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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES AVM – FACULDADE INTEGRADA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DEPRESSÃO INFANTIL: UM GRANDE DESAFIO A SER ENFRENTADO Francimara Campos Bezerra de Moraes ORIENTADOR: Prof. Dr. Vilson Sérgio de Carvalho Niterói 2016 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

AVM – FACULDADE INTEGRADA

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

DEPRESSÃO INFANTIL: UM GRANDE DESAFIO A SER

ENFRENTADO

Francimara Campos Bezerra de Moraes

ORIENTADOR: Prof. Dr. Vilson Sérgio de Carvalho

Niterói 2016

DOCUMENTO P

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

AVM – FACULDADE INTEGRADA

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Psicopedagogia. Por: Francimara Campos Bezerra de Moraes

DEPRESSÃO INFANTIL: UM GRANDE DESAFIO A SER

ENFRENTADO

Niterói 2016

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AGRADECIMENTOS

A primeiramente a Deus , o meu cônjuge

Jefferson, meus pais, parentes e parentes que me

ajudaram direto e indiretamente.

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DEDICATÓRIA

Dedica-se ao meu cônjuge ,pai, mãe e meus

amigos.

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RESUMO

Em muitas escolas vem sendo diagnosticados crianças com

depressão e professores não sabem com proceder nesses casos,

principalmente incluir essas crianças de forma prazerosa no ambiente escolar,

por isso vimos à importância de um Psicopedagogo numa instituição de ensino

para auxiliar esses profissionais da educação com crianças com problemas

emocionais, entre outros, porém esse individuo precisa de uma mediação

eficaz trabalhando o seu cognitivo de forma afetiva e tentando elevar a sua

autoestima. O papel do psicopedagogo é de suma importância no processo de

aprendizagem dessa criança depressiva, pois a crise depressiva pode durar de

nove a doze meses, esse período corresponde um ano letivo. Essas crianças

com Depressão Infantil deve se sentir acolhida dentro da instituição escolar que

esta inserida, assim levando mais rapidez na sua recuperação e melhorando a

sua vida social, emocional e acadêmica.

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METODOLOGIA

Os dados serão coletados por meio de pesquisa bibliográfica em

livros, a partir do quais serão buscados teorias, conceitos, sintomas e

metodologias.

Serão levantados nas webgrafias manuais, classificação

internacional de doenças, estatísticas, artigos científicos, a fim de elaborar um

trabalho amplo sobre a Depressão Infantil

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I

DEPRESSÃO INFANTIL EXISTE? 11

CAPÍTULO II

O QUE CAUSA A DEPRESSÃO E OS POSSÍVEIS TRATAMENTOS 19

CAPÍTULO III

O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO JUNTAMENTE COM A ESCOLA 30

CONCLUSÃO 34

REFERÊNCIAS 35

ÍNDICE 38

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INTRODUÇÃO

O trabalho de pesquisa aborda sobre a depressão infantil que a

cada dia vem sendo diagnóstica com mais frequência. A depressão afeta a vida

social, escolar e familiar dessas crianças.

De acordo com o CID 10 (F32) nos mostra que a criança com

depressão apresenta rebaixamento do humor, redução da energia e diminuição

da atividade. Existe alteração da capacidade de experimentar o prazer, perda

de interesse, diminuição da capacidade de concentração, associadas em geral

à fadiga importante, mesmo após um esforço mínimo. Observam-se em geral

problemas do sono e diminuição do apetite. Existe quase sempre uma

diminuição da autoestima e da autoconfiança e frequentemente ideias de

culpabilidade e ou de indignidade, mesmo nas formas leves.

Infelizmente muitas das vezes é complicado diagnosticar a

depressão nas crianças, porém não impossível. Em 1970 surgiram as primeiras

pesquisas cientificas da Dra.Maria Kovacs, do Western Psychiatric Institute

and Clinic,de Pittsburgh para compreender melhor as crianças que tem

depressão e que precisam de ajuda de um profissional da saúde, da família e

da escola que esta inserida, para tentar diminuir esses sintomas ou até mesmo

momentos de aflições dependendo do grau do distúrbio. A depressão pode ser

leve, moderado, grave sem sintomas psicóticos e graves com sintomas

psicóticos, podendo ser confundida no momento da investigação do

diagnostico, pois a diferentes tipos de distúrbios com algumas características

semelhantes . Esse distúrbio é dividido em duas categorias principais que são

a Unipolar e a Bipolar.

Já no caso da unipolar a pessoa senti apenas melancolia,

sintomas clássico de depressão e pensamentos suicidas. Já na categoria

Bipolar o individuo além de melancolia, ele começa a experimentar episódios

maníacos, caracterizando grande autoestima e mudança rápida de

pensamentos.

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É fundamental para essa criança o apoio de todos à sua volta,

pois através do afeto ela poderá obter uma melhora significativa da sua saúde

mental e emocional. O amor é o meio de descobrirmos se somos felizes ou

não.

É de suma a importância o papel do psicopedagogo no processo

de aprendizagem desse aluno que apresenta esse diagnóstico de depressão,

pois a crise depressiva pode durar de nove a doze meses, esse período

corresponde um ano letivo.

Na fase que a criança encontra-se deprimida diminui a

capacidade de concentração, assim prejudicando o seu desempenho

acadêmico e necessitando de uma intervenção pedagógica, mas não apenas a

concentração eles também apresentam: atraso para chegar a escola em

função do sintoma de fadiga e hipersonia, absenteísmo, querer largar a escola

por desejo de fuga ou reclusão social, não reconhecer a importância da escola

e até mesmo de não conseguir aceitar as frustações.

“No entanto, o que vai dar qualidade ou modificar a qualidade do aprendizado será o afeto. São as nossas emoções que nos ajudam a interpretar os processos químicos, elétricos, biológicos e sociais que experienciamos, e a vivência das experiências que amamos é que determinará a nossa qualidade de vida. Por esta razão, todos estão aptos a aprender quando amarem, quando desejarem, quando forem felizes.” (CUNHA, 2010,p.67)

O trabalho do psicopedagogo institucional é orientar a gestão da

escola que essa criança deprimida esta inserida e o professor da mesma,

procurando as melhores formas para uma mediação eficaz trabalhando o

cognitivo de forma afetiva e tentando elevar a autoestima do educando.

O psicopedagogo poderá orientar o professor para utiliza jogos,

brinquedos, baralho, entre outros, problematizando para avaliar como a criança

enfrenta os problemas e as dificuldades.

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Os capítulos irão abordar o diagnóstico, sintomas, distúrbios de

ansiedade, dificuldades de aprendizagem e a contribuição dos pais e do

psicopedagogo para ajudar na recuperação dessa criança que apresenta esta

com depressão.

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CAPÍTULO I

DEPRESSÃO INFANTIL EXISTE?

Em 1917, foi concluído que as crianças não podiam ficar deprimidas,

pois não tinham capacidade para ter autoestima.

“Freud acreditava que a depressão incluía, entre outras coisas, a “a diminuição

do sentimento de autoestima” e” expectativas ilusórias de punição”.( MILLER,

2003).

Apenas na década de 60, começaram a aceitar a existência de

depressão em crianças. Só foi possível afirmar sobre o diagnóstico a partir do

fim da década de 70 através de pesquisas cientificas. O Warren Weinberg e os

seus colegas foi os pioneiros a desenvolver os critérios para avaliar uma

criança com Depressão.

1.1. Diagnóstico de depressão infantil

A depressão infantil em muitas vezes não são identificada na infância ,

por isso não tratadas e quando é diagnosticada já esta na idade adulta depois

de vários episódios depressivos.

Além disso, algumas criança só apresenta um episódio depressivo na

transição da infância para a adolescência , assim dificultando mais uma vez o

tratamento desse individuo ,pois alguns sintomas depressivos é considerado

normal do desenvolvimento de um adolescente , dessa forma ele não recebe a

ajuda necessária .Infelizmente ,quanto mais cedo for diagnostica o tratamento

começa precocemente e assim diminui a probabilidade de ter outros episódios

depressivos.

“Infelizmente, a depressão infantil não costuma ser

identificada e muitas crianças não são tratadas. Vários

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distúrbios emocionais e comportamentais em crianças

não são percebidos até que elas comecem a educação

formal.” (MILLER, 2003, p.8).

Crianças depressivas são calmas, obedientes, se isolam e não

geram nenhum tipo de confusão, mas o seu rendimento escolar é baixo e

raramente é encaminhado para um acompanhamento, pois não dificulta o

trabalho do educador em sala de aula. A escola só começa observar essa

criança quando ela passa ser um aluno faltoso, irritar-se ou frustra-se com

facilidade nas aulas ou até mesmo tenta o suicídio.

A Organização Mundial da Saúde no dia 04 de setembro de 2014

divulgou que aproximadamente 800 mil pessoas se suicidam por ano em todo

o mundo. O suicídio é a segunda maior causa de morte em pessoas entre 15 e

29 anos.

“O amor é constituído da vida humana, mas não é nada especial. O amor é fundamento do social, mas nem toda convivência é social. O amor é a emoção que constitui o domínio de condutas em que se dá a operacionalidade da aceitação do outro como legítimo outro na convivência, e é esse modo de convivência que conotamos quando

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falamos do social. Por isso, digo que o amor é a emoção que funda o social. Sem a aceitação do outro na convivência, não há fenômeno social.” (Maturana, 2003, p.23).

1.2. Alguns tipos e sintomas da Depressão em relação

ao desenvolvimento

Existem alguns termos de depressão que não muito utilizados por

médicos, pois alguns planos de saúde não reembolsa o tratamento do

paciente, porém esses termos são registrados por médicos e pesquisadores e

tendo da mesma forma eficácia com o diagnóstico e tratamento.

Um dos termos é a depressão endógena que é defina como uma

depressão motivada por uma causa biológica ou por algo interior causando

sintomas físicos como mudança de apetite, fadiga e problemas com o sono. Já

a depressão exógena é causada por problemas externos como humilhação em

público, dificuldades crônicas de lidar com o estresse ou perdas importantes.

A depressão exógena está associada a sintomas ligados ao pensamento

ou sentimento, desânimo, o individuo não consegue se concentrar, assim tendo

a sensação de inutilidade.

Em alguns casos de depressão grave a criança pode experimentar os

sintomas de uma depressão psicótica, que incluem alucinações ou ilusões.

“Episódio depressivo correspondente á descrição de um episódio depressivo grave (F32.2) mas acompanhado de alucinações, ideias delirantes, de uma lentidão psicomotora ou de estupor de uma gravidade tal que todas as atividades sociais normais tornam-se impossíveis; pode existir o risco de morrer por suicídio, de desidratação ou de desnutrição. As alucinações e os delírios podem não corresponder ao caráter dominante do distúrbio afetivo.” ( CID 10 ,Depressão (F32.3).)

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Esses sintomas são os mesmos de uma pessoa que é

diagnosticada com esquizofrenia, mas quando a depressão for um diagnóstico

primário é chamado de depressão psicótica.

Existem também depressão agitada ou morosa que tem

implicações como o tratamento medicamentoso.

“....se a depressão for agitada for primária , os medicamentos de vem ajudar a refrear a pessoa e diminuir sua agitação. Em casos de depressão morosa, a medicação deve fazer a pessoa se animar e proporcionar uma certa energia.”(MILLER,2008,p.33)

A depressão agitada tem com sintomas insônia, falta de apetite,

irritabilidade e agitação psicomotora diferenciando a depressão morosa que

consiste o maior número de sintomas normalmente ligados à depressão como

o excesso de sono, apetite, fadiga, falta de motivação e desinteresse em ter

prazer.

Ocorre em muitos casos a depressão agitada ser ignorada, sendo

as vezes associado à um comportamento típico de adolescentes , pois para

termos clínicos essa depressão esta associada à assunção de riscos e nos

adolescentes. No entanto a depressão agitada é considerada uma forma grave

de depressão e pode até levar consequências indesejáveis como gravidez na

adolescência, acidentes no trânsito ou até mesmo envolvimento com

entorpecentes.

Essas pessoas diagnosticadas com qualquer tipo de depressão

devem ter cuidados e muita afetividade, pois a sua baixa autoestima ou ter

mesmo excesso traz consequências que às vezes são irreparáveis.

“A afetividade é quem determina a atitude geral da pessoa diante de qualquer experiência vivencial, promove os impulsos motivadores e inibidores, percebe os fatos de maneira agradável ou sofrível, confere uma disposição indiferente ou entusiasmada e determina sentimentos que oscilam entre dois pólos e transitam por infinitos tons entre esses dois pólos, a depressão e a euforia. Desta forma, a afetividade é quem confere o modo de

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relação do indivíduo à vida e será através da tonalidade desse estado de ânimo que a pessoa perceberá o mundo e a realidade. Direta ou indiretamente a afetividade exerce profunda influência sobre o pensamento e sobre toda a conduta do indivíduo.” (Ballone, 2005, Afetividade - in. PsiqWeb)

Tem crianças que já apresentam afetividade negativa um tipo de

depressão que inclui sintomas de depressão com ansiedade caracterizando um

temperamento deprimido ou irritabilidade, preocupação crônicas, sensação

inutilidade, uma visão irreal de si mesmo ou até mesmo uma visão negativa em

relação ao mundo e ao seu futuro.

Os sintomas da depressão prejudicam em relação o

desenvolvimento do individuo desde seus primeiros anos de vida como é citado

no quadro abaixo.

Bebês

• Sem resposta ao falar com eles ou tocá-los, nunca

sorriem ou choram, ou podem chorar com muita

frequência, sendo difícil acalmá-los;

• Incapazes de ganhar peso (que não seja consequência

de outra enfermidade);

• Sem motivação nas brincadeiras;

• Problemas para comer e dormir;

• Distúrbios digestivos (constipação/diarreia);

• Inquietos, excessivamente sensíveis a barulhos ou ao

toque.

Crianças

• Tristeza persistente, negatividade, reclamação de tédio

crônico, falta de iniciativa;

• Desobediência constante

• Facilmente se frustram, choram frequentemente, baixa

autoestima, excessivamente sensíveis;

• Incapacidade de prestar atenção, lembrar ou tomar

decisões, distraem-se facilmente, esquecem o que

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estavam pensando;

• Problemas de alimentação e sono;

• Urinam na cama, têm constipação, diarreia,

impulsividade, estão sujeitos a acidentes;

• Preocupação ou medo crônico;

• Grande constrangimento;

• Fala ou movimentos corporais lentos;

• Sintomas físicos, como tontura, dor de cabeça, dor de

cabeça, dor de estômago, dores nos braços ou pernas,

ato de roer as unhas (que não sejam consequência de

outras causas médicas);

• Pensamentos sobre o suicídio ou tentativas de realiza-lo.

Adolescentes

• Sintomas físicos, como tonturas, dor de cabeça, dores

nos braços ou nas pernas por causa de tensão muscular,

problemas digestivas( que não sejam consequência de

outras causas médicas);

• Tristeza persistente, negatividade, irritabilidade;

• Raiva ou acessos de raiva incontroláveis;

• Excessos de autocrítica, culpa injustificada, autoestima

baixa;

• Incapacidade de concentrar-se, pensar ordenadamente,

lembrar-se de coisas ou tomar decisões;

• Fala ou movimentos corporais lentos ou hesitantes;

• Perda de interesse em atividades outrora prazerosas;

• Pouca energia, fadiga crônica, morosidade;

• Alteração do apetite, perda ou ganho de peso flagrante,

padrões anormais de alimentação;

• Preocupação crônica, excesso de medo;

• Interesse por temas relacionados à morte em livros,

músicas, desenhos, conversa repetidamente sobre a

morte, fascinação por armas/facas;

• Pensamentos, planos ou tentativas suicidas.

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(MILLER, 2003, p.34,35).

Tem principais sintomas de Depressão que aparecem em

qualquer fase da infância como: mudança de humor significativa, perda do

interesse ou prazer por brincar, aumento ou redução da energia, aumento da

sensibilidade, condutas agressivas e antissociais, problemas de socialização,

sentimento de rejeição, ansiedade, atrasos no desenvolvimento psicomotor e

linguístico, negativismo e pessimismo, auto depreciação, queda no rendimento

escolar (diminuição da atenção, memória, raciocínio ou lentidão psicomotora),

cansaço, fadiga, perturbações somáticas (enurese e encoprese na cama),

perda ou aumento de apetite e consequentemente peso, distúrbios do sono e

dores e sintomas físicos sem causa determinada como cefaleias, lombalgia,

dor nas pernas, náuseas, vômitos, cólicas intestinais, vista escura, tonturas.

Não necessariamente a criança precisará apresentar todos esses

sintomas listados acima para ser diagnosticada com depressão infantil, mas

deve vivenciar pelo menos 5 ou mais dos sintomas durante cerca de 2

semanas consecutivas para ser considerada como uma criança depressiva.

1.3. Métodos de avaliação da depressão

O primeiro passo é o medico diagnosticar o tipo de depressão

para planejar o tratamento, pois na verdade não é o tipo de depressão o mais

importante, na realidade são as causas especifica dos sintomas no individuo. O

especialista através de conversas procurará as causas que estão ativamente

causando alguns sintomas padrões da pessoa que esta sendo avaliada.

Um dos primeiros métodos são os questionários que obtém

perguntas sobre membros da família, histórico de problemas mentais na

família, histórico de tratamento de saúde mental e possíveis estressores.

“Esses fatores são importantes para avaliar a depressão, pois indicam as causas biológicas e ambientais. Além disso, um histórico familiar de problemas mentais é particularmente importante; a depressão frequentemente

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é passada geneticamente entre os parentes.” (MILLER, 2008, p.37).

Tem questionários que são chamados de questionários de escala.

Os utilizados com mais frequências são o Levantamento de Personalidade

para Criança ,Lista de Comportamento Infantil de Achenbach e o Sistema de

Avaliação Comportamental para Crianças. Esses questionários obtém uma

visão ampla sobre a personalidade , funcionamento emocional, ansiedade,

distúrbios de pensamento, agressividade, problemas sociais, liderança e

relacionamento escolar .

Alguns especialistas solicitam que os professores dessas

crianças sendo avaliada preencham questionários semelhantes para avaliar se

o emocional do individuo é o mesmo quando estão com os pais ou

responsáveis, por esse motivo o ponto de vista do educador e de suma

importância nesse processo de avaliação.

Existi outras formas de avaliação como: Beck Depression

Inventory, Hamilton Depression Rating Scale ,Escala de Zung,Teste

Psicodiagnóstico de Rorschach, Teste de Apercepção Temática, Teste de

Inteligência, Teste de Desempenho Individual de Wechsler e o Teste de

Desempenho de Woodcock-Johnson.

Após o médico completar as avaliações, ele fará um relatório

sobre o resultado dos testes e abordando o diagnóstico para decidir qual será o

plano de tratamento que será aplicado e outro relatório relatando o diagnostico

para se entregue na unidade escolar que essa criança estiver inserido, para o

psicopedagogo elaborar juntamente com a equipe pedagógica um trabalho

diferenciado com esse individuo se for necessário.

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CAPÍTULO II

O QUE CAUSA A DEPRESSÃO E OS POSSÍVEIS

TRATAMENTOS?

Os problemas emocionais que apresenta frequentemente são os

distúrbios de ansiedade e distúrbios de alteração. As crianças com esses

distúrbios tendem a sofrer episódios depressivos mais intensos.

“Enquanto um episódio depressivo típico para uma criança pode durar de nove a doze meses, em casos de comorbidade o ciclo de episódios pode durar até dois anos. Crianças e adolescentes com distúrbios comórbidos , como ansiedade e distúrbio de conduta , correm um risco maior de dependência química, suicídio e desenvolvimento comprometido das habilidades sociais do que crianças que sofrem apenas depressão.” (MILLER, 2008, p.84).

Ansiedade é um sentimento desagradável de medo e um estado

emocional de apreensão, de uma forma vaga causando tensão ou desconforto

de uma sensação de perigo, uma expectativa de algo ruim irá acontecer,

acompanhado por várias reações físicas e mentais bem desconfortáveis.

“Em crianças, o desenvolvimento emocional influi sobre as causas e a maneira como se manifestam os medos e as preocupações tanto normais quanto patológicos. Diferentemente dos adultos, crianças podem não reconhecer seus medos como exagerados ou irracionais, especialmente as menores.” (Rev. Bras. Psiquiatr. vol.22 s.2 São Paulo Dec. 2000)

Quando a ansiedade e o medo ficam exagerados podemos

chamar de ansiedade patológicos, em relação ao estímulo passam a ser

desproporcionais do que se observa como norma naquela faixa etária da

criança e interferindo a sua qualidade de vida, proporcionando um desconforto

emocional ou o desempenho diário.

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A maneira de se diferenciar ansiedade normal de uma ansiedade

patológica é simplesmente avaliar se a reação ansiosa é de curta duração,

autolimitada e relacionada ao estímulo do momento ou não.

2.1. Alguns Distúrbios e suas características

Distúrbio de Ansiedade

No distúrbio de Ansiedade incluem-se o distúrbio do pânico,

fobias, distúrbio de ansiedade de separação, distúrbio obsessivo-compulsivo e

o distúrbio de ansiedade generalizada (DAG), que podem apresentar

juntamente com a depressão.

Um do distúrbio mais comórbidos da ansiedade é a ansiedade de

separação.

“O transtorno de ansiedade de separação é mais comum em crianças pequenas do que em adolescentes e há relatos de que ocorra com igual frequência em ambos os sexos. O início pode ocorrer em idade pré-escolar, mas é visto com maior frequência em crianças de sete a oito anos. A prevalência do transtorno de ansiedade de separação tem sido estimada em torno de 3% a 4% de todas as crianças em idade escolar, e em 1% de todos os adolescentes.” (Artigo por Colunista Portal Educação, 2013.)

Crianças com distúrbios de ansiedade demonstram sintomas:

Motores- tremer, roer as unhas, chupar o dedo, gaguejar, forçar a mandíbula e

evitar os outros.

Fisiológicos- batimentos cardíacos acelerados, sudorese, mudança na tensão

muscular, respiração aumentada, falta de ar, náusea, vômito, dor de estômago

e urinar frequentemente.

Cognitivos- sentir-se amedrontado, esperar por perigos, sensação de ser

inadequado ou incompetente ou visões de lesão corporal.

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Distúrbio de Ansiedade da Separação

De acordo com F93.0 na CID 10 ,a característica essencial

do Transtorno de Ansiedade de Separação é a ansiedade excessiva

envolvendo o afastamento de casa ou de figuras importantes de vinculação.

Quando ansiedade fica além daquela esperada para o nível de

desenvolvimento do indivíduo.

Essa ansiedade excessiva pode persistir no mínimo por quatro

semanas, provocando sofrimento intenso e trazendo prejuízos significativos em

diferentes áreas da vida dessa criança.

Sintomas típicos visto no distúrbio de ansiedade da separação

são: angústia excessiva quando os pais vão embora ou há uma expectativa de

isso ocorra, preocupação quanto ao ferimento ou à morte de pessoas com que

se possui vínculo, relutância ou recusa em ir à escola, medo de ficar em casa

sem os pais, relutância ou recusa de dormir sem os pais por perto, pesadelos

sobre a separação dos pais, reclamações físicas frequentes quando se está

longe dos pais não permitindo o afastamento destes ou telefonando

repetidamente para eles a fim de tranqüilizar-se a respeito de suas fantasias,

algumas crianças recusam a frequentar há uma unidade escolar, já outras

crianças até desejam freqüentar a escola e demonstra boa adaptação prévia,

mas apresenta intenso sofrimento quando necessita afastar-se de casa.

Também podem sentir dores abdominais, dor de cabeça, náusea ,

vômitos ,palpitações, tontura e sensação de desmaio. Essas crianças sentem-

se humilhadas e medrosas, obtendo uma baixa auto-estima e podendo evoluir

para um transtorno do humor.

O transtorno de ansiedade da separação pode iniciar em uma

criança antes dos 6 anos de idade. Essas crianças são extremamente

meticulosas e obedientes.

De acordo com o CID 10 o Transtorno de Ansiedade de

Separação não é incomum; as estimativas de prevalência apontam uma média

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de cerca de 4% em crianças e adolescentes jovens e pode desenvolver-se

após algum estresse vital (por ex., morte de um parente ou animal de

estimação, doença em um filho ou parente, mudança de escola, mudança para

um novo bairro ou imigração).

Distúrbio de Alteração

O Distúrbio de Alteração é a segunda condição psiquiátrica mais

frequente que acompanha a depressão . A estimativa de frequência varia de

10% a 80 % , assim dificultando a diferenciar a depressão dos distúrbios de

alteração, pois tem muitas semelhanças biológicas também.

Como relata Miller (2008), as crianças deprimidas estão

frequentemente irritadas, muitas vezes acreditam que não há razão para viver,

têm pouca habilidade para controlar suas reações emocionais e não costumam

ter capacidade para lidar com problemas.

Afetos e humores indicam diferentes aspectos da emoção.A

comunicação através da expressão facial, inflexão vocal, gestos e postura é

chamado de afeto. Ele visa indicar se uma pessoa está satisfeita, aflita,

desgostosa ou em perigo. A alegria, tristeza, raiva e medo são afetos básicos

que servem a uma função comunicativa entre os seres.

Os afetos tendem a serem expressões de curta duração,

emocionais momentâneas. Os humores transmitem emoções mais

prolongadas, são mais constantes e vividos por um tempo suficiente para

serem sentidos.

As emoções normais de tristeza e alegria devem ser diferenciadas

do transtorno depressivo e maníaco. A tristeza, ou depressão normal, é uma

resposta de derrotas, decepções ou dificuldades. A alegria está ligada a

conquistas e ao sucesso.

Tem três grupos de sintomas alterados nos transtorno depressivo

e maníaco: afeto, cognição e percepção, atividade e comportamento. O afeto

(humor) talvez seja o menos variável no estado depressivo do individuo. Agora

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a cognição e a percepção muda profundamente, prejudicando as atividades e o

seu comportamento.

Os estados do humor são caracterizados pelos seguintes

aspectos:

• Quando a intensidade é exagerada e está fora das proporções

esperadas;

• Não respondem ao apaziguamento;

• São mantidos por maior tempo do que o esperado;

• Tem efeito sobre o estado mental global, sendo o julgamento seriamente

influenciado pelo humor;

• São inadequados para a circunstância, assim: apatia, anedonia,

insensibilidade para eventos agradáveis, hipersensibilidade para eventos

desagradáveis, alegria excessiva.

Toda a atividade mental fica diminuída na depressão e aumenta

as manias. Por esse motivo muitos casos de pessoas diagnosticadas com

depressão têm pensamentos suicidas, ruminações mórbidas, delírios,

obscurecimento da consciência, alucinações e pensamentos hipocondríacos.

Não apenas na atividade mental que e diminuída, também no

comportamento, o individuo esta quase sempre lentificado e com outros

sintomas como: fadiga, falta de atividade, prejuízo na vontade de querer e

profundas alterações nos padrões de sono e alimentação.

Distúrbio de Conduta

As características do distúrbio de conduta é agressividade com as

pessoas ou animais, destruição de propriedade, gosta de provocar, ameaçar ou

intimidar as pessoas, provocando desentendimento e brigas, podendo usar

armas que podem ferir gravemente como tijolo, garrafa quebrada, faca ou até

mesmo arma de fogo.

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Essas crianças com distúrbio de conduta tem tendência a

enganação e ao roubo, também cometem violações graves de regras , como

sair de noite mesmo com a proibição dos pais , fugir de casa e faltar as aulas.

“Obviamente, distúrbios de conduta causam prejuízos

clinicamente significativos ao funcionamento familiar,

social e acadêmico. Além disso, o prognostico para

crianças com distúrbio de conduta não é encorajador.

Quanto mais cedo começarem s sintomas, pior o

prognostico e maior a probabilidade de a criança vir a ser

presa quando adulta ou experienciar uma adaptação

ocupacional prejudicada, problemas no casamento ou

alienação social.”( MILLER,2003, p. 96)

De acordo com o CID 10 (F91) os transtornos de conduta são

caracterizados por padrões persistentes de conduta dissocial, agressiva ou

desafiante. Tal comportamento deve comportar grandes violações das

expectativas sociais próprias à idade da criança; deve haver mais do que as

travessuras infantis ou a rebeldia do adolescente e se trata de um padrão

duradouro de comportamento (seis meses ou mais).

De acordo com DSM-IV os critérios de diagnósticos para

transtorno de conduta se baseia na presença das seguintes situações:

• Freqüentemente persegue, atormenta, ameaça ou intimida os outros;

• Freqüentemente inicia lutas corporais;

• Já usou armas que podem causar ferimentos graves (pau, pedra, caco

de vidro, faca, revólver);

• Foi cruel com as pessoas, ferindo-as fisicamente;

• Foi cruel com os animais, ferindo-os fisicamente;

• Roubou ou assaltou, confrontando a vítima;

• Submeteu alguém a atividade sexual forçada;

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• Iniciou incêndio deliberadamente com a intenção de provocar sérios

danos;

• Destruiu propriedade alheia deliberadamente (não pelo fogo);

• Arrombou e invadiu casa, prédio ou carro;

• Mente e engana para obter ganhos materiais ou favores ou para fugir de

obrigações;

• Furtou objetos de valor;

• Freqüentemente passa a noite fora, apesar da proibição dos pais (início

antes dos 13 anos);

• Fugiu de casa pelo menos duas vezes, passando a noite fora, enquanto

morava com os pais;

• Falta na escola sem motivo, matando aulas freqüentemente (início antes

dos 15 anos).

Os critérios diagnósticos do DSM-IV para transtorno da conduta

aplicam-se a crianças com idade inferior a 18 anos e com a presença de pelo

menos três desses comportamentos no período de 12 meses e de pelo menos

um comportamento anti-social nos últimos seis meses, trazendo

comprometimento importantes do ponto de vista acadêmico, social ou

ocupacional.

Muitas das vezes é necessário uso de medicamento, quando

apresenta comportamentos agressivos, com paranoias ou com TDAH.

O Distúrbio de Conduta pode esta em alguns casos relacionado

em conflitos ente pais e filhos, pois os pais apresentam sérias dificuldades em

estabelecer limites, em educar. As crianças precisam ter um bom convívio em

casa. sem agressões, ou humilhações ,isso é importante para prevenir o

transtorno de conduta.

Os pais que se agridem, trocam ofensas com palavras chulas e

não tem respeito de ambos, tem maior probabilidade de ter filhos com

transtorno de conduta.

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2.2. Fator Genético

Já foram comprovados que existem fatores genéticos envolvidos

nos casos de depressão, doença que é provocada por uma disfunção de

algumas substâncias químicas do cérebro, como, por exemplo, o

neurotransmissor serotonina. Mas nem todo individuo com depressão genética

reagem do mesmo jeito diante os fatores que pode desencadear são aspectos

psicológicos, biológicos e sociais para as crises como: acontecimentos

traumáticos, perda de entes queridos, separação dos pais, falta de atenção e

carinho, estresse físico e psicológico, entre outros.

Os indivíduos que tem depressão quando se encontra em

situações estressantes, provocam uma queda dos níveis de serotonina devido

a alteração genética que é causada por uma fragilidade biológica hereditária.

“Quanto maior o número de antecedentes deprimidos entre familiares, maior será a probabilidade do de desenvolver uma Depressão de natureza constitucional. Há uma significativa porcentagem de filhos de pais deprimidos que desenvolve a doença e, mais marcante ainda, uma expressiva porcentagem quando os dois pais são deprimidos, mesmo que o filho tenha sido criado por outra família não-deprimida.” (Ballone, 2005, Causas da Depressão, in. PsiqWeb)

Uma das causas da depressão que têm forte influência é o

histórico familiar. Se mãe ou o pai tem ou tiveram ocorrência de episódio

depressivo com duração de um a dois meses em algum momento de sua vida,

o filho terá grande probabilidade de também sofrer essa patologia. Quanto mais

severa for à depressão materna, maior o risco de depressão no filho.

Depois de vários estudos com famílias, gêmeos e adotados

indicam a existência de um componente genético para depressão

tanto unipolar como bipolar que é representado cerca de 40% da

susceptibilidade para desenvolver depressão unipolar e 70% para o

transtorno bipolar.

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2.3. Tratamento e ajuda dos pais ou responsáveis

É muito difícil para os pais descobrirem ou aceitar que seus filhos

estão deprimidos. Após a aceitação que o reconhecimento que as crianças

realmente estão deprimidas, os pais começam a enfrentar o desafio de

encontrar o tratamento mais adequado e eficaz para os seus filhos.

“Embora seja uma simplificação exagerada dizer que os medicamentos tratam apenas os sintomas, é fácil entender que apenas os remédios não ensinam as crianças formas novas e mais eficazes de lidar com os estresses que as levam à depressão ou a modifica-los. Por essas razões, a abordagem mais eficiente no tratamento da depressão infantil inclui tanto a orientação como a medicação.”( MILLER, 2003, p.105)

A criança não ira dizer que esta deprimida, tem que ser observada

e avaliada para ser diagnosticada.

A intervenção para Depressão Infantil é muito ampla. A avaliação

psicológica é crucial para o auxilio do diagnostico e de forma complementar. O

médico, pais e professores deverão estar envolvidos nesse processo. É muito

importante tanto para o médico quanto para o psicólogo obter informações

quantas forem necessárias sobre a criança e seu histórico familiar para ter uma

intervenção eficiente. Em alguns casos os pais são orientados a uma terapia

familiar, pois é crucial a colaboração da família e do professor na escola que a

criança esta inserida.

O tratamento de depressão é através de psicoterapia e

medicamentoso. A psicoterapia é imprescindível, pois em casos de depressões

leves pode ser o suficiente para cura-la. Já em casos de depressões mais

graves, o tratamento deve ser associado com medicamento e psicoterapia.

O tratamento medicamentoso em crianças é utilizado por um

período entre seis meses e um ano utilizando-se antidepressivos triciclos ou

ISRS (inibidores seletivos da recaptação de serotonina) que geralmente são

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usados a partir de três ou quatro anos, mas sempre a prioridade será tentar

realizar o tratamento apenas com a psicoterapia.

Essas crianças deprimidas não deve viver a base de excesso de

cobrança e perfeição no processo de ensino, pois crianças deprimidas que

vivem nesse ambiente não conseguirá mudar a sua situação sob pressão.

Pais Os pais ou responsáveis começam a perceber a depressão

infantil quando ocorrer uma mudança significativa no comportamento da

criança. Observar se a criança esta com:

• Fadiga;

• Sonolência ou insônia;

• Com muito medo de separar-se das pessoas que lhe servem de

referência;

• Insegurança;

• Quieta ou parada num ambiente;

• Dores de cabeça ou de barriga com frequência;

• Baixo desempenho escolar, entre outros.

É importante os pais ficarem atentos às esses sintomas, pois

precisam levar os sentimentos da criança a sério. Os pais são o que mais

podem ajudar essa criança desse momento depressivo, tomando as devidas

atitudes:

• Levar os sentimentos da criança a sério não os desvalorizando,

• Ajuda-los a expressar e os compreende-los;

• Encorajar a criança a desenvolver atividades que ela gosta, sem

pressionar;

• Valorizar a sua auto-estima elogiando todos os pequenos passos, e as

suas capacidades

• Ajudar a criança a sentir que a protegem demonstrando que se

interessam por ela, dando-lhe a devida atenção, entre outros.

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A criança triste ou deprimida necessita sobre tudo de carinho,

precisa de sentir amada. Em algumas crianças transmitem o pedido de ajuda e

atenção através de sentimentos mascarados como de zanga e raiva, mas

essas expressões são querendo passar para os pais ou responsáveis que tem

algo de errado com elas, pois se sentem desesperada que não sabem

expressar essa situação.

Os pais precisam observar seus filhos em casa e se notar algo de

errado que estejam acontecendo com eles, é o momento de buscar ajuda para

solucionar esses conflitos.

Todas as crianças precisam ter com os pais um laço afetivo e os

pais precisam encoraja-los e estimula-los e evitar acarretar seus problemas

conjugais, entre outros nos filhos.

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CAPÍTULO III

O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO JUNTAMENTE COM A

ESCOLA?

As principais alterações que acontecem nas crianças na fase

escolar são na parte cognitivas como atenção, concentração e memória, assim

leva a criança a diminuir o rendimento escolar e também o desenvolvimento de

habilidades sócias como agir adequadamente em situações sócias, como

relaciona com suas amizades e desenvolver empatia.

“A maior parte da instrução acadêmica é cumulativa, de modo que perder partes significativas da instrução ou unidades inteiras de ensino pode ter um grande impacto no resto da vida acadêmica do aluno.” (MILLER, 2003, p.179)

A escola tem que investigar a causa do baixo rendimento escolar,

porém as dificuldades de aprendizagem e sintomas de desordem afetiva

costumam ser confundidas.

É necessário verificar qual o verdadeiro quadro ser realmente é a

depressão ou a dificuldade de aprendizagem para encaminhar ao tratamento

adequado. Crianças com dificuldades de aprendizagem e baixo rendimento

escolar apresentam mais sintomas depressivos do que crianças sem nenhuma

lamentação acadêmica.

“Os estudos demonstram que a incidência de sintomas depressivos em crianças com dificuldades escolares é considerada alta principalmente quando comparada com a taxa de prevalência de sintomatologia de de Os estudos demonstram que a incidência de sintomas depressivos em crianças com dificuldades escolares é considerada alta principalmente quando comparada com a taxa de prevalência de sintomatologia de depressão na população infantil sem dificuldades de aprendizagem.” (Hall & Haws, 1989; Wright-Strawderman & Watson 1992; Colbert & cols., 1982).

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A declividade no desempenho escolar ocorre com muita

constância na criança deprimida que esse comportamento pode ser visto como

um indicador de distúrbio depressivo. Essa diferença torna ainda mais

complexo o diagnostico a dificuldade de profissionais na identificação de

ambos os problemas, por isso é necessário ter um olhar cauteloso e crítico

diante nessa criança para ocorrer à intervenção inadequada.

A escola tendo a confirmação desse diagnostico, deve ter outra

postura diante a esse aluno. O professor deve proporciona a essa criança um

processo mais dinâmico de aprendizagem e de interação, motivando e dando

um suporte e adequando a situação às suas necessidades específicas,

evitando situações de frustrações, o que poderia afetar ainda mais o seu

estado depressivo.

3.1. Psicopedagogo

“A psicopedagogia se ocupa da aprendizagem humana, que adveio de uma demanda- o problema de aprendizagem, colocado em um território pouco explorado, situado além dos limites da psicologia e da própria pedagogia- e evolui devido à existência de recursos, ainda que embrionários, para atender a essa demanda, constituindo-se, assim, em uma prática.” (BOSSA, 2007, p. 24).

A Psicopedagogia é uma área de conhecimento interdisciplinar e

multidisciplinar, ela busca compreender o que ocorre no processo do

conhecimento e entender as possíveis dificuldades que o discente encontra

nesse processo. Por isso o Psicopedagogo usa diversas ciências, como a

Filosofia, a Psicanálise, a Psicologia, a Sociologia, entre outras.

“A Psicopedagogia não visa estabelecer conceitos teóricos, mas possibilita novas formas de ver a educação, onde se observa mais os movimentos do aluno diante da tarefa do que a tarefa em si. Não é a simples aplicação da Psicologia à Pedagogia, mas uma nova área de estudos que não se detém unicamente nas dificuldades de aprendizagem, mas propõe sobre elas as alternativas.”(CUNHA,2010, p.104)

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O Psicopedagoga obtém a observação como prioridade para

atingir os seguintes passos: entendimento ,prevenção ,intervenção e atuação.

Por meio da observação, é possível analisar e selecionar os recursos que

serão utilizados para estimular o aprendente mais receptivo às práticas

pedagógicas.

O alicerce da atuação psicopedagógica é o que o aluno ama, o

que lhe interessa, seus sonhos e desejos. O profissional de psicopedagogia

não pode interferir nos fatores externos do individuo, ele deve priorizar

interioridade. Como Cunha (2010) nos diz que toda intervenção, é preciso que

o psicopedagogo esteja consciente das possibilidades educacionais do seu

educando, mesmo diante de qualquer inadaptabilidade inicial.

É preciso que seja eficaz no momento de escolher os meios de

como os conteúdos serão aplicados e elaborar um currículo escolar coerente

com as necessidades do educando.

“O trabalho psicopedagógico, portanto, pelo visto pode e deve ser pensado a partir da instituição escolar, a qual cumpre uma importante função social: a de socializar os conhecimentos disponíveis, promover o desenvolvimento cognitivo e a construção de regras de conduta, dentro de um projeto social mais amplo. A escola, afinal, é responsável por grande parte da aprendizagem do ser humano.”(BOSSA,2011,p.141)

A escola é participante do processo de aprendizagem que inclui o

individuo no seu mundo sociocultural. Já o psicopedagogo a grande

preocupação é o compromisso com a ação preventiva. Cada criança tem sua

história pessoal, familiar, escolar, entre outras que são articuladas e

condicionadas.

De acordo com Bossa (2011), o psicopedagogo dedica-se a áreas

relacionadas ao planejamento educacional e ao assessoramento pedagógico,

colabora com os planos educacionais e sanitários no âmbito das organizações,

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atuando em uma modalidade cujo caráter é clinico, ou seja, realizando

diagnostico institucional e propostas operacionais pertinentes.

“É importante que a escola, por meio do trabalho da Psicopedagogia, avalie os fatos que as precederam, sem, contudo, buscar uma culpabilização. Afinal, é provável que não somente o aluno mas também a família já estejam pagando um ônus muito elevado. Seja qual for a procedência, elas podem ser desconstruídas pelo afeto. A cooperação, nesses casos, entre escola e família deve, eminentemente, ater-se na condução dos processos pedagógicos que levam à solução dos problemas em favor do aluno.” ( CUNHA,2010,p.50)

O psicopedagogo juntamente com o professor deverá elaborar

objetivo, visando as necessidades da criança depressiva, lembrando que esse

discente precisa de uma ajuda especial para encontrar satisfação para esta

na sala de aula. É fundamental a parceria desses profissionais no processo de

ensino-aprendizagem nessa criança.

A atuação do psicopedagogo deve ser de eficiência, articulada

com outras áreas do conhecimento, tendo em vista a troca de seus efeitos de

forma que possibilite uma recuperação da criança depressiva.

A criança depressiva precisa de ajuda para criar bons

sentimentos. As pessoas que estão a sua volta, do psicopedagogo aos pais

devem elogiá-la e incentivá-la, fazer com que ela se sinta importante e amada,

pois essas pequenas atitudes será de suma importância para a sua

recuperação nesse momento depressivo.

“Na educação, estamos em um processo de constante construção, desconstrução e reconstrução, e isso se torna mais evidente nas dificuldades de aprendizagem. Não importa o tempo em que iremos semear a semente afetiva do aprendizado, ela será sempre uma semente. Dará frutos a seu tempo, se verdadeiramente afetarmos nossos alunos pelo amor e pelo prazer de educar.”(CUNHA,2010,p.77)

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CONCLUSÃO

Após várias pesquisas, foi analisado como é difícil diagnosticar uma

criança como depressão infantil e a dificuldades da aceitação dos pais em

relação o transtorno do filho, mas depois que eles compreendem se dispõe

para procurar todos os tipos de ajuda para solucionar o problema do filho.

Em alguns casos os pais precisam compreender que a criança

possa esta sofrendo de depressão com base biólogica, principalmente quando

tem histórico familiar com diagnósticos de depressão ou condições associadas

à depressão, como o alcoolismo ou distúrbios alimentares, após essa

conscientização a família entende que a criança muitas vezes só precisa

adquirir habilidades para lidar com os pensamentos que o perturbem e

estressores futuros que será o foco principal nas terapias.

A família é o ponto chave para o auxilio na recuperação dessa

criança deprimida, pois ela precisa nesse momento de muito afeto e sentir

como são importantes para os seus pais e acolhidas nesse momento difícil da

sua vida.

A escola e o Psicopedagogo também são muito importantes nesse

processo, o Psicopedagogo orientara toda equipe pedagógica dessa instituição

escolar que o aluno esta inserido, adaptando as atividades e realizando um

trabalho diferenciado com o mesmo, pois um dos sintomas da depressão que

prejudica a vida acadêmica desse individuo é a diminuição da concentração e a

baixa autoestima.

O trabalho do Psicopedagogo juntamente com a escola, levantara a

autoestima e a confiança desse aluno nele próprio, voltando a ter prazer na

vida tanto social quanto acadêmica. O individuo ira aprender de forma mais

prazerosa e conseguira adquirir o conhecimento que será transmitido.

Podemos dizer que o conhecimento que vem pelo o afeto possui excelência e

que o discente e o docente precisam desse afeto para ocorrer um troca

significativa. O amor é a sublimação do saber.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I

Depressão Infantil existe? 11

1.1. Diagnóstico de Depressão Infantil 11

1.2. Alguns tipos e sintomas da Depressão em relação ao

Desenvolvimento 13

1.3. Métodos de avaliação da Depressão 17

CAPÍTULO II

O que causa a Depressão e os possíveis tratamentos 19

2.1. Alguns distúrbios e suas características 20

2.2. Fator Genético 26

2.3. Tratamento e ajuda dos pais ou responsáveis 27

CAPÍTULO III

O papel do Psicopedagogo juntamente com a escola 30

3.1. Psicopedagogo 31

CONCLUSÃO 34 REFERÊNCIAS 35 ÍNDICE 38