SINDROME CORONARIANA AGUDA atualizada

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SINDROME CORONARIANAS AGUDAS Pf. FABIO M. FERNANDES NUNES UNIPAC-ARAGUARI UNIPAC-ARAGUARI

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SINDROME CORONARIANAS AGUDASPf. FABIO M. FERNANDES NUNESUNIPAC-ARAGUARI

UNIPAC-ARAGUARI

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Doença Arterial Coronariana aspectos epidemiológicos

Países industrializados Doenças cardiovasculares: lideram as causas de morbimortalidade . DAC: 1ª causa de morte

Estados Unidos: . 1.000.000 mortes /ano por cardiopatia .. 50% DAC . 1.500.000 casos de Infarto agudo / ano .. 30% evoluem para óbito

Brasil (DATASUS) Doenças cardiovasculares (DAC): 1º lugar entre causas de óbito.

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Fluxo coronariano• Adulto normal

Coração: 300 gr

DC: 5,5 l/min (FC: 70 x VS:80)

Fluxo coronariano (4-5%): 250 a 300 ml/min

Fluxo coronariano esquerdo: 75 a 90 ml/100 g VE

Consumo de O2: 34 ml/min (12% do consumo total do organismo)

Folkow e Neil, 1971

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ANGINA ESTÁVEL

SINTOMAS MANTÉN INALTERADOSCLASSE I E II MAIS DE 2 MESES DE EVOLUÇÃO

SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS

SINTOMAS RECENTES – MENOS DE 2 MESESCLASSE III E IV SINTOMAS EM REPOUSOPIORA NA FREQUÊNCIA E NA INTENSIDADE

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Angina Estável

Paciente 50 anosmasculino.

Fibrose inferior

Dor de esforço

Teste ergométricocom

infradesníveldo

segmento ST

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Síndrome coronarianas agudasPatogenia

• Obstrução arterial ateromatosa.

• Ruptura da placa ateromatosa instável em artéria epicárdica: . Ruptura ocorre na transição com o endotélio normal. . Agregação plaquetária. . Liberação de produtos resultantes da ativação plaquetária. na circulação coronária (serotonina, tromboxane A2).

• Vaso-constrição coronária: . Segmento de artéria epicárdica não ateromatosa. . Segmento arterial adjacente a uma placa.

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a) lesão da célula endotelial: influxo excessivo de lipoproteínas, invasão de monócitos - macrófagos e aderência de plaquetas;b) fase proliferativa: reação de macrófagos, liberação de fatores de crescimento (EDGF, MDGF, PDGF) coloca em movimento processo de proliferação de músculo liso;c) fase produtiva: produção de elementos do tecido conjuntivo com formação de uma placa.

Gêneseda

placaaterosclerótica

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Fisiopatologia: Infarto Agudo do Miocárdio

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DAC - causas não ateroscleróticas

• Anomalia congênita das aa. Coronárias• Espasmo coronário• Dissecção de aorta e artéria coronária• Trauma• Embolia coronária• Doenças metabólicas• Proliferação da íntima• Doença dos pequenos vasos• Tóxicos ( cocaína)• Trombose coronária sem placa• Sindrome de takayasu

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Sim

Infra do ST ou inversão onda T

Avaliação Clínica Inicial

Com alterações

Histórico clínico?

Reveja o ECG

SCA possível ou definida Dor não isquêmica

Não

Conduta

Tratamento

Avaliação Inicial

• Caracterização da dor

• Idade

• Sexo

• Histórico de Doença Arterial

Coronariana (DAC)

• Cocaína

• Fatores de Risco para DAC

Dor não isquêmicaou não cardíaca

SCA possível ou definida

TabagismoDMHASDislipidemiaHMF

Elevação do ST ou BRE novo

Sem comorbidades Com comorbidades

Sem alterações

Indicação de CAT

Troponina Troponina N

Baixo risco

ECG

ECG não diagnóstico

IAM C/SUPRA

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Angina Instável - Classificação

• Angina progressiva: . Angina de início recente e de natureza progressiva. . Angina crônica com mudança no padrão de dor: mais freqüente e, com esforço progressivamente menor.

• Angina de repouso: . Episódios repetidos de dor em repouso com alterações eletrocardiográficas da onda T e do segmento ST. . Redução da oferta de oxigênio: (espasmo coronário / hiper-agregação plaquetária) . Maior incidência de infarto do miocárdio e de mortalidade. . Necessidade de intervenção mais agressiva (cirurgia / angioplastia)

• Angina pós-infarto precoce: . Episódio de dor durante os primeiros 30 dias do infarto agudo. . Episódio de dor em repouso ou com exercício leve. . Grande incidência de infarto recorrente e de mortalidade.

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ESTRATIFICAÇÃO DE RISCOSCA

• TIMI RISK• ESCORE DE GRACE• BROUNWALD

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Escore TIMI Risk

Mortalidade total, novo IAM, isquemia recorrente, revascularização urgente em 14 dias após randomização

0 a 1 4,72 8,33 13,24 19,95 26,26 a 7 40,9

Antman et al., a partir de uma análise do banco de dados do estudo TIMI 11B, encontraram os seguintes marcadores independentes de pior prognóstico em pacientes com SCA sem supradesnível de ST (“escore de risco do grupo TIMI” – Tabela 2): •idade > 65 anos; •elevação de marcadores bioquímicos; •depressão do segmento ST > 0,5 mm; •uso de AAS nos últimos 7 dias; •presença de 3 ou mais fatores de risco tradicionais para doença arterial coronariana (hipertensão, hipercolesterolemia, diabete melito, tabagismo, história familiar); •doença arterial coronariana conhecida; •angina grave recente (< 24 horas). Conferindo um ponto para cada um desses itens, o paciente é catalogado como de baixo risco (escore de 0 a 2), risco intermediário (escore de 3 a 4) ou alto risco (escore de 5 a7).Tabela 2: Escore TIMI RISK para angina instável e IAM sem supradesnível do segmento ST

ESCOR TIMI RISK

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BAIXO RISCOOBSERVAÇÃO HOSPITALAR 6 HS

ENZIMAS E ECG SERIADO

NEGALTA E TE EM 48 HS

POS

UCO

RISCO INTERMEDIARIO OBSERVAÇÃO HOSPITALAR 24HS

ENZIMAS E ECG SERIADO

POS

UCO

NEG

CAT

ECOALTERADOCAT NORMAL

TEPOS

CATNEG

ALTA ALTO RISCO UCO

UDT

CAT

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ELETROCARDIOGRAMA

• Importante na abordagem diagnóstica, prognóstica e terapêutica• Deve ser feito brevemente possível - menos de 10 minutos da

entrada• Alterações – são fundamentais para não retardar a terapia nas

SCA sem supradesnível, assim como reperfusão em IAM com supradesnível

• Supra de ST > 1 mm tem VPP de 80%.Outras causas: repolarização precoce, hipercalemia, bloqueio de

ramo esquerdo, pericardite, hipertrofia ventricular esquerda.• Infradesnível ou inversão da onda T tem VPP de 20%• ECG sem sinais de isquemia – 4% de risco de IAM em pacientes

com antecedentes e 2% nos que não tem.

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ELETROCARDIOGRAMA• Baixa acurácia

• Avaliação inicial insuficiente – repete-se ECG de 6/6 h ou se houver recorrência dos sintomas

• Dessa forma aumenta-se sua sensibilidade e diferenciam-se alterações agudas e crônicas

• Alteração dinâmica ST e onda T é altamente específica para SCA

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ECG

• NORMAL• ONDA T NEGATIVA• INFRA DESNIVELAMENTO DO ST

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Síndrome de Wellens

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Angina variante de Prinzmetal

• Modalidade clínica cujas alterações anatômicas variam entre artérias coronárias angiograficamente normais e severamente obstruídas por lesões ateroscleróticas.

• Crises são cíclicas, geralmente em repouso, nos mesmos horários, inclusive durante o sono. Podem ser desencadeadas por esforço físico.

• Espasmo coronariano: elevação transitória do segmento ST durante as crises (eletrocardiograma de repouso). • Eletrocardiograma normal entre as crises.

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Angina variante de Prinzmetal

Paciente de 59 anos

A) ECG normal

B) durante dor com s supra de ST. D2, D3, aVF.

C) após a dor: ECG normal

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Marcadores séricos no IAM

Enzima aumento pico normaliza

• CK-MB 4 - 6 horas 24 horas 3 a 4 dias

• Troponina T e I 4 - 6 horas 24 horas 10 - 14 dias

• Mioglobina < 3 horas 9-12 horas < 24 horas

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Marcadores Bioquímicos de Infarto Agudo do Miocárdio

Mioglobina 2 a 3 horas

6 a 9 horas

18 a 24horas

Alta sensibilidade, detecção precoce de IAM, detecção de reperfusão.

Baixa especificidade, rápido retorno ao normal

Troponinas 3 a 12 horas

10 a 24 horas

10 a 15 dias

Bom para estratificação de risco, maior sensibilidade e especificidade que CK-MB. Diagnóstico tardio.

Baixa sensibilidade para diagnóstico com menos de 6 horas de sintomas. Limitado para diagnóstico de reinfarto.

CK-MB 3 a 12 horas

10 a 24 horas

3 a 4 dias

Método de dosagem rápido e maior custo-eficiência. Bom para diagnóstico de reinfarto precoce.

Baixa especificidade em trauma ou cirurgia. Baixa sensibilidade com mais de 6h de sintomas ou além de 36h.

Marcador Início

Pico

Normalização Vantagens Desvantage

ns

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TRATAMENTO DAC CRONICA B-(bloqueador B)- Reduz sintomas e mortalidade. Observar

contraindicações e Fc. Obejito manter Fc proximo de 60 bpm. Atenolol 25 a 200 mg 1 a 2x/dia. Pode se associar a Ivabradina.

I- iECA-estabila endotelio e reduz mortalidade.Observar PA. Enalapril. E- (estatinas)- Estabiliza placas, reduz mortalidade. Manter LDL < 70.

Sinvastatina, atorvastatina e Rosuvastatina. N-( Nitratos) – Se presença de angina. Não reduzem mortalidade. VO E SL.

Propatinilnitrato e mononitrato de isossorbita. Podendo ser associado a bloqueador de canal de Ca+ ou trimetazidina.

A-(AAS)- Reduz infarto e mortalidade. Dose de 100 mg. Alergicos substituir por clopidogrel 75 mg.

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TRATAMENTO SCA B-(bloqueador B)- Reduz sintomas e mortalidade. Observar

contraindicações e Fc. Obejito manter Fc proximo de 60 bpm. Atenolol 25 a 200 mg 1 a 2x/dia. Pode se associar a Ivabradina.

I- iECA-estabila endotelio e reduz mortalidade.Observar PA. Enalapril. E- (estatinas)- Estabiliza placas, reduz mortalidade. Manter LDL < 70.

Sinvastatina, atorvastatina e Rosuvastatina. N-( Nitratos) – Se presença de angina. Não reduzem mortalidade. VO E SL.

Propatinilnitrato e mononitrato de isossorbita. Podendo ser associado a bloqueador de canal de Ca+ ou trimetazidina.

A-(AAS)- Reduz infarto e mortalidade. Dose de 100 mg. Alergicos substituir por clopidogrel 75 mg.

C-(clopidogrel, ticagrelor, plasugrel) – 300 mg SSST , 600 mg CSST H-( Heparina – BPM – clexane ou fondaparinux ou NF) – clexane 1 mg/kg

de 12/12 hs. Oxigênio se Saturação abaixo de 92%.

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• https://www.youtube.com/watch?v=onUCeq1-2O4

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CASO CLINICO

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INFARTO COM SUPRA DE ST • Elevação do ST a partir do ponto J em duas ou mais derivações contíguas sendo:

• > igual a 2 mm em V1-V3 em homens ou > ou igual 1,5 em mulheres em V1-V3 ou > ou igual a 1 mm nas demais derivações. Ou Bloqueio de ramo esquerdo novo ou presumivelmente novo ( Devem ser feitas 12 derivações convencionais além de de V3R, V4R, V7, V8 se IAM de parede inferior ou suspeita de acometimento do ventrículo direito) .

+História de dor precordial pelo menos possivelmente anginosa Mais intensa + duração > 30 min, sem melhora com nitrato.

=INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

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Representação das fases evolutivas para acicatrização de um infarto do miocárdio.

Inicialmente existe grande corrente de lesão, quediminui lentamente à medida que aumentam os

efeitos elétricos da isquemia.

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Fases do Infarto agudo do miocárdio:

Superaguda: Ondas T aumentadas, lembrando hipercalemia Aguda: Elevação do ST, diminuição de T e aparecimento de Q

Subaguda: T invertida, ST retorna a linha de base

Crônica: Ondas Q e elevação de ST

ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS NO IAM

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O ECG no infarto do ventrículo direito

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E.A.P.G. 31 anos 30/09/82 15:30 h FAMED-UFU

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Fatores de Risco Cardíaco

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Epicárdio

Endocárdio

Coronária

ATPPH

CKMBTroponinas

Histamina, NO, PGE2 K+

Arritmias Inflamação, dor

Lesão Radicais Livres

FISIOPATOLOGIA: Infarto Agudo do Miocárdio

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CASO 1

R.G., 53 anos, sexo masculino.

QP: dor retroesternal em aperto, irradiando para o pescoço e mandíbula há 40 min. Nega hipertensão, diabetes, obesidade pregressa.Tabagista, etilista.

PA: 100/80mmHgPR: 50bpmFR: 18ipm

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• QUAL A MELHOR CONDUTA NESTE MOMENTO?

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QUAL O MELHOR REMÉDIO PARA UM CORAÇÃO EVOLUINDO COM O INFARTO?

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SANGUE

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•AGUARDA ENZIMAS ?

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•N Ã O•NUNCA•NEN PENSAR•DE JEITO NENHUM

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• ENCAMINHAR PARA A:

REPERFUSÃO

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•ANGIOPLASTIA

•TROMBÓLISE

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INFARTO COM SUPRA DE ST - TRATAMENTO

OCLUSÃO TOTAL DO VASO• Reconhecimento rápido dos sinais e sintomas

• Objetivar terapia de reperfusão precoce seja com trombólise ou intervenção percutânea

• Terapias adjuvantes: antitrombóticos, betabloqueadores, IECAs já mencionados

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TRATAMENTO SCA B-(bloqueador B)- Reduz sintomas e mortalidade. Observar

contraindicações e Fc. Obejito manter Fc proximo de 60 bpm. Atenolol 25 a 200 mg 1 a 2x/dia. Pode se associar a Ivabradina.

I- iECA-estabila endotelio e reduz mortalidade.Observar PA. Enalapril. E- (estatinas)- Estabiliza placas, reduz mortalidade. Manter LDL < 70.

Sinvastatina, atorvastatina e Rosuvastatina. N-( Nitratos) – Se presença de angina. Não reduzem mortalidade. VO E SL.

Propatinilnitrato e mononitrato de isossorbita. Podendo ser associado a bloqueador de canal de Ca+ ou trimetazidina.

A-(AAS)- Reduz infarto e mortalidade. Dose de 100 mg. Alergicos substituir por clopidogrel 75 mg.

C-(clopidogrel, ticagrelor, plasugrel) – 300 mg SSST , 600 mg CSST H-( Heparina – BPM – clexane ou fondaparinux ou NF) – clexane 1 mg/kg

de 12/12 hs. Oxigênio se Saturação abaixo de 92%.

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FIBRINÓLISE VERSUS INTERVENÇÃO PERCUTÂNEA

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TRATAMENTO DE REPERFUSÃO NO IAM

. AngioplastiaVantagens sobre os trombolíticos:.Patência arterial precoce, superior a 90%;.Melhor manutenção de fluxo coronariano pleno;.Menor lesão de reperfusão;.Melhora função ventricular;.Menor risco de sangramento e AVC;.Redução nas taxas de reoclusão, reinfarto e mortalidade

hospitalar.

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Maggioni, AP; et al. N Engl J Med. 1992; 327:1-6

Avaliação e tratamento. Pacientes com elevação do segmento ST ou BRE novo

“ Vidas salvas por milhares de pacientes tratados”

Momento do iníciodo trombolítico

Vidas adicionais salvas por1000 pessoas tratadas comtrombolíticos, comparadascom 1000 pessoas tratadas

convencionalmente.

• Na primeira hora .......................................................... 65• Na segunda hora .......................................................... 37• Na terceira hora ............................................................ 29• Entra as horas 3 e 6 ...................................................... 26• Entre as horas 6 e < 12 .................................................18• Entre as horas 12 e < 24 ............................................... 9

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Contra-indicações ao uso de fibrinolíticos

Absolutas

• AVCH prévio em qualquer tempo• AVCs ou outros eventos no último ano• Neoplasia intra-craniana conhecida• Sangramento interno ativo (exceto menstruação)• Suspeita de dissecção aórtica

Relativas

• Hipertensão não controlada no momento da chegada ( PA > 180/110)• Diátese hemorrágica conhecida; uso de anticoagulante• Trauma recente (2 - 4 semanas)• RCP prolongada (>10 min)• Cirurgia de grande porte (< 3 semanas)• Sangramento interno recente (2-4 semanas)• Úlcera péptica ativa• Antecedente de reação alérgica (SK)

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CRITÉRIOS DE REPERFUSÃO

• MELHORA DA DOR• REDUÇÃO DO SUPRA• ARRITMIAS DE REPERFUSÃO

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INFARTO COM SUPRA DE ST – Classificação clínica e hemodinamica

• Killip I – sem choque,sem congestão

• Killip II – B3, estertores crepitantes

• Killip III – Edema agudo de pulmão

• Killip IV – Choque cardiogênico

• 3 a 5% mortalidade

• 6 a 10%

• 20 a 30%

• > 80%

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COMPLICAÇÕES DAS SCAINSTABILIDADE HEMODINÂMICA-Hipotensão, choque cardiogênico;-Edema agudo de pulmão;-Insuficiência cardíaca congestiva.-CIV-Insuficiencia mitral aguda.

ARRITMIAS-Taquicardias ventriculares;-Fibrilação ventricular;-Bloqueios atrioventriculares avançados.

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CHOQUE CADIOGÊNICODIAGNÓSTICO

SINTOMAS E SINAIS FÍSICOS

Quando após IAM os sintomas geralmente aparecem nas primeiras 24 h (6,2 horas)HIPOTENSÃOConfusão mentalPalidez e sudoreseTaquicardia e taquisfigmiaOligúria Predominância

de baixo débito

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CHOQUE CADIOGÊNICODIAGNÓSTICO

SINTOMAS E SINAIS FÍSICOS

Dispnéia em diferentes graus até franca IRATaquipnéia e estertores pulmonares

Turgidez jugularTerceira bulhaNovos sopros cardíacosArritmias

Predominância de congestão pulmonar

Predominância de Falência Ventricular

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CHOQUE CADIOGÊNICODIAGNÓSTICO

EXAMES COMPLEMENTARESRADIOGRAFIA DE TÓRAX

Sinais de Congestão

Pulmonar

Aumento da área

cardíaca

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FIMOBRIGADO

E JUIZO