial interação com energias renováveis
offshore;
� Risco de contaminação das águas;
� Decréscimo dos stocks de presas.
AMEAÇAS
vs
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Medidas de Gestão
1.1.1 Implementar medidas de minimização de by-catch
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Ação p/ objetivo Relação com SEMEstimativa custos (€
valores de 2014)Impacte esperado
Beneficiários LesadosEconómico Social
1.1.1.1 Implementar programa de observadores a bordo
Produção (pesca) 19.000-95.000
↗↗↗↗
[efeito de sustentabilidade
e marca ZPE ]
↔[pescadores
(terão de adaptar
atividade (resistência
social à mudança)]
*Birdwatchers(particulares e operadores turísticos)
*indiretamente (potencialmente) atividades de dolphin watching
*Pescadores (danos nas redes e perda do dia de pesca)
setor da pesca (impacto
temporário de curta-média
duração]
1.1.1.2 Testar e identificar quais as medidas mais adequadas para a minimização da mortalidade de aves marinhas nas artes de pesca E MARPRO).
1.1.1.3 Alargar as medidas identificadas como as mais eficazes a pelo menos 50% da frota local considerada de maior risco para a pardela-balear1.1.1.4 Reduzir a quota de mexilhão descarregado em lota
??????
1.2.1 Realizar censos costeiros regulares em pontos estratégicos dentro da IBA
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Ação p/ objetivo Relação com SEMEstimativa custos (€
valores de 2014)Impacte esperado
Beneficiários LesadosEconómico Social
1.2.1.1 Censos costeiros quinzenais em 2 ou mais pontos
Investigação
12.000-24.000
36.000
→(?: indireto e
temporário pela presença das
equipas no local )
↗↗↗↗
Contributo em termos de
investigação e conhecimento científico (ex. estágios, teses
e bolsas)
Comunidade científica
x
1.2.2 Realizar campanhas de censos marinhos regulares na área da IBA
1.2.2.1 Realizar campanhas de 2 dias de censos marinhos quinzenais (Ago-Out)
1.2.2.2 Realizar 2 campanhas de 2 dias de censos marinhos (Nov-Jan e Mar-Mai) 12.000
2. Criar os instrumentos legais adequados à proteção das aves marinhas existentes na IBA, promover a eficiência dos processos de fiscalização, e avaliar a adequabilidade dos instrumentos criados
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Objetivo específico Ações2.1 Classificação da área como ZPE 2.1.1 Cumprir os pressupostos do projeto LIFE IBAs Marinhas,
e classificar a IBA Figueira da Foz como ZPE Marinha (AMP)
2.1.2 Efetuar inquéritos aos principais atores e organismos envolvidos na aplicação dos instrumentos legais criados
2.1.3 Avaliar a existência de lacunas, desconformidades e de eventuais incompatibilidades entre os instrumentos legais criados
2.2 Implementação do plano de gestão 2.2.1 Promover ações de fiscalização conjunta entre as entidades com competências na área
2.2.2 Reforçar e coordenar os meios de fiscalização na área
2.2.3 Elaborar e implementar um plano de fiscalização coordenado entre as entidades com competências na área
3.1 Manter a qualidade da água do meio marinho
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Ação p/ objetivo Relação com SEMEstimativa custos (a
valores de 2014)Impacte esperado
Beneficiários LesadosEconómico Social
3.1.1 Monitorizar
regularmente os
parâmetros previstos na
legislação aplicável
Turismo, recreio e lazer
51.340-102.680
→ [?: indireto,
melhoria da
experiência de
visitação e marca ]
→ - Banhistas (saúde
pública)
-Identidade (praia
de excelência)
Banhistas, desportistas,
mergulhadores e
operadores turísticos
(atividades desportivas e
mergulho) e pescadores
x
3.1.2 Avaliação do risco de
contaminação??????
3.1.3 Definir um Plano de
Contingência para eventos
de contaminação marinha
51.340-102.680
3.2 Contribuir para a sustentabilidade da atividade pesqueira
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Ação p/ objetivoRelação com
SEM
Estimativa custos (a valores de
2014)
Impacte esperadoBeneficiários Lesados
Económico Social
3.2.1 Promover mecanismos de minimizar rejeições
Produção (pesca)
26.842- 143.323
↗↗↗↗
Novos nichos de mercado e rentabilização de produtos descartados
(vantagens indiretas, ex.
emprego, novos
negócios)
→Comunidade
científica, empreendedores e
pescadores
x
3.2.2 Promover aplicações para o peixe potencialmente rejeitado
4.1 Colmatar as falhas de conhecimento sobre a fenologia das espécies de aves marinhas que utilizam a ZPE
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Ação p/ objetivo Relação com SEMEstimativa custos (a
valores de 2014)Impacte esperado
Beneficiários LesadosEconómico Social
4.1.1 Cartografar as áreas de maior uso para pardela-balear e outras espécies, com densidades e abundâncias de indivíduos, e determinar as características oceanográficas subjacentes
Investigação 20.000-30.000 → → Comunidade científica e decisores
x
4.2 Conhecer o impacto das atividades de pesca sobre as aves marinhas
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Ação p/ objetivo Relação com SEMEstimativa custos (a
valores de 2014)Impacte esperado
Beneficiários LesadosEconómico Social
4.2.1 Realizar inquéritos regulares
sobre by-catch aos mestres e
embarcações
Produção
(pesca)/investigação150.000-200.000
→
[?: algum indireto
e temporário pela
presença das
equipas no local
↗
Contributo em
termos de
investigação e
conhecimento
científico
Comunidade
científica
e decisores
Setor da pesca
(?: temporário e de
curta-média duração)
4.2.2 Avaliar o esforço de pesca na
IBA, por arte de pesca
4.2.3 Determinar a interação entre a
atividade pesqueira e a pardela-
balear, cagarra, negrola, alcatraz e
alcídeos
4.2.4 Quantificar a taxa de by-catch
por arte de pesca para cada espécie
4.2.5 Avaliar o impacto das rejeições
no by-catch de pardela-balear e
outras espécies de aves marinhas
que utilizam a ZPE
4.3 Conhecer os impactos da produção de energia das ondas e do vento sobre as aves marinhas
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Ação p/ objetivo Relação com SEMEstimativa custos
(a valores de 2014)
Impacte esperadoBeneficiários Lesados
Económico Social
4.3.1 Analisar o ruído
subaquático de forma periódica
e regular na IBA e zona-piloto
Produção (energia)
20.000-30.000 →[Futuro: + (?)]
→ Comunidade científica,
sector energético e
decisores
X
[sector ?:
incompatibilidade]
4.3.2 Realizar estudo sobre os
possíveis impactos das
centrais de energia das ondas
na fauna subaquática
4.3.3 Elaborar recomendações
sobre minimização dos
impactos das centrais de
energia das ondas na fauna
marinha
4.3.4 Elaborar e seguir o mapa
de risco de interações entre
aves marinhas e energias
renováveis offshore
4.4 Conhecer o estado dos stocks de pequenos peixes pelágicos na IBA
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Ação p/ objetivo Relação com SEMEstimativa custos
(a valores de 2014)
Impacte esperadoBeneficiários Lesados
Económico Social
4.4.1 Realizar um estudo de
avaliação da disponibilidade e
estado dos stocks de pequenos
peixes pelágicos na IBA
Investigação 150.000-200.000 → → Comunidade científica x
4.4.2 Realizar estudo sobre
dieta de pardela-balear
4.4.3 Calcular o impacto do
declínio dos stocks de peixe na
alimentação e distribuição de
pardela-balear
4.4.4 Realizar estudo sobre
composição das rejeições
4.5. Conhecer o impacto do tráfego marítimo sobre as populações de aves
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Ação p/ objetivoRelação com
SEM
Estimativa custos (a valores de
2014)
Impacte esperadoBeneficiários Lesados
Económico Social
4.5.1 Realizar um estudo de
avaliação da perturbação
causada pelo tráfego
marítimo sobre as espécies
que classificam a ZPE
Investigação 15.000-25.000 → →
Comunidade científica,
decisores e marítimo-turísticas (sustentabilidade
do sector)
x
(alguma resistência do sector,
adaptação, impacte temporário de curto-
médio prazo até adaptação)4.5.2 Elaboração de
recomendações para a
regulação do tráfego
marítimo
5.2 Sensibilizar a população mais diretamente associada à ZPE, para os usos compatíveis
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Ação p/ objetivoRelação com
SEMEstimativa custos
(a valores de 2014)Impacte esperado
Beneficiários LesadosEconómico Social
5.2.1 Promover a recolha e separação do lixo na lota, com recolha por parte da autarquia
Educaçãoprodução(pesca)Turismo
31.000-77.000 →→
(algum positivo-consciencialização
/ bons hábitos)
x x
5.000-26.000
↗↗↗↗
(contributo para a
sustentabilidade do sector e
qualidade do serviços prestado)
↗↗↗↗
Capacitação
Visitantes e operadores
x5.2.2 Efetuar ações de formação com os agentes e guias turísticos sobre os valores da ZPE
5.2.3 Elaborar e implementar um programa de informação e educação para as boas práticas ambientais da atividade pesqueira
↗↗↗↗
Contribui para a marca ZPE e
pesca sustentável (valor
acrescentado)
↗↗↗↗
Capacitação
Pescadores [boas práticas levam a melhorias nas funções do ecossistema que revertem em termos de stock]
marítimo-turísticas(ex. mergulho) (sustentabilidade do setor e marca ZPE e melhor experiência dos visitantes)
x
5.2.3.1 Executar o programa de divulgação sobre boas práticas de pesca
51.000-103.000
5.2.3.2 Executar o programa de formação sobre boas práticas de pesca
51.000-103.000
5.2.3.3 Elaborar manual de boas práticas para as diferentes artes de pesca
26.000-51.000
5. Promover o envolvimento das populações locais na manutenção da boa qualidade ambiental da área, e o reconhecimento da importância ambiental da mesma
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
5.3 Sensibilizar a população ara o cumprimento dos instrumentos legais existentes
5.3.1 Realizar ações de sensibilização sobre o enquadramento legal aplicável na área da ZPE
5.3.2 Publicar folhetos informativos do enquadramento legal aplicável na área da ZPE
5.3.3 Integrar a informação sobre a legislação aplicável no portal do ICNF e outros sites
5.4 Divulgar e promover o acompanhamento regular da implementação do plano de gestão
5.4.1 Elaborar um plano de atividades e um relatório de atividades anualmente
5.4.2 Efetuar uma reunião anual de apresentação das atividades realizadas, resultados e planificação do ano seguinte
Objetivo específico Ações
Custo / benefício
CUSTOS:
• 790.552 - 1.529.683 (em 5 anos)
• Tendencialmente decrescentes (custos operacionais, de monitorização e fiscalização)
BENEFÍCIOS:
• 8M€ [recreio e lazer (1 ano)
• Tendencialmente crescentes
BENEFICIÁRIOS > LESADOS
• Lesados de curta-média duração
Resultados finais
• Receção e incorporação de comentários adicionais
• Envio relatório com resultados finais por email (agentes identificados)
• Relatório com resultados finais no website
• Receção e incorporação de comentários adicionais
• Informar a tomada de decisão: designação AMP e planos de gestão
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
Sessão de fecho do projeto
Rita
C. G
om
es
CIR
AA
ve
iro, 9
de
ma
rço
de
201
6
27 de abril
