EMERGÊNCIA INFILTRAÇÃO OCASIONADA POR CHUVAS EXTINTORES DE …
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Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 1
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO, BANCO DE SEMENTES DE
PLANTAS DANINHAS, TOPOGRAFIA E SUA INFLUÊNCIA EM
MECANIZAÇÃO E CONSTRUÇÕES RURAIS
PANISSON, Adriana¹
PANISSON, Daiane Eva¹
WOIDYLA, Darlan Gerson¹
DALLANORA, Fernandes Luiz¹
DAMETTO, Regis Fabricio¹
KARPINSKI, Luisete²
MATTEI, Greice²
MEIRELES, Ronaldo Bernardon²
MIOTTO, Alvaro²
SEXTO, Paloma²
TREVIZAN, Kátia²
URIO, Elisandra²
¹ Discentes do Curso de agronomia, Nível VI 2016/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
² Docentes do Curso de agronomia, Nível VI 2016/2 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
RESUMO: Realizou-se o levantamento planialtimétrico de uma área agrícola, a velocidade de infiltração e
influência da declividade do terreno em construções rurais e uso de máquinas agrícolas, identificação e
classificação de plantas daninhas do banco de sementes e de espécies arbóreas do Campus III da Faculdade
IDEAU. Para os tratamentos considerou-se área de lavoura com cobertura vegetal de aveia em área em pousio
(sem cobertura de solo) e floresta nativa. Para a velocidade de infiltração utilizou-se o método de anéis
concêntricos de Kostiakov. O terreno medido possui uma área de 6.119,29 m² e uma declividade total de 6,24%. A maior diversidade de plantas daninhas foi encontrada na área de pousio e na floresta nativa, favoreceu a
germinação de espécies exóticas. Estatisticamente, os tratamentos não diferiram entre si. Foram encontradas 5
espécies arbóreas diferentes sendo que a encontrada com maior frequência na área foi Ocotea catharinensis da
família Lauraceau. A espécie que se destacou pela altura e volume foi a Casearia sylvestris da família
Salicaceae. A área de floresta vegetal destacou-se por ter tido a maior leitura de IA e VI, comparado a área com
cobertura vegetal e pousio respectivamente.
Palavras-chave: Topografia, velocidade de infiltração, declividade, plantas daninhas e espécies arbóreas.
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ABSTRACT: Was held the planialtimetric lifting an agricultural area, the infiltration rate and influence of land
slope in rural construction and use of agricultural machinery, identification and classification of weed seed bank
and tree species in Campus III of the Faculty IDEAU. For treatments considered farming area with vegetation
cover oat fallow area (without soil cover) and native forest. For the infiltration rate we used the method of
concentric rings Kostiakov. The measured ground has an area of 6.119,29 m² and an overall slope of 6.24%. The
greatest diversity of weed found in fallow area and native forest, favored the germination of exotic species.
Statistically, the treatments did not differ enters you. They were found five different tree species being that found
most frequently in the area was Ocotea catharinensis of Lauraceau family. The kind that stood out the height and volume was Casearia sylvestris the Salicaceae family. The area of forest plant stood out for having the highest
reading of IA and VI compared the area with vegetation and fallow respectively.
Keywords: Topography, infiltration rate, slope, weed and tree species.
1 INTRODUÇÃO
Na topografia, estuda-se o conjunto de métodos e processos utilizados para realização
do levantamento topográfico. A partir das coordenadas topográficas, medições de ângulos e
distâncias horizontais e verticais, níveis e desníveis, com instrumental adequado à exatidão
pretendida, é possível obter a representação gráfica de uma porção de terreno, seja em áreas
agrícolas rurais ou urbanas (SIGA, 2014).
Os desníveis do terreno possuem características geomorfológicas limitantes à
utilização de máquinas agrícolas. Isso remete igualmente a construções rurais, pois as
limitações físicas impostas ao terreno influenciam diretamente na realização de projetos
(VEIGA, 2012).
A declividade do terreno também influencia sobre a erosão e o escorrimento
superficial de partículas de solo e minerais. Estes dois fatores, também dependem da
velocidade que a água atinge a superfície do solo em uma precipitação, sendo resultante do
comprimento do lançante e do grau de declive do terreno (BAETA & SOUZA, 1997).
Várias práticas são utilizadas para controlar ou diminuir a erosão, uma delas é a
semeadura em nível ou em contorno. Essa prática consiste em criar obstáculos, ou
microterraços que se formam durante a semeadura, com levantamento de solo e formação de
sulcos, assim se opondo ao contrário do percurso livre da enxurrada, e consequentemente
diminuindo a velocidade e capacidade de arrastamento de partículas de solo
(ALBUQUERQUE, 2002).
Quando o escorrimento superficial for menor, maior será a taxa de infiltração, sendo
este, o movimento da água para dentro da superfície do solo. A porosidade do solo também é
um fator importante a ser observado, pois quanto maior a porosidade maior será a taxa com
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que a água infiltrará, consequentemente, menor será o dano causado por escorrimento
superficial (PAZ, 2004).
Cada tipo de solo possui particularidades que influenciam na taxa de infiltração e
retenção de água, como textura, estrutura, densidade e porosidade. Em solos arenosos a
infiltração é maior tanto em quantidade, quanto velocidade, do que solos argilosos, pois as
partículas e porosidade dos dois tipos de solo são diferentes. Outros fatores que também
influenciam na infiltração são a umidade, a cobertura vegetal, o preparo do solo e o cultivo
em contorno (BERTONI & LOMBARDI NETO, 1985).
A cobertura vegetal esta relacionada diretamente na velocidade de infiltração da água
no solo, pois protege a camada superficial do impacto que as gotas ocasionam na quebra de
agregados e o escorrimento superficial, influenciando diretamente na permeabilidade do solo
(PAZ, 2004). Além disso, também é importante na regulação da germinação e da taxa de
sobrevivência de plantas daninhas, possuindo uma relação alelopática entre a cobertura morta
e as plantas daninhas presentes no banco de sementes do solo (EMBRAPA, 2016).
As plantas daninhas são dotadas de certas características que lhe são peculiares e que
interferem na estratégia de seu manejo. Uma delas é a capacidade de germinação escalonada
tanto em termos anuais como dentro de uma mesma estação no ano, devido ao banco de
sementes no solo, ou seja, o número de sementes por metro quadrado de uma espécie. Estes
números apresentam variações enormes e são influenciados por características de solo,
espécie, clima e manejo. As plantas daninhas estão se tornando cada vez mais especializadas e
eficazes na ocupação do agroecossistema (EMBRAPA, 2016).
Levando em consideração que o agroecossistema é a interpretação, avaliação e manejo
dos sistemas agrícolas, é importante se ter conhecimento do Bioma de sua região e assim
colocar em pratica os manejos que influenciam no sistema agrícola e que favoreça de forma
efetiva o equilíbrio ambiental. O município de Getulio Vargas localiza-se no Bioma Mata
Atlântica, integrando as formações florestais nativas e ecossistemas associados, com as
respectivas delimitações estabelecidas em mapa do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). A região da Mata Atlântica é altamente prioritária para a conservação da
biodiversidade mundial, pois estima-se que existam cerca de 20.000 espécies vegetais,
incluindo algumas ameaçadas de extinção (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2016).
O objetivo do trabalho foi realizar o levantamento topográfico planialtimétrico de uma
área agrícola, onde realizou-se a medição da velocidade de infiltração e influência da
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declividade do terreno em construções rurais e em manejos com máquinas agrícolas, e por fim
a identificação e classificação de plantas daninhas do banco de sementes e de espécies
arbóreas.
2 MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Levantamento planialtimétrico
Realizou-se o levantamento planialtimétrico em uma área localizada no Campus III da
Faculdade IDEAU, Getúlio Vargas/RS. O clima predominante da região é temperado úmido
com verões quentes (Cfa), segundo a classificação de Köppen-Geiger (1936), com as
coordenadas de Latitude: 27°53’25”, Longitude: 52°13’39” e altitude média de 637 metros. O
solo da área é classificado como Latossolo Vermelho distrófico típico.
Para o levantamento planimétrico, procedeu-se inicialmente com a demarcação dos
extremos da área a ser medida. Com seis piquetes de madeira com um prego fixado no centro,
a fim de materializar o ponto do local. Próximo ao piquete, uma estaca testemunha para
auxiliar na localização do real ponto. Através do aparelho Teodolito e do método de
caminhamento, coletou-se os dados de ângulo horizontal. O mesmo foi posicionado sobre o
primeiro marco (Ponto inicial 0) em um tripé, onde ajustou-se o foco do aparelho e o ponto
estadimétrico ao prego. Em seguida ajustou-se o nível do equipamento, sem desalinhar o
ponto estadimétrico.
Ao estacionar o aparelho sobre a primeira estaca, designada como ponto zero (P0),
zerou-se as coordenadas ao norte até o próximo ponto de referência (azimute). A primeira
leitura foi a visada à ré e as demais foram à vante. Com o auxílio de uma baliza posicionada
no ponto seguinte, foram coletados os dados de ângulo horizontal e vertical através do
Teodolito e com uma régua realizou-se a leitura do fio superior, médio e inferior. Com uma
trena de náilon foram realizadas as medições do terreno entre cada marco.
Na mesma área foi realizado o levantamento altimétrico. Instalou-se o equipamento
(teodolito) no nível, em um ponto inicial, onde o mesmo foi ligado para a regulagem da luneta
no angulo de 90° sobre o tripé, ao chegar neste angulo, travou-se a luneta e desligou-se o
equipamento. A medida foi realizada no sentido leste-oeste, em três linhas dentro do terreno,
uma à norte, uma central, e outra a sul do terreno, em cada linha foi coletado 20 pontos,
medidos de 5 em 5 metros o desnível do terreno. Com o auxilio de uma régua de 4 m de altura
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realizou-se a visualização do fio médio. Para o calculo da declividade média foram utilizados
a maior e a menos cota do terreno para encontrar a sua declividade.
2.2 Coleta de solo para análise do banco de sementes
O experimento foi conduzido no Campus III da Faculdade IDEAU, Getúlio
Vargas/RS. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições.
Foram utilizados três diferentes usos de solo para a identificação das espécies de plantas
daninhas proveniente do banco de sementes. Para os tratamentos considerou-se área de
lavoura com cobertura vegetal de aveia (Avena sativa), área em pousio (sem cobertura de
solo) e floresta nativa, totalizando 12 amostras.
As amostras de solo foram coletadas como o auxilio de uma pá de corte, na
profundidade de 0-5 cm. Posteriormente foram conduzidas na cidade de Vila Lângaro/RS,
sendo estas acondicionadas em embalagens de isopor de 20 cm de diâmetro com capacidade
de 1 kg, as quais foram mantidas em ambiente iluminado e com umidade favorável para
germinação do banco de sementes.
A avaliação foi realizada cerca de 30 dias após a implantação do experimento, onde as
plântulas germinadas foram identificadas e classificadas com relação a sua taxonomia e a
forma de propagação.
Os dados coletados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), e quando esta
apresentou significância, as médias foram comparadas por Tukey a 5% de probabilidade de
erro.
2.3 Amostragem da vegetação arbórea
A amostragem da vegetação arbórea foi realizada em uma área florestal do Campus III
da Faculdade IDEAU, Getúlio Vargas/RS. Foram marcadas duas parcelas de 25 m² (5 x 5 m)
nas quais foram amostrados os indivíduos com DAP (diâmetro na altura do peito) acima de 30
cm. Destes indivíduos foram medidos o DAP, estimado a altura visualmente, identificados e
classificados quanto a sua taxonomia até o nível de espécie (DURIGAN, 2003).
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2.4 Medição da velocidade de infiltração básica de água no solo
O experimento foi conduzido no Campus III da Faculdade IDEAU, Getúlio
Vargas/RS. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições.
Considerou-se três diferentes usos de solo: área de lavoura com cobertura vegetal de aveia,
área em pousio (sem cobertura de solo) e floresta nativa, totalizando 12 amostras.
O método para determinar a velocidade de infiltração foi o de anéis concêntricos,
modelo de Kostiakov, composto por dois cilindros metálicos (Figura 1a), o cilindro maior,
com 50 cm de diâmetro e 30 cm de altura e outro com 25 cm de diâmetro e 30 cm de altura,
onde após uma limpeza superficial do solo foram cravados no solo na profundidade de 15 cm
de forma concêntrica conforme Bernardo et al. (2006), com auxílio de uma marreta e um
pedaço de madeira, e em seguida colocou-se um plástico para evitar que houvesse infiltração
no solo antes da realização da leitura inicial.
Figura 1 - Cilindros metálicos para determinar a velocidade de infiltração de água no solo. a)
Cilindro interno e externo vazio b) Cilindro interno e externo com águas. Fonte: WOIDYLA,
D. Getúlio/RS, 2016
Colocou-se água nos cilindros externos e internos (Figura 1b) e obteve-se uma leitura
inicial da altura da água, com régua graduada, em seguida o plástico foi retirado e iniciou-se a
contagem de tempo para infiltração de água no solo, e repondo a água sempre que o nível de
a b
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água chegava próximo de 6 cm. Foram realizadas leituras nos seguintes instantes 1, 3, 5, 10,
15, 20, 25, 30, 45, 60, 120 e 180 minutos, exceto às vezes em que devido á rápida infiltração
houve a necessidade de realizar as leituras em um menor período de tempo.
Anotando-se os dados em uma planilha, foram obtidas as curvas de infiltração
acumulada e velocidade de infiltração conforme os períodos de tempo descritos acima.
Primeiramente foi calculada a diferença de leitura da régua em cm de cada tempo, e após foi
feito a soma das diferenças, que é a infiltração acumulada em cm. Então foi dividido a
infiltração acumulada de cada leitura pelo tempo em minutos e multiplicando por 60, para
encontrar a velocidade de infiltração em cm/h.
As médias dos dados coletados foram comparadas pelo teste de regressão.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 Levantamento planialtimétrico
Após a coleta de dados a campo, foram submetidos aos cálculos para a correção dos
ângulos e coordenada (Tabela 1). Nesta fase, determinou-se o desenvolvimento necessário
para a determinação das coordenadas planas (x e y).
Tabela 1 - Ângulos lidos, distâncias e coordenadas da área.
PE PV Ângulo Lido
(externo) Azimute
Distância
(m)
Coordenadas Corrigidas
X Y
0 1 - 133o15'00'' 50,63 381.195,39 6.913.817,19
1 2 179o01'42'' 132
o17'32,5" 52,38 381.232,25 6.913.782,49
2 3 251o56'40'' 204
o15'03" 53,92 381.270,99 6.913.747,23
3 4 267o59'29'' 292
o15'22,5" 47,32 381.248,82 6.913.698,05
4 5 206o50'20'' 319
o06'33" 46,65 381.205,02 6.913.715,96
5 0 238o29'16'' 17
o36'39,5" 69,23 381.174,46 6.913.751,22
0 1 295o37'30'' - - 381.195,39 6.913.817,19
Fonte: PANISSON, D. E., DALLANORA, F. L.; PANISSON, A; WOIDYLA, D. G. e DAMETTO, R. F., Getúlio Vargas/RS, 2016.
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De acordo com Veiga (2012), as projeções planas são obtidas em função da distância
entre os vértices de um alinhamento e o azimute geográfico, deste mesmo alinhamento. De
uma forma mais simples, pode-se dizer que a projeção em “X” é a representação da distância
entre os dois vértices do alinhamento sobre o eixo das abscissas e a projeção em “Y” a
representação da mesma distância no eixo das ordenadas.
Corrigido os ângulos e coordenada, realizou-se o calculo da área total e o desenho da
mesma (Figura 2).
Figura 2 - Desenho da área em escada de 1/1000. Fonte: PANISSON, D. Getúlio Vargas/RS,
2016.
3.1.1 Declividade do terreno para mecanização agrícola
A declividade total do terreno onde realizou-se o levantamento altimétrico foi de
6,24%. Segundo Cunha (2009), esse baixo nível de declividade não teria necessidade de
utilizar maquinários diferenciados para realizar os manejos agrícolas, no entanto, a introdução
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da mecanização sem qualquer adaptação prévia aos diferentes tipos de solo e declividade,
pode ocasionar rápida e contínua degradação desse recurso natural.
Dependendo do grau de desnível, pode tornar inviável economicamente o uso de
mecanização, pois haveria a necessidade do uso de implementos mais potentes e
diferenciados, assim como o maior risco de degradação do solo devido à erosão (REIS, 2007).
De acordo com Schäfer et al. (2001), a erosão hídrica é um dos processos de
degradação de solos mais relevantes na agricultura brasileira, sendo que a semeadura em
contorno (Figura 3) pode diminuir o impacto do escorrimento superficial. Este tipo de
semeadura auxilia na criação de obstáculos ou microterraços que se forma durante a
semeadura, onde se opõe ao percurso livre da enxurrada e consequentemente diminuindo a
velocidade e capacidade de arrastamento de partículas de solo.
Figura 3 - Semeadura em contorno. Fonte: DALLANORA, F. L. Getúlio Vargas/RS, 2016.
3.1.2 Declividade do terreno pra construções rurais
A declividade total do terreno onde se realizou o levantamento altimétrico foi de
6,24% e não teria tanto impacto caso houvesse a necessidade de realizar uma construção na
área, porém, tratando-se de terraplanagem envolve operações de escavações, transporte,
compactação, cortes e aterros para nivelar o terreno até este, estar apto a receber uma obra
(GASPARINI & GIMENEZ FILHO, 1994).
Além da questão do custo, é importante analisar o impacto no aspecto ambiental, pois
segundo Moretti (1993), as deficiências no projeto e na implantação das obras de
terraplanagem geram grandes problemas de degradação. As deficiências podem ocasionar
a b
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escorregamento de partículas pela eventual intervenção em taludes, diminuição da taxa de
infiltração de água devido a retirada da vegetação e assim intensificando o processo erosivo
pelo maior escorrimento superficial.
Apesar de que o terreno possuir uma declividade baixa, o mesmo está localizado
próximo de um córrego (menos de 30 metros) e estar classificada como Área de Preservação
Permanente (APPs), desta forma não é permitido legalmente a realização de construção neste
espaço territorial, pois está protegida de acordo com o disposto no inciso III, § 1º, do art. 225
da Constituição Federal (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2016).
O Código Florestal prevê faixas e parâmetros diferenciados para as distintas tipologias
de APPs, de acordo com a característica de cada área a ser protegida. No caso das faixas
mínimas a serem mantidas e preservadas nas margens dos cursos d’água (rio, nascente,
vereda, lago ou lagoa), a norma considera não apenas a conservação da vegetação, mas
também a característica e a largura do curso d’água, independente da região de localização,
em área rural ou urbana (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2016).
2.2 Análise do banco de sementes
A maior diversidade de plantas daninhas de importância econômica foi encontrada na
área de pousio (sem cobertura) (Tabela 2). Segundo Giller (1996), essa diversificação pode
ser explicada pela falta de cobertura verde, que possibilita o estabelecimento de plantas
daninhas com maios facilidade. Devido a não concorrência com culturas anuais por elementos
essenciais ao crescimento e desenvolvimento. Segundo Mulugeta e Stoltenber (1997), as
comunidades de plantas daninhas podem variar significativamente em resposta as
características edáficas, climáticas e a práticas agronômicas adotadas, como sistemas de
cultivo e aplicação de herbicidas.
No ecossistema floresta nativa, devido ao grande acúmulo de matéria orgânica sobre o
solo e aos diferentes extratos verticais, favoreceu a germinação de espécies exóticas (Tabela
2), normalmente encontradas em solos onda a pouca luminosidade e altos índices de umidade,
mesmo em períodos de seca (BATISTA et. al., 2007).
As plantas daninhas podem reproduzir-se sexuadamente ou assexuadamente, sendo
que algumas podem apresentar os dois tipos de reprodução na mesma planta. Como
observamos na Tabela 2 grande parte das plantas daninhas são autógamas, ou seja, se
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autopolinizam. De acordo com Carvalho (2013), estas plantas possuem o aparelho reprodutor
feminino e masculino na mesma flor ou na mesma planta. Além disso, parte das plantas
daninhas são alógamas.
Tabela 2 - Espécies emergidas do banco de sementes nos diferentes locais e classificação da
família e de acordo com a forma de propagação.
Tratamentos Nome científico Família Forma de propagação
Área de Pousio
Ipomoea heterifolia Convolvulaceae Sexuada (Autogama)
Raphanus sativus Bracicaceae Sexuada (Autogama)
Amaranthus deflexus Amaranthaceae Sexuada (Autogama)
Conyza canadenses Asteraceae Sexuada (Autogama)
Vicia sativa Fabaceae Sexuada (Autogama)
Ipomoea purpúrea Convolvulaceae Sexuada (Autogama)
Digitaria sanguinalis Poaceae Sexuada (Autogama)
Sida cordifolia Malvaceae Sexuada / Assexuada
Lolium multiflorum Poaceae Sexuada (Autogama)
Conyza bonariencis Asteraceae Sexuada (Autogama)
Área com
cobertura
Sida cordifolia Malvaceae Sexuada (Autogama) /
Assexuada
Raphanus raphanistrum Bracicaceae Sexuada (Autogama)
Raphanus sativus Bracicaceae Sexuada (Autogama)
Lolium multiflorum Poaceae Sexuada (Autogama)
Conyza bonariencis Asteraceae Sexuada (Autogama)
Floresta Nativa
Aeschynomene denticulata Fabaceae Sexuada (Autogama)
Adiantum capillus-veneris Pteridaceae Sexuada
Ricinus communis Euphorbiaceae Sexuada (Autogama) /
Assexuada
Aeschynomene rudi Fabaceae Sexuada (Autogama) /
Assexuada
Pteridium aquilinum Pteridaceae Sexuada
Cynodon dactylon Poaceae Sexuada (Autogama) /
Assexuada
Solanum viarum Solanaceae Sexuada (Autogama) /
Assexuada Fonte: PANISSON, D. E., DALLANORA, F. L.; PANISSON, A; WOIDYLA, D. G. e DAMETTO, R. F.,
Getúlio Vargas/RS, 2016.
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Em menor quantidade encontrou-se plantas daninhas com reprodução sexuada e
assexuada. Plantas com essa característica, normalmente, são perenes, com alto potencial
infestante e de difícil controle (CARVALHO, 2013). Não foi encontrada nenhuma planta que
se reproduz exclusivamente por meio assexuado.
Não houve variação estatística entre os tratamentos para a quantidade de sementes
emergidas. A maioria das plantas espontâneas presentes no banco de sementes em solo
cultivado é anual. Estas normalmente respondem por 95% ou mais do total de sementes
presentes no banco. Em certas situações, uma ou duas espécies podem responder por cerca de
80% do total de sementes presentes no banco (BARRALIS, 1988).
Tabela 3 – Analise estatística de plantas daninhas emergidas do banco de sementes nos
diferentes locais.
Tratamentos Quantidade de
plantas daninhas
Área de Pousio 2.17139 ns
Área com cobertura 2.18890
Floresta Nativa 1.79904
Coeficiente de Variação 16.47%
Foi aplicado o Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade de erro e as médias seguidas pela mesma letra
não diferem estatisticamente entre si. ns* não significativo. Fonte: PANISSON, D. 2016, Getúlio Vargas/RS.
3.3 Amostragem de espécies arbóreas
Foram encontradas 5 espécies diferentes (Tabela 4), sendo que a encontrada com
maior frequência na área foi Ocotea catharinensis da família Lauraceau, É uma espécie
pertencente ao habitat da Mata Atlântica. Possui como característica altura de 10 a 25 m e 60
a 100 cv de DAP, podendo atingir 45 m de altura e 150 cm de DAP (CARVALHO, 1994).
A espécie que se destacou pela altura e volume foi a Casearia sylvestris da família
Salicaceae. É uma espécie que pode atingir dimensões próximas de 20 m de altura e 40 cm
de DAP (medido a 1,30 m do solo), na idade adulta (LIMA, 2004).
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Tabela 4 – Identificação e classificação das espécies arbóreas
Família Espécie Nome Comum DAP
(m)
Altura
(m)
VG
(m³)¹
VE
(st)²
Aquifoliaceae Ilex paraguariensis Erva Mate 0,55 10,0 1,663 2,376
Canellaceae Cinnamodendran dinisii Pimenteira 0,53 8,0 1,235 1,765
Clethraceae Clethra scabra Pers. Carne de Vaca 0,54 10,0 1,603 2,290
Lauraceae Ocotea catharinensis Canela Preta 0,47 7,0 0,850 1,214
1,03 11,0 6,416 9,166
0,90 10,0 4,453 6,362
0,32 6,0 0,338 0,483
Salicaceae Casearia sylvestris Chá de Bugre 1,09 12,0 7,838 11,198
Total 24,397 34,853
VG¹: Volume geométrico. VE²: Volume empilhado. Fonte: PANISSON, A e DAMETTO, R. F., Getúlio
Vargas/RS, 2016.
3.4 Velocidade de infiltração e infiltração acumulada de água no solo
Os resultados obtidos de VI (Velocidade de Infiltração de água no solo) em cm h-1
estão representados na Figura 4a, 4c, e 4e IA (Infiltração Acumulada) em cm encontra-se na
Figura 4b, 4d e 4f.
A análise (Figura 4) lado a lado demonstra a relação inversa entre VI e a IA, e fica
evidente que ao passar do tempo a VI tende a diminuir e a IA tende a aumentar, conforme
citado por Bernardo et al. (2006).
Em área com cobertura, a IA total, no período de 180 minutos foi de 14,4 cm e VI
partindo do solo seco no primeiro minuto e em 180 minutos foram de 69 e 4,8 mm/h
respectivamente. Em área de pousio a IA foi de 7,65 cm e VI 51 e 2,54 mm/h e na área de
floresta a IA foi de 150,8 cm e VI 325,5 e 50,2 mm/h.
Conforme os dados apresentados acima pode-se observar que em área de pousio tanto
a VI, como IA foram menores comparados aos outros tratamentos, e isso pode-se explicar
pelo fato de que o solo não tinha a presença de cobertura vegetal, e assim, a tendência é de
que a infiltração diminua, pois sem nenhum tipo de cobertura vegetal não haveria os caminhos
preferenciais formados pelas raízes, no que resultaria numa melhor infiltração
(MANTOVANI, 2006).
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Figura 4 - Velocidade de infiltração e infiltração acumulada de água no solo em área com
cobertura, área de pousio e área de floresta. Fonte: WOIDYLA, D. G e PANISSON, D. E.
Getúlio Vargas/RS, 2016.
Na área com cobertura vegetal a IA e VI foi maior, comparado a área de pousio e
menor do que a área de floresta, assim também pode-se explicar o aumento da infiltração
nesse tratamento comparado ao pousio, apenas por que a área possuía uma boa cobertura de
aveia que propiciou uma maior infiltração devido aos caminhos preferenciais formados pelas
raízes e consequentemente uma maior atividade de insetos e micro-organismos que atuam no
processo de escavação e decomposição da matéria orgânica, resultando em maior infiltração
da água em quantidade e velocidade (LIBARDI, 1995).
As leituras realizadas em área de floresta foram muito superiores aos demais
tratamentos. Isto se deve primeiramente pelo tipo de solo, que é diferente de solos utilizados
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para semeadura ou plantio anualmente, pois apresentam uma significativa macroporosidade
devido à grande quantidade de matéria orgânica, organismos e microorganismos, entre outros
diversos fatores que influenciam diretamente em uma alta velocidade e quantidade de
infiltração de água (BRANDÃO, 2006).
A taxa de infiltração é alta no início do processo de infiltração, principalmente quando
se parte com o solo seco, e conforme o decorrer do tempo vai diminuindo e aproximando-se
de um valor constante, que é denominado como a velocidade de infiltração básica (VIB) da
água no solo (MANTOVANI, 2006).
É importante ter conhecimento da taxa de infiltração de água no solo para poder
definir técnicas de manejo e conservação do solo, assim como planejar sistemas de irrigação e
drenagem, entre outros. Mas vale ressaltar que existem vários estudos que comprovam que há
diferença entre os resultados obtidos por diferentes métodos e até pelo mesmo método, nesse
caso isso indica que cada método possui suas limitações, até porque a taxa de infiltração é
influenciada por diversos fatores ligados ao ambiente e como consequência não se tem um
resultado com certa precisão (POTT, 2005).
4 CONCLUSÃO
Com relação ao levantamento planialtimetrico conclui-se que a área possui uma
extensão de 6.119,29 m² e uma declividade total de 6,24%. Este desnível não causará muita
interferência no uso de maquinas agrícola, porém pode elevar o custo de uma construção,
devido à necessidade de uma terraplanagem.
O banco de sementes de plantas daninhas possuiu uma diversidade maior na área de
pousio, devido ao favorecimento no crescimento e desenvolvimento. Em floresta nativa
favoreceu a germinação de espécies daninhas mais exóticas. Estatisticamente, os tratamentos
não diferiram entra si.
Na identificação de espécies arbóreas encontrou-se 5 espécies diferentes, sendo que a
encontrada com maior frequência foi Ocotea catharinensis da família Lauraceau. A espécie
que se destacou pela altura e volume foi a Casearia sylvestris da família Salicaceae.
Os resultados obtidos de Velocidade de Infiltração de água no solo (cm/h) e Infiltração
Acumulada (cm) foram bem representativos sendo que a área de floresta destacou-se por ter
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tido a maior leitura de IA e VI, comparado a área com cobertura vegetal e pousio
respectivamente.
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