DESAFIOS DO CRÉDITO IMOBILIÁRIO NO BRASIL: PROPOSTAS … · presidente da Fiabci/Brasil capítulo...
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DESAFIOS DO CRÉDITO IMOBILIÁRIO NO BRASIL:
PROPOSTAS PARA REDUÇÃO DOS ENTRAVES BUROCRÁTICOS À
DINAMIZAÇÃO DOS INVESTIMENTOS
RICARDO YAZBEKpresidente da Fiabci/Brasil
capítulo brasileiro da Federação Internacional das Profissões Imobiliárias
vice-presidente do Secovi-SP.
“Investir no Brasil parece castigo”
Presidente Lula, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), em
dezembro de 2006
INFLAÇÃO
2477,2%
916,4%
22,4%
9,6%5,2%1,7%8,9%6,0%7,7%12,5%9,3%7,6%5,4% 3,1%4,0% 4,3%
0%
500%
1000%
1500%
2000%
2500%
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: IBGE
REAL (Plano Real)
IPC-A %
Anos 2007 e 2008 = previsto
dez/
03
fev/
04
abr/0
4
jun/
04
ago/
04
out/0
4
dez/
04
fev/
05
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5
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05
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05
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5
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05
fev/
06
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6
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06
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06
out/0
6
dez/
06
fev/
07
abr/0
7
jun/
07
ago/
07
out/0
7
Fonte: Banco Central Brasil
TAXA BÁSICA DE JUROS - SELIC
Mai/05=19,75%
Out/07=11,25%
Taxa de crescimento populacional reduziuTaxa de crescimento populacional reduziu--se se drasticamente desde a década de 50. Já a taxa de drasticamente desde a década de 50. Já a taxa de urbanização elevouurbanização elevou--se de 30% em 1940 para 83% em se de 30% em 1940 para 83% em 20042004
2,392,992,892,48
1,931,381,2
0
1
2
3
4
1950
1960
1970
1980
1990
2000
2007
TAXA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL (%)
31 36 4556 68
80 81 83
020
40
6080
100
1940
1950
1960
1970
1980
1996
2000
2004
TAXA DE URBANIZAÇÃO (%)
Fonte: IBGE
População em 1980= 119 milhões = crescimento de 3 milhões pessoas/anoPopulação em 1991 = 147 milhões = crescimento de 2,8 milhões pessoas/ano
POPULAÇÃO BRASILEIRA ESTIMADA EM 2007
• BRASIL 183,9 Milhões• ESTADO S. PAULO 39,8 Milhões• CIDADE S.PAULO 10,9 Milhões
• PIB BRASIL (Ano 2005) = US$ 1,067 trilhão• Crescimento do PIB em 2006:• Brasil = 3,7%• Construção Civil = 4,6%
• Projeção para 2007:• Brasil = 4,5%• Construção Civil = 4,6%
PIRÂMIDE ETÁRIA DO BRASIL (milhões de habitante)
00 a 04
20 a 24
40 a 44
60 a 64
80 e +
MulherHomem
1980
00 a 04
20 a 24
40 a 44
60 a 64
80 e +
2000
10 5 0 5 1010 5 0 5 10
00 a 04
20 a 24
40 a 44
60 a 64
80 e +
2010
10 5 0 5 10
2020
10 5 0 5 1000 a 04
20 a 24
40 a 44
60 a 64
80 e +
Fonte: IBGE
LANÇAMENTOS - CIDADE SÃO PAULO
29.666
23.78526.547
22.55024.915
14.923
21.66622.051
25.68926.358
21.667
39.426
30.99026.567
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
jan-se
t/06
jan-se
t/07
Var% jan07-set07/jan06-set06 = 45,2%Fonte: Embraesp
LANÇAMENTOS RESIDENCIAIS CIDADE DE SÃO PAULO
PARTICIPAÇÃO PORCENTUAL POR Nº DORMITÓRIOS
1996
4%
29%
31%
36%
1 dorm 2 dorms3 dorms 4 dorms
2006
9%
37%48%
6%
1 dorm 2 dorms3 dorms 4 dorms
Fonte: Embraesp
COMERCIALIZAÇÃO - CIDADE SÃO PAULOVENDAS SOBRE OFERTA – VSO %
13,8
10,912,1
8,87,6
2004 2005 2006 jan-ago/06 jan-ago/07
Fonte: Pesquisa Secovi
COMERCIALIZAÇÃO - CIDADE SÃO PAULOUNIDADES VENDIDAS
19.46017.589
28.324
23.81020.183
2004 2005 2006 jan-ago/06 jan-ago/07
Var% ano 2006/ano 2005 = 19,0%
Var% jan07-ago07/jan06-ago06 = 10,6%Fonte: Pesquisa Secovi
COMERCIALIZAÇÃO - CIDADE SÃO PAULOVALOR MOVIMENTADO (R$ BILHÕES)
5,895,23
8,68
7,42
5,97
2004 2005 2006 jan-ago/06 jan-ago/07
Var% ano 2006/ano 2005 = 17,0%
Var% jan07-ago07/jan06-ago06 = 12,6%Fonte: Pesquisa Secovi
COMERCIALIZAÇÃO - CIDADE SÃO PAULOOFERTA INICIAL EM UNIDADES
14.388
17.189
21.81421.56421.351
jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 ago/07
Jan/06 a ago/07:Redução de 34%
Fonte: Pesquisa Secovi
FINANCIAMENTOS HABITACIONAIS – SBPE
EVOLUÇÃO DOS RECURSOS
• 2003 R$ 2,2 bilhões• 2004 R$ 3,0 bilhões• 2005 R$ 4,9 bilhões• 2006 R$ 9,5 bilhões• 2007 R$ 16 bilhões
• Crescimento de 2003 para 2007: 627%
ABERTURA DE CAPITAIS
Diversas empresas do mercado imobiliário:
Em 2006– Cyrela, Rossi, Gafisa, Company, Klabin, Brascan, Lopes, São Carlos e Abyara – captaram mais de R$ 5,8 bilhões por meio da oferta de suas ações (9 empresas);
Em 2007, Tecnisa, Camargo Correa, Rodobens, PDG Realty, Iguatemi, Even, JHSF, CR2, Agra, Inpar, Multiplan, General Shop, Cia.Bras.Desenv.Imob., MRV, Trisul, BR Malls, Helbor, Tenda e EZ Tec captaram R$ 13,8 bilhões (até outubro – 19 empresas).
“Via Crucis” DO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO
• Documentação para aquisição do terreno.• Documentação para unificação de terreno.• Documentação para desmembramento do
terreno.• Documentação para construção: unifamiliar,
multifamiliar, comercial, industrial e construções em geral.
• Documentação para averbação de construção.• Documentação para instituição e especificação do
condomínio.
“Via Crucis” DO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO
• Documentação para execução de loteamentos.• Documentação para registro de incorporação imobiliária.• Documentação para licenças ambientais, RAP (Relatório
Ambiental Preliminar)/ RIMA.• Financiamentos imobiliários;
• Para Produção• Para Aquisição
DESTRAVAR A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
• Definir e implementar uma Política Nacional de Habitação de Interesse Social (HIS) como prioridade, articulando as ações nas três esferas de governo;
• Democratizar as aplicações com recursos do FGTS, incentivando e facilitando a atuação dos demais agentes financeiros, reduzindo a concentração das operações na Caixa Econômica Federal;
• Revisar os custos do FGTS, que estão perdendo sua competitividade em função da redução das taxas de juros praticadas pelos agentes financeiros;
• Eliminar os limites de renda para as operações com recursos do FGTS, mantendo o enquadramento pelo valor do imóvel;
• Desenvolver PPPs para produção de conjuntos habitacionais de aluguel social;
• Incentivar o financiamento imobiliário consignado nas empresas privadas.
DESTRAVAR COM FERRAMENTAS TRIBUTÁRIAS
• Para HIS, conceder bônus tributário endossável no “Habite-se”;
• Incentivar a aquisição de imóveis com a receita da comercialização de outros, sem que haja a necessidade de ser imóvel residencial e de decorrer intervalo de cinco anos;
• Implantar alavanca fiscal possibilitando a dedução da base de cálculo do IRPF do montante pago de juros no financiamento imobiliário;
• Incentivar os investimentos em imóveis para aluguel social, revendo a tabela de IRPF e criando atrativos aos investidores;
• Reduzir a alíquota de PIS/COFINS na atividade de incorporação imobiliária;
• Criar incentivos no IRPF aos pais que auxiliem seus filhos na aquisição do primeiro imóvel.
COMPARISION OF SUBSIDY, TAXATION AND SOCIAL HOUSING LEVELS BY COUNTRY IN EUROPE
Country
Interest rate or IncomeTax relief on mortgagepayments
Charge to Capital GainsTax on house sale
Rentersubsidies
Public Loan guarantees
Overall impacton ownership
Denmark
France
Germany
ItalyNetherlands
Spain
Switzerland
UK
Czech Rep.
Hungary
Poland
Sweden
Yes
Yes
Yes
Yes
Yes
Yes
Yes
Yes
Yes
YesYes
No
No
No
No
Yes if owned for less than 10 years
No
NoYes but deferrable
No
Yes
Yes but deferrable
Yes
No if primary residence; yes if not
Low
Medium
High
High
MediumLow
Low
Medium
Medium
Low
Medium
Low
Low
Low
High
Low
Low
Low
High
Low
Low
Low
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Medium
Medium
High
High
HighHigh
Low
Medium
Medium
Low
High
Low
Vários países adotam mecanismos de incentivo fiscal nas transações imobiliárias
Mecanismos de Dedução / Isenção Fiscal Adotados em Outros Países
Aus
trál
iaÁ
ustr
iaB
élgi
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anad
áR
ep. C
hD
inam
arca
Finl
ândi
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ança
Ale
man
haG
réci
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ungr
iaIs
lând
iaLi
tuân
iaH
olan
daPo
rtug
alEs
lovê
nia
Suéc
iaIn
glat
erra
EUA
Dedução dos juros da hipoteca no Imposto de Renda (I.R.)Tomador deduz do imposto de renda a taxa de juros da hipoteca. Esses programaspriorizam famílias adquirindo imóveis para moradia própria. Em vários países, opercentual do abatimento varia conforme a faixa de renda familiar e respeita um tetomáximo estabelecido pelo governo. O percentual de abatimento gira em torno de 25%.
Isenção fiscal na troca de imóveisEm quase todos os países europeus não há cobrança de impostos sobre receitaproveniente da troca de imóvel próprio. Alguns países estabelecem um período e tetomáximos para a inversão do capital em um novo imóvel.
Dedução dos juros da hipoteca no Imposto de Renda (I.R.) cobrado sobre a receitade aluguéisRenda proveniente de aluguéis é taxada de I.R. na maioria dos países. No entanto,despesas com taxas de juros pagas em hipotecas são dedutíveis do valor cobrado de I.R.sobre renda de aluguéis. Concessões fiscais para locadores de imóveis contribuíramfortemente para o aquecimento do mercado imobiliário Australiano desde 1999.
Existe desde a década de 90.Existiu na década de 90, mas foi abolido.
Fonte: Scalon, K. e Whitehead, C. (2004); "International Trends in Housing Tenure and Mortgage Finance", London School of Economics; European Mortgage Federation(2005), "Hypostat 2004, A review of Europe's Mortgage and Housing Markets", European Mortgage Federation
Foi recentemente introduzido.Existiu na década de 90, mas sofreu alterações.
Modelos Adotados na Europa e EUA
DESTRAVAR BARREIRAS CARTORÁRIAS
• Apoiar o processo de concentração de informações na matrícula, reduzindo os custos e aumentando a segurança jurídica (PL 3.057/00);
• Reduzir as custas cartorárias, que não acompanharam a queda da inflação, o desenvolvimento tecnológico e a redução dos jurosna economia;
• Uniformizar as tabelas e os procedimentos nacionalmente, evitando distorções regionais.
DESTRAVAR A PRODUÇÃO DE LOTEAMENTOS
• Apoiar e incentivar as negociações para a aprovação do PL 3.057/00 (Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo);
• Regulamentar e incentivar a utilização de recursos da Caderneta de Poupança e do FGTS no financiamento à produção e à aquisição de lotes urbanizados, mormente àqueles voltados às habitações de interesse social. Como resultado: crescimento da oferta, redução do ciclo de maturação da atividade de desenvolvimento urbano, redução dos preços finais e atendimento social mais amplo.
DESTRAVAR COMBATENDO A BUROCRACIA
• Eliminar a exigência de certidões federais para o setor imobiliário;
• Eliminar a necessidade de reconhecimento de firma e de autenticações de documentos;
• Desenvolver mecanismos que facilitem a revenda de imóveis evitando os “contratos de gaveta”.
• “Vamos colocar rodinhas nos imóveis”
DESTRAVAR AS DIFICULDADES ENDÊMICAS NAS APROVAÇÕES
• Eliminar as burocracias institucionais que retardam e causam insegurança jurídica nas aprovações de projetos, fixando prazos, responsabilidades e penalidades;
• Compatibilizar as normas ambientais, nos diferentes entes federativos (União, Estados e municípios), definindo com clarezaos órgãos públicos responsáveis pelas aprovações;
• Implantar, junto aos agentes de aprovação ambiental, regras claras e objetivas, que protejam o meio ambiente, mas possibilitem o desenvolvimento responsável e sustentável;
• Sistematizar, junto a Estados e municípios, os processos de aprovação mediante estudos e convênios.
DESTRAVAR AS DIFICULDADES ENDÊMICAS NAS APROVAÇÕES
• Implantar junto aos órgãos de preservação e proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico e arquitetônico, regras claras e objetivas, com prazos para deliberações que efetivamente protejam o bem a ser tombado, e que possibilitem o desenvolvimento responsável e sustentável;
• Incentivar convênios entre os órgãos federais, estaduais e municipais de preservação evitando confusões, disparidades, retardos e insegurança jurídica nas aprovações;
De SETOR PRIVADO X SETOR PÚBLICO
Para SETOR PRIVADO + SETOR PÚBLICO
• Criar estímulos para parcerias entre setor privado e sociedade, com o setor público para nova era de cooperação que realmente preserve bens e acervos que mereçam ser conservados.
DESTRAVAR ELIMINANDO A INSEGURANÇA JURÍDICA
• Regulamentar o entendimento e a aplicação do artigo 53, do Código de Defesa do Consumidor, visando a maior segurança aos loteamento e empreendimentos imobiliários;
• Disseminar junto a todas instâncias do Poder Judiciário que o sistema de amortização da TP é mundialmente utilizado e não capitaliza a taxa de juros.
Livro:Aspectos Jurídicos da Tabela Price
Autor: Dr. Carlos Del Mar
DESTRAVAR FOCANDO OS TÍTULOS DE BASE IMOBILIÁRIA
• Alterar a MP 2158-35 para compatibilizar o que determinam as Leis 9.514/97 e 10.931/04, garantindo maior segurança jurídica nas emissões de CRIs;
• Alterar o item IV, do artigo 7º, da Lei 9.514/97, eliminando a intermediação financeira no serviço de escrituração dos CRIs, reduzindo os custos das Cias. Securitizadoras;
• Aprimorar a Instrução Normativa nº 414, da CVM, que restringe o mercado secundário e a aquisição de CRIs por investidores pessoas físicas, já que só é possível a emissão com valor mínimode R$ 300 mil;
• Aprimorar a Instrução Normativa nº 205/94, da CVM, que regulamenta os Fundos de Investimentos Imobiliários, por não refletir o real estágio do segmento no mercado de capitais.
Um processo mais eficiente de registro de imóveis, diminui o custo de transação e aumenta a segurança
dos contratos de financiamento imobiliário
Recomendações de Melhoria no Processo de Registro de Imóveis
Experiência Espanhola
• Reformas foram realizadas no processo de registro de imóveis, de forma a agilizar o processo e diminuir o custo envolvido:
– O processo de registro do imóvel é realizado em média em dois dias
– As informações sobre o registro dos imóveis é disponibilizada na Internet
OWNERSHIP AROUND THE WORLD
0102030405060708090
German
yDen
markHolla
ndFran
ceAustr
iaFinlan
dJa
panSwitz
erlan
dPortu
gal
NewZea
land
Canad
a
United Stat
es UKAustr
alia
LuxembourgBelg
iumIre
land
Norway Italy
Greece
Spain
1980 1990 2002
%
SOURCE: OECD
0
5
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3di
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4ju
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4
%
Increase of loans outstanding Interest rates
Correlation: 0.86
CORRELATION BETWEEN INCREASE OF OUTSTANDING LOANS AND
INTEREST RATES
SOURCE: AHE
VARIABLE, SHORT-TERM FIXED AND LONG-TERM FIXED RATE
MORTGAGES WITHIN EUROPE
Consecuencia 1ª: AHORRO DE TIEMPO
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
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DK NL E D UK F PT I
Tiem
po d
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izac
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(mes
es)
0
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20
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40
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Tiempo de ejecución (m
eses)
Tiempo de formalización Tiempo de ejecución
Fuente: “Estudio sobre la integración de los mercados hipotecariFuente: “Estudio sobre la integración de los mercados hipotecarios europeos”, F.H.E. y Mercer os europeos”, F.H.E. y Mercer Oliver Wyman.Oliver Wyman.
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