Vida Universitária Ed 203

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Max Vintage fala sobre o casamento entre música, medicina e a necessidade de se superar continuamente Voo solo fev/mar 2011 nº 203 + Trote solidário Banho de lama 2011 e um guia como planejar da PUCPR

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Edição de fev/mar 2011da revita Vida Universitária - Voo Solo

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Max Vintage fala sobre o casamento entre música, medicina

e a necessidade de se superar continuamente

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08Filhos da PUCA ex-aluna Pryscila Vieira fala sobre sua carreira como car-tunista de destaque nacional

12CapaUm bate-papo especial com o músico e aluno de Medici-na, Max Vintage

índice

Sempre aqui

6. Se eu soubesse

18. DNA

24. Drops

32. Programação

34. O que faz a sua cabeça?

O tradicional ritual do banho de lama dos calouros 2011. Leia também sobre o Trote Solidário na página 27

22ReportagemPUCPR mostra seus grandes projetos na área de pesquisa e a importância de patenteá-los

26Mundo MelhorAluno do Projeto Comunitário ensina a arte do desenho para alunos de escola pública

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Creio que uma das mais importantes características do ser humano é sua capacidade de superação. A história humana é repleta de exemplos comoventes disso. A reconstrução da Europa e do Japão, no Pós-Guerra, é um exemplo edificante desse poder de superar barreiras e desafios que existe nas pessoas. Em nosso país, nos recentes eventos de catástrofes naturais na região serrana do Rio de Janeiro, quantas lições nos são dadas por aquelas pessoas que, apesar do golpe terrível que sofreram, ainda têm a força e a coragem de erguer a cabeça e seguir em frente!

Faz parte da mensagem cristã acreditar no poder humano que, com a ajuda divina, permite que superemos as dificuldades da vida: “Quem tiver fé, do tamanho de uma semente de mostarda, dirá a este monte para se lançar no mar e assim ele o fará” (Mateus 17,20). A fé remove montanhas, transpõe barreiras, constrói pontes sobre o abismo, alcança os céus!

Também na vida de Champagnat, o fundador das escolas maristas, há inúmeros exemplos de superação. Ele construiu os primeiros colégios e casas dos

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Vida Universitária é uma publicação Mensal da Editora Ruah*, sob licença da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Registrada sob o nº 01, do livro B, de Pes-soas Jurídicas, do 4º Ofício de Registro de Títulos, em 30/12/85 - Curitiba, Paraná

Editor Luís Fernando CarneiroRedação Vanessa CunhaEditor de Arte Goretti Carlos Fotos de Capa Manoel GuimarãesAtendimento Kelly Gequelim Skrzypietz

expediente

PUCPRRua Imaculada Conceição, 1155 - 2º andarPrado Velho - Curitiba - ParanáCaixa Postal 17.315 - CEP: 83.215-901 Fone: (41) 3271-1515www.pucpr.brTiragem 22.000 exemplares

Grão-Chanceler Dom Moacyr José VittiReitor Clemente Ivo JuliattoVice-reitor Paulo Otávio Mussi AugustoPró-reitor Acadêmico Eduardo Damião da SilvaPró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação Waldemiro GremskiPró-reitor Comunitário Ricardo TescaroloPró-reitor Administrativo Nelio Mauro Aguirre de Castro

Editora Ruah*Rua Casemiro JoséMarques de Abreu, 706. Ahú. Cep 82.200-130Curitiba. Paraná. (41) 3018-8805www.editoraruah.com.br

Para anunciar, ligue: (41) 3018-8805

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia e escrita. Todas as opiniões são de respon-sabilidade dos respectivos autores.

Superação, aprimeira conquista

irmãos assentando pedras com as próprias mãos, pois não dispunha de recursos financeiros para contratar empregados; inúmeras vezes precisou emprestar dinheiro de amigos para dar continuidade à sua obra; enfrentou dificuldades com as autoridades francesas para a aprovação e reconhecimento de seu trabalho educativo. Porém, jamais desanimou diante das dificuldades. Como as pessoas que possuem grandeza de alma, Champagnat fazia das dificuldades o impulso para saltos ainda maiores.

Esta edição da Vida Universitária trata justamente do tema da superação, da coragem, do empenho de quem não se rende às dificuldades e aos limites impostos pela vida ou pelos fatos do cotidiano. É a primeira lição deste ano letivo que está amanhecendo.

Faço votos de que todos nós aprendamos, com os exemplos aqui apresentados, o grande ensinamento de que o único limite de nossos sonhos é a desistência de sonhá-los e de persegui-los.

Clemente Ivo JuliattoReitor

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Qual a história do livro?Fazer com que os futuros sócios avaliem diferentes aspectos antes de começar um negócio, evitar brigas durante a empreitada e terminar separações da melhor maneira possível, é o que pretende o autor do livro, o advogado curitibano Jair Gevaerd. A obra aborda questões importantes que os inte-grantes de uma sociedade precisam saber, como: o que precisa constar no contrato? A que eu tenho direito em caso de fim da sociedade? O que fazer em caso de morte do sócio? As questões são respondidas de forma simples e com exemplos ilustrativos, que facilitam a compreensão dos aspectos jurídicos que envolvem a vida societária.

O que você aprendeu?Hoje é comum que muitos jovens queiram abrir seu próprio negócio. Achei muito bacana esse livro porque traz uma linguagem simples, que pode ser entendida por todos, não apenas advogados e empresários. Achei as dicas e cuidados ressaltados pelo autor, na hora de escolher o sócio, muito interessantes. Muitas vezes, a ansiedade e a empolga-ção geradas por um novo negócio faz com que deixemos de pensar em todas as características que nosso sócio deve ter para que a so-ciedade dê certo. Percebi, também, a importância do contrato, mesmo que seu sócio seja um grande amigo ou até alguém da sua família. Vemos sempre casos de brigas de família por negócios e dinheiro, o que poderia ter sido evitado com um contrato bem detalhado.

Uma curiosidade. . .Uma pesquisa do Sebrae de Minas Gerais realizada em 2010 mostrou que 60% das empresas fecharam até o segundo ano de existência. Uma das causas é a falta de experiência administrativa dos novos em-presários. Por isso, pesquisar sobre seu ramo de atividade e escolher bem seu sócio podem ser decisivos para o sucesso de seu negócio.

Para uma sociedade saudável

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Se eu soubesse desde cedo que nos arrependemos mais pelas coisas que não fizemos do que por aquilo que tentamos e deu errado, teria viajado sozinho e morado sozinho por um tempo.

Se eu soubesse que quanto mais cedo aprendemos, menos erra-mos, teria prestado mais atenção aos ensinamentos da vida.

Se eu soubesse a dor que meus erros provocam naqueles que mais me amam, teria controlado o desejo e acertado o passo.

Se eu soubesse a saudade que dá a distância de um filho, teria beijado ainda mais, abraçado ainda mais e falado ainda mais vezes: “eu te amo”.

Se eu soubesse que um bom profissional se faz independente da função que se exerça, teria vencido alguns preconceitos profissionais mais cedo.

Se eu soubesse como é bom sushi, teria experimentado antes.

Se eu soubesse como o tempo distancia as pessoas, teria me dedica-do mais às amizades da adolescência e juventude.

Se eu soubesse disso tudo antes do tempo certo designado por Deus, não seria eu mesmo escreven-do esse pequeno texto.

Que bom que não sei tudo e que renovo a cada dia a oportunidade de aprender e de saber um pouco mais.

Sérgio Wesley, jornalista, diretor da NQM Comunicação

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Livro: Manual do Sócio, de Jair GevaerdEditora: ÍthalaQuem indica: Allan D’Lucas Pereira, do 7º período de Administração da PUCPR

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Ela é uma das mais reconhecidas

cartunistas do Brasil. Formada em Desenho Industrial

pela PUCPR, Pryscila Vieira conta como o

desenho, a dedicação aos estudos, a

determinação e o bom humor influenciaram

sua carreira.

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Como você construiu sua carreira?

Ter estudado na PUCPR foi superdecisivo na minha vida. Eu fiz faculdade de Desenho Industrial para ser designer, só que ali eu comecei a participar dos concursos universitários. Durante os quatro anos de graduação eu faturei o ‘tal’ concurso (Salão de Humor de Piracicaba), que é um filhote do maior concurso de humor gráfico do mundo. Daí já entrei nas agências de publicidade como cartunista mesmo. Embora o curso de Desenho Industrial não explicasse muito sobre cartum, eu fui tateando a profissão para ver onde eu poderia encaixar melhor o talento para desenho. Eu já gostava de desenhar, só não

Pryscila: “Eu não lembro de não ter desenhado um dia sequer da minha vida”

imaginava que poderia usar isso profissionalmente. Mas, quando você entra na faculdade, descobre um grande leque de opções e eu vi que podia criar personagens, trabalhar para jornal, publicidade, várias áreas, fazendo coisas diferentes todos os dias.

O que você mais lembra da época da Universidade?

Nossa, foi uma fase muito boa. Eu lembro com muito carinho,

principalmente dos professores. Porque eu sempre trabalhei muito e a faculdade era no período da tarde, então eu precisava da com-preensão deles. Naquela época eu já tinha começado a trabalhar na Gazeta do Povo. Até hoje os professores vão às minhas festas de aniversário e eu lembro dessa relação muito próxima e amistosa. Para mim eles não eram profes-sores só na faculdade, eles eram mestres fora dali também, porque a gente já trabalhava junto.

Sandra Santos

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Quando você entra na faculdade, descobre um grande leque de opções e eu vi que podia criar personagens, trabalhar para jornal, publicidade, várias áreas, fazendo coisas diferentes todos os dias”.

Você até virou “garota propaganda” da Vivo?

Ligaram-me e falaram assim: Pryscila, a gente precisa de alguém que tenha uma vida bacana, legal, divertida. Aí eu falei: ”mas, eu estava tomando remédio para depressão até ontem.” Eles acharam engraça-do...

Como é sua vida hoje, é mais corri-da?

Não, pelo contrário, porque há alguns anos eu venho doutrinando os meus clientes, que já conhecem o padrão do meu trabalho, a tratar pela internet. Assim, eu comecei a fazer as coisas sem precisar ter o corpo presente. Isso me deu muita mobi-lidade para estar em qualquer lugar trabalhando para qualquer pessoa. Anteontem, lá de Cantagalo, interior do Paraná, eu mandei um trabalho para a China.

Um momento marcante na sua carreira?

Ah, tem um monte de coisas. Eu

Desde quando você desenha?

Desde criança. Eu não lembro de não ter desenhado um dia sequer da minha vida. Profissionalmente, eu comecei na Tribuna de São José (em São José dos Pinhais), quando eu tinha 14 anos. Já estou com 17 anos de profissão (risos...).

O que você acredita que mais con-tribui para alcançar êxito na carreira?

É uma junção de várias coisas. Primeiro você tem que correr atrás do que você quer, se informar e se formar de preferência no ramo escolhido. Procurar as pessoas mais gabaritadas dessa profissão para conversar, e pedir: “olha me ensi-na, vou ficar aqui do lado, nem que eu não ganhe nada, mas eu quero aprender”. Estudar sempre, estar sempre atento ao mercado, mostrar o que você faz. E também um pouco de talento, muito de trabalho e deter-minação.

Esse teu jeito brincalhão ajudou a ter sucesso na carreira?

Ah, com certeza, a minha idade mental, né? (gargalhadas). Acho que a gente depende de ter o espírito jovem e manter isso. Eu brinco o tempo todo, falo besteira, eu não consigo me conter, não consigo falar sério por mais de três minutos.

sempre tive na cabeça o seguinte: eu não vou procurar um trabalho, não vou procurar a pessoa, quero que ela me conheça, que ela peça para eu trabalhar. E aconteceram várias situações desse gênero. Eu queria fazer o “plim-plim” da Globo, dali seis meses eles me ligam convidando para o trabalho, o que me deu uma alegria muito grande.

E um momento triste?

As coisas aconteceram sempre na hora certa. A Folha (de S. Paulo) me contratou e pediu exclusividade. Tive que abrir mão do Metro, o maior jornal diário do mundo que está presente em cerca de 150 grandes metrópoles e, no Brasil, circula em São Paulo, ABC Paulista, Campinas e Rio de Janeiro, com tiragem de 550 mil cópias, onde eu publicava a Amely, boneca inflável que pensa e fala. Doeu meu coração abrir mão de um negócio, mas, foi para entrar em um melhor ainda.

E você tem novos projetos à vista?

Tenho! Heitor Dhalia, que dirigiu meu comercial para a Campanha da Vivo, me convidou para fazer um filme. Vamos ver no que dá. O Luiz Fiani também me convidou para fazer uma peça de Teatro da Amely, que já está sendo desenvolvida. E ainda estou querendo encaixar o lançamento do meu livro.

Onde você encontra as tiras da PryscilaBlog: Toda terça-feira no Jornal Folha de S. Paulo

pryscila-freeakomics.blogspot.com

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As redes sociais se tornaram fundamentais na vida das pessoas. Seja para assuntos profissionais, encontrar amigos ou simplesmente fazer novas amizades. Mas será que todo mundo se adaptou fácil a isso? Gabriela Ramos, 23 anos, jornalista, que cursa especialização em Comunicação Empresarial na PUCPR, se rendeu aos encantos da web.

Sou do tempo em que o ICQ, bate-papos e os primeiros blogs eram a sensação da internet em relação à interatividade. Mal podí-amos imaginar que as fronteiras se abririam mais e mais. Hoje, se você não participa de uma rede social, dependendo do ambiente que você frequenta certamente se sentirá um E.T.. E pior, ficará de fora não só de uma rede so-cial online, mas muitas vezes da rede social física de seus cole-gas de trabalho e amigos. Afinal, o que me parece é que se fulano não está no Facebook, Orkut ou Twitter, fica mais difícil contatá-lo para marcar um encontro.

Sim, nos rendemos às facilida-des e oportunidades que as re-des sociais nos trouxeram. Hoje, o Twitter é meu principal canal

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de informações, afinal, lá eu já selecionei quais portais noticiam o que me interessa. Eu não corro mais atrás da notícia, ela pipoca na minha tela. Para dividir fatos ou notícias interessantes, ou simplesmente socializar com os amigos, o Facebook cabe direi-tinho. Se preciso de uma dica sobre algum serviço, ajuda para pesquisar algo, informação sobre diversos assuntos, é só jogar em uma das redes que as pessoas respondem. É tudo muito prático, e é por isso que sigo meu ritual de manhã: acordo, ligo o com-putador, vou buscar meu café, e o tomo enquanto entro em todas as minhas redes para ver o que aconteceu enquanto estive desconectada. Depois então, começa o meu dia.

A era 4G

Depois da febre 3G, a novidade agora é a quarta geração (4G). A Coreia do Sul foi o primeiro país a desenvolver um sistema de telefonia móvel com velocidade de transmissão 40 vezes superior ao atual 3G. O sistema chamado de “Long Term Evolution Advanced” foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa de Eletrônica e Comunicações, que conseguiu testar com sucesso o 4G, o que poderia entrar em funcionamento em 2015. Com a quarta geração é possível baixar dados a uma velocidade de 600 megabits por segundo.

Imagine Cup

Que tal pensar em um mundo onde a tecnologia possa ajudar a resolver os maiores problemas da humanidade? Essa é a proposta da 9ª edição da Imagine Cup, mais conhecida como a Copa do Mundo da Computação. O objetivo da ação é propor aos jovens o desafio de imaginar a tecnologia como solução dos problemas. Os três melhores projetos de cada categoria receberão prêmios entre U$S 3 mil a U$S 25 mil. Na última edição 84 mil jovens brasileiros se inscreveram e cinco equipes representaram o país na final mundial, na Polônia. O Brasil ficou com a medalha de prata na categoria Interoperabilidade. Para conferir os prazos de inscrição e categorias acesse o site .www.imaginecup.com.br

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13Rebelde com causaMúsico profissional, Max Vintage diz que é como aluno de Medicina que exerce seu lado mais agressivo. Afinal, é diante dos livros e das aulas práticas que os desafios e a necessidade de superação acontecem. Conversamos também sobre o quanto os bons hábitos e os valores certos podem ser decisivos em nossas vidas

Acredito no poder transformador dos bons exemplos. Tenho certeza de que o Brasil seria outro se a mídia ou mesmo cada um de nós nos propuséssemos a valorizar o que as pessoas têm de melhor. Mas basta ligar a televisão ou es-pichar os ouvidos para uma conversa ao nosso lado para perceber que o tempo dedicado às tragédias, à violência e à corrupção é infinita-mente maior que a atenção às histórias felizes e às vitórias pessoais.

Apostando que 2011 pode e deve ser diferente, apresentamos a você um bate-papo com Max Vintage, aluno do curso de Medicina, que ganha a vida como músico. Seu pensamento, seus princípios, enfim, sua maneira de ver a vida pode ser uma excelente inspiração para você, seja qual for o seu momento. Afinal, amor ao que se faz, espírito de família e simplicidade são valores universais que norteiam os princípios maristas e podem fazer a diferença na vida de qualquer pessoa que os aplique em seu dia a dia.

Músico ou médico?Todos os dias, de manhã e de tarde, você o encontra na PUCPR. Entre uma aula e outra, um pulo na Biblioteca Central para dar uma passada nos jornais do dia e nas revistas semanais. Medi-cina é um curso que requer dedicação exclusiva e uma concentração acima dos padrões. Max alivia as tensões no convívio com os colegas e professores. Leva o curso por música. Mas, por favor, não entenda essa afirmação como desres-peito. Música é algo essencial na vida do cara de família humilde que se mantém em Curitiba to-cando flashbacks de MPB e pop/rock, com uma tendência anos 60 e 70 em bares aos finais de semana. Max foi um nome que ele adotou por-que “Valker”, seu nome real, certamente não lhe renderia uma grande atenção. Daí vem o nome artístico, Max Vintage. Como tocava na noite no formato voz e violão, acabou ficando Max (nome) e acústico (o estilo). A entrega é tanta que o nome artístico será adicionado ao de batismo.

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Luís Fernando Carneiro Fotos: Manoel Guimarães

Precisamos ser mais universais. Eu sou amigo dos alunos dos outros cursos. Todos vão se formar. Uns mais tarde, outros mais cedo, mas o que vai ficar são as experiências que a gente teve aqui.

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Você conseguiu uma excelente nota no Enem que lhe garantiu o direito a uma bolsa do ProUni e à escolha do curso de Medicina em uma boa universidade. Por que optou pela PUCPR?

Eu fiz até o 4º ano de Educação Física na Universidade Estadual de Maringá e durante o curso comecei a cogitar a possibilidade de mudar de ares. Com a nota do Enem obtive prioridade na escolha da universidade. Escolhi a PUCPR porque o curso de Medicina tem um método chamado PBL, que exige que se estude todo dia um pouco e isso é fundamental para um bom desempenho; além, é claro, de bons professores e uma estrutura excelente. Escolhi vir para Curitiba também por ser uma cidade maior, com mais oportunidades, inclusive para a música.

Para levar o curso e a profissão, disciplina é fundamental. Você leva bem isso?

Sim, porque a música não é um hobby, eu vivo dela. Mas é claro que deixo as apresentações para o final de semana. Durante a semana,

Max Vintage

só toco se for algum evento, algo mais tranquilo. As pessoas me perguntam: “você vai ser um médico músico?”. Eu digo: não, eu vou ser um músico médico, porque eu sou músico há muito mais tempo. E podem parecer coisas muito diferentes, mas uma não interfere na outra. Pelo contrário, por ser uma atividade que pede muito foco, muito empenho, a música acaba sendo uma válvula de escape. A minha rebeldia é mesmo a Medicina. É onde sou mais desafiado, onde preciso ser mais agressivo e focado para aprender. A música é meu porto seguro, que deixa minha vida mais light. Consigo levar muito bem o curso por causa dela.

Há uma frase, de Thomas Paine, um intelectual britânico, que dizia que “tudo que obtemos com excessiva facilidade valorizamos muito pouco. O céu sabe colocar o preço certo nas coisas”. Filho de uma costureira e de um motorista de caminhão, você conhece o preço de suas conquistas até aqui, mas parece não supervalorizar o feito.

É, aprendo fácil. Às vezes, eu penso que vou ser descoberto. O pessoal me elogia, coloca muita fé em mim. O pessoal diz, “poxa, você traba-lha, faz Medicina”. E nessas horas eu sempre penso que os caras vão descobrir que eu sou um impostor! (risos).

Impostor ou não, você é o orgulho da dona Vanilde na pequena cidade de Mirassol - a 430 quilômetros da capital paulista. Eles sabem exatamente o que você faz por aqui?

Muita gente fala: “nossa, Medicina, que legal, a sua mãe deve estar

superorgulhosa”. Ela conta para as clientes dela que eu estudo aqui, mas não se deslumbra com isso, até porque não tem noção do tamanho das coisas. Esses dias ela virou para mim e perguntou: “O que você faz durante o dia?” Eu estudo. “O dia inteiro?” Eu estudo, mãe. Ela não sabia que o curso era integral e eu já estou no terceiro ano!

Com o jeito desencanado de músico, mas a seriedade de quem sabe o que quer, qual a mensagem que gostaria de deixar para os demais universitários?

Eu nunca acreditei que isso não se-ria para mim. A gente não pode se limitar. Eu faço Medicina, mas não sou rico. Isso deixa a coisa muito elitizada e o pessoal desanima an-tes de tentar. Mesmo que você não tenha dinheiro, existem caminhos que você pode conseguir, basta querer. Só que o caminho é um pouco mais trabalhoso. No meu caso, tive de abrir mão da família para morar longe. Você estabelece algumas prioridades.

Qual é o preço a pagar pela Medicina?

Alto, mas vale a pena. Eu até brinco que gosto muito de aprender, mas não gosto de estudar. Porque aprender é muito bom e a Medicina oferece isso a você, mas você tem que estudar. Porque na Medicina tudo é prático, tudo é útil. Você sai de um dia difícil de aula feliz porque aquilo acrescentou. A gente vive em função do curso. É assim. A gente nem se culpa muito porque olha para o lado e vê que tem alguém que está na mesma situação. Você dormiu só quatro horas porque ficou estudando; vira para o colega e ele diz: “eu dormi só duas!”. Os professores

Eu não associo essa coisa de ser branco ou preto com ser bom ou ruim. Para mim isso não existe. O único problema em ser negro é que você precisa fazer certo. Porque, se você errar, vão justificar pela sua cor.”

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15perder, mas quando perco também não sofro muito, acho que não era para ser. Não costumo culpar as pessoas pelas coisas que deram errado, geralmente eu sei que a falha é minha. E acredito muito no bom humor. Acho que a gente não deve levar nada tão a sério. O meu lema é que se a coisa estiver boa, aproveite, porque não vai durar para sempre. E se a coisa estiver ruim, paciência, mas o legal é que também não vai durar para sempre.

Um negro, músico, de família pobre, fazendo Medicina. Peço desculpas pelo preconceito que a associação indica. Isso o incomoda?

Não tenho orgulho por ser um negro que é exceção. Porque exceção não serve para nada. Em sociedade temos que pensar na maioria. Tam-bém não sofro por ser pobre e por ser negro. Eu falo que eu sou negro e as pessoas não aceitam. As pessoas falam: “não, você é moreninho, é café com leite, queimadinho de praia”. As pessoas têm problema com isso. Já aconteceu de eu falar que eu sou negro e a pessoa dizer: “mas não fale isso, você é tão bonito!”. Eu não associo essa coisa de ser branco ou preto com ser bom ou ruim. Para mim, isso não existe. O único problema em ser negro é que você precisa fazer certo. Porque, se você errar, vão justifi-car pela sua cor. É como se diz por aí, não pode dar vacilo.

Muita gente acaba passando quatro, cinco, seis anos na PUCPR e não sabe exatamente tudo o que a universidade oferece.

Eu já passei por algo assim de estudar em um ambiente e não me sentir parte daquilo. Com a PUCPR,

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são sérios, o pessoal é estudioso, aplicado. Se não for assim você não consegue. A Medicina exige mais porque a carga horária é grande, mas é muito pequena perto do conhecimento que a profissão exige. Tem muita coisa teórica e muita prática para aprender.

Não dá nem uma pontinha de orgulho de estar fazendo um curso tão valorizado pelas pessoas?

Dá orgulho de estar fazendo o que gosto. Mas não tem sentido essa aura que se coloca no curso de Medicina. São pessoas comuns, fazendo um curso difícil, mas tão difícil como qualquer engenharia. Um dia eu estava no ônibus e sentou uma moça do meu lado, pergun-tou qual era o meu curso e quando soube que era Medicina ficou toda empolgada. Eu perguntei a ela o por quê disso e ela disse: “é que vocês lidam com vidas, é muita responsabi-lidade...” Eu tive que lembrá-la que o motorista que dirigia o ônibus estava com a vida de 40 pessoas na mão e não podia dormir, ou seja, tinha uma grande responsabilidade. Acho que precisamos dar mais valor aos outros, principalmente a quem faz o serviço que ninguém quer fazer.

Nessa hora, lembro do guru Stephen Covey, autor de vários best-sellers de gestão, que afirma que quanto maiores os desafios e as mudanças no mundo, mais importantes tornam-se os princípios. A proatividade, que é a arte de assumir a responsabilidade pelo seu destino. Isso é muito evidente no seu modo de levar a vida.

Eu sou assertivo, eu sempre acho que vai dar certo. Eu não jogo para

é diferente. Eu me sinto parte da universidade. Eu tenho uma relação estreita com os professores, sou amigo deles. Eles compram meu CD, dão de presente para os amigos. A gente tem que parar de ver a coisa fragmentada. A universidade não é à toa que tem esse nome. Precisamos ser mais universais. Não é só Medi-cina, não é só Direito, são todos os cursos. Eu sou amigo dos alunos de outros cursos. Todos vão se formar. Uns mais tarde, outros mais cedo, mas o que vai ficar são as experiên-cias que a gente teve aqui.

Tem algo que você considera especial na PUCPR e gostaria de compartilhar?

Tem o Revele o Seu Talento, o Coral. Agora tem duas coisas que são sensacionais: a Orquestra e a Biblioteca. Muita gente não sabe de algumas coisas que têm por lá, que tem jornal todo dia, muitas revistas... E sempre que tem alguma janela eu subo no 2º andar e fico por ali, lendo alguma coisa. Eu curto, sou meio figura fácil por lá. Tenho alguns amigos na Orquestra e quando vou ouvi-los me surpreendo, porque sempre é melhor.

Quais os planos para o futuro?

A médio prazo, terminar o curso, tentar uma residência médica, forta-lecer os vínculos aqui em Curitiba. Na música, continuar gravando, agora que estou preparando um CD autoral. Mas a ideia é não fazer tanto por dinheiro como faço hoje. Levar a sério, mas não por necessidade. A ideia é que Medicina vire a profissão e a música muito mais prazer.

A gente nem se culpa muito porque olha para o lado e vê que tem alguém que está na mesma situação. Você dormiu só quatro horas porque ficou estudando; vira para o colega e ele diz: “eu dormi só duas!.”

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Comece a planejar e seja o presidente. Se não de uma empresa, que seja da sua própria vida.m

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hoNo início do ano é comum as pessoas refletirem sobre o ano que passou e estipular metas e desejos para o próximo ciclo. Decisões, objetivos, mudanças, rupturas ou outra dessas ideias criadas pelo encontro da vontade de ser melhor com a emoção das festas de que participamos ou a que assistimos. Os nomes são vários, mas são sempre planos.

A grande diferença é: você “faz” ou “elabora” um planejamento”?

Nos livros de administração en-contramos que o planejamento é composto por planos, porém pare-ce que “fazer planos” é algo vago, que fica muitas vezes apenas no discurso.

O mundo competitivo atual não permite que fiquemos apenas na divagação de “fazer planos”, que na maioria das vezes nunca serão implementados. Em todas as áreas teremos mais chances de sucesso se elaborarmos um planejamento. Se retomarmos as definições da palavra, vamos achar que planeja-

Você faz planos?

Carlos Contar é Formado em Administração de Empresas e pós-graduado em Marketing pela Universidade Mackenzie em São Paulo. Atualmente é diretor regional da Business Partners Consulting, em Curitiba.

Carlos Eduardo Contar

Há três formas de planejamento: Planejamento Estratégico, Planeja-mento Tático e Planejamento Ope-racional. A diferença principal que existe entre eles é o fator tempo. O Estratégico ocupa-se das grandes questões e requer visão de futuro, pois cuida do que se deseja que aconteça nos próximos anos. O Tático interpreta as decisões estra-tégicas e traça planos concretos a serem aplicados nos próximos meses, ou um ano, no máximo. O Operacional desdobra a tática em ações do cotidiano.

Na empresa, o Planejamento Estra-tégico envolve toda a organização, mas está sob responsabilidade da diretoria, o Tático é elaborado pelo nível intermediário, gerencial, e o Operacional, ligado a ações específicas, implementados a curto prazo por indivíduos ou pequenos grupos funcionais.

Uma recente pesquisa, relativa à capacidade de planejamento das pessoas, mostrou que as mesmas variam muito em sua capacida-de de organizar suas vidas em diferentes horizontes de tempo. Há muitas pessoas capazes de lidar com desenvoltura com fatos em uma amplitude de três meses. Um número consideravelmente menor sente-se confortável com períodos de até um ano. Poucos indivíduos conseguem trabalhar com facilida-de em horizontes de dez ou vinte anos.

Nem todos têm a capacidade nata de planejamento, mas ela pode ser aprendida e aplicada durante toda a vida. Considerando que tudo na vida pode ser aprendido, pode-mos, é claro, aprender a planejar a curto, médio e longo prazo. Faça isso e seja o presidente. Se não de uma empresa, que seja da sua própria vida. Fica a dica.

mento é o processo de estabelecer objetivos e determinar o que deve ser feito para alcançá-los. E é isso que devemos buscar.

Tudo começa, portanto, pela defi-nição dos objetivos. Mas é preciso ir adiante. Muitas pessoas não “realizam os planos” porque ficam apenas nos objetivos, que, quan-do não são acompanhados pelos outros passos, se tornam apenas “sonhos”.

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18 Mais um começo de ano. Novidades e muita ansiedade para os mais de sete mil novos alunos, momento de rever os amigos para quem inicia mais um período, de despe-dida para os que estão se formando. Os caminhos são diferentes, mas com um mesmo ideal: o de transformar os momentos na universidade em experiências únicas.

A universidade é muito mais que um meio de se obter um diploma. É onde, possivelmente, você passará boa parte do seu tempo, buscando novos desafios e dedicando-se aos seus objetivos.

Para tornar esse momento ainda mais especial, sobretudo para quem está chegando e não conhece muito bem o que é a PUCPR e o que oferece, preparamos um guia com os principais serviços oferecidos nos cinco Câm-pus: Curitiba, São José dos Pinhais, Maringá, Londrina e Toledo.

Seja bem-vindo. Afinal, a casa é sua.

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2011 começa com muita expectativa para mais de sete mil calouros

A casa é sua

Info

A PUCPR é mantida pela APC (Associação Paranaense de Cultura), uma associação civil de direito privado, filantrópi-ca e com fins educacionais. Por isso, a APC reinveste o resultado na própria institui-ção, focando em tecnologia, segurança e avanços impor-tantes em todas as extensões da educação.

Câmpus Curitiba Câmpus Londrina

Câmpus ToledoCâmpus Maringá

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Com aproximadamente 1 milhão de exemplares, o Sis-tema Integrado de Bibliotecas da PUCPR (SIBI) integra seis unidades coordenadas pela Biblioteca Central, localizada no Câmpus Curitiba. O acervo inclui livros, periódicos, monografias, teses, dissertações, normas, entre outros materiais acadêmicos. No site da institui-ção é possível acessar serviços como biblioteca virtual, consulta ao acervo, normas para trabalhos acadêmicos e conteúdo para deficientes visuais.

Esp

orte

s A PUCPR, em Curitiba, conta com infraestrutura com-pleta para a prática de atividades físicas como hande-bol, futsal, vôlei, tênis, basquete e atletismo, além de musculação, aeróbico, natação e hidroginástica. As atividades são abertas aos acadêmicos e comunidade.

Para conferir os horários, valores e modalidades, o tele-fone é o (41) 3271-1613, das 8h às 21h.

DC

E O Diretório Central dos Estudantes (DCE) representa os deveres e direitos dos estudantes da PUCPR. É res-ponsável por promover eventos pedagógicos e sociais, além de transmitir as solicitações dos alunos à PUCPR. Em algumas unidades há também os Centros Acadê-micos de cada curso. Confira os serviços disponíveis em cada Câmpus:Curitiba – DCE e Centro AcadêmicoSão José dos Pinhais – DCE e Centro AcadêmicoMaringá – Centro AcadêmicoToledo – DCELondrina – Centro Acadêmico

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ento

s Para facilitar o acesso dos alunos, colaboradores e pro-fessores, a PUCPR oferece amplos estacionamentos entre seus Câmpus. No Câmpus Curitiba são quatro portões de acesso, portões 1, 2 e 4 na Rua Imacula-da Conceição e portão 3 na Rua Guabirotuba. Além de dois estacionamentos alternativos na Rua Iapó, 1200 e também na Imaculada Conceição esquina com a Gua-birotuba, ao lado da Cia. da PM.

www.pucpr.br/biblioteca

Câmpus São José dos Pinhais

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a Localizadas nos cinco Câmpus, as capelas oferecem um espaço para momentos de di-álogo, reflexão e fé. Em todas as unidades são celebradas missas diárias e semanais e, em algumas delas, também são promovidos encontros entre jovens. Confira os horários:

Curitiba – De segunda a sexta-feira, às 9h10 e às 18h30; aos sábados, às 17h, e aos do-mingos às 11h.

São José dos Pinhais – Terça-feira às 9h10 e às 20h30.

Londrina – Quarta-feira às 20h30; Sexta-feira às 10h e quinta-feira às 9h - missa para cola-boradores, projeto “Paz de Espírito”.

Toledo – Quarta-feira às 9h10 e às 20h30 (ho-rários alternados semanalmente).

Maringá – Quinta-feira às 9h10.

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Criado em 1984, o Museu Universitário da PUCPR, promove a conservação, pesquisa e promoção de exposições de caráter peda-gógico, cultural, expográfico e museológico. O horário para visitação é de segunda a sex-ta-feira das 8h30 às 12h e das 13h às 18h.

Todos os Câmpus da PUCPR contam com cantinas para atender alunos, co-laboradores e professores. No Câmpus Curitiba há também uma praça de ali-mentação no Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET - Bloco Azul). Além disso, cada bloco tem sua própria cantina que serve lanches e refeições.

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A ouvidoria da PUCPR é o Núcleo responsá-vel por receber e encaminhar as sugestões, críticas e elogios que são direcionados à instituição. Seu objetivo é levar essas soli-citações às áreas relacionadas propondo melhorias e soluções. O contato pode ser feito diretamente no site da PUCPR ou pelo e-mail [email protected]

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A PUCPR também é exemplo quando se trata de segurança. Para 2011 a instituição inovou em seu novo meio de transporte alternativo para as rondas internas: a Ciclo Patrulha PUCPR. Agora, parte das rondas serão realizadas com bicicletas, inicialmen-te nos Câmpus Curitiba e São José dos Pinhais. Além de aumentar a percepção de segurança e facilitar o acesso às áreas mais difíceis, a iniciativa contribui para o desenvol-vimento sustentável.

O monitoramento é realizado por 600 câ-meras divididas entre os Câmpus. A central fica em Curitiba e funciona 24 horas por dia. Ainda neste mês, será concluída a implan-tação de novas câmeras em São José dos Pinhais, Londrina, Maringá e Toledo, além das clínicas de Fisioterapia, Psicologia (Rua Rockefeller, 1450) e Laboratório de Comuni-cação Social em Curitiba.

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Banco de ideias

Projetos de pesquisa desenvolvidos pela PUCPR

estão em processo de proteção legal.

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que somente tem ação paliativa. A pesquisa beneficiará principalmente usuários de drogas psicotrópicas, como antidepressivos, que provocam a diminuição do fluxo salivar e a sensação de boca seca em usuários crônicos.

Válvulas cardíacas

A PUCPR possui o único Banco de Valvas Cardíacas Humanas do país, localizado na Santa Casa de Curitiba. As pesquisas nessa área são referência internacional por criar válvulas cardíacas ideais para transplante. Por ano, em média 20 mil brasileiros submetem-se à cirurgia de substituição de válvulas aórticas ou pulmonares.

A Universidade é referência na realização de transplantes de válvulas cardíacas humanas na América Latina e realizou, em 2005, a primeira cirurgia no continente utilizando uma válvula descelularizada e repovoada com células endoteliais do próprio paciente. A técnica de repovoamento “in vitro” pela Engenharia de Tecidos é considerada o maior avanço mundial na área de homoenxertos. A Santa Casa de Curitiba tem aprovação exclusiva da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para realizar 50 cirurgias nessa fase experimental humana.

Não basta ter ideias. É preciso desenvolver projetos, colocá-los em prática. Mais do que incentivar a criação de novos projetos, a PUCPR está preocupada em proteger legalmente as pesquisas realizadas pela instituição. Para isso, conta com o setor de contratos, convênios e propriedade intelectual. Esse setor está diretamente ligado ao órgão responsável por conceder registros de novas patentes, o INPI – Instituto Nacional de Propriedade Intelectual. O Núcleo de Propriedade Intelectual orienta, efetua o pedido junto ao INPI e acompanha todo o processo.

Na prática, o INPI garante os direitos exclusivos do produto que não pode ser fabricado, usado ou comercializado por outras empresas. Até agora, a PUCPR requereu 33 registros junto ao órgão, desses, três já foram concedidos e o restante aguarda a aprovação do Instituto. Os inventos vão desde sistemas eletrônicos, equipamentos, inovações na área de saúde e programas de computadores que são utilizados pela própria instituição. Um desses projetos é o sistema Eureka, que oferece aos universitários ferramentas que auxiliam no dia a dia acadêmico.

ExclusividadeConheça as diferentes modalidades de registro Privilégio de Invenção (PI) - a invenção deve atender aos requisitos de atividade inventiva, novidade, e aplicação industrial. Modelo de Utilidade (MU) - nova forma ou disposição envolvendo ato inventivo que resulte em melhoria funcional do objeto. Existe também o Certificado de Adição de Invenção, para proteger um aperfeiçoamento que se tenha elaborado em matéria para a qual já se tenha um pedido ou mesmo a Patente de Invenção.

Biodiesel

Por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a PUCPR obteve financiamento do Governo Federal no valor de R$ 500 mil para construção de uma unidade piloto para a produção de biodiesel a partir do óleo de soja residual, utilizado em frituras. A tecnologia foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores do curso de Engenharia Química da PUCPR. A unidade piloto está sendo instalada na Fazenda Experimental Gralha Azul, no município de Fazenda Rio Grande, e terá capacidade para produzir 100 litros de biodiesel por dia. Por enquanto o combustível alternativo é produzido em pequena escala em laboratório e já foi testado em veículos agrícolas na Fazenda Experimental.

Boca seca

Outra importante pesquisa desenvolvida pela instituição resultou no desenvolvimento do primeiro medicamento para uso tópico no tratamento de xerostomia – secura de boca. A formulação possui um valor acessível, é de fácil aplicação e sem efeitos colaterais. O gel é uma inovação, pois no Brasil não há uma medicação de uso tópico para esse fim. Normalmente, quando o paciente tem secura bucal ou hipossalivação, o tratamento é a saliva artificial,

Os inventos vão desde sistemas eletrônicos, equipamentos, inovações na área de saúde e programas de computadores.

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drop

s Os alunos Anderson Iago Merten, Edson Ruschel e Lucas Virmond Robeiro participaram da oficina LEGO para docentes da PUCPR. A ação faz parte da nova parceria firmada entre o curso de Enge-nharia Mecatrônica da Instituição e a empresa Lego Zoom – robótica móvel. O objetivo do evento é capacitar alunos da Universidade para instruir equipes de robótica de escolas públicas e privadas que participam de campeonatos regionais, nacionais e internacionais nessa área.

Robótica móvel

Voluntariado transformadorNelson Fonseca, aluno do curso de Sociologia da PUCPR foi o vencedor do Prêmio Voluntariado Transformador na categoria Educação. O prêmio foi entregue ao voluntário que mais contribuiu para transformar a sociedade. O aluno é coordenador do projeto “Oportunidade”, promovido pelo Instituto Bazzaneze de Governança e Auditoria (IBGL), que tem como objetivo orientar e capacitar adolescentes com idade entre 15 e 18 anos por meio da educação. São minis-tradas aulas de cidadania (planejamento de vida e carreira), informática, inglês, comunicação (Língua Portuguesa) e orientação profissional.

Os alunos do 3o período do curso de Engenharia Mecatrônica Anderson

Iago Merten, Edson Ruschel e Lucas Virmond Ribeiro com a coordenadora

do projeto PUCPR e Lego Zoom, Maria Angela Roveredo.

Nelson Fonseca, volun-tário que mais contri-

buiu para transformar a sociedade.

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Após a premiação, Giovana, Cláudia, Melissa e o vice-prefeito de Mauá, Paulo Eugenio Pereira Junior, apresentam a placa de menção honrosa recebida pelo reconhecimento.

Saúde coletivaA ex-aluna da pós-graduação em Saúde Coletiva da PUCPR, Melissa Spröesser Alonso, conquistou o pri-meiro lugar do Prêmio Nacional de Incentivo ao Uso Racional de Medicamentos, promovido pelo Ministé-rio da Saúde. Melissa que atua como coordenadora de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde de Mauá, em São Paulo, desenvolveu o trabalho “Estratégias adotadas pelo município visando a garantia de adesão ao uso racional de medicamentos”, com a coautoria das farmacêuticas Cláudia Baseio e Giovana Garofalo.

Projeto RondonEm janeiro, oito alunos e dois professores da PUCPR, sob a coordenação da Pastoral da Universidade, passaram 15 dias na cidade Pio IX, no Piauí, onde participaram da Operação Zabelê do Projeto Rondon. O objetivo foi desenvolver, com os moradores da região, atividades nas áreas de saúde, cultura, educação, direitos humanos e justiça. Foi a primeira vez que a PUCPR participou do Projeto. Quem se interessar, pode conferir todo o desenvolvimento do trabalho no blog .

Na foto, em pé, o professor Tarso Sedrez, os alunos Yuri Moresco de Oliverira, Andressa de

Sá Melo, Rodrigo Guerra Leal, a professora Solena Kusma e aluno Ricardo Ehlert. Agacha-

das, estão as alunas Daniela Cristina Neves, Karin Aparecida Becker, Renata Maria Ferreira e

Bruna Brugnerotto Simonetto.

http://pucprnoprojetorondon.blogspot.com

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“O desenho faz parte da minha vida desde minhas primeiras lembranças. Proporcionar horas e momentos de diversão às crianças é gratificante e me torna membro da comu-nidade, atuante e responsável por oferecer conhecimento e somar na formação des-sas crianças, fazendo com que os dese-nhos transportem toda a fantasia e infinitas possibilidades materializadas em cores e formas. Uma atividade como essa me trouxe a sensação de conquista cada vez que uma criança sorria e agradecia o meu apoio e dedicação. Isso me comove, dá força e orgulho, uma vez que aquele sorriso é puro e muitas vezes difícil de acontecer”.

Solidariedadee afetoInspirados pelo sentimento de solidarieda-de, os acadêmicos do curso de Enfer-magem da PUCPR em Toledo criaram o Projeto “Humanizando o Centro Obstétrico do Hospital Bom Jesus”.

O projeto teve como objetivo fortalecer a prestação de serviços às mães e seus filhos, partindo dos princípios de humani-zação. Para auxiliar essas mães, o Núcleo de Projeto Comunitário recebeu doações de 900 peças de roupas de bebê e 21 metros de tecido doados pela loja Anabell para confecção de lençóis para os berços. Além disso, os alunos também confeccio-naram e serigrafaram todas as camisolas recebidas. Com as doações em mãos, o próximo passo foi unir em um mutirão os alunos dos cursos de Engenharia de Pro-dução, Psicologia, Engenharia Ambiental, Administração e funcionários da PUCPR, para pregar cinco mil botões nas peças, além de lavar, passar, embalar e montar os kits para os enxovais dos recém-nascidos.

O projeto arrecadou 130 kits de roupas de bebê, 10 camisolas, 20 lençóis, um quadro de mensagem e um mural de fotos para gestantes. Todo o material foi repassado ao hospital e entregue às mães atendidas pelo SUS.

A arte de ajudar

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Info

As etapas de preparação para o primeiro semestre de 2011 do Projeto Comunitário começam ainda neste mês. A inicia-tiva tem como objetivo sensibilizar o acadêmico e orientá-lo sobre como participar das ações comunitárias. Também em fevereiro, estão abertas as inscrições para a realização das ações comunitárias para os alunos do último período. Para mais informações

Fernando Maver está cursando o 8º período do curso de Desenho Industrial – Projeto do Produto da PUCPR. Ele ministrou, em parceria com o Núcleo de Projetos Comunitários, uma oficina de desenho para os alunos da Escola Municipal Durival de Britto e Silva. A ação faz parte da disciplina do Projeto Comunitário.

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Alunas do curso de enfermagem na confecção dos kits para os recém-nascidos

Zilanda da Silva Martins Rodrigues, primeira mãe a receber o kit para o recém-nascido Kalebe

www.pucpr.br/projetocomunitario

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De 21 e 28 de fevereiro, todas as atenções estarão voltadas para o Trote Solidário. A Pastoral da Univer-sidade, em parceria com os centros acadêmicos e o Diretório Central de Estudantes (DCE), vai promover uma grande mobilização em todos os Câmpus da PUCPR. Em Curitiba, os calouros vão participar de ativida-des para arrecadação de alimentos, doação de sangue e cadastro para ser doador de medula óssea. No dia 28, para o encerramento do Trote Solidário, no Câmpus Curitiba, será realizada uma palestra com Steven Dubner sobre liderança, autoestima, autoconfiança e superação de desa-fios, e a entrega das doações para entidades beneficentes, entre elas a APACN, Cotolengo e Santa Casa de Curitiba.

De acordo com a assessora da Pas-toral da PUCPR, Ana Lúcia Langner, o objetivo do Trote Solidário não é acabar com as brincadeiras, mas tra-zer uma alternativa que seja saudá-vel. “Nada impede que o calouro doe sangue com o rosto pintado. O que importa é ele se sentir bem”.

Informações:

Com o pé direito Ações de solidariedade marcam a chegada dos calouros à PUCPR

Trote SolidárioPeríodo da ação: 21 a 28/02/11

Câmpus Curitiba

14/02 – Lançamento do Trote Solidário na acolhida aos calouros

21/02 – Doação de sangue – ônibus do HEMEPAR no Câmpus Curitiba

- Arrecadação de alimentos (Bloco CCSA)

22/02 – Arrecadação de alimentos (Bloco CCBS)

- Cadastro para doação voluntária de Medula Óssea (HEMOBANCO em frente ao TUCA/CCET)

23/02 – Arrecadação de alimentos (Bloco CCET)

24/02 – Arrecadação de alimentos (Bloco CCJS)

- Cadastro para doação voluntária de Medula Óssea (HEMOBANCO em frente ao TUCA/CCET)

25/02 – Arrecadação de alimentos (Bloco CTCH)

28/02 – Palestra de encerramento do Trote Solidário com Steven Dubner - Local: TUCA às 19h. Tema: “Não sabendo que era impossível ele foi lá e fez”. Obs: Alunos do câmpus São José dos Pinhais participam da palestra no Câmpus Curitiba.

Câmpus São José dos Pinhais

14/02 – Acolhida aos calouros (lançamento do Trote Solidário)

22, 23, 24 e 25/02 – Arrecadação de alimentos

Câmpus Maringá15/02 – Acolhida oficial a todos os acadêmicos e lançamento do Trote Solidário durante o intervalo (manhã e noite). Apresentação da bateria da Atlética

22/02 – Palestra com Fabiano Brum, às 19h30, sobre liderança, autoesti-ma, autoconfiança e superação de desafios

25/02 – Encerramento da campanha e entrega oficial dos donativos no Asilo São Vicente de Paula e Centro Social Marista

26/02 – Dia de formação e convivência com os calouros no Recanto Marista próximo ao município Dr. Camargo.

Câmpus Londrina21/02 – Acolhida aos calouros (lançamento do Trote Solidário)

22, 23 e 24/02 – Arrecadação de alimentos, roupas e brinquedos

23/02 – Doação de sangue no período noturno

24/02 – Arrecadação de alimentos, roupas, brinquedos, doação de sangue no período matutino e encerramento com palestra de Fabiano Brum, às 19h30

25/02 – 10h e 20h30 – Celebração Eucarística de abertura do ano letivo

Câmpus Toledo14/02 - Celebração de Acolhida aos pais e calouros (8h e às 19h)

21 à 25/02 - Campanha de Donativos: alimentos, roupas e calçados

23/02 - Palestra com Fabiano Brum, às 19h30

25/02 - Doação de sangue e cadastro de doadores de Medula Óssea

25/02 - Encerramento do Trote Solidário com a realização de shows durante o intervalo das aulas – manhã e noitewww.pucpr .br

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Festa merecidaConfira os clicks dos aprovados no vestibular de verão da PUCPR

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O grupo de alunos da PUCPR que partiu para o Programa de Intercâmbio este ano, participou em dezembro de 2010 do tradicional encontro de preparação. A reunião contou com a pre-sença do professor Wolfgang Arndt, da Konstanz University (Alemanha). Arndt falou sobre a adaptação cultural e deu dicas de planejamento financeiro durante a experiência.

Em dezembro, foi realizada a Sessão Solene de Posse dos Decanos e Diretores de curso da PUCPR. A cerimônia foi presidida por Dario Bortolini, presidente da Associação Paranaense de Cultura, e pelo reitor da PUCPR, Clemente Ivo Juliatto. Fizeram parte da mesa o arcebispo metropolitano de Maringá, Dom Anuar Battisti, o vice-reitor da Universidade, Paulo Mussi, e pró-reitores.

Alunos partem para Programa de Intercâmbio

No mundo

Decanos e diretores tomam posse

Rubem Alves, psicanalista, educador, teólogo e escritor, proferiu palestra com o tema Humanismo Cristão e Humanismo Ateu no Simpósio Religião, Secularidades e Humanismos promovido pelo Instituto Ciência e Fé da PUCPR. O mesmo even-to teve a participação de Clodovis Boff, filósofo e teólogo, com a palestra Pensa-mento Secular e Pensamento Religioso.

Rubem Alves e Clodovis Boff na PUCPR

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O ex-decano do Centro de Ciências Jurídicas e Socias (CCJS) da PUCPR, Roberto Linhares da Costa, o ex-decano do Câmpus São José dos Pinhais da PUCPR, Sylvio Péllico Netto, e o primeiro secretário do Circulo de Estudos Bandeirantes, Sebastião Ferrarini, receberam o título de “Benfeitor” da PUCPR em dezem-bro. A homenagem foi realizada na Paróquia Universitária Jesus Mestre, em Curitiba.

Título “Benfeitor” da PUCPR

Médico da Santa Casa conquista prêmio

Com o trabalho “Tratamento da fístula do ângulo de HISS pós Sleeve Gastrectomy”, o médico Alcides Branco Filho, cirurgião bariátrico da Santa Casa de Curitiba, recebeu o Prêmio Mathias A.L. Fobi na categoria Melhor Vídeo durante o XII Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. A Santa Casa é referência no tratamento da obesidade mórbida, possuindo a única ala de internamento exclusiva para pacientes que serão submetidos à cirurgia bariátrica do país.

Roberto Linhares da Costa, Sebastião Ferrarini e Sylvio Péllico Netto

O provedor da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, Frederico Unterberger; Paulo Brofman; o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Santos Leal Neto; o presidente da Associação Paranaense de Cultura, Dario Bortolini; e o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCPR, Waldemiro Gremski

O professor do curso de Medicina da PUCPR, coordenador do Núcleo de Tecnologia Celular e cirurgião cardíaco da Santa Casa de Curitiba, Paulo Roberto Slud Brofman, é o novo presidente da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico do Paraná, da Se-cretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Brofman assume a tarefa de buscar, nas esfe-ras municipal e federal, parcerias que possam garantir mais recursos para Ciência e Tecnologia paranaense. A solenidade de posse foi realizada no dia 1° de fevereiro.

Ciência e tecnologia

Professor da PUCPR assume a presidência da Fundação Araucária

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Abertas as inscrições para o processo seletivo do Programa de Pós-graduação em Tecnologia em Saúde

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo para o Programa de Pós-Gra-duação em Tecnologia em Saúde (PPGTS). Os interessados têm até o dia 28 de feve-reiro para enviar a documentação necessária para participar do processo. O PPGTS oferece cinco bolsas concedidas pela CAPES, através do PROSUP - Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares. O resultado será divulgado até o dia 11 de março, e as aulas iniciarão no dia 15 de março.

Curso de extensão Escrita de Artigos Científicos: Estruturaçãoe Técnicas de Linguagem

As inscrições para o curso de extensão Escrita de Artigos Científicos: Estruturação e Técnicas de Linguagem vão até o dia 24 de fevereiro. O objetivo do curso que será ministrado pelo professor Valdecir Zucolotto, do laboratório de Nanomedicina e Nanotoxidade do Instituto de Física de São Carlos (USP) é oferecer um programa de capacitação e qualificação de alunos e professores da PUCPR. O evento acontece dia 28 de fevereiro, das 14h às 18h, no Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUCPR (bloco amarelo). Para se inscrever, acesse a seção Exatas e Tecnologia do site da PUCPR.

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Inscreva-se para o Programa de intercâmbio linguístico e cultural

Estão abertas até o dia 16 de fevereiro as inscrições para o Programa de Intercâmbio linguístico e cultural entre a PUCPR e os institutos educacionais Takahashi e Kake 2011. Podem participar todos os alunos da universidade que já tenham concluído o 1ºano. O programa acontece de 24 de junho a 19 de julho de 2011. Para inscrições acesse o site da PUCPR.

A partir de 14 de fevereiro as Bibliotecas do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBI/PUCPR) oferecem visitas orientadas para novos alunos da PUCPR. Os objetivos das visitas são a familiarização dos alunos com a organização e funcionamento da Bi-blioteca, sua distribuição física e localização do material no acervo; esclarecimento sobre os produtos e serviços oferecidos pelo SIBI/PUCPR; mostrar os recursos de pesquisas oferecidos pelo Sistema Pergamum, software de busca da PUCPR, bem como, o acesso às bases de dados; orientar sobre os serviços possíveis de se re-alizar por meio do autoatendimento no Sistema Pergamum, como autoempréstimo, renovações e reservas. Mais informações e agendamento no site .

Biblioteca promove visitas orientadas para novos alunos a partir de 14 de fevereiro. O objetivo é apresentar o funcionamento da Biblioteca, sua distribuição

física e localização do material no acervo

www.pucpr .br

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ãoMalabarismo, equilibrismo e acrobacia feitos por... pulgas! Quem traz o circo e suas peque-nas artistas a Curitiba é a companhia carioca Centro Teatral e Etc e Tal, com a peça “O Maior Menor Espetáculo da Terra”. Os insetos imagi-nários, vindos dos cinco continentes, são emu-lados com muito bom humor pelo trio de atores Alvaro Assad, Melissa Teles-Lôbo e Marcio Moura, todos expert em mímicas. Espetáculo em cartaz de 25 a 27 de fevereiro no Teatro da Caixa, com apresentações sexta e sábado às 21h, e domingo às 19h. Os ingressos custam R$10 e R$5(meia entrada).

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Está decretado o fim da fama dos curitiba-nos como os foliões mais ausentes do país. Quem garante é o bloco pré-carnavalesco Garibaldis & Sacis, que durante os quatro domingos de fevereiro promete marchinhas de carnaval, enredos de escolas de samba e até funks para animar cortejos pelo centro histórico de Curitiba. O bloco se concentra em frente ao Bar Brasileirinho – perto do Con-servatório de MPB – sempre às 16h e segue rumo a Sociedade Garibaldi. Vista sua melhor fantasia e caia na folia!

A arte é um “tesouro coletivo”. E um dos pioneiros a considerá-la dessa forma e tentar democratizá-la foi o pintor e escultor húngaro Victor Vasarely, que está com obras expostas no Museu Oscar Niemeyer. Vasarely foi um dos fundadores da arte cinética e colocou em sua linguagem elementos da geometria, física, química e tecnologia. A mostra fica em cartaz até o dia 27 de março e a entrada custa R$4. O Museu funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 18h.

Os capixabas do Dead Fish se apresentam em Curitiba no dia 19 de março, no John Bull Music Hall, às 15h. Com 18 anos de estrada, o grupo de hardcore lançou seu mais recente disco em 2009, intitulado “Contra Todos”, que é o sexto disco de estúdio da banda. A abertura do show fica por conta de Zander, Chuva Negra, Colateral e Dosed. Os ingressos do primeiro lote custam R$20.

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O Lumenoso faz parte do Grupo Lumen de Comunicação, que mantém a Lumen FM, a Lumen TV, a ClubeFM e a Lumen Clássica.

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Publicitário, formado pela PUCPR, trabalhou em agências de comuni-cação e é gerente de marketing do grupo Livrarias Curitiba.

TelevisãoGosto especialmente de seriados: Dexter, Law and Order: SVU, Glee. Programas de culinária e decoração. Jornalismo: Manhattan Connection.

Para sair Gosto da casual Cantina do Délio, da comidinha gostosa do Bistrô do Passeio, do Lagundri e do Zea Maïs. Pizza da Mercearia Bresser.

InternetCinema: imdb.com; vídeos: wimp.com; fofocas: perezhilton.com; notícias: uol.com.br; humor: katylene.com.br; videogame: ign.com; mercado livreiro: publishnews.com.br

Música Gosto de rock. Interpol, Placebo, Smashing Pumpkins, The Killers. E gosto muito de mulheres no vocal: Gossip, Björk, Porti-shead, Yeah Yeah Yeahs, Cat Power, Feist, Charlotte Gainsbourg, Nina Simone. Estou gamado por Florence + the Machine.

Filmes Gosto especialmente de filmes do circuito alternativo: Donnie Darko; Brokeback Mountain; Secretária; Adeus Lenin!; Closer; A Partida; Transamérica; e muito Almodóvar.

Livros Gosto de romances históricos: a série Os Reis Malditos, de Maurice Druon e as obras de Bernard Cornwell; a fantasia de O senhor dos Anéis, do Tolkien; e o suspense de Do Outro Lado, de Natsuo Kirino. Leio 300 pági-nas num fim de semana.

Para relaxar Ouço música. Cozinho. Cozinho ouvindo música... Gosto de receber os amigos em casa. Uma amiga define: “a comida aproxima as pessoas”. Adoro cinema e videogame.

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