Os impactos da revolução digital nos negócios:da gestão de conteúdo para a curadoria

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Empresas 3.0

Os impactos da revolução digital nos negócios:da gestão de conteúdo para a curadoria

Carlos Nepomuceno27/10/15V 1.0.0

Vídeo sobre o PPT aqui:

Novo estudo sobre impactos da Revolução Cognitiva Digital nas áreas de Negócio,

vou começar pelas mais atingidas no curto prazo e depois ir caminhando para as

demais.

Podemos dizer que existem diferentes tipos de impactos da atual Revolução

Cognitiva.

A área de produção de conteúdo sofre o impacto de nível 1:

o mais radical e em menor tempo.

As áreas de negócio de conteúdo conseguem ver os efeitos incrementais de curto prazo, mas têm tido dificuldade para

perceber os efeitos mais disruptivos de médio e longo prazo que vão mudar radicalmente o modelo de negócio.

Muitas empresas já ficaram e ficarão pelo caminho.

As áreas de negócio:

INTANGÍVEIS

TANGÍVEIS

CÓDIGOSHUMANOS(Conteúdo)

CÓDIGOSINUMANOS(software)

TRANSFORMADOS

BRUTOS

DISTRIBUÍDOS

O setor de negócios que vem sendo mais atingido na primeira etapa da Revolução Cognitiva Digital é o do Intangíveis, em

particular o da área de produção de conteúdo (mídia, entretenimento,

educação, entre outros).

O setor de negócios da produção de conteúdo é o mais atingido no curto prazo, pois uma Revolução Cognitiva

começa as mudanças sociais justamente por ele, ao alterar canais de distribuição,

formas de armazenamento e, no caso atual, o próprio modelo de validação de

conteúdo.

O setor dos Intangíveis de Conteúdo é todo aquele que atende a demandas de manutenção ou mudança de percepção.

O setor de conteúdo, apenas muda a percepção do consumidor, mesmo que os códigos sejam em um meio tangível: livro,

jornal impresso, etc.

Tirando os colecionadores, as pessoas compram livros pelo conteúdo.

Revoluções Cognitivas atingem fortemente o setor da venda de conteúdo no curto prazo, pois há um novo meio de

distribuição.

O Netflix é um bom exemplo desse efeito.

Revoluções Cognitivas atingem fortemente o setor da venda de conteúdo no curto prazo, pois não há mais limites

do armazenamento.

Os blogs são um bom exemplo desse efeito.

Revoluções Cognitivas Disruptivas atingem fortemente o setor da venda de percepções no médio e longo prazo, pois

há uma nova forma de validação de conteúdo.

O Wikipédia, o Facebook e o Youtube são bons exemplos desse efeito.

A nova validação de conteúdo tem as seguintes características:

Gestor CuradorConsumidor ProsumidorFiltra para publicar Publica para filtrarCuida do conteúdo Cuida da relação da produção do conteúdo

ANTES AGORA

Revoluções Cognitivas no passado, como a do papel impresso, em 1450, alteraram de forma incremental o modelo de venda de

código produzido pelos copistas, que trabalhavam em papéis manuscritos que

perderam lugar para o impresso.

Foi uma alteração apenas no modelo de distribuição e na capacidade de

armazenamento.

Os novos impressores, a partir de 1450, tornaram a distribuição de códigos mais barata, mas não houve uma alteração do

modelo produtivo.

A validação de conteúdo continuou bem próxima.

A Revolução Cognitiva Digital não é igual a do papel Impresso, considerada

Incremental, pois não há apenas uma mudança de distribuição de conteúdo e

aumento de armazenamento, mas também uma mudança no modelo de

produção, pois muda-se a forma de validação de conteúdo, a partir das novas

possibilidades tecnológicas.

A forma de Validação do Conteúdo do que ia ser publicado foi a mesma entre o

manuscrito e impresso (depois de 1450), havia um gestor de conteúdo que

autorizava o material, houve apenas uma mudança de canal.

A Revolução Cognitiva Digital cria, assim, de forma disruptiva um novo modelo de

Validação de Conteúdo.

Saímos de uma gestão de conteúdo para uma curadoria.

Não é uma mudança incremental, mas disruptiva!

O novo modelo de validação de conteúdo elimina a necessidade de um gestor

centralizado e humano.

O novo modelo de validação de conteúdo introduz o gestor descentralizado (o prosumidor, via cliques) e inumano

(algoritmos).

O prosumidor tanto pode colocar um conteúdo próprio, como pode alterar o

conteúdo dos demais, bem como ser um editor, classificando-o, a partir de seus

critérios.

O algoritmo, programado pelo curador de conteúdo, procura tornar relevante o

trabalho dos prosumidores, com o objetivo de reduzir fraudes e vandalismos.

Quanto mais prosumidores houverem e quanto mais o algoritmo gerar relevância

(personalização) com pouco ruído (fraudes e vandalismos) mais a Plataforma

Digital de Conteúdo gerará valor.

O novo modelo de validação de conteúdo faz com que o antigo editor perca a

função.

O novo modelo de validação de conteúdo reduz o custo e aumenta o benefício, o que a torna atraente para o consumo.

Toda vez que há na sociedade uma percepção de uma relação melhor de

custo/benefício há uma atração tanto do consumidor como de novos

empreendedores em direção a essa tendência.

O novo modelo tende de sair de periférico para hegemônico e o atual modelo de

hegemônico para periférico.

Se imaginarmos o futuro uma organização produtora de conteúdo de vídeos será muito mais parecida com o Youtube do

que com a Rede Globo.

Se imaginarmos o futuro uma organização produtora de conteúdo de textos será

muito mais parecida com o Wikipédia do que com o Jornal O Globo.

A principal mudança na área de negócios de conteúdo é que o gestor deixa de ser realizar a gestão e passa a curadoria de

conteúdo.

Ele não é mais o responsável pelo conteúdo, mas pelo ambiente em que o

conteúdo será produzido.

O antigo gestor de conteúdo avaliava o material que ia ser publicado e procurava

ser o mais preciso possível dentro dos limites físicos do canal.

O novo negócio de conteúdo permite que tudo seja publicado e fornece um

ambiente para que os consumidores apontem o que deve ser privilegiado, não

tendo mais limites físicos do canal.

Por que temos uma mudança tão radical na área de negócios de conteúdo?

O aumento demográfico de 1 para 7 bilhões nos últimos 200 anos tornou as

atividade de conteúdo cada vez mais complexa.

Houve um aumento da demanda, mas uma incapacidade da oferta.

M

Mais sobre Nepomuceno:

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