A Comarca, n.º 343 (31 de agosto de 2009)

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  • 8/6/2019 A Comarca, n. 343 (31 de agosto de 2009)

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    2009.08.31

    0,60 Euros(IVAINCLUIDO)

    "a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra"

    PUBLICAESPERIDICAS

    TAXA PAGAPORTUGAL

    CCE TAVEIRODE00552006MPC

    AUTORIZADO A CIRCULAREM INVLUCRO FECHADODE PLSTICO OU PAPEL

    PODE ABRIR-SE PARAVERIFICAO POSTAL

    Fundador: Maral Pires-Teixeira * Director: Henrique Pires-Teixeira * Director-Adjunto: Valdemar Alves

    SEDE E ADMINISTRAO: Rua Dr. Antnio Jos de Almeida, 41 3260 - 420 Figueir dos Vinhos

    Telef.: 236 553 669 Fax : 236 553 692 E-MAIL: [email protected]

    CASTANHEIRA DE PERA * FIGUEIR DOS VINHOS * PEDRGO GRANDE

    PORTE

    PAGO

    N. 34331 DE AGOSTO2009Ano XXXII

    2. SRIE

    Bimensal

    Pg. 8

    em Pedrgo Grande

    ESTATUTOEDITORIAL

    Publica-se de seguida o estatuto edito-rial deste jornal, inserido no n1 da Isrie, com as actualizaes impostaspela actual Lei de Imprensa (art. 17,n. 1 da Lei n 2/99 de 13 de Janeiro):

    O jornal A Comarca uma publicaoquinzenal de informao geral e comexpanso regional, livre de quaisquertutelas, estranho a interesses de gru-pos, independente de qualquer poderpoltico, econmico, social, religioso ououtro, que pauta a sua aco na busca

    da verdade, do rigor e da objectividade,no respeito pela pluralidade de opiniese convices, visando dar voz a quemno se consegue fazer ouvir.

    O jornal A Comarca procura promovera informao respeitante s regies,nas suas mais diversas facetas, contri-buir para o desenvolvimento da culturae identidade regional, apoiar a divulga-o das potencialidades regionais econcorrer para o desenvolvimento dasregies a que se dirige, em especial osconcelhos integrantes do chamadoPinhal Interior Norte, favorecendo umaviso da problemtica regional, enqua-drada no todo nacional e internacional,procurando ainda e sempre proporcio-nar aos emigrantes portugueses infor-

    mao geral sobre as suas comunida-des de origem, fortalecendo os respec-tivos elos.

    O jornal A Comarca obriga-se a asse-gurar o respeito pelos princpios deonto-lgicos e pela tica profissional dos jor-nalistas, assim como pela boa f dosleitores, no pressuposto da liberdadede criao, de expresso e de informa-o.

    O Director

    Festival!Pg.

    10

    COENTRAL - CASTANHEIRA DE PERACIRUC COMEMOROU 98 ANIVERSRIO P

    g.

    10

    Inscries ainda abertas!

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    2009.08.312 PGINA DOISPGINA DOISPGINA DOISPGINA DOISPGINA DOIS

    As poucas fotos quetenho foram-me ofereci-das por pessoas amigas efamlia. Muitas delastinham sido enviadas porns para as pessoas quedepois nos viriam a devol-

    ve-las para que pudsse-mos recuperar algumacoisa.

    So a minha relquia. Talcomo os livros.

    A fotografia o teste-munho instantneo demomentos nicos. O todonunca mais se repete: ou

    porque as pessoas mudamou porque nos deixam ou

    porque a paisagem alteraou porque o tempo muda.O tempo de uma vida que

    passa, passa veloz mas

    pode ser parado naqueleinstante num clique quefica para a posteridade.

    E depois, chamam asaudade.

    Pois a pensar nessanostalgia doce que vosconvido a apreciarem asfotos que vos trago.

    R ZESMARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

    Recordar o passado com fotografiasCARREIRO DE FORMIGAS

    Aquele tronco cado ao fundo do jardim, sombra e cheio demusgo era o seu assento predilecto.

    Era ali que gostava de descansar e de observar todos osnaturais movimentos (ou no) por todo o espao envolvente.Uma beleza de sons, uma riqueza de formas de vida, umrestaurador emocional e um reequilibrador psquico fantstico,um apaziguador estrutural nestes seus reencontros com todaaquela aparente calmaria.

    Aquele banco de jardim era perfeito e era um convitepermanente e aliciante serenidade e ao melhor desenvolvimentode qualquer pensamento (livre). O pensamento ali parece que

    ganhava mais asas e o corpo outra dimenso. Ali, sentado, elesentia o tempo parado. Ali e assim, ele tambm sentia que no precisava de mais nada. Estava bem. Perfeito... o momento,naquele seu prazer contemplativo.

    A passarada devia-lhe ter sentido os passos e no dava sinaisde si. Deviam ter ido dar uma volta ou ento tambm estariamdescansadamente a observar a vida. Tambm o sol ainda ia muitoalto, o que ajuda a refrear os nimos.

    Pausadamente reparava na copa das rvores que o protegiamdo sol e no leve movimento de umas folhitas ali e depois deoutras acol, para de seguida serem todas varridas por uma brisapassageira. At parece que aquela brisa que no se tinha repetido,tinha vindo s para o cumprimentar.

    Deitou-se sobre o tronco e deixou-se ficar. Oh, como em contra-luz todos os brilhos, contornos, sombras e contrastes so aindamais maravilhosos.

    L est ele, o pisco-de-peito-ruivo, como que a desafi-lo paraa cantoria ou estaria a querer mesmo comunicar com ele?

    Conheciam-se j h muito. Consideravam-se velhos e bonsamigos, numa escala temporrio apropriada aos dois seres emquesto. De h dois anos para c, a sua relao era afectiva eefectiva. Efectivamente... gostavam um do outro. Ele achavamesmo que o pisco o tinha adoptado e sentia-se por isso mesmo,um privilegiado e era para se sentir! Por vezes, tentava ir imitandoos sons variveis de estrofe para estrofe que o pisco lhe dirigia,num cantar ao desafio muito medocre de sua parte. Com o tempoa sua afinao ia melhorando, mas mesmo assim incapaz de oarremedar. Mas l se entendiam e divertiam na conversa.

    Entretanto, comeou a reparar nos insectos que habitam osares e que vivem a vrios estratos; desde o cho s partes maisaltas das rvores, entre ervas, arbustos, troncos, flores e copas.De vez em quando, ele conseguia distanciar o olhar,aprofundando-o sobre certos pontos, vendo at ao invisvel. Eleconseguia entrar nesses momentos nos recantos mais fundos edistinguir muito mais vida.

    Encantadoras todas as diferentes formas de vida em todas assuas diferentes afirmaes e especializaes.Continuou relaxando, agora na companhia da mais variada

    passarada que passava e que por ali permanecia, vendo nelesimplesmente mais um habitante e bom vizinho desse seu espaocomum.

    Enquanto assim se mantinha, comeou a sentir na mo e pelobrao acima algo que lhe desviou a ateno... eram formigas.Formigas no carreiro. Formigas num novo carreiro. Ele, pelosvistos tinha-lhes interrompido o carreiro, mas elas do a volta situao na maior e sem perderem tempo. E l iam atarefadas emotivadas - como sempre - a traar um novo rumo, a ultrapassaremmais aquele obstculo, como se nada fosse. , haveramos deser como elas, raciocinava ele.

    Sentia-se to bem ali e sobretudo naquele instante em que asformigas j o no viam como um corpo estranho. Sentia-se comofazendo parte integrante do jardim. Como um seu elementoestrutural. Como mais um seu habitante. E ali permaneceu assim...

    estarrecido e feliz, at que a luz do dia deu lugar noite._________________

    Jos Porvinho(Jos Pais)

    COMPOSIESE ABSTRACES

    1 2

    3

    Na fotografia esquerda, em cima:Jos Almeida Castela, meu irmo maisvelho e Joaquim Quaresma Ferreira,tambm nascido em Figueir dos Vinhos,a Novembro de 1941, em Vila Pery,Moambique. esquerda, em baixo: verso da foto.

    Na fotografia em cima, direita:1 - Jos Medeiros;2 - Manuel Mendes Lima;3 - Fernando Simes de Almeida Rijo(falecido).

    Escrevo esta carta para mostrar a minha indignaocomo me e encarregada de educao.

    Deparei-me com uma nota injusta no Final do 3 Perodo(ano lectivo 2008/2009) disciplina de Matemticarelativamente minha filha, aluna do 12. Ano.Educadamente dirigi-me professora que se mostrouagressiva e arrogante. Apresentei um recurso ao DirectorProfessor Jos Afonso que me foi negado (por burocraciasde papeis) como s tinha 3 dias para reclamar novamentee vi o caso a ficar por ali.

    Aps estes episdios, a aluna fez o exame nacional

    onde obteve uma boa nota (18) e por uma questo de justiadirigi-me novamente professora onde lhe disse que afinala mida merecia a nota 15 no final do perodo. Para meu

    MAGNAS CARTASeste espao da totalresponsabilidade dos leitores

    espanto e indignao (e j muito calma e educada) disse-me que tinha analisado e que tinha sido muito injusta, eque tinha tudo feito para lhe subir a nota, mas que o meurecurso no lhe tinha agradado. Fiquei chocada e revoltadapois era o futuro da mida que estava em jogo.

    Assim, no compreendo que professores e quedirectores esto a tomar conta dos nossos filhos.

    Quando pedem para os midos se esforarem aparecemos professores a derrotar.

    nova direco da Escola desejo muitas felicidades e peo para que no se comentam erros destes, pois o

    futuro dos nossos filhos que est em causa.Agradeo o apoio do Professor Victor.

    (Leitora identificada)

    Avaliao injusta a aluna do 12 ano compromete futuro

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    2009.08.31 3REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    INICIATIVAPRAIA DAS ROCAS/ A COMARCA

    Actualize j a sua assinatura anuale poupe at 48%*

    Se j a tem actualizada at Agostode 2010, pea o respectivoreembolso**

    * Este Vero, ao actualizara sua assinatura de AComarca, poupa at 48%(percentagem referente aovalor de uma entrada naPraia das Rocasrelativamente assinaturamais baixa de AComarca), j que receberum convite para qualquerdia da semana naqueleempreendimento;

    ** se tem a sua assinaturapaga at Agosto 2010 (oumais) pea o seu convitena Sede dA Comarca

    No prximo dia 20 de Setem-bro, o Municpio de Figueirdos Vinhos convida toda a po-pulao a participar na inicia-tiva Domingo Activo 1 anode Corao Saudvel.

    Esta iniciativa, como o nomeindica, concretiza um ano desteprojecto, perodo ao longo doqual a autarquia desenvolveumensalmente, sempre no ltimodomingo, uma actividade liga-

    da prtica desportiva (aerbi-ca, yoga, ginstica de manu-teno, percurso pedestre,entre outros).

    Assim, o programa decorre apartir das 9h30m com recepoaos participantes, distribuiode lembranas, um rastreio aocorao efectuado por Tcni-cos do Centro de Sade no Jar-dim Municipal e uma aula de ae-rbia a que se seguir uma ca-minhada at ao Estdio Munici-pal, onde decorrer um Torneiode Futebol das Escolinhas e aformao do Corao Humano.

    Informaes e inscries podem

    ser obtidas junto do Gabinete dedesporto da Cmara Municipal deFigueir dos Vinhos pelos telefo-nes 918433924 ou 236551132.

    1 ANO DE CORAO SAUDVELDOMINGO ACTIVO EM FIGUEIR DOS VINHOS

    No dia 23 de Setembro, noClube Figueiroense realizadauma pea de teatro pelo Grupo

    Gotas de Luz, Circo Palhao,rir faz bem ao Corao, des-tinado s escolas do Concelho.

    Trs dos quatro consrcios que concorreram Concessodas estradas para o Pinhal Interior contestaram o relatrio daComisso de Avaliao que recomendou a no adjudicaoda obra. Deste modo o processo volta a ser reaberto.

    Os agrupamentos da Mota-Engil, Brisa e Edifer, contestaramjunto da Estradas de Portugal (EP) o Relatrio da Comisso deavaliao que recomendou a no adjudicao desta via. Destemodo, aqueles consrcios, que com Soares da Costa formaramo grupo de quatro concorrentes concesso reabriram o

    processo do concurso, evitando a sua anulao.Ao que apurmos, quer esta concesso, quer a Auto-Estradas

    do Centro, nas quais o agrupamento da Mota-Engil foi oprimeiro classificado, receberam recomendaes de noadjudicao devido ao aumento do Valor Actualizado Lquido(VAL) do esforo financeiro da EP da primeira para a segunda

    fase do concurso.Acontece que a comisso de avaliao chumbou asadjudicaes da Auto-Estrada do Centro e da Auto-Estrada doPinhal Interior, sendo estes os dois nicos casos em que osconcursos ficaram suspensos com a justificao da disparidadeentre as propostas iniciais e as propostas finais.

    De acordo com o jornal Pblico, nas seis concesses que jtinham sido adjudicadas, a do Baixo Tejo aquela em que adistncia entre a proposta inicial e a que resultou da fase denegociao maior, chegando aos 167,8%: o agrupamentoliderado pela Brisa acabou por contratualizar a concesso porum valor de 309 milhes de euros, quando a proposta inicialapontava para um esforo financeiro lquido para a Estradas dePortugal de 115 milhes de euros.

    Na concesso do Pinhal Interior, houve um agravamento de

    59,6% na proposta da Mota-Engil, classificada em primeiro lugar,e a Estradas de Portugal quer abrir uma nova fase denegociaes com propostas financeiras mais baixas.

    Recorde-se que a concesso de estradas do Pinhal Interior(770 milhes de euros de investimento, em mais de 567

    quilmetros de estradas) foi anunciado pelo secretrio deEstado Paulo Campos em vrios concelhos do Pinhal, emmeados de 2008.

    Este investimento contempla a construo do IC3, entreTomar e Coimbra (incluindo a ligao a Condeixa), a conclusodo IC8, entre Proena-a-Nova e Perdigo, da EN 236-1 variantedo Troviscal, ligao Cernache do Bonjardim-Sert (IC8), daestrada EN238 Oleiros-Sert (que ter uma extenso de menosseis ou sete quilmetros que a actual), e da via Lous-Gis-Arganil-Coja (com ligao ao IC6).

    A concesso prev a requalificao do IC3, na variante IC3-Tomar, do IC8, entre Pombal e Ancio, e das ligaes PedrgoGrande-Sert, Sert-Vila de Rei, e Gis-Portela do vento. Seroainda melhoradas as vias entre: Ferreira do Zzere-Cernachedo Bonjardim e Penela- Castanheira de Pera.

    CONCESSO DO PINHAL INTERIOR CONTESTADA

    PROCESSO REABERTO, REACENDE-SE A ESPERANA...

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    2009.08.314 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    A 17 edio do Raide Paraso Todo Terreno conta com anovidade de comear na vizinha Vila de Pampilhosa da Serraonde ser o palco o Secretariado e do Parque Fechado nos dias04 e 05 de manh.

    Esta regio com as suas belas paisagens, a caractersticamorfolgica do terreno e uma baixa densidade populacional,

    proporcionam aos amantes do todo-terreno as melhorescondies para a prtica desta espectacular modalidade, seja na

    vertente competitiva ou de lazer, sendo j conhecida como umverdadeiro paraso do todo-terrenoFiel tradio, o Gis Moto Clube apresenta uma nova edio

    de uma das mais antigas provas do todo-terreno nacional, arealizar nos dias 04, 05 e 06 de Setembro, mantendo o interessanteesquema de exigentes troos cronometrados, conjugado comum rigoroso esquema de segurana, sendo as partidas efectua-das isoladamente e de 2 em 2 minutos para os 15 primeiros e deminuto a minuto para os restantes. A prova ser pontuvel paraos campeonatos nacionais da especialidade em Motos e Quads.

    No primeiro dia ser percorrida uma pequena especial comcerca de 18 kms volta da bonita Vila de Pampilhosa da Serra,com uma zona de assistncia no centro da Vila. Logo de seguidaos pilotos enfrentam uma especial com 75 kms que os levar Vila de Gis.

    Durante o Domingo existir uma dupla passagem por umpercurso de cerca de 110 kms. Entre cada passagem existir umazona de assistncia e uma GAS.

    O parque fechado na Pampilhosa da Serra situa-se junto

    Cmara Municipal (dia 04 e a manh do dia 05 de Setembro). NaVila de Gis (tarde do dia 05 e dia 06 de Setembro) situa-se no

    parque do Cerejal, junto ao Quartel da GNR.

    RAIDE PARASO TODO-TERRENOCOMEA NA PAMPILHOSA

    PAMPILHOSA DA SERRA

    Realiza-se no prximo dia 5 de Setembro pelas 17.00 horasuma sentida Homenagem aos Cunhas do Casal da Lapa,

    pioneiros da indstria de madeira no Concelho de Pampilhosa

    da Serra.Esta iniciativa parte do Municpio de Pampilhosa da Serra eda famlia e tem como finalidade demonstrar o contributo ededicao que esta famlia deu no relevante desenvolvimentodo Concelho de Pampilhosa da Serra.

    UM POUCO DE GRATIDO SOBREVIVE

    AO FAVOR RECEBIDO - SNECA

    HOMENAGEM AOS CUNHAS DO CASAL DA LAPA

    O Parque das Alminhas, a mais recenteinfra-estrutura de lazer do concelho dePedrgo Grande, situada na Atalaia,freguesia da Graa, foi inaugurado no

    passado dia 30 de Agosto.A inaugurao contou com a presena

    do executivo municipal, membros daJunta de Freguesia da Graa e da popu-lao daquela freguesia, que foiconvidada a participar.

    Para o presidente da Junta de Fregue-sia da Graa, Jos David, sempre ummotivo de regozijo poder proporcionar populao que vive na Graa, um novoespao de lazer onde pode vir toda a

    famlia, aproveitando esta oportunidade para agradecer publicamente aos proprietrios que doaram os terrenos,nomeadamente Sra. Palmira JesusAntunes e marido Jos Maria Domin-gues e Sra. Lionilde Vicente Nunes efilhos, lembrando que quando se lhesdirigiu para apresentar a ideia e tentarnegociar os terrenos, recebeu umaresposta que muito nos orgulha. Umaoferta que registmos em acta doExecutivo. Com este gesto, deram-nostodo os apoio para a concretizao do

    projecto.Joo Marques, Presidente da Cmara

    Municipal de Pedrgo Grande, come-ou por elogiar a actividade do Execu-tivo da Junta e a construo deste Par-que, em particular. Agradeceu, tambm

    JUNTA DE FREGUESIA INAUGURA PARQUE DE LAZER

    ATALAIA - GRAA - PEDRGO GRANDE

    - Proprietrios cederam gratuitamente o terrenoVersos da autoria de Jos Maria Domingues,lidos pelo prprio acompanhado da esposa,

    Palmira Jesus Antunes, durante ainaugurao

    IOh gente laboriosa e boaD ais bom exemplo aos de LisboaTendes um corao bom e acolhedorPronto a ajudar aqueles que tem dor

    IIEste povo capaz de se unir na acoPara matar a fome aos que no tem poNeste terra onde o ar e a gua so de qualidade bom parar para admirar a vossa solidariedade

    IIIOh gente humilde e de bom coraoNo deixais ningum morrer sem poCada vez que aqui passo e isso no posso olvidarFico logo a pensar quando poderei c voltar

    IVEstimai esta terra e tudo o que de bom ela temA isso sois todos chamados seja filho pai ou meDiz o filho para a me na nossa casa nossa casinhaNo h no mundo melhor terra do que a minha

    VMuitos filhos desta terra j emigraramPor l seus bons costumes se recordaramFora da terra natal tudo lhes faz recordarQuantas lgrimas a saudade os fez chorar

    VIQue este Parque lugar de enpasse a serOnde o convvio sirva para melhorar o vosso viverGraas ao esforo de alguns essa obra foi erguidaSaibamos estim-la por toda a nossa vida.

    VIIQue cada visitante possa encontrar aqui boa satisfao

    Desabafando suas mgoas poder aliviar o corao

    Todos ns, r ico ou pobre, precisamos de atenoPois a palavra amiga mais importante do que o po

    VIIIA melhor forma de este acto terminar sabermos a nossa gratido expressaRecordando Ramiro Antunes por este terreno doarRezemos uma prece para a sua alma sufragar

    IXParabns Junta de Freguesia por ser povo escutarQue construiu esta obra para a vossa vida melhorarQue este melhoramento sirva para alegrar nossas almas

    Felicitemos os senhores da Junta com uma forte salva de palmas

    Jos Maria Domingues

    ele, aos benemritos que ofereceramos terrenos e enfatizou sobre a impor-tncia destas obras para o aumento daqualidade de vida dos muncipes. OAutarca falou, ainda do xito que temsido o Parque Industrial da Graa e da

    possibilidade da sua ampliao.Joo Marques falou depois do con-

    celho em geral, lembrando vriosprojectos entretanto aprovados e quedevero comear em obras brevemente,

    pois as verbas do QREN comeam achegar. So exemplos, a Variante de VilaFacaia, a Casa da Cultura, a Reabilita-o da Zona Histrica, a concluso das

    Obras no Campo de Futebol, arequalificao das escolas antigas, etc..Projectos que, afirmou, juntamentecom outros, alguns tambm j emandamento, podero fazer do prximomandato o melhor de sempre para oconcelho

    Descerramento da placa de inaugu-rao, a festa continuou com um ani-mado lanche, oferecido pela junta deFreguesia da Graa a todos os pre-sentes e onde no faltou a animao

    produzida pelo som de um acordeo e pelos cantares desgarrada de algunsdos presentes.

    O recinto est equipado com parqueinfantil de diverses, churrasqueira,chafariz, casas de banho, mesas, etc..

    C S

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    2009.08.31 5REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    A Cmara Municipal de Fi-gueir dos Vinhos, atravs doPelouro da Sade, promoveuuma reunio de trabalho quedecorreu no Salo Nobre dosPaos do Concelho, no passa-do dia 5 de Agosto, tendo comotema, o plano de contingnciamunicipal, para uma eventual

    pandemia de gripe A.Esta reunio teve como parti-

    cipantes o Agrupamento de Es-colas de Figueir dos Vinhos,Bombeiros Voluntrios, GNR,AEPIN, Santa Casa da Miseri-crdia de Figueir dos Vinhos,Centro Regional de SeguranaSocial, Juntas de Freguesia,

    Proteco Civil Municipal,Centro de Sade de Figueirdos Vinhos e elementos do Ga-

    binete da Aco Social da C-mara Municipal, tendo contadocom as presenas do Dr. RuiOliveira, especialista em SadePblica e vogal da ComissoExecutiva do ACE do Pinhalinterior Norte II e do Dr. PedroAlmeida e Sousa, delegado desade designado para o concel-ho de Figueir dos Vinhos.

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    TROFU NACIONAL DE TRIALEM FIGUEIR DOS VINHOS

    DIA 13 DE SETEMBRO

    Esta reunio surge comouma necessidade de assegurarinformao consistente, emrede, sobre a realidade concel-hia, de efectuar a divulgao

    exaustiva e sistemtica dasmedidas preventivas e deautoproteco aos muncipes,e, em caso de pandemia, degarantir o acompanhamento

    adequado e a execuo integra-da da ajuda e apoio aos cida-dos, referem os responsveisautrquicos.

    CM/CS

    No prximo dia 13 de Setembro, decorre em Figueir dosVinhos uma prova de Trail integrada Trofu Nacional de Trial.Esta prova tem lugar no Parque Industrial de Figueir dos Vinhos(Carameleiro) e tem entrada livre.

    Trata-se de uma organizao da SIC ECO Todo o Terrenode Penela tendo a prova o incio s 10h30 e o final pelas 18horas e contar com um nmero mximo de 15 participantes porclasse.

    O Municpio de Figueir dos Vinhos d o seu apoio a estainiciativa capaz de promover o Todo o Terreno em Figueir dosVinhos.

    Mais informaes podero ser obtidas junto da organizao

    pelo telefone 919063707 ou em www.sicoeco.com.pt.

    O Conselho de Ministrosaprovou no passado dia 27 deAgosto a criao de mais cincoJulgados de Paz, elevando para29 o nmero destes tribunaisde proximidade.

    As unidades agora criadasso o Julgado de Paz de Alvai-zere, Ansio, Pedrgo Gran-de, Penela e Figueir dos Vin-hos onde sero sediadas asinstalaes; Julgado de Paz deAlcochete, Barreiro, Moita eMontijo; Julgado de Paz de C-

    mara de Lobos e Funchal; Jul-gado de Paz de Loures; e Julga-do de Paz de Odemira e Sines.

    Os Julgados de Paz resultamde uma parceria entre o Estadoe as autarquias locais e resol-vem litgios muito directamen-

    te relacionados com a vida daspessoas, de forma simples erpida e com todas as garan-tias da deciso de um tribunal

    judicial, refere o comunicadodo Conselho de Ministros.

    Julgam, frequentemente, con-

    flitos em matrias de arrenda-mento, condomnio, pequenasdvidas e demarcao de prdi-os. Desde a sua criao, em2002, deram entrada mais de 28mil processos nos Julgados dePaz, segundo o documento.

    Com a entrada em funciona-mento dos novos Julgados dePaz, passaro a existir 29 unida-des para servir uma populaode mais de 3,8 milhes de pes-soas no Pas.

    Em Figueir dos Vinhos, osservios iro funcionar nasinstalaes do Palcio da Justi-a, num edifcio anexo j aliexistente e actualmente semactividade. As obras de benefi-ciao a que as instalaes iroser sujeitas sero da responsa-

    bilidade da Autarquia Figueiro-ense que se empenhou viva-mente nesta conquista.

    Ao que A Comarca apu-rou, este novo servio devercriar cerca de uma dezena denovos postos de trabalho.

    TRIBUNAL DE JULGADOS DE PAZ EM FIGUEIR DOS VINHOSEST CONFIRMADO!

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    2009.08.316 AAAAAUTRUTRUTRUTRUTRQQQQQUICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009

    FERNANDO MANATAADVOGADO - Telm.: 917277096

    Rua Dr. Manuel Simes Barreiros, N 60 - R/C. 3260 - 424 FIGUEIR DOS VINHOSTelf./Fax: 236 551 095

    ANA LCIA MANATAADVOGADA - Telm.: 912724959

    Tlm: 917 198 927 * Telf.: 236 553 470Rua Dr. Antnio Jos de Almeida, n 12 - 1. Esq.3260 - 420 FIGUEIR DOS VINHOS

    AS LISTAS (PS E PSD) COMPLETASAUTRQUICAS/CASTANHEIRA DE PERA

    FIGUEIR DOS VINHOS

    Alda Sousa acandidata da CDU Cmara Municipal

    A CDU vai candidatar Cmara Municipalde Figueir dos Vinhos Alda Sousa, com oobjectivo de eleger um ou mais vereadores,disse Agncia Lusa a cabea de lista.

    O ideal seria um ou mais vereadores,afirmou Alda Sousa, de 73 anos, militante doPCP a residir na Marinha Grande, admitindo,contudo, que o concelho um terreno difcil

    para a CDU, que nas ltimas eleies teve 54votos num total de 4.922 votantes.

    A propsito das dificuldades, a cabea delista admitiu que nas horas de aflio o povoainda pensa em mudar, mas na hora do voto diferente.

    A candidata explicou que aceitou o desafio porque sempre lutou pelos direitos das pes-soas e que a candidatura no tem outro interes-se que no esse.

    No para arranjar lugares, empregos, mastrabalhar pelo bem-estar do povo, realou acabea de lista, considerando que quantomais pequenas, mais dificuldades as localida-des tm, devido distncia em relao aoPoder Central.

    Alda Sousa adiantou que o seu programaeleitoral vai privilegiar a aco social.

    PEDRGO GRANDE

    CDU candidata RuiBaltasar CmaraMunicipal

    A CDU vai candidatar Rui Baltasar CmaraMunicipal de Pedrgo Grande, com o objecti-vo de contribuir para melhorar a administraodo Poder Local no concelho, revelou o candi-dato Agncia Lusa.

    Residente em Alcobaa e membro do PCP,Rui Baltasar explicou que a candidatura querproporcionar aos muncipes a possibilidadede votarem na CDU.

    Rui Baltasar, director executivo numa micro-empresa, adiantou que o programa eleitoral dasua candidatura segue a orientao proposta

    pela CDU, mas focando os problemas espe-cficos do concelho.

    O maior problema do concelho o desenvol-vimento, declarou o cabea de lista da CDU,alertando ainda para a desertificao e a faltade perspectivas que leva a populao aabandonar Pedrgo Grande para outros locaisdo pas e at para o estrangeiro.

    O candidato defende que a Cmara deveser uma organizao de defesa dos prpriosmuncipes em relao a outros rgos de po-der, embora reconhea que esta situao ex-travasa as competncias do Poder Local.

    A Cmara deve ser uma porta aberta para aspessoas se queixarem e terem apoio, referiu.

    Em Castanheira de Pera, o PS apresenta umalista de continuidade, mantendo as mesmas propostas de liderana: Fernando Lopes(Cmara), Conceio Soares (AssembleiaMunicipal) e Joo Antunes (Junta de Freguesia).J o PSD aposta em novos nomes para vencer oPS. Assim, para a Cmara a aposta em PedroGraa (h 4 anos concorreu Junta do Coentrale ganhou); Ana Ventura (h quatro anos era an2), encabea a lista a Assembleia Municipal eFausto Fernandes (h quatro anos era ocandidato n 1 Assembleia Municipal),encabea este ano a lista Junta de Freguesia

    de Castanheira de Pera.Eis as listas completas. Neste caso, PSD esquerda, PS direita:

    A Comisso Poltica Concelhiado Partido Social Democrata dePedrgo Grande (CPS/PSD)definiu os candidatos CmaraMunicipal, Assembleia Munici-pal e s Juntas de Freguesia.

    Em Comunicado Imprensa,

    CPS/PSD de Pedrgo Grande,informa que definiu por unanimi-dade a recandidatura do Dr. JooMarques como candidato presi-dncia da Cmara Municipal. Deigual forma foram escolhidos o can-didato presidncia da AssembleiaMunicipal e os candidatos s fre-guesias do concelho, - pode ler-senaquele documento.

    JOO MARQUES AVANAPARA LTIMO MANDATOJUNTAS DE FREGUESIA DE PEDRGO E GRAAAPRESENTAM NOVOS CANDIDATOS

    PSD - PEDRGO GRANDE Assim, o candidato do PSD presidncia da Assembleia Munici-pal ser o Dr. Raul Garcia, actualPresidente, que brilhantementetem conduzido este orgo ao longodos ltimos anos.

    Relativamente s Juntas de Fre-

    guesia existem dois novos candida-tos e uma recandidatura, designada-mente, Joaquim Baeta, Graa (foto1) e Pedro Nunes, Pedrgo Grande(foto 2). Jos David (foto 3) recan-didata-se por Vila Facaia.

    Ainda segundo aquele Comunica-do, a escolha dos candidatos passoupela competncia, seriedade e capaci-dade de trabalho, que reconhecida

    a todos estes cidados.A CPS/PSD de Pedrgo Gran-

    de termina agradecendo e elogian-do, a dedicao e o trabalhorealizado ao longo destes anos, em

    prol do bem estar dos pedro-guenses, dos actuais membros deJunta de Freguesia da Graa e dePedrgo Grande que no finaldeste mandato cessam funes.

    1 2 3

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    2009.08.31 7REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    Sbado dia 5 de Setembro, pelas 16horas, ter lugar ainaugurao da Exposio de Fotografia intitulada"Singularidades", de Jorge Nunes, que ir estar patente nasala de Exposies do Museu Dr. Louza Henriques em Lousentre os dias 5 de Setembro a 27 de Setembro 2009.

    Havendo cadavez mais interes-sados na rea defotografia, esta ex-

    posio pretendemostrar e sensibi-lizar com algunstrabalhos os fot-

    grafos amadoresna prtica de foto-grafia.

    Jorge Nunes re-side na pacataaldeia de Coentraldas Barreiras, Fre-guesia do Coen-tral, iniciou a acti-vidade profissi-onal no ano 2000como Programa-dor Informtico eWeb, aps concluir curso Tecnolgico de ProgramaoInformtica Nvel III UE. Mais tarde, em 2002, aps concluir umcurso de Especializao Tecnolgico, Nvel IV UE em Ferra-mentas Multimdia, alarga os seus conhecimentos para Webdesigner e multimdia, iniciando trabalhos principalmente na

    Internet a partir desse momento.A rea de designer e multimdia obrigou de certa forma aobter para trabalhos pontuais, registos fotogrficos e a partirdaqui comea o gosto pela fotografia. Primeiro com uma Kodakcompacta, passando por uma bridge Panasonic e actualmente

    juntando s anteriores uma Nikon SLR.Juntando a criatividade e a busca incessante pela obteno

    da imagem perfeita, Jorge Nunes junta ao curriculum, aparticipao feita em alguns cursos de fotografia de Natureza eactualmente frequentando a Escola de Artes de Castelo Branco- Licenciatura em Artes da Imagem, em que conjuga os estudoscom o trabalho profissional, Jorge Nunes tem concludas comsucesso as cadeiras de fotografia.

    Actualmente Jorge Nunes elabora trabalhos na reaPublicitria de Produtos ou Eventos, Passeios Fotogrficos eformao de fotografia tendo j ministrado alguns workshopsde iniciao fotografia de Natureza na Serra da Lous e vrios

    passeios fotogrficos.A fotografia de Jorge Nunes incide principalmente na

    fotografia de viagem, na Paisagem Natural, Animais, Foto Nocturna, Macro Fotografia e algum fotojornalismo.

    Singularidades uma exposio de fotografia que pretendemostrar de forma nica e singular a todos os visitantes, afotografia de Jorge Nunes. Como seu lema: procurar serpoeta no observar, no olhar e no partilhar.

    Exposio composta por 30 fotos , com as dimenses de 60X40impressas em qualidade EPSON Profissional.

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    SINGULARIDADES

    FORMANDAS DO LIO DE VIDA

    CURSO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES TXTEIS, LANIFCIOS E VESTURIO DO CENTRO

    O Sindicato dos Trabalha-dores Txteis, Lanifcios eVesturio do Centro e as For-mandas e Formadores de doisCursos de Formao Profissi-onal co-financiada de tipolo-gia EFA - Educao e Forma-o de Adultos, nvel bsicocom sada profissional deCostureira-modista que

    integram 29 formandas deCastanheira de Pera e Coim-bra realizaram um evento no passado dia 3 de Agosto, noPoo Corga - Castanheira dePera, a que chamaram a Fes-ta da Manta e que serviu

    para assinalar o final de umdos Temas de Vida, apresen-tando sociedade os trabal-hos produzidos em formao.

    (Re)Talha o Teatro daVida compe o segundo Te-ma de Vida trabalhado pelasformandas cujas actividadesintegradoras se prenderamcom as construes de umLivro Multicultural (ambosexcelentes, diga-se, o do

    Curso a realizar em Castanhei-ra de Pera intitulado Omoletede Cultura e o do Curso deCoimbra, A Vida num R-etalho) e uma Manta de Re-talhos.

    Foi uma jornada de muito esalutar convvio que incluiu

    almoo, lanche, msica popu-lar e muita alegria, mas foi tam-

    bm uma jornada de muitareflexo. A apresentao deuenfoque Manta de Retalhosconstituida por quadrados in-dividuais de todas as forman-das, representando a identida-de de cada uma como parteconstituinte da sociedade,

    transmitindo a mensagem deque unidas representam umgrupo de mulheres adultas emformao.

    Estes cursos EFA pressu- pem uma dinmica muitoprpria, onde todos os agentesda formao so envolvidos.Funcionam de forma interdisci-

    plinar utilizando os Temas deVida como a ponte entre os v-

    rios contedos. Os cursos EFAso veculos de valorizao li-terria e de formao profissi-onal.

    Nesta jornada estiveram pre-sentes, alm das formandas eformadoras, a presidente doSindicato, Ftima Carvalho eKalids Barretoque durante odia tiveram oportunidade de

    incentivar as formandas e mo-tiv-las a nunca desistir dosseus projectos com que vosonhando ao longo do curso,levando em conta que estasmulheres estavam desempre-gadas, mas, perante essa ad-versidade no se deixaram aba-ter e encontram nestes cursosuma alavanca para ingressaremno mercado de trabalho.

    RELGIO DE SOLNo dia 13 de AgostoAo poo Corga fomos estudarFazer um relgio de SolCom a Dr. Sandra Nabia a

    liderar

    E a nossa professoraAs alunas orientouCada qual com sua tarefaAssim o trabalho comeou

    Todas participaram com vontadeSem haver contratemposE que jeito que elas tinhamPra fazer a rosa-dos-ventos

    Tambm foram buscar pedrasUma tarefa mais duraE amassou-se o cimentoPara fazer a cercadura

    Trabalhamos em conjuntoMesmo com muito calorUma tbua e um marteloE tambm um marcador

    Os pontos cardeais foram marcadosDesde o sul at ao nortePara cortar a madeiraTambm entrou o serrote

    Com dinamismo e esforoE um convvio divertidoAinda antes do almooO relgio foi construdo

    Sempre presente a matemticaDisciplina muito amigaCom este lindo relgioEnriquecemos o tema de vida

    Agradecemos tambm Dra. Maria JosAlm de nos ajudarTambm nos pagou o caf

    Este dia especial No cair no esquecimentoBem-haja Dra. Sandra NabiaAutora deste evento

    Clarinda Rodrigues14.08.2009

    Relgio de Sol o novotema em estudo. ClarindaRodrigues com a sua recon-hecida veia potica logoelaborou alguns versosalusivos ao tema. Ei-los:

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    2009.08.31 9REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

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    A Cmara Municipal deFigueir dos Vinhos, em cola-

    borao com o Centro de Sa-de, vai realizar as III Jornadasde Cuidados Continuados de

    Figueir dos Vinhos, no prxi-mo dia 25 de Setembro de 2009,no Clube Figueiroense - Casada Cultura.

    Esta j a terceira edio deuma iniciativa que nos anostransactos granjeou grande

    prestgio junto dos participan-tes, quer pela actualidade dostemas em debate, quer pelaqualidade dos oradores inter-venientes.

    Tendo como principais desti-natrios os profissionais de sa-de e aco social (mdicos,enfermeiros, terapeutas e ou-tros tcnicos de sade, acosocial, psiclogos, estudantese demais interessados), preten-de-se, no desenrolar deste diade trabalho, o aprofundamentode conhecimentos tcnicos, oconvvio entre instituies etcnicos e o incentivo disse-

    III JORNADAS DE CUIDADOS CONTINUADOS DE FIGUEIRINICIATIVA J COM PRESTGIO NACIONAL

    minao de boas prticas deinterveno, tendo como de-nominador comum a lgica dosCuidados Continuados Inte-grados.

    Do programa destas III Jor-nadas, salientamos, da parte damanh, a conferncia sobre A

    preparao da Altas nas UCCI- Uma Etapa Crtica e, numcontexto mais prtico, o work-shop lceras de Presso -Abordagens Teraputicas, aoqual se segue um Simposium

    Satlite sobre este mesmo temaSolues Tcnicas da BBro-wn - lceras de Presso.

    A parte da tarde desenrolar-se- numa vertente mais prti-ca, atravs da partilha de experi-ncias entre as vrias equipas

    prestadoras de Cuidados Conti-nuados Integrados, contando coma presena da Equipa de Conva-lescena do Hospital Dr. Fran-cisco Zagalo de Ovar, Equipade Mdia Durao da Casa deRepouso de Coimbra, Equipa

    de Longa Durao da SantaCasa da Misericrdia da Batal-ha, Equipa de Cuidados Paliati-

    vos do Hospital do Fundo eEquipa do Centro de Sade deGouveia e da atribuio do Pr-mio do Melhor Poster.

    As inscries podero ser efec-tuadas atravs dos contactosda Cmara Municipal e Centrode Sade de Figueir dos Vin-hos (telf. 236559555 e fax236552596), ou por email para:

    [email protected].

    Pelo segundo ano consecutivo, o Municpio de PedrgoGrande aderiu ao Programa Territrio Artes.

    O Programa Territrio Artes corresponde a uma intervenoda Direco-Geral das Artes na rea da descentralizao dasartes e da formao de pblicos e sucede ao Programa Difusodas Artes do Espectculo.

    propsito do Programa Territrio Artes promover acobertura do territrio com um servio cultural bsico, nodomnio das artes do espectculo e das artes visuais, e oalargamento do mercado para as artes do espectculo,integrando aces que visam criar condies para melhorar oacesso do cidado aos bens culturais e que procuram acorreco de assimetrias regionais e desigualdades sociais.

    A nvel da autarquia trata-se de mais um investimento naformao do pblico jovem escolar e uma aposta nodesenvolvimento cultural do concelho.

    Neste sentido a calendarizao dos espectculos inseridosneste projecto a seguinte:

    PROGRAMA TERRITRIO ARTES 2009PEDRGO GRANDE

    Dia 2/10/2009 pelas 21:30h, a pea de teatro Falar Verdadea Mentir, pela companhia Geral Filandorra - Teatro do

    Nordeste; Dia 16/10/2009, pelas 21:30h, a pea de teatro Voltaa Gil Vicente em 80 minutos pela companhia Urze Teatro;dia 6/11/2009, s 10 e 14h, 10 Ateliers de Expresso Dramtica,dedicados a pblico jovem escolar, pelo gruoi Joana Grupode Teatro. dia 6/11/2009, s 11 e 14:30h, o teatro LOL.POP,direcionado ao pblico Jovem escolar, pela companhia Teatrodas Beiras; dia 9/12/2009, pelas 11h, teatro com a pea Autoda ndia: Aula Prtica, tambm direccionado ao pblico jovemescolar, pela A Escola da Noite - Grupo de Teatro de Coimbra;

    finalmente, dia 18/12/2009, pelas 21:30h, Msica, com umCONCERTO DE NATAL, para o pblico em geral, pelaAssociao Vox Angelis.

    PROGRAMA TERRITRIOARTES DE REGRESSO

    PEDRGO GRANDE

    RECOLHA DE SANGUEEM PEDRGO GRANDE

    O CentroRegional deSangue deCoimbra, rea-liza no prximo

    dia 31 de Ou-tubro, umaColheita deSangue nasins ta laesdos Bombei-ros Voluntrios de Pedrgo Grande, das 9 horas s 13 horas.

    Realiza-se no prximo dia 4 de Setembro, pelas20 horas, no Clube Figueiroense Casa daCultura, em Figueir dos Vinhos, uma aco deformao subordinada ao tema Sade,Segurana, Higiene e Direito do Trabalho.

    Trata-se de uma organizao conjunta doPROGRIDE Figueir Construir para a Incluso,da AEPIN a que o Municipio de Figueir dosVinhos d o merecido apoio e destina-se aEntidades Empregadoras, Quadros Activos dasEmpresas, Instituies e Associaes e Pblicoem Geral.

    No mbito da Higiene e Segurana a Dr. SandraGonalves abordar os temas de Controle dePragas, Produtos e Servios de Segurana eHigienizao.

    No mbito do Direito do Trabalho o Dr.Amndio Antunes prestar Informaes sobre o

    Novo Cdigo do Trabalho e esclarecimentossobre Contratos de Trabalho.

    Sade, Segurana, Higiene eDireito do Trabalho como tema

    FORMAO EM FIG. DOS VINHOS

    4 PASSEIO MOTARD TURISTICO

    ALDEIA ANA DE AVIZ - FIGUEIR DOS VINHOS

    O centro de Convvio de Aldeiade Ana de Aviz vai organizar o seu3 Passeio Turistico de Motori-zadas e Motos no prximo dia 20de Setembro, com incio agendado

    para as 9H30, junto ao Pavilhodas Festas.

    Aps o passeio, ter lugar otradicional almoo.

    Do percurso consta a partidajunto o Pavilho das Festas, rumoa Aldeia da Cruz, Chimpeles, Sal-gueiro da Lomba, Salgueiro daRibeira, Fato, Aguda, Almofala,Ribeira de Alge, Praia Fluvial da

    Aldeia de Ana de Aviz (onde serservido um beberete), Chvelho,Figueir dos Vinhos com passagem junto ao Estdio Municipal, Chos,Forno Telheiro, Carapinhal, Douro, Bom Jesus da Sobreira, Bairradas,Figueir dos Vinhos com passagem pelo centro da vila, Bairro Novo,Castanheira de Figueir, Carameleiro, Ervideira, Bairro, Aldeia da Cruz eAldeia de Ana de Aviz.

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    2009.08.3110 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    NOITE DE ESTRELAS EM PEDRGO GRANDE

    1 FESTIVAL DA CANO FOI UM SUCESSO

    CLUBE NUTICO PROMOVE CONVVIODE PESCA EMBARCADA AO ACHIG

    PED. GRANDE - BARRAGEM DO CABRIL

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    O Clube Nutico de Pedrgo Grande organiza no prximo dia 12 de Setembro oseu 1 CONVVIO DE PESCA EMBARCADA AO ACHIG.

    Por volta das 8h00m ser feita a concentrao de embarcaes e pescadoresnas rampas de acesso agua, junto Barragem do Cabril, na Albufeira do Cabril,em Pedrgo Grande, onde os pescadores podem efectuar a sua inscrio, serfeito um breafing, e tero direito a um esmerado pequeno almoo! Durante o dia asembarcaes percorreram as lmpidas aguas desta albufeira, e por volta das 17h00mser feita a pesagem dos 5 melhores exemplares vivos que cada pescador capturar.

    No final da tarde ser feito um jantar de confraternizao entre todos os participantesonde ir tambm decorrer a entrega de prmios.

    Todos os participantes tero direito a lembranas de participao, bem comotrofeus e outros prmios para os melhores classificados. O primeiro classificadodeste convvio ter direito ao prmio de um motor elctrico com bateria. Osseguintes classificados sero contemplados com diverso material de pesca.

    Vencedor da Cano Indita - Margarida Fernandes, daAmadora, com a cano: "Tive um sonho", letra e msica dePaulo Csar Fernandes;Vencedor da Cano No Indito ou Karaoke (1 Escalo)- Paloma Del Pillar B.S. Nunes, de Sert, com a cano: "Cidadeat ser dia", de Anabela;Vencedor da Cano No Indito ou Karaoke (2Escalo)- Pedro Macedo Vidal Toms, de Castanheira de Pra, com acano: "Depois do adeus", de Paulo Carvalho;Vencedor da Melhor Presena em Palco e GrandeVencedor da Noite - Joana Patrcia Neves Reis, de PedrgoGrande, com a cano: "Senhora do mar", de Vnia Fernandes.

    Joana Patrcia Neves Reis, de Pedrgo Grande, com acano: Senhora do mar foi a Grande Vencedor da Noite,nesta verdadeira noite de estrelas em que se transformouo 1 Festival da Cano de Pedrgo Grande.

    Dezassete concorrentes e muitas centenas de pessoasna assistncia fizeram desta noite um grande sucessoque ter ultrapassado todas as melhores expectativas aavaliar pelas palavras do Presidente da Autarquia local,Dr. Joo Marques que, no final, no conseguiu esconderalguma emoo e uma enorme felicidade pelo que acabavade assistir.

    Tendo como fundo o magnfico cenrio do Calvrio, o 1 Fes-tival da Cano de Pedrgo Grande realizou-se no Sbado, dia29 de Agosto, pelas 21:30h, no Jardim da Devesa, com a finali-dade de proporcionar um sempre agradvel espectculo musicale criar uma opor-tunidade para o emergir de novos talentos.

    De realar a participao de uma jovem vinda da Amadora ede jovens de trs concelhos da regio: Pedrgo Grande, Castan-heira de Pera e Sert.

    Enfim, um grande sucesso, daqueles que exigem continuao.

    Pedro Macedo e Joana Reis, as estrelas maisbrilhantes na noite do 1 Festival da Cano dePedrgo Grande

    O Vencedor daNoite, foi

    atribudo porvotao do

    pblico, todosos outros

    prmios foram daresponsabilidade

    deste Jri:Guida Mendes,

    Vitor Feitor,Antnio

    Figueiras eAntnio Reis.

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    2009.08.31 11DESPORDESPORDESPORDESPORDESPORTTTTTOOOOO

    CERIMNIA REVELA RIGOR E DEDICAO 1 jogo:Desportiva empata com

    juniores do Pombal

    CIN

    EMA

    CIN

    EMA

    O Recreio Pedroguense apresentou-seaos associados e comunicao social naSexta-feira, dia 14 de Agosto, na sede doclube.

    O evento decorreu na sede do clube, aofim da tarde e o mnimo que se pode dizer que o Recreio Pedroguense, entrou com o

    p direito. Scios e comunicao socialassistiram a uma apresentao cuidada, como Director para o Futebol, Hilrio Cunha, achamar os jogadores a para o palco um-a-um (incluindo os poucos que no puderamestar presentes), pela ordem numrica que

    iro ostentar nas camisolas durante a poca,enquanto a sua foto, nome, nmero eposio era projectado num ecran gigantecolocado no mesmo palco. Foi, sem dvida,uma apresentao que revela bem o cuidadoe pormenor com que a Direco, mais umavez liderada por Joo Cunha, est a preparareste regresso Honra. Rigor, mas tambmmuita confiana, a tnica dos responsveisda turma de Pedrgo Grande, para uma boapoca. Iso mesmo fez sentir Joo Cunha, em

    breves palavras dirigidas aos presentes,imediatamente antes da apresentao dos

    jogadores.Esta cerimnia serviu, ainda, para apre-

    sentar o novo equipamento e seu patroci-nador, bem como restantes patrocinadores,que tambm marcaram presena.

    Quanto a novidades para o plantel, nohouve surpresas de ltima hora - at porquedurante a semana houve mais uma aquisi-o.

    O tcnico Ricardo Silva em declaraes Comunicao Social, salientou que o nos-so objectivo fazer melhor que o dcimo

    lugar de h trs pocas atrs nadiviso de Honra. Penso que temosum grupo de trabalho que d ga-rantias de realizarmos um campeo-nato tranquilo. Temos conscinciaque vamos entrar num campeo-nato bastante competitivo, ondeesto os melhores clubes do distri-to que militam nos campeonatosda A. F. Leiria, mas temos confi-ana numa poca.

    O Tcnico pedroguense revela plena sintonia e alinha pelo mes-mo diapaso do Presidente JooCunha, que ambiciona uma pocatranquila.

    O plantel s ordens de RicardoSilva o seguinte:

    Guarda-redes: Nuno Aguiar eBruno Quaresma (ex-Ansio)Defesas: Paulo Jorge (ex-C.Pra),Pitu (ex-Jnior do Sp.Pombal),Joo Palheira (ex-Fig.Vinhos),Lus Antnio, Lus Pedro (ex-U.Coimbra), Sergito, Lus Filipe(ex-Sernache) Vasco e Filipe (ex-Jniores)Mdios:Andr Silva (ex-Ansio),Palhais (ex-Ansio), Hlder Vaz,Tiago Ramalho (ex-Jnior), Dani,Poeta e Gonalo e Bruno (ex-Juniores)Avanados:Ricardo Silva, Chino-ca, Joo Raposo, Normando (ex-Avelarense) e Carlos Incio (ex-Penelense)

    RECONHECER O TRABALHO DA FAMILIA DO FUTEBOL

    2 GALA DO FUTEBOL DISTRITAL

    Capito Srgioexibindo o novo

    equipamento

    A Associao de Futebol de Leiriair realizar no prximo dia 18 deSetembro a II Gala do FutebolDistrital no Teatro Jos Lcio daSilva, em Leiria, a partir das 21H00.

    A Associao Futebol Leiria vemdar continuidade a um projecto queconsiste num verdadeiro intercm-

    bio institucional entre os filiados damaior Associao Desportiva dodistrito e as demais entidades quese relacionam com o futebol distritale que so imprescindveis ao desen-volvimento da dinmica associativa.

    A II Gala do Futebol Distrital irpermitir famlia do Futebol Distrital,um merecido reconhecimento aotrabalho desenvolvido na pocatransacta nos vrios planos do

    associativismo desportivo distrital.Estamos concretamente a falar nosdirigentes, treinadores, atletas,rbitros e demais envolvidos naconstruo desta complexa acti-

    vidade, anualmente assegurada pelaAssociao de Futebol de Leiria.

    Sero tambm referenciados eexaltados, todos os vencedores dosquadros competitivos relativos

    poca 2008/2009, sendo por issouma excelente oportunidade de lhesserem reconhecidos os mritosverdadeiramente alcanados.

    JUN. SP.POMBAL, 1FIG.VINHOS, 1Campo Dr.Armindo LopesCarolino, Flandes - Pombal

    SP.POMBAL: Stphane; ZNuno, Palhais, Edgar (ex-U.Leiria) e Cristiano (ex-Viei-rense); Rica, Joo Graa (ex-Fig.Vinhos), Joo Ricardo (ex-Ansio), Pinheiro (ex-juvenis,Romero (ex-juvenis) e Fernando(ex-juvenis).Jogaram ainda: Parafita, Micaele Marco (ex-Juvenis), Joel (ex-Ramalhais), Pedro Loureno(ex-Arcuda), Tiago (ex-Vieire-nse), Pedro Galvo (ex-Condei-

    xa), Jimmy (ex-Pelariga), e JooCosta (ex-Pelariga)Treinador: Marco Ferreira

    FIG.VINHOS: Joo Pedro;Beto, Rodrigo, Bruno Rosa eJoel; Joo Pais, Tendinha eRafael; Estvo, Felipe e JooRibeiro.Jogaram ainda: Mika (GR), Bar-bosa, Renato, Joo Limpinho,Mika e PaulitoTreinador: Paulo NevesMarcadores: Tendinha eRomeroJogo com bons momentos defutebol, no primeiro encontrode preparao da turma deFigueir. O primeiro tempo propocionou dois golos, um

    para cada lado. Primeiro marcouTendinha para o Fig.Vinhos,mas ainda antes do intervalo,Romero estabeleceu a igualdade.No segundo tempo, a formaodo Fig.Vinhos acusou natural-mente maior desgaste fsico,dado que, possui poucos diasde trabalho.

    RECREIO PEDROGUENSE APRESENTOU PLANTEL, TCNICO, PATROCINADORESE NOVO EQUIPAMENTO

  • 8/6/2019 A Comarca, n. 343 (31 de agosto de 2009)

    12/20

    2009.08.3112 PUBPUBPUBPUBPUB..... OBRIGAOBRIGAOBRIGAOBRIGAOBRIGATRIATRIATRIATRIATRIA

    JOS MANUEL SILVASOLICITADOR

    Rua Dr. Jos Martinho Simes, 40 - 1 Sala G

    FIGUEIR DOS VINHOSContactos:965 426 617 - 914 115 298 - 236 551 955

    Email: [email protected]

    NOTARIADO PORTUGUSCARTRIO NOTARIAL DE FIGUEIR DOS VINHOS

    CERTIFICO, para fins de publicao, que no dia 24 de Agosto de 2009, no livrode notas para escrituras diversas nmero seis, deste Cartrio, a folhas cento e quarentae quatro e seguintes, foi lavrada uma escritura de justificao na qual EDUARDOHENRIQUES DA SILVA e mulher, IDALINA FERREIRA NUNES DA SILVA,casados sob o regime da comunho de adquiridos, naturais do concelho de Figueirdos Vinhos, ele da freguesia de Aguda e ela da freguesia de Figueir dos Vinhos, residen-

    tes em 6, Rue St. Vicent, 894000, Ormoy, Frana, N1F 182.786.951 e 182.786.900, res-pectivamente, declararam ser, com excluso de outrem, donos e legtimos possuidoresdo seguinte imvel situado na freguesia de Aguda, concelho de Figueir dos Vinhos:

    METADE INDIVISA do prdio RSTICO, composto por mato, sito em CasalPedro, com a rea de mil oitocentos e setenta metros quadrados,

    a confrontar do norte com Viriato Patrcio, do sul e do nascente com caminho edo poente com Manuel Freire,

    inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido sob o artigo 1.533,com o valor patrimonial tributrio, correspondente fraco, de 37,38 Euros,

    omisso na Conservatria do Registo Predial de Figueir dos Vinhos. Que o citado prdio veio sua posse por doao verbal, j no estado de casados,feita por volta do ano de mil novecentos e setenta e nove, pelos pais do justificantemarido, Manuel Simes da Silva e mulher, urea da Conceio Silva Henriques,residentes que foram na referida freguesia de Aguda, sem que, todavia, desse facto,tenham ficado a dispor de ttulo vlido para o seu registo, tendo de imediato entradode imediato na posse do mesmo.

    A verdade, porm, que a partir daquela data possuem, assim aquele prdio, hmais de vinte anos, passando a usufru-lo sem a menor oposio de quem quer que sejadesde o seu incio, cortando e roando o mato, avivando estremas, retirando dele todaas utilidades possveis, pagando as respectivas contribuies e impostos - posse quesempre exerceram sem interrupo e ostensivamente, com o conhecimento dageneralidade das pessoas da indicada freguesia, lugares e freguesias vizinhas - traduzida

    pois em actos materiais de fruio, sendo por isso uma posse pacfica, porque adquiridasem violncia, contnua, porque sem interrupo desde o seu inicio, pblica, porquedo conhecimento da generalidade das pessoas e de boa-f,porque ignorando no momentodo apossamento lesar direito de outrem - pelo que verificados os elementos integradores- o decurso do tempo e uma especial situao jurdica - posse - adquiriram o referidoimvel por usucapio, no tendo, todavia, dado o modo de aquisio, documento que

    lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade perfeita pelos meios extrajudiciaisnormais.

    Est conforme. Cartrio Notarial de Figueir dos Vinhos, 24 de Agosto de 2009.

    A Notaria,(Patricia Isabel Marques Fernandes Figueiredo) N 343 de 2009.08.31

    NOTARIADO PORTUGUS- CARTRIO NOTARIAL DE FIGUEIR DOS VINHOS

    CERTIFICO, para fins de publicao, que no dia 25 de Agosto de 2009, no livrode notas para escrituras diversas nmero sete, deste Cartrio, a folhas cinco e seguintes,foi lavrada uma escritura de justificao na qual, DAVIDE DA CONCEIO SILVAou DAVID DA CONCEIO SILVA e mulher, MARIA IRENE DA CONCEIOVENTURA E SILVA, casados sob o regime da comunho de adquiridos, naturais dafreguesia e concelho de Figueir dos Vinhos, onde residem no lugar de Caparito, NIF102.345.805 e 102.345.813, respectivamente, declararam ser, com excluso de outrem,donos e legtimos possuidores dos seguintes imveis situados na freguesia e concelhode Figueir dos Vinhos: ---

    UM - URBANO, sito em Caparito, composto por casa de habitao, com asuperfcie coberta de cento e trinta metros quadrados e a superfcie descoberta dequatrocentos e vinte metros quadrados,

    a confrontar do norte com herdeiros de Francisco Martins, do sul com AntnioAugusto Alves, do nascente e do poente com herdeiros de Manuel Rodrigues,

    inscrito na matriz sob o artigo 4.798, com o valor patrimonial tributrio de98.510,63 Euros, e igual ao atribudo;

    DOIS - RSTICO, sito em Soito, composto por terra de semeadura com

    oliveiras, videiras em cordo e fruteiras, com a rea de novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com ribeira, do sul e d o nascente com Higino Rodriguese do poente com Jos Martins dos Santos,-

    inscrito na matriz, sob o artigo 20.9 74, com o v alor patrimonial tributriode 537,78 Euros, e igual ao atribudo;--

    TRS - RSTICO, sito em Soito, composto por terra de semeadura comtanchas e videiras em cordo, com a rea de cento e cinqenta e quatro metrosquadrados,-

    a confrontar do norte e do nascente com Higino Rodrigues, do sul com ArturFrancisco e do poente com Jos Maria da Silva,-

    inscrito na matriz, sob o artigo 20.976, com o v alor patrimonial tributriode 62,94 Euros, e igual ao atribudo;-

    QUATRO - RSTICO, sito em Soito, composto por eucaliptal e pinhal,com a rea de oitocentos e quarenta metros quadrados,-

    a confrontar do norte com Jos Martins dos Santos, do sul com Higino Rodrigues,do nascente com Manuel Silveiro e do poente com Adelino Costa,

    inscrito na matriz, sob o artigo 20.996, com o v alor patrimonial tributriode 196,31 Euros, e igual ao atribudo,--

    omissos na Conservatria do Registo Predial de Figueir dos Vinhos. Que os referidos prdios, que perfazem o valor total e igual ao atribudo, denoventa e nove mil trezentos e sete euros e sessenta e seis cntimos, vieram sua

    posse por compra verbal, j no estado de casados, por volta do ano de mil novecentose oitenta e um, a Manuel de Almeida, vivo, residente que foi no lugar e freguesia deAsseiceira, concelho de Tomar, sem que, todavia, tenham ficado a dispor de ttulo vlido

    para o seu registo, tendo entrado de imediato na posse dos mesmos.A verdade, porm, que a partir daquela data possuem, assim, aqueles prdiosem nome prprio, h mais de vinte anos, passando a usufrui-los sem a menor oposiode quem quer que seja, desde o seu incio, habitando o prdio urbano, fazendo nele

    obras de conservao, gozando de todas as uti l idades por ele proporcionadas,cultivando os prdios rsticos, colhendo os seus frutos, plantando e cortando rvores,avivando estremas e pagando as respectivas contribuies e impostos dos mesmos -

    posse que sempre exerceram sem interrupo e ostensivamente, com o conhecimento dageneralidade das pessoas da indicada freguesia, lugares e freguesias vizinhas - traduzida

    pois em actos materiais de fruio, sendo por isso uma posse pacfica, porque adquiridasem violncia, contnua, por sem interrupo desde o seu incio, pblica, porque doconhecimento da generalidade das pessoas e de boa - f, porque ignorando no momentodo apossamento lesar direito de outrem - pelo que verificados os elementos integradores- o decurso do tempo e uma especial situao jurdica - posse -adquiriram os referidos

    prdios, por usucapio, no tendo, todavia, dado o modo de aquisio, documento quelhes permita fazer prova do seu direito de propriedade sobre os mesmos pelos meiosextrajudiciaisnormais.

    Est conforme.Cartrio Natorial de Figueir dos Vinhos, 25 de Agosto de 2009.

    A Notria(Patricia Isabel Marques Fernandes Figueiredo) N 343 de 2009.08.31

    CARTRIO NOTARIAL DE ANSIAO DA NOTARIA MARIA DA GRAADAMASCENO PASSOS COELHO TAVARES

    Certifico para efeitos de publicao, que por escritura desta data, lavrada de folhas 132a folhas 133 verso do l ivro de escri turas diversas 83-A, JUDITE AUGUSTAGODINHO, solteira, maior, natural da freguesia de Aguda, concelho de Figueir dosVinhos, onde reside no lugar de Almofala de Baixo, declarou:Que dona e legitima possuidora h mais de vinte anos, com excluso de outrem, de umprdio rstico composto por terreno de cultura com a rea de mil e cinqenta metrosquadrados sito no Bairro de Baixo, dita freguesia de Aguda, concelho de Figueir dosVinhos, a confrontar do Norte com Manuel Alves, do Sul com ribeira, do Nascente comJos Silveiro e do Poente com Manuel Simes e outro, inscrito na matriz respectiva em

    nome dela justificante sob o artigo 343, com o valor patrimonial e atribudo deQUATROCENTOS E OITENTA E DOIS EUROS E SETENTA CNTIMOS, omisso naConservatria do Registo Predial de Figueir dos Vinhos.Que o referido imvel veio sua posse no ano de mil novecentos e setenta por lhe tersido doado por seus pais Abilio Godinho e mulher Maria Augusta Godinho, residentesque foram no lugar de Lameirinha, dita freguesia de Aguda,acto este que nunca chegou a ser formalizado.Que desde ento, porm, tem possudo o mencionado prdio em nome prprio e sobreele tem exercido todos os actos materiais que caracterizam a posse, nomeadamente adefesa e a conservao da propriedade, amanhando-o, semeando-o e colhendo osrespectivos frutos, avivando as estremas, dele retirando todos os rendimentos inerentes sua natureza e pagando pontualmente as contribuies e impostos por ele devidos,sempre vista e com o conhecimento de toda a gente, de uma forma contnua, pacfica,

    pblica e de boa f sem oposio de quem quer que seja.-Tais factos integram a figura jurdica da USUCAPIO, que invocam na impossibilidadede comprovar o referido domnio e posse pelos meios extrajudiciais normais.Conferida. Est conforme.Ansio, 12 de Agosto de 2009

    A Notria(assinatura ilegivel) N 343 de 2009.08.31

    NOTARIADO PORTUGUSCARTRIO NOTARIAL DE FIGUEIR DOS VINHOS

    CERTIFICO, para fins de publicao, que no dia 24 de Agosto de 2009, no livrode notas para escrituras diversas nmero seis, deste Cartrio, a folhas cento e quarentae nove e seguintes, foi lavrada uma escritura de justificao na qual, RICARDOMENDES DE PINHO casado com MARIA MARGARIDA DA SILVA CARDOSO,sob o regime da comunho de adquiridos, natural da freguesia de Nespereira, concelhode Cinfaes, residente na Rua da Patacoa, Vale de lhavo, freguesia de lhavo (S. Salvador),concelho de lhavo, NIF 143.977.490, declarou ser, com excluso de outrem, dono elegt imo possuidor dos seguintes imveis s i tuados na freguesia de Campeio,concelho de Figueir dos Vinhos:

    UM - URBANO, sito em Corga, composto por casa de habitao de rs-do-cho, primeiro andar e logradouro, com a superfcie coberta de vinte e quatro metrosquadrados e logradouro com dois metros quadrados,

    a confrontar do norte, do nascente e do poente com Manuel Silva Joo e do sul comcaminho,

    inscrito na matriz sob o artigo 1.508, com o valor patrimonial tributrio de 832,29Euros, e igual ao atribudo, omisso na Conservatria do Registo Predial de Figueirdos Vinhos;

    DOIS - RSTICO, sito em Chs de Figueira, composto por cultura comoliveiras, com a rea de oitenta metros quadrados,

    a confrontar do norte com Jos Simes ngelo, do sul com casas, do nascente comngelo dos Santos e do poente com Maria Rosa Santos Carreira,

    inscrito na matriz, sob o artigo 21.491, com o valor patrimonial tributrio de27,54 Euros, e igual ao atribudo, omisso na Conservatria do Registo Predial deFigueir dos Vinhos;

    TRS - METADE INDIVISA do prdio RSTICO, sito em Chs de Figueiras,composto por terra de cultura,

    inscrito na matriz sob o artigo 21.490, com o valor patrimonial tributrio, corres-pondente fraco de 1,97 Euros, e igual ao atribudo, descrito na Conservatria doRegisto Predial de Figueir dos Vinhos sob o nmero quatro mil quatrocentos esetenta e seis, no incidindo sobre o referido direito qualquer inscrio em vigor.

    Que os referidos prdios, que perfazem o valor total e igual ao atribudo, deoitocentos e sessenta e um euros e oitenta cntimos, vieram sua posse por compraverbal, ainda no estado de solteiro, maior, por volta do ano de mil novecentos e oitentae dois, o identificado na verba nmero um a lida dos Santos Costa, viva, residenteque foi em Fonto Fundeiro, freguesia de Campeio, deste concelho, o identificado naverba nmero dois, na proporo de cinqenta e sete mil cento e quarenta e trs cemmil avs a Joaquim Nunes Ribeiro, vivo e na proporo de quarenta e dois miloitocentos e cinqenta e sete cem mil avs a Jos Simes Nunes, vivo, residentes queforam no referido lugar de Fonto Fundeiro, o identificado na verba nmero trs aCristina dos Santos Carreira e marido, Antnio dos Santos Costa, residentes nomencionado lugar de Fonto Fundeiro, sem que, todavia, tenha ficado a dispor dettulo vlido para o seu registo, tendo entrado de imediato na posse dos mesmos.

    A verdade, porm, que a partir daquela data possui, assim, aqueles prdios emnome prprio, h mais de vinte anos, passando a usufrui-los sem a menor oposio dequem quer que seja, desde o seu incio, habitando o prdio urbano, fazendo nele obrasde conservao, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas e pagando asrespectivas contribuies e impostos do mesmo, cultivando os prdios rsticos,colhendo os seus frutos, avivando estremas - posse que sempre exerceu sem interrupoe ostensivamente, com o conhecimento da generalidade das pessoas da indicadafreguesia, lugares e freguesias vizinhas - traduzida pois em actos materiais de fruio,sendo por isso uma posse pacfica, porque adquirida sem violncia, contnua, por seminterrupo desde o seu incio, pblica, porque do conhecimento da generalidade das

    pessoas e de boa - f, porque ignorando no momento do apossamento lesar direito deoutrem - pelo que verificados os elementos integradores - o decurso do tempo e umaespecial situao jurdica - posse - adquiriu os referidos prdios, por usucapio, no

    tendo, todavia, dado o modo de aquisio, documento que lhe permita fazer prova doseu direito de propriedade sobre os mesmos pelos meios extrajudiciais normais.

    Est conforme. Cartrio Notarial de Figueir dos Vinhos, 24 de Agosto de 2009.

    A Notria(Patricia Isabel Marques Fernandes Figueiredo)

    CARTRIO NOTARIAL DA SERTADE TERESA VALENTINA SANTOS

    JUSTIFICAO

    Certifico que por escritura de dezanove de Agosto de dois mil e nove, no CartrioNotarial da Sert de Teresa Valentina Cristvo Santos, lavrada de folhas trinta a folhastrinta e uma, do livro de notas para escrituras diversas nmero oitenta e nove - F,

    compareceram:JUVELINA DA LUZ HENRIQUES PINTO e marido VTOREDUARDO SILVAPINTO, casados sob o regime da comunho geral de bens, naturais ela da freguesia deVila Facaia, concelho de Pedrgo Grande e ele da freguesia de Barcarena, concelho deOeiras, onde residem habitualmente na Estrada Consiglieri Pedroso, nmero 30 - A,

    primeiro direito, Queluz de Baixo, E DECLARARAM:Que so donos e legtimos possuidores, com excluso de outrem, do prdio rstico,sito em Vale da Ervideira, freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedrgo Grande,composto de pinhal e mato, com a rea de mil quatrocentos e noventa e dois metrosquadrados, a confrontar do norte com a cale do vale, sul com o viso, nascente com JooHenriques e poente com herdeiros de Joo Henriques, inscrito na matriz sob o artigo9548, no descrito no Registo Predial.-

    Que eles justificantes possuem em nome prprio o referido prdio desde milnovecentos e oitenta e cinco, por partilha verbal por bito dos pais da justificantemulher, Jos Henriques e mulher Maria da Luz, residentes que foram no lugar e freguesiade Vila Facaia, concelho de Pedrgo Grande, cujo titulo no dispem.

    Est conforme.Cartrio Notarial da Sert, 19 de Agosto de 2009.

    A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA(Maria Helena Teixeira Marques Xavier)

    N 343 de 2009.08.31

    CARTRIO NOTARIAL DA SERTDE TERESA VALENTINA SANTOS

    RECTIFICAO DE JUSTIFICAO

    Certifico que por escritura de dezanove de Agosto de dois mil e nove, no CartrioNotarial da Sert de Teresa Valentina Cristvo Santos, lavrada de folhas quarenta ecinco a folhas quarenta e oito, do livro de notas para escrituras diversas nmero oitentae nove - F, compareceram:

    a) MARIA HELENA DA CONCEIO FERNANDES HENRIQUES e maridoJOS ONOFRE DA SILVA HENRIQUES, casados sob o regime da comunho geralde bens, naturais da freguesia e concelho de Pedrgo Grande, habitualmente residentesna Rua Dona Maria Jlia Dias Ferro, freguesia de Poiares (Santo Andr), concelho deVila Nova de Poiares.

    b) FELISBERTO DA CONCEIO FERNANDES e mulherMARIADA CRUZGONALVES DE BARROS FERNANDES, casados sob o regime da comunho geralde bens, naturais ele da freguesia e concelho de Pedrgo Grande e ela da freguesia deBobadela, concelho de Boticas, habitualmente residentes no Largo Padre Amrico,nmero 3, primeiro direito, freguesia de Massam, concelho de Sintra.

    c) ILDA DA CONCEIO FERNANDES e marido JOS DA LUZADRIANO,casados sob o regime da comunho de adquiridos, naturais ela da freguesia e concelhode Pedrgo Grande e ele da freguesia de A dos Cunhados, concelho de Torres Vedras,habitualmente residentes na Rua dos Unidos de Cacm, nmero 6, segundo direito,freguesia de Cacm, concelho de Sintra, E DECLARARAM:

    Que por escritura de quatro de Maio de mil novecentos e noventa, lavrada a folhasuma do livro de notas para escrituras diversas nmero um - C, do Cartrio Notarial dePedrgo Grande, os seus pais ALBANO FERNANDES JNIOR e mulherLAURADA CONCEIO, actualmente falecidos, de quem a primeira outorgante mulher daalnea a), o primeiro outorgante da alnea b) e a primeira outorgante da alnea c), soos nicos herdeiros, conforme consta da escritura de habilitaes de herdeiros lavradano dia vinte e um de Julho de dois mil e sete, neste Cartrio Notarial, a folhas centoe catorze, do livro de notas para escrituras diversas nmero dezoito - F, procederam

    justificao e doao de vrios prdios, entre eles os identificados sob os nmeros ume trs, respectivamente, com a seguinte descrio:

    PRDIO URBANO, sito em Tojeira, freguesia e concelho de Pedrgo Grande,composto de casa de habitao, com a superfcie coberta de sessenta metros quadrados,a confrontar do norte com Jos Fernandes, sul, nascente e poente com a estrada, inscritona matriz sob o artigo 1861.

    PRDIO RSTICO, sito em Corga dos Enxames, freguesia e concelho de Pedr-go Grande, composto de pinhal, com a rea de quatro mil e trezentos metros quadrados,

    a confrontar do norte com Antnio Fernandes Bernardo, sul com Antnio AntunesDavid, nascente e poente com o viso, inscrito na matriz sob o artigo 14876.Estes prdios foram doados aos primeiros outorgantes da alnea c).Que por esta escritura vm todos rectificar aquela, no sentido de passar a constarque os prdios a identificados sob os nmeros um e trs tm mais correctamente asseguintes reas e descries:

    UM - URBANO, sito em Tojeira, freguesia e concelho de Pedrogo Grande,composto de casa de habitao de dois pisos com logradouro anexo, com a superfciecoberta de oitenta e quatro metros quadrados e descoberta de cento e quatro metrosquadrados, a confrontar do norte com lida Conceio Fernandes, sul, nascente e poentecom a via pblica, omisso na Conservatria do Registo Predial de Pedrogo Grande,inscrito na matriz sob o artigo 4355 (que provm do artigo 1861).

    data, no houve qualquer medio rigorosa deste prdio, tendo agora procedidoa levantamento topogrfico, verificando-se que a superfcie coberta correcta do

    prdio , e sempre foi, no tendo o mesmo sofrido qualquer alterao de configurao,de oitenta e quatro metros quadrados e no de sessenta metros quadrados como porlapso e erro de medio ficou a constar.

    Relativamente ao logradouro acima referido e que no consta da referida escritura,sempre fez parte integrante do prdio e que corresponde a um pteo, utilizado desdesempre para estender roupa, e, de um modo geral, para todas as utilizaes normaisdadas a um espao deste tipo. No entanto, o logradouro no se encontrava declarado,

    prtica antiga e corrente, com as conseqncias fiscais da decorrentes.Por outro lado, o prdio encontra-se devidamente murado atravs de muro em pedra de todos os lados, abrangendo, assim, toda a rea do terreno, estando, desde queh memria, completamente delimitado dos prdios confinantes com as reas suprareferidas.

    A confrontao norte tambm no se encontra correcta, o que se deve, alteraode proprietrio pela sucesso do actual proprietrio ao anterior.

    DOIS - RSTICO, sito em Corga dos En xames, freguesia e concelho de PedrgoGrande, composto de pinhal, com a rea de quatro mil e oitocentos metros quadrados,a confrontar do norte com Antnio Fernandes Bernardo, sul com Antnio AntunesDavid, nascente e poente com o viso, omisso na Conservatria do Registo Predial dePedrgo Grande, inscrito na matriz sob o artigo 14876, com o valor patrimonialtributrio e atribudo de mil cento e dezoito euros e quarenta e quatro cntimos, havendouma diferena de valor no montante de mil e setenta e oito euros e um cntimo.

    Que, segundo uma certido emitida pelo Servio de Finanas de Pedrgo Grande,este prdio desde a avaliao geral propriedade rstica no concelho de PedrgoGrande, sempre teve a referida descrio e no a que ficou a constar na referidaescritura.

    Est conforme.Cartrio Notarial da Sert, 19 de Agosto de 2009.

    A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA(Maria Helena Teixeira Marques Xavier)

    N 343 de 2009.08.31

    CARTRIO NOTARIAL DE ANSIO DA NOTARIA MARIA DA GRAADAMASCENO PASSOS COELHO TAVARES

    Certifico para efeitos de publicao, que por escritura desta data, lavrada de folhas111 a folhas 112 verso do livro de notas para escrituras diversas, 84-A, ILDA DEJESUS MEDEIROS e marido ALCIDES SIMES FREIRE, casados sob o regime dacomunho geral, naturais da freguesia de Aguda, concelho de Figueir dos Vinhos,onde residem no lugar de Casal do Pedro, declararam:Que so donos e legtimos possuidores h mais de vinte anos, com excluso de outrem,de um prdio rstico composto por mato e vinha com oliveiras com a rea de miloitocentos e quarenta e oito metros quadrados sito em Almofala, dita freguesia de

    Aguda, a confrontar do Norte e do Nascente com estrada do Sul com ribeiro e doPoente com Idalina de Melo Marques, inscrito na matriz respectiva sob o artigo 684,com o valor patrimonial e atribudo de OITOCENTOS E CINQENTA E NOVEEUROS E CINQENTA E OITO CNTIMOS, omisso na Conservatria do RegistoPredial de Figueir dos Vinhos.Que o mencionado imvel veio sua posse do modo seguinte:.- uma quinta parte por lhes ter sido doada no ms de Setembro de mil novecentos eoitenta e cinco por seus tios Francisco Medeiros e mulher Adelaide de Jesus Afonso,residentes que fo ram no mencionado lugar do Casal do Pedro e- as restantes quatro/quintas partes por permuta que delas fizeram naquele mesmo mse ano com os restantes donatrios do mencionado prdio, Anbal da Silva Medeirose mulher, resden tes na sede da dita freguesia de Aguda, Armando Santos MarquesLopes ou Armando Marques, vivo, residente no mesmo lugar do Casal do Pedro,Adelino Lopes Medeiros e mulher, residentes no lugar de Martingana, dita freguesiade Aguda e Adriano Lopes de Medeiros e mulher residentes no lugar de Almofala deCima, referida freguesia de Aguda actos estes que nunca chegaram a ser devidamente formalizadosQue desde ento, porm, tm possuido o referido imvel em nome prprio e sobre eletm exercido todos os actos materiais que caracterizam a posse, nomeadamente a defesae a conservao da propriedade, plantado a vinha, plantando e cortando as oliveiras,vindimando, colhendo a azeitona, roando o mato, avivando as estremas, conservando-o, dele retirando todos os rendimentos inerentes sua natureza e pagando pontualmenteas contribuies e impostos por ele devidos, sempre vista e com o conhecimento detoda a gente, de uma forma continua, pacifica, pblica e de boa f, sem oposio dequem quer que seja.Tais factos integram a figura jurdica da USUCAPIO que invocam na impossibilidadede comprovar o referido domnio e posse pelos meios extrajudiciais normais.

    Conferida. Est conforme..Ansio, 19 de Agosto de 2009.A Colaboradora

    (Com delegao de poderes art 8 do Dec, Lei 26/04 de 04/02)(Maria do Cu Batista dos Santos)

    N 343 de 2009.08.31

    N 343 de 2009.08.31

  • 8/6/2019 A Comarca, n. 343 (31 de agosto de 2009)

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    2009.08.31 13COLABORAOCOLABORAOCOLABORAOCOLABORAOCOLABORAO

    Entre as dcadas de 40 a 70 do s-culo XX, os oceanos foram sulcadospor grandes paquetes que ostentavam pavilho e nome portugus. Duasgrandes companhias rivalizavam noprestgio, no conforto, no exotismo,na elegncia e na vanguarda das via-gens de carreira e de cruzeiro pelosmares fora, a Companhia Nacionalde Navegao (CNN) e a Companhia

    Colonial de Navegao (CCN). Spor si, a publicidade que ambas asCompanhias faziam em torno dosseus navios, fazia sonhar milharesde portugueses, por terras longnquase exticas que ansiavam demandar abordo de um desses paquetes.

    Em conversa com amigos (e in-clusivamente com o meu sogro) quefizeram viagens entre a metrpolee as ex-colnias portuguesas nalgunsdesses navios, sobressai um tom nos-tlgico, que resguarda o orgulho dassuas experincias transatlnticas abordo destes "senhores" dos ocea-nos, numa poca que consideram deouro para a marinha mercante portuguesa contempornea.

    Todavia, descobri com mgoa, queesses barcos, excepo de um (o"Funchal"), j foram todos desman-telados em terras longnquas, sob as

    mos e os maaricos de sucateirosestrangeiros.Mas mesmo desaparecidos conti-

    nuam a fazer parte da memria in-dividual de milhares de portugueses,para alm de concorrerem para umpedao da nossa histria contempo-rnea, enquanto smbolos materiaisde uma poca e de uma conjunturanacional que os motivou e gerou.

    Durante a minha investigaoacerca destes barcos, reuni dezenasde fotos (inclusivamente dos seusinteriores), dezenas de pginas detextos com o seu historial, dezenasde fichas com os seus desenhos, re-produes de bilhetes de viagem ede menus das refeies a bordo, pro-gramas e instrues de viagem, hor-rios das rotas martimas e dos portosque frequentavam, panfletos publici-trios, filmes promocionais e hist-

    ricos, filmes "caseiros" feitos a bordo(com as emblemticas mquinas defilmar "Super 8"), fotos, depoimen-tos e recordaes de antigos passa-geiros, "funcionrios" e marinheiros,isto , medida que avanava naminha investigao, ressuscitandocada um desses barcos, a minha pes-quisa transformou-se fcilmente nu-ma obsesso, numa nsia de os "co-locar" novamente a flutuar nos oce-anos, porque descobri fascinado esurpreendido, que os meus amigos eas pessoas com quem falei acercadestes navios, no tinham exageradona admirao que votavam em honradestes transatlnticos portugueses eque to bem conheceram.

    Esta incrvel frota de navios foi-seconstituindo depois da 2 guerra mun-dial, quando Portugal tomou conscin-cia que necessitava de uma marinhamercante que assegurasse ligaes cons-tantes e permanentes entre o imprioultramarino e a metrpole, assegu-rando tanto o transporte rpido depassageiros como de mercadorias (a

    porT-Z Silva, Dr.

    Os (nossos) antigos senhores dos oceanoscriao de uma companhia area doEstado - a TAP - inseria-se no mes-mo programa, com o objectivo demanter uma ligao regular comAngola e Moambique).

    Assim, em 1945 e por despacho go-vernamental, ordenava-se a renovaoda frota da nossa marinha mercante,prevendo-se a construo de 70 navi-os, entre os quais 9 grandes paquetes.

    Desta forma, no incio da dcadade 60, a marinha mercante portugue-sa atingia o seu apogeu, contandocom uma frota admirvel e onde seinseriam 22 paquetes, entre eles, o "San-ta Maria", o "Vera Cruz", o "PrncipePerfeito" e o "Infante D. Henrique",cada um com a capacidade detransportar 1000 passageiros.

    Das duas companhias de navega-o, a CNN - Companhia Nacionalde Navegao - era a mais antiga,fundada em 1871, tendo-se transfor-mado atravs dos tempos numa dasmais importantes empresas de nave-gao portuguesas de sempre. Inicioua sua actividade com os paquetes "Por-tugal" e "Angola". Em 1950 passa aintegrar o grupo empresarial CUF eem 1972 torna-se no maior armadornacional com cerca de 40 navios.Em 1975 foi nacionalizada e inicia

    um perodo de decadncia com aperda dos seus mercados tradicio-nais, arruinando-se (em apenas 10anos) at sua liquidao definitiva.

    A CCN - Companhia Colonial deNavegao - foi fundada em 1922 einiciou a sua actividade com as car-reiras de Angola, Cabo Verde e Guin,assegurando durante os anos 60 ostransportes martimos entre a me-trpole e as nossas colnias ultrama-rinas. Em 1974 funde-se com aEmpresa Insulana de Navegao(EIN) e que daria origem Com-panhia Portuguesa de TransportesMartimos (CPTM). Entre 1922 e1974, possuiu 14 navios, entre osquais o "Infante D. Henrique"; "oVera Cruz" e o "Guin".

    H no entanto uma nuvem negraque ensombra a bela histria de al-guns destes navios. A partir de 1961,

    muitos deles comearam a ser requi-sitados para o transporte de tropase material de guerra, ajudando a man-ter o esforo da guerra colonial-afri-cana at 1974. Destes, o navio "Nias-sa" seria o inaugurador destes trans- portes blicos mas seria o "VeraCruz" que realizaria mais viagensnesse sentido, "chegando a realizar13 num s ano". Contas feitas, entre1961 e 1974, 90% da carga e 80%dos militares que foram enviados dametrpole para a "guerra do ultra-mar" foram transportados nestesnavios de sonho. Muitos destes pas-sageiros fardados, quando embarca-ram em Lisboa, no sabiam queiriam usufruir apenas da viagem deida, nunca regressando, deixando nocais pais, irmos, noivas, esposas efilhos lavados em lgrimas, num pa-radoxo e num contraste atroz e in-justo, com as partidas entusisticasque outros faziam para os cruzeirose viagens tursticas, a bordo dosmesmos navios.

    Todavia, este artigo para relem-

    brar uma poca em que no nosquedmos perante o nosso destino evocao histrica, assumindo anossa feio atlntica e aceitando omar como grande recurso econmi-co e que, de tempos a tempos, tei-mamos em esquecer e subestimar,deixando para os outros uma coisaque podia ser mais nossa, comoquando os oceanos eram, naquelestempos, continuamente cruzadospor paquetes de um pas, que aindaousa em arvorar-se como uma"nao de marinheiros".

    Concluo evocando os nomes des-tes transatlnticos:Paquetes da Com-panhia Colonial de Navegao(CCN): Navios: "Colonial", "VeraCruz", "Ptria", "Guin", "Ganda", "Im-prio", "Mouzinho", "Serpa Pinto","Santa Maria", "Uige" e "Infante D.Henrique".Paquetes da CompanhiaNacional de Navegao (CNN):Navios: "Moambique", "Niassa (I eII)", "Quanza", "Angola", "PrncipePerfeito", "ndia" e "Timor". Al-guns destes paquetes tiveram vriasverses, casos do "Niassa", "Moam-bique", "Guin" e "Angola". Outros,quando foram vendidos aps 1974,tiveram outros nomes, como foi ocaso do "Infante D. Henrique", quemudou de nome 3 vezes, para "Vascoda Gama", "Seawind Crown" e por l-timo "Barcelona" (com bandeira daGergia), tendo sido desmantelado naChina em 2004. Tambm o "PrncipePerfeito", lanado gua em 1960(e que foi considerado o mais elegan-te navio de passageiros portugus,com uma esttica perfeita, qualquer

    que fosse o ngulo de observao)teve mais 4 nomes, equivalente a 4transaces que sofreu: "Al Hasa","Fairsky", "Vera" e "Marianna 9",tendo sido desmantelado na ndiaem 2001. O "Niassa II" foi desman-telado em Espanha em 1979; o "n-dia" na Formosa, em 1977; o "Timor",na China em 1984; o "Angola" em1974; o "Uige" em 1980. Ainda naFormosa seriam tambem desmante-lados o "Santa Maria" e o "VeraCruz", ambos em 1973. O ltimosobrevivente da antiga frota de

    navios de passageiros portugueses(que em finais da dcada de 60chegou a contar com 26 paquetesem actividade) o "Funchal", quecontinua ainda no activo.

    Carreiras que estes naviosfaziam: frica Ocidental e Orien-tal, Brasil, Amrica Central, Europa(Mediterrneo), e Oriente (Singa-pura, Hong Kong e Dili).

    Em meados da dcada de setenta,com o aumento do nmero de pas-sageiros a preferirem a utilizaodo avio para viajarem, em detri-mento dos paquetes, estes vo per-dendo importncia como navios decarreira. Presentemente so utili-zados preferencialmente em cru-zeiros e viagens tursticas. Contudoe apesar disso, aceitei relembrar es-ta belssima coleco de barcos por-

    tugueses, sobretudo, com o intuitode reavivar a memria de muitosdos que os utilizaram, numa certapoca, numa certa altura das suasvidas e que indelevelmente a elesficaram ligados.

  • 8/6/2019 A Comarca, n. 343 (31 de agosto de 2009)

    14/20

    2009.08.3114 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    N 343 de 2009.08.31

    AGRADECIMENTO

    ARTUR NUNES BENTO

    Filhos, Noras e Netos, naimpossibilidade de o

    fazerpessoalmente, vmpor este meio agradecer

    reconhecidamente a todosos que acompanharam onosso ente querido sualtima morada ou que dequalquer outra forma nos

    manifestaram o seu pesar.

    A todos o

    nosso sinceroBem-Hajam.

    Nasceu: 11.02.1933 * Faleceu: 28.08.2009

    Derreada Cimeira - PEDRGO GRANDE

    CAF RESTAURANTEEUROPA

    * Feijoada de Marisco* Arroz de Lampreia (na poca)* Ensopado de Javali* Cabrito Europa* Bacalhau na Cana

    RESTEUROPA @ MAIL.TELEPAC.PT

    MOREDOS - CAST. DE PERA

    de:Joaquim Serra da Fonseca

    / Telf.: 236 438 943

    Agentedo

    Jornal"A

    Co

    marca"

    AGENTEJornal

    As reivindicaes territoriais de Adolf Hitler, de-pois da ocupao da Rennia, revelaram-se impar-veis, o ditador nazi possua uma concepo incomen-survel das fronteiras do III Reich, estava a vingar-se das humilhaes do Tratado de Versalhes, cedoou tarde iriam surgir conflitos insustentveis com asgrandes potncias europeias do tempo, a Gr-Bre-tanha e a Frana.

    No satisfeito com o desmembramento da Checos-lovquia e a anexao da ustria, no in cio de 1939Hitler comeou a pressionar a Polnia para entregarDanzig, antiga cidade alem. Mas Danzig, sabe-sede h muito, era um mero pretexto luz da deteriora-o da ordem europeia durante toda a dcada de 30. Atacar a Polniafoi uma causa imediata, a agressividade de Hitler era imparvel, todosos triunfos anteriores lhe tinham dado uma fora que tornavam inevi-tvel o conflito com as democracias parlamentares. O Tratado de Ver-salhes produzira situaes de grande humilhao para a Alemanha,uma delas fora entregar Danzig ao novo estado polaco, concedendo-lhe um corredor de terra at ao mar atravs do antigo territrio alemo,

    com vista a usar a cidade alem de Danzig como os dos principaisportos polacos. Nascera assim o estatuto da cidade livre de Danzigque, a partir de 1933, passou a ter um governo nazi, tornando-se numposto avanado do III Reich. Hitler reivindicava igualmente a Silsia,antigo territrio alemo. Registe-se que o antigo Imprio Russo tambmperdera territrio para a Polnia que a URSS veio mais tarde areivindicar. As grandes potncias ocidentais nunca encararam a Polniacomo uma potencial aliada por duas fortes razes: o anti-semitismo ea natureza autoritria do regime. Acresce que a Polnia antes de estarna mira de Hitler aproveitara-se da fragmentao do estado checo:para as diplomacias de Londres e Paris no parecia improvvel que ospolacos viessem a juntar ao territrio alemo.

    exactamente a seguir ao desmembramento checo que Berlim comeaa exigir a reincorporao de Danzig na Alemanha. Totalmente desenga-nados quanto sanha conquistadora de Hitler, finalmente Londres eParis deram todas as garantias de independncia Polnia. Hitlernunca acreditou at s 11 horas da manh de 3 de Setembro de 1939que a Gr-Bretanha honrasse os seus compromissos com Varsvia.Os preparativos para a guerra foram muito cedo decididos por Hitler,a invaso ficou a aguardar um momento opor tuno. Num golpe de asa,o ministro dos negcios estrangeiros de Hitler, von Ribbentrop , viaja

    para Moscovo, em 22 de Agosto, e na manh de 24 assinado o pactogermano-sovitico e protocolo secreto que dividia a Polnia e os estadosblticos em esferas de influncia (note-se que Estaline negou categorica-mente qualquer protocolo secreto, ciente das consequncias dramticasque este acto diplomtico iria produzir ao nvel do comunismointernacional). Hitler julgou que tinha as mos livres para novo bluff.Entre 24 de Agosto e 3 de Setembro comeou a contagem decrescentepara uma guerra cujas propores no podiam ser avaliadas pelosseus actores: as primeiras conquistas triunfais de Hitler que em Junhode 1940 parecia ser o grande dominador da cena continental; a resis-tncia herica da Gr-Bretanha; a ofensiva alem sobre a URSS, depoisde ocupada a Grcia e Jugoslvia; o ataque japons a Pearl Harbor,seguindo-se a mundializao do conflito. O que veio a acontecer,depois de 1945, de todos conhecido: ascenso de duas superpo-tncias, perda de influncia da Europa, etc.

    Um conceituado historiador britnico resolveu analisar os grandes e

    H 70 anos atrs: quando tudo mudou na Europa e no MundoOPINIOOPINIO

    pequenos eventos exactamente volta do que se pas-sou nos bastidores da diplomacia entre 24 de Agostoe 3 de Setembro de 1939. O resultado esse soberboensaio 1939, contagem decrescente para a guerra,por Richard Overy, Publicaes Dom Quixote, 2009.

    Hitler dera instrues para que a invaso da Polniase desse a 26 de Agosto, aps o sucesso das negocia-es com a Unio Sovitica. Hitler sempre acreditouque ia encetar uma pequena guerra localizada e queLondres e Paris abandonariam a defesa da Polnia.Todas as ordens para a invaso foram canceladas ltima hora. O pacto germano-sovitico teve poucoefeito em Londres e Paris. Pelo contrrio, em Londres

    e Paris deram-se exactamente os primeiros preparativos para poderesde emergncia que abriam a porta imobilizao geral. No parlamentode Londres, o pr imeiro-ministro Chamberlain reiterou que os compro-missos assumidos para defender a Polnia seriam honrados. Daladier,em Paris, confirmou igualmente os compromissos da Frana. Os diplo-matas alemes informaram Berlim: os polticos britnicos e francesesno vo abandonar a Polnia. Em 25 de Agosto, Hitler convoca o

    embaixador britnico, Nevile Henderson, numa tentativa para separara Gr-Bretanha do seu compromisso polaco. Logo de seguida, Hitlerdeu ordem de marcha para a manh seguinte. Mas logo a seguir chegouo embaixador italiano a anunciar que Mussolini decidira manter aItlia neutra. Convocado a seguir, o embaixador francs, Robert Cou-londre, informa o ditador alemo que a Frana, caso a Polnia venha aser atacada, entrar em guerra com a Alemanha. Hitler decide cancelara investida militar.

    A partir de 27, comea a ser mais claro na cena internacional queLondres e Paris consideram que a guerra inevitvel. Uma fraco im-portante das altas chefias militares alems