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Relatório de Auto-avaliação Julho 2009 Auto-avaliação

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA QUINTA DO CONDE Relatório de Auto-avaliação

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Índice

Introdução ................................................................................................................................................ 3

1. Objectivos ........................................................................................................................................ 5

2. Indicadores de desempenho ............................................................................................................ 6

3. Metodologia ..................................................................................................................................... 7

4. Plano de acção educativa / processo de ensino-aprendizagem ...................................................... 9

5. Clima e ambiente educativo ............................................................................................................13

5.1. Alunos do Pré-escolar .................................................................................................................13

5.2. Alunos do 1ºCEB ........................................................................................................................14

5.3. Alunos do 2º e 3º CEB ................................................................................................................14

5.4. Ensino Especial ..........................................................................................................................15

5.5. Currículo Alternativo ...................................................................................................................15

5.6. Cursos de Educação Formação ..................................................................................................15

5.6.1. Curso de Práticas técnico Comerciais ....................................................................................15

5.6.2. Curso de Operador de Informática – Nível II ...........................................................................16

5.7. Ensino Nocturno .........................................................................................................................16

6. Liderança / funcionamento das estruturas escolares / gestão de recursos ....................................18

7. Sucesso escolar / Resultados e análise de resultados ...................................................................25

7.1. Alunos do Pré-escolar .................................................................................................................25

7.2. Alunos do 1ºCEB ........................................................................................................................27

7.3. Análise dos resultados obtidos pelos Alunos do 2º e 3º CEB .....................................................33

7.4. Ensino Especial ..........................................................................................................................40

7.5. Alunos estrangeiros ....................................................................................................................43

7.6. Currículo Alternativo ...................................................................................................................45

7.7. Cursos de Educação Formação ..................................................................................................46

7.7.1. CPTC - Curso de Práticas Técnico Comerciais ......................................................................46

7.7.2. Curso de Operador de Informática – Nível II ...........................................................................47

7.8. Ensino Nocturno .........................................................................................................................49

7.8.1. Ano lectivo 2007/2008 ............................................................................................................49

7.8.2. Ano lectivo 2008/2009 ............................................................................................................50

8. Colaboração / envolvimento dos membros da comunidade educativa ...........................................52

9. Pontos fortes e sugestões de melhoria ...........................................................................................62

10. Conclusão ...................................................................................................................................64

11. Documentos consultados ............................................................................................................66

12. Anexos ........................................................................................................................................68

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Introdução

A auto-avaliação permitiu-nos fazer uma leitura de como nos vemos, como somos e como

gostaríamos de ser, enquanto docentes, não docentes, alunos e enquanto instituição. No âmbito da sua

autonomia, o Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde propôs-se desenvolver em permanência a

auto-avaliação entendida como instrumento de diagnóstico, regulador e promotor da qualidade e

também como instrumento de reflexão crítica partilhada conducente à dinamização da acção educativa,

tendo em vista a melhoria do sucesso.

A Auto-avaliação deve ter inevitavelmente carácter pedagógico e passar a fazer parte das

estruturas permanentes e do quotidiano pedagógico das instituições, tendo como agentes nucleares os

sujeitos do próprio processo educativo: os alunos, os docentes, os assistentes técnicos e operacionais

e o próprio órgão de gestão.

Stufflebeam (2001), defende que “os indivíduos têm mais probabilidades de compreender, valorizar

e usar os resultados de uma avaliação se estiverem significativamente envolvidos em todo esse

processo”. Ao conhecer a realidade escolar, podemos reflectir a avaliação dentro de uma visão crítica,

analisando os resultados obtidos, aprofundando o conhecimento dos problemas que existem na

comunidade educativa e promovendo o desenvolvimento de capacidades e consciência das mudanças

necessárias à sua melhoria. Além da compreensão da realidade dos alunos, a avaliação permite um

melhor conhecimento da realidade da escola, a sua história, as suas principais características, os

problemas do passado que muitas vezes condicionam o presente, e a relação entre os diferentes

dados adquiridos, perceber o clima institucional, as relações com a sociedade e os efeitos do currículo

oculto da educação.

É tarefa de toda a comunidade educativa, preocupada com a qualidade institucional, integrar

diversos procedimentos e instrumentos avaliativos que permitam a implementação de medidas e

acções de melhoramento. A avaliação interna é conduzida pelos próprios professores ou comunidade

educativa de cada escola.

A auto-avaliação não é um processo sem direcção e sem planificação, requer uma equipa interna

que incentive, coordene e possibilite a articulação e a coerência de diversos instrumentos avaliativos,

operando com procedimentos metodológicos e operacionais comuns que permitam a cada sector

conhecer e avaliar o seu desempenho quantitativo e qualitativo.

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De acordo com André Claude Lafond, a avaliação deve encarar a escola como um todo, analisar o

seu funcionamento como uma comunidade viva, no sentido de conduzir a um diagnóstico que coloque

em evidência os seus pontos fortes e os pontos fracos. Como salienta Gather Thurler (2002, p.63-64):

“O binómio autonomia/avaliação assume o seu pleno sentido quando os estabelecimentos escolares

pertencem a um sistema escolar que vem renovando o seu funcionamento, no sentido de uma

descentralização participativa e na perspectiva de torná-los parceiros na busca de maior eficácia da

acção pedagógica.”

A melhoria da qualidade da escola evidenciada pela sua eficácia e eficiência, só é possível com o

envolvimento colectivo, com a valorização e reconhecimento do trabalho de cada um dos

intervenientes, numa cultura de participação e confiança. Neste sentido é objectivo do órgão de gestão

do Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde que o processo de auto-avaliação prossiga, seja

ampliado e caminhe de forma responsável, creditando o próprio processo fortalecido pela capacidade

de analisar-se criticamente nos acertos e limitações. Esta análise foi abrangente às escolas que

compõem o Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde: Escola Básica Integrada da Quinta do

Conde, EB1 nº2 da Quinta do Conde e EB1/JI do Casal do Sapo.

O processo de auto-avaliação pressupõe o envolvimento e co-responsabilização de todos os

elementos da comunidade escolar, abrangendo as seguintes vertentes:

Plano de acção educativa / processo de ensino-aprendizagem;

Clima / ambiente educativo;

Liderança / funcionamento das estruturas escolares / gestão de recursos;

Sucesso escolar / resultados;

Colaboração / envolvimento dos membros da comunidade educativa.

Neste trabalho procurámos envolver todos os órgãos da Escola, estruturas de orientação educativa

e serviços especializados, alunos e Pais/Encarregados de Educação, assistentes técnicos e

operacionais de forma a introduzir uma mudança consistente nas práticas educativas, bem como na

qualidade do serviço prestado. No entanto, no nosso entender, este trabalho só poderá ser avaliado

posteriormente, ou seja, quando for possível averiguar se o mesmo serviu para melhorar o

funcionamento, gestão e organização da Escola e, simultaneamente, para apontar e propor sugestões

para os problemas.

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1. Objectivos

Os objectivos gerais de auto-avaliação a prosseguir no Agrupamento de Escolas foram:

Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da sua organização e dos seus

níveis de eficiência e eficácia, apoiar a formulação e desenvolvimento das políticas de

educação e formação e assegurar a disponibilidade de informação de gestão daquele

sistema;

Assegurar o sucesso educativo, continuando a promover uma cultura de qualidade,

exigência e responsabilidade na Escola;

Permitir incentivar as acções e os processos de melhoria da qualidade, do funcionamento

e dos resultados da Escola, através de intervenções públicas de reconhecimento e apoio a

estas;

Sensibilizar os vários membros da comunidade educativa para a participação activa no

processo educativo, valorizando o seu papel neste processo;

Garantir a credibilidade do desempenho da Escola;

Promover uma cultura de melhoria continuada da organização, do funcionamento e dos

resultados do Agrupamento, bem como do Projecto Educativo.

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2. Indicadores de desempenho

Os indicadores de desempenho foram definidos pela equipa de auto-avaliação, tendo em conta,

entre outros, os parâmetros definidos pela Lei nº31/2002:

Resultados escolares, em termos, designadamente, de taxa de sucesso, qualidade do mesmo

e fluxos escolares;

Inserção no mercado de trabalho;

Organização e desenvolvimento curricular;

Participação da comunidade educativa;

Organização e métodos e técnicas de ensino e de aprendizagem, incluindo avaliação dos

alunos e utilização de apoios educativos;

Adopção e utilização de manuais escolares;

Níveis de formação e experiência pedagógica e científica dos docentes;

Existência, estado e utilização das instalações e equipamentos;

Eficiência de organização e de gestão;

Articulação com o sistema de formação profissional e profissionalizante;

Colaboração com a autarquia local;

Parcerias com entidades empresariais;

Dimensão do agrupamento e clima e ambiente educativos.

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3. Metodologia

A organização do trabalho para a realização da auto-avaliação foi definida em conjunto pelos

elementos da equipa e descrita no documento criado para o efeito “Processo de auto-avaliação do

Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde”, que se encontra no anexo 1.

A metodologia definida pelo grupo para o desenvolvimento do processo de auto-avaliação foi a

seguinte:

Identificação da informação que está disponível e onde;

Identificação de apoios /recursos necessários;

Leitura das actas dos diferentes órgãos do Agrupamento (conselho pedagógico,

departamentos, conselhos de turma, coordenações de ano) e dos respectivos relatórios de

avaliação;

Adaptação / reformulação / elaboração de inquéritos, mapas e tabelas, bem como de outros

instrumentos para a auto-avaliação;

Recolha e tratamento e dados;

Diagnóstico com definição de:

Pontos de melhoria a desenvolver;

Pontos fortes a sustentar;

Elaboração de relatório / divulgação;

Definição de medidas de melhoria.

Pretendeu-se assim constatar, desta forma, realidades objectivas capazes de identificar os

aspectos positivos inerentes ao funcionamento do agrupamento, bem como observar aspectos que

necessitem de uma reflexão conjunta, e que permitam aos diferentes elementos da comunidade

educativa educativos perspectivar formas de melhorar o seu desempenho num compromisso de

promover e assegurar uma escola de qualidade.

A transparência, a imparcialidade e a confidencialidade, a objectividade e a responsabilidade na

participação foram os princípios pelos quais este grupo de trabalho sempre se pautou. Porém, esta

tarefa não teria sido possível sem a colaboração de todos: professores, assistentes técnicas e

operacionais, alunos, pais e encarregados de educação.

Relativamente às dimensões de análise para a auto-avaliação da Escola foram abordadas os

seguintes itens:

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1. Contexto familiar - caracterização sócio-económica dos encarregados de educação e a sua

participação na escola;

2. Recursos do ensino - humanos; instalações e equipamentos; serviços e outros recursos

3. Contexto escolar - diversidade das ofertas educativas; organização do ensino: planificação,

metodologias, estratégias; processos de avaliação dos alunos; serviços de apoio educativo;

4. Organização e gestão do Agrupamento - funcionamento das estruturas de gestão; aplicação de

mecanismo de auto-avaliação: Plano Anual de Actividades, Projecto Educativo, Projecto

Curricular de Agrupamento e clima de escola;

5. Resultados - taxas de sucesso por ciclo; evolução dos resultados escolares.

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4. Plano de acção educativa / processo de ensino-aprendizagem

A análise do plano de acção educativa pretendeu observar o grau de concretização do Projecto

Educativo e o modo como se prepara e concretiza a educação, o ensino e as aprendizagens dos

alunos, tendo em conta as suas características específicas.

A escola está a passar por um rápido processo de mudança, mas é determinante que ela se

constitua sempre como um espaço ecológico do espírito ou da inteligência ou da atenção.

É ao nível da sala de aula e das práticas de ensino/aprendizagem que ali se desenrolam que os

esforços de melhoria do Agrupamento devem estar centrados, o cuidado investido nas práticas

docentes, o desenvolvimento de processos de trabalho cooperativo e as intervenções organizacionais

necessárias à melhoria. O ensino básico não se traduz por mera adição de disciplinas, mas deve

centrar-se no objectivo de assegurar a formação integral dos alunos.

A gestão curricular está relacionada, acima de tudo, com a responsabilização na procura do modos

adequados a cada situação concreta para que seja possível promover determinadas aprendizagens de

uma forma realmente significativa.

O Currículo é o conjunto dos pressupostos de partida, das metas que se deseja alcançar e dos

passos que se dão para as alcançar; é o conjunto dos conhecimentos, habilidades, atitudes, etc., que

são considerados importantes para serem trabalhados na escola, ano após ano.

A construção de um Currículo obedece a três níveis de orientações, que correspondem a forças

sociais que interactuam e que influenciam o currículo:

De natureza nacional e internacional, grandes problemáticas actuais, revolução

tecnológica, mudanças do mundo do trabalho, mudança de valores e da moralidade;

De natureza local ao nível da comunidade onde se insere, estrutura familiar, classes

sociais, etnias, religiões dos alunos, valores e cultura da comunidade local;

De âmbito específico ao nível do Agrupamento onde é exercido / vivenciado, crenças e

rotinas da escola onde é desenvolvido e construído o currículo.

O Currículo é construído a partir do Programa. O Agrupamento é o espaço da Programação e da

definição de cada Projecto Curricular, com a participação da comunidade escolar, por isso assume a

sua identidade de acordo com os recursos e o meio ambiente envolvente, possuindo características

próprias. Viabiliza a existência de meios, metodologias e instrumentos, que enriqueçam o processo de

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ensino-aprendizagem dos alunos e integra diversas experiências formativas, de aquisição de

conhecimentos e de desenvolvimento de novas competências. Por outro lado harmoniza o

conhecimento sobre as necessidades educativas/formativas em cada local, comprometendo-se os

diversos intervenientes no papel que lhes compete e na participação que deles é esperada, fomenta

assim a colaboração entre os diversos actores que formam a comunidade educativa, mesmo daqueles

que não se sentem preparados mas que reconhecem ser parte interessada como pais e encarregados

de educação, responsáveis locais, empresas, etc.

O plano de acção educativa do Agrupamento centra o processo de ensino - aprendizagem no

aluno, fazendo com que toda a acção educativa seja fruto de uma planificação sistemática e adequada,

na qual o professor serve de mediador e motivador da aprendizagem:

Os conselhos de turma, as coordenações de ano (no 1º CEB) e do ensino pré-escolar,

realizam no início de cada ano lectivo uma avaliação diagnóstica para procederem à

elaboração do Projecto Curricular de Turma de acordo com as características da turma bem

como das orientações curriculares.

De acordo com orientações curriculares são desenvolvidas e formuladas as competências e

experiências educativas a assegurar aos alunos do ensino pré-escolar e básico.

Os directores de turma e os professores titulares de turma desenvolvem a sua acção com os

alunos através de uma atenção personalizada, especialmente com aqueles menos dotados,

com problemas de integração ou socioculturais, de forma que caminhem no amadurecimento

da personalidade, tendo em consideração não só o rendimento escolar, mas também os

aspectos humanos, os seus talentos, as suas necessidades e os seus interesses pessoais,

incentivando a colaboração, a convivência e o trabalho de equipa.

Relativamente aos encarregados de educação os directores de turma e os professores titulares

de turma desenvolvem a sua acção através de reuniões trimestrais, atendimento individual,

informação na caderneta do aluno, contactos telefónicos e troca de e-mails.

A equipa da Educação Especial, constituída por professores, terapeuta de fala, assistente

social e psicóloga articulam a sua acção com os directores de turma e professores titulares de

turma no encaminhamento, avaliação, elaboração e execução de programas próprios que

visam o acompanhamento dos alunos com necessidades especiais.

As actividades extra-curriculares, essenciais para complementar e ajudar à formação

académica e cultural dos alunos, assim como para fomentar e fortalecer as suas atitudes e a

sua educação para os valores, incluindo a protecção ambiental, são desenvolvidas:

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Clubes

Clube do Teatro “RIMMA”;

Clube das Artes;

Clube das Línguas;

Clube de Música;

Clube da Ciência;

Clube de História e Geografia “Rosa - dos - Ventos”;

Clube de Cordas Desportivas;

Clube de Golfe;

Clube de Ginástica;

Projectos

“Projecto de Tutorias”;

Projecto “Entrelaçar Culturas”;

“Dança de Corte Renascentista”;

Promoção e Educação para a Saúde;

Higiene oral;

Desporto Escolar

Actividades de Enriquecimento Curricular no 1ºCEB

Apoio ao Estudo;

Inglês na Escola Básica Integrada da Quinta do Conde;

Inglês, Actividade Física Desportiva e Ensino da Música, na EB1/JI do casal do

Sapo;

Componente de Apoio à Família no pré-escolar

Sala de Estudo - funciona durante todo o dia com professores de vários grupos

disciplinares que apoiam quer os alunos indicados pelos Conselhos de Turma quer os que

a frequentam livremente;

Centro de Recursos Educativos - funciona durante todo o dia com professores de vários

grupos disciplinares que apoiam os alunos que facultativamente ali comparecem;

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A escola assume-se como um espaço privilegiado de educação para a cidadania, de integração e

articulação, na sua oferta curricular, experiências de aprendizagem diversificadas, nomeadamente mais

espaços de efectivo envolvimento dos alunos e actividades de apoio ao estudo.

As actividades referidas anteriormente e desenvolvidas nos vários ciclos de ensino para cada ano

lectivo, foram propostas nos vários órgãos e aprovadas em Conselho Pedagógico após análise e

avaliação do Projecto implementado no ano lectivo anterior, tendo sido inseridas no Plano Anual de

Actividades de acordo com as metas e estratégias definidas no Projecto Educativo.

A avaliação das actividades referidas anteriormente foi efectuada nas reuniões de Coordenação do

Pré - Escolar, 1º Ciclo e Departamento, tendo sido elaborados os respectivos relatórios que serviram

de base à análise efectuada pelo Conselho Pedagógico.

Apesar de todas as condicionantes de um Agrupamento sobrelotado, as actividades desenvolvidas

nos vários ciclos permitiram, para além da ocupação plena dos tempos escolares, superar dificuldades

específicas de uma comunidade onde continua a não existir estruturas que ocupem os jovens.

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5. Clima e ambiente educativo

O clima e ambiente educativo do agrupamento relaciona-se com o nível de execução de

actividades proporcionadoras de climas e ambientes educativos capazes de gerarem as condições

afectivas e emocionais de vivência escolar propícia à interacção, à integração social, às aprendizagens

e ao desenvolvimento integral da personalidade dos alunos.

O Agrupamento dispõe de 120 professores dos diferentes níveis de ensino, sendo 6 colocados por

contrato a termo, 18 colocados para além do quadro e 96 que estão colocados como quadro de

agrupamento

A distribuição de serviço faz-se, nestes últimos anos, após a definição de critérios de elaboração

analisados em Conselho Pedagógico e definidos no Projecto Educativo, tendo em consideração as

possíveis turmas a abrir no ano lectivo seguinte, previamente estabelecidas em reunião de Rede

Escolar. É dada prioridade à sequência pedagógica, exceptuando-se situações devidamente

ponderadas em Conselho Pedagógico.

Em relação à distribuição do serviço não lectivo, pretende privilegiar-se as competências

evidenciadas pelos docentes nas áreas dos apoios individualizados, tutorias e envolvimento em

projectos/clubes para a ocupação dos tempos escolares, bem como aqueles que revelam capacidades

de liderança e preparação científico-pedagógica para o exercício de cargos de coordenação.

No que se refere à assiduidade, as ausências às actividades lectivas foram colmatadas através dos

dispositivos de permuta e/ou compensação de aulas.

5.1. Alunos do Pré-escolar

O Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde tem três grupos do Pré-escolar, dois na EBI/JI da

Quinta do Conde e um na EB1/JI Casal do Sapo.

Os dados estatísticos referentes a estes três grupos encontram-se em anexo e referem-se aos

lectivos 2007/2008 (anexo 2) e 2008/2009 (anexo 3).

Relativamente às Áreas de Conteúdo desenvolvidas no Pré-escolar salientam-se:

Área de Formação Pessoal e Social – Área integradora de ordem formativa, de valorização e

socialização.

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Área de Expressão e Comunicação - Área do desenvolvimento da aprendizagem, que

contribuem simultaneamente para a formação pessoal e social e para o conhecimento do

mundo e distribuídas em três domínios:

Domínio das expressões - motora, dramática, plástica e musical;

Domínio da Matemática;

Domínio da Linguagem Oral e abordagem à escrita.

Área do Conhecimento do Mundo - Área que se enraíza na curiosidade natural da criança

e no desejo de saber e compreender o porquê.

5.2. Alunos do 1ºCEB

O 1º CEB é composto por 3 escolas: a Escola Básica Integrada com 12 turmas; a EB1 nº2 da

Quinta do Conde com 10 turmas em 2007/2008 e 11 turmas em 2008/2009; a EB1/JI do Casal do Sapo

com 4 turmas.

O levantamento de dados referentes aos anos lectivos 2007/2008 e 2008/2009, abrangem:

Áreas do Currículo e respectivos resultados (anexo4);

Provas de Aferição (anexo 5);

Medidas Aplicadas (anexo 6);

Actividades de Enriquecimento Curricular (anexo 6);

Alunos estrangeiros, (anexo 8);

Coorte entre 2005/2006 e 2008/2009, (anexo 9).

Todos os dados foram analisados e debatidos dentro de cada Coordenação de Ano, são

apresentados na reunião do Departamento e posteriormente no Conselho Pedagógico.

5.3. Alunos do 2º e 3º CEB

Foi feito o levantamento de dados referentes aos anos lectivos 2007/2008 e 2008/2009

abrangendo:

Evolução das taxas de sucesso no biénio 2007/2009 (anexo 10);

Medidas Aplicadas (anexo 11);

Alunos estrangeiros (anexo 8);

Provas de Aferição (anexo 12);

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Exames nacionais do 9º ano (anexo 13).

Todos os dados foram analisados e debatidos dentro de cada Conselho de turma, apresentados na

reunião do Departamento e posteriormente no Conselho Pedagógico.

5.4. Educação Especial

Efectuou-se o levantamento de dados referente aos anos lectivos 2007/2008 e 2007/2009,

relativamente a:

Número de alunos apoiados (anexo 14);

Medidas aplicadas (anexo 15);

Unidade de Ensino Estruturado (anexo 16).

5.5. Currículo Alternativo

Criado no ano lectivo 2008/2009 (anexo 17), o projecto do Currículo Alternativo resultou da

necessidade do Agrupamento responder ao crescente número de alunos em situação de retenção, (1º

e 2º CEB), iminência de abandono escolar e/ou dificuldade em concluir a escolaridade obrigatória e

consequente, insucesso na sua integração na vida activa.

Foi proposta a matriz curricular deste projecto centrada nas competências das expressões, a

aptidão para fazer e produzir será o centro desta matriz curricular onde o conhecimento teórico será

utilizado como suporte para a execução de produtos.

5.6. Cursos de Educação Formação

5.6.1. Curso de Práticas Técnico Comerciais

Com o propósito de proporcionar aos alunos outras ofertas educativas foi aberto um Curso de

Educação e Formação, “Práticas Técnico – Comerciais”, de Tipo 2, com o objectivo de (anexo 18):

Assegurar a conclusão da escolaridade básica a jovens que se encontram em risco de não

cumprimento da mesma por elevado insucesso, desmotivação, abandono ou desistência;

Possibilitar o acesso a uma qualificação profissional de nível II;

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16 _______________________________________________________________________________________________

Julho 2009

Disponibilizar respostas educativas diferenciadas, em função das necessidades educativas dos

jovens que pretendam uma rápida inserção na vida activa;

Responder às necessidades do meio envolvente considerando que este se caracteriza

principalmente pela área dos serviços, pelo que o papel da escola será o de apoiar e preparar

os jovens para a vida activa, dando-lhes qualificações correspondentes à actual e futura

procura de mão-de-obra, em sequência do que, serão estabelecidas parcerias a nível local

com agentes económicos.

O plano de formação abrange as seguintes vertentes:

Formação Sociocultural – 798 horas (repartidas pelo 1º e 2º ano);

Formação Científica – 333 horas (repartidas pelo 1º e 2º ano);

Formação Tecnológica – 885 horas (repartidas pelo 1º e 2º ano);

Total: 2196 horas.

No final do ano lectivo os alunos frequentarão um estágio em contexto real de trabalho, com

duração não inferior a 210 horas.

5.6.2. Curso de Operador de Informática – Nível II

Este projecto (anexo 19) tem como finalidade preparar para o ingresso no mundo do trabalho os

alunos que não desejem prosseguir estudos ou que, por razões de insucesso, não conseguiram

concluir com êxito o 9º ano de escolaridade.

O plano de formação, organizado para uma turma, abrange as componentes de:

Formação Sociocultural – 192 horas

Formação Científica – 66 horas

Formação tecnológica – 732 horas

No final do ano lectivo os alunos frequentarão um estágio em contexto real de trabalho de duração

não inferior a 210 horas.

5.7. Ensino Nocturno

A nível do ensino nocturno a oferta educativa tem sido diversificada e foram analisados os dados

relativos aos anos lectivos 2007/2008 e 2008/2009:

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Julho 2009

Ano lectivo 2007/2008 (anexo 20):

Cursos de Educação de Formação de Adultos;

Cursos de Educação Extra-escolar;

Actualização de Português para Estrangeiros;

Alfabetização.

Ano lectivo 2008/2009 (anexo 21):

Cursos de Educação de Formação de Adultos;

Cursos de Educação Extra-escolar;

Língua Portuguesa para Estrangeiros;

Alfabetização;

Língua Estrangeira: Inglês.

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Julho 2009

6. Liderança / funcionamento das estruturas escolares / gestão de recursos

Foi avaliado o desempenho do órgão de administração e gestão da Escola, abrangendo o

funcionamento das estruturas escolares de gestão e de orientação educativa, o funcionamento

administrativo, a gestão de recursos e a visão inerente à acção educativa, enquanto projecto e plano de

actuação.

Libâneo1 refere que “liderança é a capacidade de influenciar, motivar, integrar e organizar pessoas

e grupos a trabalharem para a consecução de objectivos”. A liderança envolve determinados requisitos

como: capacidade de comunicação e de relacionamento com as pessoas, saber escutar, saber expor

com clareza suas ideias, capacidade organizativa (saber definir um problema, propor soluções, atribuir

responsabilidades, coordenar o trabalho, acompanhar e avaliar a execução), compreender as

características sociais, culturais e psicológicas do grupo.

O esquema seguinte permite ilustrar as várias vertentes em que o Órgão de Gestão tem que

implementar, dinamizar e articular medidas que contribuam para um eficiente e eficaz trabalho.

Eficiente porque é necessário fazer um trabalho correcto, sem erros e de boa qualidade. Eficaz porque

é preciso fazer um trabalho que abranja totalmente um resultado esperado e atinja as metas propostas.

1 Libâneo, J. (2001). “Organização e gestão da escola”. Editora Alternativa.

Órgão de Gestão

Direcção

e Coordenação

Avaliação

ArticulaçãoOrganização

Planificação

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19 _______________________________________________________________________________________________

Julho 2009

A colaboração e a articulação entre os diferentes órgãos é fundamental de forma a dar resposta à

problemática do Agrupamento numa base de estratégias comuns, baseada numa organização e gestão

consciente.

Os diversos cargos e funções são exercidos de acordo com as metas do Projecto Educativo de

modo a que todos possam contribuir para o sucesso do mesmo e consecutivamente do processo

ensino/aprendizagem.

Órgãos de Gestão

Conselho Geral

Direcção Executiva - Director

Conselho Pedagógico

Conselho Administrativo

Estruturas Intermédias

Coordenador de Departamento Curricular

Representante de Grupo de Recrutamento

Representante das Áreas Curriculares não Disciplinares

Coordenador de Escola

Coordenador de Directores de Turma

Director de Turma

Coordenador de Ano

Professor Tutor

Coordenador PTE

Professor Bibliotecário

Coordenador do Desporto Escolar

Responsável da Educação para a Saúde

Responsável pela Segurança

Director das Instalações

Coordenador dos Projectos

Coordenador do Plano Anual de Actividades

Equipas de Trabalho

Secretariado dos Exames do 9º ano

Secretariado das Provas de Aferição

Equipa de exames/anonimato/recursos

Equipa de Matrículas/constituição de turmas

Equipa de horários

Serviços de Apoio SPO

Educação Especial

Estruturas Educativas Associação de Pais e Encarregados de Educação

Projectos

Equipa de auto-avaliação

Observatório da disciplina

Ocupação dos Tempos Escolares

Promoção e Educação para a saúde

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Julho 2009

Desporto escolar

Clube de Cordas Desportivas

Clube de Dança Antiga

Clube de Golfe

Clube de Ginástica

Plataforma Moodle

Página do Agrupamento

Blogue do 1ºCEB

Tutorias

Entrelaçar Culturas

GAAF

CLAS

O Agrupamento dispõe de alguns recursos materiais que em parceria com os recursos humanos

existentes e a dedicação dos mesmos tem conseguido promover uma escola dinâmica e activa em

todos os sectores.

O Coordenador de Departamento tem a função de integrar os novos professores dentro da

dinâmica do agrupamento, apresentando as linhas gerais de funcionamento e organização,

disponibilizando materiais e recursos e esclarecendo as dúvidas que possam surgir. É sobretudo no

início do ano lectivo que esta função tem uma perspectiva mais funcional para que os novos docentes

se sintam apoiados e se integrem activamente nas actividades. Em caso de haver algum docente com

dificuldades em desempenhar as suas funções docentes compete ao Coordenador de Departamento

acompanhá-lo e em comum desenvolverem e planificarem estratégias para ultrapassar os obstáculos

que possam ter surgido.

Relativamente à formação contínua dos docentes tem havido uma crescente procura de acções de

formação nas áreas científico-pedagógicas mas também na aquisição de formação sobre os novos

Programas de Matemática, na Nova Terminologia Linguística, no Programa Nacional do Ensino do

Português, no Plano de Acção da Matemática, no domínio das Actividades Experimentais, na utilização

dos quadros interactivos e nas TIC em geral. A actualização de conhecimentos e o domínio e utilização

das novas tecnologias são necessidades sentidas pelos docentes e para as quais o plano de acção de

formação do agrupamento procura dar resposta.

No sentido de articular as várias estruturas de administração e gestão os documentos orientadores,

comuns a todos os elementos da comunidade educativa são ponto de partida mas também ponto de

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Julho 2009

chegada das metas traçadas. Esta articulação tem por base os documentos orientadores da acção

educativa do agrupamento.

Documentos orientadores da acção educativa

Projecto Educativo

O Projecto Educativo é o “documento que assegura a orientação

educativa do Agrupamento elaborado e aprovado para um horizonte de

quatro anos, no qual se explicam os princípios, os valores, as metas e as

estratégias segundo as quais o Agrupamento se propõe cumprir a sua

função educativa” (ponto 9º, alínea a, do Decreto-Lei nº75/2008, de 22

Abril).

Projecto Curricular de Escola

Traça o perfil curricular pretendido:

relativo ao horário lectivo em que se implementam objectivos,

conteúdos e actividades dos programas estabelecidos;

relativo às actividades de carácter educativo, cultural,

desportivo e cívico;

Regulamento Interno

Define o regime de funcionamento do Agrupamento, dos órgãos de

administração e gestão, das estruturas de orientação, dos serviços

administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como define os

direitos e os deveres dos membros da comunidade escolar.

Plano Anual de Actividades

O Plano Anual de Actividades é um instrumento operativo que define, em

função do Projecto Educativo, os objectivos, as formas de organização e

de programação das actividades, identificando os recursos necessários

para o efeito.

Plano de Orçamento Prevê, de forma discriminada, as receitas a obter e as despesas a

realizar.

Conta de Gerência Relaciona receitas obtidas e despesas realizadas.

Projecto Curricular de Turma O Projecto Curricular de Turma, tendo por base o Projecto Educativo e o

Projecto Curricular de Agrupamento, deve responder ao contexto da

turma através de metodologias, estratégias e actividades próprias.

Relatório de Auto-avaliação

É o documento que procede à identificação do grau de concretização dos

objectivos fixados no Projecto Educativo, à avaliação das actividades

realizadas, assim como da sua organização e gestão, designadamente

no que diz respeito aos resultados escolares e à prestação do serviço

educativo.

Todos estes documentos contribuem para a organização de uma arquitectura, pedagógica, social e

administrativa do Agrupamento. São o suporte de toda a estrutura de funcionamento e de articulação

entre os diferentes sectores e base de conduta de todos os elementos da comunidade educativa.

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Julho 2009

Relativamente à recolha e análise dos resultados sobre as várias vertentes da avaliação, estas são

feitas em várias fases:

No que respeita à avaliação dos alunos, é feita a avaliação diagnóstica no início de cada ano

lectivo. No final de cada período são apresentados e analisados os resultados da avaliação

sumativa, nos Conselhos de Turma e nas Coordenações de Ano, nas reuniões de

Departamento e no Conselho Pedagógico, reunião onde são analisados e reflectidos os

resultados obtidos bem como definido estratégias para os melhorar.

A avaliação do Projecto Curricular de Turma é feita trimestralmente em Conselho Pedagógico,

após apresentação por parte de cada Conselho de Turma e de Ano, dos objectivos atingidos e

das reformulações propostas, caso sejam necessárias.

O Plano Anual de Actividades é também avaliado trimestralmente nas Coordenações de

Departamento e no Conselho Pedagógico.

Os projectos são avaliados trimestralmente e no final do ano são elaborados os relatórios

sobre cada um deles pelos respectivos coordenadores.

Os resultados obtidos e a análise realizada sobre os mesmos, é depois organizada pela equipa de

auto-avaliação que elabora o respectivo relatório.

Para além da avaliação dos resultados obtidos pelos alunos, trimestralmente e no final de cada

ano, é também prioridade do agrupamento a qualidade do ensino e da relação pedagógica e o reflexo

da mesma nos alunos e na sua interacção com o conhecimento.

Paralelamente aos dois factores atrás referidos há também uma preocupação acrescida com o

ambiente escolar do Agrupamento, entre aquele que gostaríamos de ter, e aquele que realmente

temos, em virtude da sobrelotação da escola.

O investimento humano e material no melhoramento do ambiente escolar tem sido grande, quer em

estratégias de apoios, tutorias, reforços, quer na melhoria dos espaços de aprendizagem, no espaço

exterior e até na aquisição de materiais lúdicos e interactivos mais apelativos para os alunos. Há ainda

no entanto um grupo de alunos para os quais as várias estratégias implementadas ainda não

conseguiram causar efeito.

Relativamente aos recursos financeiros a Proposta de Projecto de Orçamento é elaborada de

acordo com as orientações emanadas do Gabinete de Gestão Financeira.

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Julho 2009

Assim, na Fonte de Financiamento 111, o projecto apenas contempla as dotações para a

actividade 192 – 2º e 3º Ciclos, uma vez que a verba a atribuir nas restantes actividades, será

calculada com base nos dados existentes no Gabinete de Gestão Financeira.

Relativamente à Fonte de Financiamento 123 – Receitas com Transição de Saldos e Fonte de

Financiamento 242 – Fundo Social Europeu, a previsão de despesas a inscrever nos mapas

contemplará as seguintes actividades:

Actividade 190 – Educação Pré-escolar

Actividade 191 – 1º Ciclo do Ensino Básico

Actividade 192 – 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Actividade 197 – Desporto Escolar

Na proposta de orçamento são contempladas ainda as linhas orientadoras aprovadas pela

Assembleia de Escola, actualmente Conselho Geral, bem como, os objectivos do Projecto Educativo

em vigor, nomeadamente:

Aplicação de verbas nas actividades curriculares e extracurriculares com vista à concretização

do Projecto Curricular de Agrupamento e no Projecto Educativo, nomeadamente, no âmbito

das novas tecnologias;

Introdução de instrumentos de apoio ao funcionamento e gestão diária do Agrupamento,

designadamente, novos programas informáticos, equipamento informático, equipamento de

lazer e manutenção;

Manutenção dos recursos físicos do Agrupamento, de forma a preservar um bom ambiente de

trabalho e uma boa imagem para o exterior;

Humanização dos espaços de convívio dos alunos;

As verbas relacionadas com a acção social escolar incluem os subsídios da Direcção Regional de

Educação de Lisboa e Vale do Tejo, bem como as receitas cobradas directamente pela EBI/JI da

Quinta do Conde e respectivas despesas, no refeitório, bufete, papelaria, auxílios económicos, seguro

escolar e leite escolar.

A implementação do empréstimo/reutilização dos manuais escolares no ano lectivo 2004/2005, que

previu a sua devolução à Acção Social Escolar no final do ano lectivo, para posterior entrega no ano

lectivo seguinte, tem permitido uma gestão economicista, uma vez que anualmente, apenas se

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Julho 2009

compram os manuais necessários, de acordo com o aumento do número de alunos subsidiados, bem

como, os livros de fichas para os alunos mais carenciados.

Este empréstimo/reutilização, originou a criação de um acervo, que permite anualmente, o

empréstimo da totalidade dos manuais à maioria dos alunos subsidiados.

É também objectivo da gerência dos recursos financeiros implementar uma estratégia de gestão,

ancorada em princípios de racionalidade económica e financeira, e de combate a situações de

desperdício detectadas, sem pôr em causa o funcionamento do Agrupamento.

A Câmara Municipal de Sesimbra desenvolve vários projectos para os alunos de todos os ciclos,

apoia também os projectos do 1º CEB, pré-escolar e simbolicamente o 2º e 3º CEB. No início de cada

ano civil ofereceu um equipamento tecnológico às escolas do Agrupamento. Para além disso atribui as

verbas para higiene e limpeza, materiais, telefone e material de desgaste. Para os alunos mais

carenciados disponibiliza quispos para protecção da chuva

A Junta de Freguesia tem participado nas actividades do Agrupamento com a manutenção do

espaço do pré-escolar e 1º CEB, pintura de salas, corredores e refeitório. Disponibiliza transporte para

apoiar algumas deslocações do Desporto Escolar. Participa em todas as actividades comemorativas do

agrupamento, cedendo aparelhagem áudio, micros, palco, etc.

As três Associações de Pais e Encarregados de Educação têm proposto algumas actividades para

o Plano Anual de Actividades, dentro das disponibilidades horárias que dispõem, por motivos

profissionais. A Associação de Pais da EB1 nº2 da Quinta do Conde foi a entidade promotora das AEC

no ano lectivo 2008/2009.

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Julho 2009

7. Sucesso escolar / Resultados e análise de resultados

O sucesso escolar, avaliado através da capacidade de promoção da frequência escolar e dos

resultados do desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos, em particular dos resultados

identificados através dos regimes em vigor de avaliação das aprendizagens.

Os resultados apresentados referem-se ao aproveitamento dos alunos do ensino Pré-escolar, 1º, 2º

e 3º Ciclo do Ensino Básico, Cursos de Educação Formação, Currículo Alternativo e Ensino Nocturno,

nos anos lectivos 2007/2008 e 2008/2009. Foi feito o levantamento de dados e análise dos mesmos.

Apresentam-se os resultados mais significativos por nível de ensino, em gráficos e tabelas.

7.1. Alunos do Pré-escolar

O Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde tem três grupos do Pré-escolar, dois na EBI/JI da

Quinta do Conde e um na EB1/JI Casal do Sapo.

Os dados estatísticos referentes a estes três grupos são apresentados a seguir e referem-se aos

lectivos 2007/2008 e 2008/2009. No presente ano lectivo o número de grupos mantém-se, dois grupos

na EBI, cada um com 25 alunos e um grupo na EB1/JI do casal do Sapo com 21 alunos, onde está

inserido um aluno com Síndrome do Espectro do Autismo, que frequenta a Unidade de Ensino

Estruturado.

Foram analisados os resultados relativos às Áreas de Conteúdo Desenvolvidas na Educação Pré-

Escolar:

Área de Formação Pessoal e Social

Nesta área em ambos os anos lectivos 2007/08 e 2008/09, a maioria das crianças

adquiriram as competências de forma consistente, revelando claramente os seus

conhecimentos.

Área de Expressão e Comunicação

Domínio das expressões (motora, dramática, plástica e musical). Nos anos lectivos

2007/08 e 2008/09 na Área das Expressões os resultados são bastante equilibrados

no que diz respeito à expressão motora e à expressão plástica, a maioria das crianças

adquiriram as competências de forma consistente, revelando claramente os seus

conhecimentos.

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Julho 2009

Em relação à expressão dramática e musical é onde se encontra o maior número de

crianças que demonstram irregularidade na aquisição das competências, revelando

alguns conhecimentos, nos finais dos dois anos lectivos.

Domínio da Matemática. A maioria das crianças apresenta irregularidade na aquisição

das competências no 1º período nos dois anos lectivos, verificando-se uma melhoria

dos resultados no 2º período em ambos os anos, e no 3º período revelaram ter

adquirido algumas competências a nível desta área.

Domínio da Linguagem Oral e abordagem à escrita. A maioria das crianças apresenta

irregularidade na aquisição das competências no 1º e 2º período nos dois anos

lectivos, melhorando os resultados no 3º período revelando ter adquirido competências

a nível desta área em ambos.

Área do Conhecimento do Mundo

Nesta área os resultados são bastante equilibrados, no 3º período nos anos lectivos

2007/08 e 2008/09 as crianças demonstram adquirido as competências necessárias.

A análise comparativa dos resultados obtidos nos anos lectivos 2007/2008 e 2008/2009, permitiu

concluir que:

O número de alunos do pré-escolar é superior no ano lectivo 2008/2009:

A taxa de sucesso na Área de Formação Pessoal e Social, 97%, manteve-se nos dois anos

lectivos;

Nas Áreas de Expressão e Comunicação em 2007/2008 a taxa de maior sucesso foi de 97%

na Expressão Motora e de menor sucesso 92% na Expressão Musical.

Nas Áreas de Expressão e Comunicação em 2008/2009 a taxa sucesso variou entre os 96% e

97% com excepção da Expressão Dramática que obteve 89%.

Relativamente à Área do Conhecimento do Mundo houve uma melhoria do ano lectivo

2008/2009 em relação ao ano anterior, passando de 95% para 97%.

Estes dados permitem também ao professor do 1º CEB, que vai continuar o trabalho com a turma,

ter noção das áreas que é preciso trabalhar com estes alunos para atingirem as competências do ciclo.

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Julho 2009

7.2. Alunos do 1ºCEB

O 1º CEB é composto por 3 escolas: a Escola Básica Integrada com 12 turmas; a EB1 nº2 da

Quinta do Conde com 10 turmas em 2007/2008 e 11 turmas em 2008/2009; a EB1/JI do Casal do Sapo

com 4 turmas.

Os dados apresentados e a análise realizada tem sempre por base a constituição anterior do

Agrupamento. Os dados referem-se aos anos lectivos 2007/2008 e 2008/2009 e abrangem:

Áreas do Currículo

Provas de Aferição

Coorte entre 2005/2006 e 2008/2009

Estes dados são analisados e debatidos dentro de cada Coordenação de Ano, são apresentados na

reunião do Departamento e posteriormente no Conselho Pedagógico.

Áreas do Currículo

A análise dos resultados obtidos no final do ano lectivo 2007/2008 permitiu concluir que:

A taxa de sucesso na Área de Língua Portuguesa, corresponde a 94% (548 alunos) e 6% (34

alunos) apresentaram insucesso nesta área;

A taxa de sucesso na área de Matemática, corresponde a 93% (539 alunos) e 7% (43 alunos)

apresentaram insucesso nesta área;

A taxa de sucesso na área de Estudo do Meio, corresponde a 97% (563 alunos) e 3% (19

alunos) apresentaram insucesso nesta área;

Fazendo uma análise relativamente ao número de alunos que obtiveram sucesso ou insucesso

em cada período escolar, verificou-se que na área de Língua Portuguesa, Matemática e Estudo

do Meio houve uma evolução gradual de período para período (conforme gráficos em anexo 4);

Nas Áreas de Expressão a taxa de sucesso dos alunos é elevadas e a taxa de insucesso

nestas áreas é pouco significativa.

Em relação às Áreas Não Disciplinares, podemos verificar a existência de elevadas taxas de

sucesso, ainda que as taxas de insucessos nestas áreas sejam mais significativas.

Consideramos por isso, que os alunos ainda necessitam de melhorar a nível comportamental e

em termos do seu desempenho em relação ao estudo e ao modo como trabalham

academicamente.

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Julho 2009

Perante esta análise, os professores do 1º CEB consideraram que seria importante a

implementação de novas estratégias ou o reforço das mesmas, no próximo ano lectivo, visando a

diminuição do número de alunos com insucesso nas Áreas Não Disciplinares.

Para os alunos que revelam comportamentos problemáticos os professores de 1º CEB

desenvolveram várias estratégias adaptadas ao nível etário dos alunos e que foram debatidas nas

Coordenações de Ano, apresentadas na reunião de Departamento e no Conselho Pedagógico.

No início no ano lectivo seguinte cada professor titular de turma reflectiu com os Encarregados de

Educação sobre estas propostas, tendo sido referido em acta os resultados desta articulação entre

escola e família.

Deste trabalho de articulação foram adoptadas as seguintes estratégias:

Problemas relacionados com falta de material – existência em cada sala de aula de um estojo

com materiais (lápis, borracha, caneta, lápis de cor, tesoura, cola, …).

Comportamentos agressivos – os alunos envolvidos são confrontados com as suas atitudes; há

sempre um diálogo sobre o que fizeram e como ultrapassar estas situações; o comportamento

pode ser alvo de um debate na sala de aula; o Encarregado de Educação é prontamente

informado do comportamento do seu educando através da caderneta, telefone ou contacto

directo; se a situação for muito grave é solicitada a presença do elemento Conselho Executivo,

sempre como último recurso.

Mudança de atitude por parte dos alunos com comportamentos problemáticos – reforço

positivo por parte do professor.

Se a estratégia utilizada não resultar – mudança de estratégia de acordo com a situação.

Atribuir ao aluno tarefas que o motivem e resultem num reforço positivo.

Relativamente aos dados analisados sobre os Planos de Recuperação e de Acompanhamento:

O número de Planos de Recuperação e de Acompanhamento foi superior no 4º ano de

escolaridade;

O número de Planos de recuperação e de Acompanhamento é proporcional ao número de

turmas existentes em cada escola: EBI com 12 turmas; EB1 nº2 Quinta do Conde com 10

turmas e EB1 casal do sapo com 4 turmas;

As medidas implementadas obtiveram resultados positivos como é possível observar no mapa

do aproveitamento final em que a percentagem dos alunos que transitaram foi de 98%.

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29 _______________________________________________________________________________________________

Julho 2009

Os alunos abrangidos pelo Decreto-Lei nº 3/2008 e fazendo uma relação entre os dados que neles

constam e as percentagens obtidas nos gráficos que correspondem ao número de alunos que

transitaram ou não transitaram em cada ano de escolaridade.

Verificamos que a percentagem pouco significativa dos alunos do Agrupamento que não

transitaram (2%) estará directamente relacionada com o sucesso das medidas implementadas em cada

turma Planos de Recuperação, Planos de Acompanhamento e aplicação das medidas previstas para os

alunos abrangidos pelo Decreto-Lei 3/2008, com o objectivo de melhorar os resultados escolares dos

alunos, visando a transição dos mesmos.

Analisando os resultados finais dos alunos do 1º ciclo no ano lectivo 2008/2009 podemos concluir

que:

O número de alunos do 1ºCEB aumentou de 582 para 606 alunos devido ao número elevado

de pedidos de transferência, o que levou à criação de uma turma de 3º e 4º ano na EB1 nº2 da

Quinta do Conde;

Dos 606 alunos que compõem as três escolas do 1º ciclo do Agrupamento, 581 alunos

obtiveram sucesso (correspondentes a 96%) e 25 alunos (correspondente a 4 %) não

obtiveram as competências essenciais para poderem transitar de ano.

No que se refere ao número de alunos que foram abrangidos por medidas de apoio, verifica-

se que dos 606 alunos existentes no 1º CEB do Agrupamento, 100 tiveram Plano de

Recuperação e 3 Planos de Acompanhamento.

Ao compararmos o número de alunos abrangidos por medidas de intervenção, 100 com

Planos de Retenção e 3 com Planos de Acompanhamento, com o número de alunos que

ficaram retidos no final do ano lectivo, num total de 25, verificamos que a implementação

destas medidas, contribuíram para o sucesso educativo dos alunos, havendo uma

percentagem 5,48% de retenções.

Tendo em consideração a melhoria da percentagem de sucesso educativo por parte dos alunos, foi

proposto que no corrente ano lectivo os professores titulares de turma incentivem:

A utilização da Biblioteca por todos os alunos;

O recurso à Sala de Estudo por parte dos seus alunos;

A frequência das Actividades de Enriquecimento Curricular;

O reforço do trabalho individualizado com os alunos que apresentam mais dificuldades;

O encaminhamento dos alunos para o Apoio Directo;

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Julho 2009

O incentivo à participação no Apoio ao Estudo;

Provas de Aferição

No ano lectivo 2007/2008, 131 alunos realizaram as Provas de Aferição de Língua Portuguesa e de

Matemática.

Dos 131 alunos, 9 eram alunos estrangeiros, 9 encontravam-se abrangidos pelo Decreto-Lei

n.º 3/2008 e 50 beneficiaram de medidas (Planos de Recuperação e Planos de

Acompanhamento);

Dos alunos que realizaram as Provas de Aferição, 126 alunos obtiveram resultados positivos e

5 obtiveram resultados negativos tanto na Prova de Língua Portuguesa, como na Prova de

Matemática;

Com o objectivo de melhorar o desempenho dos alunos, apostou-se num ensino ainda mais

individualizado por parte dos professores titulares de turma, no apoio educativo dado pelos professores

de Apoio, no incentivo a uma maior frequência da sala de estudo…

No ano lectivo 2008/2009, 143 alunos realizaram a Prova de Aferição de Língua Portuguesa e 144

a Prova de Aferição de Matemática.

Dos 144 alunos, 7 eram alunos estrangeiros, 13 encontravam-se abrangidos pelo Decreto-Lei

n.º 3/2008 e 47 beneficiaram de medidas (Planos de Recuperação e Planos de

Acompanhamento);

O ano lectivo 2008/2009 foi caracterizado pelo número elevado de pedidos de transferência

para as turmas de 4.º ano deste Agrupamento. Nesse sentido foi necessário criar uma nova

turma na EB1 n.º 2 da Quinta do Conde, só com alunos transferidos, uma vez que as outras já

estavam completas;

Dos alunos que realizaram as Provas de Aferição, 127 alunos obtiveram resultados positivos e

16 obtiveram resultados negativos na Prova de Língua Portuguesa;

Na área da Matemática, 117 alunos obtiveram resultados positivos e 27 obtiveram resultados

negativos;

Na Prova de Língua Portuguesa, verificou-se um aumento da percentagem de alunos com

resultados negativos, embora também se tenha observado uma ligeira subida de número de

alunos a obter A e B;

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31 _______________________________________________________________________________________________

Julho 2009

Quanto à Prova de Matemática, os resultados apurados permitem observar uma subida da

percentagem de alunos com resultados negativos.

Após análise e reflexão sobre os resultados das Provas de Aferição foram debatidas as questões

que levaram a estes resultados, tendo sido assinalados os seguintes factores:

Aumento do número de alunos com NEE, alunos abrangidos pelo Decreto-Lei 3/2008 – de 9

em 2008 para 13 em 2009;

Aumento do número de alunos com dificuldades de aprendizagem – 38 Planos de

Recuperação em 2008 para 45 em 2009;

Diminuição de alunos retidos no ano de escolaridade – 12 Planos de Acompanhamento em

2008 para 2 em 2009;

Aumento do número de alunos transferidos nas turmas de 4.º ano, o que levou mesmo à

necessidade da constituição de uma nova turma, só com alunos de 4.º ano, vindo de outras

escolas.

Coorte 2005/2006 a 2008/2009

Em relação aos resultados obtidos no 1º CEB, foi feita a análise das áreas de Língua Portuguesa,

Matemática e Estudo do Meio, relativa aos alunos que iniciaram o 1º ano em 2005/2006 e que

concluíram o 1º Ciclo em 2008/2009.

As principais conclusões, retiradas do relatório de auto-avaliação, são apresentadas seguidamente:

Os alunos iniciaram a escolaridade obrigatória no ano lectivo 2005/2006;

No 1º ano de escolaridade não houve lugar a retenções pelo que, mesmo que os alunos não

tenham adquirido as competências essenciais e necessárias ao ano de escolaridade em que

estão inseridos, transitam sempre ficando integrados na mesma turma;

No ano lectivo 2006/2007, devido ao elevado número de pedidos de transferência para o

Agrupamento, foi criada uma turma com 14 alunos do 2º ano e 8 alunos do 3º ano, na EB1 nº2

da Quinta do Conde, que funcionou num pavilhão cedido pela autarquia. Foi feita a análise dos

resultados escolares dos 14 alunos do 2º ano para a coorte;

Neste ano lectivo, ficaram retidos 9 alunos, num universo de 124 alunos. As taxas de sucesso

foram de 93% e o insucesso de 7%, no final do ano lectivo;

No ano lectivo de 2007/2008 a constituição das turmas sofreu algumas alterações com

entradas de alunos por transferência, sobretudo na EB1 nº2 da Quinta do Conde, onde foram

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Julho 2009

construídos mais 2 pavilhões, pela autarquia, para dar resposta ao número de pedidos de

entrada no Agrupamento. Para além dos alunos que frequentam o 3º ano de escolaridade há

nas turmas um total de 9 alunos que ficaram retidos no 2º ano;

No final do ano lectivo ficaram retidos 5 alunos num universo de 129 alunos, o que

corresponde a uma taxa de insucesso de 4% e de sucesso de 96%;

No ano lectivo 2008/2009 as pequenas alterações registadas nas escolas referem-se a alunos

que vieram transferidos;

No final do ano lectivo ficaram retidos 4 alunos num universo de 134 alunos, o que

corresponde a uma taxa de insucesso de 3% e de sucesso de 97%;

Fazendo uma breve análise dos resultados obtidos por estas turmas desde o ano lectivo

2005/2006 até ao ano lectivo 2008/2009 podemos concluir que o resultado é positivo, pois a

taxa de retenção é relativamente baixa, só 3% - 4 alunos, num universo de 134 alunos.

É importante referir que para este sucesso dos alunos contribuíram todas as medidas que os

professores das diferentes turmas aplicaram:

De acordo com os seus PCT’s;

Acompanhamento dos apoios educativos, apoio directo e apoio ao estudo;

Apoio do ensino especial;

Apoio dos encarregados de educação, pois só com a contribuição de todos podemos fazer

com que estes alunos superem dificuldades e consigam alcançar o objectivo maior, que é

o propósito de todo o professor e de todas as escolas, – o sucesso escolar dos seus

alunos.

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Julho 2009

7.3. Análise dos resultados obtidos pelos Alunos do 2º e 3º CEB

5º ano

A análise dos resultados dos alunos do 5º ano permitiu concluir que:

Há uma evolução positiva na maioria das disciplinas, relativamente aos resultados do ano

lectivo 2007/2008;

As disciplinas de Educação Física (-0,61), Estudo Acompanhado (-1,70) e Formação Cívica (-

4,78) apresentam uma evolução negativa;

Não obstante na disciplina de Matemática, se ter registado uma evolução de 3,66 %, é, ainda

assim, a disciplina que apresenta menor taxa de sucesso;

A taxa de sucesso aumentou de 89,64 em 2007/2008 para 91,26 em 2008/2009.

2007/2008 2008/2009 Evolução

Área de Projecto 93,87 96,95 3,08

Ciências da Natureza 85,37 85,37 0,00

Educação Física 100,00 99,39 - 0,61

Educação Moral e Religiosa 94,03 95,12 1,09

Educação Musical 97,55 98,78 1,23

Educação Visual e Tecnológica 91,41 95,12 3,71

Estudo Acompanhado 89,63 87,93 - 1,70

Formação Cívica 93,29 88,51 - 4,78

História e Geografia de Portugal 84,15 85,98 1,83

Inglês 85,37 90,85 5,48

Língua Portuguesa 87,20 93,68 6,48

Matemática 73,78 77,44 3,66

Média 89,64 91,26 1,62

6º ano

Relativamente aos resultados obtidos pelos alunos do 6º ano foram feitas as seguintes conclusões:

Há uma evolução positiva na maioria das disciplinas relativamente aos resultados do ano

lectivo 2007/2008;

Das quatro disciplinas que apresentam uma evolução negativa, salienta-se a disciplina de

Língua Portuguesa, com um valor negativo superior a 9%;

À semelhança do que se regista no 5º ano de escolaridade, a Matemática continua a ser a

disciplina com menor taxa de sucesso (68%), neste caso, de uma forma mais evidente;

A taxa de sucesso diminuiu de 90,19% em 2007/2008 para 90,13% em 2008/2009;

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Julho 2009

2007/2008 2008/2009 Evolução

Área de Projecto 95,73 99,37 3,64

Ciências da Natureza 89,63 86,67 - 2,96

Educação Física 98,78 99,39 0,61

Educação Moral e Religiosa 98,86 100,00 1,14

Educação Musical 96,93 99,39 2,46

Educação Visual e Tecnológica 93,87 97,56 3,69

Estudo Acompanhado 90,18 87,88 - 2,30

Formação Cívica 88,41 90,91 2,50

História e Geografia de Portugal 84,15 84,24 0,09

Inglês 85,37 84,85 - 0,52

Língua Portuguesa 92,07 82,82 - 9,25

Matemática 68,29 68,48 0,19

Média 90,19 90,13 - 0,06

7º ano

A análise dos resultados dos alunos do 7º ano permitiu concluir que:

A maioria das disciplinas apresentam evoluções negativas, na maioria dos casos com taxas

elevadas;

A Matemática continuar a ser a disciplina com menor taxa de sucesso, chegando mesmo a ser

inferior a 50 % no ano lectivo de 2008/2009;

Há uma evolução negativa das disciplinas de Ciências Naturais (-11,68%), Expressão Plástica

(-11,29%), Francês (-13,15%), História (-18,71%), Inglês (-18,65%) e Matemática (-15,57%);

A evolução média global, para além de ser negativa, é superior a 7%, revelando-se

preocupante, e a mais elevada dos 5 anos de escolaridade.

2007/2008 2008/2009 Evolução

Área de Projecto 92,41 98,17 5,76

Ciências Físico-Químicas 82,07 81,10 - 0,97

Ciências Naturais 74,48 62,80 - 11,68

Dança 92,31 95,12 2,81

Educação Física 97,24 95,12 - 2,12

Educação Moral e Religiosa 100,00 100,00 0,00

Educação Tecnológica 91,67 99,39 7,72

Educação Visual 79,31 71,17 - 8,14

Espanhol 94,74 89,02 - 5,72

Estudo Acompanhado 90,34 89,02 - 1,32

Expressão Plástica 92,54 81,25 - 11,29

Formação Cívica 88,28 87,20 - 1,08

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35 _______________________________________________________________________________________________

Julho 2009

Francês 77,78 64,63 - 13,15

Geografia 75,17 83,54 8,37

História 93,1 74,39 - 18,71

Inglês 80,00 61,35 - 18,65

Língua Portuguesa 77,93 71,39 - 6,54

Matemática 60,69 45,12 - 15,57

Média 83,46 76,46 - 7,01

8º ano

Da análise realizada aos resultados dos alunos do 8º ano de escolaridade nos anos lectivos

2007/2008 e 2008/2009 foi possível concluir:

A maioria das disciplinas apresenta evoluções negativas, com especial relevância para as

Ciência Físico Químicas (-12,58), Ciências Naturais (-18,25) e Matemática (-11,57);

À semelhança dos anos lectivos anteriores, a Matemática continua a apresentar menor taxa de

sucesso, apresentando um distanciamento, neste ano de escolaridade, mais evidente;

O Estudo Acompanhado apresenta também uma evolução negativa (-7,38%);

Há uma evolução negativa nos resultados dos alunos do 8º ano relativamente ao ano lectivo

2007/2008 com -2,83%.

2007/2008 2008/2009 Evolução

Área de Projecto 99,25 95,08 - 4,17

Ciências Físico-Químicas 88,81 76,23 - 12,58

Ciências Naturais 97,76 79,51 - 18,25

Dança 98,55 98,53 - 0,02

Educação Física 98,50 98,36 - 0,14

Educação Moral e Religiosa 100,00 100,00 0,00

Educação Tecnológica 99,24 100,00 0,76

Educação Visual 92,48 88,52 - 3,96

Espanhol 96,30 100,00 3,70

Estudo Acompanhado 100,00 92,62 - 7,38

Expressão Plástica 96,83 92,59 - 4,24

Formação Cívica 93,23 90,98 - 2,25

Francês 85,98 88,68 2,70

Geografia 94,03 90,98 - 3,05

História 89,55 86,07 - 3,48

Inglês 86,57 89,79 3,22

Língua Portuguesa 91,04 82,64 - 8,40

Matemática 65,67 54,10 - 11,57

Média 90,91 88,08 - 2,83

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Julho 2009

9º ano

Após análise dos resultados obtidos pelo 9ºano conclui-se que:

A Matemática continua a ser a disciplina que apresenta taxas e evoluções negativas mais

significativas com -10,88%;

Há também uma evolução negativa nas disciplinas de Ciências Naturais (-5,98%), Formação

Cívica (-7,84%), Geografia (-7,96%) e TIC (- 3,96%);

As evoluções registadas, não são tão acentuadas como nos casos do 7º e 8º ano de

escolaridade;

Relativamente à média da taxa de evolução de 2008/2009 em relação a 2007/2008 é negativa

(- 0,71%).

2007/2008 2008/2009 Evolução

Área de Projecto 100,00 100,00 0,00

Ciências Físico-Químicas 80,67 80,95 0,28

Ciências Naturais 93,28 87,30 - 5,98

Dança 100,00 100,00 0,00

Educação Física 100,00 99,20 - 0,80

Educação Moral e Religiosa 100,00 100,00 0,00

Educação Visual 83,33 91,67 8,34

Estudo Acompanhado 99,16 100,00 0,84

Formação Cívica 98,32 90,48 - 7,84

Francês 80,34 87,25 6,91

Geografia 99,16 91,20 - 7,96

História 95,56 94,44 - 1,12

Inglês 76,27 77,78 1,51

Língua Portuguesa 84,03 90,48 6,45

Matemática 67,23 56,35 - 10,88

TIC 99,16 95,20 - 3,96

Média 90,21 89,50 - 0,71

Evolução das taxas

Foi também realizada uma análise comparativa das taxas de evolução dos anos lectivos 2007/2008

e 2008/2009 relativamente aos resultados dos alunos do 5º ao 9º ano.

Em três dos cinco anos de escolaridade, registam-se evoluções negativas nas taxas de

progressão, com relevância para o 7º ano.

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37 _______________________________________________________________________________________________

Julho 2009

Regista-se a maior evolução positiva, na taxa de progressão do 5º ano de escolaridade.

2007/2008 2008/2009 Evolução

5º ano 89,47 94,94 5,47

6º ano 89,82 87,36 - 2,46

7º ano 74,67 68,71 - 5,96

8º ano 93,43 90,16 - 3,27

9º ano 82,35 83,72 1,37

Média 85,95 84,98 - 0,97

De forma a ultrapassar esta evolução negativa foram implementadas medidas de apoio com

incidência em:

Sala de Estudo;

CRE;

Tutorias;

Reforço Curricular a Língua Portuguesa, Matemática, Inglês, Francês e Português Língua não

Materna;

Estudo Acompanhado;

Pedagogia Diferenciada na Sala de Aula;

Adaptações Programáticas (Decreto-Lei nº3/2008).

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38 _______________________________________________________________________________________________

Julho 2009

Provas de Aferição

No ano lectivo 2007/2008, 165 alunos realizaram as Provas de Aferição de Língua Portuguesa e de

Matemática.

Dos165 alunos que realizaram as Provas de Aferição:

9 eram alunos estrangeiros;

5 encontravam-se abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008;

78 beneficiaram de medidas (Planos de Recuperação e Planos de Acompanhamento).

No ano lectivo 2008/2009, 172 alunos realizaram as Provas de Aferição de Língua Portuguesa e

de Matemática.

Dos 172 alunos que realizaram as Provas de Aferição:

8 eram alunos estrangeiros;

6 encontravam-se abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008;

88 beneficiaram de medidas (Planos de Recuperação e Planos de Acompanhamento).

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%Medidas aplicadas

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39 _______________________________________________________________________________________________

Julho 2009

Foi feita a análise comparativa entre os resultados obtidos nos anos lectivos de 2007/2008 e

2008/2009 e foram tiradas as seguintes conclusões:

Na Prova de Língua Portuguesa, verificou-se um aumento da percentagem de alunos com

resultados negativos, embora também se tenha observado uma ligeira subida de número de

alunos a obter A e B.

Na Prova de Matemática, os resultados apurados permitem observar uma subida da

percentagem de alunos com resultados negativos.

Exames nacionais do 9º ano

Relativamente aos exames nacionais do 9º ano, após a análise realizada foram apresentados os

aspectos mais relevantes dos anos lectivos 2007/2008 e 2008/2009.

No ano lectivo 2007/2008:

Foram admitidos aos exames nacionais de Língua Portuguesa e de Matemática, 150 alunos;

Dos 150 alunos obtiveram aprovação 137;

Em termos percentuais, a taxa de aprovação foi de 91%, havendo 9% de insucesso.

No ano lectivo 2008/2009:

Foram admitidos aos exames nacionais de Língua Portuguesa e de Matemática, 127 alunos;

Destes 127 alunos, obtiveram aprovação 107;

Em termos percentuais concluiu-se que, a taxa de aprovação foi de 84% e a taxa de insucesso

de 16%.

Após análise comparativa, concluiu-se que:

No ano lectivo 2007/2008, os resultados obtidos pelos alunos nos exames nacionais

realizados, foram sensivelmente superiores aos do ano lectivo 2008/2009.

O nível de prestação dos alunos no exame de Língua Portuguesa, no ano lectivo 2008/2009,

foi inferior ao do ano lectivo transacto.

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Julho 2009

7.4. Ensino Especial

No ano lectivo 2007/2008 foram abrangidos pelo Regime Educativo Especial 66 alunos dos vários

ciclos das três escolas do Agrupamento, com problemáticas diversificadas:

Emocional - 14

Cognitiva – 27

Dislexia – 5

Sindrome de Asperger – 5

Perturbação mental – 3

Neurológica – 1

Autistas – 5

Saúde Física – 1

Surdez – 1

Síndrome X Frágil – 1

Perturbação da Fala – 3

O trabalho desenvolvido pelos elementos da Equipa do Ensino Especial abrangeu:

Apoio directo aos alunos no cumprimento dos respectivos Planos Educativos Individuais e

Programa Educativo;

Apoio ao estudo;

Apoio a alunos no âmbito das Tutorias;

Reuniões com as professoras titulares de turma;

Contactos com os Encarregados de Educação;

Reuniões com:

Professores do Conselho de Turma;

Professores, titulares de turma;

Directores de Turma;

Psicólogos dos Serviços Especializados de Apoio Educativo;

Psicólogos do Centro de Saúde da Quinta do Conde;

Psicólogos e terapeutas do Hospital Garcia da Orta;

Assistente Social;

Terapeutas da Fala;

Terapeuta ocupacional;

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Julho 2009

Participação na equipa de avaliação dos alunos com NEE;

Elaboração de Planos Educativos Individuais e Programas Educativos;

Reuniões de trabalho com vista a aplicação do Decreto-lei 3/2008 e do seu processo de

avaliação e acompanhamento.

Participação no processo de avaliação dos alunos com vista a aplicação do Decreto-lei 2/2008

e da CIF.

Dos 66 alunos do REE acompanhados no ano lectivo 2007/2008, apenas 7 não transitaram de ano,

em relação à entrada no 1º CEB, foi pedido o adiamento escolar para dois alunos que frequentaram

mais um ano o Pré-escolar.

No ano lectivo 2007/2008 surgiram importantes mudanças no Sistema Educativo Português e na

Educação Especial. Com a publicação do Decreto-Lei nº3/2008 e a revogação do Decreto-Lei nº319/91

foi alterado o processo de elegibilidade dos alunos para a Educação Especial, definindo claramente o

processo de sinalização, avaliação e de integração dos alunos com NEE neste modelo educativo. Do

processo de reavaliação de alunos para o Decreto-Lei nº3/2008, no final do ano, o grupo definiu 37

alunos que ficaram abrangidos pelas medidas do referido decreto.

O grupo de Educação Especial ao longo do ano lectivo de 2008-2009 foi constituído por 6

docentes, estando 2 colocados na Unidade de Ensino Estruturado e as restantes no apoio aos alunos

com outras problemáticas. Do grupo fizeram também parte a psicóloga da escola e ainda os técnicos

da Cercizimbra (Terapeuta da fala, psicólogo, técnica de serviço social e técnica de psicomotricidade)

colocados na escola ao abrigo do protocolo existente. No total o grupo de Educação especial apoiou,

neste ano lectivo, 59 alunos distribuídos pelos ciclos:

2 do pré-escolar;

34 do 1ºCEB;

10 do 2º CEB;

13 do 3º CEB.

Os 59 alunos abrangidos pelo Decreto-Lei nº3/2008 estão distribuídos pelas seguintes

problemáticas:

Intelectual – 34

Emocionais – 5

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Julho 2009

Psicossociais – 10

Linguagem – 5

Saúde Física – 1

Visão – 1

Audição – 1

Motor – 1

NME – 1

É clara a predominância dos problemas intelectuais sendo de referir que nas problemáticas

psicossociais estão incluídos todas as problemáticas relacionadas com a Perturbação do Espectro do

Autismo e os alunos que apresentam doença mental.

Em relação ao sucesso dos alunos abrangidos pela Decreto-Lei nº 3/2008 no presente ano lectivo

e comparativamente aos resultados alcançados no lectivo anterior houve um aumento dos alunos

retidos, de 7 no ano lectivo 2007/2008 para 12 no ano lectivo 2008/2009.

Unidade de Ensino Estruturado para alunos com Perturbação do Espectro do Autismo

No ano lectivo 2007/2008 foi criada uma Unidade de Ensino Estruturado na EB1/JI do Casal do

Sapo para dar resposta a cinco alunos do Pré-escolar e 1ºCEB, com Perturbação do Espectro do

Autismo, existentes no Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde.

Para a criação desta Unidade foi necessário o apoio e articulação entre a DRELVT, a Câmara

Municipal de Sesimbra e o Conselho Executivo.

O espaço foi organizado de acordo com a metodologia TEACCH, nomeadamente:

Na estruturação física da sala com áreas de trabalho definidas (Reunião, Trabalhar, Aprender,

Computador, Brincar e Trabalhar em Grupo);

Utilização de informação visual por imagens e símbolos nas diferentes áreas da sala e nos

vários espaços da escola; no horário individual e diário de cada aluno;

Na organização de planos de trabalho para cada aluno e pistas facilitadoras para o seu

desempenho.

Os recursos humanos afectos à sala são:

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Julho 2009

Duas professoras de Educação Especial;

Uma Terapeuta da Fala, em meio horário;

Duas Auxiliares Pedagógicas;

Uma Terapeuta Ocupacional;

Um Psicólogo;

7.5. Alunos estrangeiros

O Agrupamento é frequentado por alunos de outras nacionalidades cuja língua materna não é o

português. De forma a dar uma resposta adequada a estes alunos, tendo em vista o seu sucesso

educativo, foi elaborado o projecto “Ensino da Língua Portuguesa como Língua Não Materna a alunos

oriundos do Estrangeiros”, abrangendo 25 jovens no ano lectivo 2007/2008 e 21 jovens em 2008/2009,

dos diferentes ciclos.

Este Projecto foi elaborado de acordo com o Despacho Normativo nº 7/2006, a Circular 16/2006 e

o Documento Orientador do Português Língua Não Materna no Currículo Nacional proposto pela

Direcção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.

O projecto pretende avaliar as várias competências linguísticas em Língua Portuguesa e inseri-los

nos Grupos de Nível de proficiência linguística tendo por base o Quadro Europeu Comum de

Referência para as Línguas2.

Os principais objectivos do projecto são:

Integrar os alunos estrangeiros no sistema educativo escolar e na comunidade escola;

Avaliar e reconhecer as necessidades individuais dos alunos estrangeiros de forma a

assegurar condições equitativas de acesso ao currículo sucesso educativo destes alunos;

Criar condições pedagógico-didácticas inovadoras capazes de proporcionar uma

aprendizagem adequada da Língua Portuguesa;

Proporcionar actividades curriculares específicas para a aprendizagem da Língua Portuguesa

como Língua Não Materna.

2 Destacam-se três Grupos de Nível: Iniciação (Códigos A1, A2); Intermédio (Códigos B1); Avançado (Códigos B1, C1).

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Julho 2009

O projecto abrangeu as três escolas do Agrupamento:

EBI – 20 alunos em 07/08 e 17 em 08/09;

EB1 nº2 Quinta do Conde – 3 em cada um dos anos lectivos;

EB1/JI do Casal do Sapo – 2 em 07/08 e 1 em 08/09.

Relativamente aos países de origem a maioria provêm de:

Europa de Leste – 14 alunos em 07/08 e 12 em 08/09;

África – 7 alunos em 07/08 e 4 em 08/09;

Europa Sul e Central - 2 alunos em 07/08 e 5 em 08/09;

Ásia – 1 em 07/008;

Oceânia – 1 em 07/08.

Após a realização da avaliação dos alunos foi feito o apuramento dos níveis de proficiência

linguística tendo sido obtidos os seguintes resultados em 2007/2008:

1ºCEB

A1 – Iniciação – 1

A2 – Iniciação – 2

B1 – Intermédio – 2

B2 – Avançado – 3

2º CEB

A2 – Iniciação – 1

B1 – Intermédio – 10

B2 – Avançado – 3

3ºCEB

A2 – Iniciação – 1

B1 – Intermédio – 2

No ano lectivo 2008/2009 foi feito o apuramento dos níveis de proficiência dos alunos de origem

estrangeira tendo-se obtido os seguintes resultados:

1ºCEB

A1 – Iniciação – 1

A2 – Iniciação – 2

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Julho 2009

B1 – Intermédio – 3

2º CEB

A1 – Iniciação – 3

B1 – Intermédio – 8

3ºCEB

A2 – Iniciação – 1

B1 – Intermédio – 4

7.6. Currículo Alternativo

Este projecto resultou da necessidade do Agrupamento responder a problemas relacionados com:

Número crescente de alunos em situação de retenção, (1º e 2º ciclos);

Iminência de abandono escolar;

Dificuldade em concluir a escolaridade obrigatória e consequente, insucesso na sua integração

na vida activa;

Dificuldades preocupantes nas relações sociais destes jovens: com os pares, com a

comunidade educativa, com os outros em geral;

Ambiente social pouco estimulante para as aprendizagens escolares;

Poucos hábitos de trabalho e organização individual e de grupo o que poderia condicionar o

seu futuro escolar e profissional;

Baixa auto-estima e predisposição para comportamentos disruptivos e pré-delinquentes.

As estratégias utilizadas para este Currículo Alternativo, foram adaptadas às características e

necessidades destes jovens, de forma a conseguirem atingir as competências propostas para o 2º

ciclo.

A matriz curricular deste projecto foi centrada nas competências das expressões, onde o

conhecimento teórico será utilizado como suporte para a execução de produtos. Foi também elaborado

o Plano Curricular e definido o tipo e a forma da avaliação.

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Julho 2009

7.7. Cursos de Educação Formação

7.7.1. CPTC - Curso de Práticas Técnico Comerciais

Com o objectivo de proporcionar aos alunos outras ofertas educativas foi aberto um Curso de

Educação e Formação, “Práticas Técnico – Comerciais”, de Tipo 2, Nível II - Empregado Comercial.

De acordo com o Despacho Conjunto que cria o presente curso, este projecto surge da

necessidade de:

Assegurar a conclusão da escolaridade básica a jovens que se encontram em risco de não

cumprimento da mesma por elevado insucesso, desmotivação, abandono ou desistência;

Possibilitar o acesso a uma qualificação profissional de nível II;

Disponibilizar respostas educativas diferenciadas, em função das necessidades educativas dos

jovens que pretendam uma rápida inserção na vida activa;

Responder às necessidades do meio envolvente considerando que este se caracteriza

principalmente pela área dos serviços, pelo que o papel da escola será o de apoiar e preparar

os jovens para a vida activa, dando-lhes qualificações correspondentes à actual e futura

procura de mão-de-obra, em sequência do que, serão estabelecidas parcerias a nível local

com agentes económicos.

No final do Curso o aluno ficará apto a compreender e reconhecer diferentes actividades

profissionais relacionando-as com os seus interesses, assim como para escolher uma carreira

profissional adequada.

O curso funciona no Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde, com um número total de horas

de formação, previstas, de 2124. A prática em contexto real de trabalho é feita em empresas da zona.

O plano de formação abrange as seguintes vertentes:

Formação Sociocultural – 798 horas (repartidas pelo 1º e 2º ano);

Formação Científica – 333 horas (repartidas pelo 1º e 2º ano);

Formação Tecnológica – 885 horas (repartidas pelo 1º e 2º ano);

Total: 2196 horas;

No final do ano lectivo os alunos frequentarão um estágio em contexto real de trabalho, com

duração não inferior a 210 horas.

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Julho 2009

As principais actividades a realizar são as seguintes:

Recepcionar, expor e rentabilizar o espaço comercial;

Utilizar os meios informáticos, na prática diária;

Acolher, atender, aconselhar e ajudar o cliente no enquadramento do produto que melhor

satisfaça as suas necessidades;

Actuar de acordo com a óptica de Marketing, centrando-se no cliente e procurando a sua

satisfação e consequente fidelização;

Atender e encaminhar clientes estrangeiros, utilizando conhecimentos básicos de Inglês

comercial;

Actuar de acordo com a importância estratégica do serviço Pós-Venda, aproveitando a ocasião

para consolidar a relação de parceria com o cliente.

O Plano de Transição para a Vida Activa deve respeitar as especialidades da turma e de cada

formando em particular. Nesse sentido os objectivos gerais definidos são:

Desenvolver competências pessoais e profissionais, favoráveis à Inserção social e profissional;

Estimular a definição de um projecto de vida.

7.7.2. Curso de Operador de Informática – Nível II

Este projecto tem como finalidade preparar para o ingresso no mundo do trabalho os alunos que

não desejem prosseguir estudos ou que, por razões de insucesso, não conseguiram concluir com êxito

o 9º ano de escolaridade.

Com base na experiência vivida nos últimos anos lectivos, tem sido muito positivo, quer para os

alunos quer para a comunidade em geral, a possibilidade da escola oferecer o Curso “Operador de

Informática” – nível II, tanto mais que este faz já parte das expectativas de alguns alunos, famílias e

empresas da zona.

O plano de formação, organizado para uma turma, abrange as componentes de:

Formação Sociocultural – 192 horas

Formação Científica – 66 horas

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Julho 2009

Formação tecnológica – 732 horas

No final do ano lectivo os alunos frequentarão um estágio em contexto real de trabalho de duração

não inferior a 210 horas.

À saída do curso o formando é o profissional que, de forma autónoma de acordo com as

orientações técnicas, instala, configura e opera software de escritório, redes locais, Internet, e outras

aplicações informáticas, bem como efectua a manutenção de microcomputadores, periféricos e redes

locais.

As principais actividades desenvolvidas no curso são:

Proceder à instalação, manutenção e operação de microcomputadores;

Instalar, configurar e operar com software de escritório: processadores de texto, folhas de

cálculo, apresentações gráficas, gestores de dados e outras aplicações informáticas;

Instalar, configurar e operar com redes locais e Internet.

O núcleo de acompanhamento, criado para este efeito, promove a integração dos alunos na vida

activa através de estratégias diversificadas e que são essencialmente destinadas:

À promoção de estágios em contexto real de trabalho, com o objectivo de proporcionar aos

alunos um primeiro contacto com o muno do trabalho e de promover junto dos empresários a

sua qualidade técnica;

A criar uma bolsa de emprego, através da recolha sistemática das disponibilidades/ofertas do

mercado de trabalho na área de formação – “informática”;

O contacto pessoal como s empresários da área, de forma a divulgar o perfil e a

disponibilidade dos futuros técnicos;

O núcleo de acompanhamento, após a formação, acompanha o percurso dos técnicos saídos, de

forma a avaliar a articulação do desempenho com a área em que receberam formação, focando, se

possível, os ajustamentos necessários.

O êxito desta formação é consequência de uma monitorização sistemática e individualizada, por

parte da equipa de professores que, há longos anos, vêm a acompanhar este curso. Através das

reuniões semanais do conselho de turma com os alunos e encarregados de educação é feito o balanço

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Julho 2009

dos pontos fortes/fracos do desenvolvimento do curso, que permite inflectir, reformular ou prosseguir as

estratégias definidas com vista ao sucesso escolar e pessoal.

Contactos anuais com os alunos são feitos, posteriormente à conclusão do curso para obter

feedback dos efeitos do mesmo e aquilatar o ingresso na vida activa ou o prosseguimento de estudos.

A taxa de sucesso dos alunos que frequentam este curso tem sido de 100%, o que valoriza o

empenhamento da comunidade educativa na criação e acompanhamento anual deste projecto.

7.8. Ensino Nocturno

7.8.1. Ano lectivo 2007/2008

Cursos de Educação de Formação de Adultos

No ano lectivo 2007/2008 funcionou o 2º ano do curso EFA (Educação e Formação de Adultos) de

nível B2: no ano anterior já haviam desistido vários alunos (inscreveram-se vinte e dois); neste ano

lectivo iniciaram o curso quatro formandos e terminaram, com aproveitamento, apenas dois.

Simultaneamente teve início o 1º ano do curso EFA (Educação e Formação de Adultos) de nível

B3: inscreveram-se vinte e sete adultos; terminaram este ano lectivo, continuando o seu percurso

formativo no próximo ano, nove formandos.

Cursos de Educação Extra-escolar

Relativamente aos Cursos de Educação Extra-escolar, funcionaram 3 turmas de Actualização de

Informática nível um, inscreveram-se 52 formandos e terminaram com aproveitamento 39.

Em relação ao Curso de Educação Extra-escolar, Actualização de Informática nível dois,

inscreveram-se 24 formandos e terminaram com aproveitamento 3.

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Julho 2009

Actualização de Português para Estrangeiros

No que se refere ao Curso de Actualização de Português para Estrangeiros inscreveram-se 38

formandos.

Em relação ao Curso de Actualização de Português para Estrangeiros nível um, terminaram com

aproveitamento 5 formandos, e no Curso de Actualização de Português para Estrangeiros nível dois,

terminaram com aproveitamento 2 formandos.

Alfabetização (uma turma)

No curso de Alfabetização, que funcionou com uma turma, inscreveram-se 18 formandos; nenhum

formando terminou o curso com aproveitamento.

7.8.2. Ano lectivo 2008/2009

Cursos de Educação de Formação de Adultos

No ano lectivo 2008/2009 funcionou o 2º ano do curso EFA (Educação e Formação de Adultos) de

nível B3, no ano anterior já haviam desistido vários alunos; neste ano lectivo, iniciaram nove formandos

e terminaram com aproveitamento sete.

Cursos de Educação Extra-escolar

Relativamente aos Cursos de Educação Extra-escolar, funcionaram 5 turmas de Tecnologias de

Informação e Comunicação.

Em relação às Tecnologias de Informação e Comunicação nível um, inscreveram-se 63 formandos

e terminaram com aproveitamento 40 formandos.

No que se refere às Tecnologias de Informação e Comunicação nível dois, inscreveram-se 33

formandos e terminaram com aproveitamento 24 formandos.

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Julho 2009

Língua Portuguesa para Estrangeiros (uma turma)

No Curso de Língua Portuguesa para Estrangeiros, inscreveram-se 23 formandos e terminaram

com aproveitamento 7 formandos.

Alfabetização (uma turma)

No Curso de Alfabetização Inscreveram-se 16 formandos e terminaram com aproveitamento 2

adultos.

Língua Estrangeira: Inglês (duas turmas)

Em relação à Língua Estrangeira, Inglês nível um, inscreveram-se 48 formandos e terminaram com

aproveitamento 31 adultos.

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Julho 2009

8. Colaboração / envolvimento dos membros da comunidade educativa

A prática de uma cultura de colaboração entre os membros da comunidade educativa bem como o

grau de satisfação dos diferentes elementos relativamente ao agrupamento.

Neste sentido foram elaborados e aplicados inquéritos em parceria com a Autarquia a fim de

conhecer melhor a realidade educativa através da percepção e avaliação que os alunos, as famílias e

os professores inquiridos têm da escola e do seu papel na sociedade.

Os dados recolhidos e a análise dos mesmos foram tratados pela equipa da auto-avaliação do

Agrupamento e encontram-se no anexo 22.

As dimensões analisadas prenderam-se com a caracterização da amostra, a apreciação do meio

envolvente e da escola, o processo de aprendizagem e Apoio Pedagógico, as práticas sociais e as

expectativas académicas e profissionais.

A amostra foi aleatória estratificada e proporcional, tendo como variáveis de estratificação: ciclo de

ensino; estabelecimento de ensino; quotas de alunos, sendo constituída por 143 alunos do 4º, 6º e 9º

ano de escolaridade, 108 encarregados de educação e 29 professores.

Os principais objectivos do estudo foram:

Analisar as expectativas em relação à escola e ao percurso escolar.

Conhecer a avaliação sobre as actuais condições das escolas.

Entender o grau de satisfação em relação à escola.

A análise dos resultados obtidos permitiu retirar as seguintes conclusões:

Nível de escolaridade dos encarregados de educação - predomina a formação ao nível do 3º

CEB com 28,7%, no entanto há representação significativa em todos os níveis de ensino:

Ensino secundário 23,1%; Ensino Superior 15,7%; 2º CEB 14,8%; 1ºCEB 10,2%; Curso Médio

4,6% e Cursos Profissionais 2,8%.

Condição perante o emprego – 65,4% estão empregados e 36,2% não se encontra a trabalhar

porque:

Faz trabalhos domésticos em casa 21%;

Estão desempregados 12%;

São reformados 2%;

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Julho 2009

Encontram-se noutra situação, não discriminada 1%.

Actividade laboral predominante – Serviços 42%; comércio 18%; construção civil 3%; outros

sectores 30%.

Local onde exercem a profissão – 37,1% trabalha dentro do concelho de Sesimbra e 62,9%

fora do concelho: Lisboa 31,8%; Almada15,9%; Seixal15,9%;

Um dos aspectos abordados nos inquéritos realizados foi o grau de satisfação dos alunos,

encarregados de educação e professores face ao agrupamento. Comparando os cinco níveis de

classificação entre os alunos, os encarregados de educação e os professores, verifica-se que:

Os professores revelam a nível satisfatório a percentagem mais elevada, mas são os alunos

que apresentam a maior percentagem do nível muito satisfatório;

Encarregados de Educação mostram um nível satisfatório elevado, mas 32,7% encontram-se

no nível nem satisfeito nem insatisfeito;

No extremo do nível muito insatisfeito 7,7% são alunos, 5,6% são encarregados de educação e

11,1% são professores;

Relativamente aos espaços escolares existentes nas escolas do Agrupamento foram analisadas as

respostas às questões dos alunos, encarregados de educação e professores, sobre: a localização da

escola, limpeza e higiene, salas de aula, tamanho das turmas, dimensão das escolas, espaços

exteriores e instalações das escolas. Os resultados obtidos são os seguintes:

A opinião dos encarregados de educação relativamente às instalações das escolas do

Agrupamento situa-se no nível razoável, atingindo o nível bom, uma percentagem

considerável, na localização e higiene e limpeza da escola.

Há uma avaliação menos boa, por parte dos encarregados de educação, em relação às

instalações sanitárias.

Na opinião da maioria dos alunos inquiridos o espaço exterior apresenta um nível razoável,

apresentando nível bom e muito bom na localização da escola, nas salas de aula e no tamanho

das turmas.

Os professores avaliam os itens dentro do razoável à excepção da localização da escola que

consideram ser boa.

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Após a análise das opiniões dos elementos da amostra é possível estabelecer uma comparação

entre as respostas dos inquiridos. As instalações das escolas são avaliadas entre o nível do razoável e

do bom por alunos, professores e encarregados de educação.

Relativamente às expectativas académicas e profissionais dos alunos do 4º, 6º e 9º ano

podemos concluir:

Os alunos do 4º ano revelam uma maior ambição de chegar à universidade, cerca de

70%;

Á medida que avançamos no nível de ensino, dos alunos inquiridos, o interesse pelo

ensino universitário baixa para 50% nos alunos do 9º ano.

A análise dos resultados sobre a percepção e apreciação dos recursos existentes na escola

(biblioteca, ginásio, campo de jogos, sala de informática) são os seguintes:

Biblioteca

79% dos alunos conhecem a existência da biblioteca e a maioria considera o seu

espaço bom e muito bom;

65,7% dos encarregados de educação conhecem a existência da biblioteca e 80,4%

considera o seu espaço bom e muito bom;

89,7% dos professores conhecem a existência da biblioteca, 53,8% considera o seu

espaço bom e muito bom e 38,5% considera-o razoável;

Sala de informática

76,1% dos alunos conhecem a sala de informática e 65,2% considera esse espaço

bom e muito bom;

64,5% dos encarregados de educação conhecem a sala de informática, 25% considera

esse espaço bom e muito bom e 41,2% considera-o razoável;

86,2% dos professores conhecem a sala de informática,29,1% considera esse espaço

bom e muito bom e 58,3% razoável;

Campo de jogos

O campo de jogos é reconhecido por 93% dos alunos e considerado bom e muito bom

por 71,3%;

O campo de jogos é reconhecido por 98,1% dos encarregados de educação, é

considerado bom e muito bom por 34,9% e razoável para 49,5%;

O campo de jogos é reconhecido por 96,6% dos professores, é considerado bom e

muito bom por 21,4% e razoável por 60,7%

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Os alunos do 1º e 2º CEB avaliam os espaços escolares dentro do bom e muito bom, o campo

de jogos, o ginásio, a biblioteca e a sala de informática não obtém qualquer valor negativo.

Serviço de Refeições

Os alunos do 1º CEB consideram o serviço bom e muito bom, apenas 5 alunos

consideram razoável;

São os alunos do 9º ano que consideram o serviço razoável, havendo um grupo que o

considera mau.

A maioria dos encarregados de educação considera o serviço entre o razoável e o

bom, com um grupo de 10 a considerá-lo mau;

A grande maioria dos professores considera-o razoável;

Estes resultados referem-se às 3 escolas do Agrupamento, a EB1 nº2 da Quinta do Conde não

dispõe de refeitório, é no ATL, dinamizado pelos encarregados de educação, que são servidas as

refeições em sistema de catering. Este pavilhão fica fora do recinto escolar e os alunos são

acompanhados por 2 Assistentes Operacionais no trajecto.

Bufete

Apenas existe serviço de bufete na EBI;

O serviço é considerado pelos alunos do 1º e 2º CEB como bom e muito bom;

Os encarregados de educação consideram-no maioritariamente razoável, embora haja

um grupo significativo que o considera bom e muito bom;

Os professores consideram-no maioritariamente bom e muito bom.

Apoio logístico, acessibilidade à documentação necessária e disponibilidade de espaços de

trabalho na escola

Apoio logístico - 41,4% dos professores está satisfeito e 38% nem satisfeito nem

insatisfeito; 17,2% está insatisfeito e 3,4% muito insatisfeito;

Acessibilidade à documentação necessária - 44.8% dos professores está satisfeita e

38% nem satisfeito nem insatisfeito; há 13,8% de professores insatisfeitos;

Disponibilidade de espaços de trabalho na escola - 51,7% dos professores está

insatisfeita e apenas 20,7% está satisfeita.

Os principais motivos de insatisfação sobre a disponibilidade de espaços são:

Falta de espaços;

Todos os espaços estão ocupados com aulas;

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Excesso de alunos na escola inviabiliza locais disponíveis para o trabalho na escola;

A Opinião dos professores inquiridos sobre o desempenho do Agrupamento:

79,3% salienta que a escola tem acompanhado as mudanças na Educação/Sociedade;

67,8% refere que a escola preocupa-se com o modo como os alunos ocupam o seu tempo

livre;

55,2% diz que a escola está receptiva às sugestões dos professores;

58,6% concorda que a escola esforça-se opor estar próxima da comunidade local;

42,8% refere que a escola não disponibiliza os equipamentos e recursos didácticos

necessários e 31,2% acha que disponibiliza;

75,9% concorda que a escola não reúne um número suficiente de pessoal docente e 93,1% de

pessoal não docente;

79,3% salienta que a escola reúne as condições necessárias para a utilização das TIC em

contexto de sala de aula;

Relativamente à opinião dos encarregados de educação sobre a sua participação na vida da

escola salienta-se:

60,7% participa nas reuniões de encarregados de educação mas 10,3% nunca participa;

60% raramente participa em actividades culturais na escola, 29,5% às vezes, 3,8% muitas

vezes e 6,7% sempre;

25,2% nunca visita a escola por iniciativa própria, 29,9% às vezes, 24,3% muitas vezes e

20,6% sempre;

54,6% ajuda sempre o seu educando nos trabalhos de casa, apenas 1,9% nunca ajuda;

52,3% verifica sempre os cadernos diários e apenas 4,7% nunca verifica.

A análise dos resultados sobre o comportamento e as relações entre os elementos da comunidade

educativa revela que:

Alunos

93% tem uma boa relação com os professores e 2,1% tem uma má relação;

87,4% tem uma boa relação com os funcionários e 0,7% tem uma má relação;

88,8% tem uma boa relação com os colegas e 2,8% tem uma má relação.

Professores

Outros professores – 79,9% consideram a relação boa e muito boa;

Direcção da Escola – 85,7% considera a relação boa e muito boa;

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Funcionários – 86,2% consideram a relação boa e muito boa;

Alunos – 79,3% consideram a relação boa e muito boa;

Pais e familiares de alunos – 62,1% consideram a relação boa e muito boa e 6,9%

considera má,

Os resultados obtidos nestes inquéritos permitiram por um lado obter uma perspectiva sobre como

os elementos da comunidade educativa interagem uns com os outros e por outro foi possível auscultar

a opinião de cada um deles sobre o funcionamento e organização do agrupamento.

Paralelamente a este processo de análise dos inquéritos foi também observada a articulação entre

os diferentes ciclos tendo em vista a dinâmica do próprio agrupamento. Dos dados recolhidos salienta-

se alguns aspectos que consideramos pertinentes:

Há uma clara evidência de promover uma articulação entre os diferentes ciclos.

Na área do desporto são desenvolvidas várias actividades nos clubes abertas a todos

os alunos do agrupamento, mediante inscrição prévia:

Clube de Dança Antiga

Clube de Golfe

Clube de Ginástica

Clube de Cordas Desportivas

Nas actividades culturais há o envolvimento de professores e alunos dos vários ciclos

quer na realização de exposições, na exploração de jogos e brincadeiras, no grupo de

teatro, na dinamização de campanhas de solidariedade, etc.

Nas reuniões de Conselho Pedagógico com partilha de experiências e lançamento de

novas propostas de trabalho;

Na planificação e desenvolvimento de actividades experimentais entre professores do

1º,2º e 3º ciclo, como tem sido realizado ao longo dos últimos anos;

Na elaboração da letra e música da marcha para a escola onde a interacção entre

professores do 1º CEB e professores de música e educação física do 2º e 3º CEB

permitiram a criação da coreografia apresentada na festa de encerramento do ano

lectivo;

A procura e troca de materiais entre os vários departamentos;

Em relação aos assistentes operacionais há sempre disponibilidade para ajudar nas actividades

extracurriculares, como por exemplo acompanhar os alunos à piscina da Quinta do Conde, elaborar

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decorações adequadas às comemorações, manter os espaços agradáveis e promover uma boa relação

com alunos, professores, conselho executivo, pais e encarregados de educação.

Também na formação para a cidadania têm sido apoiadas e dinamizadas vários tipos de iniciativas

propostas por alunos e/ou professores, associadas a Projectos Curriculares de Turma ou outros

subprojectos de carácter social, como forma de envolvimento em campanhas a nível local, concelhio,

nacional e internacional, associadas ao desenvolvimento da solidariedade social contribuindo assim

para a formação de cidadãos numa sociedade activa e participativa, baseados na ideia “pensar global,

agir local”. Dentro desta vertente de solidariedade salienta-se:

Recolha de roupas para crianças e adultos para serem distribuídas pelas pessoas carenciadas

do concelho;

Campanha de adopção de um animal de estimação com recolha de alimentos e agasalhos

para a instituição que os acolhe;

Recolha de CDs, DVDs, e cassetes de vídeo para o Instituto Português de Oncologia;

Organização de cabazes de Natal, após recolha de alimentos trazidos pelos alunos, e

distribuição pelas famílias mais carenciadas da Quinta do Conde;

Recolha de material escolar para Timor em parceria com a Escola Segura,

Recolha de roupas, alimentos, material escolar e brinquedos para a localidade de Xinavane,

em Moçambique, com parceria com a Junta de Freguesia que acomodou os caixotes de

produtos, e os “Amigos de Xinavane”, que agradeceram a oferta na sua página da Internet em

http://amigosdexinavane.blogs.sapo.pt/7773.html.

No âmbito da preservação do ambiente e da educação para a saúde têm sido desenvolvidas

diversas iniciativas, envolvendo todos os elementos da comunidade educativa de forma participada e

dinâmica, com vista ao desenvolvimento de cidadãos esclarecidos e responsáveis em relação à política

dos 4 Rs Reduzir, Reciclar, Reutilizar e Recuperar. Dentro desta vertente salientam-se:

Concurso da Toyota para a construção de um carro com materiais reciclados, ganho pela

turma do 1º CEB, com um projecto com base na reciclagem dos pacotes de leite;

Campanha “Tinteirinho”, com recolha e entrega de tinteiros usados;

“Pilhas de Livros”, promovida pelos supermercados Modelo, onde a recolha de pilhas feita na

escola, era entregue nesta superfície comercial. A comunidade educativa empenha-se nesta

campanha anual, sendo o Agrupamento o vencedor do prémio;

Campanha sobre alimentação saudável em parceria com o Centro de Saúde e o GISC;

Campanha de segurança para os alunos do 1º CEB, em parceria com a Escola Segura;

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Campanha de prevenção de saúde oral “bochecho de flúor”, em parceria com o higienista oral

e o Centro de Saúde;

Recolha de tampinhas de garrafas de plástico com o objectivo de obtenção de cadeiras de

rodas para instituições de solidariedade social, em parceria com o Centro de Saúde;

Numa vertente de formação de cidadãos responsáveis e participativos na sociedade são

desenvolvidas, em parceria com a comunidade educativa e com empresas, várias actividades,

inseridas nos projectos dos vários níveis de ensino existentes no agrupamento, tais como:

No Poupar é que está o Ganho – “Reutilizar/Remodelar” Actividades na área da Expressão

Plástica com aproveitamento de materiais descartáveis, apoio da empresa Toyota. Esta

actividade ganhou o 1º prémio distrital, um computador para a turma;

Mostra de Projectos da Câmara Municipal de Sesimbra, exposição de trabalhos sobre as áreas

de expressão, ciências e matemática, envolvendo o ensino pré-escolar, 1º, 2º e 3º CEB, que

decorreu no Forte de Santiago em Sesimbra. A Junta de Freguesia emprestou a carrinha para

o transporte dos materiais para a exposição;

Hora do conto, na biblioteca de Sesimbra, em articulação com a Câmara de Sesimbra;

Histórias na Capela do Espírito Santo dos Mareantes, com exploração histórica em articulação

com a Câmara de Sesimbra;

Galeria de Arte na Escola - Participação no desenvolvimento de actividades de pintura no átrio

da escola – Picasso, com trabalhos realizados pelos alunos do 3º CEB e apresentados e

explorados pelos alunos do 1ºCEB e pré-escolar;

Desfile de Carnaval e eleição do Rei e da Rainha da turma na EBI, com turmas do pré-escolar

e 1ºCEB;

Desfile de Carnaval pelas ruas de Sesimbra, com apoio da autarquia;

ABC da Educação Física, promovida pelos professores de Educação Física em articulação

com os professores do 1ºCEB;

Jogos Tradicionais, promovidos pelos professores de Educação Física em articulação com os

professores do 1ºCEB;

Corta mato escolar, promovido pelos professores de Educação Física em articulação com os

professores do 4º ano;

Histórias na Biblioteca - Participação, ao longo do ano lectivo, na leitura de histórias na

biblioteca da escola, de livros adequados à faixa etária dos alunos;

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Centro de Recursos Educativos - Convite a escritores para participarem nas actividades

previstas no plano de actividades da biblioteca;

Horta pedagógica – Preparação da terra e colheita dos produtos – divulgação junto dos

professores, funcionários, pais e Encarregados de Educação;

Educação para a saúde e educação sexual, em parceria com a psicóloga e o Centro de Saúde.

Feira dos Fósseis e Minerais, dinamizada pelos professores de Ciências;

Mini-Informat, dinamizado pelos professores de Matemática, para os alunos dos diferentes

níveis de escolaridade;

Comemoração do 25 de Abril – com trabalhos para a exposição da Câmara Municipal da

Sesimbra;

Teatro "Histórias de outros tempos", em parceria com Centros de Dia do concelho de

Sesimbra, em que os avós dramatizaram pequenas histórias para os alunos do 1º CEB e pré-

escolar;

Feira do Livro, dinamizado pelo Centro de Recursos Educativos, nas três escolas do

Agrupamento;

Acção de Formação para os alunos “Prevenção de Acidentes”, apresentada pela Técnica de

Saúde Ambiental Susana Alves e patrocinada pelo Centro de Saúde de Sesimbra;

Acção de Formação “Os Sismos”, dinamizada pelos professores de Ciências;

Atelier de Experiências promovido pelos professores de Ciências para os alunos do 1º CEB;

Reciclagem de materiais para criação, realização e colocação de enfeites de Natal para colocar

na árvore gigante no espaço do átrio de entrada, envolvendo todos os níveis de ensino no

Agrupamento;

Festa de Natal envolvendo alunos, professores, educadores, pais e encarregados de

educação;

Festa de encerramento das actividades lectivas, com alunos, professores, pais e encarregados

de educação e Junta de freguesia da Quinta do Conde. Envolve todos os níveis de ensino;

Para além da colaboração e articulação entre os elementos da comunidade educativa foram feitas

parcerias e protocolos com empresas do concelho e dos concelhos limítrofes a fim de proporcionar o

estágio aos alunos dos Cursos de Educação Formação, tais como:

J. Neves

Área 10

Centro Comunitário

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Gabriela Prego

Tecla Azul

Feelgood

Jornal Notícias da Zona

Big Farma

MRCP – Informática Empresarial

Labirinto Mágico

Antartur

Ao nível de formação de professores têm sido estabelecidos parcerias com a Escola Superior de

Educação de Setúbal relativamente ao desenvolvimento das ciências experimentais no 1ºCEB, no

PNEP, na formação da Matemática e no PAM.

Ao nível da realização de estágios de futuros professores/educadores têm sido estabelecidos

protocolos com a Escola Superior de Educação de Setúbal, com o Instituto Jean Piaget e com a Escola

João de Deus, tendo estas instituições colocado vários estagiários no agrupamento.

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9. Pontos fortes e sugestões de melhoria

Da análise efectuada, com base nos dados recolhidos apresentamos os seguintes pontos fortes da

escola e sugestões de melhoria. Destas sugestões, algumas correspondem a correcções de aspectos

já considerados positivos; outras, podem-se considerar pontos fracos da escola e exigem correcção

efectiva.

Pontos fortes - Clima de escola, caracterizado por:

Bom ambiente escolar;

Bom relacionamento interpessoal;

Organização da escola e o modo como é gerida;

Imagem da escola junto da comunidade em que se insere;

Qualidade do ensino;

Recursos físicos - equipamentos e serviços;

Parcerias com a comunidade;

Diversidade de actividades extracurriculares para os alunos dos diferentes ciclos;

Diversidade da oferta educativa no ensino diurno e no ensino nocturno;

A particularidade do espaço exterior, amplo e com espaços verdes bem tratados;

O empenho na melhoria das habilitações literárias por parte do pessoal não docente;

Sugestões de melhoria/pontos fracos

Sobrelotação do agrupamento;

Falta de espaços disponíveis para trabalhar na escola;

Melhorar o sucesso escolar dos alunos, particularmente no 7º e 8º ano;

Melhorar as condições de trabalho individual dos professores;

Persistir na formação para a cidadania junto dos alunos de todos os ciclos;

Continuar a incentivar o pessoal não docente a actualizar as suas habilitações literárias;

Fomentar a participação dos Encarregados de Educação na escola;

Produzir, divulgar e analisar dados estatísticos sobre as avaliações dos alunos e da escola

com regularidade e fiabilidade;

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Divulgar as actividades curriculares e extracurriculares junto da comunidade educativa,

nomeadamente na página da escola;

Promover a melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados à comunidade educativa;

Promover e intensificar a manutenção dos espaços escolares;

Oportunidades

Imagem positiva do agrupamento junta comunidade educativa;

Diversidade da oferta educativa.

Constrangimentos

A inserção do Agrupamento numa freguesia com um elevado índice demográfico o que tem

contribuído para uma sobrelotação de alunos;

Falta de espaços físicos para a realização de actividades extra-escolares.

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10. Conclusão

A auto-avaliação deve ter em conta que os elementos que constituem, no geral, qualquer

organização, são: a estrutura, a tecnologia, as pessoas e a cultura.

Na actual perspectiva de escola, não basta adquirir conhecimentos, é necessário compreender, dar

sentido e saber usar o que se aprende, assim como desenvolver o gosto por aprender e a autonomia

no processo de aprendizagem.

A coordenação entre os elementos da comunidade educativa, a sua dependência mútua e

integração, num todo, constituem aspectos essenciais de um currículo bem construído, e implementado

adequadamente. O currículo é o que professores e alunos vivem, pensando e resolvendo problemas

sobre objectos e acontecimentos tornados familiares. O currículo está presente em diferentes

dimensões, em diferentes documentos com os quais professores e alunos trabalham diariamente, no

seu aspecto transversal e multidimensional. Assim as experiências vividas no contexto da escola e da

sala de aula devem levar à organização progressiva do conhecimento e à capacidade de

desenvolvimento da formação cívica e da autonomia.

Ao realizar a auto-avaliação do agrupamento tentamos abranger os vários aspectos do seu

funcionamento, no entanto este processo não é de forma nenhuma conclusivo, pelo contrário abre

outras perspectivas de abordagem à acção educativa bem como promove uma reflexão sobre a escola

e o papel dos diferentes elementos da comunidade educativa. O processo de auto-avaliação permitiu

também rever orientações e procedimentos, aferir resultados e preparar novos processos.

De acordo com Alaiz et al. (2003: 21) a auto-avaliação de uma organização escolar tem um

conjunto de características que são enumeradas do seguinte modo:

Enquadramento Teórico

É um processo de melhoria da escola, conduzido através quer da construção de

referenciais, quer da procura de provas (factos comprovativos, evidências) para a

formulação de juízos de valor;

É um exercício colectivo, assente no diálogo e no confronto de perspectivas sobre o

sentido da escola e da educação;

É um processo de desenvolvimento profissional;

É um acto de responsabilidade social, ou seja, um exercício de civismo;

É uma avaliação orientada para a utilização;

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É um processo conduzido internamente mas que pode contar com a intervenção de

agentes externos.

Parafraseando (Santos, 2002, p.194) “A cultura não é algo que se impõe na pirâmide da

organização, mas sim algo que se constrói e se desenvolve durante o percurso da interacção social”.

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11. Documentos consultados

Este relatório teve como suporte os seguintes documentos/fontes:

Projecto Educativo;

Projecto Curricular de Escola;

Actas de Conselho Pedagógico, Departamentos, Conselhos de Turma e Coordenações de

Ano.

Dados Estatísticos providos pelo Conselho Executivo;

Dados Estatísticos fornecidos pela Secretaria do Agrupamento;

Dados estatísticos dos Departamentos;

Dados estatísticos do Secretariado dos Exames do 9º ano;

Dados estatísticos do Secretariado das Provas de Aferição;

Programa dos Alunos;

Relatórios escritos dos Directores de Turma e Professores Titulares de Turma;

Projectos Curriculares de Turma;

Plano Anual de Actividades;

Plano de Ocupação dos Tempos Livres;

Dados do recenseamento eleitoral, fornecidos pela Junta de Freguesia;

Carta Educativa do Concelho de Sesimbra;

Dados fornecidos pela Junta de Freguesia da Quinta do Conde;

Dados fornecidos pelo site da Câmara Municipal de Sesimbra;

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Legislação

Portal da Educação ME – Legislação

Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril

Decreto – Lei nº 15/2007, de 19 de Janeiro

Decreto-Lei nº 74/04, de 26 de Março

Portaria nº 550-A e D/2004, de 21 de Maio

Despacho nº 19117/2008, 17 de Julho

Despacho Normativo nº 338/93, de 21 de Outubro

Despacho Normativo nº 45/96, de 31 de Outubro

Despacho Normativo nº 11/2003, de 3 de Março

Relatório de auto-avaliação do Agrupamento de escolas da Quinta do Conde

Realizado por:

Ângela Nóbrega

Ana Elisa Santos

Ana Fortalezas

Ana Sequeira

Amélia Pereira

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12. Anexos

Anexo 1 – “Processo de auto-avaliação do Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde”

Anexo 2 – Dados dos alunos do ensino Pré-escolar ano lectivo 2007/2008

Anexo 3 – Dados dos alunos do ensino Pré-escolar ano lectivo 2008/2009

Anexo 4 – Áreas do Currículo do 1ºCEB e respectivos resultados

Anexo 5 – Provas de Aferição 1º CEB 2007/2008 e 2008/2009

Anexo 6 – Medidas Aplicadas no 1º CEB

Anexo 7 – Actividades de Enriquecimento Curricular 1º CEB

Anexo 8 – Alunos estrangeiros

Anexo 9 – Análise da Coorte do 1ºCEB entre 2005/2006 e 2008/2009

Anexo 10 – Evolução das taxas de sucesso do 2º e 3º CEB no biénio 2007/2009

Anexo 11 – Medidas Aplicadas no 2º e 3º CEB

Anexo 12 - Provas de Aferição 2º e 3º CEB

Anexo 13 – Exames nacionais do 9º ano

Anexo 14 – Número de alunos apoiados

Anexo 15 – Medidas aplicadas

Anexo 16 – Unidade de Ensino Estruturado

Anexo 17 – Currículo Alternativo e matriz curricular

Anexo 18 – CEF, “Práticas Técnico – Comerciais”, de Tipo 2, 2006/2008 e 2008/2010

Anexo 19 – Curso de Operador de Informática – Nível II

Anexo 20 – Ensino Nocturno 2007/2008

Anexo 21 – Ensino Nocturno 2008/2009

Anexo 22 – Plano de Melhoria

Anexo 23 – Resultados dos inquéritos

Anexo 24 – Outros documentos

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Julho 2009

Anexo 1

Processo de auto-avaliação do Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

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Julho 2009

Anexo 2

Dados dos alunos do ensino Pré-escolar ano lectivo 2007/2008

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Julho 2009

Anexo 3

Dados dos alunos do ensino Pré-escolar ano lectivo 2008/2009

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Julho 2009

Anexo 4

Áreas do Currículo do 1ºCEB e respectivos resultados

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Anexo 5

Provas de Aferição 1º CEB 2007/2008 e 2008/2009

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Julho 2009

Anexo 6

Medidas Aplicadas no 1º CEB

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Julho 2009

Anexo 7

Actividades de Enriquecimento Curricular 1º CEB

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Anexo 8

Alunos estrangeiros

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Anexo 9

Análise da Coorte do 1ºCEB entre 2005/2006 e 2008/2009

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Anexo 10

Evolução das taxas de sucesso do 2º e 3º CEB no biénio 2007/2009

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Julho 2009

Anexo 11

Medidas Aplicadas no 2º e 3º CEB

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Julho 2009

Anexo 12

Provas de Aferição 2º e 3º CEB

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Julho 2009

Anexo 13

Exames nacionais do 9º ano

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Julho 2009

Anexo 14

Número de alunos apoiados

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Julho 2009

Anexo 15

Medidas aplicadas

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Julho 2009

Anexo 16

Unidade de Ensino Estruturado

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Julho 2009

Anexo 17

Currículo Alternativo e matriz curricular

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Julho 2009

Anexo 18

Curso de Educação e Formação, “Práticas Técnico – Comerciais”, de Tipo 2,

2006/2008 e 2008/2010

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Julho 2009

Anexo 19

Curso de Operador de Informática – Nível II

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Julho 2009

Anexo 20

Ensino Nocturno 2007/2008

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Julho 2009

Anexo 21

Ensino Nocturno 2008/2009

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Julho 2009

Anexo 22

Plano de Melhoria

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Julho 2009

Anexo 23

Resultados dos inquéritos

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Julho 2009

Anexo 24

Outros documentos