Jornal da Diocese de Blumenau Agosto/2011

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A preparação para a Jornada Mundial da Juventude, na Espanha Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 ANO XI - nº 119 – Agosto de 2011 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br pág. 3 Diocese de Blumenau Jornal da FAMÍLIA O futuro da humanidade passa pela família

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Jornal da Diocese de Blumenau, ano XI, Edição 119, Agosto de 2011

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A preparação para a Jornada Mundial da Juventude, na Espanha

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

ANO XI - nº 119 – Agosto de 2011 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

pág. 3

Diocese de BlumenauJornal da

FAMÍLIAO futuro da humanidade passa pela família

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www.dioceseblumenau.org.br Agosto de 2011 . Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião “Por isso deixará o homem o pai e a mãe e se unirá a sua mulher e eles serão uma só carne”

(Gn 2,24)

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“Encontros de noivos”. São cha-mados assim, mas pref ro designá-los cursos de preparação para o casamento, já que, nos dias atuais, muitos casais resolvem casar so-mente depois de anos de convivên-cia. O noivado é uma palavra que hoje se usa raramente. Parece que os jovens são alérgicos a esse ter-mo, porque lembra coisas de outros tempos, como as apresentações of ciais aos pais de ambos, a realiza-ção de cerimônias e o cumprimento de obrigações familiares.

Na realidade, “noivado” evoca um período de prova, mas não no sentido precário ou duvidoso: “va-

mos tentar, se der certo...”. É um tempo em que os noivos fazem uma avaliação um do outro, em que a li-berdade tem papel importante, pois se trata de um período em que têm uma vida de envolvimento.

O sinal da promessa que os une é um anel, a aliança, “cujo peso não é o peso do metal, mas o peso es-pecíf co do ser humano, de cada um dos dois e dos dois juntos” (Karol Wojtyla). Dizia o Beato João Paulo II, que “o amor não é uma aven-tura, não pode durar somente um momento. A eternidade do homem passa pelo amor. Eis porque se re-encontra na dimensão de Deus: so-

sustenta e enriquece o dom que o marido entrega à sua mulher.

A passagem do namoro para o amor implica na escolha dos noivos, de assumirem juntos a descoberta da reciprocidade, que inclui a res-ponsabilidade de querer construir um lar juntos.

Dada a suprema importância que tem a família na Igreja e na sociedade, a Diocese de Blume-nau convoca você, meu irmão, e você, minha irmã, para que, no dia 21 de agosto, venham participar da Caminhada da Família. Ela ocorrerá em todas as comarcas e será uma maneira de dizer ao mundo que nós acreditamos no amor eterno e abençoado por Deus, entre mulher e homem, alicerce da nossa vivên-cia eclesial e civil.

Criados para amar

Arti

go

Graça e responsabilidade da Família CristãSua família, como vai? “A família cristã é chamada a oferecer a todos, o testemunho de uma dedicação generosa e desinteressada pelos problemas sociais, mediante a opção preferencial pelos pobres”

O mês de agosto, por iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é dedicado às vocações. Em cada final de semana, contempla-se uma vocação específ ca, começando pela sacerdotal, seguindo-se da matrimonial, depois a vocação religiosa e, f nalmente, a vocação dos l e i gos , especialmente, os catequistas.

Ressalta-se, assim, o decisivo sentido da vida para todos: o chamado de Deus para realizar uma inalienável missão, neste mundo, de colaborar com o Criador e Pai na instauração do seu Reino de paz e de justiça.

Vocações como a do padre, dos esposos, dos religiosos/religiosas e dos leigos são formas que cada pessoa escolhe para ser parceiro do Senhor e, assim, realizar-se, ser feliz, agora e depois, na eternidade.

Esse quádruplo significado do mês de agosto, nós abordamos, na edição de julho, como preparação para o mês vocacional. Agora decidimos focar a vocação matrimonial, a família.

Não é necessária muita argumentação para justificar esse tema aglutinador. Bastam duas razões fundamentais. Primeiro, a família, como vocação básica, perpassa todas as demais. Famílias bem estruturadas geram sacerdotes santos, religiosos f éis, leigos e catequistas conscientes.

Segundo, nunca é demais lembrar o que disse o Beato João Paulo II: “O futuro da humanidade passa pela família”. Por isso, investir no fortalecimento e revigoramento da família significa plantar sementes qualificadas de um mundo novo, o mundo sonhado por Deus e por todos nós.

Deus abençoe a sua família!

Edito

rial

Dom

Jos

é

“Pela graça do sacramento do matrimônio, o amor entre o homem e a mulher não está fundado sobre a areia movediça das suas próprias forças, mas sobre a rocha do amor de Cristo pela sua Igreja”

mente Ele é a Eternidade”. Cada homem e mulher carregam

em seu coração o desejo de uma doação total de si, para sempre. Mas, muitas vezes, não temos a capacidade de viver à altura do de-sejo do nosso coração. Aparecem, então, as ameaças do mundo e da sociedade: traições, hedonismo, inf -delidades... que aos poucos minam o desejo que Deus pôs no coração humano.

Pela graça do sacramento do matrimônio, o amor entre homem e mulher não está fundado sobre a areia movediça das suas próprias forças, mas sobre a rocha do amor de Cristo pela sua Igreja. O dom perfeito que chega até a oferta total de si, que Cristo-esposo faz à Igreja-esposa, é o mesmo que dá forma,

A origem da palavra família vem da primeira união registrada no Livro Sagrado, de homem e mulher, Adão e Eva. O primeiro milagre, a transformação de água em vinho, se deu em uma festa de casamento, que marca o nascimento da família.

No Brasil, somente em 1889, com a Proclamação da República, é que se criou o casamento civil. O Decreto 181/1890 tem três acepções da palavra família: no sentido amplíssimo, abrange os que estiverem ligados pela consangüinidade ou af nidade. No sentido lato, abrange parentes e afins. No sentido restrito, entende família não só as pessoas unidas pelo casamento, mas as formadas por qualquer dos pais e descendentes.

O dever social da família diz respeito à família cristã, fundada sobre o matrimônio. Assumindo a realidade do amor conjugal com todas as consequências, o sacramento habilita e empenha os cônjuges e pais a viver sua vocação de leigos e a procurar o Reino de Deus, tratando das realidades temporais e ordenando-as segundo Deus.

O dever social e político reentram na missão real, das quais os esposos cristãos

participam, recebendo um mandamento ao qual não podem subtrair-se e uma graça que os sustenta.

A família cristã é chamada a oferecer o testemunho de uma dedicação generosa e desinteressada, mediante a opção preferencial pelos pobres e marginalizados. Por isso, progredindo no caminho do Senhor , deve cuidar dos esfomeados, indigentes, anciãos e doentes, dos drogados e sem família.

Estes fatores têm exercido influências que abalam o grupo social. Não quer dizer que a família está em vias de desaparecer . Está, sim, numa fase de transição, que pelas mudanças deixa de corresponder às ideias do passado, de um grupo social imutável e com estrutura fortemente enraizada.

A realidade social de hoje em nada se assemelha à das décadas anteriores, pois vivemos um tempo mais dinâmico, em que tudo se processa mais rápido. Aumentou a liberdade, mas também a insegurança das relações sociais.

Edson Junior Candatten, seminarista do primeiro ano de Teologia

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DioceseAgosto de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Dá-me a sabedoria que se assenta contigo no teu trono e não me exclua do número de teus filhos”

(Sb 8,4)

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Depois de meses de preparação, os jovens que representarão o Setor Juven-tude da Diocese de Blumenau na Jorna-da Mundial da Juventude, de 9 a 24 de agosto, em Madri, na Espanha, estão prontos para embarcar . Na bagagem levam os símbolos oferecidos por Dom José na Missa do Envio (cruz, terço, vela e bíblia) e a expectativa pela participação no maior evento católico de jovens.

A JMJ reúne milhares de jovens do mundo todo, para celebrar a fé e cons-truir pontes de amizade e esperança entre continentes, povos e culturas. A alegria e o entusiasmo se manifestam na dança, música e artes, na catequese, missas, adorações, palestras, partilhas e shows. É uma festa da coexistência entre as nações, da união acima das

[+] Os representantes da Diocese de BlumenauVOCAÇÃO

Jovens na expectativa para a Jornada MundialGrupo que representará o Setor Juventude da Diocese prepara viagem

PADRE CATTONI, 43 anos, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição (Rio dos Cedros), coordenador do Setor Juventude da Diocese. Há mais de 20 anos trabalha com jovens.

“Está sendo uma experiência maravilhosa, uma honra muito grande. Cada momento será emocionante”

“Minha expectativa é viver um novo Pentecostes, por ver a juventude reunida em torno do papa”

“Levo na bagagem, a alegria da juventude e a expectativa de algumas pessoas, que estão tão empolgadas quanto nós”

“Que esta missão ajude a mostrar às comunidades e aos padres, a importância de incentivar, apoiar e investir nos jovens, porque o mundo lhes oferece muitos estímulos e se não formos atrativos, acabamos por perdê-los”

ANDRÉIA RODRIGUES¸ 26 anos, Paróquia São Ludgero (Pomerode), Comarca Timbó. Professora de musicalização, faz licenciatura em música na FURB. É uma das coordenadoras do grupo de jovens da paróquia e ajuda em movimentos, como Pastoral do Batismo, catequese, coroinhas e liturgia.

EDUARDO VICENTE, 22 anos, Paróquia Nossa Senhora da Penha, Comarca Navegantes. Professor de geograf a, faz licenciatura em geograf a na Uniasselvi. Coordenador do Ministério Jovem e da Renovação Carismática, participa do Grupo de Oração Misto. Foi ministro da Eucaristia, membro da Pastoral da Juventude e catequista.

JAIME TAVARES, 20 anos, Paróquia Santuário Nossa Senhora Aparecida, Comarca Blumenau. Estudante de história na FURB, trabalha em uma incorporadora. Coordenador comarcal da Pastoral da Juventude, onde atua desde os 12 anos. Foi catequista e colabora com o grupo de jovens da comunidade.

Nossos jovens irão vivenciar experiências de oração, integração e entusiasmo pela Palavra de Deus

barreiras do idioma e da cultura e uma expressão da certeza de que Deus trará para a humanidade, uma nova época, de justiça e paz.

O tema deste ano observa as pala-vras de São Paulo: “enraizados e edif -cados em Cristo, f rmes na fé” (Col 2,7). A expectativa é de que mais de 500 mil jovens participem.

Diocese

Dom José Negri confiou ao Padre

Roberto Carlos Cattoni, coordenador do Setor Juventude, a missão de organizar a representação diocesana para a JMJ 2011. A escolha foi por lideranças que se destacam em suas comunidades, que vêm se preparando com estudos do

evento e suas temáticas. Cada jovem está custeando suas despesas, através de recursos da família, ações e campa-nhas nas comunidades.

Com exceção do Padre Cattoni, os demais nunca viajaram ao exterior . Mas cada um sabe de sua responsabi-lidade, de trazer uma experiência que fortif que o trabalho nas comunidades e na diocese, estimulando o engajamen-to e a participação da juventude.

Setor Juventude

O Setor Juventude é a ligação entre

os grupos de jovens da diocese, para que o trabalho aconteça de forma con-junta e unif cado. Há muitas iniciativas in-dividuais e isso mostra a capacidade dos jovens. O setor não quer ser um órgão controlador, mas promover a integração, a troca de experiências e espiritualidade para o crescimento de cada grupo.

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“Do Senhor é a terra com o que ela contém, o universo e os que nela habitam”

(Sl 24/23,1)

4 www.dioceseblumenau.org.br Agosto de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

O padroeiro dos padres

SANTO DO MÊS

De origem humilde, João Maria V ian-ney nasceu na França, em 8 de maio d e 1 7 8 6 . Quando jo-v e m t e v e complicações com o serviço militar e por isso viveu escondido. Desde pequeno queria ser padre, mas esbarrou na po-breza e na escassa inteligência.

Foi demitido de seminários em duas congregações por falta de inteli-gência. Parecia um caso perdido, até que seu vigário, que conhecia suas vir-tudes de piedade, pureza e sacrifício, aceitou prepará-lo para o sacerdócio.

Ordenado, foi designado à capela-nia em um lugarejo de 300 habitantes, onde permaneceu até a morte. Ars era um lugar sem religião, conhecido pe-los bailões e cabarés. Mas ele era um santo, não desanimou. Entregou-se à oração e penitência pela conversão dos paroquianos e à adoração do San-tíssimo Sacramento.

O povo começou a admirar sua vida austera e santa. João Maria pas-sou a visitar as famílias, falando de Deus. Combateu os vícios, bebedeiras, os bailes, os trabalhos aos domingos e as blasfêmias. Sua arma principal era a pregação e a catequese, simples, mas sustentada por muita oração e pe-nitência.

Fez ressurgiu o fervor religioso nas famílias e em pessoas de fora, que vinham para ouvir sua pregação, con-fessar-se e ouvir seus conselhos. Uma linha de ferro foi construída para levar os peregrinos à aldeia de Ars. João Maria Vianney morreu aos 73 anos, no dia 4 de agosto de 1859, data que a Igreja reservou para sua memória li-túrgica.

IgrejaMOBILIZAÇÃO

As mudanças climáticas inspiram o tema da 22ª Romaria da Terra e da Água de Santa Catarina que ocorre, no dia 11 de setembro, em Irani (Diocese de Joaçaba). A descrição do Gênesis sobre a criação – “Deus criou... e tudo era muito bom” será o lema da mobili-zação pautada na Campanha da Fra-ternidade 2011: “A criação geme em dores de parto”.

O evento quer chamar a atenção para o cuidado com o planeta. Cuidar desta casa é reconhecer a importância de toda a criação. “Todo ser que vive, merece viver” (Leonardo Bof f). Cuida-mos do planeta, não porque precisa-mos dele para viver, mas porque toda a criação, as formas de vida, têm direi-to de viver dignamente.

Do ventre da terra vêm os gritos de susto pela destruição. Das entranhas da humanidade saem gritos de dor e de esperança. Dores de parto anun-ciam sinais de vida. Escutar os gritos da terra e de seus f lhos nos faz dizer, como o poeta: “Há que se cuidar da vida”!

Gênesis

O poema da criação, no Gênesis,

diz que Deus criou o mundo e viu que tudo era bom. Deus cria e contempla sua obra de arte. Admira-se! Alegra-se ao ver sua beleza. Entrega esse jardim à humanidade com um pedido: CUI-DA. Esse verbo foi traduzido por “domi-nai” e, com isso, o jardim virou vale de

“Realizando seu sonho de construir ou reformar”

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lágrimas. Vivenciamos as mudanças climáti-

cas pelo aquecimento global, resultado de ações humanas e opções políticas de devastação e consumo desen-freado que são uma ameaça à vida,

especialmente das populações mais pobres. Percebemos tragédias acon-tecendo no mundo. Em Santa Catari-na foram vários desastres ambientais: secas, enchentes, vendavais, furacão, ciclone, tornado, fenômenos da natu-reza, influenciados pela intervenção humana.

Romaria

A 22ª Romaria da Terra e da Água

quer denunciar todas as formas de des-

Santa Catarina prepara a Romaria da Terra e da ÁguaTema da Campanha da Fraternidade 2011 será também a refl exão do evento

truição do planeta e anunciar a possibili-dade de desenvolver a ética do cuidado e salvar vidas ameaçadas. Que ela for-taleça a profecia, na denúncia de tudo o que fere a vida da terra. Que fortaleça o anúncio de uma terra sem males, onde a vida tem sempre a última palavra. Que sejamos artistas da recriação da vida, desenhando com práticas concre-tas um outro mundo possível.

(Extraído do Texto-base da 22ª

Romaria da Terra e da Água/SC)

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Catequese“Nascestes de novo, não de uma semente corruptível, mas

incorruptível, mediante a Palavra do Senhor, viva e permanente”(1Pd 1,23)

5Agosto 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

ESTUDO

Realizamos um estudo sobre a Exortação Apostólica Verbum Domi-ni e destacamos a parte que trata da missão da igreja - anunciar a Palavra de Deus ao mundo - para ref etir nos encontros de formação de catequistas e de lideranças de pastorais.

Encontrar a Palavra (72)

A vida cristã caracteriza-se pelo

encontro com Cristo, que nos chama a segui-lo. O encontro na liturgia, em que se proclama, escuta e celebra a Palavra de Deus, deve ser preparado, aprofundado e assimilado nos cora-ções dos f éis. A partir da leitura oran-te e fiel no tempo, aprofunde-se, na vida, a ligação com o próprio Jesus.

Animação bíblica (73)

A animação bíblica pastoral seja

incrementada, não em justaposição com as outras pastorais, mas como

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A Exortação Apostólica Pós-sinodal Verbum Domini, do Santo Padre Bento XVI, sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja (doc. 194)

Irmã Anna Gonçalves - Coordenadora Diocesana de Catequese

animação bíblica da pastoral inteira. Que nas atividades das comunidades se leve a peito o encontro com Cris-to que se comunica a nós em sua Palavra. Tal animação será a melhor resposta à leitura deformada e ins-trumentalizada da Sagrada Escritura propalada pelas seitas, que prolife-ram, onde os f éis não são formados no conhecimento da Bíblia, conforme a fé da Igreja no sulco da sua tradição viva. Favoreça-se a difusão de comu-nidades, nas quais se promovam a formação, a oração e o conhecimento da Bíblia, segundo a fé da Igreja.

Dimensão da catequese (74) A centralidade da Palavra de Deus

deve marcar a catequese, que deve acompanhar sempre o povo de Deus, segundo o paradigma do en-contro de Emaús. A catequese tem que ser impregnada e embebida de pensamento, espírito e atitudes bíbli-

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CURTASESTUDO

FORMAÇÃO

Paróquia Nossa Senhora da Gló-ria, em Ilhota, promoveu estudo do tema do Sulão: “Mistagogia, novo caminho formativo de catequistas”. O evento contou com o apoio e a presença do pároco, Padre Idonize-te Krüger. Contamos sempre com vocês!

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima, na Ponta Aguda, reuniu seus catequistas para uma formação, no dia 10 de julho. Com alegria sentimos o interesse dos e das catequistas, que interagiram na ref exão do tema estudado, participando com interesse e acolhendo as informações dadas em relação à catequese em nossa Diocese. Parabéns!

cas e evangélicas, mediante um con-tato assíduo com os próprios textos sagrados, inclusive a memorização de certas passagens. Deve comunicar , com vitalidade, a história da salvação e os conteúdos da fé, para que cada fiel reconheça que sua vida pessoal pertence àquela história.

Formação dos cristãos (75)

Insiste na adequada formação dos

cristãos e dos catequistas; no aposto-lado bíblico; nos centros de formação para leigos missionários, nos quais se aprenda a compreender, viver e anun-ciar a Palavra.

A Sagrada escritura nos encontros eclesiais (76)

Nos encontros em nível diocesano,

nacional ou internacional, coloque-se em evidência a Palavra de Deus, sua escuta e a leitura crente e orante da Bíblia.

Palavra de Deus e vocações (77)

A Palavra chama a cada um, re-

velando que a vida é vocação em relação a Deus. Quanto mais apro-fundamos nossa relação com Cristo, mais percebemos que Ele nos cha-ma à santidade, através de opções definitivas, pelas quais nossa vida responderá ao seu amor, assumindo funções ministeriais para edificar a Igreja, não só como batizados, mas em estados especiais. Na Sagrada Escritura encontramos revelada nos-sa vocação à santidade, nossa elei-ção em Cristo (cf. Ef 1,4 e Rm 1,7).

Palavra de Deus e ministros ordenados (78)

A Palavra de Deus é indispen-

sável para formar o coração de um ministro da Palavra. O bispo deve priorizar a leitura e a meditação da Palavra, conf ar-se e sentir-se conf a-do a Deus e à palavra de sua graça (At 20,32). Antes de ser transmissor, como outro fiel e a própria Igreja, deve ser ouvinte, estar dentro da Pa-lavra, para deixar-se guardar e nutrir dela como de um ventre materno. Só permanecendo na Palavra o presbíte-ro será perfeito discípulo do Senhor , consagrado na verdade, para ser um enviado de Cristo.

Palavra de Deus e candidatos às ordens sacras (80)

Os candidatos ao sacerdócio de-

vem aprender a amar a Palavra. A Sagrada Escritura seja a alma de sua formação teológica, evidenciando a circularidade indispensável entre exe-gese, teologia, espiritualidade e mis-são. Sejam ajudados a ver a relação entre o estudo bíblico e a oração com a Escritura, cultivando-se a reciproci-dade entre estudo e oração. A lectio divina alimenta o coração, os pensa-mentos de Deus, sem dicotomia com o estudo exegético.

(Este artigo continua na próxima edição)

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6 www.dioceseblumenau.org.br Agosto 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

Ecumenismo “A criação espera com impaciência a manifestação dos filhos de Deus”

(Rm 8,19)

SULÃO VI

Igrejas prepararam o Mutirão Ecumênico

O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, junto com a CNBB e o Conselho Lati-no Americano de Igrejas, prepa-ra a agenda do 6º Encontro de Agentes para o Ecumenismo, o Sulão VI, que ocorre de 26 a 28 de agosto, no Centro Mariápolis de São Leopoldo (RS). A expec-tativa é reunir 300 agentes en-volvidos com o serviço e a pro-moção ecumênica nos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Este será o sexto Mutirão Ecumênico, realizado a cada dois anos, de forma itinerante nos estados do Sulão. O evento tem como objetivos oferecer for-mação e dar oportunidade para compartilhar experiências entre os agentes das igrejas, entida-des ecumênicas, movimentos eclesiais e toda a comunidade. O Mutirão é palco para celebra-ção, convivência, trocas e apro-fundamento da compreensão do ecumenismo, animando os participantes para a caminhada, dentro e fora do espaço eclesial.

Os interessados podem ob-ter mais informações e fazer inscrições pelo link http://www .cnbbsul3.org.br/pc_eventos.asp.

“Unidos em Cristo, na defesa da criação” é o tema do encontro, que ocorre em agosto, no Rio Grande do Sul

Confl itos pela água ameaçam a paz

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Núcleo tem reunião em agosto

Palestra aborda diálogo e confl ito

A participação do Núcleo Ecumê-nico de Blumenau na Assembléia Es-tadual do CIER (Conselho de Igrejas para Estudo e Ref exão de SC), enca-minhamento da agenda do segundo semestre e outros assuntos emer-gentes estarão em pauta na reunião da diretoria do NEB, marcada para 30 de agosto, às 9 horas, no Centro Catequético Frei Braz Reuter, anexo à Catedral São Paulo Apóstolo.

Diálogo e conf ito entre igrejas e religiões. Este foi o tema da palestra proferida pelo padre Raul Kestring, no dia 29 de junho, no auditório do 23º Batalhão de Infantaria Jacinto Machado Bittencourt, em Blumenau. O convite veio da Sociedade Amigos do Batalhão, que reúne ex-integrantes e amigos da instituição militar.

Apesar do frio, 60 pessoas prestigiaram o evento. Entre elas o coronel José de Cás-sio Ruffo, comandante do 23º BI e o general

Décio dos Santos Brasil, comandante da 14ª Brigada Motorizada de Florianópolis. O as-sunto despertou interesse dos presentes, re-presentantes de diversas igrejas da região. A discussão serviu para fortalecer ainda mais a convicção de que, apesar das diferenças entre igrejas e religiões, a tolerância e o diálogo são os caminhos para a convivência respeitosa e construtiva dos verdadeiros valores individuais e sociais.

O secretário geral do Conselho Mun-dial de Igrejas (CMI), pastor Olav Fykse Tveit, alertou que os conf itos relacionados à água ameaçam a paz no mundo. Ele participou de celebração, na Alemanha, que marcou o término da década para a superação da violência, promovida pelo organismo ecumênico internacional. “É muito possível que nos próximos anos a

água esteja no centro dos conf itos”, disse durante o evento: Onda de Paz, realizado às margens do Rio Danúbio.

O Projeto Onda de Paz começou em setembro de 2010 e teve uma série de eventos organizados ao longo do rio, na Áustria, Eslováquia, Hungria e Romênia. A água foi um dos temas do encontro, apon-tada como possível fonte de conf ito.

Page 7: Jornal da Diocese de Blumenau Agosto/2011

Enfoque Pastoral7Agosto de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

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“Senhor meu Deus, atende à oração de súplica do teu servo e ouve o clamor, a prece que ele faz hoje em tua presença”

(1Rs 8,28)

EVANGELIZAÇÃO

Cerca de 50 missionários da Arca da Aliança, representando as dioceses de Joinville, Blumenau e Florianópolis, aproveitaram as férias de julho para evangelizar. Eles lotaram dois ônibus e rumaram para o norte de Minas Gerais, onde passaram uma semana levando a Palavra de Deus às comu-nidades de Rubelita, Cristália e Jura-mento, todas integrantes da Arquidio-cese de Montes Claros.

Estes municípios têm um históri-co de pobreza, tanto material, devido à seca, como espiritual, pela falta de assistência religiosa. As paróquias que receberam a missão só passaram a contar com padres residentes há mui-to pouco tempo, o que já tem contribu-ído para desenvolver a religiosidade. Porém, o longo período de desassis-tência permitiu uma migração de cató-licos para outras crenças evangélicas.

De acordo com Cristiane Liberado, do Setor Apostólico, a receptividade foi muito boa, pois o povo tem sede de Deus, de ouvir a Palavra. “Para muitos, um missionário entrar em suas casas é como o próprio Jesus

Grupo catarinense leva a Palavra de Deus a comunidades carentes do norte mineiro

Arca da Aliança Arca da Aliança cumpre missãocumpre missão em Minas Gerais em Minas Gerais

Jaraguá do Sul sedia, de 19 a 21 de agosto, o 2º Congresso Sul Brasileiro da Pastoral da Sobrie-dade, que terá como tema, “Pre-venção e recuperação”. De acordo com o coordenador regional da

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Missionários de Blumenau levaram a Palavra de Deus aos moradores da Arquidiocese de Montes Claros

Pastoral no Regional Sul 4 da CNBB, Valério da Costa, o evento tem por objetivo formar e capacitar novos agentes para a implantação de gru-pos de autoajuda, além de motivar os grupos do sul.

Devem participar cerca de 400 pessoas e estão previstas dez confe-rências. Entre elas, “Passos a serem dados para amar como Jesus amou”, com o bispo de Lins (SP), dom Iri-neu Danelon; “Parar de fumar para quê?”, com o autor Carlos Humberto Gothchalk e; “Desaf o das famílias no mundo de hoje”, com o bispo de Join-ville (SC), dom Irineu Roque Scherer.

que chega e o motiva a voltar à igreja. Eles fazem tudo para estar conosco, são muito acolhedores, religiosos e generosos”, diz.

Atividades

Durante a semana que estiveram em terras mineiras, os membros da

Arca da Aliança visitaram famílias de porta em porta, sempre com o auxilio de alguém local. Eles entraram nas casas para rezar, ler a Palavra e as-pergir água benta, além de reforçar o convite caloroso para a participação das programações diárias nas paró-quias. Todos os dias foram celebradas missas ou outras funções, pelos pa-

dres ou os próprios missionários, que dinamizaram a comunidade com can-tos e liturgias.

Após as celebrações ocorriam momentos de louvor para públicos es-pecíf cos, como: jovens, casais, ado-lescentes e crianças. Os missionários que são ministros extraordinários da comunhão também levaram o corpo

de Cristo aos doentes e acompanha-ram os padres às casas de pessoas enfermas.

Desafi os

De acordo com Cristiane, um dos principais desafios encontrados na missão foi a quantidade de seitas, que fazem uma verdadeira lavagem cerebral nas pessoas. Outra dif culda-de são as distâncias, que têm que ser percorridas a pé ou a cavalo, sob o calor escaldante e muita poeira. “Mas tudo é encarado com muita alegria e determinação, para ninguém desistir e persistir em anunciar e fazer amizade com o povo”, af rma.

Ela espera que esta missão possa render muitos frutos, como um novo despertar e o comprometimento das paróquias, assim como o surgimen-to de novas lideranças e um maior interesse pelos sacramentos. “Outro fruto importante, especialmente entre os jovens, foi o interesse vocacional pela Arca da Aliança e também por outras realidades da Igreja, como as vocações sacerdotal e religiosa. E não podemos deixar de dizer que os missionários, na maioria consagrados da comunidade, voltam renovados, re-abastecidos para perseverar no cami-nho vocacional”, ressalta a missionária.

Page 8: Jornal da Diocese de Blumenau Agosto/2011

9Especial8

ajuda a família

EXEMPLO OPINIÃO

“Crescei e multiplicai-vos”, disse o Criador. Conforme a vontade divina, da união do homem e da mulher, devem nascer os fi lhos

Em que a religião

Um golpe contra a família

A decisão do Supremo Tribunal Federal, de reconhecer a união estável dos homossexuais e estender a eles os mesmos direitos legais aos dos casais heterossexuais, foi um duro gol-pe contra a instituição familiar , cujo conceito – para os minis-tros – está mudando e há de mudar ainda mais.

Alegam os magistrados ser preciso aceitar os novos mo-delos, integrar as novas situações e garantir que o Estado dê proteção às minorias, assegurando os princípios constitucio-nais da liberdade individual, da igualdade e da não-discrimina-ção. O fato é que o matrimônio parece agora já não ser mais um modelo, mas uma escolha como outra qualquer.

Perdeu-se o sentido do matrimônio como escola de vida, que há uma pedagogia e um caminho para a vida, com exi-gências e deveres, que transcendem à concupiscência e eleva a pessoa à condição de sua autêntica realização, quando vivi-do em dimensão do serviço e do compromisso de uma efetiva complementaridade e solidariedade. Nesse sentido, homem e mulher se completam. Fora disso, a pessoa é enredada nos escapismos do hedonismo e na armadilha das ilusões perdi-das.

Diante desse novo contexto, não há ordem natural: a famí-lia se liberta de qualquer baliza moral e o que deveria prote-ger a pessoa por inteiro, passa a situar o ser humano na areia movediça dos enganos, que visa não edif car, mas destruir a identidade, a vocação e a essência da pessoa humana e sua dignidade.

O direito de igualdade deve respeitar o ser humano e não reduzi-lo ao jogo fortuito de uma liberdade que não quer seu bem, mas conduzi-lo a um labirinto de seduções, que o fazem se equivocar sobre quem realmente é. Os ministros decidiram o que a maioria do povo brasileiro reprova em seu íntimo. Por isso os defensores da desconstrução do conceito de família têm sofrido derrotas no legislativo e se refugiam nas togas dos magistrados, atalho mais fácil para atingir e corroer uma moral civilizacional, a partir de decisões de quem não têm a delega-ção legítima da representatividade.

Uma consequência desse ataque contra a família é o au-mento da violência. É fato que o número de separações entre casais homossexuais supera à dos heterossexuais, com grau de violência muito maior. O que temos visto são pessoas des-truídas, com relações não permanentes, que depois da sepa-ração acabam na solidão e em total desamparo, ainda mais se forem pobres.

Estamos na contramão de uma ideologia que quer escravi-zar o ser humano a um modo de vida que contradiz a sua pró-pria natureza. Mesmo assim, levando em conta a experiência histórica, sabemos que contradizer tal equívoco dos ministros do STF é fazer história, apesar de sermos cada vez mais uma minoria que continuará trabalhando na defesa da família e da dignidade da vida humana, para o bem de toda pessoa.

A palavra religião

Para entender o sentido do termo religião, partimos da perspectiva etimológica. A pala-vra deriva do latim, religare, que signif ca ligar com mais intensidade, o que estava desliga-do, ou ligado com fraqueza. Mas o que é que estava mal desligado, conforme o entendi-mento dos nossos antepassados, inventores dessa palavra?

Ao gerarem um novo ser , pai e mãe esta-belecem uma ligação profunda com ele. Essa relação é vital para o seu crescimento e de-senvolvimento. A criança, no ventre materno, não cresce somente do ponto de vista bioló-gico. Ela precisa do afeto, carinho, acolhida e amor.

Também o pai é indispensável para a for-mação da personalidade do filho. Esse vín-culo é vital. Ele deve estar muito vivo e presente. Mesmo na idade adulta, o relacionamento amoroso com os pais é fonte de equilíbrio, de paz interior.

Criaturas de Deus

Por sua complexidade e ca-racterísticas como inteligência e memória, não se pode atribuir ao acaso a origem do homem e da mulher. Também não é possível explicar a pessoa humana como fruto de reações químicas ou bio-lógicas. Um homem não pode criar-se a si mesmo ou, com sua habilidade e recursos, criar um outro ser humano.

E-mail:[email protected] - www.onedamoveis.com.br

Oneda Móveis, Transformando ambientes de trabalho em escritórios de verdade.

Alameda Duque de Caxias (Rua das Palmeiras), 210 - Centro - Blumenau / SC

Fone/ Fax: (47) 3322 6867 / 3322 1688

Professor Hermes Rodrigues Nery, jurista e pró-vida brasileiro

Confira 12 dicas para estreitar os laços afetivos e aumentar a união familiar, um desafio nos dias de hoje:

1. Respeite os limites de cada um. Aceite as diferenças, os ritmos e o jeito de vivenciar as coisas da vida.

2. Priorize o bom humor. Procure encarar os conflitos familiares com mais disposição.

3. Cozinhe em conjunto. Estas ocasiões ampliam o vínculo afetivo e a troca de responsabilidades.

4. Incentive o diálogo, que permite saber o que o outro está pensando e sentindo, facilitando a solução de problemas e desentendimentos.

5. Crie momentos de lazer com todos, especialmente depois que os filhos crescem e adotam atividades individuais.

6. Procure estar disponível para conversar, dar atenção. Deixe seu filho sentir que pode contar com os pais, sempre que precisarem.

7. Evite que a rotina agitada e estressante interfira no contato familiar. Deixe as preocupações do trabalho do lado de fora e aproveite o convívio familiar para se distrair.

8. Invista no afeto. Abraço, beijo, afago, contar uma história, ou cantar uma canção de ninar, são formas de expressar seu carinho.

9. Reconheça os próprios erros, pois ninguém é perfeito, nem mesmo os pais. Assuma suas falhas e proponha-se a mudanças.

10. Seja um exemplo, crie oportunidades para despertar a admiração dos seus, ampliando o vínculo com eles.

11. Crie e estimule momentos a sós com cada um. Isso favorece o conhecimento entre as pessoas e cria sentimentos de intimidade e confiança.

12. Divirta-se em família: brinque, veja televisão junto, cante e dance. Seja participativo.

[+] Hábitos para manter a família unida

Religião para ligar e religar as pessoas

O termo religião não se refere somente ao relacionamento com Deus, mas, com os seme-lhantes, os irmãos. Essa ligação é indispensá-vel para o ser humano. O tu proporciona a des-coberta da identidade do eu. Ninguém pode ser feliz isolado.

A alteridade é determinante na formação da personalidade humana. Trata-se de uma lei inscrita no coração humano, a lei da sociabili-dade, da fraternidade. O próprio Deus, ao criar o ser humano, evidenciou: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. Isso demons-tra que Ele não realiza essa obra sozinho.

Deus é comunidade, a primeira e exemplar família. Jesus nos revelou que Deus é trinda-de: Pai, Filho e Espírito Santo. Eles vivem tão unidos que formam uma unidade, apesar de serem três pessoas, diversidade.

Amai-vos uns aos outros

Enviado ao mundo pelo Pai, Jesus chegou como um imigrante. Trouxe a maneira como Ele vivia no céu. Por isso, seu novo manda-mento é “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. O que vale primeiro para a família de sangue e para toda a família humana. O amor ensinado por Jesus constitui-se em fun-damento da família. Sem o amor revelado por Deus não existe verdadeira família.

Bastaria falar desse mandamento para se ter uma ideia de como a religião ajuda a fa-mília. A religião, aqui entendida como cristã/católica, ensina a ser verdadeiramente família, iluminando-a com o amor. Mas não é qualquer amor. É o amor que veio do céu, trazido por Jesus. Evidentemente, o amor humano não é destruído, mas completado, fortalecido, purif -cado, plenif cado.

Senhor, ensina-nos a amar e, assim, sere-mos família em cada lar e a humanidade será uma grande família. Amém!

O homem foi criado por um ser superior: Deus. A partir dessa certeza, dizemos que Deus é nosso Pai. Assim, o relacionamento profundo com esse ser transcendente é funda-mental para a vida e a felicidade do homem e da mulher.

Ligação com Deus

O ser humano necessita estar ligado a Deus para existir e realizar-se. E como um ser livre e limitado, é capaz de errar . Dessa forma, é capaz também de quebrar a ligação com o Criador. A religião é, então, um conjunto de en-sinamentos, ritos, atitudes, através dos quais manifestamos nossa vital ligação e/ou religa-ção com o Criador.

Deus fez também a família

Se essa constatação vale para a pessoa, vale também para a família, igualmente uma

instituição divina. Tanto no Antigo como no Novo Testamento, encontramos referên-

cias sobre a família no plano de Deus. O Gênesis narra a instituição da

família. Tendo criado o homem, dá-lhe também uma companheira, a

mulher. “Por isso deixará o ho-mem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher . E serão os

dois uma só carne”, ordenou o Senhor. “Crescei e multiplicai-vos”, disse também. Conforme a von-

tade divina, da união do homem e da mulher devem nascer os f lhos.

Page 9: Jornal da Diocese de Blumenau Agosto/2011

9Especial8

ajuda a família

EXEMPLO OPINIÃO

“Crescei e multiplicai-vos”, disse o Criador. Conforme a vontade divina, da união do homem e da mulher, devem nascer os fi lhos

Em que a religião

Um golpe contra a família

A decisão do Supremo Tribunal Federal, de reconhecer a união estável dos homossexuais e estender a eles os mesmos direitos legais aos dos casais heterossexuais, foi um duro gol-pe contra a instituição familiar , cujo conceito – para os minis-tros – está mudando e há de mudar ainda mais.

Alegam os magistrados ser preciso aceitar os novos mo-delos, integrar as novas situações e garantir que o Estado dê proteção às minorias, assegurando os princípios constitucio-nais da liberdade individual, da igualdade e da não-discrimina-ção. O fato é que o matrimônio parece agora já não ser mais um modelo, mas uma escolha como outra qualquer.

Perdeu-se o sentido do matrimônio como escola de vida, que há uma pedagogia e um caminho para a vida, com exi-gências e deveres, que transcendem à concupiscência e eleva a pessoa à condição de sua autêntica realização, quando vivi-do em dimensão do serviço e do compromisso de uma efetiva complementaridade e solidariedade. Nesse sentido, homem e mulher se completam. Fora disso, a pessoa é enredada nos escapismos do hedonismo e na armadilha das ilusões perdi-das.

Diante desse novo contexto, não há ordem natural: a famí-lia se liberta de qualquer baliza moral e o que deveria prote-ger a pessoa por inteiro, passa a situar o ser humano na areia movediça dos enganos, que visa não edif car, mas destruir a identidade, a vocação e a essência da pessoa humana e sua dignidade.

O direito de igualdade deve respeitar o ser humano e não reduzi-lo ao jogo fortuito de uma liberdade que não quer seu bem, mas conduzi-lo a um labirinto de seduções, que o fazem se equivocar sobre quem realmente é. Os ministros decidiram o que a maioria do povo brasileiro reprova em seu íntimo. Por isso os defensores da desconstrução do conceito de família têm sofrido derrotas no legislativo e se refugiam nas togas dos magistrados, atalho mais fácil para atingir e corroer uma moral civilizacional, a partir de decisões de quem não têm a delega-ção legítima da representatividade.

Uma consequência desse ataque contra a família é o au-mento da violência. É fato que o número de separações entre casais homossexuais supera à dos heterossexuais, com grau de violência muito maior. O que temos visto são pessoas des-truídas, com relações não permanentes, que depois da sepa-ração acabam na solidão e em total desamparo, ainda mais se forem pobres.

Estamos na contramão de uma ideologia que quer escravi-zar o ser humano a um modo de vida que contradiz a sua pró-pria natureza. Mesmo assim, levando em conta a experiência histórica, sabemos que contradizer tal equívoco dos ministros do STF é fazer história, apesar de sermos cada vez mais uma minoria que continuará trabalhando na defesa da família e da dignidade da vida humana, para o bem de toda pessoa.

A palavra religião

Para entender o sentido do termo religião, partimos da perspectiva etimológica. A pala-vra deriva do latim, religare, que signif ca ligar com mais intensidade, o que estava desliga-do, ou ligado com fraqueza. Mas o que é que estava mal desligado, conforme o entendi-mento dos nossos antepassados, inventores dessa palavra?

Ao gerarem um novo ser , pai e mãe esta-belecem uma ligação profunda com ele. Essa relação é vital para o seu crescimento e de-senvolvimento. A criança, no ventre materno, não cresce somente do ponto de vista bioló-gico. Ela precisa do afeto, carinho, acolhida e amor.

Também o pai é indispensável para a for-mação da personalidade do filho. Esse vín-culo é vital. Ele deve estar muito vivo e presente. Mesmo na idade adulta, o relacionamento amoroso com os pais é fonte de equilíbrio, de paz interior.

Criaturas de Deus

Por sua complexidade e ca-racterísticas como inteligência e memória, não se pode atribuir ao acaso a origem do homem e da mulher. Também não é possível explicar a pessoa humana como fruto de reações químicas ou bio-lógicas. Um homem não pode criar-se a si mesmo ou, com sua habilidade e recursos, criar um outro ser humano.

E-mail:[email protected] - www.onedamoveis.com.br

Oneda Móveis, Transformando ambientes de trabalho em escritórios de verdade.

Alameda Duque de Caxias (Rua das Palmeiras), 210 - Centro - Blumenau / SC

Fone/ Fax: (47) 3322 6867 / 3322 1688

Professor Hermes Rodrigues Nery, jurista e pró-vida brasileiro

Confira 12 dicas para estreitar os laços afetivos e aumentar a união familiar, um desafio nos dias de hoje:

1. Respeite os limites de cada um. Aceite as diferenças, os ritmos e o jeito de vivenciar as coisas da vida.

2. Priorize o bom humor. Procure encarar os conflitos familiares com mais disposição.

3. Cozinhe em conjunto. Estas ocasiões ampliam o vínculo afetivo e a troca de responsabilidades.

4. Incentive o diálogo, que permite saber o que o outro está pensando e sentindo, facilitando a solução de problemas e desentendimentos.

5. Crie momentos de lazer com todos, especialmente depois que os filhos crescem e adotam atividades individuais.

6. Procure estar disponível para conversar, dar atenção. Deixe seu filho sentir que pode contar com os pais, sempre que precisarem.

7. Evite que a rotina agitada e estressante interfira no contato familiar. Deixe as preocupações do trabalho do lado de fora e aproveite o convívio familiar para se distrair.

8. Invista no afeto. Abraço, beijo, afago, contar uma história, ou cantar uma canção de ninar, são formas de expressar seu carinho.

9. Reconheça os próprios erros, pois ninguém é perfeito, nem mesmo os pais. Assuma suas falhas e proponha-se a mudanças.

10. Seja um exemplo, crie oportunidades para despertar a admiração dos seus, ampliando o vínculo com eles.

11. Crie e estimule momentos a sós com cada um. Isso favorece o conhecimento entre as pessoas e cria sentimentos de intimidade e confiança.

12. Divirta-se em família: brinque, veja televisão junto, cante e dance. Seja participativo.

[+] Hábitos para manter a família unida

Religião para ligar e religar as pessoas

O termo religião não se refere somente ao relacionamento com Deus, mas, com os seme-lhantes, os irmãos. Essa ligação é indispensá-vel para o ser humano. O tu proporciona a des-coberta da identidade do eu. Ninguém pode ser feliz isolado.

A alteridade é determinante na formação da personalidade humana. Trata-se de uma lei inscrita no coração humano, a lei da sociabili-dade, da fraternidade. O próprio Deus, ao criar o ser humano, evidenciou: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. Isso demons-tra que Ele não realiza essa obra sozinho.

Deus é comunidade, a primeira e exemplar família. Jesus nos revelou que Deus é trinda-de: Pai, Filho e Espírito Santo. Eles vivem tão unidos que formam uma unidade, apesar de serem três pessoas, diversidade.

Amai-vos uns aos outros

Enviado ao mundo pelo Pai, Jesus chegou como um imigrante. Trouxe a maneira como Ele vivia no céu. Por isso, seu novo manda-mento é “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. O que vale primeiro para a família de sangue e para toda a família humana. O amor ensinado por Jesus constitui-se em fun-damento da família. Sem o amor revelado por Deus não existe verdadeira família.

Bastaria falar desse mandamento para se ter uma ideia de como a religião ajuda a fa-mília. A religião, aqui entendida como cristã/católica, ensina a ser verdadeiramente família, iluminando-a com o amor. Mas não é qualquer amor. É o amor que veio do céu, trazido por Jesus. Evidentemente, o amor humano não é destruído, mas completado, fortalecido, purif -cado, plenif cado.

Senhor, ensina-nos a amar e, assim, sere-mos família em cada lar e a humanidade será uma grande família. Amém!

O homem foi criado por um ser superior: Deus. A partir dessa certeza, dizemos que Deus é nosso Pai. Assim, o relacionamento profundo com esse ser transcendente é funda-mental para a vida e a felicidade do homem e da mulher.

Ligação com Deus

O ser humano necessita estar ligado a Deus para existir e realizar-se. E como um ser livre e limitado, é capaz de errar . Dessa forma, é capaz também de quebrar a ligação com o Criador. A religião é, então, um conjunto de en-sinamentos, ritos, atitudes, através dos quais manifestamos nossa vital ligação e/ou religa-ção com o Criador.

Deus fez também a família

Se essa constatação vale para a pessoa, vale também para a família, igualmente uma

instituição divina. Tanto no Antigo como no Novo Testamento, encontramos referên-

cias sobre a família no plano de Deus. O Gênesis narra a instituição da

família. Tendo criado o homem, dá-lhe também uma companheira, a

mulher. “Por isso deixará o ho-mem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher . E serão os

dois uma só carne”, ordenou o Senhor. “Crescei e multiplicai-vos”, disse também. Conforme a von-

tade divina, da união do homem e da mulher devem nascer os f lhos.

Page 10: Jornal da Diocese de Blumenau Agosto/2011

www.dioceseblumenau.org.br Agosto 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades10

CONTOCONTOO santo que nasceu da morte

TESTE

“A quem iremos, Senhor? Tu tens palavra de vida eterna. Nós cremos que tu és o Santo de Deus”

(Jo 6,68-69)

DESAFIO BÍBLICO RESPOSTAS DO TESTE ANTERIOR

1. Quantas tentações Je-sus sofreu no deserto?

a) Uma b) Duas c) Três d) Quatro e) Cinco

2. Organize os seguintes eventos em ordem cronoló-gica?

a) O Espírito Santo des-ce sobre os crentes em Pen-tecostes

b) João tem uma visão na ilha de Patmos

c) Jesus é batizado no

Rio Jordão d) Paulo, Barnabé e Mar-

cos são enviados em uma missão pela igreja

e) Pedro nega que co-nhece Jesus

3. Coloque estes fatos em ordem cronológica?

a) A prisão de Paulo em Jerusalém

b) A resposta de Maria ao anjo

c) A conversa de Nicode-mos sobre o renascimento

d) Pedro nega Jesus

4. Em que livro da Bíblia é mais comumente citada a versão dos Dez Mandamen-tos?

a) Isaias b) Êxodo c) Gênesis d) Númerose) Mateus

5. Em que livro é descrita a primeira Páscoa?

a) Gênesis b) Números c) 1 Samuel d) Êxodoe) 2 Reis

Do antigo e do novo testamentos vêm os desaf os deste mês. Veja se você é capaz de responder a elas para concorrer a uma bíblia. Mande suas respostas até o dia 10 de agosto para o e-mail jornal@diocesedeblumenau.

org.br ou pelo Correio para a Cúria Diocesana de Blumenau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blumenau-SC / CEP 89010-003). Informe seu nome completo, telefone e endereço.

Lindolfo e Vera Pereira, da Paróquia São Francisco de Assis, no Bairro Fortaleza e Alceu Peixer, da Paróquia Santo Antônio, no Garcia, foram os ganhadores das bí-blias no teste do mês passado. Conf ra as respostas.

Um desafi o sobre a PalavraVeja se você acerta estas novas questões sobre a leitura bíblica

RECORDANDO

Jornal da Diocese lembra o jubileu de ouro da CNBBNa edição de julho

de 2002, o Jornal da Diocese destacou a passagem do jubileu de ouro da CNBB. “A Con-ferência Nacional dos Bispos do Brasil está comemorando, neste ano, seu jubileu de ouro de existência”, dizia a

nota, sem precisar exatamente o dia. A data de fundação da entidade é 14 de outubro de 1952.

Digno de recordar, na mesma edição do Jor-

nal, é a coluna “Encontro com Dom Angélico”, que naquele mês se intitulava “Desaf os Urgen-tes”. Referia-se o primeiro bispo de Blumenau ao documento aprovado pela 40ª Assembléia Geral da CNBB, sobre as exigências éticas e evangélicas de combate à fome e à miséria, no qual os bispos convidam as paróquias do Brasil à organização de comitês e equipes que levem adiante o mutirão contra a fome e a miséria.

Soa altamente signif cativo que, por ocasião de seu jubileu de ouro, a CNBB, retoma esse alerta, qualif cado de “urgente” pelo então bispo de Blumenau. De fato, “dar de comer a quem

tem fome”, conforme o evangelho de Mateus (cap. 25) é a primeira preocupação do Senhor , sua primeira obra de caridade. V emos como promissora, igualmente em nossos dias, nos-sos governantes assumindo e aperfeiçoando essa primeira exigência social, a de que nossos compatriotas menos favorecidos possam ter o alimento suf ciente.

VOCÊ SABE?

1. Classif car os seguin-tes personagens em ordem cronológica:

Adão, Abraão, Moisés, Davi e Salomão

2. Qual destes é o nome de um livro do Novo Testamento?

d) Hebreus

3. Quem escreveu o li-

vro de Filemon?b) Paulo

4. Segundo a Bíblia, quem destes foi um dos 12 apóstolos de Jesus?

d) Mateus

5. Quem foi o homem solto por Pôncio Pilatos durante o julgamento de Jesus?

d) Barrabás

Francisco Borgia era duque de Candia e um dos mais infl uentes personagens da Espanha de 1500. Quando morreu, ainda jovem, a bonita imperatriz Isabel, seu corpo foi levado para Granada. Francisco, enamorado da rainha, devia servir de testemunha para o reconhecimento, logo que fosse aberto o caixão. Vista horrível, cheiro insuportável! Horrorizaram-se todos os presentes e se retiraram. O duque parou, olhou longamente aquele corpo, uma vez tão bonito e amado, agora desfeito pela corrupção. Pensou: “era uma soberana bonita e poderosa, uma mulher bondosa de espírito e de cultura! Agora não existe mais! Assim reduz a morte. Só tu, Senhor, és poderoso e imortal!” Deixou então as coisas que não contam para a eternidade, consagrou sua vida ao serviço de Deus na companhia de Jesus e se tornou santo.

Loucuras de amor

Um dia, desesperado, Albert Schweitzer deixou-se cair muito cansado numa cadeira do seu ambulatório, no hospital que havia construído com tanto sacrifício, em Lambaréné, para ajudar os indigentes da África Equatorial Francesa. Desabafou do coração este lamento: “que louco fui a vir à África para curar negros selvagens como estes!”. José, que trabalhava como seu ajudante, respondeu: “sim, doutor, aqui na terra o senhor é louco. Mas no céu, não”.

Para refl etir

Ser bom é uma aventura maior e mais pura do que dar a volta ao mundo num barco a vela. (G. Chesterton)

Esteja atento ao que falas. Com as tuas palavras crias um mundo em torno a ti. (Provérbio norueguês)

Quem perde a riqueza perde muito. Quem perde os amigos perde ainda mais. Mas quem perde o próprio ânimo, perde tudo. (Provérbio espanhol)

A felicidade não está em nós, nem fora de nós. Está em Deus, seja fora ou dentro de nós. (B. Pascal)

O padre é verdadeiro quando desaparece, quando, atrás dele deixa adivinhar e transparecer alguém. (P. Mazzolari)

O que viste podes recordá-lo porque o que não viste volta a voar no vento. (Provérbio norueguês)

Page 11: Jornal da Diocese de Blumenau Agosto/2011

11Agosto 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

Direção Geral:Dom José Negri PIME

Diretor Geral:Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:Pe Almir Negherbon

Textos e edição:New Age Comunicação

Rua Sete de Setembro, 2587 – sala 202 - Centro – Blumenau/SC

(47) 3340-8208

Jornalista Responsável:Marli Rudnik (DRT 484)

[email protected]

Fotografi as:Acervo da Diocese de Blumenau,

e Divulgação

Editoração:Job Designer

[email protected]

Revisão:Pe Raul KestringRaquel ResendeAlfredo Scottini

Impressão:Jornal de Santa Catarina

Tiragem:20 mil

Periodicidade:Mensal

Distribuição gratuitaCorrespondência

Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro, 955 -

Centro(47) 3322-4435Caixa Postal 222CEP: 89010-003

Blumenau/SC

comunicacoes@diocesedeblumenau.org.brwww.diocesedeblumenau.org.br

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

“Aclamai ao Senhor, terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a Ele gritando de alegria”.

(Sl 100/99,1-2)

No dia 5 de maio de 1965, frei Francisco Freise, vigário da Paróquia de Blumenau, apresentou requeri-mento à Cúria de Joinville, solicitando a criação da Paróquia de Itoupava Norte. Atendendo ao pedido, dom Gregório Warmeling criou a Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, no dia 8 de maio de 1965.

Determinou que f cassem perten-cendo à nova paróquia, “todos os mo-radores a partir da Ilha dos Amores no Rio Itajaí-açu, o limite que segue pela Rua Henrique Reif (T oca da Onça), até encontrar em linha reta a divisa no município de Gaspar; desce, então, a linha divisória dos municípios de Gaspar, Massaranduba e Pomerode, até encontrar a divisa do município de Blumenau, de onde desce o Ribeirão Fedler até encontrar o Rio Itoupava. Segue este rio até encontrar o Itajaí-açu e este até encontrar , novamente, a Ilha dos Amores”.

No dia 31 de maio de 1996, Pe. Antônio Francisco Bohn, apresentou um requerimento à Cúria de Joinville, solicitando a criação do Santuário de Nossa Senhora Aparecida.

Dom Orlando Brandes, na come-moração do 70º aniversário da criação da Diocese de Joinville, acolheu o pedido, considerando as expressivas manifestações de devoção, fé e amor à Senhora da Conceição Aparecida, de modo especial por ocasião das duas visitas da imagem peregrina da Padroeira do Brasil à Paróquia.

O Decreto entrou em vigor no dia 12 de outubro de1997, data da criação do Santuário da Itoupava Norte.

APARECIDA

Santuário Nossa Senhora

Aparecida foi fundado em 1965,

como Paróquia da Itoupava Norte

A devoção à Padroeira do BrasilA primeira capela de Nossa Se-

nhora Aparecida foi fundada em 1953. Antes disso, as missas eram celebra-das em uma escola. No início, a co-munidade foi atendida pelos padres franciscanos da Paróquia São Paulo Apóstolo.

No dia 23 de maio de 1965, o pa-dre Lino Mees assumiu como primeiro pároco. Coube a ele organizar todas as atividades paroquiais, a catequese e as associações, tendo a missão de prestar assistência religiosa às cape-las que passaram a pertencer à nova Paróquia: São Miguel (1926) e São Francisco (1953).

No dia 10 de outubro de 1965, realizou-se a primeira festa da padro-eira. Foram organizadas também as comunidades de São José e São Do-mingos (1966). A preocupação pasto-ral fez desabrochar muitos ministérios leigos e a formação de dois diáconos permanentes: José dos Santos e An-selmo Antônio Hillesheim. Em 1969 foi adquirido outro terreno para a construção da nova Matriz, da casa paroquial e demais dependências.

No dia 25 de março de 1985, é or-denado sacerdote o primeiro f lho da Paróquia, padre Ivo Daicamp. Em 28 de novembro de 1987, é ordenado o padre João Bandoch. E no dia 24 de dezembro de 1989 ocorre a terceira ordenação sacerdotal de um paro-quiano, o padre Ademir Bauler.

A ordenação do terceiro diácono, Arlindo De Gasper , ocorreu em 25 de novembro de 1994. No dia 18 de maio de 1996 foram ordenados mais três diáconos permanentes: Rubin Benkendorf, Orlando Georg e Arnaldo Schure.

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A história

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Desde a sua fundação, o Santuário de Aparecida

tem sido solo fecundo de vocações

No dia 12 de outubro de 1997 foi criado e instalado, o Santuário Nossa Senhora Aparecida, por dom Orlando Brandes. No dia 02 de setembro de 1998 foram ordenados os diáconos permanentes Moacir Gazaniga e José Olivei-ra, abrindo a primeira visita pastoral de dom Orlando. Pe-las necessidades pastorais, foi descentralizada a região da Itoupava Central, com a criação da Paróquia São José Ope-rário, em 7 de março de1999. Já anteriormente havia sido desmembrada a Paróquia São Francisco de Assis, do Bairro Fortaleza.

O Santuário

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12 www.dioceseblumenau.org.br Agosto de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

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“Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda a criatura. Quem crer e for batizado será salvo.

Quem não crer será condenado “ (Mc 16,15-16)

MISSÃO

Movimentos

A Pastoral da Juventude de Santa Catarina promoveu a 3ª Missão Jovem, em Navegantes, nos dias 23 a 26 de junho, feriado de Corpus Christi. V isitas às famílias e a promoção de atividades comunitárias foram as principais ações.

Cinco mil casas, em cinco bairros, foram visitadas pelo grupo de 250 jo-vens. O objetivo foi levar a oração e o diálogo sobre a Palavra de Deus às pessoas. Eles também organizaram eventos envolvendo crianças, jovens, adultos e famílias.

A missão começou na Paróquia São Domingos de Gusmão, com a bênção de envio. Depois, os jovens foram às comunidades, onde ocorre-ram celebrações de abertura em cada uma delas, seguindo-se as visitas do-miciliares.

Jovens fazem ação evangelizadoraFRANCISCANISMO

Após São Francisco receber as chagas, no Monte Alverne, cada vez mais sentia dores terríveis. Ele dizia que lhe parecia que o corpo estava aceso, como uma fogueira. Quando quis reclamar pela dor intensa, logo voltou atrás e disse a Frei Leão que as dores sofridas por Jesus no Cal-vário eram muito maiores que as dele. Suportava a tudo, pensando em quanto sofrera Jesus, derraman-do até a última gota de sangue para nos salvar a todos. Jesus repetia que veio ao mundo, não para conde-nar, mas para salvar a todos.

Francisco transformou as dores em uma oferta de participação nas dores de Jesus. Pela dor , buscava purif car, cada vez mais, a sua alma e ser digno de Jesus Cristo ao qual imitava em tudo. Deu-nos um exem-plo forte de que devemos oferecer todas as nossas dores e problemas a Jesus. Somos participantes da Paixão e Redenção da humanida-de. Nosso pai Francisco nos deu o exemplo e podemos tentar , ao me-nos, seguir-lhe as pegadas. Sabe-se que é difícil, todavia, nada é impossí-vel para quem vive com Jesus. Fran-cisco, sempre, dizia que o Senhor nunca nos manda algo maior que as nossas forças.

No dia a dia, há muitas dores e momentos de tristeza, uma grande oferenda para ser entregue a Jesus. Teremos mais resistência, sobretudo, se ele nos enviar o Divino Espírito Santo, a f m de ser a nossa força e nossa luz. Quando despertamos, devemos pedir, em primeiro lugar , a Deus Pai que nos envie o Espíri-to Santo, para que nos fortifique e nos ilumine. Francisco dizia que o nascer do sol era um beijo de Deus para a humanidade. Saibamos viver a alegria franciscana e aceitar tudo que recebemos como graças para alcançarmos a perfeição da paz que produz o bem.

Alfredo Scottini

Visita à escola e confraternizaçãoUma das atividades foi a visita à

Escola Municipal Professora V ilna Cor-rêa Pretti, onde os missionários apre-sentaram aos alunos a mensagem do amigo Jesus Cristo. “Foi um trabalho diferente, para mostrar que somos uma Igreja que reza, mas que também é alegre, dinâmica e jovem”, disse Alcio-ne Verardi, 27 anos, gerente de agro-pecuária.

No sábado, 600 crianças foram recebidas nos centros comunitários com balões, canções e brincadeiras. A secretária Maristela Zimmermann, 22 anos, da comunidade Nossa Senhora das Graças, pintou o rosto e ajudou a diverti-las. “As lideranças estão envolvi-das, o grupo de jovens está motivado, as famílias acolhendo os missionários e o clima de amizade está muito forte”, comemorou.

Família Na comunidade Nossa Senhora do

Rosário, um encontro reuniu mais de 100 mães, pais e avós. A equipe apre-sentou uma dramatização sobre a luta de uma mulher para manter a família unida, apesar da jornada de trabalho excessiva do marido, dos vícios da f -lha e da frustração escolar do f lho. No f m, os missionários destacaram a ne-cessidade do amor como fundamento para mantê-la.

O papel do líder foi abordado na comunidade Imaculado Coração de Maria. A psicóloga Francine Hof fmann, 25 anos, contou que os participantes foram estimulados a escrever o tipo de comportamento que impede o trabalho em comunidade. Os missionários fala-ram sobre o líder que a igreja precisa.

MarcantePara o jovem João Batista Sartori,

24 anos, coordenador de telemarke-ting e estudante de Administração, esta oportunidade foi marcante. “Senti que o trabalho foi feito com muito amor , fo-mos recebidos por pessoas de todas as religiões. Além de escutarmos, con-seguimos semear nossa mensagem. Foi muito lindo, uma das experiências mais fortes de minha vida”, disse.

Outro missionário, Marcos Tramon-tin, acredita que a visita às famílias foi importante para conhecer o contexto em que vivem. “A visita possibilitou aos jovens conhecer a realidade e criar la-ços com as famílias, conhecer seus anseios, escutar e observar as dif cul-dades e alegrias, favorecendo o seu compromisso e engajamento”.

Entusiasmo contagiou a todos, nas celebrações de encerramento

Cerca de cinco mil famílias de Navegantes foram visitadas no Corpus Christi

“Valorizamos o papel das lideranças presentes e promovemos uma avalia-ção individual e o fortalecimento deles para a mudança”, explicou.

Celebrações

Com as capelas lotadas, missioná-

rios e moradores celebraram, no sá-bado, o encerramento das atividades.

Visitas domiciliares ajudaram a conhecer a realidade das famílias

Uma missa presidida por dom José Negri encerrou a 3ª Missão Jovem Regional no domingo. “Por que vocês estão contentes? Porque nestes qua-tro dias deixaram de pensar em si”, disse na homilia. Para ele, ao deixa-rem seus interesses pessoais de lado e participar da missão, os jovens trou-xeram alegria para as famílias pelas quais passaram.

Page 13: Jornal da Diocese de Blumenau Agosto/2011

[+] NaveguePara anunciar a Palavra de

Deus, a Igreja e suas comuni-dades têm utilizado recursos digitais. Também na Diocese de Blumenau, as paróquias di-vulgam suas ações e o Evan-gelho através de sites e blogs. A Catedral São Paulo Apóstolo, de Blumenau, por exemplo, está lançando um novo site. O ende-reço www.catedraldeblumenau.org.br poderá ser acessado a partir de 4 de agosto.

São vá-rias as no-vidades, a exemplo do l ink “V elas Virtuais”, em que os visitantes poderão fazer um pedido de oração para seu santo de de-voção e uma vela ficará acesa por sete dias. O site trará orien-tações sobre os sacramentos e informações sobre os eventos e celebrações.

O secretário paroquial e responsável pelo site, Felipe Oliveira, explica que o objetivo

é evangelizar através da inter-net. “A comunicação deve ser acompanhada de um testemu-nho contagiante”, diz. Ele cita o Papa Bento XVI, que af rma ser preciso “verdade e autenticida-de de vida no anúncio do Evan-gelho, também na era digital”. Convida todos a conhecerem o site. “Se Jesus pregasse o Evangelho hoje, usaria também

a imprensa, a internet e o twitter”, com-para.

Web TV Dentro de

alguns me-ses, o site da Catedral contará com mais uma novidade tecno-lógica: a Web TV. Uma câmera ficará instalada no interior da igreja, transmitindo imagens ao vivo, todos os dias. Acessan-do o site, as pessoas poderão acompanhar a movimentação das missas, adorações e ou-tras celebrações, ao vivo, dia-riamente.

Paróquias13Agosto de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Se permanecerdes em minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos e conhecereis a verdade, e a verdade vos tornará livres”

(Jo 8,32)

INTERNET

Evangelização on line

Rua Amazonas, 3176 Garcia Blumenau SC Fone: (47) 3324 0013Rua Frederico Jensen, 4500 Itoupavazinha Blumenau SC Fone: ( 47) 3334 2100 Rua 2 de Setembro, 2515 Itoupava Norte Blumenau SC Fone: (47) 3041 1388

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Trêslojas

para melhor

atender

CURTASCONSELHO DIOCESANO DE PASTORAL

COORDENAÇÃO DE PASTORAL

O Conselho Diocesano de Pastoral esteve reunido, em julho, na Paróquia São Francisco de Assis, em Blumenau, para revisar algumas diretrizes e ani-mar as atividades pastorais da Diocese para este ano. Com cerca de 30 par-ticipantes, o encontro teve a direção de Dom José, que fez a leitura orante a partir do evangelho do dia, em que Pedro responde ao Mestre: “T u és o Messias, o Filho do Deus vivo”.

A Coordenação Diocesana de Pas-toral esteve reunida na sede da Cúria, sob direção de Dom José, para def nir os detalhes da organização do Con-gresso Eucarístico Diocesano, que será realizado em 2 de outubro, no Ginásio de Esportes Galegão, em Blumenau. Será um dia de celebração na presen-ça eucarística de Cristo e oportunidade, para escutarmos seu chamado para edif carmos a Igreja: seu Reino.

Sites e blogs são utilizados para propagar o Evangelho nas paróquias

Em setembro, novo estágio vocacionalA Pastoral Vocacional da Diocese de Blu-

menau realiza o segundo estágio vocacional do ano, no dia 17 de setembro, das 8h30 às 16 horas, no Seminário Menor e Propedêuti-co Mãe de Jesus (Rua Franz V olles, 1750 – Itoupava Central). “O estágio é um encontro

destinado a rapazes que se sintam chamados a serem padres ou que, na incerteza, queiram conhecer o seminário e fazer um acompanha-mento vocacional”, explica o padre Marcelo Martendal, coordenador diocesano e regional da Pastoral Vocacional.

Confira outras comunidades da Diocese de Blumenau conectadas à internet:

✗ www.maedefatima.com.br, site da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Blumenau. Contém informações sobre a paróquia, atividades realizadas, pastorais, comunidades envolvidas, novenas, sacramentos, catequese, pedidos de oração, entre outros.

✗ www.nspsblu.com.br, site da Paróquia Nossa Senhora Perpétuo Socorro, de Blumenau. Conta a história da paróquia, quem é o pároco, horários de missas e de atendimentos, liturgia diária, pedidos de oração, comunidades envolvidas e vela virtual.

✗ www.saopioxilhota.blogspot.com,

blog da Paróquia São Pio X, em Ilhota. Traz informações e fotos sobre eventos e atividades, programações e agenda da paróquia.

Page 14: Jornal da Diocese de Blumenau Agosto/2011

Curso para animadores reúne 34 dioceses

Vida Missionária14 www.dioceseblumenau.org.br Agosto de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

“Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, sede corajosos, sede fortes. E o vosso proceder seja todo inspirado no amor”

(1Cor 16,13-14)

SULÃO

Com o objetivo de formar , missiona-riamente, assessores e coordenadores dos diversos Conselhos Missionários dos Regionais, os estados de São Paulo, San-ta Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná promoveram, em junho, em Florianópolis, o curso para animadores missionários, o chamado “Sulão”, que reuniu 57 animado-res, entre padres, religiosos, seminaristas e leigos de 32 dioceses. A formação contou ainda com a participação do Regional Oes-te 1 da CNBB (Mato Grosso do Sul), com a presença de duas dioceses.

O curso seguiu diferentes enfoques, como os caminhos da missão pela Galileia, ao longo dos séculos; o encontro com a missão hoje e seus protagonistas; as novas perspectivas de ação e animação missioná-ria e a animação missionária como tarefa dos Conselhos Missionários.

O mundo espera pelo Evangelho

O padre Francisco Gomes (PIME) começa seu artigo per-guntando: “Por que enviar padres brasileiros aos países de missão, quando há tanta necessidade de-les aqui? ”. Esta é a objeção que se ouviu durante muito tempo e se ouve, ainda hoje, quando se fala que também o Brasil deve assu-mir seus compromissos de missão além fronteiras. Parece que muitos entendem como uma perda para as nossas igrejas o fato de alguns missionários saírem daqui para as terras da África ou da Ásia.

Na Coreia do Sul, os católicos chegam a pouco mais de 10% e já existe um Instituto Missionário Co-reano que envia seus membros a outros países da Ásia, onde há ne-cessidade de anunciar o Evange-lho. Na Tailândia, onde os cristãos não chegam a 1%, também está nascendo um Instituto Missionário.

Em lugar de perda para uma igreja local, o envio de missioná-rios é uma riqueza: sempre que uma comunidade assume e vive, sem meios termos, o convite de Cristo, as vocações nela aumen-tam. O exemplo de quem sai tor-na-se estímulo e outros acabam imitando-o. O mandamento de Cristo - “Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio” (Jo 20,21) - é o teste para avaliar a maturidade de qualquer comuni-dade cristã, seja de um país to-talmente cristão ou de outro que ainda não aderiu, em sua maioria, a Cristo. Uma comunidade cristã madura não pode não sentir a ne-cessidade de ir e anunciar!

O PIME, embora continue en-viando missionários estrangeiros para o Brasil, aceitou o desafio

e está enviando seus membros brasileiros para outras regiões e outros continentes, onde Cristo precisa ser anunciado. Guiné Bis-sau, Costa do Marf m, Japão e Fi-lipinas são lugares onde os padres brasileiros atuam com outros mis-sionários. Não existem fronteiras que dividem os missionários, ou que possam impedir o anúncio do Evangelho.

Muitos povos aguardam por nós, testemunhas de Cristo res-suscitado, não apenas povos não-cristãos e as terras distantes, mas também em âmbitos socioculturais e, sobretudo, os corações, que são os verdadeiros destinatários da atividade missionária do Povo de Deus.

Sem impor, mas sem deixar de propor, nós cristãos, e não só os missionários ad gentes, de-vemos responder com urgência à necessidade de evangelizar . Anunciar o Evangelho é a missão de todo cristão que, por natureza, é missionário.

O Papa Bento XVI diz: “O cris-tão é, na Igreja e com a Igreja, um missionário de Cristo enviado ao mundo. Se não fordes vós as suas testemunhas em vosso am-biente, quem o será em vosso lugar? É por Jesus que todos es-peram. Sem Deus, o ser humano não sabe para onde ir”. Seja você também missionário da Boa Nova que Jesus nos trouxe, pois o mun-do espera por Ele”.

Padre Alcimir José Pillotto

Já começaram os preparativos da 13ª edição do Congresso Estadual da Re-novação Carismática Católica (RCC) de Santa Catarina. O evento será realizado em Criciúma, de 19 a 21 de agosto, com atividades para jovens, adultos e crianças, baseadas no tema “Por causa da tua pa-

Encontro ocorreu em Florianópolis, integrando cinco estados brasileiros

A Diocese de Blumenau esteve repre-sentada por um grupo de animadores que contribuíram para a elaboração da carta-síntese do evento, na qual foram resumidas algumas considerações sobre o contexto atual e listados pontos chaves:

• sair das estruturas que já não favore-cem a transmissão da fé, ressignif cando-as em espaços de acolhimento, fraternidade e missão;

• incentivar o reavivamento missionário da Igreja que, nascida na missão do Filho e do Espírito, segundo o desígnio do Pai, é, por natureza, missionária e chamada a viver em estado permanente de missão e enviada para dar testemunho de Jesus que tem, como centro de sua vida e missão, o Reino de Deus;

Diocese de Blumenau esteve representada por expressivo grupo, que contribui para as discussões sobre a animação missionária

SC prepara Congresso Estadual da RCC

lavra, lançaremos as redes” (Lc 5,5).Os líderes e servos dos grupos de ora-

ção de todo o Estado poderão participar de um momento com a equipe nacional da RCC, nos dias 18 e 19 de agosto. O encon-

tro contará com a presença de importan-tes pregadores nacionais, a exemplo de Lázaro Praxedes, Reinaldo Bezerra dos Reis, Ironi Spuldaro, Maria Beatriz Spier , Lucimar Maziero e o coordenador nacio-nal da RCC, Marcos Volcan.

Os interessados em participar do en-contro podem fazer as inscrições pelo site www.rccsc.com.br. O 13º Congres-so Estadual da RCC terá como palco, o Centro de Eventos Maximiliano Gai-dzinski – Pavilhões José Ijair Conti, na Avenida Santos Dumond, Parque Cente-nário, em Criciúma.

• desenvolver processos formativos amplos e permanentes que auxiliem na valorização e maior conscientização quan-to à necessidade da ação missionária;

• fortalecer os Conselhos Missionários, os grupos de jovens, infância e adoles-cência missionária;

• valorizar o projeto “O Brasil na Mis-são Continental”, que promove abertura às diferentes realidades e incentiva a ida ao encontro dos afastados;

• ter na Palavra de Deus a fonte e a sustentação da ação missionária, onde ele encontra o despertar de sua prática;

• reconhecer e valorizar o papel e a importância dos leigos na ação da Igre-ja, pois são eles, por excelência, a Igreja presente na sociedade, nos mais variados meios.

Page 15: Jornal da Diocese de Blumenau Agosto/2011

“Sede submissos uns aos outros, no temor de Cristo”

(Ef 5,25)Espaço da Família15

DESTAQUE

A família no Livro do Gênesis

A Semana da Família é uma oportunida-de para ref exão, oração e apoio a todas as famílias, que são um querer divino, com ra-ízes na família divina. Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança, ou seja, Deus vive em comunidade e aliança de pessoas. Assim deve ser a família.

Ao concluir a criação, Deus abençoou o homem e a mulher e, exultando de alegria, exclamou: “está muito bom!” (Gn 1,31). O próprio Deus se comove e, tomado de as-sombro, admiração e exultação, manifes-ta seu contentamento pela família. Desde o princípio a família é projeto de Deus (Mt 19,4). Deus declara: “não é bom o homem estar só” (Gn 2,18). O individualismo, o iso-lamento e a solidão não fazem bem.

A vocação humana é reciprocidade, complementaridade, relacionamento e co-municação. É na família que todos esses valores acontecem, desde a fecundação da vida. O berço da comunicação e do cresci-mento humano é a família. Ela é a primeira sociedade, a primeira instituição, a primeira comunidade. Como sofrem as pessoas sem pai, mãe, f lhos ou irmãos.

A desagregação familiar desorienta as pessoas e desordena a sociedade. A mulher foi criada como companheira do homem, para auxiliá-lo (Gn 2,18-22). A mulher tirada da costela é um símbolo profundo. Homem e mulher devem ser amigos, companheiros, parceiros. Eles se completam, se ajudam mutuamente. Seu destino depende do diá-logo, da comunicação, da ajuda mútua, da convivência harmoniosa, da reciprocidade. Homem e mulher são chamados a viver lado a lado. Não acima nem abaixo, nem contra o outro. Sua vida e sua felicidade de-

Agosto de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Com o objet ivo de discutir e promover o fortalecimento da fa-mília na sociedade, a Conferência Nacional

dos Bispos do Brasil realiza, de 19 a 21 de

agosto, em Belo Horizonte, o 13º Congresso Nacional da Pastoral Familiar . O evento terá como tema “Família, Pessoa e Sociedade” e o lema “Somos cidadãos e membros da Família de Deus”.

A expectativa é reunir mais de mil pesso-as, entre bispos, coordenadores regionais, diocesanos e assessores eclesiásticos da Pastoral Familiar, coordenadores nacionais dos movimentos e serviços, além de agentes de Pastoral Familiar de todo Brasil. Durante três dias eles participam de palestras, deba-tendo as principais questões envolvendo a família na atualidade.

CNBB realiza o Congresso Nacional da Pastoral Familiar

Participe você também da Caminhada da Família, no dia 21 de agosto, em todas as comarcas da Diocese

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assombro é também a confissão, o reco-nhecimento da igualdade de dignidade entre homem e mulher. O machismo, a ex-clusão, o feminismo e a discriminação não cabem no projeto de Deus. Desde o princi-pio, o Criador quis a igualdade de dignida-de dos sexos, a igualdade e a dignidade da pessoa humana, homem e mulher.

Igualdade

O Criador deixou uma ordem, uma con-dição, um imperativo, para que a família fosse um bem para os esposos, os f lhos e a sociedade: “o homem deixará seu pai e sua mãe, se unirá à sua mulher e será com ela uma só carne” (Gn 2,24). O que carac-teriza a família é a unidade, a comunhão, a convivência. Ser uma só carne é aceitar o outro como ele é, unir corpos, almas, cora-ções, ideais, esperanças.

Formar comunidade de vida e de amor , superando as def ciências e criando empa-tia, formando o “nós” e em doação mútua, em perdão constante, em oração conjugal e familiar. É preciso, porém, deixar pai e mãe, cortar dependências e apegos e as-sumir a liberdade e a responsabilidade da formação de uma nova família. Não podia faltar o mandamento do Criador em favor da transmissão da vida: “Sede fecundos” (Gn 1,28). A família é o sacrário da vida, o berço do amor no qual a vida é transmitida, respeitada, cuidada e promovida.

Os pais são colaboradores do Cria-dor e, assim, o amor conjugal é fecundo. Quando um bebê nasce, é responsável pelo nascimento de uma família. Com ele nascem um pai e uma mãe. Ele transforma o casal em família. Quem embala um bebê embala o futuro do mundo. Os filhos têm o direito a um pai e uma mãe, à presença deles em casa. Que a família acredite na-quilo que é!

Diácono João Zimmermann

pendem da convivência diária. Quando o homem viu a mulher , excla-

mou: “Osso de meus ossos, carne de minha carne” (Gn 2,23). Essa declaração cheia de

[+] Caminhada em família✗ Dentro da

celebração da Semana Nacional da Família, de 8 a 14 de agosto, a Diocese de Blumenau promove a Caminhada da Família, no domingo, 21 de agosto, simultaneamente (no mesmo horário), em todas as comarcas. Todas as famílias estão convidadas a participar desse encontro de amor e de união.

A vocação humana é reciprocidade, complementaridade, relacionamento e comunicação. É na família que todos es-ses valores acontecem

Page 16: Jornal da Diocese de Blumenau Agosto/2011

Diocese de Blumenauwww.diocesedeblumenau.org.brDiocese de Blumenau

CNBB Regional Sul 4

pág. 15Participe das celebrações pela Semana Nacional da Família

EVENTOS

Confi ra as imagens da festa de Corpus Christi e outros eventos do calendário da Diocese

A Igreja celebra sua fé

Sessenta jovens participaram do Acampamento Jovem, promovido pela Co-munidade Católica Arca da Aliança, nos dias 16 e 17 de julho, na Chácara Cidade de Deus, na Itoupava Central, em Blumenau. Sob o lema “Coragem, jovens, sois fortes na fé” (1Jo 2,14b) os jovens tiveram celebrações eucarísti-cas, pregações, gincana, noite de luau, shows e muita animação.

Em celebração presidida pelo pároco Everaldo Alves, no dia 20 de julho, na Igreja Matriz Imaculada Conceição, no Bairro Bela V ista, em Gaspar, o ca-sal Dorval Rodolfo e Maria Deichamann Pamplona rendeu ação de graças a Deus pelos 65 anos de casamento. Os f lhos Hernani José, Rui José (fa-lecido), José Claudio, Dorval Rodolfo e Iara Maria, além dos sete netos e cinco bisnetos, celebraram com eles esta dádiva. O casal reside em Gaspar , sendo que ele respondeu pela prefeitura da cidade entre 1956 e 1961.

No dia 26 de junho, na Catedral São Paulo Apóstolo, Dom José presidiu à missa comemorativa pela passagem do 1 1º aniversário de fundação e instalação da Diocese de Blumenau. A cerimônia teve a participação dos padres, diáconos, religiosas, seminaristas e de representantes das paróquias. A TV Furb, a Rádio Clube de Blumenau e a Rádio Arca da Aliança transmitiram o evento.

Em visita pastoral à Paróquia São Pedro, em Gaspar , no dia 15 de ju-lho, Dom José esteve nas comunidades São Sebastião e Santa Isabel, situadas ao lado da BR 470. As famílias da Santa Isabel ainda não têm capela e por isso vieram à igreja vizinha para ver e ouvir o seu pastor . Há 13 anos os católicos locais não recebiam a visita de um bispo, justif -cando, assim, a atenção e o carinho dispensados pelos f éis.

Na Igreja Matriz São Francisco de Assis, no Bairro Fortaleza, em Blumenau, a celebração de Cor-pus Christi teve a participação de uma multidão. Após a santa missa, houve a procissão pelo trajeto no qual a comunidade confeccionou tapetes em home-nagem a Jesus presente na hós-tia consagrada.

A missa de Corpus Christi na Catedral de Blumenau teve a parti-cipação da Banda Sinfônica de Sopros, do 23º Batalhão de Infan-taria de Blumenau, formada por 40 integrantes. Foram executados hinos acompanhados da voz do povo e também peças do repertó-rio sacro do grupo.

A solenidade de Corpus Christi, celebrada no dia 23 de junho, teve solene missa presidida por Dom José, na Catedral. Havia dúvida quanto à procissão pelas ruas da cidade por causa do tempo chu-voso. Mesmo assim, mais de duas mil pessoas compareceram e, para alegria de todos, foi possível realizar a procissão. Nem faltou o empenho dos diversos grupos pastorais e de movimentos ecle-siais, para que o trajeto estivesse enfeitado com vistosos tapetes.

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