A Comarca, n.º 379 (14 de janeiro de 2012)

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    2012.01.14"a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra"

    Fundador: Maral Pires-TeixeiraDirector: Henrique Pires-TeixeiraDirector-Adjunto: Valdemar Alves

    SEDE E ADMINISTRAO:Rua Dr. Antnio Jos de Almeida, 413260 - 420 Figueir dos Vinhos

    E-MAIL: [email protected] | Telef.: 236 553 669 | Fax : 236 553 692

    DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE

    PORTEPAGO

    N. 37914 DE JANEIRO2012

    Ano XXXVI

    2. SRIEBimensal1,00 Euros(IVAINCLUIDO)

    PUBLICAESPERIDICAS

    AUTORIZADO A CIRCULAREM INVLUCRO FECHADODE PLSTICO OU PAPEL

    PODE ABRIR-SE PARAVERIFICAO POSTAL

    TAXA PAGAPORTUGAL

    CCE TAVEIRO

    CASTANHEIRA DE PERAEmbaixador de Moambique visitaSanturio dos Moambicanos

    Pg. 3

    CASTANHEIRADE PERA

    Gestor do POPH

    esteve no concelho

    FIGUEIR DOSVINHOS

    Fernando Conceioreconduzido comoProvedor da Santa

    Casa da Misericrdia

    ARTESRegio do Pinhal:Salas cheias paraassistir a cinema

    portugus

    Pg. 4

    InscrInscrInscrInscrInscreeeeevvvvva-se! Pa-se! Pa-se! Pa-se! Pa-se! Parararararticipe!ticipe!ticipe!ticipe!ticipe!

    Pg. 7

    ECONOMISTA E VICE-PRESIDENTE DA CMARADE FIGUEIR DOS VINHOS

    FALECEU LVAROGONALVES

    PAMPILHOSA DA SERRAAutarquia candidata praias fluviais

    s 7 MaravilhasPg. 9

    Pg. 8

    Pg. 15

    PUB

    Imobiliria Pg. 20

    REVOLTA

    DEBEJA

    tambm tem raizpedroguense

    Pginas centraisFoto Verissimo Dias

    POETA ALGARVIO

    PEDROGUENSE DE CORAO

    ROBERTO LEANDRO APRESENTA LIVROPg. 10

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    2012.01.142 PGINA DOISPGINA DOISPGINA DOISPGINA DOISPGINA DOIS

    MARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

    Reiki uma orao de Amor

    R ZES

    lgum muito amigo,conhecendo bem osmeus valores humanose interesses msticos,

    aconselhou-me a tirar um cursode Reiki como forma de ajudaro prximo. Tentei percebermelhor esse mtodo naturalalternativo/complementar deabordagem teraputica deorigens ancestrais orientais. NaWikipdia, apurei uma definiosimples e objectiva: Reiki uma

    terapia baseada na canalizaoda energia universal (rei)atravs da imposio de moscom o objectivo de restabelecero equilbrio energtico vital dequem a recebe e, assim, res-taurar o estado de equilbrionatural (seja ele emocional,fsico ou espiritual); podendoeliminar doenas e promoversade. Rendi-me.

    Comecei por ouvir o meu pro-fessor numa palestra cativante.Agradou-me! Depois, recapitu-lou com cada um dos alunos presentes. Quando chegou aminha vez, expliquei que estavapronta para fazer os cursos, aoponto de mestre, mas sem qual-

    A quer interesse econmico. Elesorriu com a minha despreten-so, percebi que ficou satisfeitocom a minha resposta.Tirei os 3 nveis do curso e

    adquiri o nvel de mestre. Co-mecei a praticar usando a fam-lia e os/as amigos/as como co-baias. A minha satisfao foicrescendo conforme os bonsresultados que atingia. Era umaalegria muito grande sentir quetinha nas minhas mos o poder

    do bem e do alvio da dor. umasensao indescritvel. Eupedia, por favor, s pessoas averdade: sentiam-se realmenteabrandadas da dor de cabea,da dor de dentes, da ansie-dade??? Com a graa de Deusfui recebendo confirmaes depessoas aliviadas dos seusdesconfortos. Mas, houve umdia em que no consegui. Asenhora sentia tanta raiva deoutra que nada lhe fazia efeito. Na verdade, li que o serhumano possui o livre arbtrio,e caso o paciente no estejaaberto ao tratamento (predis-posto a enfrentar as causas desuas emoes, vivncias, pen-

    samentos, sentimentos, e ac-es) a energia no fluir: noter efeito duradouro no orga-nismo, podendo at mesmo ser bloqueada pelo paciente. Nesse caso, o desequilbrioenergtico persistir, assimcomo a raiz do problemantimo (ib).

    Tambm utilizo o Reiki emmim, Tenho confiana nele efiquei muito satisfeita ao saberque utilizado como meio

    complementar teraputico eminstituies hospitalares.Estou muito feliz por ter maisuma forma de poder ajudar oprximo. Est nas minhas mosfaz-lo, ainda que de uma formadespretensiosa e essencial-mente caseira. Sei que no temnada de mal, antes pelocontrrio, pois fazer o Bem comAmor, nunca poder prejudicarningum

    Assim vou pedindo aenergia de Reiki, a energia deCura, de Paz e de Amor, energiade Proteco para o meu BemSupremo para que continue aser um canal de luz. S isso!

    VALDEMAR ALVESDEVESAOBRAS AT AO FIM

    uem esteja um poucoatento ao poder local,

    particularmente s finan-as pblicas de cada con-celho, certamente consta-

    ta a grande dificuldade da maioriadeles em realizar obra pblica enalguns casos em terminar aquelaque j estava em curso antes dese tornar declarada a actualsituao econmica do pas.

    As dificuldades comearam nosmaiores concelhos, curiosamenteaqueles que ao longo dos anostiveram financiamentos fceis esubsdios das mais diversasorigens. Neste momento vemosum pouco por todo o lado adisseminao de complicaesfinanceiras e econmicas. Mas

    particularmente naqueles concel-hos que tiveram maior facilidadeem aceder a fundos que vemos

    obras inacabadas e Municpiosaltamente endividados. O seucomportamento econmico e

    prticas de gesto pblicaassentes numa cultura do fcilconduziram ruptura dos dinhei-ros pblicos. E actualmente, ofinanciamento fcil por parte daBanca, Estado ou at da UnioEuropeia substancialmente maisdifcil de obter.

    Assim, os buracos financeirosforam surgindo, as dvidas avolu-mando-se, e as obras pblicasnecessrias suspensas. Infeliz-mente, foi a falta de dinheiro quetornou patente a falta de compe-tncias tcnicas e a excessiva

    burocracia, dois factores entupi-ram a fluidez e eficincia dosmotores do Estado, que so assuas sedes de concelho. Os su-

    cessivos governos da Naotambm no esto isentos deculpa, atendendo que alimentaramos procedimentos inadequadosde algumas cmaras.

    Dado que dedico este pequenoespao A Devesa sempre aomeu concelho, quero deixar amensagem de no se verificar emPedrgo Grande o que infeliz-mente se constata na maioria dosconcelhos do nosso pas. Mas defacto, os maiores concelhos ab-sorveram a maioria dos financia-mentos e subsdios para as maisdiversas finalidades e programas,retirando a concelhos como o meua oportunidade de realizar maisobra.

    Como Pedrgo realmenteGrande, e os homens no se me-dem aos palmos, as obras foram

    projectadas, apresentadas e reali-

    zadas.E assim Pedrgo Grande notem obras paradas, esto em de-senvolvimento neste momento,dando como referncia a Casa daCultura, antiga Casa do Povo, asobras de regenerao do CentroHistrico, a ampliao e melhoriado campo de futebol S. Mateus, aampliao da praia do Mosteiro eseus imveis, e ainda a candida-tura desta linda aldeia ao projectonacional de Aldeias de Xisto.

    Como obra de referncia nestemomento, quase concluda, temosa Unidade de Acamados da SantaCasa da Misericrdia.

    S com equilbrio financeiro,oramentos bem estruturados eesclarecedores e sem dvidas que uma Cmara Municipal poderealizar obra at ao fim.

    Q

    MOREDOS - CAST. DE PERA

    Telf.: 236 438 943 | Tlm.: 938641520 |

    RESTEUROPA@

    MAIL.TELEPAC.PT

    * Feijoada de Marisco * Arroz de Lampreia (na poca) * Ensopado de Javali *Cabrito Europa * Bacalhau na Cana

    o remexer numa caixa defotos antigas, reparei numafotografia onde estoalguns bons velhos amigos:

    o meu primo Manuel Lima, o falecido

    Fernando Rijo, um ilustredesconhecido e o meu amigo evizinho do Cimo da Vila de Figueirdos Vinhos. Lembrei-me de a publicar, sobretudo, para os jovensdaquele tempo, que ainda tm afelicidade de pisarem a terra me, pese embora o desgosto da ausnciada nossa boa amiga Augusta,esposa dedicada do nosso queridoamigo Jos Medeiros, prezadoconterrneo nosso a residir emFornos de Algodres, que vai fazer 90anos no prximo dia 16 deFevereiro. Ser altura de felicitarmoso nosso amigo figueiroense.

    Jos Medeiros

    A

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    2012.01.14REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO 3

    Faleceu no passado dia 3de Janeiro o Dr. lvaroGonalves, economista,vice-presidente da CmaraMunicipal de Figueir dosVinhos e reitor da Univer-sidade Snior de Figueirdos Vinhos. Contava 53anos de idade, era casadoe tinha 2 filhos.

    Desde sempre ligado aoPSD, desempenhou a partir

    da eleio autrquica de2005 o cargo de vice-presi-dente da Cmara Municipalde Figueir dos Vinhos,acumulando os pelouros daAdministrao Financeira ePessoal; da Cultura; daSade; da Educao; e daIndstria, Comrcio e Ser-vios.

    Foi cabea de lista doPSD Cmara Municipal deFigueir dos Vinhos em1997, eleies que no ven-ceu, assumindo o cargo devereador entre 1997 e 2005.

    No ano de 2005, foi can-

    didato a Deputado As-sembleia da Repblica peloPSD no Crculo eleitoral deLeiria.

    Abraou cedo a vidapolitico-partidria, e foicompanheiro de percursodo Eng. Rui Silva, amigosinseparveis desde os ban-cos da escola, partilhandoideais e projectos, denatureza poltica, social edesportiva, tanto assimque, inconsolvel, o actual presidente do executivono conteve um emocio-nado lamento: Era o amigoda minha vida, com ele,

    tambm morreu uma partede mim.

    lvaro Gonalves pade-cia de uma doena que ovinha consumindo e pros-

    ECONOMISTA E VICE-PRESIDENTE DA CMARA DE FIGUEIR DOS VINHOS

    FALECEU LVARO GONALVES

    trando e que se adivinhavafatal. Mas a morte sempre,em qualquer circunstncia,inesperada. No admiraassim o imenso cortejo depessoas, condodas, que seformou para o acompanharat ao cemitrio local ondeficou sepultado.

    O percurso profissional

    Apesar desta apetncia pela vida poltica, lvaroGonalves era daquelesexemplos de indivduos,

    infelizmente no to nume-rosos quanto seria dese-jvel, cuja vida no se es-gotava, nem dependia dapoltica. Concluiu o curso

    de economia e desenvol-veu uma actividade profis-sional, acabando por inte-grar os quadros do Insti-tuto de Emprego e Forma-o Profissional, com acategoria de Tcnico Supe-rior Consultor, tendo exer-cido a funo de Directordo Centro de Emprego deFigueir dos Vinhos entreDezembro de 1988 e Feve-reiro de 1996.

    Pessoa discreta e co-medida, lvaro Gonalvessempre procurou desem- penhar essa funo comprobidade e empenho. As

    qualidades profissionaisno se apregoam aprioristi-camente - reconhecem-seem resultado do labor. E foiisso que um bloggista de

    Coimbra genuinamente fez,em comentrio notcia damorte de lvaro Gonal-ves, grafando o seguintetestemunho que com vniatranscrevemos: Cruzei-me profissionalmente comeste SENHOR no Centro deEmprego de Figueir dosVinhos h muitos anos,num perodo particular-mente difcil para mim, emque alguns por manobras pessoais e polticas metrocaram como formadorpor outros meninos recmlicenciados mas amigos depaps e de partido. Acre-

    ditou no meu CV (eraverdadeiro!) e deu-me amo sem me conhecer delado nenhum. Desde esseano, nunca mais nos cru-

    zmos. Aqui lhe deixo aminha sentida homena-gem! Jos Guardado.

    Um doloroso xeque-mate

    O Dr. lvaro Gonalvesera um amante e jogadorexmio de xadrez, o que foium passo para integrar oscargos dirigentes da As-sociao Desportiva de Fi-gueir dos Vinhos, justa-mente na Seco de Xadrez,modalidade que muito im-pulsionou e muito lhe deve,chegando depois a ser elei-

    to como Presidente da As-sembleia Geral da Federa-o Portuguesa de Xadrez.

    Mal podia adivinhar,quando se iniciou nesta

    modalidade, que no erabastante lidar respeitosa-mente com pees e bispos;enfrentar altivos cavalos;superar as mais altas torrese venerar rainhas. Eranecessrio estar atento smuitas fragilidades quecercam os reis.

    Um jogador traioeiro,lento, silencioso, eficazcontra as defesas mais inex-pugnveis, reverteu o jogoda vida. O lvaro Gon-alves acabou por sofrer, precocemente, o mais de-vastador e infalvel xeque-mate: o cancro.

    O lvaro Gonalveshabita agora na memria eno afecto da famlia e dosamigos. A, nunca deixarde reinar.

    Na foto em cima, pormenor do imenso cortejo de pessoas, condodas, que seformou para o acompanhar at ao cemitrio local onde ficou sepultado.

    Na foto esquerda, o Dr. lvaro Gonalves em representao oficial do Municpiode Figueir dos Vinhos

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    2012.01.144 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    INICIATIVA CINPIN

    FIGUEIR DOS VINHOSTEVE ANIMAO DE RUANA POCA NATALCIA

    Tlm: 917 198 927 * Telf.: 236 553 470

    Rua Dr. Antnio Jos de Almeida, n 12 - 1. Esq.3260 - 420 FIGUEIR DOS VINHOS

    Marina Gomes MartinsAdvogada

    Av. Dr. ngelo Henriques Vidigal, n 4Prdio Jos Ferreira6100-758 Sert Tlm. 966 595 694

    Aos 70 anos, FernandoConceio foi recente-mente reconduzido para oquinto mandato consecu-tivo como Provedor daSanta Casa da Misericrdiade Figueir dos Vinhos.

    A liderana de FernandoConceio frente daquelaque, excluindo a CmaraMunicipal, a instituioque mais emprega em Fi-

    gueir dos Vinhos - 145funcionrios, actualmente -, remonta j h mais de umadezena de anos como osquatro mandatos j con-cludos nos indicia.

    Durante estes anos, aSanta Casa da Misericrdiade Figueir dos Vinhosteve um crescimento extra-ordinrio, quer em termosfsicos quer na prpriadimenso humana, j que

    presta servios da maiorgrandeza.

    Seno, vejamos, quandoFernando Conceio assu-miu o cargo de Provedor daSanta Casa da Misericrdia

    de Figueir dos Vinhos pelaprimeira vez, esta era j umainstituio respeitada aindaque possusse apenas oLar com capacidade para 22acamados e a Casa daCriana em funcionamento.Hoje, o Lar foi substan-cialmente ampliado (tantoquanto as limitaes fsicas

    FERNANDO CONCEIO RECONDUZIDO

    STA. CASA DA MISERICRDIA DE FIGUEIR DOS VINHOS

    o permitiram), foi constru-do o CAO da Ervideira, oCentro Comunitrio, mes-mo em frente ao primeiroLar, seguiu-se a Casa Mor-turia (esta em colaboraocom a Autarquia), o Lar II,a Unidade de CuidadosContinuados, o Lar Resi-dencial de Deficientes naErvideira, a Lavandaria comum edifcio totalmenteconstrudo de raiz e, maisrecentemente a remodela-o da cozinha principal,no valor de 260.000 euros.

    Falando em euros, o maisimpressionante de tudo isto- e que demostra bem ocuidado e eficincia nagesto - que quando o lei-

    tor estiver a ler este aponta-mento, j estar tudo pago.Ou seja, dos encargos coma banca faltava liquidar umanica prestao, o queestava a ser tratado quandoda nossa pequena conver-sa com Fernando Concei-o.

    Para termos mais umaideia do que que a actualSanta Casa de Figueir dosVinhos, muito pela compe-tente liderana de Fernan-do Conceio, saiba queactualmente emprega 145funcionrios - sendo quemdicos e enfermeirosesto a recibos verdes -, oque constituiu cerca de90.000 euros por ms s

    para salrios, inseridos numOramento que para 2012ultrapassa os dois milhese meio de euros.

    Outro nmero curioso:em 2010 foram confecciona-das e servidas 228.962 re-feies, distribudas pelas

    valncias atrs referidas,mais o apoio ao domicilirioque a Santa Casa faz nasfreguesias de Figueir dosVinhos, Campelo e Bairra-das a 70 utentes.

    Nos horizontes da equipaliderada por FernandoConceio, est agora aedificao de um LarResidencial para doentesde Alzheimer e a cons-truo de um edifcio maismoderno e funcional para aCasa da Criana. Se o

    primeiro j tem o projectocandidatado, o segundoest a caminho. Entretanto,a frota de viaturas vai serrenovada, tendo em aten-o a aquisio de viaturascom equipamento trmico

    para o apoio ao domiclio.De referir que a Santa

    Casa da Misericrdia, almde todo este apoio que

    presta a crianas, idosos,deficientes, dependentes ecuidados continuados, temainda ao dispor da comu-nidade instalaes comsauna, banho turco, gin-sio (aberto todos os diasat s 21 horas), fisioterapia(com 3 Fisioterapeutas e

    uma Licenciada em Educa-o Fsica a dar apoio),Ballet, Danas de Salo,Aerbica e Hidroginstica.

    Rua Luis Quaresma, 8 - 1.Tel. 236 552 286FIGUEIR DOS VINHOS

    EDUARDOFERNANDESADVOGADO

    Por iniciativa da AEPIN Associao Empresarial doPinhal Interior Norte, durante a quadra natalcia, decorrerono centro urbano da vila de Figueir dos Vinhosactividades de animao e dinamizao do Comrcio Lo-cal.

    Com a colaborao de outras entidades do concelho,designadamente do Municpio de Figueir dos Vinhos,foram colocados pinheirinhos de Natal para seremdecorados pelas associaes com motivos alusivos ao

    Natal e, ao longo destes dias, realizam-se actividades derua (pinturas faciais, animao, casa e comboio de natal,

    brindes, sorteios, etc) tendo como pano de fundo apromoo do comrcio local.

    Santa Casa da Misericrdia de

    Figueir dos VinhosCorpos Gerentes para o trinio 2012/2014

    ASSEMBLEIA GERALPresidente: Fernando Manuel da Conceio Manata1 Secretrio: Manuel Loja Nunes2 Secretrio: Jos da Conceio Barreto Napoleo

    MESA ADMINISTRATIVAProvedor: Fernando Santos ConceioVice-Provedor: Fernando Manuel Carvalho BatistaSecretario: Jorge Manuel Fernandes AbreuTesoureira: Jorge Manuel Rodrigues QuaresmaVogal: Manuel da Conceio Paiva1 Suplente: Antnio Coelho Mendes2 Suplente: Lus Manuel Conceio Pereira Martins

    CONSELHO FISCALPresidente: Agostinho Fernando Santos1 Vogal: Lus Fernando Lucas Prior2 Vogal: Lus Paulo Carvalho Batista1 Suplente: Armando Jesus Godinho

    2 Suplente: Toms Fernando da Silva Granada

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    PRESIDENTE DA CMARA PROMETE CHEQUE O MAIS ALTO POSSVEL

    FESTA DE NATAL DOS BOMBEIROS DE FIGUEIR DOS VINHOS

    A Associao Humani-tria do Bombeiros Volun-trios de Figueir dos Vin-hos assinalou a passagemde mais uma quadra nata-lcia, no pretrito dia 18 deDezembro com a realizaodo tradicional Natal doBombeiro.

    Dirigido aos bombeiros erespectivas famlias, paraalm dos dirigentes e enti-dades convidadas, o Nataldo Bombeiro comeou com

    uma Formatura Geral eromagem at ao cemitrioonde foi feita uma homena-gem a todos os bombeiros

    j falecidos, com a coloca-o de uma coroa de floresno talho ali existentedestinado exclusivamente a

    bombeiros, e guardado umminuto de silncio. Seguiu-se a Sesso Solene, o tradi-cional almoo convvio e aentrega de prendas aosmais pequeninos, filhosdos bombeiros. Enfim,viveu-se o verdadeiro esp-rito de Natal assinalando-se a solidariedade e o refor-o dos laos de coeso en-tre bombeiros, famlias eInstituies.

    Voltando cerimnia que,como habitualmente, prece-deu o jantar, estiveram pre-sentes o Presidente doMunicpio Figueiroense,

    Eng. Rui Silva e o VereadorAmndio Ideias, o Presi-dente da Assembleia Mu-nicipal, Jos Pireso Presi-dente da Direco, o Presi-dente da Mesa da Assem-

    bleia Geral e o Presidentedo Conselho Fiscal dosBombeiros Voluntrios deFigueir dos Vinhos (EngFilipe Silva, Eng LuisCoelho e Manuel Loja, res-

    pectivamente) o Coman-dante Guerra, em represen-tao do Comandante Ope-racional do Distrito deLeiria (CODIS), Bombeiros,familiares e representantesdos bombeiros de vriascorporaes vizinhas.

    Presentes, tambm, diver-sas entidades convidadas,tais como o Presidente daJunta de Freguesia dasBairradas, Carlos Silva (oPresidente da Junta de Fi-gueir dos Vinhos o Presi-dente da Direco, FilipeSilva); o Sargento-ajudanteVerssimo, Comandante daGNR de Figueir dos Vin-hos e uma referncia obri-gatria, o Scio Benem-rito, Aquiles Morgado.

    Este Natal do Bombeiroficou marcado por j se terrealizado nas novas insta-laes, embora ainda nototalmente concludas.

    Este encontro serviu, co-

    mo dizia o comandante Joa-quim Pinto, para fortalecerainda mais o esprito deunio. Referindo-se ao anoque est a findar afirmouque felizmente a sorte veioum pouco ao nosso encon-tro no nosso concelho masisto deve-se aos bombeirosdo nosso corpo activo, e aocombate inicial que prati-camos.

    Em dia de festa, Rui Silva,presidente da cmara, orgu-lha-se de ver os homens doseu concelho sempre pron-tos e na primeira linha sem-

    pre que so chamados paraas emergncias que acon-tecem nesta rea. E alm dos

    habituais apoios j existen-tes ao longo do ano, o presi-dente da autarquia deixoua promessa de que na pri-meira reunio de Janeiro irpropor cmara municipala atribuio de um chequeo mais alto possvel, comrazoabilidade, para as obrasdos bombeiros .

    Filipe Silva, presidente dadireco, destacou o factode nesta festa j estarem osnovos elementos dos cor-

    pos sociais recentementeeleitos. Em jeito de balanoobservou que a maioria dosservios prestados pelacorporao, ocorrem narea da sade e que porisso no tm descurado avertente de formao. Ain-da nesta rea referiu-se aoaumento da procura dasinstalaes da Unidade Lo-cal de Formao de Bom-

    beiros (ULFB), sediada na-quele concelho que come-a j a ser muita por partede muitos bombeiros donorte do distrito de Leiria. uma obra emblemtica

    para ns e julgo que, tam- bm para o concelho,afirmou completando quecerca de 14 cursos de for-mao e 222 elementosformados, reflectem aimportncia que tem a for-mao para os bombeirosem geral, realando tratar-se de uma aposta ganha

    por estar localizada em Fi-gueir. As obras em curso

    de remodelao do quarteldevero estar prontas em 18de Maio, ou seja, no aniver-srio do prximo ano, alturaem que est em elaboraouma monografia dos 75anos daquela instituio eque no prximo ano tam-

    bm ver a luz do dia.Carlos Guerra, 2 Co-

    mandante Distrital Operaci-onal de Leiria agradeceunesta cerimnia todo o tra-

    balho desempenhado pelo

    corpo activo daquela cor- porao em todas as mis-ses e com especial desta-que para o incndio fora depoca que ocorreu emAbril. Carlos Guerra deixouainda uma lamentao porno se estar a trabalhar no

    plano da preveno argu-mentando para isso que ascmaras atravs dos seusgabinetes florestais tm dedar uma maior ateno questo da preveno,admitindo mesmo quedesapareceu a AutoridadeFlorestal Nacional, nin-gum sabe onde anda e nonos est a acompanharcomo gostaramos.

    As obras de remodelaodo quartel esto a andar a

    bom ritmo, estando j pron-to um amplo parque deestacionamento coberto

    para as viaturas pesadas.Esta direco espera que asverbas prometidas che-guem para fazer face aoscompromissos assumidos.

    Desde a publicao do primeiro numero do jornal ACOMARCA, fundado pelo saudoso Maral Pires Teixeira,

    que aprecio os artigos nele publicado, principalmente os quefocam a histria, tradies, usos e costumes da nossa regio.H porm um que nunca deixo de ler, as RAIZES, rubrica

    de autoria da proprietria do jornal, D. Maria Elvira Teixeira,por normalmente o seu contedo me lembrar passagens dopassado, que dada a minha idade, recordo muitos deles, comalguma saudade.

    No do ltimo nmero do jornal, nesta mesma rubrica,chamou-me a ateno da meno que a D. Elvira faz sSenhoras da Fonte, de quem eu nas minhas pesquisas, tinhaidentificado os seus familiares e a sua ascendncia.

    O pai destas senhoras foi um ilustre figueiroense dopassado, descendente dos Magalhes de Figueir dos Vinhos,que to ilustres filhos deram nossa terra e regio circundanteao nosso concelho, nomeadamente, entre outros s vilas dePedrgo Grande, Sert, Pedrgo Pequeno e Cernache doBonjardim.

    Dizem alguns genealogistas que destes Magalhes, chegados vila de Figueir dos Vinhos, no sculo XV, era descendente

    Ferno de Magalhes o ilustre navegador e descobridor doEstreito de Magalhes.

    FIGUEIROENSE ILUSTRES do PRESENTE e do PASSADOMas voltando ao pai das ditas senhoras, este chamava-

    se Jos Maria Freire de S Magalhes, nascido nesta vila em

    1803, onde faleceu em 4 de Junho de 1887,com a idade de 84anos.Tinha casado com a idade de 36 anos, na terra da sua

    naturalidade, com uma senhora de nacionalidade espanhola,natural da cidade de Cdiz, Espanha, onde nasceu em 1819.

    Foi Contador da Cmara Municipal do concelho dePedrgo Grande e mais tarde Contador do Juiz na vila deFigueir dos Vinhos.

    Do seu casamento nasceram dez filhas e um filho baro.Penso que nenhuma destas suas filhas casou, falecendo

    algumas delas ainda na idade de meninas.A ltima de nome Maria do Nascimento de S Doenhas,

    nasceu em 1847, e faleceu na sua residncia na Fonte dasFreiras, em 10 de Abril de 1938, com a idade de 85 anos.

    Esta residncia, hoje em runas a casa onde se inicia a ruaDr. Manuel de Vasconcelos (quem vem do lado do stio doCastelo), quase em frente ao lavadouro pblico, onde aindahoje se vm os nmeros de residncia, nmeros 19, 21 e 23.

    Aps o desaparecimento desta famlia foi residncia de

    Carlos de Arajo Lacerda, mas hoje j no pertence aos seusdescendentes.

    por Carlos Medeiros

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    2012.01.146 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    JANTAR DE BENEFICNCIA EM LISBOA

    BOMBEIROS DE PEDRGO GRANDE - 8 FEVEREIRO

    Esplanada e

    Parque de

    Estacionamento

    - Tel. 236 553 258 -3260 FIGUEIR DOS VINHOS

    RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"

    Mar

    iscosePetiscos

    PRXIMA EDIO

    Jantar de Scios da Casa deConvvio Aldeia A. Aviz...

    ...Jantar dos Viajantes...

    ... por questes que no nos foram possveis ultrapassar,apenas na prxima edio (30 de Janeiro) ser possivelpublicarmos as respectivas reportagens.Pelo facto, deixamos o nosso pedido de desculpas!

    Os Bombeiros Voluntrios dePedrgo Grande vo realizar noprximo dia 8 de Fevereiro um Jantarde Beneficncia em Lisboa.O evento ter lugar no Hotel OlissipoOriente na Avenida D. Joo II, sendodirigido a todos os pedroguenses eamigos que queiram participar com afinalidade de angariar fundos para osBombeiros Voluntrios de PedrgoGrande, principalmente para aambulncia recentemente adquirida.

    O preo por pessoa ser de 25 eurose a ementa desde logo apetecvel:Sopa (Creme de Alho Francs); Peixe(Duo de Carne e Salmo); Carne(Strogonof de Novilho com Arroz ePassas); Massas (Lazanha deLegumes); Saladas Simples eCompostas; Bufet de Sobremessas;Tbua de Queijos e as tradicionaisbebidas. No falte!!!!

    No Centro de Saude deFigueir dos Vinhos foidinamizado pela equipa deenfermagem um programadenominado Juntos Mais Fcil destinado adiabticos Tipo 2, com oobjectivo de alterar estilosde vida, nomeadamenteadequar a alimentao e aactividade fsica, bem como

    prevenir as complicaesda prpria doena. Este

    programa permite que cadaindivduo estabelea osseus prprios objectivos,adequados s suascaractersticas fsicas,familiares e sociais.

    um programa piloto dolaboratrio Novartis de-senvolvido a nvel mundial.

    Decorreu em simultneonas UCSPs (Unidades deCuidados de SadePersonalizados) deFigueir dos Vinhos An-

    sio, Alvaiazere e contoucom o apoio da Associao

    Transporte de doentes aumentouem Figueir dos Vinhos

    Um cenrio que contrasta com a realidade descrita pelonovo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses queno sbado passado alertou para que o corte no transporteem ambulncias de doentes no urgentes est a afligiras associaes de bombeiros, estando muitas em falnciatcnica, a vender material e a despedir pessoas.Se em 2010 foram registados 1787 transportes, at 20 dedezembro de 2011 os bombeiros de Figueir dos Vinhosrealizaram 3095 servios relacionados com o transportede doentes no urgentes, segundo dados fornecidos pelacorporao.

    CENTRO DE SADE DE FIGUEIR DOS VINHOSDINAMIZA PROJECTO

    DIABETES - JUNTOS MAIS FCIL

    Portuguesa Protectora dosDiabticos de Portugal(APPDP) e da SociedadePortuguesa de Diabeto-logia. Teve ainda o patro-cnio da Direco-Geral daSade, do Programa

    Nacional de Preveno eControlo da Diabetes.

    Juntos mais fcil foiidealizado por PeterSchwarz, especialista emdiabetes, que defende quea metodologia de grupos mais eficaz do que aaproximao individual acada paciente, na hora detratar a doena.

    A receptividade e amotivao dos participan-tes foi evidente ao longodo programa demons-trando que iniciativas comoesta devem ser repetidas.

    Ana Cristina BaioFurtado Graa

    (Enf C.S de Figueir dosVinhos)

  • 8/3/2019 A Comarca, n. 379 (14 de janeiro de 2012)

    7/24

    2012.01.14 7REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    O Embaixador Extraordi-nrio e Plenipotencirio daRepblica de Moambiqueem Portugal, Jacob Jere-mias Nyambir, esteve emvisita oficial ao concelho deCastanheira de Pera no dia14 de Janeiro 2012.

    O Embaixador fez-seacompanhar pelo seu Con-

    selheiro e pelo empresrioL u s o - M o a m b i c a n o ,Manuel Jos Tomaz, Presi-dente da Molusa, actual-mente radicado em Moam-

    bique.De realar que esta foi a

    primeira visita oficial doembaixador moambicanoem territrio portugus,onde chegou h poucassemanas.

    sua espera JacobJeremias Nyambir tinha oPresidente da Cmara local,Dr. Fernando Lopes, acom-

    panhado do seu Executivo,Dra Ana Paula Neves e

    Arnaldo Santos e ainda oPresidente do Municpiofigueiroense, Eng. RuiSilva, o Vice-Presidente doMunicpio da Sert, Fer-nando Farinha e o Adjuntodo Presidente, AntnioJos Simes dois apai-xonados por Moambique,tendo o primeiro l nascidoe o segundo vivido durantemais de uma dezena de

    AMBAIXADOR DE MOAMBIQUE VISITOU OFICIALMENTE CASTANHEIRA DE PERA:

    ESTOU AQUI PARA APRENDER CONVOSCO MAS, PRINCIPALMENTEPARA FORTALECER LAOS DE AMIZADE - Jacob Jeremias Nyambir

    anos.O embaixador moam-

    bicano foi recebido noSalo Nobre da Autarquia,de forma bastante informal.

    Na oportunidade, Fer-nando Lopes falou de an-teriores visitas de respon-sveis moambicanos, com

    natural destaque para oPresidente da Repblica,Armando Guebuza, indi-cando orgulhosamente acadeira onde o Presidentede Moambique se tinhasentado. No seguimento devrias visitas de embaixa-das moambicanas a Cas-tanheira de Pera, onde seincluem clebres artistas,escritores e jogadores de

    futebol, alm de polticosde craveira, o Autarcalembrou uma expresso daimprensa - por acaso at dA Comarca - onde apelidaCastanheira de Pera deSanturio dos Moambi-canos, tendo colhido ohabitual sucesso de Jacob

    Nyambir quando confron-tado com esta expresso.Fernando Lopes histori-

    ou depois sobre Castan-heira de Pera, lembrando o

    passado ureo nos lanif-cios, onde atingiu plano dedestaque a nvel nacional,a mudana que se temregistado nos ltimos anose, finalmente, falou dastradies locais. Neste

    contexto apresentou ofamoso barrete de campinoe de pescador que apenas fabricado numa fbricacastanheirense. Fiel ao

    bom princpio castanhei-rense de no enfiar o bar-rete a ningum, deixou esseacto ao critrio do embai-

    xador, Jacob Nyambir quecom grande sentido dehumor, o enfiou.

    O Edil castanheirenseterminou deixando a suadisponibilidade e a vontadede ainda este ano visitarMoambique.

    Seguiu-se a intervenode Jacob Jeremias Nyambirque se mostrou um profun-do conhecedor quer das

    anteriores visitas a Castan-heira de Pera, quer dahistria deste concelho.

    Jacob Nyambir deixou oconvite para uma futurageminao, realou o recen-te historial das autarquiasem Moambique (desde1998) e fez uma curiosacomparao, lembrando

    que Fernando Lopes haviaapelidado o concelho deCastanheira de Pera como

    jovem por apenas ter 97anos de passagem a con-celho. Relativamente aoPoder Autrquico, Jacob

    Nyambir falou da preten-so de Moambique em al-canar as 130 autarquias,sendo que actualmenteexistem apenas 20. O em-

    baixador justificou a difi-culdade em implementar

    este sistema poltico com aforte tradio da existnciado Senhor da Aldeia,

    pessoa que vista comosobredotada e adorada portodos, sendo difcil desubstituir pelo autarcaeleito.

    Estou aqui para apren-der convosco, mas princi-

    palmente para fortalecerlaos de amizade, - afirmouJacob Jeremias Nyambir,deixando depois o conviteao investimento privadoem Moambique que con-siderou uma terra de opor-tunidades.

    Terminada a recepo naCmara Municipal, seguiu-se uma breve visita vila,com especial incidncia naPraa da Notabilidade e naPraia das Rocas.

    A Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte(CIMPIN) pede ao governo que reconsidere oRegime deDiscriminao Positiva na SCUT A23, que liga Guarda a Torres

    Noves, para os muncipes dos concelhos que a integram.Em comunicado, a estrutura representativa de 14 municpios

    (nove do distrito de Coimbra e cinco de Leiria) liderada pelopresidente da Autarquia pedroguense, Joo Marques, consideraque o Governo se equivocou ao associar a unidade territorialdo Pinhal Interior Norte concesso do Interior Norte, ouseja A24, que liga Viseu a Chaves.

    Por considerar tratar-se de um equvoco, a CIMPIN pedeao ministro o regime de discriminao positiva para a utilizaoda A23, sendo esta a via que mais serve os interesseseconmicos e sociais do Pinhal Interior, l-se no comunicado.

    Segundo Joo Marques, algum se deve ter esquecido deolhar para o mapa, pois no faz sentido nenhum a associaoque fizeram.

    Em declaraes agncia Lusa, o autarca sublinhou que um absurdo municpios mais do litoral, como Pombal,

    JOO MARQUES O ROSTO DA CONTESTAO

    PORTAGENS: PINHAL INTERIOR NORTE DEFENDE ISENES NA A23

    beneficiarem do regime de discriminao positiva e concelhos

    como Ansio ou Alvaizere, que esto mais prximas da A23,no estarem a usufruir do mesmo sistema.

    O Governo no pode deixar de considerar que a A23, qued acesso a Lisboa e Castelo Branco, a via que melhor serveos interesses da maioria dos concelhos abrangidos pelaCIMPIN, sublinhou.

    Para Joo Marques, a maioria dos concelhos dacomunidade intermunicipal do Pinhal Interior Norte raramenteutilizam a A24, enquanto se deslocam com regularidade naA233 sem estarem a beneficiar das isenes e descontos.

    A CIMPIN representa os concelhos de Pedrgo Grande,Alvaizere, Ansio, Castanheira de Pra e Figueir dos Vinhos(Leiria) e Arganil, Gis, Lous, Miranda do Corvo, Oliveirado Hospital, Pampilhosa da Serra, Penela, Tbua e Vila Novade Poiares (Coimbra).

    De recordar que o Regime de Discriminao Positiva umsistema misto de isenes e descontos nas taxas de portagem

    para as populaes e empresas locais inseridos numa NUT IIIem que qualquer parte do seu territrio fique a menos de 20

    km da via e que consta de isenes nas primeiras 10 utilizaesmensais e descontos de 15% nas utilizaes seguintes.

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    2012.01.148

    O Sindicato dos Trabal-hadores Txteis do Centro,em parceria com a CmaraMunicipal de Castanheirade Pera, assinalou na pas-sada sexta-feira, dia 13 deJaneiro, o encerramento docurso intitulado O Renas-cer das Vontades, Castan-heira tem futuro... contoucom a presena do gestordo Programa Operacional

    de Potencial Humano(POPH), Rui Siolhais, umestimulo ao renascer dasvontades para a futuro dosCastanheirenses - segun-do Maria de Ftima Car-valho, Presidente daqueleSindicato .

    O evento realizou-se apartir das 15h00, na Casa doTempo, em Castanheira dePera, e o culminar do

    projecto formativo do cur-so, co-financiado, de Edu-cao e Formao de Adul-tos, nvel secundrio (EFA-

    NS), de Modelista de Vestu-rio, cuja temtica se centra

    no empreendedorismo eempregabilidade das mul-heres ps-formao tendodaqui resultado a possi-

    bilidade de Castanheira dePera poder vir a utilizar amarca Princesa Peraltacomo imagem de marca doconcelho, estando ainda a

    projectar um ninho deempresas para incentivar acriao de novas empresas.

    A ideia surgiu no mbitodo curso de formao pro-fissional de Modelista deVesturio que encerrou for-malmente ontem, sexta-feira. O curso, promovido

    pelo Sindicato dos Trabal-hadores Txteis, Lanifciose Vesturio do Centro, tevecomo base o empreendedo-rismo e a empregabilidade.

    Baseada na lenda da Prin-

    MARCA PRINCESA PERALTA EST APRESENTADA

    O RENASCER DAS VONTADES, CASTANHEIRA DE PERA TEM FUTURO

    cesa Peralta, as 17 forman-das criaram aquela marcaque, detida pela autarquia,

    pretende identificar os arti-gos produzidos naqueleconcelho do Norte do dis-trito de Leiria.

    De acordo com o presi-dente da Cmara Muni-cipal, Dr. Fernando Lopes,est em desenvolvimento o

    processo de registo daque-la marca, que pretende as-sumir-se, no futuro, comoimagem de marca do con-celho.

    Fernando Lopes refereque j existe o interesse deuma das formandas em criara sua prpria empresa comvista a comercializar produ-tos com a marca PrincesaPeralta, sendo um dos

    produtos o que nasceu,tambm, no seio daquele

    curso. Trata-se de umguarda-chaves baseado notradicional barrete de cam-

    pino, que actualmente unicamente produzido nu-ma unidade industrial loca-

    lizada no concelho de Cas-tanheira de Pera.

    O autarca refere, ainda,que existem outras ideiasde negcio que poderosurgir no concelho, nomea-damente no sector txtil, na

    rea de produo de atoal-hados, lenis e outra rou- pa de cama.

    Por outro lado, a autar-quia tem em projecto arequalificao do edifcio-sede da empresa municipalPrazilndia, com vista aacolher um ninho de empre-sas. No gostaramos que

    fosse uma incubadora deempresas mas sim umespao para incentivar a

    REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    - Iniciativa partiu de Curso do Sindicato dos Trabalhadores Txteis. Responsvel do POPH esteve presente na apresentao... e gostou!

    criao de pequenas empre-sas.

    O projecto, orado emcerca de um milho deeuros, aguarda por umalinha de financiamento paraavanar, refere o autarca.

    Para Rui Siolhais, aquelasantigas trabalhadoras tx-teis, que agora ficaram qua-

    lificadas com o 12 ano deescolaridade, fizeram-se vida, o que um acto decoragem, afirmando ainfaque a qualificao oleo que lubrifica a bicicletaque nos ajuda a percorrer onosso caminho.

    O gestor do POPH apro-veitou, ainda, para louvaro Sindicato dos Trabalha-dores Txteis, na pessoa da

    sua dirigente, FtimaCarvalho. O Sindicato foiteimoso e rumou contra amar, disse, acrescen-tando que lembrou-se dostrabalhadores quando fica-ram desempregados e deu-lhes qualificao.

    Depois de apresentada amarca Princesa Peralta,com a presena das For-mandas do Curso EFA-NSModelista de Vesturio, aquem foram entregues deseguida os diplomas de fimde curso.

    Aps esta cerimnia se-guiu-se uma visita a uma

    exposio onde se encon-tram patentes os trabalhos produzidos em formao.

    Jovem castanheirense apurado entre os 12finalistas do Festival da Cano 2012

    Pedro Macedo Vidal Toms est entre os 12 finalistasescolhidos para dia 10 de Maro participar na final do Festivalda Cano 2012.

    Pedro Macedo foi apurado depois de mais de 400 candidatosterem participado nos castings que ocorreram no Porto e emLisboa.

    Este festival que se realiza desde 1964 tem como objetivodescobrir novos talentos mas tambm apurar o representante

    de portugal no Festival da Euroviso.O Pedro filho da Dra. Bernardina Machado e de Mrio Toms,

    Gerente BancrioFica desde j aqui o apelo ao voto no Pedro Macedo, jovem a

    quem se reconhecem grandes qualidades musicais.

    FERNANDO MANATAADVOGADO - Telm.: 917277096

    Rua Dr. Manuel Simes Barreiros, N 60 - R/C. 3260 - 424 FIGUEIR DOS VINHOSTelf./Fax: 236 551 095

    ANA LCIA MANATAADVOGADA - Telm.: 912724959

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    - Telm.: 968 918 283

  • 8/3/2019 A Comarca, n. 379 (14 de janeiro de 2012)

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    2012.01.14 9REGIO - PREGIO - PREGIO - PREGIO - PREGIO - PAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRAA SERRAA SERRAA SERRAA SERRA

    Rua Combatentes da Grande Guerra3240-133 Ansio | Fax.236673277 | Telm.966375673Email [email protected]

    Solicitadora

    JOS MANUEL SILVASOLICITADOR

    Rua Dr. Jos Martinho Simes, 40 - 1 Sala GFIGUEIR DOS VINHOS

    Contactos: 965 426 617 - 914 115 298Tel.e Fax: 236 550 345

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    Tel./Fax. 262 502 459 Tm 968 063 036E-mail: [email protected]

    Av. Prof. Joaquim Vieira Natividade, 82 A | 2460 - 071 Alcobaa

    Solicitador

    O Municpio dePampilhosa da Serracandidatou ao concurso7 Maravilhas Praias dePortugal as suasmagnficas Praias Fluviais.As Praias Fluviais dePessegueiro, de Janeirode Baixo, de Pampilhosa

    da Serra e a Praia daAlbufeira de St. Luzia(Casal da Lapa) fazem asdelcias aos milhares demuncipes e visitantesque no Vero se refrescamnestas guas lmpidas.Na base desta decisoest a promoo daqualidade ambiental doConcelho de Pampilhosada Serra, nomeadamenteos recursos hdricos e abeleza dos rios e daalbufeira de Santa Luzia(Casal da Lapa), como

    fator decisivo na escolhadeste territrio enquantodestino turstico.

    PAMPILHOSA DA SERRA CONCORRE COM DUASPRAIAS

    7 MARAVILHAS - PRAIAS DE PORTUGAL

    Praia Fluvial doPessegueiro

    Praia Fluvial daPampilhosa da Serra

    O Municpio de Pampilhosa da Serra inaugurou nopassado dia 09 de Janeiro, pelas 18h00, os novos espaosdo Pavilho Gimnodesportivo de Pampilhosa da Serra.

    A inaugurao contou com a presena do Presidente da

    Cmara, Jos Brito Dias, e ainda com cerca de 5 dezenas demuncipes.Cada muncipe presente recebeu o Boletim Individual

    da Sala de Musculao, uma forma de motivao e de

    possibilitar o controlo da eficcia do treino individualizado.A Sala de Musculao e a Sala de Actividades so dois espaostotalmente renovados, com uma imagem arrojada, quepretendem continuar a cativar toda a populao para a prtica

    de actividades fsicas e de lazer.Os Muncipes vo ter disposio modernos equipamentose ainda acompanhamento para a realizao de todas asactividades desportivas, com entrada gratuita.

    INAUGURAO DA SALA DE MUSCULAO E DA SALA DE ACTIVIDADES

    NO PAVILHO GIMNODESPORTIVO LOCAL

    AEC - ACTIVIDADE LDICOEXPRESSIVA

    PROMOVIDO PELO MUNICPIO

    PAMPILHOSENSE

    A actividade Ldico-Expressiva iniciou no presente anolectivo em substituio da Actividade Fsica e Desportiva.

    O pacote das AEC promovido pelo Municpio dePampilhosa da Serra, em articulao com o Agrupamentode Escolas, inclui ento esta actividade, para alm doEnsino de Ingls e Ensino de Msica - actividades que jestavam contempladas.

    A actividade Ldico-Expressiva tem permitido aosalunos do 1 CEB do Concelho experimentarem uma sriede actividades motivantes cuja pertinncia pedaggicano foi negligenciada.

    O sucesso da actividade tem sido fruto da articulaoentre os vrios tcnicos a actuar no terreno e da variedade

    de ofertas que se tem permitido s crianas (actividadesfsicas, de expresses vrias plstica, dramtica;actividades tecnolgicas).

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    2012.01.1410 REGIO - PEDRGO GRANDEREGIO - PEDRGO GRANDEREGIO - PEDRGO GRANDEREGIO - PEDRGO GRANDEREGIO - PEDRGO GRANDE

    POETA ALGARVIO PEDROGUENSE DE CORAO

    ROBERTO LEANDRO APRESENTA LIVRO

    Com apenas 25 anos, o jovem poeta de AlbufeiraRoberto Leandro, filho depais pedroguenses a meOlvia Simes Leandro deVila Facaia e o pai JooLeandro do Mosteiro vaiapresentar uma novaedio do seu livro depoesia Ver no Verso, no dia21 de Janeiro na sede deconcelho dos seus pais.

    Apesar de ali no ternascido, esta uma terraque considera tambm sua.

    Roberto Leandro querprestar homenagem no saos seus pais, masigualmente a toda a regio pedroguense e s suasgentes, fazendo ali mesmoa apresentao do seu livrode poesias em nova edio.

    O jovem poeta est desdesempre habituado a cruzar-se na sua vida com pessoasdo concelho de PedrgoGrande e da regio,atendendo ao facto de osseus pais serem industriaisde restaurao emAlbufeira, com orestaurante Cepa Velha,que ao longo dos anos

    entendido como aembaixada de PedrgoGrande no Algarve, pelomodo como os seus propri-etrios ali recebem os seusconterrneos.

    O livro est bem apre-sentado, com uma be-lssima encadernao, temcerca de 150 pginas, editado pela Corpos Edi-tora.

    Quanto ao contedo osnossos leitores o julgaroa partir do prximo dia 21no Salo Nobre dos Paosdo Concelho em PedrgoGrande, onde o livro vai serapresentado ao fim da tardepelas 18 horas, sobre o AltoPatrocnio da Cmara Mu-nicipal.

    VA

    AQUI NO PASSA III

    GNR DETM ALEGADO BURLOEM PEDRGO GRANDEA Guarda Nacional Republicana deteve, na tarde desegunda-feira, 9 de Janeiro, na zona de PedrgoGrande, um homem suspeito de burla.De acordo com fonte da GNR, o indivduo, de 47 anosde idade, foi intercetado pelo Ncleo de InvestigaoCriminal de Pombal, no Itinerrio Complementar n 8(IC8) na zona daquele concelho do Norte do distritode Leiria, depois de ter sido dado o alerta de umasuspeita de burla a uma idosa.Segundo a mesma fonte, o indivduo ter ludibriado a

    vtima com uma encomenda a troco de dinheiro. Sob o

    pretexto de lhe entregar uns quadros remetidos por umfamiliar, o indivduo exigiu o pagamento dedeterminada quantia, que naquele caso foi de 470euros.S depois do alegado burlo se ter ausentado que aidosa refletiu e alertou a GNR para o facto.Sobre o mesmo indivduo recai, ainda, suspeita de tertentado burlar uma outra idosa na freguesia deMeirinhas, no concelho de Pombal.

    UM TOYOTA UMA RVORE

    PEDRGO GRANDECONCORRE A RVORES TOYOTAPedrgo Grande, a par de Vieira do Minho e deMangualde, est a concorrer plantao de mais deseis mil rvores no mbito da iniciativa de reflorestaoUm Toyota, uma rvore. A votao est a decorrerno stio daquela marca de automveis na Internet, at31 de janeiro de 2012.Segundo a marca, depois de em 2010 mais de 2.000

    pessoas terem votado e escolhido na floresta da suaeleio, premiando Paredes de Coura com 5.000 rvoresao abrigo da iniciativa Um Toyota, uma rvore, aToyota volta a seguir a vontade dos cibernautas,abrindo-lhes a possibilidade de escolherem adistribuio de 6.000 rvores entre trs localidades,

    onde a floresta mais votada receber 3.000 rvores, asegunda 2.000, e a ltima 1.000 rvores, num total de6.000 plantas florestais.Esta oferta de rvores vai somar-se s 3.000 j

    entregues este ano em Loures, elevando para 91.500 onmero de rvores totais plantadas pela Toyota aolongo de seis anos da iniciativa, em mais de 15localidades de todo o pas, cobrindo uma rea totalmuito superior a 100 hectares, adianta.De acordo com a Toyota Caetano Portugal, o projetoteve o seu inicio em 2005, em parceria com a ANEFA Associao Nacional de Empresas Florestais, Agrcolase do Ambiente -, como resposta aos inmeros fogosflorestais que vinham a atingir o pas, deixando a mataflorestal nacional em estado dbil. Com o objetivo decontribuir de forma sustentvel para a recuperao alongo prazo da rea florestal de Portugal, desde ento eao abrigo desta iniciativa, por cada automvel vendidoa Toyota planta uma rvore, acrescenta. Em 2006, naregio, foram plantadas 12 mil rvores em Coimbra e noano seguinte foi a vez de Pombal plantar 10 mil.

    EM COLABORAO COM O FOTGRAFO TIAGO MOTA GARCIA

    CURSO DE FOTOGRAFIA EM PEDRGO GRANDEO Municpio de Pedr-

    go Grande vai promover,

    em colaborao com ofotgrafo profissionalTiago Mota Garcia, no dia28 de Janeiro de 2011, das10:30H s 18:30H um cursode fotografia.

    Trata-se de um cursovocacionado para umarea especfica da foto-grafia, chamada StreetPhotography. Estilodesenvolvido por fotgra-fos na dcada de 30 e 40,entre eles Henri Cartier-Bresson, graas ao apare-cimento de cmaras maispequenas, leves e compac-tas, as Leica. Seguido poroutros fotgrafos comoGarry Winogrand, at aos

    dias de hoje, esta forma defotografar ganhou um lugarde destaque nas principaisgalerias e museus de todoo mundo, aliando o ladodocumental componente

    artstica da fotografia. Soabordadas as tcnicas de

    aproximao a culturas emodos de vida diferentes,fotografia de viagens, ainvisibilidade do fotografo,composio em camadas,planeamento e processo de

    estudo prvio dos locais eculturas e fotografar, aproxi-

    mao de um transeunte esua relao com o foto-

    grafo, como ler uma foto-grafia, processos de leiturainstintiva, factores quecontribuem para umafotografia ser uma obra dearte.

    A ltima parte deworkshop contempla umasada para as ruas, paracada formando reunir um pequeno nmero defotografias para anlise esugestes por parte doformador para a sedimen-tao dos conceitosabordados.Os partici-pantes devero trazer umamquina fotogrfica e estarminimamente familiarizadoscom os conceitos bsicos.

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    2012.01.14 11REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    JANTAR DE NATAL E ANIVERSRIO DOS BOMBEIROS VOLUNTRIOS PEDRGO GRANDE

    NUNCA DUVIDEM QUE DESEMPENHAM UMA MISSO SUBLIMEAssinalando a passagem

    de mais uma quadra nata-lcia, realizou-se no pret-rito dia 10 de Dezembro otradicional Natal do Bom-

    beiro de Pedrgo Grande,neste caso, tambm apro-veitado para comemorar oaniversrio desta associa-o, visto a data efectivadecorrer durante o Vero.

    Dirigido aos bombeiros erespectivas famlias, para

    alm dos dirigentes e enti-dades convidadas, o Nataldo Bombeiro comeou comuma Formatura Geral eRomagem at ao cemitrio,acompanhados pelo Co-mandante, Augusto Ar-nault, pelo Presidente da-quela Associao Humani-tria, Dr. Carlos Henriques,

    pelo Presidente do Mu-nicpio, por alguns famili-ares dos Soldados da Paz erepresentantes das entida-des locais, onde foi feitauma homenagem a todosos bombeiros j falecidos,com a colocao de umacoroa de flores e guardado

    um minuto de silncio.Seguiu-se a Sesso Solenee a entrega de diversos

    prmios e certificados deassiduidade e cursos.

    Mas, o Natal do Bom- beiro salda-se sempre pormomentos de agradvelrepasto e convvio, foi oque aconteceu no final no

    prprio Salo dos Bom-beiros onde foi servido umfausto beberete. Viveu-se overdadeiro esprito de Natalassinalando-se a solidarie-dade e o reforo dos laosde coeso entre bombeiros,famlias e Instituies.

    Voltando cerimnia que,como habitualmente, prece-deu o jantar, estiveram pre-sentes o Vice-Presidente doMunicpio Pedroguense,Jos Graa e o VereadorCarlos David, Dr. CarlosHenriques, o ComandanteOperacional do Distrito deLeiria (CODIS), Jorge Mou-ra; o Comandante AugustoArnaut, Bombeiros, famili-ares e representantes dos

    bombeiros de Alvaizere eCastanheira de Pera, Fi-gueir dos Vinhos, Ansio,Pombal e Sert.

    Presentes, tambm, diver-sas entidades convidadas,tais como os Presidente daJunta de Freguesia de Pe-

    drgo Grande e Vila Facaia(Pedro Nunes e Jos David,respectivamente); o CaboMoreira, em representaodo Comandante da GNR dePedrgo Grande e o Dr.Paulo Barradas e famliaque dariam o nome ambu-lncia recentemente adqui-rida e baptizada logo apsas intervenes.

    De realar que a Liga eFederao dos Bombeiros

    no se fizeram representar porque nesse mesmo diaestava a ter lugar a tomadade posse dos novos r-gos Sociais da Liga Portu-guesa dos Bombeiros.

    Ao Comandante Augus-to Arnault caberia abrir o

    perodo de intervenes,ps entrega dos prmios, ef-lo com os tradicionaisagradecimentos, a que seseguiu uma breve refern-cia ao acto que acabramosde presenciar (entrega dedivisas, de prmios e certifi-cados). Seguiu-se um

    pequeno balano, come-

    ando pela formao que -afirmou - nunca demaise com alguns bombeirosainda em formao, para

    progresso na carreira, tra-zem para este corpo maisconhecimento.

    De seguida, agradeceu Direco a ambulncia re-centemente adquirida, pa-ra que os nossos bombei-ros possam prestar melhorsocorro nossa populaoe quem nos visita.

    Augusto Arnaut, realouainda o facto de pela pri-meira vez se baptizar umaviatura apadrinhada peloCorpo Activo - o que viria

    a acontecer tambm apsas intervenes. Cabendo

    aqui destacar os quase2.000 euros angariados a

    partir dos prprios bombei-ros que abdicaram de rece-

    ber 2 piquetes para assimtambm contriburem mo-netariamente para a causa.

    Seguiu-se a intervenodo Dr. Carlos Henriques,que comeou por fazer ostradicionais agradecimen-tos pela disponibilidade esimptica generosidade,

    nomeadamente CmaraMunicipal e s trs Juntasde Freguesia, mas noesqueceu as pessoas sin-gulares e colectivas e al-gumas em anonimato, quenunca deixaram de nos

    apoiar. Carlos David parti-cularizou mesmo na pessoado Dr. Paulo BarradasRebelo.

    Para o Dr. Carlos Davidfestejar este dia , antesde mais, louvar os nossosBombeiros e enaltecer aimportante misso que dona realizao de uma dasmais nobres tarefas aoservio do pblico, que asegurana, a proteco e o

    socorro das pessoas. homenagear, justamente,homens e mulheres que nodia-a-dia so protagonistasde histrias de coragem,abnegao e altrusmo.Deixou o apoio incondici-

    onal da Direco que liderae terminou com uma mensa-gem: nunca duvidem quedesempenham uma missosublime!

    Finalmente, usou da pa-lavra o Comandante Jorge

    Moura que se congratulou pela disponibilidade do benemrito ali presente epelo facto de ter sido maisum ano sem grandes ocor-rncias no concelho de Pe-drgo Grande, tendo mes-

    mo o grosso das inter-venes tido lugar noutrosconcelhos, aproveitando

    para agradecer a total epronta disponibilidade.

    Terminadas as interven-es, seguiu-se a referida

    bno das viaturas na pa-rada. A ambulncia nova

    pela jovem Ana Mafalda daCosta Neves Rebelo - dadaa sua ausncia, na pessoade seu pai; e a VTGC-02,

    pelo Corpo Activo.

    Natal, tempode reflexo:

    Paz, aoAmor e Partilha.

    com estessentimentos

    que lhe desejoque o seu

    Natal tenha sido omelhor

    de todosos tempos

    Deseja a todos osClientes,

    Fornecedores e

    Amigos Prspero

    2012Horrio: 9H30 e das 15H00 s 19H00 de Segunda a Sbado

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  • 8/3/2019 A Comarca, n. 379 (14 de janeiro de 2012)

    12/24

    2012.01.1412

    ENQUADRAMENTO HISTRICO

    REVOLTA DE BEJA CINQUENTA ANOS DA TENTATIVA REVOLUCIONRIA DE BEJA

    DESTDESTDESTDESTDESTAAAAAQQQQQUEUEUEUEUE

    REVOLTA DE BEJA: O Assalto aoQuartel de Infantaria

    Por: Jofre de Lima Monteiro Alves

    Ainda mal refeita da queda do Estado Portugus dandia, a nao salazarista despertou para um novo choqueno primeiro dia do ano de 1962, embora na linha dosanteriores focos insurreccionais, era, contudo,diametralmente algo de novo e diferente.

    Antecedentes prximos

    1961 foi, sem dvida, o ano horrvel do regime, comuma catapulta de acontecimentos vertiginosos, aquiloque a historiografia define como a lenta agonia do

    salazarismo: massacres da Baixa do Cassange, emAngola (6 de Janeiro), assalto ao paquete Santa Maria(22 de Janeiro), ataque Casa de Recluso Militar,quartel da PSP e Cadeia Civil de Luanda (4 de Fevereiro),condenao da poltica colonial no Conselho deSegurana das Naes Unidas (23 de Fevereiro), osEstados Unidos opem-se poltica colonial portuguesa(Maro), rebelio e massacres no Norte de Angola (15 deMaro), tentativa de Golpe de Estado do general BotelhoMoniz (13 de Abril), ocupao do Forte de S. Joo Baptistade Ajud pelo Daom (1 de Agosto), desvio de um avio,com lanamento de panfletos sobre Lisboa (10 de

    Novembro), morte do general Silva Freire, num desastrede aviao em Angola (10 de Novembro), ocupao deGoa, Damo e Diu pela Unio Indiana (17 de Dezembro).

    Na noite de 31 de Dezembro de 1961 um grupooposicionista dirigiu-se a Beja, a componente militarcomandada pelo capito Varela Gomes, e Manuel Serracomo comandante da parte civil, recrutados nos bairros

    populares da periferia de Lisboa, com destaque paraalguns ex-militantes do PCP, operrios, monrquicos,

    personalidades da esquerda socialista e do sector doscatlicos progressistas.

    O planoConvm saber que os preparativos para a conspirao

    foram organizados em Outubro e acelerados em Novembrode 1961 a partir de ncleos civis de oposicionistas deLisboa, Almada e do Barreiro, envolvendo imensoscontactos entre Manuel Serra, Edmundo Pedro, AdolfoAyala, Gilberto de Oliveira, Joaquim Eduardo Pereira eAlpio Rocha. Contudo o esqueleto da aco fora

    previamente gizado no Brasil por Humberto Delgado e

    Manuel Serra.Foi idealizado o plano de transporte dos revoltosos a partir do eixo industrial da Margem Sul, a tomada doquartel, a distribuio do armamento e fardamentos, aeventual adeso dos militares ali presentes, a posteriororganizao de colunas para operar no Alentejo e noAlgarve, a sedio de outras unidades, o ataque a postosda GNR e a destruio de pontes para impedir a capacidadede resposta do regime.

    Depois de armados com as armas capturadas em Beja,um comando partiria em direco ao Barreiro, onde deveriatomar o posto da guarda e apregoar o levantamento

    popular. Alguns dos conspiradores ficariam de atalaia emAlccer do Sal para dinamitar a ponte, aps o triunfo datomada do quartel. Para tudo isso, foi considerado que onmero mnimo de revoltosos necessrios deveria rondaros cinquenta companheiros, a fim de dotar a operao dealguma capacidade operacional.

    Os percalosO assalto chegou a estar marcado inicialmente para 2

    de Dezembro e depois para a noite de 9 de Dezembro de

    1961, sendo adiado in extremis, quando j em Bejaconstataram que o plenilnio no permitiria a cabalexecuo do planejado, mas tambm devido ao atraso edesencontro de elementos vindos de distintas paragense avaria dum carro.

    A intentona militar, que fazia parte dum amplo planoque nunca chegou a ser executado ou clarificado, fora

    planeada com acordo do general Humberto Delgado, quepara tal fim entrou clandestinamente em Portugal no dia30 de Dezembro de 1961, a fim de liderar a revolta.

    O desaireDurante a madrugada de 1 de Janeiro, s 2h10, o grupo

    em causa infiltra-se pela porta de armas do Regimento deInfantaria n. 3, imobiliza o oficial de dia e ocupa o quartel.Os revoltosos, porm, nunca beneficiaram do factor desurpresa total, pois na vspera o Ministrio do Exrcitoavisara o coronel Manuel Francisco Stadlin Baptista,comandante do Regimento, acerca dos rumores dum

    eventual assalto ao quartel, no mbito duma vastaconspirao revolucionria. A unidade foi colocada emregime de vigilncia especial e aguardou o desenrolardos acontecimentos.

    Na ocasio em que o capito Varela Gomes intimou vozde priso ao precavido major Henrique Calapez da SilvaMartins, 2. comandante da unidade, gravementeatingido a tiro de pistola-metralhadora por este,inutilizado, desta maneira, qualquer aco posteriordos revoltosos, o qual depois de uma rpida troca detiros, consegue fugir e alertar a GNR e a PSP locais.

    A fora militarizada, permanentemente dirigida peloministro do Exrcito, do seu Gabinete, atravs de meiosespeciais de transmisso, cerca o aquartelamento econtra-ataca os sublevados com fogo cerrado, tendoresultado a debandada de alguns dos elementos

    subversivos e a morte de dois dos assaltantes. Maistarde, colunas fiis do Regimento de Infantaria de vora,

    do Regimento de Cavalaria de Estremoz e do Batalho deCaadores Especiais completaram a tenaz do cerco.

    As vtimasAlertado para os graves acontecimentos, o tenente-

    coronel Jaime da Fonseca, subsecretrio de Estado doExrcito, para observar no local a aco de represso,deslocou-se prontamente cidade da plancieacompanhado to-somente pelo capito Alves Ribeiro.

    Ao aproximar-se a p da porta de armas do quartel, cercadas 6h30, debaixo de chuva torrencial, foi atingido porfogo amigo disparado a partir duma torre contra aquelevulto pelas foras militarizadas sitiantes, porquanto noidentificaram os dois oficiais, os quais se encontravam paisana, tendo morte imediata.

    O capito Varela Gomes, atingido a tiro de metralha naparte superior do abdmen e na coxa esquerda ,internado no Hospital da Misericrdia de Beja sob

    priso e em estado muito grave , foi operado deurgncia pelos mdicos Jos Maltez e Joaquim Delgado,sendo depois reoperado pelo dr. Srgio Sabido Ferreira,expressamente vindo de Lisboa para tal, e, por fim,

    submetido a novas intervenes cirrgicas emcomplemento s anteriores operaes pelo dr.Assuno Tavares.

    As consequnciasAs autoridades policiais e militares organizaram uma

    gigantesca operao de caa ao homem, com particularincidncia pelo Alentejo, Algarve, Setbal e Lisboa. Forammontadas brigadas de fiscalizao de veculos,

    passageiros e cargas, ao mesmo tempo que em vriaslocalidades tm sido presas numerosas pessoas, que a

    polcia considera como suspeitos, algumas delassomente para interrogatrio.

    Entrementes, o General Sem Medo, que chegara adeslocar-se para a capital do Baixo Alentejo, volta a sairdo pas, a 2 de Janeiro, numa rocambolesca fuga, tendoridicularizado a eficincia das foras policiais, ao contarcomo ludibriara sob disfarce a vigilncia do regime.

    Por nota oficiosa datada de 3 de Janeiro, o Ministrio

    do Exrcito informa que os cinco oficiais que participa-ram na tentativa revolucionria de Beja, foram sancio-nados com a pena de demisso por serem conside-rados indignos de usar a mesma farda com que se batemnas provncias ultramarinas os soldados de Portugal .

    Os revoltososOs revoltosos, cujo nmero exacto se desconhece mas

    oscilaria os oitenta elementos, contaram com a preciosaparticipao directa ou indirecta dos militares Jaime Car-valho da Silva, capito Manuel Pedroso Marques, tenenteFrancisco Brissos de Carvalho e Airolde Casal Simes, edos civis Urbano Tavares Rodrigues, Fernando PiteiraSantos, Joaquim Barradas de Carvalho, Jos Pelgio, JosHiplito dos Santos, Adolfo Dinis de Ayala, AlfredoGuaparro Santos, Antnio Ricardo Barbado, AntnioVieira Franco, Artur dos Santos Tavares, Delmar Silva,Fernando Roxo da Gama, Francisco Leonel Lobo, Manuel

    da Costa, Venceslau Lopes de Almeida, Victor QuintoCaldeira e Victor Zacarias de Sousa, para alm dos jcitados e de outros (no texto original consta uma relaode pessoas mortas, feridas e presas e tambm das dem-itidas do Exrcito e que aqui se suprimiu, dada a extenso).

    Texto cedido gentilmente pelo autor e publicado no

    blog Abril de novo

    Os subttulos so da responsabilidade da redaco

    Evite o apago. Temos equipamentos ao melhor preo... consulte-nos!

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    2012.01.14 13DESTDESTDESTDESTDESTAAAAAQQQQQUEUEUEUEUE

    ENTREVISTA COM O CORONEL PEDROSO MARQUES*

    REVOLTA DE BEJA CINQUENTA ANOS DA TENTATIVA REVOLUCIONRIA DE BEJA

    O que que distinguiu o Mo-vimento de Beja das outrasaces com o mesmo objectivoque o precederam?

    Desde o 28 de Maio de 1926at ao 25 de Abril houve mais deuma dezena de aces mais oumenos violentas contra a Dita-dura. Logo em 15 de Setembro domesmo ano um regimento emChaves subleva-se. E em 7 deFevereiro seguinte eclodiu umarevolta, malograda, na qual

    perderam a vida mais de umacentena de pessoas, numa dasmaiores reaces ao regimeditatorial.

    Beja pode caracterizar-se porconstituir uma aco militarconjunta com civis desde o seuincio, porque, na verdade, a

    posteriori todas as aces mili-tares bem sucedidas em Portugalcontaram com o apoio da popu-lao. Foi talvez o Movimentoque se iniciou com menor nmerode militares conjurados, o que

    pode representar alguma au-sncia de massa crtica e,indubitavelmente, algum roman-tismo. Agimos num contrapontocom o movimento anterior, a

    chamada Revolta da S porquehavia mais de uma centena demilitares aliciados e, no dia daecloso, foi adiado. Adiamentoque desencadeou, de imediato, aaco repressiva da PIDE, claro.Assim, pensava-se que seconsegussemos arrancar com oquartel seguiam-se mais adesesdo que oposies nossa acoda parte de outras unidadesmilitares. A presena do GeneralDelgado em Beja facto ignorado

    pelos militares envolvidos, pordeficincia de comunicaes,concluo constituiria o factor demobilizao mais amplo, comotinha ocorrido no pas inteiro, em

    1958, durante a campanhaeleitoral para a Presidncia daRepblica.

    ... e em caso de sucesso do Movimento no havia orisco de dividir o pas emduas parcelas (norte e sul)?

    Acho que tal no aconte-ceria, sem ignorar que a popu-lao alentejana era maisadversa ao regime do que a do

    Norte.

    Mas como seria possvel tomaro poder a partir de uma revoltaem Beja?

    H tradicionalmente a ideia deque quem toma o poder em Lisboatoma-o no pas. Mas houverevolues triunfantes que se

    O Coronel Manuel Pedroso Marques nasceu em Lisboa mas temrazes nos Escalos do Meio, concelho de Pedrgo Grande.

    Foi um dos militares que participou no chamadoMovimento de Beja e da que, no momento em

    que se comemoram 50 anos, assinalados nopassado dia 1 de Janeiro, no pudssemos

    deixar de o entrevistar para ouvir naprimeira pessoa a verso dos factos.Apesar do longo exlio a que foi forado- para escapar priso da Pide - depoisda revolta de Beja, poderia ser umhomem amargurado. Com uma vidainterrompida no incio da carreira, e sujeito a inmeros sacrifcios e

    privaes, longe da famlia, dos amigose do pas, tudo isso padeceu com

    estoicismo porque cumpriu com convicoo papel que numa esquina do tempo a Histrialhe reservou. E no se arrepende disso.

    Hoje um cidado comum, apaziguado com oseu percurso e que no se coloca em bicos dos

    ps nem reivindica nenhum estatuto especial.Alis, e no de somenos realar, apesar de, depoisdo 25 de Abril, ter sido reintegrado nas Foras

    Armadas com a patente a que tinha direito, nuncasolicitou quaisquer retroactivos salariais

    (que seriam vultuosos), porque oque o moveu foram as

    convices ideolgi-cas, no as benes-

    ses financeiras. Eis o resultadoda conversamantida comoeste nossoconterrneoque cultiva asimplicidade sem falsas

    modstias.

    iniciaram em Braga e noutrascidades, como Santarm e,obviamente, tiveram de chegar aLisboa. Tambm se passou assimcom as trs Invases Francesas:entraram por vrios pontos dafronteira mas s a que chegou aLisboa fez decretos, a do Soult,que felizmente s durou trsmeses. Obviamente que a escolhado Regimento de Infantaria deBeja se deve aos apoios quehavia naquela unidade e ao facto

    do comandante da companhiaoperacional, Major VasconcelosPestana, j falecido, ser umoposicionista ao regime.

    O que que correu mal ento?Os dois adiamentos da operaoinfluenciaram o resultado?

    facto, como verifico que jsabe, que o grupo de civis,comandados por Manuel Serra,tinha ido a Beja por duas vezes.

    No entrou no quartel e, a partirdo envolvimento dos militares, aoperao adquiriu outradimenso. Eclodiu mas aocorrncia de factos no

    previstos e fortuitos fez com queno consegussemos sair com o

    quartel, ou seja com a companhiaoperacional. A tempestade quecaiu sobre a regio e os cortes deluz no quartel, j ento com civise militares que os soldados noconheciam, alm da aco doMajor Calapez, segundo coman-dante, de preveno na unidade,impediram o xito da operao.

    ... mas os dois adiamentos daoperao influenciaram oresultado?

    Na parte que me toca, em Bejaapercebi-me que as coisas mere-ciam um planeamento diferente.Mas a circunstncia de suspeitar-mos que se fossemos l outra vez

    teramos a Pide espera levou-nos a arrancar. Os militares eramapenas oito: quatro foram deLisboa o major Varela Gomes, ocapito Eugnio Oliveira, oTenente Jaime Carvalho da Silvae eu, ao tempo colocado no entoMinistrio do Exrcito, noTerreiro do Pao.

    P. O comandante do Regimento,Coronel Stadlin Baptista noestava j de sobreaviso?

    No sei nada do que se diz edisse e me pergunta sobre oconhecimento do Comandantedo Regimento acerca do que iaocorrer em Beja, mas nego aexplorao que foi feita acerca doSecretrio de Estado, Jaime Filipe

    Continua na pgina seguinte (14)Foto Verissimo Dias

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    2012.01.1414 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    da Fonseca, que foi morto nolocal, sobre a sua hipotticainteno de aderir aos revolto-sos. Foi um acto voluntaristaaparecer paisana entre o quartele as foras da GNR que j ocercavam.

    Se pudesse voltar atrs, o quedeveria ter sido feito?

    Tudo o que fosse necessrio para o triunfo da aco, semcontarmos os dois mortos

    Antnio Vilar e David Abreu, nemos feridos, Varela Gomes e RaulZagalo. Teramos o 25 de Abril 12anos antes, o pas no teria

    perdido tanto tempo, com asguerras coloniais.

    O facto de o seu irmo VictorPedroso Marques ter sido feitoprisioneiro, dias antes, na ndia,durante a invaso de Goa,reforou a sua disposio cons-

    pirativa?No! O facto de o meu irmo,

    Victor Marques Pedroso (temosos nomes trocados), oficial da Ar-mada no Afonso de Albuquerque,ter sido feito prisioneiro, no

    interferiu nada. Ideologicamenteestava formatado pela democra-cia. O que posso dizer que foium perodo da minha vida que mecusta recordar, passados 50 anos.Como foi referido, recentemente,a propsito tambm dos 50 anosda ndia, Salazar no queriavencidos. S interessava mortos!As notcias eram falsas e tene-

    brosas. Famlia e amigos davamos psames a meus pais. Eu, agar-rado BBC, tentava convenc-los de que o nosso Victor estavano campo de internamento de

    prisioneiros. E, neste ambiente,

    ENTREVISTA COM O CORONEL PEDROSO MARQUES*

    REVOLTA DE BEJA CINQUENTA ANOS DA TENTATIVA REVOLUCIONRIA DE BEJA

    * Coronel Pedroso Marques, umdos operacionais do Movimento

    de Beja

    Continuao da pgina anterior (13) eu tinha ocompromissode ir a Beja.Fui, sem trans-mitir o meuestado de es-

    prito aosc o m p a n -heiros, mascom mais re-volta do que aque normal-mente sentia,talvez.

    D e p o i s ,houve o per-odo difcil dosmeus pais te-rem de supor-tar a situao:dois filhos, umnum campode prisionei-ros, outro naclandestin i-dade, a fugir Pide. Piores tempos viriam, ainda,que fizeram com que, apenas, sat uma certa fase da minha vidame considerasse um homem comsorte.

    A Pide e a GNR foram aos Escalos do Meio, PedrgoGrande para o prender. Estaval escondido?

    Tive dificuldades em encontrarapoios a partir de certa altura,quando as pessoas se apercebe-ram de que eu era o nico militarque no tinha sido preso e quese comeava a gerar a situaode s falta um Alis, pessoasque me acolheram, foram presas

    pouco depois. Sentia que o meuavano na fuga se ia encurtando.Mas nunca estive escondido nosEscalos nem em Pedrgo. Estive

    l perto, em Coja, em casa dosMoura Pinto e bem apoiado pelasolidariedade exemplar do Dr.Fernando Vale. Mais tarde,vieram-me a contar que a Pide e aGNR fizeram um estardalhao

    enorme l na aldeia, acordaramtoda a gente e andaram por l atque se vieram embora. Em Lisboa,a Pide prendeu 21 pessoaschamadas Jos Maria Gonalvese uma famlia inteira com o apelidode Leo e os verdadeiros parti-cipantes em Beja estavam escon-didos sem serem encontrados.Situaes destas concorreram

    para que fizessem mais de mil prises, sendo os rus 87, emconsequncia do movimento deBeja. Para os militares pediam 16anos de priso mas viemos a sercondenados em trs, com exce-

    po de VarelaGomes que foicondenado amais.

    Quais foram asconsequncias

    para si da frus-trao destem o v i m e n t orevoltoso?

    Tive que vir a pedir asilo di- plomtico na

    Embaixada doBrasil, em Lis-

    boa, onde per-maneci quasetrs anos. En-tretanto fui jul-gado, comotodos os outros(eu revelia) econdenado atrs anos de

    priso e mais deuma dezena de anos de liberdadecondicionada e suspenso dedireitos polticos. Depois, aban-donei a Embaixada, iludindo avigilncia e cheguei clandesti-namente a Frana. Em Paris pedi

    asilo poltico territorial que me foiconcedido facilmente porque oGoverno portugus tinha publi-cado na imprensa, e divulgado naTV, quando abandonei o asilo, aminha foto como procurado pelasautoridades, omitindo a perse-guio poltica e a minha condi-o de militar. Os franceses acre-ditaram em mim, em princpio,

    embora tivessem obtido, poste-riormente, da Embaixada francesaem Lisboa a confirmao de queum capito tinha abandonado oasilo diplomtico na Embaixada doBrasil e que era o da foto...Passado um ano obtive um salvo-conduto para ir para o Brasil,onde se encontrava a minhamulher, filha de Roberto das

    Neves, natural de PedrgoGrande, e uma filha que tnhamoscom cinco anos.

    Chegou a retomar a carreiramilitar?

    Depois do 25 de Abril fuireintegrado no Exrcito, como osoutros militares, no lugar que nos

    pertencia se no tivssemos sidodemitidos, sem que algum tivesseauferido quaisquer vencimentosretroactivos. Retomei a carreiramilitar e fui promovido at coro-nel. Exerci vrias comisses deservio civis e militares e desli-guei-me do servio activo muitonovo tendo trabalhado em reasque conhecia da minha vida noexlio: gesto nas reas da edio,

    publicidade e comunicao so-cial. Reformado, tenho-me dedi-

    cado a estudar o nosso pas, ten-do publicado h um ano e poucoo ltimo dos meus livros, Tem-

    pos difceis, decises urgentes,que, obviamente, trata da situa-o de crise que o nosso pasatravessa.

    Biografia

    Manuel Pedroso Marquesnasceu em Lisboa, coronel do Exrcito e gestor de empre-sas. Participou numa aco militar contra o regime ditatorial,viveu doze anos no exlio e foi reintegrado no Exrcito depois

    dO 25 de Abril.Foi Presidente dos Conselhos de Administrao da Lusa -Agncia de Notcias, da RTP e da Empresa que englobava oDirio de Notcias e a Capital. Foi Administrador e Gerente devrias empresas dos sectores da publicidade e do editorial,como a Cinevoz, a Bertrand, a Difel, e outras do ramoimobilirio. No Exrcito, at 1986, desempenhou por duasvezes funes no Gabinete do Chefe do EstadoMaior, foiAssessor Militar do PrimeiroMinistro (IX Governo, de MrioSoares) e foi instrutor de cinco cursos consecutivos de Capitesdo Servio de Administrao Militar, das aulas de Estratgia eTeoria Geral de Administrao.No Brasil, foi redactor da Enciclopdia DeltaLarousse, dirigida por Antnio Houaiss e publicou artigos no Jornal do Brasil,com regu-laridade. Trabalhou ainda em gesto, foi editor deum importante conjunto editorial associado ao grupo PginasAmarelas e deu aulas nos cursos profissionalizantes daFundao Getlio Vargas. Em Portugal, publicou Relaes dePoder na Empresa, ed. EuropaAmrica, 1983 e O JogoEstratgico na Gesto, ed. Difel, 1996. Em jornais e revistas publicou cerca de uma centena de artigos de opinio,

    especialmente no Jornal de Negcios, entre 2003 e 2007.

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    2012.01.14 15ARTESARTESARTESARTESARTES

    CASA CHEIA PARA VER CINEMA PORTUGUS

    PEDRGO GRANDE, PAMPILHOSA DA SERRA E PROENA-A-NOVA APOSTAM NA ANIMAO NACIONAL

    Os Municpios dePedrgo Grande,Pampilhosa da Serra eProena-a-Novapresentearam,recentemente, as suascrianas com a exibiode curtas metragens deanimao produzidos erealizados em Portugal.Os7 filmes exibidos, jdistinguidosinternacionalmente,fizeram as delcias daassistncia.

    UM GATO SEM NOMEE OUTROS FILMES foi onome dado a este projetoque pretende dar maisvisibilidade ao cinema deanimao feito no nossoPas. So 7 filmes de 6 rea-lizadores, na sua maioria

    produzidos pelo Cine-Clu- be de Avanca que foramdistinguidos em pasescomo Austrlia, China,Cuba, Grcia, Itlia, Por-tugal e Repblica Checa,tendo recebido j um totalde 17 prmios.

    De referir que foi aprimeira vez que filmes deanimao portugueses paracrianas tiveram exibiocomercial em Portugal eque os Municpios de Pe-drgo Grande, Pampilhosada Serra e Proena-a-Novaforam dos primeiros a aderira este projecto, que teve a

    particularidade de levar acada sesso produtores,realizadores e animadoresque trabalharam nestesfilmes.

    Pedrgo Grande rece-beu esta iniciativa, a 15 deDezembro, que contou coma presena de Rita Capuc-ho, produtora, dos anima-dores Antnio Osrio e An-tnio Fonseca e de TiagoDias, promotor deste even-to para o Centro do pas. Oevento traduziu-se numahora de riso e de boa-dispo-sio, mas tambm deaprendizagem, j que ascrianas tiveram a oportu-

    nidade de falar com os produtores e animadoresdos filmes, ficando assim asaber como feito um filmede animao.

    O sucesso repetiu-se a 22de Dezembro no concelhode Pampilhosa da Serra,onde foram feitas 2 sesses,uma no Auditrio de Pam-

    pilhosa da Serra e a outrana freguesia de Dornelas doZzere.

    J este ms de Janeiro,

    dia 13, UM GATO SEMNOME E OUTROS FILMESfoi exibido no Auditrio deProena-a-Nova, tambmcom 2 sesses, casa cheiae muita animao.

    Realizados por CarlosCruz, Cludio Jordo, Clu-dio S, Francisco Lana, Sr-gio Nogueira e Vtor Lopes,foram exibidas as curtas-metragens Um Gato sem

    Nome, Super Caricas,O Relgio de Toms, Z

    e o Pinguim, D-me Luz,Living in the Trees eHistrias desencantadas.Filmes que fizeram sonhar,

    pensar, rire se traduziramnuma boa aposta.

    A exibio destes filmesir continuar em Janeiro e Fe-vereiro prximos, em variads-simas localidades do pas.

    Algumas destas obras ti-veram o apoio do ICA/Mi-nistrio da Cultura, IPJ eoutras foram produzidas

    exclusivamente pelos reali-zadores e pelo Cine-Clubede Avanca.

    Este estdio de animaoproduziu entre outros, aprimeira longa-metragemde animao portuguesaAt ao Tecto do Mundo,que foi recentemente dis-tinguida em Los Angeles.

    Tiago Dias conta trazer,em breve, At ao Tecto doMundo s salas de cinemada nossa regio.

    Miguel Portela integra aIV Antologia de PoetasLusfonos, editada pelaFolheto Edies, cujolanamento se realizou nodia 18 de Dezembro de2011, na Escola Superiorde Educao e CinciasSociais (ESECS), emLeiria.Houve um momento depoesia com a participaode vrios poetas e acerimnia terminou comum Porto de Honra.

    A par com a sua vida profis-

    MIGUEL PORTELA INTEGRA A IV ANTOLOGIA DE POETAS LUSFONOS

    A PAR COM 128 POETAS DE 12 PASES DE LINGUA PORTUGUESA...

    sional e com a investigao emHistria a que se dedica h v-rios anos, Miguel Portela temvindo a prosseguir a suaactividade potica, tendo j

    publicado, nos ltimos doisanos, dois livros de poesia:Diz sempre que sim(2010) e Quem Sabe?!...(2011), para alm de tambmintegrar a Antologia Poiesis,vol. XX da Editora Minerva,

    publicada em Novembroltimo.

    Porque a Poesia necessriae fazer poesia abrir caminhosinesperados e novas sensibili-

    dades em toda uma realidadeque nos cerca, escrever poesia tambm conhecer a vida e aesttica do mundo em ritmode viagem. Poeta da novaLiteratura portuguesa, MiguelPortela oferece, mais uma vezaos seus leitores, um contri-

    buto para o conhecimento dosmundos paralelos que noscercam e que nem sempreconseguimos desvendar

    Depois do sucesso das I, IIe III Antologias de PoetasLusfonos, que contou commensagens de parabns dosPresidentes da Repblica de

    Portugal e do Brasil, assim co-mo do Primeiro-ministro dePortugal, de diversas Embaixa-das, imensas instituies emuitas pessoas individuais.

    Nasce, agora, a IV Antologiade Poetas Lusfonos.

    No total, so mais de 400poetas nas quatro Antologias,de 14 pases. A IV Antologiaconta com a participao de128 poetas, de 12 pases e temo patrocnio da Escola Supe-rior de Educao e CinciasSociais de Leiria. Para a IVAntologia esto j agendadasapresentaes para Paris

    (Frana), Zurique (Sua) Leiria,Porto e Aores.

    O prefcio do livro assinadopelo escritor e jornalista AdlioAmaro, com introduo escrita

    por Armnio Vasconcelos, escritor,fundador e director do Museu Mariada Fontinha (Castro Daire) e do Museude Almofala, e tambm Presidente daAcademia de Letras e ArtesLusfonas -ACLAL.

    A Folheto Edies &Design nasceu em Feve-reiro de 2003, fruto daideia de trs jovens queconseguiram criar um

    projecto indito na rea editorial.

    Pedrgo Grande

    Proena-a-Nova

    Unhais de SerraPampilhosa da Serra

  • 8/3/2019 A Comarca, n. 379 (14 de janeiro de 2012)

    16/24

    2012.01.1416 BITBITBITBITBITOS E PUB OBRIGAOS E PUB OBRIGAOS E PUB OBRIGAOS E PUB OBRIGAOS E PUB OBRIGATRIATRIATRIATRIATRIA

    AGRADECIMENTOJORGELINA DOSSANTOS FREIRE

    Marido, Filhos,Noras, Genro e

    Netas,agradecem a todas as

    pessoas que se

    juntaram a ns para oacompanhar o entequerido sua ltimamorada, ou de qual-

    quer modo nosmanifestaram o seu

    pesar.

    A todos o nossoBem-Haja.

    A Famlia Grocinas - CumeeiraPENELA

    Nasceu: 04.10.1929 * Faleceu:08.01.2012

    NOTARIADO PORTUGUSCARTRIO NOTARIAL DE FIGUEIR DOS VINHOS

    CERTIFICO, para fins de publicao, que no dia 17 de Dezembro de 2011, no livro denotas para escrituras diversas nmero dezoito, deste Cartrio, a folhas cento e quarentae dois foi lavrada uma escritura de justificao na qual, NGELO MARQUESFERREIRA casado com Maria de Encarnacion Moreira Pintasilgo Marques Ferreira,no regime da comunho de adquiridos, natural da freguesia de Cho de Couce, concelhode Ansio, residente na Rua Lus Antnio Duarte Santos, Edifcio 18, 7 Z, freguesiade Santo Antnio dos Olivais, concelho de Coimbra, NIF 133.575.497 e 137.182.929,respectivamente, declarou ser, com excluso de outrem, dono e legtimo possuidor doseguinte prdio situado na freguesia de Aguda, concelho de Figueir dos Vinhos:RSTICO, sito em Lameiras, composto por vinha com oliveiras, com rea de milseiscentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Jos Ferreira, do sulcom Antnio Mendes da Silva, do nascente com vala e do poente com limite doconcelho de Ansio, inscrito na matriz respectiva em nome do justificante marido sobo artigo 35, com o valor patrimonial tributrio de 1.299,01 Euros, e igual ao atribudo,omisso na Conservatria do Registo Predial de Figueir dos Vinhos. Que o citadoprdio veio sua posse por doao verbal, feita por volta do ano de mil novecentos eoitenta e sete, por Alberto Marques Ferreira, vivo, residente que foi no dito lugar sedede freguesia de Cho de Couce, sem que, todavia, desse facto, tenha ficado a disporde ttulo vlido para o seu registo, tendo entrado de imediato na posse do mesmo. Averdade, porm, que a partir daquela data possui, assim aquele prdio em nomeprprio, h mais de vinte anos, passando a usufru-lo sem a menor oposio de quemquer que seja desde o seu incio, cultivando - o, colhendo os seus frutos, avivandoestremas, retirando dele todas as utilidades possveis, pagando as respectivascontribuies e impostos - posse que sempre exerceu sem interrupo e ostensivamente,com o conhecimento da generalidade das pessoas da indicada freguesia, lugares efreguesias vizinhas - traduzida pois em actos materiais de fruio, sendo por isso umaposse pacfica, porque adquirida sem violncia, contnua, porque sem interrupodesde o seu inicio, pblica, porque do conhecimento da generalidade das pessoas e deboa-f, porque ignorando no momento do apossamento lesar direito de outrem - peloque verificados os elementos integradores - o decurso do tempo e uma especial situaojurdica - posse - adquiriu o referido prdio por usucapio, no tendo, todavia, dado omodo de aquisio, documento que lhe permita fazer prova do seu direito depropriedade perfeita pelos meios extrajudiciais normais.Est conforme.Cartrio Notarial de Figueir dos Vinhos, 17 de Dezembro de 2011

    A Notria,Patrcia Isabel Marques Fernandes Figueiredo N 379 de 2012.01.14

    Nasceu: 09.07.1931 * Faleceu:29.09.2011

    ANTNIO ALMEIDA ALVESEsposa, Filhas, Genros, Netos e Sogra agradecem a todasas pessoas que se juntaram a ns para o acompanhar o entequerido sua ltima morada, ou de qualquer modo nosmanifestaram o seu pesar.

    A todos o nosso Bem-Haja | A FamliaTlm.: 966 815 476 | 917 289 073 | 916 892 001Tlf.: 236 552 502 | 236 552 725 * FIG. VINHOS

    AGRADECIMENTO

    FalecimentoNasceu: 16.06.1921 * Faleceu:29.12.2011

    MARIA DA CONCEIO LOPESSeus filhos, genros, nora e netos vm por esta formaagradecer a todos os que acompanharam o seu entequerido ltima morada ou que, de outras formas,manifestaram o seu pesar.

    A todos o nosso Bem-Haja | A FamliaTlm.: 966 815 476 | 917 289 073 | 916 892 001Tlf.: 236 552 502 | 236 552 725 * FIG. VINHOS

    FalecimentoNasceu: 10.02.1958 * Faleceu:03.01.2012

    DR. LVARO HENRIQUES GONALVESA sua famlia vem por estaforma agradecer a todos osque acompanharam o seu ente querido ltimamoradaou que, de outras formas, manifestaram o seupesar.

    A todos o nosso Bem-Haja | A FamliaTlm.: 966 815 476 | 917 289 073 | 916 892 001Tlf.: 236 552 502 | 236 552 725 * FIG. VINHOS

    CARTRIO NOTARIAL DE PENELANotria

    Pauta Cristina Viegas Rodrigues FerreiraEXTRACTO

    Certifico, para efeitos de publicao, que por escritura de justificao de 16/12/2011,exarada a folhas 53 e ss, do Livro de Notas 2-F, deste Cartrio, compareceram comooutorgantes:HILRIO DOS SANTOS ZUZARTE, NIF 143.542.435, e mulher DEONlLDE DOSSANTOS MENDES ZUZARTE, NIF 105.838.071, casados sob o regime da comunhode adquiridos, naturais da freguesia de Cumeeira, concelho de Penela, onde residem nolugar de Favacal, e declararam que so donos e legtimos possuidores dos seguintesprdios, sitos na freguesia de Aguda, concelho de Figueir dos Vinhos:-UM: prdio rstico, sito em Sarradas, composto por cultura com uma fruteira, com area de 148 m2, que confronta do norte com caminho, do sul com Ribeiro, do nascentecom Ablio dos Santos e do Poente com Maria Rosa dos Santos Vaz, inscrito na matrizem nome de Maria Rosa da Conceio, sob o artigo 19385, com o valor patrimonial deEuros2,14 e atribudo de Euros 62,95;DOIS: prdio rstico, sito em Sarradas, composto por terra de cultura, com a rea de 130m2, que confronta do norte com herdeiros de Benigno S. Lopes, do sul com AntnioJorge, do nascente com caminho e do Poente com Ribeiro, inscrito na matriz em nomede Maria Rosa da Conceio, sob o artigo 19535, com o valor patrimonial de Euros 16,45e atribudo de Euros 47,21; No descritos na Conservatria do Registo Predial de Figueir dos Vinhos.Que, os referidos bens vieram posse deles justificantes por volta do ano de 1990, pordoao verbal dos pais da justificante, Avelino Jorge Mendes e Maria Rodrigues dosSantos, ele j falecido, residentes que foram no dito lugar de Favacal, ele sobrinho deMaria Rosa da Conceio, de quem herdaram os referidos prdios, sem que tivessemsido lavradas as competentes escrituras, aps o que, de facto, passaram a possuir osaludidos bens em nome prprio, cultivando-os e plantando-os, posse que sempre foiexercida por eles de forma a considerarem tais prdios como seus, sem interrupo,intromisso ou oposio de quem quer que fosse, vista de toda a gente do lugar e deoutros circunvizinhos, sempre na convico de exercerem um direito prprio sobrecoisas prprias.Que, esta posse assim exercida ao longo de 21 anos se deve reputar de pblica, pacificae continua.Assim, na falta de melhor ttulo, eles primeiros outorgantes adquiriram os mencionadosbens para seu o patrimnio, por usucapio, aqui invocam, por no lhes ser possvelprovar pelos meios extrajudiciais normais.Est conforme.Penela, 16 de Dezembro de 2011

    A NotriaPaula Cristina Viegas Rodrigues Ferreira N 379 de 2012.01.14 CARTRIO NOTARIAL DA SERT

    DE TERESA VALENTINA SANTOSJUSTIFICAO

    Certifico que por escritura de dez de Janeiro de dois mil e doze, no Cartrio Notarial daSert de Teresa Valentina Cristvo Santos, lavrada de folhas setenta e seis a folhassetenta e oito, do livro de notas para escrituras diversas nmero cento e quarenta eum - F, compareceram:JOS MARIA NUNES e mulher ILDA CONCEIO NUNES, casados sob o regimeda comunho geral de bens, naturais da freguesia de Graa, concelho de PedrgoGrande, residentes habitualmente em 10, Rue Renoir 19100 Brive, Frana, E

    DECLARARAM:Que so donos e legtimos possuidores, com excluso de outrem, dos seguintes prdios:UM Rstico, sito em Vale do Barreiro, freguesia de Graa, concelho de Pedrgo Grande,composto de cultura com oliveiras, videiras, pinhal e mato, com a rea de treze mil equatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Antnio Mendes Coelho eoutro, sul com herdeiros de Manuel Lus Coelho, nascente com Joo Coelho de Jesuse poente com Manuel Godinho da Silva, inscrito na matriz sob o artigo 11090.DOIS Rstico, sito em Camissal, freguesia de Graa, concelho de Pedrgo Grande,composto de pinhal, eucaliptal e pastagem, com a rea de doze mil e duzentos metrosquadrados, a confrontar do norte com David Nunes Mendes, sul e nascente com o rioe poente com Antnio Nunes Godinho e outro, inscrito na matriz sob o artigo 11239.TRS Rstico, sito em Abitoreira, freguesia de Graa, concelho de Pedrgo Grande,composto de pinhal, com a rea de quatro mil e cem metros quadrados, a confrontar donorte com Fernando Mendes Graa e outro, sul e nascente com o caminho e poentecom Antnio Francisco Maria, inscrito na matriz sob o artigo 11350.QUATRO - Rstico, sito em Zilar, freguesia de Graa, concelho de Pedrgo Grande,composto de pinhal, com a rea de mil quatrocentos e trinta metros quadrados, a confrontardo norte com o caminho, sul e nascente com o Albino da Conceio e poente comAntnio Nunes Godinho e outro, inscrito na matriz sob o artigo 11407.Todos os prdios se encontram omissos na Conservatria do Registo Predial dePedrgo Grande.Que eles justificantes possuem em nome prprio os referidos prdios, desde milnovecentos e setenta, por doao meramente verbal dos pais da justificante mulher, ManuelNunes da Silva e mulher Adelaide Dias da Conceio, residentes que foram no lugar deAtalaia Cimeira, freguesia de Graa, concelho de Pedrgo Grande, cujo ttulo nodispem.Est conforme.Cartrio Notarial da Sert, 10 de Janeiro de