Gestão da qualidade
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Prática Baseada em Evidências e Gestão da Qualidade
Gestão da qualidade na prática: hospital privado
Pablo Braga Gusman, MD, MSc, PhD
Anestesista, IntensivistaMédico do Comitê de Qualidade
De acordo com as normas:
CFM 1595/2000 e RDC 102/2000
NOSSO FOCO É A ASSISTÊNCIA AO PACIENTE
O que nós queremos?
Excelência na assistência
Segurança do paciente
Melhoria da imagem da Instituição para clientes e sociedade
O que querem de nós?
Certificações de qualidade
Nacionais:
ONA
ISO
Internacionais:JCICCHSANIAHO
Tipo de certificação Principais características Referência
no Brasil
ONA Valida a qualidade do processo de assistência à saúde. Elaborado dentro da realidade brasileiraO nível de excelência implica em avaliação de resultados com impacto sistêmico
Nove IAC´s
As diferenças
Tipo de certificação Principais características Referência
no Brasil
ONA Valida a qualidade do processo de assistência à saúde. Elaborado dentro da realidade brasileiraO nível de excelência implica em avaliação de resultados com impacto sistêmico
Nove IAC´s
ISO Gestão da qualidade baseada em processos.A ISO 9001:2000* é a norma de certificação maisutilizada pelas organizações de saúde na Europa e Japão.
Trinta e duas certificadoras
As diferenças
Tipo de certificação Principais características Referência
no Brasil
JCI Gestão da qualidade baseada na avaliaçãodas funções e sistemas das organizaçõeshospitalares.Tem como base um programa já consolidado nos Estados Unidos, a JCAHO.Grande ênfase nos processos e resultados.
CBA
As diferenças
Tipo de certificação Principais características Referência
no Brasil
JCI Gestão da qualidade baseada na avaliaçãodas funções e sistemas das organizaçõeshospitalares.Tem como base um programa já consolidado nos Estados Unidos, a JCAHO.Grande ênfase nos processos e resultados.
CBA
CCHSA Gestão das melhores práticas assistenciais, visando rastreabilidade e sequência lógica na linha de cuidados.Grande ênfase em segurança para o paciente, mas também foca relacionamento com compradores de serviço, comunidade, parceiros, colaboradores e funcionários.
IQG
As diferenças
Tipo de certificação Principais características Referência
no Brasil
JCI Gestão da qualidade baseada na avaliaçãodas funções e sistemas das organizaçõeshospitalares.Tem como base um programa já consolidado nos Estados Unidos, a JCAHO.Grande ênfase nos processos e resultados.
CBA
CCHSA Gestão das melhores práticas assistenciais, visando rastreabilidade e sequência lógica na linha de cuidados.Grande ênfase em segurança para o paciente, mas também foca relacionamento com compradores de serviço, comunidade, parceiros, colaboradores e funcionários.
IQG
NIAHO Gestão da qualidade com base nos requisitos daISO 9001:2000, com forte foco na segurançaassistencial e individual.
DNV
As diferenças
COMO LIDAR COM A COMPLEXIDADEDOS PROCESSOS ASSISTENCIAIS ???
The incidence and nature of in-hospital adverse events: a systematic review.de Vries EN, Ramrattan MA, Smorenburg SM, Gouma DJ, Boermeester MA
.Qual Saf Health Care. 2008 Jun;17(3):216-23
REVISÃO DA Cochrane and Medline - ENCONTROU 08 ESTUDOS – 74485 PACIENTES
COM MÉDIA DE 43,5% (3000) DE EVENTOS
EVITÁVEIS E 7,4% (500) FORAM LETAIS
RELACIONADA CIRURGIA 39,6%
E MEDICAÇÃO 15,1%
INCIDÊNCIA GLOBAL DE 9,2% DE EVENTOS
ADVERSOS
1 EVENTO PARA CADA 10 INTERNAÇÕES HOSPITALARES
SEGURANÇA DO PACIENTE
ATIVIDADES DE RISCO (CANADÁ)
10
100
1.000
10.000
100.000
Tota
l de v
idas
perd
idas
por
ano
10 100 1.000 10.000 1.000.000100.000 10.000.000
Perigoso>1/1000
SeguroUltra-seguro< 1/100.000
Risco aceitável
Número de contatos para cada fatalidade
ATIVIDADES DE RISCO (CANADÁ)
10
100
1.000
10.000
100.000
Tota
l d
e v
idas
perd
idas
por
an
o
10 100 1.000 10.000 1.000.000100.000 10.000.000
Perigoso>1/1000
Seguro Ultra-seguro< 1/100.000
Viagens aéreas
Portar Armas de Fogo
BungeeJumping
Mergulho
Construção
Caminhoneiro
Rock Climbing
Arvorismo
Plataformas dePetróleo
DirigirHospitalização
Número de contatos para cada fatalidade
RISCO INACEITÁVEL
10
100
1.000
10.000
100.000
Tota
l d
e v
idas
perd
idas
por
an
o
10 100 1.000 10.000 1.000.000100.000 10.000.000
Perigoso>1/1000
SeguroUltra-seguro< 1/100.000
Risco aceitável
Número de contatos para cada fatalidade
Hospitalização Risco de morte1/165 internações
15.000 mortes/ano
NOSSA TAREFA
10
100
1.000
10.000
100.000
Tota
l d
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idas
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idas
por
an
o
10 100 1.000 10.000 1.000.000100.000 10.000.000
Perigoso>1/1000
SeguroUltra-seguro< 1/100.000
Risco aceitável
Hospitalização
Número de contatos para cada fatalidade
NOSSA TAREFATo
tal de v
idas
perd
idas
por
ano
10
100
1.000
10.000
100.000
10 100 1.000 10.000 1.000.000100.000 10.000.000
Perigoso>1/1000
Seguro Ultra-seguro< 1/100.000
Hospitalização
Risco aceitável
Melhores práticas
(Guidelines)
Práticas assistenciais
diárias
G A P
O ABISMO DA ASSISTÊNCIA
Corpo clínicoInvestimento
sGlossas
MarketingConcorrência
PARE DE LAMENTAR,
VAMOS AGIR !!!!!!
2005
Linha do Tempo
Acreditado
Nível 1
Comitê da qualidade
20072006
Evolução da Qualidade
2008 2009 2010 2011
Acreditado Pleno
Nível 2
Comitê da qualidade
Início do trabalho para Nível 3 (novembro)
Comitê da qualidade
Nova gerência
Setor contava com a gerente e uma secretária
Acreditado Excelência Nível 3
Comitê da qualidade
Aprovado pelos critérios de elegibilidade para a acreditação canadense
Início do trabalho para acreditação canadense (abril)
Substituição de secretária por analista da qualidade
Contratação de médico da qualidade (junho) e enfermeira da qualidade (novembro)
Acreditação canadense
Recertifica-ção ONA no nível 3
Auditorias internas baseadas apenas nos relatórios da certificadora.
Foco documental
Auditorias internas baseadas em “check-list” específico para cada setor.
Foco assistencial
Auditorias clínicas-tracer
Gestão de riscos
Segurança do ambiente
Definição de linhas de cuidado
Gerenciamento de informações
Comunicação institucional
Dez Pass
os para
a
Acredita
ção C
anadense
Avaliação das práticas
Definição de boas práticas
Engajamento do corpo clínico
Desenvolvimento de líderes
Envolvimento das pessoas
Sistema de Gestão
Alta
Administração
Diretrizes
Gerenciamento dos Processos
Gestores
Multiplicadores
Operação
Diretor Clínico / da Qualidade
Gerente da Qualidade
Médico Enfermeira
Analistas
Paciente
Médico FisioterapeutaNut
rição
Psicóloga
Fono
audi
ólog
o
Enfermagem
Imagem
Laboratório
HotelariaAtendimento
Adm
inis
traç
ãoQ
ualidade
Limpeza Se
gura
nça
SCIH
Qualidade e Segurança
Paciente
Time Crítico Time CirúrgicoTime
Oncológico
Time de Comunicaçã
o
Time Recursos Humanos
Time Ambiente
Time de Liderança
Time de Comunicação e Informação
Integrantes:Ana Paula Santos Silva, Gerente de SuprimentosDavid Zappe, Analista de SistemasFernanda Pachalian Machado, Analista da QualidadeMarne Nascimento, Diretor de RelacionamentoMaurício Velasco, Diretor ClínicoPolianny Mação Campos, Enfermeira SCIHPablo Braga Gusman, Médico da Qualidade
Líder:Pablo Braga Gusman, Médico da Qualidade
Volante: Adriana Daum Machado, Gerente da Qualidade
Objetivo: Propiciar aos clientes, médicos e colaboradores do Hospital Meridional meios de comunicação adequados ao seu desenvolvimento político e econômico e ao bem-estar social.
Comunicação entre profissionais:
Divulgação do programa Canadense Jornal ComunicAção Meridionews Programa de Educação Permanente Café com Diretor
Comunicação entre processos:
TiRR – Time de Resposta Rápida Contratualização interdepartamental
Comunicação com o paciente:
Consentimento informado Guia do internado Reuniões com familiares dos pacientes da UTI Folders para divulgação de serviços
Comunicação com a comunidade:
Organização de eventos científicos Divulgação de indicadores estratégicos
com operadoras de saúde Ação comunitária global
Evolução multiprofissional
Alerta de alergias
Time de LiderançaIntegrantes:Adriana Machado: Gerente da QualidadeDébora Araújo Ramos: Coordenadora de Enfermagem CTIEudilene Damasceno Tesch: Coord. Enfermagem de Unidades AbertasFlávia Roberta Rodrigues: Enfermeira SCIHLetícia Paraiso Donô: Enfermeira da QualidadeMichelle Boni: Coordenadora da SCIHPablo Gusman: Médico da Qualidade ,Treinamento e Desenvolvimento
Líder:Pablo Gusman
Objetivo: Propagar ao Corpo Clínico a política de segurança
assistencial (gestão de riscos, gestão de protocolos, gestão do corpo clínico) no HM, em caráter dinâmico e sustentável
Cultura de Segurança
Assistencial –
Institucional Gestão de
Corpo clínico
Gerenciamento de Riscos
Auditorias clínicas - Tracer
Gerenciamento das ROP´s
Gerenciamento de Protocolos
Fluxos assistenciais
2010
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
TiRR –Time de Comunicação / Paciente Crítico
Protocolos clínicos:
Resultados: Redução de óbitos dos pacientes nas unidades de internação.
Mortalidade nas UI (excluindo pacientes terminais)
Implantação do TiRR
Prevenção de TEV
32
Implantação e campanha Safety
Zonenas UTI´s
Nov 2010
Inclusão das especialidades
da Cirurgia Segura
Jan 2011 Jun 2011
Inclusão de Cirurgia Plástica,
Oncologia e Ortopedia
Jul 2011
Revisão da ficha da algorritmo
Safety Zone: Parceria Hospital
Meridional e Sanofi-Aventis
Nov 2011Set 2011
Comitê de profilaxia de TEV
Hospital Meridional
TEV: Fenômenos tromboembólicos
Campanha de Conscientização
Campanha intra-hospitalar de conscientização sobre risco de TEV
◦ Divulgação de banners e cartazes com informações sobre TEV em locais estratégicos dentro do hospital
◦ Envio de email pelo sistema MV a todos os médicos do hospital no dia de lançamento da campanha
◦ Distribuição do trabalhos e protocolos à equipe multiprofissional
◦ Divulgação pelo Jornal Meridionews◦ Reunião com equipe anestésica
33
nov/10 dez/10 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/12 fev/12 Média0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
90.00%
100.00% 89.19%92.31%97.92%96.15%93.53%93.00%95.00%
81.00%86.50%
95.00%99.00%98.50%98.00%
94.50%96.15%98.77%94.03%
Índice de Adesão ao Protocolo de Profilaxia de TEV
E o anestesista?
2010
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Reativação da Comissão de Gerenciamento de Risco
Campanha de Gerenciamento
de Risco
Gerenciamento de Risco:
Resultados: Aumento das notificações em etapas antes do evento ocorrer ou se tornar sentinela.
2008 2009 2010 2011 / até junho0
10
20
30
40
50
60
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
2
17
50
57
0.16
1.41
4.16
9.5
Notificações de Eventos Indesejáveis
Número de Notificações de Eventos Indesejáveis
Média / mês
Notificação de eventos indesejáveis
Registro de não conformidades
Time Pacientes Cirúrgicos
Integrantes:Gisele Araujo - Coordenadora do AtendimentoLetícia Paraiso Donô - Enfermeira da QualidadePablo Braga Gusman- Médico da Qualidade e Treinam. DesenvolvimentoValesca do C. C. M. Tesch - Coordenadora de Enfermagem do CC/CMEThamiris Salomão Christ - Enfermeira do Centro de TransplantesThiara Carvalho - Farmacêutica
Líder:Valesca do C. C. M. Tesch
Volante: Adriana Machado: Gerente da Qualidade
Fluxo assistencial seguro aos pacientes cirúrgicos
Segurança do
Paciente Cirúrgico
Aviso de cirurgia e
Reserva de Sangue
Consentimento Informado
Consulta préAnestésica
Plano Terapêutico
Cirurgia Segura
Protocolo de TEV
Protocolo de Dor
Plano de
Alta
Reconciliação
Medicamentosa
Divulgação entre
clientes
Antes do início do tratamento.
Paciente participa da decisão.
Até 60 minutos antes da indução anestésica
Preenchido durante
a cirurgia
Escala da dor
no pós-operatório
Prescrito durante edepois da cirurgia
Prescrição de cuidados
Domiciliares
Multiprofissional
Antibiotico profilaxia
Informatizado para registro e redução de
erros
Segundo código de
ética médica
Continuidade do
tratamento
farmacológico
Questionário na Internação
Questionário na Internação
Plano Terapêutico
Plano Terapêutico
Reconciliação Medicamentosa
Início: Julho 2011
Reconciliação Medicamentosa
Início: Julho 2011
Reconciliação Medicamentosa
Give your patient a fast hug (at least) once a day. Jean-Louis Vincent. Crit Care Med 2005 Vol. 33, No. 6
Dê um “FAST HUG” para cada paciente em toda anestesia. Pablo Braga Gusman. Cong Bras Anest 2007, Natal.
F Feeding Feeding
A Analgesia Analgesia
S Sedation Sedation
T Thromboembolic prevention
Tendence
H Head of the bed elevated
Hot/cold
U Stress Ulcer prophylaxis
Urine
G Glucose control Gain
Dor: O Quinto sinal vital
1 Frequência cardíaca
2 Pressão arterial
3 Temperatura
4 Frequência respiratória
5
Hospital Meridional 2009
AINH + Drogas adjuvantes
Opióide fraco + AINH + Drogas adjuvantes
Opióide forte + AINH + Drogas adjuvantes
Analgesia
PERSISTENCIA OU AUMENTO DA DOR
PERSISTENCIA OU AUMENTO DA DOR
Escala Analgésica
Dor > 7
Dor 4 - 6
Dor 1 - 3
Hospital Meridional 2009
Optar por outra técnicaDez (10) = Dor deintensidade insuportável
10 a 40 mg 12/12 h VO3 mg a cada 10 minutos até Dor zero EV Manter dose encontrada EV 4/4 h ou VO 3 vezes a dose EV 4/4h.
(equianalgesia VO:EV 3:1)10 mg a cada 3 a 6 H EV
OxicodonaMorfina
Nalbufina
Sete a Nove (7 a 9) = Dor de forte intensidade.
30 a 60 mg 6/6 h VO ou EV (equianalgesia VO:EV 2:1)
50 a 100 mg (1 a 1,5 mg/kg) 6/6 h VO ou EV #
Codeína Tramadol
Quatro a Seis (4 a 6) = Dorde intensidade moderada.
0,5 a 1 g 6/6 h VO ou EV40 mg 24/24 h EV100 mg 8/8 h EV #
DipironaParecoxibeCetoprofeno
Um a Três (1 a 3) = Dor de fraca intensidade.
NenhumaNenhumZero (0) = Ausência de Dor.
DoseFármacoCLASSIFICAÇÃO DA DOR:
* No caso de existência de cateter peridural, a primeira opção será a realização de analgesia com baixas doses de anestésico local pelo cateter: Marcaína 0,125% 10 mL.
Valores
Ética
Empreendedorismo
Qualidade
HumanizaçãoQualificação
pessoal e profissional
Responsabilidade socioambiental
Integração
Medicina Baseada em Evidência
Pesquisas clinicamente relevantes
Experiência clínica
Preferências
do paciente
OBJETIVOS INDICADORES FONTE
Aumentar o número de altas até às 10 horas
N° de altas até 10 horas / N° total de altas
MV
Aumentar o número de cirurgias
N° de cirurgias por mês MV
Aumentar o número de consultas ambulatoriais
N° de consultas por mês MV
Resposta de pareceres em até 24 horas
N° de pareceres respondidos em até 24h / Total de pareceres solicitados
MV
Adesão a Protocolos Percentual de adesão do Protocolo
Coleta de dados
Solicitação de termos de consentimento
Percentual de termos por número de cirurgias
Coleta de dados
Consultas pré-anestésicas
Percentual de consultas por número de cirurgias
Coleta de dados
Indicadores de Resultados
Objetivos da Gestão de Qualidade• Desenvolver processos de melhoria contínua
• Melhoria da qualidade da assistência
• Alocação mais eficiente de recursos
• Proteção legal
• Redução de custos
• Responsabilidade dos cuidados prestados
Século XX Século XXI
Pacientes questionadores
Justiça de “olhos bem abertos”
Multidisciplinaridade e
autonomia “controlada”
Hospital > Médicos
Pacientes submissos
Justiça é “cega”
Profissional único e autônomo
Médico > Hospital
Paciente
Médicos
HospitaisPlanos de Saúde
Planos de
Saúde
www.anestesiador.com@anestesiador
www.hospitalmeridional.com.br@HospMeridional@todoscontraTEV