A Comarca, n.º 375 (12 de setembro de 2011)

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    2011.09.12"a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra"

    Fundador: Maral Pires-TeixeiraDirector: Henrique Pires-TeixeiraDirector-Adjunto: Valdemar Alves

    SEDE E ADMINISTRAO:Rua Dr. Antnio Jos de Almeida, 41

    3260 - 420 Figueir dos Vinhos

    E-MAIL: [email protected] | Telef.: 236 553 669 | Fax : 236 553 692

    DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE

    PORTEPAGO

    N. 37512 DE SETEMBRO2011

    Ano XXXV

    2. SRIEBimensal0,60 Euros(IVAINCLUIDO)

    PUBLICAESPERIDICAS

    AUTORIZADO A CIRCULAREM INVLUCRO FECHADODE PLSTICO OU PAPEL

    PODE ABRIR-SE PARAVERIFICAO POSTAL

    TAXA PAGAPORTUGAL

    CCE TAVEIRO

    DIA DA COMUNIDADE

    CIMPIN UNIDA E SOLIDRIA

    Pg.8

    Pg. 9

    PEDRGO GRANDE3 Festival da Cano:

    H estrelas em Pedrgo

    FIGUEIR DOS VINHOSVale do Rio:

    50 anos aps a tragdia

    Pg. 5

    Pg. 13PAMPILHOSA DA SERRAFestas do Concelho:

    Programa anima e

    promove o concelho

    Pg. 11

    Pg. 3

    A FORA DA IDADE, DOSIDEAIS E DA MEMRIA

    CEDUC/CIRUC - 100 ANIVERSRIO

    O Centro Escolar Democrtico UnioCoentralense (CEDUC), posteriormenterebaptizado de Centro de Instruo e RecreioUnio Coentralense (CIRUC), completou 100 anosno dia 31 de Agosto. A efemride foi motivo dereflexo e de festa, e pretexto para a publicao deum livro da autoria de Kalids Barreto (Histria) e

    Jorge Bento (investigao documental), e capa deBruno Simes.

    MUNICPIO DAPAMPILHOSA DASERRA APOSTA NAEDUCAO:- OFERECE MANUAIS,- PREMEIA MELHORESALUNOS,- FAZ RECEPO AOSDOCENTES

    Pg. 12

    GONALOLOUREIRO o

    nosso Campeo

    Pg. 15

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    MARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

    Uma viagem para noesquecer

    2 PGINA DOISPGINA DOISPGINA DOISPGINA DOISPGINA DOIS

    R ZES

    ra ainda muito pequena quan-do ouvi o meu pai a convidara minha me para o acom-panhar numa viagem para os

    lados da Graa onde ele iria entregaruma encomenda de mveis. O meu pai era um marceneiro, um artfice,que tinha uma oficina e empregavamuita gente. Dantes, no havia lojasde mveis. Havia muito trabalho e osmveis eram muito bonitos e seguros,conquistando Figueir dos Vinhos,

    Pedrgo Grande e Castanheira dePra. Ainda hoje resistem mobliasfeitas por ele, alguns floreados e em-butidos com madeiras de vrias cores,algumas de madeira vinda do Brasil.Tambm trabalhou para o MestreMalhoa, fornecendo-lhe os cavaletes.

    Havia poucos carros para a entregade moblias, eram carros de bois oumulas. Nesta viagem, ia um carropuxado por uma mula, que era do Sr.Manuel Fidalgo de S. Sebastio econduzido pelo Sr. Manuel Bragana.A ida correu muito bem: arranjaramum cantinho para eu ir sentada nomeio dos mveis.

    A casa ficava isolada e os seus pro-prietrios e fregueses eram uma sim-

    EA

    BIMENSRIO REGIONALISTAPARA OS CONCELHOS DE

    CASTANHEIRA DE PERA, FIGUEIRDOS VINHOS, PEDRGO GRANDE,

    SERT E PAMPILHOSA DA SERRA

    FICHA TCNICA

    Contribuinte n. 153 488 255Depsito Legal n. 45.272/91 - N. de Registo 123.189 no ICS

    TIRAGEM MDIA: 5.000 exemplares

    REDACTO RES:Incio de Passos, Carlos A. Santos

    (redactores principais)Elvira Pires-Teixeira, Margarida Pires-Teixeira,

    Valdemar Ricardo, Tnia Pires-Teixeira,

    Rui Silva e Telmo Alves (Desporto)

    SCIOS FUNDADORES DE:Fundao Vasco da Gama (Lisboa), Clube

    CentroAventura (Figueir dos Vinhos); CentroHpico de Figueir dos Vinhos e Comit

    Internacional de Solidariedade para com Timor

    TWO COMMUNICATIONSLondres - Inglaterra

    Membros da

    Assinatura:CONTINENTE: Anual: - 15,0 Euros

    - Reformados e Carto Jovem: 12,0 Euros

    EUROPA: Anual: - 22,0 Euros

    RESTO DO MUNDO: Anual: - 24,0 Euros

    Preo Unitrio:- 0,60 Euros (120$00)

    IVA (5%) includ o

    F U N D A D O RMaral Manuel Pires-Teixeira

    PRO PRIEDADEMaria Elvira Silva Castela Pires-Teixeira

    DIRECTOR: Henrique Pires-Teixeira (TE 675)

    DIRECTOR ADJUNTO: Valdemar Alves

    CHEFE DE REDACO: Carlos A. Santos (CP 2887)

    SEDE E ADMINISTRAORua Dr. Antnio Jos de Almeida, 41

    3260 - 420 Figueir dos Vinhos

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    DELEGAO EM LISBOAAvenida Duque de Loul, 1 - 2.-E -

    1050-085 LisboaTelf. 213547801 - Fax:213579817

    DELEGAO/REDACO EM PEDRGO GRANDERisco Ponderado

    (Junto CGD) - Pedrgo Grande

    COORDENAO E SECRETARIADOElvira Pires Teixeira, Sandra Simes e Sandra Henriques.

    MAQUETAGEM, PAGINAOA Comarca - Carlos Santos.

    PLASTIFICAO, EXPEDIO E IMPRESSOMirandela Artes Grficas, S.A.

    AGENTES:Concelho de Castanheira de Pera:

    Vila: Caf Central; Moredos: Caf-RestauranteEuropa;Coentral Grande: Joaquim Barata;

    Concelho de Figueir dos Vinhos :Papelaria Jardim;

    Concelho de Pedrgo Grande: PapelariaFaneca.

    CONVIDADOS ESPECIAIS:Kalids Barreto, Eng. Jos M. Simes, Eng. Jos

    Pais, Dr. Tz Silva, Luis F. Lopes, Antonino

    Salgueiro, Zilda Candeias, Eng. Jos A. Pais,

    Dr. Jorge Costa Reis, Dr. Luis Silveirinha, Dr.

    Pedro Maia, Ceclia Tojal, Isaura Baeta, Isolina

    Alves Santos, Delmar Carvalho, Dr. BatalhaGouveia, Eduardo Gageiro (Fotografia).

    e

    VALDEMAR ALVES

    DEVESA

    A DEVESAnossa Devesa na verdade apaixo dos pedroguenses e dequem a visita.

    Est cada vez mais linda, dei-xou de estar s, continua aser o paraso dos namorados e dos poetas. Os jovens comerciantesaderem ao investimento naquela zona.Recente-mente, a famlia Nunesampliou as instalaes da Padaria ePastelaria, convidando-nos a desfrutardos seus produtos de excelentequalidade numa esplanada virada paraa Devesa.

    A restante zona comercial dignado local que ocupa, h de tudo um pouco para quem procura sempreencontra.

    O jardim j conta com trs esplana-das, faltando apenas a possibilidade de

    estas se adaptarem ao Inverno. Comboa vontade at podem.O engenheiro Carlos Roldo Lopes

    vai iniciar obras na sua residncia. Afamlia Baeta Rebelo est a terminar a

    patia. Acabmos por l jantar. Recordo-me de uma sala muito comprida e umrelgio de parede muito grande de pndu-los compridos. A noite chegou sem luare o dono da casa disse-nos para irmos porum atalho, para ser mais rpido. Como ocarro ia vazio, a minha me aproveitou aboleia e sentou-se a meu lado. Eu ia sa-tisfeita, parecia que ia num baloio. Opai ia frente, a p, com o Sr. Manuel Bra-gana, levando um pequeno candeeirode petrleo para iluminar o caminho.

    Com a noite escura e o caminho mui-to irregular, a mula caiu, o carro virou-se e ns as duas rebolmos pelo cho.Meus pais ficaram aflitos minha pro-cura. Eu tinha ficado enrolada numaserapilheira e jornais que tinham vindoa embrulhar as moblias, mas nochorei. S me lembro de ouvir a minhame, que no via nada, a gritar pelasua menina. Atordoada, respondi-lhe,enquanto me tentava desembaraar dacarga, talvez a minha sorte para ampa-rar na queda, ou qui algum anjinhoda guarda que estava atento a mim, minha me e pobre da mula que es-corregou nas pedras do caminho. J

    diz o povo: Quem vai por atalhos, nose livra de trabalhos, no assim?

    ampliao e beneficiao do edifcio dafarmcia. A famlia Joaquim Palheiratambm meteu mos obra e recupera

    neste momento o prdio que foi dos seuspais e avs.E assim vai a Devesa de todos ns.

    Renascendo, acarinhada e bem tratada.Contudo, algumas coisas poderiam

    melhorar. Porque no a praa de txister uma estrutura mais leve a condizercom o local onde est implantada?

    E aqueles projectores que iluminam afachada principal da Cmara, colocadosno cho cegando quem vem da rua daNogueira?

    Nesta minha rentre, j que noescrevo h muito, cumprimento osmeus amigos que andam saudosos deno lerem h muito tempo a A Devesa.

    Aqui estou de volta, amigo engenheiro

    Slvio Batista de Figueir dos Vinhos,amigo Jos Costa de Castanheira de Prae tantos outros.

    A Devesa volta para ajudar a cuidardo nosso jardim.

    MOREDOS - CAST. DE PERATelf.: 236 438 943

    | Tlm.: 938641520 |

    RESTEUROPA @ MAIL.TELEPAC.PT

    * Feijoada de Marisco * Arroz de Lampreia (na poca) * Ensopado de Javali * Cabrito Europa *Bacalhau na Cana

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    2011.09.12

    todos os que presidiram associao a partir de 1970. Ehomenagearia seguidamente doisnomes incontornveis da vida dacolectividade e da freguesia: o Dr.Herlander Machado e o empres-rio Nelson Simes Claro.

    O Eng. Jos Manuel Simes,realando a fora dos propsitosdos coentralenses, sustentou queo CEDUC nasceu muito antesda sua formalizao, na cabeados promotores, em Lisboa, emreunies no bairro de Alfama.

    Uma caracterstica da comuni-dade residia na sua capacidadede se envolver e adaptar aoslocais onde estivessem, masnunca com quebra do amor e doapego terra.

    Pedro Ferreira, ligado a Coen-tral por via do casamento, recor-dou essa condio de achadio,ou seja, de um estranho na terrapor dela no ser natural, nemdescendente, um estatuto quenunca ningum lho fez sentir,nunca se sentindo ostracizado oudiminudo, de tal forma que jconsidera Coentral como suaterra e onde se sente confortvel.

    O Dr. Rui Bento tambm usouda palavra e talvez para dar res-.posta ao anterior orador, questi-onou-se sobre quem so oscoentralenses, e deu a resposta:

    uma interveno concertada dosdiversos poderes pblicos nosentido de viabilizar a construoda estrada que liga o Coentral aSanto Antnio da Neve, o maisemblemtico lugar da freguesia,quer do ponto de vista turstico,quer do ponto de vista histrico,tambm incitou a que a associa-o retomasse o nome original,

    CEDUC - Centro Escolar Demo-crtico Unio Coentralense, porrepresentar a matriz da iniciativa.

    O bairrismo do CoentralEste repto no suscitou qualquer

    comentrio aos oradores subse-quentes, mas depois da cerimniao tom das conversas revelaria umconsenso sobre a matria.

    A alma coentralense e a acodas suas gentes, iluminada porideais saudveis e visionrios,apegada cultura nas mais diver-sas manifestaes e marcada peladeterminao das condutas,foram os temas dos oradores,todos apresentados pela pintoraOlga Bento de Almeida (de quemfalaremos na prxima edio).

    Alberto Simes, presidente dadireco do CIRUC, pediu umminuto de silncio em memriados coentralenses falecidos eexprimiu a sua satisfao por seencontrarem presentes ali na sala

    3

    O Centro EscolarDemocrtico Unio

    Coentralense (CEDUC),posteriormente rebaptizadode Centro de Instruo eRecreio Unio

    Coentralense (CIRUC),completou 100 anos no dia31 de Agosto. A efemridefoi motivo de reflexo e defesta, e pretexto para apublicao de um livro daautoria de Kalids Barreto(Histria) e Jorge Bento

    (investigao documental),e capa de Bruno Simes.

    Na sede do CIRUC, situadano centro da povoao doCoentral, sede da freguesia como mesmo nome, teve lugar numasala repleta a sesso pblica queassinalou o centsimo anivers-rio da associao, presidida porFernando Lopes, lder do execu-tivo camarrio, e que contou comuma palestra a cargo de KalidsBarreto seguida de numerosasintervenes de coentralensesilustres e alusivas ao evento.

    O CEDUC tinha por finalida-de especfica a propaganda dosprincpios democrticos, a ins-

    truo das filhas dos scios, for-necendo-lhes casa para a escolae material escolar e o socorro scrianas pobres que frequen-tarem a escola com livros.Fins nobres cuja materializaorevela a fora que move os quetm ideais e convictamente acre-ditam neles.

    O regresso designaomatricial

    Kalids Barreto fez a apresen-tao do livro, evocou a situaodramtica da ltima professora primria que leccionou noCEDUC, situao reparada apso 25 de Abril merc da interven-o de vrias pessoas, nomeada-mente a sua e a do ento presi-dente do municpio Jlio Henri-ques (presente na sala), discorren-do de seguida sobre episdiosmarcantes do povo do Coentral,destacando as inmeras figuraspblicas nascidas ou originriasda freguesia. E alm de apelar a

    A FORA DA IDADE, DOS IDEAIS E DA MEMRIA

    CEDUC/CIRUC - 100 ANIVERSRIO

    O centenrio daentrega, do arrojo edo vanguardismo

    Contrariamente ao que sucede com osHomens, em que a idade amplia crescentementea memria mas encurta o futuro, as colectivida-des consolidam-se com a memria e refrescam-

    se com novos e sucessivos projectos.H cem anos atrs, vivia-se ainda a eferves-cncia dos alvores da Repblica, a poucos diasda entrada em vigor da Constituio de 1911 eda instituio do escudo como moeda oficial,substituindo o real, um punhado de homensoriundos do Coentral, residentes em Lisboa,consumidos pela saudade e apego comu-nidade natal, indiferentes incerteza dos temposagitados que se viviam, decidiram usar os se-res em Alfama, em casa de Domingos Macha-do, para materializar os seus ideais no campoda cultura e constituir uma associao que

    promovesse na terra os princpios democrticose a instruo feminina. Em 9 de Maio de 1911nascia a ideia do CEDUC, cuja formalizaoocorreria em 31 de Agosto de 1911.

    Dois anos depois estava erguido e inaugu-rado o edifcio, e entrou em funcionamento aescola feminina, com uma professora primria,livros e material a serem custeados pela comu-nidade.

    Ou seja, ainda antes de ter uma estrada queligasse a povoao sede da freguesia, o queapenas viria a concretizar-se cerca de duasdcadas depois, j no Coentral funcionava umaescola feminina, iniciativa indita ao nvelregional e sem paralelo no todo nacional quedepe acerca da hierarquia dos valores e daviso vanguardista que guiava os coentra-lenses.

    este esprito empreendedor e revolucionriocapaz de, com esforo e risco, anteciparsolues que depois se encaram como normaisque deve ser objecto da nossa homenagem.Tanto mais que esta devoo profunda causada cultura se ergue como uma singularidade do

    povo do Coentral. Ainda hoje.

    depende do corao assiminculcando que so os afectos quedeterminam a ligao e fortalecemas comunidades. Recordoudepois, para justificar o seu enrai-zamento ao CEDUC, que a Meestudara naquela escola. Homena-geou o esprito guerreiro e a sabe-doria dos coentralenses, rema-tando que nas nossas ribeiras hmuita inteligncia cristalizada.

    O Eng. Jos Manuel Machado,presidente da assembleia geral doCIRUC, manifestou o seu orgulho

    na histria ali contada, orgulhonos antepassados e particular-mente orgulho nesta gerao quetem memria.

    Feita a sntese, necessaria-mente breve das intervenes quetiveram lugar, cumpre ainda refe-rir que tambm usaram da palavraEmanuel Joaquim, da Santa Casada Misericrdia de Castanheira dePera, a professora Conceio Soa-res, presidente da assembleiamunicipal e Fernando Lopes,presidente do municpio, alm deter sido lida uma mensagem doDr. Vtor Ramalho, presidente doINATEL, tudo isto para dar aideia da grandeza da evocao quefoi feita na come-morao docentsimo aniversrio da maisantiga colectividade do concelho.

    HPT

    Alberto Simes

    Dr. Rui Bento

    Eng. Jos Manuel Simes

    Fernando Lopes, que presidiu cerimnia,quando agradecia a pea com que foiagraciado e que representa um trabalho deOlga Bento de Almeida

    Kalids Barreto

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    2011.09.124 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    Slvia Marieta, nasceu em Lis-boa, em 1982, na infncia mostrouo gosto pelo desenho, o que des-

    pertou a ateno de professores,pais e amigos. Mais tarde na ado-lescncia iniciou-se na pinturasobre tela, e no desenho de retra-to. Na Faculdade de Belas Artesda Universidade de Lisboa ondeconcluiu a sua licenciatura (antigareforma) em 2006, descobriu eestudou novas tcnicas, com des-taque para as tcnicas de gravuraantiga. Tem ainda alguns conhe-

    cimentos de ilustrao cientficae desenho arqueolgico, artesdecorativas, entre outros.

    Recentemente tornou-se asso-ciada do Movimento Artstico deCoimbra, da AAAGP e da Galeria

    PINTURA, DESENHO E GRAVURA DE SILVIA MARIETA

    NA CASA DO TEMPO...

    Aberta, e tem participado em in-meras exposies, nacionais e in-ternacionais, algumas tambmorganizadas pela "L'Agenzia diArte", pela agncia" Waylight-Eventos Culturais" e pelo do gru-

    po Art Kusune. Nas exposiesque vem participando d-se des-taque para as Bienais Portugue-sas, tais como a Bienal de Ansio,a Bienal de Coruche e a Bienal deSanta Catarina da Serra, a Exposi-o Internacional de Artes de Ven-das Novas, o Prmio Utopia, o

    "Artshow" na Fil, entre muitas ou-tras colectivas, contanto tambmcom vrias individuais pelo pas.A nvel internacional participouna "7 Edio de Outono da Feirade Arte Contempornea no Cor-

    rousel du Louvre", em Paris, na"1st International Exhibition -Competition in Painting andMixed media", na Bulgria e naexposio "One way by L'Agen-zia di Arte" na Red Gate Galleryem Londres, com mais algumas emEspanha, resultantes de concur-sos de pintura ao vivo. Tem tam-

    bm arrecadado alguns prmiosem concursos de pintura rpida,como o caso do 1 Encontro dePintura de Pombal, ou o concurso"Pintar a Praia de Mira" onde

    ganhou em ambos o 1 Prmio.Actualmente dedica-se inteira-mente pintura e desenho retra-tista, quer sejam obras de enco-menda, quer seja o resultado dosseus momentos de inspirao.

    ASSOCIAO TERRAS DE PERALTA PROMOVE SARAUNA VILLA PRAIA

    PRAZILNDIA vai ter de

    prestar contas directamenteao GovernoOito empresas municipais (EM) do distrito de Leiria vo ter,

    obrigatoriamente, de prestar contas directamente ao Governo, que,em Conselho de Ministros, aprovou uma proposta de alterao aoregime jurdico das EM, que refora o controlo da administraocentral sobre as empresas pblicas locais.

    Na lista de empresas do distrito de Leiria constam a Prazilndia,Turismo e Ambiente, EM (Castanheira de Pera), Leirisport (Leiria), aIserbatalha (Batalha), TUMG - Transportes Urbanos da MarinhaGrande, Nazar Qualifica, Obidos Patrimonium e Obidos Requalifica,e a PMUGEST - Pombal Manuteno Urbana e Gesto.

    O cenrio da Villa Praia ser o palco de umespectculo promovido pela Associao Terras dePeralta no prximo dia 24 de setembro a partir das19.00 horas.

    Msica popular, fados e concertinas so motivo para uma passagem por l.

    Pode ainda saborear uns petiscos e passar umanoite diferente.

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    2011.09.12 5REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    Na tarde do dia 28 deAgosto ltimo a comunida-de da aldeia do Vale do Riomarcou o seu sentido me-morial perante os aconte-cimentos vividos h preci-samente 50 anos e que tragi-camente a colocaram nocentro das atenes do pas

    inteiro, no longnquo Verode 1961.Assim, nesse domingo, a

    aldeia encheu-se de gente,reunindo os seus mora-dores, os seus emigrantes,os seus amigos e todos osque pertencem ou tmligaes a ela, comungandodo esprito colectivo que osune a essa pequena loca-lidade, que se soube reer-guer das cinzas aps oincndio que a devorou hmeio sculo.

    Uma comisso sada dassuas gentes quis perpetuare vincar a efemride e encar-regou-se de elaborar um

    programa simples, queconstou de uma missa cele-

    brada pelo padre Jos Go-mes na pequena capela daaldeia (que beneficiou deimportantes trabalhos derestauro); do descerramen-to de uma placa evocativado 50 aniversrio do tr-gico incndio e de um con-vvio, que se prolongaria

    pela noite dentro.A Cmara Municipal e a

    Junta de Freguesia de Fi-gueir dos Vinhos quiseramassociar-se a esta iniciativa

    COMUNIDADE RECORDA GRANDE INCNDIO QUEDESTRUIU A POVOAO H 50 ANOS

    VALE DO RIO - FIGUEIR DOS VINHOS

    com a imposio de umaplaca alusiva ao acto memo-rial junto capela da aldeia.Um pequeno grupo de cri-anas, representando agerao mais nova da comu-nidade do Vale do Rio des-cerrou a placa, num gestoque pretende simbolizar ofuturo e a continuidade davivncia da povoao. O

    presidente da Junta de Fre-guesia de Figueir dosVinhos, Eng. Luis Filipe Sil-va, realou o acto tecendo

    palavras de reconhecimen-to coragem e persistnciados habitantes do Vale doRio, tanto na sua relaocom a tragdia que devas-tou a aldeia, como na deter-minao que depuseram na

    sua reconstruo. Acto dereconhecimento mas sobre-tudo de memria que deveser passado geracional-mente.

    Marcaram tambm pre-sena o Presidente da As-sembleia Municipal, Sr.

    Jos Pires Caetano e osVereadores da Cmara Mu-nicipal Dr. Carlos Lopes eSr. Jorge Abreu, que seassociaram confraterni-zao que preencheria oresto do dia.

    TZ Silva

    Tel./Fax. 262 502 459 Tm 968 063 036E-mail: [email protected]

    Av. Prof. Joaquim Vieira Natividade, 82 A | 2460 - 071 Alcobaa

    Solicitador

    com grande expectativa e entusiasmo que vos dirigimosalgumas palavras. Hoje, sero aquelas que, neste momento,

    mais nos preocupam.Informamos-vos, de que vamos iniciar o restauro da

    nossa Igreja a Matriz de Figueir dos Vinhos que,como sabem, precisa de grandes obras. O exterior e o interior

    pedem intervenes urgentes. Para tal, so precisosmilhares de euros. A Fbrica da Igreja no tem o suficiente

    para fazer face a to grandes encargos. Por isso, aquiestamos, apelando vossa generosidade, ao vossocorao altrusta para que no deixemos, que o Temploque nosso se deteriore mais e lhe possamos restituir adignidade que lhe pertence e que merece.

    Apelamos pois, vossa capacidade de ajuda eacreditamos, que todos juntos, em unio fraterna,

    possamos dar aos Figueiroenses e a todos os que nosvisitam, uma imagem viva e atraente desta Igreja, quedignifique esta terra.

    Cada um, com as suas migalhas, poder contribuir paraa execuo desta obra que de todos ns.

    O NIB da Conta da Igreja, onde podero depositar osvossos donativos o seguinte: 0035-0324-0001-2328-23071 da Caixa Geral de Depsitos, ou podem entregaros mesmos na Igreja.

    Em nome do Conselho Econmico, agradecemoscarinhosa e antecipadamente as vossas ddivas.

    Pelo Conselho Econmico e pelo Proco

    A NOSSA IGREJA MATRIZEST DEGRADADA!...

    FIGUEIR DOS VINHOS

    - Obras de restaurao j comearam

    A Biblioteca Municipal Simes de Almeida (tio), emFigueir dos Vinhos, receber no dia 6 de Outubro ocertificado de Biblioteca Associada da UNESCO,

    passando a pertencer rede de bibliotecas associadasdaquela organizao internacional.

    Trata-se de uma distino pelo trabalho desenvolvidono cumprimento das misses consignadas pelaUNESCO para as bibliotecas pblicas, mas sobretudo,

    pelo trabalho que esta Biblioteca tem desenvolvido emtorno da recuperao, conservao e divulgao dahistria, cultura e tradies de Figueir dos Vinhos. Estatem sido, de resto, uma das grandes marcas distintivasda Biblioteca Municipal Simes de Almeida (tio) face a

    BIBLIOTECA MUNICIPAL DE FIGUEIR DOS VINHOS NA REDE UNESCO

    DIA 6 DE OUTUBRO RECEBE CERTIFICADOtodas as outras bibliotecas municipais portuguesas.

    O principal objectivo desta rede encorajar as bibliotecas a desenvolver actividades nos domnios daUNESCO, como a promoo dos direitos humanos e da

    paz, do dilogo intercultural, da proteco do ambienteou da luta contra a iliteracia.

    Mais de 500 bibliotecas em todo o mundo j somembros da rede. Em Portugal, so tambm associadas,actualmente, as bibliotecas de Alcochete, Beja,Guimares, Porto e Torres Novas e Olho.

    Para integrar esta rede as bibliotecas devemcandidatar-se junto da comisso nacional daorganizao.

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    2011.09.126 REGIO - FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - FIGUEIR DOS VINHOS

    O simptico lugar deVrzea Redonda -Figueir dos Vinhosesteve em festa no passadoSbado, dia 10 deSetembro parahomenagear N Sra. daNazar e as 7 imagens doAltar, mas tambm paraapresentar obra feita:restaurao da Capela edas suas imagens.

    O passado dia 10 de

    Setembro 2011 fica namemria da Vrzea Redonda- Figueir dos Vinhos, comoo dia da Festa que serealizou pela primeira vez nahistria do Lugar e que seenquadrou na Homenagema Sr da Nazar e s Imagensque integram o Altar.(Cristo, Jesus Menino, S.Joo Bapista, S. Franciscode Xavier, S. Pedro deAlcntara e Santo Onofre).

    Os preparativos para aFesta e toda a logistica queenvolveu este evento comgrande sucesso foi fruto dacolaborao dos elementosda direco e scios, bem

    como na pintura da Capelae outras pequenas obras.

    Tudo comeou em Maiode 2001 em que decorreu a

    primeira reunio de mora-dores por iniciativa do Dr.Jorge Pereira com a finali-dade de promover o Lugar,defender os interesses dolugar e recuperar o patrim-nio da Capela em particularas Esculturas em Madeirado Altar que se encontra-vam e adiantado estado dedegradao - segundodeclarou a A Comarca o

    prprio Dr. Jorge Pereira.Ainda segundo a mesma

    fonte, em Dezembro de 2003foi realizada a primeira As-sembleia Geral constitudaque foi a Associao desi-gnada Comisso de Melho-ramentos da Vrzea Redon-da (Escritura Pblica, Pu-

    blicao em Dirio da Rep-blica e inscrio no RegistoNacional de Pessoas Colec-tivas).

    Entretanto, ainda segun-do Jorge Pereira, foram

    promovidas vrias dilign-cias na resoluo dos pro-

    blemas do lugar apresen-tados pelos Scios (emnmero de 70), adquiridoum terreno para futura Sedee participao nos Corsos

    de Carnaval.Foi traado um objectivo

    de poupana no sentido deefectuar o Restauro das Ima-gens com fundos prprios.

    Em Agosto ltimo foramconcludos os trabalhos deRestauro que importaramem cerca de 6 mil euros.

    Ainda segundo o Dr. Jor-

    O HOMEM SONHA... A OBRA FAZ-SE

    VRZEA REDONDVRZEA REDONDVRZEA REDONDVRZEA REDONDVRZEA REDONDA EM FESTA EM FESTA EM FESTA EM FESTA EM FESTA MOSTRA OBRAA MOSTRA OBRAA MOSTRA OBRAA MOSTRA OBRAA MOSTRA OBRA

    CASA DA CULTURA - FIG. VINHOS

    CICLO DE CINEMA DO

    REALIZADOR MARTIN SCORCESE

    As Aldeias do Xisto, em colaborao com vriosparceiros, organizam mais um Ciclo de Percursos Pedestresna envolvncia das aldeias. Dia 18 de Setembro percorra otrilho que liga a Ferraria de So Joo a Casal de So Simo.

    Uma excelente oportunidade para percorrer trilhos, nosquais poder desbravar fantsticas paisagens, numambiente de convvio, alegre e festivo.

    Os Caminhos do Xisto so a oportunidade perfeita parase passear por um territrio encantado, de deslumbresvrios e recantos sempre surpreendentes.

    As inscries so gratuitas, podendo ser feitas emwww.waypoint.pt/caminhosdoxisto at dia 15 de Setembro.

    O percurso inicia-se pelas 9h30 nas Ferrarias S. Simo,percorrendo os 12 km que constituem o Caminho do Xisto,terminando com um Almoo/Churrasco-Convvio nasFragas de S. Simo.

    A actividade inclui passeio pedestre com guia, reforoalimentar ligeiro, seguro de acidentes pessoais, transporteat ao local de incio do Percurso Pedestre e retorno.

    CICLO DE PERCURSOS PEDESTRES

    CASAL S. SIMO A FERRARIA DIA18 DE SETEMBRO

    ge Pereira, o objectivo se-guinte ser o de seguir omesmo princpio de pou-

    pana e angariao de fun-dos para promover o res-tauro do Retbulo do Altarorado em 11 mil euros.

    Esto a ser ultimados os preparativos para a Festa,

    (com a colaborao dos

    O realizador Martin Scorcese est em destaque estems de setembro no Clube Figueiroense em Figueir dosVinhos com a realizao de um ciclo de cinema dedicadoa filmes da sua autoria. Uma organizao da autarquialocal.

    Assim sendo, at dia 28 de setembro sero exibidos,sempre quarta feira a partir das 14h30, os filmes Casinodia 14, Touro Enraivecido dia 21 e Gangs of New York,dia 28.A entrada livre.

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    2011.09.12 7REGIO - FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - FIGUEIR DOS VINHOS

    ALDEIA ANA AVIZ INAUGUROU CAMPO DE JOGOS

    HOMENAGEM A ALEXANDRE COSTA

    A Aldeia de Ana de Avizesteve em festa no fim-de-semana prolongado de 13 a 15de Agosto.

    Para alm dos tradicionaisfestejos em Honra de N. Sr.da Penha de Frana, que esteano em boa hora foram retoma-dos graas iniciativa de umgrupo de mulheres daquelaaldeia, no dia 15 teve tambmlugar a inaugurao do Campode Jogos, por iniciativa doCentro de Convvio de Aldeia

    de Ana de Aviz, ao qual foidado o nome de Campo deJogos Alexandre Costa, emhomenagem a este ex-director

    j falecido.Inaugurao que teve a pre-

    sena dos Presidentes da C-mara e da Junta de Freguesiade Figueir dos Vinhos, res-

    pectivamente Eng. Rui Silvae Eng. Filipe Silva, o Presi-dente do Centro Convvio, An-tnio Mendes, vrios mem-

    bros dos rgos Sociais da-quela colectividade, popula-res, scios, benemritos e fa-miliares de benemritos, comofoi o caso dos familiares do Te-nente Coronel Nvio Herdade.

    Aps as intervenes seguiu-e um jogo de futebol entre as-sociados e um almoo conv-vio. Durante a tarde, teve aindalugar um Torneio de Sueca.

    Relativamente s interven-es, Antnio Mendes foi o

    primeiro a usar da palavra, co-meando por agradecer a pre-sena de todos e por consi-derar este como um dia muitoimportante porque nos reuni-mos aqui para inaugurar estecampo de jogos e para home-nagear um conterrneo e sciodedicado que, infelizmente, jnos deixou, referindo-se aAlexandre Costa, uma pes-soa dedicada, empreendedora,sempre disponvel para tudoe para ajudar todos - afirmouAntnio Mendes.

    Seguiram-se as intervenesde Rui Silva e Filipe Silva queafinaram ambos pelo mesmodiapaso, elogiando e parabe-nizando os elementos do Cen-tro Convvio pelo seu dinamis-mo, associativismo e bairris-mo, ao mesmo tempo que secongratularam por ter mais umequipamento funcional nafreguesia e no concelho.

    Decorre noprximo dia 22

    de Setembro o VIPasseio de

    CicloturismoNocturno deFigueir dos

    Vinhos, a partirdas 19:30h,

    prova que tem aextenso

    aproximada de 15Km, em circuitourbano.Trata-se

    de uma iniciativaintegrada nasComemoraesdo Dia Europeu

    Sem Carros que, no mbito da mobilidade, pretendechamar a ateno para a necessidade de utilizao demeios de transporte alternativos ao automvel. Esta

    iniciativa organizada pelo Municpio de Figueir dosVinhos e pelo Rodas Voantes - Grupo de BTT.As

    inscries podem ser feitas para o Gabinete de Desportoda Cmara Municipal de Figueir dos Vinhos pelo mail

    [email protected] ou pelostelefones 236551132 ou 918433924.

    Foto grande, de cima,momento da inaugurao doCampo de Jogos.Primeira foto de cima,pequena: elementos dosrgos Sociais do Centro deConvvio

    Foto do fundo, os 2sclassificados no Torneio de

    Sueca, os irmos Diamantinoe Fernando Estves.

    Na segunda foto a contar debaixo, os vencedores: Manuel

    Gomes e Manuel Conceio

    VI PASSEIO NOCTURNO

    CICLOTURISMO A 22 DE SETEMBRO

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    2011.09.128 PEDRGO GRANDE - REGIOPEDRGO GRANDE - REGIOPEDRGO GRANDE - REGIOPEDRGO GRANDE - REGIOPEDRGO GRANDE - REGIO

    SEXTAS-FEIRAS TIVERAM ANIMAO EXTRA

    NOITES DA JUNTA EM PEDRGO GRANDE

    semelhana dos lti-mos anos, a Junta de Fre-guesia de Pedrgo Gran-de, liderada por Pedro

    Nunes, voltou a animar asnoites de sexta-feira deAgosto na vila sede dafreguesia, no magnficocenrio da Devesa.

    O primeiro destes espec-tculos realizou-se no dia 5de Agosto com a apresen-tao da comdia O quemais h so homens.

    Tratou-te de um espec-tculo bem animado queveio trazer um coloridohumano muito especial Devesa e por arrastamentoa toda a vila.

    O, dia 12 foi dedicado aoFado - de Coimbra e deLisboa - (foto ao lado).

    Sexta, dia 19 actuou oGrupo de Msica PopularEmCantos.

    No dia 26 o programaencerrou com chave de ou-ro com uma magnfica actu-ao da Filarmnica Pedro-guense que est a atraves-sar um excelente momento

    e a homenagem a 6 ex- filar-mnicos daquela Banda,numa iniciativa da actualDireco da FilarmnicaPedroguense, qual a Jun-ta de Freguesia de Pedr-go Grande prontamente seassociou.

    Entretanto, durante aactuao da Filarmnicahouve ainda tempo para al-gumas intervenes, nome-adamente do Presidente daDireco da FilarmnicaPedroguense, Joaquim Pal-heira, fez o elogio dos ho-menageados, agradeceu acolaborao da Junta deFreguesia, realou o bom

    momento da Filarmnicaque lidera, aproveitando

    para realar o papel do ac-tual Maestro.

    J Pedro Nunes comeou

    Pedrgo Grande Pintura ao vivocom tema livreJardim da Devesa recebe evento no dia 24

    O Municpio de Pedrgo Grande est a convidartodos aqueles que gostam de pintar, a participarem naactividade de Pintura ao Ar Livre que vai decorrerno prximo dia 24 de Setembro, entre as 10h00 e as16h30, no Jardim da Devesa, fronteirio ao edifcio dosPaos do Concelho.

    Os participantes devero fazer-se acompanhar detodo o material necessrio realizao da actividade,sabendo que o tema livre. Os trabalhos efectuadosficaro pertena dos artistas e sero expostos no Cen-tro de Interpretao Turstica de Pedrgo Grande, apartir de dia 30 de Setembro.

    A autarquia pedroguense garante que, caso as con-dies climatricas sejam desfavorveis, a actividadedecorrer no Centro de Interpretao Turstica.

    As inscries devem ser efectuadas no Gabinete deApoio Presidncia ou atravs do telefone 236 480156.

    Tlm: 917 198 927 * Telf.: 236 553 470

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    por lamentar a fraca adesodo Povo de PedrgoGrande a este e a outro tipode eventos, considerandoque as ideias e projectosdesenvolvidos e elaborad-os com a colaborao detodos tornar estes maisricos.

    Ainda a este propsito,Pedro Nunes deixou a in-terrogao qual o maioragradecimento e incentivo

    para estes homens e mulhe-res? Certamente que o deverem uma plateia repleta eouvir as palmas o que s

    possvel se participarmosnos eventos.

    Pedro Nunes fez depoisum agradecimento especialaos Corpos Directivos daFilarmnica Pedroguense econsiderou uma grandehonra para a Junta associar-se a esta iniciativa quevisa, no diria premiar, massim distinguir alguns dosmuitos antigos executantesdesta Banda e que aindatemos entre ns.

    Aos mais novos deixouuma palavra de apreo,deixando tambm uma pala-vra para o actual Maestro

    pelo excelente trabalho ededicao que tem dado a

    esta nobre causa. margem destas decla-

    raes, confrontmos Pe-

    dro Nunes com a sua m-gua por considerar poucaa afluncia, quando nsacompanhmos todas es-tas sextas-feiras e vimos as

    cadeiras completamentepreenchidsa e grande ani-mao na Devesa e partes

    circundantes, ao que Pedro Nunes justificou comosendo pessoas que vmde fora da vila....

    CS

    Prxima edioMosteiro inaugurou sede

    No passado dia 14 de Agosto a Associao Cultural,Recreativa e Melhoramentos de So Pedro do Mosteiroinaugurou a sua sede.

    Foi um momento de festa, mas tambm de saudade ereconhecimento, com o Eng. Joo Coelho, actualPresidente da Direco a lembrar o falecido FranciscoRaimundo, seu antecessor j falecido.

    Esta reportagem apenas a poderemos publicar naprxima edio dado a sua extenso (uma pgina).

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    2011.09.12 9PEDRGO GRANDE - REGIOPEDRGO GRANDE - REGIOPEDRGO GRANDE - REGIOPEDRGO GRANDE - REGIOPEDRGO GRANDE - REGIO

    H ESTRELAS EM PEDRGO GRANDE

    3 FESTIVAL DA CANO

    O Municpio de Pedr-go Grande promoveu nodia 27 de Agosto, pelas22h00, no Jardim daDevesa, o 3 Festival daCano.

    A concurso estiveram 14canes interpretadas pordiversas pessoas com ida-des compreendidas entreos 9 aos 64 anos. Pela

    primeira vez foi inserida acategoria de cano inditae David Ferreira com o tema

    O nosso toque de pele foio grande vencedor nesteescalo.

    No 1 escalo de canono indita ou Karaokevenceu Beatriz Nunes comLusitnia Paixo, e no 2escalo de cano no in-dita a vencedora foi IldaHenriques com o temaRosa Branca. Ilda Henri-ques arrebatou igualmenteo prmio de melhor presen-a em palco.

    Na votao do publico para decidir o grande ven-cedor da 3 edio do festi-val da cano de Pedrgo,

    a sorte coube a BeatrizNunes, com 9 anos e naturalde Coimbra e com laos fa-miliares em Pedrgo Gran-de. Os vencedores levaramtodos prmios pecunirios.

    No final, Beatriz Nunes con-fessou-se feliz pois no pen-sava ganhar, j que haviaaqui pessoas que cantavammuito bem e eu nunca pen-sei ultrapass-las confes-sou Beatriz que viveu emPedrgo a sua primeiraexperincia em palco.

    Joo Marques, presiden-te da Cmara Municipal,realou a qualidade de to-dos aqueles que subiram

    ao palco dizendo que haqui muitos mais talentosdo que podamos imaginare medida que as realiza-es se vo somando

    notria alguma evoluo.Com este evento, a autar-

    quia pretende, para almde proporcionar um agra-dvel espectculo musical,criar uma oportunidade

    para o emergir de novostalentos.

    O festival veio para ficare em prximas iniciativassero feitas algumas altera-

    es com vista a melhorara qualidade da iniciativa eque permitir uma maior

    participao de jovens,anunciou o autarca.

    A aposta em melhorar o

    Jardim da Devesa uma ac-o ganha pois para o au-tarca de Pedrgo o mel-hor espao para este tipode iniciativas, concluiu.

    Em cima, o momento em que a Beatriz tomaconhecimento da vitria. Em baixo, com os pais e a

    irm que tambm participou

    Ilda Henriques

    David Ferreira

    O Presidente Joo Marquesdirigindo algumas palavras

    aos presentes

    NO HOUVE FESTA MASHOUVE MISSA E PROCISSO

    LOURICEIRENSES MOSTRAM O

    SEU BAIRRISMO

    Por razes vrias que no vm ao caso, este ano no serealizaram os tradicionais festejos em Honra de N. Sr. daSude.

    Habitualmente, no ms de Agosto a populao daLouriceira mais que triplica, da que alguns dos louriceirenses

    presentes no se tenham conformado com o vazio existenteno ltimo fim-de-semana de Agosto, data em quenormalmente se realizavam os festejos.

    Deste inconformismo resultou que um grupo, dos quai sdestacamos Antnio Martins tenha colocado mos obra etenha contactado o Padre Jlio, Proco de Pedrgo Grande,no sentido de rezar uma missa naquela data e, se possvel,fazer a procisso.

    Esta ideia teve o melhor acolhimento por parte do padreJlio e a Missa e procisso realizou-se mesmo no dia 28 deAgosto, em Honra de n Sra da Sade.

    Muitas dezenas de fiis acompanharam a procisso e acapela revelou-se muito pequena face a receptividade

    popular.Os mesmo louriceirenses contrataram a Filarmnica

    Pedroguense que durante a manh fez uma arruada pelasruas do lugar e tarde acompanhou a missa e a procisso econtrataram florista para decorar a Capela.

    O Municpio de Pedrgo Grande associou-se Turismo Centro Portugal nas comemoraes do DiaMundial do Turismo. Como tal, no prximo dia 27 desetembro e em parceira com a Santa Casa da Misericrdiade Pedrgo Grande, convidamos todos os interessadosa embrenharem-se no nosso patrimnio histrico

    atravs da realizao do percurso pedestre No Trilhodo Patrimnio Histrico e Arquitectnico.

    MUNICPIO DE PEDRGO GRANDE ASSOCIOU-SE TURISMO CENTRO PORTUGALDIA MUNDIAL DO TURISMO

    O percurso inclui visita guiada aos museus Comenda-dor Manuel Nunes Correia e Arte Sacra da Igreja daMisericrdia. Ser ainda feita uma paragem na IgrejaMatriz onde ser feita uma visita ao templo classificadocomo monumento nacional.

    O percurso gratuito e tem incio s 9h30 no Centro

    de Interpretao Turstica.As inscries esto abertasat ao dia 23 de setembro.

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    2011.09.1210 REGIO - PREGIO - PREGIO - PREGIO - PREGIO - PAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRAA SERRAA SERRAA SERRAA SERRA

    INTERCMBIO JUNTA JOVENS DEVRIOS PONTOS DO PAS

    PROJECTO TRILHOS INOVA

    O Projecto Trilhos Inova,promovido pelo ProgramaEscolhas e cuja entidade

    promotora o Municpio dePampilhosa da Serra, orga-nizou nos dias 25 e 26 deAgosto de 2011, um inter-cmbio, em Pampilhosa daSerra, com um total de 54

    jovens e com a participao

    dos seguintes projectos:Escolhas de Futuro deGis, Encontros de Mou-ra e Escola com Escolhasda Marinha Grande.

    Os jovens tiveram aoportunidade de usufruir daPraia Fluvial de Pampilhosada Serra, realizaram vriasactividades desportivas e avisita a locais histricos etursticos do concelho dePampilhosa da Serra.

    Foi uma experincia enri-quecedora para todos, umavez que permitiu o convviocom jovens de diferentescontextos sociais, atravsde actividades promotoras

    de bem-estar e hbitos devida saudvel.

    Pampilhosada Serra:

    Viagens naminhaterrapor Fajo!O Projecto TrilhosInova, promovido peloPrograma Escolhas ecuja entidade

    promotora oMunicpio dePampilhosa da Serra,realizou no dia 31 deAgosto de 2011 asseguintes actividades

    na aldeia de Fajo,Viagens na minhaterra e Trilhos solta(animao itinerante).A actividadeViagens na minhaTerra, pretendeincentivar as crianas e

    jovens para adescoberta da suaterra, cultura ehistria.Assim, os

    jovens realizaram umacaminhada pela aldeiado xisto de Fajo,visitaram a Igreja locale o Museu Monsenhor

    Nunes Pereira, tendotambm a oportunidadede usufruir da piscinade Fajo.Na actividadeTrilhos solta, quetem como objectivo arealizao deactividades ldico

    pedaggicas, sobforma orientada,durante as friaslectivas, os jovenstiveram a oportunidadede realizar um ateli dedecorao desabonetes.Estasactividades foram umaexperinciaenriquecedora para os21 participantes, dos 6

    aos 20 anos e permitiuo convvio saudvelentre pares.

    MANUEL MARTINS DA SILVAMANUEL F. BARATA DIASTCNICOS OFICIAIS DE

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    Numa organizao conjunta doMunicpio de Pampilhosa da Serra e doRugby Club da Lous, realiza-se no

    prximo dia 17 de Setembro, pelas 17horas, no Estdio Municipal do con-

    celho, um jogo de rugby entre o SportLisboa e Benfica e o Rugby Club daLous.

    Com entrada livre, este jogo de

    preparao de Seniores A.Ainda no mesmo dia, na parte da

    manh, pelas 10 horas, toda a comu-nidade Pampilhosense poder juntar-seaos atletas, numa lgica de aprendiza-

    gem e divulgao deste desporto,promovendo tambm a actividade fsica,refere a organizao em nota enviada comunicao social.

    No mbito da dinamizao da rede de PercursosPedestres existentes no concelho de Pampilhosa da Serra,realizou-se no passado dia 18 de Agosto, a Inauguraodo caminho do Xisto de Pessegueiro com a matrcula -PPS (PR5).

    O Caminho do Xisto de Pessegueiro circular, comuma distncia de 3,8 km e tem o seu inicio e fim no parquede Lazer de Pessegueiro.

    O sucesso da iniciativa foi visvel no entusiasmo ealegre das cerca de 300 pessoas que realizaram o percursoPedestre e assim admiraram a beleza e pureza das

    paisagens serranas.Estiveram presentes o Presidente da ADXTUR, Dr.

    Paulo Fernandes, o Presidente da Cmara Municipal dePampilhosa da Serra, Sr. Jos Brito, a Presidente da Junta

    de Freguesia de Pessegueiro Sr. Teresa Neves, bem comovrios autarcas do concelho de Pampilhosa da Serra.

    No fim do percurso, os presentes deliciaram-se com asricas e mpares iguarias serranas, acompanhadas pela boadisposio e alegria de um grupo local de Concertinas.

    BENFICA E LOUS DIVULGAM MODALIDADERUGBY NA PAMPILHOSA DA SERRA

    INAUGURAO DE PERCURSOPEDESTRE DE PESSEGUEIRO

    DINAMIZAO DA REDE

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    2011.09.12 11REGIO - PREGIO - PREGIO - PREGIO - PREGIO - PAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRAA SERRAA SERRAA SERRAA SERRA

    PROGRAMA ANIMA E DIVULGA CONCELHO

    BANHOS DE MULTIDO NAS FESTAS DE VERO DO CONCELHO

    Teve lugar nos dias 12 a15 de Agosto da Praa doRegionalismo no centro daVila de Pampilhosa da Serraa XIV Feira de Artesanatoe Gastronomia.

    As Festas do Concelhode Pampilhosa da Serraorganizadas pelo respecti-vo Municpio so j umareferncia para toda a regi-o, tendo este ano contadocom as presenas de RitaRedshoes, Andr Sardet e

    Marco Paulo.Depois das actuaes emanos anteriores de TonyCarreira e Michael Carreira,a Rita Redshoes, semduvida uma das artistasmais reconhecidas e notabi-lizada a nvel nacional, coma mesma particularidade,tambm ela oriunda doconcelho de Pampilhosa daSerra. desta forma singelaque as Festas do Concelhode Pampilhosa da Serra re-conhecem os seus artistas- afirmou o Presidente JosBrito em declaraes im-

    prensa presente.Ainda segundo este Au-

    tarca, a XIV edio da Feirade Artesanato e Gastrono-mia de Pampilhosa da Serratem como principais objec-tivos estimular e divulgar oartesanato e a gastronomiaregional e nacional, comoforma de preservao dacultura popular, assim co-mo incentivar o desenvol-vimento destes dois secto-res, pela importncia queocupam na estratgia dedesenvolvimento sustent-vel traado para a regio.Em suma, divulgar o concel-ho.

    Aps a cerimnia de

    inaugurao da XIV Feirade Artesanato e Gastrono-mia, o primeiro dia esteveinteiramente reservado aosartistas locais, contandodessa forma com a presenado Grupo Musical Fraterni-dade Pampilhosense, doRancho Folclrico da Casado Concelho, Rancho Fol-clrico de Dornelas do Z-zere e do Rancho Folclricode Pampilhosa da Serra, anoite ir terminou com osSons do Zzere. Este diateve o mote Made in Pam-

    pilhosa. No sbado, dia 13 de

    Agosto, alm da presenano Largo Jos Henriquesda Cunha de um balo de

    GDP PARTICIPA NA FEIRA DE ARTESANATO E GASTRONOMIA DOCONCELHO DE PAMPILHOSA DA SERRA!

    ar quente, disponivel gra-tuitamente, o destaque foi

    para a presena em palco epela primeira vez em Pam- pilhosa da Serra de RitaRedshoes.

    Na primeira parte desteconcerto, teve a presenaem palco dos Sean & Slow-riders que tambm marca-ram presena na ltimaedio do Super Bock Su-

    per Rock. No domingo, dia 14 de

    Agosto, para alm dasactuaes que ocorreramno Pavilho Municipal dePampilhosa da Serra, por

    parte da Marcha de Alfamae da Marcha da Pampilhosada Serra, teve a presenaem palco do artista AndrSardet.

    Na Segunda, dia 15 deAgosto, e ltimo dia dePrograma foi a vez de actuarMarco Paulo.

    A animao foi uma cons-tante com autnticos ban-hos de multido, bem comoa animao em todos osdias de Feira de Artesanato,que este ano contou com a

    presena de 62 artesos e 5tasquinhas de Gastrono-mia.

    A animao nocturna irestendeu-se Praia Fluvialde Pampilhosa da Serra,com a Unhais Beach Dis-coteca, que teve lugar nosdias 13 e 14 noite.

    O Grupo Desportivo Pampilhosense marcou presena na XIV Feira deArtesanato e Gastronomia com uma tasquinha a que foi dada o nome G.D.P.Gostamos_De_Petiscos!, lanando-se na aventura de ir para alm da promooda actividade fsica e do desporto, actuando tambm no campo social e culturalaliando-se iniciativa concelhia que marca o Vero Pampilhosense: as festas doConcelho.

    Pretendeu-se, para alm de dar a conhecer o Clube, angariar fundos para aprxima poca que ser mais exigente atendendo proeza da subida da equipasnior Diviso de Honra de Coimbra, sendo que a Direco pretende manteras duas equipas de formao, uma de Benjamins e uma de Infantis.

    Quanto actividade desportiva, o Pampilhosense avana com entusiasmosendo que equipa snior arranca j no prximo dia 27 de Agosto com a poca2011-2012, com o Jogo de Apresentao: Taa Jorge Abrantes, que ter lugar

    pelas 18H00 no Estdio Municipal.No mbito da actividade das equipas de formao, est agendado para os

    dias 3 e 4 de Setembro, a realizao do II Torneio de Escolas que envolver aequipa dos Benjamins (sbado) e a de Infantis (domingo), e que contar com a

    presena de equipas de ambos os escales de formao da Unio de Coimbra,Coja, Valongo, Gndaras e do Sporting Clube de Portugal.

    A Direco do Pampilhosense convida todos os associados e amigos paraparticiparem nas actividades propostas, agradecendo ao patrocinador oficial,

    Lojas Hello, ao Municpio de Pampilhosa da Serra, s Juntas de Freguesia eempresas pelo apoio prestado s iniciativas promovidas pelo Pampilhosenseao nvel desportivo e scio-cultural.

    Aproveitamos para agradecer tambm a todos os scios e amigos que

    prestaram apoio ao Pampilhosense nos ltimos meses e permitiram cumprircom sucesso os objectivos a que a direco se props. A todos bem-haja!

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    2011.09.1212 REGIO - PREGIO - PREGIO - PREGIO - PREGIO - PAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRAA SERRAA SERRAA SERRAA SERRA

    ...COM OFERTA DE MANUAIS, PRMIOS AOS MELHORES ALUNOS E RECEPO AOS DOCENTES

    MUNICPIO DA PAMPILHOSA DA SERRA APOSTA NA EDUCAO...

    Recepo aos docentes

    Um gesto de Boas Vindas neste sentido que a CmaraMunicipal de Pampilhosa da Serra tem organizado ao longo dosltimos anos uma calorosa recepo a todos os professores queem cada Ano Lectivo vo leccionar nas Escolas Pampilhosenses.

    Este ano o evento decorreu no passado dia 5 de Setembro econtou com a presena, no s dos docentes, mas tambm dosdemais colaboradores ligados s escolas e educao.

    Foi um dia preenchido com muitas actividades, convvio, mastambm algum conhecimento do Concelho e das suas vivncias.

    com este corpo de professores que o Ano Lectivo 2011/2012vai contar para acompanhar, educar e formar os jovensPampilhosenses, num ensinamento para a vida.

    A Sesso de Abertura coube ao Presidente da Cmara Municipal,Jos Brito, e Directora do Agrupamento de Escolas de Pampilhosada Serra, Dr. Ana Paula Charruadas.

    Do Programa desenvolvido durante todo o dia, uma refernciapara a distribuio do Guia Viver na Pampilhosa, um documentoorientador, dirigido a todos os professores que durante este novoano lectivo vo viver, trabalhar e passear na Pampilhosa da Serra.

    Um destaque tambm para a apresentao do PEM PlanoEducativo Municipal, cujo objectivo maior de promover odesenvolvimento e melhorar a qualidade da educao (formal, noformal e informal), foi apresentado como instrumento de orientaoe de planeamento, que tem por base directrizes do Ministrio daEducao, princpios presentes na Lei de Bases do SistemaEducativo e uma poltica educativa local que se pretende dinmica,interactiva, sustentada, integradora e responsvel.

    Esta recepo encerrou com as intervenes da Dr. AlexandraTom, Chefe de Gabinete da Autarquia e da Dr. Ana PaulaCharruadas, Directora do Agrupamento.

    Cmara Municipal dePampilhosa da Serra oferecemanuais escolares a todos os

    alunosO arranque do novo ano lectivo 2011/2012 ficar marcado pela

    oferta dos manuais escolares a todos os alunos de todos os nveisde ensino, a estudar em Pampilhosa da Serra e inscritos noAgrupamento de Escolas.

    uma iniciativa impar, que decorre pelo terceiro ano consecutivo,com o intuito de apoiar a educao no concelho, cujo lema Semearpara poder Colher tem exigido um grande esforo por parte daCmara Municipal, um investimento de dezenas de milhares deeuros, que em conjunto com outras iniciativas no mbito daeducao pretendem contribuir para o desenvolvimento daeducao no concelho.

    A entrega destes manuais escolares decorrer no prximo dia 14de Setembro, no mbito da recepo aos alunos e encarregadosde educao.

    A cerimnia decorrer na Escola Sede do Agrupamento VerticalEscalada em Pampilhosa da Serra, pelas 10 horas, e contar com apresena do Presidente da Cmara Municipal, Jos Brito, naabertura da Sesso.

    De salientar que o apoio incondicional que a autarquia temdedicado Educao perspectiva o desejo de mais um ano escolarmotivador e produtivo, onde todos os parceiros, desde pais/encarregados de educao, a alunos, professores e todos osagentes educativos, possam desempenhar um papel activo,responsvel e determinante no aproveitamento escolar dos alunos.

    Durante a cerimnia proceder-se- entrega simblica dos livrosaos alunos do 1. Ciclo.

    Seguidamente, a partir das 11h30m, no Salo Nobre dos Paosdo Concelho far-se- a entrega dos manuais escolares aos restantesnveis de ensino ministrados nas Escolas de Pampilhosa da Serra.

    Prmio aosmelhores

    alunos

    A par com outras iniciativaj divulgadas, O Prmio doMelhor Aluno visa, por umlado apoiar, mas tambm mo-tivar a comunidade estudantilpara o aproveitamento escolar.

    Com esta iniciativa a Cma-ra Municipal brinda anual-mente os melhores alunos porAno de Escolaridade com umprmio de 100 Euros.

    Dia 9 de Setembro, sexta-

    feira, numa viagem organizada pela Cmara Municipal aoCentro Comercial Dolce Vita,os alunos premiados, acom- panhados pela Chefe deGabinete da Autarquia, Dr.Alexandra Tom, deslocam-sea Coimbra, a fim de serem osprprios alunos a escolher o prmio correspondente aovalor que lhe foi atribudo.

    Dr.Alexandra

    Tom

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    2011.09.12 13REGIO INTERMUNICIPREGIO INTERMUNICIPREGIO INTERMUNICIPREGIO INTERMUNICIPREGIO INTERMUNICIPALALALALAL

    CIMPIN EST UNIDA E OS 14 CONCELHOS SOLIDRIOS

    ENTRE PREOCUPAES TERRITORIAIS... Troo do IC 3 imprescindvelCIMPIN toma posio

    sobre o assunto

    Perante algumas recentesnotcias, todas elas alertando

    para o facto do Governo podervir a prescindir da construo dotroo Coimbra Condeixa, doItinerrio Complementar n 3 (IC3), o Conselho Executivo daComunidade Intermunicipal doPinhal Interior Norte (CIMPIN)tomou posio em defesa da suaconstruo, considerando-o umaobra estruturante e uminstrumento fundamental para oseu desenvolvimentoimprescindvel para a ligao ao

    principal centro polarizador

    regional.A posio subscrita por JooMarques, presidente doConselho Executivo e doMunicpio de Pedrgo Grande,manifesta discordnciarelativamente a eventuaisadiamentos ou suspenso dasreferidas obras e no devereduzir-se apenas ao IC3, masenvolver todo um conjuntorodovirio de penetraotransversal, numa regio queapresenta os nveis deacessibilidade concelhios mais

    baixos do Pas.

    Mais frente, a CIMPINconsidera fundamental e urgente

    a melhoria da conectividade destamalha rodoviria para o aumentoda competitividade da economiaregional, bem-estar das

    populaes e para travar asindiscutveis e cada vez mais

    profundas assimetrias entre olitoral e o interior.

    De recordar que so catorze osconcelhos integrantes daComunidade Intermunicipal doPinhal Interior Norte Alvaizere, Ansio, Arganil,Castanheira de Pera, Figueir dosVinhos, Gis, Lous, Miranda doCorvo, Oliveira do Hospital,Pampilhosa da Serra, PedrgoGrande, Penela, Tbua e Vila

    Nova de Poiares.

    A Comunidade Intermunicipaldo Pinhal Interior Norte(CIMPIN) assinalou no passadodia 10 de Setembro o seu 5aniversrio. Para tal vairealizou uma festa na Praa daNotabilidade em Castanheira dePera antecedida da realizao deuma sesso solene daAssembleia Intermunicipal coma presena do secretrio deEstado da Administrao Local eReforma Administrativa, PauloJlio. No intervalo entre a

    Sessao Solene e a SessoOrdinria da Assembleia Geralda CIMPIN foi tambminaugurada a exposio defotografia e pintura Flashes doPinhal, representativa dos 14municpios da CIMPIN. A tardee a noite foram preenchidas comactuaes de bandasfilarmnicas, grupos deconcertinas e bandas jovens. Osfestejos foram abertos a toda apopulao, que poude aindacontar com as tradicionaistasquinhas.

    Dar a conhecer a organizaoNa sesso solene a que assistiu o

    Secretrio de Estado da Adminis-

    trao Local e Reforma Adminis-trativa, Paulo Jlio, Joo Marques,Presidente do Conselho Executivo daCIMPIN considerou que este quintoaniversrio, o primeiro que, efectiva-mente comemorado como tal,

    poder representar uma viragemrelativamente ao que a CIMPIN po-de fazer e que esta iniciativa pretendedar a conhecer esta organizao eincutir uma conscincia e sentimentomais regional nas pessoas. O pri-meiro passo consiste, como sublinhaJoo Marques em transportar a co-munidade intermunicipal para avivncia das prprias populaes, deforma a que cada muncipe, para almde se sentir como lousanense, poia-rense ou figueiroense, sinta que faz

    parte de uma comunidade, de umaregio que o territrio do PinhalInterior Norte. Trata-se, em suma,de trazer a CIMPIN para junto da

    populao, no sentido de construiruma comunidade de cidados.

    Jornada de preocupaes,nomeadamente com o IC3

    Mas estas foram tambm jornadasde preocupaes, tendo Joo Mar-ques lembrado entre outras preocu-

    paes as notcias recentes da even-tual suspenso do troo do IC 3 entreCondeixa e Coimbra, uma situaoque os autarcas desta comunidadeno aceitam pois uma obraessencial ao desenvolvimento donosso territrio, e que no avan-ando poder causar novos estrangu-lamentos, disse o Autarca apelando

    assim influncia do secretrio deestado uma vez que o troo aqueleque poder suportar econmica efinanceiramente todo o resto daconcesso.

    Joo Marques acredita num futuro promissor para estes organismos.queles que dependem a 90 porcento das transferncias do Oramen-

    to Geral do Estado, com os cortesque se adivinham, no lhes augurogrande futuro, reforou o tambm

    presidente da cmara de PedrgoGrande, no restando assim outraalternativa a no ser retirar compe-tncias e consequentemente despesas cmaras e pass-las para ascomunidades, complementou cientede que este caminho irreversvel.Para o presidente da CIMPIN ascomunidades vo ter cada vez maisum papel preponderante naadministrao do territrio.

    CIMPIN em vrias frentesA CIMPIN est a desenvolver

    diversos projectos, nomeadamentepromoo e marketing territorial

    que est a ser colocado on-line, oplano de desenvolvimento social eeconmico para todo o territrio daCIMPIN, a Agenda Local 21 e umtrabalho que visa contratualizar ofornecimento de energia pblica paraos 14 municpios por forma a garantirmelhores preos.

    Falar da CIMPIN falar de umvasto territrio assimtrico em queuns municpios vivem com maisdificuldades que outros. Se numa

    primeira fase havia um equilbrio naatribuio de receitas dos fundoscomunitrios, concretamente doMais Centro, de acordo com a reaou populao, numa segunda fase, aactual, o cenrio mudou pois hmunicpios que j esgotaram toda asua quota e necessrio aproveitartodos os fundos que esto ao nosso

    dispor e evitar a devoluo de din-heiros dos fundos comunitrios,explicou ainda Joo Marques.

    Comunidade unida, solidriaonde no faltam elogios ao

    actual liderDesta jornada dupla, Sesso Solene

    e Assembleia Geral a grande mensa-

    gem que passou foi a da unio detodos os 14 concelhos, solidrios emtodos os assuntos nem que no lhesdigam directamente respeito, comoso os casos do IC3 para Oliveira doHospital, ou a preocupante possibili-dade de encerramento do Politcnicodaquela cidade, relativamente aosoutros concelhos.

    O que nestas jornadas constact-mos foi uma CIMPIN a uma s voze com um comando firme e por todoselogiado, havendo mesmo vozes quese manifestaram publicamente du-rante estas duas sesses com grandeselogios a Joo Marques, principal-mente pelo novo dinamismo que veiotrazer a esta CIM que, ao que tudoindica ir ter funes bem mais alar-

    gadas.

    Secretrio de Estado diz quenotcia rudo e falsa

    O secretrio de Estado da Adminis-trao Local, Paulo Jlio, garantiu queno h nenhuma deciso tomada

    pelo Governo sobre a suspenso daligao Almalagus-Souselas, includano troo Condeixa-Coimbra, do IC3,embora haja factores preponde-rantes, como o estudo de trfego, cujadiferena de valores poder vir a

    pesar na deciso final. Segundo PauloJlio, com base nesse estudo e naanlise de uma estrada que dever ligar

    parte de Tomar e Coimbra - e quetem portagens -, que sero tiradasconcluses. A deciso que fortomada no ser arbitrria sossegouPaulo Jlio j que todas as parcerias

    pblico privadas esto a ser avaliadaspelo Governo.

    Para Paulo Jlio neste momento anotcia em causa rudo pois noh nenhuma deciso tomada peloGoverno e a notcia falsa, des-cansou o secretrio de estado justifi-cando sim que houve muita indeci-so local e por isso que este trooainda no comeou em obra.

    No que diz respeito reduo defreguesias ser construda umamatriz orientadora de critrios queser acompanhada da respectiva Lei

    e que ir diferenciar os municpiosde acordo com as suas caractersticas.

    A discusso ser feita a nvellocal pelos municpios que tero trsmeses para decidir qual o mosaicode freguesias que querem ter,explicou ainda Paulo Jlio.

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    2011.09.1214 COLABORAOCOLABORAOCOLABORAOCOLABORAOCOLABORAO

    GUERRA COLONIAL/ULTRAMAR (1961-1974): ENTRE A RECORDAO E O ESQUECIMENTOQuando morria um

    companheiro em combate, o tempoparava em ns, como os ponteirosde um relgio avariado. Era comose de repente ficssemos vivos deum amigo, como se um pedao dens partisse numa viagem paranenhures. Durante os dias que seseguiam quase ningum falava,estvamos de luto e cheios de medo,e o que ocorria ao nossopensamento eram estas temveispalavras: na prxima poderei sereu. Tanta guerra, tanto engano.Nem caixo, nem flores, nemcrepes, apenas cadveresenrolados em panos de tenda elgrimas amargas daqueles queforma seus companheiros de tantashoras.

    [AMARAL, Ildio Santos,(militar em Angola:1964-66), AMinha Guerra, Testemunhos deCombatentes, Edio Press Livre,Imprensa SA, p.59].

    No fui, como bvio, protago-nista directo dos acontecimentos quematerializaram um dos perodos maisconturbados da histria portuguesacontempornea, que envolveu e ditouum novo destino a toda uma geraode jovens portugueses, s suas fam-lias e s comunidades de que faziamparte. Refiro-me Guerra Colonial(ou Guerra do Ultramar), que mili-tarizou o Estado portugus durantecerca de 13 anos, obrigando a tota-lidade da nao a participar nela. Irpara o ultramar, para a guerra com- bater os turras, foi uma espinhaatravessada no seio da sociedadeportuguesa entre 1961 e 1974, que seestendeu e se implantou na conscin-cia de todo um povo, numa tenaz in-

    contornvel, desde as grandes cidadess pequenas aldeias serranas, encra-vando o futuro s famlias que possu-am mancebos na idade certa para irempara a tropa, e que lhes roubou filhos,netos e maridos, embarcando-os rumoa um destino que no tinham plane-ado, incerto, injusto e ingrato.

    Porm, a Histria no tem que serunicamente validada pelos seus maisdirectos protagonistas. Pode ser ana-lisada, evocada, pensada e reflectidapor aqueles que tambm fazem dessadisciplina uma ferramenta essencial,fundamental e vital para a preservaoda memria colectiva. A memriaenquanto documento testemunhal eessencial, e que deve ser passadogeracionalmente.

    Que corredores percorrem asrecordaes de todos aqueles que l

    estiveram directamente envolvidosnos 3 teatros de operaes militaresda guerra de frica (Angola, Moam-bique e Guin)? Como lidam os ex-combatentes com essas memrias?

    Como lidam os portugueses com esse passado? Que importncia tem asociedade portuguesa dispensado aesses testemunhos memoriais?

    As memrias dos antigos comba-tentes (de qualquer combatente) ficamde tal forma sulcadas dentro de si,que as transcries de acontecimentosvividos por eles h dcadas permane-cem sempre latentes e pulsantes. Adistncia temporal no afecta osregistos das experiencias por elesvividas. O tempo no deteriora certasrecordaes penosas, antes pelo con-trrio, valoriza-as e destapa-as conti-nuamente.

    Ainda hoje, passados 37 anos dofinal das hostilidades e do inicio doprocesso de descolonizao dos lti-

    mos territrios, daquele que foi oultimo imprio portugus, a sociedadeportuguesa continua dividida entreduas concepes de encarar o colonia-lismo e, por conseguinte, a sua per-cusso na Guerra Colonial (ouGuerra do Ultramar): uma parte dasociedade v nesse captulo um pen-dor de confirmao do nosso orgulholusitano, que se soube bater e sacri-ficar para conservar aquilo que foi umdos momentos mximos da nossahistria contempornea, como umaherana natural da gesta expansionistados descobrimentos portugueses; eoutra parte da sociedade v no coloni-alismo e nas suas derivadas (neste casoa Guerra Colonial) uma pgina devergonha para a historiografia e a

    identidade nacional, entendendo quea nossa interveno militar foi uma

    intruso violenta natural vontade edireito de emancipao dos povos.Isto , uma faco da sociedade quedefende o esquecimento e as percus-ses do colonialismo portugus.

    Pgina essa que deve ficar conforta-velmente enterrada na letargia dotempo. Na verdade, ao longo das lti-mas 3 dcadas fez-se um esforoenorme para que a sociedade portu-guesa tivesse essa vontade de esque-cer. Seno vejamos:

    Dos cerca de 70 monumentos queconsegui apurar e que foram erguidosem memria dos combatentes do ul-tramar portugus (de norte a sul dopas), 53 foram somente inaugura-dos a partir de 2000 (incluindo o deLisboa), e destes, 42 s o foram de-pois de 2005. Durante o Estado Novoconstam apenas meia dzia de inaugu-raes.

    Porqu? Porque razo se levoutanto tempo a evocar este passado,

    este segmento memorial, que mergul-hou o pas num dos perodos maisdifceis da sua histria? Uma pginada nossa histria que nunca deixou deser confrontada nas cidades, nas vilase nas aldeias, de quem viu partir umdia os seus jovens, envergando umafarda, rumo s selvas africanas, emnome da supremacia imperial, cons-truda sob o desgnio patritico, queimpunha o sacrifcio em prol do nossoimprio ultramarino. Para o campode batalha eram enviados jo-venscitadinos e serranos, desconhe-cendocausas e motivaes, no sabendo, nocompreendendo os reais motivos dasua misso. Iam para uma espcie deexlio forado e sem possibilidades deo refutar. A ptria no ensinava

    ningum a pensar por si prprio, aptria pensava e decidia por todos.

    e o mal, o certo e o errado. Os historia-dores e os investigadores devem sertambm guardies e divulgadores defactos incmodos da memria socialdos povos. Na verdade, a Guerra Co-lonial nada significa e nada represen-ta para as geraes de hoje. Estinutilmente esquecida e desvalorizadana gaveta das pginas incmodas.

    O que se pede, que os cerca de8300 mortos, 15 000 feridos, 30 000mutilados e 150 000 com stress trau-mtico ps-guerra, nmeros redondosda contabilidade oficial desta nossaGuerra Colonial, (sem esquecer oscerca de 1 milho de soldados quetero sido mobilizados na totalidade,ao longo dos 13 anos que durou aepopeia militar ultramarina), nosejam apenas nmeros, listagens,fichas e documentos avulsos, que voamarelecendo e ficando inertes nosarquivos, tanto da memria como dasinstituies, mas que se tornemcontributos valiosos, que resgatem ahistria onde ela mais di, sem equ-vocos que tm que ser calados. Umahistria tambm bebida da memriados seus protagonistas, da memriacolectiva dos ex-combatentes e dosseus familiares, despojada de heris,sem o epteto de salvadores da ptriamas certamente uma histria feita decarne e osso e que nos ajude a compre-ender o pas que fomos, o pas quesomos e o mundo em que vivemos.

    Este artigo dedicado a todos osque um dia envergaram a farda, etiveram que se despedir dos seusfamiliares num cais em Lisboa, entrelgrimas, com o olhar desavindo coma vida, e sem terem a certeza de quevoltariam dessa longnqua Guerra defrica para contarem a sua histria.Mas , acima de tudo, em memria

    dos que tombaram nessa guerra ecujos nomes no devem ser apenasfrias letras sulcadas em placas demrmore evocativas, nomes de vidasfriamente interrompidas e que nodevem ser esquecidas.

    O concelho de Figueir dos Vinhosperdeu 17 desses jovens militares nasimensas matas de Angola, da Guin ede Moambique. Apesar de na pocaser muito novo, ainda recordo achegada vila de alguns deles, emcaixes cobertos com a bandeiranacional e suspensos entre rios de dore lgrimas, que ainda hoje correm eressoam no nosso cemitrio (noscemitrios de todo o pas).

    A eles presto o meu muito humildetributo, para que a sua memria no

    se apague e para que o seu sacrifciono tenha o amargor da coisa v.

    Apesar desta amnsia colectiva,desta vontade de fazer esquecer, averdade que, passados 50 anos doincio da Guerra Colonial (Angola:1961), este um passado que conti-

    nuamente sempre teimou em serdesenterrado, pelas vivas, pelasmes e pelos rfos, gente annima,que tem uma parte das suas vidasinertes nos cemitrios deste pas (eem Angola, na Guin e Moambique),e com uma pergunta que ainda hojelhes entope o crebro: porque se es-queceram durante tanto tempo?

    Por vezes, passam muitas dcadasde negao, antes que uma sociedadeesteja preparada para se confrontarcom algumas das suas mais inquietan-tes e incmodas verdades, de umaparte da sua histria. Entre a memriacolectiva de um povo e a construosocial do passado de uma nao existi-ro sempre tenses. O Estado procu-rar sempre oficializar uma certa

    memria colectiva, estruturada parao legitimar, para o glorificar, para ocredibilizar, apesar de haver geraesdesavindas e em desacordo compartes da sua histria comum. Nestecaso concreto (da Guerra Colonial),a sociedade portuguesa necessita deuma efectiva conciliao entre gera-es: entre aquela que participounuma guerra e que perdeu (e alterou)uma parte da sua juventude, e entreaquelas que olham de longe para essepassado, algo distante, nebuloso econturbado, por causa do muito queainda no est conveniente-menterelatado, explicado e entendido. Nar-rao que deve ser feita arredada deopinies ideolgicas ou confessionais.O passado no tem que ser necessaria-

    mente encarado, como uma simplesluta entre heris e viles, entre o bem

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    TENISTA DE ORIGEM PEDROGUENSE

    GONALO LOUREIRO O NOSSO CAMPEOCampeo de Tnis, muitas

    vezes! Este ano foi campeonacional de sub-16 em sin-gulares e pares e ainda cam-

    peo nacional em pares sub-18, ttulos alcanados re-centemente no Clube Tnisde Carcavelos.

    So inmeros os torneiosganhos por Gonalo Lourei-ro. Foi vice campeo nacio-nal sub-12 e 14 e venceu porvrias vezes o campeonato

    regional em vrios escales.A capacidade competitivadeste tenista tornou-se ain-da mais notvel e bvia a-quando da sua integraona equipa nacional em 2009.

    Nesse ano, no escalo desub-14, foi vice campeo daEuropa e do Mundo de sin-gulares. E em pares no fez

    por menos sagrou-se cam- peo europeu e mundial.

    Gonalo Loureiro comeoua praticar tnis muito novo,aos trs anos, com o irmo Pe-dro Loureiro no Clube de Tnisdas Olaias em Lisboa. Aosseis iniciou a competio co-mo federado e, trs anos de-

    pois, j fazia parte das se-leces nacionais. Esteritmo de desenvolvimentoadmirvel proporcionou aotenista Gonalo Loureirocorrer o mundo desde novorepresentando o tnis portu-gus com nveis de desem-

    penho que espelham talen-to, dedicao e trabalho.

    Portugal e o desporto por-tugus so enobrecidos poratletas de alta competio comoGonalo que, sob a orienta-o do Professor Joo Cun-ha e Silva, pretende voarcada vez mais alto na suacarreira, levando na sua asa

    Portugal e os portugueses.Mas h neste tenista so-bretudo um exemplo para os portugueses, de como o ta-

    lento, a motivao e a auto-confiana para ultrapassaras adversidades e os pro-

    blemas exigem dedicao etrabalho. O talento precisade ser apurado com trabalho

    para que, no momento desermos postos prova, este-

    jamos confiantes que a nos-sa preparao levar-nos-mais longe. esta capacida-de de Gonalo Loureiro quedeve ser retirada como lio,

    por parte de um Portugalque atabalhoadamente pro-cura sair de um lamaal de

    problemas. Confiante de queaquilo que vale chega paravencer, Gonalo Loureirovence. Mas trabalhou paraalcanar nveis de confianacapazes de o fazerem vencer.

    Gonalo Loureiro foi levadopara o tnis pelos seus pais,Antnio Loureiro, alentejanode nascena, e Cristina Lou-reiro, nascida em Lisboa mascom corao Pedroguense,concretamente na localida-de do Valongo, onde todos,

    Prximo

    Domingo(18 de Setembro)j a srio....

    Dupla Tz eFernando Silvatreinam aDesportivaA AD Figueir dos Vinhosparte para a prxima pocatendo como objectivo amanuteno na diviso deHonra da AF.Leiria.No comando tcnico vai estarToz, coadjuvado porFernando Silva.No que diz respeito a reforosesto asseguradas desde oincio dos trabalhos oregresso de Matine (ex-Pousaflores) e as aquisiesde Jocy e Garfo (ambos ex-Pedroguense).Ambos os jogadores deramnas vistas na ltima poca ao

    servio do Pedroguense,rumando agora para o vizinhoFigueir dos Vinhos.No caso do jogador Cabo-verdiano, apenas esta semanaintegrou os trabalhos deequipa dado ter estado aoservio da seleco nacionalA do seu pas.Nas ltimas semanas surgiramboas novidades para osfigueiroenses com acontratao de RicardoMobarq (ex-Alvaizere e umalvo antigo dosfigueiroenses), Toni (central,ex-Pedroguense e Tavares(centro campista ex-Sourense)

    De sada esto Albertinho, Zda Mota, Panzer, Futre eFerraz.

    sempre que podem, vo defrias; terra do Av ManuelMimoso onde ainda hoje vivea Av Maria Dlia MendesSimes, ali nascida bem co-mo a tia Helena Serra, esta re-sidente em Pedrgo, vivado tio Leovegildo Serra.

    Pedrgo Grande orgulha-se deste seu campeo queocupa a posio 300 a nvel

    jnior sub-18 mundial. Henormes esperanas para oano de 2012, no sentido de

    participar nos Grand Slamsjnior: Roland Garros, Wim-bledon e outros. Mas para oconseguir, Gonalo Loureiroter de se posicionar no top50 a nvel mundial.

    O Gonalo aluno do 11.Ano de Economia e, pelo quesabemos, igualmente umcampeo de excelncia nosestudos acadmicos.

    Os adeptos do tnis em Pe-drgo Grande, tm a espe-rana de que o Gonalo ven-ha a abrir uma escola de tnisna terra dos seus avs.

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    2011.09.1216

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    N 375 de 2011.09.12

    CONVOCATRIA

    ASSEMBLEIA GERAL ORDINRIA

    Nos termos do artigo 23. dos Estatutos, convoco todosos associados desta Cooperativa para uma Assembleia GeralOrdinria, a realizar no prximo dia 14 de Outubro de 2011,pelas 16h00, nas ins talaes da sede, em Figueir dos Vinhos,com a seguinte;

    ORDEM DE TRABALHOS:

    1. Eleio dos rgos Sociais para o Quadrinio 2012a 2015 (dois mil e doze a dois mil e quinze).

    2. Outros assuntos.

    Se hora marcada no se encontrarem presentes o nmerosuficiente de associados, nos termos do Cdigo Cooperativoe dos Estatutos, a Assembleia reunir uma hora depois comqualquer nmero de presenas dos associados.

    Figueir dos Vinhos, 05 de Setembro de 2011.

    O Presidente da Assembleia GeralManuel Henriques Coelho

    DIVISO DE HONRA COMEA DIA 18 SETEMBRO

    FIGUEIR E PEDRGO COMEAM FORA

    1 Diviso comea em Outubro

    Toni continua nos comandos doSport CastanheirenseA equipa do Sport de Castanheira de Pera surge esteano com mais ambio.Por um lado, Toni continua na liderana da equipa ea base da equipa da poca passada mantm-se; poroutro a aposta na juventude feita o ano passadopoder j este ano comear a dar frutos; finalmente,a equipa foi ao mercado e reforou-se bem,chegando a acordo com dois ex-Pedroguenses devalor e experincia reconhecida, falamos do lateralSrgio e do extremo Helder Vaz.Uma coisa certa, este ano Toni dispe de maissolues e de mais experincia na equipa paraenfrentar um campeonato que promete ser o maiscompetitivo e forte das ltimas pocas

    Aps a realizao na sededa Associao de Futebolde Leiria do sorteio docalendrio da Diviso deHonra de Sniores, saibadesde j o que ele ditou,sendo que em prximaedio A Comarca

    publicar comohabitualmente o calendrio

    personalizado.1 Jornada (18/09/2011):Biblioteca vs CC Ansio

    Pataiense vs Alq. da SerraAlvaizere vs ID VieirenseGuiense vs PedroguensePousos vs Fig. VinhosPortomosense vs MeirinhasAvelar vs AtouguienseMarrazes vs Nazarenos

    Sorteio:1 - Biblioteca IR2 - GD Nazarenos3 - CC Ansio4 - AC Avelarense5 - Alqueido da Serra6 - AD Portomosense7 - ID Vieirense8 - GRAP/Pousos9 - R. Pedroguense10 - GD Guiense

    11 - Figueir dos Vinhos12 - GD Alvaizere13 - AR Meirinhas14 - CD Pataiense15 - GD Atouguiense16 - SCL Marrazes

    Matriz de jogos:1 Jornada (18.09.2011): 1-3, 14-5, 12-7, 10-9, 8-11, 6-13, 4-15, 16-22 Jornada (25.09.2011): 3-16, 5-1, 7-14, 9-12, 11-10,13-8, 15-6, 2-43 Jornada (02.10.2011): 3-5, 1-7, 14-9, 12-11, 10-13, 8-15, 6-2, 16-44 Jornada (16.10.2011): 5-

    16, 7-3, 9-1, 11-14, 13-12,15-10, 2-8, 4-65 Jornada (23.10.2011): 5-7, 3-9, 1-11, 14-13, 12-15,10-2, 8-4, 16-66 Jornada (30.10.2011): 7-16, 9-5, 11-3, 13-1, 15-14, 2-12, 4-10, 6-87 Jornada (06.11.2011): 7-9, 5-11, 3-13, 1-15, 14-2, 12-4, 10-6, 16-88 Jornada (20.11.2011): 9-16, 11-7, 13-5, 15-3, 2-1, 4-14, 6-12, 8-109 Jornada (27.11.2011): 9-11, 7-13, 5-15, 3-2, 1-4, 14-6, 12-8, 16-1010 Jornada (04.12.2011):11-16, 13-9, 15-7, 2-5, 4-3,6-1, 8-14, 10-1211 Jornada (18.12.2011):

    11-13, 9-15, 7-2, 5-4, 3-6, 1-8, 14-10, 16-1212 Jornada (08.01.2012):13-16, 15-11, 2-9, 4-7, 6-5,8-3, 10-1, 12-1413 Jornada (15.01.2012):13-15, 11-2, 9-4, 7-6, 5-8, 3-10, 1-12, 16-1414 Jornada (22.01.2012):16-15, 2-13, 4-11, 6-9, 8-7,10-5, 12-3, 14-115 Jornada (29.01.2012):15-2, 13-4, 11-6, 9-8, 7-10,

    5-12, 3-14, 1-16.

    Pedroguense comeacampeonato fora com o

    GuienseFace a este sorteio, cons-

    tacta-se que Desportiva deFigueir e Recreio Pedro-guense comeam ambos ocampeonato fora, a Des-

    portiva defrontando oPoussos e o Recreio visi-tando o Guiense.

    Se bem que se trate deum campeonato, o certo que face transformaoque o Pedroguense atra-vessa, o sorteio poderia tersido simptico j que o

    Guiense foi das equipasque mais se reforou nestedefeso, apostando forte-mente na subida de diviso.

    Na segunda jornada, oPedroguense recebe oAlvaizere, um clssico donorte do distrito que, pelasrazes apontadas, no vemna melhor altura.

    No dia 11, o Recreio re-cebeu o Sport Castanhei-rense, tendo a equipa dacasa vencido por 2-0.

    Neste jogo, os pedro-guenses demonstraram asnaturais fragilidades deuma equipa muito jovem

    para uma diviso de Honra,mas mostraram-se umaequipa Z Pl, aguer-rida e com um meio campomuito combativo que nodeixa jogar a equipa ad-versria. Se bem que oCastanheirense no ,

    propria-mente, uma equidada Honra, o certo que osPedroguenses deixarammuito boas indicaes emerecem que os pedro-guenses os apoiem mesmoque o incio de poca noseja to animador comogostariam. Trata-se de umaequipa muito jovem, com-

    pletamente composta porelementos do concelho quemerece ser acarinhada apoi-

    ada. Na terceira jornada, o

    Pedroguense desloca-se aoPataiense, outra das equi-

    pas que aposta fortementena subida de diviso.

    Desportiva tambmcomea fora com o

    PousosA Desportiva de Figueir

    dos Vinhos inicia esteDomingo um ciclo h muito

    desconhecido em Figueirdos Vinhos: uma Despor-tiva sem Napolees.

    Vamos ver como reage falta de Jos e Fernando

    Napoleo, dois atletas quequasse durante trs dca-das deram o seu contributoao seu clube de corao - aDesportiva - recusandomuitas vezes propostas

    bem aliciantes de outrosclubes, como ns prpriostestemunhmos.

    Domingo, os figueiro-enses deslocam-se ao Pou-sos, onde a poca passadano foram nada felizes,saindo de l vergados a

    uma derrota.Equipa dos Pousos que

    fez excelentes resultadosna pr-poca e que sereforou bastante este ano.Entre as caras novas desteadversrio da Desportiva,uma bem nossa conhecidae dos figueiroenses emgeral: Ferraz, o avanadoleiriense que j passou porduas vezes por Figueirdos Vinhos e onde sempredeixou saudades.

    A Desportiva j na pontafinal do defeso reforou-se

    bastante, vamos l agoraver se bem. Esperamos e

    tudo indica que sim. Na segunda jornada, aDesportiva recebe o Gui-ense sobre quem j falmosatrs. Alm do que refe-rimos, trata-se de equipacom a qual existem gran-des rivalidades, com jogos

    bem polmicos pelo meio. Na terceira jornada a

    Desportiva desloca-se a Al-vaizere para mais um cls-sico do norte do distrito.

    Por esta breve anlise epequeno comentrio j deu para perceber que, nocalendrio, a Desportivaficar com as sobras do Pe-droguense, donde facil-mente se concluir que nasemana seguinte receber

    o Pataiense.Curiosamente, na poca

    passada passou-se o mes-mo, s que ao contrrio, oPedroguense que ficavacom as sobras da Despor-tiva. Enfim, curiosidades deum sorteio em que mais umavez pedroguenses e figuei-roenses no pediram o

    possvel arranjo quepermitiria o desencontro dejogos para felicidade dos

    adeptos que teriam semprefutebol ao fim-de-semana.

    Derbie nona jornadaO grande derbie do norte

    do distrito acontecer ape-nas nona jornada, com aDesportiva de Figueir dosVinhos a visitar o RecreioPedroguense.

    Campeonato com muitosclssicos a norte do

    distritoEste ano o norte do dis-

    trito ser prdigo em cls-sicos j que a Figueir dosVinhos, Pedroguense eAlvaizere juntaram-se o

    repescado Ansio e o pro-movido Avelarense.

    Relativamente ao An-sio, acabou por ser pro-tagonista da grande pol-mica do defeso, ao serrepescado em detrimentodo Juncalense, a melhorequipa classificada na 1Diviso a seguir aos queforam promovidos.

    Se a Associao seguis-se os seus critrios ante-riores dos quais, inclusiva-mente na altura resultaramna descida do Juncal, seriaa equipa do Sul a ser repes-cada, aps o Beneditense

    ter aceite do convite da Fe-derao para ocupar o lugardeixado em aberto na 3Diviso pelo Unio da Serraque abandonou o futebolsnior.

    Voltam os nmerossequenciais at 18

    Outra curiosidade destapoca que se avizinha, regressarem os nmerossequenciais de 1 a 18, sen-do que o 1 ser obrigat-riamente do guarda-redes ea equipa que entra emcampo equipada de 1 a 11.

    Com esta medida asequipas iro, seguramente,

    poupar bastante em equi-pamentos.

    DESPORDESPORDESPORDESPORDESPORTTTTTOOOOO

  • 8/4/2019 A Comarca, n. 375 (12 de setembro de 2011)

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    2011.09.12 17

    A indstria da neve no Coentral _Serra da Lous (sc. XVIII)

    peloDr. Jos M. Simes

    Como a actividade neveira era sazonal, havia que estar atentoao negcio e JPC envolveu-se no trato da neve na Serra daLous, dado que acompanhava de perto a explorao dosrecursos do frio natural a partir da sua Quinta do Coentral,onde construiu a Casa da Eira (1774) e outras edificaes(Fig. 3). Aqui, esta actividade tinha momentos de apanha earmazenagem que aconteciam conforme o tempo permitia. Amo-de-obra tinha de estar disponvel e atenta Serra. Qualquernevo era motivo para se subir ao Cabeo do Pereiro, talvezdo Pereira, por aluso ao Julio Pereira.

    Na realidade estava-se enquadrado numa explorao ligadaao campo, logo detendo um carcter rural e domstico. Nosendo uma actividade de produo constante, com a comprada Quinta da Serra, em 31 de Janeiro de 1782, que JPC adquiriu

    a fbrica de neve da Serra de Montejunto, conforme placaalusiva colocada entrada dos silos de armazenamento. pois em Montejunto, que o negcio floresceu. A nova

    fbrica tinha vantagens: a de fabricar gelo todo o ano (gelofabricado em geleiras de gua) e diminuio dos riscosassociados ao transporte. esta fbrica que vem a dar mais poder econmico ao neveiro. O negcio saiu da corte,espalhando-se por casas senhoriais, cafs e lojas de bebidas.Recordemos, por exemplo, em Lisboa, o caf Martinho daArcada, o Pomona e o Caf Gelo. A procura era bastante e,consequentemente, o escoamento do gelo estava garantido.

    Ficou pela oralidade na memria coentralense queefectivamente o negcio florescia. Contava-se que oscomerciantes em Lisboa falavam que as ruas da aldeia doCoentral, em vez de estarem cobertas de mato, o JPC tinha-ascoberto de ouro. Fruto da abastana, e talvez com vontade defazer florescer a aldeia onde j tinha casa (1774), o neveiroobtm licena dada pelo Bispo D. Miguel da Anunciao paraque se pudesse construir uma capela na aldeia do Coentral

    (1778).

    Parte IISabe-se que depois de 18 de Junho de 1782, Castro manda

    construir, na igreja matriz do Coentral, a capela de N Senhoradas Dores. Acreditamos que a igreja j existia embora de modestotamanho e esta capela seria anexa, como hoje ainda deixatransparecer.

    Mais tarde, manda construir a capela em honra de SantoAntnio de Lisboa (1786) (Fig. 4) e outros investimentos de prestgio que o tempo e a incria do homem vo, agora,destruindo como reflexo da ignorncia prpria dos "regedores"importados.

    Com o decorrer do tempo o local de implantao desta capela

    passou a ser conhecidos por St. Antnio da Neve. Noutrasaldeias da serra, concretamente na Roda Cimeira, j ouvi chamarde Santo do Alto, decerto devido altitude do local.

    Os oficiais neveiros eram senhores do seu trabalho, porventuratambm das suas ferramentas. Os trabalhadores podiam disporou no de ferramentas de trabalho, mas o proprietrio encarrega-se de as possuir e, portanto, de as acautelar. Para tal, o JPCconstruiu a capela do Santo Antnio das Neves (Fig. 3), comoera conhecida, dando-lhe vrias funes: local de culto, armazmde arrumos e guarida ou dormitrio. Em 1793, o fundador daCapela de Santo Antnio da Neve faz o pedido ao Cabido da Sde Coimbra para que "o edifcio fosse benzido e nele se pudessedizer missa."

    Nas "fbricas" concedidas por contrato real, como no SantoAntnio da Neve - Coentral, o neveiro podia colocar uma coroareal na fachada do edifcio mais notvel, no caso a capela, comoainda hoje se pode ver no local. Tinha sido atribudo o "direitode usar os smbolos das armas reais na fachada do edifcio. Alitambm estava, de certa forma, assinalada a propriedade do rei.

    O negcio era fruto de um contrato real e, portanto, o rei cedeu

    o negcio atravs de um contrato de explorao. Mas apropriedade era do monarca e no privada como aconteceuem Montejunto.

    J no Coentral, numa das casas de JPC, foi lavrada naombreira da porta a data de 1774 e por cima esculpidas duaschaves cruzadas (Fig. 5). Pensamos que este smbolo manico, j que a jia de quem exerce a funo de tesoureiroda sua Loja. Este raciocnio, aliado influncia desta ordeminicitica e porque JPC era tambm cava leiro da Ordem deMalta, leva-nos a crer que ele nos deixou, de certa forma,uma mensagem encriptada.

    Aps a morte de JPC o negcio continuou na famlia,terminando no seu neto, Martinho Bartolomeu Rodrigues

    (1797 - 1881).O progresso ligado produo gelo vai-se fortalecendo.Deixa de ser uma actividade bastante artesanal e ,aproximadamente, em 1834 que o ofcio de neveiro da casareal se extingue, fruto tambm da produo de frio artificial.A industrializao da produo do gelo, e a sua distribuioem volumosos blocos pelos estabelecimentos de Lisboa fazparte das nossas recordaes de infncia. Hoje, olhamos parao insubstituvel frigorfico como fazendo parte do mobilirioda cozinha. Muitos nem sabem como a cozinha era antesdeste to banal equipamento.

    1 A Soberana Ordem Militar e Hospitalaria de San Juan deJerusalm, de Rodas e de Malta (1530), mais conhecida como aOrdem de Malta, uma ordem religiosa catlica fundada em Jeru-salm no sculo XI por comerciantes amalfitanos (da cidade deAmalfi - Itlia). Nasceu dentro do marco das cruzadas e desdeum princpio, junto a sua actividade hospitalaria, desenvolveuaces militares contra os exrcitos muulmanos rabes e,

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