PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016 - 2020 · 2019-10-31 · 2016 - 2020 CUIABÁ ......

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ANHANGUERA EDUCACIONAL INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE CUIABÁ PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2016 - 2020 CUIABÁ 2016

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE CUIABÁ

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

2016 - 2020

CUIABÁ 2016

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Dados da Mantenedora

ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A. – 2600

CNPJ: 05.808.792/0001-49

Endereço completo: Alameda Maria Tereza, nº 2.000, Bairro Dois Córregos,

Município: Valinhos, Estado de São Paulo.

CEP: 13278-181

Telefone: (19) 3512-4600

Natureza jurídica: Sociedade Empresária Limitada

Dados da Instituição

Instituição de Ensino Superior de Cuiabá – 3648

Portaria de credenciamento: 1.153 de 04/12/2007

Portaria de recredenciamento: 899 de 01/09/2015.

Endereço completo: Av. Fernando Correa da Costa, 265, Bairro Areão

Município: Cuiabá

CEP: 78.010-400

Telefone: 3313-0500

Sítio: http://www.anhanguera.com/graduacao/localidades/cuiaba.php

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Organizalção dos EDs .......................................................................................................... 32

Figura 2 - Estrutura Curricular dos EDs. .............................................................................................. 32

Figura 3 - Grafico do Resultado da Avaliação institucional dos 3 últimos Anos ................................... 50

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Metas e ações Institucionais ...................................................................................................9

Tabela 2 - Cursos em Atividade ............................................................................................................ 42

Tabela 3 - Cursos em Atividade - Pós-Graduação .................................. Erro! Indicador não definido.

Tabela 4 - Expansão Corpo Docente - Titulação .................................................................................. 77

Tabela 5 - Expansão Corpo Docente - Regime de Trabalho ................................................................ 77

Tabela 6 - Expansão do Corpo Técnico-Administrativo ........................................................................ 80

Tabela 7 - Instalações Administrativas ................................................................................................. 90

Tabela 8 - Instalações para o Corpo Técnico-Administrativo ............................................................... 90

Tabela 9 - Instalações para Docentes .................................................................................................. 91

Tabela 10 - Instalações de Atendimento ao Aluno ............................................................................... 92

Tabela 11 - Infraestrutura da CPA ........................................................................................................ 92

Tabela 12 - Instalações Sanitárias ........................................................................................................ 93

Tabela 13 - Salas de Aula ..................................................................................................................... 95

Tabela 14 - Auditório ............................................................................................................................. 96

Tabela 15 - Laboratórios ....................................................................................................................... 97

Tabela 16 - Laboratórios Específicos de Cursos .................................................................................. 98

Tabela 17 - Infraestrutura Física - Biblioteca ...................................................................................... 100

Tabela 18 - Acervo Geral da Biblioteca .............................................................................................. 103

Tabela 19 - E-Books ............................................................................................................................ 103

Tabela 20 - Periódicos Eletrônicos ..................................................................................................... 104

Tabela 21 - Periódicos Eletrônicos e Outras Bases............................................................................ 105

Tabela 22 - Expansão do Acervo ........................................................................................................ 107

Tabela 24 - Demonstrativo Financeiro ................................................................................................ 110

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional

IES – Instituição de Ensino Superior

PPI – Projeto Pedagógico Institucional

CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CDD – Classificação Decimal Dewey

CDU – Classificação Decimal Universal

FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos

IBGE – Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial

TCC – Trabalho de Conclusão de Curso

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................1

2 Perfil Institucional .................................................................................................................................2

2.1 Histórico Institucional da IES ..........................................................................................................2

2.2 Missão, Visão e Valores Institucionais ...........................................................................................3

2.3 Princípios Filosóficos e Objetivos Estratégicos ...............................................................................4

2.3.1 Princípios Filosóficos ...............................................................................................................4

2.3.2 Objetivos Estratégicos .............................................................................................................5

2.4 Metas e Ações Institucionais ..............................................................................................................6

2.5 Áreas de Atuação Acadêmica .............................................................................................................9

3 Projeto Pedagógico Institucional........................................................................................................ 10

3.1. Caracterização econômica/social e educacional da região ........................................................ 10

3.2 Princípios Filosóficos e Teórico-Metodológicos .......................................................................... 12

3.3 Políticas de Ensino ....................................................................................................................... 17

3.3.1. Graduação ........................................................................................................................... 21

3.3.2. Pós-graduação ..................................................................................................................... 22

3.3.2.1 Lato Sensu ......................................................................................................................... 22

3.3.3 Núcleo de Extensão .............................................................................................................. 23

3.4 Processo de Avaliação da Aprendizagem .................................................................................... 25

3.4.1. Prova Unificada ................................................................................................................... 27

3.5 Organização Didático-Pedagógica ............................................................................................... 28

3.5.1 Trabalho de Conclusão de Curso .......................................................................................... 28

3.5.2 Estágio Supervisionado Obrigatório e Não Obrigatório ....................................................... 29

3.5.3 Atividades Complementares ................................................................................................ 30

3.5.4 Estudos Dirigidos .................................................................................................................. 30

3.6 Responsabilidade Social da Instituição ................................................................................... 33

3.6.1 Apresentação ....................................................................................................................... 33

3.6.2 Desenvolvimento Econômico e Social ...................................................................................... 34

3.6.3 Programas Institucionais de Responsabilidade Social ............................................................. 36

3.6.4 Meio Ambiente e Educação Ambiental .................................................................................... 37

3.6.5 Relações Étnico-Raciais ............................................................................................................ 37

3.6.6 Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural ........................................ 38

3.6.7 Sistema de Gestão de Ações Sociais e Capacitação ................................................................. 38

3.7 Políticas de Extensão ................................................................................................................... 38

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3.8 Políticas de acessibilidade atitudinal e pedagógica .................................................................... 40

4. Implementação e Desenvolvimento da Instituição........................................................................... 41

4.1 Desenvolvimento da Instituição e dos Cursos: Cursos em Atividade na IES ............................... 41

4.1.1 Cursos em Atividade – Graduação ....................................................................................... 41

5. Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional .................................................. 42

5.1 A Avaliação institucional ............................................................................................................. 42

5.2 Comissão Própria de Avaliação - CPA .......................................................................................... 45

5.3 A utilização dos Resultados das Avaliações ................................................................................ 48

6. Organização Administrativa do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá .......................................... 50

6.1 Políticas de Gestão ...................................................................................................................... 51

6.2 Organização Administrativa da Instituição ................................................................................. 51

6.2.1 Organograma Institucional ................................................................................................... 51

6.2.2 Conselho Superior do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá ............................................ 52

6.2.3 Diretoria-Geral da Faculdade ............................................................................................... 54

6.2.4 Diretoria Acadêmica da Faculdade ...................................................................................... 56

6.2.5 Colegiados de Cursos de Graduação .................................................................................... 57

6.2.6 Colegiados de Cursos de Pós-Graduação ............................................................................. 58

6.2.8 Núcleo Docente Estruturante – NDE .................................................................................... 59

6.2.9 Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento - CPSA ..................................... 61

6.2.10 Comissão de Acompanhamento e Controle Social do PROUNI - COLAPS .......................... 62

6.2.11 Manutenção e Guarda do Acervo Acadêmico ................................................................... 63

1. Organização e Gestão de Pessoas ................................................................................................. 67

7.1 Comunicação Interna e Externa .................................................................................................. 68

7.2 Política de Formação e Capacitação do Corpo Docente ............................................................. 72

7.2.1 Plano de Carreira Docente ................................................................................................... 74

7.2.2 Expansão do Corpo Docente ................................................................................................ 77

7.3 Política de Formação e Capacitação do Corpo Técnico-Administrativo ..................................... 77

7.3.1 Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo ............................................................ 79

7.3.2 Expansão do Corpo Técnico-Administrativo ........................................................................ 80

2. Corpo Discente .............................................................................................................................. 80

8.1 Formas de Acesso ........................................................................................................................ 81

8.2 Setor de Registro Acadêmico ...................................................................................................... 82

8.3 Serviços de Atendimento aos Alunos .................................................................................. 82

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8.4. Programa de Apoio Financeiro - Programas de Bolsas de Estudo ............................................. 87

2.4.1. Programa de Nivelamento ............................................................................................ 88

8.6 Acompanhamento de Egressos ................................................................................................... 88

9 Infraestrutura e Instalações Acadêmicas ........................................................................................... 89

9.1 Instalações Administrativas ......................................................................................................... 89

9.1.1 Instalações para o Corpo Técnico-Administrativo ............................................................... 90

9.1.2 Instalações para Docentes ................................................................................................... 91

9.1.3 Instalações de Atendimento ao Aluno ................................................................................. 91

9.1.4 Infraestrutura da CPA ........................................................................................................... 92

9.1.5 Instalações Sanitárias ........................................................................................................... 93

9.2 Instalações Acadêmicas ............................................................................................................... 94

9.2.1 Salas de Aula......................................................................................................................... 94

9.2.2 Auditório............................................................................................................................... 96

9.2.3 Laboratórios de informática ................................................................................................. 96

9.2.4 Laboratórios Específicos de Cursos ...................................................................................... 97

9.3 Biblioteca ..................................................................................................................................... 98

9.3.1 Infraestrutura Física ............................................................................................................. 99

9.3.1.1 Limpeza e Conservação ................................................................................................... 100

9.3.2 Serviços e Informatização .................................................................................................. 100

9.3.3 Acervo ................................................................................................................................ 101

9.3.4 Horário de Funcionamento da Biblioteca .......................................................................... 105

9.3.5 Atualização e Expansão do Acervo ..................................................................................... 105

9.5 Acessibilidade nas Comunicações e Arquitetônica ................................................................... 107

10 Aspectos Financeiros e Orçamentários ...................................................................................... 108

10.1 Demonstrativo Financeiro ....................................................................................................... 109

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1

1 INTRODUÇÃO

A Instituição de Ensino Superior de Cuiabá é uma instituição de Ensino

Superior privada, particular no sentido estrito, com limite territorial de atuação

circunscrito ao município de Cuiabá, no Estado de Mato Grosso-MT, mantida pela

Anhanguera Educacional S.A.

A entidade Anhanguera Educacional S.A. é pessoa jurídica de direito privado,

com fins lucrativos, sediada na Alameda Maria Tereza, nº 2.000, Bairro Dois Córregos,

Valinhos-SP, inscrita no CNPJ/MF sob nº 05.808.792/0001-49. O endereço eletrônico

é [email protected] e site http://www.anhanguera.com/home/.

Em meados do ano de 2014, após aprovação do Conselho Administrativo de

Defesa Econômica (CADE), é formalizada a fusão de quotas entre as empresas

Kroton S.A. e Anhanguera Educacional Participações S.A.O Grupo Kroton passou a

ser a holding, com as mantenedoras que já possuía e também a Anhanguera

Educacional.

Desde então, as instituições vêm realizando um alinhamento das melhores

práticas institucionais, garantindo, principalmente, a identidade das Instituições de

Ensino do Grupo.

Desta forma, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Instituto de

Ensino Superior de Cuiabá foi aditado, considerando o novo alinhamento

institucional e o replanejamento contínuo da IES, por meio de suas avaliações internas

e externas, demandas e necessidades cotidianas.

Para a construção do PDI, a IES passou por um processo de discussão e diálogo,

envolvendo todos os setores e comunidade acadêmica. Essa discussão e diálogo foi

realizada em várias etapas e proporcionou um momento muito rico e importante de

reflexão sobre, onde a IES encontra-se e o que visualiza para o futuro enquanto

Instituição de Ensino Superior.

Assim, segue o Plano de Desenvolvimento Institucional do Instituto de Ensino

Superior de Cuiabá, conforme Decreto n° 5.773, de 2006, um instrumento de

planejamento e gestão que considera a identidade do Instituto de Ensino Superior

de Cuiabá, no que diz respeito à sua filosofia de trabalho, à missão a que se propõe,

às estratégias para atingir suas metas e objetivos, à sua estrutura organizacional, ao

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Projeto Pedagógico Institucional com as diretrizes pedagógicas que orientam suas

ações e as atividades acadêmicas e científicas que desenvolve ou que pretende

desenvolver, as avaliações de discentes, de cursos e institucionais internas e externas

que norteiam as ações de replanejamento e desenvolvimento contínuo e os recursos

financeiros que dispõe.

2 Perfil Institucional

2.1 Histórico Institucional da IES

O instituto de Ensino Superior de Cuiabá (antiga Faculdade Centro América -

FACAM) é uma Instituição de Ensino Superior, privada, particular no sentido estrito e

localiza-se na Avenida Fernando Correa da Costa, nº 265 – Bairro Areão, no município

de Cuiabá, Estado do Mato Grosso. Foi credenciada, sob a antiga denominação, pela

Portaria MEC nº1.153/2007, publicada no Diário Oficial da União do dia 04/12/2007.

Seu recredenciamento se deu pela Portaria MEC nº 899 de 01/09/2015. A alteração

de denominação de Faculdade Centro América para Faculdade Anhanguera de

Cuiabá foi aprovada pela Portaria SESu nº 1.747/2009, publicada no Diário Oficia da

União do dia 24/12/2009 e a alteração de denominação de Faculdade Anhanguera de

Cuiabá para Instituto de Ensino Superior de Cuiabá foi aprovada pela Portaria nº

1.060/2015, publicada no Diário Oficia da União do dia 24/12/2015.

A Instituição obteve também aprovação da Transferência de sua Mantença, da

entidade “Sociedade Educacional Centro América Ltda.” para a nova entidade

mantenedora “AESA – ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.”, pela Portaria SESu nº

935/2010, publicada no Diário Oficial da União do dia 23/07/2010. A AESA, pessoa

jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº 05.808.792/0001-49, tem sede na

Alameda Maria Tereza, nº 4.266, Bairro Dois Córregos, no município de Valinhos,

Estado de São Paulo.

As instituições de ensino superior possuem um papel de suma importância para

o desenvolvimento de um país, especialmente das regiões onde estão situadas. Em

um momento em que as discussões sobre o papel transformador da educação

ganham amplitude no Estado brasileiro, as instituições de ensino, especialmente as

de ensino superior, são chamadas a intervirem nas regiões onde estão inseridas para

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contribuírem de maneira efetiva para a construção de uma sociedade equinânime

Pautados nesse princípio, ou seja, de que a educação possui uma função

transformadora na sociedade, é que os dirigentes Instituto de Ensino Superior de

Cuiabá propuseram a sua concepção. A ideia da criação de uma faculdade na região

seguiu inúmeros aspectos, dentre os quais destacam-se o contínuo crescimento da

população de Cuiabá, aliado ao exponencial crescimento econômico.

As atenções e os esforços orientam-se, mais diretamente, para os municípios de

Cuiabá e Várzea Grande, que juntos possuem uma população demais de 800 mil

habitantes, sem que se perca de vista o Estado do Mato Grosso como um todo e,

ainda, em um espaço mais amplo, a região Centro-Oeste. Nesse esforço, tem-se

presente a relevância do município de Cuiabá como centro de geração e difusão de

ideias e de formação de recursos humanos do Estado.

A abertura desta instituição de ensino representa, assim, um importante

acontecimento no cenário do ensino superior de Cuiabá, ao passo que busca

consolidar-se no ensino superior, inicialmente nas áreas de engenharias e ciências

humanas e sociais, com cursos de bacharelado e tecnologia, e com uma proposta

pedagógica que interliga teoria a prática, colaborando para a formação de um

profissional cidadão, consciente dos seus direitos e deveres e, especialmente,

socialmente responsável. Essa iniciativa reveste-se de grande importância devido à

possibilidade de atender a demandas próprias da região como, por exemplo, a

ampliação do diálogo com a comunidade local, intermediando propostas e projetos

que contemplem necessidades específicas dessa comunidade.

2.2 Missão, Visão e Valores Institucionais

Missão

Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade,

formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o

desenvolvimento de seus projetos de vida.

Visão

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Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor

escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua.

Valores

Paixão por Educar

Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas.

Respeito às Pessoas

Respeitamos a diversidade e cultivamos relacionamentos.

Honestidade e Responsabilidade

Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações.

Fazer acontecer

Transformamos as nossas ideias em realizações.

Foco em geração de valor sustentável

Buscamos em nossas ações a geração de valor sustentável.

Trabalhar e aprender junto

Unimos esforços para o mesmo propósito.

2.3 Princípios Filosóficos e Objetivos Estratégicos

2.3.1 Princípios Filosóficos

No livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande movimentação,

marcada por profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais, é

apresentada na atualidade. O avanço e o uso de tecnologias de informação e a

velocidade das comunicações repercutem na forma de convivência social, na

organização do trabalho e na formação profissional. Os atuais rumos da economia

confrontam o Brasil com o problema de competitividade para o qual a existência de

profissionais qualificados é condição indispensável. Diante disso, se amplia o

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reconhecimento da importância da educação e, consequentemente, maior é o desafio

para as instituições de Ensino Superior.

Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na

qual a instituição está inserida.

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá é comprometida com uma

concepção progressista e assume uma concepção filosófica em que predominam o

ensino de qualidade, a formação crítica do profissional em relação à sociedade e

compreensão do papel que lhe é inerente, para que possa analisar e contribuir na

discussão dos problemas regionais e nacionais. Nessa concepção, fica explicitado

também o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social,

científico e tecnológico, pois acredita-se que é preciso articular a formação científica-

profissional e a formação ética-política-estética, simultaneamente.

A filosofia tem caráter transformador, pois tem o compromisso não só com o

profissional competente e crítico, com o cidadão intelectual, mas com aquele que,

além da dimensão humana, é um indivíduo capaz de criar formas de compreensão,

de equacionar e solucionar problemas nas esferas pessoal e social.

Além da preparação de indivíduos para o mercado, o Instituto de Ensino

Superior de Cuiabá tem em sua filosofia a preocupação com a preparação do

indivíduo, que busque, reflexivamente e em ações, a solução para problemas

imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e

conservação do saber, na qual se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como

proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a

cidadania, a humanização e a sua existência social.

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá explicita, em sua proposição

filosófica, a vinculação do seu Projeto Global de Instituição de Ensino Superior a um

Projeto de Sociedade, que busca constantemente uma identificação com a região,

levantando aspectos do meio geográfico, social e político regional, que são

determinantes dos objetivos e da identidade da instituição.

2.3.2 Objetivos Estratégicos

São objetivos estratégicos do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá:

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1. Oferecer ensino de graduação e de pós-graduação de qualidade

reconhecida, expandindo os seus cursos em consonância com as

necessidades e desejos da sociedade;

2. Contribuir para melhoria permanente dos projetos acadêmicos da Kroton

Educacional, especialmente por meio dos Núcleos Docentes Estruturantes da

IES e utilizar ferramentas pedagógicas e documentos estratégicos

disponibilizados, sem, contudo, perder a autonomia ou romper laços com a

comunidade onde esta inserida.

3. Implantar e consolidar um programa de educação continuada e extensão;

4. Estruturar um sistema de orientação acadêmica, que busque favorecer a

empregabilidade e a capacidade empreendedora dos acadêmicos;

5. Desenvolver e manter um modelo de organização e gestão com altos padrões

de eficácia, confiabilidade e capacidade de reação; e

6. Fazer da qualidade, flexibilidade e acesso de atendimento à comunidade,

destacadamente aos alunos, um fator de diferenciação e reconhecimento da

Faculdade.

7. Promover o desenvolvimento da comunidade local, por meio de ações que

extrapolem os limites da sala de aula.

8. Ter seus egressos inseridos no mercado de trabalho, com elevados níveis de

empregabilidade.

Esses objetivos são plenamente factíveis com o empenho acadêmico e

administrativo da instituição e estão em sintonia com as condições acadêmicas,

administrativas, financeiras e institucionais oferecidas e programadas pela

Mantenedora.

2.4 Metas e Ações Institucionais

Ao construir o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o Instituto de

Ensino Superior de Cuiabá se atentou ao fato do mesmo representar um sério

compromisso da Instituição para com o Ministério da Educação (MEC) e com todo seu

público em potencial. Neste contexto, a IES busca apresentar propostas plenamente

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exequíveis nos moldes e prazos previstos. São apresentadas como metas globais da

Instituição:

1. cumprimento dos compromissos firmados nos atos de autorização,

reconhecimento e renovação de reconhecimento de cada um de seus cursos,

buscando a unidade entre os objetivos gerais de cada um deles e que, em suas

especificidades, não discordem da linha filosófica da Instituição, cimentada em

valores éticos, morais, valor sustentável e cidadania;

2. oferecimento de cursos e/ou projetos extensionistas que objetivem o

crescimento pessoal dos agentes envolvidos;

3. realização de fóruns, buscando atualizar e melhorar as ações pedagógicas dos

cursos a serem ministrados, atentando para as mudanças no setor educacional

e anseios do mercado de trabalho;

4. aprimoramento constante dos planos de carreira e qualificação docente,

buscando professores mais comprometidos e, gradativamente, atingir a

excelência nos serviços educacionais ofertados;

5. fazer da qualidade, flexibilidade e prontidão do atendimento à comunidade,

destacadamente aos alunos, um fator de diferenciação e reconhecimento da

Faculdade; e

6. criação de métodos e mecanismos que assegurem o pleno cumprimento dos

compromissos aqui transcritos e aprimoramento constante dos projetos

pedagógico e administrativo da Instituição.

Metas

Ações

Cronograma

Ano

2016

Ano

2017

Ano

2018

Ano

2019

Ano

2020

Ampliar a oferta de cursos de

graduação.

Realizar estudo de

demanda para criação

de novos cursos de

acordo com a legislação.

X X X X X

Verificar possibilidades

diante da infraestrutura

da IES.

X X X X X

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8

Designar comissões

para reestruturar os

planos de cursos.

X X X X X

Analisar quadro de

docentes e de

funcionários técnico-

administrativos.

X X X X X

Fazer adequações

administrativas e

pedagógicas.

X X X X X

Divulgar e implantar o

curso após atos

autorizativos emitidos.

X X X X X

Aprimorar os serviços de

biblioteca

Avaliação do perfil dos

servidores a fim de

implementar políticas

para atender as

necessidades das

diversas áreas.

X X X X X

Elaborar e executar

plano de capacitação de

servidores das

bibliotecas.

X X X X X

Projetar e executar a

adequação do acervo

das bibliotecas.

X X X X X

3. Oferecer oportunidades para aperfeiçoamento da prática profissional.

Firmar parcerias que promovam a prática profissional dos estudantes junto às empresas ou outras

instituições da região.

X X X X X

4. Assegurar a continuidade dos programas de apoio psicopedagógico aos alunos, Promovendo o desenvolvimento de seus projetos de vida.

Aperfeiçoar o Serviço de atendimento ao Estudante;

X X X X X

Desenvolver oficinas de apoio aprendizagem

X X X X X

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9

(programa de nivelamento).

5. Garantir que a Avaliação Institucional, resulte na melhoria da qualidade das práticas educacionais e da gestão institucional.

Executar Anualmente o Programa de Avaliação Interna, já consolidado na IES

X X X X X

Aperfeiçoar a metodologia utilizada pela Comissão Própria de Avaliação.

X X X X X

Elaborar e executar planos de melhorias.

X X X X X

6. Desenvolver projetos de extensão a fim de ampliar os relacionamentos comunitários e sociais, com vistas à responsabilidade social e ambiental.

Desenvolver projetos de Extensão e incentivar a participação da comunidade interna e externa.

X X X X X

8. Atualizar os projetos pedagógicos dos cursos para que atendam ao mundo do trabalho e suas contínuas mudanças.

Realizar reuniões semestrais, e sempre que necessário, com colegiados de cursos e Núcleos Docentes Estruturantes (NDE).

X X X X X

9. Oferecer cursos de pós-graduação lato sensu e de extensão, que propiciem aos egressos da graduação e à comunidade em geral a continuidade de sua formação profissional.

Ofertar de cursos de pós-graduação lato sensu e extensão em áreas que atendam às necessidades regionais.

X X X X X

10. Implementar política de capacitação e atualização para o corpo técnicoadministrativo

Capacitar, anualmente, o corpo técnico administrativo.

X X X X X

Ofertas de Cursos Contínuos na Universidade Kroton (Universidade Corporativa)

X X X X X

11. Aperfeiçoar as metodologias de ensino e de aprendizagem.

Inovar propostas de ensino que estimulem o processo de auto-aprendizagem.

X X X X X

Tabela 1 - Metas e ações Institucionais

2.5 Áreas de Atuação Acadêmica

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá atua no Ensino Superior de

graduação nas áreas humanas e exatas, oferecendo cursos de bacharelado, na

modalidade presencial. Atua também na pós-graduação lato-sensu e na extensão

universitária, nas mesmas áreas dos cursos de graduação.

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10

A IES atende, principalmente, estudantes de menor poder aquisitivo,

proporcionando condições de obtenção de conhecimento, competências e habilidades

que lhes permitam ascensão social.

3 Projeto Pedagógico Institucional

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, por integrar a Kroton Educacional,

adota o modelo acadêmico preparado pelas suas instituições. O projeto pedagógico

foi elaborado por um grupo de professores capacitados, com vasta experiência na

área educacional, oriundos de instituições de diferentes tipos de organização

administrativa e categoria acadêmica, discutido a luz de sólidos conceitos e sob

influência das melhores práticas internacionais. O direcionamento da Kroton a suas

IES tem por objetivo manter parâmetros de qualidade garantir que, em qualquer lugar

onde aja uma instituição com sua marca seja possível garantir que as melhores

práticas educacionais, bem como as ferramentas mais modernas estejam à

disposição dos docentes. Ademais, os NDE´s locais, na Kroton Educacional,

representam um papel ainda importante, pois, as contribuições que oferecem podem

influenciar um projeto pedagógico aplicado em nível local. Portanto, o projeto

pedagógico utilizado nas IES que integram a Kroton Educacional, representa um

documento escrito em várias mãos, construídos por professores que experimentaram

os mais diversos desafios do magistério e que a cada dia recebem mais subsídios e

contribuições de docentes para sua melhoria permanente.

3.1. Caracterização econômica/social e educacional da região

Para desenvolver o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, ela tem que

conhecer profundamente a comunidade onde ela está inserida. Mesmo que aja uma

diretriz unificada quanto ao modelo acadêmico, toda a problematização abordada

após a apresentação dos conceitos gerais, bem como os estudos de caso e a

dialogicidade entre professor e aluno devem partir da demanda e do contexto da

realidade local.

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá é credenciada no cenário

econômico, social e educacional que se descreve a seguir.

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Cuiabá é um município e a capital do estado do Mato Grosso. O município está situado

às margens do rio de mesmo nome, na sua margem esquerda, e forma uma

conurbação com o município de Várzea Grande. Segundo a estimativa realizada em

2010 pelo IBGE, a população de Cuiabá é de 551.098 habitantes, enquanto que a

população da conurbação ultrapassa os 780 mil habitantes. Já a sua região

metropolitana possui 815.392 habitantes. Fundada em 1719, ficou praticamente

estagnada desde o fim das jazidas de ouro até o início do século XX. Desde então,

apresentou um crescimento populacional acima da média nacional, atingindo seu

auge nas décadas de 1970 e 1980. Nos últimos 15 anos, o crescimento diminuiu,

acompanhando a queda que ocorreu na maior parte do país. Hoje, além das funções

político-administrativas, é o maior pólo industrial, comercial e de serviços do estado.

É conhecida como "cidade verde", por causa da grande arborização.

Cuiabá faz limite com os municípios de Chapada dos Guimarães, Campo Verde,

Santo Antônio do Leverger, Várzea Grande, Jangada e Acorizal, cujas populações

têm Cuiabá como referência para estudo, negócios e lazer. É um entroncamento

rodoviário aéreo-fluvial e o centro geodésico da América do Sul, situado na atual praça

Pascoal Moreira Cabral, foi determinado por Marechal Cândido Rondon, em 1909 (o

correto ponto do centro geodésico já foi contestado, mas cálculos feitos pelo Exército

Brasileiro confirmaram as coordenadas do marco calculadas por Rondon).

O município é cercado por três grandes ecossistemas: a amazônia, o cerrado e

o pantanal; está próximo da Chapada dos Guimarães e ainda é considerado a porta

de entrada da floresta amazônica. A vegetação predominante no município é o

cerrado, desde suas variantes mais arbustivas até as matas mais densas à beira dos

cursos d'água. Cuiabá é abastecida pelo rio Cuiabá, afluente do Rio Paraguai e limite

entre a capital e Várzea Grande. O município se encontra no divisor de águas das

bacias Amazônica e Platina e é banhado também pelos rios Coxipó-Açu, Pari, Mutuca,

Claro, Coxipó, Aricá, Manso, São Lourenço, das Mortes, Cumbuca, Suspiro, Coluene,

Jangada, Casca, Cachoeirinha e Aricazinho, além de córregos e ribeirões.

O quadro geomorfológico do município é, em grande parte, representado pelo

Planalto da Casca e pela Depressão Cuiabana. Predominam os relevos de baixa

amplitude com altitudes que variam de 146 a 250 metros na área da própria cidade.

Economia. A economia de Cuiabá, hoje, está centralizada no comércio e na indústria.

No comércio, a representatividade é varejista, constituída por casas de gêneros

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alimentícia, vestuário, eletrodomésticos, de objetos e artigos diversos. O setor

industrial é representado, basicamente, pela agroindústria. Muitas indústrias,

principalmente aquelas que devem ser mantidas longe das áreas populosas, estão

instaladas no Distrito Industrial de Cuiabá (DIICC), criado em 1978. Na agricultura,

cultivam-se lavouras de subsistência e hortifrutigranjeiros.

O município, com um PIB de 7,90 bilhões de reais em 2007, de acordo com o

IBGE. Cuiabá gera boa parte da energia elétrica consumida pelo estado. Próxima ao

Distrito Industrial, funciona a Usina Termelétrica de Cuiabá. Concluída em 2002 e

abastecida com gás natural boliviano, através de um ramal do Gasoduto Brasil-Bolívia,

ela tem potência instalada de 480 MW.

Demografia: Sua população estimada em 2010 foi de 551.098 habitantes. O

número de eleitores em maio de 2008 era de 368.751, representando 18,596% do

total de eleitores do estado.

O município viveu tranquilamente até a década de 1960, quando um fluxo de

imigrantes começou a vir para o estado, principalmente nas décadas de 1970 e 1980.

Nesse período, a população passou de 57.860 habitantes em 1960 para 100.865 em

1970, 213.151 em 1980, 402.813 em 1991 e 483.346 em 2000, perfazendo 19,3% da

população total do estado.

No ano de 2009 foi criada a Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá,

somando aproximadamente 800 mil habitantes, com o objetivo de desenvolver

integradamente os municípios da região, que, com exceção da capital e de Várzea

Grande, permaneciam estagnados economicamente devido à proximidade com o

maior centro urbano do estado.

3.2 Princípios Filosóficos e Teórico-Metodológicos

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá busca refletir sobre o seu Projeto

Pedagógico Institucional inserido no contexto da sociedade e nas relações com o país.

Só será possível manter a perenidade institucional se a IES for capaz de discutir e

incorporar, como tarefa coletiva, um projeto pedagógico transformador, seguindo a

missão institucional que é “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação

responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o

mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida.” Assim,

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mesmo que as diretrizes da Companhia estejam pré-definidas em suas linhas gerais,

é necessária uma discussão sobre como elas serão absorvidas e aplicadas. Portanto,

a identificação com a missão de desejar fazer a diferença na vida do estudante,

preparando-o para o mercado de trabalho e de forma individualizada, para

desenvolver seu projeto de vida, é fundamental. O profissional deve buscar a IES a

partir de sua identificação com seus valores, princípios e objetivos.

Portanto, o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá compreende que o marco

referencial é a tomada de posição da instituição e o que planeja em relação à sua

identidade, visão de mundo, utopia, valores, objetivos, compromissos, expressará o

rumo, o horizonte, a direção que a instituição escolheu, portanto, a sua opção e

fundamentação.

Desta forma, sua referência de projeto pedagógico institucional nasceu do

modelo pedagógico proposto por Fava (2011), que inicia com o questionamento: "em

que medida, enquanto IES democrática, é possível efetivamente colaborar para

a construção do novo homem e da nova sociedade?"

A filosofia adotada pelas IES que integram a Kroton Educacional e que o

Instituto de Ensino Superior de Cuiabá propõe-se a adotar, sobre a educação

possui uma concepção progressista que compreende o ensino como um processo

sistemático, intencional e flexível. Essa forma de olhar para a educação prevê um

processo educacional onde predominam a formação crítica dos indivíduos sobre a

sociedade e seu papel enquanto cidadão transformador; o compromisso com a

formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico, e

acredita-se que é preciso articular a formação científico-profissional e a formação

ética, política e estética; a aprendizagem como atividade de

assimilação/compreensão/produção do conhecimento; e, o processo de ensino e

aprendizagem que tem como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia

de direitos, democracia, cidadania, humanização da natureza, existência social e do

próprio homem.

A instituição vem trabalhando ações na administração, nos cursos, nos

colegiados, nos Núcleos Docentes Estruturantes, no sentido de manter uma estrutura

organizacional dinâmica, flexível, permitindo ajustes permanentes, adaptações e

inovações contínuas, rupturas quando necessárias e transformações sobre o que está

acontecendo em níveis de desenvolvimento cognitivo e tecnológico e, desta forma, se

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tornar agente promotora destas transformações. Para tanto, as aulas têm propostas

dinâmicas, com conteúdo que usam a problematização e os estudos de casos como

forma de tornar o estudante agente ativo no processo de ensino-aprendizagem. Ao

mesmo tempo, essa metodologia é altamente flexível, pois permite que temas mais

variados sejam inseridos nas discussões em sala de aula. Essa proposta desloca

qualquer ideia de que a Diretriz Acadêmica definida pela Holding possa causar

engessamento ou falta de coerência com as demandas locais. É exatamente a

utilização dessa metodologia que exige que o docente se aprofunde no contexto local.

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá se propõe a preparar profissionais

pensantes, críticos, reflexivos e criativos, realizando a sua essência, através do

ensino, pesquisa e extensão, além de buscar formar profissionais competentes, éticos

e cidadãos.

A relação entre a concepção filosófica do Instituto de Ensino Superior de

Cuiabá e a prática pedagógica tem sido acompanhada através de avaliações em

níveis de processos, avaliações de ensino-aprendizagem e avaliações atitudinais,

tendo como ferramenta fundamental a avaliação institucional e a Comissão Própria de

Avaliação (CPA), bem como, em discussões sobre os cursos nos aspectos

administrativos e didático-metodológicos e em atividades do cotidiano dos colegiados.

O projeto pedagógico da instituição evidencia o desejo de proporcionar aos

alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do

meio, almejando por interferência regional e nacional, através de currículos flexíveis

que permitem eleger, reformular, ampliar as modalidades de formação. Este trabalho

vem sendo desenvolvido nos cursos através dos seus colegiados e Núcleos Docentes

Estruturantes. Em cada estrutura curricular há disciplinas optativas. Elas estão

destinadas a permitir que as necessidades locais, caso não contempladas em outras

disciplinas, ou não abordadas nas discussões em salas de aula, sejam inseridas nas

matrizes curriculares.

A identidade do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá é construída

continuamente, a partir dos princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais.

Os princípios ético-políticos que embasam o planejamento e as ações institucionais

refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de

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ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento. Esses princípios

são:

I. o respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da

sociedade, portador de direitos e deveres;

II. o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como

possibilidades de crescimento individual e social;

III. o compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando

a atividade-fim, educação, acima de qualquer interesse particular; e

IV. a busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus

elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação.

V. o respeito às limitações físicas, mentais e emocionais.

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, por meio de uma gestão

democrática e participativa, tendo como referência o cenário sociocultural, econômico,

científico e educacional, define como princípios epistemológico-educacionais:

I. projetos pedagógicos de cursos sustentados pelo paradigma de

desenvolvimento de competências e habilidades, conforme orientação das Diretrizes

Curriculares Nacionais de cada curso;

II. oferta de cursos que atendam à demanda social e estejam em consonância

com as Diretrizes Curriculares Nacionais e os padrões de qualidade especificados

pelos órgãos competentes e alinhados com o modelo proposto pela Kroton

Educacional;

III. articulação com a realidade regional através de trabalhos de extensão,

parcerias e incentivos à educação continuada;

IV. formação de profissionais competentes, éticos e cidadãos, trabalhando

conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais;

V. promoção de atividades interdisciplinares e trabalhos em equipes

multiprofissionais;

VI. organização de currículos tendo como foco o aluno e a criação da cultura

de autoaprendizagem;

VII. atendimento às diretrizes curriculares de cada curso e também aos

requisitos legais exigidos como parâmetros de qualidade para os cursos e IES, que

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constam nos instrumentos de avaliação externa em consonância com a proposta

pedagógica da Kroton Educacional;

VIII. capacitação permanente do professor, através de oficinas para troca de

experiências, palestras, seminários, cursos e da reflexão da própria prática,

principalmente nesse momento de mudanças metodológicas, o perfil desejado para o

docente.

IX. capacitação permanente dos profissionais técnico-administrativos, a fim de

promover um atendimento adequado aos alunos, além de proporcionar o

envolvimento e comprometimento de todos os profissionais com a finalidade da

instituição, que é a prática educativa.

A instituição compreendeu e adota o que a Kroton Educacional denomina

Princípio Ser Educador, o qual norteia as ações de todos os colaboradores do

Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, pois a instituição acredita que somente se

educa se todos estiverem comprometidos em educar. Para tanto é preciso ter

tenacidade e desejo de realização. A ideia não é simplesmente estimular a paixão,

mas fazer com que os seus educadores se apaixonem por aquilo que fazem.

O objetivo maior é despertar na comunidade acadêmica o sentimento de

pertença. É um processo de adoção: conhecer, questionar, compreender, apaixonar-

se e querer ter como seu processo modelo acadêmico. Portanto, quando não

acontece o desejo de adoção ou o sentimento de pertença, entende-se que o

profissional não está apto a desenvolver o modelo acadêmico. Faz-se, assim um

processo de seleção. Aqueles que se identificam com o modelo, porém, desenvolve

um trabalho maravilhoso e completo como educador nos moldes que a IES preconiza.

A compreensão do Ser Educador possuirá, essencialmente, como característica

do seu trabalho uma capacidade formadora, pelo empreendimento de conduta e

ações reflexivas que contribuirão para o desenvolvimento de indivíduos mais

conscientes, pois representam, por meio de suas condutas, valores éticos e morais

necessários à coletividade.

A primeira função de toda pessoa no Instituto de Ensino Superior de Cuiabá

é Ser Educador, a segunda é o exercício de um cargo ou função, ou seja, todos os

colaboradores - docentes e funcionários desta instituição são EDUCADORES,

administrativos e acadêmicos juntos para cumprir a missão institucional da IES.

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3.3 Políticas de Ensino

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, no seu Projeto Pedagógico

Institucional, compromete-se como uma Instituição de Ensino Superior onde a

educação será sempre uma questão aberta, presente, isto é, uma instituição na qual

não haja nenhuma regra ou norma perenemente válida, capaz de regular a educação

para todo o sempre.

O fazer educativo será verdadeiramente um trabalho para uma transformação

da realidade na qual o próprio sujeito de ação é também transformado. A IES busca

um fazer que não é uma ação qualquer, mas verdadeira práxis, isto é, um fazer no

qual o outro ou os outros são vistos como seres autônomos e considerados como o

agente essencial do desenvolvimento de sua autonomia. Nessa perspectiva, o

direcionamento da ação educativa se constituirá no exercício de criar condições para

que o ser humano possa exercer com a maior plenitude essa vocação de agir

conscientemente em função de fins explícitos e cientes do modo claro e determinado

de obtê-los.

O Projeto Pedagógico Institucional está vinculado a um projeto de sociedade,

logo, o futuro do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá dependerá da forma, da

competência que a mesma tiver em responder às demandas sociais da região e do

país em sua relação com o mundo em transformação.

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, inspirada no respeito, na ética e

nos ideais de solidariedade humana, tem como finalidades:

I. a formação do cidadão comprometido com o processo de mudança social;

II. desenvolvimento da competência humana através da construção e reconstrução

contextualizada do conhecimento;

III. a preservação e expansão do patrimônio cultural;

IV. o preparo da sociedade para o desenvolvimento e utilização da ciência e

tecnologia como ferramentas para melhoria da qualidade de vida; e

V. o culto aos valores e a preservação e uso consciente dos recursos naturais.

Como objetivos o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá busca:

I. oferecer ensino de graduação de qualidade reconhecida, expandindo os seus

cursos em consonância com as necessidades e desejos da sociedade;

II. implantar e consolidar um programa de educação continuada e extensão;

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III. estruturar um sistema de orientação acadêmica, que busque favorecer a

empregabilidade e a capacidade empreendedora dos acadêmicos;

IV. desenvolver e manter um modelo de organização e gestão com altos padrões de

eficácia, confiabilidade e capacidade de reação; e

V. fazer da qualidade, flexibilidade e acesso de atendimento à comunidade,

destacadamente aos alunos, um fator de diferenciação e reconhecimento da

Faculdade.

VI. Promover o desenvolvimento da comunidade local, por meio de ações que

extrapolem os limites da sala de aula;

VII. Ter seus egressos inseridos no mercado de trabalho, com elevados níveis de

empregabilidade.

O Currículo por Competências

O objetivo do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá com relação ao aluno

ingressante é proporcionar o sucesso pessoal e profissional, ou seja, a

empregabilidade.

A empregabilidade significa estar apto a entrar e manter-se no mercado de

trabalho, seja através do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou qualquer

outra modalidade de ocupação. Empregabilidade, portanto, passa a ser o principal

objetivo a ser trabalhado em todos os cursos do Instituto de Ensino Superior de

Cuiabá.

Mas o que é necessário para se ter empregabilidade?

Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva

intelectualização de toda atividade humana. Toda coisa, no trabalho ou no lazer, já

se fez um dia com as mãos e exigiu energia muscular. Hoje, todas as coisas se fazem

com o cérebro e requerem inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim,

requerem conhecimento.

O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, têm

destruído os antigos limites entre os setores e atividades. Pode-se, finalmente,

derrubar as barreiras entre estudo, trabalho e lazer. O fator característico dessa

revolução consiste na importância assumida pela programação do futuro por meio de

um novo modo de fazer ciência, que se vale da informação, que formula problemas e

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propõe soluções sem se deixar enredar previamente por seus vínculos. O

conhecimento e a tecnologia assumem, portanto, um papel central na nova sociedade,

no plano social, na empregabilidade. Dessa forma, o egresso que deseja ser dono do

seu futuro, ter sucesso pessoal e profissional e ter empregabilidade deve apropriar-se

do saber, deve ter conhecimento e ser ético.

O conhecimento é um recurso indispensável para o profissional de hoje. Define-

se conhecimento como: Saber, Fazer, Ser e Conviver. Este conceito foi adaptado dos

pilares da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI (EDUCAÇÃO:

Um tesouro a descobrir, 1999) – organizado por Jacques Delors.

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, em concordância com Delors

(1999), entende que cada um dos quatro pilares do conhecimento?

[...] deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a levar a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade (UNESCO, 1999).

Tendo como suporte pressupostos teóricos de autores como Perrenoud, Delors

e Zabala, em termos práticos, foram desenvolvidas ações para cada um dos pilares

que a IES define como conhecimento.

A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de

que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas

representam suporte para competências. Assim, os métodos, técnicas, estratégias,

não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio

exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos

em realizações profissionais.

O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio,

didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas

e funcionais, o alvo de controle constitui-se na geração das competências

profissionais gerais e específicas.

Nessa perspectiva, o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá implementou

ações que desenvolvam o diálogo e a convivência entre os diversos cursos, promoveu

mudanças estruturais, mudança de paradigmas e, principalmente, quebra de modelos

mentais arraigados e sedimentados.

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20

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá trabalha o currículo por

competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de

construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor

de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo.

O termo Competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na

atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida

como:

Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho. (BRASIL, 1996)

O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação

do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.

Neste contexto, a articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne

do processo de aprendizagem para que os conhecimentos adquiridos possam ser

colocados em prática de forma eficaz. Consequentemente, torna-se imperativo que o

processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para

que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o que aprendeu,

desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber

transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses,

relacionar aprendizado e tirar conclusões.

A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2005), em três

aspectos básicos: ideia de pessoa, ser capaz de; a ideia de mobilização, isto é, a

capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca; e a ideia de

conhecimento intelectual, a cognição.

O conceito de Competência, portanto, está ligado à sua finalidade, que consiste

em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática

é que as atividades de aprendizagem antes continham apenas conteúdos conceituais,

agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais

trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos,

atividades de aprendizagem e avaliação.

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21

3.3.1. Graduação

O cenário educacional brasileiro mudou consideravelmente nos últimos anos.

Nesse contexto, os alunos que ingressam no Ensino Superior estão cada vez mais

imersos nas constantes mudanças, que, por sua vez, requisitam dos professores e

das instituições de ensino em geral uma constante atualização, para possibilitar a

todos uma inserção adequada na sociedade e, mais especificamente, no mundo do

trabalho. A consequência disso é o surgimento de modelos acadêmicos inovadores,

além de novas práticas educacionais, que permitam a alunos e professores estar à

altura destas mudanças.

No contexto da IES, em que várias instituições de Ensino Superior são unidas

por uma empresa de gestão em comum, há também uma estrutura em comum e uma

única linguagem, que é usada para compartilhar, da maneira mais adequada e rápida

possível, alinhamentos estruturais, pedagógicos e comportamentais, traduzindo-se

em um novo modelo acadêmico, o Kroton Learning System 2.0 (KLS 2.0). O objetivo

desse modelo acadêmico é prover aos nossos alunos empregabilidade.

Desta maneira, alunos e professores poderão ter acesso aos recursos

educacionais e tecnológicos, para permitir a disseminação de um conteúdo de

qualidade, para promover, com as competências necessárias, uma ótima capacidade

de empregabilidade aos alunos para se inserirem no mercado de trabalho.

No contexto tecnológico atual, nas circunstâncias e exigências do mercado,

qualquer sistema acadêmico, para ser eficaz, deve ter foco no desenvolvimento de

competências e habilidades para a empregabilidade em um mercado de trabalho no

qual se exige capacidade reflexiva sobre as próprias necessidades de formação

continuada, iniciativa na busca de soluções para questões percebidas, hierarquia

horizontalizada e flexibilidade para o trabalho em equipes multidisciplinares.

Para entrar, manter-se e ascender no mercado de trabalho, o aluno deve possuir

as competências adequadas, demandadas pelos contextos social e profissional

atuais, sabendo dispor das mesmas com precisão, para responder a situações únicas

e complexas.

Diante disso, para enfrentar esses novos desafios, o Instituto de Ensino

Superior de Cuiabá deve realizar:

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I. Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar,

a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional,

respeitando as diretrizes curriculares pertinentes;

II. Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas

metodologias de ensino-aprendizagem adotadas;

III. Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar,

maximize a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu

entorno;

IV. Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseado em currículos por

competências;

V. Elaboração do BSC Acadêmico para cada curso;

VI. Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no

aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou

não presencial;

VII. Promoção do estágio supervisionado com o objetivo de oferecer ao estudante

experiências práticas que complementam o seu aprendizado, de forma a aperfeiçoar

o seu processo de formação profissional e humana. As especificidades do estágio são

contempladas no Plano de Ensino e Aprendizagem, que respeita as determinações

das Diretrizes Curriculares e do Projeto Pedagógico do Curso, assim como todos os

dispositivos legais federais e os fixados pelo Ministério da Educação e órgãos

competentes;

X. Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de

prioridades baseada nas avaliações institucionais e nas Diretrizes Curriculares

Nacionais;

XI. Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas

prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos

multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado; e

XII. Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.

3.3.2. Pós-graduação

3.3.2.1 Lato Sensu

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O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá tem o propósito de oferecer um

ensino de pós-graduação lato sensu na perspectiva de continuidade da formação

adquirida pelos profissionais, egressos ou não da IES, investindo na consolidação dos

seus cursos, contribuindo no aperfeiçoamento dos quadros profissionais para o

mundo do trabalho.

São objetivos da Pós-graduação:

I. oferecer condições necessárias para docentes qualificados participarem dos

cursos/programas;

II. desenvolver um plano de marketing para a divulgação de suas ações;

III. implementar cursos nas áreas de maior potencial acadêmico da instituição,

respeitadas as necessidades de mercado.

Em atendimento a essas políticas/diretrizes, as atividades desenvolvidas,

presencialmente e/ou à distância, são realizadas por gestão acadêmica e

administrativa específica, em consonância com a missão institucional.

Sob a coordenação de um gestor, conta com um corpo docente qualificado e

dispõe de instalações físicas (salas de aula, laboratórios, biblioteca, salas de

informática) dentro dos padrões exigidos pela legislação pertinente.

A consolidação e a expansão da oferta de cursos de pós-graduação lato sensu

se dão mediante a identificação de demandas, da atualização dos cursos em

oferecimento, do aprimoramento dos sistemas de informação e da adequada

divulgação dos cursos.

Os projetos pedagógicos são elaborados de forma a cumprir as orientações

estabelecidas pelo CNE/CES/INEP e atender às necessidades locais. Nesses projetos

procura-se assegurar a unidade pedagógica mantendo nos cursos um corpo docente

qualificado e envolvido com a instituição, sem desconsiderar a colaboração de

profissionais que se encontram no mercado de trabalho ou vinculados a outras

instituições.

3.3.3 Núcleo de Extensão

Em consonância com o Plano Nacional de Extensão Universitária, a Política de

Extensão do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá obedece às seguintes

diretrizes:

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Interação Dialógica - A integração entre a IES e a comunidade onde está inserida

ocorre na forma de mão dupla, por meio do diálogo, superando a supremacia do

conhecimento e reconhecendo os saberes estabelecidos na prática cotidiana, no fazer

profissional ou vivência comunitária.

Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade – A ideia de interação disciplinar e

profissional só é possível e tem sentido na prática, o grande desafio é implementar

estes princípios em serviços concretos, com resultados positivos aos estudantes e

comunidade. A Extensão entendida nesse contexto possibilita trocas entre áreas

distintas do conhecimento, revertendo a tendência de compartimentar o

conhecimento.

Impacto na Formação do Estudante – As atividades de Extensão ampliam o universo

de referência do estudante e possibilitam ao futuro profissional utilizar os

conhecimentos adquiridos na instituição para identificar e propor soluções aos

problemas vividos pela população que o cerca, o que enriquece a sua formação em

termos teóricos e metodológicos.

Impacto e Transformação social – Esta diretriz representa o papel transformador da

Extensão na relação da IES com todos os outros setores da sociedade, no sentido da

mudança social, de superação das desigualdades, suprimindo, nesse exercício, ações

simplesmente reprodutoras do status quo.

No contexto destas diretrizes, são concebidos cursos como um conjunto

articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico ou prático, presencial ou à

distância, organizados de maneira sistemática, com carga horária definida e processo

de avaliação formal, se for o caso. Podem ser classificados em: capacitação,

atualização, aperfeiçoamento profissional, extensão e cursos livres. Devem enfatizar

o desenvolvimento de competências e habilidades e observar a duração prevista, para

efeito de certificação.

Esta instituição se propõe manter as portas abertas para a comunidade,

possibilitando atividades efetivas nas quais a comunidade possa participar, ser

beneficiada com ações concretas. Mantem também diálogos promovidos por meio de

debates, ouvidoria, ciclo de palestras com perguntas abertas ao público, inserção de

membros da Comissão Própria de Avaliação e no Conselho Superior. A aproximação

com a comunidade oferece oportunidades ímpar de crescimento, tanto para os

estudantes como para a comunidade.

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3.4 Processo de Avaliação da Aprendizagem

O embasamento filosófico de ensino do Instituto de Ensino Superior de

Cuiabá segue a teoria progressista, onde a avaliação da aprendizagem possui função

diagnóstica e formativa.

A avaliação é parte integrante do processo educativo do Instituto de Ensino

Superior de Cuiabá, uma vez que possibilita diagnosticar questões relevantes, aferir

os resultados alcançados considerando os objetivos e competências propostos e

identificar mudanças no percurso que sejam eventualmente necessárias.

No encaminhamento da avaliação será considerado o processo de raciocínio, do

pensamento da análise em oposição à memorização pura e simples. Para isso serão

encaminhadas metodologias de ensino que permitam aos alunos refletirem, criar,

superando ao máximo a pura reprodução, já que se quer a formação de um homem

que tenha capacidade de intervir na sociedade de forma criativa, reflexiva e

transformadora.

As avaliações da aprendizagem são elaboradas e realizadas por disciplina,

sobre cada uma das quais incide a verificação da frequência e o aproveitamento das

atividades e dos conteúdos ministrados.

A frequência às aulas, a participação nas demais atividades acadêmicas e

respectivas avaliações são direitos dos discentes regularmente matriculados, nos

termos do contrato de prestação de serviços.

Quaisquer que sejam os demais resultados obtidos, são considerados

reprovados na disciplina os discentes que não obtiveram frequência mínima de 75%

(setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas, após as

avaliações regulares ou processo de recuperação definido nos termos desta ou de

outras normas aprovadas pelo Conselho Superior.

É dado tratamento excepcional para discentes amparados por legislação

específica ou gestação, sendo-lhes atribuídos nesses casos, mediante requerimento

com documentação comprobatória, como compensação das ausências às aulas,

exercícios domiciliares supervisionados ou plano especial de estudos, com

acompanhamento docente, segundo normas específicas estabelecidas nos processos

de compensação de ausência às aulas e abono de faltas.

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Discentes regularmente matriculados, que se mostrarem proficientes em alguma

disciplina ou conteúdo, por estudos anteriores, conhecimentos práticos ou experiência

profissional, mediante comprovação documental, podem realizar o Exame de

Proficiência por Notório Saber, conforme normas aprovadas pelo Conselho Superior.

Compete ao docente da disciplina ou, em sua ausência, ao coordenador de

curso, elaborar os exercícios escolares ou trabalhos de avaliação, e, sempre que

disponível, deve contar com os recursos de um banco de questões institucional.

A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota expressa em grau

numérico de ZERO a DEZ, com uma casa decimal de precisão. Caso necessário, é

aplicado o arredondamento matemático para a casa decimal mais próxima.

As Provas Oficiais de avaliação são aplicadas nas datas fixadas no Calendário

Escolar, nos termos das normas aprovadas pelo órgão competente. A cada semestre

letivo há, pelo menos, 01 (uma) prova oficial e ao menos 01 (uma) outra forma

avaliativa, a critério do docente ou da coordenação do curso.

A elaboração da prova oficial deve considerar o processo de aprendizagem dos

estudantes por meio da avaliação do seu desempenho em relação aos conteúdos,

competências e habilidades previstos nos Planos de Ensino aprovados, constantes

do Projeto Pedagógico do curso, e deverá conter todo o conteúdo do semestre letivo.

As questões interdisciplinares da prova oficial, quando exigidas, possuem

ponderação diferenciada, com aumento gradativo a cada semestre subsequente, de

acordo com norma específica estabelecida.

Atendidas as exigências mínimas contidas em Regimento Geral, os discentes

são considerados aprovados na disciplina quando obtiverem média estabelecida em

Regimento, observadas as exceções estabelecidas também em Regimento Geral. O

peso da avaliação das disciplinas práticas, de projetos ou de caráter experimental está

definido no Plano de Ensino e Aprendizagem.

Há disponibilização de uma prova para cada disciplina, como alternativa para os

discentes que não realizarem as provas oficiais e/ou não obtiverem a média final de

aprovação, por semestre, nos termos das normas aprovadas pelo órgão competente.

A média final de cada disciplina no semestre é obtida pela média aritmética

ponderada das médias dos trabalhos ou provas parciais e a prova oficial, inclusive em

função dos processos respectivos de recuperação, quando for o caso.

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Os pesos utilizados na ponderação para os cálculos das médias finais

semestrais, realizadas ao longo do período letivo, são fixados em norma específica

aprovada pelo órgão competente.

As formas e os critérios de avaliação das disciplinas de periodicidade diversa

estão estabelecidos em norma específica, aprovada pelo Conselho Superior da

Instituição.

3.4.1. Prova Unificada

Considerando que a IES integra a Kroton Educacional e utiliza o modelo

acadêmico com diretrizes semelhantes em todas as unidades de ensino, é esperado

que o nível de aprendizagem nas instituições do grupo seja avaliado com o mesmo

instrumento e que os resultados possam ser compatíveis. Para efeito ilustrativo de

como funciona a “Prova Unificada” na Kroton Educacional pode-se comparar com a

prova do ENADE. Ela é única para todo território nacional, considerando que as DCN`s

apontam os conteúdos básicos que se espera que todo egresso de determinado curso

domine.

Assemelha-se, portanto, ao ENADE, a “Prova Unificada”, pois se trata de um

projeto de aplicação de uma mesma prova por disciplina, a cada semestre letivo, com

os objetivos de: acompanhar o aprendizado dos alunos; acompanhar a

implementação dos Planos de Ensino e Aprendizagem (PEA) e dos Projetos

Pedagógicos de cada curso (PPC); e familiarizar os alunos a instrumentos adotados

em processos de seleção profissional.

Pretende-se que os resultados dos desempenhos dos alunos nas provas

estejam em consonância com as competências e habilidades previstas para os cursos

e que a análise desses resultados permita uma reflexão sobre a adequação dos PPC

e PEA, assim como a elaboração de planos de ação para a melhoria do trabalho

docente e desempenho discente.

As provas são construídas com 20 questões do tipo múltipla escolha, para cada

uma das disciplinas. As questões são selecionadas aleatoriamente de um banco

alimentado pelos próprios professores dos respectivos cursos.

As provas são enviadas eletronicamente às unidades para impressão e

aplicação presencial, seguindo um calendário de provas único para todas as unidades.

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Considerando que há extensa literatura sobre a elaboração de provas e que as

questões de múltipla escolha têm exigências complexas, está disponível um curso de

extensão na modalidade à distância, com duração de 30 horas, para instrumentar os

professores nessa tarefa. O curso “Avaliação da Aprendizagem Discente: elaboração

de questões de múltipla escolha” está disponível no Ambiente Virtual de

Aprendizagem (AVA) da instituição.

O comprometimento dos professores e estudantes com a Prova Unificada será

parte fundamental para alcançar um excelente desempenho nas avaliações. Desta

forma, a sensibilização do estudante tornar-se-á ferramenta essencial deste

Programa.

Para garantir o apoio necessário ao estudante, professores e gestores

precisarão estar engajados num objetivo maior: elaborar questões consideradas de

boa qualidade, de acordo com a metodologia utilizada no projeto para, em seguida,

impulsionar a participação efetiva do estudante na realização da Prova Unificada de

forma consciente.

3.5 Organização Didático-Pedagógica

O projeto pedagógico de cada curso do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá

possibilitará a seus alunos sólida formação geral profissional, utilizando metodologias

ativas que desenvolvam competências e habilidades, como possibilidade de

desenvolvimento do pensamento, da autoanálise e da autoaprendizagem.

Cada curso, em seu projeto pedagógico, definirá com clareza o perfil do egresso

desejado, a área de atuação do profissional formado, as competências e os conteúdos

conceituais, procedimentais e atitudinais essenciais para o bom desempenho

profissional.

3.5.1 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), quando for parte integrante do

currículo pleno dos cursos de graduação da instituição, é componente curricular de

cumprimento obrigatório, normatizado por instrumento próprio.

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O TCC se constitui em uma atividade acadêmica de pesquisa e sistematização

do conhecimento que é desenvolvida pelo aluno mediante controle, orientação e

avaliação docente. Permite ao aluno, entre outras aprendizagens, revelar sua

capacidade de interpretação e crítica do objeto de estudo; discutir e usar conceitos

pertinentes ao quadro teórico escolhido – que deve ser relativo à futura profissão - e

aprofundar conhecimentos referentes a aspectos da realidade social e/ou de âmbito

profissional.

Tem por objetivo habilitar o aluno a utilizar a metodologia adequada na

elaboração de trabalho científico, que deve proporcionar ao estudante aprofundar, em

conhecimentos construídos durante o curso, as atividades articuladas e inter-

relacionadas com os mesmos e as experiências cotidianas da área, contribuindo

efetivamente para a sua formação.

3.5.2 Estágio Supervisionado Obrigatório e Não Obrigatório

O Estágio tem como objetivo proporcionar ao estudante experiências práticas

que complementem o seu aprendizado, de forma a aperfeiçoar o seu processo de

formação profissional e humana. Ele pode ou não ser obrigatório. O obrigatório é

aquele que consta na matriz curricular e sua carga horária é requisito para aprovação

e obtenção de diploma. Já o não obrigatório é desenvolvido como atividade opcional.

O Estágio Obrigatório tem suas especificidades contempladas no Plano de

Ensino, que respeita as determinações das Diretrizes Curriculares e do Projeto

Pedagógico do Curso, assim como todos os dispositivos legais federais e os fixados

pelo Ministério da Educação.

A instituição, por entender a dinâmica do mundo do trabalho e a dificuldade do

estudante em iniciar essa atividade quando ingressa na vida acadêmica, apoia a

realização dos estágios não obrigatórios.

Em ambos os estágios é disponibilizada ao estudante, por meio da coordenação

competente, a documentação necessária que regulamenta os direitos e deveres do

estagiário, de acordo com as disposições legais da Lei 11.788, de 25 de setembro de

2008.

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3.5.3 Atividades Complementares

As Diretrizes Curriculares Nacionais apresentam como componente curricular

obrigatório em todos os cursos de graduação as atividades complementares, sendo

cumpridas pelo aluno, regularmente matriculado, no prazo de integralização do curso,

devendo ser de natureza científica, social, cultural, acadêmica e profissional.

As Atividades Complementares têm como objetivo ampliar a formação e a

vivência acadêmica dos alunos, favorecendo práticas de autoaprendizagem e

autoestudo. Elas privilegiam sua progressiva autonomia profissional e intelectual;

conhecimentos teórico-práticos; e conhecimentos, habilidades e competências

adquiridas dentro e fora do ambiente escolar, bem como experiências

profissionalizantes julgadas relevantes para a área de formação. São normatizadas

por regulamento próprio.

3.5.4 Estudos Dirigidos

Os Estudos Dirigidos – EDs não presenciais foram instituídos como uma

inovadora modalidade de Atividades Complementares Obrigatórias de ensino,

respaldando-se no Parecer no 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para

as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação, e na Resolução

CNE/CES no 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à

integralização e duração dos cursos de graduação.

A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da

Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com

a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a

realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a

partir de uma formação acadêmica interdisciplinar.

A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de

ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais

didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre

outros.

Os EDs são atividades complementares obrigatórias, aplicadas por semestre, a

partir do calendário acadêmico. Para coordenar, desenvolver e orientar as atividades,

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a instituição criou o Núcleo de Estudos Dirigidos – NED, congregando profissionais de

diversas áreas do saber.

Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de

qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar

meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a

capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma

crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas.

Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem,

produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas,

oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para

mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento

do pensamento crítico.

Estrutura Pedagógica dos Estudos Dirigidos

Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado

mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no

desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais

abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes

de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais

para a atuação profissional em um mercado em constante mutação.

Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se

em duas etapas, a saber: Revisão de Conhecimentos Prévios e Formação Geral.

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Figura 1 - Organização dos EDs

A realização dos EDs está de acordo com o quadro abaixo, a partir da estrutura

curricular e o tempo de duração do curso:

Figura 2 - Estrutura Curricular dos EDs.

As atividades dos Estudos Dirigidos privilegiam o desenvolvimento de

habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias:

I. estudo de textos teóricos;

II. pesquisas;

III. sistematização e esquematização de informações;

IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens

de situações-problema, estudos de caso, simulações e interpretação de textos,

imagens, gráficos e tabelas;

V. produção escrita; e

VI. discussão em fóruns.

Habilidades

Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se

em dois grandes eixos, a saber: Compreender e Expressar; Raciocinar de Forma

Crítica e Analítica; e Lidar com Pessoas. A partir dessas habilidades, identificou-se

um conjunto de habilidades operatórias, conceituando-se cada uma delas e

apresentando, em seguida, algumas diretrizes para elaboração de atividades que

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envolvam diversas áreas de conhecimento. Nesta perspectiva, esta matriz configura

o delineamento do trabalho a ser desenvolvido ao longo do período acadêmico.

A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada

mediante o cumprimento dos critérios mínimos definidos em regulamento próprio e a

realização das atividades nos prazos determinados no calendário do NED.

3.6 Responsabilidade Social da Instituição

3.6.1 Apresentação

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá reconhece a importância de sua

contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual

desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência

humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o

atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

As ações de Responsabilidade Social do Instituto de Ensino Superior de

Cuiabá são norteadas pelas diretrizes de seu Projeto de Desenvolvimento

Institucional. Faz parte da missão da IES contribuir para melhorar a vida das pessoas

por meio da educação responsável. Para alcançar esse objetivo, o Instituto de

Ensino Superior de Cuiabá desenvolve Projetos Institucionais de Responsabilidade

Social e Sustentabilidade, voltados para a diversidade e consciência humana,

buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o

atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no

que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, desenvolvimento

econômico e social, preservação do meio ambiente e memória cultural.

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, diante das profundas e rápidas

transformações da sociedade, desenvolve também o seu papel de Responsabilidade

Social ao promover uma associação entre ensino e extensão que permite ao seu corpo

social uma maior interação e preocupação com a comunidade local e regional e ao

discente, o desenvolvimento do pensamento crítico, da criatividade e da flexibilidade

necessária para adaptar-se às mudanças.

A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes

políticas:

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I. gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu

compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada

de decisão e no debate e direcionamento das ações;

II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de

treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e

atualização;

III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como

também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o

acesso e o crescimento profissional;

IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-

racial;

V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental;

VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação;

VII. manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades

complementares para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências

acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao

mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade;

VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e cursos livres;

IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade por meio da adesão a programas

de bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além

de programas promovidos com recursos próprios;

X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão

social, promovendo a integração da comunidade com a instituição;

XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de

qualidade; e

XII. realização de ações voltadas à educação ambiental.

3.6.2 Desenvolvimento Econômico e Social

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá busca contribuir para o

desenvolvimento econômico e social de sua região por meio de ações e programas

que concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e

produtivos, incluindo o mercado de trabalho.

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Alunos

Em relação aos alunos, um dos grandes objetivos e responsabilidades do

Instituto de Ensino Superior de Cuiabá é promover a empregabilidade. O conceito

de empregabilidade, para a instituição, é o de inserir, manter e ascender no mercado

de trabalho.

Para alcançar esses objetivos, o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá

adota um modelo acadêmico que oferece aos alunos uma formação por competências

definidas pelo mercado de trabalho. Para isso, empresas, carreiras públicas e

empreendedores são constantemente consultados com o objetivo de identificar qual

o perfil dos profissionais que precisam ser formados para atender ao mercado. A partir

daí são estabelecidas as competências que precisam ser desenvolvidas e produzidos

os conteúdos necessários para alcançar esse perfil.

Colaboradores

Em relação aos seus colaboradores, o Instituto de Ensino Superior de

Cuiabá tem como política uma gestão universitária democrática, aberta e

transparente, especificando seu compromisso social com o ensino de qualidade e

envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das

ações. A IES oferece bolsas para funcionários e docentes, cumprindo seu

compromisso social em propiciar o acesso e o crescimento profissional.

Inclusão Social

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá acredita na inclusão social por meio

da educação de qualidade e adota mecanismos de incentivo e apoio, envolvendo a

alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes. São

eles:

- Bolsas de estudo oferecidas por meio de uma política de gerenciamento e concessão

interna;

- Financiamentos alternativos;

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- Atendimento ao público alvo da educação especial por meio de um núcleo que

garante a acessibilidade a todos os acadêmicos da educação especial, respeitando

seu direito de matrícula e permanência com sucesso no Ensino Superior. Para isso

planeja, encaminha, acompanha e orienta o Atendimento Educacional Especializado,

por meio da adaptação de materiais, orientações e formação continuada para os

atores pedagógicos envolvidos com o processo de ensino e aprendizagem.

3.6.3 Programas Institucionais de Responsabilidade Social

Trote Solidário

Duas vezes ao ano, o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá promove o Trote

Solidário para recepcionar os alunos ingressantes.

O Trote Solidário é um programa que tem o objetivo de engajar alunos,

professores, coordenadores, colaboradores, gestores e diretores no desenvolvimento

de ações que promovam cidadania, educação e trabalho em equipe, reafirmando o

compromisso de IES socialmente responsável e marcando posição contrária ao trote

violento.

Semana do Ensino Responsável

A Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Particular (ABMES)

promove todos os anos a Campanha da Responsabilidade Social do Ensino Superior

Particular, com o objetivo de incentivar todas as IES particulares do Brasil a

organizarem uma mostra de suas ações sociais.

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá participa dessa campanha através

da Semana do Ensino Responsável, momento em que apresenta os resultados e

feitos de seus projetos sociais desenvolvidos ao longo do ano à comunidade por meio

de atendimentos, palestras, campanhas, oficinas, jogos e atividades recreativas

envolvendo alunos e colaboradores de todos os cursos.

Semana Global de Empreendedorismo

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37

A Semana Global de Empreendedorismo é um evento que envolve 140 países

com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, conectando,

capacitando e inspirando as pessoas a empreender, a partir do movimento.

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá participa todos anos dessa semana,

que ocorre durante todo o mês de novembro, por meio de diversas atividades, como

oficinas, workshops, palestras, feiras, apresentação de projetos, envolvendo alunos,

professores, colaboradores e a comunidade, abordando o empreendedorismo de

alguma maneira.

3.6.4 Meio Ambiente e Educação Ambiental

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá promove ações e programas

relacionados às políticas de preservação do meio ambiente, procurando contribuir

para a solução dos problemas expostos nos diálogos com a comunidade e com outros

setores. A partir de projetos, a instituição procura envolver professores, estudantes,

colaboradores e a comunidade na busca de melhores perspectivas e uma

conscientização da complexidade em torno da temática ambiental. Ações que vão

desde a coleta seletiva do lixo e conservação de energia até programas de educação

ambiental.

Para o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, o meio ambiente é

responsabilidade de todos como cidadãos, e o estudante deve ser formado para atuar

de forma consciente nessa responsabilidade social. A postura cidadã é desenvolvida

de forma que ele compreenda que o meio ambiente é tema que deve pautar as rotinas

diárias e as atuações profissionais, seja em qual seara elas forem. O profissional de

hoje não pode apenas ter as habilidades e competências específicas da profissão

escolhida, mas também, e com a mesma importância, deve compreender e aplicar as

formas de atuação sustentável, as políticas públicas de sustentabilidade e as ações

de um mercado sustentável.

3.6.5 Relações Étnico-Raciais

Partindo da premissa de que “a escola tem papel preponderante para

eliminação das discriminações e para a emancipação dos grupos discriminados”, o

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Instituto de Ensino Superior de Cuiabá proporciona acesso aos conhecimentos

científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade que rege

as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para a

consolidação e ajuste das nações como espaços democráticos e igualitários, assim

como adota medidas educacionais que valorizam e respeitam as pessoas para que

não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica, em busca

constante da promoção humana e igualdade étnico-racial.

3.6.6 Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural

Além disso, o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá incentiva ações

relacionadas ao resgate dos bens culturais de sua região. Por meio de estudos

dirigidos, seminários, pesquisas de campo e visitas, busca despertar nos alunos e

colaboradores o interesse em reconhecer a identidade social das comunidades a que

pertencem, bem como seu patrimônio cultural e as formas de preservá-lo.

3.6.7 Sistema de Gestão de Ações Sociais e Capacitação

Todas as ações sociais e projetos de Responsabilidade Social desenvolvidos

pelo Instituto de Ensino Superior de Cuiabá são acompanhados por meio de uma

ferramenta que permite o cadastro, o gerenciamento e a mensuração dos resultados

obtidos.

Além disso, a Instituto de Ensino Superior de Cuiabá capacita, incentiva e

orienta alunos e colaboradores para o desenvolvimento de ações sociais nas

comunidades, que são contempladas de acordo suas necessidades regionais.

3.7 Políticas de Extensão

Em consonância com o Plano Nacional de Extensão Universitária, a Política de

Extensão da Instituto de Ensino Superior de Cuiabá observa as seguintes

diretrizes:

Interação Dialógica - A integração entre a IES e a Comunidade onde está inserida

ocorre na forma de mão dupla, por meio do diálogo, superando a supremacia do

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conhecimento e reconhecendo os saberes estabelecidos na prática cotidiana, no fazer

profissional ou vivência comunitária.

Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade – A ideia de interação disciplinar e

profissional só é possível e tem sentido na prática, o grande desafio é implementar

estes princípios em serviços concretos, com resultados positivos aos estudantes e

comunidade. A Extensão entendida nesse contexto possibilita trocas entre áreas

distintas do conhecimento, revertendo a tendência de compartimentar o

conhecimento.

Impacto na Formação do Estudante – As atividades de Extensão ampliam o universo

de referência do estudante e possibilitam ao futuro profissional utilizar os

conhecimentos adquiridos na instituição para identificar e propor soluções aos

problemas vividos pela população que o cerca, o que enriquece a sua formação em

termos teóricos e metodológicos.

Impacto e Transformação social – Esta diretriz representa o papel transformador da

Extensão na relação da IES com todos os outros setores da sociedade, no sentido da

mudança social, de superação das desigualdades, suprimindo, nesse exercício, ações

simplesmente reprodutoras do status quo.

A política definida a partir destas diretrizes desmembra-se em programas que

buscam a melhoria da qualidade de vida da comunidade, o aprimoramento

permanente da qualidade do ensino, o desenvolvimento das atividades artísticas e

esportivas, fazendo dessas atividades meios de intercâmbio e integração entre a IES

e a comunidade onde está inserida.

As metas são:

Organizar atividades e cursos de extensão que permitam o aprimoramento

humano e profissional dos estudantes.

Traçar alianças estratégicas para a inovação do conhecimento, estabelecendo

programas e mecanismos de fomento para as atividades de Extensão, por meio

de parcerias institucionais.

Melhorar o aproveitamento e o rendimento do estudante da graduação,

oferecendo cursos específicos que permitam superar as deficiências do Ensino

Médio.

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40

Fazer parcerias que ofereçam a oportunidade do contato com a prática

profissional, com empresas e, em conjunto, desenvolver atividades

extensionistas que permitam ao estudante a vivência prática.

Consolidar metodologias que garantam a integração do ensino e da extensão,

efetivadas em torno de programas e projetos construídos com base em critérios

científicos, tecnológicos e em experiências comunitárias.

Estimular atividades cujo desenvolvimento implique relações multi, inter e/ou

transdisciplinares e interpessoais de setores da IES e da sociedade.

Estimular o desenvolvimento de projetos voltados à prática de atividades

culturais, desportivas, de recreação e lazer, visando a integração com a

comunidade interna e externa, valorizando a produção cultural regional,

promovendo os valores culturais, desenvolvendo o espírito crítico e difundindo

a arte e a cultura.

Para atender as metas estabelecidas, a Extensão no Instituto de Ensino

Superior de Cuiabá está organizada de acordo com as características propostas:

PROJETOS: Conjunto de ações processuais e contínuas de caráter comunitário,

educativo, cultural, científico e tecnológico com objetivo definido e prazo determinado.

Pode ser vinculado ou não a um programa. Os projetos podem ser: Permanentes -

atividades de natureza contínua, cujos resultados somam-se aos anteriores para

efeito de controle e registro, visando o prosseguimento das ações; ou temporários -

curta duração e resultados finalizados.

EVENTOS: São ações que envolvem organização, promoção e/ou apresentação

de exibição pública, livre ou para clientela específica, que têm conhecimento técnico

formal aprendido, científico, esportivo, cultural, social, artístico, empreendedor e

tecnológico desenvolvido pela IES, objetivando a difusão do conhecimento junto à

sociedade. As formas de organização compreendem: palestras, mesas redondas,

seminários, conferências, congressos, encontros, fóruns, ciclos de palestras, oficinas,

ateliês, exposições e apresentações, entre outros.

3.8 Políticas de acessibilidade atitudinal e pedagógica

O Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação presencial e à distância

define a acessibilidade atitudinal e pedagógica, conforme segue:

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Acessibilidade atitudinal - refere-se à percepção do outro sem preconceitos,

estigmas, estereótipos e discriminações. Todos os demais tipos de acessibilidade

estão relacionados a essa, pois é a atitude da pessoa que impulsiona a remoção de

barreiras.

Acessibilidade pedagógica - ausência de barreiras nas metodologias e técnicas

de estudo. Está relacionada diretamente à concepção subjacente à atuação docente:

a forma como os professores concebem conhecimento, aprendizagem, avaliação e

inclusão educacional irá determinar, ou não, a remoção das barreiras pedagógicas.

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá concebe a Educação Especial de forma

transversal. Desta forma, desenvolve práticas que buscam a implementação de ações

para garantir a acessibilidade atitudinal por meio de formação continuada, organizada

pelo NUEEI para os atores pedagógicos envolvidos no processo de ensino e

aprendizagem. Além dos cursos de formação, constantemente organizam-se

momentos de reflexão e sensibilização por meio de comunicação acadêmica realizada

via comunicados oficiais, Programa Espaço Acadêmico e Portal do Espaço

Acadêmico.

Para garantir a acessibilidade pedagógica, a IES oferece recursos de adaptação

de materiais em formatos específicos de acordo com o espectro da deficiência do

público-alvo da educação especial, bem como ampliação de tempo para realização

de avaliações. Também flexibilização na correção de avaliações, respeitando as

especificidades semânticas dos usuários da LIBRAS.

4. Implementação e Desenvolvimento da Instituição

4.1 Desenvolvimento da Instituição e dos Cursos: Cursos em Atividade na IES

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá apresenta, neste item, todos os

cursos em oferta no período de vigência deste Plano de Desenvolvimento

Institucional.

4.1.1 Cursos em Atividade – Graduação

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42

Início de

funcionamento

Denominação do

Curso Grau Modalidade Turno

No

Vagas

/Ano

Carga

Horária

01/06/2009 Ciências

Contábeis Bacharelado Presencial Noturno 200 3000

01/02/2012 Engenharia Civil Bacharelado Presencial Noturno 180 3900

01/02/2013 Engenharia de

Controle e

Automação Bacharelado Presencial Noturno 180 3900

01/02/2012 Engenharia

Mecânica Bacharelado Presencial Noturno 180 3900

01/02/2013 Engenharia de

Produção Bacharelado Presencial Noturno 180 3900

Tabela 2 - Cursos em Atividade

5. Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional

5.1 A Avaliação institucional

O processo de Autoavaliação institucional do Instituto de Ensino Superior de

Cuiabá procura implementar uma prática de permanente reflexão autocrítica,

estimulando o debate interno e externo entre todos os agentes envolvidos (alunos,

docentes, gestores, técnicos-administrativos, mantenedores e comunidade). Essa

autoavaliação é depois complementada pelos processos avaliativos promovidos pelas

comissões externas de avaliação do Ministério da Educação (MEC), fundamental por

contribuir com uma visão distanciada, mas respeitando necessariamente a identidade

de cada instituição.

A Autoavaliação institucional é baseada no processo interminável de busca da

qualidade do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, dos cursos, e do desempenho

de cada sujeito interveniente, que pressupõe uma não acomodação, exigindo uma

predisposição à mudança que acompanhe a dinâmica científica, cultural,

organizacional e tecnológica. A avaliação visa nortear os rumos futuros da instituição

por meio da correção de problemas que serão detectados, bem como da identificação

dos pontos fortes da instituição, sendo, portanto, um instrumento valioso para a

consolidação dos desejos, sonhos e aspirações da comunidade acadêmica.

A ideia principal é que toda a comunidade possa participar da autoavaliação e

que esta passe a ser uma atividade cotidiana na comunidade acadêmica, para que

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todos possam buscar formas de melhorar o seu desempenho, bem como o da

instituição.

Os princípios norteadores do Plano de Desenvolvimento Institucional do

Instituto de Ensino Superior de Cuiabá e suas linhas de ação constituem-se no

referencial para o desenvolvimento da Avaliação institucional. Nesta perspectiva, a

autoavaliação da instituição tem por objetivo promover, conforme previsto nas suas

linhas de ação, a participação da comunidade acadêmica no processo avaliativo, no

sentido de:

I. fortalecer a disseminação de resultados e as relações com os processos

decisórios, agilizando os resultados e as práticas por eles recomendadas;

II. repensar periodicamente os projetos pedagógicos, frente à evolução e

exigências do mercado; e

III. integrar a avaliação interna e externa, para buscar melhores indicadores de

melhoria dos serviços prestados e adequação de objetivos específicos na formação

profissional.

Nesse sentido, avaliar significa consolidar-se enquanto instituição universitária,

com papéis sociais claramente definidos em seu projeto institucional. As ações

desencadeadas no âmbito da instituição visam a implementação de processos

avaliativos e, em seus avanços e recuos, vem tendo por norte a realização efetiva de

uma instituição capaz de oferecer respostas condizentes às necessidades da

sociedade. A Autoavaliação institucional é disseminada como uma excelente

ferramenta de diagnóstico e correção de rumos, acompanhamento e controle dentro

de uma abordagem construtiva e dialógica.

A premissa do processo de Autoavaliação institucional do Instituto de Ensino

Superior de Cuiabá se desenvolveu com a consideração de alguns princípios

básicos:

I. conscientização da necessidade da avaliação por todos os segmentos

envolvidos;

II. reconhecimento da legitimidade e pertinência dos princípios norteadores e dos

critérios adotados;

III. envolvimento direto dos segmentos da comunidade acadêmica, da

autoavaliação da instituição como um todo e de cada um dos segmentos nela

envolvidos; e

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IV. conhecimento dos resultados do processo e participação na decisão acerca da

sua utilização.

Com o objetivo de almejar a eficácia do planejamento e da gestão

organizacional, além da sua clareza e objetividade das metas a serem alcançadas, é

fundamental que haja um acompanhamento efetivo e eficiente do PDI, a fim de

verificar se as ações correspondem ao planejado.

A Autoavaliação institucional do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá é

coordenada pela sua Comissão Própria de Avaliação (CPA), conforme orientações

definidas pela CONAES e INEP.

Metodologicamente, são utilizados técnicas e instrumentos de coleta de dados para

subsidiar o processo de avaliação interna. Para a confecção do relatório da

Autoavaliação institucional utilizam-se os indicadores de qualidade calculados com

base nos dados coletados e, também, as recomendações advindas das avaliações

externas, consonantes com as dimensões do SINAES, que são:

1. a missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional;

2. a política para o ensino, a extensão, a pós-graduação e as respectivas formas

de operacionalização;

3. a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se

refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico

e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do

patrimônio cultural;

4. a comunicação com a sociedade;

5. as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-

administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições

de trabalho;

6. organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e

representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a

mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos

processos decisórios;

7. infraestrutura física, especialmente a de ensino, de biblioteca, recursos de

informação e comunicação;

8. planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da

autoavaliação institucional;

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9. políticas de atendimento aos estudantes;

10. sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade

dos compromissos na oferta da educação superior.

As dimensões supracitadas remetem a um amplo espaço avaliativo e apontam

para a importância de se instalar a cultura de avaliação como suporte do

aperfeiçoamento das instituições. É desejável que se instale uma cultura de avaliação

como atividade pedagógica integrada permanentemente na vida do Instituto de

Ensino Superior de Cuiabá, favorecendo o seu repensar.

Acreditamos que quando a instituição tem o controle de sua avaliação,

construída com o envolvimento dos participantes, torna-se, então, a avaliação, um

organizador qualificado que favorece o autoconhecimento da instituição e contribui

para a formação de subjetividades comprometidas com a democracia.

Esse parece ser o grande desafio aos modelos avaliativos governamentais.

Propor a autoavaliação é buscar trazê-la como diagnóstico e impulsionador do

processo de desenvolvimento democrático de uma instituição, ao mesmo tempo

garantindo mecanismos de controle da qualidade da educação oferecida à população.

5.2 Comissão Própria de Avaliação - CPA

Preocupando-se com a gestão da qualidade, as Instituições de Ensino Superior

propõem-se a desenvolver um programa de avaliação das suas atividades em

educação que possam promover melhor desempenho dos serviços prestados à

comunidade interna e externa à IES.

O projeto de avaliação foi nomeado AVALIAR – Sistema de Avaliação

Institucional. Trata-se de um questionário eletrônico no qual explicita de forma simples

e forte o seu objetivo e estimula a ação dos participantes.

Os componentes da CPA, junto aos Coordenadores de Cursos, Docentes,

Alunos Representantes de Turmas, preveem a realização de ações articuladas para

a conscientização e a sensibilização da autoavaliação institucional, bem como a

elaboração e organização de ações estratégicas para o envolvimento e participação

dos discentes no programa.

Nesse sentido, o papel da CPA se traduz na conversão de dados e informações

em conhecimento estratégico, de forma integradora, participativa e reguladora, na

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produção de subsídios que contribuem com o planejamento estratégico da instituição.

E, ainda, possibilita a necessária transparência e participação de toda a comunidade

acadêmica nos processos avaliativos institucionais.

A CPA é um órgão autônomo em relação aos conselhos e demais órgãos

colegiados da IES e sua composição dá-se conforme preconiza o art. 11 da Lei nº

10.861/2014 e do § 2º, incisos I e II do Art. 7º da Portaria MEC nº 2.051/2004, que a

regulamentou, com a finalidade de conduzir os processos de autoavaliação da

instituição, composta por:

I – Representante do Corpo Discente.

II – Representante do Corpo Técnico-Administrativo.

III – Representante do Corpo Docente.

IV – Representante da Sociedade Civil Organizada.

V – Representante da Coordenação de Curso.

Como atribuição da Comissão, temos a coordenação do processo interno de

avaliação institucional, geralmente representada pelo docente, que estimula, orienta,

sensibiliza, acompanha e articula com a comunidade acadêmica para participar e

quebrar paradigma de que a avaliação é punitiva. Nosso maior objetivo é promover a

cultura do processo avaliativo de forma positiva e formativa, com vistas às melhorias

contínuas a partir da análise dos resultados alcançados, para posterior tomada de

decisões e divulgação a todos os atores envolvidos.

São objetivos específicos da CPA:

Produzir autoconhecimento que considere o conjunto de atividades e

finalidades cumpridas pela instituição, identificando as causas dos seus

problemas e deficiências.

Confirmar e promover a manutenção das forças e potencialidades da IES.

Aumentar a consciência pedagógica e a capacidade profissional do corpo

docente e técnico-administrativo.

Fortalecer as relações de cooperação entre os diversos fatores institucionais.

Tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade.

Promover melhorias sistematizadas em todos os processos e procedimentos

da IES.

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Além disso, fica ainda mais evidente a importância da CPA nos momentos em

que os resultados passam a ser discutidos internamente. Procura-se implementar uma

prática de permanente reflexão autocrítica, estimulando o debate interno.

A CPA é responsável pela compilação dos resultados da autoavaliação

institucional e das avaliações externas em consonância com o cumprimento do Plano

de Desenvolvimento Institucional (PDI) da instituição. Consideram-se, também, os

resultados obtidos no ENADE, nos Indicadores de Qualidade (IGC, CPC) e as

demandas da Ouvidoria.

Tais informações consolidadas geram o Relatório de Autoavaliação Institucional

(RAI), que expressa o planejamento e avaliação, resultados e eficácia da

autoavaliação institucional considerando as ações de avaliação e de desenvolvimento

institucional.

A autoavaliação é vista como um processo de autoconhecimento conduzido pela

CPA, mas que envolve todo o corpo social da instituição, a fim de analisar as

atividades acadêmicas desenvolvidas. É um processo de indução de qualidade da

instituição, onde os resultados são transformados em conhecimento, possibilitando a

todos os agentes envolvidos – alunos, docentes, gestores, técnico-administrativos e

mantenedores – conhecer a realidade institucional. Tais resultados são divulgados por

meio de cartazes, banners, reuniões, seminários, formas lúdicas, entre outros.

E, ainda com base no RAI, a instituição realiza encontros com as lideranças

internas (Diretoria, Coordenações de Cursos, Representantes de Turmas e os

integrantes da CPA), conforme calendário divulgado pela CPA, para discutir as

dificuldades e facilidades encontradas nos percursos das etapas, críticas e sugestões

para aprimorar o processo, quais ações deverão ser implementadas para que os

índices abaixo da média possam ser melhorados nas próximas avaliações, focando

na melhoria da qualidade dos cursos e da IES.

Dessa discussão nasce o “Plano de Melhorias”, documento integrado ao RAI que

prevê as ações que deverão ser colocadas em prática, em todas as dimensões

previstas pelo SINAES. Todo esse processo se dá para o pleno desenvolvimento

desta IES e o aumento da boa qualidade dos serviços prestados, a fim de cumprirmos

com a missão de: “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e

de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado,

contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.

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48

Cabe reiterar que a análise da avaliação institucional interna promovida pela

CPA é um processo interminável de busca de boa qualidade desta IES, dos cursos e

do desempenho de cada sujeito interveniente, visando nortear os rumos futuros da

instituição por meio da identificação das fragilidades e potencialidades, a fim de

proceder à devida correção dos problemas detectados, constituindo-se, portanto, em

um instrumento valioso para a consolidação da missão supracitada.

Os princípios norteadores deste Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e

suas linhas de ação constituem-se no referencial para o desenvolvimento da

autoavaliação institucional, bem como de todo o trabalho desenvolvido pela CPA.

Além de evidenciar a inserção do conjunto dos resultados das avaliações no

planejamento institucional, demonstra a evolução da instituição, facilita o

entendimento de que a autoavaliação está consolidada no DNA dos nossos valores

institucionais e se expressam nos resultados, devolutivas e ações em busca da

eficácia educacional.

Nessa perspectiva, acreditamos que, quando a CPA realiza seu trabalho com o

envolvimento de todos os seus participantes, possibilita-se que o processo contínuo

de avaliação se torne um organizador qualificado que favorece o autoconhecimento e

desenvolvimento da instituição.

5.3 A utilização dos Resultados das Avaliações

Os processos de avaliação que acontecem no Instituto de Ensino Superior de

Cuiabá são: Avaliações de IES (credenciamento/recredenciamento); Avaliações de

Cursos (autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento); o Enade, que

com seus resultados, juntamente com a análise do Censo da Educação Superior,

geram indicadores de qualidade (ICG e CPC).

Todos os resultados são analisados, como explicado nos itens acima, para

promover uma autoavaliação, autoanálise e autoconhecimento em toda a IES, a fim

de potencializar os pontos positivos e superar os negativos. Essa autoavaliação se

reflete em planos de ações prevendo melhorias contínuas.

Dessa forma, após a socialização dos resultados, são realizadas reuniões para debater os indicadores e, finalmente, a elaboração dos Planos de Melhoria com o

posterior acompanhamento das Ações de Melhoria. Assim, o ciclo é reiniciado,

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49

garantindo a permanência dos processos e as séries históricas, as quais contribuem

para medir a evolução dos indicadores e a contínua melhoria da qualidade dos cursos.

Além da avaliação institucional a instituição conta com outras ferramentas que

contribuem para a autoavaliação. Dentre estas ferramentas, o Radar, que é um

modelo de gestão da Anhanguera Educacional que envolve mais de 1.000

stakeholders, entre coordenadores, diretores de unidade, diretores assistentes,

diretores acadêmicos, comerciais, superintendentes, comitê executivo e outros

envolvidos na gestão dos resultados das unidades, permite acompanhar de maneira

sistemática e estruturada, os resultados acadêmicos, financeiros e comerciais da

unidade, por meio da análises de indicadores, levantamento de causas e formulação

de planos de ação que são tratados em reuniões periódicas de gestão com cada

instância envolvida no processo.

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá desenvolve a avaliação institucional

alinhada aos princípios fundamentais do SINAES, conforme disposto nos documentos

publicados pela CONAES, sem deixar de contemplar as suas particularidades. Essas

dimensões são: Missão Institucional e PDI; Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-

Graduação; Responsabilidade Social, relações com o setor público e produtivo e

mercado de trabalho; Comunicação com a Sociedade; Políticas de pessoal, carreira

docente, carreira técnico-administrativa, aperfeiçoamento profissional e condições de

trabalho; Organização e gestão, representatividade nos colegiados; Infraestrutura

física; Planejamento e Avaliação, processos, resultados e eficácia da auto-avaliação

institucional; Política de Atendimento a estudantes e egressos; Sustentabilidade

Financeira.

Em relação aos últimos três anos, os resultados da Autoavaliação podem ser

comparados no gráfico abaixo:

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50

Figura 3 - Gráfico do Resultado da Avaliação institucional dos 3 últimos Anos

É possível por meio dos resultados verificar que os ISD’s obitidos pela unidade

demonstram preocupante queda. Creditamos este fato a um contexto geral, composto

por crescimento repentino o número de alunos, e toda a estrutura física e

organizacional está sendo adequada.

Estudando o histórico das análises dos resultados dos processos de avaliação

da Faculdade Anhanguera de Cuiabá, durante os últimos anos ,temos um panorama

bastante promissor.

Apesar da fragilidade em virtude do imóvel ser locado, contamos com uma

infraestrutura excelente, tivemos nosso laboratório de informática ampliado,

contratação de mais um TI, aquisição de impressora, e manutenção dos

equipamentos., instalação de data-show fixo em algumas salas de aulas; no que tange

as melhorias acadêmicas destaca a contratação de mais um coordenador de curso

para demandas internas e atendimento ao aluno, ampliação da carga horária da

coordenadora acadêmica ampliação do quadro de funcionários para atendimento na

secretaria e na assistência de coordenação, ampliação do espaço para atendimento

dos coordenadores, construção dos laboratórios de engenharia, diminuição da

rotatividade dos cargos de liderança.

6. Organização Administrativa do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá

79

6672 74

6974

6052

71 7063

67 66

81

6874

79

66

77

53 56

72 7162

70 70

84 8275 78

7482

6561

78 7567

73 72

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

2014-2

2014-1

2013-2

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51

6.1 Políticas de Gestão

A Faculdade adota uma política de gestão profissional, participativa,

democrática, voltada à conduta ética e moral. A regulamentação quanto à função e ao

funcionamento da gestão acadêmica e administrativa, do organograma e dos órgãos

deliberativos, encontra-se destacada no Regimento da Faculdade.

Suplementarmente ao seu Regimento, a Faculdade adota uma política voltada à

profissionalização de seu corpo diretivo, corpo docente e corpo técnico-administrativo,

ministrando cursos de atualização, capacitação e treinamento.

6.2 Organização Administrativa da Instituição

De acordo com o Regimento do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá,

a administração da faculdade é exercida pelos seguintes órgãos gerais:

I. Conselho Superior da Faculdade;

II. Diretoria-Geral da Faculdade;

III. Diretoria Acadêmica da Faculdade;

IV. Colegiados de Cursos de Graduação;

V. Colegiados de Cursos de Pós-graduação;

6.2.1 Organograma Institucional

CONSELHO SUPERIOR

DIRETORIA GERAL

COLEGIADOS DE CURSOS

DIRETORIA ACADÊMICA

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6.2.2 Conselho Superior do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá

O Conselho Superior da instituição é órgão máximo de natureza normativa,

consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa,

disciplinar e de natureza didático-científica da Faculdade. O Conselho Superior é

constituído:

I. Pelo Diretor-Geral da Faculdade;

II. Pelo Diretor Acadêmico da Faculdade;

III. Por dois Coordenadores de Curso de graduação, representantes de seus

pares;

IV. Por um Coordenador de Curso técnico, representante de seus pares;

V. Por um professor dos cursos de graduação, representante de seus pares;

VI. Por um professor dos cursos de pós-graduação;

VII. Por um representante da CPA;

VIII. Por um professor dos cursos técnicos, representante de seus pares;

IX. Por um representante da comunidade convidado pelo Diretor da

Faculdade;

X. Por um representante estudantil, indicado por órgão representativo de

discentes, que esteja regularmente matriculado em um dos cursos da IES

e que tenha obtido aproveitamento acadêmico em todas as disciplinas já

cursadas.

O Conselho Superior da Instituição é presidido pelo Diretor da Faculdade e, em

sua ausência ou impedimento, pelo Diretor Acadêmico da Faculdade. No caso da

existência de mais de uma Unidade da Faculdade, no mesmo município, o órgão

colegiado é único, podendo haver Diretores de Campi, em cada uma delas, e o

Presidente desse órgão é escolhido pelos seus pares, nos termos das normas

aprovadas.

Compete ao Conselho Superior:

I. Aprovar propostas de alterações do Regimento e implementar as que

forem aprovadas;

II. Elaborar propostas de criação de curso para serem encaminhadas pelo

Diretor-Geral da Faculdade à Entidade Mantenedora;

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III. Acompanhar a execução da política educacional da Faculdade propondo

medidas necessárias ao seu aperfeiçoamento;

IV. Fomentar a implementação de políticas de inclusão social e de

acessibilidade por meio de ações que garantam ao estudante ingresso,

permanência e conclusão dos estudos;

V. Elaborar critérios para a seleção de candidatos à matrícula por

transferência, quando o número desses for superior ao número de vagas;

VI. Acompanhar, juntamente com os Colegiados de Curso, os

Coordenadores de Curso, a execução do regime didático e o cumprimento

de programas aprovados;

VII. Criar comissões necessárias aos trabalhos da Faculdade, fixando-lhes as

respectivas atribuições, inclusive no que se refere à apuração de fatos

denunciados por membro da comunidade acadêmica;

VIII. Pronunciar-se sobre representação de aluno contra professor, nos termos

deste Regimento;

IX. Decidir sobre concessão de dignidades acadêmicas;

X. Dispor sobre atividades acadêmicas e escolares desenvolvidas entre

períodos letivos regulares;

XI. Propor, receber sugestões, acompanhar e garantir a implementação de

ações que incentivem a ampliação da empregabilidade de alunos e

egressos;

XII. Fazer cumprir a legislação de ensino aplicável;

XIII. Solucionar, no limite de sua competência, os casos de dúvidas que

surgirem da aplicação deste Regimento;

XIV. Emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro

de sua esfera de competência;

XV. Decidir, em grau de recurso, sobre questões administrativas, de ensino,

didática ou disciplinar, encaminhando a matéria, conforme o caso, à

Entidade Mantenedora ou ao órgão próprio do Sistema;

XVI. Aprovar os regulamentos e demais normas referentes a clínicas, a

laboratórios e a demais órgãos suplementares;

XVII. Aprovar regulamentos de estágios, de trabalho de conclusão de curso, de

monitorias, de atividades complementares;

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XVIII. Aprovar os currículos dos cursos, bem como as medidas destinadas a

solucionar questões de natureza pedagógica, técnica e didático-científica;

XIX. Fixar normas sobre processo seletivo, currículos e programas, tempo

mínimo e máximo de integralização dos cursos, matrículas, transferências

internas e externas, reopções de cursos, adaptações e aproveitamento de

estudos, além de outras que se incluam no âmbito de sua competência,

ouvido(s) o(s) Colegiado(s) do(s) Curso(s) no que lhe(s) competir;

XX. Aprovar anualmente o calendário escolar.

6.2.3 Diretoria-Geral da Faculdade

A Diretoria da Faculdade é o órgão executivo que dirige, coordena, fiscaliza e

superintende as atividades da Faculdade. É exercida pelo Diretor-Geral da Faculdade,

que é designado pela Mantenedora, devendo recair a escolha em profissional

devidamente qualificado. O Diretor-Geral pode ser auxiliado por Diretores Assistentes,

mediante comprovada necessidade, conforme critérios definidos pela Entidade

Mantenedora.

São atribuições do Diretor da Faculdade:

I. Representar a Faculdade junto a pessoas e a instituições públicas ou

privadas, no que couber;

II. Superintender todo o serviço administrativo, financeiro e pedagógico da

Faculdade;

III. Desenvolver relacionamento harmônico com a Entidade Mantenedora;

IV. Autorizar previamente pronunciamento público e publicações que

envolvam, de qualquer forma, responsabilidade da Faculdade, ouvida a

Mantenedora;

V. Dispensar e admitir empregados e designá-los para as funções respectivas

ou remanejá-los, obedecidos os respectivos Planos de Cargos e Salários

da Faculdade. Quando se tratar de pessoal docente, a admissão e a

dispensa dependerão de indicação ou solicitação do Coordenador de Curso;

VI. Designar, quando necessário, comissões especiais para estudar problemas

ou desempenhar tarefas especiais;

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VII. Designar os integrantes da CPA, do NDE, da COLAPS e da CPSA e das

demais comissões que se fizerem necessárias para o atendimento das

normas regulatórias e para o bom desempenho da IES;

VIII. Disseminar ações e projetos com vistas à promoção da acessibilidade e

garantir recursos para sua implementação, estimulando a atitude

comunitária de fomento e respeito à inclusão social;

IX. Zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da Faculdade,

respondendo por abuso ou omissão;

X. Garantir que a infraestrutura física da Faculdade esteja adequada para o

acesso de estudantes, professores, funcionários e visitantes;

XI. Conferir grau e assinar os diplomas e certificados expedidos pela

Faculdade;

XII. Assinar os certificados e determinar a sua expedição;

XIII. Determinar a expedição de convocação de reuniões do Conselho Superior

e presidi-las;

XIV. Fiscalizar a observância do regime escolar e a execução dos horários e

programas;

XV. Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Superior, na sua

esfera de competência;

XVI. Verificar, na sua esfera de competência, o cumprimento pelos professores

Coordenador de Curso e Diretor Acadêmico de suas funções específicas,

tomando as devidas providências quanto à não realização, se for o caso;

XVII. Aplicar sanções, na forma deste Regimento;

XVIII. Autorizar férias e licenças regulamentares ao pessoal da Faculdade;

XIX. Prestar informações pedidas pela Entidade Mantenedora e dar

cumprimentos às suas determinações;

XX. Apresentar, anualmente, ao Conselho Superior e à Entidade Mantenedora,

o relatório geral das atividades da Faculdade no ano anterior, elaborado em

conjunto com os Coordenadores, expondo as providências tomadas para a

maior eficiência da administração e do ensino;

XXI. Encaminhar à Entidade Mantenedora propostas de criação de curso

elaboradas pelo Colegiado de Curso, com parecer do Conselho Superior;

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XXII. Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e as do Estatuto

da Mantenedora que se apliquem à Faculdade;

XXIII. Receber representação de aluno contra professor e decidir a matéria,

ouvidos o Coordenador de Curso e o Diretor Acadêmico, se aplicável, em

assuntos de natureza didático-pedagógica e disciplinar;

XXIV. Receber representação de aluno contra decisão de órgão administrativo,

decidir a matéria ou encaminhá-la, se necessário, com o devido parecer, à

instância superior;

XXV. Elaborar, implementar e controlar a proposta orçamentária que deverá ser

aprovada pela Entidade Mantenedora;

XXVI. Convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior;

XXVII. Propor modificações ou adaptações neste Regimento;

XXVIII. Aprovar os regulamentos da Secretaria Geral e da Biblioteca e suas

alterações;

XXIX. Estabelecer o regime disciplinar e deliberar sobre providências destinadas

a prevenir, ou corrigir, atos de indisciplina ou quaisquer outras

anormalidades, exercendo poder disciplinar originariamente ou como

instância recursal;

XXX. Exercer outras atribuições que lhe forem conferidas por este Regimento,

pela legislação, ou que, por sua natureza, lhe sejam afeitas.

Em caso de manifesta urgência, o Diretor-Geral da Faculdade pode adotar as

medidas que se impuserem, mesmo quando não previstas no Regimento, ad

referendum do Conselho Superior e da Entidade Mantenedora, se necessário.

6.2.4 Diretoria Acadêmica da Faculdade

A Diretoria Acadêmica é o responsável pela organização e coordenação da

execução das atividades de ensino da Faculdade, dando suporte aos Coordenadores

de Curso e aos professores na realização de seus planos e atividades como forma de

garantir a máxima qualidade acadêmica no âmbito da graduação. O Diretor

Acadêmico é designado por ato do Diretor-Geral. A critério da diretoria geral, o cargo

do diretor acadêmico da Faculdade pode ser exercido por um coordenador acadêmico

Compete ao Diretor Acadêmico:

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I. Elaborar o calendário letivo e o plano anual de atividades pedagógicas e de

qualificação do corpo docente e submetê-lo à aprovação do Conselho

Superior;

II. Elaborar a proposta orçamentária dos Cursos no que diz respeito aos custos

com o corpo docente, projetos e investimentos em bibliografia e laboratórios,

para apreciação do Diretor;

III. Promover ações que estimulem a inclusão social e garantir a implantação e

manutenção do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos;

IV. Fiscalizar o cumprimento do regime escolar e a execução dos programas e

horários;

V. Superintender e acompanhar todas as ações de ensino da IES;

VI. Responsabilizar-se pela preparação de documentos institucionais solicitados

pelos órgãos reguladores, nos prazos estabelecidos;

VII. Conduzir, internamente, os processos relacionados às visitas in loco

efetuadas pelos órgãos oficiais de regulação, avaliação e supervisão;

VIII. Autorizar a contratação de pessoal docente.

6.2.5 Colegiados de Cursos de Graduação

Os Colegiados de Cursos são órgãos deliberativos em matéria de natureza

acadêmica operacional, administrativa e disciplinar. O Colegiado de cada curso é

constituído:

I. Pelo Coordenador de Curso;

II. Por três representantes dos professores;

III. Por um representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo,

que esteja regularmente matriculado no curso e que tenha obtido

aproveitamento acadêmico em todas as disciplinas já cursadas.

Para os cursos técnicos, a Faculdade poderá optar por manter um único

colegiado de cursos, abrangendo todas as áreas, com configuração semelhante aos

cursos de graduação.

O Colegiado de Curso é presidido pelo Coordenador do Curso e, em sua

ausência ou impedimento, por um dos professores, por ordem de antiguidade no

Curso.

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Compete ao Colegiado de Curso:

I. Apresentar propostas relacionadas ao Projeto Pedagógico do Curso e

acompanhar sua execução;

II. Coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas;

III. Propor alterações na regulamentação da verificação do rendimento escolar,

do trancamento de matrícula, da reopção de curso, da transferência e da

obtenção de novo título, para decisão do Conselho Superior;

IV. Acompanhar a execução do regime didático e o cumprimento de programas

aprovados;

V. Emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de

sua esfera de competência;

VI. Propor práticas de diversificação e flexibilização curricular, ouvido o NDE,

quando couber, e estabelecer parâmetros para a consolidação da

aprendizagem por todos os alunos do curso, inclusive aqueles com

deficiência fisiológica ou psicológica, transtornos globais de

desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

VII. Analisar e aprovar, em primeira instância, alterações no projeto pedagógico

do curso, propostas pelo NDE, quando couber, e encaminhar o PPC para

aprovação do Conselho Superior;

VIII. Propor e implementar a autoavaliação no âmbito do curso em complemento

à avaliação institucional;

IX. Deliberar sobre proposta do Coordenador do Curso para desligamento de

discente da Faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que

apresente risco à integridade física ou moral dos discentes, professores e

empregados da Faculdade;

X. Exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com este

Regimento.

6.2.6 Colegiados de Cursos de Pós-Graduação

O Colegiado de Curso de Pós-Graduação é um órgão deliberativo de natureza

acadêmica operacional, administrativa e disciplinar. Esse Colegiado é presidido pelo

Coordenador do Curso que é indicado pelo Diretor Geral. É constituído:

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I. Por dois Coordenadores de Curso;

II. Por dois representantes dos professores;

III. Por um representante dos alunos, indicado por seus pares, que esteja

regularmente matriculado no curso e que tenha obtido aproveitamento

acadêmico em todas as disciplinas já cursadas.

Compete ao Colegiado de Curso:

I. Apresentar propostas relacionadas aos Projetos Pedagógicos dos Cursos;

II. Propor novos cursos de pós-graduação que estejam em conformidade com

as demandas atuais e as necessidades locais;

III. Avaliar os programas de ensino e considerar as experiências pedagógicas;

IV. Propor a regulamentação da verificação do rendimento escolar, do

trancamento de matrícula, da reopção de curso, da transferência e da

obtenção de novo título, para decisão do Conselho Superior;

V. Emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de

sua esfera de competência;

VI. Propor práticas de diversificação e flexibilização curricular e estabelecer

parâmetros para a consolidação da aprendizagem por todos os alunos do

curso, inclusive aqueles com deficiência fisiológica ou psicológica,

transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

VII. Acompanhar tendências de mercado e propor ações acadêmicas que

elevem a empregabilidade de estudantes e egressos;

VIII. Propor e implementar a autoavaliação no âmbito do curso em complemento

à Avaliação institucional;

IX. Exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com este

Regimento.

6.2.8 Núcleo Docente Estruturante – NDE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de cada curso de graduação da

Faculdade é o órgão consultivo do curso, que se constitui de um grupo de docentes

com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo

acompanhamento, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do

Curso (PPC), das Matrizes Curriculares e do Sistema de Banco de Conteúdos.

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Atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

I. Conhecer, adotar, implementar e contribuir para a consolidação, aplicação e

melhoria do Projeto Pedagógico do Curso;

II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de

ensino-aprendizagem do curso;

III. Incentivar e contribuir para melhoria das atividades complementares;

IV. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso;

V. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares do curso;

VI. Zelar pela atualização da contextualização regional do curso e sua coerência

com o perfil do egresso;

VII. Garantir que a estrutura do curso possibilite adicionalmente aos alunos com

necessidades educacionais especiais a diversificação e a flexibilização

curricular e metodológica;

VIII. Assegurar estratégias de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo

a garantir continuidade no processo de acompanhamento do curso.

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos cursos de graduação será constituído

de:

I. Coordenador do Curso, como seu presidente;

II. No mínimo quatro professores pertencentes ao corpo docente do curso.

Competências do presidente do Núcleo Docente Estruturante (NDE):

I. Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade;

II. Representar o NDE junto aos órgãos da instituição;

III. Encaminhar as deliberações do Núcleo;

IV. Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Núcleo

e um representante do corpo docente para secretariar e lavrar as atas;

V. Coordenar a integração com os demais colegiados e setores da instituição;

VI. Propor alterações no PPC garantindo o atendimento às Diretrizes Curriculares

Nacionais.

Os membros do NDE para cursos autorizados devem atuar em regime de

trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral.

Em processos de autorizações de curso, o regime de trabalho será previsto em

Termo de Compromisso e o contrato se dará após a publicação do devido ato

regulatório no Diário Oficial da União.

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6.2.9 Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento - CPSA

A Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento do FIES é o órgão

responsável pela validação das informações prestadas pelo candidato ao Programa.

Para cada endereço de funcionamento da IES haverá uma CPSA designada

para atuação específica.

A Comissão é composta por:

I. Dois representantes da IES;

II. Dois representantes do Corpo Discente da IES;

III. Um representante do Corpo Docente da IES.

Os representantes referidos integram o corpo docente, discente e administrativo

do local de oferta de cursos. Não havendo entidade representativa dos estudantes no

local de oferta de cursos, os representantes estudantis serão escolhidos pelo corpo

discente da instituição.

O presidente e o vice-presidente da Comissão devem, obrigatoriamente, ser o

representante da instituição de ensino ou o representante da IES no local de oferta de

cursos no FIES.

A Comissão pode contar com uma equipe de apoio técnico, composta por até 10

funcionários efetivos da IES e lotados no mesmo local de oferta de curso da Comissão.

São atribuições da Comissão:

I. Tornar públicas as normas que disciplinam o FIES em todos os locais de oferta

de cursos da instituição;

II. Permitir a divulgação, inclusive via internet, dos nomes e dos endereços

eletrônicos dos membros da Comissão e dos integrantes da respectiva equipe

de apoio técnico;

III. Analisar e validar a pertinência e a veracidade das informações prestadas pelo

aluno no módulo de inscrição do sistema eletrônico SisFIES, bem como da

documentação por este apresentada para habilitação ao financiamento

estudantil;

IV. Emitir, por meio do sistema, Documento de Regularidade de Inscrição (DRI) do

estudante;

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V. Avaliar, a cada período letivo, o aproveitamento acadêmico dos estudantes

financiados, tendo em vista o desempenho necessário à continuidade do

financiamento;

VI. Adotar as providências necessárias ao aditamento dos contratos de

financiamento.

6.2.10 Comissão de Acompanhamento e Controle Social do PROUNI - COLAPS

A Comissão Local de Acompanhamento e Controle Social - COLAPS do

PROUNI – Programa Universidade para Todos é um órgão colegiado de natureza

consultiva, com a finalidade de promover a articulação entre a Comissão Nacional de

Acompanhamento e Controle Social - CONAP e a comunidade acadêmica da

Faculdade.

Haverá uma COLAPS designada para atuação específica para cada endereço

de funcionamento da IES.

Cada COLAPS é composta por:

I. Um Representante do Corpo Discente, que deve ser bolsista PROUNI;

II. Um Representante do Corpo Docente contratado em regime de trabalho de

tempo parcial;

III. Um Representante da Direção da Faculdade, que deve ser o Coordenador ou

um dos representantes do PROUNI na IES;

IV. Um Representante da Sociedade Civil.

Há um membro suplente para cada membro titular, para substituí-lo nos casos

de ausência justificada.

Compete à Comissão:

I. Exercer o acompanhamento, averiguação e fiscalização da implementação do

PROUNI na Faculdade;

II. Interagir com a comunidade acadêmica e com as organizações da sociedade

civil, recebendo reclamações, denúncias, críticas e sugestões para

apresentação, se for o caso, à Comissão Nacional de Acompanhamento e

Controle Social do PROUNI – CONAP;

III. Emitir, a cada processo seletivo, relatório de acompanhamento do PROUNI;

IV. Fornecer informações sobre o PROUNI à CONAP.

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6.2.11 Manutenção e Guarda do Acervo Acadêmico

As Instituições de Ensino Superior (IES), públicas ou privadas, são fontes de

produção de documentos com teor arquivístico. Além de toda a documentação que

qualquer instituição produz, independentemente de suas atividades-fins (por exemplo,

documentação contábil, financeira, trabalhista, etc.), é incessante a produção da

documentação acadêmica envolvendo as coordenações dos cursos e o corpo

discente.

É de suma importância a gestão dos documentos dos alunos, que, sob a guarda

da instituição, dão valor probatório à sua formação acadêmico-profissional.

Compreende-se também que essa massa documental exige das IES estrutura

adequada para sua guarda organizada e segura e que previna seu aumento

constante.

Além da gestão dos documentos dos alunos, é fundamental estar sob guarda da

IES todo e qualquer documento de caráter relevante (acadêmico e administrativo) da

rotina de uma instituição de ensino, de acordo com o que determina a Portaria MEC

nº 1.224/2013, que instituiu as normas sobre a manutenção e guarda do acervo

acadêmico das Instituições de Educação Superior (IES) pertencentes ao sistema

federal de ensino.

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá participa de projetos, patrocinados

por sua mantenedora, que desenvolvem estratégias de organização de seus arquivos

físicos, visando a segurança e preservação dos documentos de arquivo do seu corpo

discente, assim como a otimização do espaço físico, melhor acessibilidade e rapidez

nas consultas, e, principalmente, observando as exigências legais quanto à gestão

desses documentos, envolvendo guarda, manutenção e preservação.

Compreende-se por documento de arquivo um instrumento de registros de

informação, independente do suporte, produzida, recebida e mantida por um órgão,

seja público ou privado, no decorrer de suas atividades.

A gestão documental se caracteriza como um conjunto de procedimentos

aplicados para controlar os documentos arquivísticos durante todo o ciclo de vida,

interferindo sobre suas primeiras fases, a corrente e a intermediária, ou seja, o

momento de produção e de preservação, seguindo para a formatação e utilização,

tramitação, avaliação e classificação.

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A Lei Federal nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, art. 3º, diz:

(...) considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

A instituição direciona atenção e esforços nas atividades da gestão de

documentos, recorrendo aos avanços da tecnologia, buscando recursos que possam

auxiliar o desenvolvimento e o aprimoramento dessas atividades, pois compreende

que estão relacionadas desde a produção dos documentos, que precisa ser elaborada

e padronizada, passando pela tramitação destes, sua utilização propriamente dita e,

ainda, a destinação final. Ou seja, depois de avaliado, deve-se decidir se o documento

pode ser descartado ou se deve ficar em guarda permanente.

Plano de Classificação de Documentos

A elaboração do plano de classificação assume uma importância relevante como

ferramenta de gestão documental, exigindo, para sua elaboração, profundo

conhecimento da estrutura e funcionamento do organismo produtor e o

comprometimento dos profissionais de todas as suas áreas de atuação.

No parágrafo único do artigo 10 do Decreto estadual de São Paulo nº 48.897, de

27 de agosto de 2004, encontra-se:

Entende-se por classificação de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas que visam a agrupar os documentos de arquivo relacionando-se ao órgão produtor, à função, à subfunção e atividade responsável por sua produção ou acumulação. O instrumento resultante da classificação é o Plano de Classificação de Documentos.

A classificação de um documento de arquivo exige uma rigorosa análise do

documento, considerando suas propriedades principais: imparcialidade,

autenticidade, naturalidade, inter-relacionamento e a unicidade.

A implantação de um plano de classificação de documentos de arquivo deve

iniciar-se pelo estudo da estrutura e funcionamento da instituição produtora,

levantando as fontes de informação localizando documentos relacionados à sua

criação e instalação, regimentos, leis, decretos, estatutos, projetos. Pois assim pode-

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65

se identificar o conjunto de atribuições relacionadas às atividades, suas funções,

subfunções e atividades das quais decorre a produção dos documentos.

Em um plano de classificação são atribuídos códigos numéricos, possibilitando

uma organização hierárquica do órgão produtor, das suas funções, subfunções,

atividades e dos documentos. Assim, o código de classificação é uma referência

numérica que associa o documento ao seu contexto de produção.

A Faculdade entende que um programa de gestão documental pode contribuir

decisivamente para a transparência das atividades de uma instituição, pois permite

melhor fiscalização das suas ações e rápido acesso aos documentos, ou seja, torna

a instituição apta a atender às exigências legais para que suas atividades sejam

reconhecidas e credenciadas.

Tabela de Temporalidade

De acordo com CONARQ – Conselho Nacional de Arquivo -, a tabela de

temporalidade é:

(...) um instrumento arquivístico resultante de avaliação, que tem por objetivos definir prazos de guarda e destinação de documentos, com vista a garantir o acesso à informação a quantos dela necessitem. Sua estrutura básica deve necessariamente contemplar os conjuntos documentais produzidos e recebidos por uma instituição no exercício de suas atividades, os prazos de guarda nas fases corrente e intermediária, a destinação final – eliminação ou guarda permanente –, além de um campo para observações necessárias à sua compreensão e aplicação.

Para elaboração de uma tabela de temporalidade para documentos acadêmicos

do corpo discente é necessária a formação da comissão de avaliação documental,

que deve ser multidisciplinar, envolvendo profissionais de várias áreas,

preferencialmente: arquivologia, legislação acadêmica, secretaria acadêmica e,

imprescindivelmente, de TI.

Para atender à Portaria MEC nº 1.224, de 18 de dezembro de 2013, que institui

normas sobre a manutenção e guarda do Acervo Acadêmico das Instituições de

Educação Superior (IES) pertencentes ao Sistema Federal de Ensino, a Faculdade

está estudando atualizações para adaptar a sua atual Tabela de Temporalidade, que

foi desenvolvida em 2008 em uma instituição parceira, conforme a Portaria MJ nº 31,

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de 24 de setembro de 2008, conforme D.O.U. Nº 188, de 29 de setembro de 2008,

pág. 83.

Microfilmagem Eletrônica

No Decreto-lei nº 1.799, de 30 de janeiro de 1996, que regulamenta a Lei nº

5.433, de 8 de maio de 1968, que regula a microfilmagem de documentos oficiais, e

dá outras providências, encontra-se:

Art. 3° Entende-se por microfilme, para fins deste Decreto, o resultado do processo de reprodução em filme, de documentos, dados e imagens, por meios fotográficos ou eletrônicos, em diferentes graus de redução.

E ainda pode-se encontrar o texto:

Art. 12. A eliminação de documentos, após a microfilmagem, dar-se-á por meios que garantam sua inutilização, sendo a mesma precedida de lavratura de termo próprio e após a revisão e a extração de filme cópia. Parágrafo único. A eliminação de documentos oficiais ou públicos só deverá ocorrer se prevista na tabela de temporalidade do órgão, aprovada pela autoridade competente na esfera de sua atuação e respeitado o disposto no art. 9° da Lei n° 8.159, de 8 de janeiro de 1991.

Diante dessa legislação, e da dificuldade de espaço físico para guarda

permanente dos documentos dos alunos, adotou o projeto de microfilmagem

eletrônica de documentos, desenvolvido por uma instituição parceira, conforme a

Portaria MJ nº 31, de 24 de setembro de 2008, conforme D.O.U. Nº 188, de 29 de

setembro de 2008, pág. 83. Estão contempladas nesse projeto de microfilmagem de

documentos as atividades de seleção e preparação de documentos, digitalização,

indexação em sistema informatizado, microfilmagem, revelação em laboratório

próprio, confronto de microfilmes com documentos físicos e descarte por

fragmentação.

Política Institucional do Arquivo Acadêmico

Considerando o grande volume da massa documental referente ao seu corpo

discente e sua importância no registro da formação acadêmico-profissional de cada

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indivíduo, assim como o seu valor probatório, a faculdade tem direcionado atenção e

esforços nas atividades da gestão de documentos, recorrendo aos avanços da

tecnologia buscando recursos que possam auxiliar o desenvolvimento e o

aprimoramento dessas atividades. Ainda, a instituição entende que um programa de

gestão documental pode contribuir decisivamente para a transparência de suas

atividades, pois permite melhor fiscalização das suas ações e garantir rápido acesso

aos documentos, ou seja, torna a instituição apta a atender as exigências legais para

que suas atividades sejam reconhecidas e credenciadas.

O Instituto desenvolve um plano institucional de Política de Arquivo, com

atividades de digitalização e microfilmagem de documentos de guarda permanente,

sempre buscando apoio tecnológico, respeitando as exigências legais.

Ressaltamos que arquivamos todos os documentos como PPC, portarias,

regulamentos, atas de reunião, dentre todos documentos citados na portaria do MEC

n° 1.224/2013, atendendo assim a guarda de acervo.

Atendendo à Portaria do MEC nº 1.224, de 18 de dezembro de 2013, no seu Art.

3º, a mantenedora nomeia o Depositário do Acervo Acadêmico da Faculdade e

protocoliza o documento de nomeação na Secretaria de Regulação e Supervisão da

Educação Superior do Ministério da Educação (SERES/MEC).

1. Organização e Gestão de Pessoas

A organização e gestão de pessoas em uma Instituição de Ensino Superior é de

grande importância estratégica. Primeiramente, o modelo de gestão deve ter como

princípio a democratização, a participação e os conceitos da avaliação formativa.

O modelo de gestão de pessoas deve visar a oferta, ao corpo docente e demais

colaboradores, de condições diferenciadas para gerar benefícios e práticas de

serviços para enfatizar a importância do fator humano dentro da organização.

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui como responsabilidade

promover um ambiente motivador e, de forma contínua, a capacitação do pessoal,

garantindo o melhor desempenho das atividades, aumentando o conhecimento da IES

como um todo e obtendo êxito nas propostas de melhoria e eficiência da IES. Além

de contribuir com a vida das pessoas na instituição, com vistas ao desenvolvimento

profissional e pessoal dos colaboradores.

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A organização e gestão de pessoas do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá

seguem os valores da IES, que são: Paixão por Educar - educadores movidos pela

paixão em formar e desenvolver pessoas; Respeito às Pessoas - respeito à

diversidade e cultivo de relacionamentos; Honestidade e Responsabilidade -

integridade, transparência e responsabilidade sobre os impactos das ações de todos

da IES; Fazer acontecer - transformar as ideias em realizações; Foco em geração de

valor sustentável - ações voltadas para a geração de valor sustentável; e, Trabalhar

e aprender junto - esforços para o mesmo propósito.

7.1 Comunicação Interna e Externa

A Comunicação Interna é essencial para um bom funcionamento de uma

instituição de ensino. Qualquer iniciativa ou projeto somente consegue se desenvolver

se houver uma forma eficiente de comunicação. As mensagens que geram valor ou

induzem à ação precisam chegar até o destinatário, sem resíduos, sob pena de tornar

sem efeito, inviabilizar ou causar transtornos a quem a gerou. Enfim, o diálogo claro e

a comunicação perfeita são fundamentais.

A instituição mantem canais de comunicação com professores, funcionários e

alunos; algumas formas de comunicação partem direto da Kroton Educacional, mas

são ferramentas que podem ser utilizadas pelo diretor ou qualquer gestor para

comunicações locais, igualmente.

1. Portal Informa: informa.kroton.com.br centraliza todos os conteúdos relacionados

ao colaborador. As divulgações referem-se às notícias das unidades, comunicados,

campanhas e canais de relacionamento/denúncia da empresa (canal confidencial). O

portal é organizado nas seguintes editorias: Destaque: banners em destaque,

chamada para campanhas, apoio para informações divulgadas e links para os

hotsites. Biblioteca de Vídeos: O vídeo em destaque no momento. Comunicados:

Informações institucionais e conteúdos enviados para toda a companhia. Notícias:

Acontecimentos em unidades, divulgação de fatos ocorridos ou algo a acontecer.

Movimentações: Promoções de cargo, mudança na estrutura organizacional e

movimentação de pessoas (líderes). O que está rolando: Campanhas, chamadas e e-

mail marketing.

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2. Revista Conexão: Revista digital para divulgação da palavra dos principais

gestores corporativos sobre os assuntos mais relevantes na companhia e na

sociedade, além de boas práticas dos colaboradores e das unidades. Acesso pelo link

http://conexao.kroton.com.br/edicao_15/

3. E-mail Corporativo: No e-mail corporativo os colaboradores da IES recebem as

seguintes divulgações:

Boletim Informa: Divulgação das principais boas práticas corporativas, dicas e

campanhas para divulgação de assuntos corporativos.

Boletim Informa TV: reprodução dos conteúdos divulgados no boletim de forma

lúdica e interativa para os colaboradores corporativos de Valinhos e SP.

Campanhas via e-mail: disseminação e multiplicação de conteúdo corporativo,

como: cursos da universidade corporativa, benefícios, premiações, divulgação

de produtos, boas práticas, serviços, etc.

Comunicados: divulgação de conteúdo segmentado, para liderança ou para

todos os colaboradores com premissas corporativas, como: informações sobre

benefícios, mudanças organizacionais, diretrizes corporativas, alterações em

sistemas, cronogramas corporativos, acadêmicos, etc.

Comunicação interna com áreas de atendimento ao aluno

1. Boletim Comunica: Portal Comunica ([email protected]): Extranet

corporativa oficial que contém informações operacionais do Grupo Kroton, incluindo

todas as marcas. O acesso é feito por meio de login e senha e o perfil das informações

é atualizado de acordo com cada marca da companhia. O objetivo do canal é que

todas as áreas de atendimento aos alunos tenham o mesmo discurso e uma única

informação oficial. Públicos: Presencial AEDU; Corporativo AEDU; Call Center (SAC)

e Redes Sociais; Equipe de Cobrança e Televendas.

2. Satelitária – Vídeos de conteúdos Operacionais: Há QUATRO modelos de vídeos

(UM PARA CADA PÚBLICO) que são transmitidos semanalmente via satélite ou

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streaming para as unidades e Polos do Grupo Kroton. Este canal complementa todos

os demais. Os programas são: TV Comunica – presencial AEDU.

3. Atendimento Redes Sociais (Facebook, Twitter e Reclame Aqui): A equipe da

Diretoria de Gestão de Alunos (DGA) também é responsável pelo atendimento de

reclamações e dúvidas de alunos nas redes sociais. A equipe de marketing KT faz o

relacionamento nestes canais (exceto Reclame Aqui) e o DGA faz o atendimento.

Páginas monitoradas: Reclame Aqui (todas as marcas do Grupo Kroton); Facebook e

Twitter (apenas da marca AEDU presencial).

5. SAC- Canal de atendimento ao aluno, via chat on-line: O canal é dedicado aos

alunos de todas as marcas do Grupo Kroton. O contato é através de e-mail, via Portal

do Aluno ou site institucional da marca. Portanto, os alunos do Instituto de Ensino

Superior de Cuiabá podem usar o SAC e serão atendidos com agilidade.

6. Cobrança/Televendas: Há também um canal específico de atendimento a aluno e

candidato para área de Televendas (gerência comercial) e Cobrança Interna (setor de

Negociação).

7. Fale Conosco: Canal de atendimento exclusivo a alunos de todas as marcas do

Grupo Kroton. O contato é através de e-mail, via Portal do Aluno ou site institucional

da marca.

8. Ouvidoria: Canal exclusivo para atendimento de alunos, colaboradores e

comunidade externa de todas as marcas do Grupo Kroton. O contato é através do site

institucional da marca.

9. Atendimento presencial: Suporte presencialmente ao aluno por meio das

Secretarias acadêmicas.

10. Autoatendimento Portal do Aluno: Serviços on-line que o aluno pode solicitar

via Portal do Aluno. O objetivo é facilitar o atendimento de algumas solicitações e

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serviços, evitando filas e comodidade ao estudante, que pode fazer a solicitação a

qualquer hora e retirar o documento on-line.

A comunicação externa se dá para o público externo, utilizando as seguintes

ferramentas:

1. Redes Sociais: Facebook, Twitter, LinkedIn: As redes sociais são acessadas tanto

por alunos quanto outros públicos que têm algum interesse em conhecer ou se

relacionar com as IES. Semanalmente são publicados posts cujo conteúdo pode falar

de dicas para vestibular, informações e avisos pertinentes à vida acadêmica, histórias

e cases de projetos, trabalhos e conquistas de alunos e professores.

2. Canal de notícias e informações nos sites das IES: É o local na internet onde

são publicadas as principais notícias sobre a IES. Este canal é aberto para todos que

buscarem por informações sobre as IES.

3. Portal do Aluno: Área de acesso exclusivo de alunos, onde são publicados

banners sobre as principais informações e alertas pertinentes à rotina acadêmica.

4. Assessoria de imprensa: Uma equipe de cerca de 20 profissionais mantém

relacionamento constante com jornalistas de todo o Brasil para divulgar informações

sobre as IES.

5. Faixas na unidade: Materiais de comunicação locais são sempre expostos nos

campi para divulgações de informações e ações acadêmicas.

6. Campanhas publicitárias: Ao longo de todo o ano divulgamos o vestibular de

nossas IES por meio dos seguintes espaços na mídia: outdoor; busdoor; backbus; tv;

rádio; anúncios em jornais e revistas; anúncios em ambientes on-line; espaços em

estações de metrô; painéis digitais em ônibus, metrô e vias públicas.

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7. Ouvidoria: Canal exclusivo para atendimento de alunos, colaboradores e

comunidade externa de todas as marcas do Grupo Kroton. O contato é através do site

institucional da marca.

7.2 Política de Formação e Capacitação do Corpo Docente

A capacitação docente compreende a realização de pós-graduação stricto sensu

e lato sensu, atividades de atualização e desenvolvimento, e participação em eventos

de caráter científico ou cultural, que poderão ocorrer dentro ou fora da instituição, em

sistema de rodízio e prioridade, por áreas aplicadas, podendo ser remunerado ou não

na forma do Plano de Capacitação do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá.

O referido plano integra a política de treinamento e desenvolvimento da

instituição e deverá prever os seguintes procedimentos para licença com remuneração

ou com investimento por parte da IES:

I. encaminhamento obrigatório das solicitações de autorização para capacitação

de docentes à Coordenação para avaliação prévia e posterior encaminhamento à

Direção Superior do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, que, em conjunto com

a Diretoria de Recursos Humanos, analisará e efetuará aprovação e autorização;

II. compromisso unilateral de permanência do docente na instituição após a

conclusão do curso, por tempo igual ou superior ao do período de gozo dos benefícios

previstos na legislação, sob pena de ressarcimento à instituição dos valores

percebidos no período do curso, corrigidos de acordo com a legislação vigente e

acrescido de multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor investido;

III. obrigatoriedade de apresentação de relatórios semestrais para a Coordenação

de Curso, com visto do Orientador ou Coordenador do Curso, durante todo o período

de afastamento; e

IV. o período de afastamento do docente para atividades de capacitação será

autorizado pela Diretoria de Recursos Humanos e Diretoria Superior do Instituto de

Ensino Superior de Cuiabá considerando-se, respectivamente, a carga horária do

curso ou atividade a ser desenvolvida, e esta nunca poderá ser superior a 40

(quarenta) horas/aula semanais.

A instituição possui um programa denominado “Programa Institucional de Capacitação

Docente – PICD”, que expressa uma política de formação continuada aos professores.

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Ele compreende um conjunto de ações com os objetivos de: instrumentá-los a uma

melhor prática docente e, com isto, promover uma melhor aprendizagem dos seus

alunos; permitir que eles sejam mais bem avaliados pelos alunos no Sistema de

Avaliação Institucional; complementar e aprofundar conhecimentos em didática e

metodologia do Ensino Superior; atender o Plano de Melhorias, elaborado a partir do

Programa de Avaliação Institucional, no que se refere à capacitação docente.

O programa, também, incentiva a participação dos docentes em seminários e

eventos científicos com apresentação de trabalhos e em cursos de extensão, de

aperfeiçoamento e de pós-graduação.

Para a efetivação do programa são oferecidos:

Cursos de capacitação;

Cursos de extensão;

Cursos de aperfeiçoamento;

Workshops, palestras e outras formas de qualificação profissional.

A instituição também disponibiliza ao professor um site que contém cursos

abertos de formação e capacitação. Os cursos estão disponíveis no link:

http://www.universidadekroton.com.br/. A Universidade Kroton é um espaço para

compartilhar e absorver conhecimento, desenvolvido para contribuir com o

crescimento profissional e pessoal dos professores da instituição, fornecendo os

recursos e as ferramentas necessárias para apoiá-los em seu processo de

capacitação.

Na universidade corporativa são disponibilizados diversos cursos divididos em

quatro escolas, quais sejam: Negócio, Eficiência, Liderança e Cultura. Os professores

do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá podem realizar cursos de todas as áreas

a fim de obter uma visão mais ampla da instituição, embora seja fomentado que

priorize aqueles relacionados à sua área de atuação, tais como os cursos de Avaliação

de Aprendizagem Discente, Modelo Acadêmico Docente, LIBRAS, dentre outros. Ao

final de cada curso, cada professor recebe um certificado de realização/participação

no curso realizado, com a carga horária respectiva.

A divulgação é realizada para o professor por e-mail institucionais e por portais

institucionais, como o OI, que divulga as vagas internas da instituição.

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7.2.1 Plano de Carreira Docente

A política de carreira docente do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá define

os princípios básicos, a estrutura em quatro níveis, os incentivos funcionais, a forma

de ingresso na carreira; conceitua a docência; regula a promoção vertical, o regime

de trabalho e a remuneração.

Organiza o sistema de contratação em três viabilidades: professores horistas,

professores em tempo parcial e professores em tempo integral. Os deveres, direitos e

responsabilidades e o regime disciplinar do corpo docente, bem como de toda a

comunidade escolar, estão dispostos no Regimento do Instituto de Ensino Superior

de Cuiabá.

A instituição se preocupa, em primeiro lugar, em identificar, já de início, um

quadro docente qualificado, apto a oferecer ensino de bom nível e formar profissionais

efetivamente em condições de realizar uma atuação produtiva no mercado de

trabalho. Consciente da necessidade de promover, permanentemente, um processo

de qualificação crescente de seu quadro de professores, a Faculdade desenvolve uma

política de bolsas de estudos de pós-graduação, procurando suprir as necessidades

de seu corpo docente com vistas à melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem.

Princípios Básicos

I. valorização da qualificação decorrente de cursos de formação acadêmica e

profissional;

II. profissionalização, entendida como dedicação ao magistério; e

III. paridade de remuneração para os docentes integrantes da carreira, com

qualificação análoga.

Conceitos

I. Considera-se docente aquele que se encontra regularmente contratado pela

Faculdade em caráter permanente exercendo atividades do magistério, que

compreende a docência e atividades de extensão, constituindo assim a lotação do

corpo docente da instituição;

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75

II. Além das atividades do magistério, o docente poderá exercer atividades técnico-

administrativas, ocupando cargos da administração executiva e assessoria

especializada da instituição.

Estrutura e Níveis da Carreira Docente

A carreira docente deve ser estruturada em quatro níveis, dispostos gradualmente de

acordo com a titulação do docente. Os níveis constituem a linha de qualificação

docente, assim constituída:

I. Nível “E” - Docente Especialista

II. Nível “M” - Docente Mestre

III. Nível “D” - Docente Doutor

A mudança de nível, entendida como acesso as progressões verticais para os

docentes, ficam sujeitas a existência de vagas divulgadas anualmente pela área de

Recursos Humanos, por meio de Edital. Para concorrer a vaga o docente deverá

apresentar titulação específica e aprovada pelo MEC, conforme previsto, desde que

vinculada à área de atuação do professor.

Ingresso na Carreira Docente

1. O ingresso na carreira docente será feito por meio de processo de seleção,

mediante comprovação de títulos e banca examinadora, tendo por base as normas

fixadas pelo Conselho Superior de Administração do Instituto de Ensino Superior de

Cuiabá, respeitadas a legislação pertinente e as normas do Sistema de Ensino

Superior;

2. A admissão vai levar em consideração o nível mínimo de titulação para

contratação; e

3. não é permitida a contratação de docentes com titulação somente de graduação.

Exercício da Docência

1. Exercício é o desempenho de cargo ou função pelo docente em atividades de

ensino e extensão, ou ainda em atividades administrativas próprias ao professor em

cursos da instituição;

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2. As atividades dos docentes são regulamentadas no Regimento do Instituto de

Ensino Superior de Cuiabá e ainda em provisionamentos expedidos pelos

colegiados competentes para as definições, respeitadas, em qualquer caso, as

condições de formação e titularidade do professor.

Regime de Trabalho

O Regime de Trabalho dos docentes de Ensino Superior contratados pela Instituto

de Ensino Superior de Cuiabá divide-se em:

I. Horistas: docente contratado pela instituição exclusivamente para ministrar

aulas, independentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadre em

outros regimes de trabalho;

II. Tempo Parcial: docentes contratados com 12 (doze) horas semanais de trabalho

na mesma instituição, nelas reservados pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) do

tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos; e

III. Tempo Integral: o regime de trabalho docente em tempo integral compreende a

prestação de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, na mesma instituição, nele

reservado o tempo de, pelo menos, 20 (vinte) horas semanais para estudos, trabalhos

de extensão, planejamento e avaliação (Art. 69 do Dec. 5.773/2006).

Cabe aos Coordenadores de Cursos elaborarem os Planos de Trabalho de seus

docentes e a distribuição da carga horária destinada às atividades de ensino e

extensão, observado o disposto no Regimento do Instituto de Ensino Superior de

Cuiabá, nos seus respectivos Regulamentos nas demais ordenações gerais.

Remuneração

I. A remuneração mensal do docente tem como referencial o número de horas

semanais de trabalho, compreendendo as atividades didáticas efetivamente

realizadas, incluídos seu planejamento e preparação, avaliação dos alunos e

desempenho das tarefas de controle e registro de notas ou menções e de frequência

dos mesmos, respeitada a legislação em vigor e as convenções coletivas de trabalho;

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II. A carga horária semanal do docente está diretamente relacionada com o seu

regime de trabalho.

7.2.2 Expansão do Corpo Docente

A seguir é apresentado o número de docentes, de acordo com a titulação

prevista em cada ano, e o regime de trabalho previsto durante a vigência deste PDI,

para o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá.

Titulação

Ano Especialistas Mestre Doutores Total

2016 15 6 6 27

2017 10 5 5 20

2018 5 9 8 22

2019 7 5 5 17

2020 5 5 3 13

Total 42 30 27 99

Tabela 3 - Expansão Corpo Docente - Titulação

Regime de Trabalho

Ano Horistas Parciais Integrais Total

2016 15 6 6 27

2017 10 5 5 20

2018 5 9 8 22

2019 7 5 5 17

2020 5 5 3 13

Total 42 30 27 99

Tabela 4 - Expansão Corpo Docente - Regime de Trabalho

7.3 Política de Formação e Capacitação do Corpo Técnico-Administrativo

A capacitação do corpo técnico-administrativo compreende a realização de

graduação, pós-graduação stricto sensu e lato sensu, atividades de atualização e

desenvolvimento, e participação em eventos de caráter técnico, científico ou cultural,

que poderão ocorrer dentro ou fora da instituição, em sistema de rodízio e prioridade,

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por áreas aplicadas, podendo ser remunerado ou não na forma do Plano de

Capacitação do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá.

O referido plano integra a política de treinamento e desenvolvimento da

instituição e deverá prever os seguintes procedimentos para licença com remuneração

ou com investimento por parte da IES:

I. encaminhamento obrigatório das solicitações de autorização para capacitação

de docentes à Coordenação para avaliação prévia e posterior encaminhamento à

Direção Superior do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, que, em conjunto com

a Diretoria de Recursos Humanos, analisará e efetuará aprovação e autorização;

II. compromisso unilateral de permanência do corpo técnico-administrativo na

instituição após a conclusão do curso, por tempo igual ou superior ao do período de

gozo dos benefícios previstos na legislação, sob pena de ressarcimento à instituição

dos valores percebidos no período do curso, corrigidos de acordo com a legislação

vigente e acrescidos de multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor investido.

III. obrigatoriedade de apresentação de relatórios semestrais para a Coordenação

imediata, com visto do Orientador ou Coordenador do Curso, durante todo o período

de afastamento; e

IV. o período de afastamento do corpo técnico-administrativo para atividades de

capacitação será autorizado pela Diretoria de Recursos Humanos e Diretoria Superior

do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá considerando-se, respectivamente, a

carga horária do curso ou atividade a ser desenvolvida, e esta nunca poderá ser

superior a 40 (quarenta) horas/aula semanais.

A instituição também disponibiliza ao corpo técnico administrativo um site que

contém cursos abertos de formação e capacitação. Os cursos estão disponíveis no

link: http://www.universidadekroton.com.br/. A Universidade Kroton é um espaço para

compartilhar e absorver conhecimento, desenvolvido para contribuir com o

crescimento profissional e pessoal do corpo técnico-administrativo da instituição,

fornecendo os recursos e as ferramentas necessárias para apoiá-los em seu processo

de capacitação.

Na universidade corporativa são disponibilizados diversos cursos, divididos em

quatro escolas, quais sejam: Negócio, Eficiência, Liderança e Cultura. O corpo técnico

administrativo do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá pode realizar cursos de

todas as áreas, a fim de obter uma visão mais ampla da instituição, embora seja

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79

fomentado que priorize aqueles relacionados à sua área de atuação, como LIBRAS,

mas também os cursos direcionados à parte pedagógica, diante da compreensão da

instituição de que todos os profissionais são educadores e, portanto, são

denominados Educador Técnico-Administrativo. Ao final de cada curso, cada

profissional recebe um certificado de realização/participação no curso realizado, com

a carga horária respectiva.

7.3.1 Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo

A carreira correspondente ao pessoal técnico administrativo está estruturada em

quatro grupos ocupacionais, considerando-se a natureza das atividades

desenvolvidas;

I. Grupo de nível superior - que abrange os cargos cujas atividades estão

relacionadas com assuntos de natureza técnica e científica dos diversos campos do

conhecimento e para cujo exercício é exigida formação de nível superior e/ou registro

profissional no órgão competente;

II. Grupo de nível médio - que abrange os cargos a que correspondem as atividades

técnicas ou administrativas, para cujo exercício é exigida a escolaridade de Ensino

Médio e experiência comprovada ou conhecimento específico;

III. Grupo de nível operacional - que abrange os cargos a que correspondem as

atividades de apoio operacional e manutenção, para cujo exercício é exigida a

escolaridade de Ensino Fundamental e experiência comprovada para o exercício do

cargo; e

IV. Grupo de nível básico - que abrange os cargos a que correspondem atividades

de nível elementar nos serviços gerais, copa e limpeza.

Admissão e Ingresso na Carreira

O Educador Técnico-Administrativo será admitido no Instituto de Ensino

Superior de Cuiabá no nível inicial do respectivo cargo, após habilitação em processo

de seleção, observados os requisitos do cargo. A admissão dar-se-á, inicialmente, por

um período de 45 (quarenta e cinco) dias, prorrogáveis ou não, conforme o caso, por

mais 45 (quarenta e cinco) dias, ouvido o superior imediato.

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80

O ingresso do Educador na carreira far-se-á, em caráter definitivo, após um

período de experiência de que trata o parágrafo único do artigo anterior, mediante

pronunciamento da Direção Superior, em articulação com a chefia imediata do

Educador.

O Educador Técnico-Administrativo é remunerado de acordo com o cargo e a

referência que ocupa, da tabela salarial em que estiver posicionado. A remuneração

do Educador é constituída do salário base do cargo respectivo, mais a parcela de

Incentivo Funcional a que fizer jus.

Todos os incentivos e demais adicionais terão como base de cálculo o salário-

base do cargo respectivo.

7.3.2 Expansão do Corpo Técnico-Administrativo

O crescimento do corpo técnico-administrativo segue o dos cursos na medida

em que as necessidades vão se fazendo necessárias com a evolução temporal das

séries dos cursos e do alunado.

Departamento 2016 2017 2018 2019 2020

DCA 1 2 2 2 2

COORDENAÇÃO

DE CURSO 1 2 2 2 2

PORTEIRO 1 1 1 2 2

RH 0 1 1 0 0

BIBLIOTECA 0 1 1 0 0

TI 0 1 1 0 0

Total 3 8 8 6 6

Tabela 5 - Expansão do Corpo Técnico-Administrativo

2. Corpo Discente

As ações de atendimento ao discente, apresentadas abaixo, estão coerentes com

o objetivo do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá em melhorar processos que

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81

otimizem o tempo e a qualidade de atendimento ao aluno, no que se refere às

demandas administrativas, pedagógicas e sociais, respeitando as atribuições legais e

regimentais da IES.

8.1 Formas de Acesso

Conforme normas regimentais, a admissão aos cursos superiores de graduação

e dos cursos técnicos de nível médio é feita mediante processo seletivo, com normas

aprovadas pelo Conselho Superior da IES. Há quatro formas distintas de ingresso:

Concurso Vestibular

Visando a selecionar candidatos, semestralmente, o Instituto de Ensino

Superior de Cuiabá oferece Concursos Vestibulares, cujas questões buscam

mensurar no candidato o seu domínio das competências e habilidades, tais como

aquelas definidas e avaliadas pelo Enem - Exame Nacional de Ensino Médio. As

condições para submissão aos exames de seleção são que os candidatos tenham

concluído o Ensino Médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão

até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja

vaga, o candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca

avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame

simplificado, o candidato poderá ter acesso ao curso.

Transferência Externa

Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em

outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Eles

podem solicitar Transferência Externa, em um processo que está condicionado à

existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior

ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico.

Reaproveitamento de Curso

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82

Esta é uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível

superior, devidamente reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma

vaga nos cursos do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá. Este processo está

condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o número de vagas seja

inferior ao número de candidatos, será realizado um processo seletivo específico.

Prouni

Por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo Federal,

é possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares

credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais.

Enem

Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem avalia

competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar

por ingressar na instituição utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com

os critérios estabelecidos pelo MEC.

O ingresso na Faculdade se efetua mediante a formalização e pagamento da

matrícula ou da comprovação da participação do candidato em programa de

financiamento do Governo Federal, assim como com o cumprimento de todas as

formalidades previstas nas regulamentações próprias e pela assinatura de contrato

de prestação de serviços educacionais entre a Faculdade e o matriculando, conforme

descrito no Regimento da IES.

8.2 Setor de Registro Acadêmico

8.3 Serviços de Atendimento aos Alunos

O Setor de Registro de Diplomas e Certificados é um órgão vinculado a Reitoria

da Universidade Anhanguera – UNIDERP a qual é credenciada pelo Decreto Federal

nº 246 de 18/12/1996, publicado no D.O.U. de 19/12/1996.

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83

O Setor é responsável pelo registro dos diplomas de cursos de Graduação,

Sequencial de Formação Específica, de Pós-Graduação Stricto Sensu e Certificados

de Pós Graduação Lato Sensu, PRONATEC e de cursos complementares.

O Setor atua em conformidade com a LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE

1996, art. 48 § 1º. O processo tem como base a Portaria nº 33 DAU/MEC de 02/08/78

e Parecer CNE/CNS nº 379/2004 de 08/12/04.

O processo de registro é feito eletronicamente gerando numeração sequencial

em livros virtuais pelo Sistema S.R.D., um sistema desenvolvido pela Kroton

Educacional que tem como objetivo garantir a implantação de processos que resultem

em eficiência operacional, melhoria contínua, crescimento e segurança nos registros

de diplomas e certificados.

Tem como vantagem melhor eficiência no processo, rapidez e segurança nas

informações, todo o sistema é informatizado, permitindo acesso de qualquer lugar

para um melhor acompanhamento.

O principal objetivo do Setor de Registro de Diplomas e Certificados é o trabalho

cartorial de dar fé pública em diplomas e certificados.

Responsabilidades do Setor de Registro de Diplomas e Certificados - SRDC:

1. Receber os processos via online pelo Sistema S.R.D.;

2. Proceder com a análise dos processos, conferindo as informações da vida

acadêmica dos discentes e toda documentação que compõe o processo de diplomas

e certificados;

3. Efetuar o registro que obedece a sequência numérica gerada pelo próprio

Sistema;

4. Imprimir os diplomas e certificados de acordo com o layout de cada

Unidade que compõe o Grupo kroton em consonância aos seus atos regulatórios;

5. Gerir o controle de registros e seus livros;

6. Armazenar e controlar os processos de registro de diplomas de cada

aluno.

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84

As modalidades existentes para ingresso de alunos são:

• Processo Seletivo Concurso Vestibular sob a responsabilidade da Comissão

Permanente do Processo Seletivo, que divulga em edital próprio os cursos, os

requisitos de ingresso e matrícula, o número de vagas e demais informações. Há dois

processos seletivos: o Concurso Principal e o Processo Seletivo Continuado; ambos

exigem a realização de provas objetiva e discursiva;

• Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) que possibilita o ingresso no curso

superior, conforme o desempenho e a classificação do candidato neste exame, sem

a necessidade da sua participação no processo seletivo. O preenchimento de vagas

destinadas ao ENEM está condicionado, ainda, à inscrição prévia e a obtenção da

pontuação mínima nos termos dos dispositivos especificados pela Instituição;

• Programa Universidade para Todos (PROUNI), criado pelo Ministério da Educação,

por meio da MP nº. 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº. 11.096, de 13/01/2005,

tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a

estudantes de baixa renda, em cursos de graduação e tecnológico. A adesão da

instituição ao Programa segue as recomendações do Governo Federal;

• Portadores de Diploma de Nível Superior, devidamente registrado, poderão utilizar

este documento para análise e ingresso, no período vigente do processo seletivo,

desde que haja vagas remanescentes;

• Transferência e aproveitamento de estudos - é concedida matrícula ao estudante

transferido de curso superior de instituição congênere nacional ou estrangeira, na

conformidade das vagas existentes no curso de interesse, mediante processo seletivo

próprio, se requerida nos prazos fixados no edital específico, de acordo com as

normas aprovadas pelo Conselho de Administração Superior da instituição. O

estudante transferido, ou ingressante por outras vias, está sujeito às adaptações

curriculares que se fizerem necessárias, sendo aproveitados os estudos realizados

com aprovação no curso de origem, se equivalentes, nos termos das normas internas

e da legislação.Em qualquer época, a requerimento do interessado, nos termos

permitidos em lei, a Faculdade concede transferência aos estudantes regularmente

matriculados nas suas unidades, independentemente do seu período curricular, da

sua situação de adimplência ou de eventual processo disciplinar em trâmite. O

aproveitamento de estudos é concedido com base no requerimento do estudante e as

adaptações ao currículo em vigor são determinadas no Plano de Estudos de

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85

Adaptação que é elaborado pelo Coordenador do curso, de acordo com as normas

aprovadas pelo Conselho de Administração Superior e da legislação pertinente.

O Serviço de Atendimento ao Aluno (SDCA) é a estrutura de acolhimento aos

discentes e ingressantes na Faculdade e tem como atribuições:

- Realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos;

- Facilitar a comunicação com os alunos provendo informações e documentos;

- Facilitar e solucionar as negociações financeiras;

- Efetuar ações para minimizar índices de evasão;

- Elaborar e implementar políticas de atendimento prioritário e especializado aos

alunos com deficiências;

- Divulgar novas leis, decretos, portarias e resoluções que estabelecem normas

e diretrizes para educação inclusiva e acessibilidade ampla;

- Atender aos alunos e encaminhar aqueles com dificuldades de aprendizagem

aos serviços de apoio psicopedagógico;

- Atender à solicitação e à entrega de documentos acadêmicos, escolares e

financeiros;

- Coordenar e realizar o processo de matrícula;

- Gerar os serviços solicitados pelos discentes, como: revisão de provas;

segunda via de boletos etc.;

- Promover negociação financeira com alunos inadimplentes (até dois meses de

atraso);

- Efetuar atendimento de retenção;

- Efetuar atendimento aos programas governamentais, como PROUNI,

PROMUNI, FIES, PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino

Técnico e Emprego) e outros;

- Entregar os certificados e diplomas.

Já a Secretaria Geral é o setor responsável pelo recebimento, gestão,

arquivamento, registro e envio de informações, certificações, diplomas e toda

documentação referente à vida escolar do estudante, na instituição, desde a sua

inscrição no processo seletivo até a conclusão de seus estudos, bem como por

promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores e

servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam de contato com

professores e coordenadores.

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86

O apoio psicopedagógico é disponibilizado para alunos que têm problemas que

afetam a sua aprendizagem e visa a fortalecê-los, de modo que eles possam superar

seus problemas e, consequentemente, melhorar o desempenho acadêmico. O

acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais

que se refletem no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta

metodológica de acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com

todos os setores da instituição.

Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do

aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou

assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros,

deverão ser levados para o Coordenador do Curso, que encaminhará ao Núcleo de

Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), que poderá realizar o

encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário.

Durante o processo de interferência psicopedagógica, realizado por profissionais

qualificados, poderá ser feito contato com a família, professores e coordenadores, que

são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do

aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento

da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são

envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno.

Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas,

tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos,

dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação

das dificuldades de aprendizagem. Após diagnóstico e orientação realizada por estes

profissionais, o NAID reúne-se com a Coordenação do Curso, para elaboração de

medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade

de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito

de seu processo de aprendizagem e de construção.

O NAID é designado por portaria do diretor-geral, e deve garantir o atendimento

ao Estudante com Deficiências, limitações, superdotações e com Transtorno do

Espectro Autista, prevendo o desenvolvimento de ações voltadas para o acesso, para

a permanência e para qualidade do ensino oferecidos aos estudantes matriculados na

instituição e aos seus colaboradores.

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87

Em relação aos alunos, a Ouvidoria, descrita no item 7.1. é um canal de

comunicação disponibilizado para atender, registrar e responder às demandas dos

alunos, referentes aos serviços prestados pela IES, e que incluem sugestões, críticas,

elogios, denúncias ou reclamações, que são contabilizados com vistas a produzir

subsídios para as ações de aprimoramento permanente da instituição. Além desses

setores, há horários de funcionamento adequados para o atendimento ao aluno na

biblioteca, sala da direção e da coordenação.

8.4. Programa de Apoio Financeiro - Programas de Bolsas de Estudo

Os alunos do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá têm direito à concessão

e manutenção das Bolsas Comerciais, Institucionais, PROUNI, FIES e Bolsas

Governamentais, de acordo com as diretrizes estabelecidas na Política de Bolsas.

Bolsas Comerciais: São bolsas ofertadas pelo Comercial da empresa, que ajudam na

captação e retenção de alunos na companhia.

Bolsas Institucionais: Bolsas que não possuem características comerciais, para a

maioria dessas bolsas as unidades precisam comprovar a elegibilidade através de

documentos obrigatórios, por exemplo, Bolsa Diretor.

FIES: O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do Ministério da

Educação (MEC) destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente

matriculados em cursos superiores presenciais não gratuitos e com avaliação positiva

nos processos conduzidos pelo MEC.

PROUNI: O Programa Universidade Para Todos (PROUNI) é um programa do

Governo Federal, vinculado ao Ministério da Educação, que concede bolsas parciais

e integrais a estudantes que queiram entrar em universidades privadas brasileiras,

que possuam condições socioeconômicas de acordo com o programa e que tenham

realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Para universidades que aceitam o ingresso de alunos utilizando o PROUNI são

exigidos vários procedimentos.

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Bolsas Governamentais: Bolsas que são lançadas através de uma parceria com

prefeituras, onde a prefeitura paga para o aluno estudar, com isso ocorre o repasse

financeiro para a instituição.

Os procedimentos de concessão e solicitação de todas as bolsas constam no Portal

Comunica. Endereço eletrônico:

Http://portalcomunica.kroton.com.br/faces/sidemenu/bolsas_descontos_politic

a_corporativa_de_bolsa_anhanguera

2.4.1. Programa de Nivelamento

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, preocupada com a qualidade do

ensino e a formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática

voltada para a recuperação das deficiências de formação do ingressante dos diversos

cursos da instituição, instituindo a atividade de NIVELAMENTO, com atividades

gratuitas de Português, Matemática e Biologia. Tal iniciativa tem como maior objetivo

dar oportunidade aos alunos de revisarem essas matérias. O nivelamento responde

satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da instituição, pois, além de serem

revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de

seus estudos em nível superior, favorece seu desempenho acadêmico na fase inicial

do curso superior escolhido.

8.6 Acompanhamento de Egressos

O Canal Conecta é portal web do grupo, criado para aproximar alunos e ex-

alunos dos empregos disponíveis na região, de forma rápida, fácil e objetiva, bem

como auxiliar as empresas na indicação dos melhores profissionais, de acordo com

suas demandas mercadológicas atuais.

Totalmente gratuita e inédita, a nova ferramenta permite às empresas a

divulgação de suas vagas em aberto, incluindo estágio, visualização de currículos,

agendamento de entrevistas e, ainda, a gestão de seus processos seletivos até a

contratação do candidato.

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Os alunos e ex-alunos formados na IES poderão se candidatar para novas

vagas, acompanhar o processo seletivo, acessar conteúdos sobre carreira,

empreendedorismo e mercado, para auxiliar no crescimento profissional e

desenvolvimento individual. A plataforma indicará cursos livres de curta duração a

preços acessíveis, com o intuito de ampliar as oportunidades de empregabilidade de

acadêmicos e egressos.

Por meio de algoritmos estatísticos, o sistema do Canal Conecta faz o

cruzamento de dados dos candidatos mais indicados para cargos das empresas

inscritas e consolida todo e qualquer tipo de vaga, para estudantes do ensino técnico

até egressos que já possuem pós-graduação.

A ferramenta auxiliará na gestão da carreira do aluno por tempo indeterminado

e, também, se consolidará como uma forte parceria da área de RH das empresas, o

que comprova a atuação da IES em aspectos como responsabilidade social e

cidadania onde a IES está inserida, empregabilidade, preparação para o mundo do

trabalho, relação com entidades de classe e empresas do setor.

Disponível em http://www.canalconecta.com.br/index

9 Infraestrutura e Instalações Acadêmicas

9.1 Instalações Administrativas

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui uma área de 247,49 m²

destinada às instalações administrativas. Estas instalações são compostas por

diversos ambientes, conforme especifica a tabela abaixo.

É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer

alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa

da IES.

Dependência

Localização

Dimensões (m²)

Capacidade

DCA TÉRREO 26,00 m² 3

DIRETORIA TÉRREO 21,90 m² 13

RECEPÇÃO TÉRREO 38,25 m² 26

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90

ALMOXARIFADO TERREO 59,02 m² 2

ARQUIVO TÉRREO 47,47 m² 5

SALA DE REUNIÃO

ACADEMICO

Mezanino 22,00 m² 10

Cord. Operacional Térreo 32,85 m² 6

Total 247,49 m² 65

Tabela 6 - Instalações Administrativas

A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando de

sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há presença

de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do natural e ar

condicionado. O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as

necessidades para a acessibilidade. A conservação da estrutura e imobiliário se dá

em manutenção própria e terceirizada.

9.1.1 Instalações para o Corpo Técnico-Administrativo

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui uma área de 865,53 m²

destinada às instalações para o corpo técnico-administrativo. Estas instalações são

compostas pelos ambientes apresentados na tabela abaixo.

É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer

alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa

da IES.

Dependência

Localização

Dimensões (m²)

Capacidade

Copa Térreo 14,20 m² 4

Espaço de convívio Térreo 749,63 m²

Espaço para descanso 1º Piso 51,40 m² 15

Cantina Térreo 50,30 m²

Total --- 865,53 m²

Tabela 7 - Instalações para o Corpo Técnico-Administrativo

A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando de

sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há presença

de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do natural e ar

condicionado. O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as

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91

necessidades para a acessibilidade. A conservação da estrutura e imobiliário se dá

em manutenção própria e terceirizada.

9.1.2 Instalações para Docentes

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui uma área de 144,23 m²

destinada às instalações para docentes. Estas instalações são compostas pelos

ambientes apresentados na tabela abaixo.

É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer

alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa

da IES.

Dependência

Localização

Dimensões (m²)

Capacidade

Sala de professores 1º Piso 102,96 m²

Gabinetes Tempo Integral 1º Piso 16,27 m²

Sala NDE 1° Piso 25,00 m²

Total --- 144,23 m²

Tabela 8 - Instalações para Docentes

A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando

de sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há

presença de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do ar

condicionado. O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as

necessidades para a acessibilidade. A conservação da estrutura e imobiliário se dá

em manutenção própria. Tem rede disponível de wi-fi e computadores disponíveis

para acesso dos docentes com conexão à internet.

9.1.3 Instalações de Atendimento ao Aluno

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui uma área de 44,82 m²

destinada às instalações de atendimento ao aluno. Estas instalações são compostas

pelos ambientes apresentados na tabela abaixo.

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É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer

alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa

da IES.

Dependência

Localização

Dimensões (m²)

Capacidade

Sala de Tempo Integral Bloco B/2º Piso 44,82 m² 15

Total --- 44,82 m² 15

Tabela 9 - Instalações de Atendimento ao Aluno

A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando de

sua iluminação, existe as lâmpadas Artificiais. Nas instalações não há presença de

isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do natural e ar

condicionado. O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as

necessidades para a acessibilidade. A conservação da estrutura e imobiliário se dá

em manutenção própria e terceirizada.

9.1.4 Infraestrutura da CPA

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabápossui uma área de 124,99 m²

destinada às instalações da CPA. Estas instalações são compostas pelos ambientes

apresentados na tabela abaixo:

É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer

alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa

da IES.

Dependência

Localização

Dimensões (m²)

Capacidade

Sala do (a) coordenador (a) Térreo 100,49 m² 5

Sala de reuniões Mezanino 24,50 m² 8

Total --- 124,99 m² 13

Tabela 10 - Infraestrutura da CPA

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A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando de

sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há presença

de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do ar condicionado.

O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as necessidades

para a acessibilidade. A conservação da estrutura e imobiliário se dá em manutenção

própria e terceirizada.

9.1.5 Instalações Sanitárias

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabápossui uma área de 211,33 m²

destinada às instalações sanitárias, totalizando 08 banheiros, conforme tabela abaixo.

É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer

alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa

da IES.

Dependência

Localização

Dimensões (m²)

Capacidade

Banheiro 1 Bloco C/Térreo 10,96 m² 2

Banheiro 2 Bloco C/Térreo 9,60 m² 2

Banheiro 3 Bloco C/Térreo 33,64 m² 14

Banheiro 4 Bloco C/Térreo 32,01 m² 10

Banheiro 5 Bloco C/1º Piso 10,96 m² 2

Banheiro 6 Bloco C/1º Piso 9,60 m² 2

Banheiro 7 Térreo 18,00 m² 5

Banheiro 8 Térreo 24,00 m² 6

Total --- 211,33 43

Tabela 11 - Instalações Sanitárias

A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando de

sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há presença

de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do natural. O

ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as necessidades

para a acessibilidade (sinalização para deficientes visuais, pias rebaixadas e vasos

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sanitários adequados). A conservação da estrutura e imobiliário se dá em manutenção

própria e terceirizada.

9.2 Instalações Acadêmicas

9.2.1 Salas de Aula

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui uma área de 3355,29 m²

destinada às salas de aula, totalizando 42 salas, conforme tabela abaixo.

É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer

alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa

da IES.

Sala

Localização

Dimensões (m²)

Capacidade

Sala 1 Bloco A/Térreo 146,99 m² 100

Sala 2 Bloco A/Térreo 136,32 m² 100

Sala 3 Bloco A/Térreo 137,76 m² 100

Sala 4 Bloco A/Térreo 116,92 m² 90

Sala 5 Bloco A/Térreo 116,93 m² 90

Sala 6 Bloco A/Térreo 108,96 m² 90

Sala 7 Bloco A/1º Piso 136,00 m² 110

Sala 9 Bloco A/1º Piso 158,37 m² 140

Sala 18 Bloco C/Subsolo 80,00 m² 55

Sala 19 Bloco C/Subsolo 80,00 m² 55

Sala 20 Bloco C/subsolo 80,00 m² 55

Sala 21 Bloco C/Subsolo 80,00 m² 55

Sala 22 Bloco C/Térreo 80,00 m² 55

Sala 23 Bloco C/Térreo 80,00 m² 55

Sala 25 Bloco C/1º Piso 80,00 m² 55

Sala 26 Bloco C/1º Piso 80,00 m² 55

Sala 27 Bloco C/1º Piso 80,00 m² 55

Sala 28 Bloco C/1º Piso 80,00 m² 55

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Sala 29 Bloco C/2º Piso 80,00 m² 55

Sala 30 Bloco C/2º Piso 80,00 m² 55

Sala 31 Bloco C/2º Piso 80,00 m² 55

Sala 32 Bloco C/2º Piso 80,00 m² 55

Sala A1 Térreo 77,00 m² 70

Sala 1 Térreo 108,63 m² 87

Sala 2 Térreo 100,41 m² 80

Sala 3 Térreo 34,00 m² 35

Sala 4 Térreo 36,00 m² 32

Sala 5 Térreo 36,00 m² 36

Sala 6 Térreo 36,00 m² 34

Sala 7 Térreo 38,16 m² 38

Sala 8 Térreo 33,48 m² 30

Sala 10 Térreo 48,41 m² 30

Sala 11 Térreo 48,00 m² 40

Sala 12 Térreo 49,11 m² 40

Sala 13 1º Piso 97,20 m² 70

Sala 14 1º Piso 34,91 m² 30

Sala 15 1º Piso 24,80 m² 20

Sala 16 1º Piso 54,90m² 50

Sala 17 1º Piso 42,00 m² 40

Sala 18 1º Piso 64,23 m² 60

Sala 19 1º Piso 104,68 m² 90

Sala 20 1º Piso 108,99 m² 90

Total 3355,29 m² 2592

Tabela 12 - Salas de Aula

A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando de

sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há presença

de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do natural e ar

condicionado. O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as

necessidades para a acessibilidade (espaços sinalizados para cadeirantes; carteiras

para obesos e carteiras rebaixadas para pessoas com nanismo. A conservação da

estrutura e imobiliário se dá em manutenção própria e terceirizada. Acrescenta-se

ainda equipamentos em sala de aula disponíveis são: cadeiras, equipamentos e

multimídia; quadro, etc.

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9.2.2 Auditório

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui uma área de 278,47 m²

destinada ao auditório com 250 assentos, sendo 10 reservados a pessoas com

deficiência ou mobilidade reduzida, e 3 espaços destinados a cadeirantes,

devidamente sinalizados.

É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer

alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa

da IES.

Auditório

Localização

Dimensões (m²)

Capacidade

Auditório Bloco A 278,47 m² 250

Total --- 278,47 250

Tabela 13 - Auditório

A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando

de sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há

presença de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do ar

condicionado. O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as

necessidades para a acessibilidade. A conservação da estrutura e imobiliário se dá

em manutenção própria e terceirizada.

9.2.3 Laboratórios de informática

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui uma área de 258,17 m²

destinada aos laboratórios de informática, totalizando 03 laboratórios, com capacidade

de 105 pessoas, sendo espaços destinados a pessoas com deficiência ou mobilidade

reduzida. Estas instalações são compostas pelos ambientes apresentados na tabela

abaixo.

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É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer

alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa

da IES.

Dependência

Localização

Equipamentos e

softwares

Dimensões

(m²)

Capacidade

Sala de Apoio Técnico Bloco B 19,60 m² 5

Laboratório 1 Bloco B 79,54 m² 30

Laboratório 2 Bloco B 78,50 m² 35

Laboratório 3 Bloco B 80,53 m² 35

Total --- --- 258,17 m² 105

Tabela 14 - Laboratórios

A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando

de sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há

presença de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do natural

e ar condicionado. O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas

as necessidades para a acessibilidade. A conservação da estrutura e imobiliário se dá

em manutenção constante pela unidade. Todas as aquisições são feitas diante de

uma solicitação do operacional para com fornecedores disponíveis e cadastrados no

sistema, para qualquer solicitação de materiais. O horário de funcionamento do setor

é 13:00 ás 22 horas.

9.2.4 Laboratórios Específicos de Cursos

O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui uma área de 433,66 m²

destinada aos laboratórios específicos de cada área/curso, totalizando 05 laboratórios,

conforme tabela abaixo.

É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer

alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa

da IES.

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Dependência

Localização

Equipamentos e

Softwares

Dimensões

(m²)

Capacidade

Laboratório de Ciclo

Básico.

Bloco C 54,80 m² 48

Laboratório de Motores

e Processos

Bloco A 75,79 m² 30

Lab. De Eletrot. E

Eletrônica e

Pneumática

Térreo 71,18 m² 36

Lab. De Const. Civil e

Mec. Dos Solos

Térreo 130,37 m² 60

Lab. Física, Mat. E

Ensaios, Mec.

Aplicada

Térreo 101,52 m² 72

Total --- --- 433,66 m² 246

Tabela 15 - Laboratórios Específicos de Cursos

A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando de

sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há presença

de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do natural e ar

condicionado. O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as

necessidades para a acessibilidade. A conservação da estrutura e imobiliário se dá

em manutenção própria e terceirizada. Todas as aquisições são feitas diante de uma

solicitação do operacional para com fornecedores disponíveis e cadastrados no

sistema, para qualquer solicitação de materiais.

9.3 Biblioteca

O Sistema de Bibliotecas da IES, unidade de apoio ao ensino, pesquisa e

extensão, é formado pelo acervo bibliográfico presencial e virtual, e conta com

recursos tecnológicos, espaços físicos adequados, serviços e produtos.

Com base neste novo cenário educacional, a instituição vem buscando novas

abordagens e modelos na prestação de serviços e ofertas de produtos.

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Na Biblioteca, estamos buscando caminhos inovadores e criativos para apoiar

a aprendizagem à distância e presencial, e, principalmente, oferecer aos estudantes

inúmeras oportunidades de acesso às fontes de informação.

Com as novas tecnologias e ferramentas de comunicação, a Biblioteca do

Instituto de Ensino Superior de Cuiabá tem como meta ofertar produtos e serviços

à comunidade acadêmica, provocando na instituição um “repensar nossas ações“,

bem como a maneira como os nossos serviços serão prestados no futuro.

9.3.1 Infraestrutura Física

A Biblioteca do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá está localizada no

bloco B, 1º andar, da instituição, e possui uma área total de 210m². A iluminação da

Biblioteca é artificial, a ventilação é por acondicionamento de ar.

É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer

alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa

da IES.

O espaço da Biblioteca é assim distribuído:

Espaço Quant.

Total

Quant. adequada para

pessoas com deficiência ou

mobilidade reduzida

Área total

(m²)

Ambiente de estudo em grupo 50 72,4m²

Ambiente de estudo individual 2 2 12.74m²

Ambiente de atendimento - -

Instalações do acervo 100m²

Sala de multimídia - - -

Espaço para técnicos-administrativos 1 - 5m²

Sala do(a) bibliotecário(a) _ -

Instalações sanitárias - - -

Terminais de consulta 06 -

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Tabela 16 - Infraestrutura Física - Biblioteca

É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer

alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa

da IES.

Cumpre salientar também que a Biblioteca possui espaços adequados às

pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, conforme especificado na tabela

acima, todos devidamente sinalizados.

9.3.1.1 Limpeza e Conservação

A limpeza geral da Biblioteca é realizada semanalmente, por equipe de

limpeza terceirizada. A limpeza do acervo é realizada semestralmente.

Para que o acervo esteja sempre em condição de uso local e empréstimo

domiciliar, fez-se necessário o uso de uma Campanha de Preservação/conservação

do Acervo, onde todo o material bibliográfico existente na biblioteca passa por vistorias

e restaurações constantes, evitando assim seu desgaste e prolongando a vida útil do

acervo. Através destas campanhas de preservação do acervo, uma mudança

gradativa de atitudes e hábitos por parte dos usuários colabora e muito para a

preservação das coleções e retardar a necessidade da utilização de técnicas de

restauração. A limpeza diária do espaço físico e mensal do material bibliográfico é

uma tarefa básica e fundamental para aumentar a vida útil do acervo, diminuir a

infestação por parte de roedores, insetos, fungos e bactérias. A temperatura do acervo

bibliográfico é mantida entre 19º a 23º centígrados. A biblioteca está provida de

iluminação com lâmpadas fluorescentes e extintores de incêndio estrategicamente

posicionados.

9.3.2 Serviços e Informatização

9.3.2.1 Informatização

O acervo do Sistema de Bibliotecas é totalmente informatizado pelo sistema

Pergamum, no que diz respeito ao processamento técnico, trabalhos de circulação de

materiais, usuários, unidades organizacionais (cursos), catalogação, aquisição,

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parâmetros, relatórios e consulta ao catálogo on-line. Reserva (na Biblioteca ou on-

line) e consulta e renovação pelo catálogo on-line.

9.3.2.2 Serviços

Os serviços disponíveis são:

• Empréstimo domiciliar;

• Consulta local;

• Reserva local e on-line;

• Renovação local e on-line;

• Serviço de referência;

• Acesso a serviço de cópias de documentos da instituição;

• Serviços específicos ao deficiente visual;

• Ponto adicional para devolução de obras;

• Serviço de comutação bibliográfica;

• Apoio aos alunos quanto à normalização de trabalhos acadêmicos;

• Visita orientada;

• Catalogação na fonte de Trabalhos de Conclusão de Curso;

• Empréstimo entre Bibliotecas (EEB);

• Convênio com a UNICAMP, USP E UFSCAR.

9.3.2.3 Bibliotecário(a) e Corpo Técnico

A Biblioteca do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá é gerida pelo(a)

bibliotecário(a) Suzette Aparecida Araujo Matos Bolito, graduado(a) em

Biblioteconomia pela Faculdades Integradas Candido Rondon, com registro no

Conselho Federal de Biblioteconomia sob nº CRB/1-1945.

Ainda, a Biblioteca possui um técnicos-administrativos para

atendimento/auxílio ao público.

9.3.3 Acervo

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O acervo da Biblioteca está disponível no catálogo on-line da instituição,

possibilitando a recuperação da informação pela internet, permitindo a possibilidade

de buscas por meio da consulta simples e avançada. No catálogo on-line também é

possível realizar reservas e renovação de empréstimos.

O processamento técnico do acervo é feito de acordo com padrões

bibliográficos, adotando as regras de catalogação anglo-americanas - AACR2, e o

sistema padrão de classificação bibliográfica: Classificação Decimal Dewey - CDD).

O preparo físico dos livros é feito pela aplicação da identificação patrimonial (número

de tombo) e de etiquetas contendo o número de chamada na lombada do livro. O

sistema de circulação é automatizado, permitindo o controle por meio da carteira de

identidade estudantil ou documento válido em território nacional.

A Biblioteca possui o serviço de alerta que informa a disponibilidade do

material reservado. A atualização do acervo é feita por meio de um trabalho conjunto

entre o Sistema Integrado de Bibliotecas – SIBLI, os bibliotecários regionais,

bibliotecários de unidade, coordenadores e professores da instituição, em função das

bibliografias adotadas nos planos de ensino. Este trabalho é realizado no início de

cada semestre, obedecendo à Política de Aquisição, Expansão e Atualização do

Acervo Bibliográfico.

Todas as aquisições da Biblioteca estão documentadas por notas fiscais e/ou

termos de doações (originais ou cópias autenticadas disponíveis na instituição). São

analisados e indicados títulos de abrangência temática, distribuídos entre as principais

áreas do curso. Para isto, o ponto de referência é o Projeto Pedagógico.

Os títulos são adquiridos a partir da implantação do curso na instituição e são

renovados semestralmente. Outras indicações podem ser feitas no decorrer do curso,

mediante necessidade e adequação.

ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ QTD. DE TÍTULOS QTD. EXEMPLARES

Enciclopédias e Referências 6 15

Ciências Exatas e da Terra 161 1024

Ciências da Saúde 0 0

Ciências Sociais Aplicadas 2253 8320

Ciências Humanas 160 323

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103

Engenharias 340 2524

Linguística, Letras e Artes 16 90

Ciências Biológicas 1 5

Ciências Agrárias 1 1

Multidisciplinares 0 0

TOTAL 3073 12972

Tabela 17 - Acervo Geral da Biblioteca

9.3.3.1 Biblioteca Virtual

A Biblioteca Virtual é um espaço que facilita o acesso à informação científica

e cultural, além de levar comodidade aos alunos e eliminar barreiras de espaço e

tempo. É referencial de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento, já que promove

a difusão intelectual. Esta ferramenta é composta por bases de dados, e-books,

periódicos de acesso livre, teses, monografias, artigos e links de órgãos institucionais,

Regulamento, Fale Conosco e inclusive orientações quanto a acesso às bases de

dados e orientações na elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso com base

na Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

Atualmente, a Biblioteca Virtual do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá

disponibiliza a seus alunos, professores e colaboradores de forma geral, um total

aproximado de 15.100 títulos de periódicos científicos, nas diversas áreas de

conhecimento oferecidas pela instituição, com acesso livre e de forma remota. Desta

forma, auxilia na aprendizagem, permite o acesso simultâneo de vários usuários,

amplia a coleção bibliográfica do acervo de forma significativa e diária.

9.3.3.1.1 E-books

Cengage Quantidade

Títulos de e-books 260

Minha Biblioteca Quantidade

Títulos de e-books 6.051

Pearson Quantidade

Títulos de e-books 3.277

Tabela 18 - E-Books

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104

9.3.3.1.2 Periódicos Eletrônicos

TABELA DAS ÁREAS DO CONHECIMENTO

CNPQ

QUANTIDADE

ESTRANGEIRA

QUANTIDADE

NACIONAL

Ciências Exatas e da Terra 6166 106

Ciências da Saúde 2880 29

Ciências Sociais Aplicadas 2600 79

Ciências Humanas 990 31

Engenharias 437 25

Linguística, Letras e Artes 578 16

Ciências Biológicas 250 15

Ciências Agrárias 643 85

Multidisciplinares 149 2

TOTAL 14.693 388

Revista dos Tribunais Quantidade

Doutrinas 30.000

Jurisprudência 97.000

Súmulas 42.111

Legislação 50.000

Revistas 27

IOB - Informação Objetiva Quantidade

Legislação 190.581

Procedimento 7.241

Notícia 30.420

IOB - Informação Objetiva - Revista Síntese Quantidade

Legislação 222.118

Jurisprudência 19.821.326

Doutrina 9.209

Práticas Processuais 352

Súmulas 11.997

Tabela 19 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO, Revista dos Tribunais e IOB

9.3.3.1.3 Jornais e Revistas Eletrônicos

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105

Com a finalidade de manter nossos alunos e professores atualizados em

relação ao mercado de forma geral, a instituição se preocupa em proporcionar aos

mesmos os principais jornais e revistas de circulação nacional e internacional,

especialmente alguns direcionados aos cursos em funcionamento na unidade. Bem

como é disponibilizada na Biblioteca Virtual a Base Press Reader, que passa por

reavaliação anualmente, privilegiando as escolhas em âmbito nacional e regionais.

Jornais Press Reader Quantidade

Jornais - Títulos Estrangeiros 1978

Jornais - Títulos Nacionais 22

Revistas 15081

Total 17081

Tabela 20 - Periódicos Eletrônicos e Outras Bases

9.3.4 Horário de Funcionamento da Biblioteca

O horário funcionamento da Biblioteca do Instituto de Ensino Superior de

Cuiabá busca atender toda a necessidade da comunidade acadêmica. O horário de

funcionamento é de segunda das 13:00hs às 22:00hs e Sábado das 0800hs ás

12:00hs.

9.3.5 Atualização e Expansão do Acervo

A atualização do acervo é feita por meio de um trabalho conjunto de

bibliotecário em articulação com os colegiados de curso, coordenadores e

professores. Os planos de ensino das disciplinas (bibliografias básica e

complementar) são o ponto de referência fundamental para tal atualização.

9.3.5.1 Modelo de Aquisição Sob Demanda

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Este trabalho é feito no início de cada ano letivo, mas, no decorrer deste,

outras sugestões podem ser feitas pelos coordenadores, professores e alunos, sendo

que as obras são adquiridas de acordo com a necessidade de atualização das áreas,

respeitada a programação orçamentária para esse fim. Também são fontes de

sugestões de aquisições: o serviço de atendimento ao público e empréstimo entre

bibliotecas, pois esses fornecem indicações sobre materiais que são procurados pelos

usuários, mas inexistentes em uma determinada unidade. Essas sugestões são

reunidas, organizadas e distribuídas conforme procedimento estabelecido, sendo que

este processo constitui a base do modelo de aquisição sob demanda. A organização

das sugestões contribui para que seja adquirido material necessário e de acordo com

a disponibilidade de recursos financeiros.

No planejamento preestabelecido para a vigência do Plano de

Desenvolvimento Institucional, a Biblioteca apresenta um plano de evolução para o

crescimento de acervo.

9.3.5.2 Instrumento de Formação Cultural

Outra função da Política de Aquisição e Atualização do Acervo Bibliográfico é

a formação cultural, com a aquisição de grande número de títulos e periódicos, e-

books e jornais, os quais possam oferecer informações diárias com a melhor

qualidade. Além disso, são disponibilizadas matérias multimídias que agregam títulos

técnicos e também filmes temáticos, desde clássicos do cinema até obras

contemporâneas, as quais são utilizadas em exercícios pedagógicos com os alunos.

Em ambos os casos, o processo de aquisição obedece às mesmas normas

adotadas para a compra de obras do modelo de aquisição sob demanda. Outro

formato de aquisição previsto é a compra dos livros-texto por parte de nossos alunos

e ofertadas pela Instituição através dos serviços prestados pela biblioteca. O

programa Livro-Texto – PLT, em função da alta qualidade das obras aliadas ao baixo

custo, incentiva a leitura e promove a cultura do combate às cópias de livros.

9.3.5.3 Expansão do Acervo

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No planejamento preestabelecido para a vigência do Plano de

Desenvolvimento Institucional, a Biblioteca apresenta um plano de evolução para o

crescimento de acervo, conforme segue:

Descrição 2016 2017 2018 2019 2020

Acervo Bibliográfico 288 315 357 403 455

Tabela 21 - Expansão do Acervo

9.5 Acessibilidade nas Comunicações e Arquitetônica

O Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação presencial e à distância de

agosto de 2015 define acessibilidade nas comunicações e arquitetônicas como:

Acessibilidade arquitetônica: Condição para utilização, com segurança e autonomia,

total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações,

dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e

informação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida (art. 8°, Decreto

n° 5.296/04, Lei 10.098/00).

Acessibilidade nas comunicações: eliminação de barreiras na comunicação

interpessoal (face a face, língua de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila

etc., incluindo textos em braile, grafia ampliada, uso do computador portátil) e virtual

(acessibilidade digital).

A IES trabalha a acessibilidade nas comunicações por meio da contratação de

intérpretes da LIBRAS para acompanhamento dos alunos com surdez e janela da

LIBRAS nos conteúdos disponibilizados por meio de vídeo. Assegura a acessibilidade

arquitetônica rompendo com as barreiras ambientais físicas nas unidades e polos,

respeitando a NBR9050.

Para os alunos com deficiência visual os materiais são ofertados em formato

compatível com leitores de tela, software disponibilizado nos computadores dos

laboratórios e bibliotecas.

As ações que buscam garantir os espectros de acessibilidade são organizadas

pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva e registradas por meio de

regulamentação específica.

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10 Aspectos Financeiros e Orçamentários

Desde o seu início, O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá tem sido

administrada com base em um planejamento anual, sustentado por um orçamento

estruturado em despesas e receitas de operação. A gestão orienta-se para

administrar os recursos financeiros de maneira que esses agreguem valor ao

resultado operacional, além daquilo que é visualizado como resultado em termos

de imagem e, evidentemente, no que diz respeito à contribuição da Mantenedora

para que a instituição se torne uma referência cada vez mais significativa no cenário

do ensino superior brasileiro.

Nesta linha de raciocínio, entende-se como fundamental o monitoramento

mensal das contas, a fim de cultivar os recursos necessários para que os

investimentos em melhorias sejam ininterruptos. O Instituto mantém uma política de

gestão que estimula o exercício contínuo da racionalidade na otimização dos

recursos alocados à sua disposição.

O resultado dessas iniciativas tende a ser o incremento da captação de alunos

e a redução da evasão que são fatores cruciais para a sustentabilidade financeira

neste mercado de educação que se mostra cada dia mais competitivo.

Há, previamente orçado, um percentual da receita destinado à manutenção e

atualização da Instituição. O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá mantém ainda

parcerias com o governo federal e municipal e instituições financeiras que objetivam

a disponibilização de bolsas e créditos estudantis, como: ProUni; Fies; Convênios x

Empresa; Educa Mais Brasil. Essa iniciativa foca prioritariamente a responsabilidade

da instituição de assegurar condições financeiras para a sustentação dos discentes,

além de garantir baixos índices de inadimplência, um ponto crucial quando se trata de

equilíbrio de contas

A gestão financeira preza o estabelecimento de estratégias que

possibilitem à instituição saldar os compromissos assumidos, em decorrência de

investimentos necessários, em plena sintonia com a estabilidade de funcionamento,

quer acadêmico, quer administrativo, e que também permitam o crescimento. Entre

essas estratégias, destacam-se:

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109

1) Assegurar a modernidade dos padrões de eficiência financeira, administrativa e

gerencial;

2) Garantir a modernização dos métodos e dos procedimentos adotados no

controle de custos e nos resultados;

3) Manter nos padrões de modernidade e dimensões adequados os sistemas de

informação gerenciais e acadêmicos.

Cabe destacar que a IES prevê, por meio de seu Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI), crescimentos e investimentos para os cursos já ativos e para os

novos cursos a serem ofertados no prazo de vigência do plano.

10.1 Demonstrativo Financeiro

Descrição 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Receita Líquida R$

13.569.903 R$

16.349.504 R$

18.624.322 R$

21.045.484 R$

23.781.397 R$

26.872.979

( + ) Anuidade/Mensalidades

R$ 18.365.753

R$ 22.645.615

R$ 25.589.545

R$ 28.916.186

R$ 32.675.290

R$ 36.923.078

( - ) Bolsas R$

(4.028.656) R$

(3.266.648) R$

(3.617.486) R$

(4.087.759) R$

(4.619.168) R$

(5.219.659)

( - ) Diversos R$

(436.858) R$

(2.380.509) R$

(2.636.176) R$

(2.978.879) R$

(3.366.133) R$

(3.803.731)

( + ) Financiamentos R$

- R$

- R$

- R$

- R$

- R$

-

( - ) Inadimplências R$

(535.873) R$

(1.094.182) R$

(1.211.697) R$

(1.369.218) R$

(1.547.216) R$

(1.748.354)

( + ) Serviços R$

112.181 R$

313.736 R$

354.522 R$

400.610 R$

452.689 R$

511.539

( + ) Taxas R$

93.356 R$

131.492 R$

145.614 R$

164.544 R$

185.935 R$

210.106

Custos e Despesas R$

(6.576.410) R$

(8.147.082) R$

(8.893.041) R$

(10.021.777) R$

(11.307.961) R$

(12.777.996)

Acervo Bibliográfico R$

(539.907) R$

(660.247) R$

(751.036) R$

(848.671) R$

(958.998) R$

(1.083.668)

Aluguel R$

(1.299.918) R$

(1.555.448) R$

(1.684.609) R$

(1.897.415) R$

(2.140.311) R$

(2.418.552)

Despesas Administrativas R$

(709.825) R$

(949.091) R$

(1.027.901) R$

(1.157.750) R$

(1.305.958) R$

(1.475.733)

Encargos R$

(141.973) R$

(209.143) R$

(226.510) R$

(255.123) R$

(287.783) R$

(325.195)

Equipamentos R$

(502.611) R$

(614.638) R$

(699.155) R$

(790.045) R$

(892.751) R$

(1.008.809)

Eventos R$

(83.229) R$

(100.277) R$

(108.604) R$

(122.323) R$

(137.982) R$

(155.920)

Manutenção/Limpeza R$

(808.297) R$

(951.934) R$

(1.030.980) R$

(1.161.218) R$

(1.309.870) R$

(1.480.153)

Pagamento Pessoal Administrativo

R$ (661.816)

R$ (733.276)

R$ (794.165)

R$ (894.488)

R$ (1.008.995)

R$ (1.140.164)

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110

Pagamento Professores R$

(1.813.459) R$

(2.354.506) R$

(2.550.019) R$

(2.872.148) R$

(3.239.824) R$

(3.661.001)

Extensão R$

(2.617) R$

(3.153) R$

(3.415) R$

(3.846) R$

(4.338) R$

(4.902)

Treinamento R$

(12.757) R$

(15.371) R$

(16.647) R$

(18.750) R$

(21.150) R$

(23.900)

Resultado R$

6.993.494 R$

8.202.422 R$

9.731.281 R$

11.023.707 R$

12.473.436 R$

14.094.982

Tabela 22 - Demonstrativo Financeiro

Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023. Informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 10520. Informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 14724. Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2005. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Decreto nº 1.799/1996. Regulamenta a Lei n° 5.433, de 8 de maio de 1968, que regula a microfilmagem de documentos oficiais, e dá outras providências BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 10.861 - Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES e dá outras providências. Brasília, DF, 14 de abril de 2004. BRASIL. Decreto n. 48.897/2004. Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Dispõe sobre os Arquivos Públicos, os documentos de arquivo e sua gestão, os Planos de Classificação e a Tabela de Temporalidade de Documentos da Administração Pública do Estado de São Paulo, define normas para a avaliação, guarda e eliminação de documentos de arquivo. BRASIL. Decreto n. 5.296/2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

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111

BRASIL. Presidência da República.Lei nº 12.513 – Institui a alteração das leis nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, no Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem); e dá outras providências. BRASIL. Lei n. 8.159, de 8 de Janeiro de 1991 e decreto n. nº 4.553, de 27.12.02. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências.

BRASIL. Ministério da Justiça. Portaria MJ nº 31, de 24 de setembro de 2008. Concede o registro referido no Parágrafo único do artigo 15 do Decreto nº 1.799, de 30 de janeiro de 1996, à UNIÃO NORTE DO PARANÁ DE ENSINO LTDA., com sede na Rua Marselha nº 183, Jardim Piza, na cidade de Londrina, Estado do Paraná, para exercer a atividade de microfilmagem de documentos físicos (Processo MJ nº 08071.014926/2008-16). BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n° 1.224. Institui normas sobre a manutenção e guarda do Acervo Acadêmico das Instituições de Educação Superior (IES) pertencentes ao Sistema Federal de Ensino. Brasília, DF, 18 de dezembro de 2013. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n° 168. Dispõe sobre a oferta da Bolsa-Formação no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego Pronatec, de que trata a Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011. BRASIL. Resolução CNE/CES nº nº 2/2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. CONARQ – Conselho Nacional de Arquivos – Classificação, Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-Meio da Administração Pública. Disponível em: http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm. Acesso em: 21/09/2015 DOLORS, Jacques. Os Quatro Pilares da Educação . Disponível em: http://www.ngd.ufsc.br/files/2012/04/mr_4_pilares.pdf ECO, Umberto. Como se faz uma tese em ciências humanas. 5. ed. Lisboa, Editorial Presença, 1991. FAVA, R. Educação 3.0: como ensinar estudantes com culturas tão diferentes. Cuiabá: Carlini & Caniato Editorial, 2011. FRANÇA, J. L. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. Belo Horizonte: UFMG, 1990.

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