Tropeolin Final

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QUÍMICA ANALÍTICA TROPAEOLINA E INDICADORES NATURAIS Professora: Solange Dias 4A Química Bacharelado / Licenciatura NOME: RGM: Cristiane Hanna R. Notes 90902-5 Jessica Amanda Cardoso 90211-0 Lauro Keller Silva 89727-2 Felipe Bertinato B. de Souza 90638-7 Gláucia Aparecida de Oliveira 92773-2 1 | Página

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QUÍMICA ANALÍTICA

TROPAEOLINA E INDICADORES NATURAIS

Professora: Solange Dias 4A Química Bacharelado / Licenciatura

NOME: RGM:

Cristiane Hanna R. Notes 90902-5

Jessica Amanda Cardoso 90211-0

Lauro Keller Silva 89727-2

Felipe Bertinato B. de Souza 90638-7

Gláucia Aparecida de Oliveira 92773-2

29/08/2012

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Índice

1 Tropaeolina definição

2 Descoberta

3 pH definição

3.1 pOH

3.2 Calculo de pH em soluções aquosas

4 Historia do pH

5 Tropaeolina

5.1 Tropaeolina 0

5.2 Tropaeolina 00

5.3 Tropaeolina 000

Indicadores naturais

6 Indicadores naturais de pH

6.1 Função dos pigmentos das plantas

7 Custos

7.1 Laboratorio dajota

7.2 Tek laboratorio

7.3 Qeel quimica

7.4 Chemsavers

Conclusão

Bibliografia

1. INTRODUÇÃO

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Page 3: Tropeolin Final

Para indicar a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma

solução líquida, usa-se uma grandeza chamada de pH, que é o símbolo

do termo físico-químico potencial

Hidrogeniônico.Se na temperatura de 25 °C a medida do pH de

uma solução líquida for menor do que 7, indica que esta é acida, se for

maior do que 7, indica que é básica (alcalina) e se for igual a 7, é neutra.

Os valores de pH de uma solução líquida variam com a temperatura.

Os indicadores ácido-base,são ácidos ou bases orgânicas fracos

em que os pares conjugados apresentam cores diferentes.

Na natureza, as cores de muitas flores resultam da variação da

acidez ou alcalinidade da seiva. Por exemplo, a substância química é a

mesma nas flores das papoulas (vermelhas) e centáureas (azuis), porém

a seiva das papoulas é ácida, enquanto das centáureas é alcalina

(básica), dando as cores características das respectivas flores. Extraindo

os corantes naturais das flores ou das folhas de certas plantas pode-se

modificar a cor adicionando-se uma solução ácida ou alcalina (básica) e

estes corantes podem ser utilizados com indicador ácido-base. Estes

corantes são fáceis de serem obtidos e muito interessantes para serem

utilizados nas atividades de educação ambiental para detectar poluentes

nos rios e reservatórios de água, por exemplo. Como exemplo podemos

citar a tropaeolina (tropeolina) e alguns indicadores naturais como:

hortênsias, hibisco, cravo de defunto e outros, a base de flores para

efetuar o teste de pH.

2. TOPAEOLINA (TROPEOLINA) DEFINIÇÃO

“Tropeolina sf (lat cient tropaeolu+ina) Quím. Nome comum a

diversos corantes amarelos e alaranjados, usados como indicadores de

ácidos (em cuja presença se tornam pardos) ou como corantes

biológicos.”

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3. DESCOBERTA

Com a obtenção do primeiro indicador sintético, a fenolftaleína,

em 1877, iniciou-se o interesse pelo comportamento dos indicadores,

representando um novo impulso para o desenvolvimento da volumetria no

final do século XIX.

Até esta época os indicadores utilizados eram exclusivamente

extratos naturais obtidos de plantas. Em 1878, M. Miller sintetizou um

novo indicador, a tropeolina, enquanto G. Lunge sintetizou o alaranjado

de metila; em 1893 já havia registro de 14 indicadores sintéticos.

Na primeira década do século XX, os cientistas passaram a

investigar as propriedades dos indicadores para estabelecer qual

indicador seria mais adequado para determinada titulação.

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Page 5: Tropeolin Final

4. pH DEFINIÇÃO

O pH é o símbolo para a grandeza físico-química 'potencial

hidrogeniônico'. Essa grandeza da química indica a

acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução líquida. O termo pH

foi introduzido, em 1909, pelo bioquímico dinamarquês Soren Peter

Lauritz Sorensen (1868-1939) com o objetivo de facilitar seus trabalhos no

controle de qualidade de cervejas (à época trabalhava no Laboratório

Carlsberg, da cervejaria homônima). O "p" vem do alemão potenz, que

significa poder de concentração, e o "H" é para o íon de hidrogênio (H+).

Às vezes é referido do latim pondus hydrogenii.

Matematicamente, o "p" equivale ao

simétricodo logaritmo (cologaritmo) de base 10 da atividade dos íons a

que se refere. Para íons H+.Sendo que representa a atividade em mol/L.

Em soluções diluídas (abaixo de 0,1 mol/L), os valores da atividade se

aproximam dos valores da concentração.

4.1 Medidas de pH

O pH pode ser determinado usando um medidor de pH (também

conhecido como pHmetro) que consiste em um eletrodo acoplado a um

potenciômetro. O medidor de pH é um milivoltímetro com uma escala que

converte o valor de potencial do eletrodo em unidades de pH. Este tipo

de eletrodo é conhecido como eletrodo de vidro, que na verdade, é um

eletrodo do tipo "íon seletivo".

O pH pode ser determinado indiretamente pela adição de

um indicador de pH na solução em análise. A cor do indicador varia

conforme o pH da solução. Indicadores comuns são a fenolftaleína,

o alaranjado de metila e o azul de bromofenol.

Outro indicador de pH muito usado em laboratórios é o

chamado papel de tornassol (papel de filtro impregnado com tornassol).

Este indicador apresenta uma ampla faixa de viragem, servindo para

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Page 6: Tropeolin Final

indicar se uma solução é nitidamente ácida (quando ele fica vermelho) ou

nitidamente básica (quando ele fica azul).

Obs.: Embora o valor do pH compreenda uma faixa de 0 a 14

unidades, estes não são os limites para o pH. É possível valores de pH

acima e abaixo desta faixa, como exemplo, uma solução que fornece pH

= -1,00, apresenta matematicamente -log [H+] = -1,00, ou seja, [H+] = 10

mol L-1. Este é um valor de concentração facilmente obtido em uma

solução concentrada de um ácido forte, como o HCl.

4.2 pOH

Do mesmo modo pode-se definir o pOH em relação à

concentração de íons OH-. A partir da constante de dissociação da água

que tem o valor de 10-14 à temperatura de 298 K (25 °C), pode-se

determinar a relação entre pOH e pH. Assim, pela definição de Kw

(produto iônico da água) tem-se a relação entre as duas atividades:

Kw = [H+] · [OH-]

Ao aplicar logaritmos, obtém-se a relação entre pH e pOH: pKw =

pH + pOH = 14.

4.3 Cálculo de pH de algumas soluções aquosas

O valor de pH de uma solução pode ser estimado se for

conhecida a concentração em íons H+.

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Solução aquosa de ácido clorídrico (HCl) 0,1 mol L-1

Está é uma solução de um ácido forte, por isso, o HCl presente

estará completamente ionizado. Como a concentração é de apenas 0,1

mol L-1, ele está suficientemente diluído para que os valores de sua

atividade sejam próximos ao de sua concentração. Sendo assim, pode-se

obter o pH pela expressão abaixo:

[H+] = 0,1 mol L-1 . Então: pH = -log[0,1] = 1.

Solução aquosa de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol L1

Esta é uma solução de uma base forte, sendo assim,

o NaOH presente está completamente dissociado. Como sua

concentração é de apenas 0,1 mol L-1, ele está suficientemente diluído

para que seu valor de atividade seja próximo ao da concentração. Sendo

assim:

[OH-] = 0,1 mol L-1 Então: pOH = -log[0,1] = 1.

Pela relação entre pH e pOH, tem-se: pH + pOH = 14; pH = 14-1 = 13.

Solução aquosa de ácido fórmico (HCOOH) 0,1 mol L-1

Esta é uma solução de um ácido fraco, que por sua vez, não está

completamente ionizado. Por isso deve-se determinar primeiro a

concentração de H+.

Para ácidos fracos deve-se ter em conta a constante de

dissociação do ácido (Ka):

Ka = [H+][HCOO-] / [HCOOH]

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A constante de dissociação do ácido fórmico tem o valor de Ka =

1,6 × 10-4. Assim, considerando que [A-] é igual a x, [HA] há de ser a parte

que não se dissociou, ou seja 0,1-x. Se desprezarmos a ionização da

água, concluímos que a única fonte de H+ é o ácido, assim [H+]=[A-].

Substituindo as variáveis obtém-se:

A solução é: [H+] = x = 3,9 × 10-3.

Através da definição de pH, obtém-se: pH = -log[3,9 × 10-3] = 2,4.

5. SOREN SORENSEN: A HISTÓRIA DO pH

Soren Peter Lauritz Sorensen, bioquímico dinamarquês, nasceu

em Havrebjerg em 9 de Janeiro de 1868 e faleceu em Copenhaga em 12

de Fevereiro de 1939.

Realizou trabalhos sobre enzimas e proteínas e, em 1909,

introduziu o conceito de pH para exprimir a concentração de íons de

hidrogênio.

Sorensen começou a estudar Medicina na Universidade de Copenhaga,

mudando-se posteriormente para Química. Formou-se em 1881, tendo, a

partir daí, e até 1899, ano em que se doutorou, trabalhado no estudo da

síntese inorgânica na Universidade Técnica da Dinamarca e Copenhaga.

Começou a colaborar com o Laboratório Carlsberg em Copenhaga,

associado à cerveja Carlsberg. Após a morte do Professor J. Kjeldahl

(1849-1900), Sorensen é convidado para diretor do Laboratório. Realiza

diversas experiências em bioquímica relacionadas com aminoácidos,

proteínas e enzimas, conduzindo-o à descoberta da medição do pH. A

escala de pH rapidamente foi aceita pela comunidade bioquímica.

Em 1914, a química alemã Leonor Michaelis (1875-1949) publicou um

livro relacionado com o assunto. O uso da escala de pH tornou-se

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praticamente indispensável e em 1935 foi desenvolvido e comercializado

por Arnold Beckman o primeiro medidor portátil de pH.

Em 1938 Sorensen retirou-se do Laboratório Carlsberg, tendo

falecido em 1939.

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6. TROPAEOLINA (TROPEOLINA)

6.1 Tropaeolina 0

Figura 1 - Fórmula molecular da Trapaeolina O

Figura 2 - Tropaeolina O comercial

CAS – [547-57-9]

 Fórmula e massa molecular – C12H9N2NaO5S – 316,27g

 Descrição– Pó marrom.

Solubilidade– Solúvel em água e etanol.

 

Preparação

– Dissolver 25 mg em 50 mL de metanol e água para completar

100 mL.

Faixa de pH 

– 11,0 - 12,7

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Mudança de cor 

– Fornece soluções de coloração amarela em meio

moderadamente alcalino e coloração laranja em soluções fortemente

alcalinas.

Ensaio de homogeneidade

 – Aplicar 0,01 mL de tropeolina O SI em cromatoplaca de

celulose G. Desenvolver o cromatograma com a mistura álcool n-

propílico, acetato de etila e água. O cromatograma deve mostrar uma

única mancha com Rf aproximadamente 0,9.

6.2 Ficha de Segurança

MSDS Nome: Tropaeolin O

Números de catálogo: AC190180000, AC190180250.

Sinônimos: Acid Orange 6; I.C. 14270, 4 - (2,4-dihidroxifenilazo) de ácido

benzeno-sulfonico, sal de sódio.

Identificação da Empresa: Acros Organics N.V.

Uma pista Reagente

Fair Lawn, NJ 07410

Para obter informações na América do Norte, ligue para: 800-ACROS-01

Para emergências nos EUA, a chamada CHEMTREC: 800-424-9300

6.3 - Composição e Informações sobre os Ingredientes

CAS# Chemical NamePerce

nt

EINECS/

ELINCS

547-

57-9Tropaeolin O 100.0

208-924-

8

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6.4 Identificação de Perigos

Emergência

-Aparência: pó marrom.

-Cuidado! Pode causar irritação dos olhos e da pele. Pode causar irritação

do trato respiratório e digestivo. As propriedades toxicológicas deste

material não foram totalmente investigados.

-Órgãos alvo: Nenhum conhecido.

Potenciais efeitos sobre a saúde

- Olhos: Pode causar irritação nos olhos.

- Pele: Pode causar irritação na pele.

- Ingestão: Pode causar irritação do trato digestivo. As propriedades

toxicológicas desta substância não foram totalmente investigados.

- Inalação: Pode causar irritação das vias respiratórias. As propriedades

toxicológicas desta substância não foram totalmente investigados.

- Crônica: Nenhum

6.5 Medidas de Primeiros Socorros

- Olhos: Imediatamente lavar os olhos com bastante água por pelo menos

15 minutos, levantando as pálpebras superiores e inferiores. Obter ajuda

médica.

- Pele: Obtenha ajuda médica em caso de irritação ou persistir. Lavar a

pele com sabão e água.

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- Ingestão: Se a vítima está consciente e alerta, dê 2-4 copos de leite ou

água. Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente. Obter ajuda

médica.

- Inalação: Retirar da exposição e passar para o ar fresco imediatamente.

Obter ajuda médica se sintomas como tosse ou outra aparecem.

- Notas para o médico: Tratar sintomaticamente.

6. 6 - Medidas de Combate a Incêndio

Informações Gerais: Como em qualquer incêndio, usar um

aparelho de respiração auto-suficiente na demanda de pressão, MSHA /

NIOSH (aprovado ou equivalente) e equipamento completo de proteção.

Durante um incêndio, gases irritantes e altamente tóxicos podem ser

gerados por combustão ou decomposição térmica.

- Meios de extinção: Em caso de incêndio, usar química da água, seco,

espuma química ou espuma resistente ao álcool.

- Ponto de fulgor: Não disponível.

- Temperatura de auto-ignição: Não disponível.

- Limites de explosão, inferior: Não disponível.

- Superior: Não disponível.

- Classificação NFPA: (estimado) Saúde; Inflamabilidade; Instabilidade.

6.7 - Medidas de Vazamento Acidental

Informações Gerais: Usar equipamento de proteção individual,

como indicado na seção 8.

Derramamentos / vazamentos: Varrer ou absorver material, em

seguida, coloque em um adequado recipiente limpo, seco e fechado para

a eliminação. Evite gerar condições de poeira.

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Page 14: Tropeolin Final

6. 8 - Manuseio e Armazenamento

Manuseio: Lavar bem após o manuseio. Use com ventilação

adequada. Minimizar a geração e acumulação de poeira. Evite o contato

com os olhos, pele e roupas. Evitar a ingestão e inalação.

Armazenamento: Armazenar em um recipiente bem fechado, em

local fresco, seco, área bem ventilada e longe de substâncias

incompatíveis.

Seção 8 - Controle de exposição e proteção individual

Controles de engenharia: Utilizar ventilação adequada para

manter concentrações no ar baixa.

Limites de exposição

Chemical

NameACGIH NIOSH

OSHA -

Final PELs

Tropaeolin

Onone listed none listed none listed

OSHA PEL: desocupado Tropaeolin O: Não PEL OSHA

desocupado estão listados para esse produto químico.

6.9 Equipamento de proteção individual

Olhos: Usar óculos de proteção apropriados ou segurança

química óculos como descrito por OSHA olho e regulamentos de proteção

de face em 29 CFR 1910.133 ou Padrão Europeu EN166.

Pele: Usar luvas de proteção apropriadas para prevenir a

exposição da pele.

Vestuário: Usar roupa de proteção adequada para evitar a

exposição da pele.

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Page 15: Tropeolin Final

Respiradores: Seguir os regulamentos para respirador OSHA

encontrados em 29 CFR 1910.134 ou Norma Europeia EN 149. Use um

NIOSH / MSHA ou a Norma Europeia EN 149 respirador aprovado se os

limites de exposição forem excedidos ou se os sintomas de irritação ou

outros são experientes.

6. 10 Propriedades Físicas e Químicas

- Estado físico: Pó.

- Aparência: marrom.

- Odor: Nenhum relatado.

- pH: Não disponível.

- Pressão de Vapor: Não disponível.

- Densidade de Vapor: Não disponível.

- Taxa de evaporação: Não disponível.

- Viscosidade: Não disponível.

- Ponto de ebulição: Não disponível.

- Congelamento / Ponto de fusão: Não disponível.

- Temperatura de decomposição: Não disponível.

- Solubilidade: solúvel.

- Densidade / Densidade: Não disponível.

- Fórmula Molecular: C12H9N2O5SNa.

- Peso Molecular: 316,26 g.

6. 11 Estabilidade e Reatividade

Estabilidade química: Estável em condições normais de

temperatura e pressão.

Condições para evitar: Materiais incompatíveis, oxidantes fortes.

Incompatibilidades com outros materiais: Agentes oxidantes

fortes.

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Produtos de decomposição perigosos: óxidos de nitrogênio,

monóxido de carbono, óxidos de enxofre, óxidos de enxofre, dióxido de

carbono, gás nitrogênio.

Polimerização: não foi relatado.

6. 12 Informação Toxicológica

- RTECS #:

- CAS # 547-57-9: DB6145180

- LD50/LC50:

- Não disponível.

- Carcinogenicidade:

- CAS # 547-57-9: Não listado pela ACGIH, IARC, NTP, ou Prop CA 65.

- Epidemiologia: Dados não disponíveis.

- Teratogenicidade: Não há dados disponíveis.

- Efeitos reprodutivos: Dados não disponíveis.

- Mutagenicidade: Não há dados disponíveis.

- Neurotoxicidade: Dados não disponíveis.

- Outros estudos:

6. 13 - Informação Ecológica

- Não há informações disponíveis.

6. 14 Considerações relativas à eliminação

Geradores de resíduos químicos devem determinar se um produto

químico eliminado é classificado como um resíduo perigoso. Orientações

da US EPA para a determinação de classificação são listados em 40 CFR

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Page 17: Tropeolin Final

Partes 261,3. Além disso, os geradores de resíduos devem consultar

regulamentações estaduais e locais de resíduos perigosos para garantir a

classificação completa e precisa.

- RCRA P-Séries: Nenhum indicado.

- RCRA U-Séries: Nenhum indicado.

6. 15 Informações sobre transporte

6. 16 - Informações sobre regulamentação

- EUA FEDERAL

- TSCA

- CAS # 547-57-9 está listado no inventário TSCA.

Saúde e Segurança Lista de Relatórios

Nenhum dos produtos químicos estão na Lista de Relatórios de Saúde e

Segurança.

Teste Regras químicos

     Nenhum dos produtos químicos neste produto estão sob uma

regra de teste químico.

     Nenhum dos produtos químicos são listados sob TSCA 12b

Seção.

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Page 18: Tropeolin Final

TSCA Regra uso significativo Nova

     Nenhum dos produtos químicos neste material tem uma SNUR

sob TSCA.

Substâncias Perigosas CERCLA e RQS correspondentes

     Nenhum dos produtos químicos neste material tem uma RQ.

SARA Seção 302 substâncias extremamente perigosas

     Nenhum dos produtos químicos neste produto tem um TPQ.

- Seção 313 Nenhum produtos químico é reportado no termo do

Artigo 313.

Clean Air Act:

 Este material não contém quaisquer poluentes perigosos do ar.

 Este material não contém qualquer classe 1 depletors ozônio.

 Este material não contém qualquer classe 2 depletors ozônio.

Lei da Água Limpa:

     Nenhum dos produtos químicos neste produto estão listados

como substâncias perigosas abrangidas pela CWA.

     Nenhum dos produtos químicos neste produto estão listados

como poluentes prioritários no âmbito do CWA.

     Nenhum dos produtos químicos neste produto estão listados

como poluentes tóxicos sob a CWA.

OSHA:

     Nenhum dos produtos químicos neste produto são

considerados altamente perigosos pela OSHA.

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Page 19: Tropeolin Final

Estado

     CAS # 547-57-9 não está presente nas listas de Estado de CA,

PA, MN, MA, FL, ou NJ.

California Prop 65

Califórnia Nível de Risco Insignificante: Nenhum dos produtos

químicos neste produto estão listados.

Europeias / Regulamentos Internacionais

Rotulagem Europeia, em conformidade com as Directivas da CE.

Símbolos de perigo:

      Não disponível.

Frases de segurança:

-  S 24/25 Evitar o contato com a pele e os olhos.

- WGK (Perigo Água / Proteção)

- CAS # 547-57-9: Não há informações disponíveis.

- Canadá - DSL / NDSL

- CAS # 547-57-9 está listada na Lista do Canadá DSL.

- Canadá - WHMIS

- WHMIS: Não disponível.

Este produto foi classificado de acordo com os critérios de perigo

dos Regulamentos de Produtos Controlados e a FISPQ contém toda a

informação exigida por esses regulamentos.

Lista de Divulgação canadense Ingrediente

6.17 - Informações Adicionais

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Page 20: Tropeolin Final

-MSDS Data de Criação: 1997/09/02

- Data de Revisão n º 4: 2008/11/20

As informações acima são consideradas precisas e representa a

melhor informação disponível para nós. No entanto, não oferece nenhuma

garantia de comerciabilidade ou de qualquer outra garantia, expressa ou

implícita, com relação a tal informação, e não assumimos qualquer

responsabilidade decorrente de sua utilização. Os usuários devem fazer

suas próprias investigações para determinar a adequação das

informações para seus propósitos particulares. Em nenhum caso, Fisher

se responsabiliza por quaisquer reclamações, perdas ou danos de

qualquer terceiro ou por lucros cessantes ou quaisquer danos especiais,

indiretos, incidentais, consequenciais ou exemplares, qualquer ato

decorrente, mesmo que Fisher tenha sido avisado da possibilidade de tais

danos.”

7. TROPAEOLINA OO 20 | P á g i n a

Page 21: Tropeolin Final

- CAS – [554-73-4]

-  Fórmula e massa molecular – C18H14N3NaO3S – 375,38g.

-  Descrição– Pó amarelo ou amarelo alaranjado.

- Solubilidade– Solúvel em água.

- Faixa de pH – 1,0 - 2,8

Figura 3- Fórmula molecular da Tropaeolina OO

Figura 4 - Tropaeolina comercial

7.1 Mudança de cor 

Fornece coloração vermelha em soluções fortemente ácidas e

coloração amarela em soluções menos ácidas de etila e água. O

cromatograma deve mostrar uma única mancha com Rf aproximadamente

0,9.

Forma complexos com beta-ciclodextrina o que permite análise

por espectrofotometria e espectroscopia no infravermelho.

8. TROPEOLIN OO

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Page 22: Tropeolin Final

Álcalis = amarelo

Ácidos = vermelho-amarelado ao vermelho

Sinônimos: laranja GS. , Laranja N.; laranja iv; New amarela; Rápido

amarelo; Acid Yellow D; Difenilamina laranja; Laranja M.; Diphenyla-mina

de amarelo; Indicador Von Muller.

7.1 Preparação

Tropaeolina OO é preparado por aquecimento de 5 partes de

ácido sulfúrico fumante (20% anidrido), e I parte de

azobenzeno,fenilamido, durante quatro horas a uma temperatura de 60 a

70oC, arrefecendo, e vertendo a massa em 50 partes de água. O

precipitado é então recolhido, lavado, e convertido num sal de sódio, que

é a forma comercial do artigo.

Propriedades: A base, fenilamido-azobenzeno,-sulfónico, forma

de grafite do tipo agulhas, dificilmente solúvel em água e produzindo uma

solução vermelho-violeta.

O sal de sódio ocorre sob a forma de laranja-amarelo escamas ou

em pó, solúvel em água e produzindo uma solução cor de laranja-

amarelo.

Quando o ácido clorídrico é adicionado à solução aquosa, um

precipitado violeta é formado. Com ácido sulfúrico concentrado

proporciona uma solução de cor violeta.

Aplicação: Tropaeolina OO foi recomendada por Von Miiller como

um indicador. Para utilizar uma solução de 0,5 g de tropaeolina OO em

um litro de água, ou com uma solução saturada fria alcoólica, é

preparada, 2 Cc. da fase aquosa, ou de algumas gotas de solução

alcoólica são adicionados a 50 Cc. do líquido a ser testado.

A solução amarelo claro é colorido vermelho-amarelado por

ácidos, mesmo por oxálico e outros ácidos orgânicos; sobre a adição de

um excesso de ácido uma cor vermelha é obtida.22 | P á g i n a

Page 23: Tropeolin Final

Álcalis restauraram a cor amarela.

O indicador não é afetado por gás ácido carbônico livre,

bicarbonatos, ou os sais de ácidos, em que a respeito ele é superior ao

tornassol, já que a solução de carbonato de sódio-normal pode ser

utilizada em vez da solução de soda cáustica para titulação.

A cor da tropaeolina OO é alterada para vermelho apenas por

ácidos livres, e não por soluções de sais metálicos.

Daí pequenas quantidades de ácidos adicionados pode ser

facilmente determinada.

Sulfureto de hidrogénio também não afeta o indicador.

Tropaeolina OO deve ser empregado apenas em soluções frias.

Tropaeolina OO é um bom indicador, mas a sua qualidade não

pode depender da IDC, portanto, as leituras dadas por ele podem não ser

confiáveis.

Ele comporta-se muito bem como alaranjado de metila, mas é

menos sensível aos ácidos.

Ela pode ser distinguido do alaranjado de metila, de acordo com a

Engel, por meio de cloreto de ouro, uma vez que proporciona uma cor

violeta, em seguida, a cor verde com tropaeolina OO, enquanto que com

alaranjado de metila produz uma cor vermelha.

O indicador é também usado sob a forma de um "teste de papel”.

7.2 Identificação do produto

- Nome do Produto: Tropaeolin OO

Sinônimos

- Anilina Amarelo

- Ácido benzenossulfonico, ácido 4 - [[4 - (fenilamino) fenil] azo] -, sal

monossódico

-I.C. 13080

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Page 24: Tropeolin Final

- Difenilamina Laranja

- Tertrácido Laranja IV

CAS: 554-73-4

EINECS: 209-071-4

Merck: 12,9906

Beilstein / Gmelin:3831566

Referência Beilstein: 2-16-00-00171

7. 3 - Propriedades Físicas e Químicas

- Aspecto: Ocre sólido.

- Uso: Utilizado como um indicador.

7.4 - Medidas de Primeiros Socorros

Ingestão

Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente. Obter

ajuda médica. Não induzir o vômito. Se consciente e alerta, a boca e

beber 2-4 copos de leite ou água.

Inalação

Remover da exposição ao ar fresco imediatamente. Se não

estiver respirando, aplique respiração artificial. Se respirar com

dificuldade, dê oxigênio. Obter ajuda médica.

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Page 25: Tropeolin Final

Pele

Obter ajuda médica. Lavar a pele com sabão e água por pelo

menos 15 minutos, removendo a roupa contaminada e os sapatos. Lavar

as roupas antes.

Olhos

Lavar os olhos com bastante água por pelo menos 15 minutos,

levantando as pálpebras superiores e inferiores. Obter ajuda médica.

7.5 Manuseio e armazenamento

Armazenamento

Guarde em um recipiente bem fechado. Armazenar em local

fresco, seco, área bem ventilada e longe de substâncias incompatíveis.

Manuseio

Lavar bem após o manuseio. Remova a roupa contaminada e

lavar antes de reutilizar. Use com ventilação adequada. Minimizar a

geração e acumulação de poeira. Evite o contato com os olhos, pele e

roupas. Mantenha o recipiente bem fechado. Evitar a ingestão e inalação.

7.6 Identificação dos perigos

Inalação

25 | P á g i n a

Page 26: Tropeolin Final

Pode causar irritação das vias respiratórias. As propriedades

toxicológicas desta substância não foram totalmente investigados.

Metahemoglobinemia é caracterizada por tonturas, sonolência, dor de

cabeça, falta de ar, cianose com a pele azulada, freqüência cardíaca e

marrom-chocolate sangue. A inalação de anilina provoca anoxia devido à

formação de metahemoglobinemia.

Pele

Pode causar irritação na pele.

Olhos

Pode causar irritação nos olhos.

Ingestão

Pode causar irritação do trato digestivo. As propriedades

toxicológicas desta substância não foram totalmente investigados.

Metahemoglobinemia é caracterizada por tonturas, sonolência, dor de

cabeça, falta de ar, cianose com a pele azulada, freqüência cardíaca e cor

de chocolate cor de sangue. Superexposição pode causar

metahemoglobinemia.

7.7 Controle de exposição / Proteção pessoal

Proteção individual

Olhos: Usar óculos de proteção apropriados ou segurança

química óculos como descrito por OSHA olho e regulamentos de proteção

de face em 29 CFR 1910.133 ou Padrão Europeu EN166. Pele: Usar

luvas de proteção apropriadas para prevenir a exposição da pele.

26 | P á g i n a

Page 27: Tropeolin Final

Vestuário: Usar roupa de proteção adequada para evitar a

exposição da pele.

Respiradores

Um programa de proteção respiratória que atenda OSHA 29 CFR

1910.134 e ANSI Z88.2 requisitos ou Norma Europeia EN 149 deve ser

seguido sempre que as condições de trabalho justifiquem o uso de um

respirador.

7.8 Medidas de combate ao fogo

Combate a incêndio

Usar um aparelho de respiração auto-suficiente na demanda de

pressão, MSHA / NIOSH (aprovado ou equivalente) e equipamento

completo de proteção. Durante um incêndio, gases irritantes e altamente

tóxicos podem ser gerados por combustão ou decomposição térmica.

Meios de extinção: Use agente mais apropriado para extinguir o fogo. Em

caso de incêndio o uso de aspersão de água, produto químico seco,

dióxido de carbono ou espuma apropriada.

7.9 Libertação acidental

Pequenos derrames / vazamentos

27 | P á g i n a

Page 28: Tropeolin Final

Aspirar ou varrer o material e coloque em um recipiente de

descarte adequado. Limpe os derramamentos imediatamente, usando o

equipamento de proteção apropriado. Evite gerar condições de poeira.

Fornecer ventilação.

7.10 Estabilidade e Reatividade

Incompatibilidades

Agentes oxidantes.

Estabilidade

Estável em condições normais de temperatura e pressão.

Decomposição

Os óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono, óxidos de enxofre

vapores, irritantes e tóxicas e gases, o dióxido de carbono.”

8. TROPEAOLINA OOO

28 | P á g i n a

Page 29: Tropeolin Final

Figura 5 - Fórmula molecular da Tropaeolina OOO

Prepara-se a solução aquosa de tropaeolina OOO a 0,1%. Usam-

se de 1 a 5 gotas para cada 100 mL de solução a titular.

29 | P á g i n a

Page 30: Tropeolin Final

Faixa de pH

-7,6

-8,9

Cor

Marrom-amarelada

Rósea

Recomenda-se usar esta solução para titulação de ácidos fracos com

álcalis fortes.

Tropeolina No. I

Sinônimos

Orange II; Betanaphtol Orange; Man-darin G. Extra; Chrysaurein; Ouro

laranja; Laranja Extra; Atlas laranja; Laranja A; sulfonados azobenzeno,-

beta-naftol.

Preparação: Tropaeolina OOO No. 2 é obtido por ação do para-

diazobenzene-sulfónico em beta-naftol em solução alcalina, sendo o processo

bastante semelhante ao qual tropaeolina OOO No. 2 é preparado. O produto

é convertido no sal de sódio, que é a forma comercial do artigo.

Propriedades: A base, CH4HSO3 NaC10H6OH, ocorre como laranja-

amarelo escalas insolúveis em água; por secagem perdem água e são

convertidos em um pó vermelho.

O sal de sódio ocorre como um pó cor de laranja brilhante, solúvel em

água e produzindo uma solução cor de laranja. Por adição de ácido clorídrico

30 | P á g i n a

Page 31: Tropeolin Final

à solução ele ocasiona um precipitado floculento amarelo acastanhado.

Álcalis cáusticos mudam a cor para um castanho escuro. Com ácido sulfúrico

concentrado produz uma solução vermelho-escuro a qual, por diluição com

água, torna-se um castanho avermelhado.

Aplicação: Como Tropaeolina OOO No. 2.

9. TROPAEOLIN OOO No. 2

C8H4S03Na.N2C10H6(OH)

Álcalis = Vermelho

Ácidos = amarelo

Sinônimos

Laranja I; sódio <Naphtolazobenzene Sulfonato; Alfa-naftol laranja; Laranja

B.; naftol laranja; Alfa-naftol amarelo; Sulphoazobenzene-alfa-naftol; Indicador

Von Muller.

Preparação

31 | P á g i n a

Page 32: Tropeolin Final

Tropaeolina OOO No. 2 é preparado como se segue: 25 partes de soda

cáustica são dissolvidos em 450 partes de água em ebulição, a 100 partes de

ácido sulfanílico adicionado, e a solução foi arrefecida, quando 64 partes de

ácido sulfúrico, e, finalmente, 41 partes de nitrito de sódio dissolvido em 200

partes de água adicionada à solução assim obtida, uma solução preparada

por ebulição de 80 partes de alfa-naftol e 30 partes de soda cáustica em 400

partes de água, é adicionada lentamente com agitação constante. O

precipitado é então recolhido, seco, e converte-se no sal de sódio, que é a

forma comercial do artigo.

Propriedades: A base de ácido constitui quase escamas negras com

um brilho esverdeado.

O sal de sódio ocorre como pó castanho-avermelhado, facilmente

solúvel em água e produzindo uma solução cor de laranja-vermelho, cuja cor

muda para vermelho ou vermelho acastanhado por álcalis. Em ácido sulfúrico

concentrado dissolve-se com uma cor magenta. Suas soluções produzem

com ácido clorídrico uma coloração marrom-amarelada ou precipitado

floculante.

Aplicação: Tropaeolina OOO foi recomendado como um indicador por

W. Von Müller. Para o uso, o frio, solução aquosa, saturada é a mais

adequada. Algumas gotas da solução são adicionados ao líquido a ser

titulada. Estas cores é um amarelo quase imperceptível, que é abrupta e

rapidamente mudada para vermelho por álcalis. Sais amoniacais não afetam,

nem faz gás de ácido carbónico, e é, por conseguinte, aplicável na presença

deste último.

9.1 Produto e da Empresa

Identificação

Nome do produto: 000 No. 1 Tropaeolin.

32 | P á g i n a

Page 33: Tropeolin Final

Declaração de natureza perigosa

Considerado uma substância perigosa de acordo com OSHA 29 CFR

1910.1200.

Fornecedor

- Santa Cruz Biotechnology, Inc. 2145 Delaware Avenue.

- Santa Cruz, Califórnia 95060 800.457.3801 831.457.3800.

Emergência

- ChemWatch: Dentro dos EUA e Canadá: 877-715-9305. Fora dos EUA e

Canadá: +800 2436 2255 (1-800-CHEMCALL) ou ligue 613 9573 3112.

Sinônimos

C16-H11-N2-Na-O4-S ", CI 14600", "4 - (4-hidroxi-1-naftilazo) e ácido

benzenossulfonico, sal de sódio", ". Tropaeolin 000 Nr 1".

9.2 Identificação dos perigos

Possíveis efeitos na saúde

Efeitos de saúde agudos

Ingestão

33 | P á g i n a

Page 34: Tropeolin Final

O material não foi classificado como "nocivo por ingestão". Isto é por causa

da falta de evidência corroborando animal ou humano.

Olhos

Embora o material não é pensado para ser um irritante, o contato direto com

os olhos pode causar desconforto transitório caracterizado por lacrimejamento

ou vermelhidão conjuntival (como com windburn). Dano abrasivo leve pode

também resultar.

Pele

O material não é pensado para produzir efeitos adversos à saúde ou

pele de contacto seguinte irritação (como classificado utilizando modelos

animais). Contudo, a prática da boa higiene requer que a exposição seja

mantido a um mínimo e que luvas adequadas sejam utilizadas num ambiente

de trabalho.

Cortes abertos, desgastados ou pele irritada não deve ser exposto a

este material.

A entrada na corrente sanguínea, através, por exemplo, cortes,

escoriações ou lesões, pode produzir lesão sistêmica com efeitos nocivos.

Examinar a pele, antes da utilização do material e assegurar que qualquer

dano externo está adequadamente protegida.

Inalado

O material não é pensado para produzir efeitos adversos à saúde ou

irritação do trato respiratório (como classificado utilizando modelos animais).

Contudo, a prática da boa higiene requer que a exposição seja mantido a um

mínimo e que as medidas de controlo adequadas ser utilizado num ambiente

de trabalho.

34 | P á g i n a

Page 35: Tropeolin Final

Pessoas com deficiência função respiratória das vias aéreas,

doenças e condições, tais como a enfisema ou bronquite crônica, pode

incorrer em deficiência ainda se concentrações excessivas de partículas são

inaladas.

Não é normalmente um perigo devido à não-volátil natureza do

produto.

Efeitos crônicos na saúde

Evidência limitada sugere que a repetida ou a longo prazo da

exposição ocupacional pode produzir efeitos cumulativos de saúde

envolvendo órgãos ou sistemas bioquímicos.

Exposição prolongada a altas concentrações de poeira podem causar

alterações na função pulmonar, ou seja, pneumoconiose, causada por

partículas de menos de 0,5 mícron penetrando e permanecendo no pulmão.

Alguns corantes azóicos podem ser capazes de causar mutações e

estar associada com o desenvolvimento de câncer de bexiga.

9.3 Composição / Informação sobre

Ingredientes

9.4 Medidas de Primeiros Socorros

Ingestão

35 | P á g i n a

Page 36: Tropeolin Final

- Imediatamente dar um copo de água.

- Primeiros socorros não é geralmente necessário. Em caso de dúvida, entre

em contato com um Centro de Informação Antivenenos ou um médico.

Olhos

Se este produto entra em contato com os olhos lavar imediatamente

com água.

Se a irritação persistir, procure um médico.

Pele

Se o contato da pele ou do cabelo ocorre;

Lavar a pele e os cabelos com água corrente (e sabão se disponível).

Procurar atendimento médico em caso de irritação.

Inalado

Se o pó for inalado, remover a área contaminada.

Encoraje o doente a soprar o nariz para garantir passagem livre da

respiração.

Em caso de irritação ou desconforto persistir procurar um médico.

Notas ao médico

Vigilância periódica médica deve ser efetuados sobre as pessoas em

ocupações expostas ao fabrico ou manipulação a granel do produto, e esta

deve incluir testes de função hepática e exame de urina.

9.5 Medidas de Combate a Incêndio

- Pressão de vapor (mmHg) Insignificante

36 | P á g i n a

Page 37: Tropeolin Final

- Limite superior de explosão (%) Não disponível.

- A densidade não (água = 1) disponível.

- Limite inferior de explosão (%) Não disponível.

Extinção

- Espuma MÉDIA.

- Pó químico seco.

Combate a incêndio

Alerta a equipes de emergência e dizer-lhes localização e natureza de

perigo. Usar aparelho de respiração, além de luvas de proteção.

Geral perigo de incêndio / perigosos

- Produtos combustíveis

Sólido combustível que queima, mas propaga chamas com

dificuldade.

Evite o pó de geração, particularmente nuvens de poeira em um

espaço confinado ou sem ventilação, como poeira pode formar uma mistura

explosiva com o ar, e de qualquer fonte de ignição, ou seja, chama ou faísca,

vai causar incêndio ou explosão. Nuvens de poeira gerada pela moagem fina

do sólido são um perigo particular; acúmulo de poeira fina pode queimar

rapidamente e ferozmente se inflamado.

Produtos da combustão incluem monóxido de carbono (CO), dióxido

de carbono (CO2), óxidos de nitrogênio (NOx), óxidos de enxofre (SOx),

outros produtos da pirólise típicas da queima de matéria orgânica.

Pode emitir gases venenosos.

37 | P á g i n a

Page 38: Tropeolin Final

Incompatibilidade fogo

Evitar a contaminação com agentes oxidantes nitratos, ou seja,

oxidação de ácidos, alvejantes de cloro, etc, cloro da piscina como ignição

pode resultar.

9.6 Medidas de Liberação Acidental

- Derramamentos menores

Limpar todos os derramamentos imediatamente.

Evite respirar poeira e do contato com a pele e os olhos.

- Grandes derramamentos

Moderada perigo.

CUIDADO Aconselhar o pessoal na área.

Alerta equipes de emergência e dizer-lhes localização e natureza de perigo.

9.7 Manuseio e Armazenamento

- Procedimento para o tratamento

Evite todo o contato pessoal, incluindo a inalação.

Use roupas de proteção quando o risco de exposição ocorre.

Os recipientes vazios podem conter a poeira residual que tem o

potencial para acumular acerto seguinte. Tais poeiras podem explodir na

presença de uma fonte de ignição adequados.

Não cortar, perfurar, triturar ou soldar containers.

38 | P á g i n a

Page 39: Tropeolin Final

Além disso assegurar tal atividade não é realizada perto completo,

recipientes parcialmente vazios ou vazio, sem a devida autorização

segurança no trabalho ou licença.

- Métodos de armazenamento recomendados

Recipiente de vidro.

Polietileno ou recipiente de polipropileno.

Confira todos os recipientes estão claramente identificados e livre de

vazamentos.

- Requisitos de armazenamento

Armazene em recipientes originais

Manter os recipientes devidamente selados.

9.8 Proteção individual

- Respirador

Partículas. (AS / NZS 1716 e 1715, PT 1432000 & 1492001, ANSI

Z88 ou equivalente nacional)

- Olhos

Óculos de segurança com proteções laterais óculos químicos.

- Mãos / pés

A adequabilidade e durabilidade do tipo luva depende da utilização.

Fatores importantes na escolha de luvas incluem a frequência e duração do

39 | P á g i n a

Page 40: Tropeolin Final

contato, resistência química do material das luvas, espessura da luva e

destreza.

Selecione luvas testadas a um nível relevante (por exemplo, Europa

EN 374, EUA F739, AS / NZS 2.161,1 ou equivalente nacional).

Quando o contato prolongado ou repetido com freqüência pode

ocorrer, uma luva com uma classe de proteção 5 ou superior (tempo de

penetração superior a 240 minutos de acordo com a EN 374, AS / NZS

2161/10/01 ou equivalente nacional) é recomendado.

Quando apenas um breve contato é esperado, uma luva com uma

classe de proteção 3 ou superior (tempo de intervalo superior a 60 minutos,

de acordo com a EN 374, AS / NZS 2161/10/01 ou equivalente nacional) é

recomendado. Luvas contaminadas devem ser substituídas.

As luvas devem ser usadas apenas com as mãos limpas. Depois de

usar luvas, as mãos devem ser bem lavadas e secas. Aplicação de um

hidratante não perfumado é recomendada.

A experiência indica que os polímeros que se seguem são

apropriados como materiais de luvas de proteção contra não dissolvidos,

sólidos secos, em que as partículas abrasivas não estão presentes.

Policloropreno, borracha nitrílica, borracha butílica, cloreto de

polivinila fluorada.

As luvas devem ser examinadas quanto ao desgaste e / ou

degradação constantemente.

- Outras

Macacão. P.V.C. avental. Barreira de creme.

Limpeza de Pele creme. Unidade de lavagem dos olhos.

- Controles de engenharia

40 | P á g i n a

Page 41: Tropeolin Final

Ventilação local é necessária, onde os sólidos são tratados como pós

ou cristais, mesmo quando partículas são relativamente grandes, uma certa

proporção será pulverizado pelo atrito mútuo.

Ventilação devem ser projetados para evitar a acumulação e

recirculação de partículas no local de trabalho.

9.9 Propriedades Físicas e Químicas

- Propriedades físicas

Sólido.

Não

misturar com

água.

Estado Sólido Dividido Peso

Molecular

350.32 g

Faixa de

Fusão (°F)

Não disponível Viscosidad

e

Não Aplicável

Faixa de

Ebulição (°F)

Não disponível Solubilidad

e em água (g/L)

Parcialmente

miscível

Ponto de

Fulgor (°F)

Não disponível pH (1%

solução)

Não disponível

Tempo de

Decomposição

(°F)

Não disponível pH (como

fornecido)

Não Aplicável

Tempo de

auto-ignição (°F)

Não disponível Pressão de

Vapor (mmHG)

Insignificante

Limite

Superior de

Explosão (%)

Não disponível Densidade

(water=1)

Não disponível

Limite

Inferior de

Explosão (%)

Não disponível Densidade

relativa do vapor

(air=1)

Não Aplicável

41 | P á g i n a

Page 42: Tropeolin Final

Compone

nte Volátil (%vol)

Não Aplicável Taxa de

evaporação

Não Aplicável

- Aparência

Cristais finos; não se misturam bem com a água.

9.10 Estabilidade Química

Condições que contribuem para instabilidade

Presença de materiais incompatíveis.

Produto é considerado estável.

Incompatibilidade armazenamento

Os gases tóxicos são formadas por mistura e compostos azo azido

com ácidos, aldeídos, amidas, carbonatos, cianetos, fluoretos inorgânicos,

compostos orgânicos halogenados, cetonas, isocianatos, metais, nitretos,

peróxidos, fenóis, epóxidos, halogenetos de acilo e agentes oxidantes fortes

ou reduzindo.

Gases inflamáveis são formadas pela mistura de compostos azóicos e

azido com metais alcalinos. Evitar a reação com agentes oxidantes.

Para materiais incompatíveis - consulte a Seção 7 - Manuseio e

armazenamento.

9.11 Informações Ecológicas

Sem Informação.

9.12 Considerações sobre eliminação

Instruções relativas à eliminação

42 | P á g i n a

Page 43: Tropeolin Final

Todos os resíduos devem ser tratados de acordo com regulamentos

locais, estaduais e federais.

| Legislação abordar requisitos de eliminação de resíduos podem

variar de país, estado e / ou território. Cada usuário deve se referir a leis que

operam em sua área. Em algumas áreas, certos resíduos devem ser

rastreadas.

Uma hierarquia de controles parece ser comum - o usuário deve

investigar: Redução.

Reutilização, Reciclagem

Eliminação

Este material pode ser reciclado, se não for utilizada, ou se não tiver

sido contaminado, de modo a torná-lo inadequado para o seu uso pretendido.

Considerações prazo de validade também deve ser aplicado na tomada de

decisões deste tipo. Note-se que as propriedades de um material pode alterar

em uso, e a reciclagem ou a reutilização não ser sempre adequado.

NÃO permita que a água de lavagem dos equipamentos de limpeza a

contaminação de esgotos. Recolha toda a água de lavagem para o tratamento

antes do descarte.

Recicle sempre que possível.

Consulte o fabricante para as opções de reciclagem ou consultar

Autoridade de Gestão de Resíduos para eliminação se não houver tratamento

adequado ou eliminação poder ser identificada.

9.13 Informações Sobre Transporte

Não regulamentado para transporte de mercadorias perigosas: DOT,

IATA, IMDG

43 | P á g i n a

Page 44: Tropeolin Final

9.14 Informação Sobre Regulamentação

Laranja I (CAS: 523-44-4) é encontrado nas seguintes medidas

regulamentares;

"O Canadá Lista de Substâncias Domésticas (DSL)", "Agência

Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) - Agentes Avaliado pelo

Monografias IARC", "EUA Toxic Substances Control Act (TSCA) - Inventário

de Substâncias Químicas".

9.15 Outras Informações

- Evidência Limitada

Os efeitos cumulativos podem resultar * após a exposição.

(Evidência limitada).

Dinamarca lista Consultivo para identificação própria de substâncias

perigosas

Substância CAS sugestão de códigos

Laranja I 523 - 44-4 Mut3; R68

R52/53

Cuidados terem sido tomadas na preparação desta informação, mas o

autor não faz qualquer garantia de comercialização ou qualquer outra

garantia, expressa ou implícita, com relação a esta informação. O autor não

faz declarações e não assume nenhuma responsabilidade por quaisquer

danos diretos, acidentais ou resultantes da sua utilização. Para informações

adicionais contate o nosso departamento de toxicologia em 800 CHEMCALL.

Classificação da preparação e seus componentes individuais baseou-

se em fontes oficiais e de autoridade, bem como rever independente pelo

comitê de classificação Chemwatch usando referências bibliográficas

disponíveis. Uma lista de recursos de referência utilizados para auxiliar a

comissão pode ser encontrado em: www.chemwatch.net / referências.

44 | P á g i n a

Page 45: Tropeolin Final

A (M) SDS é uma ferramenta de comunicação de periculosidade e

deve ser utilizado para auxiliar na avaliação de risco. Muitos fatores

determinam se os perigos relatados são riscos no local de trabalho ou outras

configurações. Os riscos podem ser determinado por referência a cenários

exposições. Escala de utilização, freqüência de uso e controles de engenharia

existentes ou disponíveis devem ser consideradas.

Este documento é de direitos autorais. Além de qualquer negociação

justa para fins de estudo privado, análise de pesquisa ou crítica, conforme

permitido pela Lei de Direitos Autorais, nenhuma parte pode ser reproduzida

por qualquer processo sem autorização escrita da CHEMWATCH. TEL

(61 3) 9572 4700.

- www.chemwatch.net

- Data de Emissão: Out-22-2009

- Imprimir Data: outubro-27-2011.”

10. INDICADORES NATURAIS DE pH

10.1 Função dos Pigmentos nas plantas

Uma vez que não podem se locomover, as espécies vegetais utilizam-

se de características que atraiam animais para efetuarem funções como a

polinização.

Nos vegetais superiores as flores possuem esta finalidade. Por

definição botânica as flores são elementos de reprodução de plantas

fanerógamas; conjunto de cálice e corola, mais ou menos vistoso, com forma,

organização, coloração e demais caracteres extremamente variáveis.

A forma, o aroma, o sabor e a coloração de substâncias presentes

nas flores são utilizadas para chamar a atenção de mamíferos, insetos e

aves.

45 | P á g i n a

Page 46: Tropeolin Final

Esta coloração é causada pela presença de pigmentos que absorvem

radiação luminosa na região do ultra-violeta e do visível. Estes pigmentos

localizam-se nos vacúolos das células vegetais, nos quais o pH varia entre

3,70-4,15. No caso de pétalas de rosas o valor está entre 4,40 no pico de

coloração e 4,50 após três dias de colhidas.

Várias classes de substâncias podem colaborar para a coloração das

flores, frutos e folhas dos vegetais, destacando-se as porfirinas, carotenóides

e flavonóides. Exemplos destes corantes, bem como seu grupo

característico são apresentados na tabela abaixo:

Nas flores os principais agentes cromóforos são os flavonóides. Estes

compostos são subdivididos em grupos de substâncias, cada qual

apresentando colorações características. As antocianinas são responsáveis

pela coloração rosa, laranja, vermelha, violeta e azul da maioria das flores.

Os flavonóis (chalconas e auronas), produzem coloração amarela.

Esta mesma cor pode, também, ser produzida por carotenóides. Outros

glicosídeos de chalconas, auronas, flavonas e flavonóis podem, também, se

apresentar incolores com absorções no ultra-violeta, porém podendo ser

vistos por insetos, como as abelhas e possivelmente por pássaros, como os

beija-flores.

As antocianinas são pigmentos responsáveis por uma variedade de

cores atrativas também de flores e folhas que variam do vermelho ao azul.

46 | P á g i n a

Page 47: Tropeolin Final

São da classe dos flavonoides.

Muitas plantas e alguns outros organismos produzem substâncias

coloridas que podem atuar como indicadores ácido-base. Se conhecem vários

exemplos de folhas, frutas e flores que possuem pigmentos que variam de

coloração de acordo com o pH do meio. O tornassol, indicador muito

conhecido nos laboratórios, que é vermelho em meio ácido e azul em meio

básico, é extraído de uma espécie de líquen que cresce em algumas rochas

perto do oceano, nas proximidades do mar mediterrâneo.

Figura 6 - Parmelia sulcata, uma das espécies de líquen da qual é extraído o indicador Tornassol

47 | P á g i n a

Page 48: Tropeolin Final

O princípio ativo do tornassol, 7-hidroxifenoxazona, e suas diferentes formas de

acordo com a variação do pH: vermelho em meio ácido e azul em meio básico.

Outros vegetais que produzem pigmentos indicadores são o repolho

roxo, o açaí, o cravo-de-defunto, o trevo roxo, suco de amora, hortênsias, a

flor de sino-azul, no gerânio, flor de hibisco, tulipa africana, casca da

jabuticaba, feijão preto e outros.

O suco de repolho roxo contém uma substância (antocianina) que

atua como um indicador de pH.

A mudança de cor se deve à reação da antocianina com o ácido ou

com a base formando íons de cores diferentes da molécula neutra roxa (um

íon positivo avermelhado e um íon negativo esverdeado). A molécula de

antocianina é um exemplo de substância anfótera (que reage tanto com

ácidos quanto com bases).

Ao se adicionar, por exemplo, soda cáustica à solução de repolho

roxo, ela se torna verde-azulada e, se for em excesso, fica amarelada. Isso se

deve ao aumento do pH da solução, tornando-a básica. Em meio básico a

antocianina perde alguns íons H+, formando um íon negativo cuja cor (verde-

azul) é diferente da cor da molécula original (roxa). A solução roxa torna-se

esverdeada. Em meio muito básico mesmo, a molécula da antocianina é

destruída e forma um composto amarelado.

48 | P á g i n a

Page 49: Tropeolin Final

Ao ser adicionado vinagre (de preferência do branco pra não interferir

na cor do indicador) ou outro ácido à solução de repolho roxo, ela se torna

vermelho-alaranjada. Isso ocorre devido à diminuição do pH da solução,

fazendo com que a antocianina seja protonada (receba um íon H+) em meio

ácido, formando um íon positivo (íon flavílio) de cor avermelhada.

Ao ser adicionado vinagre numa mistura de repolho roxo e soda, a

solução muda de cor gradativamente: de verde-azul passa lentamente a roxo

(neutralização do pH básico), e, se for adicionado excesso de ácido, a

solução fica ácida e, portanto, se torna vermelha.

A equação química que representa essa mudança é:

Meio ácido:

HA + H+ → H2A+ (íon flavílio vermelho-alaranjado)

Meio básico:

HA + OH- → H2O + A- (íon antocianato verde-azulado)

NOTA: HA = molécula da antocianina neutra.

Existem vários tipos de antocianinas na natureza. Elas pertencem a

um grupo de substâncias conhecido como flavonóides. Os flavonóides

possuem propriedades antioxidantes (a vitamina PP é um flavonóide) e

muitos deles são coloridos, de cores que variam do roxo ao azul

(antocianidinas e antocianinas) e do amarelo ao vermelho (antoxantinas).

Entre os exemplos citados acima, todos (exceto o cravo-de-defunto)

são arroxeados e possuem antocianidinas que atuam como indicadores de

pH, ficando roxas em meio neutro, avermelhadas em meio ácido e verde/azul

em meio básico. No caso do cravo-de-defunto, a substância indicadora é

uma antoxantina que fica amarela em meio ácido, laranja em meio neutro e

vermelha em meio básico.

49 | P á g i n a

Page 50: Tropeolin Final

10.2 Frutas, Flores e Folhas Roxas

Frutas, flores e folhas roxas geralmente possuem antocianinas

indicadoras, semelhantes às do repolho roxo. O extrato de açaí, por exemplo,

é vermelho intenso em meio ácido e azul em meio básico. O suco de amoras

fica vermelho em meio ácido e esverdeado em meio básico. O mesmo ocorre

com o extrato de jabuticaba, com o extrato de folha de trevo roxo, etc. As

transformações químicas são similares às do repolho roxo.

Algumas antocianinas (na forma de íon flavílio, em meio ácido):

50 | P á g i n a

Page 51: Tropeolin Final

Figura 7 - Cianidina (presente na uva, no

açaí, na cereja, no jamelão e no morango)

Figura 8 - Pelargonidina (presente na

flor de gerânio, na amora, na ameixa, na acerola)

Figura 9 -Malvidina (presente na flor do

feijoeiro, no feijão preto, na uva, na acerola)

Figura 10 - Peonidina (presente na cereja,

na jabuticaba)

10.3 Cravo de Defunto e certas Flores Amarelas

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Figura 11 - Cravo de Defunto

O extrato alcoólico das pétalas da flor do cravo-de-defunto e de

algumas outras flores amarelas contém antoxantinas e geralmente se

apresentam com uma cor alaranjada muito viva, que se torna vermelha

intensa em meio básico e bem amarela em meio ácido.

Essa mudança de cor é exatamente oposta àquela sofrida pelo

indicador artificial alaranjado de metila (vermelho em meio ácido e amarelo

em meio básico) mas as cores são incrivelmente semelhantes.

Figura 12 – Fórmula molecular da Luteolina

Luteolina, um exemplo de composto da família das antaxantinas. Note a

semelhança estrutural com as antocianinas. Este pigmento amarelo está presente em

muitas flores, sendo o principal responsável pela cor.

10.4 Flor de Sino Azul

A flor de sino azul é uma flor normalmente azul, presente em muitos

jardins. Entretanto, quando um pé desta planta cresce perto de um

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formigueiro de formigas vermelhas, suas flores adquirem uma cor rosa

incomum. Isso ocorre porque o pigmento presente nessa flor é um indicador

do grupo das antocianidinas que se torna rosa em meio ácido. A mudança

ocorre por causa do ácido fórmico (H-COOH) produzido pelas formigas que é

absorvido pela planta e altera o pH da flor, tornando-o mais ácido.

10.5 Hortênsias

Figura 12 - Hortênsia rosa (solo predominantemente ácido).

.

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Page 54: Tropeolin Final

Figura 13 - Hortênsia azul (solo predominantemente básico).

A hortênsia é uma planta muito comum em jardinagem, que produz

flores com coloração diferente dependendo do solo onde foi plantada. Isso

ocorre por causa do pH do solo onde ela cresce: se for um solo ácido, as

flores ficam rosadas; se for um solo básico, as flores se tornam azuladas.

Essa planta é excelente para identificar a acidez dos solos, além da bela

coloração de suas flores.

10.6 Hibisco Rosa

O extrato aquoso de hibisco rosa serve como indicador de pH. A

solução neutra possui uma cor rosa muito pálida, quase incolor. Ao se

adicionar um ácido, sua cor se torna bastante vermelho-alaranjada; na

presença de base ela se torna visivelmente verde. Em solução muito básica

adquire tonalidade verde claro-amarelado.

10.7 Rosas

As rosas, especialmente as mais avermelhadas, possuem pigmentos

que se tornam azulados em meio básico, ficando avermelhados novamente

quando o extrato alcalino reage com ácidos. A transformações são

reversíveis.

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Page 55: Tropeolin Final

Existem muitos outros exemplos de indicadores naturais de pH, que

podem ser usados em experiências caseiras de identificação de

acidez/basicidade de alguns produtos. Tendo como principal vantagem a sua

fácil obtenção e baixo custo.

Dicas para saber quais plantas produzem indicadores

1) Suspeite das plantas que produzem flores, folhas ou frutas

arroxeadas ou dos produtos delas derivados (como vinho, suco de amora,

etc). Muitas delas contêm antocianidinas que atuam como indicadores de pH.

2) Se ao amassar uma parte arroxeada de algumas dessas plantas

num recipiente com água o pigmento se dissolver com facilidade, é um indício

de que ele é um indicador. Descarte as plantas cujas partes coloridas não são

solúveis em água, como a flor da violeta

3) Faça um teste com os sumos das partes suspeitas das plantas em

solução de água + vinagre (ácido) ou água + sabão (básico). Se as soluções

mudarem radicalmente de cor, significa que essa planta é indicadora.

Como extrair alguns indicadores

- Repolho roxo

Ferva em água algumas folhas do repolho por cerca de 5 minutos. O

pigmento (cianidina) se dissolverá com facilidade. Espere esfriar e, se

necessário, filtre. A solução se conserva por pouco tempo (cerca de 2 dias)

devido à deterioração por micróbios e à oxidação pelo ar. O extrato de

repolho roxo se apresenta avermelhado em pH abaixo de 3,5 (ácido) e

esverdeado em pH acima de 8 (básico). Em meio muito básico (pH acima de

12), o indicador é destruído e a solução perde suas propriedades indicadoras.

- Trevo roxo

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Page 56: Tropeolin Final

Amasse algumas folhas de trevo roxo em um recipiente com água. O

pigmento (também é a cianidina) se dissolve com facilidade. Se necessário,

filtre.

A solução neutra é roxa, mas pode se apresentar avermelhada

acusando meio ácido, pois a planta é naturalmente ácida, rica em ácido

oxálico (H2C2O4). Neste caso, se desejar, pode neutralizar a acidez com um

pouco de solução diluída de bicarbonato de sódio (NaHCO3). O extrato

aquoso de trevo roxo se apresenta avermelhado em pH abaixo de 3,5 (ácido)

e esverdeado em pH acima de 8 (básico).

Uma solução de água e vinagre ou água e sabão já é suficiente para

mudar a cor do indicador. A solução se conserva por cerca de uma semana,

especialmente em meio ácido. 

- Cravo-de-defunto

Retire algumas pétalas de cravo-de-defunto amarelo e coloque-as em

um recipiente contendo álcool (a luteolina, pigmento presente nessa flor, é

mais solúvel em álcool) e, se necessário, amasse.

Aguarde cerca de meia hora e se necessário filtre. A solução

alaranjada se conserva por vários meses, apresentando cor amarelo vivo em

pH menor que 3,5 (ácido) e vermelho vivo em pH maior que 8,5 (básico).

- Flor de boa-noite cor-de-rosa

Amasse as pétalas das flores de boa-noite (de preferência as flores

de cor rosa mais escura) em um recipiente com água ou álcool, o álcool é

mais eficiente.

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Page 57: Tropeolin Final

A solução resultante contém vários pigmentos (depende do tipo de

flor) e apresenta cor arroxeada ou rosa.

A solução alcoólica resiste por cerca de 2 meses e a aquosa por

cerca de 6 dias. Em meio ácido (pH < 3 ou 4), a solução se apresenta

vermelha alaranjada a vermelha viva, enquanto em meio básico (pH > 8 ou 9)

apresenta cor de verde a azulada.

A cor depende muito da tonalidade da flor. Uma flor rosa arroxeada

intensa produz uma cor vermelho viva em meio ácido e verde em meio

básico.

11. Custos tropaeolina (tropeolina)

A) LABORATÓRIO DAJOTA

TROPAEOLINA 0 

500 ml de solução R$ 24,00

TROPAEOLINA 000

500ml de solução R$ 24,00

B) TEK LABORATÓRIO (19) 3421-2374

TROPAEOLINA 0 

25g R$ 85,00

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C) ©2010, QEEL - Química Especializada Erich Ltda. - Todos os direitos

reservados

PABX/FAX: (11) 3742-5113/ 3744-3360 - [email protected]

Rua Afonso Vidal, 192 - Jd. Santo Antônio - São Paulo - SP

CNPJ: 64.822.885/0001-97 - I.EST: 113.007.296.115

VALORES E PONTO DE VIRAGEM

tropaeolina 0 R$192,00 25 gr 11.0-13.0

tropaeolina 00 R$131,78 5 gr 1.4-2.6

tropaeolina 000 não passaram valor 7.6-8.9

tropaeolina 000 R$64,60 25 gr 10.0-12.0

D) Chemsavers, Inc.

Tropaeolin OO, Indicator Grade, Certified

Description: 

25g-$85,50.

100g-162,00.

500g -$494,00.

Tropaeolin 000 No. 1, 98% (Dye Content), for Microscopy and Indicator, 25g

Description: 25g - $52,35.

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12. CONCLUSÃO

Os indicadores ácidos-bases mostram-se de muita importância em

bases experimentais em laboratórios na determinação da natureza das

soluções. Foi verificado o ponto de viragem de soluções e titulações.

Foi verificado a importância de se conhecer o meio em que um

produto, no caso tropaeolina, é solúvel e em que meio não há alteração. Um

enfoque foi tomado em relação a ficha técnica dos produtos visando uma

maior segurança desde o momento de sua obtenção, manuseio, estocagem,

primeiros socorros, segurança no ambiente e segurança pessoal.

Além dos indicadores sintéticos podemos contar com os indicadores

naturais, que podem ser encontrados em locais simples, como no jardim,

mercados e na salada da comida. É um ótimo meio de verificar o pH de

soluções gastando muito pouco e de maneira divertida, pois em geral as

reações com indicadores naturais não são agressivas e são fáceis e bonitas

de se mostrarem também para as crianças.59 | P á g i n a

Page 61: Tropeolin Final

http://www.chemicalbook.com/

ProductMSDSDetailCB5119631_EN.htm

APLICAÇÃO DE PIGMENTOS DE FLORES NO ENSINO DE

QUÍMICA. Andréa Boldarini Couto, Luíz Antonio Ramos e Éder Tadeu Gomes

Cavalheiro*

Departamento de Química - Universidade Federal de São Carlos - 1997

http://www.chemsavers.com/servlet/the-5965/Tropaeolin-OO,-

Indicator-Grade,/Detail

http://www.chemsavers.com/servlet/the-2285/Tropaeolin-000-No.-1,/

Detail

http://www.ebooksread.com/authors-eng/alfred-isaac-cohn/indicators-

and-test-papers-their-source-preparation-application-and-test-for-hci/page-10-

indicators-and-test-papers-their-source-preparation-application-and-test-for-

hci.shtml

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=894

http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/indicador-

acidobase-natural.htm

Livro Manual de Soluções, Reagentes e Solventes; Tokio Morita e

Rosely Maria Viegas Assumpção. 2a Edição, Ed. Blucher.

http://pontociencia.org.br/gerarpdf/index.php?experiencia=159

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=894

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Page 62: Tropeolin Final

http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc17/a07.pdf

http://datasheets.scbt.com/sc-253802.pdf

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