Unimed Cerrado em foco - n.52 (2007/2008)

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Unimed Cerrado INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DAS UNIMEDS DOS ESTADOS DE GOIÁS E TOCANTINS Nº 52 - ANO XI - DEZEMBRO 2007 - FEVEREIRO 2008 Cuidando de milhares de vidas Unimed Cerrado conquista novos clientes em 2007 e planeja continuar expandindo a marca Unimed em Goiás e Tocantins, levando assistência e proporcionando saúde a milhares de vidas em foco

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Jornal n.52, dez. 2007 / fev. 2008

Transcript of Unimed Cerrado em foco - n.52 (2007/2008)

  • Unimed CerradoINFORMATIVO DA FEDERAO DAS UNIMEDS DOS ESTADOS DE GOIS E TOCANTINS

    N 52 - ANO XI - DEZEMBRO 2007 - FEVEREIRO 2008

    Cuidando de milhares de vidasUnimed Cerrado conquista novos clientes em 2007 e planejacontinuar expandindo a marca Unimed em Gois e Tocantins,

    levando assistncia e proporcionando sade a milhares de vidas

    em foco

  • N o h dvidas que a entrada em vigor do novo rol deprocedimentos da Agncia Nacional de SadeSuplementar (ANS) trar benefcios aos usurios.Embora muitas operadoras j ofeream os servios inclusosno rol, o incio da vigncia da Resoluo nmero 167,, quecria a nova relao de procedimentos, vai estender a todo o

    setor de sade suplementar a obrigatoriedade da ofertadesses procedimentos aos usurios.

    Um ganho considervel para os mais de 40 milhes declientes de planos de sade brasileiros. Mas, no podemosfechar os olhos para o impacto dessa mudana nos planosde sade. A estimativa inicial que a ampliao dacobertura v onerar em cerca de 12% os custos dos planos.Isso a curto prazo, pois muitas operadoras j temem umacorrida dos usurios em busca dos novos servios, comolaqueadura e vasectomia.

    A ANS, porm, espera esse impacto apenas a partir de2009 e cogita agora um reajuste no superior a 8%, paracorrigir perdas de 2007. Se o ndice for confirmado, asoperadoras vo assistir ao aumento da defasagem dos

    reajustes autorizados. Um problema que se arrasta h algunsanos e, em 2008, pode se tornar insustentvel, pois teremosde um lado o aumento da cobertura e, do outro, o

    achatamento do valor cobrado.Mudanas na portabilidade, que possibilitar ao usurio a troca de planos sem

    o cumprimento de carncias, o projeto de lei que prev a cobertura demedicamentos e aes judiciais cada vez mais freqentes, que obrigam asoperadoras a cobrirem procedimentos no-contratados so apenas algunsexemplos de medidas que tornam sombrio o cenrio do setor de sadesuplementar.

    No somos contra as mudanas favorveis aos usurios. Longe disso.Queremos, sim, melhorar, a cada dia, os servios prestados. Mas, no podemosignorar os custos dessas melhorias. As operadoras, inclusive as cooperativasmdicas, que no visam lucro, mas precisam dispor de reservas at mesmo paraatender s exigncias da ANS, no podem continuar pagando essa contasozinhas. Esperamos que as mudanas sejam precedidas de amplos debatescom os setores envolvidos e que nenhuma parte seja penalizada.

    Dr. Jos Abel XimenesPresidente da Unimed Cerrado

    Dezembro/2007 - Fevereiro/2008

    Os custos das mudanas

    Nova Sede

    A Unimed Rio Verde ampliou ereformulou sua sede. A inaugurao,no dia 29 de fevereiro, visa melhorar oatendimento prestado aos clientes. Pgina 5

    Entrevista - Fausto Santos

    O novo rol de procedimentos, omercado de sade suplementar e acampanha de incentivo ao parto normalso abordados na entrevista dopresidente da ANS, Fausto Pereira dosSantos. Pgina 7

    Campanha

    A associao entre a preservaoambiental e a proteo sade tema da campanha institucional lanadapela Federao. Pgina 5

    AINDA NESTA EDIO

    Mudanas polmicas..................Pgina 3Eafa: satisfao..........................Pgina 6

    Diretoria Diretor Presidente: Dr. Jos Abel XimenesDiretor Administrativo-Financeiro: Dr. Luiz Antnio FregonesiDiretor de Mercado: Dr. Jonas Ubirajara Husni

    Unimed Cerrado em Focorgo informativo da Unimed CerradoNmero 52 Ano XI Dezembro/2007 a Fevereiro/2008

    Jornalista Responsvel: Rosane Rodrigues da CunhaMTb 764/JP Fone (62) 9975 4316 [email protected]

    Diagramao e arte: Caio CsarTiragem: 5 mil exemplares

    As matrias assinadas so de responsabilidadede seus autores e no refletem, necessariamente,a opinio do Unimed Cerrado em Foco

    UNIMED CERRADO (Federao das Unimeds dos Estados de Gois e Tocantins)Rua 8-A, nmero 111, Setor Aeroporto, Goinia - GoisCEP 74075-240 Fonefax (62) 3221 5100www.unimedcerrado.com.br

    UnimedCerrado

    "Queremosmelhorar, acada dia, masno podemosignorar oscustos dessasmelhorias e asoperadoras nopodemcontinuarpagando essa

    Palavra do Presidente

    UnimedCerrado

  • Dezembro/2007 - Fevereiro/2008

    Polmica

    O novo rol de coberturas mnimasobrigatrias, estipulado pela Agncia Na-cional de Sade Suplementar (ANS),entra em vigor em 2 de abril em meio auma polmica envolvendoas operadoras de planosde sade e a agncia. AANS garante a legitimidadedo rol, fruto de dois anosde trabalho e de umaconsulta pblica, e acreditaque nada prejudicar suaimplantao. Mas as ope-radoras j anunciaram quevo recorrer Justiacontra o cumprimento daResoluo Normativa (RN)n167, de 10 de janeiro de2008, que cria o novo rol.

    As Unimeds sero re-presentadas na ao judicial pela Uni-med do Brasil, Central Nacional Unimed,Sindicato das Cooperativas das Unimedse Federaes. As entidades vo pleiteara garantia de um ndice de reajuste sufi-ciente para cobrir o aumento dos custoscom a ampliao da cobertura dos

    contratos firmados antes da vigncia daRN 167. Associao Brasileira de Medi-cina de Grupo (Abramge) tambm vaiseguir o mesmo caminho.

    Segundo o presi-dente da Unimed Cerra-do, Jos Abel Ximenes,o Sistema Unimed no contra a ampliaoda cobertura oferecidaaos usurios, mas essaoferta de novos procedi-mentos, como vasecto-mia, laqueadura e auto-transplante de medulassea, ter um impactode cerca de 12% noscustos dos planos. AANS ainda est calcu-lando o reajuste a ser

    autorizado em maio, mas a tendncia que fique abaixo de 6%.

    De acordo com a agncia, o impactodo aumento da cobertura obrigatriaser maior no reajuste de 2009. No dia-a-dia das operadoras, porm, o impactoj deve ser notado a partir de abril. "Deve

    gerar um aumento que o Sistema Uni-med no tem condies de absorver", dizo presidente da Unimed Cerrado.

    Ximenes explica que as operadoras,inclusive as Unimeds, participaramda elaborao do rol, apresentandopropostas durante a consulta pblicasobre o assunto. Mas, muitas sugestesdo setor no foram aceitas. Ele espera,agora, que a ANS considere o impactodo novo rol na definio do reajuste dosplanos. Um aumento insatisfatrio, diz,vai ampliar a defasagem dos valorescobrados e prejudicar as operadoras,inclusive as cooperativas mdicas, queno visam lucro, mas precisam manterreservas at mesmo para cumprir umaexigncia da ANS.

    De acordo com Ximenes, os ltimosreajustes autorizados no tm levado emconta todos os componentes dos custosdos planos. O Judicirio, diz, tambmno tem considerado esses custos aoobrigar as operadoras a arcarem comatendimentos que sequer constam nocontrato firmado pelo usurio. Tudo issotem onerado nossos custos, diz.

    A Comisso de Assuntos So-ciais (CAS) do Senado Federalaprovou, no dia 27 de fevereiro, oProjeto de Lei do Senado (PLS)277/04, que determina s opera-doras a cobertura da medicaoassistida - medicamentos de altocusto usados para o tratamento dedoenas, como cncer, e cujas

    doses devem ser administradaspor um mdico. A proposta, agora,passar pela avaliao das co-misses de Meio Ambiente, Defe-sa do Consumidor e Fiscalizaoe Controle, antes de ser votada noPlenrio da casa, quando entopassa a vigorar, caso no haja al-teraes.

    A ANS quer colocar em prticaat 2009 uma antiga reivindicaodos usurios de planos de sade: odireito troca de operadora sem ocumprimento de novos prazos decarncia. Mas, antes de definir asregras para a chamada portabilida-de, a agncia deve debater o assun-to com as operadoras e entidadesde defesa do consumidor.

    Segundo o presidente da ANS,Fausto Pereira dos Santos, ser fei-to um levantamento de dados dosetor e um estudo sobre o impactoda concorrncia entre as operado-ras. A inteno da ANS manter to-dos os tipos de procedimentos m-dicos na mudana, mas limitar aportabilidade aos planos com omesmo perfil.

    O presidente da Unimed Cerra-do, Jos Abel Ximenes, recebeu aproposta com preocupao. Paraele, as mudanas nessa rea preci-sam ser bem discutidas entre aANS e as operadoras. O presidenteda Associao Brasileira de Medici-na de Grupo (Abramge), Arlindo Al-meida, teme que as novas regrascriem instabilidade no setor de sa-de suplementar.

    Operadoras e ANS aindadivergem sobre novo rol

    O maior impasse est no percentual de reajuste a ser autorizado para os contratos firmados antes da resoluo, que pode inviabilizar o funcionamento das operadoras

    "Um aumentoinsatisfatrio vai

    prejudicar ascooperativas

    mdicas, que novisam lucro, masprecisam manter

    reservas atmesmo paracumprir uma

    Cobertura de medicao

    A ANS lanou uma campan-ha em favor do parto normal epela reduo das cesarianasconsideradas desnecessrias.Intitulada "Parto normal est no

    meu plano", a campanha volta-da para usurias dos planos desade brasileiros, que, segundoa agncia, so campees mun-diais em cesariana.

    Parto normal

    Portabilidadeem debate

    UnimedCerrado

  • Dezembro/2007 - Fevereiro/2008

    Regulamentao

    Terapia Intensiva: novas turmasInformed e Pirmide: road show de tecnologia

    Sessenta e oito mdicos de vrios municpiosgoianos e tocantinenses esto participando dasegunda turma do curso de ps-graduao em Tera-pia Intensiva, promovido pela Unimed Cerrado emparceria com a Fundao Unimed. Ao contrrioda primeira turma, que teve aulas ministradas apenasem Goinia, desta vez o curso acontece simultanea-mente na sede da Federao, na capital goiana, eem Palmas (TO).

    A turma goiana conta com 35 alunos e a do To-cantins, com 33 matriculados que j caminham para a

    reta final do curso, que teve incio em maro de 2007e termina em outubro de 2008. As aulas tericas soalternadas com estudos de casos, sempre sob aorientao de especialistas, mestres e doutores.

    Diante do grande interesse despertado pelo cur-so em mdicos que buscam a atualizao de seusconhecimentos, o ttulo de especialista em TerapiaIntensiva ou o enriquecimento do currculo profissio-nal, a Unimed Cerrado deve abrir, ainda em 2008, asinscries para a terceira turma de ps-graduaoem Terapia intensiva.

    Nos dias 25 e 26 de janeiro, a Uni-med Cerrado sediou a etapa Centro-Oeste do Road Show de Tecnologia2008, que enfocou os recursos dos sis-temas Infomed e Pirmide para gestodo Plano de Contas ANS e atendimentoa outras exigncias normativas (SIB,SIP, DIOPS e TISS). Realizado emGoinia pela Unimed Norte/Nordeste eProcenge, com o apoio da Unimed Cer-rado, a apresentao aconteceutambm em Recife (etapa Nordeste) eManaus (Norte).

    O evento contou com a participaode cerca de 50 contadores e colabora-dores envolvidos direta ou indiretamentecom as reas de contabilidade, financei-ra, contas mdicas, contratos, Negciose Processos e Tecnologia da Informao(TI) da Federao, das Singulares deAnpolis, Catalo e Rio Verde e de Uni-meds de Braslia, Mato Grosso, MatoGrosso do Sul, Par e Acre.

    Segundo Incio Aquino Neto, geren-te de TI da Unimed Cerrado, durante osdois dias, os participantes puderam es-clarecer dvidas sobre as novas exign-cias da ANS e a integrao entre o Info-med e o sistema de contabilidade.

    A Regulamentao das Garantias Financei-ras pela ANS foi debatida no workshop promo-vido pela Unimed Cerrado no dia 8 de janeiro.Em aulas expositivas sobre cada tpico, segui-das de discusses em grupo e trabalhos rela-cionados ao tema, o scio-consultor da Strate-gy Consultoria, Carlos Kinji, enfocou, por exem-plo, os conceitos de ativos garantidores, tiposde ativos e regras de vinculao de ativos.

    Realizado na sede da Unimed Cerrado, emGoinia, o workshop contou com a participaode 30 dirigentes e profissionais das reas finan-ceira e de contabilidade das Singulares deGois e Tocantins, alm de Unimeds do MatoGrosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. turma atenta, Kinji falou sobre as ResoluesNormativas (RNs) e Instrues Normativas(INs), que tratam das garantias financeiras.

    A RN 159, publicada em 4 de julho de 2007,dispe sobre a aceitao, registro, vinculao,custdia, movimentao e diversificao dos

    ativos garantidores das operadoras e do man-tenedor de entidade de autogesto no mbitodo sistema de sade suplementar. A RN 160,publicada na mesma data, trata dos critriosde manuteno de recursos prprios mnimos,dependncia operacional e constituio deprovises tcnicas a serem observados pelasoperadoras de planos privados de assistncia sade.

    A IN 13 regulamenta os critrios, diretrizes,obrigaes e responsabilidades oriundos daformalizao do convnio para aceitao de co-tas de Fundo Dedicado ao Setor de Sade Su-plementar como Ativos Garantidores nos ter-mos da RN n 159. A IN 14 regulamenta oscritrios e diretrizes para substituio da formu-lao de clculo da Margem de Solvnciaconstante na RN 160, com a utilizao de mo-delo prprio baseado nos riscos das operado-ras de planos de sade. Ambas foram publica-das pela ANS em 31 de dezembro de 2007.

    Unimed Cerrado promove workshop sobre garantias financeiras

    Objetivo: orientar as Singulares sobre as novas normas, garantias e responsabilidades exigidas pela ANS

    Opinio dos alunos"Conclui o curso demedicina em 1993 ej trabalho na reade terapia intensiva.Tenho oconhecimentoprtico e esse cursoest meproporcionado oterico e,conseqentemente, meuaperfeioamento profissional. Essa formaoser importante no meu dia-a-dia e tambmpara a obteno do ttulo de especialista"

    Josu Monteiro Batista Alves, cardiologista

    Kinji e a turmaatenta ao curso

    "Tive boas referncias docurso e minhasexpectativas esto sendoatendidas. Ele prepara omdico para asemergncias e mesmopara os primeirosatendimentos e, senecessrio, oencaminhamento dospacientes a especialistas.Trabalho no interior (em Serranpolis) e com essecurso tambm pretendo melhorar meu currculo e,talvez, voltar a atuar em um grande centro".

    Reginaldo Alves da Silva Jnior, clnico geral

    UnimedCerrado

  • Encantar o cliente. Esse sempre foio princpio fundamental da Unimed RioVerde, uma cooperativa que nasceucom a misso de oferecer mercado detrabalho aos seus cooperados e pro-mover e assistir a sade de seusclientes. No dia 29 de fevereiro, a Sin-gular deu mais um passo para atingirsua meta de encantamento dos usu-rios com a inaugurao de seu novoespao de atendimento.

    Com uma rea ampla e layout re-formulado, o novo espao oferececonforto a quem aguarda atendimentoe privacidade a quem est sendo aten-dido. Um detalhe: o projeto foi elabora-do a partir de uma pesquisa sobre asnecessidades dos clientes.

    Os setores de suporte ao atendi-mento ganharam mais espao. Alguns,como a coordenao Operacional,contam, agora, com espaos especfi-cos. Outras reas, como o teleatendi-mento, foram remodeladas.

    Tambm ganharam novos espaossetores, como de Tecnologia da Infor-mao (TI) e Medicina Ocupacional. Aequipe de vendas passou a integrar oquadro funcional da cooperativa. Tudopara melhorar o trabalho prestado pelaSingular desde 1992.

    Na inaugurao, o presiden-te Martlio Nunes Gomes ressaltou ocrescimento da cooperativa. "Issoacontece porque cada vez temos maisclientes, que acreditam no nosso tra-

    balho e na nossa marca, e que nossentimos na obrigao de encantar",disse. A Unimed Cerrado foi represen-tada na inaugurao pelo presidente

    Jos Abel Ximenes, que descerrou aplaca da obra junto com Jos AntnioLeo e Mrcio Campos, diretores daSingular.

    Dezembro/2007 - Fevereiro/2008

    Campanha institucional

    Em dezembro de 2007, a Unimed Cerradolanou uma campanha institucional para divulgar efortalecer a nova marca da Federao. A partir dotema Vamos Dar as Mos pelo Cerrado, a campanhaenfatizou a necessidade de unio de todos pelapreservao do bioma, que empresta o nome Federao, e da vida. Nas imagens que ilustram acampanha, mos do formas s figuras, mostrandoque com a participao de todos possvel mudar,criar, inovar.

    Federao

    Bons resultados do ano passado estimulam a Unimed Cerrado a trabalhar para ampliar mais sua carteira de usurios em 2008

    O Sistema Unimed em Gois e To-cantins chega ao incio de 2008 commuitos motivos para comemorar. Umdeles o crescimento, em relao aomesmo perodo do ano passado, de13,83% no nmero de usurios atendi-dos por contratos firmados pela Uni-med Cerrado e pelas 18 Singularesgoianas e tocantinenses.

    O aumento, registrado em umperodo em que muitas operadoras en-frentaram dificuldades e a estagnaode suas carteiras, um bom termme-tro do sucesso da Unimed na regio.Mas, esse crescimento no pra por a.

    Se forem considerados os contra-

    tos firmados pela Central Unimed nosdois Estados, o aumento ainda maior,totalizando 433.644 clientes. Nmeroque traduz um incremento de quase 50mil vidas na carteira do Sistema Uni-med em Gois e Tocantins em um ano.

    Considerando, ainda, o contrato daFederao com o Instituto de GestoPrevidenciria do Estado do Tocantins(Igeprev), que conta com 102.815usurios, o nmero de vidas atendidaspelo Sistema Unimed em Gois e To-cantins passa de meio milho.

    Continuar crescendo e expandindoa marca Unimed nas cidades goianas etocantinenses uma das metas da Fe-

    derao para 2008. Acreditamos queh um potencial de crescimento signifi-cativo nas cidades no Norte Goiano,diz o diretor de Mercado da UnimedCerrado, Jonas Ubirajara Husni, refe-rindo-se a uma regio onde a atuaocomercial da Federao comea a sefazer de forma mais efetiva.

    Micro e pequenas empresas sooutro foco da Federao. Apenas emGois, elas somam cerca de 120 mil,legalmente registradas, e so res-ponsveis por mais de 60% da geraode empregos, respondendo por 42% damassa salarial. A Diretoria de Mercadotem trabalhado para alavancar as ven-

    das de planos de sade para esse im-portante segmento da economia.

    Tambm tem desenvolvido produ-tos para empresas filiadas Asso-ciaes Comerciais e Industriais deCeres, Niquelndia, Porangatu e Ru-biataba. O diretor de Mercado explicaque a meta incrementar as vendas deplanos por adeso, contatando sindica-tos, associaes e cooperativas.

    Trabalho com saldo positivo em 2007

    Unimed Cerrado leva assistncia a mais

    Rio Verde

    Nova sede para melhor atender aos clientes

    UnimedCerrado

  • Dezembro/2007 - Fevereiro/2008

    Cliente Satisfeito

    Personagem

    Jaqueline Coelho da Luz:empolgao com o trabalho

    Colaboradores da Escola Agrotcnica Federal de Araguatins (Eafa) e seus dependentes elogiam os serviosprestados pela Unimed Cerrado e a instituio j planeja a renovao do contrato recm-assinado com a Federao

    Eafa aprova convnio com Unimed Cerrado

    Trabalhandona Unimed Ara-guana h 11 anos,a gerente Adminis-trativa JaquelineCoelho da Luz noesconde o entu-siasmo com os no-vos projetos daSingular: o inciodas atividades doPronto-Atendimen-

    to e Hospital-Dia daUnimed. "Estou muito empolgadacom essa nova fase", diz Jaqueli-ne, referindo-se a mais uma etapada consolidao do trabalho daSingular, que ela acompanha.

    Ocupando a gerncia Admi-nistrativa h sete anos, Jaqueline,de 39 anos, tem motivos para seempolgar com o crescimento dacooperativa. Afinal, em maro de2008, ela comemora 11 anos detrabalho na Unimed Araguana e

    pode dizer que faz parte da histriada cooperativa, que conta atual-mente com quase 7 mil usurios.

    Casada com Antnio Robertoe me de Rodrigo, de 4 anos,Jaqueline recorda que quandoingressou na Unimed, a cooperati-va funcionava em uma sala aluga-da. Hoje, a gerente, que comeoucomo atendente, passou pelocadastro e pelo intercmbio,trabalha em uma sede prpria etem a chance de colocar em prti-ca a experincia adquirida noscargos que ocupou.

    Formada em Pedagogia, Ja-queline, que aproveita os momen-tos de folga para curtir a famlia eler, no pensa em trocar a rea dasade pela educacional. Pelocontrrio. Ela quer se especializarem Pedagogia Empresarial e,quem sabe, contribuir ainda maispara o crescimento da UnimedAraguana.

    H muito, professores e servidoresadministrativos da Escola AgrotcnicaFederal de Araguatins (Eafa), no munic-pio distante 660 quilmetros da capitaltocantinense, pleiteavam a oferta de umplano de sade pela instituio. Nosegundo semestre de 2007, a escolafinalmente pde atender reivindicaodos funcionrios.

    O primeiro passo foi escolher qualplano mais se adequava s necessi-dades do grupo, oferecia a melhor cober-tura e garantia o atendimento h anosreivindicado. "Queramos uma instituioreconhecida nacionalmente e que aten-desse as nossas necessidades, por issoprocuramos a Unimed", explica JosafCosta Sousa, diretor-administrativo daEafa, que conta com 900 alunos.

    Durante as negociaes para a assi-natura do contrato, alm das vantagens

    j conhecidas da marca Unimed, Josafconta que tambm pesou muito o atendi-mento personalizado prestado pelaUnimed Cerrado, com a qual fechouo contrato em outubro de 2007. A distn-cia entre a sede da Federao e Aragua-tins no foi obstculo para uma boanegociao.

    "Fomos atendidos pela gerente deMercado da Unimed Cerrado, MartaFernandes, que foi muito atenciosa, nosorientando e esclarecendo todas asdvidas", diz. Quatro meses aps aassinatura do contrato, que teve aadeso de todos os 136 professores eservidores da Eafa e seus 244 depen-dentes, Josaf afirma que os usurios stm elogios Unimed Cerrado. "Esta-mos muito satisfeitos", diz o gerente, quej pensa na renovao do contrato firma-do por 60 meses.

    flash...

    O substitutivo do projeto de lei quepermite a contratao de planos desade com coberturas reduzidas foiaprovado pela Comisso deAssuntos Sociais (CAS) do SenadoFederal. A proposio, da senadora

    goiana Lcia Vnia (PSDB-GO), visaa reduo dos preos dos planos. Osparlamentares tambm querem queos planos de sade empresariaisestendam o benefcio aos parentesdos funcionrios e servidores.

    Cobertura reduzida

    Para oferecer maior confortoaos visitantes e melhorintegrar os departamentos daFederao, a sede daUnimed Cerrado, emGoinia, passou por umaampla reforma, iniciada nofinal de 2007 e concluda noincio de 2008. Os espaos internos doprdio foram readequados,tornando a sede maisfuncional. Paredes antigascederam espao a novas divisrias,que possibilitam uma maior interaodos departamentos. O auditrio, ondeso realizadas grandes reunies eministrados cursos, tambm foireformulado e ganhou novos mveis.

    Os visitantes, dirigentes ecolaboradores da Unimed Cerrado, embreve, tambm passaro a contar commais vagas para o estacionamento deseus veculos, graas aquisio deum lote prximo Federao.

    Sede reformada

    Professores eservidores da Eafa h muito

    reivindicavam umplano de sade e aprovaram a

    escolha daUnimed Cerrado

    UnimedCerrado

  • ENTREVISTA

    FAUSTO PEREIRA DOS SANTOS

    "Rol de procedimentos teratualizao freqente"

    Qual a avaliao da ANS sobre o mer-cado atual dos planos de sade? Asregras atuais so suficientes para or-ganizar o setor ou ainda podem sernecessrias grandes mudanas?A atividade regulatria um processo que deve serpermanentemente aper-feioado. O marco regu-latrio atingiu um grau im-portante de avano e ma-turidade, o que nos permi-te conduzir discusses co-mo portabilidade, mu-danas nas regras do res-sarcimento e a qualifi-cao. As eventuais mu-danas sero conduzidasde forma equilibrada, evi-tando instabilidades para o setor.

    Algumas operadoras deixaram o mer-cado nos ltimos anos e outras estoampliando suas carteiras. Neste cen-rio, quais as perspectivas para o se-tor: ele deve ser dominado apenas porgrandes operadoras ou haver es-pao para as de menor porte?Com o estabelecimento de normas paraa atuao das operadoras, cria-se umacondio mnima de qualidade e com-petncia que deve ser atingida para sepermanecer no setor. Assim, operadorasque no so capazes de minimizar seusgastos administrativos, gerenciar suasinformaes, cumprir seus contratos comos beneficirios e reunir reservas finan-ceiras que garantam atendimento ininter-rupto aos beneficirios tm dificuldades. A ANS est preocupada em evitar umaexcessiva concentrao no mercado e emgarantir condies de concorrncia quefavoream os beneficirios de planos.

    Como o senhor avalia a atuao das

    cooperativas mdicas no setor desade suplementar?As cooperativas mdicas constituem osegundo maior segmento, reunindo 27,1% dos beneficirios de planos, e so,

    tambm, um segmentoque cresceu, passandode menos de 8 milhesde beneficirios em 2000para mais de 12 milhesem 2007.As cooperativas so im-portantes por seremconstitudas por profis-sionais de sade, pelomodelo de gesto, pelacapilaridade e pela capa-cidade em atuar comoum segmento produtor

    de cuidado. A ANS reconhece as especi-ficidades desse modelo e tem buscadoadequar os instrumentos de regulao aesse contexto.

    A implantao do TISS, em 2007,gerou polmica e dvidas entre osprestadores de servios. O senhoracredita que os problemas iniciais jforam superados e que o padro estcumprindo seu papel?O mercado reconhece a importncia doTISS e de todo o cuidado que a ANS temcom a informao. Muitas operadoras eprestadores j trocam informaes ele-tronicamente e, at novembro de 2008,todo o setor j dever estar plenamenteadaptado. Estados como So Paulo, Pa-ran e Santa Catarina apresentam osmelhores desempenhos, ao passo quena Regio Norte h mais dificuldades,que sero superadas.

    Como o senhor recebe as crticas eanncios de aes judiciais por partede alguns planos de sade em relao

    ao novo Rol de Procedimentos?A ANS tem todas as prerrogativas legaisque garantem a legitimidade do Rol deProcedimentos e suas devidas e ne-cessrias revises. atribuio legal daAgncia a elaborao e atualizao dorol e seria um contra-senso manter umRol de Procedimentos e Eventos emSade em descompasso com osavanos cientficos e tecnolgicos damedicina contempornea.

    Com qual periodicidadea ANS pretende atualizaresse rol?AANS pretende que, daquipara frente, as atuali-zaes do rol ocorram commais freqncia. Assim, osesforos necessrios a ca-da atualizao sero me-nores e mais rpidos e,principalmente, o Rol per-manecer sempre em diacom os avanos cientficose tecnolgicos da sade.

    A ampliao da coberturados planos de sade vaipesar no bolso do usu-rio? Como a ANS preten-de evitar repasses abusi-vos ao consumidor?No podemos dizer que a incorporaoe uso de novas tecnologias no implicamcustos. Acreditamos, entretanto, que esteimpacto no ser to grande, uma vezque um grande nmero de operadoras jhavia incorporado muito dos procedimen-tos novos propostos pelo rol e que algunsdeles implicam, a mdio prazo, reduode custos. Os custos sero absorvidospelo setor. A ANS est desenvolvendometodologia para a apropriao do im-pacto do Rol de Procedimentos e s aps

    esta avaliao que ser definido orepasse aos ndices de reajuste do setor.

    Por que a realizao de uma cam-panha de incentivo ao parto normalentre usurias dos planos de sade? Em razo do alarmante percentual departos cesreos realizados na sade su-plementar - que ultrapassa 80% -, a ANSest lanando uma campanha em favordo parto normal e pela reduo das cesa-rianas desnecessrias. A OMS preconiza

    15%, e precisamosgradualmente buscaresta meta. A ANSquer levar informaos mulheres que pos-suem planos de sa-de, conscientizando-as acerca dos benef-cios do parto normal edos riscos, para ame e para o beb,das cesarianas semindicao precisa. Acampanha busca alte-rar a percepo cultu-ral equivocada de quea cesariana maissegura que o partonormal.

    A ANS acredita emuma boa aceitao da campanhapelas operadoras?No stio da ANS (www.ans.gov.br) estodivulgados os nomes das operadorasque j aderiram campanha, que assu-mir um escopo nacional, lanada oficial-mente pelo Ministrio da Sade e pelaANS, ainda em maro. O desafio paratodas as operadoras, prestadores ebeneficirios frente a um ndice inaceit-vel de cesreas, que pem em riscomulheres e crianas.

    O Rol de Procedimentos e Eventos em Sade deve acompanhar os avanoscientficos e tecnolgicos da medicina contempornea. A partir desseprincpio, a Agncia Nacional de Sade Suplementar (ANS) anuncia a revisopermanente da lista, que entra em vigor em abril, trazendo as maioresmudanas efetuada nos ltimos tempos. Nesta entrevista, o diretor-presidente da ANS, Fausto Pereira dos Santos, fala sobre o novo rol, avalia opanorama do mercado de sade suplementar e ressalta a importncia dascooperativas mdicas. Ele tambm alerta que a ANS quer evitar umaexcessiva concentrao no mercado e garantir condies de concorrnciafavorveis aos beneficirios de planos.

    "A ANSreconhece asespecificidadesdas cooperativasmdicas e tembuscado adequaros instrumentosde regulao a

    "Operadoras queno so capazesde minimizarseus gastos,gerenciar suasinformaes,cumprircontratos ereunir reservasfinanceiras quegarantamatendimentoininterrupto aosbeneficirios tmdificuldades"

    UnimedCerrado

    Dezembro/2007 - Fevereiro/2008

  • Aproveitando o momento da proxi-midade das Assemblias Gerais Or-dinrias, que normalmente ocorrem noms de maro, interessante a atenopara questo que muitas vezes es-quecida pelos cooperativistas, qualseja, a renovao dos princpios eideais nsitos a este tipo so-cietrio.

    A vasto perodo, mais de 40 anos,Waldrio Bulgarelli (BULGARELLI,Waldrio. Regime tributrio das coope-rativas. So Paulo: Saraiva, 1974. p.5-6.) j ecoava seus ensinamentossempre preciosos: "[...] uma das prin-cipais fontes das dificuldades por quepassam as cooperativas decorre daimperfeita compreenso de sua ori-gem, natureza e fins, fazendo-se,dentre outras, iniludvel confuso comoutras formas societrias, principal-mente as chamadas capitalistas."

    Passados tantos anos, ampla-mente cabvel, nos dias atuais,realizar a mesma afirmao. Infeliz-mente, pelo que se v, os esforos en-veredados pelas cooperativas, nocampo da difuso das peculiaridadese vantagens do cooperativismo, noforam to pujantes.

    Intriga a situao, pois um dosprincpios do cooperativismo justa-mente o da Educao, Formao eInformao. Intrnseco a este princ-pio est justamente a obrigao,

    que seja moral, de transmitir a dou-trina cooperativista sociedade, vi-sando fomentar e desenvolver o sis-tema cooperativo.

    Neste sentido as palavras de Re-nato Lopes Becho (BECHO, RenatoLopes. Tributao das cooperativas.So Paulo, Dialtica, 1999. 2 Ed. rev.e ampl. p. 116) sobre o Princpio daEducao, For-mao e Infor-mao: "entendem,seus defensores,que as cooperativasprecisam transmitirsua doutrina, comoforma de manu-teno e evoluodo sistema. H umreconhecimento t-cito, pensamos, deque muito das difi-culdades para osurgimento oumaior participaodas pessoas no sis-tema cooperativodeve-se desinfor-mao sobre este e suas vantagens."

    Desta feita, amplamente necess-rio que todos os cooperativistas seatentem ao fato que so agentes es-senciais desta engrenagem, ou seja,partcipes no trabalho de educaocooperativista.

    Enquanto cooperativista, apessoa tem o dever de fomentar edifundir os ideais desta doutrina.Como? Em primeiro momento, reno-vando os conceitos e princpios,buscando demonstrar as vantagensdo cooperativismo, utilizando-se deseus direitos sociais, participando efe-tivamente de sua cooperativa, fazen-

    do desenvolver todo oSistema.

    Segundo infor-maes da Organizaodas Cooperativas Brasi-leiras (Dez/2007), te-mos, no Brasil, 7.672cooperativas, 7.687.568associados e 250.961empregados. No hdvidas que, se cada in-divduo deste Sistema,realmente, procurassedifundir os ideais coope-rativistas, no teramostantas confuses acercada real compreensodeste tipo societrio.

    Finalizo o presentecom as palavras de Rui Barbosa: "umsabedor no armrio de sabedoriaarmazenada, mas transformador re-flexivo de aquisies digeridas."

    Daniel Rodrigues Faria assessor jurdico da Unimed Cerrado

    UnimedCerrado

    Dezembro/2007 - Fevereiro/2008

    Artigo Jurdico - Daniel Rodrigues Faria

    Renovao Cooperativista

    Relatrio

    2007Um resumo das aes da Unimed

    Cerrado em 2007, como a promoode cursos e seminrios paracooperados e colaboradores, agendada diretoria, patrocnio ao esporte,crescimento da carteira de usurios ecredenciamento de novos prestadoresde servios, melhoria do suporte sSingulares na rea de tecnologia dainformao e atuao da assessoriajurdica, podero ser conferidas noRelatrio Anual. O material estardisponvel no site da Federao.

    Workshop de AuditoriaO 3 Workshop de Audito-

    ria, promovido pela UnimedCerrado, ser realizado no dia26 de abril, das 8 s 14 horas evai abordar temas relacionados oncologia e urologia, dandoseqncia ao curso, que j en-focou a auditoria de procedi-mentos de reas, como cardio-logia, angiologia, cirurgia vascu-lar e otorrinolaringologia.

    O curso aberto a mdicosauditores. As vagas so limita-das. Mais informaes na Uni-med Cerrado: (62) 3221 5100.

    "Um dos princpiosdo cooperativismo justamente o daEducao,Formao eInformao.Intrnseco a esteprincpio estjustamente aobrigao, que sejamoral, detransmitir adoutrinacooperativista sociedade"

    "H umreconhecimentotcito, pensamos,de que muito dasdificuldades para osurgimento oumaior participaodas pessoas nosistemacooperativo deve-se desinformaosobre este e suas