A Comarca, n.º 339 (21 de junho de 2009)

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    2009.06.21

    0,60 Euros(IVAINCLUIDO)

    "a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra"

    PUBLICAESPERIDICAS

    TAXA PAGAPORTUGAL

    CCE TAVEIRODE00552006MPC

    AUTORIZADO A CIRCULAREM INVLUCRO FECHADODE PLSTICO OU PAPEL

    PODE ABRIR-SE PARAVERIFICAO POSTAL

    Fundador: Maral Pires-Teixeira * Director: Henrique Pires-Teixeira * Director-Adjunto: Valdemar Alves

    SEDE E ADMINISTRAO: Rua Dr. Antnio Jos de Almeida, 41 3260 - 420 Figueir dos Vinhos

    Telef.: 236 553 669 Fax : 236 553 692 E-MAIL: [email protected]

    CASTANHEIRA DE PERA * FIGUEIR DOS VINHOS * PEDRGO GRANDE

    PORTE

    PAGO

    N. 33921 DE JUNHO2009Ano XXXII

    2. SRIE

    Bimensal

    Pg. 3

    APRESENTAO NACIONAL EIPS: PRAA DA NOTABILIDADE BRILHOU! Pg.18

    FIGUEIR DOS VINHOS: VIV S. JOO! Pgs. 9 a 12

    PEDRGO GRANDE- Escalos Fundeiros realizaram 1Encontro de Concertinas, Acordeone Harmnio

    - Fina flor do Trial em Pedrgopara prova do Nacional

    - Variante de Vila Facaia aprovada ej a concurso

    - Pedroguense refora-se

    Pg. 8

    Pg. 3

    Pg. 7

    Pg. 13

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    2009.06.212 PGINA DOISPGINA DOISPGINA DOISPGINA DOISPGINA DOIS

    A Delegao do jornal Notcias daBeira em Nampula era um local de muitaafluncia e movimento. Ali entravanotcia e dali saa jornalismo ao servioda comunidade.

    Certo dia, uma famlia madeirense - ocasal e uns quantos filhos pequenos entrou e o senhor perguntou pelo meu

    marido. Traziam a esperana de um am-paro.

    Vinham fugidos de uma zona fustiga-da pelo terrorismo. Tinham trazido comeles... a fome e a misria. Outrora, o Go-verno tinha-lhes cedido uma casa e unshectares de terra para o cultivo mas,com a guerra, tiveram de abandonar tu-do. Os filhos queriam comer mas, po-bres deles que no conheciam ningum

    R ZESMARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

    Castigo sem crimeem Nampula a quem pudessem recorrer.

    Algum lhes falou do Maral...Como sempre acontecia nestas cir-

    cunstncias, o meu marido prontificou-se a dar uma ajuda quela gente boa.Maral ia conseguindo ajudar pessoasnecessitadas servindo-se, para isso, dosuporte que a comunicao social lhe

    dava mesmo de alguns contactos soci-ais. E l conseguiu um emprego para osenhor. Mas, ao madeirense, surgiuoutra oportunidade melhor e optou porela: ser guarda na Pide. Assim, passa-do um tempo, j aquela famlia passoua ter uma vida diferente, mais desafoga-da. S que, entretanto, aconteceu a re-voluo de 25 de Abril e comearam achegar os primeiros sinais de indepen-

    POR VEZESPor vezes,

    No me entendem muito bem.... Nem eu a mim prprio!

    Por vezes,Tambm me fao de desentendido.

    da melhor convenincia e sinal de inteligncia.Por vezes,

    Porque que eu no sou mais inteligente!

    TODO O HOMEM PASSVEL DE... E

    POSSVEL QUE...Nunca devemos enervar um homem com uma arma na mo.

    sempre mais seguro mant-lo calmo... ele pode no saber us-la.E qualquer homem, tem um punho cerrado na mo a todo o instan-

    te, para escrever ou para agredir; que a qualquer momento, podedesferir o mais afoito e elaborado argumento ou o mais rude golpe!

    REPARO A TODOS OS MANDES DESTEMUNDO E DA CABEA DO OUTRO

    Olhamos e no reparamos,Como que passando ao largo!

    Paramos e no vemosE se vemos, no o fazemos.

    Alis,

    Fazemos de conta que no vimos.Criticando todos os que viram

    E o no fizeram.- Parece to mal;

    Ai, se eu mandasse!E h tanta pequena coisa,

    Que ficariam mesmo melhor, fazendo-as!E que demorariam menos a fazer,

    Do que a mandar faz-las!

    COMPOSIESE ABSTRACES

    dncia. Os funcionrios da Pideforam feitos prisioneiros e transferidospara a metrpole.

    Pois ! O bom madeirense, com pou-cos meses de servio e sem culpas nocartrio, tambm teve amesma sorte.

    A esposa, coitada, ainda tinha foraspara nos dizer: o senhor Pires Teixeira

    mostrou-nos o cu para agora cairmosno inferno...

    Tambm ns samos de Moambiquemas no sem antes tentarmos defenderaquele homem cuja maior maldade foi ade querer dar po sua famlia.

    No voltei a ver estes amigos que nssabamos que nunca fizeram mal a ningum.Espero que a vida deles esteja finalmentereestabelecida, porque assim o merecem.

    99.0 FM

    Tel.: 236 486 500

    RDIO TRINGULO

    Jos Porvinho na RdioTringulo

    TRIANGULAESTriangulaes, o ttulo da rubrica diria de JosPorvinho na Rdio Tringulo. Todos os dias, logo aseguir s 10.00 horas.Para quem no gosta de ler, o Jos Porvinho l parasi algumas das suas crnicas.Para quem ainda no conhece o Jos Porvinho, eisuma excelente oportunidade para o ouvir.Para quem no tem tempo, descontraia diariamentedois minutos ao som dos textos sonceros e incisivosde Jos Porvinho.Para quem j o conhece, aproveite e esteja a par dealgumas das suas ltimas crnicas.Para quem no pode ouvir em directo em 99.0 FM,emitida a partir da vila de Pedrgo Grande e a

    chegar a grande parte da Regio Centro do pas,ainda pode tentar em WWW.radiotriangulo.comAs Triangulaes comearam (1 edio) a 26 deMaio de 2009.

    DOMINGO ACTIVO:

    28 de Junho Aerbica

    No prximo dia 28 de Junho, pelas 10 horas, vai realizar-se umasesso de Aerbica no Agrupamento de Escolas de Figueir dos Vinhos,

    proporcionando um programa saudvel para toda a famlia.O Municpio de Figueir dos Vinhos continua a apostar no Domingo

    Activo em 2009. Este programa consiste na realizao de uma

    actividade desportiva, dirigida a toda a populao com participaogratuita, no ltimo Domingo de cada ms e pretende incentivar apopulao prtica regular de desporto contrariando o sedentarismo,uma das principais causas de doenas cardiovasculares.

    Inconfidencias Em virtude da extenso do texto alusivo apresentao, na Biblioteca Municipal de Figueir dosVinhos, do livro "Inconfidncias", da autoria do nossocolaborador Eng. Jos Pais, que assina sob opseudnimo de Z Porvinho, ser o mesmo publicadona nossa prxima edio. Pelo facto apresentamos onosso pedido de desculpas aos leitores.

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    2009.06.21 3REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    FINA FLOREM COMPETIOTRIAL EM PEDRGO GRANDE

    INICIATIVAPRAIA DAS ROCAS/ A COMARCA

    Actualize j a sua assinatura anuale poupe at 48%*

    Se j a tem actualizada at Agostode 2010, pea o respectivo

    reembolso**

    * Este Vero, ao actualizara sua assinatura de AComarca, poupa at 48%(percentagem referente aovalor de uma entrada naPraia das Rocasrelativamente assinaturamais baixa de AComarca), j que receberum convite para qualquerdia da semana naqueleempreendimento;** se tem a sua assinaturapaga at Agosto 2010 (oumais) pea o seu convitena Sede dA Comarca

    O Municpio de Pedrgo Grande vai organizar, com o apoio tcnicoda Federao de Triatlo de Portugal, no prximo dia 11 de Julho, mais

    uma prova de Triatlo em Pedrgo Grande.Trata-se de uma prova oficial a contar para a Taa de Portugal damodalidade, compreendendo os segmentos de Natao (750 m),Ciclismo (20 Km) e Corrida (5 Km). A prova tem incio com o segmentode natao, s 16 horas junto do paredo da barragem do Cabril, comsada dos atletas da rampa de acesso a embarcaes e ter o seu final,com o segmento de corrida, no Jardim da Devesa, no centro da Vila dePedrgo Grande. Pelo meio, os atletas completaro cerca de 20 Km deciclismo num percurso em redor da Vila.

    Estima-se a presena em prova de mais de 200 atletas de todos osescales da modalidade.

    Leia******

    Assine**

    *DivulgueAgora tambm em:

    www.bmfigueirodosvinhos.com.pt

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    2009.06.214 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    PAMPILHOSA DA SERRA

    Ir decorrer de 27 de Junho a5 de Julho mais uma edio daFeira Internacional de Artesanato(FIA), em Lisboa e a CIC 2009(Feira Comercial e Industrial deCoimbra), na Praa da Cano emCoimbra.

    semelhana do ano de 2008,em ambos os certames o Munic-pio de Pampilhosa da Serra irmais uma vez fazer-se represen-tar por um Stand inovador, ondeir potenciar a sua imagem mo-derna e inovadora que iro reflec-

    tir a dinmica do concelho.O nosso artesanato muito bemrepresentado pelos nossos arte-sos, as nossas potencialidades,recursos naturais e tursticos,sero o trao na nossa presenanesta edio.

    Os ritmos serranos marcarampresena atravs das nossas co-lectividades presentes: RanchoFolclrico de Pampilhosa da Ser-ra, do Rancho Folclrico da Casado Concelho, do Rancho Folcl-rico de Dornelas do Zzere e doGrupo Musical FraternidadePampilhosense.

    No caso da FIA, a inauguraoda Feira ser no dia 27 de Junho,e poder ser visitada todos os

    dias entre as 15.00h e as 24.00h.Quanto CIC, em Coimbra, ainaugurao da Feira tambm serno dia 27 de Junho, pelas 18.30he poder ser visitada aos Fins-

    Telef.: 236 552 360 * 236 552 340 *MAIL: [email protected]

    Todos os quartos c/ Casa de Banho Privativa,

    Aquecimento Central, TV e Telefone

    Rua Major Neutel de Abreu, 155 * Apartado 1 * 3260 Figueir dos Vinhos

    TODO

    Sos

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    om

    ArCon

    dicion

    ado

    Pampilhosa representada na FIA 2009 e CIC 2009MUNICPIO PROMOVE CONCELHO

    de-semana das 17.00h s 01.00h,enquanto que nos dias teis a Feira

    estar aberta das 19.00h s01.00h.

    O Presidente da Cmara Municipal de Pampil-hosa da Serra, Jos Brito e o Presidente da Direcoda Associao dos Bombeiros Voluntrios dePampilhosa da Serra, Joo dos Santos Alves,estaro presentes no prximo dia 27 de Junho,pelas 17h00 na apresentao do Dispositivo Es-pecial de Combate a Incndios Florestais 2009 do

    Concelho de Pampilhosa da Serra, no Quartel daABVPS, tendo convidado toda a populao.A proteco civil uma actividade desenvolvida

    por diversas entidades pblicas e privadas com afinalidade de prevenir riscos colectivos inerentesa situaes de acidente grave ou catstrofe, de atenu-ar os seus efeitos, proteger e socorrer as pessoas ebens em perigo quando aquelas situaes ocorram.

    Apresentao do Dispositivo Especial de Combate a IncndiosFlorestais (DECIF) 2009 do Concelho de Pampilhosa da Serra

    Neste mbito, o Dispositivo Especial de Comba-te a Incndios Florestais (DECIF) pretende garantirem permanncia, aos nveis nacional, distrital emunicipal, a resposta operacional adequada e articu-lada, em conformidade com os graus de gravidade eprobabilidade de incndios florestais durante osperodos de perigo considerados.

    Assim, como indispensvel a colaboraoassdua entre todos os intervenientes neste tipo deProjecto, nomeadamente no Dispositivo do nossoConcelho, a Cmara Municipal e a Associao dosBombeiros Voluntrios de Pampilhosa da Serrajulgam imprescindvel que todos os elementos dasEntidades envolvidas no mesmo se conheam esobretudo, se reconheam.

    PAMPILHOSA DA SERRA INSPIRA NATUREZAINOVAO E ESPRITO EMPREENDEDOR...

    O Executivo Pampilhosense iniciou, com o Pro-grama Director de Inovao, Competitividade e Em-preendedorismo para o Municpio de Pampilhosada Serra, um caminho de inovao e esprito empre-endedor para o concelho de Pampilhosa da Serra.

    Aps as primeiras etapas de estudo e diagnstico,foi possvel traar as linhas mestras para o desen-volvimento sustentado do concelho, assente num

    Programa dos 3 is: inspirao, iniciativa e inves-timento.

    A estratgia de trabalho preconizada e definidano estudo realizado, possvel que foi ouvir tambmas foras vivas do concelho, tanto ao nvel individu-al, como das instituies, resultou num conjunto

    de projectos, unanimemente considerados comomobilizadores e cuja implementao est j a decor-rer, com um conjunto de aces a serem desenvol-vidas e concretizadas.

    Focalizada na realidade especfica do concelho,foram eleitas como prioritrias e a intervir, reasno mbito da educao, inovao e promoo doterritrio. Para a consecuo destes objectivos, o

    Municpio chamou tambm a este projecto um con-junto de pessoas, que nestas reas podero dar o seucontributo, para que as aces no terreno comecema gerar os resultados esperados.

    Neste sentido, e no que diz respeito sensvelrea da educao, estamos a criar as bases que vo permitir Pampilhosa encontrar no seio da suapopulao jovens empreendedores, que vejam noconcelho a possibilidade da continuao da transioda vida escolar para o mundo do trabalho, percebendoas oportunidades que aqui podem ter paraimplementao das suas ideias inovadoras.

    No mbito de um esprito empreendedor, ascaractersticas do territrio pampilhosense, tornar-

    se-o reas a aproveitar e potenciar, de forma avalorizar potencialidades que o territrio tem, masque no tm sido consideradas, conseguindo, destaforma, que nas diferenas do territrio, surjam formasde investimento, desenvolvidas internamente, mascom contributos tambm externos, que permitamtrazer mais-valias e consequente desenvolvimentoeconmico, social e territorial para o concelho

    2 EDIO DO ENCONTRO MOTARD PROMETIDACOM RASGADOS ELOGIOS

    Decorreu nos dias 5, 6 e 7 de Junho o 1. Encontrode Motards na Barragem de Santa Luzia, em Casalda Lapa, Pampilhosa da Serra. Este encontro foiorganizado pelos Zanges do Asfalto e contou como apoio da Cmara Municipal de Pampilhosa daSerra, e ainda com a colaborao dos BombeirosVoluntrios de Pampilhosa da Serra e da GuardaNacional Republicana. Como patrocinadores destainiciativa associaram-se a Sagres, a Casa do Leito,a MotoCabril, a Dinisa, a XLgym, a Grau 5, aMoto Jornal e a Luzecon.

    O encontro teve incio no dia 05 de Junho, com aactuao do Grupo Cavaleiros do Asfalto, seguidosdo DJ Paulo Martins. No sbado, dia 06, a animaocontinuou, primeiro com um espectculo do Vice-Campeo Nacional de Freestyle, Paulo Matias, edepois com o consagrado artista Fernando Rocha.Mas como a noite apenas tinha comeado, seguiu-se a Banda Rocka Lady e a DJ Monica Seidl.

    A boa-disposio e o divertimento foram umaconstante neste I Encontro Motard, que ficou mar-cado pelas condies atmosfricas adversas, masque mesmo assim, ainda juntou algumas centenasde pessoas que no quiseram deixar de presenciareste grande espectculo.

    Destaque ainda para o grande empenho que osZanges do Asfalto demonstraram na organizao

    deste encontro, tendo at inclusive recebido rasgadoselogios ao local escolhido para a concentrao, e sen-do incentivados para que no prximo ano a Concen-

    trao tenha a sua II edio.Tiveram inscritos neste encontro os seguintes Gru-pos Motard/Moto Clubes: Diabos da Noite, Tuku-Tuku, Indefenidos, Rodas do Zzere, Lobos da Neve,Carris, Moscardos, Alhandra, Setbal, Adega Boys,Alverca, Penedono, Alto da Eira, Luckys, Ferreirado Zzere, Tolerncia Zero, Cgados, Fenmenos,Barreiro, Lobo & Companhia e G.P.A.O.

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    2009.06.21 5REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    FERNANDOMARTELO

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    Rua Dr. Manuel Simes Barreiros, 15 - 1.Tel. 236 552 329 / Tlm: 918 233 205

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    Embora se encontrem a residir em Lis-boa, Fernanda Claro, Manuela Machadoe Olga Bento no escondem o orgulho deter as suas razes no Coentral, em Cas-tanheira de Pera e, no dia em que o Con-celho celebra o seu 95 Aniversrio, fazemtambm questo de se juntar aos demaiscas-tanheirenses e de lhes apresentar umagradvel conjunto de trabalhos quecolocam a arte pictrica em destaque eque alcanam notoriedade pela suaqualidade e sensibilidade esttica.

    Com experincias mais ou menos in-tensas no campo das artes plsticas,Fernanda Claro, Manuela Machado e OlgaBento vem na arte de pintar a motivaopara desenrolar a sua liberdade criativa ecriarem um reportrio diversificado depropostas. A aplicao do leo, do pastel,do acrlico ou da aguarela intercalada comsublimes apontamentos das artes deco-rativas, constitui o ponto de partida paraestas artistas trabalharem as cores e ideiasque, a pouco e pouco, do corpo aos moti-vos figurativos, paisagsticos ou abstrac-tos que dominam o seu discurso expres-sivo e que imprimem uma marca perso-nalizada s suas criaes. Pode-se dizer

    CANDIDATO PSD (JOS BRITO) APRESENTOU-SEPAMPILHOSA DA SERRA

    CERCA DE 1200 PESSOASPRESENTES NA APRESENTAO

    DO CANDIDATO PELO PSD, JOSBRITO, CMARA MUNICIPAL DE

    PAMPILHOSA DA SERRA

    Decorreu no passado dia 20 de Junho aapresentao do candidato do PSD, JosBrito, Cmara Municipal de Pampilhosada Serra, pelas 17h00 no Edifcio dosBombeiros Voluntrios de Pampilhosa daSerra.

    A afluncia de Pampilhosenses vindosde todo o concelho em grande nmerotransformou a cerimnia oficial da apre-sentao da candidatura de Jos Brito numconvvio entre Pampilhosenses, todos elesmotivados e empenhados num futuro

    mais prspero e risonho novamente comJos Brito como Presidente da Cmara.A cerimnia teve incio com o Presiden-

    te da Comisso Poltica Concelhia doPSD, a apresentar os candidatos a todasas Juntas de Freguesia e cabea de Lista Assembleia Municipal assumindo comoobjectivo a conquista das 10 Juntas deFreguesia e da Assembleia Municipal (verquadro ao lado).

    De seguida o Presidente da AssembleiaGeral Distrital do PSD, Dr. Jaime Soaressempre muito emocionado pelas fortesligaes que tem ao nosso concelho e aoJos Brito, fez o apelo para que todos osPampilhosenses se unissem em redor docandidato Jos Brito, esquecendo aquelesque quiseram sair do PSD pelo seu prprio p, provavelmente mais porinteresses pessoais, do que por inte-resses do Concelho.

    Seguiu-se o Presidente da ComissoPolitica Distrital do PSD de Coimbra, Dr.

    - CABRIL: JOO PEDRO- DORNELAS DO ZZRE: SILVRIOGONALVES- FAJO: CARLOS SIMO- JANEIRO DE BAIXO: JOS MARTINS- MACHIO: JAIME DURO- PAMPILHOSA DA SERRA: M. COSTA- PESSEGUEIRO: TERESA BATISTA- PORTELA DO FOJO: ARMINDO MENDES- UNHAIS-O-VELHO: JOS BATISTA- VIDUAL: AMRICO ALMEIDA

    - ASSEMBLEIA MUNICIPALPROF. JOS RAMOS MENDES

    Pedro Machado, sempre muito atento realidade do nosso concelho elogiando o

    trabalho, a dedicao, a honestidade e acompetncia do Jos Brito na defesaintransigente dos interesses e anseios dosPampilhosenses.

    Paulo Mota Pinto, Vice Presidente daComisso Politica Nacional do PSD,deixou tambm uma palavra de saudao,garantindo um total empenho e colabo-rao entre a estrutura Nacional e Local.

    A seguir, e aguardando pelo momentomais alto da tarde, subiu ao palco o can-didato do PSD, Jos Brito, que apresentouos seus projectos para o Concelho de Pam-pilhosa da Serra, sob o slogan Competn-cia e Dedicao, o Jos Brito, salientouas iniciativas que se pretendem desenvol-ver num futuro prximo, nomeadamentena educao e consequente fixao dos jovens, mais e melhores apoios aosempresrios para criao de mais postosde trabalho, em suma um Concelho maisprspero e mais desenvolvido.

    O sucesso desta iniciativa ficou de-monstrado na adeso das cerca de 1200pessoas presentes.

    Candidatos s Juntas e Assembleia Municipal

    ARTE ASSINALA DIA DO MUNICIPIOCASTANHEIRA DE PERA

    - Casa do Tempo assinala Dia do Municpio de Castanheira de Peracom a abertura de uma sugestiva exposio de pinturaprotagonizada por Fernanda Claro, Manuela Machado e Olga Bento.

    que Fernanda Claro, Manuela Machado eOlga Bento tm uma maneira muito pr-pria de abordar a pintura e, nesta exposioque sugestivamente intitularam de OMeu Olhar, guiam-nos por uma ex-ploso de prticas e estilos pictricos que,entre a diferena e a multiplicidade, noslevam ao encontro da essncia do belo. o requinte da pintura em porcelana, a pro-fundidade da pintura em tela ou o porme-nor da pintura em porcelana, azulejo,faiana e tecido que notabiliza o trabalhodestas artistas e que faz desta mostra umaocasio privilegiada para o espectadorapreciar obras particularmente apelativase para se habilitar a ganhar uma das peasque se destinam a ser sorteadas a favor dealgumas Instituies locais.

    Porque dia 4 de Julho dia de festa emCastanheira, com grande entusiasmo quea Casa do Tempo o convida tambm aparticipar nas comemoraes do feriadomunicipal e a ver as propostas pictricasque Fernanda Claro, Manuela Machado eOlga Bento iro exibir na sala de exposiestemporrias de 4 a 28 de Julho, designa-damente de Tera a Domingo das 14h00s 19h00 19h30 s 21h30.

    FESTAS DE SANTA LUZIAGESTOSA CIMEIRA - CAST. DE PERA

    A simptica aldeia de Gestosa Cimeirarecebe nos prximos dias 3, 4 e 5 de Junhoas tradicionais Festas de Sta. Luzia.

    Do programa destacamos, Sexta 3, Dia3 baile com o organista Zeca; Sbado 4,Torneio de Chinquilho (16H), noite bailecom o organista Fbio e actuao deRuizinho de Penacova; Domingo 5, Missaseguida de procisso (16H), actuao doRancho Folclrico de Antes e, noite oDuo Musical Vergilio Pereira (Locutor daRdio Batalha) e Manuel Ribeiro.

    Entretanto, chega-nos da Comisso deFestas a informao que o andor de St.Luzia, ser levado por todos os interessa-

    dos, havendo a meio do percurso troca depessoas, para que todos possam realizarsuas promessas/intenes.Informamostambm que haver outros andores, ondese agradece que os interssados se possamdistribuir pelos mesmos. Quanto s crian-as contamos tambm com a vossa prese-na, para levarem as bandeiras dos vriossantos.

    Desde o dia 17 de Junho que Pampilho-sa da Serra passou a ter o seu Balco CasaPronta.

    Alm desta vila, neste dia, entraram emfuncionamento 14 novos balces nas con-servatrias do registo predial de Barcelos,

    Lajes do Pico (Aores), Mogadouro, Ou-rm, Porto Moniz (Madeira), Reguengosde Monsaraz, Santa Maria da Feira (2 postos) Vendas Novas, Vila do Porto(Aores), Vila Verde e nos Cartrios No-tariais de Competncia Especializada deCastelo Branco e da Guarda. Com estesnovos balces o servio Casa Prontapassou a estar disponvel em 274 postos

    PAMPILHOSA J TEM BALCO CASA PRONTAMAIS 14 BALCES NO PAS

    de atendimento, abrangendo 243 muni-cpios, todos os 18 distritos e as respec-tivas capitais, bem como as RegiesAutnomas dos Aores e da Madeira.

    O Casa Pronta um balco nico onde possvel realizar todas as operaes rela-

    tivas compra e venda de casa (prdiosurbanos). Neste balco possvel pagarimpostos, celebrar o contrato de comprae venda, realizar imediatamente todos osregistos, pedir a iseno de pagamento doImposto Municipal sobre Imveis (IMI)ou pedir a alterao da morada fiscal.

    Desde 1 de Janeiro de 2009, o balcoCasa Pronta passou a ter cobertura

    nacional. Assim, os cidados e empresaspodem realizar a compra e venda de im-veis, com ou sem recurso a financiamentobancrio, em qualquer posto de atendi-mento Casa Pronta, independentementeda localizao do imvel (ex.: comprar

    um imvel de Bragana num dos postosde atendimento Casa Pronta de Lisboa).

    Os nmeros demonstram que as pes-soas aderiram e utilizam intensivamenteo Casa Pronta, no perodo de 1 de Janeiroa 15 de Junho de 2009 realizaram-se maisprocedimentos que na totalidade do anode 2008 (13 873 em 2008 e 20 788 entre1 de Janeiro e 22 de Maio de 2009).

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    2009.06.216 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    N.R.: as cartas aqui publicadas so dainteira responsabilidade dos autoresMAGNAS CARTASMAGNAS CARTAS

    Direito de RespostaFernando Correia Bernardo, responde a Carlos ManuelCorreia

    Exm senhor Director do Jornal A COMARCANo nmero 334 de 31 de 8 de Maro, do jornal do qual V. Ex director, foi inserida uma carta com algum destaque: CarlosToms responde a Fernando Correia Bernardo, atingindo omeu bom nome, grupo Fercorber bem como a minha pessoana qualidade de director do jornal O RIBEIRA DE PERA.

    Com fundamento no n 1 do art 24 e n 3 do artigo 26 da Lei2/99, solicito a V. Ex quem na mesma pgina, local e destaque,seja inserida, no seu prximo nmero, da presente carta.

    1. O escrito do Senhor Carlos Manuel Correia Toms, a quem

    passo a identificar por Sr. Toms, confuso, vago, cominverdades e imprecises, insinuaes e acusaesinjuriosas, dialctica na qual vou tentar no me pretenderenquadrar.

    2. O que o Sr. Toms NARROU deixou bem demonstrativaa baba enraivecida que brota por ver dificultados os seusintentos. Eu, no preciso do reconhecimento nem dosagradecimentos pessoais do Sr. Toms por este ter ganho,com uma maioria significativa, por eleio, o lugar de quedesfruta; o trabalho no foi meu, compartilhei nele, nemtodos me conhecem, eu trabalho desinteressadamente, semvisar protagonismos, como o Sr. Toms.

    3. O Sr. Toms demonstra reunir qualidades para umacandidatura a presidente da assembleia geral ou directivade uma Associao de Pasccios

    4. Desde a fundao da AHBVCP Associao dos BombeirosVoluntrios de Castanheira de Pera, sempre respeitei ecolaborei com esta instituio humanitria. Dela fiz parteintegrando o primeiro corpo activo, sob o comando do

    saudoso Joo Simes Coutinho, em prejuzo da minha vida profissional sem visar qualquer remunerao: ovoluntariado era, na altura, era o nosso lema.

    5. Nunca pretendi nem pretendo politizar ou fazer polticacom esta respeitada instituio de utilidade pblica.

    6. O Sr. Toms integrando uma nica lista alternativa foieleito, com o devido respeito pelos restantes elementosque integraram a lista do Sr. Toms, tambm com o devidorespeito pelos seus nomes e condio social, caso osRATES DO TROVISCAL integrassem uma listaalternativa idntica do Sr. Toms, porque residem emCastanheira de Pera, ganhariam estas eleies. Assim foramganhas pela lista alternativa do Sr. Toms, que s aparecede tempos a tempos.

    7. O fundador do grupo FERCORBER e seus segui-doressempre souberam respeitar e continuaro a respeitar oscompromissos que assumem

    8. Quando anunciei a disponibilidade do conjunto da

    sociedade integradas no grupo Fercorber, para um donativo para uma nova ambulncia na presena de nmerosignificativo de presentes, o Sr. Toms ficou logo a saberdo interesse deste grupo baptizar essa ambulncia com onome de minha neta ( ele quem o confirma no seu escrito).Em democracia, qualquer donativo deve respeitar osinteresses dos seus doadores.

    9. S depois da oferta confirmada, o Sr. Toms anuncia aomeu ouvido o seu interesse em atribuir o nome doComandante Bebiano Rosinha (?) a uma ambulncia.Porque no sou ditador, respeitei o seu interessedemonstrado, mas nunca aceitei sugestes nem obedecis directrizes de ditadores facto de ter dito eu at souamigo dele no me vincula aos objectivos do Sr. Toms.

    10. O Sr. Toms deixa indcios de um Chico esperto aoreferenciar: jamais misturei os assuntos da AHBVCP,com as divergncias existentes entre um elemento da

    AHBVCP e o referido director scio da AHBVCP11. Tambm nunca aceitei nem aceito ditadores a impor a

    sua apetncia ditatorial para reparar danos por siprovocados.

    12. Diz o adgio popular, A mordidela (.) cura-se com alngua do mesmo animal

    Fernando Correia Bernardo RESPONDE a Carlos Toms (Presidente da Direco dos Bombeiros de Castanheira de Pera)13. O contedo do comunicado do Sr. Toms, ao ser inseridoem vrios jornais da regio, estranhos ao que inseriu oESCLARECIMENTO do grupo de sociedades visado, no

    jornal O Ribeira de Pra n 69, de 15 de Janeiro, no umdireito de resposta previsto pelo n 1 do art 24 da Lei n 2/99, mas sim um acto de indicia o seu autor de sofrer de algumapsicopatia, dado ter utilizado vrios meios de comu-nicao social da regio, inclusive a tentativa para serdifundido pelas antenas das rdios So Miguel ePampilhosa 97.8, para ganhar protagonismo atentandocontra o bom nome do visado.

    14. O Senhor Toms, quando referencia; estando presente o Sr. Director do jornal acima mencionado, convidado pormim, no s para a festa como tambm para lhe agradecero gesto que teve juntamente com mais trs scios da

    AHBVCP que suportaram a despesa de reparao de umas

    mesas (..) mentecapto, mentiroso, nunca meformulou qualquer convite para participar no evento quereferencia. J no final deste, fui telefonicamente convidado

    por uma pessoa de minha amizade e respeitabilidade,residente em Leiria, estranha associao que haviacomparticipado na reparao das mesas referidas pelo Sr.Toms.

    15. A minha nica comparticipao (voluntria) foi o montantede 125.00 Euros (25.000$00) quando do almoo da tomada de

    posse do actual comandante do Bombeiros.16. verdade, quando abordado pelo Sr. Toms para autorizar

    a emisso do cheque com referncia o donativo, ter ditono metam a carroa frente dos bois.. Se o Sr. Tomsfosse ou tivesse sido inteligente (o que no ), teria tiradoilaes desta minha advertncia, veria logo no estar deacordo o donativo ser aplicado numa ambulncia qual iriaser dado o nome de um adversrio por si imposto.

    17. O Sr. Toms, caso fosse esperto, deveria reconhe-cer asincompatibilidades conflituosas existentes entre o grupo

    responsvel pelo donativo, e que o nome que pretendiaimpor para a nova ambulncia colidia com essasincompatibilidades.

    18. A prometida carta que referencia esteve a aguardar a evoluodas eleies e do Natal do Bombeiro para concluir dasimposies do Sr. Toms; uma vez concretizadas tenteidar seguimento a uma segunda ambulncia para, seminterferncia poltica, muito menos do Sr. Toms; concluir

    pela aplicao do donativo oferecido.19. Diz o Sr. Toms, no dia 8 de Dezembro de 2008: a ambulncia

    citada ainda no estava totalmente encomendada (???).Se no estava totalmente encomendada, quais as partesencomendadas???. Se no tinha compromissos, por que osassumiu de forma ambulncia vir a ser baptizada com onome de Comandante Bebiano Rosinha passados poucosdias quando do Natal do Bombeiro?

    20. Diz o Sr. Toms, no posso desconhecer o contenciosoque tem ou teve com o anterior Comandante.

    21. Se no desconhece, tambm no desconhece eu ter sofridoduas condenaes em tribunal onde Bebiano Rosinhacomo testemunha (mentirosa) teve papel preponderante,

    22. O Sr. Toms tambm no desconhece o facto de O Ribeirade Pera ter denunciado actos de corrupo na Cmara eBombeiros com a aquisio de viaturas e outros negciosde pouca transparncia, cujos indcios pendiam sobreBebiano Rosinha,

    23. O Sr. Toms tambm no desconhece o facto de O Ribeirade Pra ter denunciado indcios de corrupo na compra deum autotanque com uma mais valia (lateral) de 1.500 contos.

    24. O Sr. Toms tambm no desconhece a m gesto naadministrao dos bombeiros por ter sua frente elementosdo corpo activo, os quais sob sua dependncia, de BebianoRosinha.

    25. O Sr. Toms tambm no desconhece o facto de ter sidoeleito numa maioria significativa (indita) como atrs referi,devido pssima gesto que na altura a AHBVCP vivia,

    26. O Sr. Toms, ao referenciar sobre Bebiano Rosinha ter

    deixado o cargo, referir; pois o Sr. Director no tem assento,nem nunca teve, nas reunies de Direco da AHBVCP, ondeestas decises so tomadas (???) pretende insinuar daminha interferncia para a substituio do comandante dos

    Bombeiros (???), mais uma vez o Sr. Toms indicia sofrerde psicopatia, eu nunca interferi no que quer que seja daAHBVCP, volto a referir, uma instituio que respeito,no a pretendo politizar nem alimentar politicas provindasde indivduos como o Sr. Toms, com alguma cobardia amentir.

    27. O Sr. Toms (parvalho) deve identificar quando e emque reas as minhas intromisses na vida da AHBVCPocorreram.

    28. NO SUBA A CHINELA ACIMA DO SAPATO29. No vou dar lies ao Sr. Toms sobre o que pagamento

    por conta. Quando anunciei o donativo, o seu cumprimentoentre empresas planeado, isso deve acontecer com aAHBVCP, estou convicto o Sr. Toms desconhecer asobrigaes fiscais, dado nunca ter pago, na sua prpriaterra, qualquer imposto, inclusive o municipal, motivo por

    que no lhe aceito comentrios.30. O Sr. Toms deveria ter vergonha, para se enaltecer,invocar, num contencioso pessoal, o nome de uma

    prestigiada empresa integrada no grupoBarraqueiros(Apoiada pelos Franceses), a quem se limita a vender a sua

    produo (trabalho).31. O Sr. Marlene, ao invocar ter na sua dependncia 120

    funcionrios, num departamento com uma dimenso muitosuperior ao somatrio das suas empresas, pelo que nosou irresponsvel nem leviano como o quer fazertransparecer no sei se com este seu desabafo pretendoinsinuar pertencer ao quadro dirigente da prestigiadaempresa Rodocargo

    32. A empresa Rodocargo, sediada em Vale do Carregado, notem 120 funcionrios mas sim, na sua dimenso, o seu

    parque automvel com 305 viaturas e 430 efectivos; os120, por si referidos na sua dependncia, admito a suaintegrao numa seco de apoio logstica, onde podemestar os restantes 119, nomeadamente lavadores, posto de

    assistncia de pneus, mecnicos, serralheiros, electricistas,distribuidor de combustveis ou controlador de sada eentrada de viaturas (porteiros)ndo insinuar pertencer aoquadro dirigente da prestigiada empresa.

    33. Sr. Toms, ao denegrir pela sua dimenso o grupoFercorber em relao Rodocargo, est a insinuar a sualigao administrao; esta composta pelos ilustresSenhores Dr. Antnio Proena, Eduardo Simes dos Reis eEng Artur Portela; so estes que na pele sentem asresponsabilidades do que gerir uma empresa e avaliar asua dimenso entre as mais modestas, as que no tmordenados em atraso, nada devem a fornecedores nem aosfisco. O grupo Fercorber humilde, reconhecemos a sua

    pequena dimenso, no precisa de (alcoviteiros) paradenegrir o seu bom nome, mas servem-se do mesmo pararecolher um dos seus veculos motorizados.

    34. O Sr. Toms pretende demonstrar o seu portuguesismo?ao referir; e como tal no sei que no ms de Dezembro tem

    de ser pagos ordenados, dcimo terceiro ms (ou seria oquarto?) IVA, IRC, por conta (ou ser pagamento porconta?) ou ser que no se lembrou disto quando prometeuo donativo?

    35. Se estamos ou no a pagar o 13 ms, o que nos preocupa pagar os salrios e direitos aos nossos funcionrios, domesmo modo no nos preocupa a interpretao do IRC

    por conta ou se pagamento por conta, o que nos preocupa pagar estas obrigaes e direitos no dia exacto, estes

    pagamentos esto acima dos interesses ditatoriais do Sr.Toms que nem se soube apresentar com alguma humildequando pretendia que desse autorizao para ser passadoo cheque do donativo, mais parecido com o Ministro dasFinanas, demonstrava alguma superioridade autoritriocomo se fosse o Rei do reino

    36. O fundador e scios do grupo Fercorber para alm do pagamento de impostos na sua prpria terra, nuncaprecisaram de emigrar para angariar os seus meios desubsistncia, o grupo denegrido pelo Sr. Toms tem

    criado riqueza e emprego na sua prpria terra. Merecerespeito e considerao.

    (continua na pgina 14)

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    O Municpio de PedrgoGrande promoveu, em conjun-to com a Parquia de PedrgoGrande, mais uma actividadecultural de mbito musical, no

    passado dia 13 de Junho, naIgreja Matriz de PedrgoGrande.

    Trata-se de um concerto deMsica Sacra, Requiem Mis-sa para vozes e rgo, da Auto-ria do P.e Antnio Estevam,1939, interpretado pelo grupoJograis e Trovadores de Fi-gueir dos Vinhos.

    A Autarquia pedroguenseapoia assim a iniciativa dos Jo-

    grais e Trovadores de Figueirdos Vinhos de contribuir paraa valorizao e dinamizao da

    prtica musical, das artes comoforma de conhecimento e da di-vulgao de peas musicais dereferncia de Msica Sacra, aomesmo tempo que se divulga o

    patrimnio artstico da regio.A Missa de Requiem do P.e

    Antnio Estevam data de 1939.A sua composio assenta nainspirao de todas as escolasanteriores, onde se podem re-

    Jograis e Trovadores apresentaram concerto de Msica Sacra

    NA IGREJA MATRIZ DE PEDRGO GRANDE

    descobrir frases de canto gre-goriano e polifonias barrocas,de feio cuidada e exuberante.

    A partitura foi escrita para seracompanhada por um grupoinstrumental de dez instrumen-tos: rabeco, flauta, contrabai-xo, trs violinos (1., 2. e 3.),dois clarinetes (1. e 2.), saxo-fone alto, saxofone tenor e um

    rgo. Este concerto reproduza partitura que contm a verso

    para rgo e vozes.Trata-se de uma partitura do

    patrimnio artstico figueiroen-se, na poca encomendada aoautor para ser executada pelaorquestra e coro da Igreja Ma-triz de Figueir dos Vinhos, du-rante as cerimnias religiosas

    dos Fiis Defuntos.Com o objectivo de recuperar

    e preservar esta obra musical, osexecutantes, Miguel Portela e Mar-garida Herdade Lucas, procede-ram sua publicao em Setem-

    bro de 2008 e deram incio a umasrie de concertos de divulgaodesta Missa de Requiem quequase se considerou perdida.

    LIGAO DO IC8 N DE ADEGA A VILAFACAIA VARIANTE A VILA FACAIA EM

    CONCURSOA Ligao do IC8 - N de Adega a Vila Facaia - Variante a VilaFacaia vai mesmo ser uma realidade.

    Com efeito, na sequncia da aprovao do projecto, na Reuniodo Executivo Municipal de 24/04/2009, o Executivo Pedroguensedeliberou por unanimidade abrir concurso para a execuo daobra relativa empreitada Ligao do IC8 - N de Adega a VilaFacaia - Variante a Vila Facaia, adoptando o procedimento deconcurso pblico.

    Para esta empreitada estima-se o preo base de 1.781.993,18Euros (Um milho setecentos e oitenta e um, novecentos enoventa e trs euros e dezoito cntimos), acrescido do Iva taxa legal em vigor.

    APOIOS ACTIVIDADE ECONMICA -

    FINICIA No dia 23 de Junho (tera-feira) decorrer uma sesso de

    esclarecimento sobre Apoios Actividade Econmica, comincio s 18 horas, no Salo Nobre dos Paos do Concelho.Estaro representados: o Banco BPI para divulgar os apoiosexistentes para alm do FINICIA; o IAPMEI para divulgar outros

    programas de apoio; o GAL-ELOZ. Entre serra da LOus e Zzerepara apresentao do Eixo Leader do PRODER Programa deDesenvolvimento Rural.

    REGULARIZAO DE TTULOS DEUTILIZAODE POOS, FUROS, MINAS,

    NASCENTESE DE FOSSAS SPTICASA Cmara Municipal de Pedrgo Grande informa que os

    proprietrios de captaes de guas e afins e os proprietriosde fossas spticas devero regularizar os ttulos de utilizaode recursos hdricos at ao dia 31 de Maio de 2010.

    O processo de regularizao dever ser desencadeado juntodaAdministrao Hidrogrfica do Tejo. A Cmara Municipal dePedrgo Grande est disponvel para fornecer os impressos,

    plantas de localizao, assim como todos os esclarecimentosnecessrios.So vrios os documentos necessrios para aregularizaoAUTARQUIA PEDROGUENSEAUMENTA APOIO NA

    CONSTRUO DAS SEDES DAS ASSOCIAESFace a um pedido da Associao de Melhoramentos Culturae Recreio dos Escalos Fundeiros presente Cmara Municipal

    de Pedrgo Grande, solicitando apoio financeiro parapagamento ao Construtor da Sede da Associao, o ExecutivoMunicipal deliberou por unanimidade comparticipar aquelaobra com mais dois mil e quinhentos euros.

    O mesmo montante foi atribudo Associao Cultural

    Recreativa e Melhoramentos de S. Pedro do Mosteiro que, damesma forma, solicitou apoio material ou monetrio para obrasna referida Associao.

    No seguimento da apreciao destes dois assuntos atrsreferidos foi deliberado por unanimidade que futuramente, poruma questo de igualdade, o apoio para as Associaes doConcelho para a Construo de Sedes ser de dez mil euros.

  • 8/6/2019 A Comarca, n. 339 (21 de junho de 2009)

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    2009.06.21

    Os Escalosfundeirenses vo recordar por muitos e bons anos oprimeiro Encontro de Concertinas, Acordeon e Harmnio promovido

    e realizado pela Associao de Melhoramentos dos Escalos Fundeirosno passado dia 21 de Junho naquela aprazvel localidade do concelhoe freguesia de Pedrgo Grande.

    Cerca de trs dezenas de tocadores vindos do concelho de Pedrgoe limtrofes abrilhantaram este evento ao qual os escalosfundeirensesaderiram entusiasticamente (foto 1).

    A festa comeou logo pela manh com a msica ambiente queirradiou por todo o lugar. Cerca da uma hora da tarde, comeou oalmoo-convvio entre os tocadores e naturais e residentes do lugar,que se estendeu at ao incio das actuaes. Entretanto, no Bar daAssociao, os Tocadores iam afinando os seus instrumentos,alegrando os presentes e dando brilho ao evento (foto 2).

    Conta quem l esteve que todos os Tocadores estiveram em grandenvel (foto 3) mas, perdoem-nos o destaque, Augusto Neves e o seufilho Michel Neves deram um espectculo parte que requer muitotreino (foto 4).

    8 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    ESCALOSFUNDEIRENSES ADEREM

    1 ENCONTRO DE CONCERTINAS,ACORDEON E HARMNIO

    1

    2

    4

    3

    J se encontram abertas as inscries para a 4 Edio dasFrias Desportivas 2009, promovidas pela CmaraMunicipal de Pedrgo Grande.

    As Frias Desportivas 2009, decorrem de 1 de Julho a 31de Agosto de 2009, todos os dias teis. Esta iniciativa dirige-se a jovens dos 9 aos 16 anos.

    Os participantes, podero praticar diversas modalidadesdesportivas desde desportos aquticos, percursos pedestres,canoagem, escalada, rappel, slide, actividades de exploraoda natureza, actividades de carcter ldico, cvico e cultural,

    FRIAS DESPORTIVAS 2009 EM PEDRGO GRANDEABERTAS INSCRIES...

    entre outras. Assim, os jovens do concelho de PedrgoGrande, ocupam de uma forma sadia e divertida, os seustempos livres durante o perodo de frias de vero.

    Para todas as actividades, o equipamento o da empresaorganizadora. No decorrer das actividades, como na deslo-cao para as mesmas, a responsabilidade pelos participantes, da empresa organizadora que dispe de Aplices de Segurosde Acidentes Pessoais e Responsabilidade Civil, para o efeito.

    As inscries so limitadas e podem ser feitas no, Gabinete deApoio ao Presidente, at ao prximo dia, 30 de Junho de 2009.

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    2009.06.21 9S. JOO / FIG. VINHOSS. JOO / FIG. VINHOSS. JOO / FIG. VINHOSS. JOO / FIG. VINHOSS. JOO / FIG. VINHOS

    QUANTIDADE DE STANDS MOSTRA VITALIDADE

    9 FIGEXPO MARCA ABERTURA DO S. JOO FIGUEIROENSE

    Na IX FIGEXPO, que decorre durante asFestas do Concelho de Figueir dos Vinhos,

    participam nesta mostra Miguel Portela eMargarida Herdade Lucas, com o objectivode contribuir para a divulgao e promoodo concelho de Figueir dos Vinhos.

    Do trabalho j desenvolvido no mbito deinvestigao de Histria local, j foram

    publicadas duas obras: Ilustrar Figueir eRequiem, em Setembro transacto.

    Nesta mostra, expuseram uma parte daExposio: A IDADE DO OURO da Imprensado Norte do Distrito de Leiria, a qual esteve

    patente no Arquivo Distrital de Leiria entre,

    25 de Maro a 24 de Abril de 2009, seguida deuma conferncia proferida por Miguel Portelaa convite daquela instituio.

    Essa exposio incluia documentos autn-ticos que se encontram desde Julho de 2007,no Arquivo Distrital de Leiria, disponveis

    consulta do pblico em geral, num fundoprprio em nome de Miguel Portela.

    Exposeram ainda uma Fogaa usada como ofe-renda nas Festas de S. Joo e que era tradicional-mente transportada por raparigas, cabea e lei-loada aps a procisso. Dois trajes femininostradicionais de Figueir, que eram usados emdia de festa, completaram a exposio.

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    MARGARIDA LUCAS E MIGUEL PORTELA VALORIZAM IX FIGEXPOMARGARIDA LUCAS E MIGUEL PORTELA VALORIZAM IX FIGEXPOA IDADE DO OURO DA IMPRENSA NO NORTE DOS DISTRITO

    EXPOSIOFigueir: arte, luz ecor CASULO DEMALHOA

    Na sequncia dos festejos anuais doconcelho, em honra de S. Joo, aCmara Municipal de Figueir dosVinhos ir realizar uma exposio, quereunir obras de pintura, escultura efotografia, de artistas do concelho.A exposio tem portitulo Figueir:arte, luz e cor, e ser inaugurada nodia 24 de Junho (dia do concelho)

    pelas 18.00h no Casulo de Malhoa.Esta iniciativa d seguimento exposio de Pintura realizada nomesmo espao por ocasio dapassagem dos 75 anos sobre a morte

    do Pintor Jos Malhoa e decertouma boa oportunidade para conhecerinteressantes trabalhos que vosendo realizados por figueiroenses.

    Entre os dias 20 e 28 deJunho decorrem emFigueir dos Vinhos astradicionais Festas doConcelho S. Joo 2009.Anualmente, em torno do

    Dia do Concelho 24 deJunho Figueir dosVinhos leva a cabo umconjunto de iniciativas decarcter cultural, turstico edesportivo entre outros queconferem Vila umaanimao mpar.Decorridos apenas dois dias,muito j h para contar.Dia 20, Sbado, a IX FIGEXPO- Mostra deActividades Econmicas,Artesanato, Gastronomia,Caa e Pesca foi inauguradano Mercado Municipal,constituindo um certame de

    grande dimenso no contextoda regio. O Dr. PedroMachado, Presidente daEntidade de Turismo deCentro presidiu scerimnias.A animao musical esteve eestar sempre presente comdestaque para Anglico nanoite de 20 (Sbado) quearrastou uma multido e osEZ Special na noite de 23,onde haver a tradicionalSardinhada Popular o Fogode Artificio e que se prevmais uma grandemanifestao pupular.Este ano o Concurso dePesca Desportiva na Foz deAlge realizado no dia 21 deJunho, Domingo, culminoucom a Inaugurao da Pistade Pesca Desportiva, umespao privilegiado deprtica desportiva e convviocom a natureza.Este Domingo ficou, ainda,marcado pela finalssima doTorneio de Sueca, comrespectiva entrega dosprmios na FigExpo, e para oEncontro de Bandas.Em termos culturais,

    destaque para as exposiesde pintura Atmosferas,Pessoas e Narrativas noClube Figueiroenseinaugurada ontem, dia 20 eFigueir: Arte, Luz e Corno Casulo de Malhoa ainaugurar no Dia de S. Joo.

    As festas de S. Joo em Figueir dosVinhos arrancaram com a abertura da 9FigExpo, uma mostra das potencialidadesdo concelho que continua a bater recordesde participao, a Mostra Gastronmicae a 3 Mostra de Caa e Pesca.

    A inaugurao contou com a presenado Presidente da Entidade do Turismo doCentro, Dr. Pedro Machado e do deputadona Assembleia da Repblica, Dr. CarlosLopes. Tambm estiveram presentes, oPresidente da Autarquia Castanheirense,Prof. Fernando Lopes, o Vice-Presidenteda Autarquia da Figueira da Foz, LidioLopes; Joo Cardoso e Jos Fidalgo, emrepresentao da Assembleia Municipal

    de Figueir dos Vinhos, Carlos Martins,Jos Adelino e Amndio Ideias Presiden-tes das Juntas de Freguesia de Bairradas,Aguda e Figueir dos Vinhos, respectiva-mente; foras vivas do concelho, civis e

    militares, alm - claro - do Executivo Fi-gueiroense, liderado pelo Eng Rui Silva(Dr. lvaro Gonalves e Dra. PaulaAlves).

    O Edil figueiroense, Eng Rui Silva real-ou o grande nmero de expositores pre-sentes na FigExpo, do novo crescimentodesta e o seu significado na afirmao doconcelho, Enfatizou sobre a importnciade projectos comuns, nomeadamente osinter-concelhios e voltou a defender a regi-onalizao. Rui Silva falou, ainda, dosnovos projectos que a Autarquia por siliderada est a concretizar e voltou alembrar o Dr. Jos Manuel Alves que serhomenageado no Dia do Concelho, junta-

    mente com Aquiles Morgado.Tambm Pedro Machado falou de JosManuel Alves para elogiar a sua obra en-quanto Presidente da Regio de Turismodo Centro (RTC) e para enaltecer a atitude

    do Executivo Figueiroense em homenagearos seus afirmando que um concelhono pode ter futuro se no tiver memria.

    Pedro Machado parabenizou o AutarcaFigueiroense pelo excelente certame queconstitui a FigEpo; realou a obra que temsido feita em Figueir dos Vinhos na reaSocial; elogiou as belezas e potencialidadesnaturais do concelho; destacou a apostafigueiroense Turismo Cultural que ape-lidou mesmo de referncia; falou nonovo desafio que o novo organismo aque preside e que veio fundir a RTC a ou-tras, passando a sua alada de 29 para 60concelhos. A terminar, e dirigindo-se CarlosLopes, pediu que os deputados na Assem-

    bleia da Repblica olhassem mais para ocentro/interior de forma diferenciada e promovessem alguma descriminaopositiva.

    C S

  • 8/6/2019 A Comarca, n. 339 (21 de junho de 2009)

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    2009.06.2110 S. JOO / FIG. VINHOSS. JOO / FIG. VINHOSS. JOO / FIG. VINHOSS. JOO / FIG. VINHOSS. JOO / FIG. VINHOS

    UMA NCORA NA PINTURA, UM RUMO NO DESENVOLVIMENTO

    AUTARQUIA FIGUEIROENSE APOSTA NA CULTURA

    No passado Sbado, dia 20 deJunho foi oficialmente inaugura-da a exposio intituladaAtmosferas, Pessoas, Narrati-vas: Um Relance sobre a Artedo Ocidente (Sculos XVII-XX) na presena de dezenas de

    populares que se associaram aoevento, do Executivo figueiro-ense, nomeadamente, o Presi-dente Eng Rui Silva, o Vereadorda Cultura e grande impulsi-onador destas iniciativas, Dr.lvaro Gonalves e a VereadoraDra. Paula Alves, e do Prof. Jos

    Antnio Falco da Diocese deBeja e Comissrio da Exposio.

    Esta iniciativa inserida noprograma das Festas do Dia doConcelho de Figueir dos Vin-hos, resulta de uma parceria doMunicpio local com o Departa-mento do Patrimnio Histricoe Artstico da Diocese de Beja e comissariada por Jos AntnioFalco e Fernando Pires.

    A exposio encontra-se pa-tente at 31 de Agosto de 2009.

    Na inaugurao que decorreuno Cine-Teatro da Casa da Cul-tura, Rui Silva e lvaro Gonal-ves usaram da palavra pararealar o facto do Municpio

    figueiroense nos ltimos quatroanos ter tido como princpiosorientadores oferecer aos seuscidados e aos seus visitanteseventos culturais de qualidadee considerou a exposio queabrimos hoje como um dosmomentos altos deste percursocultural alm de lhe reconhecerum claro objectivo pedaggi-co, tornando possvel a aprecia-o, atravs da experincia dotrao e da pincelada, de modali-dades como a paisagem, o retratoe o grande gnero, conduzi-das pela mo de um escol de ar-tistas que aqui demonstraram oseu contnuo aperfeioamento,sugerindo a todos os amantes e

    - Figueir dos Vinhos d a conhecer tesouros da arte ocidental entre o Barroco e a Abstraco

    praticantes da arte que o es-tudo e a dedicao compen-sam sempre. Os Autarcasfigueiroenses realaram,ainda, a importncia destes

    eventos na promoo doconcelho de Figueir dosVinhos em termos turistico-culturais, chamando a aten-o para o nosso patrimnio,

    para as nossas paisagens e para a nossa herana cultu-ral.

    Rui Silva e lvaro Gon-alves deixaram, ainda, uma

    palavra de profunda gratidoao Departamento do Patrim-nio Histrico e Artstico daDiocese de Beja pela dispo-nibilizao deste vasto lequede valiosssimas obras e,particularmente, ao seu di-rector Prof. Dr. Jos AntnioFalco, lembrando o factos

    deste ter sido recentemente, a10 de Junho de 2009, Dia dePortugal, elevado a Grande-Oficial da Ordem de Mrito,

    pelo Presidente da Repblica,

    Prof. Cavaco Silva.Tambm o Prof. Dr. Jos An-tnio Falco usou da palavra

    para retribuir os agradecimen-tos, fazer a apresentao daexposio, que de seguida foientusiasticamente visitada

    pelos presentes, no sem antesconsiderar que depois dasiniciativas dedicadas pinturae ao desenho portugueses dapoca naturalista, esta exposi-o oferece uma perspectivadeveras interessante da prti-ca artstica contempornea, doBarroco Abstraco. O ob-

    jectivo, agora, o de proporuma visita s grandes corren-tes da arte ocidental, atravs

    de trs temas fundamentais - apaisagem, o retrato e a pinturade histria. Para este efeito,escolheu-se uma panplia deobras de mestres entre os

    meados do sculo XVII e 1950,numa seleco que une a qua-lidade plstica ao valor docu-mental, permitindo lanar umolhar muito fresco sobre ofenmeno artstico.

    Nesta exposio, entre osautores escolhidos destacam-se dois nomes maiores da cul-tura francesa: Louis Watteau,o clebre Watteau de Lille, aquem se deve a criao de umgnero novo, a festa galante,representada em Figueir dosVinhos por um quadro ao arlivre, da fase final da suacarreira; e Thodore Gricault,excepcional introdutor daliberdade expressiva romntica

    na pintura europeia, cuja pai-xo pela animalstica - afigurao dos animais - bem

    patente, nesta exposio,graas obra Na Estrebaria,

    uma jia da arte lumnica. Masa iniciativa promovida na terrade Malhoa tem muitos outrosatractivos, como um Estudo deJovem de Sir Edward Burne-Jones, vulto cimeiro do Simbo-lismo britnico, ou Nu Femi-nino, do excepcional pintorfranco-suo Flix Valloton.

    A seleco efectuada, ambi-ciosa na sua escala, ultrapassaas fronteiras da Europa,incluindo artistas como o

    japons Tokusaburo Kobay-ashi, que divulgou a paisagemocidental no seu pas, depoisde ter estudado em Paris, dan-do origem a uma indita snte-se entre o Oriente e o Ocidente,

    ou o norte-americano FrederickArthur Bridgman, divulgadorde um exotismo muito exube-rante em composies histri-cas alusivas ao Egipto e

    Nbia.Portugal encontra-se repre-

    sentado por obras de Frances-co Bartolozzi, o fundador deuma das primeiras academiasde arte em Lisboa, nos finaisdo sculo XVIII, que foi umdesenhador de excepo,como o prova a obra A Toilettede Vnus, e Rafael Bordalo

    Pinheiro, de que se pode verum retrato do pai, ManuelMaria Bordalo Pinheiro.

    Nascido em 1855 nas Caldasda Rainha, o pintor Jos Mal-hoa fez a carreira artstica emLisboa, mas escolheu como

    poiso privilegiado para tra- balhar Figueir dos Vinhos,uma vila do distrito de Leiria,famosa pela beleza das suas

    paisagens de montanhas ver-dejantes, entrecortadas pelosvales frteis onde corre o rioZzere. Foi aqui que o grandemestre do Naturalismo fezconstruir a sua casa-oficina, oCasulo, onde viria a falecer em

    1933. Terra de artistas, comoSimes de Almeida, Tio e So-brinho, e Henrique Pinto, Fi-gueir tem vindo a desenvol-ver, nos ltimos anos, uma acti-vidade intensa para a valori-zao do seu patrimnio cultu-ral, em especial o ligado pin-tura e escultura.

    O municpio adquiriu re-centemente, aps longos anosde degradao, o Casulo, e pro-move todos os anos, no CasinoFigueiroense - Casa da Cultura(uma instituio a que perten-ceu Malhoa e que fica defronteda sua antiga casa), um ciclode exposies plsticas dequalidade.

    Na prxima edio voltaremos a destacar o S. Joo de Figueir dos Vinhos, principalmente com os eventos realizados de 21 a 28 de Junho

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    2009.06.21 11S. JOO / FIG. VINHOSS. JOO / FIG. VINHOSS. JOO / FIG. VINHOSS. JOO / FIG. VINHOSS. JOO / FIG. VINHOS

    S. JOO DE FIGUEIR EM VELOCIDADE CRUZEIRO

    MSICA, GASTRONOMIA, DESPORTO, INAUGURAES, ARTE, CULTURA, JOGOS TRADICIONAIS...

    As duas primeirasnoites no Mercado

    foram de enchente.Sbado, Anglico

    encheu o recinto depessoas.. e muita

    emoo!Domingo, a

    Filarmnica deFigueir mostrou que

    est bem... erecomenda-se.

    Mais uma noite degrande afluncia

    popular.

    SILVRIO SARAIVA E FERNANDO MENDES VENCEMTORNEIO DE SUECA

    Domingo, dia 21, foi dia de finalissima no Torneiode Sueca do Concelho de Figuei r dos Vinhos.Depois de uma primeira fase, por freguesias, em

    que participaram cerca de 7 dezenas de equipas, afinalissima disputou-se este Domingo no Pavilho

    Gimnodesportivo de Figueir dos Vinhos.Fernando Mendes e Silvrio Saraira (na foto com

    os Autarcas do concelho) venceram a dupla formadapor Nelson P. Quintas e Carlos Medeiros e sagraram-se Campees do Concelho de Figueir dos Vinhos

    Domingo, dia 21 de Junho de2009 ser, certamente, um diarecordado por muitos e longos anospelos pescadores e figueiroenses,em geral.

    Esta foi a data em que foi of icial-mente inaugurada a Pista de Pescado Poeiro, uma infraestrutura comuma exteno de cerca 650 metros,uma largura mdia de 35 metros e 3de profundidade, servida por umaude, tambm ele construdo deraiz, que lhe permite manter esteespelho de gua. Os 55 pesqueirosesto a uma distncia de 11 metrosentre eles. Todos os pesqueirosficaro inseridos numa faixa de relvade 4,5 metros ladeada de uma viade 10 metros em cor de tijolo, aolongo de toda a pista que possui,ainda, um parque de estaciona-mento e de concentrao, sanitriose um coberto de apoio.

    Enfim, seguramente, das melho-res do pas.

    O Eng. Rui Silva (actual presi-dente da Autarquia), o Dr. FernandoManata (ex-Presidente), o Prof.Accio Moreira (Presidente daseco de Pesca da Desportiva) e oEng Antnio Armindo (autor doprojecto) descerraram a lpide queassinala a data.

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    2009.06.2112 S. JOO / FIG. VINHOSS. JOO / FIG. VINHOSS. JOO / FIG. VINHOSS. JOO / FIG. VINHOSS. JOO / FIG. VINHOS

    H 80 anos atrs, em Junho de 1929,Figueir dos Vinhos fervia de expectativae de entusiasmo perante as estrondosasfestas de S. Joo, que eram anunciadasaos sete ventos concelhios com pompa ecircunstancia e sob o patrocnio de quatroentidades: Cmara Municipal, Comisso

    de Turismo / Associao Comercial e In-dustrial e Comisso das Festas Religiosas.

    "O povo de Figueir, prepara-se comgalhardia, a fim de receber as ilustres Au-toridades do nosso distrito, expressamen-te convidadas pela Cmara Municipal eComisso de Turismo para assistirem snossas festas do S. Joo que tero lugarnos prximos dias 23 e 24", lia-se na"Regenerao" cerca de duas semanas an-tes dos festejos.

    Prometiam-se festas dum brilho nuncavisto, com vistosas ornamentaes,inditas iluminaes elctricas, bandas demsica, fogos de artificio dos primeirospirotcnicos do pas, gyncana de autom-veis, batalha de flores, danas popularese interessantes festas desportivas, etc, etudo isto num ano em que o comrcio da

    vila e a economia em geral atravessavamum momento difcil.A "Regenerao" incitava ao bairrismo e

    unio de todos os figueiroenses que se or-gulhavam da sua "Sintra do Norte". Para asfestas, para alm das autoridades administra-tivas do distrito, foi igualmente convidadatoda a Imprensa de Leiria, para assistir aeste vibrante e intenso esprito bairrista,fruto da unio "dos valores do comrcio,da indstria, das foras vivas e de todosquantos ambicionam garantir a Figueirdos Vinhos um nome alevantado".

    O ponto alto das festas era a inauguraodo "Jardim Pblico" (o Jardim Parque se-ria inaugurado no ano seguinte) e o lanamen-to da primeira pedra para a construo dasCasas dos Magistrados (hoje "Casa da Ju-ventude"). Para alm destes dois aconteci-

    mentos primordiais, reavivava-se tambm ainaugurao da luz elctrica na vila "levadaa efeito pelos homens desta situao" (napequena central da Lapa da Moura), inau-gurada cerca de trs meses antes (a 31 deMaro de 1929), bem como a construoda ponte das Bairradas, que representavaa ligao com o distrito de Castelo Branco.

    Encarregou-se a Filarmnica Figueiro-ense de iniciar as festas no Domingo, dia23, saudando a vila s primeiras horas damanh, "com um esplndido passo do-brado". Seguidamente comungaram 143crianas, a quem foi tambem servido um"jantar"por "senhoras elegantes e gentis".Entretanto, chegavam os atletas e a Filar-mnica de Pombal, que desfilaram conjun-tamente com a Filarmnica Figueiroensepelas ruas da vila, culminando com um

    esplendoroso concerto no coreto. tardefoi a vez das provas desportivas: lana-mento do disco, lanamento do peso, cor-ridas de 80m e de 150m, "luta de traco"efutebol (tendo vencido a equipa do Sport-

    porT-Z Silva, Dr.

    H 80 anos, um sonho: "Figueir dos Vinhos - Estncia de Turismo"

    * FESTAS DE S. JOO DE 1929*

    ing Clube de Pombal, por 2-1, a quem foientregue um trofu de prata). O campode jogos esteve sempre apinhado de gente,dada a novidade de algumas modalidades

    desportivas ali disputadas. Quando caiua noite, as ruas engalanadas brilharametereamente com a luz elctrica, sobretudoo Ramal (Av. Padre Diogo Vasconcelos)que, para o povo, apresentava um aspectodeslumbrante e mgico. O Sr. Joo LuisNunes do Carapinhal encarregou-se dofogo de artifcio, entretendo a populao,que danou e cantou at de madrugada.Na segunda-feira, 24 de Junho, as come-moraes revestiram um ar mais solene,dada a presena das autoridades e perso-nalidades distritais. Coube FilarmnicaPombalense acordar a vila logo pela ma-drugada (se que algum dormiu nessanoite). Figueir amanhecia nesse 24 deJunho de 1929, orgulhoso e revestido comum aspecto citadino, com a chegada demuitos carros, camionetas e "camions",

    carregadas de forasteiros que no queriamperder os festejos figueiroenses. Entre-tanto, na igreja matriz decorria a festa

    religiosa a S. Joo. No plpito, o PadreAntnio Ingls, proferia um eloquente ebrilhante sermo, com a sua voz poderosae sonante, comovendo toda a assistncia.

    Depois do almoo, s 15h, formou-se umcortejo para esperar o Governador Civildo Distrito de Leiria e demais autoridadesque o acompanhavam. Eis que chegam osilustres convidados e as duas filarmnicastocam "A Portuguesa", enquanto o cortejo,num mar de gente que vai ovacionando osilustres convidados, se encaminha a p ea custo para a Cmara Municipal. No sa-lo nobre, o Presidente da Cmara, Dr.Mrio Guimares Cid das Neves e Castro,faz o elogio aos convidados, ao qual oGovernador Civil agradece. Este, no seudiscurso, aproveita tambm para elogiaruma personalidade Figueiroense, a quem,segundo ele, tambm se deviam as presen-tes obras: o Dr. Jos Martinho Simes eque nessa altura j se destacava na nova eemergente politica nacional. Por toda a

    sala reboam salvas de palmas, ovaes,"vivas" e aclamaes entusisticas. Segui-damente procederam-se s inauguraes,

    iniciando-se estas pelo "Jardim Pblico",onde o Dr. Manuel Simes Barreiros (Pre-sidente da Comisso de Iniciativa) convida oGovernador Civil "a soltar o lao que vedavaaquele elegante recinto". J no Barreiro(actual Rua Major Neutel Abreu) o ilustreconvidado lana a primeira pedra para a

    construo das Casas dos Magistrados.De tarde e depois da procisso seguiu-

    se a "batalha das flores", com um corsoautomobilstico que percorreu o Ramal,provocando uma intensa chuva floral mul-ticolorida, despertando um entusiasmodelirante na multido espectadora. Ocarro mais bem enfeitado e vencedor destefestival foi o de Martim Luiz Garcia, quealegorizava um moinho com trs jovensmoleirinhas "capazes de pr roda a mo-leirinha de qualquer mortal". Seguida-mente realizou-se a Gymcana, que tinhaa particularidade das viaturas seremconduzidas por senhoras, prova que foipresenciada e aplaudida "por milhares emilhares de pessoas". O primeiro prmiocoube ao carro conduzido pela "made-moiselle" Maria Lusa, o segundo prmio

    foi para um casal de condutores de Alvai-zere e o terceiro para uma jovem de Pom-bal e cujo co-piloto era de Leiria. O jriera constitudo pelo Delegado da Comarcae por personalidades de Castanheira dePra e Pedrogo Grande.

    Nesta segunda-feira, apesar das ilumina-es terem sido prejudicadas com a rupturado dique da Barragem da Lapa da Moura, queno aguentou tanta presso (mantendo-seas iluminaes moda do Minho), os feste-jos fecharam com um grande banquete para50 convidados, iniciando-se por volta das 21he s terminando madrugada dentro, culminan-do com um esplendoroso fogo de artificio deViana do Castelo. Para alm dos convidadosilustres, referida a presena de algumas per-sonalidades figueiroenses e que estiveramigualmente nesse banquete, ou na "Comisso

    de Honra" dos festejos, naquele ano longn-quo de 1929. Homens que marcaram umapoca, frutos do seu tempo e da conjunturahistrica que ento se vivia mas que muito con-triburam para concretizar os sonhos de umconcelho que queria "viver, marchar e progre-dir", vencendo os incrdulos e os cpticos, queainda hoje no acreditam na dinmica das so-ciedades. Homens estes que representavamuma nova filosofia de exerccio do poder, deum novo poder que j se erguia no horizon-te concelhio, semelhana com o que acon-tecia a nvel nacional. Homens de partidos di-ferentes, homens de condio social diversamas que se uniam em torno de vontades fir-mes e que marcariam a memria e a identi-dade Figueiroense durante as dcadas se-guintes, entre os quais: Dr. Mrio Guima-res Cid das Neves e Castro (Presidente da

    Cmara), Jos Manuel Godinho (vice-Presi-dente da Cmara), Dr. Jos Martinho Si-mes (na altura Director Geral do Minis-trio do Interior), Dr. Manuel Simes Bar-reiros (Presidente da Comisso de Iniciativa

    e futuro presidente da Cmara), Padre An-tnio Ingls, Dr. Manuel de Vasconcelos (ex-Presidente da Cmara e responsvel pelaconstruo da estrada distrital entre Pombale Figueir dos Vinhos), Dr. Diniz de Car-valho, Tenente Carlos Rodrigues Manata

    (futuro vice-Presidente da Cmara e Admi-nistrador do concelho), Manuel dos SantosAbreu (Administrador do Concelho e queviria a ser tambem vereador), Francisco Ro-drigues Ferreira (Comisso de Iniciativa eAssociao Comercial), Joaquim MatosPinto, Antnio Alves Tomaz Agria, JooAntnio Semedo, Jos Pedro dos Santos,Joaquim Estvo Rodrigues, Joo Luiz J-nior (proprietrio do Hotel Comercial davila), Antero Simes Barreiros, Joaquim Josda Conceio Jnior, Augusto Severino,entre outros nomes que vincaram a histriado nosso concelho nestes tempos em que apolitica se utilizava num "combate pelo con-forto do povo, pelos interesses do concelho,pelas aspiraes, progresso e prosperidade dalinda Cintra do Norte do distrito de Leiria",com todos eles sentados mesma mesa,

    h oitenta anos atrs, num simblico "S.Joo", padroeiro de Figueir dos Vinhos.

    (Citaes e fonte documental: Jornal "A Regene-rao", Maio e Junho de 1929. Fotos: arquivopessoal do autor e Jornal "A Regenerao").

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    2009.06.21 13DESPORDESPORDESPORDESPORDESPORTTTTTOOOOO

    POCA 2009/2010 J MEXE!A Seco de Pesca da Associao

    Desportiva de Figueir dos Vinhosrealizou no passado dia 30 de Maio,na Foz de Alge, o Convvio de PescaEmbarcada (Achig).

    O programa iniciou-se pelas 7horas da manh com a concentrao,tendo-se dado o incio da prova cercadas 10 horas e o terminus s 18 ho-ras, aps o que foi efectuada a Pesa-gem.

    Esta iniciativa teve o apoio doMunicpio de Figueir dos Vinhos edas 5 Juntas de Freguesia do con-celho.

    O dia comeou com um pequeno-almoo nas margens da albufeira,

    seguindo-se a entrada na gua dos34 barcos que atestam bem dosucesso desta iniciativa.

    Por volta das 18h00, os pesca-dores regressaram, tendo ocorrido a

    pesagem dos Achigs. Apurados osvencedores e devolvido o peixe aorio, seguiu-se um jantar no Res-taurante Figueiras, em Figueir dosVinhos, aps o qual decorreu a ceri-mnia da entrega dos prmios comas presenas do Presidente e do Pre-sidente da Cmara Municipal e doPresidente da Junta de Freguesia deFigueir dos Vinhos, respectiva-mente, Eng. Rui Silva, Dr. lvaroGonalves e Amndio Ideias (foto 1).

    A organizao rigorosa e exemplaroriginou um forte empenho dos

    patrocinadores, permitindo atribuirtrofus do 1 ao 30 classificado, umTrofu para o maior exemplar e lem-

    branas e prmios para todos os par-ticipantes.

    Segundo comentrios que teste-munhmos aps a prova, estamoseventualmente perante um convvioa ter em conta no calendrio nacionalextra-oficial e que se espera quecontinue por muitos e bons anos.

    A Foz da Ribeira de Alge foi palcode um espectculo nico de convvioe confraternizao de todos aquelesque fazem desta modalidade o seudesporto de eleio e que teve comovencedores a dupla Nuno Mateus eVtor, com 2.460 kg; em 2 lugar,

    Andr Soares e Hermnio Rodrigues,com 2,240 kg; 3 lugar para a duplaNuno Melo, Pedro Campos.

    A primeira equipa de Figueir dosVinhos e da comarca surge em 6lugar, sendo constituda pela duplaJorge Humberto e Jos CarlosQuintas (foto 2), com 1,020 kg. Asegunda equipa de Figueir dosVinhos classificou-se em 7 lugar com0,920 kg, sendo constituda peladupla Antnio Grilo e AndrQuevedo (foto 3). Em 10 lugar, surgea terceira equipa de Figueir dosVinhos, Jos Carlos e VirglioLoureno (foto 4).

    A primeira equipa de PedrgoGrande surge em 12 lugar, composta

    pela dupla Lus David e Pedro Serra,com 0,640 kg (foto 5).

    O trofu do Maior Exemplar foiconquistado por Andr Soares, comum achig de 1,540 kg.

    Figueir aposta na

    continuidade e na pratada casa

    A estabilidade e continuidadecontinuam a ser a poltica daDesportiva de Figueir dos

    Vinhos. Assim, poder dizer-seque os melhores reforos so as

    renovaes.Ainda assim, realce para os

    regressos de Estvo e JooRibeiro (ex-Sp.Pombal) e

    Fernando Morais (ex-Jnior doSp.Pombal).

    A formao que continuar a sercomandada por Paulo Nevesgarantiu as permanncias de

    Tendinha, Joel, T Alves, Futre,Joo Pedro, Rafael, Z Napoleo,

    Renato, Joo Pais, Bruno Rosa,Beto, Paulo Neves e Micael. So

    promovidos equipa snior,Alexandre, Pedro, Jos Afonso e

    Limpinho. A aquisio de um ponta-de-lana continua a ser o

    principal objectivo da equipatcnica e Direco, mas sem

    entrar em loucuras como tem sidopoltica desta equipa

    At ao momento, Piturra e JooPalheira so as nicas sadas

    confirmadas.

    Ricardo Silva comanda PedroguenseO Pedroguense j tem treinador para a nova poca. Trata-se de RicardoSilva que durante duas pocas comandou o Ansio. Ricardo Silva foi

    adjunto de Vtor Gato no Sp.Pombal B e de Jorge Rolo no Guiense. Comotcnico principal estreou-se no Ansio e na segunda poca comotreinador principal, conquistou o ttulo distrital da 1diviso.

    Marco Ferreira (que comandou o Pedroguense nas ltimas jornadas)vai comandar um escalo de formao do Sp.Pombal no sendo certoque continue a jogar no Pedroguense, ou se se dedica apenas a treinar.

    Quanto ao plantel, realce para o regresso de alguns jogadores dacasa, como Joo Palheira (ex-Fig.Vinhos), Paulo Jorge (ex-C.Pera) e LusFilipe (ex-Sernache). Os dois primeiros feitos na formao do clube, oltimo h muito a jogar em Pedrgo, interrompendo na poca passada.

    Quanto a novidades, o Pedroguense j garantiu o concurso do mdio-ala Normando (ex-Avelarense), o mdio Andr Silva (ex-Ansio) e odefesa-central Pitu (ex-junior do SC Pombal).

    No que diz respeito a renovaes, est j confirmada a continuidadede Sergito, Madeiras, Fbio, Filipe, Chinoca, Edson, Luis Antnio, Dani,Ricardo Silva, Joo Raposo, Hlder Vaz e Poeta, que ao que tudo indicavaestava de sada, mas um volte-face permitiu a sua continuidade.

    Relativamente a sadas, Tat (por motivos profissionais), at aomomento a nica sada confirmada, mas dever ter a companhia docentral Toni e do guarda-redes Miguel.

    Fonte Cid Ramos, site www.oderbie.com

    Camisas (foto de cima) e Estvo(foto de baixo) dois regressos

    XITO DITA CONTINUAO

    1 CONVVIO DE PESCA EMBARCADA (ACHIG)

    1

    5

    3

    2

    4

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    2009.06.2114 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    N.R.: as cartas aqui publicadas so dainteira responsabilidade dos autoresMAGNAS CARTASMAGNAS CARTAS

    Fernando Correia Bernardo RESPONDE a Carlos Toms(Presidente da Direco dos Bombeiros de Castanheira de Pera) - continuao

    Sou um assinante desta Comarca a viver no

    Luxemburgo. Venho dar os parabns pelo Jornal que e que nos trs as noticias da nossa terra. Queroagradecer a quantos l trabalham pelo seudesempenho. Quero tambm dar um pequeno reparo.Tive a oportunidade de estar no dia 29 de Maro de2009 na minha terra e ouvi falar no Festival deAcordeo, ou melhor um concurso em Santiago daGuarda, em Ansio. Desloquei-me l para ver aqueles

    jovens. Foi lindo, lindo, ver aqueles jovens dos 6anos aos 16. Pensei como lindo, e eu que pensavaque este instrumento musical estava esquecido. Mastenho reparado que vocs este ano ainda no deramnotcia deste evento. Ento, eu gostaria de fazer aquidois em um. Gostava que publicassem esta carta eestas duas fotografias.

    Quero aqui dar os parabns ao Jos Cludio comoacordeonista e sobretudo como professor deacordeo. Eu no o conhecia mas fiquei a conhecer

    pessoalmente e quando me disseram que s tinha 24

    anos, ainda fiquei com mais admirao por ele. Numa

    37. O Sr. Toms limita a sua ligao terra da sua naturalidadepela integrao no quadro de bombeiros, (nica actividadeque exerceu no concelho) ultimamente, distncia, Presidente da AHBVCP, sendo de enaltecer a restante equipaque o rodei, na qual pesa a responsabilidade de permanncialocal para garantir uma boa administrao da AHBVCP.

    Nesse aspecto o Vice Baltasar Toms merece a minhaadmirao e aplausos, o Sr. Toms mais parece um pra-quedista que, de tempos, a tempos aterra em Castanheirade Pra.

    38. O Sr. Toms demonstrou algum analfabetismo aoconsiderar-se injuriado para injuriar pessoas que semprerespeitaram a AHBVCP. No soube clarificar o significadochulos. Esta prestigiada associao no tem o direito deser desrespeitada pelo presidente da sua prpria direco,o significado chulos. Tem seguimento de notcia inseridana edio n. 68 2 srie de 16 de Dezembro, (pgina 3)intitulada: NO ESTOU PARA SUSTENTAR CHULOS)envolvendo o por si referido Presidente da Junta deFreguesia. Sendo o Sr. Toms um assduo leitor do JornalO Ribeira de Pera, caso a desconhea, deve voltar a ler.

    39. O Senhor Marlene, com a sua determinao enquantoeu, Carlos Tomas, for presidente da AHBVCP no vai ser V.Ex que me diz como deverei proceder para angariao defundos ou tomada de decises () ????,.

    40. O Sr. Toms grosseiramente insinua, alterando o portugus transcrito noesclarecimento: uma vez

    (continuao da pgina 6)satisfeitas as pretenses da AHBVCP mantm-se naintegra com o objectivo da colaborao mais alargada: abriruma conta bancria de fundos, e, atravs dos seus rgosde comunicao social, lanar uma campanha paraangariao de fundos destinados aquisio de uma novaambulncia, cujo o nome a atribuir ser, sem interveno

    politica, posteriormente sugerido direco AHBVCP.41. Esta informao no instrui ou coloca o Sr. Toms na

    pendncia desta aquisio, talvez por isso se tenhaenervado o Sr. Toms. Negcios so negcios () aresponsabilidade pela angariao de fundos era a nossa,na altura da entrega, da ambulncia direco da AHBVCP,o nome desta ser-lhe-ia sugerido, no lhe reconheocapacidade nem direito de impor nomes (padrinhos oumadrinhas) a veculos dos quais no intervinham nemcomparticipava na sua aquisio, a sua posio seria comoquando das entregas das ambulncias oferecidas pelacomisso de compartes do Coentral ou famlia Morgadoa receber o doado e agradecer o gesto.

    42. O estilo do Sr. Toms recorda-me; Mussolini, Hitler,Estaline, Franco e Salazar,

    43. Eu sei quanto custa uma instituio atravessando umagrave crise financeira, obrigada a recorrer ao crdito paramanter promessas (vaidade) como o caso em anlise, dai arazo da bamba enraivecida, j o disse e volto a repetir,a mordidela cura-se com a lngua do mesmo animal.

    44. Fico satisfeito pela deciso anunciada pelo Sr. Toms:seria pasccio colocar o donativo nas mos de um

    grosseiro caluniador. Porque sempre respeitei em meuprprio nome e dos seus prosseguidores, inclusive em prprio prejuzo de compromissos assumidos, o destinodo donativo ir ser ponderado entre duas opes:depositado numa conta a prazo para quando a democraciaregressar AHBVCP ser aplicado numa ambulncia ou emalternativa, distribudo pelas corporaes da regio.

    45. Finalmente, sem menosprezar a boa e s amizade familiarentre os seus filhos e o Sr. Marlene e sua famlia, formulovotos para a sua continuidade. Atendendo ao Sr. Marleneter vindo a utilizar a garagem da escola de conduointegrada no grupo por si atingido para recolha de umveiculo motorizado, dado a minha permanncia e frequnciadiria no mesmo edifcio, admitindo sobre o mesmo vir aocorrer alguma anomalia que posteriormente me seriaimputada, agradecia ao Sr. Marlene o favor de retirar esteveiculo. Este pedido no retaliar contra os seus insultos,(os ces ladram e a caravana passa.); apenas no serenvolvido noutro contencioso ou agravar o que est emcurso.

    Castanheira de Pera, 23 de Maro de 2009(assinatura ilegvel)

    NOTA DA Redaco - o texto foi paginado e publicadoprocurando obedecer rigorosamente ortografia e pontoaooriginal.

    Parabns Jos Cludio e Hlder Costa*altura em que s se fala de grupos de rapazes a

    fazerem o mal, em que s se fala em droga, aqui estum exemplo de rapaz, que estuda, faz actuaes eainda tem tempo para dar aulas de acordeo. ParabnsJos Cludio que apresentou quatro alunos e quetrouxe dois prmios atravs dos seus alunos. Forae que Deus o ajude. Um exemplo a seguir.

    Tambm quero dar os parabns ao jovem dePedrgo Grande, Hlder Costa, s com 12 anos eque trouxe mais um prmio. Fora Hlder. Sim Senhor, preciso ter gosto pelo que se faz. Estuda que vaislonge. S podes, com um professor como o que tens.Segue-lhe o exemplo.

    Parabns Hlder. Parabns Jos Cludio. penaos senhores Autarcas no darem valor a estes jovensque muito valorizam a terra.

    Leitor identificado(Luxemburgo)

    * titulo da responsabilidade de A Comarca

    HlderCosta

    JosCludio

    CARTRIO NOTARIAL DE ANSIO DA NOTRIA MARIA DAGRAA DAMASCENO PASSOS COELHO TAVARES

    Certifico para efeitos de publicao, que por escritura desta data, lavradade folhas 31 a folhas 33 do livro de notas para escrituras diversas, 80 A,ALBANO ASSUNO GRAA e mulher MARIA DO CU SACRA-MENTO CONCEIO, casados sob o regime da comunho geral, naturaisda freguesia da Graa, concelho de Pedrgo Grande, onde residem nolugar de Carvalheira Pequena, declararam:Que so donos e legtimos possuidores, h mais de vinte anos, com exclusode outrem, dos imveis seguintes, situados nos Canteiros, dita freguesia daGraa:

    NMERO UMRSTICO composto por terreno de cultura com oliveiras, videiras, pinhale mato, com a rea de dois mil trezentos e setenta e oito metros quadrados,a confrontar do Norte com Jlio da Costa, do Sul com Manuel AntunesBranco, do Nascente com Manuel Coelho da Fonseca e do Poente comlvaro Correia Tava-res de Carvalho, inscrito na matriz respectiva sob oartigo 8.232, com o valor patrimonial e atribudo de OITOCENTOS ESETENTA E CINCO EUROS E TRINTA E DOIS CNTIMOS,

    NMERO DOISRSTICO composto por pinhal com a rea de dois mil cento e setenta esete metros quadrados, a confrontar do Norte com estrada, do Sul comMrio dos Santos, do Nascente com Manuel Coelho da Fonseca e do Poentecom Joo Ferreira de Carvalho, inscrito na matriz respectiva sob o artigo8.234, com o valor patrimonial e atribudo de CENTO E CINQUENTA ETRS EUROS E TRS CNTIMOS e

    NMERO TRSRSTICO composto por pinhal com a rea de mil quinhentos e trinta e seismetros quadrados, a confrontar do Norte com Ma-nuel Martins, do Sulcom Adelino do Carmo Costa, do Nascente com Manuel Coelho da Fonsecae do Poente com Jos Tavares de Carvalho, inscrito na matriz respectivasob o artigo 8.235, com o valor patrimonial e atribudo de SEISCENTOSE SETENTA UM EUROS E CATORZE CNTIMOS,

    N 339 de 2009.06.21

    todos omissos na Conservatria do Registo Predial de Pedrgo Grande.Que os referidos imveis, cujo valor se eleva quantia de MIL SEISCENTOSE NOVENTA E NOVE EUROS E QUARENTA E NOVE CNTIMOS,vieram sua posse do modo seguinte:- o identificado sob a verba nmero um por compra que dele fizeram aAdelino do Carmo Costa e mulher Maria Lurdes Costa, residentes queforam no lugar do Outo, dita freguesia da Graa,- o identificado sob a verba nmero dois por compra que dele fizeram aJoaquim Antunes de Carvalho e mulher Umbelina do Sacramento, residentesque foram em Matos, dita freguesia da Graa e- o identificado sob a verba nmero trs por compra que dele fizeram aAlzira Carvalho da Costa, viva, residente no lugar e freguesia de VilaFacaia, concelho de Pedrgo Grande,-actos estes que ocorreram no ano de mil novecentos e oitenta e oito eque nunca chegaram a ser formalizados.-Que desde ento, porm, tm possudo os mencionados imveis em nomeprprio e sobre eles tm exercido todos os actos materiais que caracterizama posse, nomeadamente a defesa e a conservao da propriedade, semeando-os e vindimando o primeiro, plantando e cortando os pinheiros e as oliveiras,extraindo a resina, colhendo a azeitona, roando o mato, avivando asestremas deles retirando todos os rendimentos inerentes sua natureza epagando pontualmente as contribuies e impostos por eles devidos, sempre vista e com o conhecimento de toda a gente, de uma forma contnua, pacfica, pblica e de boa f sem oposio de quem quer que seja.Tais factos integram a figura jurdica da USUCAPIO, que invocam naimpossibilidade de comprovar o referido domnio e posse pelos meios

    extrajudiciais normais.CONFERIDA. Est conformeAnsio, 02 de Junho de 2009

    A NOTRIA,MARIA DA GRAA DAMASCENO PASSOS COELHO TAVARES

    NOTARIADO PORTUGUSCARTRIO NOTARIAL DE FIGUEIR DOS VINHOS

    CERTIFICO, para fins de publicao, que no dia 19 de Junho de 2009, nolivro de notas para escrituras diversas nmero cinco, deste Cartrio, afolhas cento e trinta e um, foi lavrada uma escritura de justificao na qualMANUEL DA CONCEIO CAETANO e mulher, MARIA JLIAPIMENTA SIMES, casados no regime da comunho geral, naturais dafreguesia e concelho de Figueir dos Vinhos, residentes no lugar de Marvila,freguesia de Bairradas, deste concelho, NIF 116.020.741 e 57.948.862,respectivamente, declararam ser com excluso de outrem donos elegtimos possuidores seguintes prdios, situados na freguesia administrativade Bairradas, concelho de Figueir dos Vinhos e inscritos na matriz dafreguesia e concelho de Figueir dos Vinho: UM-URBANO, sito emMarvila, composto por casa de habitao de rs-do-cho e primeiroandar, com a superfcie coberta de sessenta e sete metros quadrados, aconfrontar do norte, do sul e do poente com o prprio, e do nascente comcaminho, inscrito na matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo2.586, com o valor patrimonial tributrio de Euros 983,79, igual ao atribudo;DOIS-RSTICO, sito em Marvila, composto por cultura com vinte eoito oliveiras, quarenta e seis videiras e mato com dois sobreiros, com area de mil duzentos e oitenta e cinco metros quadrados, a confrontar donorte com Manuel Soares, do sul com Joo de Jesus Simes, do nascentecom Manuel Alves Perdigo e do poente com estrada, inscrito na matriz,em nome do justificante marido, sob o artigo 9.502, com o valor patrimonialtributrio de Euros 258.86, igual ao atribudo; TRS-RSTICO, sito emMarvila, composto por pastagem com oito oliveiras, uma fruteira, pinhale mato, com a rea de mil e quarenta metros quadrados, a confrontar donorte com Olinda Martins Perdigo e outro, do sul com Amlcar RodriguesManata, do nascente com viso e do poente com caminho, inscrito na matriz,em nome do justificante marido, sob o artigo 9.532, com o valor patrimonialtributrio de Euros 196.31, igual ao atribudo; todos omissos na Conservatriado Registo Predial de Figueir dos Vinhos.Que os citados prdios vieram sua posse, por compra verbal feita por

    volta do ano de mil novecentos e setenta e oito, o identificado na verbanumero um, a David Martins Alves e mulher, Piedade da Conceio,residentes que foram no lugar de Casal dos Vicentes, citada freguesia deBairradas, o identificado na verba nmero dois a Humberto Mendes deAbreu e mulher, Julieta Martins da Silva Abreu, residentes que foram emMoambique e o identificado na verba nmero trs a Maria AugustaDores ramos Antunes e marido, Anselmo da Conceio Antunes,residentes que foram em Tomar, tendo entrado de imediato na posse dosmesmos, sem que, todavia, desse facto, tenham ficado a dispor de ttulovlido para o seu registo.A verdade, porm, que a partir daquela data possuem, assim, aquelesprdios, em nome prprio, h mais de vinte anos, passando a usufru-lossem a menor oposio de quem quer que seja, desde o seu inicio, habitandoe fazendo obras de conservao no urbano, cultivando os rsticos, colhendoos seus frutos, plantando e cortando pinheiros, cortando o mato, avivandoestremas, retirando deles todas as utilidades possveis, pagando asrespectivas contribuies e impostos posse que sempre exerceram seminterrupo sem interrupo e ostensivamente, com o conhecimento dageneralidade das pessoas da indicada freguesia, lugares e freguesiasvizinhas traduzida, pois, em actos materiais de fruio, sendo, por isso,uma pacfica, porque adquirida sem violncia, contnua, porque seminterrupo desde o seu inicio, publica, porque do conhecimento dageneralidade das pessoas e de boa-f, porque ignorando no momento doapossamento lesar direito de outrem - pelo que verificados os elementosintegradores o decurso do tempo e uma especial situao jurdica posse adquiriram os referidos prdios por usucapio, no tendo, todavia,

    dado o modo de aquisio, documento que lhes permita fazer prova doseu direito de propriedade sobre os mesmos, pelos meios extrajudiciaisnormais.Est conforme.Cartrio Notarial de Figueir dos Vinhos, 19 de Junho de 2009.

    A NotriaPatrcia Isabel Marques Fernandes Figueiredo N 339 de 2009.06.21

  • 8/6/2019 A Comarca, n. 339 (21 de junho de 2009)

    15/20

    2009.06.21 15REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    FALECEU LVARO DA CONCEIO DA COSTANATURAL DA CASTANHEIRA DE FIGUEIR

    FIGUEIR CONQUISTA ESPAOSCULTURAIS DO CENTRO DO PAS

    COM A OBRA DO PINTOR JOS MALHOA

    Levando a obra do pintorMalhoa aos diversos concel-hos vizinhos, Figueir dos Vin-

    hos conquista os espaos cul-turais do centro do pas, atra-vs de uma Exposio subordi-nada ao ttulo: Jos Malhoa Com a Arte na Alma, daautoria de Miguel Portela eMargarida Herdade Lucas.

    A iniciativa teve a sua origemno Municpio de Ansio, queem Outubro de 2008 comemo-rou os 75 anos da morte do ar-tista. Os autores foram convi-dados a realizar ento duasgrandes exposies na vila deAnsio em cujas mostras seintegravam documentos autn-ticos da poca de Jos Malhoa,

    bem como uma coleco depostais Ilustrados do incio dosculo XX. Resultado de umtrabalho de pesquisa de His-tria e Arte, estas exposies

    deram a conhecer aos visitan-tes fotos, livros, jornais, cor-respondncia do pintor e dos

    seus amigos e testemunhos doseu tempo.

    Este concelho encerrou es-tas comemoraes com umaconferncia, onde os autoresda Exposio participaram,contribuindo com o testemun-ho do seu trabalho de pesqui-sa.

    Dando continuidade a essascomemoraes, os autores en-tenderam a necessidade da suadivulgao durante o ano de2009, uma vez que foi esta a re-gio escolhida pelo pintor parase inspirar e construir o seuprimeiro atelier.

    Produziram ento uma mos-tra que apresenta uma sntesegrfica da vida e obra do pintor,em diversos painis impressos.

    Pelas suas caractersticas de

    itinerncia, esta exposioeste-ve no Posto de Turismodo Municpio de Oleiros, nos

    me-ses de Janeiro e Fevereiro;na Biblioteca Municipal daSert, nos meses de Fevereiroe Mar-o; no Centro deInterpretao Turstica, doMunicpio de Pe-drgoGrande, nos meses de Maroe Abril; no Museu Mu-nicipalda Pampilhosa da Serra, emAbril e Maio e presentemen-te, encontra-se na BibliotecaMunicipal de Proena-a-Novaat Junho corrente.

    Figueir conquistou os sa-les de pintura atravs doolhar e da arte de Malhoa. JosMalhoa Com a Arte na Alma,

    conquista o olhar dos visitan-tes, reconhecendo em Malhoa,o artista que levou o Figueirdas cores ao mundo da Artee que lhe compreendeu a alma.

    - Jos Malhoa - Com a Arte na Alma, de Miguel Portela e Margarida Lucas, agora em Proena

    1 REPBLICA E MAONARIA PORTUGUESAEXPOSIO DE OBJECTOS EM TROVISCAIS - PED. GRANDE

    Foi recentemente inaugura-da em Villa Isaura, na aldeia deTroviscais, do concelho dePedrgo Grande, uma expo-sio de objectos do perodode 1890-1975, sobre a Rep-

    blica e a Maonaria portugue-sa, a qual antecipa as comemo-raes dos 100 anos da implan-tao do regime republicanoem Portugal, o qual celebra 100anos em 2010.

    Em complemento desta ex- posio dada uma mostratambm de objectos sobre o

    perodo do Estado Novo e da2 Grande Guerra Mundial.

    O acervo em questo com-posto de objectos de cermica,cartazes polticos alusivos aosacontecimentos dessa poca,livros raros, fotografias, jiasrelativas aos diferentes grausmanicos, etc.

    Os documentos em questoforam recolhidos ao longo demais de 20 anos, um pouco portodo o pas. Esta exposio deObjectos sobre a 1 Repblica

    e Maonaria Portuguesa temvindo a ser visitada sobretudo por estudiosos e muitos ir-mos pedreiros livres.

    A exposio antecede uma

    mostra em preparao sobre ochamado perodo do Reviralhoe da deportao de polticos

    portugueses para os arqui- plagos da Madeira, Aores eCabo Verde (1926-1935).

    Trata-se de uma exposiode iniciativa particular, de ca-rcter indito, atento ao tipode objectos expostos. Bastalembrar que no existe oficial-mente nenhum Museu da Re-

    pblica em Portugal, exce-