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47 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA FERNANDA ELEUTERIO PEREIRA NATACAO PARA CRIANCAS DE 3 A 6 ANOS: UMA ABORDAGEM LODICO - EDUCATIVA CURITIBA 2005

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

FERNANDA ELEUTERIO PEREIRA

NATACAO PARA CRIANCAS DE 3 A 6 ANOS:UMA ABORDAGEM LODICO - EDUCATIVA

CURITIBA2005

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FERNANDA ELEUTERIO PEREIRA

NATAf;AO PARA CRIANf;AS DE 3 A. 6 AN OS :UMA ABORDAGEM LODICO - EDUCATIVA

Trabalho de Conclusao do Curso deEducagao Fisica, Faculdade de CienciasBiol6gicas e da Saude, Universidade Tuiutido Parana, como requisito para a obtengaoda Natagao para Criangas de 3 a 6 anos:Uma Abordagem Ludico - Educativa, sob aOrientagao da Professora Ms. Beatriz LilianDorigo.

CURITIBA2005

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TERMO DE APROVAC;Ao

Fernanda Eleuterio Pereira

NATACAo PARA CRIANCAS DE 3 A 6 ANOS:

UMA ABORDAGEM LUDICO - EDUCATIVA

Este trabalho de conclusao de curso foi julgado e aprovado para

a obtengao do tftulo de Licenciatura e Bacharelado em Educagao

Ffsica da Universidade Tuiuti do Parana, Aprofundamento em

treinamento Desportivo.

Curitiba, 07 de novembro de 2005.

Orientadora: Prof', Mestre Beatriz Lilian Dorigo

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Dedico este trabalho a Eunice, minha mae e amiga, que me

educou, me mostrou 0 caminho certo e errado das coisas e

sempre deu apoio em minhas decisoes. A minha irma

Alessandra, que na verdade nunca teve paciencia para me

ensinar, mas mesmo assim respira fundo e ajuda. Tambem

dedico ao meu Pai, que ja nao esta mais aqui, porem

sempre vai estar em meus pensamentos.

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Agradeyo a minha orientadora, Prafessora Ms. Beatriz Lilian

Dorigo, pelos conhecimentos transmitidos e dedicayiio

durante 0 desenralar deste trabalho;

Aos colegas de curso pela traca de experiencias;

Aos meus amigos Bel, Gilson, Kathe, pelas sugest6es,

discuss6es e livros emprestados.

E enfim ao meu amor Vinicius, que se dedicou junto a mim

para que este trabalho esteja pronto. Deixando de dormir, sair

e de ir para a praia nos finais de semana para estudar, me dar

apoio e conhecimento de suas experiencias. E como sempre

tendo muita paciencia para construc;iio deste trabalho.

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SUMARIO

1. INTRODUC;Ao ..... 1

..... 1

. 3

. 3

1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA

1.2 OBJETIVO .

1.2.1 Objetivo geral .

1.2.2 Objetivo especifico 3

1.2.3 Problema.. . 3

2. REVISAo DE LlTERATURA... . .4

2.1 CARACTERisTICAS E INDIVIDUALIDADES DAS CRIAN<;:AS DE 3 A 6

ANOS.. . 42.2 A IMPORTANCIA DO LUDICO NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA

CRIAN<;:A ................................................................................62.3 A NATA<;:AO E SEUS BENEFiclOS PSICOMOTORES.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .

. 10

. 14

. 14

..... 14

......... 15

. 15

.............. 16

. 16

. 17

. 18

. 18

.... 19

. .21

. .23

. 26

3. METODOLOGIA ...

3.1 TIPO DE PESQUISA .

3.2 POPULA<;:Ao E AMOSTRA

3.3INSTRUMENTO DE COLETA

3.4 COLETA DE DADOS .

4. APRESENTAC;Ao DOS RESULTADOS

4.1 ASPECTOS MOTIVACIONAIS .

4.2 UTILlZA<;:AO DO TEMPO LIVRE ...

4.3 ATEN<;:AO DURANTE AS ATIVIDADES.

4.4 QUESTAO MOTORA ..

4.5 RELACIONAMENTO COM OS COLEGAS E PROFESSOR

5. CONCLUsAo ...

APENDICES ...

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RESUMO

TiTULO: Nata<;:80 para crian<;:as de 3 a 6 anos: uma bordagem ludico educativa.

AUTOR: Fernanda Eleuterio Pereira

ORIENTADORA: Prof. Ms. Beatriz Lilian Dorigo

NATACAo PARA CRIANCAS DE 3 A 6 ANOS:

UMA ABORDAGEM LODICO - EDUCATIVA

o objetivo principal deste estudo foi 0 de verificar a importancia do trabalho ludiconas aulas de natayao de crian<;:as na faixa etaria de 3 a 6 anos, em uma escola denata<;:ao na cidade de Curitiba. Utilizou-se na metodologia a pesquisa do tipocompara<;:80, com um questionario de observa<;:ao contendo 7 questoes, paraobserva<;:ao de alunos de duas turmas distintas: uma submetida a aulas comenfase mais ludico, e outra com enfase na parte tecnica. Este questionariocontemplou questoes sobre os aspectos motivacionais, utiliza<;:ao do tempo livre,aten<;:80 durante as atividades, a questao motora e 0 relacionamento com oscolegas e professor. As crian<;:as que tiveram aulas ludicas, mostraram-se maisinteressadas pelas atividades propostas, tem mais iniciativa para brincarcoletivamente, sao mais criativas, permanecem atentos durante a explica<;:ao. Noque se refere a questao motora nao foi observado diferen<;:as significativas entreos dois grupos. Verificou-se uma grande importancia do trabalho ludico nodesenvolvimento geral da crian<;:a. Alem de contemplar as questoes motoras 0trabalho ludico oportunizou um maior respeito entre as crian<;:as, um maiorinteresse no aprendizado e 0 favorecimento no desenvolvimento da criatividade.

Palavras-chaves: ludico; nata<;:ao; psicomotricidade

Fernanda Eleuterio PereiraR. IIdefonso Stockier de Fran<;:a, nO286Tel (041) 3372-5477 Cel (041) 96315479

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1. INTRODU<;AO

NATA<;Ao PARA CRIAN<;AS DE 3 A 6 ANOS:

UMA ABORDAGEM LODICO - EDUCATIVA

1.1JUSTIFICATIVA DO TEMA:

A natac;:ao e notoriamente uma das atividades fisicas com maior aceitac;:ao na

sociedade. Este fato deve-se aos inumeros beneficios trazidos por esta pratica:

fortificar e tonificar os musculos; tratamento de problemas respiratorios;

finalidades terapeuticas; recuperac;:ao de atrofias musculares; divertimento;

pratica esportiva; desenvolvimento das valencias fisicas, alem dos aspectos

cognitivo e afetivo.

A concepc;:ao da natac;:ao hoje difere de sua origem, quando em primeiro

momenta a pratica de nadar era uma necessidade de sobrevivencia. Os povos

antigos (assirios, egipcios, fenicios, amerindios, etc.) eram eximios nadadores.

Os gregos, povo que cultuava a beleza fisica, fez da natac;:ao um dos exercicios

mais importantes para 0 desenvolvimento harmonioso do corpo.

Somente a partir do seculo XIX a natac;:ao comec;:ou a surgir como um

desporto. Este foi um fator importante para 0 crescimento e a disseminac;:ao

desta pratica no mundo. Vigorava nesta epoca um modelo tecnicista, em que se

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visava mais 0 plano tecnico do que 0 pedag6gico. Buscava-se portanto a

formac;ao de atletas.

Como consequencia muitas pessoas/ alunos apresentavam dificuldade em

assimilar as informac;6es pela velocidade e especificidade, ocasionando um

desinteresse pela Natac;ao, devido sobretudo as aulas serem conduzidas por

tecnicos.

Este quadro comec;ou a mudar com a crescente participac;ao e interesse dos

profissionais de Educac;ao Fisica nesta area. Aproximando os conhecimentos da

pedagogia e psicologia, passaram-se a estudar a origem dos movimentos, e 0

objetivo voltou-se para um novo foco: a questao educativa da aprendizagem.

E ilus6rio, porem, que todas as instituic;6es e escolas de natac;ao bani ram 0

sistema tecnicista de aprendizagem. Algumas escolas ainda privilegiam nos seus

conteudos programaticos a tecnica dos estilos e regras. Esta forma de ensino

embora tenha sua importancia nao abrange questoes importantes da

aprendizagem, tais como: nivel maturacional dos alunos, os aspectos intrinsecos

e extrinsecos da aprendizagem, e a importancia educativa da natac;ao, tais como

a questao da afetividade, construc;ao da inteligencia, noc;6es de

companheirismo, respeito, confianc;a, entre outros.

E neste senti do que procuro situar 0 trabalho de pesquisa: a importancia de

um trabalho ludico - educativ~, na formac;ao da crianc;a, considerando os

aspectos acima levantados, bem como sua contribuic;ao no aprimoramento do

acervo motor.

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1.20BJETIVO

1.2.1 Objetivo geral

• Identificar a importancia do trabalho ludico - educativo na nata<;ao em crian<;as

de 3 a 6 anos de idade.

1.2.2 Objetivo especffico

• Verificar a sociabiliza<;ao, afetividade, confian<;a e respeito atraves de atividades

ludicas;

• Analisar 0 interesse e 0 desenvolvimento das crian<;as em rela<;ao aos exercicios

ludicos.

• Comparar as duas formas de trabalho com rela<;iio as crian<;as, nas aulas de

nata<;ao.

1.2.3 Problema

Qual a importancia do metodo ludico - educativ~ nas aulas de nata<;ao para

crian<;as de 3 a 6 an os de idade?

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2. REVISAo DE LITERATURA

2.1 CARACTERISTICAS E INDIVIDUALIDADES DAS CRIAN<;AS DE 3

A6ANOS

o estudo do periodo de desenvolvimento das crianc;:as entre 3 e 6 anos,

compreende uma fase essencial do cicio de desenvolvimento da crianc;:a e um dos

mais formativos na influencia sobre os anos que depois se seguem.

Segundo Gallahue e Ozmun (2001) 0 inicio da infancia representa um periodo

ideal para que a crianc;:a desenvolva-se e refine grande numero de tarefas motoras,

desde os movimentos fundamentais do inicio da infancia ate as habilidades

esportivas do periodo intermediario.

Gessel (1992) afirma que os primeiros cinco anos do cicio de

desenvolvimento da crian<;a sao os mais essenciais e os mais formativos pela razao

simples, mas suficiente, de serem os primeiros. A sua influencia sobre os an os que

depois se seguem e incalculavel.

Gallahue E Ozmun (2001) acrescentam que os primeiros anos sao um

periodo de desenvolvimento cognitivo importante e foram denominados de fase pre-

"operacional do raciocinio" por Piaget. Nesse periodo as crianc;:as desenvolvem

func;:6es cognitivas que eventual mente resultarao em raciocinio logico e em

formulac;:ao de conceitos.

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No ambito das habilidades motoras, Gallahue E Ozmun (2001) afirmam que

as crianyas de 3 anos ja dominaram as habilidades motoras rudimentares que sao

desenvolvidas na primeira infancia. Essas habilidades motoras formam a base sobre

a qual cada crianya desenvolve ou refina os padroes motores fundamentais do inicio

da infancia e as habilidades motoras especializadas da infancia posterior e da

adolescencia.

No que se refere as caracteristicas afetivas, Galgue e Ozmun (2001) afirmam que as

crianyas no periodo pre-operatorio, sao egocentricas e supoe que todas as pessoas

raciocinam da mesma maneira que elas. Como resultado, frequentemente, parecem

ser briguentas e relutantes em compartilhar objetos e sentimentos em socializar-se

com outras.

Segundo Guiselini (1982), e entre os 3 e 5 anos que a crian9a aperfei90a sua

coordena9ao, equilibrio, postura, ritmo e manejo de segmentos, adquirindo

habilidades tais como subir e descer escadas, correr em diferentes velocidades,

caminhar de forma automatica e ritmica, saltar com os pes unidos e logo saltar em

um dos pes.

Para Guiselini (1987), crian9as de 04 anos sao caracterizadas por serem

capaz de caminhar bem, mas tem dificuldades com outras habilidades locomotoras;

a capacidade de trepar necessita ser desenvolvida, as habilidades de equilibrio

estao de desenvolvendo, possuem dificuldades no controle visual, seu crescimento

fisico diminui vagarosamente e come9a a desenvolver a agilidade dos movimentos.

Nascimento (1984), fala que na nata9ao em rela9ao aos reflexos motores,

observou-se que aos quatro anos a crianya apresenta uma maior capacidade de

assumir valores da aula, conseguindo ficar um maior tempo concentrada e com isso

pode-se dar inicio a aprendizagem dos estilos nata9ao

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A idade de 4 e 5 anos, e a mais apropriada para a aprendizagem da natayao

segundo Krug (1985), ja que 0 aprendizado natayao ap6s esta idade de 5 anos,

muitas vezes a crianya ja desenvolveu uma consideravel hidrofobia.

Segundo Gallahue e Ozmun (2001), as crianyas em idade pre-escolar, que

compreende as idades de 5 e 6 anos, expand em seus horizontes, afirmando suas

personalidades, desenvolvendo habilidades e testando os limites delas e da familia e

de outros ao redor. Gallahue e Ozmun (2001) acrescentam que as crianyas, nesse

periodo, estao rapidamente desenvolvendo uma variedade de habilidades motoras

fundamentais. Movimentos bilaterais, como pular, entretanto, frequentemente

apresentam mais dificuldades do que movimentos unilaterais.

2.2 A IMPORTANCIA DO LUDICO NO PROCESSO DE

DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA

As atividades ludicas, historicamente, sempre estiveram ligadas nas

diferentes formas de relayoes entre os homens. De maneira diversa, todos animais

brincam e se movimentam ao acaso aparentemente, " mas somente 0 homem

conserva na idade adulta a capacidade juvenil de brincar " (SANTOS, apud

MAURIRAS, 1996)

Santos (2000), afirma que 0 ludico retrata as motivayoes intrapsiquicas da

crianya, seja para liquidar conflitos ou para construir todo um saber que somente

pode ser absorvido pela ayao de representar. Por outro lado, tambem as atividades,

que as crianyas realizam em cada contexte para se divertir, retratam de certa forma

a cullura ludica dos povos.

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Segundo 0 mesmo autor, atraves das atividades ludicas a crianya vai

construindo seu vocabulario linguistico e psicomotor. Sao nestas, e provavelmente

somente nessas atividades que a crianya pode ser expontanea e consequentemente

criativa.

Brincar e fundamental para 0 desenvolvimento saud ave I do ser humano, e e

importante que aconteya da maneira mais plena possivel. Para que isto aconteya e

necessario respeitar a individualidade de cada crianya

Nesta logica Santos (2000), afirma que os jogos e brincadeiras sao

fundamentais na infancia, por estimular a curiosidade, a iniciativa e a autoconfianya,

favorecendo 0 desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentrayao e

da atenyao.

Eo notorio, portanto, que atividades ludicas entre elas os jogos, satisfazem 0

interesse da crianya, oferecendo ao mesmo tempo inumeras possibilidades

educacionais.

Ocorre, porem, que a crianya e constantemente desrespeitada em seu

processo de desenvolvimento. Santos (1996), diz que desde pequena a crianya vem

side preparada para ser inserida no mundo da produyao da sociedade burguesa.

Desta forma 0 jogo nao e considerado uma necessidade vital para a crianya, como

disse em varias oportunidades Joao Batista Freire, defensor de uma pedagogia do

movimento humane que respeita 0 jogo e as brincadeiras infantis no processo da

aprendizagem infantil.

Infelizmente 0 jogo, segundo alguns professores, e considerado "enrolayao de

tempo", pois desconhecem os aspectos educativos dos jogos e sua contribuiyao

para 0 desenvolvimento das crianyas

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Os adultos insistem em negar 0 mundo da cultura infantil, que e justa mente 0

mundo do jogo e das brincadeiras. Santos (1996) acrescenta que os jogos infantis

sao repletos de imagina9ao, criatividade, fantasias, movimentos verbais e nao

verbais.

Ainda neste contexto, Freire (2003), afirma que somos treinados para pensar

e agir em fun9ao do individual, quando na verdade, os problemas mais graves do

mundo atual requer em pensamentos e a90es dirigidos para 0 coletivo.

Segundo 0 mesmo autor a maneira individual de pensar e agir foi

excessivamente valorizada e agora temos de inventar a arte de pensar

coletivamente para atender os novos desafios do mundo.

Eo necessario portanto, valorizar a tarefa coletiva; para isso se tratando de

Educa9ao Fisica, e suas mais diversas areas de atua9ao, possuimos diversos

recursos, entre eles 0 privilegio de poder contar com os jogos. Os jogos devem

incentivar a coopera9ao, e cooperar significa operar juntos, buscar solu90es

conjuntas no alcance do objetivo. Desta forma, estamos estimulando a autonomia da

crian9a e nao ensinando a jogar.

Segundo Farias (ano IV) 0 profissional de Educa9ao Fisica que atua na area

deve reconhecer 0 jogo como recurso metodol6gico, capaz de fazer brotar uma

aprendizagem espontanea e natural.

A mesma autora afirma ainda que 0 jogo estimula a critica, a criatividade, a

sociabiliza9ao, sendo, portanto, reconhecido como uma das atividades mais

significativas senao a mais significativa pelo seu conteudo pedag6gico-social.

Freire (2003), afirma que 0 jogo e uma metafora da vida, uma simula9ao

ludica da realidade que se manifesta, se concretiza quando as pessoas realizam

esportes, quando lutam, quando fazem ginastica ou quando as crian9as brincam.

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Santos (1996), conclui que as crian<;as quando estao envolvidas em situac;:6es

que requerem coordenac;:ao de ideias diferentes, elas se tornam mais capazes de

descentrar e de coordenar varios pontos de vista.

As atividades ludicas quando aplicadas desta forma, favorecem 0

aprimoramento da criatividade, imaginac;:ao e da criticidade 0 que impede as pessoas

se tornem manipuladas conformistas e alienadas.

Santos (2000), refor<;a que atraves do jogo a crianc;:a desenvolvera a

capacidade de perceber suas atitudes de cooperac;:ao oferecendo a ela, que esta em

formac;:ao, oportunidades de descobrir seus proprios recursos e testar suas proprias

habilidades, alem do que, tambem, ela aprendera conviver com os colegas nessa

interac;:ao.

Segundo Queiroz (1998), as aulas de natac;:ao, no seu aspecto ludico estao

mais voltadas para orientar e facilitar a capacidade de explorar, de descobrir a hora

da vivencia, dando condic;:6es a crianc;:a de desenvolver a possibilidade de

conhecimento e uso do proprio corpo com uma certa autonomia e harmonia.

Seguindo este raciocinio Santos (1996), afirma que nadar e preciso, mas e

importante nao esquecer os beneficios e prazeres proporcionados pelo meio liquido

principalmente quando se tem oportunidade de deslocar 0 corpo no tempo e no

espac;:o, de uma forma livre e criativa. Isto ocorrera, com certeza se este espac;:o for

colocado a disposic;:ao da crian<;a.

Nesta linha Farias (ano IV) afirma que 0 trabalho sendo rico em atividades

ludicas (jogos, brincadeiras, etc.), desperta interesse na crianc;:a, levando-a a Ter

freqCJencia espontanea e uma expressiva participac;:ao nas aulas.

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2.3. A NATACAO E SEUS BENEFfclOS PSICOMOTORES

Antes de iniciarmos um levantamento mais profundo sobre os beneficios

pSicomotores da nata<;80, propomos uma reviS80 sobre a defini<;80 do termo

Psicomotor" segundo diferentes autores.

Velasco (1994), apresenta algumas defini<;oes

Germaine Rossel: educa<;80 psiccmotora e educa<;80 do controle mental e da

express80 motora.

Ajuriaguerra: e a realiza<;80 do pensamento atraves de um ate motor preciso,

econ6mico e harmonioso.

Vayer: e a educa<;80 da idade do ser atraves do seu corpo.

Hurtado: e a ciencia da educa<;80 que enfoca a unidade indivisivel do homem

(constituida pelo soma e psique), educando 0 movimento ao mesmo tempo que

poe em jogo as fun<;oes intelectuais.

Costalia!: e a ciencia da educa<;80, que realiza 0 enfoque integral do

desenvolvimento nos tres aspectos: fisico, psiquico e intelectual de maneira a

estimular harmoniosamente 0 casamento dessas tres areas em diferentes etapas

do crescimento.

Le Boulch: e responsavel pela forma<;80 da base indispensavel a toda crian<;a,

quer seja normal ou com problemas. Responde a uma dupla finalidade:

assegurar 0 desenvolvimento funcional, tendo em conta as possibilidades da

crian<;a, e ajudar sua afetividade a expandir-se e a equilibrar-se atraves do

intercambio com 0 ambiente humano.

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Negrine: sua finalidade precipua e promover, atraves de uma agao pedag6gica 0

desenvolvimento de todas as potencialidades da crianga, objetivando 0 equilibrio,

biopsiquico - social.

Piaget: essa ciencia trata da relagao entre 0 homem, seu corpo, 0 meio fisico e

s6cio cultural no qual vive.

Velasco: e a realizagao de um pensamento atraves de um ato motor coeso,

econ6mico e harmonioso, exigindo para isso uma efetividade equilibrada.

Ap6s breve apresentagoes das definigoes, observa-se algumas semelhangas,

outras nem tanto, mas parece ponto pacifico, que 0 desenvolvimento nas areas

cognitivas, emocional e social de qualquer crianga e iniciado gragas a estimulagoes

e exercicios do potencial neuromuscular.

Segundo Damasceno (1997), resultados de estudos sobre 0 desenvolvimento

humano vem evidenciando grande relagao entre a evolugao das coordenagoes

sens6rio - motoras, gestos e formagao do esquema corporal com a organizagao das

estruturas mental, como tambem com a maturagao emocional e social e , enfim, com

o desenvolvimento de toda potencialidade infantil.

Nesta linha Velasco (1994) afirma que 0 comportamento humano e 0 resultado

de multiplos processos inter - relacionados, procedentes da area intelectual

(psiquica) e que expressao atraves da motricidade e da fala. Nosso

" funcionamento " e parecido com de uma engrenagem, on de todas as pegas sao

importantes e algumas s6 " trabalham bem " se outras tiverem um bom desempenho.

Aproximando a pratica da natagao, Damasceno (1994), afirma que esta deve

proporcionar 0 inter - relacionamento entre 0 prazer e a tecnica, atraves de

procedimentos pedag6gicos, principalmente na forma de jogos, que facultem

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comportamentos inteligentes de interayao entre 0 individuo com 0 meio liquido,

visando 0 seu desenvolvimento.

Navarro (1978) citado por Damasceno (1997), ja mencionava essa virtude da

natayao, ao admitir a natayao 0 esporte ideal por excelencia, nao s6 pelo fato de

poder ser praticada por qualquer pessoa, sem distin9ao de idade e sexo, mas

tambem por seu valor formativa e totalizador. Sua pratica regular e continuada

desenvolve, simultaneamente com maior ou menor intensidade todas as partes do

corpo atuando em sua totalidade e junto a mente, para um desenvolvimento

saudavel e eficaz.

Ainda neste contexto Damasceno (1997), diz que a natayao por dirigir - se ao

estabelecimento do desenvolvimento, nao inibindo a criatividade, permite a crianya a

explorayao e manejo do meio, atraves das atividades motoras, que contribuem para

a estruturayao do seu esquema corporal.

o mesmo autor ressalta ainda 0 aprendizado do comando voluntario da

respirayao, que se organiza com estreita independencia com 0 desenvolvimento dos

aspectos psicomotores. Na agua 0 ato respirat6rio e objetivada de maneira perfeita

pois, quando a crianya assopra e faz bolhas pode ver, ouvir e sentir a sua

respirayao.

Segundo Melem (2002), a nata9ao e a atividade fisica que reune 0 maior

numero de beneficios para saude, tanto para saude fisica quanto a mental, sendo

citados com efeitos da estimulayao na agua por crianyas:

Corporal aumenta a capacidade vital dos pulmoes, fortalece a capacidade

cardiovascular, aumenta 0 crescimento 6sseo, previne problemas de postura,

fortalece a musculatura, aumenta 0 potencial de movimento e possibilita os

movimentos tridimensional

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Emocional e Social: fortalece 0 elo de confianya com os pais, diminui 0 medo e a

ansiedade frente a novas situa<;:oes, propicia a integra<;:80 com 0 grupo e

aumenta a independencia.

Mental: fortalecimento sensoria - motor, estimula<;:80 da pele, explora<;:80 do meio

ambiente.

Segundo Guiselini (1987), a atividade motora bem orientada e diversificada

exerce influencia positiva sobre 0 crescimento fisico da crian<;:a, bem como auxilia na

melhoria da resistencia aer6bica, for<;:a muscular de bra<;:os, tronco, pernas e a

flexibilidade surgem com 0 resultado do trabalho motor orientado e se constituem em

elemento basi co para boa saude fisica.

Damasceno (1997), conclui que a pratica da nata<;:80 garante ao individuo a

plenitude bem como 0 equilibrio no desenvolvimento do seu potencial genetico

herdado.

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I~

3. METODOLOGIA

3.1 TIPO DE PESQUISA

Pesquisa do tipo Descritiva Compara<;:ao

Segundo Andrade (1999), este metodo realiza compara<;:oes com a finalidade

de verificar semelhan<;:as e explicar divergencias. 0 metoda comparativo e usado

tanto para compara<;:oes de grupos no presente, no passado, ou entre os existentes

e os do passado, quanto entre sociedades de iguais ou de diferentes estagios de

desenvolvimento.

Com 0 objetivo de obter informa<;:oes mais concretas a respeito das

contribui<;:oes do metodo ludico - educativ~, foi utilizado a pesquisa do tipo

compara<;:ao. Isto justifica - se pois esta forma de pesquisa possibilita comparar as

questoes levantadas.

3.2. POPULACAo E AMOSTRA

3.2.1 Populagao

Crian<;:as de 3 a 6 anos que praticam nata<;:ao, com frequencia de 2 vezes por

semana.

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15

3.2.2 Amostra

A amostra sera com 10 crian<;as de ambos os sexos de uma academia de

nata<;ao em Curitiba.

3.3 INSTRUMENTO DE COLETA

o instrumento a ser utilizado sera um questionario de observa<;ao, com 0

objetivo de identificar 0 comportamento das crian<;as nas aulas de nata<;ao, em que

se utiliza 0 metodo ludico e 0 nao ludico de aprendizagem.

3.4 COLETA DE DADOS

Sera apresentado um questionario, composto de 7 perguntas, verificando 0

comportamento afetivo e motor.

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4. APRESENTA<;AO DOS RESULTADOS

A observag8o foi realizada no decorrer de vinte aulas de natag80 em uma

escola de Curitiba, sendo dez aulas enfatizando a metoda ludico e dez enfatizando

um metoda mais tecnico. Esta analise foi feita com dez criangas na faixa etaria de 3

a 6 anos; a durag80 das aulas eram de cinquenta minutos com dez minutos finais

livres.

As criangas observadas foram divididas em dais grupos:

Grupo(A) compreende cinco criangas que tiveram em suas aulas um tempo maior

de atividades ludicas;

Grupo (B) compreende as outras cinco criangas que tiveram aulas com

atividades mais tecnicas.

Sendo assim, observou - se a comportamento e a desenvolvimento do grupo em

relag80 as quest6es motoras, afetivas e motivacionais.

4.1 ASPECTOS MOTIVACIONAIS:

As criangas pertencentes dos dais grupos demonstraram igualmente interesse

e motivag8o na primeira seman a observada. As atividades pro pastas, independente

do seu carater ludicos au tecnico, tiveram aceitag80 pelo fato de ser uma atividade

nova.

No decorrer das aulas (apas a segunda semana) foi notario a desinteresse do

grupo (B) pelas atividades tecnicas propostas devido as sucessivas repetigoes As

atividades ludicas quando propostas para este grupo, tiveram maior aceitag8o.

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L7

Ja 0 grupo (A) manteve interesse pelas atividades ludicas e encaravam de

maneira positiva exercicios mais tecnicos.

QUADRO 1 - ASPECTOS MOTIVACIONAIS

Motiva((ao na primeira Grupo (A) Grupo (8)semana de aula

Motivados X XNao Motivados -- --

QUADRO 1.1

Interesse pelas Grupo (A) Grupo (8)atividadesLudicas X XTecnicas X --

4.2 UTILlZA<;Ao DO TEMPO LIVRE:

Eo comum 0 uso de brincadeiras durante 0 "tempo livre" nos grupos (A) e (8).

o grupo (A), porem, apresenta como caracteristicas 0 usa de brincadeiras coletivas

repetindo muitas vezes as atividades mais prazerosas realizadas durante a aula. Ja

o grupo (8), utiliza brincadeiras isoladas ou quando em grupos sao brincadeiras mais

agressivas (Iutinhas).

As crian<;as do grupo (A), tambem apresentam como caracteristica a iniciativa

de criar novas brincadeiras e jogos, nao repetindo as mesmas brincadeiras como no

grupo (8).

QUADRO 2 - UTILIZACAo DO TEMPO LIVRE

Utilizac;:ao do tempo livre Grupo (A) Grupo (8)Brincam coletivamente de X X'

forma amigavelDemonstram iniciativa X X

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X· - as crian9as brincam coletivamente, porem nao com a mesma freqCJencia que 0

grupo (A).

4.3 ATENCAO DURANTE AS ATIVIDADES:

o trabalho de inicia9ao com crian9as, nao permite atividades muito longas.

Preconiza - se varias atividades de curta dura9ao.

Neste contexto observou - se que as crian9as do gruo (A) mantem a aten9ao

durante toda atividade. Ja com as crian~s do grupo (B) 0 desvio da aten9ao para

outros estimulos e mais comum, mesmo sendo atividades de curta dura9ao.

QUADRO 3 - ATENCAo DURANTE AS ATIVIDADES

Aten9ao durante as Grupo (A) Grupo (8)atividades

Ficam atentos X· --Desviam a aten9ao com -- X

freqCJencia

X· - eventual mente ocorre desvio de aten9ao, porem nao com a mesma freqCJencia

que 0 grupo (B).

4.4 QUESTAO MOTORA:

A analise da questao motora foi feita a partir de uma observa9ao geral das

crianc;:as nas execuc;:6es das atividades propostas. Nao foi utilizado, portanto, testes

especificos para cada uma das valencias fisicas citadas.

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No decorrer das aulas a melhoria na execugao dos exercfcios, tais como:

agilidade dentro da agua, tempo de travessia, coordenagao dos movimentos e maior

tempo de apneia, possibilita tais considerag6es referentes a questao motora.

Ambos os grupos apresentaram melhoria na capacidade de forga,

coordenagao motora e capacidade respiratoria, nao sendo muito evidente a

visualizagao na melhoria da flexibilidade.

QUADRO 4 - QUESTAO MOTORA

Melhoria nas valencias Grupo (A) Grupo (8)ffsicasForc;;a X X

Coordenac;;ao motora X XRespirac;;ao X XFlexibilidade -- --

Nenhuma melhoria -- --

4.5 RELACIONAMENTO COM OS COLEGAS E PROFESSOR

As criangas do grupo (A) por vivenciarem mais atividades coletivas, tais como

os jogos, demostram maior respeito entre os colegas, compreendendo melhor suas

capacidades e limitag6es e prestando ajuda quando solicitado. A atitude de

compartilhar os materia is nao e tao evidente. 0 que difere 0 grupo (8) e apenas um

receio maior de prestar e servir ajuda.

Com relagao ao professor, nao observa -se significativas diferengas no que

se refere a confianga e ao respeito, ou seja, os dois grupos apresentam respeito e

confianga.

As criangas do grupo (A) demonstram-se mais carinhosas com 0 professor

do que as criangas do grupo (8).

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QUADRO 5 - RELACIONAMENTO COM OS COLEGAS I PROFESSOR

Relacionamento com os Grupo (A) Grupo (8)colegas

Demonstram afetividade X XRespeitam as limitacoes X X

Confianca X XInteresse em atividades X --

em grupoFornecem ajuda X --Compartilham os X --

materiais

QUADRO 5.1 - RELACIONAMENTO COM 0 PROFESSOR

Relacionamento com 0 Grupo (A) Grupo (8)professor

Demonstra confianlta X XDemonstra carinho X --Demonstra respeito X XNao demonstra nada -- --

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5. CONCLUsAo

As crianc;:as na faixa etaria de 3 a 6 anos apresentam certas particularidades e

caracteristicas motoras, maturacionais e psicologicas que devem ser respeitadas no

processo de ensino de aprendizagem.

Desta forma, e imprescindivel que 0 profissional de Educa9ao Fisica que ira

atuar com crian9as tenha conhecimento deste fato, e estabele9a um padrao da aula

coerente.

Neste contexto, aulas com uma abordagem mais ludica, passa a Ter grande

importancia por considerar as individualidades das crian9as, alem de favorecer nao

so os aspectos motores, mais 0 desenvolvimento da criatividade nos alunos,

desperta 0 interesse de atividades em grupo, e promove 0 respeito entre as

crian9as

Isto ficou claro apos a observa9ao entre os dois grupos de alunos analisados

nesta pesquisa.

As crianc;:as que tiveram aulas com um abordagem mais ludica, apresentaram-

se mais descontraidas, atentas as atividades, organizaram-se melhor em atividades

de grupo, respeitavam mais as individualidades das demais crian9as, e da mesma

forma que as crian9as que receberam aulas mais tecnicas, observou-se um

aprimoramento do gesto motor, bem como algumas valencias fisicas.

o trabalho ludico com crian9as na nata9ao parece contemplar melhor 0

aspecto educativo da educa9iio.

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Uma metodologia mais tecnica de aprendizagem tambem tem a sua

importancia, principal mente quando voltada a forma9ao de atletas.

E necessario portanto estabelecer objetivo e desta forma tra9ar uma

metodologia correspondente.

Quando se trata de forma9ao, uma abordagem ludica demostrou-se mais

interessante para 0 desenvolvimento da crian9a, nao apenas na nata9ao, mas

para a vida em sociedade.

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APENDICES

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APENDICE A -INSTRUMENTO DE OBSERVA<;:AO

QUESTIONARIO DE PESQUISA

A respeito das aulas ludicas (Grupo A) :

- Duragao: - n° de alunos:

1. Com relagao as primeiras aulas (primeira semana):

A. ) e notorio 0 interesse das criangas;

B. ) as criangas nao demonstram interesse;

C. ) naCffoi posslvel identificar tais interesses.

2. Com relagao as atividades:

A ) e evidente a preferencia por atividades ludicas;

B. ) nao demonstram interesse por atividade ludicas;

C ( ) agem de maneira indiferente.

3. Em relagao ao tempo livre

A. ) as criangas ficam solitarias;

B. ) agem de forma amigavel convidando as demais criangas para brincar;

C. ) demostram iniciativa para brincar.

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4. Em rela9ao a aten9ao durante as atividades:

A. ) tem a aten9ao voltada para atividade proposta durante todo 0 intervalo

reservado;

B. ( ) desvia a aten9ao para outros estfmulos antes do termino da atividade;

5. Com rela9ao a questao motora:

A. ) observa melhoria na capacidade de for9a;

B. ) observa melhoria na coordena9ao motora;

C. ) observa melhoria na capacidade respiratoria;

D. ) observa melhoria na flexibilidade;

E. ) nao e evidente nenhuma melhoria das valencias fisicas citada.

6. Com rela9ao as demais crian9as:

A. ) demonstram afetividade;

B. ) respeitam as Iimita90es dos colegas;

C. ) confiam em seus colegas;

D. ) demostram interesse em atividades em grupo;

E. ) fornecem ajuda quando solicitado;

F. ) aceitam espontaneamente compartilhar os materiais.

7. Com rela9ao ao professor:

A. ) demonstram confian9a;

B. ) demonstram carinho;

C. ( ) demonstram respeito;

D. ( ) nao demostram nada.

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APENDICE 8 -INSTRUMENTO DE 08SERVA<;Ao

QUESTIONARIO DE PESQUISA

A respeito das aulas Tecnicas (Grupo 8) :

- Durac;:ao: - nOde alunos:

1. Com relac;:ao as primeiras aulas (primeira semana):

A ) e notorio 0 interesse das crianc;:as;

B. ) as crianc;:as nao demonstram interesse;

C. ( ) nao foi posslvel identificar tais interesses.

2. Com relac;:ao as atividades:

A ) e evidente a preferencia por atividades ludicas;

B. ) nao demonstram interesse por atividade ludicas;

C. ) agem de maneira indiferente.

3. Em relac;:ao ao tempo livre:

A. ) as crianc;:as ficam solitarias;

B. ) agem de forma amigavel convidando as demais crianc;:as para brincar;

C ) demostram iniciativa para brincar.

4. Em relac;:ao a atenc;:ao durante as atividades:

A ) tem a atenc;:ao voltada para atividade proposta durante todo 0 intervalo

reservado;

B. ( ) desvia a atenc;:ao para outros estfmulos antes do termino da atividade;

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5. Com relayao a questao motora:

A ) observa melhoria na capacidade de forya;

B. ) observa melhoria na coordenayao motora;

C. ) observa melhoria na capacidade respiratoria;

D. ) observa melhoria na flexibilidade;

E. ) nao e evidente nenhuma melhoria das val€mcias fisicas citada.

6. Com relayao as demais crianyas:

A ) demonstram afetividade;

B. ) respeitam as limitayoes dos colegas;

C. ) confiam em seus colegas;

D. ) demostram interesse em atividades em grupo;

E. ) fornecem ajuda quando solicitado;

F. ) aceitam espontaneamente compartilhar os materiais.

7. Com relayao ao professor:

A ) demonstram confianya;

B. ) demonstram carinho;

C ) demonstram respeito;

D. ) nao demostram nada.

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APENDICE C - QUESTIONARIO PREENCHIDO APCS AS 10 AULASOBSERVADAS

QUESTIONARIO DE PESQUISA

A respeito das aulas ludicas (Grupo A) :

- Duragao 50 minutos - nOde alunos: 5

1. Com relagao as primeiras aulas (primeira semana):

A. X) e not6rio 0 interesse das criangas;

B. ) as criangas nao demonstram interesse;

C. ) nao foi possivel identificar tais interesses.

2. Com relagao as atividades

A. ) e evidente a preferencia por atividades ludicas;

B. ) nao demonstram interesse por atividade ludicas;

C. X) agem de maneira indiferente.

3. Em relagao ao tempo livre:

A. ) as criangas ficam solitarias;

B. X) agem de forma amigavel convidando as demais criangas para brincar;

C. ) demostram iniciativa para brincar.

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4. Em relayao a atenyao durante as atividades:

A. ( X ) tem a atenyao voltada para atividade pro posta durante todo 0 intervalo

reservado;

B. ( ) desvia a atenyao para outros estimulos antes do termino da atividade;

5. Com relayao a questao motora:

A. X) observa melhoria na capacidade de forya;

B. X) observa melhoria na coordenayao motora;

C. X) observa melhoria na capacidade respiratoria;

D. ) observa melhoria na flexibilidade;

E. ) nao e evidente nenhuma melhoria das valencias fisicas citada.

6. Com relayao as demais crianyas:

A. X ) demonstram afetividade;

B. X ) respeitam as limitayoes dos colegas;

c. X ) confiam em seus colegas;

D. X ) demostram interesse em atividades em grupo;

E. X ) fornecem ajuda quando solicitado;

F. X) aceitam espontaneamente compartilhar os materiais.

7. Com relayao ao professor:

A. X ) demonstram confianya;

B. X ) demonstram carinho;

C. X ) demonstram respeito;

D. ) nao demostram nada.

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QUESTIONARIO DE PESQUISA

A respeito das aulas Tecnicas (Grupo 8) :

- Durayao: 50 minutos - nOde alunos: 5

1. Com relayao as primeiras aulas (primeira semana):

A. X) e not6rio 0 interesse das crianyas;

B. ) as crianyas nao demonstram interesse;

C. ) nao foi possivel identificar tais interesses.

2. Com relayao as atividades:

A. X) e evidente a preferencia por atividades ludicas;

B. ) nao demonstram interesse par atividade ludicas;

C. ) agem de maneira indiferente.

3. Em relayao aD tempo livre:

A. ) as crianyas ficam solitarias;

B. ) agem de forma amigavel convidando as demais crianyas para brincar;

C. ( X ) demostram iniciativa para brincar.

4. Em relayao a atenyao durante as atividades:

A. ) tem a atenyao voltada para atividade proposta durante todo 0 intervalo

reservado;

B. ( X ) desvia a atenyao para outros estimulos antes do termino da atividade;

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5. Com relac;:ao a questao motora:

A. X) observa melhoria na capacidade de forc;:a;

B. X) observa melhoria na coordenac;:ao motora;

C. X) observa melhoria na capacidade respiratoria;

D. ) observa melhoria na flexibilidade;

E. ) nao e evidente nenhuma melhoria das valencias fisicas citada.

6. Com relac;:ao as demais crianc;:as:

A. X) demonstram afetividade;

B. X) respeitam as limitac;:oes dos colegas;

C. X) confiam em seus colegas;

D. ) demostram interesse em atividades em grupo;

E. ) fornecem ajuda quando solicitado;

F. ) aceitam espontaneamente compartilhar os materiais.

7. Com relac;:ao ao professor:

A. X ) demonstram confianc;:a;

B. ) demonstram carinho;

C. X ) demonstram respeito;

D. ) nao demostram nada.

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