Ed 101 - Revista Eletrolar News

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Ano 16 - nº 101 – 2014 BLACK FRIDAY Mais uma data para o varejo PERFIL - LOJAS SIPOLATTI Rede planeja lojas em outros Estados REFRIGERADORES Sofisticação gera boas vendas ELETROPORTÁTEIS Pequenos produtos, grandes negócios

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Transcript of Ed 101 - Revista Eletrolar News

Ano 16 - nº 101 – 2014

BLACK FRIDAY Mais uma data para o varejo

PERFIL - LOJAS SIPOLATTI Rede planeja lojas em outros Estados

REFRIGERADORES Sofisticação gera boas vendas

ELETROPORTÁTEISPequenos produtos, grandes negócios

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EDITORIAL Pág. 16

10ª ELETROLAR SHOW Pág. 36

DOSSIÊ Câmeras de ação Pág. 42

MATÉRIAS CAFETEIRAS ESPRESSO

Um novo jeito de tomar café Pág. 48

INADIMPLÊNCIACliente endividado,

cuidado redobrado Pág. 76

APARELHOS DE SOM

Tamanho não é documento Pág. 80

ENTREVISTA Economista Alexandre Schwartsman Pág. 62

INSIDE Págs. 74 e 95

ARTIGOSEletros Pág. 86

Abradisti Pág. 88

FecomercioSP Pág. 89

VAREJONotícias do setor Págs. 87 e 93

LANÇAMENTOS Pág. 90

MOVIMENTO Pág. 94

PERFIL LOJAS SIPOLATTIRede planeja lojas em outros Estados

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REFRIGERADORESSofisticação geraboas vendas

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BLACK FRIDAYMais uma boa datapara o varejo

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SUMÁRIO

MATÉRIA DE CAPA ELETROPORTÁTEISPequenos produtos, grandes negócios

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Em 2014, os eletroportáteis de cozinha representaram bons negócios ao varejo. Todos, praticamente, cres-ceram em vendas. As fritadeiras elétricas, por exem-

plo, viram suas vendas aumentarem em 113% de janeiro a setembro, seguidas pelos preparadores de alimentos, com 20%, e por cafeteiras e sanduicheiras, com 12%. O crescente interesse pela gastronomia e a adoção de hábitos alimentares saudáveis foram alguns dos fatores que contribuíram para o resultado positivo desses aparelhos, que são tema da matéria de capa desta edição.

Nesta categoria de portáteis, vale destacar o papel das ca-feteiras, que sofisticam o tradicional cafezinho e, também, alavancam toda uma indústria, inclusive a do grão. Só neste ano, o Brasil vai demandar o equivalente a 21 milhões de sacas de café, aumento de mais de 4% sobre o ano passado. O fato é que, se o hábito de beber café entre os brasileiros não é novo, mudou a forma como eles vêm mantendo esse costume, como mostramos nas páginas seguintes.

Os smartphones, desejados produtos, não só registram al-tas vendas como têm influência sobre outros segmentos, como o de áudio. Incrementam, por exemplo, as vendas de mini speakers e dock stations. Os primeiros cresceram 53% em vendas, de janeiro a setembro deste ano, na comparação

com 2013, como o leitor confere em matéria desta edição. Seguindo na área de tecnologia, no centro da seção Dossiê estão as câmeras de ação.

Nesta última edição de 2014, temos muito mais, como a transformação do mercado de refrigeradores, com produ-tos mais sofisticados ampliando seu espaço, a entrevista com o economista Alexandre Schwartsman, o perfil de Lojas Sipolatti, o balanço da Black Friday, a opinião de eco-nomistas sobre a inadimplência, que fecha o ano em alta, as empresas que estarão na Eletrolar Show 2015, os novos produtos e a movimentação do mercado.

Chegamos ao final do ano. Tempo de balanço e de plane-jamento. No próximo número de Eletrolar News os dois temas serão abordados pelos presidentes das principais em-presas do segmento de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI. Uma edição especial com opiniões e análises que abrangem a economia, o desenvolvimento e o consumo. Agora, é hora de desejar o melhor a cada um de vocês e um grande 2015.

Grandes negócios!

Carlos Clur

EDITORIAL

Diretor-executivo - Carlos ClurDiretor - Mariano BotindariDiretor Comercial - Guilherme PinciroliEditora-chefe - Leda Cavalcanti( Jorn. resp. – MTb. 10.567)Chefe de Redação - Neusa Japiassu Repórter - Igor CarvalhoColaborador - Roberto Nunes FilhoRevisoras - Abgail Cardoso eMaria Inês CaravaggiFotógrafos - Kazuo Kajihara, Leticia Sicsu, Mariana Clur, Roberto Assem, Vanessa Tonetto e ZecintraDireção de Arte - Bianca Oddone, Fernando Gouvea e Mariela PonceGerente de Marketing - Cecília RosnerGerente de Marketing Internacional - Roberta ZogbiMarketing e Assinaturas - Regina Martins e Tatiana LopesPublicidade - Claudia Clur,Nivaldo Salgado, Ricardo Kühl,Andréa Soares e Valquiria Macedo

Gerente Operacional - Marcus FerrariCapa - Ana Maria Castro-Medivil

Eletrolar News é uma publicação da C&C Comercial do Brasil Ltda.

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Impressão: PROL Editora Gráfica

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EXPEDIENTE ANO 16 - Nº 101

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MATÉRIA DE CAPA

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MATÉRIA DE CAPA

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Aparelhos compactos, que oferecem design, qualidade, várias funções e ganho de espaço, despontam como tendência no mercado de eletroportáteis de cozinha, hoje caracterizado pela diversidade de modelos para as diferentes classes sociais.

Igor Carvalho e Leda Cavalcanti

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MATÉRIA DE CAPA

B r ancos, pretos , em cores vibrantes ou em inox , os eletroportáteis de cozinha

constituem uma categoria que, há algum tempo, representa boas opor-tunidades de negócios para o varejo. As vendas de praticamente todos os produtos cresceram de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2013, re-vela estudo da empresa de pesquisas GfK. Aparelhos mais sofisticados, que reúnem várias funções, vêm obtendo alta receptividade, enquanto itens tradicionais se renovam, aguçando o desejo do consumidor. Alguns exem-plos são bastante ilustrativos, caso das fritadeiras, cujas vendas aumentaram em 113% nesses meses sobre o ano passado, dos preparadores de ali-mentos (20%) e das sanduicheiras e cafeteiras (ambas 12%).

Diversos fatores contribuíram para essa ascensão, como o aumento do interesse pela gastronomia e o uni-verso gourmet, conta Neusa Pontes, diretora comercial da Kenwood. “Esse movimento tem incentivado as em-presas do setor a trazerem cada vez mais novidades interessantes, explo-rando tecnologia, design e variedade de cores e materiais.” A indústria, por sua vez, vem caprichando na produ-ção dos eletroportáteis, acrescenta Karin Fischer, gerente de marketing da Fischer. “Com a concepção de menos tempo e mais tecnologia, os produ-tos têm layout diferenciado e funções que tornam seu uso mais prático.”

As linhas mais arrojadas dos apare-lhos de cozinha e o uso às vezes até ousado das cores são outros fatores que aguçam o desejo de compra. “Os

produtos com design moderno se destacam no ponto de venda e cha-mam a atenção do consumidor, tanto que a procura por diferenciação e alta tecnologia é a grande tendência nesse segmento”, diz Dirceu Brugalli, diretor comercial da Cadence. “O consumi-dor, realmente, começa a prestar mais atenção na categoria, devido aos ele-mentos cor, design e material, que agregam valor aos novos produtos, que hoje são expostos nas bancadas das cozinhas”, explica Fabio Semedo, gerente de operações da MCassab.

O cenário é animador porque ainda há muitas possibilidades a serem ex-

Aparelhos mais sofisticados, que reúnem várias funções, vêm obtendo alta receptividade, enquanto

itens tradicionais se renovam, aguçando o desejo do consumidor.

ploradas. “Com certeza, o mercado tem de evoluir em serviços adicionais, principalmente com a incorporação das funções digitais e da conectivi-dade”, destaca Mauro Vega, diretor--geral comercial da Mallory. “Grada-tivamente, a maioria dos produtos sofisticados, que já existem em ou-tros países, cai no gosto do brasileiro, e isso acontece à medida que melhora o poder aquisitivo do consumidor”, af irma Giovanni Marins Cardoso, diretor comercial e de marketing da Mondial Eletrodomésticos.

HERANÇA DO IPIA redução do imposto para a linha branca, que vigorou por algum tem-po, deixou uma boa herança para os eletroportáteis. “Os consumidores que estavam preocupados, princi-palmente, em equipar a cozinha com o básico investiram em fogões e gela-deiras motivados pelo IPI reduzido, e depois começaram a adquirir produ-tos que facilitam a vida na cozinha. É um movimento natural”, diz Eduardo de Oliveira Meirelles, gerente-geral da Hamilton Beach Brasil. “Com as cozinhas equipadas, o foco foi para os eletroportáteis, trazendo resultados positivos nos últimos três anos”, acres-centa Rafael Farah, gerente nacional de vendas da Oster.

É nas inovações que está o suces-so dos eletroportáteis, atesta Iberê Martello, diretor comercial de linha branca da Britânia. “Atribuímos a elas a boa performance, pois tudo o que torna a vida do consumidor mais fácil tem boa aceitação.” A opinião é com-partilhada por Priscilla Sahd, gerente de marketing da Black+Decker. “As inovações são responsáveis pelos re-sultados positivos da categoria. Trazer novidades sempre aquece as vendas.”

A acessibilidade é outra razão para o bom desempenho desses produ-tos, diz Vinicius M. Ligocky, diretor

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comercial da Zeex. “A categoria é ven-dida por diferentes tipos de varejo, tem preços que atendem a todas as classes sociais, muita oferta e o tíque-te é menor.” A diversidade também é fator positivo, acrescenta Sophie Le-jard, gerente de marketing do Grupo SEB, que detém a marca Arno. “Atual-mente, as pessoas estão com menos tempo e necessitam de produtos que as auxiliem no dia a dia. Então, a varie-dade de itens contribui para esse bom desempenho de vendas.”

DISPUTA PELO MERCADO A oferta de produtos para todos os tipos de varejo e de consumidor amplia os negócios. “A relação custo--benefício é boa, o valor do tíquete médio é baixo, o que facilita a com-pra sem financiamento e contribui para manter positiva a taxa de cres-cimento”, diz Cardoso. Mais simples ou sofisticados, os eletroportáteis disputam um mercado concorrido, em que o consumidor, independen-temente da classe social, busca fun-cionalidades e praticidade. “O brasi-leiro procura por itens que agilizam o processo, otimizam o tempo de preparo dos alimentos e têm design moderno, o que dá mais requinte ao ambiente”, opina Brugalli.

É nos novos produtos que sempre estão as oportunidades, afirma Pris-cilla. “Fabricar o que ninguém tem e vender o que todos gostariam é um gol de placa, por isso apostamos nos produtos de múltiplas funções, como os 3 em 1.” Os eletroportáteis acom-panham um mercado que segue ten-

dências e é cada vez mais dinâmico, emenda Farah. “Hoje, eles deixaram de ser coadjuvantes na cozinha, pois trazem praticidade, versatilidade e rapidez, além de serem decorativos.”

Com o aumento do poder aquisitivo, o brasileiro investe no que facilita a sua vida, mas também se pauta pelo preço, diz Martello. “As duas situa-ções representam o novo perfil de nossos consumidores, que buscam maior comodidade sem deixar de considerar a relação custo-benefí-cio.” Na questão praticidade versus preço, outros quesitos entram em jogo, como o pós-venda, afirma Li-gocky. “O preço tem relevância sim e é proporcionalmente mais impor-tante conforme a classe econômica do consumidor, podendo, inclusive, ser decisivo numa camada social de baixíssima renda.”

De janeiro a setembro deste ano, as vendas das fritadeiras aumentaram em 113% sobre o mesmo período do ano passado. As vendas dos preparadores de alimentos subiram 20% e as das sanduicheiras e cafeteiras, 12%.

TENDÊNCIAS A adoção de hábitos alimentares mais saudáveis também se ref lete na oferta de eletroportáteis . “Os aparelhos que colaboram com essa visão e ainda agregam funções que otimizam o tempo e propiciam ga-nho de espaço, oportunizam uma melhor colocação no mercado”, afirma Karin. “Sentimos um resgate do hábito de se alimentar em casa, seja por pessoas que buscam comida mais saudável ou por quem gosta de cozinhar para amigos e família nos finais de semana”, acrescenta Sophie.

Produtos antes considerados com-plexos hoje são bem-aceitos, pois há o entendimento de que trazem benefí-cios, diz Neusa. “Há muita gente nova entrando no mercado, e o consumo de aparelhos com várias funções deve aumentar. Eles têm apresentado o

O interesse pela gastronomia e a adoção de hábitos saudáveis na alimentação contribuem para estimular o mercado de produtos que facilitam as atividades do dia a dia.

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MATÉRIA DE CAPA

maior crescimento de vendas.” O brasileiro tem se interessado pelo que agrega valor, acrescenta Meirelles. “Há uma clara tendência pelo produto com design. Não basta ser funcional, ele tem de ser um item de decoração e digno de ter seu espaço na bancada da cozinha.”

O futuro se mostra promissor para muitos itens da categoria, como multiprocessadores, bate-deiras orbitais, fritadeiras sem óleo e panelas elétricas, além de liquidificadores e espreme-dores. No entanto, como o consumidor vem procurando cada vez maior eficiência, é impor-tante que os eletroportáteis tenham valor agre-gado cada vez maior, observa Vega. “O Brasil é

ter até 30% mais suco com um toque. Tem design diferenciado com teclado soft touch, três velocidades, função pulsar, 500 W de potência, porta-fio na base e copo com capacidade de 2,3 litros e facas integradas em aço inoxidá-vel. Na cor branca, é dotado do sistema de segurança Secure Lock, que trava o copo à base para maior estabilidade.

Sophie Lejard, gerente de marketing do Grupo SEB

ARNO

A marca investe em produtos versáteis, como a batedeira Planetária Dual, que dispõe

da exclusiva função 2 em 1, ou seja, é batedeira e liquidificador, o que permi-te ao consumidor preparar massa de pizza e molho de tomate. O batedor de massas leves tem design que lhe permi-te alcançar toda a tigela. A batedeira

tem potência de 500 W, oito velocida-des, opção pulsar, tigela em inox de 4 litros e jarra do liquidificador com 2,3 litros de capacidade total.

Outro produto é o liquidificador Arno Clic´Pro Juice. Com a exclusiva tecno-logia Juice+Technology, que combina a ação do filtro com extrator, permite ob-

Batedeira Arno Planetária Dual

Arno Clic’Pro Juice

um país globalizado, segue as tendências interna-cionais, mas ainda falta inteligência nos produtos para a cozinha.”

Como a categoria é bastante diversificada e vem se sofisticando, é importante o varejo, principalmen-te o de grande porte, que trabalha com amplo mix de produtos, ter uma equipe de vendas que dê su-porte ao consumidor sobre os diferenciais de cada produto. No caso de itens mais tradicionais e dos que vendem muito, o comércio eletrônico ganha apelo como canal de vendas. “São produtos que o consumidor já conhece, por isso tem a segurança de pesquisar, comparar preços e comprar pela in-ternet”, conta Semedo.

MARCAS E PRODUTOS

Fotos: Divulgação

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MATÉRIA DE CAPA

Iberê Martello, diretor comercial linha branca da Britânia

BLACK+DECKER

BRITÂNIA

E m liquidificadores, apresenta os modelos LE450F, FE450P e LE450B, com três velocida-

des mais a função pulsar, que auxilia na limpeza das lâminas. O modelo LE420 tem duas velocidades e fun-ção pulsar. Todos estão com novo design e jarra antibacteriana, que mata o microrganismo por contato

ao destruir sua parede celular com a nanotecnologia. O modelo LE450F é acompanhado de filtro que separa o suco da semente e do bagaço.

Destaque, também, para o espreme-dor de frutas CJ, em inox, que possui castanhas para espremer laranjas e limões, haste que auxilia no proces-

so e compartimento para enrolar o cabo elétrico. Mais um produto da marca, a batedeira Planetária Com-pacta 1000P tem oito velocidades, 400 W de potência, tigela de aço inox com capacidade para 2 litros, tampa com abertura para adição de ingre-dientes e três batedores para massas pesadas, médias e leves.

A marca apresenta a fritadei-ra Air Fry, que tem cesto removível com capacidade

de 2,2 litros e divisória, o que possibilita preparar, sem óleo, dois alimentos ao mesmo tempo. Dispõe de timer de 30 minutos com desligamento automáti-co, controle de temperatura ajustável de 80 °C a 200 °C, base antiderrapante e

desligamento automático em caso de superaquecimento. O outro destaque é o liquidificador LQ Eletronic Filter 700 PR, com 700 W de potência, 12 velocidades mais função pulsar e filtro que separa as sementes e o bagaço.

Com a marca Philco, oferece a frita-deira Air Fry Saúde, cujo cesto remo-

Liquidificador LE450F

Espremedor de frutas CJ inox

Air Fry Saúde PhilcoAir Fry Britânia

Batedeira Plan1000P Priscilla Sahd, gerente de marketing da Black+Decker

Liquidificador Eletronic Filter (Britânia)

vível tem capacidade de 2,8 litros e pode ser levado para a lava-louças. O produto não exige óleo e vem com divisória que permite preparar dois alimentos ao mesmo tempo. Dispõe de coletor de resíduos, ventilador para prevenir mau cheiro, filtro de ar integrado e seletor de temperatura com sete opções.

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MATÉRIA DE CAPA

CADENCE

FISCHER

D o p ortfól io de mais de 200 itens, a fritadeira Max Fr yer FRT520 uti l iz a ar

quente, que circula em alta veloci-dade, e tem capacidade de 2,3 litros. Possui o sistema Easy Defrost, que descongela alimentos com muita velocidade. A chaleira elétrica da marca, a Inox Supreme CEL500, tem capacidade para 1,7 litro e botão se-

letor na alça, que permite escolher entre cinco temperaturas diferentes (60, 70, 80, 90 ou 100 graus). Conta com a função Keep Thermo, que mantém a temperatura constante em aproximadamente 95 °C.

A panela elétrica da marca, a Smart-Cooker PAN750, é 6 em 1: cozinha, refoga, doura, assa, aquece e cozinha

no vapor. Multifuncional programá-vel, permite ajustar o tempo de pre-paro de acordo com os alimentos, como carnes, frutos do mar, feijão, legumes, sopas e sobremesas. Tem cinco funções pré-programadas: co-zinhar, cozimento rápido, gratinar, feijão e sopa, mais a função Keep Thermo, que mantém automatica-mente os alimentos aquecidos.

P rática, rápida e moderna. As-sim a marca define a sua cha-leira elétrica Cook Line, que

possui jarra graduada com capacidade para 1,7 litro, base com pés antiderra-pantes, botão de abertura da tampa e revestimento externo em aço escova-do. O modelo de 127 V tem potência de 1.500 W, enquanto o de 220 V conta com

2.200 W. O produto tem a função de desligamento automático e luz piloto.

Outro destaque da marca é a panela elétrica Cook Line, que prepara alimen-tos de forma fácil e saudável. Revestida com material antiaderente, pode ser le-vada à mesa. O termostato é removível, e a tampa de vidro com saída de vapor

aumenta a segurança no manuseio. O produto conta com resistência blin-dada e embutida. A empresa também oferece ao mercado o Mixer Fischer Le Cheff, que tritura, bate e processa os alimentos. Tem dois níveis de velocida-de e copo de um litro com graduação. Vem com batedor para clara em neve e miniprocessador.

Fritadeira sem óleo Max Fryer - FRT520

Chaleira elétrica Inox Supreme - CEL500

Chaleira elétrica Fischer Cook Line

1,7 litros

Panela elétrica SmartCooker - PAN750

Dirceu Brugalli, diretor comercial da Cadence

Panela elétrica Fischer Cook Line

Mixer Fischer Le Cheff Turbo

Karin Fischer, gerente de marketing da Fischer

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MATÉRIA DE CAPA

HAMILTON BEACH

KENWOOD

A presenta o liquidif icador individual. Com apenas um toque, o aparelho prepara

bebidas em porção individual. Prático, possui recipiente portátil com tampa, como o copo para o consumidor be-ber diretamente dele e também levá--lo para onde quiser, uma vez que se

encaixa na maioria dos porta-copos de automóveis.

O grill elétrico prepara a maioria dos alimentos em até 10 minutos. Inova com as grelhas antiaderentes remo-víveis, que facilitam a limpeza, e vem com bandeja coletora. Lançado na

Eletrolar Show, o mixer multifuncio-nal tem dois modos de uso, veloci-dade variável e turbo constante. O produto, que mistura, pica, tritura e amassa, conta com base, eixo e lâmi-nas em aço inox e é acompanhado de minitriturador, agitador e copo medi-dor de 700 ml, com tampa.

C o m design compacto, o multiprocessador MultiPro Compact 4 em 1 (FPP239)

tem jarra com capacidade de 1,2 litro, motor de 750 W e acessórios com vá-rias funções: disco para fatiar e ralar em aço inoxidável, liquidificador, espre-medor de frutas e centrífuga. Possui o sistema In bowl drive, engrenagem interna que elimina a necessidade de eixo central, o que aumenta a capaci-

dade do recipiente. Oferece, também, o mixer elétrico Triblade (HB724), com três lâminas em inclinações diferentes para triturar e misturar os ingredientes. Tem design ergonômico, cinco veloci-dades, função turbo, acessórios, como miniprocessador, batedor de claras e outro para purês e papinhas.

A marca também destaca a máquina de cozinha Multi One Prospero 5 em 1

(KM242), que reúne batedeira, liqui-dificador, processador de alimentos, espremedor e centrífuga. O produto prepara duas receitas ao mesmo tem-po. Tem bowl em aço inox com capa-cidade de até 4,3 litros, que permite processar até 1,6 kg de massa de bolo e oito claras de ovos, e três batedo-res de metal – um para massas leves, outro para pesadas e o terceiro para claras em neve (fouet).

Liquidificador individual

Grill elétrico

Multiprocessador MultiPro Compact

4 em 1 FPP239

Eduardo de Oliveira Meirelles, gerente-geral da Hamilton Beach Brasil

Mixer elétrico Triblade HB724

Máquina de cozinha Multi One Prospero 5 em 1 KM 242

Neusa Pontes, diretora comercial da Kenwood

Mixer multifuncional

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MATÉRIA DE CAPA

MALLORY

MCASSAB

D i stribui os produtos da Cuisinart, com destaque para a panela de fondue

elétrica, em aço escovado. Dispõe de resistência de aquecimento na base, encapsulada, e termostato com ajus-tes de temperatura. É totalmente antiaderente. Vem com garfos e ban-

deja suporte. Outro produto em aço escovado, o Hand Mixer Csb79 tem duas velocidades, potência de 200 W, batedor para claras em neve e receitas leves e copo acrílico com medidas.

A marca Cuisinart apresenta, ainda, o liquidificador com sistema de aque-

cimento. O produto, com motor de 900 W, tritura gelo com facilidade e tem jarra de vidro com capacidade para 1,4 litro para líquidos quentes e 1,6 litro para os frios, botão de con-trole digital de temperatura, quatro velocidades, timer de 30 minutos e copo de medidas.

Wellness Fry

Best Chef

Panela de fondue elétrica

Churrasqueira elétrica Etna Mauro Vega, diretor-geral comercial da Mallory

Hand Mixer Csb79 Liquidificador com sistema de aquecimento

Fabio Semedo, gerente de operações da MCassab

Com sete acessórios, seu Best Chef é um coringa. Tem 15 funções, como processador, liquidificador,

espremedor, ralador e fatiador. A marca oferece, ainda, a churrasqueira elétrica Etna, com sistema de temperatura ajustável, al-ças laterais com toque frio para transporte, sistema de segurança com desligamento automático e bandeja para gordura.

M a is u m e l etro p o r t át i l qu e a Mallory disponibiliza para o mer-cado é a fritadeira a ar Wellness Fry, que prepara alimentos com 80% menos gordura. É certificada com o selo Healthy Cook. O produto con-ta com o sistema Spin Air, que utiliza a circulação rápida de ar quente e também cozinha, assa e grelha.

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MATÉRIA DE CAPA

MONDIAL

OSTER

O liquidif icador Cláss ico possui o exclusivo s is-tema Al l -Metal Drive ,

encaixe entre o motor e a lâmina toda de metal. Isso proporciona alta durabilidade com o menor des-gaste e transfere a potência do mo-tor de 600 W às afiadas lâminas Ice Crush, que trituram por completo qualquer alimento. A jarra de vidro, de 1,25 litro, é refratária e à prova

de choque. Não retém cheiro nem sabor. O produto tem base desmon-tável para higienização e conta com garantia de dois anos.

Com detalhes cromados, a batedeira Spinner tem motor de 400 W, movi-mento duplo do batedor planetário, com até 12 velocidades, tigela em aço inoxidável, com alça e três ba-tedores para massas leves, médias e

pesadas. Seu protetor antirrespingo possibilita adicionar os ingredientes com o produto em funcionamento. E a panela Bioceramic 5 em 1 tem sis-tema digital que permite ao usuário escolher a forma de cozimento (as-sar, refogar, a vapor). Produzida com dupla camada de cerâmica, é mais durável e resistente a riscos. Cozinha 20% mais rápido que as de superfície comum, informa a empresa.

E m preto e aço inox, a Air Fryer Premium AF-01 faz batatas fri-tas sem óleo em 12 minutos.

Tem função timer de 60 minutos, com desligamento automático, controle de temperatura de até 200 °C, cesta removível e separador de alimentos, podendo preparar dois tipos diferen-tes ao mesmo tempo, sem misturar o

sabor. Vem com livro de receitas de diferentes pratos, incluindo petiscos, carnes e doces. Todas as suas peças são removíveis para a limpeza.

Destaca, também, a panela elétrica Pratic Rice 10 Black PE-01, multifun-cional com 700 W de potência, reves-timento antiaderente, com as fun-

ções cozinhar e aquecer. O produto faz até 10 xícaras de arroz e vem com o acessório Cozi Vapor. A marca ain-da disponibiliza a panela eletrônica de pressão Pratic Cook 4L Premium PE-09, que prepara feijão, carnes, sopas, legumes e arroz. Tem seis fun-ções programáveis, duas válvulas de segurança e display digital.

Air Fryer Premium AF-01

Panela elétrica Pratic Rice 10 Black PE-01

Liquidificador Clássico

Panela eletrônica de pressão Pratic Cook 4L

Premium PE-09

Giovanni M. Cardoso, diretor comercial

Batedeira Spinner Panela Bioceramic Rafael Farah, gerente nacional de vendas da Oster

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MATÉRIA DE CAPA

PHILIPS

ZEEX

AAirfryer Philips Walita Viva Collection tem tecnologia exclusiva e patenteada para

preparar alimentos com muito menos óleo. A tecnologia, chamada de Rapid

Air, combina a circulação de ar quen-te em alta rotação a um elemento de grelhagem que frita os alimentos com até 80% menos gordura em relação à panela tradicional. O produto, com

S u a má qu i na d e cu p c ake Princess também faz pães de queijo e empadas. Prepa-

ra até sete cupcakes por vez. Tem placas antiaderentes, base antider-rapante, indicadores luminosos de funcionamento, alça fria para manu-seio e design em linhas curvilíneas. É apresentada em rosa pastel para atingir, principalmente, o público teen feminino, grande consumidor

de cupcakes. A marca também tem a Crepeira & Hot Dog em inox, que prepara até três crepes médios por vez e também faz hot dog e queijo coalho no palito. Tem alça com trava.

Produto 2 em 1, a panela elétrica 2L, 2x1 Arroz e Vapor prepara diferen-tes tipos de risotos e arroz e aceita até seis xícaras. Possui as funções cozinhar e aquecer, indicadores

luminosos, sistema automático de aquecimento, tampa com alça, botão de travamento e saída de vapor. Conta com bandeja perfurada, para cozinhar legumes e verduras no vapor, simulta-neamente com o arroz, tigela com indi-cador do nível de água e revestimento antiaderente. Vem com colher, copo dosador e reservatório acoplado para água proveniente do vapor da tampa. É oferecida em 127 V e 220 V.

Airfryer Philips Walita Viva Collection

Panela de pressão elétrica Philips Walita RI3103

Máquina de cupcake Princess

Panela elétrica 2L 2x1 Arroz e Vapor

Crepeira & Hot Dog Inox

Vinicius Ligocky, diretor comercial da Zeex

garantia de dois anos, oferece ajuste de temperatura de cozimento de 200 °C e preaquecimento em apenas três minu-tos. Dispõe de filtro de ar integrado, que evita a produção de odores e vapores.

Outro produto da marca Philips Walita é a panela de pressão elétrica RI3103, que possui botão de design especial para maior praticidade no ajuste do tempo de pressão com base nas características de cada ali-mento. Conta com sete diferentes sistemas de segurança e revestimen-to antiaderente na parte interna. Vem com livro de receitas. O produ-to tem dois anos de garantia.

10ª ELETROL AR SHOW

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10ª ELETROL AR SHOW

FEIRA TERÁ NOVO HORÁRIO

EM 2015

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Visitação de público qualificado é uma característica da Eletrolar Show

No próximo ano, a Eletrolar Show funcionará das 10 às 20 horas, atendendo ao pedido de compradores de vários Estados brasileiros. A feira também terá a presença de 100 compradores da América do Sul, o que reforçará as oportunidades de negócios.

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10ª ELETROL AR SHOW

A maior feira de bens de consumo da América Latina ampliará o seu horário em 2015. Fica-rá aberta das 10 às 20 horas, num total de 10

horas ininterruptas de funcionamento. “Com a decisão, atendemos aos profissionais de compras de todos os Es-tados, que querem ficar na feira por mais tempo, a fim de analisarem todos os produtos e avaliarem quais os mais indicados para os seus pontos de venda”, explica Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar, organizador da feira. No próximo ano, a Eletrolar Show apresentará 600 marcas e 10 mil produtos nos 36 mil m² do Transamerica Expo Center, em São Paulo, no período de 20 a 23 de julho.

Os contatos que a feira proporciona às empresas são os responsáveis pela participação de muitas delas há vá-rios anos. “Como evento de negócios, ela nos possibilita mostrar aos visitantes as novidades da Midea Carrier”, afirma Rodrigo Teixeira, gerente de marketing e produ-

tos, que estará na feira pela quarta vez em 2015. “Ela é sempre muito boa”, atesta Felipe Leonard, diretor-geral da GA.MA Italy, que expõe desde a primeira edição. “É uma oportunidade única para encontrarmos as melhores so-luções para nossos negócios”, diz Karin Fischer, gerente de marketing da Fischer, que, em 2015, irá expor pela sexta vez.

São muitos os diferenciais da Eletrolar Show. “Em quatro dias, oferecemos aos expositores a oportunidade de man-ter contato com clientes de todo o Brasil, iniciar novos negócios, estreitar as relações comerciais e ouvir opiniões que podem, até, influenciar no portfólio de novos produ-tos. A feira possibilita, com o contato pessoal, o diálogo aberto entre a indústria e o varejo de grande, médio e pequeno porte. Ela é, sem dúvida, uma grande vitrine para o lançamento de produtos que visam ao segundo semestre do ano, um excelente canal para a comunicação e fixação de marcas”, define Clur.

Novos caminhos Abrir espaço para mais negócios é objetivo da Eletrolar Show e, assim, o Grupo Eletrolar se compromete a realizar

Rodrigo Teixeira, gerente de marketing e produtos da Midea Carrier

Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar

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A feira possibilita, com o contato pessoal, o diálogo aberto entre a indústria e o varejo de grande, médio e pequeno porte.

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uma feira mais produtiva a cada ano. Tanto que, em 2015, trará 100 execu-tivos de compras da América do Sul, dando ao evento projeção interna-cional. “Patrocinaremos, com passa-gens e hospedagem, a vinda de com-pradores da Argentina, da Bolívia , do Chile, da Colômbia, do Paraguai, do Peru e da Venezuela, bem como de 600 profissionais de compras de grandes redes que não têm sede em

São Paulo e que representam 16 mil pontos de venda em todo o País”, conta Clur. No total, estarão repre-sentados na feira 26 mil pontos de venda. A estimativa de visitação é de 30 mil compradores. A cada edição, o público é mais qualificado. Neste ano, 2.500 presidentes de empresas visitaram a Eletrolar Show.

Para os expositores é importante a presença de outros mercados, onde há muito espaço a ser conquistado. O varejo da América do Sul está crescendo, e seu consumidor, hoje, busca não só preço como mix va-riado de produtos. As marcas vêm aumentando suas ações de relacio-namento com o consumidor, e os varejistas trabalham para fidelizar os seus clientes. “Há mudanças visíveis no varejo da região e muitas oportu-nidades de negócios”, afirma o presi-dente do Grupo Eletrolar.

Iniciativas como ess a , de trazer profissionais à feira, levam a Eletro-lar Show a integrar o calendário de eventos de várias empresas, como a Officer Distribuidora, que no próxi-mo ano participará pela quinta vez.

Felipe Leonard, diretor-geral da GA.MA Italy

Karin Fischer, gerente de marketing da Fischer

Daniela Paoli, vice-presidente de marketing e produto da Officer Distribuidora

Priscilla Sahd, gerente de marketing da Black+Decker

“Na feira de 2014, nossa equipe de vendas prospectou clientes em um dia e já no outro foi contatada com a solicitação de cotações. Ficamos felizes com esse resultado”, comen-ta a vice-presidente de marketing e produto, Daniela Paoli. Quem tam-bém vai expor pela quinta vez, no ano que vem, é a Black+Decker, que investiu forte em 2014. “Na Eletrolar Show 2015 iremos com muito mais

novidades”, garante a gerente de marketing, Priscilla Sahd.

Entre os exp os itores estão AF International, Allied, Anodilar, Anurb, App Brazil, Aquarius Brasil, Arke, B2C, Beneconn, Black+Decker, Brasforma, BTC, Cadence, Colli Bike, Colormaq, Comesp, Dazz/Maxprint/Gothan, Dello, DL , Dream Fitness, Driftin Acessórios, Droid, Elg , Elgin, Ello, Esmaltec Eletrodomésticos, Fischer, Frahm/Hinor, GA.MA Italy, Garmim, Gas Grill, Gigabyte, Hamilton Beach, Houston, Huawei, Instituto Eldorado, Ikase, Iwill, Jetpik, Latina, Leadership, Lenor, Lenoxx, Liz Electric, Logitech, Mallory, Midea, Mipow/DB Trends, Mondial Eletrodomésticos, Mox, Multi laser, Multivisão, Mundial , Nagem, Newlink, Niivo, Nova Ponto.Com, Officer Distribuidora, Oneal Áudio, Opeco, Policarbon, Polimet/Po l i S p o r t s , R CG Te c n o l o g i a , Relaxmedic , RexShop, Ribeiro e Pavani, SGS Certificadora, SKY, Smart Fitness, SND, Spirit, Spot, Superkit Distribuidora, TecTotal, Teem, TP-Link, Track & Bike, TÜV Rheinland, Upsai , Ventisol , Visiontec, WAP, Wanke, WLW e Zeex.

Em quatro dias, os expositores mantêm contato com clientes de todo o Brasil, estreitam as relações comerciais e iniciam novos negócios.

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DOSSIÊ

As câmeras de ação ganharam de vez os adeptos de esportes, sejam eles praticados na terra, na água ou no ar. À prova d’água e acopladas ao capacete ou a qualquer parte do corpo, acompanham os esportistas em maratonas, corridas, no ciclismo, no alpinismo, no paraquedismo e no mergulho, registrando cada minuto da aventura. Companheiras constan-tes da adrenalina nos esportes ao ar livre, estão cada vez mais populares e garantem boas vendas.

DOSSIÊ

CÂMERAS DE AÇÃO

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A Bright apresenta a Sport Cam, câmera de ação com display LCD de 1.77” TFT e modo seletor para foto, vídeo e reprodução. O equipamento tem

resolução 720 p de vídeo, 5.0 MP de imagem estática e sensor CMOS de 1.3 MP. Dispõe de bateria de lítio 300 mAh, microfone embutido e entrada USB 2.0. Não possui memória interna, mas suporta cartão microSD de até 32 GB (não incluso). Vem com case à prova d’água e suportes para guidão, capacete e surfboard/skateboard, além de case de proteção e cabo USB.

BRIGHTSPORT CAM

Fabricada nos EUA e importada pela Cell Eletrônicos, a Contour Roam 2 é uma câmera de ação com design clean e aerodinâmico. Possui estrutura

metálica e é à prova d’água até 1 m de profundidade, sem precisar de capa pro-tetora. Filma em Full HD 1.080 p, além de tirar fotos em alta resolução, informa a empresa. Tem processador de imagens de 5 MP, slot para cartão microSD de até 32 GB e bateria de longa duração. Disponível em quatro cores: azul, verde, vermelha e preta. Conta com um ano de garantia.

CONTOURCONTOUR ROAM 2

ACâmera Sport Full HD Dazz registra vídeos em até 1.080 p e tem controle de funções sensível ao toque e ângulo de visão de até 170°. Dispõe de função para

ativar a gravação de áudio a distância, com controle remoto, display TFT True Color 320 x 240 pixels, saídas USB e HDMI, entrada para cartão de memória de 32 GB (não incluso) e bateria recarregável com autonomia para até 4 horas de gravação. Vem com case à prova d’água para fotografar e gravar em até 20 metros de profundidade.

DAZZ CÂMERA SPORT FULL HD

Com design fino e aerodinâmico, a VIRB Elite tem caixa externa à prova d’água padrão IPX7, lente WideVü, processador de imagens CMOS de 8 até 16 MP,

GPS, acelerômetro, altímetro e Wi-Fi compatível com iOS e Android. Captura fotos com a câmera de vídeo gravando e no modo Ski. Com este, grava automatica-mente quando o usuário, por exemplo, desce uma montanha e pausa quando ele chega ao seu final, economizando bateria e espaço de memória. Possui microfone embutido, slot para cartão com capacidade de até 64 GB e entradas USB e HDMI.

GARMIN VIRB ELITE

A Hero3+Black Edition, 20% menor e mais leve que o modelo anterior, tem capacidade de definição de até 2.7 K em 30 quadros por segundo; taxa de

60 frames por segundo executados em 1.080 p de definição e recursos Super-View e Auto Low Light. Possui Wi-Fi integrado e remoto, este à prova d’água, que controla até 50 câmeras de uma só vez, sensor de imagem de 12 MP, lente de vidro com ângulo ultra-amplo, entradas para cartão microSD de até 64 GB, mini HDMI, mini USB e porta-acessórios. Vem com case à prova d’água, que suporta até 40 metros de profundidade.

GOPROHERO3+ BLACK EDITION

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DOSSIÊ

Amarca da JVC Kenwood apresenta a ADIXXION, câmera de ação resis-tente à água em até 5 metros, aos impactos e às baixas temperaturas.

Desenvolvida em textura de borracha, proporciona conforto ao usuário, tem visor de LCD de 1,5” e grava vídeos em Full HD. Sua capacidade de armazena-mento é de até 64 GB, em cartões de memória SDXC ou SDHC. Possui Wi-Fi integrado e vem com kit de acessórios com fixador de óculos, fixador flexível, dois protetores de lentes, cabo USB, cabo de bateria e bateria recarregável.

JVCADIXXION

A Mobile é a versão mais completa da Câmera Sport Leadership. Conta com Wi-Fi embutido e pode ser controlada pelo smartphone ou tablet

por meio de app gratuito. Filma em alta definição Full HD (1.080 p), tem 8 MP de resolução e velocidade de captura de 30 ou 60 quadros por segundo. Dispõe do sistema Anti-Shake (estabilizador de imagem), entrada para cartão de memória de até 32 GB e bateria de lítio de alta duração. Vem com controle remoto, acessórios para guidão e capacete e case à prova d’água.

LEADERSHIP CÂMERA SPORT FULL HD MOBILE (6121)

A Multilaser apresenta a Sportcam Bob Burnquist, câmera com sensor CMOS, tela LCD de 1,77” com resolução de 1.280 x 720 p, lente F 3.1 grande-angular,

ajuste de foco automático, resolução de vídeo HD (720 p - 30 fps), câmera principal para fotos de até 14 MP, função webcam e zoom 4X. Possui bateria de 3.000 mAh, microfone embutido, entradas para cartão SD de até 32 GB e USB. Vem com suporte anatômico que se encaixa em capacetes, bicicletas e motos, case à prova d’água e cabo USB.

MULTILASER SPORTCAM BOB BURNQUIST

A SportCam Wi-Fi, da NewLink, se comunica via wireless com o tablet ou smartphone, permitindo gravar e fotografar por meio do aplicativo

SYMAGIX (disponível para Android e iOS). A filmadora faz vídeos em Full HD e fotos de até 8 MP. Compacta, suporta cartão SD de até 32 GB e tem conexões micro USB e mini HDMI e bateria de lítio recarregável. O produto vem com case à prova d’água, um suporte para fixação em guidão e um para capacete, controle remoto e manual do usuário.

NEWLINK SPORTCAM WI-FI

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A câmera Coolpix AW120 é à prova d’água, de choque e de congelamento. Com ela, os usuários podem mergulhar até a 18 metros de profundidade e fotografar

a temperaturas de até -10°C. Tem sensor CMOS de 16 MP e função Detecção de Movimento, que seleciona automaticamente velocidade e ISO (sensibilidade à luz) maiores para o usuário tirar fotos nítidas se o alvo se mover rapidamente. Possui GPS, Wi-Fi, mapeamento, bússola eletrônica e pontos de interesse (POI). Disponível nas cores camuflada, laranja e preta.

NIKONCOOLPIX AW120

A DBTrends apresenta o modelo ONE, da XTRAX, câmera de ação compacta, que pesa só 71 g. Fácil de utilizar, grava em Full HD e tira fotos com até 12 MP

de resolução. Tem visor LCD de 2”, microfone, bateria de 700 mAh, entradas microSD de até 32 GB, USB e micro USB e menu em português. Vem com kit de acessórios composto por case à prova d’água, pastilhas antiembaçantes, suportes para moto/bike, capacetes, controle remoto, cabo micro USB, carregador de parede e bolsa.

XTRAXONE

A Oregon Scientific apresenta o modelo com duas lentes. A ATC Chameleon Dual Lens Action Camera registra tudo em um raio de 180°, graças às lentes duplas FOV

170°, que têm um sistema com movimentos independentes e sincronização automá-tica de tela dividida, com 1.080 p. Seu ângulo de disparo é ajustável. Compacta, pode ser fixada no capacete, na bicicleta e na prancha. Filma até duas horas sem intervalos, inclusive com áudio e embaixo d’água, e compartilha os vídeos sem necessidade de edição. Tem entrada para cartão microSD e é compatível com Windows e Mac.

OREGON ATC CHAMELEON DUAL LENS ACTION CAMERA

Resistente a lama, água e gelo, a HDR-AS15, da Sony, pesa menos de 90 gramas (com bateria), tem estabilização de imagem ativa SteadyShot, que mantém as imagens

suaves mesmo quando o movimento aumenta, e cinco modos de gravação, incluindo HD total e HD superlento, que grava 120 frames por segundo. Permite reduzir a velocida-de da gravação em até quatro vezes para o usuário, por exemplo, aperfeiçoar manobras radicais. Tem lentes Carl Zeiss Ultra Wide, sensor CMOS Exmor R e faz fotos com até 11.9 MP. Vem com case à prova d’água, três tipos de suportes adesivos e cabo USB.

SONYHDR-AS15

A câmera da Vivitar, modelo DVR785HD, conta com tela LCD sensível ao toque de 2” e grava vídeo em HD. O produto tem zoom digital, tira fotos de até 5 MP

e opera com cartão de memória microSD de até 32 GB. Vem com bateria interna de íons de lítio, caixa estanque à prova d’água e suportes para uso em bicicleta e capacete. Disponível nas cores azul, cinza e preta.

VIVITAR DVR785HD

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MATÉRIA ESPECIAL

O b rasileiro gosta de um cafez inho. A b ebida é consumida em pratica-

mente todos os lares, e o hábito de tomar café – não só nas primeiras horas da manhã ou logo após as

refeições – assegura ao País o posto de segundo maior consumidor mun-dial. Este ano, o Brasil vai demandar o equivalente a 21 milhões de sacas de café, aumento de mais de 4% em relação ao ano passado, segundo

projeções da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Se o há-bito de beber café entre os brasilei-ros não é novo, o que tem mudado é a forma como eles vêm mantendo esse costume.

As cafeteiras espresso diversificam os hábitos de consumo da bebida e contribuem para o incremento das vendas da categoria, impulsionadas, principalmente, pelos modelos de café em cápsula. As oportunidades de negócios, entretanto, não excluem as versões mais tradicionais, como as de filtro.

Igor Carvalho

UM NOVO JEITO DE TOMAR CAFÉ

Fotos: Divulgação

CAFETE IRAS

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Apesar da predominância da bebi-da coada, o consumidor se rende cada vez mais aos cafés espressos, principalmente os porcionados ou monodoses (em cápsulas). É esse segmento que, de janeiro a setembro deste ano, garantiu crescimento de 55,6% no faturamento do mercado de cafeteiras e elevou suas vendas em 15% em relação ao mesmo período de 2013, de acordo com pesquisa da GfK. A mudança de hábito fica ainda mais evidente com a disposição dos brasileiros de investir em máquinas

de espresso, que aumentaram sua participação no faturamento do segmento em 6,3 pontos percentuais e 1,5 pp em volume de negócios no mesmo período.

“O café é a segunda bebida mais con-sumida no Brasil e fica atrás apenas da água. As oportunidades são enor-mes, e os desafios acompanham, na mesma proporção, as tendências de consumo, tornando cada vez mais prático e descomplicado o preparo de um café saboroso”, diz Alina Asi-minei, diretora de marketing e pro-duto da área de consumo e estilo de vida da Philips, detentora das marcas Walita, Senseo e Saeco, cujo portfó-lio é composto por modelos de cafe-teira drip filter, monodose e espresso superautomático, respectivamente.

Revolução das cápsulasResponsável por iniciar a renovação do mercado em 2006, ao introduzir no Brasil as primeiras máquinas de

Segunda bebida mais consumida no País, o café tem despertado a curiosidade dos

brasileiros, que vêm experimentando outros métodos de preparação.

café espresso porcionado e ver-sões gourmet da bebida em cáp-sula , a Nespresso aposta no País e projeta, para 2014, crescimento acima da média apresentada pela categoria . “O café espresso vem, cada vez mais, se destacando no mercado nacional, e a gastronomia ajuda nessa apreciação. O brasileiro gosta de água de qualidade, bons vinhos e cervejas, ingredientes fres-cos e variados e, claro, de terminar um bom jantar ou almoço com um café espresso. Isso tudo ajuda a de-

senvolver o mercado”, diz Martin Schneider, gerente comercial B2C para o Brasil.

Com o surgimento de diversos tipos de máquinas para o preparo de café no País, cada uma delas atende a um perfil de consumidor ou demanda. “Os mercados não tendem a canibali-zar um ao outro, mas se complemen-tam, uma vez que são experiências diferentes no preparo e degustação da bebida. Um café moído na hora, fresquinho, é completamente dis-tinto do consumo de café coado ou em cápsula . São momentos e prazeres diferentes, nenhum é ne-cessariamente melhor que o outro”, observa Katia Nakamura, gerente de produtos do Grupo SEB, que detém a marca de cafeteiras espresso Krups.

Indep endentemente desse pro-cesso de sof isticação no consu-mo da b ebida , as cafeteiras de f iltro não devem ser deixadas de

Alina Asiminei, diretora de marketing e produto da área de consumo e estilo de vida da Philips

Daily Collection ThermoInox RI7476 (Walita)

Senseo Viva Café

Saeco Intelia HD8752

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lado tão cedo, na opinião de Luis Mauro Russo, diretor de marketing da De’Longhi. “Elas representam a maior fatia do mercado e dificilmen-te deixarão de existir. O que temos hoje é um mercado mais segmenta-do, em que apreciadores de diferen-tes métodos de extração do café têm cada vez mais opções de escolha. O café coado é um hábito muito forte nas residências, e essa substituição não deve ocorrer de forma definitiva. O brasileiro está aprendendo a con-sumir e a apreciar o café espresso aos poucos.”

PorcionadoDesde o lançamento de sua pri-meira máquina de café monodose, a Nespresso evoluiu no País. Hoje disponibiliza ao varejo cinco linhas para diversos perfis de público e 22

opções de grand cru, originários de diferentes partes do mundo. Com o fim das patentes do café em cápsula, a marca viu a concorrência aumentar e novos fabricantes explorarem esse nicho de mercado. Atualmente, tem um portfólio composto pelas linhas Inissia, Maestria, Lattissima, Pixie e U. Para manter a exclusividade no negócio que criou, a marca investe em um modelo de operação que va-loriza a experiência e a qualidade do consumidor na hora de tomar o café. O varejista, nesse formato, tem papel fundamental.

“As nossas parcerias com o varejo são muito importantes, e oferecemos di-

ferentes suportes para os parceiros do trade, como materiais de infor-mação e merchandising, cápsulas para degustações e treinamentos, por meio da Nespresso Academy, e móveis de diferentes formatos para apresentar as novidades da marca. O objetivo é fazer com que o cliente perceba que se trata de uma marca diferenciada pelos materiais que são disponibilizados e que ele também vivencie o ambiente de uma boutique da Nespresso dentro da loja parceira. Temos uma equi-pe comercial que visita e trabalha em conjunto com os varejistas”, conta Schneider.

Em seu portfólio de máquinas de espresso, há opções para diferentes demandas e preços. Na base, está a linha Inissia, a mais acessível dentre

os modelos da marca, que chama a atenção por seu design compacto e alavanca ergonômica. Com mais recursos e aquecimento da água em apenas 25 segundos, a Nespresso destaca também a linha Pixie. No topo do seu portfólio, estão a Maes-tria e a Lattissima, com versões que preparam bebidas à base de leite. “Os mais diversos perfis de consumido-res estão em busca de café com qua-lidade no dia a dia, assim como em diferentes momentos de consumo”, explica Schneider.

Novos playersO mercado de porcionado espresso abocanhou 13,1% das vendas de ca-

Cafeteiras de filtro são a porta de entrada para outras versões da categoria.

Modelos mais sofisticados, como as máquinas de espresso porcionado, elevam

o volume e o faturamento das vendas.

Gran Maestria (Nespresso)

Martin Schneider, gerente comercial B2C para o Brasil da Nespresso

Inissia (Nespresso)

Pixie (Nespresso)

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feteiras no acumulado de janeiro a setembro frente ao mesmo período de 2013, segundo a GfK. Em valor, a participação desses modelos é qua-se a metade do mercado (48,5%). O Grupo 3corações, que produz e comercializa a bebida, reconhece essa ampla oportunidade de negó-cio, tanto que resolveu investir no segmento, ao lançar a marca TRES. “Segundo pesquisa da ABIC sobre tendências de consumo do café, 93% dos lares no Brasil têm o hábito de tomar a bebida coada. Paralelamen-te, notamos uma mudança no com-portamento do consumidor, que está cada vez mais exigente”, conta Jefferson Deywis, diretor da unidade de negócios TRES.

A 3corações disponibiliza ao varejo duas versões de máquinas multi-bebidas, com design italiano, para consumo doméstico: são as linhas Modo, uma versão compacta e com sete cores (vermelha, preta, branca, laranja, azul, verde e roxa), e Gesto, produto com formato arrojado, va-porizador acoplado, nas opções azul, titanium, preta, vermelha e rosa. Des-de sua entrada no mercado, no final de 2013, a TRES registrou vendas su-periores a 100 mil unidades até julho deste ano. “O bom resultado reflete a aceitação pelo mercado de um pro-duto que faz café filtrado e espresso, além de café com leite, chocolate quente, cappuccino e chá”, conta o diretor da empresa, que oferece ainda 13 opções de cápsulas de café.

Outros fabricantes de eletroportá-teis em parceria com a indústria de alimentos têm lançado suas versões monodoses de espresso ou café coa-do. A linha Nescafé Dolce Gusto, lan-çada pelo Grupo SEB com a Nestlé (que também detém a Nespresso), traz a máquina de espresso OBLO, nas versões vermelha e branca, que permite elaborar diversos tipos de

Krups Barista

Espressaria Automática EA85

(Krups)

Espressaria Automática EA82

(Krups)

Katia Nakamura, gerente de produtos do Grupo SEB, que detém a marca Krups

EC 220CD (De’Longhi)

ECAM 23.450.S (De’Longhi)

ICM 14.011 (De’Longhi)

Luis Mauro Russo, diretor de marketing da De’Longhi

CAFETE IRAS

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bebidas, quentes ou frias, com re-sultado semelhante ao obtido por baristas prof iss ionais . A S enseo também oferece, em parceria com a marca de café Pilão, a Viva Café, que prepara até duas xícaras de café coa-do por vez, em menos de um minuto, e com a opção de camada de creme e diferentes intensidades da bebida. Conta, ainda, com cinco blends de sabores, incluindo cappuccino tra-dicional e chocolate.

Pretinho básicoNo segmento de cafeteiras, os mo-delos de filtro são a porta de entrada para outras versões. “A tendência para quem busca uma solução mais prática do que a chaleira para obter o tradicio-nal cafezinho aponta para as cafeteiras de filtro”, observa Alina, da Philips. Por ser um mercado que ainda garante boas vendas, a marca mantém em seu portfólio a Daily Collection Thermo Inox RI7476, que preserva a tempera-tura e o aroma do café recém-coado por horas. O portfólio da De’Longhi também conta com dois modelos de filtro, com destaque para o ICM

14.011, com capacidade para 10 xíca-ras e função ECO, que desliga o equi-pamento automaticamente após 40 minutos sem utilização.

A De’Longhi aposta ainda nos mode-los espressos. “É notável o crescimen-to das vendas e do interesse pelo café espresso”, avalia Russo. Desta catego-ria, a marca disponibiliza a versão au-tomática, como a ECAM 23.450.S, e a manual, caso da EC 220CD. A primei-ra é compacta, prepara cappuccino italiano e tem função que memoriza as medidas favoritas do usuário para a preparação do espresso. A máqui-na EC 220CD pode ser utilizada com café em pó, moído ou em sachê, pre-para até quatro xícaras e tem siste-ma que garante pronta utilização, ao manter a água aquecida e a pressão ideal para funcionamento.

No segmento de espresso, a Saeco tem em seu portfólio a Intelia HD8752, com vaporizador de leite auto-mático, que extrai a bebida da cai-xinha longa vida e a leva para a xícara , facil itando o preparo de

Modo (TRES)

Gesto (TRES)

Jefferson Deywis, diretor da unidade de negócios TRES

cappuccinos. Possui moedores em ce-râmica que não sobreaquecem o grão de café, sistema autolimpante e bocal ajustável aos diferentes tamanhos de xícara. “O consumidor começou a se preocupar mais com momentos gour-met, ao degustar o café em ocasiões especiais”, diz Alina.

A Krups tem uma linha voltada ex-clusivamente aos espressos, com destaque para o modelo Barista , que possibilita extrair o café e incre-mentá-lo com espuma de leite, igual ao das cafeterias. Permite, ainda, a personalização de diferentes blends da bebida de acordo com a preferên-cia do consumidor. Outras opções de máquinas da marca são a Espressaria Automática EA82, na cor cappucci-no, com moagem automática, três níveis de regulagem do moinho e f iltro de água que assegura pure-za ao café produzido, e a EA85, em black piano, com display interativo em LCD. “As espressarias visam entregar aos consumidores, que buscam um produto premium, a experiência de um barista em casa”, conta Katia.

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REFRIGERADORES

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REFRIGERADORES

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Modelos ultrassofisticados, com design elegante e funções inovadoras, detêm a queda no volume de vendas e impulsionam o faturamento da categoria.

Igor Carvalho

REFRIGERADORES BLACK-TIE

P ara reverter a desaceleração nas vendas de refrigeradores registrada ao longo de 2014,

os fabricantes da categoria procu-ram seduzir os consumidores com produtos cada vez mais práticos, que consomem menos energia e, sobre-tudo, que encantam pelo design so-fisticado e funcionalidades. Por se-rem equipamentos com alto índice de penetração nos lares brasileiros (96,65%), segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as oportunidades de negócios para a categoria reca-em agora sobre a demanda de troca desses aparelhos, substituídos pelos usuários, em média, a cada oito anos.

Até setembro último, o mercado de refrigeradores registrou retração de 12,1% em volume no acumulado deste ano em relação aos 12 meses anteriores, segundo a empresa de pesquisas GfK. Em valor, cresceu 4% de janeiro a setembro de 2014 – também sobre o mesmo período an-terior –, devido à boa performance dos aparelhos mais sofisticados, com destaque para os de duas portas, que já representam metade das unidades vendidas. Nessa categoria de duas portas, os modelos com degelo au-tomático (frost free) aumentaram sua participação em 6,7 pontos per-

centuais e as versões com freezer na parte inferior, em 1,3 pp.

O mercado da categoria é maduro, fato que direciona o varejo a inves-tir em um mix composto por refri-

geradores com novas tecnologias embarcadas e maior valor agregado. “Apesar de ser um segmento com forte penetração nos lares brasi-leiros, acreditamos que o merca-do continuará apresentando boas oportunidades para a reposição de produtos, estimuladas pela busca por modelos mais sof isticados e maiores, ou mesmo pela simples substituição de produtos antigos por versões que proporcionem menor consumo de energia”, conta Jefferson Porto, gerente da área de eletrodo-mésticos da Samsung.

Nos últimos anos, os modelos de entrada também deram importan-te contribuição às vendas de refrige-radores, beneficiadas, em especial,

Na troca do refrigerador, o brasileiro já leva em consideração não só as suas necessidades de utilização, como também o design.

pelos incentivos do programa Minha Casa Melhor. A aposta da indústria, en-tretanto, é que essas linhas devem per-der importância dentro do segmento. “Se o consumidor tem poder econô-mico, ele buscará produtos cada vez

mais completos. Os modelos ultrasso-fisticados continuam sendo objeto de desejo em função dos benefícios que oferecem, isso está alinhado ao sonho que ele tem de ter uma cozinha cada vez mais sofisticada”, diz Marcelo Pinto, gerente de marketing da Esmaltec.

Portfólio atualOs lançamentos de refrigeradores, atualmente, atendem às demandas por eficiência energética, design dife-renciado, adequação ao estilo de vida e à praticidade exigida pelo consumidor, que não quer gastar muito tempo com atividades domésticas. “A cozinha foi muito valorizada nesses últimos tem-pos, transformando-se em um espaço compartilhado, onde o design do refri-gerador contribui para o estilo da casa.

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REFRIGERADORES

O consumidor procura um produto para expor seu lifestyle no ambien-te”, revela Carlos Guimarães, gerente de produto de Food Preservation da Electrolux.

No caso da incorporação de novas tecnologias, a migração dos mode-los que exigem descongelamento manual para os frost free é cada vez maior devido à facilidade agregada ao dia a dia dos usuários. Para co-nhecer e atender a outras deman-das dos consumidores, a LG fez uma pesquisa para desenvolver sua linha de refrigeradores e trouxe ao merca-do nacional o sistema door-in-door. “É uma porta na porta, que permite o acesso mais rápido aos alimentos preferidos , possibi l itando maior economia de energia e menor per-da de ar frio”, conta Kati Dias, ge-rente-geral de Home Appliance da LG Electronics.

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Cada marca investe em um atributo, e a estratégia para ganhar mercado é surpreender o consumidor e incenti-vá-lo a modernizar sua cozinha. “Hoje, ele procura por algo melhor do que já tem em casa. Com isso, temos cresci-mento nas categorias de duas portas e de frost free. Os segmentos com novas tecnologias também crescem bastante. É o caso dos bottom freezer, produtos com freezer na parte inferior, antes considerados de nicho. Temos consumidores que buscam design e tecnologia, enquanto outros querem produtos mais simples ou fáceis de lim-par”, diz Sergei Epof, gerente de produ-tos de linha branca da Panasonic.

A diversidade de modelos e novos atributos deve ajudar a atravessar de forma mais calma a maré na qual navega o mercado. Se o desempe-nho deste semestre for semelhante a 2013, o ano deve terminar com

A sofisticação dos novos refrigeradores eleva o tíquete médio e, consequentemente, o faturamento

da categoria, que cresceu 4% em 12 meses.

French Door 4 Portas (Samsung)

TMF 3050 (Samsung)

Jefferson Porto, gerente da área de eletrodomésticos da Samsung

retração de 6%, mesmo com a acele-ração dos negócios durante o Natal. “O mercado espera ter um aumento de vendas em função do pagamen-to do 13º salário, que normalmente estimula o consumo e é tradicio-nalmente bom para os produtos da linha branca”, acrescenta o gerente de marketing da Esmaltec. A expec-tativa é um pouco mais otimista para 2015. “Esperamos um leve cres-cimento, principalmente em valor”, diz o executivo da Panasonic.

AtributosA Electrolux investe no design de seus produtos e não apenas na parte externa, a fim de otimizar a utiliza-ção do espaço interno por meio de compartimentos e prateleiras que se movimentam. Esse diferencial é en-contrado nos modelos French Door FDI90, de 634 litros, com freezer de 185 litros no formato de gaveta des-lizante na parte inferior, e Bottom Freezer DB52X, de 454 litros, nas ver-sões inox e branca. “É o refrigerador mais flexível do mercado, apresenta mais de 7 mil possibilidades de layout interno”, conta Guimarães.

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REFRIGERADORES

O principal atrativo do portfólio da Electrolux, entretanto, está no Bottom Freezer DT52X. Interativo, traz embarcado um programa nu-tricional e mais de 650 receitas, por meio de dois aplicativos exclusivos (Vida Saudável e Livro de Receitas), que são acessados por um painel na porta do refrigerador. Outra função de destaque do produto é a ilumina-ção diferenciada no gavetão de fru-tas, verduras e legumes, que, segun-do a empresa, preserva os nutrientes por mais tempo.

A Samsung tem um portfólio com-posto por três versões premium, em inox. “Os produtos conhecidos como inox look passaram a ter boa aceitação, integrando cada vez mais o refrigerador à cozinha. Os consu-midores também buscam modelos de fácil utilização e acesso, que te-nham robustez perceptível e que agreguem design elegante e harmô-nico”, conta Porto. No topo da linha de refrigeradores da Samsung está o French Door 4 Portas, de 614 litros, com o recurso CoolSelect, gaveta in-dependente, que permite selecionar o tipo de refrigeração para esse com-partimento e atender a necessidades específicas.

Completam o portfólio da sul-core-ana os refrigeradores French Door 3 Portas, com capacidade de até 500 litros, e o TMF 3050, de 380 litros e duas portas. O primeiro modelo dispõe de iluminação LED intensa em seu interior, gaveta de legumes e verduras que mantém, segundo a Samsung, alimentos mais frescos por um intervalo maior de tempo, refrige-ração individual dos compartimentos do refrigerador e do freezer, além de dispensador externo de água, adap-tado para abastecer recipientes de vários tamanhos, e que ainda oferece gelo em cubo e triturado.

Marcelo Pinto, gerente de marketing da Esmaltec

French Door FDI90 (Electrolux)

Bottom Freezer DT52X (Electrolux)

Carlos Guimarães, gerente de produto de Food Preservation da Electrolux

RCD 38 (Esmaltec)

ROC 35 (Esmaltec)

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Mais sofisticaçãoOutra marca que aposta no f ilão premium é a LG, que em 2015 vai di-versificar sua linha de refrigeradores. Atualmente, a empresa tem o Door--in-door Lancaster. Além do com-partimento diferenciado, o produto tem compressor que reduz o ruído e o consumo de energia, filtro que eli-mina bactérias e fungos, purificando o ar e eliminando odores, mais gaveta a vácuo para conservação dos ali-mentos. Conta com acabamento em aço escovado e trava para impedir o acesso de crianças. “O brasileiro tem conquistado cada vez mais recursos para investir na compra de eletrodo-mésticos, e isso se reflete diretamente nas vendas de refrigeradores”, diz Kati.

A Panasonic destaca em sua linha o lan-çamento da BB52 Black Glass. “É o único no mercado com porta de vidro”, conta Epof. Além dessa sofisticação, ele é 33% mais econômico do que a classificação A do selo Procel, segundo a companhia, graças às tecnologias Econavi – que monitora por meio de um sensor a utilização do produto ao longo de três semanas e otimiza seu funcionamento – e Inverter. Tem, ainda, biodesodoriza-dor e gaveta Vitaminsafe, com LED em tons azul e verde, simulando o efeito da fotossíntese natural dos vegetais.

Do portfólio de refrigeradores da Es-maltec, o gerente de marketing da empresa chama a atenção para alguns atributos dos modelos RCD 38, RCD 34 e ROC 35. O primeiro, produto duas portas e com 306 litros de capacidade, conta com gavetão duplo para legumes e frutas, o que aumenta o espaço para armazenamento, e iluminação lateral que garante boa visibilidade interna. Os outros dois modelos, RCD 34 (276 litros) e ROC 35 (259 litros), possuem pés elevados para facilitar a limpeza e gaveta de resfriamento rápido, em PS Cristal Fumê, respectivamente.

Kati Dias, gerente-geral de Home Appliance da LG Electronics

BB52 Black Glass (Panasonic)

Sergei Epof, gerente de produtos de linha branca da Panasonic

Door-in-door Lancaster (LG)

Foto: Roberto Assem

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ENTREVISTA Foto: Roberto AssemENTREVISTA

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Como serão os primeiros meses de 2015?ALEXANDRE SCHWARTSMAN – Muito provavelmen-te, continuaremos com a economia parada e as incertezas.

Que tipo de ajuste o governo deve fazer? AS – Acho que o Banco Central vai trazer a taxa de juros um ponto para cima, mas a política fiscal vai ficar longe de qualquer coisa que seja sustentável. O grau de deterioração da política fiscal não se reverte. O governo deve dar uma calibrada nas desonerações, segurar um pouco uma despesa ou outra, fazer um contingenciamento, mas nada disso é positivo para a atividade econômica.

Como seria o ajuste econômico se a oposição tivesse ganhado a eleição? AS – Provavelmente, se fizesse os ajustes, os juros cairiam a longo prazo. O Aécio teria o benefício da dúvida. Sua equipe tinha reputação melhor, anunciaria o ajuste fiscal, seria duro, mas doeria menos. Se o time da presidente Dilma anunciar o mesmo ajuste fiscal, a população não acreditará. O governo prometeu superávit de 2% do PIB e entregou zero.

A economia poderá crescer? AS – A economia não vai crescer. No mercado de trabalho há mais gente saindo do que empregos sendo gerados. A reação do mercado não é no sentido de acreditar. Vejo como baixas as chances de ajustes necessários. Vamos ter mais do mesmo. Na campanha se bateu tanto nesta

questão. Como o governo poderá fazer o contrário do que pregou? Alguma coisa será feita, mas pequena.

Como buscar maior produtividade?AS – Produtividade envolve abertura comercial, desregu-lamentação, reforma tributária e liberalização do mercado, mas nada disso fará a economia crescer rápido. Serão preci-sos alguns anos de trabalho.

A indústria brasileira é competitiva?AS – Não. O custo do trabalho subiu muito nos últimos anos e comeu a margem de lucro da produção industrial. Há o Custo Brasil, a complexidade da carga tributária e a má qualidade da infraestrutura. Há quatro anos a indústria não sai do lugar. O cenário internacional afeta o Brasil? AS – O governo tem a visão de que estamos mal porque o mundo não vai indo bem, mas isso não é verdade. Falta o en-tendimento de onde estamos. Há países melhores que a gente e com as mesmas condições. Crescimento não se consegue a curto prazo, é preciso resolver problemas que afetam a esta-bilidade, como inflação alta e desequilíbrio externo grande.

Qual seria o primeiro passo? AS – Ajuste fiscal parrudo, crível. Porém, não se consegue fazer isso em um ano. É preciso anunciar um programa para dois, três anos. Não se resolve no curto prazo, mas alguns be-nefícios são sentidos rapidamente.

Igor Carvalho e Leda Cavalcanti

CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL GERA NOVAS OPORTUNIDADESEconomista formado na Universidade de São Paulo (USP) e administrador pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Alexandre Schwartsman é um dos mais respeitados economistas do País. Doutor em economia pela Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA), e autor do livro “Entenda por que o Brasil cresce menos do que pode”, foi também diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central. Nesta entrevista para Eletrolar News, ele lembra que o caminho para o crescimento passa pelas soluções para problemas que afetam a estabilidade.

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ENTREVISTA

Como deverá ficar o consumo?AS – Quando se tem uma economia com capacidade ociosa, pode-se simplesmente jogar mais demanda para ela andar, mas hoje não há muita gente nessa condição. O modelo de crescimento baseado no consumo tem limites. Para crescer de forma sustentável, é preciso gerar novas oportunidades.

A China seria um exemplo?AS – A China cresce baseada no investimento e não no con-sumo. O país tem alto índice de investimento e cria novas ca-pacidades de consumo. Nós continuamos investindo pouco, e a produtividade vai decaindo. Basicamente, a economia brasileira bateu no teto e agora não tem solução fácil.

Temos a cultura de que é importante conter a inflação?AS – Eu acho que o País tem essa cultura. As pessoas não gos-tam da inflação. Isso era muito claro para o ex-presidente Lula, mas não no atual governo. Parte da queda de popularidade do governo é em razão da inflação alta.

O primeiro governo Dilma perdeu muitas oportu-nidades?AS – Perdeu. O governo dela até que começou a fazer um pouco de ajustes, segurou gastos e subiu juros. Isso acabou, mas se tivesse feito algo mais sério, colocado a casa em ordem em 2011, trazido a inflação para a meta, mantido as contas ajustadas, teríamos uma trajetória de crescimento mais razoável do que a que se vê agora. Os problemas se-riam os mesmos, mas talvez com menos incertezas e um pouco de investimento. Foi uma tremenda trocada de pé não ter ajustado em 2011.

Ajustes sempre precisam ser feitos em início de mandato?AS – No começo do mandato e mais perto da eleição para colher os frutos. O Lula entendeu perfeitamente isso. Foi feito um ajuste muito duro em 2003. Em compensação chegou a 2006 com a economia crescendo. Vários governos fazem isso, como o inglês, que promoveu um ajuste muito duro, mas hoje vê a economia crescendo.

A política externa brasileira prejudica o País?AS – Prejudica, o País é muito fechado. Seria melhor se

tivesse acordos de livre-comércio. Mas não é a principal determinante. A abertura comercial é importante para o crescimento de longo prazo. Se estivéssemos mais perto do exemplo de Colômbia, Chile e Peru, do que de Argentina, Venezuela e Bolívia, seria melhor. Em termos de políticas externas, estamos mais alinhados com eles do que com o pessoal da Aliança do Pacífico.

Como fazer o Brasil valorizar mais a educação?AS – Historicamente, nosso crescimento não foi am-parado na educação. Tivemos um período de cres-cimento rápido da urbanização. Gente que estava na agricultura, onde a produtividade era baixa, foi para a

indústria, e só esse processo de migração deslanchou o crescimento. Mas era preciso preparar a transição, e o Brasil não fez isso, ao contrário da Coreia do Sul, que valorizou a educação. Em 1960, era um país mais pobre que o Brasil, hoje é infinitamente mais rico. Um número é revelador : 12% da geração coreana que hoje tem de 55 a 64 anos de idade foi para a univer-sidade, contra 9% no Brasil. Dos coreanos com 24 a 35 anos, 65% cursaram a universidade ante 12% dos brasileiros. O país desenvolveu um esforço educa-cional que só não é sem precedentes porque Japão e Taiwan fizeram o mesmo.

Por que o Brasil não segue esses exemplos?AS – Aqui a política deliberada é de ignorar esse tipo de coisa e não foi só coisa de governo militar. A esquerda de modo geral não via isso. Quando se discutia distribuição de renda no Brasil, a esquerda falava de reforma agrária. Carlos Langoni, ex-presidente do Banco Central, falou de educação no início dos anos 70 e foi vilipendiado pela esquerda brasileira. Começamos a tirar o atraso há 20 anos, mas, quando olhamos o Programa Internacio-nal de Avaliação de Alunos (Pisa), o Brasil vai muito mal.

Como o senhor enxerga o Brasil daqui a 4 anos?AS – Acho que estaremos discutindo as mesmas coi-sas. Mas vamos ter uma perspectiva mais nítida de alternância de poder.

“Produtividade envolve abertura comercial, desregulamentação, reforma tributária e liberalização do mercado.”

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PERFIL

DE PAI PARA FILHOA rede capixaba Sipolatti planeja buscar novos mercados em 2016.

Neusa Japiassu

Filho de agricultores italianos que moravam em Caldeirão, no nor-te do Estado do Espírito Santo,

João Sipolatti não teve uma vida fácil. Pai de 10 filhos, frutos do casamento com Ana Sbardelotti, trabalhou na roça com seus herdeiros no sistema de arrendamento, dividindo a produ-ção obtida em terras de terceiros. No entanto, como o dinheiro era curto e a família numerosa, procurou novos

rumos e iniciou um trabalho como mascate. De porta em porta, oferecia seus produtos ao lado do quarto filho, Aristides, que ele escolheu como par-ceiro para a nova atividade.

Como filho de peixe, peixinho é, Aris-tides gostou desse tipo de negócio, no qual ficou algum tempo. Corria o ano de 1957 e, já com a família na capital Vitória, foi trabalhar como

auxiliar de serviços gerais na loja A Macedônia, no centro da cidade, onde rapidamente chegou ao cargo de vendedor. Com o dono, o grego Michael Grurios, aprendeu a arte da comercialização e a importância da disciplina. Três anos depois, arrendou um armarinho de apenas 16 m², situa-do em Paul, bairro de Vila Velha, onde começou a concretizar o sonho de ser empresário. Em 1965, adquiriu o seu

Loja do Shopping Vila Velha - Vitória/ES

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primeiro ponto comercial no mesmo bairro e abriu a Lojas Sipolatti.

Os anos seguintes foram de muito trabalho e consolidação da empresa, que comercializava tão somente arti-gos de armarinho e utilidades domés-ticas. Era preciso, porém, desenvolver o negócio e, na metade da década de 1970, começaram as mudanças com a incorporação de móveis e eletrodo-mésticos, especialmente portáteis e fogões, ao mix de produtos. Em 1982, foi aberta a primeira filial, em Bela Aurora, Cariacica. Nesse meio tempo, Aristides preparou seus filhos para as-

Cláudio Sipolatti, diretor-executivoNo portfólio da rede, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e telefonia

“Não abro mão das conversas com meu pai, nelas posso mostrar nossos planos e sempre consigo valorizar e aproveitar toda a sua experiência.”

sumirem a empresa. Hoje, após terem atuado em todos os setores, eles estão no comando da Sipolatti.

O patriarca Aristides, atualmente com 76 anos, se mantém em atividade. Vi-sita as lojas e o centro de distribuição, onde fica também a sede da compa-nhia, em Cariacica, e emite relatórios

com sugestões e cobranças. “Não abro mão das conversas com meu pai, nelas posso mostrar nossos planos e sempre consigo valorizar e aproveitar toda a sua experiência”, conta seu primogêni-to, Cláudio Sipolatti, que ocupa o car-go de diretor-executivo da rede. “Com meu pai aprendi valores, honestidade, seriedade, humildade, bem como a ter

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PERFIL

Fotos: Cloves Louzada

Presente nas maiores cidades do Espírito Santo, a Sipolatti tem 37 lojas, todas

com metragem superior a 800 m² e layout padronizado. Em 2015,

planeja abrir mais cinco unidades.

foco na empresa e muito respeito por todas as pessoas”, acrescenta.

Espírito capixaba Informatizada e profissionalizada, a empresa, anos depois, limitou seu mix a móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Hoje, está presente nas maiores cidades do Espírito Santo e tem grande capilaridade com 37 lo-jas, sendo 23 na Grande Vitória, o que inclui a capital, Serra, Cariacica e Vila Velha, e 14 no interior – em Guara-pari, Cachoeiro de Itapemirim (duas lojas), Marataízes, Marechal Floriano, Aracruz, Colatina, Linhares (duas lo-jas), São Mateus, Nova Venécia, Barra de São Francisco, Baixo Guandu e

cada. Podemos estar mais presentes no mercado, traçar estratégias abran-gentes, mas, por outro lado, somos obrigados a conhecer melhor nosso estado, entender as oportunidades por loja e buscar um relacionamento maior e melhor com a população.”

É com essa forma de atuação e sem abrir mão das raízes que Cláudio quer ultrapassar os limites do Estado, em 2016, convicto de que o ano marcará uma nova etapa na trajetória da em-presa. “As estratégias ainda vêm sen-do construídas, estamos atentos aos desafios e sabemos que os próximos passos incluem conquistas e avanços que temos de realizar em 2015”, revela. Entre eles, a abertura de cinco lojas no próximo ano. A concorrência acirra-da não o assusta. “É parte do negócio. Não tenho dúvida de que contamos com uma grande equipe de colabo-radores, a melhor do Estado. Nosso comprometimento com eles e com a população é muito maior que o de nossos concorrentes.”

Vista interna da unidade do Shopping Vila Velha

Santa Maria de Jetibá. As unidades, distribuídas por shoppings e ruas, têm metragem superior a 800 m² e layout padronizado. O centro de distribui-ção conta com 10 mil m².

A rede é genuinamente capixaba, orgu-lha-se o diretor-executivo. “No Estado do Espírito Santo há 3,5 milhões de ha-bitantes, não é um dos maiores. O fato é que temos muita competitividade em pouco espaço. O capixaba é muito exi-gente no que se refere à qualidade dos produtos e serviços. Logo, precisamos estar atentos às solicitações, atualiza-ções e melhorias”, diz Cláudio, que vê a empresa crescer 17% este ano, quando também espera ultrapassar, em vendas, a casa dos R$ 320 milhões.

Nascer e crescer no mesmo lugar tem boas vantagens, conta o executivo. “Uma delas é a mídia. Falar para um único estado é mais simples, e isso abrange desde a comunicação até as negociações com os fornecedores, bem como a parte fiscal, que é unifi-

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BL ACK FRIDAY

Promoções da Black Friday reconfiguram o calendário de vendas do varejo no final do ano. Bom desempenho de sua quinta edição no País reforça que a data veio para ficar.

Igor Carvalho

A Black Friday vingou no Brasil . A versão tupi-niquim da tradicional

promoção americana , antes restrita ao comércio eletrôni-co, já envolve toda a cadeia de

consumo do País, tanto que, em sua quinta edição, contou com a adesão, bastante significativa, das lojas físicas. A mobilização dos varejistas brasileiros em torno da “sexta-feira de descon-

tos”, este ano, trouxe resultados suficientes para alçar a data a uma das mais importantes em faturamento para o varejo na-cional (principalmente para o e-commerce).

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BLACK FRIDAY

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Foram realizados, apenas na sexta--feira, 28 de novembro, 2,2 milhões de pedidos pelo comércio eletrôni-co, transações com o tíquete médio de R$ 522, segundo a E-bit, empre-sa especializada em e-commerce. Como alguns varejistas ofereceram descontos desde a quinta-feira (27), o varejo online faturou com a pro-moção R$ 1,4 bilhão, em dois dias, crescimento de 51% em relação à edição de 2013. Segundo a Clear Sale, ferramenta do Busca Descon-tos, os produtos mais procurados foram os eletroeletrônicos, com 42% das vendas, vindo a seguir arti-gos de esporte e lazer e, em terceiro, informática, com 11%.

Mesmo não contemplando os ne-gócios gerados no varejo f ísico, os números do e-commerce conf ir-mam a força da data . Em compa-ração a uma sexta-feira tradicional, o varejo online obteve incremento exponencial de 867% no faturamen-to e de 619% na quantidade de pedi-dos. A situação se repetiu no mobile commerce, com avanço de 609% e 600%, respectivamente. “O resulta-do da Black Friday neste ano atingiu a nossa expectativa e representou o maior faturamento em um único dia no e-commerce”, diz Pedro Guasti, diretor-executivo da E-bit.

O resultado desta edição reforça a tese de que o evento já faz parte do calendário da indústria , dos con-sumidores e do varejo brasileiro, aponta Pedro Eugenio, criador do Busca Descontos e idealizador do site BlackFriday.com.br, marco da data no País. “Os fabricantes já pre-pararam linhas de produtos e de descontos específ icas para a Black Friday ”, conta . Ao trazer a Sexta--feira Negra para o País , em 2010, o executivo não esperava que ela ganhasse tamanha dimensão. “Não tinha essa pretensão. Participei da

Pedro Guasti, diretor-executivo da E-bit

Edição deste ano reuniu o maior número de varejistas offline em comparação às cinco anteriores. Com a promoção, o varejo online faturou R$ 1,4 bilhão.

Black Friday lá fora, em 2009, e achei que ela tinha a cara do Brasil, o brasi-leiro é louco por descontos”, explica.

Por ser um evento recente, o vice--presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), Marcelo Coelho, acredita que ainda é cedo para afirmar que a data vai ou não se perpetuar, apesar de, a cada edição, seus números apre-sentarem elevado crescimento. “Os resultados são auspiciosos e, com a participação do varejo off line, a data tende a se consolidar. Pela pri-meira vez já observamos a adesão de lojas puramente off line, princi-palmente do varejo de eletroeletrô-nicos, além de bancos e fabricantes de automóveis.”

Reviravolta Muitos esforços precis aram s er feitos para que a data se f irmasse por aqui, principalmente após as denúncias de maquiagem de pre-ços e de insatisfação dos clientes – tanto que o evento recebeu a fama de “Black Fraude”, rótulo que mar-

cou suas primeiras edições. “Hou-ve amadurecimento por parte de quem vende e de quem compra. No passado, a Black Friday surpreendeu pela demanda, mas os varejistas já aumentaram os investimentos para suportar o alto fluxo de acessos no sistema na data. A maioria dos con-sumidores, por sua vez, já sabe que nem toda a linha de produtos ganha desconto”, observa Eugenio.

Para reverter o principal problema que comprometia a reputação da promoção, os descontos forjados, a camara-e.net e o Busca Descontos criaram, em 2013, o Selo Black Friday Legal – código de ética assinado pe-los varejistas que se comprometem a promover ofertas reais e a assumir boas práticas, como entregar o pro-duto no prazo e disponibilizar canais de comunicação com o consumidor.

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BL ACK FRIDAYFo

tos:

Div

ulga

ção “Todos os grandes varejistas de ele-

tros adotaram o selo”, conta Coelho, que se surpreendeu com o cresci-mento da adesão das empresas este ano, número 311% maior que o de 2013, com o total de 739 inscritos (412 tiveram a aprovação imediata e cinco foram recusados).

E sses esforços precis am ir além. Em 2014, as insatisfações dos con-sumidores se repetiram, o que é de certa forma compreensível de-vido ao aumento da procura. Para acompanhar as queixas, o Reclame Aqui disponibilizou um hotsite aos consumidores que, até o final do dia da promoção, registrou 12 mil re-clamações, motivadas pela maquia-gem de preços, dificuldade no aces-so aos sites, mudança no valor de produtos na finalização da compra e problemas no pagamento, como a rejeição a cupons de desconto e a ausência da opção de boleto ban-cário.

Há um esforço para proteger a data, pois ela traz benefícios a todos, diz Eugenio. “A Black Friday ainda tem muito para crescer, por isso é im-portante preservá-la .” Segundo o executivo, apenas um a cada qua-tro brasileiros conhece o evento. O saldão também deve alterar a dinâ-mica das vendas de Natal, exigindo que os varejistas se programem para aproveitá-las. “É uma data muito conveniente para iniciar a tempora-da de compras natalinas, promover a antecipação do esforço operacio-nal e diminuir o estresse de logística e de distribuição durante o mês de dezembro, quando a população já recebeu sua primeira parcela do dé-cimo terceiro”, diz o vice-presidente da camara-e.net.

Um levantamento da consultoria Deloitte, realizado com mil pessoas pela internet, revelou que 43% dos

A mobilização dos varejistas brasileiros em torno da “sexta-

feira de descontos”, este ano, trouxe resultados suficientes

para alçar a data a uma das mais importantes para o

varejo nacional, principalmente para o e-commerce.

Marcelo Coelho, vice-presidente da camara-e.net

entrevistados pretendiam fazer as compras de Natal em novembro. Em 2013, esse índice foi de 26%. A atual situação econômica no País, mais fraca, fez com que os consumi-dores antecipassem e repensassem as compras do final de ano. A maior confiança na Black Friday também impactou neste resultado. Segundo Eugenio, o principal diferencial en-tre as duas sazonalidades será o tí-quete médio. “É na Black Friday que o consumidor vai adquirir produtos de valor mais alto, para ele ou para sua residência , enquanto o Natal será o momento de comprar itens para presentear alguém.”

Se a preocupação do varejista com a Black Friday é a de perder renta-bil idade, ao aumentar o volume de vendas de itens em promoção, o executivo do Busca Descontos expl ica que, se p or um lado há redução na margem de lucro das vendas, em contrapartida a data propiciou aumento de 40% no número de consumidores. “Existe crescimento do bolo. Quem nunca pensou em comprar nesta época se sente estimulado. É preciso pla-nejamento para atender e fidelizar o consumidor.” O varejo de menor porte, como lembra Eugenio, pode competir com os grandes players à medida que se diferencia, o que sig-nifica, por exemplo, oferecer serviço de instalação grátis de um produto ou não cobrar frete.

Sexta verde e amarelaNa edição deste ano, até os Cor-reios precisaram se preparar para dar suporte às demandas geradas pela Black Friday, 50% superiores às de 2013. A empresa elaborou uma estratégia logística específ ica de atendimento, que envolveu cerca de 13 mil pessoas. Entre os varejis-tas, a Cnova, que detém as opera-ções virtuais das lojas da Via Varejo,

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A redução na margem de lucro das vendas é compensada pelo maior número de pessoas que vão às compras.

foi um dos que investiram em mão de obra. A empresa contratou 600 funcionários temporários para os seus centros de distribuição. Na bandeira Extra, a rede abriu as lojas durante toda a madrugada de 28 de novembro e desenvolveu uma função em seu aplicativo dirigida, exclusivamente, à Black Friday. Os produtos mais vendidos pela hol-ding foram telecom, TV, informática e eletroportáteis.

O Magazine Luiza , pela primeira vez , estendeu os descontos tam-bém para itens de suas 736 lojas f ís icas , reforçou a infraestrutura do site e preparou um serviço de atendimento ao cliente durante as 24 horas do evento. “A Black Friday cresceu muito na internet e vem ga-nhando maior relevância nas lojas f ísicas. Por isso, f izemos uma ação integrada e multicanal”, afirma Ilca Sierra, diretora de marketing mul-ticanal do Magazine Luiza. As 544 lojas do Walmart Brasil, além do e--commerce, ofereceram mais de 500 itens em promoção em sua quarta participação na Black Friday. “O evento já faz parte do calendário de vendas do varejo nacional”, observa Patrícia Alves Nina, vice-presidente comercial do Walmart.

A Máquina de Vendas – holding formada pela Ricardo Eletro, Insi-nuante, City Lar, Eletro Shopping e Salfer –, para atender à demanda, abriu suas lojas às 7 horas e reforçou o sistema operacional para suportar o grande f luxo de clientes e pedi-dos. “Preparamos tudo para atender os consumidores da melhor forma possível, com ofertas em todas as categorias de produtos”, explica André Shinohara, vice-presidente comercial do grupo. A empresa in-forma que esvaziou seus estoques do Xbox One, mas, apesar do bom resultado dos consoles da Micro-

soft , os campeões de vendas nas redes foram os televisores LED, de 32’’ e 40’’, além de versão de 50’’ 4K.

A data chegou há pouco ao Brasil, mas nos Estados Unidos, onde se originou, é realizada há bom tem-po, depois do feriado de Ação de Graças, celebrado sempre na últi-ma quinta-feira de novembro. O objetivo do comércio é limpar os estoques e abrir espaço para pro-dutos novos que serão oferecidos no Natal. O nome, por sua vez, teria

surgido na Filadélfia , quando poli-ciais de trânsito, diante do caos e dos congestionamentos ocasiona-dos por consumidores durante o saldão, passaram a se referir dessa forma a ele. Os lojistas, entretanto, buscaram uma interpretação mais positiva, ao associar o termo à ex-pressão going back to black, com signif icado equivalente a “sair do vermelho”, uma referência ao perío-do de bonança – que começa um dia depois do feriado de Ação de Graças e vai até o Natal.

Pedro Eugenio, criador do Busca Descontos e idealizador do site BlackFriday.com.br

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INSIDE

MERCADO DE BENS DURÁVEIS CRESCE NO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2014

PARCELA DE FAMÍLIAS COMDÍVIDAS CAI EM NOVEMBRO

NÚMERO DE CELULARES JÁ ÉQUASE IGUAL AO DE PESSOAS

O percentual de famílias endividadas no País recuou pelo terceiro mês consecutivo, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Em novembro, 59,2% disseram ter valores a pagar (não neces-sariamente de dívidas vencidas) provenientes de cartões de crédito, cheque especial e financiamentos. No mês anterior, 60,2% das famílias consultadas afirmavam estar endividadas.

A maioria dos entrevistados informou ter débitos no cartão de crédito (74,7%). Em seguida, aparecem os carnês (17,3%) e o financiamento de veículos (14,2%). A parcela de famílias com dívidas em atraso ficou em 18%. Houve uma ligeira alta ante outubro, quando 17,8% estavam inadimplentes.

O número de linhas de celular em funcionamento será igual ao de seres humanos até o fim deste ano, segundo dados da União Internacional de

Telecomunicações (ITU), agência da ONU especializada em tecnologia. Pelo estudo, cerca de 7 bilhões de linhas estarão em operação até o fim de 2014.

Embora muitas pessoas ainda não tenham linha, várias contam com mais de uma, o que explica a paridade. Hoje, a internet conta com cerca de 3 bilhões de usuários, o que representa crescimento de 6,6% em relação ao ano passa-do, quando havia 2,7 bilhões de internautas.

A GoPro, marca de câmeras portáteis, vai iniciar a produção da linha de câmeras Hero no Bra-sil. O diretor de vendas para a América Latina,

Drew Goldman, não revelou o nome do parceiro indus-trial, mas fontes de mercado afirmam que o trabalho poderá f icar a cargo da Foxconn, que tem fábrica em Jundiaí (SP) e é dona de 10% das ações da GoPro.

Já foram firmadas parcerias com varejistas locais, como o Ponto Frio, Fnac, Fast Shop e Submarino, e as vendas de produtos montados no País já começaram, com a chegada às lojas da câmera Hero 3+ Black Edition em versão nacional. Em junho deste ano, a GoPro abriu capital nos Estados Unidos.

A empresa japonesa planeja reduzir suas linhas de te-levisores e celulares nos próximos três anos, com o objetivo de cortar custos e voltar ao lucro, mesmo

que as vendas cheguem a recuar 30%. A Sony acredita no signi-ficativo avanço da receita advinda da unidade do PlayStation 4 e do negócio de sensores de imagem nos próximos três anos.

No novo plano de negócios de três anos para eletrônicos, a empresa espera aumento de vendas para sua divisão de video- games em um quarto, para até US$ 13,6 bilhões. Na divisão de dispositivos, que abriga o negócio de sensores de imagem, espera aumento de 70% nas vendas, para até US$ 12,7 bilhões.

GOPRO VAI PRODUZIRCÂMERAS NO BRASIL

SONY CORTARÁ LINHA DETVs E SMARTPHONES

O mercado brasileiro de bens duráveis cresceu no terceiro trimestre de 2014 na comparação com o mesmo período do ano passado, re-

vela estudo da empresa de pesquisas GfK. O volume de vendas geradas alcançou R$ 26,17 bilhões, expansão de 4,2% ante o mesmo período de 2013. Os produtos de tele-com, eletroportáteis, linha branca, material de escritório e periféricos tiveram a melhor performance. A cesta de telecom cresceu 34%, graças ao aumento das vendas de smartphones, 54% acima do mesmo período de 2013. O mercado de eletroportáteis teve aumento de 27%, sendo as fritadeiras elétricas os produtos mais vendidos, segui-das por cafeteiras e ventiladores.

O faturamento da linha branca aumentou em 4% no ter-ceiro trimestre ante o mesmo período de 2013, resultado do desempenho de refrigeradores e micro-ondas. A linha marrom encolheu 5% em faturamento, e os televisores de telas finas, 4%. A categoria de loudspeakers é a que mais cresceu, impulsionada pelo segmento de soundbars. No comparativo do segundo trimestre de 2014, o mercado brasileiro de TI teve retração de 30% em faturamento quando comparado com o ano anterior. A maior contri-buição para essa queda veio dos computadores portá-teis, enquanto os de mesa cresceram principalmente em setembro, influenciados pela categoria de All-in-One.

eletrolarnews 75

CONFIANÇA DA INDÚSTRIASOBE EM NOVEMBRO

A desaceleração da economia brasileira e, princi-palmente, do mercado interno fez com que as importações do setor eletroeletrônico caíssem

dos US$ 4,2 bilhões, registrados em outubro de 2013, para US$ 3,7 bilhões, no mesmo mês deste ano. A retração foi de 12%, segundo os dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).

Entre janeiro e outubro, os desembarques de eletroele-trônicos recuaram 5,3%. Essa diminuição foi responsável pela queda no déficit comercial do setor, que passou de US$ 30,9 bilhões para US$ 29,37 bilhões (-4,95%).

CAI 12% A IMPORTAÇÃODE ITENS ELETROELETRÔNICOS

Dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na última semana de novembro apontam que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) brasilei-

ra subiu 3,6% no mês sobre outubro. Foi o segundo resultado positivo do ano devido à melhora da percepção dos negócios, mas ainda insuficiente para mostrar que há uma recuperação mais consistente. O indicador subiu a 85,6 pontos, maior pa-tamar desde junho passado, ante 82,6 pontos em outubro.

O responsável pelo resultado do ICI foi o Índice da Situação Atual (ISA), que avançou 8,3%, a 85,9 pontos, depois de seis quedas seguidas. O destaque ficou para a parcela de em-presas que veem a situação atual como boa – aumentou para 12,8% (era 7,8%), e a fatia que a avalia como fraca caiu de 33,4% para 29,2%. O Índice de Expectativas (IE) recuou 0,6%, para 85,4 pontos, após avançar 4,9% em outubro, e o Nível de Utilização da Capacidade Instalada subiu a 82,7% em novembro, frente a 82% no mês anterior.

76 eletrolarnews

MATÉRIA ESPECIAL

CLIENTE ENDIVIDADO, CUIDADO REDOBRADOA inadimplência é uma árdua realidade presente em diversos setores da economia brasileira, especialmente no varejo. Enfrentar esse desafio com planejamento e, principalmente, saber lidar com os clientes nessas condições de maneira estratégica são as chaves para reduzir os riscos.

Roberto Nunes Filho

V ender não necessariamente significa receber o valor do bem comercializado. Todos

os setores da economia têm os seus desafios para serem enfrentados e, no caso do varejo, um dos mais comuns atende pelo nome de inadimplência. Eis um problema inerente à prática

varejista que merece muita atenção. Afinal, a missão de correr menos risco e, em paralelo, realizar uma cobrança eficiente não é nada fácil.

A inadimplência no Brasil cresceu este ano. No acumulado de janeiro a outubro de 2014, fechou com alta de

5,1% em relação ao mesmo período de 2013. O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor registrou alta de 14,2% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Para traçar o indica-dor, a Serasa Experian considera as variações registradas no número de

INADIMPLÊNCIA

eletrolarnews 77

cheques sem fundos, títulos protes-tados, dívidas vencidas com bancos e dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras, forne-cedoras de energia, água e telefone, etc.) em todo o País.

Para o economista Luiz Rabi, da Sera-sa Experian, a alta da inadimplência verificada neste ano é causada pela conjuntura econômica mais adversa que o País vivencia. “Esse cenário está sendo marcado por juros mais altos e inflação mais elevada em relação a 2013”, esclarece. Da mesma opinião é Flávio Calife, economista da Boa Vis-ta Serviços, administradora do Ser-

viço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), que atribui o atual quadro à desaceleração do crescimento da renda do brasileiro e da indústria , fator que influencia diretamente o índice de desemprego.

Todos saem perdendoNão há segredo: um consumidor en-dividado compra menos e, depen-dendo da sua situação financeira e da forma como lida com o dinhei-ro, pode se tornar um potencial devedor no mercado. O avanço da inadimplência também pode ser verificado por meio do aumento de CPFs negativados – em outubro, foi registrada alta de 1,26% sobre o mês anterior, de acordo com o SPC Brasil. A instituição calcula que 55 milhões de pessoas estejam com restrições em serviços de proteção ao crédito de todo o País, praticamente um quarto da população.

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Luiz Rabi, economista da Serasa Experian

Flávio Calife, economista da Boa Vista Serviços

É quando o cinto aperta que o consumidor se vê obrigado a fazer escolhas. Com base no Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito, da Serasa Experian, houve recuo de 2,5% na busca do consu-midor por crédito no acumulado do ano até outubro. “Isso revela que as pessoas estão menos propensas a se endividar neste ano e, ao invés disso, têm buscado priorizar a quitação de dívidas”, explica Rabi.

Sem segurança ou condições para consumir, muitas categorias, como a de eletroeletrônicos, são afetadas. Para o consultor de varejo, José Mil-

ton Dallari, da Decisão Consultores, esse setor tende a sofrer pelo fato de seu portfólio não ser de primei-ra necessidade, como é o caso do varejo alimentar. “Além disso, as exi-gências e garantias para a concessão de créditos são menores do que em outros setores. Logo, a probabilidade de inadimplência tende a aumen-tar”, diz o especialista. “E, se não há o descumprimento das obrigações f inanceiras, há maior cuidado nos gastos. Podemos achar que não, mas as pessoas, especialmente as de baixa renda, prestam atenção nos sinais da economia porque são as primeiras a ser afetadas.”

Perspectivas para 2015Um novo ano se aproxima e, com ele, a esperança de dias melhores. Mas, segundo os especialistas, o cenário ainda será de cautela. Para o econo-mista da Boa Vista, em 2015, a taxa

Comunicação é uma importante ferramenta para trazer o cliente para o lado do varejista e

motivá-lo a negociar a dívida.

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INADIMPLÊNCIA

de inadimplência deve girar em tor-no de 5% (a atual taxa da Boa Vista no acumulado deste ano é de 2,2%). “Pelo Banco Central, que hoje é de 6,6%, a projeção é que chegue a 7%”, revela Calife. “Mas o aumento será contido porque haverá muita seleti-vidade por parte de quem concede o crédito.”

O especialista reitera que, em 2015, o cenário será parecido com o deste ano, mas talvez um pouco menos fa-vorável. “O consumo deverá ser mais retraído, e o consumidor estará mais desconfiado e prudente. E, do lado de quem oferece o crédito, haverá maior rigor para evitar problemas futuros”, esclarece Calife. A mesma visão tem Dallari, que acrescenta as incertezas com relação à futura

política econômica como um dos fatores limitantes da confiança das empresas e dos consumidores. “O cenário de 2014 deve se repetir no próximo ano. E não serão as Olim-píadas de 2016 que impulsionarão o mercado já em 2015.”

Uma pesquisa da Associação Nacio-nal das Instituições de Crédito, Finan-ciamento e Investimento (Acrefi) também indica maior racionalização no consumo. Realizada com mil pes-soas em todo o território nacional, em outubro último, mostra que 75% pretendem economizar mais em 2015 e 19% não desejam mudar seu

padrão de gasto. Revela, ainda, que 61% não pretendem fazer financia-mento no próximo ano.

O SPC Brasil, por sua vez, acredita em moderação no cenário de acelera-ção da inadimplência nos próximos meses devido à injeção de dinheiro na economia, com os gastos de final e começo de ano e campanhas e feirões de renegociação de dívidas promovidas pelos birôs de proteção ao crédito em todo o País. A essas ações , juntam-se o aumento na oferta de empregos temporários e as parcelas do 13º salário. Dallari, no entanto, crê que grande parte do 13º salário, especialmente entre os inte-grantes das classes C e D, irá para o pagamento de dívidas, compras de itens de menor valor agregado e para os tradicionais gastos do começo de ano, como IPVA e material escolar.

Como cobrar o cliente?A inadimplência existe, cresce e se manterá no futuro. Não há como fu-gir desse fantasma, e cabe ao varejista lidar com essa realidade de maneira menos traumática. Para José Milton Dallari, há duas frentes que obriga-toriamente devem ser bem condu-zidas: maior rigor na concessão de crédito e estratégia de cobrança eficiente, que traga recursos para a empresa e, ao mesmo tempo, pre-serve a integridade dos clientes e a imagem da companhia. “Neste mo-mento e durante o primeiro semes-tre de 2015, será uma tarefa delicada rever as dívidas dos clientes”, alerta o consultor. “A única saída é negociar. O varejista deverá ser muito criativo para receber algo neste momento. Isso exige a criação de um setor es-pecializado e um trabalho de comu-nicação bem-feito.”

Rob erto Nascimento, professor do núcleo de varejo da ESPM, afir-ma que a comunicação é a base de

José Milton Dallari, consultor de varejo da Decisão Consultores

Estabelecer um laço emocional e de confiança com o cliente no momento em que ele mais precisa de ajuda é uma tarefa que exige esforço, dedicação,

sensibilidade e pessoas capacitadas.

É fundamental que o varejista facilite a vida do cliente na hora da renegociação de uma dívida.

Especialistas apontam alternativas como a oferta de descontos e a

prorrogação de prazos.

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tudo, é uma importante ferramenta para trazer o cliente para o lado do varejista e motivá-lo a negociar. Por isso, ele recomenda o desenvolvi-mento de um trabalho melhor para conhecer o cliente. Para ele, o siste-ma da empresa tem de facilitar uma análise abrangente do consumidor, especialmente dos mais antigos. O acesso a informações como renda fa-miliar, local da residência, profissão e estado civil facilita a concessão ou negação do crédito.

“A palavra de ordem é ajudar. O va-rejista precisa demonstrar disposição em facilitar a vida do cliente e, para isso, é necessário oferecer algo em tro-ca, como descontos e prorrogação de prazos”, sugere o professor Nascimen-to, que lista, inclusive, a devolução do bem adquirido como uma das pos-sibilidades, uma prática comum nas Regiões Norte e Nordeste, bem como no interior do Sul e do Sudeste. “É uma forma de o cliente não ter seu nome negativado e de o varejista gerar algu-ma receita por meio da venda do pro-

duto usado. Os varejistas precisam ter uma comunicação mais familiar e cordial, independentemente do ca-nal utilizado para a negociação, como ligações, cartas, e-mails, reuniões ou feirões. Isso aumenta as chances de quitação da dívida.”

Para o professor, essa premissa parece fácil, mas estabelecer um laço emo-cional e de confiança com o cliente no momento em que ele mais precisa de ajuda é uma tarefa que exige esforço, dedicação, sensibilidade e pessoas capacitadas. “É preciso mostrar que a intenção é ajudar o consumidor e agir de forma a não revoltá-lo ou constrangê-lo. A área de marketing deve trabalhar uma comunicação amistosa e conciliadora. É preciso ter um olhar cauteloso, especialmente em relação aos clientes mais antigos, que podem estar inadimplentes por algum problema financeiro. Portan-to, a forma de abordar o cliente é a chave para o sucesso da negociação. Todos gostam de ser bem tratados”, garante Nascimento.

5 FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A INADIMPLÊNCIA

Juros altos

Inflação elevada

Desaceleração da renda

Desemprego e endividamento

Incertezas quanto à futura política econômica

5 CONSIDERAÇÕES PARA UMA COBRANÇA EFICIENTE

Negociar é preciso

Conhecer bem o seu cliente

Oferecer facilidades ao cliente

Criar oportunidades para negociar, como feirões

Estabelecer um contato amigável e conciliador

Roberto Nascimento, professor do núcleo de varejo da ESPM

80 eletrolarnews

APARELHOS DE SOM

O consumidor quer, cada vez mais, flexibilidade para ouvir música em variados ambientes e sem perder qualidade sonora. Tanto que mini speakers e dock stations têm gerado um movimento de segmentação de públicos ao atender demandas distintas na categoria de áudio.

Igor Carvalho

TAMANHO NÃO É DOCUMENTO

80 eletrolarnews

APARELHOS DE SOM

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O s dispositivos móveis, em especial os smartphones, têm influenciado, inclusi-

ve, a categoria de áudio. Não são ape-nas os fones de ouvido que se benefi-ciam das vendas recordes de gadgets, mas também os mini speakers (caixas de som portáteis) e os dock stations. Esses dois segmentos mostram uma trajetória vitoriosa, com crescimen-to de 53% no faturamento, de janei-ro até setembro deste ano frente ao mesmo período de 2013, conforme demonstra levantamento da empre-

sa de pesquisas GfK. Por serem com-patíveis com celulares inteligentes, tablets e até mesmo notebooks de diferentes marcas, os mini speakers saem em vantagem na comparação com os seus “irmãos”, os dock sta-tions, cuja participação no resultado das vendas dos últimos nove meses foi de apenas 35,2%.

Como produtos da mesma família, é de se esperar uma certa rivalidade entre ambos pela preferência dos consumidores. “As caixas de som portáteis são muito mais versáteis e flexíveis, podendo ser conectadas a qualquer dispositivo, independen-temente do seu fabricante. O dock station, por sua vez , é limitado às marcas e aos modelos dos dispositi-vos, o que torna sua utilização mais restrita e, por isso, tem tido grande diminuição em suas vendas”, explica Jairo Rozenblit, gerente-geral da Lo-gitech. O que era para ser uma “rixa” acaba criando uma segmentação

Mercado de dockings e speakers tem grande potencial de avanço no Brasil, e o varejo deve

aproveitar as boas oportunidades.

no mercado. Observa-se também que cada produto passa a atender a públicos com propósitos diferentes.

“As caixas de som Bluetooth vêm ampliando seu mercado e já não são mais um produto para early adopters. Cada vez mais a convergência está presente nos smartphones , que passam a ser uma extensão do indi-víduo. Conectá-los a uma caixa de som sem precisar de cabo ou fio é uma grande vantagem propiciada por itens com Bluetooth. Não ter

que deixar o aparelho imóvel no dock station é outro ponto. Em re-sumo, os consumidores potenciais de áudio tendem a preferir produ-tos embarcados com essa tecno-logia”, obser va R afael de Arruda Camargo, sócio da DBTrends, que representa a marca Mipow no País.

Para vender no varejoO mercado de dockings e speakers tem grande potencial de avanço no Brasil. “Com a crescente demanda por smartphones e os benef ícios oferecidos ao consumidor final, ao maximizarem sua experiência de en-tretenimento em diferentes lugares e momentos, as duas subcategorias têm oportunidades para atingir um consumidor mais jovem e que segue as tendências da tecnologia de pon-ta. Esse público tem no smartphone o ponto central e conector da sua vida social e da profissional e, no caso de áudio, sua biblioteca de músicas prediletas”, conta Rodrigo Gurgel,

Jairo Rozenblit, gerente-geral da Logitech

Mobile Wireless Speaker X100 (Logitech)

Mobile Wireless Stereo Speaker X300 (Logitech)

Multimedia Speaker Z50 (Logitech)

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APARELHOS DE SOM

gerente de marketing de áudio da Woox Innovations, detentora da marca Philips para esta unidade de negócios.

Executivos acreditam que o aprovei-tamento dos dois produtos poderia ser muito maior pelo varejo. Este, hoje, explora pouco os negócios que podem ser fomentados por ambas as categorias. “As vendas podem ser atreladas às de outros aparelhos ou não. O perfil do consumidor para esse tipo de produto é muito amplo. Exposição diferenciada no ponto de venda sempre vai garantir mais pú-blico e, como consequência, uma venda mais expressiva. Com o míni-mo de divulgação e explicação so-bre as funcionalidades, certamente as vendas serão significativas”, avalia Rafael Scorbaioli, diretor comercial da Brightstar.

Além de a venda junto com outros dispositivos aumentar o tíquete mé-dio de um smartphone, por exemplo, oferecer ao cliente a experimentação do produto também é um ímã para atrair os negócios. “É importante que o varejo aproveite essa nova deman-da de consumo e a incorpore em seu mix, nas seções de tecnologia ou de áudio, para criar ambientes que pos-sibilitem a experiência por parte do consumidor. A exposição atrelada a

essa experiência possibilitará que o cliente tenha oportunidade de testar os produtos antes de fazer sua esco-lha”, conta Luciano Sasso, diretor de vendas e marketing da divisão Life- style da Harman, dona da marca JBL.

O canal online não fica de fora, em-bora demande clareza nas informa-ções acerca dos produtos. “Como o consumidor não poderá testá-los, quanto mais informações, melhor”, diz o executivo da Logitech. A van-tagem do e-commerce, por outro lado, é a maior aproximação com os principais consumidores desses produtos e a oportunidade de pro-moções de venda combinada. “Esse é um ambiente que permite explorar um conteúdo diferenciado. Muitos pontos de venda ainda não estão preparados para explicar tudo ao cliente final. Além disso, essa com-pra pela internet acontece em maior parte por um público jovem, ante-nado e bem informado”, acrescenta Gurgel, da Woox Innovations.

TendênciasPara serem competitivas, as cate-gorias devem se diferenciar a ponto de se firmarem como uma nova op-ção no segmento de áudio, fora dos tradicionais micro e mini system. Para o diretor comercial da Frahm, Dirceu Kniess, é importante que os

As duas categorias devem se diferenciar para serem, individualmente, novas opções no segmento de áudio, fora dos tradicionais micro e mini systems.

Fidelio DS7700 (Philips)

Boomax (Mipow)

M1X DS8900 (Philips)

Shoqbox SB7220 (Philips)

À esquerda, Juan Carlos Eiras Fontenla, diretor de marketing, e Rafael de Arruda Camargo, sócio da DBTrends

Rodrigo Gurgel, gerente de marketing de áudio da Woox Innovations

5 CANAIS DE COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOSENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO

PÚBLICO-ALVOCadeias e lojas de varejo, super e hipermercados, atacadistas, distribuidores, lojas de departamento,

home centers, importadores, exportadores e indústrias de eletroeletrônicos e componentes.

P o r t a l • F e i r a • R e v i s t a • N e w s l e t t e r • G u i a - w w w . g r u p o e l e t r o l a r . c o m

5 CANAIS DE COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS ENTRE A INDÚSTRIA E O VAREJO

REVISTA ELETROLAR NEWS• 100 mil leitores*8 edições por ano - 20 mil exemplares auditados pelo IVC - Instituto Verificador de Circulação

PORTAL ELETROLAR• 30 mil internautas únicos por mês* 1,2 milhão de pageviews por mês (Google Analytics)

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A MAIOR FEIRA B2B DA AMÉRICA LATINA30 mil visitantes qualificados

GUIA DO COMPRADOR ELETROLAR• Anuário com informações de mais de 1.200 marcase 4.500 linhas de produtos

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APARELHOS DE SOM

produtos ganhem sofisticação. “É preciso se manter atualizado dia-riamente, para não ficar defasado e perder oportunidades.” No mercado de caixas de som amplificadas, o exe-cutivo aponta algumas tecnologias incorporadas e que deverão ser cada vez mais aprimoradas, como conexão wireless, incorporação e aumento da autonomia de bateria, entrada USB e para cartão de memória, entre outras.

“As duas categorias possuem ótimo desempenho, mas a grande sensação e tendência neste momento são os wireless speakers”, conta Sasso, da Harman. Os consumidores, cada vez mais, estão se familiarizando com essa demanda, concorda o diretor de marketing da DBTrends, Juan Carlos Eiras Fontenla. “Hoje, as caixas de som com tecnologia Bluetooth já têm o reconhecimento do mercado.” Além da mobilidade, inclusive com mode-los à prova d’água, outra característica que dita tendência nesse mercado é o design mais sofisticado e compac-to. “Foi-se o tempo em que tamanho era documento. Quanto mais leves, portáteis e potentes forem as caixas de som, maior será seu mercado con-sumidor”, acrescenta o diretor comer-cial da Brightstar.

As caixas de som portáteis vendem bem o ano todo. “O maior volume, entretanto, é no período do Dia das Mães e do Dia dos Pais”, conta Kniess, da Frahm. No mercado de amplifi-cadas, o executivo informa que as Regiões Norte e Nordeste registram crescimento na demanda no meio do ano, quando são realizadas as festas de São João. A marca destaca o modelo multiuso CL300BT, com 80 W RMS de potência , gabinete plástico que possui os comandos na parte frontal, alto-falante com LED, que brilha no ritmo do som, conexão Bluetooth, entrada USB e para cartão de memória, além de receptor FM. Do

Rafael Scorbaioli, diretor comercial da Brightstar

Onyx Studio Harman Kardon

Flip 2 ( JBL)

On Beat Venue LT ( JBL)

Pulse ( JBL)

Luciano Sasso, diretor de vendas e marketing da divisão Lifestyle da Harman

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portfólio da marca, Kniess destaca ainda as caixas amplificadas USB650 BT e MP3000 BT, com 80 W e 300 W de potência RMS, respectivamente.

Aumente o somPara o varejo, a Brightstar disponibi-liza em seu portfólio a caixa de som premium Onyx Studio Harman Kar-don. Foi desenvolvida para gadgets com dispositivo Bluetooth e tem quatro alto-falantes (transdutores) e dois radiadores passivos, que for-necem som de alta-fidelidade para todos os ambientes, segundo a em-presa. O dispositivo vem com bateria de íon de lítio de 2.600 mAh, recarre-

gável e bivolt, cuja autonomia é de até 5 horas. Já a DBTrends traz ao mercado nacional a caixa de som Boomax, da marca Mipow. Com design diferen-ciado, tem alça removível adequada para utilização indoor e ao ar livre, e conexão Bluetooth. Emparelha até dois telefones simultaneamente e alcança até 10 metros.

Introduzida no mercado este mês, a caixa de som Logitech Mobile Wireless Stereo Speaker X300 foi projetada para se conectar a smart-phones, tablets e qualquer outro dispo-sitivo com o sistema Bluetooth-wireless, simultaneamente. A empresa tem em seu portfólio dois outros mo-delos sem f io, o Mobile Wireless Stereo Sp eaker X100 , que c ab e na palma da mão, e a Multimedia Speaker Z50, com potência de 10

W, tamanho compacto e fonte de alimentação CA.

A marca JBL atua tanto no mercado de speakers como no de docks stations. Desta categoria, destaca o On Beat Venue LT, modelo com conector li-ghtning (para produtos Apple), tec-nologia True Stream, para melhor transmissão via Bluetooth, e entrada auxiliar para conexão com outros dispositivos. Na linha de minicaixas de som Bluetooth traz a Flip 2, com NFC para rápido pareamento, mi-crofone para chamadas viva-voz e bateria com duração de até 5 horas; e a Pulse, com luzes LED que mudam

ao ritmo da música e tecnologia NFC, além de aplicativo gratuito para usu-ários iOS e Android.

No segmento de áudio da Philips há produtos das duas categorias. Na de docking, a marca apresenta o Fidelio DS7700, compacto e portátil, mas com som potente e direcionado à linha Apple. Também chama atenção o M1X DS8900, desenvolvido em co-laboração com o badalado DJ Armin van Buuren, com recursos para os fãs de discotecagem e 60 W RMS de potên-cia. No mercado de caixas de som, des-taque para o Shoqbox SB7220, à prova de quedas e respingos d’água, graças ao seu revestimento emborrachado, e sensor de movimento para controlar a reprodução e outro que emparelha dois alto-falantes do mesmo modelo para aumentar seu alcance.

Além da mobilidade, inclusive com modelos à prova d’água, outra característica que dita

tendência nesse mercado é o design mais sofisticado e compacto.

Dirceu Kniess, diretor comercial da Frahm

CL300BT com LED (Frahm)

USB650 BT (Frahm)

MP3000 BT (Frahm)

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ELETROS

se concretizado, a linha marrom ca-minha para o seu melhor resultado da história, devendo chegar a 15 milhões de televisores vendidos. A indústria brasileira respondeu ao clamor do co-mércio e dos consumidores por telas maiores e mais finas, com sensível me-lhoria de qualidade na imagem. Tec-nologia virou definitivamente o nome do jogo, e hoje ela resulta em produtos com funcionalidades inovadoras, mais eficientes e, preocupação de todos, mais sustentáveis.

É fato que a Copa do Mundo no Bra-sil ajudou a linha marrom, mas teve também seu impacto nas vendas da linha branca. Refrigeradores, fogões e lavadoras acompanharam a deman-

PRONTOS PARA AJUDAR O BRASIL A VOLTAR A CRESCERLourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos - Eletros

E m 2014, a Eletros comemorou 20 anos de história. Nessas duas décadas de trabalho pela

indústria eletroeletrônica no Brasil, a associação viu o País passar por trans-formações profundas. Vimos também, com orgulho, que o nosso segmento se consolidou como forte e respeitado vetor de estímulo à economia.

No Brasil, ajudar o País a crescer signi-fica ter, entre outros atributos, a capa-cidade de se adaptar às oscilações do mercado e de trabalhar pelas melhores políticas públicas. Foi assim nos primei-ros 20 anos da Eletros e, agora que en-traremos num novo ano e num novo governo, certamente continuará sen-do para a associação e seus associados.

Ainda é cedo para entender a exten-são das mudanças na economia que a segunda administração de Dilma Roussef promete. Do nosso lado, tra-balharemos para que a indústria man-tenha seu histórico protagonismo estratégico, num Brasil que tem um imenso mercado consumidor interno e, ao mesmo tempo, precisa estimular a produtividade e a competitividade do setor para ganhar de vez o mercado externo. Os primeiros sinais que vêm de Brasília, vistos com a cautela que a experiência ensina a ter, mostram que o governo pode trilhar esse caminho.

Que 2014 sirva de base para a retoma-da. E, no caso de nossa indústria, uma base bem estabelecida, como provam os números do ano. Mesmo que as previsões mais otimistas não tenham

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da por inovações – e muitas delas são surpreendentes. Apesar da dura com-petição pela atenção de consumido-res focados no Mundial, o setor deve apresentar apenas uma leve retração, mantendo-se próximo ao relevante patamar de 2013, quando foram ven-didos mais de 18 milhões de produtos. Fenômeno semelhante deve aconte-cer no segmento de eletroportáteis.

Como se vê, há razão para um otimismo que mistura a confiança na capacidade da indústria brasileira de produtos ele-troeletrônicos e a prudência de quem tem 20 anos de estrada e de batalhas em prol do setor. A indústria eletroele-trônica está pronta para ajudar o País a voltar a crescer como merece.

eletrolarnews 87

VAREJO

De acordo com dados do varejo apurados pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), o movimento do comércio no País

subiu 0,2% em outubro de 2014 em relação ao mês an-terior. No acumulado em 12 meses (novembro/2013 a outubro/2014 contra novembro/2012 a outubro/2013), o indicador aumentou em 4,8%. Na variação interanual (outubro/2014 contra outubro/13), o movimento do comércio registrou alta de 3,5%.

Na análise de longo prazo - medida pela variação do acumulado em 12 meses - apesar de leve retomada de aceleração nos últimos dois meses, a evolução do varejo tem sido modesta durante o ano, sustentando a previ-são da Boa Vista SCPC de que o crescimento deste setor, em 2014, deverá ser próximo ao observado em 2013, em torno de 3,5%. O segmento de móveis e eletrodomésticos apresentou alta de 0,7%, descontados os efeitos sazo-nais. No valor acumulado em 12 meses, houve elevação de 7,8%, enquanto na variação interanual o indicador cresceu 5,1%.

Levantamento da empresa de pesquisas GfK revela que quase quatro em cada 10 consumidores da América Latina já utilizaram sistemas móveis de pagamento,

como smartphones, em compras nos últimos seis meses. O percentual da América Latina (39%) superou os da Europa e da América do Norte, onde menos de 35% utilizaram as tecnologias no período.

Os maiores índices aparecem na região Ásia-Pacífico. Na China, 83% pagaram por meio de sistemas móveis no úl-timo semestre, segundo o estudo. Mas, em alguns países, o receio da violação de dados faz com que seja baixa a parcela da população que se utiliza desse tipo de pagamento. É o caso do Canadá, onde apenas 21% utilizam sistemas móveis porque querem proteger dados pessoais.

CONSUMIDORES DA AMÉRICA LATINA TENDEM PARA O M-COMMERCE

MOVIMENTO DO COMÉRCIOSOBE 0,2% EM OUTUBRO

VIA VAREJO E O NOVO MODELO DE LOJA DE TELEFONIA CELULAR

A Via Varejo inaugurou no último dia 20 de no-vembro a Casas Bahia Mobile e a Ponto Frio Mobile, estabelecimentos dedicados exclusi-

vamente à venda de celulares, smartphones e tablets, aliados aos serviços de quatro operadoras de telefonia celular: Claro, Oi, Tim e Vivo. De acordo com o presidente da Via Varejo, Líbano Barroso, esse modelo de loja era solicitado pelos consumidores para que pudessem, num só ponto de venda, comparar e comprar os aparelhos e os serviços e pacotes das operadoras.

Foram abertas 10 unidades específicas da rede Mobile em shoppings centers de São Paulo, Rio, Salvador, Recife e Fortaleza, e outras 10 em lojas já existentes das redes Casas Bahia e Ponto Frio nessas capitais. Os 20 pontos de venda receberam R$ 12 milhões em investimentos e servirão, segundo o presidente da Via Varejo, como laboratório para o novo modelo, pois estão em cidades representativas do mercado nacional.

Arede Romera abriu suas duas primeiras filiais no Pará, em Santarém. A varejista investiu cerca de R$ 1 milhão para montar as unidades, uma com 350 m² e outra

com 1.065 m², que têm no mix eletroportáteis, eletroeletrô-nicos, linhas branca e marrom, móveis, celulares e brinquedos.

No mercado brasileiro há 33 anos, a Romera já atingiu a marca de um milhão de clientes ativos e faturamento anual de R$ 1,2 bilhão. A rede está presente no Paraná, em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Amazonas e Pará, Estado onde pretende instalar novas lojas ainda este ano.

ROMERA ABRE PRIMEIROS PONTOS DE VENDA NO PARÁ

A rede catarinense Havan investiu mais de R$ 300 mi-lhões nos dois últimos meses do ano, com a inaugu-ração de 10 lojas, que ocupam mais de 120 mil m². Em

novembro foram sete unidades: uma em Três Lagoas (MS); uma em Porto União (SC); uma em São Pedro da Aldeia (RJ); duas no Pará, em Marabá e Parauapebas; e duas em São Paulo, em Lorena e Hortolândia.

Neste mês, a Havan entrega mais três lojas: em Arapongas e Umuarama (PR), e em Araranguá (SC). Com base nas inau-gurações previstas até 31 de dezembro, a rede encerra 2014 com 86 lojas. A rede está presente, também, em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins e Bahia.

HAVAN FECHA 2014COM 86 UNIDADES

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ABRADIST I

FOCO REGIONAL E DIVERSIFICAÇÃO DE PRODUTOS: O SEGREDO PARA A DISTRIBUIÇÃO DE TI EM 2015

N ordeste, games e “outros produtos”. Os pontos que mais se destacaram na 5ª Pesquisa Inédita Setorial dos Distribuidores de TI e no 4º Censo

de Revendas, da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação – Abradisti, encomendado ao IT Data, são dignos de atenção para o planejamento do mercado de distribuição em 2015.

Nordeste em destaqueAo analisar as negociações por parte das revendas, o mer-cado apresentou uma leve alta, passando de 7,2% em 2013 para 7,3%. O grande detalhe é que esse crescimento só foi impulsionado pelo desenvolvimento do Nordeste, que pu-lou de 9% para 15,9%, enquanto outras regiões mais ricas, como Sul e Sudeste, observaram queda no faturamento.

Esses números demonstram que a região nordestina tem, cada vez mais, um grande potencial de investimentos e negócios. Atualmente, ela representa apenas 20% do fatu-ramento dos distribuidores de TI e informática.

“Outros produtos” no topo da ondaPelo segundo ano seguido, a categoria “outros produtos” se destaca e já representa 16% de todos os negócios do setor, com crescimento de dois pontos percentuais no compa-rativo com 2013. Esses itens preenchem uma lacuna, uma vez que não têm destaque nos maiores magazines. Dentre esses produtos estão acessórios, suprimentos, redes, etc.

A categoria vem suprindo as consecutivas quedas nas vendas de hardware, que ainda é o principal item em fatu-ramento. Representou 71% em 2014 frente a 74% no ano passado e a 81% em 2012.

Games: a bola da vezOs negócios envolvendo games aumentaram em 6% sua participação no faturamento total do segmento, seguindo

Mariano Gordinho, diretor-executivo da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação – Abradisti

Foto: Divulgação

na contramão de todos os outros itens, que caíram ou se mantiveram estáveis. O mercado brasileiro de videogames é o quarto maior do mundo, com 61 milhões de usuários, e as principais desenvolvedoras de jogos e consoles já estão atuando com fabricação local.

Com foco em, pelo menos, um desses três pontos é pos-sível recuperar o crescimento no setor, que ficou aquém do esperado em 2014, ano que registrou queda de quatro pontos percentuais.

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FECOMERCIOSP

No âmbito fiscal, observa-se uma deterioração das con-tas públicas pela redução do superávit primário decor-rente do aumento dos gastos públicos e, em menor parte, do baixo crescimento econômico. Outro desafio a ser enfrentado é o desequilíbrio nas con-tas externas. Em outubro, a balança comercial brasileira registrou déficit de aproximadamente US$ 1,2 bilhão. É o pior resultado para o mês desde 1998, quando houve um déficit de cerca de US$ 1,4 bilhão. Houve uma queda na demanda externa no período pós-crise e no preço das commodities, mas é preciso destacar, também, que o Brasil ainda tem um perfil fechado e protecionista. Um maior grau de abertura garantiria maior acesso a investimentos, tecnologias e ganhos de produtividade.

Além dos pontos destacados, é prioritária a proposição de uma agenda que contemple a redução da burocracia e as reformas tributária, trabalhista e previdenciária, den-tre outras correções essenciais, para que o Brasil atinja um modelo de crescimento sustentável nos próximos anos.

CONSEGUIREMOS RETOMAR A CONFIANÇA? Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo – FecomercioSP

P ode-se dizer que o ano de 2014 foi marcado por in-certezas no cenário econômico e, principalmente, político. A retração nos investimentos por parte dos

empresários, a queda no consumo de bens duráveis e os pa-tamares mínimos históricos observados nos indicadores de confiança confirmam que tal sensação de incerteza elevou o grau de conservadorismo dos agentes econômicos.

O mercado, baseado na evidente queda do consumo e da pro-dução industrial, projeta um crescimento do PIB de 0,3% este ano, e as perspectivas para 2015 não são boas. O baixo cresci-mento econômico é resultante, predominantemente, de fatores internos e não de uma crise internacional generalizada, confor-me dito pelo atual governo na campanha eleitoral. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), este ano a Colômbia deve crescer 4,8%, com uma inflação de 2,8%; o Peru, 3,6%, com uma inflação de 3,2%; e, na América do Sul, apenas Argentina e Venezuela devem apresentar resultados piores do que o Brasil.

Às vésperas do Natal, o varejo segue uma trajetória de que-da nas vendas, principalmente na categoria de bens duráveis, fato que projeta grandes dificuldades para 2015. Os dados de agosto da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), elaborada mensalmente pela FecomercioSP em parceria com a Secretaria da Fazenda, revelam que o faturamento do varejo recuou 9,9% no Estado de São Paulo, em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do período de janeiro a agosto, a queda é de 2,4%. A entidade projeta que o comércio varejista deve encerrar o ano com queda de até 2%.

A reversão desse quadro depende de ações concretas da equipe econômica para fazer os ajustes necessários, que po-derão levar à retomada da confiança, sobretudo do setor empresarial, e alavancar os investimentos. Diante de uma inflação de 6,75% no acumulado dos últimos 12 meses, em setembro, acima do teto da meta (6,5%), o Comitê de Polí-tica Monetária (Copom) decidiu elevar a Selic de 11% para 11,25%. Foi o primeiro sinal de preocupação com o controle inflacionário, mas ainda é pouco. A coordenação harmonio-sa das políticas monetária e fiscal continua sendo a melhor alternativa para o combate à inflação.

Foto: Divulgação

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L ANÇAMENTOS

O suporte SBRP135 é um lançamento da Brasforma para televisores de LCD, LED, plasma e 3D, de 32” a 55”. Fabricado no Brasil, possui cinco

anos de garantia e sistema de fácil engate, o que torna a instalação rápida e segura. Feito de aço-carbono, vem pré-montado, tem sistema de inclinação da TV de até 15° e de rotação de até 180° e braço regulável. A distância mí-nima da parede é de apenas 6 cm e a máxima, de 27 cm. Suas especificações estão de acordo com a certificação da Video Electronics Standards Asso-ciation (VESA). Vem com capas de base e para a organização dos cabos.

AVERMEDIA

BRASFORMA

BRITÂNIA

DAZZ

DL

LIVE GAMER HD A

SUPORTE SBRP135

MEGA TURBO 40 SIX

MEDIA PLAYER COM ANDROID 4.0

TABLET E-VOLUTION S

AAVerMedia apresenta a nova placa de captura e streaming de games para PC, desenvolvida para o público gamer. Grava as jogadas com qualidade de 1.080 p sem

sobrecarregar a CPU e o desempenho do PC e sem diminuir a qualidade dos gráficos ou travar a tela. Permite ao jogador fazer o stream com comentários de voz simultâneos ou gravar durante as batalhas. Basta ligar o microfone do PC e habilitar a opção de gravação no RECentral, software que vem com o produto. Possibilita, ainda, gravar com taxa de transferência de bits ou bitrate (distribuição digital de vídeo e música), de 60.000 Kbps.

A Dazz amplia sua linha de produtos automotivos com o lançamento do Media Player, com Android

4.0 e tela LCD touch screen de 6.2”. Com processador Dual Core de 1.2 GHz, memória interna de 4 GB, memória RAM de 12 MB e GPS, permite o acesso, no carro, a todos os aplicativos do Google Play. O produto tem Bluetooth, entrada para câmera de ré, microfone embutido para atender ligações e entrada USB frontal. Com potência RMS 4 x 0 W, reproduz músicas, vídeos e fotos.

Com processador Dual Core de 1.2 GHz e processador gráfico para vídeo, o tablet e-Volution S tem tela capacitiva de 7”, conexão Wi-Fi, 512 MB de memória RAM,

8 GB de memória interna e sistema operacional Android 4.4. Dispõe de entrada para cartão de memória microSD de até 32 GB (não incluso), porta USB e conexão com pen drive. Conta com o exclusivo DL Ajuda, app desenvolvido pela empresa para o usuário tirar dúvidas sobre o funcionamento do aparelho. Vem com vários jogos embarcados.

Britânia apresenta o ventilador Mega Turbo 40 SIX, modelo com hélice de

seis pás. O produto tem três velocida-des, sistemas de oscilação horizontal

automática e de acionamento (botão integrado à carcaça) e inclinação verti-

cal regulável. Pode ser de chão, mesa ou parede. Possui grade plástica removível

somente com o uso de ferramenta, conforme as normas de segurança, e

fusível térmico de segurança. Disponí-vel em 127 V e 220 V.

A

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DRIFTIN ACESSÓRIOS PARA CÂMERAS GOPRO

ADriftin amplia sua linha de acessórios para as câmeras GoPro e lança mais de 10 itens - como suportes, monopod, estojo para transporte, carregador duplo de

bateria, filtro vermelho, fitas e flutuadores - compatíveis com todas as versões da câmera de ação. Um dos destaques é o carregador duplo de bateria GoPro Li-ion, que pode ser conectado a entradas USB padrão, carregador de automóvel ou tomadas convencionais. Sua luz LED dupla exibe o status de carregamento.

A Ecovacs lançou uma nova versão do robô aspirador de limpeza doméstica, o Deebot D35 Super Slim, cujo trabalho pode ser programado para todos

os dias da semana, no mesmo horário. Produto de alta tecnologia, tem design diferenciado e baixo perfil, o que lhe permite entrar embaixo de móveis com altura de até 6 cm, como camas e sofás. O robô conta com base carregadora, duas escovas, amortecedor, luz indicadora de status e controle remoto. É bivolt.

ECOVACS DEEBOT D35 SUPER SLIM

ELECTROLUX FRIGOBAR RV80

A Electrolux lança o primeiro frigobar com porta de vidro escurecido. Com luz de LED no painel touch e acabamento em inox na lateral, tem compartimen-

to extrafrio, na parte superior, que atinge temperatura abaixo de – 5 °C (para gelar bebidas). Na parte inferior, onde são armazenados queijos, por exemplo, a tempe-ratura fica entre 0 °C e 3 °C. No interior do produto, a temperatura é similar à de um refrigerador comum, em torno de 2 °C a 8 °C. Dispõe de cesta aramada, que pode ser levada à mesa ou bancada, e tem prateleiras flexíveis.

Os novos cartões Kingston® permitem ao usuário capturar a ação com o dobro de memória. O microSD UHS-I Classe 10, agora em até 128 GB, é indicado para ampliar

a capacidade de dispositivos móveis. Outra novidade, o SDHC/SDXC UHS-I Classe 10 tem capacidade de até 256 GB, para fotografar imagens em alta densidade e gravar vídeos sem travar. Os cartões microSD UHS-I Classe 10 estão disponíveis nas capacidades de 16 GB, 32 GB, 64 GB e 128 GB. Os cartões SDHC/SDXC UHS-I Classe 10 são encontrados com 16 GB, 32 GB, 64 GB, 128 GB e 256 GB de capacidade. Todos têm garantia vitalícia.

KINGSTON® MICROSD UHS-I CLASSE 10

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L ANÇAMENTOS

A Zeek apresenta o novo modelador de cabelos Style Me, produto com design moder-no, revestido em cerâmica, que aquece rapidamente, atingindo até 200 °C. Tem cabo

giratório, indicador luminoso de funcionamento e presilha para prender a ponta da mecha de cabelos. Conta com uma espiral mais fina, que proporciona maior facilidade para encaixe dos cabelos, o que permite modelar maior quantidade de fios em uma única vez. É bivolt.

O aparelho é multifuncional e compacto. Tem as funções processar, ralar, cortar, misturar, fatiar e picar. Processa todos os tipos de frutas, vegetais, queijos, carnes, grãos, coco,

torradas, cebola, alho e outros alimentos. Tem duas velocidades + pulsar, trava de segurança e jarra com capacidade para 1,2 litro. É prático, tem pés antiderrapantes, e os acessórios podem ser guardados dentro da jarra. Disponível em 127 V e 220 V.

PHILCO

WAP

YONIX7

ZEEX

PROCESSADOR MAXXI

CLIMATIZADOR DE AR SYNERGY

LÂMPADA MUSICAL LED – SPEAKER BY BLUETOOTH

A Yonix7 lança no mercado brasileiro a Lâmpada Musical LED - Speaker by Bluetooth, com caixa de som integrada.

Para usar, basta encaixar a lâmpada no bocal, acender, acionar o dispositivo Bluetooth de um smartphone, tablet, PC ou no-tebook e fazer o pareamento. É compatível com iOS, Android e Windows Phone. Tem 3 W de potência, o que equivale a 40 W de luz convencional, vida útil longa e eficiência energética.

WAP Synergy Quente/Frio é um climatizador de ar doméstico

3 em 1: aquece, umidifica e ventila. Tem design compacto, capaci-

dade para 20 litros de água e dois recipientes para gel. É silencioso, dispõe de aquecedor com dois

níveis de potência (1.000 W e 2.000 W) e timer de 8 horas. Vem com controle remoto e funções

oscilar, umidificar, ventilar e aquecer. Possui recipiente remo-vível, sensor de acionamento nas aletas horizontais, filtro colmeia, medidor de nível de água, dreno de esgotamento e resistência de

aquecimento. O WAP Synergy está disponível em 127 V e 220 V e

também na versão Frio.

O

MODELADOR DE CABELOS STYLE ME

OREGON SSMART DYNAMO 2+

A Oregon apresenta a pulseira SSmart Dynamo 2+, monitor de atividades diárias, com visor OLED e tecnologia ECG. Com um toque no sensor, o usuário lê a frequência

de seus batimentos cardíacos. Compatível com Bluetooth Smart dos dispositivos iOS e Android, exibe notificações de redes sociais. Tem alertas como Find Me, para localizar a pulseira, e Tether, que avisa quando ela não está ao alcance do Bluetooth. Mostra conta-gem de passos, consumo de calorias, distância percorrida e minutos ativos e inativos.

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CIELO INAUGURA PRIMEIRA LOJA FÍSICA EM SÃO PAULO

A Cielo diversif icou sua estratégia de atendi-mento ao inaugurar, no Shopping Ibirapuera, em São Paulo, sua primeira loja f ísica . Este

novo canal de vendas mira lojistas, profissionais au-tônomos e microempreendedores individuais. No mercado em que atua, a Cielo é pioneira nesse tipo de iniciativa.

O principal atrativo da loja é a facilidade de credencia-mento dos varejistas. Os clientes sairão desse novo canal de atendimento com a máquina de cartão funcionando, pronta para realizar vendas. A loja também atenderá os clientes antigos da credenciadora, ao oferecer suporte técnico, habilitação de produtos e serviços.

IDV ESPERA CRESCIMENTO NO ÚLTIMO BIMESTRE DE 2014

Mesmo diante do pessimismo do consumidor e do modesto desempenho apresentado pelo comércio nos últimos meses, o Instituto para o

Desenvolvimento do Varejo (IDV) projeta alta nas vendas do setor nos últimos dois meses de 2014. A previsão é que as vendas cresçam 3,7% em novembro e 3,5% em dezembro, em comparação com os mesmos períodos de 2013.

Em outubro, o desempenho do mercado varejista avançou 3,8%, frente ao mesmo mês do ano passado. O segmento de bens duráveis registrou crescimento abaixo da média do setor, com aumento de 2,5% nas vendas, na mesma base de compa-ração. Para o último bimestre, a entidade prevê alta de 4% em novembro e de 4,6% em dezembro.

VAREJO

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MOVIMENTO

PÓSITRONA marca da PST Electronics anuncia Celso Antonio dos Santos como novo diretor comercial, para coordenar as áreas de aftermarket, montadoras, va-rejo/áudio, marketing, garantia e pós--vendas. Engenheiro eletroeletrônico e pós-graduado em administração e marketing, é especialista em gestão es-tratégica de negócios pela FGV. Tem mais de 20 anos de experiência e já atuou na Osram e na Havells Sylvania.

OPENTECHEmpresa de gestão logística e geren-ciamento de risco, a OpenTech dividiu a diretoria comercial em duas. Marce-lino Costa, que já era diretor comer-cial, assumiu a diretoria comercial de softwares, e Eduardo Oliveira de Souza é o novo diretor comercial de solução logística e gerenciamento de riscos.

CISCO BRASILEduardo Campos de Oliveira é o novo diretor de marketing da Cisco do Brasil. Reporta-se a Javier Camacho, diretor de marketing para a América Latina. Nos últimos 14 anos, o executivo ocu-pou vários cargos na Microsoft, no Brasil e na América Latina. Graduado em tecnologia e processamento de da-dos pela Fatec-SP, tem especialização em marketing pela ESPM-SP e Kellogg School of Management.

SAP BRASILA SAP Brasil promoveu Ricardo Kazuo a diretor de marketing. Há 12 anos na empresa, o executivo se reportará a Marco Mueller, vice-presidente de marketing da SAP América Latina, e a Cristina Palmaka, presidente da SAP Brasil. Kazuo é formado em engenha-ria de produção pela Universidade de São Paulo e possui MBA executivo pela Fundação Dom Cabral.

AGFA HEALTHCARE BRASILA empresa, que atua em soluções de TI para a área da saúde, contratou Fabio

Mattoso como diretor de vendas no Brasil. Com experiência na América Latina, o executivo trabalhou em em-presas como General Electric e Philips Healthcare. É graduado em biomedici-na pela Universidade de Santo Amaro, especialista em imagenologia e biofí-sica e tem certificações corporativas internacionais.

KONY Oscar Clarke é o novo vice-presidente de vendas para a América Latina da Kony, empresa que fornece soluções de mobilidade, como plataforma de desenvolvimento para aplicações mó-veis baseadas em cloud. O executivo tem extenso currículo em posições de comando, em empresas como Intel, Hitachi e a subsidiária brasileira da HP.

TAMCibele Castro é a nova vice-presidente de recursos humanos da TAM Linhas Aéreas, reportando-se a Claudia Sender, presidente da companhia. Formada em psicologia pela Univer-sidade Católica de Santos e com MBA pela Business School São Paulo, Cibele soma quase 25 anos de experiência na

área, com passagem pela Editora Abril, AES Brasil, GE e General Motors.

IBOPEMelissa Vogel assume a diretoria exe-cutiva de multimídia do Ibope Media para o Brasil e a América Latina. Res-ponderá pelas estratégias de negócio, operacionalização, desenvolvimento e lançamento de produtos de medição de áudio, texto e multimídia. Melissa é graduada em rádio e TV pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP e pós-graduada em comunicação com o mercado pela ESPM e em adminis-tração pela FGV.

3M BRASILJorge Lopez, que iniciou a carreira na 3M do México, há 32 anos, assume a liderança de uma das 10 principais subsidiárias da empresa. Antes de vir ao Brasil, era presidente da companhia na operação da 3M Ibéria, que reúne as subsidiárias de Portugal e Espanha. Engenheiro químico pela Universida-de Nacional do México, é mestre em administração pelo Instituto Tecnoló-gico e de Estudos Superiores de Mon-terrey, também no México.

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A distribuidora abriu uma filial em São José (SC), para atender de modo mais próximo clientes dos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa

Catarina. “Essa região já participava com 20% do nosso faturamento total, mas, para termos ganhos em escala e crescimento qualificado, foi necessário estruturar uma equipe regional para atender às demandas específicas dos clientes. As particularidades dentro de cada Estado são latentes e fazem toda a diferença na hora da negociação”, diz Marcos Coimbra, diretor-presidente da All Nations.

Em parceria com um operador logístico, a empresa tam-bém estabeleceu um centro de distribuição em Palhoça, Santa Catarina. Com o novo CD, foi possível reduzir o tem-po de entrega de produtos para clientes da região, de cinco para um dia. Também foram implementadas as opções “cliente retira”, em que a revenda vai buscar a mercadoria, e “entrega expressa” – o cliente recebe no mesmo dia a mercadoria comprada até as 12 h.

ALL NATIONS EXPANDE TERRITÓRIO E ABRE NOVA FILIAL NO SUL DO BRASIL

PHILIPS ANUNCIA PRODUÇÃO DE TVS 4K EM MANAUS

Os primeiros modelos 4K lançados no Brasil com a marca Philips sairão de Manaus (AM), anun-ciou a TP Vision, joint-venture entre a empresa

holandesa e a fabricante chinesa. “A estratégia é oferecer ao consumidor telas com diferenciais importantes, como tecnologia 3D e compatibilidade com conteúdos 4K de aplicativos de video-on-demand, a um preço mais com-petitivo”, diz Walter Sinohara, gerente de TVs da TP Vision. Segundo ele, os dois aparelhos chegam às lojas a tempo das compras de Natal. “Em 2015, vamos lançar mais TVs 4K, inclusive modelos com a tecnologia Ambilight.”

Além da Philips, outras empresas, como Samsung, LG e Sony, já produzem em Manaus. Os televisores 4K, embora ainda representem percentual mínimo do total de aparelhos ven-didos, crescerão muito em 2015, acreditam especialistas. Na fábrica de Manaus, a TP Vision produz cerca de 120 mil aparelhos por mês com resolução Full HD. “Ainda temos espaço para expandir e oferecer no mínimo o dobro disso”, diz Eduardo Brunoro, vice-presidente de operações.

INSIDE

Eletrolar Show é a maior feira B2B de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI da América Latina

• 30 mil qualificados visitantes, entre compradores e executivos do

principais varejos brasileiros, que decidem por 26 mil pontos de venda • Visitação: 30 mil profissionais de compras de todo o País • A organização patrocina a vinda de 600 compradores de 150 grandes redes

que não têm sede em São Paulo, que representam 15 mil pontos de venda • Patrocínio da visita de 100 compradores da América do Sul • Presença de 2.500 presidentes do setor de eletros • Lançamentos antecipados • 36 mil m² de exposição • Mais de 600 marcas e 10 mil produtos

Linha Branca Linha Marrom Portáteis Celulares & Telefonia TI & Acessórios

Grandes Redes Médio e Pequeno Varejo Atacadistas & Distribuidores Fabricantes & Importadores Home Centers Lojas de Departamento E-commerce Mercado Corporativo

Executivos da indústria e do varejo

CEO’s Diretores Gerentes Compradores Representantes Formadores de Opinião

CATEGORIAS DE PRODUTOS

PERFIL DO VISITANTE PÚBLICO DA FEIRA

Linha Automotiva Bem-estar / Fitness Cuidados Pessoais Móveis Esporte & Laser

Utilidades Domésticas Instrumentos Musicais Serviços Brinquedos

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20 A 23 DE JULHO DE 201510H ÀS 20H - TRANSAMERICA EXPO CENTER

SÃO PAULO - SP - BRASIL

EVENTO PARALELO:SMART PHONE CONGRESS

20 a 23 de julho de 2015 10h às 20h - Transamerica Expo Center - São Paulo - SP - Brasil

w w w . e l e t r o l a r s h o w . c o m . b r 3034 410011

10ª Edição da maior feira da América Latina de negócios da indústria e do varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI.

36 mil m2 de área e 10 mil produtos

Em comemoração aos 10 anos da Eletrolar Show, a feira terá a presença de compradores da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai e

Venezuela, o que torna o Brasil o ponto de encontro central da região.

OS EXECUTIVOS COM QUEM VOCÊ DEVE FALAR OS PRODUTOS

QUE VOCÊ PRECISA CONHECER

• Grandes redes• Médio e pequeno varejo• Atacadistas e Distribuidores• Fabricantes e Importadores• Home Centers• Lojas de departamento• E-commerce• Mercado Corporativo

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