Jornal da Diocese de Blumenau Dez/09

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Diocese de Blumenau Diocese ordena quatro sacerdotes Um ano da graça do Senhor pág. 16 pág. 2 I Congresso de Empresários de Blumenau pág. 6 Evento vem embalado pelo tema e lema da 3ª Campanha da Fraternidade Ecumênica, que ocorre em 2010 Jornal da Ano da Palavra pág. 6 Navegantes celebra Missa do dia 1º na praia pág. 13 Igreja Opinião Ecumenismo Paróquias Paróquias Projeto Jesus no Litoral - uma virada radical pág. 13 10ª Diocese catarinense celebra 10 anos!!! No dia 20 de junho de 2010, a Diocese de Blumenau, décima criada em Santa Catarina, comemora seus 10 anos de fundação. 3ª CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA COMEÇA EM FEVEREIRO Na simplicidade do presépio, um encontro com Deus págs. 8 e 9 2010

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Jornal da Diocese de Blumenau Edição 101, Dezembro de 2009

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Diocese de Blumenau

Diocese ordena quatro sacerdotes

Um ano da graça do Senhor

pág. 16

pág. 2

I Congresso de Empresários de Blumenau

pág. 6

Evento vem embalado pelo tema e lema da 3ª Campanha da Fraternidade Ecumênica, que ocorre em 2010

Jornal da

Ano da Palavra

pág. 6

Navegantes celebra Missa do dia 1º na praia pág. 13

Igreja

Opinião

Ecumenismo

Paróquias

Paróquias

Projeto Jesus no Litoral - uma virada radical

pág. 13

10ª Diocese catarinense celebra 10 anos!!!No dia 20 de junho de 2010, a Diocese de Blumenau, décima criada em Santa Catarina, comemora seus 10 anos de fundação.

3ª Campanha da Fraternidade eCumêniCa Começa em Fevereiro

Na simplicidade do presépio, um encontro com Deuspágs. 8 e 9

2010

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2Dezembro de 2009 . Jornal da Diocese de Blumenau

OpiniãoEd

itoria

l

Caro leitor!O Jornal da Diocese de Blumenau, após chegar a sua 100ª edi-

ção, passará por algumas transformações. Passo a passo, caminha-remos para uma nova etapa, na qual serão valorizados ainda mais o jornalismo profissional e criativo, que atenda as necessidades de evangelização, meta principal de nosso Jornal.

A organização da comunicação na Igreja é uma das condições para o sucesso na evangelização da cultura trazida pelas novas tec-nologias de comunicação. Essa foi uma das constatações defendidas pelos coordenadores regionais da Pastoral da Comunicação (Pas-com) de todo Brasil, reunidos em novembro, no Rio de Janeiro.

Guiando-se também por essas avaliações, é que a Diocese de Blumenau pretende trazer novos direcionamentos para a comuni-cação. Acredita-se que o planejamento correto deste setor pode ser essencial para uma evangelização forte e abrangente.

Para colaborar com essa organização é que a Agência Dominus tornou-se parceira da Diocese. Afinal, a presença nos meios de co-municação requer, além de profissionalismo, um testemunho vivo da fé católica, requisitos que a empresa católica e catarinense pretende atender com total empenho.

Natal é tempo de renovar, portanto nada melhor que começar-mos agora a preparação para um ano novo cheio de novas e boas idéias.

Natal é um evento único, onde Deus sai de sua morada e vai ao encontro do homem, como numa canção: “É próprio do amor abaixar-se, doar-se por inteiro até o fim”. Deus se abaixou até o ho-mem ao nascer da Virgem Maria. Ele toca a humanidade, assume-a em sua natureza e se sujeita em todas as limitações do homem me-nos, é claro, no pecado. “O povo que caminhava nas trevas viu uma grande luz” (Is 9,1). É o próprio Deus que veio homem para iluminar as trevas do coração da humanidade.

Vamos viver juntos um feliz e santo Natal! Vamos renovar nossas forças para viver um ano novo cheio de esperança, amor e paz!

Ketlin da Rosa - Editora

A verdadeira li-berdade religiosa não é a liberdade da religião, afirma

o historiador Martin Kugler, em resposta à de-cisão do Tribunal Europeu para os Direitos Humanos de eliminar os crucifixos das salas de aula das es-colas italianas.

Kugler, diretor da rede de defesa dos direitos hu-

manos Christianophobia.eu, com sede em Viena, ofe-

receu 12 teses que mostram o pensamento equivocado do tribunal que decidiu a favor de uma mãe ateia que pro-testou pelos crucifixos pendurados na es-cola dos seus filhos.

- “O direito à liberdade religiosa pode significar somente seu exercício, não a liberdade de confrontar; o significado de ‘liberdade de religião’ não tem nada a ver com a criação de uma sociedade ‘livre da religião’”, explica.

- “Eliminar à força o símbolo da cruz é uma violação, como seria obrigar os ateus

a pendurarem este símbolo.”- “A parede branca também é uma de-

claração ideológica, especialmente se nos primeiros séculos não podia estar vazia”, afirma.

- “Um Estado neutro com relação aos valores é uma ficção frequentemente utili-zada com um objetivo de propaganda.”

Para Kugler, decisões como a do tribu-nal europeu atacam realmente a religião, ao invés de lutar contra a intolerância re-ligiosa.

- “Não se pode combater os problemas políticos lutando contra a religião – indica. O fundamentalismo antirreligioso se tor-na cúmplice do fundamentalismo religioso quando provoca com a intolerância.”

- “A maior parte das pessoas afetadas gostaria de manter a cruz – declara. É tam-bém um problema de política democrática, dando descaradamente prioridade aos in-teresses individuais.”

Retomando os argumentos propostos pelo governo italiano em defesa dos cru-cifixos nas salas de aula, Kugler indica que “a cruz é o Logos da Europa; é um símbolo religioso, mas também muito mais que isso”.

Um ano da graça do Senhor

12 razões pelas quais o crucifixo não viola a liberdade

Arti

go

A Igreja se prepara para viver nestes dias

um acontecimento importante, um acontec imento que constitui uma resposta aos nossos an-seios: “O Verbo se fez carne e veio morar en-

tre nós” [ Jo 1]. Deus veio ao nosso mundo, ao nosso tempo; no decorrer dos tempos e dos anos, houve um momento, um instante em que a eternidade entrou no tempo e o tempo se encontrou definitivamente com a eternidade.

Natal é a festa do cristão, porque ele vive uma novidade absoluta: Deus apare-ceu no tempo, na pessoa de Jesus Cristo; o cristão se salva na eternidade mediante uma escolha que deve fazer enquanto vive, enquanto tem tempo. A escolha deve ser a opção por Jesus Cristo, pela fé Nele.

Esta é a mensagem que o Santo Pa-dre nos transmitiu na Visita ad Limina. Em Roma, eu pensava que toda a Diocese de Blumenau se encontrava ali, comigo. Nas suas palavras, o Papa nos deixou bem cla-ro que a comunhão com Ele, “Vigário de Cristo” aqui na terra, é fundamental para a construção do Reino. No Santo Padre que-remos vislumbrar a presença de Cristo.

A opção por Cristo e a fé nele foi bem

ressaltada na ordenação Presbiteral dos quatro diáconos da nossa Diocese, que ex-pressaram o próprio Sim definitivo a Cristo, escolhendo configurar-se Ele por toda a vida e na imagem do Bom Pastor.

A fé em Cristo é evidenciada nos dez anos de instalação da nossa Diocese. Quanto trabalho pastoral, quantas pessoas foram beneficiadas pelo trabalho dos nos-sos sacerdotes e diáconos que, neste Ano a eles dedicado, estão reavivando com mais intensidades os seus compromissos com Deus e com os irmãos e as irmãs! Quantos líderes engajados na nossa Igreja deram a vida pela evangelização.

A fé em Cristo foi algo precioso, que sus-tentou o nosso povo neste ano, na luta pela

reconstrução depois da catástrofe, que co-locou à dura prova o dom da fé. Famosas ficaram aquelas palavras de uma senhora simples que, logo depois da tragédia, afir-mou ter perdido tudo, mas não sua fé.

A nossa fé no Verbo Encarnado é ainda mais fortalecida pela presença, em nosso meio, da imagem peregrina de Nossa Se-nhora Aparecida. A mãe de Deus e nossa veio para nos apresentar Jesus, veio para nos ensinar como ser discípulos e mis-sionários, veio para nos doar o Senhor da Vida.

Esses fatos e tantos outros, tecidos na história da nossa Diocese ao longo deste ano, nos fazem agradecer a Deus pelo “Ano de Graça” que nos concedeu.

Do

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Page 3: Jornal da Diocese de Blumenau Dez/09

3Dezembro de 2009 . Jornal da Diocese de Blumenau

DiocesePe. Bachmann é homenageado no Legislativo

Em novembro a As-sembléia Legislativa do Estado de Santa

Catarina prestou homenagem ao Pe. João Bachmann, que declarou o amor que sente pelo seu chamado: “a home-nagem expressa, sobretudo, a alegria maior de servir a comunidade. E servir, vale à pena porque é sinal visível do Reino de Deus”.

Pe. João é o Cura da Ca-tedral São Paulo Apóstolo (ou seja, responsável pela Catedral) e Vigário Geral da Diocese de Blumenau. Em seus 17 anos como sacerdo-te, sempre dedicou-se a área social, combatendo sempre a “fome de alimento e de Deus”. Têm em sua trajetória inúmeros projetos como a co-zinha e padaria comunitária, abrigos, entre outros.

Para a cerimônia de entre-ga da Comenda do Legislativo, que ocorreu no dia 16 de no-vembro, acompanharam o Pe. João 45 pessoas, entre leigos

da comunidade, o Ecônomo da Diocese Pe. Almir Negherbon e o Bispo Diocesano Dom José Negri.

Segundo Pe. Bachmann a medalha representa um gran-de reconhecimento. “Receber a medalha do Poder Legisla-tivo para mim é um momento gratificante, porque expressa o carinho e a ternura do nosso povo catarinense, e, sobretudo do povo daqui, do Vale do Ita-jaí, onde me faço presente com as celebrações, missas, confe-rências, a pedido de diversos segmentos da sociedade.”

Essa comenda tem por objetivo reconhecer o trabalho de pessoas físicas, jurídicas e entidades que realizaram ou realizam ações relevantes e de destaque em Santa Cata-rina. Pe. João Bachmann foi indicado pelo Deputado Gian-carlo Tomelin (PSDB), além dele houve mais 45 homena-geados. Página especial

Cada homenageado ga-

nhou uma página de apresen-tação no livreto, especialmen-te editado, para a Cerimônia. Sobre o sacerdote de Blu-menau, foi assim descrito: “O Padre João Bachmann é jovem, carismático e tem uma ação social de relevante im-portância na comunidade de Blumenau. Suas pregações, diferenciadas atraem fiéis, ouvintes e telespectadores de todo o Vale do Itajaí. É um líder que interfere e age no tecido social, sensibilizan-do todas as camadas sociais para proteger os mais frágeis, os emocionalmente abalados e os despossuídos de espe-rança. É um padre popular, sem qualquer vínculo político partidário e que baseia sua pregação unicamente na Pa-lavra de Jesus Cristo. Passou algum tempo prestando traba-lhos nos bairros: Vila Nova e Itoupava Norte, em Blumenau. Hoje, dedica-se aos fiéis da Catedral São Paulo Apóstolo, também em Blumenau”.

Jornal da Diocese percorre novos caminhos

No mês de novembro o Jor-nal da Diocese chegou a sua centésima edição, com o cons-tante compromisso de informar e formar todos os leitores, que acompanham a trajetória deste bravo jornal. A partir de agora ele vai passar por uma refor-ma, que aos poucos pretende dar um novo “gás” para essa publicação histórica da Dioce-se de Blumenau.

O jornal ganhará uma nova linha editorial, com textos cada vez mais interessantes e jorna-lísticos, que venham de encon-tro ao grande objetivo da comu-nicação: evangelizar sempre! Também terá um novo projeto gráfico, ainda mais arrojado e criativo, com linhas e contornos que busquem aliar a tradição e a modernidade, num caminho de sucesso.

A princípio o Jornal segue com 16 páginas, sendo que na última edição de 2009 terá o mesmo formato, mas com perspectivas de mudança para 2010. A idéia é trazer caracte-

rísticas mais jornalísticas, com textos variados e maior partici-pação das diversas pastorais, movimentos, grupos e paró-quias da Diocese.

Cada página terá um en-foque específico de algum setor importante, são espaços destinados aos eventos dioce-sanos, informações sobre a catequese, os movimentos da família, ecumenismo, “missio-naridade”, entre outros.

A comunicação da Igreja precisa utilizar os melhores aspectos da comunicação moderna, e “há que fazer com paixão e inteligência, que surgem da convicção de ter uma Palavra preciosa para comunicar: uma pala-vra tão inesgotável e bela que poderá inspirar sem fim toda nova expressão criativa e dar dignidade a toda nova linguagem”, destacou em um dos seus editoriais, o di-retor da Sala de Informação da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, S.J.

Cura da Catedral recebe medalha pelo seu trabalho em Blumenau

3A mensagem dos PastoresJornal da Diocese de Blumenau � Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010

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após sua 100ª edição, publicação terá reformulação editorialParceiros da comunicação

Para trabalhar nessa nova etapa do Jornal da Diocese, foi fechada uma parceria com a Empresa Dominus de Comuni-cação Integrada. A agência que atende apenas o segmento ca-tólico vai atuar em parceria com a atual direção do jornal, tendo como diretor responsável Pe. Raul Kestring.

A Dominus prestará todo su-porte para o jornal desde a ela-boração da pauta, a produção dos conteúdos, diagramação e encaminhamento para a gráfica.

A empresa catarinense é uma das pioneiras do ramo a atender exclusivamente a Igre-ja Católica, mas não somente isso tem em sua missão a tare-fa de colocar os conhecimentos e talentos em comunicação re-ligiosa a serviço do cliente, con-tribuindo sempre para a nova evangelização. Para isso, sua equipe é formada por diversos profissionais do ramo de co-municação, mas que também vivenciam a fé católica.

RECONhECImENtO

CORRESPONDÊNCIA - Redação e Administração - Rua XV de Novembro, s/nº - CentroFone/Fax: (47) 3322-4435 - Caixa Postal 222 - Cep: 89.010.971 - Blumenau - SC

Produção:Periodicidade

Mensal

ImpressãoGrafinorte

Direção:Diretor Geral: Pe.Raul Kestring,

Diretor Comercial:Pe. Almir Negherbon

Revisão: Pe. Raul Kestring

Conselho EditorialD. José Negri,

Pe. José Carlos de Lima,Pe. Idonizete Krüger

Jornalista responsávelKetlin da Rosa - SC02821-JP

[email protected]: (47) 9106-5261

Projeto Gráfico/DiagramaçãoAndré Kinal

tiragem15 mil

Rua Esteves Junior - Centro - FpolisEd. Top Tower - sl 404 - Fone: (48) 3365-1613

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4Dezembro de 2009 . Jornal da Diocese de Blumenau

Está se tornado costume: dia 25 de janeiro, na Catedral de Blumenau, a cada ano, celebra-se o Dia do Padro-eiro, São Paulo Apóstolo. No calendário litúrgico da Igreja, ocorre a Festa da Conversão de São Paulo Apóstolo.

Portanto, desde já, o ca-ríssimo leitor está convidado para se unir a nós nessa feliz recordação. Se, por algum motivo, não puder estar co-nosco na Catedral, naque-le dia, no horário que será anunciado, reze na sua casa, na sua comunidade.

Ainda sentem-se os ecos do Ano Paulino, instituído pelo Papa Bento XVI para comemorar o bimilenário do nascimento do grande Apóstolo e Mártir de Jesus e da sua Igreja. Encer-

ramos o mesmo ano jubilar no mês de junho de 2009.

Naquele ano comemorati-vo de figura tão destacada da história da nossa fé cristã, em resumo, aprendemos a amar

esse verdadeiro testemu-nho da Ressurreição. É dele a famosa afirmação:

“Se Cristo não res-suscitou, vã é a vossa fé, e ainda estais em

pecado. E, dessa forma, até os que morreram em Cristo pereceram” (1Cor

17). Toda a Igreja vive da presença vi-toriosa, ressus-

citada, viva do

Senhor. Toda evangelização encontra sua luz sua cora-gem na promessa divina: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20).

A comunidade diocesana que deseja, com São Paulo Apóstolo, ouvir e pregar a Pa-lavra é convidada a se reunir na Catedral de Blumenau no dia 25 de janeiro de 2010, para celebrar a conversão deste grande discípulo e mis-sionário de Jesus.

A palavra “conversão”, depois do Apóstolo Paulo, ganhou novo sentido, novo vigor. Voltar para Deus, sem mais olhar para trás; acolher o Evangelho vivê-lo na vida

pessoal e comunitária; anun-ciar essa vital mensagem para toda a humanidade, inclusive com referência às ameaçadoras constatações da degradação ecológica; tudo isso, significa imitarmos Paulo na sua fé, no seu ardor, na sua esperança nas pro-messas divinas de libertação e salvação.

Enfim, leitor irmão, mesmo em tempo de férias, trabalhan-do ou não, que esta alegre mensagem do nosso Padro-eiro nos ajude a vivermos me-lhor, mais plenamente, tendo em Jesus nosso Caminho, nossa Verdade, nossa Vida.

Por: Pe. Raul Kestring

Vamos celebrar o Padroeiro da Diocese, São Paulodia 25 de janeiro de 2010, comunidade é convidada a comemorar a Festa da Conversão de São Paulo

IGREJA NO BRASIltRADIçãO

MuticoM segue coM inscriçõesO Mutirão de Comunicação América Latina e Caribe

(Muticom) acontece entre os dias 3 e 7 de fevereiro de 2010, e segue com as inscrições abertas.

De acordo com o coordenador geral do Muticom, padre Marcelino Sivinski, a idéia é “promover espaços de diálogo sobre os processos de comunicação à luz da cultura solidária, na construção de uma sociedade comprometida com a justiça, a liberdade e a paz”. Ini-cialmente previsto para acontecer em julho de 2009, o evento foi adiado devido à Gripe A. Mais informações pelo site: www.muticom.org

Pastoral da criançaO Comitê Espanhol do Fundo das Nações Unidas para a

Infância (UNICEF) premiou a Pastoral da Criança do Brasil na categoria voluntariado. O ato de entrega ocorreu no dia 13 de novembro, em Madri, capital espanhola. A Pastoral da Criança do Brasil recebe este prêmio por seu compromisso na prática com os direitos das Crianças e por sua rede de solidariedade, na qual 270 mil voluntários dedicam seus esforços para diminuir a desnutrição infantil e melhorar as condições de vida das crianças brasileiras.

O Comitê Espanhol do UNICEF outorga prêmios como re-conhecimento a pessoas, organizações e instituições que, seja em âmbito nacional ou internacional, colaboram de maneira sig-nificativa com o UNICEF e especialmente a favor das crianças.

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Os bispos do Regional Sul 4 da CNBB (estado de Santa Catarina) iniciaram, no dia 26 de novembro, a visita Ad limi-na apostolorum, em Roma. No total, dez bispos participam da visita que teve duração de 12 dias, entre eles o Bispo Dioce-

sano de Blumenau, Dom José Negri.

Na foto o encontro de Dom José com o Papa Bento XVI. Na próxima edição, o Jornal da Diocese trará mais detalhes so-bre a visita do Bispo e seu en-contro com o Sumo Pontífice.

Dom José se encontra com Papa Bento

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5Dezembro de 2009 . Jornal da Diocese de Blumenau

Catequese já se prepara para 2010

Parceria busca consciência no trânsito

Mais um ano chega ao fim. E com ele mais uma eta-pa se inicia. Primeiro avaliar todos os trabalhos realiza-dos, levantar o que deu certo e aquilo que ficou pendente. Para isso, a equipe de Coor-denação Diocesana Amplia-da da Catequese se reuniu, no final de outubro, a fim de analisar 2009 para projetar novos projetos para 2010.

O encontro envolveu os representantes de cateque-se de cada uma das cinco comarcas da Diocese de Blumenau. O dia serve para produzir o calendário do ano seguinte, definir etapas de formação, eventos e orienta-ções diversas.

Para a coordenadora dio-cesana da catequese, Irmã Anna Gonçalvez, o ano de 2009 foi muito produtivo. “Al-cançamos nossos objetivos, realizamos todas as forma-

após reuniões e encontros, Pastoral conclui seu cronograma

Projeto visa preparar os pequenos para um futuro de paz

PAStORAl

CatequeseCuRtAS coMarcal

No dia 12 de novembro aconteceu, na Paróquia São Ludgero, de Pome-rode, o 5º Encontro Co-marcal de Coordenadores Paroquiais da catequese. Padres e leigos juntos en-cerraram o ano com ótima espiritualidade natalina, leitura da Ata e algumas comunicações.

A Paróquia anfitriã ofereceu um jantar e pre-sentes de Natal. “É im-portante refletir sobre a formação dos catequistas e como está a catequese nas comunidades. Ter a coragem de olhá-la como prioridade e não como algo a mais, que caminha com apoio dos catequis-tas”, afirma o pároco de Rio dos Cedros, Pe. Ro-berto Carlos Cattoni.

reflexão:Numa comunidade, a

formação do catequista é determinada pela própria visão que se tem desta pastoral. Se a comunidade chega a entender que a ca-tequese é a base de todas as pastorais, então dedica-rá a ela “...Seus melhores recursos de pessoal, sem poupar esforços, traba-lhos e meios materiais a fim de organizar melhor e de formar para a mes-ma, pessoas qualificadas” (CNBB, Pastoral Familiar no Brasil 46).

Por: Pe. Roberto Carlos Cattoni

ções previstas”, afirmou.Outro ponto que somou

para o cumprimento das

metas de 2009 foi a reali-zação do Ano Catequético Nacional, que segundo Irmã

Anna trouxe um novo ânimo. Foram organizadas celebra-ções, estudos, formação,

enfim um cronograma de eventos que a catequese conseguiu cumprir.

Equipe de coordenação diocesana ampliada

A Paróquia São Domin-gos de Gusmão da cidade de Navegantes fechou uma parceria interessante com os policiais da cidade: ensinar para as crianças e adoles-centes a preservação da vida no trânsito.

O trabalho de conscien-tização envolveu a cateque-se de todas as etapas e a equipe de catequistas. Con-tou com diversas atividades como palestras sobre a im-portância e os cuidados no trânsito, na qual os próprios policiais tiravam dúvidas e orientavam os pequenos.

Além disso, os pequenos pu-derem expressar-se por meio de cartazes com mensagens de paz no trânsito, produzi-dos por eles mesmos.

Houve momentos de ora-ção e união do grupo com ati-vidades ao ar livre. Foi encer-rado com uma passeata pela preservação da vida, na qual todo grupo saiu com cartazes nas ruas da cidade.

O Projeto Segurança no Trânsito deseja formar moto-ristas e pedestres conscien-tes de suas responsabilida-des. É a catequese educando para a vida!

Antes da caminhada, turma reúne-se para rezar

2 Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010 � Jornal da Diocese de Blumenau

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6Dezembro de 2009 . Jornal da Diocese de Blumenau

Em âmbito nacional, a terceira Campanha da Fraternidade Ecumênica terá seu início na quarta-feira de Cinzas, dia 17 de fevereiro de 2010. E terminará no Domingo de Ramos, 28 de março.

Com seu tema: “Economia e Vida” e seu lema: “Não podeis servir a Deus e ao di-nheiro”, esse grande projeto evangelizador objetiva contribuir, em âmbito eclesial e ecumênico, para uma sociedade mais justa e fraterna, “onde todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10).

Desde já convidamos os obreiros, leigos e fiéis das nossas Igrejas para esse importante ato litúrgico.Abertura na Diocese

A Solene Celebração de Abertura da Terceira Campanha da Fraternidade Ecumênica, aconte-cerá no dia 23 de fevereiro de 2010, às 19h30,

na Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau, Centro.

I ns i s t imos na importância da presença das pastoras, d i a c o n i s a s , obreiros, pasto-res, padres e di-áconos. Reves-tidos de seus p a r a m e n t o s , talar ou túnica, com estola branca, manifestemos nosso tes-temunho de unidade na diversidade, em vista de construirmos a fraternidade, na perspecti-va da Campanha Nacional de 2010.

Com a participação de 300 pes-soas, no último dia 24 de novem-bro, luteranos e católicos unidos celebraram o Dia Nacional de Ação de Graças na Igreja do Caminho, pertencente à Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), situada no bairro Velha Central.

Oficialmente, três Igrejas esta-vam representadas naquela oca-sião: a Igreja Evangélica Luterana do Brasil – IELB, a Igreja Evangéli-ca de confissão Luterana no Brasil – IECLB e a Igreja Católica Apostó-lica Romana.

de Blumenau, que estava em visita “ad Limina”, em Roma. Pe. Bach-mann, que exerce também o cargo de Cura da Catedral, proferiu a ho-milia do momento de oração.

Foi abordado o tema da solida-riedade, especialmente vivenciado naquele Bairro durante a catástro-fe de novembro de 2009. As duas comunidades vizinhas, embora de confissões religiosas distintas, de-ram testemunho do trabalho con-junto na dramática ocasião. Por isso, havia muito sentido de, agora, agradecer ao Deus bondoso e mi-sericordioso, que desperta as pes-soas e os grupos para o socorro dos irmãos e irmãs sofredores.

Expressiva coleta foi recolhida e oferecida aos dois líderes das paró-quias luterana e católica para que aplicassem na ajuda dos desabriga-dos, ainda em busca de um lar, tan-to naquela região, como em tantos lugares da cidade e da região.

Por: Pe. Raul Kestring

Igrejas celebram Dia de Ação de Graças

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luteranos e Católicos agradecem pela solidariedade do povo blumenauense

O Núcleo Ecumênico de Blume-nau (NEB) organizou e fez aconte-cer o inesquecível Seminário sobre Economia de Comunhão, no dia 01 de outubro de 2009, com a bela participação de representantes das três Igrejas que formam o NEB, so-mando mais de 50 pessoas.

A realização do I Congresso de Empresários em Blumenau, lá sur-giu e foi assumido por todos. Este importante evento está marcado para a data de 20 de março de 2010, sábado, durante todo o dia, no salão da Catedral São Paulo

Apóstolo, situado à Rua XV de no-vembro, 955 – Blumenau (Centro).

Programação mais detalhada do esperado congresso, que se inspira no tema e no lema da Ter-ceira Campanha da Fraternidade Ecumênica, será divulgado no iní-cio do novo ano.

“Com a confiança que deposi-tamos, desde agora, no auxílio do Senhor e Pai, pedimos orações pelo sucesso deste projeto comum às nossas Igrejas, especialmente às que pertencem à região de Blu-menau”.

Preparada pelo Núcleo Ecu-mênico de Blumenau, que reúne regionalmente as três mesmas Igrejas, o roteiro da celebração ecumênica foi animado e dirigido pelo Pastor Dieter Juergen Thiel, pároco da Igreja do Caminho e pelo Padre José Norbey, pároco

da vizinha Paróquia de Santa Cruz. Pastora Sinodal Mariane Beyer

Ehrat, do Sínodo Vale do Itajaí (IE-CLB) fez-se presente e saudou a comunidade ecumênica reunida. Pe. João Bachmann, Vigário Geral da Diocese de Blumenau representou Dom José Negri, Bispo Diocesano

Seminário definiu data para realização do Congresso em 2010

Vai começar a 3ª Campanha da Fraternidade Ecumênica

Celebração reúne três Igrejas em Ação de Graças

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7Dezembro de 2009 . Jornal da Diocese de Blumenau

De uma determinada perspecti-va podemos dizer que a Renovação Carismática está passando um pe-ríodo em que busca deixar clara a sua natureza, identidade, vocação e a sua missão.

Sob outra perspectiva, deparamo-nos com duas situações contraditó-rias entre si: um crescente interesse pelo Movimento, com expressivida-de carismática em certas realidades. E por outro lado, situações onde o que predomina é um inegável arre-fecimento naquele entusiasmo que caracteriza o Movimento quando de sua manifestação.

Uma maneira de julgarmos esse quadro seria dizermos que o Mo-vimento perdeu o seu entusiasmo primitivo; que a estrutura está insti-tucionalizando a graça da Renova-ção, que o “excesso de formação” abafou a inspiração.

É preciso reconhecer e consi-derar que o entusiasmo dos caris-máticos não procede de “uma idéia” simplesmente pela qual estivemos um dia, persuadidos, e agora, cons-tatamos tratar-se de uma ilusão. Não! Nosso entusiasmo nasce da

experiência de uma realidade na qual cremos porque vimos e ouvi-mos, e sentimos em nossas vidas o poder renovador do “seu amor que foi derramado em nossos corações, pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5, 5) e nos abriu novos horizontes como nunca havíamos imaginado.

Estamos convenci-dos que o Espírito San-to é a fonte da vitalidade da Renovação Carismá-tica, que é uma estraté-gia de Deus!

O estado de graça, esse regime de come-ço, nunca dura muito tempo. E não há o que fazer para reter essa fase. Enquanto perdura, serve para nos desinstalar, mudar nossa maneira antiga de ver a vida, reo-rientando nosso comportamento e nos apontando novo rumo. Uma conversão. Deus, por essa graça inicial, nos convence de que, sen-do conduzidos por seu Espírito, experimentamos uma nova vida, curados e libertados das “amarras”

do homem velho.Antes que isso possa ser realiza-

do, devemos corresponder à graça com um esforço pessoal, com uma perseverança fiel nas provações e nos sacrifícios.

É neste ponto crítico que mui-tas pessoas, oprimidas pelo desâ-

nimo, abandonam a luta pelo crescimento na vida espiritual. A chave é entender que o desaparecimento daquele fervor inicial não deve ser causa de desânimo, mas ser encarado com um de-safio que poderá nos levar a crescer em maturidade. Perceber

não como fechamento à inspiração divina, mas como a cooperação que o Senhor espera daqueles que são tocados por sua graça, pelo Espírito Santo.

Por vezes, somos inclinados a supor que o crescimento espiritual está em proporção com a profusão de milagres e coisas extraordinárias. Desejamos viver num estado de con-

Identidade: a nossa esperança não se engana

“seu amor que foi derramado em nossos corações, pelo Espírito Santo que nos foi dado”

CuRtAS

Enfoque Pastoral

tato íntimo com Deus. Esperamos viver na alegria, fora da sombra da cruz, da provação e do deserto!

A oração no Espírito é identifica-da com a expressão livre e externa da emoção religiosa, através dos cantos efusivos, das palmas, ora-ções em línguas e damos pouco valor ao silêncio, à contemplação, à vida interior. “Evitar o perigo de promover uma busca exagerada do extraordinário. A fé esmorece quando se limita ao costume, à experiência emotiva. Ela deve ser cultivada, tanto em nível pessoal como comunitário”, já nos alertava João Paulo II.

Privando-nos de algumas bên-çãos mais sensíveis, Deus nos educa para aquilo que é principal na vida do Espírito: o amor, que é a essência da vida espiritual (e não a alegria!); a fé, que é seu fundamen-to (e não a experiência!), a humilda-de, que é o escudo que a protege (e não o poder espiritual!), e a per-severança nas provações de toda sorte, que é o teste que a prova, aprofunda e confirma.

Os carismas, a alegria, harmonia e a experiência sensível tem um va-lor real em alimentar a vida no Es-pírito. Mas quando estas coisas são procuradas por si mesmas, ou con-sideradas como valores dominantes, deformam e inibem a verdadeira vida espiritual.

Renovação Carismática é um ato soberano de Deus entre os cris-tãos, que começa com o “batismo no Espírito Santo”. E o fruto dessa experiência é a restauração da so-berania de Jesus Cristo na vida das pessoas, e através delas na Igreja e na sociedade.

É hora de assumirmos a gra-ça de Pentecostes por inteiro, até o martírio, se preciso for! Hora do primado da graça, da cultura de Pentecostes... “a única que pode fecundar no mundo a civilização do amor!” (João Paulo II).

Por: Reinaldo Beserra dos Reis

novidades da rcc

O Pe. Ailton Soares da Ro-cha é o novo Orientador Espi-ritual da RCC. Ele é Capelão do Hospital Santa Isabel. “Pe. Ailton, seja-bem vindo à RCC e que o Espírito Santo lhe ilumi-ne nesta nova missão”, afirma Zimauro Zimmermann, da reno-vação da Diocese.

Todos os sábados, na Rá-dio Blumenau AM (1.260), po-de-se ouvir o programa Fonte de Água Viva, sempre das 12 às 13h, com oração, música e louvor.

Vale destacar que a agenda completa de 2010 da RCC Na-cional, Estadual e Diocesana, encontra-se no site www.rcc-blumenau.com.br.

xii congresso estadual da rcc

Pela primeira vez, a Diocese será palco do evento de grande importância para a renovação carismática de Santa Catarina. Trata-se do XII Congresso Es-tadual, que acontecerá entre os dias 23, 24 e 25 de abril de 2010 e contará com a partici-pação de grandes nomes da Renovação Nacional, Membros do Conselho Estadual e Dioce-sano, Bispos e Padres ligados ao movimento.

Neste congresso reúnem-se pessoas de todo o estado, que desejam experimentar um novo Pentecostes. É um verdadeiro derramamento do Espírito San-to em todas as áreas de nossa Igreja e família.

Por: Zimauro Zimmermann – MCS - RCC Diocese de Blumenau

Page 8: Jornal da Diocese de Blumenau Dez/09

8 EspecialEspecial

Na simplicidade do presépio, um encontro com Deus

E-mail:[email protected] - www.onedamoveis.com.brE-mail:[email protected] - www.onedamoveis.com.br

O pre-s é p i o foi uma

r e p r e -s e n t a ç ã o

criada por São Francisco de Assis para explicar ao povo mais simples o nascimento do Menino Jesus. Com o tempo a montagem virou tradição, na família pode ser um ri-tual alegre e divertido, momento de ensinamen-to para as crianças e de espiritualidade profunda para os pais.

As figuras essenciais em um presépio são o me-

nino Jesus na manjedoura, acompanhado da Virgem Ma-

ria, São José, uma vaca e um jumento. A possibilidade de inserção

de novos personagens na cena, porém, não tem um limite claro: dos mais comuns

como os pastores, os Reis Magos, que entre-gam os presentes ao menino Jesus, anjos e ove-

lhas, até camponeses, pessoas do povo, galos e até camelos.

A cena do nascimento contempla uma seqüência bem definida: conta que Maria, na companhia de José, viajava à Belém por motivo de recenseamento

em toda a Galiléia, quando depois de muito tempo à procu-ra de um lugar para ficar tiveram que pernoitar numa gruta nas imediações de Belém. Ali Maria deu a luz ao menino Jesus, envolvendo-o em panos e, como não havia lugar disponível, deitando-o numa manjedoura destinada a ani-mais.

O filho de Deus é reconhecido, no momento do nasci-mento, por pastores da região avisados por um anjo sobre a chegada do Messias. Dias mais tarde, magos (ou reis) vindos do Oriente e guiados por uma estrela, vêm ofere-cer presentes ao recém-nascido, no caso ouro, incenso e mirra.

O calendário do presépio começa normalmente com a anunciação à Virgem Maria, seguida pela visita a Santa Isabel. A procura de um albergue em Belém dá inicio ao ci-

clo do Natal em si. Segue a anunciação aos pastores e aos Reis Magos, assim como o cortejo destes dois grupos dis-tintos em direção ao presépio e a adoração. A fuga para o Egito finaliza o circulo mais restrito dos festejos do Natal.

Por fim, um presépio não é constituído somente por figuras: a paisagem contribui com o efeito da cena, as-sim como as construções que não se limitam ao es-tábulo, variando de acordo com a região em que os presépios são executados.

francisco e sua singela visãoO primeiro presépio que se tem notícia data do ano de

1223. São Francisco de Assis procurou explicar o signi-ficado e como aconteceu o nascimento do Menino Jesus, ao construir uma representação em argila na floresta de Greccio, comuna ita-liana da região do Lácio. Na noite de Natal, ele pe-diu para pre-parar uma p e q u e n a manjedou-ra, depois proclamou o Evange-

lho e introduziu uma imagem do Menino Jesus no centro da comunidade. Um boi e um jumento vivos também foram utilizados. Esta representação foi tão significativa, que ra-pidamente se espalhou por toda Itália e depois pelo mun-do. Aqui no Brasil, quem introduziu esta tradição foi o frade franciscano Gaspar de Santo Agostinho. Materiais utilizados

Como expressões artísticas próprias, os presépios si-nalizam a cultura de cada país onde são montados. Com figuras humanas que podem variar de miniaturas de dez centímetros a 1,5 metros, são feitos em madeira, porce-

lana, palha, papel machê, entre outras técnicas, com traços próprios. No presépio japonês, por

exemplo, João e Maria têm traços orientais e vestem roupas

de seda. Na África do Sul são feitos em

jacarandá. Na Ilha da Madei-

ra, a figura

de Maria aparece com sete s a i a s , símbolo da nobreza portuguesa.O presépio brasileiro

A história do presépio brasi-leiro é fruto da influência dos colonizadores de Portugal, Espanha e França, princi-palmente. Foi entre os sé-culos 17 e 18 que os presé-pios foram definitivamente introduzidos e difundidos no Brasil, inicialmente se inspirando nos modelos europeus e, mais tarde, ad-quirindo fisionomia própria e a riqueza de linhas que marca-ram o barroco nacional.

O índio, o negro, o caboclo, a fauna, a flora, a mitologia afro-americana, usos e costumes, transformaram as influências ex-ternas em cenas comuns da vida diária: lavadei-ras no rio; caçadores, fazendeiros e trabalhadores cuidando de animais ou montados a cavalo; mulheres cuidando dos filhos ou tirando água no poço; moinhos, cisternas, fontes e rios escorrendo por baixo das pon-tes. Além da paisagem esboçada nos presépios con-ter montanhas, árvores, casas de todos os gêneros, pintadas com cores vivas, e a igrejinha iluminada.

Page 9: Jornal da Diocese de Blumenau Dez/09

Especial 9Especial

Na simplicidade do presépio, um encontro com Deus

E-mail:[email protected] - www.onedamoveis.com.brE-mail:[email protected] - www.onedamoveis.com.br

O pre-s é p i o foi uma

r e p r e -s e n t a ç ã o

criada por São Francisco de Assis para explicar ao povo mais simples o nascimento do Menino Jesus. Com o tempo a montagem virou tradição, na família pode ser um ri-tual alegre e divertido, momento de ensinamen-to para as crianças e de espiritualidade profunda para os pais.

As figuras essenciais em um presépio são o me-

nino Jesus na manjedoura, acompanhado da Virgem Ma-

ria, São José, uma vaca e um jumento. A possibilidade de inserção

de novos personagens na cena, porém, não tem um limite claro: dos mais comuns

como os pastores, os Reis Magos, que entre-gam os presentes ao menino Jesus, anjos e ove-

lhas, até camponeses, pessoas do povo, galos e até camelos.

A cena do nascimento contempla uma seqüência bem definida: conta que Maria, na companhia de José, viajava à Belém por motivo de recenseamento

em toda a Galiléia, quando depois de muito tempo à procu-ra de um lugar para ficar tiveram que pernoitar numa gruta nas imediações de Belém. Ali Maria deu a luz ao menino Jesus, envolvendo-o em panos e, como não havia lugar disponível, deitando-o numa manjedoura destinada a ani-mais.

O filho de Deus é reconhecido, no momento do nasci-mento, por pastores da região avisados por um anjo sobre a chegada do Messias. Dias mais tarde, magos (ou reis) vindos do Oriente e guiados por uma estrela, vêm ofere-cer presentes ao recém-nascido, no caso ouro, incenso e mirra.

O calendário do presépio começa normalmente com a anunciação à Virgem Maria, seguida pela visita a Santa Isabel. A procura de um albergue em Belém dá inicio ao ci-

clo do Natal em si. Segue a anunciação aos pastores e aos Reis Magos, assim como o cortejo destes dois grupos dis-tintos em direção ao presépio e a adoração. A fuga para o Egito finaliza o circulo mais restrito dos festejos do Natal.

Por fim, um presépio não é constituído somente por figuras: a paisagem contribui com o efeito da cena, as-sim como as construções que não se limitam ao es-tábulo, variando de acordo com a região em que os presépios são executados.

francisco e sua singela visãoO primeiro presépio que se tem notícia data do ano de

1223. São Francisco de Assis procurou explicar o signi-ficado e como aconteceu o nascimento do Menino Jesus, ao construir uma representação em argila na floresta de Greccio, comuna ita-liana da região do Lácio. Na noite de Natal, ele pe-diu para pre-parar uma p e q u e n a manjedou-ra, depois proclamou o Evange-

lho e introduziu uma imagem do Menino Jesus no centro da comunidade. Um boi e um jumento vivos também foram utilizados. Esta representação foi tão significativa, que ra-pidamente se espalhou por toda Itália e depois pelo mun-do. Aqui no Brasil, quem introduziu esta tradição foi o frade franciscano Gaspar de Santo Agostinho. Materiais utilizados

Como expressões artísticas próprias, os presépios si-nalizam a cultura de cada país onde são montados. Com figuras humanas que podem variar de miniaturas de dez centímetros a 1,5 metros, são feitos em madeira, porce-

lana, palha, papel machê, entre outras técnicas, com traços próprios. No presépio japonês, por

exemplo, João e Maria têm traços orientais e vestem roupas

de seda. Na África do Sul são feitos em

jacarandá. Na Ilha da Madei-

ra, a figura

de Maria aparece com sete s a i a s , símbolo da nobreza portuguesa.O presépio brasileiro

A história do presépio brasi-leiro é fruto da influência dos colonizadores de Portugal, Espanha e França, princi-palmente. Foi entre os sé-culos 17 e 18 que os presé-pios foram definitivamente introduzidos e difundidos no Brasil, inicialmente se inspirando nos modelos europeus e, mais tarde, ad-quirindo fisionomia própria e a riqueza de linhas que marca-ram o barroco nacional.

O índio, o negro, o caboclo, a fauna, a flora, a mitologia afro-americana, usos e costumes, transformaram as influências ex-ternas em cenas comuns da vida diária: lavadei-ras no rio; caçadores, fazendeiros e trabalhadores cuidando de animais ou montados a cavalo; mulheres cuidando dos filhos ou tirando água no poço; moinhos, cisternas, fontes e rios escorrendo por baixo das pon-tes. Além da paisagem esboçada nos presépios con-ter montanhas, árvores, casas de todos os gêneros, pintadas com cores vivas, e a igrejinha iluminada.

Curiosidades sobre o presépio a data para montar o presépio é diferente em cada lugar do mundo. em países da europa, por exemplo, no dia 25 de novembro, exatamente um mês antes, as pessoas montam o presépio e a árvore. no Brasil, não existe uma regra. em geral, as pessoas começam no fim de novembro e início de dezembro. Mas quando se fala na desmontagem, a maioria sabe que é no dia de Reis, 6 de janeiro. Foram os reis que avisaram a Maria e a José sobre o perigo que Herodes representava. o casal fez de tudo para não deixar pista do nascimento de Jesus aos soldados. então, conforme a tradição, no dia 6 de janeiro, a população deve guardar tudo que se relaciona ao natal.

Page 10: Jornal da Diocese de Blumenau Dez/09

10Dezembro de 2009 . Jornal da Diocese de Blumenau

RECORDANDO

VariedadesDez anos atrás, nosso jornal noticiava:

Em seu primeiro número, edi-tado no início do mês de outubro do ano 2000, o Jornal da Diocese de Blu-menau anunciava a primeira assem-bléia diocesana. A data preanunciada era 12 de novembro, das 14h às 17h, tendo por local o salão da Catedral São Paulo Apóstolo. Pedia-se “ora-ções e plena colaboração de todos” para o sucesso do importante evento.

objetivos da primeira assem-bléia diocesana:

- Criar sempre mais comunicação e participação entre nós;

- Despertar novo vigor missionário em nossos agentes pastorais, comu-nidades, CEBs, grupos de reflexão, equipes pastorais, movimentos e pa-róquias;

Escolher prioridades, os enfoques pastorais, nos quais, nós como Dio-cese vamos trabalhar em 2001, mais intensamente.

Pauta da assembléia: Diretrizes Gerais da evangeliza-

ção da Igreja no Brasil;Projeto “Ser Igreja no Novo Milênio”.colaboração das Paróquias,

capelas, Movimentos, grupos de reflexão, CEBs

- Responder às questões:a) Quais são as prioridades pasto-

rais para 2001 em nossa Diocese?b) Quais as atividades que devem

ser realizadas para a concretização dessas prioridades? Indique três.

Termina a matéria insistindo que “peçamos ao Espírito Santo luzes para este trabalho e que juntos faça-mos acontecer esta Assembléia”.

Teste seus conhecimentos:o Jornal da diocese traz de-

safios para você testar seus co-nhecimentos bíblicos, confira na próxima edição as respostas.

Colocar os números correspon-dentes das pessoas e respectivas profissões:

otniel ( ) ( 1 ) rei salomão ( ) ( 2 ) Profeta Pedro ( ) ( 3 ) JuizHulda ( ) ( 4 ) escribaelias ( ) ( 5) Pescadoresdras ( ) ( 6) vendedoralídia ( ) ( 7) Profetisa

ParticiPe!A Diocese sorteará uma Bíblia aos

participantes que acertarem as respos-tas do desafio bíblico. Para participar, envie seu resultado para Diocese de Blumenau, por correio ou email, aos cuidados de Pe. Raul Kestring.

Endereço: Rua XV de Novem-bro, s/nº - Centro- Caixa Postal 222 - Cep: 89.010.971 - Blumenau - SC

Email: [email protected]

SaBEr ViVErNão sei... Se a vida é curta Ou longa demais pra nós, Mas sei que nada do que vivemos Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: Colo que acolhe, Braço que envolve, Palavra que conforta, Silêncio que respeita, Alegria que contagia, Lágrima que corre, Olhar que acaricia, Desejo que sacia, Amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, É o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela Não seja nem curta, Nem longa demais, Mas que seja intensa, Verdadeira, pura... Enquanto durar

Por: Cora Coralina

conto

Do mal se pode tirar um bemÀs vezes, de um mal pode nascer um bem. Um jovem agricultor encontra-se

sobre o cais do porto quando um ondeado impetuoso do mar em tempestade envolve-o entre as ondas; aterrorizado pelo perigo porque não sabe nadar, começa a debater-se e consegue, enfim, livrar-se, mas deve lutar por muito tempo ainda, antes de poder voltar à margem, com todas as roupas coladas nas costas, que o

impedem de se mexer. neste momento, passando a mão ao seu lado, percebe que num dos bolsos entrou

uma ostra, evidentemente tirada do fundo durante a tempestade. ele a abre e encontra uma pérola de valor inestimável.

Page 11: Jornal da Diocese de Blumenau Dez/09

11Dezembro de 2009 . Jornal da Diocese de Blumenau

Ano Sacerdotal

Cama- Mesa - Banho - Calçados - Uniformes escolaresConfecções em geral - Roupas para Toda a Família

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Por: Pe. Antônio Francisco Bohn

Pe. José Geraldo Maria Jacobs

Primeiro vigário de Blu-menau, assumiu a Igreja ano dia 16 de setembro de 1876. Em 16 de janeiro de 1877 fundou o Colégio São Paulo, preocupado com a educação da juventude. No dia 22 de fevereiro de 1885 criou o Pensionato Central São Paulo. Era, na verdade, um seminário menor. Depois, seus vo-cacionados foram enca-minhados para os estudos superiores nos seminários do Rio de Janeiro e Cara-ça - MG. Três tornaram-se sacerdotes:

Pe. Ricardo DrewitzNasceu em Blumenau e

foi encaminhado pelo Pe. José Maria Jacobs à vida religiosa. Rezou a primeira

Missa em Blumenau, no dia 25 de janeiro de 1888. Fi-cou quase dois anos como coadjutor com seu benfeitor Jacobs e depois foi trabalhar em Joinville, São Bento e em Minas Gerais, onde faleceu.

Monsenhor João Nicolau Alpen

Nasceu em Blumenau, sendo batizado em 27 de setembro de 1860. Enca-minhado à vida religiosa pelo Pe. Jacobs é ordenado no dia 19 de dezembro de 1891, no Rio de Janeiro. Foi coadjutor da Paróquia da Glória e Lagoa (RJ). Alpen, filho de um colono de Blu-menau, como Drewitz, era um convertido. Depois de sua ordenação, Pe. Alpen visitou Blumenau, mas vol-tou ao Rio de Janeiro, onde muito estimado, morreu em 11 de janeiro de 1916.

Pe. Giacomo Vicenzi

Criado em Pomeranos, também foi encaminhado pelo Pe. Jacobs ao sa-cerdócio. Viveu no Rio de Janeiro, onde foi grande batalhador da imprensa ca-tólica.

As primeiras vocações franciscanas

Em março de 1892, Padre Ja-cobs entregou a Paróquia São Paulo Apóstolo e mais o Co-légio São Paulo aos f ranc iscanos. Gradativamente foram assumindo as obrigações do pri-meiro vigário, no atendi-mento das capelas numa vasta região do Vale do Ita-jaí. Aos poucos, surgiram os primeiros vocacionados na região atendida pelos

Nascem as primeiras vocaçõesfrades.

Frei André Malinski, OFM (1892-1958)

Nasceu no dia 9 de de-zembro de 1892. Foi bati-zado com o nome de Estê-vão. Seus pais, de origem

polonesa, emigraram para a Colônia Luís Alves

(Paróquia de Blu-menau). Ingres-

sou no Colégio F r a n c i s c a n o de Blumenau, em 2 de maio de 1905. Re-cebeu o hábi-to franciscano

e o nome de Frei André, aos

11 de janeiro de 1914, sendo ordenado

sacerdote em Petrópolis (RJ), aos 20 de dezembro de 1919. Faleceu no dia 14 de janeiro de 1958.

Frei Benvenuto Hess, OFM (1882-1968)

Nasceu no dia 28 de ja-neiro de 1882. Iniciou o No-viciado no ano de 1903, em Rodeio (SC). Como religio-so em Curitiba (PR), emitiu os votos solenes em 8 de setembro de 1908. Esteve também em Santo Amaro da Imperatriz e depois La-ges, onde faleceu no dia 04 de junho de 1968.

Frei Benedito Ronchi, OFM (1897-1982)

Filho de Francesco e Maria Tomaselli Ronchi, nasceu na localidade de Segundo Braço do Norte, no dia 2 de abril de 1897. Foi batizado com o nome

de Celeste. Fez o Novicia-do em Rodeio, recebendo o hábito aos 15 de janeiro de 1918. Foi ordenado sacer-dote no dia 23 de dezembro de 1923. Faleceu em Santo Amaro da Imperatriz, em 7 de setembro de 1982.

Frei Bernardo Ronchi, OFM (1899-1985)

Nasceu na localidade de Segundo Braço do Norte, no dia 19 de novembro de 1899. Recebeu no batismo o nome de Giuseppe. Ingressou no Colégio Seráfico de Blume-nau em 19 de novembro de 1909. Com seu irmão Frei Benedito, recebeu a ordena-ção presbiteral no dia 23 de dezembro de 1923. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 19 de janeiro de 1985.

As primeiras vocações salesianas

Os salesianos inicia-ram sua obra em Santa Catarina, primeiramente na missão junto aos imi-grantes. Assumiram as Paróquias de Luís Alves e Ascurra (1916), Rio dos Cedros (1918), Massaran-duba (1921). Depois subi-ram para o Alto Vale: Rio do Oeste (1922), Rio do Sul (1926) e Nova Breslau, atualmente Presidente Ge-túlio (1928). Desde o início, ao oferecer assistência re-ligiosa aos imigrantes, os salesianos, mediante sua atuação sacerdotal, visa-vam conseguir vocações. São os primeiros vocacio-nados: Pe. João Batista Costa, SDB (1902-1996), eleito

bispoNasceu no dia 22 de de-

zembro de 1902, no Segun-do Braço do Norte, filho de Luís e Esperança Lazzaris Costa. Noviço salesiano fez a profissão religiosa em 28 de janeiro de 1925, sen-do ordenado sacerdote no dia 9 de julho de 1933, em Turim-Itália. No dia 6 de ou-tubro de 1946 foi nomeado Bispo-Prelado de Porto Ve-lho-RO. No dia 25 de maio de 1981 é nomeado Primei-ro Bispo Diocesano de Por-to Velho, onde faleceu no dia 16 de abril de 1996.

Pe. José Fernandes Strin-gari, SDB (1902-1978) Filho de Fernando e Giá-coma Deretti Stringari, Pe. José nasceu no dia 3 de outubro de 1902. Foi or-denado sacerdote em 9 de julho de 1933. Entre outros trabalhos, foi diretor do Instituto Teológico Pio XI e Inspetor da Inspetoria de Nossa Senhora Auxiliadora de São Paulo. Faleceu em 7 de julho de 1978.

Pe. João Balestieri, SDB (1904-1964)

Nasceu em 1904 e é fi-lho de Paschoal e Ângela Balestieri. Chegou a Ascur-ra-SC, no dia 1º de abril de 1919, em companhia dos primeiros vocacionados sa-lesianos, João Batista Cos-ta e José Stringari. Cursou Teologia no Instituto Teoló-gico Pio XI, em São Paulo, onde recebeu a ordenação sacerdotal. Faleceu em 5 de outubro de 1964, no Rio de Janeiro.

Page 12: Jornal da Diocese de Blumenau Dez/09

12Dezembro de 2009 . Jornal da Diocese de Blumenau

Imaculada Conceição de MariaParóquias da diocese celebram dia dedicado a Santíssima Virgem

Paróquia do Sagrado Coração inaugurou novo templo

A Paróquia Sagrado Co-ração de Jesus, no bairro Itoupavazinha em Blume-nau, inaugurou sua nova Igreja com muita festa nos dias 12 e 13 de dezembro. Foram seis anos de cons-trução e dedicação para arrecadar os fundos neces-sários à obra. Agora o novo espaço de 760 m² pode acomodar 480 pessoas.

A festa teve inicio no sábado com a recepção a Imagem peregrina de Nos-sa Senhora Aparecida, às

19h30. E no domingo, o Bispo Diocesano de Blu-menau, Dom José Negri, presidiu a Missa solene de consagração e inaugura-ção do novo templo.

Desde o dia 5 de de-zembro a comunidade se reunia em novena, celebra-da sempre as 19h30, mo-mento em que se encon-travam para agradecer a Deus. Até 11 de outubro as celebrações da comunida-de foram realizadas numa casa de madeira.

CuRtASreJoc eM 2010A Comarca de

Timbó marcou pre-sença no 55º REJOC – Retiro de Jovens com Cristo, em Ca-pão da Canoa - RS, em julho deste ano. Foram 14 jovens, acompanhados pelo Pe. Cattoni que tra-balhou como Pároco em Capão, antes de retornar a Diocese de Blumenau.

Jovens de Rio dos Cedros, Timbó, Indaial e Doutor Pe-drinho fizeram uma experiência mar-cante com Deus e voltaram entusias-mados a fazer um REJOC aqui na nossa comarca em 2010. Uma equipe do Rio Grande do Sul virá para auxiliar.

Segundo Pe. Cattoni, a expectati-va é convidar alguns jovens da Diocese para que possam avaliar este jeito moderno de traba-lhar com a juventu-de, em tempos que a internet, os bares, a mídia, o som e o prazer em si, falam mais alto que os en-contros paroquiais, por vezes, sem atra-tivos. “Precisamos, como Igreja, avançar sem medo, apoia-dos na Palavra de Deus, observando a cultura e os tempos de hoje”, afirma Pe. Cattoni.

Por: Pe. Roberto Carlos Cattoni

Paróquias

Em 8 de dezembro cele-brou-se o Dia da Imaculada Conceição. Mais do que memória ou festa de um dos santos de Deus, essa data comemora solenemente a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os santos.

Esta verdade reconhe-cida pela Igreja de Cristo é muito antiga. Muitos Pa-dres e Doutores da Igreja oriental ao exaltar a gran-deza de Maria, Mãe de Deus, tinham usado de ex-pressões como: Cheia de graça, Lírio da inocência, mais Pura que os anjos.

Para essa data tão im-portante, as Paróquias da Imaculada, pertencentes à Diocese de Blumenau, programaram uma série de atividades, que pretende-ram honrar a Santa Mãe de Jesus. Em Gaspar, as Filhas de Maria

A Paróquia da Imaculada Conceição, do município de Gaspar, começou bem cedo a suas celebrações. No dia 8 de dezembro a primeira

Missa ocorreu às 5h, sen-do que das 6h ao meio dia houve recitação do Rosário. Essa oração teve sequência até o dia 13 de dezembro, quando foi encerrado pelo almoço festivo com a Comu-nidade.

Mas o último dia de co-memoração teve um senti-do especial, já que a Santa Missa das 9h30 contou com o envio de 78 mulheres, que seguem no Movimento Fi-lhas de Maria.Rio dos Cedros prima festa religiosa

A cidade de Rio dos Ce-dros, há cerca de 40 km de Blumenau, também teve suas celebrações voltadas para o Dia da Imaculada Conceição. “Organizamos uma festa mais religiosa”, explicou o pároco Pe. Ro-berto Carlos Cattoni.

O dia começou com o terço meditado às 10h. Ao

meio dia um churrasco foi servido às comunidades. E às 19h a Santa Missa foi especial, com coroação de Nossa Senhora. Paróquia do bairro Vila Nova

A Paróquia de Blumenau que carrega como padroeira a Imaculada Conceição, fica no bairro Vila Nova, perten-cente à Comarca Sul. Suas comemorações ocorreram no dia 5 de dezembro, sá-bado anterior ao dia da Ima-culada.

O dia iniciou com chur-rasco ao meio dia e seguiu durante a tarde com diver-sas atividades recreativas. Na missa das 18h, toda Co-munidade pode receber a Imagem Peregrina de Nos-sa Senhora Aparecida, que circula em toda Diocese de Blumenau, que comemora seus 10 anos de criação no ano que vem.

15Notícias da IgrejaJornal da Diocese de Blumenau � Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010

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Page 13: Jornal da Diocese de Blumenau Dez/09

13Dezembro de 2009 . Jornal da Diocese de Blumenau

Após o nascimento, Jesus foi visitado pelos Reis Magos - Belchior, Baltazar e Gaspar. Deste fato surgiu a tradicio-nal visitação feita por eles, os quais passaram a ser referen-ciados como santos a partir do século VIII.

Segundo a cultura brasilei-ra, grupos visitavam as casas tocando músicas alegres em louvor aos Santos Reis e ao nascimento de Jesus. Estas festas estendiam-se até a data consagrada aos Reis Magos. Uma tradição que tem origem em Portugal e se mantém viva

em várias regiões do Brasil.Na Paróquia Santa Pau-

lina, na cidade de Navegan-tes, a popular Festa de Reis encontrou seu espaço desde 2007. Em 2010 a comemora-ção ocorre nos dias 8, 9 e 10 de janeiro. No primeiro dia a comunidade pode participar da Santa Missa, às 19h30, e logo após animação com Terno de Reis e os Gaiteiros de Guabi-ruba, que se apresentam to-dos os dias.

No sábado (9) é a vez do churrasco com muita anima-ção. O mesmo ocorre no do-

mingo, com Santa Missa às 10h, seguido então de comple-to serviço de bar e cozinha. Um pouquinho sobre o Terno de Reis

A visitação das casas vai de dezembro até 6 de janeiro e é feita por grupos conhecidos por Folia de Reis em alguns lugares e Terno de Reis, em outros. Fazem parte músicos com instrumentos e até che-gam a participar dançarinos, palhaços e personagens fol-clóricos caracterizados segun-do as lendas e tradições lo-cais. Ao chegarem às casas, o

Terno canta na porta, pedindo licença ao dono para entrar.

Mas, ao contrário dos Reis Magos, em vez de levar presentes, os grupos é que recebem dos proprietários das casas, com finalidade filantrópica. Já as canções são sempre sobre temas re-ligiosos.

Através do Terno de Reis está presente o exercício da confraternização e da amizade entre as pessoas. São paren-tes, vizinhos e amigos que se integram nas celebrações de Natal e Ano novo.

Festa de Reis segue tradição

No verão também tem evangelização

Paróquia de navegantes promove a festividade nos dias 8, 9 e 10 de janeiro

ParóquiasJornal da Diocese de Blumenau � Dezembro de 2009 e Dezembro de 2010 13Opinião

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O “Projeto Jesus no Litoral – Uma Virada Radical” é orga-nizado pelo Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica do Brasil. O projeto tem o objetivo principal de evangelizar as pessoas que frequentam o litoral durante a alta temporada de férias. Em Santa Catarina a atividade acontecerá entre 30 de de-zembro de 2009 e 03 de janei-ro de 2010, na Paróquia Santo Antônio de Pádua, Balneário Piçarras, norte do estado.

“O projeto além de pro-mover a evangelização quer também suscitar em todo

Estado, missionários com-prometidos e que tenham a ânsia de germinar a semen-te do amor de Cristo”, disse Maiara Galindro, Coordena-dora do Ministério Jovem da RCC/SC.

É a primeira vez que o Projeto Jesus no Litoral acon-tece no estado catarinense. Os pioneiros foram os para-naenses, que vão para sua 7ª edição com uma rede de 700 missionários. Neste verão de 2009-2010 o projeto ainda estará presente nos litorais do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará.

NavegaNtes tem missa Na praia No 1º dia de 2010

A cidade de Navegantes começa 2010 com muita fé. A Missa da alegria, que integra o calendário turís-tico da prefeitura há oito anos, acontece novamen-te no primeiro dia do ano, às 20h, na praia central do município.

A Santa Missa campal é realizada no mesmo palco onde acontecem os shows na virada do ano. A idéia é atrair os turistas e conduzi-los a oração. “É um momen-to de evangelização, espiri-tualidade e fé”, explica o Pe. João Bachmann, sacerdote que preside a celebração todos os anos.

Segundo o Pe. Bach-mann a Missa foi incluída no calendário da cidade a pedi-do da prefeitura e membros da Renovação Carismática Católica local. A primeira

edição contou com quase mil pessoas, e os números só aumentaram. Nesse ano de 2009 houve recorde de público, com quase sete mil pessoas, de acordo com dados da Policia Militar.

“A Missa virou tradição, a cada ano o público aumen-ta. A partir das 17h é possí-vel encontrar pessoas com suas cadeiras sentadas na beira da praia à espera da celebração”, comemora o sacerdote. Apesar de haver disponibilidade de alguns bancos é importante as pes-soas levarem seus acentos para ter mais comodidade durante a Missa.

Além de toda parte litúrgica e eucarística, a Missa não é o final do evento, que conta ainda com Terno de Reis e fo-gos de artifício.

Page 14: Jornal da Diocese de Blumenau Dez/09

14Dezembro de 2009 . Jornal da Diocese de Blumenau

Vida Missionária

Pe. Ruggero, modelo missionárioPor: Pe. Carlo Faggion - Comidi

Assassinado dentro da própria casa, no bairro de Santa Etelvina, Pe. Ruggero Ruvoletto era originário de Pádua, Itália. Ele tinha 52 anos e trabalhava na Arqui-diocese de Manaus há dois.

Padre Carlo Faggion co-nheceu Pe. Ruggero ainda em Pádua, na Diocese de origem e sempre o acom-panhou na missão. “Ele e a Diocese de Pádua são um exemplo de como é possí-vel viver o projeto Igrejas-irmãs”, explica Pe. Carlo.

Segundo ele, a Diocese de Blumenau tem que re-pensar o seu compromis-so com Humaitá, que está

igualmente na região Ama-zônica (ou talvez com outra Diocese), mas é necessário abraçar também a missão além fronteiras, para se tor-nar Igreja adulta na fé. Uma reflexão

Neste tempo de Natal e de férias vamos procu-rar pensar naqueles mais pobres e nos missionários que vivem em territórios de primeira evangelização, nas pessoas que também arris-cam a vida a todo o momen-to. Viver a sobriedade nas férias e nos presentes é fruto de conversão. Entramos na vida concreta da solidarieda-de, da renúncia para ter uma atitude missionária no dia-a-dia de doação, atenção e

Padre italiano estava em missão na arquidiocese de Manaus

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Imagem segue em peregrinação

Desde o mês de janeiro de 2008, a igreja de Pádua participa de uma nova experiência missionária no Brasil, em Manaus, no estado do amazonas, onde se encontra Pe. ruggero ruvoletto, junto com um jovem de Pesqueira.

“eu acolhi o convite para pôr-me novamente na estrada, renovando o meu ‘eis-me aqui’. a igreja local que me acolheu é a arquidiocese de Manaus, mais precisamente a área missionária chamada coração imaculado de Maria - santa etelvina, que está localizada na periferia norte da cidade. É composta de quinze comunidades, com o rosto e os traços diferentes e originais dos povos da amazônia (nativos indígenas, povos ribeirinhos, trabalhadores emigrados, afro-descendentes).

a igreja de Pesqueira (estado de Pernambuco, nordeste brasileiro) e a igreja de Pádua, estão unindo as mãos com a irmã igreja de Manaus. Frente a uma vasta periferia que está crescendo

e mudando constantemente, nos é

solicitado assumir um estilo (uma postura) de disponibilidade. Casas e bairros populares, fábricas e centros de poder multinacional, floresta degradada a olho nu, terras ocupadas que permitem às pessoas pobres e teimosas de morar e procurar trabalho.

O desafio posto às nossas comunidades é contribuir para entrelaçar os laços humanos, sociais e ecológicos, que foram comprometidos quando as pessoas e famílias tiveram que deixar a terra de origem, migrando para a cidade. E nesta estrada não estou só: comigo há um jovem de Pesqueira, Luis Benevaldo, que será em breve ordenado diácono. E mais, há algumas comunidades de religiosas e os missionários da consolata, que vivem na mesma área e com os quais compartilhamos a riqueza e a novidade da missão.

Mas acima de tudo há tantos leigos e leigas do lugar, que podem crescer e assumir responsabilidades na igreja. Meu coração está cheio de alegria, gratidão e confiança , porque o horizonte rico e

colorido desta terra me revela a beleza de deus, o seu amor para a criação e para a humanidade, mas também porquê, pelo grito dos pequenos e dos pobres, é solicitado mudar o nosso modo de ser missionários: escutar, respeitar, contemplar, cuidar de cada vida, com dignidade e fazendo da comunidade cristã um lugar de comunhão e esperança.

a diversidade é presente e riqueza, não ameaça. Está na hora de tomar posição em favor da vida, em cada manifestação e fase. Com o diálogo interreligioso e o ecumenismo, com o tornar-se próximos e companheiros nas grandes batalhas para os direitos fundamentais: casa, terra, trabalho, saúde para todos, escola e educação, respeito do ambiente natural e espaços de espiritualidade.Os povos da amazônia estão nos ensinando uma estrada nova, nos impulsionando para rever nossos estilos de vida, a criar relações fraternas, a empreender caminhos de evangelização inculturada”.

Acompanhe trechos da Carta de Pe. Ruggero:

testemunho. A felicidade que temos deve ser parti-lhada e quem consegue é

missionário e ajuda a tornar presente o Reino de Deus.

Não é isto que nos en-

sina Pe. Rugegro? Não é este o sentido profundo do Natal?

Ao centro com a cruz no peito, Pe. Ruggero

A imagem de Nossa Se-nhora Aparecida que saiu em peregrinação no mês de outubro, como parte das comemorações dos 10 anos de Diocese, segue seu per-curso nos próximos meses.

A Sagrada Imagem foi trazida do Santuário Nacio-nal de Aparecida no dia 07 de outubro, sendo que no dia 08, houve Missa Solene na Catedral com a acolhida da imagem, presidida pelo Bispo Dom José Negri.

Agora é só acompanhar o roteiro de visitas e prepa-rar sua Paróquia para rece-ber a Sagrada Imagem, que segue em caminhada até o dia 20 de junho de 2010.

Paróquias visitadas:dezembro/2009

26 – Nossa Sra. do Perpétuo Socorro – Blumenau –

Chegada às 18h.

Janeiro/201002 – Santa Luzia –

Navegantes – Chegada às 19h;

09 – Nossa Senhora da Penha – Penha – Chegada

às 19h30;

16 – Santa Paulina – Nave-gantes – Chegada às 19h30;

23 – Santuário N. Sra. dos Navegantes – Navegantes –

Chegada às 19h30;

30 – Nossa Senhora da Paz – Piçarras – Chegada às 20h.

fevereiro/201006 – Santo Antonio – Piçarras

– Chegada às 20h;

Page 15: Jornal da Diocese de Blumenau Dez/09

15Dezembro de 2009 . Jornal da Diocese de Blumenau

Primeiras comunidadesOs primeiros cristãos se

reuniam toda semana para refletir o ensinamento dos apóstolos. Eles eram per-severantes nessas reuni-ões. A reflexão não ficava só em palavras. Tinham ações concretas: se entro-savam, partilhavam seus bens. Por isso atraiam mui-ta gente para seus grupos. No tempo de São Paulo os cristãos se reuniam também nas casas (1Cor 16,19).

Como os primeiros cris-tãos, é preciso fazer os gru-pos de reflexão com gosto. Fazer a reunião de grupo, toda semana. Não deixar acumular reuniões para depois fazer todas de uma só vez. É essencial acom-

panhar todas as reuniões, não só quando a reunião é na sua casa. Não se pode ser “caroneiros”, só apoian-do os que os outros dizem. O Grupo de Reflexão deve ser um grupo missionário, capaz de despertar novos grupos.

2010, Inter-diocesano

O próximo ano já tem seu calen-dário definido para grandes eventos, pois acontece mais uma Concentração Interdiocesana de Grupos de Refle-xão. Esse grande encontro vai unir as Dioceses de Blu-menau e Joinvil-le no dia 12 de

setembro. Durante todo dia os participantes assistem as apresentações artísti-cas, culturais, palestras e celebrações. É uma opor-tunidade ímpar para troca de experiência, agende-se com seu Grupo!

Grupo de Reflexão: o amor das primeiras comunidades

A Palavra de Deus é anunciada para formar o povo de Deus. Não tem jeito de pensar em comu-nidade cristã desligada da Bíblia. É ela que convoca e reúne o povo. A comuni-dade nasce da Palavra de Deus. Por isso o Grupo de Reflexão é o ponto básico da comunidade. É através dele que se cria intimidade com a Bíblia. E na Diocese de Blumenau, assim como em todas as dioceses cata-rinenses, os Grupos de Re-flexão (GR) são prioridade pastoral.

Por isso, um grupo for-mado por dez pessoas da Coordenação Pastoral Dio-cesana se reúne de tempo em tempo para pensar nos temas que conduzem o GR, e que são desenvolvidos a partir dos livretos. Durante o ano são produzidas duas edições, em fevereiro e julho. Mas sua confecção exige pesquisa e conhe-cimento, afinal calcula-se que a Diocese de Blume-nau tenha em torno de 1,9 mil Grupos de Reflexão, que adquirem em média 12 mil exemplares.

O Pe. João Bandoch é um dos responsáveis por pesquisar os conteúdos e temas dos livros. Para ele o GR é uma forma de desper-tar a fé do povo, “os encon-tros unem vizinhos, formam amigos, de onde surgem as novas lideranças para Igre-ja”, explica.

Manter um GR exige compromisso com a Palavra de deus, e pode render frutos inimagináveis

A exemplo da Família de Nazaré...

Espaço da Família

É na Sagrada Família que se encontra um mode-lo ideal, aliás, um modelo real sem relativismos ou dúvidas contemporâneas. Eles viviam centrados em Deus, em suas vidas Deus era tudo.

Maria, sem conhecer homem algum, estando noiva, entregou-se à mis-são de ser a mãe do Sal-vador. José, o mestre da in-tegridade, mesmo sabendo da gravides de Maria, sem nunca tê-la tocado, não reclamou seu direito, que era de morte (Lev 20, 10), pois no fundo acreditava na integridade da esposa. Firmes na fé a família per-maneceu.

O Papa Bento XVI afirma que as crises con-jugais são uma fase de amadurecimento do ca-sal, um momento doloroso que precisa ser vivencia-do com fé, a exemplo da Família de Nazaré. Para que “o amor saia purificado, ma-duro e fortalecido”.

Este crescimento precisa acontecer de forma dinâmica e diá-ria. Tarefa que não é facil, pois é necessá-rio vencer as próprias fraquezas; suportar as do outro; perdoar e dar o perdão; ser transparente, falando sempre a verdade; dar o braço a torcer;

elogiar freqüentemente; saber ouvir. E isto, não só ao casal, mas vale para to-dos os membros da família, afirmou o Santo Padre.

A família de Nazaré vi-veu o que hoje se chama de evangelho do trabalho. Ou seja, o trabalho como realidade maravilhosa que dá uma participação na obra criadora de Deus, que serve para tocar o barco da própria família e ajudar a outros, e para santificar-se e santificar por meio Dele.

As famílias cristãs pre-cisam entender que a vida é um quadro de luzes e sombras, mas que sempre se pode encontrar a paz e a certeza de superação das dificuldades, pois Deus está presente em todos os mo-mentos. Mesmo que você não consiga compreender, lembre-se da Sagrada Fa-mília, e sua total confiança e fidelidade em Deus.

A missão da família cristã no mundo está interligada com a missão da própria Igreja na sociedade, pois a família é a primeira educadora da fé

12 Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010 � Jornal da Diocese de BlumenauCurtas diocesanas

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Page 16: Jornal da Diocese de Blumenau Dez/09

“É uma graça poder or-denar quatro sacerdotes”, comentou inicialmente o Bis-po Diocesano de Blumenau, Dom José Negri, na celebra-ção de ordenação presbite-ral, realizada no dia 12 de dezembro, na Catedral São Paulo Apóstolo. Tornaram-se sacerdotes nesse dia: João Leonardo Hoffmann, José Vidalvino Fontanela da Silva, Marcelo Martendal e Marcos Antônio Zimmermann

A Santa Missa, às 9h, lotou a Igreja, que acom-panhava emocionada toda celebração. A Liturgia da Palavra trouxe a passagem de Isaias 61, 1-3a, que lem-brou a missão que o Senhor confia a esses novos sacer-dotes: “O Espírito Santo do Senhor está sobre mim, por que o Senhor me ungiu, en-viou-me para dar a boa nova aos pobres...”. Já a segunda leitura tirada de Hebreus 5, lembrou que todo sumo sa-cerdote é tirado do meio dos homens, e instituído em favor dos homens O Evangelho do Bom Pastor, apresentou a

importância que esses pres-bíteros terão para messe do Senhor.

A celebração foi presidida pelo Bispo Dom José, que em sua homilia descreveu a emo-ção de ordenar, pela primeira vez, sacerdotes na Catedral São Paulo Apóstolo. “A gran-de alegria para um bispo é esse momento, da ordenação de novos sacerdotes”, falou.

Os escolhidos foram apresentados e fizeram seus propósitos perante toda comunidade. No rito Romano os eleitos ao sa-cerdócio tem sobre eles a imposição das mãos e a prece de ordenação, a un-ção das mãos e a entrega do Pão e do Vinho.

Após a Liturgia Eucarísti-ca, os neo-presbíteros rece-beram uma homenagem da Comunidade. Representa-da por crianças vestidas de anjos e uma menina com as vestimentas de Santa Tere-zinha do Menino Jesus, elas leram uma oração. Com seus pés descalços os pequeni-nos de Deus jogaram pétalas

de rosas e entregaram flores aos quatro novos padres.

Representados pelo Pe. Marcelo Martendal, que leu uma carta em agradecimento a Deus, ao Bispo, aos pais, familiares, amigos, formado-res, enfim a todos que cola-boraram nessa árdua cami-nhada.

Ao final Dom José falou da recente visita feita ao Papa Bento XVI, e destacou a graça de estar com o Sumo Pontífice, que ficou emocio-nado ao ser informado que o Bispo ordenaria mais quatro sacerdotes ao retornar ao Brasil. E assim, enviou-lhes um terço sinal de comunhão com o Papa, com o Bispo e com os irmãos. O presente foi entregue pelos párocos das Igrejas onde atuarão os neo-presbíteros.

Lema presbiteral coletivo: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”

Fim de ano especial, Diocese tem quatro novos sacerdotes

Diocese de BlumenauAno da Palavra

16 História das Comunidades Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010 � Jornal da Diocese de Blumenau

Especializada em Sonorização para Igrejas

diocese terá Mais uM diácono eM 2010Alexandre Paulo de

Matos é atualmente o se-cretário do Bispo Dom José Negri. O seminarista tem 31 anos e vai tornar-se diácono no dia 24 de janeiro de 2010, na Cate-dral São Paulo Apóstolo, em Blumenau.

No alto de seus dois me-tros de estatura, o jovem Alexandre foi aos poucos descobrindo que o sacer-dócio era sua missão. Ele que sempre se preocupou com as questões sociais, percebeu que a figura do padre poderia conduzir às pessoas a caridade. “O pa-dre tem a possibilidade de

mobilizar o povo, de fazer a diferença”, explicou.

Natural de Blumenau, com 12 anos começou na catequese a se aproximar de Deus e da Igreja. De-pois, em sua adolescên-cia participou do Grupo de Jovens Anjos Urbanos, da Paróquia Cristo Rei, no bairro Velha. Foi esse en-volvimento que lhe ajudou no seu desenvolvimen-to espiritual e intelectual. “Aprendemos sobre amiza-de, ajuda ao próximo e re-lacionamento com o outro”, relembra.

Aos 22 anos Alexandre decidiu-se pelo sacerdó-

cio e ingressou no semi-nário. Para isso contou com o apoio da família, que o incentivou em todos os momentos.

Entre os trabalhos que participou na diocese, lembra-se de sua atuação junto ao Cáritas Diocesa-na, quando colaboraram durante seis meses no atendimento as vítimas da enchente, ocorrida em no-vembro de 2008.

Sua ordenação tem lema definido: “Deus é ca-ridade”. Frase que o acom-panha há 15 anos. A cele-bração no dia 24 de janeiro acontece às 15h.

Jornal da Diocese percorre novos caminhospág. 3

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