Jornal da Diocese de Blumenau, Abril de 2013

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Voto de pobreza Escolha do novo Papa surpreende: pela primeira vez, um latino-americano e jesuíta Ano da Missão com a Juventude Pastoral Familiar organiza excursão para Peregrinação Nacional, em Aparecida Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 ANO XIV – nº 137 – Abril de 2013 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br pág. 15 Diocese de Blumenau Jornal da Conheça os seminaristas que estão em nossa Diocese Eventos como a JDJ atraem jovens para a Igreja Missa do Ano da Fé é celebrada no Santuário, em Blumenau Pág 7 Pág 3 Pág 13

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Jornal da Diocese de Blumenau, ano XIII, Edição 137, Abril de 2013

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Voto de pobreza

Escolha do novo Papa surpreende: pela primeira vez,

um latino-americano e jesuíta

Ano da Missão com a Juventude

Pastoral Familiar organiza excursão para Peregrinação Nacional, em Aparecida

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

ANO XIV – nº 137 – Abril de 2013 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

pág. 15

Diocese de BlumenauJornal da

Conheça os seminaristas que estão em nossa Diocese

Eventos como a JDJ atraem jovens para a Igreja

Missa do Ano da Fé é celebrada no Santuário, em Blumenau

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www.dioceseblumenau.org.br Abril de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (Jo 4,8)

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Papa Francisco, na missa de início de seu pontif cado, nos exortava a não termos medo da bondade e da ternura, virtudes que encontram a sua fonte em Deus. De fato, os últimos acontecimen-tos, na Igreja e na história da humani-dade, foram marcados por algo que eu chamaria de “ternura do Espírito”.

Aos olhos de algumas pessoas, a renúncia de Bento XVI foi semelhante a um tsunami na Igreja; muitos inter-pretaram seu gesto como o início da decadência, do declínio da Igreja. Os famosos vaticanistas já haviam preco-nizado os sucessores de Bento como “conservadores” de uma igreja “velha

e cansada”, alvo de escândalos e de corrupção.

A verdade é que no Conclave, que passará à história como um entre os mais breves, ao aclamar o famoso “extra omnes” (fora todos os que não têm nada a ver com a eleição), o Es-pírito Santo tinha expulsado também o “inimigo”, aquele que ama dividir, e os cardeais septuagenários perceberam a brisa do Espírito como nos primórdios da Igreja e se sentiram transformados pelos ideais inovadores que o mesmo Espírito estava soprando sobre eles.

O Papa Francisco é um homem das “novidades”; consegue realmente

tar a pescar, de voltar à vida de sempre, como se o encontro com Jesus não lhes houvesse trazido nada de novo. Mas a ternura do Espírito os surpreendeu; o Ressuscitado se manifestou a eles e a vida deles mudou radicalmente. Saíram e anunciaram ao mundo inteiro uma gran-de novidade: aquele Cristo que tinha sido crucif cado havia ressuscitado. E, depois daquele dia, todos os seguidores do pró-prio Jesus saberiam que com Ele nunca iriam afundar, nunca iriam ser derrotados: até a própria morte seria vencida.

Que a Páscoa deste ano reavive a nossa fé e nos faça saborear a ternura do Espírito que ressuscitou Jesus e que quer renovar a nossa vida.

Feliz Páscoa !

Não devemos ter medo da bondade, da ternura

Arti

go

Reminiscências de um PapaHabemus Papam Franciscum Este nosso jornal de abril

deseja unir-se aos católicos e não católicos que vibraram e continuam vibrando com a eleição do Papa Francisco. Homenageamo-lo e damos-lhe as boas vindas com a foto de capa e uma página de matéria. Queremos, dessa forma, mani-festar-lhe igualmente nossa f lial devoção e a certeza das nossas orações para que “o Senhor o guarde e lhe conceda longa vida, torne-o feliz na terra e não o deixe cair nas mãos dos seus inimigos”, como reza of cialmen-te a Igreja na oração de adora-ção ao Santíssimo Sacramento.

Este mês de abril é marca-do pelo Dia Mundial de Oração pelas Vocações, no IV Domingo da Páscoa, também chamado de “Domingo do Bom Pastor”, 21. E a lista de anos conse-cutivos da sua comemoração, desde a sua instituição pelo Papa Paulo VI, leva o número 50. Portanto, um jubileu que evidencia a importância das vo-cações, principalmente das sa-cerdotais, e a necessidade de rezarmos para que Deus nos

mande numerosos e santos sa-cerdotes.

Não nos omitimos, no en-tanto de acentuar toda a di-mensão vocacional da obra evangelizadora, desde a cate-quese paroquial até as missões além-fronteiras, desde o menor movimento eclesial até a Jor-nada Mundial da Juventude, desde os casais de segunda união até a Pastoral da Pessoa Idosa. E neste ano de 2013, em que também a Campanha da Fraternidade elegeu como tema a juventude, sentimo-nos ainda mais impulsionados a lembrar aos jovens o chamado de Deus para que, em qualquer estado de vida que optarem sejam fer-vorosos “operários da vinha do Senhor”.

O tempo pascal imerge a todos nós, batizados e pesso-as de boa vontade, na luz e na alegria do Cristo Ressuscitado. Torna-nos, assim, participan-tes de sua onipotência na luta contra o mal e na construção de novo céu e nova terra, cujos sinais estão presentes já, neste nosso mundo.

Edito

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Dom

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“O Papa Francisco é um homem das “novidades”: é o primeiro papa latino americano, primeiro jesuíta, primeiro papa que assume o nome de Francisco, primeiro papa que conviverá, depois de séculos, com o papa emérito”

ser isso. É o primeiro papa latino ame-ricano, primeiro jesuíta, primeiro papa que assume o nome de Francisco, primeiro papa que conviverá, depois de séculos, com o papa emérito, seu antecessor. Além disso, com as suas atitudes ele promete ser, realmente, a pessoa certa para o nosso tempo.

Quem está fortalecido em sua fé sabe entender que essa é a historia da manhã de Páscoa, que continua nos dias de hoje. Os apóstolos, depois da morte de Jesus, diante do “fracasso aparente” de uma cruz, começaram a ter medo, sentiram certo desânimo e desconforto. Sua vontade era a de vol-

“O Brasil lembra com saudades a visita do Papa Emérito Bento XVI ao país, e por ter escolhido a nossa pátria para ser sede da Jornada Mundial da Juventude”

Diante da pessoa de Josef Ratzinger sempre houve um grupo de apreciadores que reconheciam seus dotes, quase únicos, de inteligência, de retidão, de fé e de coragem. Entre estes, “cum granu salis” eu me incluo. Mas também sempre teve, a certa distância, um grupo poderoso, de adversários (alguns até inimigos) f gadais. Tais organizações em tudo encontravam motivos para discordar, repreender e mostrar outras direções a serem palmilhadas. “Levantou-se grande perseguição à Igreja” (At 8,1) continua em pleno vigor hoje. Mas uma vez que a mudança de manejo do leme, da nau de Pedro, é fato consumado, quero dar alguns traços, que ficarão para sempre em mim, sobre essa rica personalidade.

De tantas vezes que com ele me encontrei (antes de ele ser Papa e depois), uma característica evidente era a sua bondade, a atenção plena e a sua conversa agradável. A descrição de homem de briga, de pessoa impositiva, é completamente imerecida. Os seus escritos (mais de 600), são de uma clareza ofuscante, para quem os sabe ler. Atualmente é o maior teólogo cristão vivo. E o que é mais importante, seus ensinamentos são confiáveis, por ser um grande conhecedor de toda a Teologia,

e ser plenamente ortodoxo e af nado com a tradição católica. Impediu, com seu profundo conhecimento, que as orientações do Concílio Vaticano II fossem desviadas de seus verdadeiros objetivos. Uma intervenção sua, de radical clareza, e repetindo apenas os ensinamentos do Concílio, foi a exortação Dominus Iesus que impediu a Igreja de entrar num caminho de relativismo e de esquecimento dos ensinamentos milenares da Igreja. O seu diálogo com o mundo moderno, especialmente com a classe pensante, foi de um brilho nunca visto. A aproximação com os judeus foi a melhor da História. Como homem de larga visão tentou resolver o grande problema dos católicos, manipulados pelo governo comunista da China. Tentou, talvez de maneira frustrante, reaproximar os católicos lefebrianos, facilitando-lhes a liturgia de João XXIII. O Brasil lembra com saudades a sua visita ao país, e por ter escolhido a nossa pátria para ser sede da Jornada Mundial da Juventude. “No meio da Igreja o Senhor o fez falar” (Eclo 15,5).

Dom Aloísio Roque Oppermann - Arcebispo Emérito de Uberaba (MG)

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A comunidade cristã forma-se, cresce e persevera porque, diante das suas necessidades e carências, surgem pessoas que se sentem chamadas a se colocarem a serviço de tudo aquilo que necessita a co-munidade, o mais urgente e o mais indispensável, podemos resumir numa queixa do coração de Jesus. O Evangelista Marcos é quem a descreve no capítulo 6º, versículos 30 a 34.

Jesus e seus discípulos “foram então para um lugar deserto, a sós”. Queriam descansar. Era muita gen-te chegando e saindo. “Não tinham tempo nem para comer” (v. 31). Mas muitos os viram partir, correram à frente e chegaram antes deles. E observa Marcos: “Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão e encheu-se de compaixão por eles porque eram como ovelhas que não tem pastor” (v. 34). O texto prosse-gue dizendo que Jesus pôs-se a ensinar-lhes e, em seguida narra o milagre da multiplicação dos pães. Primeiro, o ensino, a evangelização, e depois a providência do pão.

O que mais as pessoas precisam é de um pastor, alguém que lhes en-sine os caminhos da vida, os cami-

nhos de Deus. Alguém que preencha suas necessidades de verdadeira fe-licidade, paz, esperança. Alguém que as ame como Jesus amou.

Este Alguém é o padre. Numa paróquia, numa comunidade, ao re-dor do padre, principalmente, os ex-cluídos, sofredores, desorientados, como ocorria no tempo de Jesus, se reúnem, vão a sua frente para ouvi-lo, para estar com ele, porque nele encontram vida, esperança, pão es-piritual, pão material.

Ainda hoje o Senhor continua chamando jovens para serem pas-tores como Ele. Os doze apóstolos tiveram um período de preparação que durou os três anos da vida públi-ca de Jesus. No contexto dos nossos tempos, a formação de um apóstolo,

DioceseAbril de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Andamos na fé e não na visão” (2Cor 5,7)

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CRESCIMENTO

São como ovelhas sem pastor Seminaristas têm em média sete anos de estudos, adquirindo sabedoria para guiar seu povo

Seis seminaristas fazem parte do Seminário Mãe de Jesus, Propedêutico e Menor, em Blumenau

[+] Seminaristas da região:Diocese de Blumenau – Seminário Mãe de Jesus (Propedêutico e Menor)

José Herminio de Sant’Ana✗ Propedêutico - Curso de Psicologia completo✗ Paróquia de Origem: São Cristóvão, Itajaí

Orlando Crespi✗ Propedêutico – Cursando o terceiro semestre de administração ✗ Paróquia de origem: Santa Cruz, Blumenau

Rodrigo Mellies✗ Propedêutico - Ensino médio completo✗ Paróquia de origem: Santa Cruz, Blumenau

Victor Schmitt✗ Menor - Cursando o terceiro ano do ensino médio✗ Paróquia de Origem: Sagrado Coração de Jesus, Gaspar Renan Willian Nathaniel de Sousa Cristofolini✗ Menor - Cursando o primeiro ano do ensino médio ✗ Paróquia de origem: São Roque, Benedito Novo

Jonathan Matheus de Melo✗ Menor - Cursando segundo ano do ensino médio✗ Paróquia de Origem: São Ludgero, Pomerode

Diocese de Blumenau – Seminário Filosófico Mãe de Jesus

Romário João Bento – 19 anos✗ Cursando o primeiro ano de filosofia✗ Paróquia de origem: Nossa Senhora da Penha, Penha João Humberto Luciani – 19 anos✗ Cursando o segundo ano de filosofia✗ Paróquia de Origem: São Vicente de Paulo, Luis Alves

Marco Aurélio Schmitt – 19 anos✗ Cursando o segundo ano de filosofia✗ Paróquia de Origem: São Vicente de Paulo, Luis Alves

Diocese de Blumenau - Seminário Teológico Mãe de Jesus

Alexsandro Valdir Borges✗ Cursando o quarto ano de teologia ✗ Paróquia de Origem: São Domingos de Gusmão, Navegantes

Gilson Siqueira Alves ✗ Cursando o terceiro ano de teologia ✗ Paróquia de Origem: São Vicente, Itajaí (natural de Juazeiro do Norte/ CE)

José Cardoso Bressanini ✗ Cursando o terceiro ano de teologia ✗ Paróquia de Origem: São José Operário, Blumenau

Erik Dorff Schmitz ✗ Cursando o segundo ano de teologia ✗ Paróquia de Origem: Santa Cruz, Blumenau

Fernando Steffens✗ Cursando o segundo ano de teologia ✗ Paróquia de Origem: Santa Teresinha, Timbó

de um padre, é muito mais exigente. O seminarista, normalmente, en-trando no seminário após completar o Ensino Médio, passa por mais de sete anos de formação.

Aquela queixa de Jesus, no en-tanto, é atual para os nossos dias, pois o povo continua com seus sofri-mentos, doenças, exclusões, injusti-ças, carências. São ainda parecidos como ovelhas sem pastor. Enfim, uma comunidade cristã animada, conduzida por um sacerdote pode ajudá-la a encontrar “vida e vida em abundância” (Jo 10,10), o que Jesus deseja para seus discípulos, para to-das as pessoas.

Pe. Raul Kestring – Coordenador da PASCOM

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“Repeli para longe de vós todas as vossas culpas, para criardes em vós um coração novo e um novo espírito. Por que haveríeis de morrer, israelitas?”

(Ez 18,31)

4 www.dioceseblumenau.org.br Abril de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

Igreja

Santa Bernardete Soubirous

SANTO DO MÊS

A vida e a santidade de Bernardete estão vin-culadas às aparições de Nossa Senhora de Lour-des. Com certeza, Deus a preparou, desde a in-fância para uma missão importante na história da Igreja, da humanidade.

Bernardete nasceu em Lourdes, uma região montanhosa dos Pirineus, na França, em 7 de janeiro de 1844. Seus pais, Francisco e Ludovica Casterot, dois anos depois do nascimento, levaram-na para ser batizada e recebeu o nome de Francisca Bernarda.

A família vivia, pobremente, e Bernarda, ainda pequena, tomava conta do gado. Crescia sem es-colaridade, mas em muita simplicidade e candura de espírito, amando a Deus e a Mãe de Jesus, tendo seus pais como mestres e exemplos.

Entre 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858, por-tanto com a idade de 14 anos, foi agraciada com 18 aparições da Mãe Celeste.

Inicialmente, o bispo local duvidara da versão da menina e colocou-a à prova: pediu-lhe que, na apa-rição seguinte, perguntasse a Nossa Senhora qual o seu nome. Obedecendo, Bernardete ouviu a respos-ta: “Eu sou a Imaculada Conceição”. Ouvindo isso da menina, o bispo f cou estupefato, pois há menos de quatro anos, o Papa Pio IX, em 1854, definira exatamente o dogma da Imaculada Conceição.

Bernardete tornou-se mensageira da Virgem para o mundo. Penitência e oração pedia aos seus f lhos a Mãe do Céu. Mandou aos sacerdotes cons-truírem um santuário no local das aparições.

Depois de tantas experiências divinas com a Mãe de Jesus, Bernardete decidiu tornar-se religiosa e, em 1867, ingressou na Casa-Mãe das Irmãs da Ca-ridade e Instrução Cristã. Onze anos depois, consa-grou-se def nitivamente a Deus. Humildade profunda, terníssima pureza e ardente caridade marcaram to-dos os doze anos de sua vida religiosa. Morreu de-pois de receber os sacramentos da Igreja e invocar sua querida Mãe Maria, em 16 de abril de 1879.

Sua morte fez resplandecer a santidade da sua vida em todo o mundo. Foi canonizada no dia 2 de julho de 1933. O dia de sua memória litúrgica trans-corre no mesmo dia da sua morte, 16 de abril.

VIDA NOVA

A notícia que o mundo aguardava, desde o dia 11 de fevereiro, data do anúncio da renúncia de Bento XVI, veio 30 dias depois, em 13 de março: “Habemus Papam” (do latim “Temos Papa”), os quase 1,2 bilhão de ca-tólicos do mundo têm um novo líder. Jorge Mário Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires desde 1998, com 76 anos passa a ser Papa Francisco. O primeiro Papa jesuíta, o primeiro pon-tíf ce não-europeu em mais de 1200 anos, o primeiro latino-americano.

Após três rodadas de votação do conclave de número 75, a fumaça branca saiu da chaminé instalada na Capela Sistina, emocionando os

Habemus Papam FranciscumEscolha do novo Papa mostra a busca da Igreja por renovação

Com 76 anos, Jorge Mário Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires, foi eleito pontífice no último dia 13

milhares de fiéis que estavam presentes na Praça São Pedro, enfrentando as baixas tempera-turas e a típica chuva do inverno italiano. Era necessário o mínimo de 77 votos para que o 266º Papa fosse eleito entre os 115 cardeais presentes.

Em sua primeira aparição, na sacada central da Basílica, a sim-plicidade de Bergoglio surpreen-deu aqueles que o aguardavam, vestia somente a simplória batina papal branca. Acenou, abençoou os f eis e humildemente pediu que todos rezassem por ele e pelo Papa Emérito Bento XVI.

[+] Jesuítas✗ A Companhia de Jesus foi fundada em

1540 por um grupo de estudantes da Universidade de Paris, liderados por Inácio de Loyola, canonizado em 1622.

✗ Com a finalidade de ajudar pessoas, os jesuítas viajaram pelo mundo, chegando ao Brasil em 1540, em Salvador, com a missão de catequizar os índios.

✗ Quatro anos mais tarde, os jesuítas Manoel da Nóbrega, Manoel de Paiva e José de Anchieta rumaram, onde criaram um colégio e um povoado chamado de Piratininga, que deu origem à cidade de São Paulo.

✗ As atividades de educação e missionárias também foram desenvolvidas na região sul do país e ficaram conhecidas como missões guaranis.

✗ Hoje, a ordem tem sete igrejas, 38 paróquias e cerca de 730 jesuítas no Brasil.

FranciscoEm uma audiência realizada

no dia 16 de março no Vaticano, o Papa revelou que a escolha de seu nome foi de última hora e recebeu a ajuda de Dom Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito de São Paulo, que estava ao seu lado. Ao ouvir “não esqueça os pobres”, Bergoglio imediatamente se lembrou de São Francisco de Assis.

Conhecido pelo seu voto de po-breza, o descendente de italianos que costumava utilizar o transporte público e preparar suas próprias refeições, declarou na mesma oca-sião que gostaria de uma igreja po-bre, para os pobres.

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[+] Para refletir

✗ Como percebemos hoje, a revelação de Deus, no cotidiano de nossa vida e na história da humanidade?

✗ Para a fé é preciso que haja escuta. Hoje, vivemos em meio a barulhos de todos os tipos. Como superar este desafio?

✗ Por que não é possível ser cristão sem participar da fé da Igreja?

Catequese “A Escritura diz: Todo o que nele crer não será confundido” (Is 28,16; Rs 10,11)

5Abril de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

ATO DE FÉ

Eu creio, nós cremosA fé é um ato de adesão pes-

soal a Deus-Pai, em quem o f el põe toda a conf ança, numa ati-tude de abandono e esperança. É pela fé que o ser humano aco-lhe a revelação. Pela fé, o f el se submete a Deus com a inteligên-cia e a vontade, isto é, com todo o seu ser. Pela fé o f el dá o seu assentimento a Deus que se re-vela. Por isso é muito importante para a fé que haja escuta. Quem não se dispõe a escutar, quem não faz silêncio interior, quem já se acha dono da verdade, quem é incapaz de aprender coisas novas, terá muita dif culdade no campo da fé. Ter fé é dispor-se a viver com alguém que não se vê e não se escuta com olhos e ou-vidos da carne, mas apenas com os olhos e ouvidos do coração. Nesse sentido, convém lembrar que a Escritura fala constante-mente de pessoas que se tor-naram modelos de fé. Abraão e Maria estão à frente de todos.

A fé é um ato de amizade pessoal com Jesus Cristo, o Fi-lho de Deus que se fez humano para que cada ser humano en-contre nele o caminho da plena realização. Nele, cada ser huma-no se encontra e se espelha. Ele é o ser humano por excelência, que nos ensina a ser verdadei-ramente humanos e, por isso, divinizados e plenamente felizes.

A fé é um ato de abertura ao Espírito Santo, para deixar que ele habite em nosso coração e nos leve a chamar Deus de Pai e a reconhecer que Jesus é o nosso Senhor e Salvador.

A fé é um ato pessoal. Mas não é um ato isolado. Como não é possível viver sozinho, também não se pode crer sozi-

nho. A fé é um ato comunitário, social. Melhor dizendo, é um ato eclesial. Cremos na Igreja. Essa af rmação tem três signif cados, que devem ser vistos em conjun-to: cremos dentro de uma comu-nidade de fé; cremos a partir de uma comunidade de fé; cremos em vista de uma comunidade de fé. Cremos, porque a fé nos foi dada: por nossos educadores da fé, pela Igreja, enfim, pelos apóstolos. Cremos na fé dos

Refl exão sobre o Ato de Crer, de Pe. Vitor Galdino, em publicação da Coordenação

da Catequese de Florianópolis

Em 03 de março, 232 catequistas participaram de um dia de estudos sobre a CF 2013, realizado na comarca de Navegantes

Lages recebeu entre os dias 26 e 27 de fevereiro mais um Encontro Regional Sul IV dos Coordenadores Diocesanos de Catequese para revisar o plano da dimensão catequética 2013

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o, também não se pode crer sozinho. A fé é um ato comunitário, social

apóstolos, fé que veio sendo transmitida, no decorrer dos dois mil anos de cristianismo, de ge-ração em geração. Cremos na mesma fé que pretendemos le-var adiante.

Normalmente, fazemos a profissão de fé na assembléia litúrgica, dentro de uma comuni-dade. Mas, mesmo quando con-fessamos a fé em particular, nós o fazemos em união com nossos irmãos que professam a mesma

fé. Af rmar que cremos na Igreja é reconhecer que a mesma é nossa mãe: é receber a fé que a Igreja nos ensina e, ao mes-mo tempo, emprestar nossa voz pessoal para que a Igreja res-ponda a Deus e faça uma prof s-são comunitária de fé.

Na sociedade egoísta de nossos tempos, há muitos cris-tãos que pretendem viver a fé de modo individualista. Dizem que crêem em Deus e em Cristo

como Salvador, mas não parti-cipam da Igreja. Querem os sa-cramentos da Igreja, mas não se comprometem em participar da vida eclesial.

Se a fé não for cultivada e expressa na comunidade, a fé tende a definhar. O batismo e todos os sacramentos passam a ser praticados como atos má-gicos de controle das graças de Deus. As orações e devoções tornam-se mecânicas e interes-

seiras. A prática não corresponde com a doutrina. Pouco a pouco, começa-se a se afastar da Igre-ja, a julgá-la com os critérios do mundo. Sem o cultivo da fé em comunidade, o cristão passa a ter apenas o nome de batizado, mas o batismo não produz mais os frutos que poderia produzir.

Irmã Carmelita Tenfen – Coordena-dora Diocesana da Catequese

Fone: (47) 3327 4019

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Page 6: Jornal da Diocese de Blumenau, Abril de 2013

6 www.dioceseblumenau.org.br Abril de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

Ecumenismo “Que a misericórdia, a paz e o amor se realizem em vós copiosamente” (Jd 1,2)

DOAÇÃO

A Catedral de Santo Antônio, em Osasco/ SP, recebeu uma celebração especial no último Dia Internacional da Mulher, 08 de março. A conclusão da fase diocesana e o início do processo do Brasil ao Vaticano de beatif cação de Ginetta Calliari, co-fundadora do movimento Focolares no Brasil, foi dada por Dom Ercílio Turco, bispo de Osasco, que introduziu o processo em 2007. O cardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, atraves de mensagem, também participou do mo-mento de oração.

Causas pobres

Durante o momento, pôde-se perceber a importância do testemu-nho e vivência de Ginetta, que vai muito além do cristianismo. A jovem italiana que se envolveu com a cau-sa dos pobres, fez com que uma delegação da Associação Budista Risho Kossei Kai no Brasil também comparecesse a celebração católi-

A italiana de coração brasileiro

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Importante passo é dado para a beatificação de Ginetta Calliari em celebração na cidade de Osasco

No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a fi gura de Ginetta Calliari é lembrada

CURTAS ECUMÊNICAS Realizou-se, dias 18 e 19 de março, no Centro de Eventos de

Rodeio 12 o Seminário de Preparação da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos que, neste ano transcorre de 12 a 19 de maio. O seminário teve a assessoria da Dra. Mercedes Brancher e a parti-cipação 50 pessoas, integrantes de três Igrejas de de Santa Catarina

No dia 22 de fevereiro, às 9h, nas dependências da Igreja Evangé-lica de Conf ssão Luterana de Timbó, reuniu-se a nova diretoria do Nú-cleo Ecumênico de Blumenau. Em pauta esteve a revisão das agendas deste ano, principalmente as atividades mais próximas: o Dia Mundial de Oração (1º de março) e a celebração de abertura da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (02 de maio). O encontro encerrou-se com o almoço oferecido pelos pastores e comunidade luterana de Timbó, Centro

Nasceu de uma família de ori-gem humilde e profundamente cris-tã, em Lavis, uma pequena cidade no norte da Itália, no ano de 1918. Era conhecida por seu caráter forte, rebelde e inquieto.

Ao conhecer o movimento de jo-

vens que doavam roupas e sapatos para os mais pobres, Chiara Lubich, Fundadora do Movimento dos Fo-colares, iniciou a transformação em sua vida.

Em 1959, Ginetta e outras sete jovens do Movimento chegam ao

Luigia Calliari – Ginetta Brasil, em Recife. Seu primeiro im-pacto foi um choque ao deparar-se com a pobreza vista pelas ruas. Um bairro em condições de vida degra-dantes viu a mudança de seu nome e de seu semblante: de “Ilha do Inferno” passou a chamar-se “Ilha Santa Terezinha”.

Juntamente com Chiara, Ginetta

também deu forças ao projeto Eco-nomia de Comunhão, implantado em São Paulo, em 1991. O EdC consiste em dividir o lucro em três partes: para o re-investimento na própria empresa, para ir ao encon-tro dos necessitados e para forma-ção de pessoas com uma mentali-dade aberta à cultura da partilha.

ca, prestigiando a causa e colocan-do de lado a diferenças religiosas.

Em palavras emocionadas, Dom Ercílio Turco tentou resumir um pouco de quem foi Ginetta e de seu exemplo deixado ao mundo, como é chamada, uma italiana de coração brasileiro. “Ginetta encon-trou no Evangelho uma luz para a sua vida. Foi alguém cuja presen-ça e ação foi significativa para os cristãos e também para além dos

horizontes da Igreja. Ela serve de exemplo para toda a sociedade. Ginetta foi leiga. Sua vida mostra a todos os leigos e leigas que é possível amar, é possível viver a fé hoje! Mostra que um caminho de santidade suscita transformações, cria novas perspectivas, promove a fé, a paz, a unidade. Precisamos dessa unidade, quando, por toda parte, existem tantas divisões”, f -naliza o bispo.

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Juventude7Abril de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Que felicidade! Que beleza será a sua! O trigo dará vigor aos jovens e o vinho saúde às donzelas” (Zc 9,17)

FÉ E ANIMAÇÃO

JDJ agita Domingo de RamosCom a proximidade da JMJ, Diocese realizada encontros preparatórios reunindo jovens

Dando continuidade à For-mação Diocesana que o Setor Juventude da Diocese de Blu-menau vem realizando neste ano de 2013, aconteceu em 24 de março, no Ginásio de Esportes do Colégio Sagrada Família, a Jornada Diocesana da Juventude. Semelhante ao Agita Juventude e o Bote Fé, o evento reuniu religiosidade, fé, alegria e música, animan-do o Domingo de Ramos dos mais de 500 jovens que, mes-mo com chuva, marcaram pre-sença.

A JDJ, que é mais um evento preparatório à Jornada Mundial da Juventude, iniciou às 15h e abordou o tema You-cat (que vem do inglês “Youth Catechism”, “Catecismo Jo-vem”), livro escrito por e para jovens que querem saber em que acreditam.

A animação f cou por con-ta da banda joinvilense Single Core, trazendo em suas músi-cas a experiência com Deus. As Irmãs Carmelitas realiza-ram uma apresentação de te-atro, abordando a triste reali-dade de alguns jovens que se perdem nos vícios mundanos, mas que, felizmente, encon-tram na Igreja uma vida nova.

Após um belo momento de unidade entre todos os jo-vens, que formaram um gran-de círculo no ginásio, Padre Cattoni, coordenador do Setor Juventude, fez um momento de oração e deu a bênção a todos que estavam ali.

Passagem da cruzA cada encontro da For-

mação Diocesana, uma cruz semelhante a do Bote Fé é direcionada da Catedral São Paulo Apóstolo até outra co-marca da Diocese. O Setor Juventude fará com que ela visite muitas das comarcas da regional até julho, data da JMJ.

A Cruz, que retornou de Navegantes, agora irá para Gaspar, onde permanecerá até a próxima Formação, 21 de abril, que abordará o tema Semana Missionária. Por onde ela passa, a comunida-de, principalmente os grupos de jovens, organizam vigílias, via sacra e celebrações para recebê-la.

Programação da passagem da cruz:

✗ 24/03 a 20/04 – Gaspar

✗ 21/04 a 18/05 – Blumenau Norte

✗ 19/05 a 15/06 – Blumenau Sul

✗ 16/06 a 16/07 – Timbó

Programação da Semana Missionária

✗ 16/07 – Chegada dos peregrinos

19h - Missa de abertura e apresentação dos jovens à comunidade

✗ 17/07 – Realidade Diocesana 08:30h - História das

imigrações, sua fé, tradições e arquivos fotográficos

14h às 17h – Visitas às Igrejas e Santuários locais

19h - Missa paroquial

✗ 18/07 – Família 09h – Partilha sobre cultura

com oficinas 14h às 17h – visita às famílias

da comunidade 19h - Missa paroquial

✗ 19/07 - Caridade 08:30h – Leitura orante 09h – Partilha sobre as visitas

missionárias 14h às 17h – Visitas aos

hospitais, asilos, creches e escolas

19h – Missa paroquial

✗ 20/07 – Momento Cultural 08:30h - Adoração Santíssimo 19h - Missa de Envio na

Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau

20:30h - Festival da Música

✗ 21/07 – Saída dos peregrinos

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Finalizado o evento, todos se dirigiram até à Catedral São Paulo Apóstolo para a missa de encerramento, pre-sidida pelo Bispo Dom José Negri. Após a

bênção f nal, o bispo fez questão de entregar nas mãos de cada jovem um exemplar do Youcat, re-forçando a importância de conhecer o Catecis-mo da Igreja.

Teatro, música e oração reuniram mais de 500 jovens na JDJ 2013

Page 8: Jornal da Diocese de Blumenau, Abril de 2013

8

Para melhor atender ne-cessidades específicas de grupos de fiéis, a Igreja se divide em di-ferentes segmentos,

chamados de Pastorais. Talvez a maior e mais conhecida seja a Pastoral da Criança, mas existem cerca de 20 diferentes pastorais, para apoiar aqueles que precisam de ajuda em sua caminhada. Uma destas é a Pastoral Vocacional, que tem como objetivo auxiliar o surgimento, dar acompanhamento e facilitar o encaminhamento das vocações laicais, sacerdotais, reli-giosas e missionárias.

A PV mantém um contato mui-to próximo com jovens, realizando visitas em escolas e participando de encontros de catequese, assim consegue apresentar e despertar o desejo de seguir esta longa e gratificante caminhada. Após o despertar da vocação, a Pasto-ral continua seu trabalho, prin-cipalmente em parceria com os seminários, também por meio de visitas, encontros e muitos eventos, reunin-do os jovens estudantes, para que possam juntos crescer e aprender, trocan-do suas experiências e co-nhecimentos.

O apoio dado pela Pastoral envolve desde a oração, o proces-so de formação, o chamado direto

e a colaboração financeira, con-tribuindo e mantendo aquele que aceitou ouvir e seguir a direção apontada por Deus.

Os quatro passos:

A Pastoral busca auxiliar os vocacionados através dos qua-tro passos do itinerário vocacio-nal: despertar, discernir, cultivar e acompanhar.

O “despertar” é o ponto de partida. Inicia-se nas visitas e en-contros, na apresentação da vida religiosa, explicando as ações da PV e a caminhada. Dinamizando estes momentos, muitos religiosos costumam participar, dando seus testemunhos de fé, além da ativa inserção da Diocese em diversas mídias, tornando mais próximos e

de fácil acesso os contatos.O segundo passo, “discernir”,

pode-se citar, neste momento, os estágios vocacionais, onde cada jovem inicia com mais interação seu trabalho dentro da comuni-dade em que está inserido, o mo-mento em que começa a sentir a força de sua fé e da fé que os ou-tros nele depositam.

Muito importante em todos os momentos é mostrar a presença de Deus e o apoio de todos que o cercam, a Pastoral então “cul-tiva” esses momento por meio de orações, adoração e também de retiros, onde todos podem con-fraternizar com a vida e unir seus sentimentos.

Citado como último dos quatro passos da pastoral, é o “acompa-nhamento”. Este que é perpetuado por toda a vida é feito por meio da formação dos agentes e cam-panhas financeiras junto à comu-

nidade, para que seja possível dar continuidade ao chamado vocacional.

9

3322-3950

No Cemitério São José o futuro já chegou.

Rua São José, 419 - Centro - Blumenau - SC www.cemiteriosaojose.com.br

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Pastoral dá continuidade e direcionamento a jovens

Especial

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Confecções, Calçados e Uniformes escolares - Feminino - Masculino - InfantilRua Bahia, n° 136 – Itoupava Seca – Blumenau – SC

Fone/Fax: (047) 3323 3339332 38606

Formação

Mensagem do Papa Emérito Bento XVI para o 50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações

Caminhada de fé e entregaParticipar ativamente da vida comunitária é uma das principais atividades do sacerdócio Ordenação

O jovem que sente o chamado deve participar dos estágios vocacionais promovidos pelo seminário diocesano:

✗ Seminário menor: acolhe os que ingressam, estando na etapa do ensino médio. Duração de um a três anos, realizada em Blumenau;

✗ Seminário Propedêutico: acolhe os que ingressam já tendo concluído o ensino médio ou até mesmo já cursado algum curso superior. Duração de um ano, realizado em Blumenau;

✗ Seminário de Filosofia: etapa posterior ao seminário menor e/ou propedêutico. Duração de três anos, realizado em Brusque;

✗ Seminário de Teologia: etapa após a Filosofia. Duração de quatro anos, em Florianópolis.

É com muita alegria e emoção que a Diocese de Blumenau convida a comunidade para presti-giar a missa de ordenação dos jovens diáconos Eduardo Bastos e Sérgio Eduardo Campestrini. A celebração será realizada na Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau, no dia 06 de abril, às 15h.

Após a ordenação, as primeiras missas de Pe. Eduardo serão realizadas no dia 07, na Paróquia São Cristóvão em Itajaí e no dia 21 na Catedral, em Blumenau.

Padre Sérgio passará por Rio dos Cedros nos dias 07 e 10, na Igreja Matriz Nossa Senhora Ima-culada Conceição e Capitél Nossa Senhora Apa-recida, respectivamente. No dia 08, celebrará uma missa em Ilhota e no dia 13 estará no Santuário Nossa Senhora dos Navegantes, na cidade que leva o nome da santa. SÉRGIO

EDUARDO

[...] As vocações sacerdotais e religiosas nascem da experiência do encontro pessoal com Cristo, do diálogo sincero e familiar com Ele, para entrar na sua vontade. Por isso, é necessário crescer na experiência de fé, entendida como profunda relação com Jesus, como escuta interior da sua voz que ressoa dentro de nós. Este itinerário, que torna uma pessoa

capaz de acolher a chamada de Deus, é possível no âmbito de co-munidades cristãs que vivem uma intensa atmosfera de fé, um ge-neroso testemunho de adesão ao Evangelho, uma paixão missioná-ria que induza a pessoa à doação total de si mesma pelo Reino de Deus, alimentada pela recepção dos sacramentos, especialmente a Eucaristia, e por uma fervorosa

vida de oração. Esta «deve, por um lado, ser muito pessoal, um confronto do meu eu com Deus, com o Deus vivo; mas, por outro, deve ser incessantemente guiada e iluminada pelas grandes ora-ções da Igreja e dos santos, pela oração litúrgica, na qual o Senhor nos ensina continuamente a rezar de modo justo» (Enc. Spe salvi, 34). [...]

O Padre Diocesano é um ínti-mo colaborador do seu Bispo no pastoreio da Diocese. Vive no dia-a-dia as alegrias e as tristezas, os sofrimentos e as esperanças de toda a sua comunidade diocesana; vive em comunhão e fraternidade com o seu presbitério. O Sacra-mento da Ordem o faz de modo muito particular um irmão dos ou-tros padres, com os quais procura viver unido em torno do seu Bispo; exerce seu ministério no meio do mundo: está inserido no meio do povo que lhe foi conf ado.

Seu carisma é a “Caridade Pastoral”, estar junto do seu povo e no meio da comunidade a pre-

sença viva e atuante de Cristo, o Bom Pastor. Tem a missão de ensinar a Palavra de Deus, pelo testemunho e pela palavra, como mestre; santif car os f éis por meio dos sacramentos, e animar, organi-zar e coordenar a comunidade.

Entregue ao zelo pastoral em sua Diocese, preocupa-se com a inteira Igreja de Jesus Cristo pre-sente no mundo inteiro. Por isso também é empenhado na causa missionária, promovendo a cons-ciência missionária de seus f éis e de sua comunidade. Ele mesmo é sensível e aberto aos apelos mis-sionários que vêm de comunida-des necessitadas, ou de povos que

nunca ouviram falar de Jesus. E não raras vezes parte em missão.

Seu coração e espírito, sua vida toda, estão a serviço da co-munidade de f éis que lhe foi con-fiada, e a que trata de animar, ensinar, guiar, servir, salvar e san-tificar. Sua espiritualidade emana da Especial Conf guração a Cristo Pastor; é Evangélica, Eucarística, Mariana, de Fraternidade, encarna-da na vida e realidade dos que lhe são conf ados; é alegre e geradora de esperança.

Pe. Marcelo Martendal – Coordenador da

Pastoral Vocacional

Page 9: Jornal da Diocese de Blumenau, Abril de 2013

8

Para melhor atender ne-cessidades específicas de grupos de fiéis, a Igreja se divide em di-ferentes segmentos,

chamados de Pastorais. Talvez a maior e mais conhecida seja a Pastoral da Criança, mas existem cerca de 20 diferentes pastorais, para apoiar aqueles que precisam de ajuda em sua caminhada. Uma destas é a Pastoral Vocacional, que tem como objetivo auxiliar o surgimento, dar acompanhamento e facilitar o encaminhamento das vocações laicais, sacerdotais, reli-giosas e missionárias.

A PV mantém um contato mui-to próximo com jovens, realizando visitas em escolas e participando de encontros de catequese, assim consegue apresentar e despertar o desejo de seguir esta longa e gratificante caminhada. Após o despertar da vocação, a Pasto-ral continua seu trabalho, prin-cipalmente em parceria com os seminários, também por meio de visitas, encontros e muitos eventos, reunin-do os jovens estudantes, para que possam juntos crescer e aprender, trocan-do suas experiências e co-nhecimentos.

O apoio dado pela Pastoral envolve desde a oração, o proces-so de formação, o chamado direto

e a colaboração financeira, con-tribuindo e mantendo aquele que aceitou ouvir e seguir a direção apontada por Deus.

Os quatro passos:

A Pastoral busca auxiliar os vocacionados através dos qua-tro passos do itinerário vocacio-nal: despertar, discernir, cultivar e acompanhar.

O “despertar” é o ponto de partida. Inicia-se nas visitas e en-contros, na apresentação da vida religiosa, explicando as ações da PV e a caminhada. Dinamizando estes momentos, muitos religiosos costumam participar, dando seus testemunhos de fé, além da ativa inserção da Diocese em diversas mídias, tornando mais próximos e

de fácil acesso os contatos.O segundo passo, “discernir”,

pode-se citar, neste momento, os estágios vocacionais, onde cada jovem inicia com mais interação seu trabalho dentro da comuni-dade em que está inserido, o mo-mento em que começa a sentir a força de sua fé e da fé que os ou-tros nele depositam.

Muito importante em todos os momentos é mostrar a presença de Deus e o apoio de todos que o cercam, a Pastoral então “cul-tiva” esses momento por meio de orações, adoração e também de retiros, onde todos podem con-fraternizar com a vida e unir seus sentimentos.

Citado como último dos quatro passos da pastoral, é o “acompa-nhamento”. Este que é perpetuado por toda a vida é feito por meio da formação dos agentes e cam-panhas financeiras junto à comu-

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No Cemitério São José o futuro já chegou.

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Formação

Mensagem do Papa Emérito Bento XVI para o 50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações

Caminhada de fé e entregaParticipar ativamente da vida comunitária é uma das principais atividades do sacerdócio Ordenação

O jovem que sente o chamado deve participar dos estágios vocacionais promovidos pelo seminário diocesano:

✗ Seminário menor: acolhe os que ingressam, estando na etapa do ensino médio. Duração de um a três anos, realizada em Blumenau;

✗ Seminário Propedêutico: acolhe os que ingressam já tendo concluído o ensino médio ou até mesmo já cursado algum curso superior. Duração de um ano, realizado em Blumenau;

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É com muita alegria e emoção que a Diocese de Blumenau convida a comunidade para presti-giar a missa de ordenação dos jovens diáconos Eduardo Bastos e Sérgio Eduardo Campestrini. A celebração será realizada na Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau, no dia 06 de abril, às 15h.

Após a ordenação, as primeiras missas de Pe. Eduardo serão realizadas no dia 07, na Paróquia São Cristóvão em Itajaí e no dia 21 na Catedral, em Blumenau.

Padre Sérgio passará por Rio dos Cedros nos dias 07 e 10, na Igreja Matriz Nossa Senhora Ima-culada Conceição e Capitél Nossa Senhora Apa-recida, respectivamente. No dia 08, celebrará uma missa em Ilhota e no dia 13 estará no Santuário Nossa Senhora dos Navegantes, na cidade que leva o nome da santa. SÉRGIO

EDUARDO

[...] As vocações sacerdotais e religiosas nascem da experiência do encontro pessoal com Cristo, do diálogo sincero e familiar com Ele, para entrar na sua vontade. Por isso, é necessário crescer na experiência de fé, entendida como profunda relação com Jesus, como escuta interior da sua voz que ressoa dentro de nós. Este itinerário, que torna uma pessoa

capaz de acolher a chamada de Deus, é possível no âmbito de co-munidades cristãs que vivem uma intensa atmosfera de fé, um ge-neroso testemunho de adesão ao Evangelho, uma paixão missioná-ria que induza a pessoa à doação total de si mesma pelo Reino de Deus, alimentada pela recepção dos sacramentos, especialmente a Eucaristia, e por uma fervorosa

vida de oração. Esta «deve, por um lado, ser muito pessoal, um confronto do meu eu com Deus, com o Deus vivo; mas, por outro, deve ser incessantemente guiada e iluminada pelas grandes ora-ções da Igreja e dos santos, pela oração litúrgica, na qual o Senhor nos ensina continuamente a rezar de modo justo» (Enc. Spe salvi, 34). [...]

O Padre Diocesano é um ínti-mo colaborador do seu Bispo no pastoreio da Diocese. Vive no dia-a-dia as alegrias e as tristezas, os sofrimentos e as esperanças de toda a sua comunidade diocesana; vive em comunhão e fraternidade com o seu presbitério. O Sacra-mento da Ordem o faz de modo muito particular um irmão dos ou-tros padres, com os quais procura viver unido em torno do seu Bispo; exerce seu ministério no meio do mundo: está inserido no meio do povo que lhe foi conf ado.

Seu carisma é a “Caridade Pastoral”, estar junto do seu povo e no meio da comunidade a pre-

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Entregue ao zelo pastoral em sua Diocese, preocupa-se com a inteira Igreja de Jesus Cristo pre-sente no mundo inteiro. Por isso também é empenhado na causa missionária, promovendo a cons-ciência missionária de seus f éis e de sua comunidade. Ele mesmo é sensível e aberto aos apelos mis-sionários que vêm de comunida-des necessitadas, ou de povos que

nunca ouviram falar de Jesus. E não raras vezes parte em missão.

Seu coração e espírito, sua vida toda, estão a serviço da co-munidade de f éis que lhe foi con-fiada, e a que trata de animar, ensinar, guiar, servir, salvar e san-tificar. Sua espiritualidade emana da Especial Conf guração a Cristo Pastor; é Evangélica, Eucarística, Mariana, de Fraternidade, encarna-da na vida e realidade dos que lhe são conf ados; é alegre e geradora de esperança.

Pe. Marcelo Martendal – Coordenador da

Pastoral Vocacional

Page 10: Jornal da Diocese de Blumenau, Abril de 2013

www.dioceseblumenau.org.br Abril de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades10

O que faz aqui essa fl or?

TESTE BÍBLICO

“Quando oferecerdes ao Senhor um sacrifício pacífico, oferecê-lo-eis de maneira que seja aceito” (Lv 19,5)

RESULTADO DO TESTE ANTERIOR

RESPOSTAS CERTAS

1 - Qual era o nome do sacerdo-te pai de João Batista?

A - AbiasB - ZacariasC - Abiúde

2 - Qual era o nome da mãe de João Batista?

A - MíriamB - ElizabeteC – Isabel

3 - Qual era o nome do anjo que foi enviado ao pai de João Batista para anunciar-lhe o seu nascimen-to?

A - Gabriel

B - MiguelC - Rafael

4 - Por duvidar do anjo que lhe anunciava o nascimento de seu fi-lho, o futuro pai de João Batista foi castigado com o que?

A - CegueiraB - MudezC - Surdez

5 - Quem era imperador de Roma, quando João Batista come-çou seu ministério?

A - Júlio CésarB - Tibério CésarC – Nero

Apresentamos um novo desaf o bíblico. Para participar, basta responder às questões e nos enviar até o dia 20 de abril, através do e-mail [email protected] ou pelo Correio para a Cúria Diocesana de Blu-

menau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blumenau-SC / CEP 89010-003). Informe seu nome completo, telefone e endereço. Quem acertar todas as questões concorre a uma bíblia.

Em nosso teste anterior, quem acertou as questões e ganhou uma bíblia foi Rubens L. dos Santos. Conf ra as respostas.

Descubra como está sua memóriaTeste seu conhecimento sobre a vida de João Batista

É este o título da matéria que encon-tramos na edição de fevereiro de 2004, pág. 05 do nosso Jornal da Diocese de Blumenau. A seguir, mais informações so-bre o memorável evento.

No dia 03 de dezembro de 2003, em sessão solene realizada no auditó-rio do Grande Hotel, em nossa cidade de Blumenau, a Câmara de Vereadores municipal conferiu o título de Cidadão Blumenauense a Dom Angélico Sândalo Bernardino. Mais de 200 pessoas, entre padres, diáconos, lideranças pastorais, prestigiaram o signif cativo momento.

Naquela ocasião, o Jornal da Dioce-

se Blumenau perguntou a Dom Angélico sobre o significado que divisava neste acontecimento. Eis a sua resposta: “ O tí-tulo de cidadão blumenauense que me foi outorgado pela Câmara Municipal, tem duas motivações, expressas pelo Verea-dor Marco Antônio, autor da proposta ao Legislativo Municipal: 1. Homenagem à diocese de Blumenau “pelo alto signif ca-do de sua criação pelo Papa João Paulo II em 2000”; 2. Reconhecimento de meu pessoal empenho “na defesa dos pobres, excluídos, expressos em meu pronuncia-mento de posse como 1º bispo de Blume-nau e comprovado por fatos posteriores”.

“Ao agradecer a homenagem que me foi prestada, dividi o título com todos os meus irmãos, padres, diáconos per-manentes, religiosas e leigos da Diocese de Blumenau por sua dedicação na obra evangelizadora.”

“Renovei meu público e solene com-promisso, como bispo e cidadão blume-nauense, por trabalho a favor de todos, dando atenção especial aos que sofrem, aos pobres, excluídos, desempregados, para que se realize, na cidade amada de Blumenau, o sonho de Jesus: “Que todos tenham vida e a possuam em plenitude” (Jo10,10).

QUAL A RESPOSTA CERTA?

1- Que homem bebeu muito vi-nho e acabou ficando nu em sua tenda?

B - Noé

2- A qual filho Jacó falou, em sua benção, que ele iria lavar suas vestes em vinho e sua capa no san-gue das uvas?

C - Judá

3- Que festa judaica deveria ser

celebrada assim que o produto do lagar fosse recolhido?

A - Festa dos Tabernáculos

4- Que juiz de Israel não deveria beber vinho?

B - Sansão

5- Quem deu dois odres de vi-nho a Davi quando ele estava fugin-do de Saul?

B - Abigail

O livro de JJ Hellmann conta a curta e trágica his-tória da beata catarinense Albertina Berkenbrock, nas-cida em Imaruí, interior do estado. A jovem foi morta aos 12 anos de idade ao tentar defender sua pureza de um maníaco. Por meio de personagens próximos a Albertina, a leitura traz a visão de moradores da pe-quena cidade sobre o fato e os passos traçados para sua canonização, iniciados há mais de meio século.

DICA DE LEITURADICA DE LEITURA

Dom Angélico recebe título de cidadão blumenauense

MBMB COMÉRCIO DE PEÇAS COMÉRCIO DE PEÇAS AUTOMOTIVAS AUTOMOTIVAS LTDALTDA

Rod. Br 470, km 59, Nº 5.290, Blumenau, [email protected]

Fones: (47) 3334-1226 3334-4611

RECORDANDO

Page 11: Jornal da Diocese de Blumenau, Abril de 2013

11Abril de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

Direção Geral:Dom José Negri PIME

Diretor Geral:Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:Pe Almir Negherbon

Textos e edição:New Age Comunicação

(47) 3340-8208

Jornalista Responsável:Marli Rudnik (DRT 484)

[email protected]

Fotografi as:Acervo da Diocese de Blumenau,

e Divulgação

Revisão:Pe Raul KestringRaquel ResendeAlfredo Scottini

Impressão:Jornal de Santa Catarina

Tiragem:20 mil

Periodicidade:Mensal

Distribuição gratuitaCorrespondência

Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro,

955 - Centro(47) 3322-4435Caixa Postal 222CEP: 89010-971

Blumenau/SC

www.diocesedeblumenau.org.br

Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail

[email protected] até o dia 12 de cada mês.

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

“Pois bem; volto para o meu povo. Vem, pois, quero anunciar-te o que esse povo fará ao teu no decurso dos tempos”

(Nm 24,14)

Pedido

Os presbíteros da Comarca de Gaspar apresentaram requerimento solicitando a criação da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, desmembrada da Paróquia São Pedro Apóstolo, de Gaspar.

Motivação

A região já estava funcionando há vá-rios anos como área pastoral atendida por um administrador, assistindo e benef cian-do, pastoralmente, numerosa população, parte da extensa Paróquia São Pedro Apóstolo.

Espaço geográfi co

A nova Paróquia Nossa Senhora do Rosário foi criada com os seguintes limi-tes: Ao norte, com as comunidades Cristo Libertador e Santa Clara; a Noroeste, com a comunidade Bom Jesus, todas perten-centes à Paróquia São Pedro Apóstolo. A

GASPAR

Atendendo numerosa população, área pastoral tornou-se paróquia em 2006

Nossa Senhora do Rosário

Padre Antônio Francisco Bohn

Desmembrada da Paróquia São Pedro Apóstolo, Nossa Senhora do Rosário está sob comando do pároco Pe. Marcos Valentin Nerone

Nordeste, com a comunidade Santa Luzia da Paróquia São Pio X, do Mu-nicípio de Ilhota. A Leste, com as co-munidades São Sebastião e São José do Município de Itajaí. Ao Sul, com a comunidade Santo Antônio da Paró-quia São Luiz Gonzaga, de Brusque e com a Comunidade Santo Antônio da Paróquia São Pedro Apóstolo.

Parecer

Diante do exposto, tendo em vista o bem espiritual do povo de Deus daque-la região, levando em consideração o parecer dos presbíteros da Comarca de Gaspar e o voto favorável da co-munidade local, e depois de ter con-sultado o Conselho de Presbíteros da Diocese, a Paróquia foi criada por Dom Angélico Sândalo Bernardino no dia 03 de junho de 2006, sob registro no livro 02, número 56, da Cúria Diocesana.

Comunidades

✗ Nossa Senhora do Rosário, Matriz da Paróquia, Barracão;

✗ Santo Agostinho, na localidade de Macucos;

✗ Santa Catarina de Alexandria, na lo-calidade de Óleo Grande;

✗ Santa Luzia, na localidade de Ar-raial dos Claudinos;

✗ Nossa Senhora das Graças, na localidade de Bateias;

✗ Nossa Senhora Aparecida; Santo Afonso.

Constituição atual✗ Pároco: Pe. Marcos Valentin Nerone ✗ Diácono Pedro Carlos Schmitt

CURTAA comarca de Gaspar realizou, no dia 15 de

março, às 5h, na Igreja Matriz São Pedro, a Ca-minhada Penitencial deste período quaresmal. Foi presidida por Dom José e teve a presença dos pá-rocos daquelas paróquias, como também, apesar da manhã chuvosa, de bom número de f éis.

Page 12: Jornal da Diocese de Blumenau, Abril de 2013

12 www.dioceseblumenau.org.br Abril de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

“Pois desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 6,38)

SUPERAÇÃO

Movimentos

A Igreja está em todos os

lugares

FRANCISCANISMONeste momento histórico, pela ati-

tude do novo papa, São Francisco des-ponta, outra vez, para reconstruir a Igre-ja de Jesus Cristo. Lá em São Damião, Francisco ouviu a voz: - Francisco, vai e reconstrói a minha Igreja -. Esta mensa-gem não foi entendida, de pronto, pelo jovem recém-convertido. Pensou que devia de trabalhar como pedreiro, mas, aos poucos, viu a vontade de Jesus.

Francisco não travou batalhas, dis-cussões teológicas. Pregou, somente, = Paz e Bem! Quando a pessoa cultiva a Paz em seu interior, será uma seme-adora do Bem. Jesus é o Sumo Bem. Com um estilo de vida singelo, simples, pobre e fraterno, mudou os pontos de vista de muitas pessoas. Recebia a to-dos com gentileza e paz, mudando-lhe o mundo de guerras e cobiças, para o mundo do Bem.

Havia muitos discriminados, não apenas os leprosos e famintos. A gran-de maioria da população trabalhava muito e recebia pouco, mal e apenas, para subsistir. Era castigada por guer-ras cruéis e intermináveis entre nobres, governos civis e religiosos. De repente, surge São Francisco, humilde e sim-ples, pregando a Paz e a conseguiu, várias vezes, entre facções rivais. Ele provocou a maior revolução da História da Igreja e mudou muitas maneiras de ser, agir, trabalhar e participar.

O novo papa Francisco adotou o nome do pacificador, mas, muito mais importante, as atitudes, os comporta-mentos e o ritmo de vida. Mostra-nos como é ser franciscano, no dia-a-dia, em todos os minutos da vida. Um exemplo para todos. João Paulo II, sempre, dizia que o mundo estava precisando de um segundo Francis-co. Oxalá, queira Deus, que este novo papa seja o novo Francisco. Desejamos que seja um semeador da Paz e pos-samos colher o Bem. Assim, a Barca de Pedro ficará cheia de peixes e na-vegará, tranquila, pelos mares revoltos de hoje.

Alfredo Scottini

Rua Amazonas, 3176 Garcia Blumenau SC Fone: (47) 3324 0013Rua Frederico Jensen, 4500 Itoupavazinha Blumenau SC Fone: ( 47) 3334 2100 Rua 2 de Setembro, 2515 Itoupava Norte Blumenau SC Fone: (47) 3041 1388

e-mail: [email protected]

Trêslojas

para melhor

atender

A Pastoral da Sobriedade traz ao conhecimento das pessoas a cruel realidade da dependência química

A Pastoral da Sobriedade, nos úl-timos anos, vem apresentando mo-

vimentos que reforçam os agentes, no sentido de oferecer instrumen-tos para que cada um deles possa ter condi-ções de exercer o seu

trabalho pastoral nos atendimentos voluntários, nas coordenações dos grupos e no incentivo de ser exem-plo, para difundir o chamado desta pastoral, tão necessária de envolvi-mento por nós leigos.

Diante deste desaf o, não pode-mos deixar de compor neste quadro o principal elemento, o qual precisa-mos beber da fonte, a oração. Todo esse investimento almeja reconhe-cer valores signif cativos, atendendo ao verdadeiro chamado, para que não nos percamos no desânimo, nem venhamos a ver a problemática das drogas como um agravo social que não cabe dentro do nosso fazer.

A Pastoral da Sobriedade tem

Retiro “Eu e Minha Fé”No propósito de valorizar a pessoa, no âmbito humano

e espiritual, dos agentes que se dedicam ao serviço Pasto-ral da Sobriedade, será realizado um retiro com o tema “Eu e Minha Fé”, ensejando o Ano da Fé. O encontro acontece-rá na Casa da Acolhida e Ressurreição, em Ilhota, nos dias 26, 27 e 28 de abril.

O Retiro acontecerá com o propósito de fortalecer a nossa fé e assegurar a nossa manutenção dentro do serviço da nossa Igreja, um serviço extremamente de-saf ador, que também sofre exclusão por lidar com situ-ações que poucos desejam se envolver. Estes são os caminhos estreitos que queremos atravessar, e com a graça do Pai, ter condições de mostrar que é possível ressignif car a vida.

Pastoral da Sobriedade busca unir cada vez mais seus agentes e voluntários

Voluntários e agentes reunidos no encontro realizado em 2012

um papel importante dentro da Igreja, que é trazer ao conheci-mento das pessoas a realidade cruel da dependência química que se alastra pela falta de fascí-nio à vida. A humanidade hoje so-fre do vazio de Deus e busca pre-enchê-lo com vícios, futilidades e pecados capitais. E embora a so-ciedade tenha vários meios onde os doentes possam recorrer, aqui buscamos oferecer, o que nos torna ainda mais capacitados aos enfrentamentos, que vai além do tratamento psicológico e psiquiá-trico, que é a relação íntima com o Pai, que nos transforma.

Precisamos estar preenchi-dos desta fé, para oferecer e até resgatar aqueles que precisam de auxílio. Vemos familiares ado-ecendo por não saber por onde começar. Vemos dependentes que desconhecem as razões pe-las quais vive. Vemos também muitas pessoas que desejam realizar um trabalho voltado à de-pendência, mas que desprepara-das, se enchem de expectativas e não suportam lidar com as fra-quezas do outro.

Malena Andrade - Psicóloga Assessora da Pastoral da Sobriedade

Page 13: Jornal da Diocese de Blumenau, Abril de 2013

Renovação na fé batismal

Paróquias13Abril de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“De que aproveitará, irmãos, a alguém que tem fé, se não tiver obras? Acaso esta fé poderá salvá-lo?” (Tg 2,14)

UNIÃO

Segunda Missa do Ano da Fé é celebrada em Blumenau, no Santuário Nossa Senhora AparecidaPara este Ano da Fé, instituí-

do por Bento XVI, a assembleia diocesana de pastoral, realizada em outubro de 2012, aprovou a proposta de celebrar em todas as igrejas matrizes da Diocese a Missa do Ano da Fé, sempre presidida pelo Bispo Dom José. A segunda missa dessa sequ-ência foi realizada no Santuário Nossa Senhora Aparecida, em Blumenau, no último dia 10. Na mesma celebração, também, foi encerrada a visita pastoral àquela paróquia-santuário.

Os concelebrantes, quatro freis do santuário, juntamente com Dom José e o Pe. Almir,

Com a proposta de realizar uma celebração diferente, Dom José preside a mais uma Missa do Ano da Fé

Ecônomo da Diocese, fizeram o sinal da cruz em cada fiel presente logo no início da cele-bração.

Benção da água

Pouco depois, o bispo abençoou água e percorreu o templo, aspergindo o povo. Os santos óleos do Batismo e da Crisma foram apresentados aos fiéis, lembrando a unção que receberam quando foram bati-zados e crismados.

Momento significativo deu-se quando os ministros extraor-dinários da Eucaristia acende-

ram suas velas no círio pascal e transmitiram a chama para os demais presentes. Tiveram lugar, então, as solenes pergun-tas da renovação da profissão de fé batismal, nos seus dois aspectos: a renúncia ao demô-nio, suas obras, seduções; e a proclamação da fé no triúno Deus, Criador, Santificador e Salvador. Formou-se, assim, um clima de profunda celebra-ção batismal em todo aquele templo mariano, dedicado à Mãe de Jesus.

Dom José proferiu a homilia, logo após, jovens encenarem o Evangelho da parábola do “f lho

Programação de Missas do Ano da Fé

pródigo”. Ecoava, então, muito forte e incisivo o convite do bis-po à renovação da vivência do compromisso batismal na famí-lia, no trabalho, na escola, na comunidade, na rua, enf m.

Testemunho

Semelhante ao apelo de Josué, no antigo Testamen-to, dirigindo-se aos Israelitas, no deserto: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor. E vós, a quem quereis servir?” (Js 24,15), após a homilia, forma-ram-se duas filas que ocupa-ram todo o corredor central da

igreja. A cada fiel, Dom José fazia a mesma pergunta: “Tu e tua casa, quereis servir ao Senhor?”. À resposta positi-va, a pessoa recebia um folder contendo o credo apostólico, o símbolo da fé apostólica, da fé católica/ cristã. Assim, manifes-tava a sua decisão e a da sua família em servir a Deus através de uma vida segundo os seus preceitos.

Ao f nal da missa, enquan-to o povo se dirigia ao salão paroquial para saborear o ca-chorro-quente preparado pela comunidade como sinal de festa, pode-se ouvir comentá-rios entusiasmados e sentir a alegria após uma celebração diferente. A Missa do Ano da Fé atingia, então, o seu obje-tivo: renovar a fé batismal do povo de Deus.

DATA HORÁRIO PARÓQUIA05/4 19h Nossa Senhora da Glória - Dr. Pedrinho 15/5 19h São Ludgero – Pomerode05/6 19:30h Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Blumenau12/6 19h São Roque - Benedito Novo18/6 18:30h Nossa Senhora da Penha - Navegantes19/6 19h Nossa Senhora da Glória - Ilhota26/6 19:30h Paróquia Pio X – Ilhota27/6 19h São Vicente de Paulo - Navegantes07/7 19h Santa Terezinha – Blumenau 13/7 18h Imaculada Conceição - Blumenau10/7 19h Santa Terezinha –Timbó12/7 19:30h Santa Luzia - Navegantes11/8 19h Santo Antônio - Blumenau14/8 19h Imaculada Conceição - Gaspar15/8 19h Nossa Senhora da Glória – Blumenau 17/8 19h São Luiz Gonzaga - Blumenau 25/8 19h Santa Isabel – Blumenau 27/8 19h Santo Antônio - Piçarras28/8 19h Santa Inês – Indaial30/8 19:30h Nossa Senhora do Rosário - Gaspar01/9 9h Nossa Senhora de Fátima - Blumenau 01/9 19h Santa Cruz – Blumenau 04/9 19:30h Domingos de Gusmão - Navegantes06/9 19:30h Imaculada Conceição – Rio dos Cedros 11/9 19h Cristo Rei – Blumenau 16/10 19:30h Nossa Senhora de Lourdes – Benedito Novo03/10 19h Nossa Senhora de Fátima - Indaial 09/10 19h São Pedro Apóstolo – Gaspar 24/10 19h Nossa Senhora da Paz - Navegantes30/10 19:30h Nossa Senhora dos Navegantes – Navegantes31/10 19:30h Santa Paulina - Navegantes

Page 14: Jornal da Diocese de Blumenau, Abril de 2013

Jovens aguardam ansiosos pela JMJ

Vida Missionária14 www.dioceseblumenau.org.br Abril de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau

“Se divulgares, porém, o que combinamos contigo, estaremos desobrigados do juramento que nos fizeste” (Js 2,20)

EXPECTATIVA

O Setor Juventude e toda a Dioce-se comemoram os cerca de 450 jovens blumenauenses que já adquiriram um dos três pacotes de viagem disponíveis para a Jornada Mundial da Juventude Rio, em julho deste ano.

Já são seis ônibus e uma van re-servados para fazer o transporte dos jovens até o Rio de Janeiro. Em cada veículo, para garantir a segurança e or-ganização, haverá a presença de dois responsáveis da Diocese.

A estadia na capital carioca aconte-cerá da mesma maneira que a Sema-na Missionária, onde famílias cadastra-das nas Dioceses da região abrem as portas de suas casas para receberem os jovens, assim como paróquias, es-colas, ginásios esportivos e centros comunitários.

Dúvidas sobre valores e disponibi-lidade dos pacotes oferecidos podem

ser tiradas pelo telefone (47) 3322-4435, com Cursilho ou Diácono Eduar-do Bastos.

JMJ Rio 2013

O Governo Federal anunciou em 19 de março que até o presente momento já são mais de 300 mil estrangeiros ins-critos para o evento em julho. No total são esperados cerca de três milhões de pessoas para os cinco dias de Jorna-da, superando o número da JMJ Madri, 2011, que contou com a presença de dois milhões de f éis.

Esta edição deve ficar marcada, principalmente, por ser a primeira via-gem ao exterior do Papa Francisco. Suas atividades no país devem se iniciar no dia 25 com uma missa na praia de Copacabana. O dia seguinte fica marcado por uma conversa com os jovens após uma representação da Via Sacra, na mesma praia. No dia 27 assiste a uma vigília em Guaratiba, na zona oeste, e no último dia da Jornada, deve dar a bênção aos presentes na Missa de Encerramento.

Com a proximidadedo evento, a expectativa só aumenta

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✗ Pacote Fim de Semana (de 26 a 28 de julho): inclui alojamento, alimentação, seguro, transporte e kit peregrino (camisa e miniatura da Cruz da Juventude);

✗ Pacote Vigília (dias 27 e 28 de julho): inclui alimentação, seguro e kit peregrino (camisa e miniatura da Cruz da Juventude).

Estou muito animado para participar da Jornada, especialmente pelo fato de ver o novo papa. A experiência será única e, com certeza, muito bem aproveitada. Eu e minha esposa Cristiane estamos contando os dias para o evento, pois sabemos que vamos adquirir muitos conhecimentos que vão auxiliar-nos a evangelizar a juventude, quando voltarmos a Santa Catarina. Ficamos muito felizes, pois conseguimos fechar um grupo que vai lotar um ônibus só de Luiz Alves. Emanoel Vitor Luciani, 23 anos - Paróquia São Vicente de Paulo, Luis Alves

As expectativas já começaram com a preparação realizada pela Diocese e estão aumentando cada dia mais. O momento que a Igreja está vivenciando é muito especial e positivo. A renúncia do Papa Bento XVI e seu exemplo de humildade, a Campanha da Fraternidade e a Jornada Mundial da Juventude fazem de 2013 um ano especial para os jovens. Meu noivo William sempre me acompanha, ele será um dos 60 mil voluntários que trabalharão na organização da Jornada.Camila Gonzaga da Luz, 19 anos – Paróquia Santa Cruz, Blumenau

Quanto mais o tempo passa, mais aumenta nossa expectativa. Essa é a primeira vez que jovens de Rio dos Cedros participam de um evento tão grandioso e estamos muito felizes por isso. Desde que soubemos que a Jornada seria no Brasil, começamos a nos organizar para conseguir prestigiar o momento.Leciane Gonzaga, 20 anos – Paróquia Imaculada Conceição, Rio dos Cedros

A nossa expectativa, de voluntários, está em saber como será o nosso trabalho e qual será o resultado alcançado. Na última Jornada, alguns amigos meus participaram e trabalharam como voluntários. Com isso, me interessei e me informei sobre esse trabalho num evento tão importante para a Igreja. Fiz minha inscrição e fi quei muito feliz, quando vi meu nome na lista de selecionados. Ricardo Melere, 21 anos – Paróquia Santa Terezinha, Timbó

Page 15: Jornal da Diocese de Blumenau, Abril de 2013

“A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, a não ser o amor recíproco; porque aquele que ama o seu próximo cumpriu toda a lei” (Rm 13,8)Espaço da Família

15

EVENTOS

O município de Xan-xerê recebeu, nos dias 01, 02 e 03 de março, o I Encontro e Forma-ção do Regional Sul IV da Pastoral Familiar do ano. Mais de cem pes-soas, de oito dioceses catarinenses, marcaram presença. Representando nossa Diocese, estiveram presen-tes o Diácono Carlos Pedro Kleis e sua esposa, Jaira Maria Schmitz

Abril de 2013. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Região Oeste do estado recebe lideranças da Pastoral Familiar

Encontro e formação reúnem mais de cem representantes da Pastoral Familiar catarinense

Entre os temas estava a situação da família moderna

Encontro Nacional da Pastoral FamiliarCom o tema “Situações Difíceis”,

focando principalmente as ações evangelizadoras com famílias em segunda união, aconteceu o Encon-tro Nacional da Pastoral Familiar, em Ipatinga (MG), diocese de Itabira. Or-ganizado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família (CE-PVF) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o evento foi realizado entre os dias 08 e 10 de março.

O assunto “famílias em segunda união” foi trazido para a Igreja por João Paulo ll e tem sido trabalha-do pela Pastoral Familiar, pois é um tema atual e recorrente, principal-mente no Brasil. A Pastoral tem mo-tivado a inserção dessas famílias na vida social, espiritual e pastoral, por meio dos princípios da misericórdia e da verdade.

Entre os presentes estavam Dom Odilon Guimarães Moreira, bispo de Itabira, padres do presbítero e agen-tes da Pastoral Familiar da Diocese local.

Kleis; Diácono Antônio Zimmermann e Hilário Couto, aluno da escola diaconal São Lourenço.

Entre os palestran-tes, o Bispo da Dioce-se de Caçador e Re-

ferencial da Pastoral Familiar no Regional, Dom Severino Clasen, valorizou a participação dos leigos na Igreja e explicou que 99% de seus atendimentos estão relacio-

nados a problemas familiares. “O ser humano merece a felicidade, que tem como origem uma família comprome-tida com o amor pelo princípio da luz maior que é Jesus Cristo”, afirma o Bispo.

O tema família foi abordado em diversos aspectos através de dados estatísticos, modelos de família, situ-ação da família moderna e a atuação da Igreja Católica diante destas reali-dades.

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✗ Simpósio da Família e Peregrinação Nacional da Família, em Aparecida – dias 25 e 26 de maio. Pacote com transporte, diária e alimentação pode ser adquirido pelos contatos: (47) 3377-1695/ 9163-7644/ 9177-6330, no valor de R$ 470,00;

✗ Encontro Diocesano dos agentes de Pastoral Familiar e movimentos para estudo e planejamento para a Semana da Família – dia 16 de junho, na Paróquia Cristo Rei, em Blumenau;

✗ Encontro Diocesano para casais de 2ª união – dia 30 de junho, no Salão Paroquial da Igreja Matriz Santa Inês, em Indaial. Inscrições no valor de R$ 20,00 por casal podem ser feitas pelos telefones: (47) 3333-0298/ 8838-0614/ 9962-0026.

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Page 16: Jornal da Diocese de Blumenau, Abril de 2013

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pág. 6Ginetta Calliari é homenageada no Dia Internacional da Mulher, em São Paulo

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