Jornal da Diocese de Blumenau Setembro/2010

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pág. 12 Diocese de Blumenau Jornal da Ano da Palavra ANO X Nº 109 - Setembro de 2010 - Leia mais: www.diocesedeblumenau.com.br Partidos e candidatos: Qual é sua posição? 2010: Ano da Palavra de Deus “Não se nos abrasava o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” (Lc 24,32)

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Jornal da Diocese de Blumenau, ano X, Edição 109, Setembro de 2010

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Diocese de BlumenauJornal da

Ano da Palavra

ANO X Nº 109 - Setembro de 2010 - Leia mais: www.diocesedeblumenau.com.br

Partidos e candidatos: Qual é sua posição?

2010: Ano da Palavra de Deus“Não se nos abrasava o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” (Lc 24,32)

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3322-3950Informar-se é Prevenção

Prevenção = Atendimento Digno + Redução dos Custos

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CEMITÉRIO?

Opinião

3322-3950Informar-se é Prevenção

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CEMITÉRIO?

Edito

rial

O mês de setembro chegou. Com ele, a Igreja nos convida a refle-tir sobre nossa relação com a Bíblia. Desde o início do ano a Dioce-se de Blumenau tem colocado as Escrituras Sagradas no centro de suas atividades com o Ano da Palavra. Nesta edição, abordamos em nossas páginas especiais a profunda relação de amor que a Igreja de Blumenau tem cultivado à Palavra.

Os Grupos Bíblicos de Reflexão, prioridade pastoral da Diocese, são formados por pessoas reunidas nas casas para rezar, refletir e partilhar, à luz da Palavra de Deus, a realidade que os cerca.

As comarcas tiveram uma experiência maravilhosa com as orienta-ções de Dom José sobre a leitura orante da Bíblia (lectio divina). Todas já foram visitadas pelo bispo, que pretende voltar para aprofundar a vivência deste método de escuta e intimidade com Deus. A meta é que, nas celebrações do décimo aniversário da Diocese, as pastorais, movimentos, grupos e famílias experimentem um encontro com Jesus através da Palavra. Para ajudar a ser fiéis ao compromisso do método, publicamos um passo a passo nas páginas centrais dessa edição.

Não poderíamos deixar de comentar ainda a maravilhosa expe-riência de um grupo de peregrinos da Diocese. Acompanhados por três sacerdotes e o nosso bispo diocesano, ficaram maravilhados ao receber especial saudação do Papa Bento XVI na oração do Ângelus, no dia 25 de julho. A narração de Dom José sobre seu encontro com o Papa após essa bênção faz nosso coração pular de alegria. Saber que Sua Santidade confia nas orações da Diocese e tem conhecimento de nosso amor e unidade é mais um presente, dom de Deus nesse ano jubilar.

Estes são apenas alguns dos assuntos que abordamos nas pá-ginas do Jornal. Esperamos que as informações sejam de extrema valia para sua caminhada como cristão consciente do papel de dis-cípulo missionário.

A missão que o Santo Padre confiou aos peregrinos da nossa Diocese, que comigo estiveram em Roma, será para sempre uma lem-brança maravilhosa.

Chegamos a Roma depois de passar por Lourdes, na França. Éra-mos um grupo de 23 leigos, acom-panhados por mim e três padres.

O encontro com a espirituali-dade profunda que se vive na ci-dadezinha onde Nossa Senhora apareceu à pequena Bernadete foi encantador. Maria lhe disse que o mundo precisa de penitência e de-vemos rezar pela conversão dos pecadores. Com estas e outras pa-lavras, a Mãe de Jesus convidava toda a humanidade a participar da

luta contra o mal e o pecado, valen-do-se da oração do Terço.

Diante da gruta das aparições, lembramos todos os diocesanos de Blumenau, por quem rezamos. Agradecemos a Maria, Mãe da Igre-ja, por nos ter acompanhado com a sua materna proteção, ao longo dos dez anos da instalação da Diocese. Confiamos-lhe os nossos doentes, os que pediram orações, os pobres, os abandonados, os excluídos e os que sofreram durante as enchentes de 2008. Rezamos pelas famílias, em particular por aquelas que estão passando por momentos de crise.

Descendo às águas da piscina, pensei no Sacramento do Batismo, que nos regenera e nos torna criatu-

ras novas; pensei que, comigo, toda a Diocese estava sendo gerada de novo, tendo uma vida nova, na gra-ça. E, assim, consagramos a Maria as nossas paróquias, com seus res-pectivos párocos e sacerdotes.

Outra etapa da nossa viagem foi Ars, onde se venera o grande cura que tornou-se modelo e padroeiro de todos os sacerdotes, muito cita-do neste Ano Sacerdotal. Na Igre-ja dedicada a esse grande santo, juntamente com os padres, reno-vamos as promessas sacerdotais, pensando em todos os sacerdotes da nossa Diocese. Pedimos que, pela intercessão do Santo de Ars, eles possam assumir os compro-missos pastorais que lhes cabem,

em espírito de comunhão e com a dedicação e o esmero de São João Maria Vianney.

Saindo de Ars, viajamos em direção a Roma. O encontro com o Santo Padre foi vibrante. Ele nos confirmou na fé, ao dirigir-nos as seguintes palavras: “Saú-do os peregrinos de língua portuguesa, especialmente o grupo de brasileiros vindo da Diocese de Blumenau. Agrade-cido pela amizade e orações, sobre todos invoco os dons do Espírito Santo para serem verdadeiras testemunhas de Cristo no meio das respectivas famílias e comunidades que de coração abençoo”.

Ser verdadeiras testemunhas nas famílias

Arti

go

A Bíblia não é um livro escrito por uma pessoa, mas muitas. Ela não trata de um assunto, mas de muitos. É o livro das ex-periências humanas. Não foi escrito de uma vez e sim, aos poucos e em etapas. Começa com as tradições orais; elas vão sendo passadas de pais para filhos até se firmarem em páginas escritas.

A Bíblia pode ser a resposta aos proble-mas existenciais das pessoas. Respostas iluminadas pela fé. As pessoas viviam es-sas experiências e as discutiam. O ponto de partida era sempre Deus. Ele é o ator principal. Deus falava pelas pessoas, pelo povo, pela vivência, pela fé. O conjunto desse conhecimento escrito forma a Bíblia.

Quando falamos em livro, hoje, pen-samos em um volume grosso e sobre um único assunto. A Bíblia é também um livro. Porém, trata de muitos. Cada um desses assuntos tratados, experimentados, vivi-dos, escritos, constitui um “livro” que trata de histórias, de sabedoria popular, de ora-ção, de poesia etc. A Bíblia, então, é todo esse conjunto das Sagradas Escrituras,

uma pequena biblioteca com 73 livros. Às vezes, temos dificuldades em nos-

sa vida. Tudo parece estar arruinado pela catástrofe, injustiça, fome, ignorância, doença e morte; não temos mais saída e começamos a nos desesperar. Perdemos a coragem. Achamos que não vale mais a pena viver e lutar. O povo da Bíblia, bem no começo da sua formação, vivia numa terra seca, sem chuva. Morava em tendas, sem lugar fixo. Era um povo muito simples, cuja única riqueza era o gado pequeno, cabras e ovelhas. Seu Deus era o Deus da natureza e da vida, o Criador. E justamen-te lá, naquele tempo longínquo, foi lança-da a semente de uma experiência secular de vida, cujos frutos até hoje saboreamos quando lemos os livros da Bíblia.

Então, leitor amigo, busquemos o con-forto e a solução para nossos problemas na leitura da Palavra de Deus, meditando-a, rezando. Temos este tesouro em nosso lar! Onde está o seu tesouro?

Diácono Alexandre Paulo de Matos

Bíblia: Um tesouro dentro de nosso lar“A Palavra de Deus é viva e eficaz” (Hb 4,12)

Dom

Jos

é

“Consagramos a Maria as nossas paróquias, com seus respectivos párocos e sacerdotes”

O diácono Alexandre enviou-nos uma reflexão sobre a Bíblia. Nela ele percorre a tradição e a experiência pessoal com a Palavra. Somos convidados a fazer neste agraciado mês.

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Diocese 3A mensagem dos PastoresJornal da Diocese de Blumenau ◗ Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010

Candidatos ao diaconato permanente dedicam-se a formação

SErviçorECorDArPrimeiros habitantes da região

É impossível diminuir os méritos dos imigrantes europeus cristãos, predominan-temente católicos, do Vale do Itajaí. Por outro lado, não se pode excluir o fato que já havia moradores nesta região com sua própria religiosidade, quando chegaram os alemães e italianos, no século XIX. Por diversos fatores, Blumenau e região esta-vam inseridas no contexto sócio-cultural, comercial e religioso daquela época.

Sobre a imigração no estado, Celestino Sachet e Sérgio Sachet registram no livro “Santa Catarina: 100 anos de história” que essa região, especialmente o litoral catarinense, “era habitada por um grupo tupi-guarani, denominado carijós” (p. 47). Os escritores observam que: “nos séculos 16 e 17, os fundadores e os habitantes de São Francisco, Desterro e Laguna não dispõem de renda capaz de comprar o ne-gro da África. A solução comercial é agar-rar o carijó de Santa Catarina que, além de manso e pacífico, não custa nada! E a viagem até São Paulo é muito mais barata do que atravessar o Atlântico”.

Conforme os autores, os escravos que fugiram tornaram-se uma preocupação para a Prefeitura Municipal do Desterro. Em 1752, ela emite documento para orientar os “capitães do mato” sobre como procederem na busca e na destruição dos quilombos.

O europeu, ao chegar a Santa Catarina, “recebe dos índios os hábitos alimentares que se originavam da natureza: no Litoral, o peixe, e a carne, no Planalto” (Id. Ib.). Fundada em 1766, a cidade de Lages, no planalto catarinense, fazia parte da rota do gado entre o Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. Subiam e desciam tropas de cavalos, de bois, de carneiros e cabras. Curitibanos e Campos Novos sur-giram também como consequência dessa rota comercial. Curitiba era igualmente beneficiada por esse abastecimento.

Portanto, o índio, o negro e o desco-bridor português mesclavam a paisagem humana de todo o Estado de Santa Cata-rina bem antes da chegada dos alemães, italianos e poloneses.

Pe. Raul Kestring

Futuros diáconos concluem a primeira de 12 etapas de convívio, estudo e oração

A primeira etapa da formação para o diaconato permanente iniciou em 18 de julho e encer-rou no dia 29, o local do evento foi o Centro Diocesano de Es-piritualidade Nossa Senhora do Carmo. Neste período, sacerdo-tes e estudantes de teologia da Diocese conduziram o estudo das matérias teológicas.

A coordenação desta fase ficou por conta do Pe. João Lei-te, responsável pelos Diáconos Permanentes da Diocese e tam-bém pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Concei-ção de Blumenau.

Durante as manhãs e tardes, os alunos estudaram Introdução

à Teologia, Teologia Sistemática, Litúrgica, Pastoral, Moral, Ética e Bíblica. Também conheceram um pouco mais sobre o Agir Popular, Ciências do Homem e da Religião, Processo de Comunicação Huma-na, Dimensão Antropológica da Li-turgia e Evangelização Pastoral.

Para garantir o aproveitamento, os candidatos participaram, duran-te as noites, de orientações sobre a Liturgia das Horas e outros es-tudos. Ainda vivenciaram momen-tos de oração como: Adoração ao Santíssimo, Hora Mariana, cele-bração penitencial e confissão.

A próxima etapa da escola está prevista para o primeiro semestre de 2011 no mesmo local.

Como funciona a Escola Diaconal

Durante seis anos, são 12 quinzenas de convívio, estudo, oração e lazer, sempre nos me-ses de julho e janeiro. Nas duas últimas etapas são apresenta-

dos trabalhos individuais práti-cos, acompanhados pelos res-ponsáveis da Escola Diaconal. Os candidatos são convidados pelos párocos em unidade com os conselhos paroquiais e o Bis-po Diocesano.

Os participantes dos Grupos Bíblicos de Refle-xão das dioceses de Blume-nau e Joinville se reúnem no 2º Encontro Interdiocesano, que acontece no dia 12 de setembro, no Ginásio de Esportes do Sesi. O even-

to será realizado simultanea-mente em outros quatro locais do Regional Sul 4.

Segundo o assessor dioce-sano, Pe. José Norbey Zulua-ga Botero, o encontro é cele-brativo. O objetivo é oferecer um espaço para a partilha de

experiências nas diversas re-alidades comunitárias, paro-quiais e diocesanas.

O pároco da Paróquia San-ta Cruz, em Blumenau, ainda explica que a Palavra de Deus “é o centro de toda oração, re-flexão e ação dos Grupos”.

O tema do evento, refletido em unidade com as demais dioceses catarinenses, será “Ai de mim se eu não evange-lizar!” (ICor 9,16). E o lema, “A missão dos discípulos missio-nários de Jesus Cristo à luz da Palavra de Deus”.

Encontro interdiocesano dos Grupos Bíblicos de reflexão

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Papa saúda peregrinos de Blumenau São Jerônimo, padroeiro dos que estudam a Bíblia

SANto Do MêS

São Jerônimo nasceu na Dalmácia, hoje Iugoslávia, por volta do ano 340. Aos 25, recebeu o Batismo do Papa Libério. Quis conhecer os monges e formou uma comu-nidade para estudar a Bíblia e as obras de teologia. Esteve por muito tempo no deserto da Síria, entregando-se a pe-nitências e jejuns tão rigoro-sos que quase morreu.

Dirigiu-se a Constantino-pla, onde o bispo Gregório de Nazianzo lhe abriu ainda mais o espírito ao amor pela Sagrada Escritura. Em An-tioquia, o Bispo Paulino quis ordená-lo sacerdote. Pouco, porém, exerceu este ministé-rio. Sua vocação era mesmo o monacato, o estudo, a pro-dução de obras para difundir o cristianismo. Aprendeu he-braico e grego para conhecer melhor as Escrituras nas lín-guas originais.

O Papa Dâmaso chamou-o a Roma e deu-lhe a missão de traduzir a Bíblia para o latim. Denominou-se “Vulga-ta” esta tradução e foi usa-da largamente nos séculos seguintes. Tornou-se oficial com o Concílio de Trento. E só ultimamente cedeu lugar às novas traduções, com o surgimento das ciências lin-guísticas e exegéticas.

Em Roma, tinha boas amizades e apoio a seus trabalhos, mas preferiu reti-rar-se para Belém, voltando a suas rígidas penitências. Continuou seus estudos bí-blicos até a morte, ocorrida no dia 30 de setembro, com quase 80 anos.

Grupo formado por 25 pessoas, entre elas três sacerdotes e Dom José, receberam a saudação após o Ângelus

Saúdo também os peregrinos de língua portuguesa, espe-cialmente o grupo de brasileiros vindos da Diocese de Blumenau. Agradecido pela amizade e orações, sobre to-dos invoco os dons do Espírito Santo para serem verdadei-ras testemunhas de Cristo no meio das respectivas famílias e comunidades que de coração abençoo.

(Mensagem do Papa Bento XVI, após o Ângelus, dia 25 de julho)

Um momento maravilhoso e único. Assim Dom José Negri descreveu a peregrinação, de 25 fiéis da Diocese à Europa, em julho. Acompanhados do bispo diocesano e três sacer-dotes, os peregrinos visitaram a cidade de Lourdes, na Fran-ça, e Ars, na Itália. A viagem encerrou no Vaticano, onde o mais especial ainda estava por vir: a saudação especial do Papa Bento XVI no Ângelus.

A espiritualidade de Lourdes

Ao chegar, participaram de uma missa à noite, na gruta. Um momento belíssimo em que puderam encontrar o ca-risma e espiritualidade próprios de Maria. Havia milhares e mi-lhares de doentes, cadeirantes, sofredores. “Também nos sen-timos regenerados no espírito de Maria. Sentimos a Mãe tão próxima que trazia até nós a presença de seu filho Jesus na Eucaristia”, descreve Dom José.

No dia seguinte, foram à Missa internacional, com a participação de mais de 25 mil peregrinos do mundo in-

teiro, de todas as línguas, 20 bispos concelebrantes e mais de 200 padres.

No coração das três basí-licas de Lourdes, o grupo se despediu da cidade em uma Missa na cripta onde foi cons-truída a primeira igreja e são guardadas algumas relíquias de Santa Bernadete.

O exemplo do Cura d’ArsPara visitar a cidade tão ci-

tada no Ano Sacerdotal, os pe-regrinos de Blumenau assisti-ram a um vídeo sobre a vida de São João Maria Vianney, padroeiro dos padres.

O grupo refletiu a importân-cia da oração, da Eucaristia e, sobretudo, a importância da Reconciliação, já que São João Maria Vianney passava 16 horas por dia atendendo confissões. “Em Ars, entendemos melhor a mensagem de um sacerdote muito humilde e simples que procurou apontar o caminho de santidade para os seus fiéis”, explica Dom José.

Diante das relíquias do santo, o bispo e os três padres do grupo renovaram as pro-messas sacerdotais na Santa

Missa. E a Diocese não foi esquecida: “Em todos os mo-mentos, lembramos os nossos diocesanos, todas as pessoas que não puderam ir. Também agradecemos pelo dom do Ano Sacerdotal, que trouxe muita alegria e serenidade aos nossos sacerdotes”.

O encontro com o Bispo de Roma

No domingo de 25 de julho, dia do Senhor, os peregrinos foram a Roma para a oração do Ângelus com o Papa Ben-to XVI. Dom José disse que escreveu à Casa Pontifícia falando da presença do grupo de Blumenau em Castel Gan-dolfo, mas não obteve resposta alguma. Mas em sua saudação em língua portuguesa, após a oração, o Papa se dirigiu es-pecialmente aos peregrinos da Diocese de Blumenau (ver quadro). “Foi uma vibração to-tal porque, quando ouviram a saudação especial em língua portuguesa, todos os brasilei-ros que estavam presentes pu-laram de alegria, agradecendo o Santo Padre”, conta.

O bispo, que durante a

oração estava posicionado bem na frente, dirigiu-se para o encontro com o Santo Padre dentro do Palácio Apostólico. “Fui apresentado a ele, que perguntou o motivo da nossa visita. Contei da passagem por Lourdes, mas ele ficou ainda mais contente quando citei Ars, a cidade que ele mencionou várias vezes durante o Ano Sacerdotal. Ele ficou vibrante,

era possível ver os seus olhos brilhando por ver que levamos a sério”. O bispo ainda acres-centa: “Disse ao Santo Padre que nós estávamos ali para de-clarar toda a nossa unidade”.

Segundo Dom José, mais que uma saudação, o Papa deu uma grande missão, estendida a todos da diocese, de serem testemunhas de Cristo no meio das famílias e comunidades.

Celebração Eucarística em Ars, cidade de São João Maria Vianney, padroeiro dos padres

Telão mostra peregrinos brasileiros no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, na oração do Ângelus com o Papa Bento XVI

“Foi uma vibração total porque, quando

ouviram a saudação especial em língua portuguesa, todos os brasileiros que

estavam presentes pularam de alegria,

agradecendo o Santo Padre”

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ForMAção

Catequese

A importância dos sacramentos de iniciação à vida cristãA Pastoral da Catequese prepara os fiéis para o Batismo, Eucaristia e Crisma

Doze catequistas da Dio-cese de Blumenau, com a Coordenação Diocesana, participarão da 2ª etapa da Escola Regional de Anima-ção Bíblico-Catequética, de 3 a 7 de setembro, em Lages. O grupo apresentará um es-tudo sobre o quinto capítu-lo do Documento nº 97 da CNBB, intitulado “Iniciação à Vida Cristã: um processo de inspiração catecumenal”.

A coordenadora da Cate-quese, Ir. Anna Gonçalves, explica que todas as dioceses do Regional Sul 4 farão apre-sentações dos cinco capítulos. “Iremos apresentar nossa par-te de modo criativo e didáti-co. Tudo sempre decidido em conjunto. Esse material pode-rá ser utilizado nas paróquias de origem dos participantes do grupo”, afirma. O último capí-tulo do Documento considera os sujeitos e agentes envolvi-dos, os ministérios e funções dos animadores e os lugares da iniciação à vida cristã.

De acordo com a Ir. Anna, a Escola Regional tem a fi-nalidade de capacitar coor-denadores na dimensão bí-blico-catequética, realizando as etapas de formação há 17 anos, sempre em Lages, com a participação efetiva das dez dioceses do Regional Sul IV. “Esta escola é uma bên-ção para a Igreja!”, finaliza a coordenadora.

O Pe. Jean Poul Hansen, coordenador de Pastoral da Diocese de Campanha (MG), foi convidado para assesso-rar a etapa. Pe. Jean asses-sorou a Concentração Dio-cesana de Catequistas em Blumenau, que aconteceu no último dia 22 de agosto.

A catequese, como dimensão eclesial, tem o compromisso de preparar catequis-tas e todas as lideranças para o desafio de estudar e refletir o processo de Iniciação à Vida Cristã. Esta formação dá enfoque ao Batismo, Crisma e Eucaristia.

Diante disso, o Conselho Pastoral da Dio-cese de Blumenau sentiu a necessidade de organizar uma equipe para elaborar as dire-trizes que irão orientar os envolvidos com os sacramentos da Iniciação à Vida Cristã.

Segundo a coordenadora diocesana de Catequese, Irmã Anna Gonçalves, o docu-mento de Estudos da CNBB nº 97, é um texto que ajudará muito na compreensão, conhecimento, mudança de método e de postura frente à catequese atual.

Esta preocupação da Igreja do Brasil não é nova. Surgiu há mais de 35 anos quando a CNBB já publicava outros documentos so-bre o tema.

O Documento nº 97 foi proposto pelos Bispos na 48ª Assembléia Geral, em 2008, e está atualizado. Ele favorece a compreen-são necessária para a vivência da cateque-se nos dias de hoje.

O objetivo não é discutir a preparação, mas sim, o caminho para se tornar cristão, além disso, é desejo, verificar se a vivência da fé está comprometida com o seguimento de Jesus e Seu projeto, construindo um mun-do mais igualitário e de irmandade universal.

Outro fator importante é a necessidade de reverter o quadro de uma catequese baseada na sacramentalização. Cateque-se que faz por fazer e ainda prepara-se a “festa do adeus”, onde após receberem os sacramentos se despedem da Igreja. É pre-ciso sair de uma catequese de doutrinação ou de conservação e partir para uma vivên-cia mais comprometida com a vida e com o projeto de Jesus, tornando-se formadora de discípulos missionários.

A proposta da Diocese é que todos os catequistas adquiram e estudem o docu-mento e assim possam guardar no coração os ensinamentos que a Igreja deseja para os catequizandos de hoje.

Para adquirir o Documento nº 97 você pode fazer o pedido diretamente à coor-denação diocesana de Catequese no (47) 3322-4435.

Grupo diocesano participa de etapa da Escola Regional

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Page 6: Jornal da Diocese de Blumenau Setembro/2010

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Núcleo regional prepara-se para eleição da nova diretoria que assume em novembro

A cada ano, de 1 de setembro (primeiro dia do ano na Igreja Ortodoxa) a 4 de outubro (dia de São Francisco de Assis na tra-dição católica), as Igrejas são chamadas a celebrar o “Tempo da Criação”. As da-tas refletem a preservação do meio ambiente e a pro-moção das formas de vida que respeitam a criação.

Em 2010, ano dedica-do à Biodiversidade pelas Nações Unidas, as Igrejas são estimuladas a centrar-se no tema.

Excepcionalmente nesta edição, o Tempo da Criação se prolongará até 10 de ou-tubro, para unir-se à ação climática “10/10/10”. A cam-panha consiste em ações voluntárias de redução da emissão de carbono por qual-quer pessoa, organização ou empresa que se comprometa a reduzir 10% das emissões em um período de 12 meses, com início em 2010.

O material para o Tempo da Criação está disponível em diferentes idiomas no site do Conselho Mundial de Igrejas e da Rede Eu-ropéia Cristã para o Meio Ambiente (European Chris-tian Environmental Network – ECEN). A Associação de Igrejas da Grã-Bretanha e da Irlanda também oferece textos para pregação, ora-ções e outros materiais.

Com informações da Agência Latino-Americana e Caribenha

de Comunicação (ALC)

O ambiente do presbitério da Igreja da Imaculada Conceição, no bairro Vila Nova, em Blumenau, foi pre-parado especialmente para a realização do Culto Ecumênico de abertura da Semana do Advogado, dia 4 de agosto. O Pastor Breno, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), e o Padre Raul Kestring, da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), co-presidiram a celebração.

As origens do movimento ecumênico em Blumenauigrejas são chamadas a celebrar o “tempo da Criação”

16 História das Comunidades Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010 ◗ Jornal da Diocese de Blumenau

Especializada em Sonorização para Igrejas

Culto ecumênico abre Semana do Advogado

Em uma sociedade com grande variedade religiosa, na qual cada vez mais se multiplicam as comunidades religiosas de diversas natu-rezas, aprender a conviver com todas é um desafio e uma necessidade.

Na cidade de Blumenau, as relações fraternas entre padres e pastores luteranos intensificaram-se a partir de 1995, incentivadas por Dom Orlando Brandes, então Bis-po da Diocese de Joinville.

Essa primeira caminhada ecumênica produziu frutos e, com a criação da nova Dio-cese de Blumenau e a insta-lação em junho do ano 2000, Dom Angélico Sândalo Ber-nardino, primeiro Bispo dio-cesano, apoiou e incentivou ainda mais o diálogo entre padres e pastores.

No dia 14 de junho de 2002, o grupo constituído de padres da Diocese e pastores do Sínodo Vale do

Pe. raul Kestring Itajaí foi aceito oficialmente como Núcleo Ecumênico do Conselho de Igrejas para Estudo e Reflexão (CIER). A partir de 2003, começam a fazer parte também os diá-conos permanentes.

Em sua história, um verdadeiro marco da cami-nhada ecumênica em Blu-menau é o Regimento Inter-no do Núcleo Ecumênico. Elaborado e discutido em encontros dos padres, pas-tores, pastoras e diáconos permanentes foi aprovado na reunião do dia 10 de fevereiro de 2005. Obteve a sua homologação na 39ª Assembléia do Conselho de Igrejas para Estudo e Reflexão de Santa Catarina (CIER), realizada em 18 de outubro do mesmo ano.

Nova diretoria para o início de 2011

No final de 2010, será realizada a eleição da nova diretoria do Núcleo, para dar

sequência às atividades da associação religiosa. Cada Igreja-membro apresenta três representantes para compor a mesma Diretoria. Os pastores e padres apre-

sentados estabelecem, em reunião democrática, as responsabilidades de cada um conforme a orientação do Regimento.

A posse da nova direto-

ria está marcada para o Dia Nacional de Ação de Gra-ças, na quarta quinta-feira de novembro durante a ce-lebração ecumênica alusiva à comemoração.

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Oração, disciplina e traba-lho são os eixos condutores da Casa da Ressurreição. Um lu-gar que fica em Barranco Alto, na cidade de Ilhota, e atende pessoas que “optam nascer para a vida de novo”, destaca o coordenador Pe. Idonizete Krüger. É um espaço de aco-lhimento e recuperação para dependentes químicos, criada e mantida com a ajuda da Dio-cese de Blumenau.

A Casa surgiu por orien-tação da Igreja, em meio a Campanha da Fraternidade de 2001, que trazia a temática “Vida Sim, Drogas Não!”. Com o apoio de Dom Angélico Sân-dalo Bernardino, então Bispo da Diocese, surgiu a Casa da Ressurreição com terreno do-ado pelo Governo Federal.

Atualmente, são dez inter-nos com espaço aberto para mais dez. Contudo, não é tão simples entrar na casa. “O de-pendente deve nos procurar e demonstrar vontade de mudar de vida”, afirma Pe. Krüger.

Assim, todos devem passar pela entrevista e na sequência fazer uma bateria de exames, conforme determinação da Se-cretaria de Saúde. Na triagem também é determinado o tem-

po que ele deve permanecer na Casa. “O mínimo que pedi-mos é 90 dias e eles ficam no máximo nove meses”, salienta o coordenador.

Somente em 2009 pas-saram cerca de 120 internos. São pessoas de diferentes re-giões, às vezes, até de outras dioceses. Os primeiros 90 dias são determinantes. É um perí-odo de desintoxicação e adap-tação que vai ser fundamental para o restante do tratamento. “Nesta primeira etapa temos o maior número de desistência, mas quem passa por isso ge-ralmente conclui o tratamento”, explica Pe. Krüger.

A espiritualidade é um pon-to chave que dá força e con-duz o dependente. Além disso, eles têm o acompanhamento semanal de uma psicóloga.

Um dia bem agitado!A rotina de trabalho da casa

tem oito horas. Apesar dos vo-luntários e benfeitores fixos,

são os internos que cuidam de toda a manutenção. Produzem o próprio pão, lavam a louça e fazem faxina aos sábados.

Também possuem horário para oração, participam das Missas nas segundas-feiras e grupo de oração nas sex-tas. É claro que há espaço para o lazer e quarta-feira é dia de futebol, momento de descontração. A rotina co-meça às 6h30 com a oração mariana e Terço. A partilha na capela, às 18h e a oração do Angelus, às 19h15.

se destaca entre as opções existentes na Diocese.

Dois programas são es-peciais. Apresentados por sacerdotes, levam palavras de esperança, consolo, ale-gria e vida aos ouvintes.

Todas as terças-feiras, a partir das 20h30, os pa-dres Marcelo Martendal e Marcos Zimmermann con-

duzem o programa “Ir-mãos na fé”. Enquanto o “Paz na noite” é trans-mitido todas as noites. Mas as segundas-feiras, das 20h30 às 22h, quem assume o microfone é o pároco da Paróquia Nos-sa Senhora do Perpétuo Socorro, Pe. Paulo Bar-bosa de Araújo.

A missão do cristão é viver o mandato de Jesus: “Ide e fazei com que todos os povos se tornem meus discípu-los” (Mt 28,19). A Igre-ja levou e leva adiante essa missão, inserida nas diferentes culturas e contextos. O rádio foi um dos meios populares assumidos. No Vaticano foi inaugurada a Rádio Vaticana, em 12 de fe-vereiro de 1931, duran-te o pontificado de Pio XI. No Brasil, a primeira concessão católica é de 1941 (Rádio Excelsior de Salvador), durante o go-verno Vargas.

A Igreja de Blumenau também assume a mis-são de evangelizar em um dos veículos de co-municação mais antigos da região. Com uma pro-gramação diversificada, centrada na evangeliza-ção e na busca de bons exemplos, a Rádio Blu-menau Arca da Aliança

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Colabore!Banco BESCAgência: 136Conta Corrente Nº 15777-5 NOME DA ENTIDADE MANTENEDORA:Obra Social Paroquial de Machados Lembre-se: “Você pode nos ajudar a salvar vidas”

Pe. Paulo Barbosa de Araújo, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, apresenta o programa “Paz na noite”, às terças-feiras.

Por que a Igreja está no rádio? A diretora do Serviço à Pastoral da Comunicação (Se-

pac), Ir. Helena Corazza, FSP, responde: “Sem dúvida al-guma, logo depois da imprensa, o rádio foi visto como um espaço para a evangelização. É claro que a Igreja percebeu que o rádio é um veículo popular e quis difundir, por meio dele, a mensagem cristã”.

Pastoral da Comunicação participa de reunião regional

A equipe da Pastoral da Comunicação do Regional Sul 4 (SC) se reuniu nos dias 13 e 14 de agosto, na Casa de Encontros Dom Anselmo Pietrulla (CEDA). Foram avaliadas as ativi-dades da Pastoral deste ano e planejado ações e eventos para 2011. A Diocese de Blumenau foi representada pelo Pe. Raul Kestring.

7www.diocesedeblumenau.com.brSetembro de 2010 . Jornal da Diocese de Blumenau

Page 8: Jornal da Diocese de Blumenau Setembro/2010

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A Diocese se coloca na dinâmica da Palavra de Deus que é luz a iluminar todas as atividades pastorais2010: Ano da Palavra de DeusDioCESE

Ao iniciar a leitura orante você já deve ter escolhido o tex-to. Tenha a consciência de que vai ler a Bíblia não para estudar ou para aumentar seus conhe-cimentos, mas para escutar o que Deus tem a lhe dizer.

Antes de começar, encon-tre ou crie um ambiente que ajude o recolhimento e a escu-ta. Em atitude de fé, invoque o Espírito Santo, pois é Ele que pode garantir a docilidade e a abertura interior para acolher e descobrir o sentido da Pala-vra de Deus para nós.

Agora, você pode percorrer os passos do método da leitu-ra orante:

1. Leitura - Escolher uma passagem bíblica não muito longa. Estar aberto para que o texto fale, mostre-se, insinue-se. Ler várias vezes, permi-tindo aprender “de coração”. Deixar de lado o que já se sabe sobre o texto e aguçar o ouvido para captar o que ele nos comunica.

2. Meditação - O texto é um instrumento, através do qual a Palavra de Deus, escu-tada e vivida, é comunicada. Esmiuçar o texto é o segundo passo. Tentar descobrir sua novidade para o momento.

3. Oração - Depois de ser interpelado pela Palavra de Deus, brota em cada um o de-sejo de responder a Seu ape-lo. O que dizer ao Senhor, por meio do próprio texto? Como tomar parte neste diálogo que Ele mesmo começou? Como se posicionar diante do que Ele revela ao povo?

4. Contemplação - Con-templar é saborear, desde já, algo do amor de Deus que supera todas as coisas. É co-meçar a ver o mundo e a vida com os olhos de Deus. Como ver o mundo, as pessoas e a criação inteira? As Escrituras geraram em mim o olhar de Deus? Consegui perceber sua presença salvadora nos acontecimentos da vida?

Como fazer a Leitura orante da Palavra de Deus

A Biblia no centro de todas as atividades. Assim a Diocese de Blumenau tem vivido o ano de 2010: o Ano da Palavra de Deus. O Plano Pastoral da Dio-cese assume a missão de cen-tralizar todas as ações do ano ao estudo, reflexão e vivência da Palavra de Deus.

Preparado no encontro com o Secretariado de Pastoral e com o Conselho Diocesano de Pastoral, inspira-se no Sínodo dos Bispos de 2008, sob o tema “A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”.

A celebração dos dez anos da Diocese é considerada no

documento uma “providencial oca-sião” para redescobrir, verificar e renovar a vida das comunidades e suas iniciativas pastorais e empe-nho missionário. Renovação que acontece à luz da Palavra.

Os discípulos de Emaús Para dar clareza aos conte-

údos, a Igreja de Blumenau faz referência no Plano Pastoral ao texto do Evangelho narrado por Lucas (Lc 24,13-49). “No cami-nho dos discípulos de Emaús podemos ver uma imagem do ca-minho que está fazendo a nossa Igreja de Blumenau”, relaciona o documento.

Em um dos primeiros artigos de Dom José Negri sobre o Ano da Palavra, o bispo afirmou que o importante é escutar o que Cristo quer dizer. Para, ao término da ca-minhada, poder declarar, como os discípulos: “Não estava ardendo o nosso coração quando Ele nos fa-lava pelo caminho e nos explicava as Escrituras” (Lc 24,32)?

“Queremos aprender a traçar com Cristo os passos e as coor-denadas do nosso futuro e fazer a experiência do Mestre que está sempre ao nosso lado, ajudando-nos a interpretar todos os fatos da nossa história à luz da sua Pala-vra”, escreve Dom José.

Leitura orante nas comarcasNo contexto do Ano da Palavra, as comarcas de Blumenau receberam a

visita de Dom José Negri para orientar as lideranças paroquiais e comunitárias à experiência da leitura orante da Palavra de Deus, através da lectio divina.

A proposta foi apresentada pelo próprio bispo diocesano na Assem-bléia do Conselho Diocesano de Pastoral, em agosto de 2009. Ele se colocou disponível espontaneamente à missão de ajudar que todos mer-gulhem nas Sagradas Escrituras. E a iniciativa foi aprovada com entu-siasmo, com muitos aplausos dos presentes.

Todas as comarcas já foram visitadas neste primeiro semestre e apre-sentou-se um número surpreendente de participantes. “Fiquei encanta-do. Todos os locais onde aconteceram os encontros estavam cheios, re-pletos de gente, pessoas que vieram de todas as paróquias para meditar e aprofundar o conhecimento da Palavra”, conta Dom José.

O bispo completa: “Quero agradecer os párocos pelo trabalho que fizeram de agrupar e convidar as pessoas para esse encontro da leitura orante da Bíblia. Algumas paróquias até lotaram micro-ônibus, juntas, para participar. E o resultado foi muito positivo. Eu sei que, depois disso, muitas paróquias estão começando a usar este método”.

A próxima etapa acontecerá neste segundo semestre. Em setembro e outubro, Dom José voltará nas comarcas para aprofundar o texto da Palavra de Deus.

8 EspecialEspecial

Page 9: Jornal da Diocese de Blumenau Setembro/2010

A Diocese se coloca na dinâmica da Palavra de Deus que é luz a iluminar todas as atividades pastorais2010: Ano da Palavra de Deus

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Leitura orante nas comarcasNo contexto do Ano da Palavra, as comarcas de Blumenau receberam a

visita de Dom José Negri para orientar as lideranças paroquiais e comunitárias à experiência da leitura orante da Palavra de Deus, através da lectio divina.

A proposta foi apresentada pelo próprio bispo diocesano na Assem-bléia do Conselho Diocesano de Pastoral, em agosto de 2009. Ele se colocou disponível espontaneamente à missão de ajudar que todos mer-gulhem nas Sagradas Escrituras. E a iniciativa foi aprovada com entu-siasmo, com muitos aplausos dos presentes.

Todas as comarcas já foram visitadas neste primeiro semestre e apre-sentou-se um número surpreendente de participantes. “Fiquei encanta-do. Todos os locais onde aconteceram os encontros estavam cheios, re-pletos de gente, pessoas que vieram de todas as paróquias para meditar e aprofundar o conhecimento da Palavra”, conta Dom José.

O bispo completa: “Quero agradecer os párocos pelo trabalho que fizeram de agrupar e convidar as pessoas para esse encontro da leitura orante da Bíblia. Algumas paróquias até lotaram micro-ônibus, juntas, para participar. E o resultado foi muito positivo. Eu sei que, depois disso, muitas paróquias estão começando a usar este método”.

A próxima etapa acontecerá neste segundo semestre. Em setembro e outubro, Dom José voltará nas comarcas para aprofundar o texto da Palavra de Deus.

Igreja propõe estudo e meditação do livro de Jonas e aborda aspectos da conversão e missão Desde o Vaticano II, a Bíblia

ocupou espaço privilegiado na família, nos círculos bíblicos, catequese, grupos de reflexão e nas comunidades eclesiais.

Setembro se tornou o mês-referência de um despertar mais atento para o estudo, a vivência e o testemunho da Pa-lavra de Deus.

Este é o 39º ano que a Igre-ja celebra o Mês da Bíblia. No início, somente na Arquidioce-se de Belo Horizonte, mas em

seguida, a proposta foi lançada e aceita por toda a Igreja no Brasil.

A partir de então se tem dado uma maior importância e atenção às Sagradas Escrituras, através de estudos, cursos, reflexões e orações.

A Comissão Episcopal Pasto-ral para a Animação Bíblico Cate-quética, juntamente com o GRE-BIN (Grupo de Reflexão Bíblica Nacional), propõe para o mês da Bíblia de 2010, o estudo e medi-tação do livro de Jonas com des-

taque para a evangelização e a missão na cidade.

O Documento de Aparecida, ao tratar do caminho de formação dos discípulos missionários, alerta para as muitas formas de nos aproximar da Sagrada Escritura. E também destaca a leitura orante como a ma-neira privilegiada para a qual todos são convidados. Esta leitura, bem praticada, conduz ao encontro com Jesus-Mestre (Cf. DAp, n.249).

Que Jonas nos ajude a vencer a tentação do comodismo e da

fuga dos desafios que a vida e a missão nos apresentam hoje! Que este mês da Bíblia nos desperte para um cres-cente ecumenismo e uma capacidade cada vez maior de acolher todas as pessoas sem acepção.

D. Jacinto BergmannBispo diocesano de Criciúma

e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a

Animação Bíblico-Catequética

“Levanta‐te e vai à grande cidade” (Jn 1,2)MêS DA BíBLiA 2010

Especial 9Especial

Page 10: Jornal da Diocese de Blumenau Setembro/2010

CONtO

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Desafio!Como estão seus conhecimentos bíblicos?- Encare o desafio: Participe deste teste bíblico. Sorteia-se uma Bíblia entre os acertadores.- Envie este questionário preenchido até o dia 20 para o e-mail: [email protected], ou por carta para Cúria Diocesana de Blumenau (Pe. Raul) – Rua XV de Novembro, 955 – Centro - CEP: 89010-003 – Blumenau – SC / Caixa Postal 222 – CEP: 89010-970.- Para participar do desafio é preciso enviar nome completo, telefone e endereço.

Dízimo, jeito da Diocese sustentar-se e caminhar

Variedades

Confira as respostas corretas no próximo jornal e avalie os seus conhecimentos bíblicos. Divulga-remos aqui o nome do sorteado. Mãos à obra e sucesso!Respostas corretas do teste ante-rior (Jornal de agosto de 2010, Ed. 108, p. 10):

Correto:a) José (do Egito) – Asenateb) Lameque – Zilác) Moisés - Zíporad) Elcana – Anae) Assuero – Vasti

Sorteado da edição nº 108 :Lones Altini RinkusFavor buscar o prêmio na recepção da Cúria Diocesana de Blumenau. Solicita-se que seja apresentada a identidade na ocasião. Parabéns!

ASSOCIE O NOME DA PESSOA COM O LIVRO BÍBLICO QUE ESCREVEU:

a) Moisésb) Danielc) João d) Salomãoe) Paulof) Desconhecido g) Lucas

( ) Ester( ) Êxodo( ) Daniel( ) Apocalipse( ) Atos( ) Filemon( ) Cântico dos Cânticos

Ainda menina, Klara Fey teve um sonho. Ao passear pelas ruas da cidade alemã de Augsburg, teve a impressão de encontrar um menino pobre. Deu-lhe uma esmola com amor. O garoto lhe disse: “Tenho também outros irmãozinhos”. Então Klara per-guntou: “Como te chamas?” Ele respondeu: “Eu sou o Menino Jesus”. Assim o sonho terminou. Mas o vulto e as palavras de Jesus ficaram impressas no co-ração. Klara, então, dedicou-se inteiramente a ajudar os pobres e os órfãos de Augsburg, em gran-de número por causa da guerra napoleônica. Para ajudar os “ir-mãozinhos de Jesus”, fundou a congregação religiosa das Irmãs do Pobre Menino Jesus. O lema da sua vida foi: “Tudo por Jesus, só por Jesus!”

valor do testemunhoNa Índia, religiosas enfermeiras trabalham em um hospital de missão. Uma delas escreve: Um tuberculoso chamou-me ao lado do seu leito, e depois de me ter olhado fixamente, perguntou: Virgem branca, tu tens ainda tua mãe?- Sim, e ela está bem pela graça de Deus.- Tens também irmãs?- Eu tinha quatro, mas a mais velha morreu há pouco tempo.- Tens também irmãos, é ver-dade?- Sim.- E também muitos parentes que te querem bem?- Muitos... Mas por que te pre-ocupas tanto a perguntar-me tudo isso?- Porque eu fico comovido ven-do-te trabalhar assim. Tu tens uma mãe, irmãs, irmãos e tan-tos amigos. A tua vida teria sido tão doce na tua terra. Por que abandonaste a alegria para vir aqui sofrer? Diz-me!- Está bem, fica tranquilo! Mais tarde te direi o nome Daquele que me mandou vir cuidar de ti. E o beijou na testa.

Em nossa coluna, situamo-nos na nona edição do Jornal da Diocese de Blumenau, publicada em julho de 2001. Quem relê esta edição, percebe o registro de uma clara e incisiva proposta evangeli-zadora: o Dízimo como jeito de or-ganização econômica da Diocese, suas paróquias e comunidades.

As páginas centrais daquela edição foram inteiramente dedica-das a uma verdadeira e ampla ca-

tequese sobre o assunto. Em forma de perguntas e respostas, dúvidas são esclarecidas, levantam-se moti-vações bíblicas, pastorais e sociais. Sob o número 13, elencam-se seis passos para a implantação do novo sistema econômico-administrativo. No quarto passo, exige-se que “a Equipe Paroquial do Dízimo deve dar testemunho – a equipe e o pa-dre. Não sobrecarregar agentes já sobrecarregados”.

Vê-se na metade da matéria, referência, com bela imagem, de um encontro de estudo para pa-dres e diáconos, ocorrido no dia 8 de junho de 2001, no Salão Porta Aberta, centro de Blumenau. Para os leigos, o importante tema foi abordado no mesmo local, no dia 10 seguinte. A animação ficou por conta de Antonio Tato, missioná-rio leigo que, com outros colegas, percorrem todo o Brasil para pregar

a mensagem do Dízimo Bíblico como opção ver-

dadeiramente eclesial. Como subtítulo desta mesma

matéria, destaca-se a afirmação: “A Diocese de Blumenau fez a opção pelo Dízimo para todas as Paróquias”.

Ainda hoje, dez anos depois daquela explicitação veiculada no nosso Jornal da Diocese, percebe-se seus efeitos positivos nas paró-quias e comunidades. O Dízimo realmente entrou no coração de muitas famílias e as ajudou a se-rem discípulos missionários mais convictos de Jesus.

f) Elimeleque – Noemig) Boaz – Ruteh) Zacarias - Isabeli) Esaú - Juditej) Lapidope - Débora k) Ananias - Safiral) Hamã - Zeres m) Urias - Bate-Seban) Amrão - Joquebebe

tudo por Jesus, só por Jesus

Errata1. Na pág. 13 da nossa edição anterior, na matéria “Paróquias fazem aniversário” sobre a Paróquia São Vicente de Paulo:Na lista de comunidades, omitimos as de Nossa Senhora do Li-vramento, Imaculada Conceição e Nossa Senhora de Fátima.A Comunidade Santa Ana não faz parte da Paróquia.A Paróquia deu à Igreja 60 padres, quatro bispos e 144 reli-giosas.O atual pároco é Pe. Lauro Roque Mittelmann.2. Na pág. 14, esclarecemos que o coordenador diocesano do Conselho Diocesano Missionário é o Pe. Alcimir José Pillotto, atual pároco da Paróquia Nossa Senhora da Penha, na cidade de Penha (SC).

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Page 11: Jornal da Diocese de Blumenau Setembro/2010

Fotografia antiga da capela que guarda a imagem do padroeiro, São João Batista. Feita em Portugal, no estilo barroco, encontra-se na Igreja desde sua inauguração. A Igreja também abriga a imagem de Nossa Senhora da Piedade

Com uma arquitetura colonial, foi construída em 1759. Tombada como patrimônio histórico pelo governo do Estado, é o mais valioso Patrimônio Arquitetônico de Penha

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Jornalista responsávelCarol Denardi - SC01843-JP

[email protected]: (48) 9642-0909

texto / reportagem:Fabíola Goulart - SC03153-JP

[email protected]

Projeto Gráfico/DiagramaçãoFilipe Candido

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tiragem20 mil

PeriodicidadeMensal

impressãoGrafinorte

Rua Esteves Junior - Centro - FpolisEd. Top Tower - sl 404 Fone: (48) 3365-1613

Direção Geral: Dom José Negri, PIME

Coordenação:

Diretor Geral: Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:Pe. Almir Negherbon

revisão: Pe. Raul KestringRaquel Rezende

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

Produção

comunicacoes@diocesedeblumenau.org.brwww.diocesedeblumenau.org.br

Junho2010

Primeira parte da série sobre as paróquias de Blumenau resgata história da capela mais antiga da diocese

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Pe. Antônio Francisco Bohn

A Prelazia de São Sebastião do Rio de Janeiro foi criada em 19 de julho de 1575, pelo Papa Gregório XIII. No dia 16 de no-vembro de 1676, pela Bula “Romani Ponti-ficis Pastoralis Sollicitudo”, do Papa Inocên-cio XI, foi elevada a Diocese.

Com a criação da Diocese de São Paulo, em 22 de abril de 1745, os territórios de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e a Colônia do Sacramento (Uruguai) ficaram sob sua jurisdição. No mesmo ano, em 6 de dezembro, o Papa Bento XIV confirmava a decisão do Rei de Portugal, Dom João V, pela Bula “Candor Lucis Aeternae”.

Em 20 de novembro de 1749, o rei orde-nava que o território do sul do Brasil, desde o Rio de São Francisco (Santa Catarina) até a Colônia do Sacramento, ficasse no-vamente sujeito à jurisdição do Bispado do Rio de Janeiro.

O território da atual Diocese de Blumenau foi, portanto, desmembrado do Bispado de São Paulo e novamente unido ao de São Se-bastião do Rio de Janeiro. Os assuntos ecle-siásticos ficaram com a jurisdição de Dom Frei Antônio do Desterro Malheiros.

A Capela de São João Batista

Foi neste contexto que a Capela de São João Batista, na baía de Itapocorói, na Praia da Armação, Penha, a mais antiga da atual Diocese de Blumenau, foi edificada. A Capela recebeu provisão de Dom Frei Antônio do Des-terro Malheiros no dia 27 de abril de 1759.

Com a bênção do Bispo do Rio de Janeiro, Bento da Silva Veloso e Tomé da Silva, ergue-ram a capela na praia de Itapocorói, dedicada a São João Batista. O pequeno templo deu origem à formação de um povoado, que cres-ceu a partir de 1777. O Arraial de Itapocorói, então conhecido como Armação, foi elevado a Curato em 30 de julho de 1815.

Por volta de 1825, inicia-se a construção de uma capelinha dedicada a Nossa Senhora da Penha, nas proximidades do Rio Irirí. No ano de 1839, foi criada a Paróquia Nossa Se-nhora da Penha

Da capela é possível contemplar a vista de toda a baia de Itapocorói, na Praia da Armação

11www.diocesedeblumenau.com.brSetembro de 2010 . Jornal da Diocese de Blumenau

Page 12: Jornal da Diocese de Blumenau Setembro/2010

Movimentos15Notícias da IgrejaJornal da Diocese de Blumenau ◗ Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010

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ELEiçõES 2010 FrANCiSCANiSMo

Partidos e candidatos: Qual é sua posição?Questões como o aborto, eutanásia e a defesa da família devem ser abordados aos candidatos

A campanha eleitoral vai ganhando corpo e os eleito-res são confrontados com os muitos pretendentes ao seu voto. Por enquanto, os “presidenciáveis” são colo-cados em maior evidência e quase não nos damos conta de que também estão em jogo os cargos de governa-dor, senador, deputado fe-deral e estadual.

Nas questões gerais, to-dos os gatos parecem par-dos. Os candidatos mostram seus planos para a econo-mia, a saúde, a educação, a segurança, o transporte, o meio ambiente... De todos é esperado que tenham fi-cha limpa, sejam honestos e transparentes no exercício do poder, promovam o bem comum e não apenas o de alguns setores da sociedade. Cabe ao eleitor ouvir, discer-nir e escolher os cidadãos probos (íntegros), capazes de governar e legislar com sabedoria e prudência.

Mas deveriam merecer atenção especial os pro-jetos de partido e o rumo que se pretende imprimir ao país. Votamos em candida-tos, mas quem dita as re-gras é o partido. Quais são a ideologia do partido e sua proposta para o exercício do poder? As diferenças entre os partidos e os candidatos aparecem especialmente nas políticas públicas que desejam desenvolver. [...]

Poucos duvidam da impor-tância da família para a pes-soa, a sociedade e a nação. No entanto, a família não é

tema de debates políticos. Estudos sociológicos têm de-monstrado que a ausência da família, ou a impossibilidade de cumprir a missão que lhe é própria, está na origem de graves males; quando um go-verno descuida e a desprote-ge, deixa uma herança pesa-da de problemas à sociedade e chama a si muitas respon-sabilidades que poderiam ser bem melhor assumidas pela família, que tem um papel so-cial insubstituível; por isso ela merece toda a atenção dos governantes e legisladores. Não seria hora de ter no Go-verno brasileiro um Ministério voltado para as questões da família? [...]

Questão espi-nhosa para os candidatos

é o pleno respeito à dignida-de da pessoa e à sua vida em todos os momentos do exis-tir. Questões como o aborto, a eutanásia, a manipulação de seres humanos nas pes-quisas científicas acabam sendo evitadas ou tratadas de maneira evasiva: “Vamos tratar disso como questão de saúde pública...” “Vamos sub-meter a um plebiscito...” O di-reito à vida não pode ser sub-metido ao arbítrio da maioria. O aborto deveria, sim, ser tratado como ques-tão de saúde p ú b l i c a ,

Ao ler a vida de São Fran-cisco e os passos de seu crescimento espiritual, vemos que foi difícil, pois mudanças são sempre complicadas e oferecem muitas dificulda-des. Ele, contudo, retomava os passos, refazia os propósi-tos e prosseguia até alcançar as metas desejadas.

Por vezes, sentia algum tipo de vergonha ao pedir es-mola a certas pessoas, mas recuperava as forças e conti-nuava o trabalho. Conseguia alcançar os objetivos ao des-cobrir a alegria que se expe-rimenta quando vencemos a nós mesmos.

Certa vez, o santo chegou à casa dos amigos, onde to-dos os antigos colegas reuni-dos faziam uma grande festa. Sentiu-se travado, lutou contra si mesmo e entrou. Todos se sentiram envergonhados ao ver o jovem progredindo nos caminhos de Jesus Cristo. As esmolas, necessárias para comprar óleo para as lampa-rinas das capelas que refor-mava, foram imensas. Ele, por sua vez, percebeu que vencera o pudor e a vergonha. Cresceu muito em espírito e verdade, deu mais um passo junto com Jesus, porque com Cristo se caminha junto.

Em nossa vida, mesmo de franciscano, algumas vezes paramos por mero medo e respeito humano. Não temos as forças necessárias para prosseguir em nosso caminho. Nestas ocasiões, devemos pa-rar e pedir as luzes do Divino Espírito, assim, conseguire-mos ir em frente e estar no ca-minho da Luz, da Verdade, da Vida, estaremos com Jesus. É preciso dar o primeiro passo e o segundo, continuando sem-pre, até sermos como Jesus, ou seja, um outro Cristo.

Alfredo Scottini

Cardeal odilo Pedro Scherer mas para melhor proteger a vida dos nascituros contra toda agressão, amparar as gestantes, dando-lhes con-dições de levar a gravidez até o fim e de dar à luz com dignidade a seus bebês. Gra-videz e maternidade não são enfermidades! Mas se, por saúde pública, é sinalizada a facilitação ou a legaliza-ção do aborto, não estamos mais diante de uma política de saúde. Inútil abrandar as

coisas com conceitos como “des-

penalização do aborto” ou “antecipação do parto”. A crua realidade não muda e o aborto voluntário é sempre a supressão direta da vida de um ser humano. [...]

Os candidatos aos cargos de deputado federal e sena-dor, se eleitos, terão a res-ponsabilidade de fazer leis sobre essas questões. Suas posições e as de seus parti-dos, sobre o assunto, são co-nhecidas? Os eleitores têm o direito de saber para votar conscientemente.

12www.diocesedeblumenau.com.br Setembro de 2010 . Jornal da Diocese de Blumenau

Page 13: Jornal da Diocese de Blumenau Setembro/2010

Paróquias3A mensagem dos PastoresJornal da Diocese de Blumenau ◗ Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010

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Missa da Saúde: 15 anos de evangelização Além da celebração, os fiéis podem beber chás abençoados feitos com ervas medicinais

2 Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010 ◗ Jornal da Diocese de Blumenau

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(47) 3144-3577

Pe. raul Kestring

No dia 30 de julho, a Catedral São Paulo Apóstolo estava lotada para mais uma Missa da Saúde. Entretanto, aquele dia era espe-cial: comemorava-se 15 anos que o povo da Diocese tem a oportuni-dade de louvar a Deus pela saúde e rezar pelos enfermos, toda últi-ma sexta-feira de cada mês.

Segundo o Pe. João Bach-mann, Vigário Geral da Diocese de Blumenau e Pároco da Cate-dral, desde o início a Missa da Saúde atrai verdadeira multidão. Em algumas ocasiões, cerca de 20 mil pessoas participaram na bus-ca de conforto e esperança diante das dores, doenças e dificuldades pelas quais passa o povo e as fa-mílias. “São as próprias pessoas que testemunham curas, graças alcançadas e alívio nos sofrimen-tos ao participar da Missa da Saú-de. Não só benefícios corporais, há ainda referência a curas de sentimentos, emoções, mágoas, ofensas, ressentimentos”, asse-gura Pe. João.

Chás e ambiente de acolhida

O pároco explica que, ao che-garem para a celebração, todos podem beber chás de ervas medi-cinais abençoados na quantidade e diversidade que atenda a procu-ra, produzidos por uma equipe de voluntários. O chá bento também é levado aos enfermos que fica-ram em casa.

“Aquele que tu amas está enfermo” (Jo 11,3)

O Evangelho de João atribui esta palavra à Marta e Maria ao avisar Jesus que o irmão Lázaro estava doente. “A grande men-sagem desta passagem bíblica e de toda a revelação é a de que

Deus ama a todos. Porém, pode-mos constatar ainda que Ele tem uma preferência: os sofredores”, declara Pe. Bachmann.

Para o pároco da Catedral, a Igreja jamais pode omitir-se des-sa preferência, já que o amor de Jesus pelos enfermos deve ter a sua continuidade em seus segui-dores. Os textos garantem o po-der de cura que o próprio Jesus passa para os apóstolos e discí-pulos. Portanto, segundo o Padre, trata-se de questão de fé e soli-dariedade do ministro para ir ao encontro daqueles que Deus ama especialmente.

Motivo de louvor e ação de graças

Pe. João Bachmann reconhece que seu trabalho junto aos doen-tes só foi possível “porque muitas pessoas generosas abraçaram essa causa”. Pelo contrário, mes-mo diante de incompreensões e obstáculos, porque muitos con-tinuaram a seu lado na divulga-

Confraternização no Dia do Padre

ção, organização, preparação dos chás, do lanche para o povo, na animação da liturgia etc.

A Igreja de Blumenau rende graças ao Pai pelos 15 anos de celebração ininterrupta da Missa

da Saúde. E por todos os que, de alguma forma, sustentam essa iniciativa evangelizadora.

No dia 10 de agosto, o clero da Diocese de Blumenau se reuniu em um encontro de confraternização para celebrar o Dia do Padre, no Seminário da Mãe de Je-sus. Os sacerdotes participaram de mo-mentos de oração, convivência fraterna, troca de presentes e almoço festivo.

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Vida Missionária3A mensagem dos PastoresJornal da Diocese de Blumenau ◗ Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010

DoCuMENto DE APArECiDA

Missão Continental é discutida em Semana BrasileiraSão convidados a participar católicos que estão envolvidos em eventos e projetos de nova evangelização

O Centro Cultural Missionário (CCM) e a Comissão Episcopal para a Missão Conti-nental promovem, de 5 a 11 de setembro, em Brasília, a Semana Brasileira sobre a Missão Continental. O lema é baseado no mandato de Lucas: “Vocês são testemunhas destas coisas” (Lc 24,48).

O objetivo é aprofundar a reflexão em torno de três grandes temas do Documento de Apa-recida: a espiritualidade missionária, dimensão essencial para a formação missionária; a paró-quia missionária, exigência de conversão das nossas estruturas; os projetos para uma nova evangelização, caminhos para uma aproxima-ção aos outros e para uma ação evangelizado-

ra significativa em todo Brasil.A pauta da Semana contará também com o

estudo de dois enfoques: o mundo da juventu-de e as migrações no Continente.

São convidados a participar os membros da equipe de multiplicadores do Projeto “O Brasil na Missão Continental”, com delegados de cada regional. Devem estar presentes ain-da presbíteros, religiosos e religiosas, leigos, agentes de pastoral que estão envolvidos nas dioceses, ou desejam se envolver, em eventos de animação missionária ou projetos de nova evangelização, no espírito da Missão Conti-nental. As inscrições podem ser encaminha-das pelo site: www.ccm.org.br.

Conteúdo programático- 5 de setembro, 20h: “Vocês são testemunhas destas coisas” (Lc 24,48). Acolhida e aber-tura da Semana Brasileira sobre Missão Continental.- 6 de setembro: Elementos Bíblicos da Espiritualidade Missionária. Para uma formação missionária moldada pelo estudo e pela leitura orante da Sagrada Escritura – Pe. Sérgio Bradanini, PIME, biblista e missiologo, diretor do ITELSE (Instituto de Teologia da Região Sé) de São Paulo (SP).- 7 de setembro: Paróquia Missionária, um projeto possível? Mudanças estruturais rumo a um novo padrão pastoral – Pe. José Carlos Pereira, CP, sociólogo e teólogo pastoralista, pároco da Paróquia São José e Nossa Senhora das Dores, Rio de Janeiro (RJ).- 8 de setembro: Projetos e métodos para uma nova evangelização. Memória, seguimento e perspectivas – Pe. Manoel Godoy, diretor executivo do ISTA (Instituto Santo Tomás de Aquino) de Belo Horizonte (MG).- 9 de setembro: Missão junto à juventude para uma Juventude protagonista da missão. O desafio de descobrir com os jovens a vocação de ser amigos e discípulos de Jesus – Pe. Jorge Boran, CSSp, coordenador do Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) de São Paulo (SP).- 10 de setembro: A Dimensão Continental no meio de nós. Para uma missão inter gentes na América Latina e Caribe junto aos migrantes – Pe. Sidnei Dornellas, CS, sociólogo e teólogo, diretor do Centro de Estudos Migratórios, em São Paulo (SP).- 11 de setembro, até 12h: “Permanecei na cidade até que sejais revestidos da força do Alto” (Lc 24,49). Conclusões, articulação e encaminhamentos.

m dos mais importantes legados da V Conferência Geral do Episcopado latino-americano em Aparecida foi assumir o compromisso de uma grande Missão Continental. Contudo, a recepção inicial desta proposta não foi a de realizar uma

CCM – Centro Cultural Missionário Organismo da CNBBSGAN 905 – Conjunto “C” – 70790-050 BRASÍLIA, DF Fone: (061) 3274.3009 – e-mail: [email protected] – website: www.ccm.org.br

Centro Cultural Missionário Comissão Episcopal para a Missão Continental

VoCês são tEstEMunhas dEstas Coisas (Lc 24,48)

semana Brasileira sobre a Missão ContinentalBrasília, de 5 a 11 de setembro de 2010

Ugigantesca mobilização eclesial, tampouco a de articular um proje-to missionário em nível de toda igreja do Continente. Pelo contrário, o Documento do Celam pós-Aparecida, “A Missão Continental para uma Igreja Missionária” (MC), como também o Documento da CNBB, “Projeto Nacional de Evangelização: o Brasil na Missão Continental”, conferem à Missão Continental um caráter de animação missioná-ria das Igrejas particulares: “a missão que se realiza como fruto da Conferência de Aparecida deve, antes de tudo, animar a vocação

missionária dos cristãos, fortalecer as raízes de sua fé e despertar a responsabilidade para que todas as comunidades cristãs ponham-se em estado de missão permanente” (MC 2).

Se existe uma novidade na perspectiva da Missão Continental, essa consiste num decisivo salto de passar de uma Igreja que promove alguns eventos “missionários” para arrebanhar fiéis, para uma Igre-ja em estado permanente de missão. Isso equivale a reconhecer o contexto de pluralismo no qual se encontra o mundo de hoje. Esse pluralismo é a propria “casa” dos nossos povos na América e no mundo, onde temos que entrar tirando as sandálias, para anunciar permanentemente o Evangelho ali onde o povo se encontra.

O atual pároco da Paróquia Nossa Se-nhora da Penha, na cidade de Penha, Pe. Alcimir José Pillotto é o novo coordenador diocesano do Conselho Diocesano Mis-sionário (Comidi).

O órgão é ligado aos Conselhos Mis-sionários Regional (Comire) e Nacional (Comina) e tem por finalidade a animação

missionária da Diocese. Também forma os Conselhos Missionários Paroquiais (Co-mipa) para que a paróquia viva a vocação evangelizadora.

O Comidi deve ainda divulgar a vida dos missionários além das fronteiras, organizar ajuda econômica concreta e enviar sacerdo-tes e leigos a outras regiões necessitadas.

Pe. Almir José Pillotto assume Comidi

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Page 15: Jornal da Diocese de Blumenau Setembro/2010

Espaço da FamíliaMoBiLizAção

Semana Nacional da vida e Dia do NascituroNa 43ª Assembléia Geral da

Conferência dos Bispos do Brasil, realizada em 2005 na cidade de Itai-ci, foram aprovados e constituídos o Dia do Nascituro, celebrado em 8 de outubro e a “Semana Nacional da Vida”, de 1 a 7 do mesmo mês.

Mas quem é o nascituro? É aquele ser humano que está no ventre materno antes da Mãe lhe dar à luz. Este possui o direito de ser respeitado na sua integridade. Já possui dignidade como a de qualquer pessoa.

A Comissão Episcopal Pas-toral para a Vida e a Família da CNBB, preparou um subsídio para orientar as dioceses e paróquias. Ele apresenta um roteiro para en-contros de oração e reflexão para cada dia da Semana da Vida, até a celebração do Nascituro.

Durante a Semana também

A Comissão da CNBB propõe atividades e encontros para a celebração e defesa da vidaMesmo com toda pressão

contrária da Igreja Católica, o Congresso da Argentina aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Desta forma, passa a ser o décimo país a aprovar o casamento homossexual. O Arce-bispo de São Paulo, Cardeal Odilo P. Scherer, falou sobre o assunto em entrevista. - Isso não é mais uma ameaça à família tradicional (pai, mãe e filhos)?R. Antes de tudo, não se deveria falar de “casamento”. Este con-ceito é consagrado na linguagem e na cultura para indicar a união e o compromisso estável de duas pessoas de sexos diferentes; além disso, também tem inques-tionável conotação. No caso de pessoas do mesmo sexo, não temos nenhum “casamento”. De-veria ser falado de maneira mais apropriada, como “uniões civis” ou “reconhecimento legal” de uniões de pessoas do mesmo sexo. (...) A família, no sentido tradicional, precisa ser protegida, promovida e favorecida, pois cumpre uma função social e antropológica in-questionável e insubstituível. Sem falar da função religiosa.- E os filhos, como ficam nessa união, sem a figura do pai ou da mãe?R. A educação sadia e equilibrada requer a presença e participação efetiva do pai e da mãe. Os filhos têm direitos que não devem ser desconsiderados, nem submeti-dos aos interesses dos adultos. Um dia eles vão cobrar isso e terão direito a fazê-lo. E quem restituirá o que lhes foi negado na infância?- Como o Cardeal avalia essa questão?R. (...) As decisões estão sendo tomadas em base à pressão de grupos, de ideologias do momen-to e na confusão de uma antropo-logia equivocada, na qual a dife-renciação sexual é considerada subjetiva, e não como um dado de natureza. É o absurdo do sub-jetivismo extremo! Creio que esta-mos diante de consequências de uma cultura enferma e anêmica de princípios e valores.

Elvira Freitas,

publicado em O SÃO PAULO, ed. de 19 de julho de 2010

Argentina aprova “casamento gay”

oração da Evangelium vitaeÓ Maria, aurora do mundo novo, Mãe dos viventes, a Ti confiamos

a causa da vida: olhai, Mãe, para o número sem fim de crianças a quem é impedido nascer, de pobres para quem se torna difícil viver, de homens e mulheres vítimas de inumana violência, de idosos e doentes assassinados pela indiferença ou por uma suspeita compaixão.

Fazei com que todos aqueles que creem no vosso Filho saibam anunciar com desassombro e amor aos homens do nosso tempo o Evangelho da vida. Alcançai-lhes a graça do acolher como um dom sempre novo, a alegria de o celebrar com gratidão em toda a sua existência e a coragem para o testemunhar com laboriosa tenacidade para construírem, juntamente com todos os homens de boa vontade, a civilização da verdade e do amor para louvor e glória de Deus Criador e amante da vida.

Amém.

Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família - CNBBSES, Quadra 801, conjunto B70401-900, Brasília-DF

Comissão Nacional da Pastoral Familiar - CNPFSGAS, Quadra 606 conj D70200-660 Brasília-DFwww.pastoralfamiliarcnbb.org.br

De 1 a 7 de outubro de 2010

Vida, Ecologia Humanae Meio Ambiente

podem ser organizadas Celebra-ções da Eucaristia, novenas, a reza do Rosário, reflexões sobre o valor da vida, bênção das ges-tantes e das crianças, campanhas de conscientização sobre a bele-za da vida, utilização dos temas propostos na própria Hora da Fa-mília, entre outros.

Segundo Dom Rafael Llano Cifuentes, bispo presidente da Comissão, a data é uma ocasião especial para colocar em evidên-cia o valor e a beleza desse dom precioso que recebemos de Deus. “De modo especial, salientamos o valor sagrado da vida huma-na, sem esquecermos de todas as demais dimensões que esta abrange. Diante de tantos ata-ques que a vida sofre em nossos dias é nossa missão reafirmar sua importância inalienável e inegoci-

ável. Ela é o fundamento sobre o qual se apóiam todos os demais valores”, afirma a carta de Dom Ra-fael a todo o episcopado brasileiro.

O subsídio da CNBB está dispo-nível gratuitamente no site: www.pastoralfamiliarcnbb.org.br. Para

divulgar as ações da sua comuni-dade e paróquia, envie um e-mail para [email protected] ou ligue para (47) 3322-4435.

Com informações do site da Pastoral Familiar da CNBB.

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Diocese de BlumenauAno da Palavra

Bento Xvi saúda peregrinos de Blumenau

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Clero da Diocese passa por curso de atualizaçãoIniciação cristã foi o tema de estudo dos sacerdotes da Diocese de Blumenau durante o curso

16 História das Comunidades Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010 ◗ Jornal da Diocese de Blumenau

Especializada em Sonorização para Igrejas

Dom José Negri, bispo diocesano, disse estar satisfeito com a boa parti-cipação dos padres no Curso de Atu-alização sobre a iniciação cristã, que aconteceu de 16 a 18 de agosto.

O evento foi realizado na Casa São José, na Vila Itoupava, região norte de Blumenau. Pela boa estrutura física, o local adapta-se muito bem para encon-tros com os sacerdotes e Bispo.

Na avaliação final, os sacerdotes e Dom José foram unânimes em reco-nhecer a experiência amadurecida do Pe. Domingos neste importante assunto da iniciação cristã.

A Santa Missa teve lugar destacado na programação do curso de atualização. Pe. Raul conta que “tornou-se momento-ápice de celebração da forte vida cristã da Dio-cese”. Nela se fez presente também o louvor, o pedido de misericórdia e as preces de todos os “operários de Deus”.

Com 28 anos de vida sacerdotal, Pe. Domingos Ormonde, foi convidado por Dom José para orientar o estudo. O assessor é responsável pela Pastoral Litúrgica e Catequética da Diocese de Duque da Caxias, na Baixada Fluminense.

Durante o curso, os pa-dres vivenciaram o ritual próprio para admissão do catecúmeno na co-munidade eclesial.

Na bonita capela da Casa São José, Dom José e os sacerdotes se reuniam para a Liturgia das Horas em diver-sos momentos do dia.

Os participantes foram divididos em grupos menores para partilhar idéias e experiências sobre o tema. Também puderam interagir com o orientador do Curso, Pe. Domingos Ormonde.