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Ferramentas da Qualidade
UDESC/CCT
Ferramentas da Qualidade
1. Diagrama de Pareto2. Diagrama de causa-efeito
(Ishikawa)3. Histogramas4. Folhas de verificação5. Gráficos de dispersão6. Fluxogramas7. Cartas de controle
Gráfico de Pareto
UDESC/CCT
Gráfico de ParetoAnalisando a distribuição da renda entre os cidadãos, o economista italiano Vilfredo Pareto concluiu que a maior parte da riqueza pertence a poucas pessoas.Essa mesma conclusão foi depois constatada em outras situações, sendo estabelecida a relação que ficou conhecida como Principio de Pareto ou a relação 20-80. Segundo esse princípio 20% das causas são responsáveis por 80% dos efeitos.
Gráfico de ParetoNo campo da qualidade o Dr. Juran aplicou esse princípio demonstrando que alguns poucos fatores são responsáveis pela maioria dos efeitosobservados. Estabeleceu assim, um método que permite classificar os problemas da qualidade identificando os poucos problemas que são vitais diferenciando-os dos muitos que são triviais. Esse método foi por ele denominado Análise de Pareto. A forma gráfica ficou conhecida como Gráfico de Pareto ou ainda Diagrama de Pareto.
Definição
Abordagem estatística que permite, através de uma representação gráfica específica, a identificação dos aspectos relevantes relacionados à qualidade.
Gráfico de Pareto
O gráfico de Pareto é um gráfico de barras verticais que tem como objetivo:– Dividir um problema grande em um grande número de
problemas menores– Priorizar os problemas– Otimizar a tomada de decisões
O Princípio de Pareto estabelece que os problemas podem ser classificados em duas categorias: os “poucos e vitais” e os “muitos e triviais”
Princípio de Pareto
Os “poucos vitais” representam um pequeno número de problemas, mas que no entanto resultam em grandes perdas para a empresa
Os “muitos triviais” são um grande número de problemas que resultam em perdas poucos significativas
Logo, identificando-se as “poucas causas vitais” dos “poucos problemas vitais” de uma empresa, é possível focar na solução dessas causas e eliminar quase todas as perdas com um pequeno número de ações
Aplicações do Gráfico de Pareto
Identificação das principais fontes de custo; Identificação das principais causas e efeitos que afetam um
processo;Escolha do projeto de melhoria a ser desenvolvido na
empresa;Em função do número de não conformidades geradas no
processo produtivo; Identificação da distribuição de recursos por projeto; Identificação de áreas prioritárias para investimento;Etc.
Etapas para elaboração do Gráfico de Pareto
Defina o tipo de problema (itens defeituosos, reclamações, acidentes, paradas de produção, etc...)
Listar os possíveis fatores de estratificação do problema (tipo de defeito, turno, máquina, operador, etc...)
Estabeleça o método e o período de coleta de dadosElabore uma Folha de Verificação apropriadaPreencha a F. V. e registre o total de vezes que cada categoria
foi observada e o número total de observações
Etapas para elaboração do Gráfico de Pareto
Tipos de Defeitos Qtd defeitos % T1 % AC T1Trinca 4009 36.30354 36.303541Furos 3635 32.91678 69.220321
Refugo 2305 20.87295 90.093272Esfarelamento 695 6.29358 96.386851
Altura 399 3.613149 100Total 11043 100
Produção - Turno 1
Elabore uma planilha de dados, liste as categorias em ordem decrescente de quantidade e calcule os totais acumulados, as percentagens do total geral e as percentagens acumuladas
Etapas para a construção do Gráfico de Pareto
Calcule a freqüência relativa e acumulada para cada categoria
Fr = Número de ocorrência na categoria . 100Número total de ocorrências
Construa o gráfico de colunasTrace dois eixos verticais Lado esquerdo: de 0 até o total da coluna de Qtd de defeitos Lado direito: de 0% a 100%
Etapas para elaboração do Gráfico de Pareto
Divida o eixo horizontal em um número de intervalos igual ao número de categorias
Para cada categoria, definida no eixo horizontal, construa uma coluna, com altura proporcional ao seu número de ocorrências.
Construa a curva de Pareto marcando os valores acumulados de cada categoria no lado direito da respectiva categoria e ligue os pontos
Anote outras informações referente aos dados
Gráfico de Pareto
Gráfico de Pareto - Produção T1
0
2000
4000
6000
8000
10000
Tipos de defeitos
Qtd
defe
ito
s
0102030405060708090100
FA
%
Período: 10/12/03 à 12/01/04
0
20
40
60
80
100
Tipo de defeitos
Qua
ntid
ade
de d
efei
tos
0,00
25,00
50,00
75,00
100,00
Fre
qüên
cia
Acu
mul
ada
Gráfico de Pareto
Farol de controle de defeitos: Até 85 % 85,1 % - 95 % Até 95,1 % - 100 %
Notas sobre os Gráficos de Pareto
Se a categoria outros apresentar uma freqüência elevada, significa que as categorias não foram classificadas de forma adequada A comparação dos Gráficos de Pareto “antes” e “depois” permite a avaliação do impacto das mudanças efetuadas no processo O desdobramento dos Gráficos de Pareto divide um grande problema inicial em problemas menores e mais específicos Isso permite a priorização das ações de melhoria e o estabelecimento de metas viáveis
Tipos de Gráficos de ParetoG. P. para Efeitos torna possível a identificação do
principal problema enfrentado pela empresa: qualidade, custo, entrega, moral e segurança
G. P. para Causas torna possível a identificação das principais causas de um problema: máquinas (equipamentos), matéria-prima (insumo), medições, meio ambiente (condições ambientais), mão-de-obra (pessoas) e métodos (procedimentos).
Tipos de Gráficos de Pareto
Quando o Pareto for para defeitos, pode-se ponderar a freqüência dos defeitos pela criticidade e custo dos defeitosFreqüência x custo unitário do defeito x criticidade
Quando o Pareto for para causas, pode-se ponderar pela probabilidade de ser a causa principal e a facilidade de atuaçãoProbabilidade de ser a causa principal x facilidade de atuação
Ponderações no Gráfico de Pareto
Para cada causa atribua:
- probabilidade de ser a causa principal do problema:10: Muito provável5: Moderadamente provável1: Pouco provável
- analisar a facilidade de atuação: 1 :difícil de atuar 5 : moderado de atuar 10: fácil de atuar
Exemplo:
Gráfico de Pareto Ponderado
B
C
A
D
0 20 40 60 80
Para construir o diagrama de Pareto: 1- Defina o objetivo da análise (por exemplo: índice de rejeições). 2- Estratifique o objeto a analisar (índice de rejeições: por turno;
por tipo de defeito; por máquina; por operador; por custo). 3- Colete os dados, utilizando uma folha de verificação. 4- Classifique cada item. 5- Reorganize os dados em ordem decrescente. 6- Calcule a porcentagem acumulada. 7- Construa o gráfico, após determinar as escalas do eixo horizontal
e vertical. 8- Construa a curva da porcentagem acumulada. Ela oferece uma
visão mais clara da relação entre as contribuições individuais de cada um dosfatores
Vamos aos exercícios...
Ferramentas da Qualidade
UDESC/CCT
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Ferramentas da Qualidade
1. Diagrama de Pareto2. Diagrama de causa-efeito
(Ishikawa)3. Histogramas4. Folhas de verificação5. Gráficos de dispersão6. Fluxogramas7. Cartas de controle
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Ferramentas da Qualidade
Professor: Alan SchmittUDESC/CCT
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DIAGRAMA DE CAUSA-E-EFEITO
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Diagrama de Causa e Efeito
O Diagrama de Causa e Efeito é uma ferramenta utilizada para apresentar a relação existente entre o as características de qualidade resultantes de um processo (efeito) e os fatores (causas) do processo que, por razões técnicas, possam afetar o resultado considerado.
31
Diagrama de Causa e Efeito
Freqüentemente, o efeito de um processo constitui um problema a ser solucionado e então o Diagrama de Causa e Efeito é utilizado para sumarizar as possíveis causas do problema
O Diagrama de Causa e Efeito também é chamado de Diagrama de Espinha de Peixe ou Diagrama de Ishikawa
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Etapas para elaboração do Diagrama de causa e efeito
Defina a característica de qualidade ou o problema a ser analisado (efeito)
Faça um “brainstorming” para levantamento de todas as possíveis causas
Identifique as causas primárias que afetam o efeito, classificando-as nas categorias 6M’s: Máquina, Matéria-prima, Mão-de-obra, Meio Ambiente, Medições e Método
Identifique as causas secundárias que afetam as primárias
33
Etapas na construção do Diagrama de causa e efeito.
Identifique as causas terciárias que afetam as secundárias
Esse procedimento deve continuar até que as possíveis causas estejam suficientemente detalhadas
Por consenso, estipule a importância de cada causa e identifique as causas que parecem exercer um efeito mais significativo
Registre outras informações, como: título, data, responsáveis
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Diagrama de Causa e Efeito
CaracterísticaEspinha dorsal
Fatores (causas)
Características (efeitos)
Causas primárias
Causas secundárias
Causas terciárias
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Notas sobre o Diagrama de causa e efeito
A construção do diagrama deve ser realizada por um grupo de pessoas envolvidas com o processo
A técnica de brainstorming (tempestade de idéias) auxilia o levantamento completo de todas as possíveis causas
Sempre que possível, expresse os efeitos e as causas de forma mensurável possibilitando uma análise objetiva
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Exemplo 1
Quebra de Gfa
Desatenção do operador Acúmulo de gfa e queda no encaixotamento Regulagem parâmetros Rótulos com problemasQueda cxs da empilhadeira
Rotulagem de produtos NC Falhas na impressãoFora da gramatura esp. Fora das especificações Encanoados
Falhas na arte
Gfa chega sem conta-gotasTipo de adesivo
Ocasiona quebra na maq.rot.
Velocidade da linha Rolos escovas ruim
Umidademuito velhos
Excesso de set up Muito caro para troca frequente Bolhas no rótuloMarcas de pinça
Devoluções Abstecimento da máquina TemperaturaAjuste maq durante set up Falta de MP
Retrabalho
Quebras Rótulos
Meio Ambiente
Mão de Obra Matéria Prima
Método Máquina
Medidas
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Problemas (Efeitos)
Meio AmbienteMáquinaMétodo
Mão-de-obra Medidas Matéria Prima
Fatores (causas)
Perda de líquido no produto acabado
Nota: Em NEGRITO são apresentadas as prováveis causas geradoras do problema.
Exemplo 2
Var. bicos ench.
Var. formas gfa
Medição vol.
Contração líquido
Evaporação
Var.Temp.
Falta deMan. Preventiva
Var.med.vazão
Marcador do tq
Desatenção
Critérios de leituras.
38
Histogramas
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Histograma
O histograma é um gráfico de barras no qual o eixo horizontal, subdividido em vários pequenos intervalos, apresenta os valores assumidos por uma variável de interesse.
Para cada um destes intervalos é construída uma barra vertical, cuja área deve ser proporcional ao número de observações na amostra cujos valores pertencem ao intervalo correspondente
40
02468
10121416182022
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Característica Analisada
Freq
üênc
ia
Ex. Histograma dados contínuos
41
Ex. Histograma e Polígono de Freqüência
0
5
10
15
20
25
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Característica Analisada
Freq
üên
cia
Polígono de Freqüência
0
5
10
15
20
25
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Característica Analisada
Fre
qü
ênci
as
42
Histograma dados discretos
1,01,0 1,51,5 3,53,52,52,52,02,0 3,03,0 6,06,04,04,0 4,54,5 5,05,0 5,55,5
1/361/36
2/362/36
3/363/36
xx
f(x)f(x)
4/364/36
5/365/36
6/366/36
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Histograma
O histograma dispõe as informações de modo que seja possível a visualização da forma da distribuição de um conjunto de dados e também a percepção da localização do valor central e da dispersão dos dados em torno deste valor central.
44
Como construir um Histograma
1. Colete n dados referentes à variável cuja distribuição será analisada.É aconselhável que n seja superior a 50 para que possa ser obtido um padrão representativo da distribuição.
Histograma para variáveis contínuas
Ex.: característica dimensional (mm)
20,2 21 24 24,6 25,5 26 27 28,3 29 29,2 29,9 30,830,9 31 31 31,2 31,4 31,6 31,6 31,8 32,1 32,2 32,2 32,232,4 32,6 34 34,5 34,7 34,8 35,3 35,6 35,7 35,8 36 3636,1 38 38,1 38,4 38,5 38,7 38,7 39,1 39,4 39,7 41,3 41,942 42 42,1 42,3 43 43,7 44 44,6 45,8 46 49 50
45
2) Determine o maior e menor valor do conjunto de dados; Min = 20,2 e Max = 50
3) Defina o limite inferior da primeira classe (LI), que deve ser igual ou ligeiramente inferior ao menor valor das observações;
LI = 20
4) Defina o limite superior da última classe (LS), que deve ser igual ou ligeiramente superior ao maior valor das observações;
LS= 50
Como construir um Histograma
46
5) Define-se o número de classes (K), que pode ser calculado usando e deve estar compreendido entre 5 e 20;
6) Conhecido o número de classes, define-se a amplitude de cada classe: a = (LS - LI) / K;
860 K
75,38
)2050()(
K
LILSa
nK
Para facilitar os cálculos, foi escolhido K = 8
Como construir um Histograma
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Como construir um Histograma7) Calcule os limites de cada intervalo
8) Construa uma tabela de distribuição de freqüência
Intervalo de Classe Freqüência Absoluta1 - 20,00 a 23,75 22 - 23,76 a 27,50 53 - 27,51 a 31,25 94 - 31,26 a 35,00 145 - 35,01 a 38,75 136 - 38,76 a 42,50 97 - 42,51 a 46,25 68 - 46,26 a 50,00 2
Limite inferior da classe
Limite superior da classe
Nº de observações em cada classse48
Como construir um Histograma9) Desenhe o histograma
10) Registre as informações importantes que devem constar no gráfico
Ex. Histograma
2
5
9
1413
9
6
2
0
5
10
15
1 2 3 4 5 6 7 8
Classes da Característica medida
Fre
qü
ênci
a
49
Formas Histogramas
Histograma simétrico ou em forma de Sino
O valor médio localiza-se no centro do Histograma
Pode ocorrer qdo a variável é contínua e não existem restrições para os valores que pode ocorrer
50
Formas de Histograma
Histograma Assimétrico
O valor médio localiza-se fora do centro do Histograma
É usualmente encontrado qdo não é possível a varíavel assumir valores mais altos ou mais baixos do que um determinado limite.
51
Formas de Histograma
Histograma “ilhas isoladas”
Pode ocorrer qdo o processo ao qual a variável associada apresenta algum tipo de irregularidade, ou quando acontece erros de medida ou registro de dados.
52
Formas de Histograma
Histograma “Despenhadeiro”
A freqüência diminui de modo abrupto de um ou dos dois lados do gráfico. Pode ocorrer qdo o processo ao qual a variável associada não é capaz de atender as especificações e por este motivo é realizado inspeção 100 % para eliminar produtos defeituosos.
53
Formas de Histograma
Histograma Bi-modal
A freqüência é baixa no centro do Histograma e existem um pico a direita e outro a esquerda.
Ocorre quando dados provenientes de duas distribuições são misturados.
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Comparação com os limites de especificação
LIE LSE
Processo A
LIE LSE
Processo B
LIE LSE
Processo D
LIE LSE
Processo C
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Ex. Variação volume - Enchedora
Volume
Frequenci
a
1008100610041002
70
60
50
40
30
20
10
0
Mean 1004StDev 1,730N 299
Normal Histograma vol. DQ
Temp. média – 25Vol. ideal p/ conv.
a 20 CDQ = 1003
56
Ex. Variação Grau AlcoólicoFre
qüênci
a
40,540,440,340,240,140,039,939,8
20
15
10
5
0Mean 40,03
StDev 0,1193
N 105
Histograma Graduação Alcoólica (°GL)
Mês MÉDIA DESVIO PADRÃO CP CPK
Abril 40,04 0,09798 1,01 0,80
Maio 40,03 0,1193 0,75 0,66 57
Gráfico Seqüencial
Cartas de tendência são empregadas para representar dados visualmente.
São utilizadas para monitorar um sistema a fim de observar ao longo do tempo a EXISTÊNCIA de alterações na média esperada.
Tempo ou Seqüência
Med
ição
Média
58
Gráfico Seqüencial
São ferramentas simples de construir e utilizar. Os pontos são marcados no gráfico na medida em que estejam disponíveis. É comum a sua utilização em ocorrências, tais como: paradas de máquina, produção, refugo, erros de tipografia ou produtividade, já que variam com o tempo.
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Gráfico de controle
Controle estatístico do Processo é um sistema de monitoramento da qualidade, com o objetivo de verificar a presença de causas especiais.
A principal ferramenta do CEP são os Gráficos de controle. Os Gráficos de Controle fornecem um sinal sempre que houver a presença de causas especiais (falhas operacionais), orientando as ações de melhoria
60
Cartas de controle
O gráfico contém uma linha central que representa o valor médio da característica em estudo e duas linhas horizontais chamadas limites de controle.
Os limites de controle (calculados a partir da média mais ou menos 3 desvios-padrões) representam a variação associada a causas comuns de variabilidade (inerente ao processo). As amostras fora dos limites de controle representam variação associada a causas especiais (falhas operacionais).
61
Típico gráfico de controle
Gráfico de Controle
9
12
15
18
Amostras
Med
idas
LIC LC LSC Medidas
62
Gráfico de Controle
31.8
35.2
23 28 33 38 43
Causas Especiais
Causas Comuns
Causas Especiais
Limite de Controle Superior Média
Limite de Controle Inferior
63
Gráficos de controle – Detecção de causas especiais
Se apenas as causas comuns estão presentes, as medidas devem se manter dentro dos limites de controle
Pontos fora dos limites de controle indicam a presença de causas especiais (falhas operacionais)
diâmetro
Amostra
X31.8
35.2
1 6 11 16 21
Amostra
X
31.8
35.2
35 40 45 50 55
64
Folha de Verificação
Folha de Verificação É uma ferramenta utilizada para facilitar e organizar o
processo de coleta e registro de dados, de forma a otimizar a posterior análise dos dados.
Ela só é construída após a definição das categorias (estratos) para estratificação dos dados.
Uma Folha de Verificação bem planejada elimina a necessidade de rearranjo posterior dos dados.
Tipos de Folha de Verificação
Os tipos dependem do objetivo da coleta de dados. As mais empregadas são:
– Para distribuição de freqüência de um item de controle de um processo
– Para classificação de defeitos
– Para localização de defeitos
– Para identificação de causas de defeitos
F V. para distribuição: Diâmetro 20 0,7
Desvio
-9-8-7-6-5-4-3-2-10
+1+2+3+4+5+6+7+8+9
20
13
27
Espec 5 10 15 20 Freq.
X X X X X XX X X X X X X XX XX X X X X XX X
X X X X X XX XX X X X X XX X
X X X X X XX X
X XXX XX XX X 15
X X X X X X X XX X X X
X XXX XX XXXX XXXXXXXX
XXXX
X X X X X XXXXXXX
XX
XXX
X
XX X
X X
X
18
1286
16129
24
21
7421
X
XX
X
LIELIE==
LSELSE==
Alvo=Alvo=
F. V. para classificação: Reclamações Transporte Coletivo
Produto: Transporte Coletivo
Tipo de reclamações: Degrau, freadas,atraso, roleta, ventilação Total respond.: 500 usuários
Data: 03/12/03Inspetor: Luis Roberto
Freq.
Falta de ventilaçãoFreadas bruscasAtraso horárioLargura da RoletaAltura do degrau
Total 126
Tipo de reclamações Contagem1340321117
Outros 13
Diagrama deDispersão
Diagrama de Dispersão É um gráfico no qual cada ponto representa um par observado de valores. Revela a direção, a forma e a inclinação do relacionamento entre as variáveis, além de outliers e outros desvios.
Os valores da variável preditora aparecem no eixo horizontal do gráfico e os valores da variável resposta no eixo vertical. Cada par de valores forma um ponto no gráfico.
Diagrama de Dispersão
Fumantes
Mort
alid
ade
14013012011010090807060
150
125
100
75
50
Scatterplot of Mortalidade vs Fumantes
Como fazer ? Colete os dados (n ≥ 30)
Calcule as amplitudesDetemine os valores máximos de cada variável e calcule as respectivas amplitudes
Defina as escalasEscolha escalas adequadas:a) eixos, aproximadamente do mesmo comprimento;b) Coincidência entre os valores máximos e mínimos das
variáveis com os máximos e mínimos de cada eixo
Como fazer ?
Plote os pontosCada ponto do diagrama estará localizado na intersecção das retas traçadas a partir dos valores de cada variável do par representados por eixos X e Y;
Adicione informações complementaresIdentifique o diagrama adicionando título, período, denominação
e unidade de medida de cada eixo, tamanho da amostra, período de coleta.
Interpretação do Diagrama de Dispersão
Examine a presença de dados atípicos (“outliers”). Um dado “outlier” é uma observação extrema que não é condizente com o restante da massa dos dados
A identificação dos “outliers” e a análise das causas que levaram ao seu aparecimento podem resultar em melhorias do processo
O gráfico de dispersão poderá indicar um padrão:– correlação positiva– correlação negativa– ausência de correlação– correlação não linear
Diagramas de Dispersão
Notas sobre os Diagrama de Dispersão
A existência de uma correlação entre duas variáveis não implica na existência de um relacionamento de causa e efeito entre elas
A correlação entre duas variáveis depende do intervalo de variação
Os diagramas de dispersão podem não ser válidos para a realização de extrapolações fora do intervalo de variação das variáveis consideradas no estudo
Em muitos casos a estratificação de um diagrama de dispersão permite a descoberta da causa do problema
Coeficiente de correlação linear
O coeficiente de correlação linear “r” mede a intensidade da relação linear entre duas variáveis
O coeficiente de correlação varia de -1 r +1: Valores de “r” próximos de +1 indicam uma forte correlação positiva
entre x e y
Valores de “r” próximos de -1 indicam uma forte correlação negativa entre x e y
Valores de “r” próximos de 0 indicam uma fraca correlação entre x e y
Coeficiente de correlação linear
Vaolr de r Correlação Interpretação
0,7 ≤ r ≤ 1 Forte-positiva
os valores da variável y crescem com o aumento da variável x; há pouca dispersão entre os pontos do diagrama (Fig 1)
0,3 ≤ r ≤ 0,7 Fraca -positiva
os valores de x crescem, y também cresce; os pontos do diagramestão mais dispersos (fig 2)
- 0,3 < r < 0,3 Sem correlação
y assumirá qualquer valor, independente do valor da variável x; não é possível encontrar algum padrão de correlação entre as variáveis (fig. 3)
- 0,7 < r ≤ 0,3 Fraca-negativaquando os valores de x crescem, y decresce; os pontos estão dispersos (fig. 4)
- 1 ≤ r ≤ - 0,7 Forte-negativao valor de x cresce, y decresce; há pouca dispersão entre os pontos (fig. 5)
Coeficiente de correlação Linear
rr xx yySS
SS SSxyxy
xxxx yyyy(( ,, ))
S xn
xxx i i 2 21( )
S yn
yyy i i 2 21( )
S x yn
x yxy i i i i 1( )( )
Desvio-padrão de X:
Desvio-padrão de Y:
Covariância de X,Y:
Exemplo de correlação Após uma regulagem eletrônica um veículo apresenta um
rendimento ideal no que tange a consumo de combustível. Contudo,
com o passar do tempo esse rendimento vai se degradando. Os
dados a seguir representam o rendimento medido mês a mês após a
regulagem. Ajuste um modelo linear a esses dados.
Exemplo de correlação
xi = 78,00 ; xi2 = 650,00 ;
yi = 110,70 ; yi2 = 1039,55 ;
Meses(X) Rendimento(Y) X2 Y2 X*Y1 10.7 1 114.49 10.72 10.9 4 118.81 21.83 10.8 9 116.64 32.44 9.3 16 86.49 37.25 9.5 25 90.25 47.56 10.4 36 108.16 62.47 9 49 81 638 9.3 64 86.49 74.49 7.6 81 57.76 68.410 7.6 100 57.76 7611 7.9 121 62.41 86.912 7.7 144 59.29 92.478 110.7 650 1039.55 673.1
Exemplo de correlação
Desvio-padrão de X:
Desvio-padrão de Y:
Covariância de X,Y:
Coeficiente de correlação:
Interpretação: Existe uma correlação linear inversa na amostra entre meses após a regulagem e rendimento. A intensidade desta correlação é forte.
00,14312/78650 222 nxxS iiXX
34,1812/70,11055,1039 222 nyyS iiYY
45,4612/)70,11078(1,673 nyxyxS iiiiXY
907,018,34x 00,143
45,46
yyxx
xy
SS
Sr
Exemplo de correlação
Tempo após a regulagem
Co
0 2 4 6 8 10 127
8
9
10
11
12
Referências Bibliográficas
1. CAMPOS, Vicente F. TQC – Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). Belo Horizonte, MG: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 1999.
2. WERKEMA, Maria C.C. Ferramentas estatísticas para o gerenciamento de processos. Belo Horizonte, MG: Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1995.
87
Exercício
Os dados que se seguem referem-se ao número de Os dados que se seguem referem-se ao número de tubos de ensaio produzidos por hora e a respectiva tubos de ensaio produzidos por hora e a respectiva temperatura ambiente numa empresa de produção de temperatura ambiente numa empresa de produção de vidro da precisão.vidro da precisão.. Esboce o sctter diagram;. Esboce o sctter diagram;(nota: pontos duplicados são marcados com um (nota: pontos duplicados são marcados com um circulo)circulo). Determine o coeficiente de correlação e faça os . Determine o coeficiente de correlação e faça os comentários que achar necessário.comentários que achar necessário.
FLUXOGRAMA
Introdução• Movimentação de pessoas, papéis e informação na
organização– Assegurar a fluidez
• Limites decisórios variam segundo a posição hierárquica do funcionário– Manter dentro dos padrões de eficiência e eficácia
• Objetivos:– Identificar a utilidade de cada etapa do processo– Verificar as vantagens em alterar a seqüência das operações (passos)– Adequar as operações (passos) às pessoas que as executam– Identificar necessidade de treinamento específico
• Utilizada ao definir novos sistemas para a organização
Estratégia para estudo de processos
• Escolha do processo a estudar– Indicadores de problemas (queixas, filas, etc.)– Simples identificação não é suficiente (várias unidades)
• Coleta dos dados e representação gráfica– Uso de gráficos (fluxogramas)
• Análise dos métodos usados no processamento atual– Interação com outros processos (inclusive outras unidades)– Dificuldades percebidas (reflexos de outros processos?)– Modificações na seqüência dos passos (criação e eliminação)
• Implantação do novo processo ou sistema• Manualização (confecção de manuais) do novo processo
Importância da Análise Processos
Fluxograma (Flowchart)
“Representação gráfica que apresenta a seqüência de um trabalho de forma analítica, caracterizando as operações, os responsáveis e/ou unidades organizacionais envolvidos no processo.”
(OLIVEIRA, Djalma P. R. Sistemas, Organização & Métodos. São Paulo: Atlas, 2002)
• Gráfico que representa cada fase de um processo, identificando, de forma clara, as operações e os envolvidos.
• Também conhecido como:– Carta de fluxo do processo– Gráfico de processamento– Gráfico de seqüência
Fluxograma - Objetivos e Vantagens
• Objetivos:– Padronizar a representação de métodos administrativos– Permitir maior rapidez da descrição de métodos administrativos– Facilitar leitura e entendimento– Melhorar a análise– Facilitar localização e identificação dos pontos mais importantes
• Vantagens:– Levantamento e análise de qualquer método administrativo– Apresentação real do funcionamento– Visualização integrada de um método administrativo
• Repercussões– Uso de convenções e símbolos (facilita a leitura)
Fluxograma - Análise• Algumas perguntas que permitem analisar o processo:
– Por que esta fase é necessária?Tem influência no resultado final da rotina analisada?
– O que é feito nesta fase?Para que serve esta fase?
– Onde esta fase deve ser feita?Uma mudança de/no local permitiria maior simplificação?
– Quando esta fase deve ser feita?A seqüência está na ordem correta?
– Quanto tempo dura a execução desta fase?– Quem deve executar esta fase?
Há alguém mais bem qualificado para executá-la?Seria mais lógico que outra pessoa a executasse?
– Como esta fase está sendo executada?
Simbologia – Gabarito
Técnicas e Tipos de Fluxogramas• Regra geral:
– De cima para baixo, da esquerda para direita– Observar o cruzamento das linhas de fluxo– Recomendável o papel quadriculado– As operações podem ser numeradas de forma
seqüencial, para permitir referências ou comentários
• Existem diversos tipos de fluxogramas:– Fluxograma Vertical– Fluxograma Sintético– Fluxograma de Blocos– Fluxograma Esqueleto– Fluxograma de Procedimentos
1. Início
2. Processo
3. Decisão 4
5
Fluxograma Vertical (Michael Addison)
• Também chamado de:– Folha de Análise– Folha de Simplificação do Trabalho– Diagrama de Processo
• É padronizado, pode ser usado formulário pré-impresso– ASME (American Society of Mechanical Engineers)
• Preenchimento simplificado (não exige desenhos)– Facilita o entendimento– Mais utilizado em levantamentos de processos
• Dificuldade em identificar fluxos alternativos (outra cor)• Pode apresentar colunas extras com informações adicionais
(distância, tempo decorrido, etc.)
(CR
UZ
, Tad
eu -
200
2)
Fluxograma Sintético• Representação da seqüência dos vários passos (ou grupos de
passos) de um determinado processo• Representa genericamente o processo• Não há preocupação em identificar cargos, unidades ou
localização de cada atividade• Indicado quando:
– É necessário o esboço do processo a ser estudado– É necessário apresentar o processo a pessoas pouco acostumadas
com fluxogramas– O propósito é fazer apenas uma análise superficial do processo
• Para decidir se vale a pena detalhá-lo• Para apresentar a pessoas que não o conhecem profundamente
Fluxograma Sintético – Exemplo 1Processo de Recebimento de Matéria-prima
Recebe Transportadora
Testes de Qualidade no Laboratório
Devolve lote ao Fornecedor
Envia lote ao Depósito
Consulta Pedido de Compra
Fluxograma Sintético – Exemplo 2Processo de Adiantamento de Salário
Funcionário preenche a SAS
Verifica data-limite da SAS (dia
20)
Recusa SAS
Registra valor solicitado
Efetua pagamento
Envia SAS ao Setor de Pagamento
Legenda:
SAS – Solicitação de Adiantamento de Salário
Fluxograma de Blocos
• Parecido com o Fluxograma Sintético, permite maior detalhamento:– É capaz de exibir os fluxos alternativos– Permite estabelecer se o processo é positivo ou
negativo– Possui uma maior variedade de símbolos (mais
versátil)• É o mais utilizado pelas empresas
– Usado no levantamento de processos existentes– Usado na descrição de novos processos
Símbolos mais utilizados
(OLIVEIRA, Djalma P. R. - 2002)
Fluxograma de Blocos – Exemplo 1Processo de Recebimento de Matéria-prima
Início
Recebe Notas Fiscais
Confere com o
Pedido de Compra
OK?
Envia amostras para o
Laboratório
Efetua Testes de Qualidade
Devolve lote ao Fornecedor
Envia lote ao Depósito
Aguarda novas entregas
OK?
Sim Sim
Não Não
Fluxograma de Blocos – Exemplo 2Processo de Adiantamento de Salário
Verifica data da
SAS
2 anos
Antes do dia 20?
2
SAS1
Sim
Não
SAS1
SAS2
2
SAS1
SAS1
Registra valor
solicitado
SAS1
2 anos
Cheque
2Solicitação de
Adiantamento (SAS)
1
SAS2
SAS1
Cheque
Fim
Início
Funcionário Depto. Pessoal Depto. Financeiro
Recomendações Finais• Identifique, no início, que técnica de fluxograma irá utilizar• Simplificar processos não é somente eliminar passos• Seja detalhista no levantamento (cuide para não omitir nada)• Os processos não são isolados, identifique os reflexos• É útil vincular a Análise de Processos ao Estudo de Layout• Manuais são decorrência da Análise de Processos• Existem softwares que auxiliam no desenho de fluxogramas
– MS-Windows• Visio, Edge Diagrammer, SmartDraw, Harvard Graphics, MS-Office
– Linux• Kivio, DIA, OpenOffice.Org
Fluxograma
É a representação gráfica das atividades que integram um determinado processo, sob a forma seqüencial de passos, caracterizando-se as operações e os agentes executores.
O fluxograma torna mais claro os fatos que poderiam passar despercebidos em outra forma de apresentação.
Fluxograma
Tem como ponto de partida o levantamento da rotina em seus aspectos de:
· identificação das entradas e seus fornecedores e das saídas e seus clientes;
· identificação das operações executadas no âmbito de cada órgão ou pessoa envolvida.
Os passos da rotina são ordenados de acordo com a seqüência lógica de execução.
Os símbolos e as técnicas identificam os órgãos ou as pessoas responsáveis pela ação.
Verifica quantidadee documentação
Início
Aprovado?
Recebe osMateriais
Realiza Inspeçãode Recebimento
Identifica osMateriais
Envia para a Áreade Triagem
Faz ConsultaTécnica
Aprovado?
Aprovado?
Envia aoEstoque
1
1
Recebe aProgramação
Semanal
Emite aProgramação
Semanal
Pré-Fabricação eMontagem
Entrega o Materiala Fábrica
Realiza InspeçãoDimensional
Aprovado?
Realiza InspeçãoVisual, Dimensional
e END
Soldagem
Aprovado?
Executa Reparode Solda
2
2
Realiza Inspeçãode Pintura
Executa Jatoe Pintura
Aprovado?
Emissão doData Book
Entrega
Pré-Embarque
Emite aprogramação de
Embarque
Fim
Fim
Fim
NÃO
NÃO
SIM
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
SIM
NÃO
Devolve aoFornecedor
SIM
NÃO
Recebe asprogramações de
Embarrque
Legenda:
Controle da Qualidade
Planejamento
Suprimento
Produção
Ferramentas Básicas da Qualidade - FluxogramaFerramentas Básicas da Qualidade - Fluxograma
“[...] descreve a seqüência do trabalho envolvido no processo, passo a passo, e os pontos em que as decisões são tomadas. É uma ferramenta de análise e de apresentação gráfica do método ou procedimento envolvido no processo.”
(LINS, 1993, p.153-154)
AtividadeAtividadeAtividade é um bloco que simboliza a execução de uma tarefa ou de um passo no processo
Os principais elementos:
DecisãoDecisão Decisão representa um ponto do processo em que uam decisão deve ser tomada, em função do valor de alguma variável ou da ocorrência de algum evento
RespostaResposta Representa a resposta de uma decisão
Início/FimInício/Fim Início/Fim identifica pontos de início ou de conclusão de um processo
Técnica de Elaboração de FluxogramaTécnica de Elaboração de Fluxograma
É o gráfico que representa a seqüência de um trabalho, produto ou documento, de
forma analítica, caracterizando as operações
e os agentes executores.
Vantagens para uso dos FluxogramasVantagens para uso dos Fluxogramas
Possibilita a:• simplificar o trabalho pela eliminação, combinação e redefinição de fases ou passos;• visualizar, localizar, corrigir e eliminar os movimentos desnecessários;• estudar, corrigir e obter a melhor seqüência das fases necessárias;• a chefia aplicar, de forma mais eficiente, as normas e as instruções traçadas.
O Fluxograma deve ser utilizado O Fluxograma deve ser utilizado quando:quando:
• da implantação e/ou revisão de um sistema, de uma rotina, de formulários, de um método de trabalho;
• do planejamento e análise de rotinas de trabalho, objetivando sua racionalização;• do desenvolvimento de um estudo de lay-out;
• do estudo de criação, racionalização e/ou extinção de formulários.
RecomendaçõesRecomendações• Procurar eliminar passos para
simplificação da rotina.
• A omissão do registro de um passo pode acarretar prejuízo no resultado final do estudo.
• Não esquecer que uma rotina não existe de forma compartimentada.
• É conveniente vincular o estudo de rotina a um estudo de arranjo físico (lay-out) .
Simbologia a ser utilizadaSimbologia a ser utilizada
EMISSÃO DE EMISSÃO DE DOCUMENTODOCUMENTO
12 3 DOCUMENTO COM DOCUMENTO COM
MAIS MAIS DE 1 VIADE 1 VIA
SETASETAIndica a direção do Fluxo
DOCUMENTODOCUMENTORepresenta a utilização
do documento.
OPERAÇÃO/AÇÃOOPERAÇÃO/AÇÃORepresenta as variedades de funções,
execução de uma ação específica.
Simbologia a ser utilizadaSimbologia a ser utilizada
DECISÃODECISÃO
Operação de decisão.
Determina o caminho a seguir, entre os vários apresentados.
ARQUIVAMENTO ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOSDE DOCUMENTOS
CONECTORCONECTORRepresenta uma entrada ou saída em
direção a outra entrada, em outra parte do fluxo.
INÍCIO E FIM DO FLUXOINÍCIO E FIM DO FLUXO
Não
Sim
INÍCIO
DEFINIR O PROBLEMA
ANALISAR O PROBLEMA
DÁ PARA RESOL-VER
ACHAR SOLUÇÃO POSSÍVEL
RESOLVE
PLANEJAR SOLUÇÃO
IMPLANTAR
AVALIAR
FIM
REUNIR MAIS DADOS
GERAR ALTERNATIVA
Não
Sim
Fluxo - processo de compraFluxo - processo de compra
Efetua estudo de rotatividade dos produtos e comportamento do mercado.
Início
Relatório de disponibili-dade
Contato com fornecedores
Emite
Tomada de Preços
Pedido
Fim
Comprador
1
GUIA PARA INTERPRETAÇÃO
PORTARIA 151 PARA O DIAGNÓSTICO DO HIV
LABORATÓRIO MUNICIPAL
Fluxograma Mínimo para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos Acima de 18 Meses
eFluxograma para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Situações Especiais
Portaria MS/SVS nº 151, de 14 de outubro de 2009
Ministério da Saúde – Portaria SVS/MS nº 151, de 14/10/09
Portaria MS/SVS nº 151/2009 – Anexo III – Fluxograma para Testes Convencionais
Fluxograma Para Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos com Idade
Acima de 18 Meses (Portaria MS/SVS nº 151/2009)
AMOSTRA BIOLÓGICA
Soro
ENSAIOS LABORATORIAIS
Western Blotting
Triagem
Complementação
MEIA, AXSYM ABBOTT
Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 1ª Amostra
Passo 1
Submeter a amostra a um Teste de Triagem (Etapa I)
Passo 2
Interpretar o resultado da Etapa I
(conforme instruções de cada fabricante)
Resultado da Etapa I?
Reagente
Passo 3(b)
Realizar um Teste Suplementar
Não Reagente
Passo 3 (a)
Liberar laudo:
“Amostra Não Reagente para HIV”
Indeterminado
Passo 3(c)
Solicitar nova amostra (Não deve liberar laudo)
Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 1ª Amostra
Passo 3:
Liberar laudo como: “Amostra Não Reagente para HIV”
Incluindo a seguinte ressalva no laudo:
“Em caso de suspeita de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra”
Se Etapa I = Não Reagente
Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 1ª Amostra
Passo 3:1. Não há definição de resultado
2. O laudo não deve ser emitido
3. Uma segunda amostra deverá ser coletada o mais rápido possível e submetida ao Fluxograma Mínimo de Testes Sorológicos
4. Se a paciente for gestante:• Deverá ser solicitada a coleta da segunda amostra para realização do
Fluxograma Mínimo de Testes Sorológicos• Deverá ser solicitada (anexo V + BPA-I) a coleta de uma nova amostra para
realização de Teste Molecular
Se Etapa I = Indeterminado
Portaria MS/SVS 151/2009 - Anexo V – Solicitação de Teste Molecular para Gestante
Anexo V_Portaria 151-2009.doc• O serviço médico deverá encaminhar ao Laboratório de Carga Viral de sua área
de abrangência:
– Solicitação Anexo V – preenchida– Boletim de Produção Ambulatorial (BPA)-I preenchido
Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 1ª Amostra
Se Etapa I = Reagente
Passo 3
Realizar um Teste Complementar (Etapa II)
Passo 4
Interpretar o resultado da Etapa IIResultado da
Etapa II?
Reagente
Não Reagente
Indeterminado
Passo 5
Analisar conjuntamente os resultados da Etapa I e da Etapa II
Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 1ª Amostra
Passo 5
Analisar conjuntamente os resultados da Etapa I e da Etapa II
Combinação de Resultados?R/R
Passo 6 (a)
Liberar laudo como: “Amostra Reagente para
HIV”, incluindo a seguinte ressalva:
“ Para comprovação do diagnóstico laboratorial,
uma nova amostra deverá ser coletada e submetida à Etapa I do Fluxograma...18
Meses”
R/I
R/NR
Passo 6 (b)
Liberar laudo como: “Amostra Indeterminada para HIV”, incluindo a seguinte ressalva:
“ Persistindo a suspeita de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias
após a data da coleta desta amostra”
Legendas: R = “reagente”; NR = “não reagente”; I = “Indeterminado”
Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 2ª Amostra
Realizar o Teste de Triagem (Etapa I)
Resultado Reagente?
Sim
Realizar um Teste Suplementar
(Etapa II)
Liberar laudo:
“Amostra Reagente para HIV”
“Resultado definido com a segunda amostra, conforme estabelecido pela portaria MS/SVS nº151/2009”
“Amostra Indeterminada para
HIV”
Coletar nova amostra após 30 dias, caso persista a suspeita de infecção
Não“Não Reagente” ou
“Indeterminado”
Realizou Teste Complementar na 1ª
Amostra?
Sim
Não
Analisar conjuntamente resultados das Etapas I e II e liberar laudo
Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos Acima de 18 Meses
Uso de Testes Moleculares (RNA ou DNA):
– Embora não sejam preconizados para o diagnóstico da infecção pelo HIV, podem ser úteis para auxiliar a definição de casos indeterminados nos testes sorológicos
– A recomendação de uso é obrigatória no caso de gestante com resultado de Teste Sorológico Convencional “Indeterminado” ou “não definido”
– Persistindo o resultado “Indeterminado” em testes sorológicos convencionais, em 3 amostras sequenciais coletadas em intervalos de 30 dias, a recomendação de uso deve ser considerada nos casos de não-gestantes
Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos Acima de 18 Meses
Infecção pelo HIV-2:
Persistindo o resultado “Indeterminado” nos testes sorológicos e havendo suspeita clínica ou epidemiológica de infecção pelo HIV do tipo 2, pode-se coletar uma nova amostra para investigação de infecção pelo HIV-2
(Consultar Ministério da Saúde para estabelecer o fluxo)
Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV• Não existem testes laboratoriais com 100% de sensibilidade e 100% de especificidade
• Resultados falso-negativos, falso-positivos, indeterminados ou discrepantes entre testes distintos podem ocorrer
*Uma ou mais causas a serem consideradas: formato dos testes, natureza dos
antígenos, variabilidade no desempenho dos insumos lote-a-lote, resposta do hospedeiro, variabilidade viral, condições de execução dos ensaios, expertise dos profissionais responsáveis pela execução dos ensaios, erros técnicos (fases pré- e pós-analítica e analítica), etc.
• Por se basearem na resposta imunológica, os testes sorológicos (convencionais e rápidos) estão sujeitos ao período de “Janela Imunológica”
• A detecção de anticorpos anti-HIV em crianças com idade inferior a 18 meses não caracteriza infecção, devido à transferência passiva dos anticorpos maternos pela placenta
• O resultado dos testes laboratoriais indica o “estado sorológico” da(s) amostra(s) analisada(s) e deve ser associado à história clínica e/ou epidemiológica do indivíduo para definição do diagnóstico