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IBPEX - INSTITUTO BRASILEIRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO MBA EM GERÊNCIA CONTÁBIL, PERÍCIA AUDITORIA E CONTROLADORIA CAPITAL INTELECTUAL NA ÓTICA DOS CONTABILISTAS NAS REGIÕES METROPOLITANA E ZONA DA MATA DE PERNAMBUCO VALDEMAR LINO CHAVES NETO ORIENTADOR: Profº. Ms. Célio Oliveira RECIFE 2009

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CAPITAL INTELECTUAL NA ÓTICA DOS CONTABILISTAS NAS REGIÕES METROPOLITANA E ZONA DA MATA DE PERNAMBUCO

VALDEMAR LINO CHAVES NETO

ORIENTADOR: Profº. Ms. Célio Oliveira

RECIFE 2009

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RESUMO O Capital Intelectual das organizações tem sido bastante discutido entre

profissionais das áreas administrativa, contábil e financeira em todo o mundo, revelando

sua grande importância e ao mesmo tempo sua dificuldade de ser mensurado. O trabalho

focaliza a percepções dos profissionais de contabilidade na Região Metropolitana e

Zona da Mata mostrando suas concepções e suas avaliações sobre o tema. A

metodologia utilizada foi a Entrevista Individual em Profundidade mostrando casos de

profissionais que atuam no ambiente contábil atual.

Palavras-chave: Capital Intelectual; Capital Humano; Ativos Intangíveis

ABSTRACT

The intellectual capital of organizations has been widely discussed among

professionals in administrative, accounting and financial developments in the world,

revealing its great importance, while not easily be measured.

The paper focuses on the perceptions of accounting professionals in the

metropolitan area and the Forest Zone showing their designs and their evaluations on

the topic. The methodology used was the individual interview that showed cases of

professionals working in the current accounting environment.

Keywords: Intellectual Capital, Human Capital, Intangible Assets

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JUSTIFICATIVA

Este trabalho aborda a visão do profissional contábil em relação ao Capital

Intelectual (CI), Goodwill e Recursos Humanos, identificando seu nível de compreensão

e auxiliando os administradores nas tomadas de decisões das organizações. Enfatizando

a relação do conhecimento dos indivíduos, único recurso vivo e inteligente, alavancando

a capacidade de resposta às solicitações do mercado.

O capital intelectual, Goodwill e Recursos Humanos são bastante explorado por

livros e artigos, abordando de forma crítica e mostrando a necessidade de mensurá-lo e

divulga-lo, tendo em vista tratar-se de informações de grande importância como:

investi-lo, reconhecê-lo, retê-lo de forma que não venha a comprometer a

sustentabilidade da organização.

As organizações que pretendem se manter no mercado não devem se poupar de

acompanhar os rumores dos Ativos Intangíveis como Capital Intelectual, Goodwill e

Recursos Humanos, pois o mundo globalizado vem a fazer com que as empresas

reconheçam o conhecimento como um ativo intagível corporativo, que é fundamental no

processo de geração de riquezas.

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda o histórico e os principais conceitos acerca do Capital

Intelectual, GoodwillI e Recursos Humanos bem como a percepção dos profissionais em

Contabilidade no que diz respeito às diferenças entre esses conceitos, mais

especificamente nas Regiões Metropolitana e Zona da Mata de Pernambuco.

Com o surgimento de grandes empresas, a contabilidade incrementou sua

aplicabilidade nas áreas de Gestão e de Auditorias. Hoje em dia, a contabilidade conta

com uma nova fase no seu desenvolvimento: a era do conhecimento.

Dentre os intangíveis que a contabilidade reconhece atualmente encontram-se

patentes, marcas, direitos autorais, e etc. Entretanto, também é amplamente reconhecida

a existência de outros intangíveis que, apesar de ainda não terem sido identificados ou

mensurados, igualmente, contribuem para os resultados de uma entidade, como o

Goodwill o Capital Intelectual e Recursos Humanos. E, pela falta do seu

reconhecimento contábil e conseqüente falta de modelos, dá origem a uma mistura de

conceitos e definições. Frequentemente, Goodwill, Capital Intelectual e Recursos

Humanos são vistos: como sinônimos; como distintos; ou um como gerador do outro.

Baseados nisso levantamos o seguinte questionamento: Até que ponto os

Contabilistas percebem os Conceitos de Capital Intelectual, Goodwill e Recursos

Humanos como similares nas Regiões Metropolitana e Zona da Mata de Pernambuco?

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METODOLOGIA

Trata-se de um estudo teórico, de natureza exploratória, haja vista se constituir um

tema ainda bastante discutido na área contábil e que para o qual ainda não existem

muitas evidências. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, onde foi

utilizada, também, uma pesquisa através da Entrevista Individual em Profundidade,

sendo auto aplicado um questionário quando da impossibilidade da pesquisa presencial

(profundidade) com perguntas abertas e fechadas que ajudem a enriquecer o trabalho

nas Regiões Metropolitana e Zona da Mata de Pernambuco, procurando identificar os

diversos conceitos de ativo, situando entre esses o Goodwill, o Capital Intelectual e os

Recursos Humanos, procurando entender suas diferenças e semelhanças.

O material consultado na pesquisa bibliográfica – publicações, revistas, livros, etc –

apresentou caráter seletivo de modo que nos possibilitou reter conteúdo essencial para

o desenvolvimento deste trabalho.

Desse modo, procurou-se isolar os temas comentados, extraindo as partes

correlacionadas com a situação-problema.

Com relação à estrutura, os tópicos são distribuídos de forma lógica, objetivando

facilitar a interpretação do que está sendo exposto, e numa seqüência que favorece a

busca pela resposta do problema central.

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OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Analisar a percepção dos Contabilistas sobre os conceitos de Capital Intelectual,

Goodwill e Recursos Humanos nas Regiões Metropolitana e Zona da Mata de

Pernambuco.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Analisar como o Capital Intelectual, Goodwill e Recursos Humanos estão

relacionados com os resultados das oraganizações.

• Identificar formas de como mensurar o Capital Intelectual.

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REFERENCIAL TEÓRICO

HISTÓRICO DA CONTABILIDADE

(DOS PRIMORDIOS A ERA DO CONHECIMENTO)

A contabilidade é uma das ciências mais antigas do mundo. Existem diversos

registros que as civilizações antigas já possuíam um esboço de técnicas contábeis.

A fase da Contabilidade do Mundo Medieval, ocorrida entre 1202 a 1494, destaca os

benefícios que a Contabilidade auferiu com os avanços da ciência, principalmente da

matemática e das grandes invenções, que abriram novos horizontes à civilização. Nesta

fase há dois momentos fundamentais que influenciaram diretamente a Contabilidade no

período medieval, denominado: a Era da Técnica.

De acordo com Hendriksen e Van Breda (1999, apud Beuren, et.al.2003, p.23), o

primeiro momento está relaciona à publicação da obra Líber Abacci, em 1202, escrita

por Leonardo Fibonacci de Pisa (1180-1250), que desempenhou importante papel na

popularização do sistema numérico arábico na Europa.

No segundo momento, na Itália, por volta de 1300 apareceu o Método das Partidas

Dobradas, o que implicou o reconhecimento da sistemática do registro contábil,

facilitando as transações de crédito e a avaliação de desempenho dos gestores.

Na fase de Contabilidade do Mundo Moderno que abrangeu o período entre os anos

de 1494 e 1840, relatada por Beuren, et.al. (2003, p.24) a ênfase foi à disseminação do

Método das Partidas Dobradas por meio da obra de Frei Luca Pacioli, considerada como

o inicio do pensamento cientifico da Contabilidade.

A partir de 1840 iniciou-se a fase da Contabilidade do Mundo Contemporâneo, em

que a Contabilidade passou a ser enfocada pelos teóricos sob a perspectiva de uma

ciência. Beuren, at.al. (2003, p.25) mencionam sobre o trabalho de Francesco Villa: “La

contabilità applicatta alle administrazioni private e pubbliche”, que introduziu as

primeiras argüições a respeito da cientificidade do conhecimento contábil.

Nos séculos seguintes ao livro do Frei Luca Pacioli a contabilidade expandiu sua

utilização para instituições como a Igreja e o Estado e foi um importante instrumento no

desenvolvimento do capitalismo. No entanto, as técnicas e as informações ficavam

restritas ao dono do empreendimento, pois os livros contábeis eram considerados

sigilosos. Isto limitou consideravelmente o desenvolvimento da ciência uma vez que

não existia troca de idéias entre os profissionais.

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Mais recentemente, com o desenvolvimento do mercado acionário e fortalecimento

da sociedade anônima como forma de sociedade comercial, a contabilidade passou a ser

considerada também como um importante instrumento para a sociedade. Diz-se que os

usuários das informações contábeis já não são mais somente o proprietário; outros

usuários hoje também têm interesse em saber sobre uma empresa:

Hoje, a doutrina contábil ainda não está completa. Como em qualquer outra ciência, quando se

conclui um estudo, um novo horizonte é vislumbrado pelos pesquisadores. Por se tratar de uma

ciência inserida em um contexto dinâmico, dificilmente sua amplitude poderá ser delimitada.

(Beuren, et all 2003, p.26)

Finalmente surge a Era do Conhecimento, com a identificação e gerenciamento

desse recurso – habilidades profissionais, experiência aplicada, relacionamento com

clientes e fornecedores, tecnologia organizacional, capacidade de criar e inovar dentro

das organizações – que permanecem em sua grande parte sem exploração, sendo

consideradas apenas como fontes suscetível de incrementar os insumos, processos e

serviços das organizações.

CONCEITOS

Capital Intelectual

Para Sá (2000, p. 39) o patrimônio imaterial das empresas é um resultado do

aumento de funções do próprio capital material e dos agentes que sobre o mesmo atuam

para dinamizálo e aumentar-lhe a capacidade de utilidade ou eficácia. Por efeito do

funcionamento dos capitais e da influência de seus entornos, elementos imateriais,

incorpóreos ou intangíveis tendem a formar-se nas empresas. Podem, tais fatores, ser

adquiridos ou intencionalmente constituídos, mas possuirão, habitualmente, como

característica o poder de uma utilidade que dimana do que não se espelha fisicamente e

cuja expressão é muitas vezes incerta e, no sistema demonstrativo contábil tradicional,

quase sempre oculta.

Johnson e Kaplan (1993, p.30) salientam que o valor econômico de uma companhia

não é limitado à soma dos valores de seus ativos tangíveis, pois inclui o valor de seus

ativos considerados intangíveis.

Masi apud Sá (2000, p.39) preceitua que o capital da empresa não representa apenas

um agregado de elementos autônomos, variáveis por acréscimo ou redução, mas, sim,

manifestase como um complexo econômico determinado em função não somente dos

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seus elementos constitutivos, mas também das relações que são de natureza

complementar e que se agregam às funções instrumentais.

O Capital Intelectual envolve toda a organização. De acordo com Chiavenato

(2004, p. 53), o Capital Intelectual é constituído por ativeis intangíveis, como: Capital

Interno, Capital Externo e Capital Humano.

Para Chiavenato(2004, p54):

O capital humano é constituído das pessoas que fazem parte de uma organização.Capital humano

significa talentos que precisam ser mantidos e desenvolvidos. Mais do que isso, capital humano

significa capital intelectual. Um capital invisível composto de ativos intangíveis. A contabilidade

tradicional, preocupada unicamente com ativos tangíveis e físicos, está às voltas com um

fenômeno inesperado: o valor de mercado das organizações não depende mais apenas do seu valor

patrimonial físico, mas principalmente do seu capital intelectual.

Na Era da Informação o conhecimento está se transformando no recurso organizacional

mais importante das empresas. Uma riqueza muito mais importante e crucial do que o dinheiro.

Gradativamente, o capital financeiro - que predominou na Era Industrial - está cedendo lugar

para o capital intelectual, como a base fundamental das operações empresariais. Em um mundo

onde os tradicionais fatores de produção - natureza, capital e trabalho - já esgotaram e exauriram

a sua contribuição para os negócios, as empresas estão investindo pesadamente no capital

intelectual para aumentarem a sua vantagem competitiva. Criatividade e inovação através de

idéias. E idéias provém do conhecimento. E o conhecimento está na cabeça das pessoas.

O fato é que as empresas bem-sucedidas estão se transformando em organizações

educadoras e em organizações do conhecimento, onde a aprendizagem organizacional é

incrementada e desenvolvida através de processos inteligentes de gestão do

conhecimento. Nessas empresas, a ARH está totalmente comprometida em incrementar

o capital intelectual e aplicá-lo cada vez mais. O sucesso empresarial reside nesse filão.

Assim, o capital intelectual está se tornando um conceito fundamental para as

organizações que miram o futuro.

Brooking (1996, p.12-13, apud Antunes, 2002, p.78) define Capital Intelectual

como:

Uma combinação de ativos intangíveis fruto das mudanças nas áreas da tecnologia da

informação, mídia e comunicação, que trazem benefícios intangíveis para as empresas e que

capacitam seu funcionamento.

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Goodwill

Segundo Manobe (1986, p.57 apud Gomes, 2003 p.56) evidencia que:

O Goodwill, em sua natureza, é um valor decorrente da expectativa de lucros futuros e da

contribuição atribuível aos ativos não identitificados e/ou não contabilizado pela empresa, bem

como a subavaliação dos ativos e até métodos de mensuração. É um valor residual atribuível entre

outros fatores à existência de administração eficiente, processos industriais e patentes próprios,

localização ótima, recursos humanos excelentes, efetivamente da propaganda e condições

financeiras privilegiadas e do grau de sinergia, fatores importantes para a empresa, mas não

contemplados pela contabilidade, em função da dificuldade de sua mensuração. Acabam todos

incorporados ao valor do Goodwill quando a empresa é vendida.

Por se tratar de um assunto vasto e complexo, é prudente concentrar-se, somente, na

natureza do Goodwill, em seu conceito e classificações, e, posteriormente, na sua

relação com o Capital Intelectual. Conforme já observava Martins (2001, p. 55):

O Goodwill tem sido motivo de estudos, debates, artigos, livros, legislação, concordâncias e

divergências desde há muito anos. As citações e referências a ele datam de séculos atrás, mas a

primeira condensação do seu significado e o primeiro trabalho sistemático tendo-o como tema

central parecem ter existido em 1891.

É amplamente reconhecido que o Goodwill existe, e é importante para uma

avaliação mais realista do patrimônio de uma empresa. Contudo, identificá-lo e

mensurá-lo infere tamanha subjetividade que, até o presente momento, as conclusões a

esse respeito se mostram insuficientes. Hendriksen e Van Breda (1999, p. 392), ao

tratarem da mensuração do Goodwill, consideram que:

Goodwill é o mais importante ativo intangível na maioria das

empresas.Freqüentemente, é o ativo de tratamento mais complexo porque carece

de muitas das características associadas a ativos, tais como identificabilidade e

separabilidade. Em conseqüência, sua mensuração tem recebido atenção

especial.

Uma vez que o objetivo da contabilidade é fornecer informações úteis e

consistentes a usuários, torna-se discutível o uso ou não do Goodwill em seus

demonstrativos, considerando-se a partir de que ponto a sua subjetividade levaria

à impraticabilidade.

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Recursos Humanos

A expressão Recursos Humanos refere-se, segundo Chiavenato(2004, p.17):

Há pessoasque participam das organizações e que nelas desempenham determinados papéis. As

pessoas passam grande parte de seu tempo trabalhando em organizações. As organizações

requerem pessoas para as atividades e operações de mesma forma que requerem recursos

financeiros, materiais e tecnológicos.

De acordo com Drucker (1994) :

A administração de recursos humanos ou gestão de pessoas abrange o conjunto de técnicas e

instrumentos que permitem às organizações atrair, manter e desenvolver os talentos humanos.

Em face do contexto ora vivenciado pelas organizações, caracterizado por mudanças

constantes de natureza econômica, social e tecnológica, torna-se fundamental, em

qualquer empresa, uma administração voltada para a gestão de pessoas/recursos

humanos, visto que a continuidade de sua existência será determinada pela qualidade

agregada aos seus produtos ou serviços, tendo como base pessoas motivadas e com alto

nível de qualidade pessoal e profissional.

Fica evidenciado, portanto, nesse cenário, que o diferencial hoje é o talento humano.

Elevados índices de rotatividade, de absenteísmo e de acidentes de trabalho, problemas

com qualidade dos produtos, retrabalho, desperdício de materiais, baixos salários,

condições de trabalho inadequadas e relações de trabalho insatisfatórias são fatores que

estão diretamente relacionados à administração de recursos humanos, que, na maioria

das empresas, é limitada ao cumprimento, apenas, dos aspectos legais da relação

governo x empresa x empregado.

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ANÁLISE DE RESULTADOS

Foi elaborada uma Norma de Campo onde nesta estaria inclusa a composição do

estudo, ou seja, o tipo de trabalho a ser realizado, tempo de duração, objetivo, perfil da

amostra incluindo sexo, classificação socio-econômica, filtro de pesquisa limitando os

participantes numa faixa etária entre 25 e 40 anos e com relação a profissão, Contadores

de diversas áreas onde poderiam responder ao questionário estudantes do curso de

Ciências Contábeis desde que estes possuíssem curso técnico em Contabilidade, e todo

o material que por ventura fosse utilizado.

Em seguida elaborou-se um questionário composto por 5 (cinco) perguntas, sendo 4

(quatro) abertas e 1 (uma) fechada, para atingirmos nosso objetivo central, além de

Critério Brasil, que consiste em um questionário socioeconômico utilizado como padrão

em nosso país para identificar o entrevistado bem como classificar seu perfil. O

questionário fora remetido aos entrevistados para autoaplicação via Correios, e-mails

(correio eletrônico) e em alguns casos de forma presencial, e que após prazo

determinado de 5 (cinco) dias este seria devolvido de igual forma para avaliação das

respostas e divulgação dos resultados.

Foram entrevistados 25 (vinte e cinco) Contadores e 25 (vinte e cinco) Técnicos em

Contabilidade (Quadro 1.), sendo metade mulheres e a outra metade homens (Quadro

2.), de classe social A, B, e C (Quadro 3.) de acordo com o critério Brasil e idade

compreendida entre 25-40 anos (Quadro 4.), nas regiões Metropolitana e Zona da Mata

de Pernambuco (Quadro 5.). Essa disposição da amostra tem como objetivo mesclar as

variantes para uma análise direcionada a cada perfil. Vale ressaltar que houve recusa por

parte de alguns possíveis participantes que representaram 14% (7 questionários) de

nossa amostra onde repomos outros participantes imediatamente para esta não ser

afetada. Nossa amostra consiste em 0,54% dos profissionais registrados no Conselho

Regional de Contabilidade até agosto/2007 conforme fonte extraída do sítio(site) do

Conselho Federal de Contabilidade.

A partir dessas amostras analizou-se o nível de conhecimento acerca do Capital

Intelectual, Goodwill e Recursos Humanos por segmentos para respondermos a seguir

nosso objetivo geral.

A aplicação dos questionários se deu por microregiões conforme segue:

Para um melhor entedimento, Microregião é, de acordo com a Constituição

brasileira de 1988 (Vade Mecum, 2007 pág.18), um agrupamento de municípios

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limítrofes. Sua finalidade é integrar a organização, o planejamento e a execução de

funções públicas de interesse comum, definidas por lei complementar estadual.

O termo é muito mais conhecido em função de seu uso prático pelo IBGE que, para

fins estatísticos e com base em similaridades econômicas e sociais, divide os diversos

estados da federação brasileira em microrregiões.

Fig. 1. Mapa de Pernambuco e suas microregiões

A Região Metropolitana é formada por 14 (catorze) municípios (IBGE), onde foram

aplicados 27 (vinte e sete) questionários distribuídos da seguinte forma: Jaboatão dos

Guararapes (6), Olinda (5), Paulista (0), Abreu e Lima (0), Igarassu (0), Camaragibe (5),

Cabo de Santo Agostinho (0), São Lourenço da Mata (0), Araçoiaba (0), Ilha de

Itamaracá (0), Ipojuca (5), Moreno (0), Itapissuma (0) e Recife (6).

A Microregião da Zona da Mata é subdividida em 3 (três) partes a saber:

A Microregião da Mata Meridional Pernambucana é composta por 21 (vinte e um)

municípios (IBGE), onde foram aplicados 6 (seis) questionários distribuídos da seguinte

forma: Água Preta (0), Amaraji (1), Barreiros (1), Belém de Maria (0), Catende (0),

Cortês (0), Escada (0), Gameleira (0), Jaqueira (0), Joaquim Nabuco (0), Maraial (0),

Palmares (1), Primavera (0), Quipapá (0), Ribeirão (1), Rio Formoso (0), São Benedito

do Sul (0), São José da Coroa Grande (1), Sirinhaém (0), Tamandaré (1), Xexéu (0).

A Microregião da Mata Setentrional Pernambucana é composta por 17 (dezessete)

municípios (IBGE), onde foram aplicados 7 (sete) questionários distribuídos da seguinte

forma: Buenos Aires (0), Camutanga (0), Carpina (2), Condado (0), Ferreiros (0),

Goiana (0), Itambé (0), Itaquitinga (0), Lagoa do Carro (1), Lagoa do Itaenga (0),

Macaparana (0), Nazaré da Mata (1), Paudalho (1), Timbaúba (2), Tracunhaém (0),

Vicência (0).

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A Microrregião da Vitória de Santo Antão é formada por 5 (cinco) municípios

(IBGE), onde foram aplicados10 (dez) questionários distribuídos da seguinte forma:

Vitória de Santo Antão (5), Chã de Alegria (1) , Chã Grande (2) , Glória do Goitá (1) ,

Pombos (1).

O questionário aplicado foi dividido em duas etapas: A primeira foi composta de

perguntas que tiveram como objetivo identificar o perfil do entrevistado (Critério

Brasil); Na segunda etapa, o objetivo foi identificar a percepção que os participantes

tinham sobre Organização Empresarial, Recursos Humanos, Capital Intelectual

Goodwill, e formas de mensurar o Capital Intelectual através de cinco perguntas.

Conseguiu-se extrair as seguintes conclusões com relação a Composição da

Amostra para analisarmos como os profissionais de Contabilidade vêem os conceitos

tratados neste trabalho com relação a:

• Nível de escolaridade (Profissão)

Os profissionais que possuem Curso Superior detém maior domínio do assunto com

relação aos Técnicos devido o meio acadêmico possibilitar que estes tenham uma visão

crítica, possibilitando o questionamento dos mais variados temas enquanto no nível

técnico se trabalha a parte mecânica, ou seja, a prática. (Quadro 6.).

• Por Sexo

As mulheres mais uma vez saíram na frente com relação ao tema abordado, do total

da amostra, 80% delas tinham conhecimento de alguma forma enquanto que os homens

apenas 60% já tinham conhecimento (Quadro 7.).

• Por Classe Social

Identificou-se que a Classe Social interfere diretamente nos resultados haja vista que

ao tempo que a Classe vai aumentando o nível de conhecimento aumenta de igual forma

(Quadro 8).

• Por Idade

Obtive-se uma surpresa com relação ao que foi evidenciado no estudo pois os jovens

nesse contexto apresentam uma visão mais adequada ao tema bem como estão mais

preparados para discutir sobre o mesmo (Quadro 9).

• Por Regiões

Foi identificado que os profissionais que se localizam na Região Metropolitana se

sobresai melhor que os profissionais da Zona da Mata. Isso se dá por conta da maior

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concentração de faculdades e universidades que em sua maioria estão localizadas na

Capital e também a maior concentração de Técnicos ser no interior (Quadro 10.).

Avaliação das Questões Abertas

A primeira questão tinha como objetivo saber o que os profissionais achavam que

seria mais importante em uma organização e o resultado foi que a empresa deveria

possuir um objetivo bem definido, consequentemente um planejamento eficiente,

agilidade nos processos através da organização e relação entre clientes e fornecedores e

por fim qualificação profissional.

A segunda questiona o que vem a ser “Recursos Humanos” e sua importância onde

citamos uma definição Recursos Humanos é a parte da organização responsável pelo

gerenciamento de pessoas atribuindo às organizaçãos políticas de recrutamento,

seleção e manutenção.

Os Profissionais de Contabilidade acreditam que o RH é a parte da organização mais

responsável e indicada para captação de pessoas dotadas de experiências necessárias a

agregar valor às empresas, porém nada adianta selecionar os melhores profissionais se

não há um ambiente propício para o desenvolvimento de suas potencialidades como por

exemplo: espaços físicos, troca de opiniões, parcerias, intercâmbios, pois a partir dessas

condições as pessoas poderão ser capazes de recriar procedimentos, processos e

produtos adequados a realidade do mercado possibilitando uma redução de custos.

A terceira e quarta questões enfatizam o que vem a ser Capital Intelectual e sua

relação a outros conceitos. O resultado da pesquisa evidencia que a maioria dos

profissionais em Contabilidade não têm ainda uma correta definição do que vem a ser

Capital Intelectual misturando-o a outros conceitos como por exemplo o Goodwill

(Quadro 11.) e Recursos Humanos.

Através das questões dirigidas ao tema, na sua maioria das vezes o Capital

Intelectual é visto apenas como Recursos Humanos. De qualquer forma as respostas

obtidas fazem parte do Capital Intelectual porém não são os únicos componentes como

já vimos anteriormente.

Apesar da grande importância que o Capital Intelectual exerce sobre as

organizações, os profissionais da área contábil ainda não estão preparados para

discutirem sobre o tema.

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Complementenado a questão anterior, a questão cinco procura identificar formas de

mensurar o Capital Intelectual e com isso achar novas maneiras de serem mensurados

diversos ativos invisíveis. Por haver grande confusão com relação aos conceitos do que

vem a ser Capital Intelectual os profissionais de contabilidade estão limitados a

questões desse tipo sendo pouco utilizado em seus dia-a-dia embora sua imprtância seja

indiscutível. De nossa amostra, 70% (setenta por cento) não responderam a essa questão

enquanto que os 30% (trinta por cento) restante forneceram sugestões de mensuração do

Capital Intelectual: Através de políticas de cargos e carreiras oferecidos pelo

departamento responsável (RH) utilizando a remuneração como parâmetro dessa

mensuração. O conhecimento adquirido pela formação acadêmica e pela experiência

profissional antes do ingresso em uma organização poderia se dar através de uma tabela

de classificação e a experiência acumulada de outras organizações um tipo de “passe”

repectivamente, pois acreditam que ao contrário das máquinas e equipamentos que são

depreciáveis ao longo do tempo, com o conhecimento acontece justamento o oposto,

ele vai acumulando. Nessa discussão o problema que surge é o aspecto tributário que

não tem ainda bem definido o tratamento contábil dos ativos intangíveis, mais

específicamente, o Capital Intelectual. O Resultado dessa questão evidencia que é

necessário maior conhecimento por parte dos profissionais haja visto não ter sido citado

nenhum método citado em nosso referência teórico, sendo assim, não pudemos

responder a um de nossos objetivos específicos sendo necessário uma estudo mais

aplicado nesse sentido.

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CONCLUSÃO

Por serem bastante subjetivos, o Capital Intelectual, Goodwill e Recursos Humanos

apresentam grandes dificuldades na sua percepção e compreensão, restando evidente

sua grande importância para as organizações, onde repercute no valor de mercado das

empresas.

Observou-se que não foram citados o Capital Intelectual, Goodwill e Recursos

Humanos como itens importantes na organização empresarial de forma direta, no

entanto, tudo o que foi citado está intrisicamente relacionado a eles de acordo com sua

definição inicial. O trabalho (meio ambiente) irá proporcinar experiências que aliadas

aos conceitos abstratos e teóricos, baseados em discursos acadêmicos e metodologias

preestabelecidas vão influenciar os resultados numa relação de causa e efeito.

O entendimento acerca do Capital Intelectual bem como sua mensuração é tema

imprescindível das organizações atualmente, por outro lado ainda não existe uma

metodologia consolidada para aferi-los.

Como visto anteriormente, a Contabilidade passou por diversas etapas até chegar na

posição atual. Hoje, mais uma vez está lançado um novo desafio: Técnicas para se

mensurar o Capital Intelectual atendendo as necessidades de mercado, fisco, etc. bem

como conhecimento e domínio no assunto. Cabe aos profissionais contábeis buscarem

alternativas para suprir a deficiência das peças contábeis tradicionais no sentido de

evidenciar o Capital Intelectual, Goodwill e Recursos Humanos.

No entanto, podem ser utilizados relatórios alternativos das mais variadas formas

para atendermos aos usuários acerca desse valioso componente patrimonial que

constitui o Capital Intelectual, Goodwill e Recursos Humanos.

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Composição da Amostra(Sexo)

50% 50%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Homens Mulheres

Composição da Amostra(Classe Social)

20%

40% 40%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

Classe A Classe B Classe C

Conhecimento por Sexo

80%

60%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

Mulheres Homens

GRÁFICOS

Composição da Amostra(Profissão)

50% 50%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Técnicos em Contabilidade Contadores

Quadro 1. Quadro 2.

Quadro 3. Quadro 4.

Quadro 5. Quadro 6.

Quadro 7. Quadro 8.

Composição da Amostra(Idade)

40%

30% 30%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

25-29 anos 30-35 anos 36-40 anos

Composição da Amostra(Regiões)

54%

46%

42%

44%

46%

48%

50%

52%

54%

56%

Região Metropolitana Zona da Mata

Conhecimento por Escolaridade

20%

90%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Técnicos em Contabilidade Contadores

Conhecimento por classe social

90%

40%

10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Classe A Classe B Classe C

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Conhecimento por Idade

80%

60%

20%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

25-29 anos 30-35 anos 36-40 anos

Conhecimento por Região

88,89%

21,74%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

Região Metropolitana Zona da Mata

Quadro 9. Quadro 10.

Quadro 11. Relação entre Capital Social X Goodwill Desdobramentos do Capital Intelectual segundo Chiavenato

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PORTON, Rosimere Alves de Bona; RAUPP, Fabiano Maury; SOUZA, Marco Aurélio

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DRUCKER, Peter F. Sociedade Pós-Capitalista. São Paulo: Pioneira, 1994.

EDITORA SARAIVA. Vade Mecum. São Paulo: Saraiva, 2007.

GOMES, José Mário Matsumura. Contabilidade Intermediária. São Paulo: Atlas, 2003.

HENDRIKSEN, Elson S.; BREDA, Michael F. Van. Teoria da contabilidade. Tradução

por Antônio Zoratto Sanvicente. São Paulo: Atlas, 1999.

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JOHNSON, H. T.; KAPLAN, R. S. Contabilidade gerencial: a restauração da relevância

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MARTINS, Eliseu. Avaliação de Empresas: da mensuração contábil à econômica. São

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