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Resultados 3T14

Telefônica Brasil S.A.

Resultados Janeiro – Março / 2018

Resultados 1T18 Telefônica Brasil S.A .

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DESTAQUES

o Total de acessos atingiu 97,8 milhões em março de 2018, sendo 75,1 milhões no negócio móvel (+1,5% y-o-y) e 22,7 milhões no negócio fixo (-2,3% y-o-y), mantendo o ritmo de adições líquidas no pós-pago, parcialmente compensado pelas desconexões de voz fixa;

o Market share móvel de 31,9% em março de 2018 (+1,4 p.p. vs. mar/17);

o Acessos móveis pós-pago cresceram 10,9% y-o-y, atingindo market share de 41,4% em março de 2018 (17,9 p.p. acima do segundo colocado);

o O ARPU móvel 2 cresceu 2,1% y-o-y no 1T18, alcançando R$ 28,6, devido a contínua melhoria do mix de clientes pós-pagos e pelo constante aumento do consumo de Dados, cujo ARPU cresceu 15,8% y-o-y no trimestre;

o Os acessos de banda larga atingiram 7,4 milhões de clientes no 1T18 (+1,5% y-o-y), sendo 62,4% da base UBB¹, que cresceu 9,9% y-o-y, apresentando 122 mil novas adições em FTTH no trimestre. O ARPU de banda larga avançou 13,7% y-o-y neste primeiro trimestre do ano;

o Receita Operacional Líquida cresceu 1,6% y-o-y no 1T18, mantendo a trajetória positiva apresentada ao longo dos últimos trimestres;

o Receita Operacional Líquida Móvel segue crescendo acima da inflação, atingindo 4,2% y-o-y no 1T18 (3,9% y-o-y no 4T17). Receita de Dados e Serviços Digitais cresceu 17,4% y-o-y no 1T18 e já representa 77,8% da receita de serviço móvel;

o Custos Operacionais caem 1,2% y-o-y no 1T18 (IPCA-12M: +2,7%), demonstrando o comprometimento da Companhia em controlar e otimizar custos, através de iniciativas de simplificação, eficiência e digitalização;

o O EBITDA totalizou R$ 3.765,3 milhões no trimestre, um crescimento de 7,2% y-o-y, com margem EBITDA de 35,0% (+1,8 p.p. y-o-y). O EBITDA contábil , já incluindo os novos efeitos do IFRS, alcançou R$ 3.794,5 (+8,0% y-o-y), atingindo uma margem EBITDA contábil de 35,2%;

o Investimentos de R$ 1.547,4 milhões no 1T18, que representam 14,4% da Receita Operacional Líquida. Fluxo de Caixa Operacional (EBITDA – Capex) no trimestre foi de R$ 2.217,9 milhões, crescendo 1,5% no comparativo anual;

o Fluxo de Caixa Livre da Atividade do Negócio cresceu 48,1% no 1T18, atingindo R$ 1.003,8 milhões, impulsionado por eficiência em custos e melhora no resultado financeiro;

o Aceleração da cobertura 4G+ , lançando 250 novas cidades no primeiro trimestre do ano, atingindo 364 cidades até o final de março;

o Atingimos 89 cidades com FTTH , alcançando a marca de 216 cidades com fibra no Brasil no 1T18;

o O Lucro Líquido contábil no 1T18 foi de R$ 1.098,0 milhões, crescimento de 10,2% em comparação ao mesmo período do ano passado.

(1) FTTx inclui clientes nas tecnologias FTTH (Fiber to the Home), FTTC (Fiber to the Cabinet) e clientes à cabo (2) Dados pro forma, excluindo os efeitos do IFRS 15

CRESCIMENTO DE 4,2% NA RECEITA LÍQUIDA MÓVEL, ALIAD A AO NONO TRIMESTRE CONSECUTIVO DE

REDUÇÃO DE CUSTOS RECORRENTES, LEVAM A MAIS UM TRIM ESTRE DE SÓLIDA EVOLUÇÃO DO EBITDA

Receita Líquida Móvel cresceu 4,2% y-o-y

no 1T18

EBITDA cresceu 7,2% y-o-y no 1T18, atingindo margem EBITDA de 35,0%

Receitas de UBB subiram 22,5% y-o-y,

impulsionado pelo desempenho em FTTH

Ganho líquido em FTTH atinge 122 mil, nível recorde para o primeiro trimestre

Crescimento de 67,4% y-o-y nas adições

líquidas do pós-pago

Fluxo de Caixa Livre da Atividade do Negócio

atinge R$ 1.003,8 milhões no 1T18,

48,1% y-o-y


2

A Telefônica Brasil S.A. (B3: VIVT3 e VIVT4, NYSE: VIV) divulga hoje seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2018, apresentados de acordo com as Normas Contábeis Internacionais (IFRS) e com os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Os totais estão sujeitos a diferenças devido a arredondamentos.

As informações do 1ª trimestre de 2018 das receitas operacionais líquidas e custos operacionais contemplam os efeitos da adoção da IFRS 151.

Para facilitar o entendimento e a comparabilidade das informações, apresentamos a seguir as demonstrações dos resultados consolidados para os períodos de três meses findos em 31 de março de 2018 e 2017 em dois cenários, sendo eles:

Pro forma : excluindo os efeitos da adoção da IFRS 151 nos números de 2018 (comparáveis com 2017).

Contábil : considerando os efeitos da adoção do IFRS 151 (referentes a nova metodologia de alocação de receitas de contratos com clientes) somente para os números 2018.

Para fins de comparabilidade também, os textos explicativos serão em relação aos números pro forma, salvo em caso de menção aos números no padrão do IFRS 151. DESTAQUES

1) Novo padrão contábil em vigor desde janeiro de 2018, que requer que a receita seja reconhecida baseada no contrato com o cliente, não necessariamente alinhada com o faturamento. Para Vivo, o reconhecimento de receita de ofertas móveis com subsídio de aparelhos irá mudar, já que o subsídio será agora distribuído entre serviços e aparelho. Além disso, certos custos para a aquisição de clientes através de contratos serão agora capitalizados se o período de amortização for >12 meses.

1T18 1T17 ∆% 1T18 1T17 ∆%

Receita Operacional Líquida 10.759,1 10.590,1 1,6 10. 789,0 10.590,1 1,9

Receita Operacional Líquida de Serviços 10.449,8 10.334,2 1,1 10.403,1 10.334,2 0,7

Receita de Serviço Móvel 6.425,7 6.208,0 3,5 6.379,0 6.208,0 2,8

Receita Líquida Fixa 4.024,1 4.126,2 (2,5) 4.024,1 4.126,2 (2,5)

Receita Líquida de Aparelhos 309,1 255,9 20,8 385,9 255,9 50,8

Custos Operacionais (6.993,8) (7.076,2) (1,2) (6.994,5) (7.076,2) (1,2)

EBITDA 3.765,3 3.513,9 7,2 3.794,5 3.513,9 8,0

Margem EBITDA % 35,0% 33,2% 1,8 p.p. 35,2% 33,2% 2,0 p.p.

Lucro Líquido 1.078,8 996,2 8,3 1.098,0 996,2 10,2

Investimentos (ex-Licenças) 1.547,4 1.328,2 16,5 1.54 7,4 1.328,2 16,5

Fluxo de Caixa Operacional 2.217,9 2.185,8 1,5 2.247, 1 2.185,8 2,8

Total de Acessos (milhares) 97.812 97.236 0,6 97.812 9 7.236 0,6

Total de Acessos Móveis 75.098 73.997 1,5 75.098 73.997 1,5

Total de Acessos Fixos 22.714 23.239 (2,3) 22.714 23.239 (2,3)

Consolidado em R$ milhões Dados 2018 Pro forma (ex-IFRS 15)¹ Dados 2018 Contáb il


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NEGÓCIO MÓVEL DESEMPENHO OPERACIONAL

1) Dados pro forma, excluindo os efeitos do IFRS 15

o O total de acessos atingiu 75.098 mil ao final do primeiro trimestre do ano, representado um aumento de 1,5% frente ao 1T17. O pós-pago continua crescendo de maneira consistente, alcançando 37.499 mil acessos (+10,9% y-o-y), o que representa aproximadamente metade da base de acessos móveis, um incremento de 4,2 p.p. no comparativo anual.

o O market share total atingiu 31,9% em março de 2018 (+1,4 p.p. y-o-y). No pós-pago , a Telefônica Brasil conquistou 27,4% das adições líquidas do mercado no primeiro trimestre, com market share de 41,4% em março de 2018. A Companhia continua sendo líder em terminais com tecnologia 4G, com market share de 33,5% em março de 2018 (6,7 p.p. acima do segundo colocado), mantendo a qualidade da base de clientes e a estratégia da Companhia centrada em dados e serviços digitais.

Milhares 1T18 1T17 ∆% 4T17 ∆%

Total de Acessos Móveis 75.098 73.997 1,5 74.940 0,2

Pós-pago 37.499 33.825 10,9 36.772 2,0

M2M 6.674 5.279 26,4 6.321 5,6

Pré-pago 37.599 40.171 (6,4) 38.168 (1,5)

Market Share 31,9% 30,5% 1,4 p.p. 31,7% 0,2 p.p.

Pós-pago 41,4% 42,0% (0,7) p.p. 41,8% (0,4) p.p.

M2M 41,6% 39,8% 1,8 p.p. 41,5% 0,1 p.p.

Adições Líquidas 158 219 (27,6) 378 (58,1)

Pós-pago 727 435 67,4 1.107 (34,3)

Market Share de Adições Líquidas Pós-pago 27,4% 39,3% (30,3) 34,0% (19,4)

Penetração de Mercado 113,0% 116,9% (3,9) p.p. 113,4% (0,4) p.p.

Churn Mensal 3,1% 3,3% (0,2) p.p. 3,3% (0,2) p.p.

Pós-pago ex. M2M 1,6% 1,7% (0,0) p.p. 1,7% (0,1) p.p.

Pré-pago 4,5% 4,7% (0,2) p.p. 4,8% (0,3) p.p.

ARPU (R$/mês) 1 28,6 28,0 2,1 29,2 (2,1)

Voz 6,4 8,8 (27,4) 7,3 (12,6)

Dados 22,2 19,2 15,8 21,9 1,4

ARPU Pós-pago ex. M2M 1 52,6 52,0 1,1 52,9 (0,6)

ARPU Pré-pago 1 12,9 13,6 (5,5) 13,6 (5,6)

ARPU M2M1 2,6 3,0 (13,9) 2,8 (6,3)

Crescimento de 67,4% y-o-y nas

adições líquidas do pós-pago no 1T18


4

o No 1T18, as adições líquidas móveis de pós-pago atingiram 727 mil acessos, o que representa um aumento de 67,4% y-o-y, enquanto as desconexões liquidas no pré-pago foram de 569 mil acessos, dando continuidade à migração de clientes pré-pago para planos pós-pago (controle e pós-pago puro).

o O parque pré-pago reduziu sua base em 6,4% em março de 2018 em relação ao mesmo período do ano anterior, devido à continuidade da estratégia da companhia com foco na migração de clientes pré-pago para planos controle e da política restritiva de desconexão de clientes inativos dentro dos critérios estabelecidos pela ANATEL.

o No mercado de Machine-to-Machine (M2M) a base de acessos segue em forte expansão e atingiu 6,7 milhões de clientes em março de 2018, um crescimento de 26,4% quando comparado ao mesmo período do ano passado. A Telefônica Brasil também detém a liderança neste negócio, com market share de 41,6% em março de 2018.

o O ARPU total cresceu 2,1% y-o-y no 1T18, impulsionado pelo desempenho do ARPU de dados , que apresentou crescimento de 15,8% no 1T18 em comparação ao mesmo período do ano passado.

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA MÓVEL

A Receita Líquida Móvel apresentou incremento de 4,2% y-o-y no 1T18, em função da maior Receita de Serviço Móvel, que apresentou variação positiva de 3,5% y-o-y no trimestre, impulsionada pela evolução crescente da Receita de Dados e Serviços Digitais, e também devido à Receita Líquida de Aparelhos, que cresceu 20,8% y-o-y no 1T18. O crescimento foi parcialmente compensado pela menor Receita de Voz Sainte e Interconexão, esta última impactada por nova redução de VU-M ocorrida em fevereiro de 2018, afetando negativamente o crescimento da receita móvel.

1T18 1T17 ∆% 1T18 1T17 ∆%

Receita Líquida Móvel 6.734,9 6.464,0 4,2 6.764,8 6.464,0 4,7

Receita de Serviço Móvel 6.425,7 6.208,0 3,5 6.379,0 6 .208,0 2,8

Voz Sainte 1.159,7 1.672,2 (30,6) 1.165,4 1.672,2 (30,3)

Interconexão 265,1 272,7 (2,8) 265,1 272,7 (2,8)

Dados e Serviços Digitais 5.000,4 4.258,7 17,4 4.947, 9 4.258,7 16,2

Mensagem P2P 307,2 372,8 (17,6) 307,2 372,8 (17,6)

Internet 3.127,8 3.394,2 (7,8) 3.075,3 3.394,2 (9,4)

Serviços Digitais 1.565,4 491,8 218,3 1.565,4 491,8 218,3

Outros Serviços 0,6 4,5 (86,5) 0,6 4,5 (86,5)

Receita Líquida de Aparelhos 309,1 255,9 20,8 385,9 25 5,9 50,8

% Receita de Dados e Serviços Digitais / RSM 77,8% 68 ,6% 9,2 p.p. 77,6% 68,6% 9,0 p.p.

Consolidado em R$ milhões Dados 2018 Pro forma (ex-IFRS 15) Dados 2018 Contábi l

ARPU Móvel registra crescimento

de 2,1% y-o-y no 1T18


5

A Receita de Voz Sainte reduziu 30,6% em relação ao 1T17, um reflexo principalmente da migração para o consumo de serviços de dados. Além disso, o segmento pré-pago continua sendo influenciado pelo menor volume de recargas no comparativo anual, devido principalmente às condições macroeconômicas, cuja melhora ainda não reflete neste segmento, e à migração de clientes para planos controle.

A Receita de Interconexão foi 2,8% menor em comparação ao 1T17, principalmente em função da redução da tarifa de VU-M ocorrida em fevereiro de 2018.

A Receita de Dados e Serviços Digitais apresentou crescimento de 17,4% y-o-y no 1T18 e permanece como a principal alavanca de crescimento de receita da Companhia, resultado da nossa estratégia centrada em dados. Contribuíram para esse desempenho, por mais um trimestre, o upselling, principalmente nas ofertas pós-pagas, a maior adesão aos planos família e o expressivo crescimento das Receitas de Serviços Digitais. No trimestre, a representatividade da Receita de Dados e Serviços Digitais sobre a Receita Líquida de Serviço Móvel aumentou para 77,8%, evoluindo 9,2 p.p. y-o-y.

A Receita com SMS (Mensagem P2P) registrou redução de 17,6% y-o-y no 1T18, em função do menor consumo deste serviço devido à sua maturidade.

A Receita de Internet Móvel registrou queda de 7,8% na comparação anual, representando 62,6% da Receita de Dados e Serviços Digitais no 1T18. Esse desempenho está diretamente relacionado a maior utilização e migração para o uso dos serviços digitais.

No 1T18, as Receitas de Serviços Digitais apresentaram aumento de 218,3% quando comparadas ao mesmo período do ano anterior, devido à inclusão dos serviços de valor agregado nas ofertas dos segmentos controle e pré-pago durante o segundo trimestre, e no segmento pós-pago no quarto trimestre de 2017, refletidas integralmente no primeiro trimestre deste ano.

A Receita de Outros Serviços apresentou redução de aproximadamente R$ 4,0 milhões na comparação anual, devido ao maior consumo de benefícios no período, relativo ao uso do nosso programa de fidelidade, o Vivo Valoriza.

A Receita de Aparelho Móvel apresentou aumento de 20,8% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, em função da mudança de estratégia da Companhia com maior ênfase na venda de terminais a partir do 4T17.

Receita de Serviço Móvel cresceu 3,5% no 1T18, impulsionada por

dados e serviços digitais

Receita de Dados e Serviços Digitais

cresce 17,4% y-o-y, representando 77,8%

da Receita de Serviços Móvel no 1T18


6

NEGÓCIO FIXO DESEMPENHO OPERACIONAL

o A base total de acessos fixos somou 22.714 mil no 1T18, com redução de 2,3% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, justificada principalmente pelo desempenho dos acessos de voz, devido a maturidade do serviço, e da decisão estratégica de despriorizar o crescimento do negócio de TV por assinatura na tecnologia DTH.

o Os acessos de Voz Fixa totalizaram 13.679 mil no 1T18, uma redução de 4,0% quando comparados ao ano anterior, principalmente em função da substituição fixo-móvel e pela migração do uso de voz para dados. O ARPU de voz apresentou redução de 10,8% na comparação anual, refletindo o impacto negativo causado pela redução das tarifas de interconexão.

o Os acessos em Banda Larga Fixa registram 7,4 milhões de clientes no 1T18, com crescimento de 1,5% em relação ao 1T17. A base de clientes de UBB cresceu 9,9% y-o-y no 1T18 e já atinge 4,6 milhões de acessos, dos quais 1,4 milhão são na tecnologia FTTH, crescimento de 47,2% em relação ao ano anterior. Os clientes de UBB já representam 62,4% do total de acessos de banda larga, impulsionando o ARPU, que apresentou crescimento de 13,7% y-o-y no trimestre.

Milhares 1T18 1T17 ∆% 4T17 ∆%

Total de Acessos Fixos 22.714 23.239 (2,3) 22.857 (0,6)

Acessos de Voz Fixa 13.679 14.242 (4,0) 13.837 (1,1)

Residencial 8.728 9.237 (5,5) 8.899 (1,9)

Corporativo 4.510 4.561 (1,1) 4.498 0,3

Outros 442 444 (0,6) 441 0,3

Banda Larga Fixa 7.443 7.336 1,5 7.432 0,1

UBB 4.643 4.227 9,9 4.541 2,3

FTTC 3.231 3.268 (1,1) 3.251 (0,6)

FTTH 1.412 959 47,2 1.290 9,5

Outros 2.800 3.109 (9,9) 2.891 (3,2)

TV por Assinatura 1.591 1.661 (4,2) 1.588 0,2

IPTV 430 281 52,9 381 12,9

DTH 1.161 1.380 (15,8) 1.207 (3,8)

ARPU Voz (R$/mês) 37,4 41,9 (10,8) 38,7 (3,4)

ARPU Banda Larga (R$/mês) 55,2 48,6 13,7 56,1 (1,7)

ARPU TV por Assinatura (R$/mês) 99,1 94,7 4,6 98,3 0, 7

Evolução de 13,7% y-o-y no ARPU de

Banda Larga no 1T18

Acessos FTTH cresceram

47,2% y-o-y, com 122 mil adições líquidas nesta

tecnologia


7

o Os acessos de TV por Assinatura reduziram 4,2% na comparação anual (-7,3% no 4T17), fechando o primeiro trimestre com 1,6 milhão de assinantes, devido à decisão estratégica da Companhia de despriorizar a tecnologia DTH. A melhora na tendência, quando comparada ao trimestre passado, deve-se aos acessos de IPTV que cresceram 52,9% y-o-y no 1T18, devido a maior adoção deste produto nas aquisições de clientes em FTTH. O ARPU de TV evoluiu 4,6% y-o-y neste trimestre, refletindo a estratégia da Companhia com foco em clientes de maior valor.

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA FIXA

1) A Receita de Banda Larga inclui clientes residenciais e pequenas e médias empresas; 2) A Receita Não-Voz considera as receitas de Banda Larga, Dados Corporativos e TI, TV por Assinatura e Outros Serviços.

A Receita Líquida Fixa apresentou queda de 2,5% no 1T18 em comparação ao mesmo período do ano passado, impactada pela queda das Receitas de Voz, pelo corte da VC fixo-móvel e pela redução da tarifa de interconexão fixa (TU-RL e TU-RIU) ocorrida em fevereiro de 2018, parcialmente compensada pela evolução positiva da Receita de Banda Larga.

A Receita de Voz apresentou redução de 14,1% no período em relação ao 1T17, devido principalmente à maturidade do serviço e à substituição fixo-móvel.

A Receita de Interconexão apresentou redução de 15,4% quando comparada ao 1T17, em razão da redução da TU-RL (-35,5%) e TU-RIU (-54,4%) ocorrida em fevereiro de 2018.

A Receita de Banda Larga cresceu 15,7% no 1T18, impulsionada pela evolução da Receita de Ultra Banda Larga, que representou aproximadamente 64,4% desta receita no período e cresceu 22,5% no comparativo anual, refletindo os esforços da Companhia direcionados ao aumento da base e à migração de clientes para velocidades mais altas, expandindo os acessos em fibra, que possuem maior ARPU, além da expansão da rede de FTTH para 16 novas cidades em 2017 e 2 novas cidades até março de 2018.

1T18 1T17 ∆% 1T18 1T17 ∆%

Receita Líquida Fixa 4.024,1 4.126,2 (2,5) 4.024,1 4.126,2 (2,5)

Voz 1.542,6 1.796,3 (14,1) 1.542,6 1.796,3 (14,1)

Interconexão 42,7 50,4 (15,4) 42,7 50,4 (15,4)

Banda Larga¹ 1.230,7 1.064,0 15,7 1.230,7 1.064,0 15,7

UBB 792,1 646,5 22,5 792,1 646,5 22,5

xDSL 438,6 417,5 5,1 438,6 417,5 5,1

Dados Corporativos e TI 588,5 584,7 0,6 588,5 584,7 0,6

TV por Assinatura 471,5 478,6 (1,5) 471,5 478,6 (1,5)

Outros Serviços 148,2 152,2 (2,6) 148,2 152,2 (2,6)

% Receitas Não-Voz² / Receita Líquida Fixa 60,6% 55,2 % 5,4 p.p. 60,6% 55,2% 5,4 p.p.


Receitas de UBB e IPTV cresceram 22,5% e 66,7% y-o-y no 1T18,

respectivamente

Receitas Não-Voz representam 60,6% da Receita Líquida Fixa

no 1T18


8

A Receita de Dados Corporativos e TI cresceu 0,6% y-o-y, impulsionada, principalmente, pela maior adoção a serviços de cloud e TI.

No 1T18, a Receita de TV por Assinatura registrou queda de 1,5% no comparativo anual. A Companhia mantém sua estratégia mais seletiva para este serviço, com foco em produtos de maior valor, como IPTV, que apresentou crescimento de receita de 66,7% y-o-y, de forma a proporcionar a melhor experiência para o cliente e otimizar a rentabilidade deste negócio.

CUSTOS OPERACIONAIS CONSOLIDADOS

Os Custos Operacionais da Companhia, excluindo gastos com Depreciação e Amortização, registraram uma redução de 1,2% em comparação ao mesmo período do ano passado, alcançando R$6.993,7 milhões no trimestre, em um período em que a inflação foi de +2,7% (IPCA-12M). Este é o nono trimestre de queda dos custos operacionais recorrentes da Companhia.

1T18 1T17 ∆% 1T18 1T17 ∆%

Custos Operacionais (6.993,8) (7.076,2) (1,2) (6.994,5) (7.076,2) (1,2)

Pessoal (964,2) (911,9) 5,7 (959,3) (911,9) 5,2

Custo dos Serviços Prestados (2.776,8) (2.911,2) (4, 6) (2.776,8) (2.911,2) (4,6)

Interconexão (284,1) (393,0) (27,7) (284,1) (393,0) (27,7)

Impostos, Taxas e Contribuições (413,7) (457,4) (9,6) (413,7) (457,4) (9,6)

Serviços de Terceiros (1.369,1) (1.415,7) (3,3) (1.369,1) (1.415,7) (3,3)

Outros (709,9) (645,1) 10,0 (709,9) (645,1) 10,0

Custo das Mercadorias Vendidas (484,4) (472,7) 2,5 (484,4) (472,7) 2,5

Despesas de Comercialização dos Serviços (2.222,0) ( 2.245,4) (1,0) (2.227,7) (2.245,4) (0,8)

Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa (390,0) (357,7) 9,0 (398,0) (357,7) 11,3

Serviços de Terceiros (1.738,1) (1.806,3) (3,8) (1.735,8) (1.806,3) (3,9)

Outros (93,9) (81,4) 15,4 (93,9) (81,4) 15,4

Despesas Gerais e Administrativas (374,0) (367,7) 1, 7 (374,0) (367,7) 1,7

Outras Receitas (Despesas) Operacionais, Líquidas (1 72,3) (167,3) 3,0 (172,3) (167,3) 3,0



9

O Custo de Pessoal apresentou elevação de 5,7% no 1T18 em comparação ao mesmo período do ano passado. Este aumento deve-se à inflação relacionada a salários e benefícios e ao aumento de remuneração variável, principalmente destinada à força de vendas própria.

O Custo dos Serviços Prestados no 1T18 teve redução de 4,6% em relação ao 1T17, devido, principalmente, à redução de VU-M/VC e da TU-RL/TU-RIU ocorrida em fevereiro de 2018, além de menores gastos com conteúdo móvel, e de instalação e manutenção, em função da crescente digitalização deste processo, mais do que compensando os custos com expansão das redes móvel e fixa.

O Custo das Mercadorias Vendidas no 1T18 cresceu 2,5% em comparação ao 1T17, refletindo mudança de estratégia da Companhia, com maior foco em venda de terminais e equipamentos.

As Despesas de Comercialização dos Serviços no 1T18 reduziram em 1,0%, refletindo a evolução da Companhia em suas iniciativas de digitalização.

A Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) no 1T18 fechou em R$ 390,0 milhões, crescimento de 9,0% em relação ao 1T17, devido a manutenção das migrações de clientes pré-pago para o pós-pago. Ainda assim, o nível de inadimplência manteve-se estável em comparação ao 4T17, atingindo 2,4% da Receita Bruta no 1T18.

Os Serviços de Terceiros registraram uma redução de 3,8% na comparação anual. O aumento da representatividade do e-commerce na venda de produtos e serviços, aliado à maior penetração do e-billing, levam à redução de custos com comissionamento e confecção e postagem de contas.

As Despesas Gerais e Administrativas no 1T18 cresceram 1,7% no 1T18, principalmente por conta da correção dos contratos de serviços de terceiros. No entanto, a evolução das despesas permaneceu abaixo da inflação do período.

Outras Receitas (Despesas) Operacionais Líquidas cresceram R$ 5,0 milhões (3,0% y-o-y), totalizando R$ 172,3 milhões no trimestre.

Custos Operacionais apresentaram queda

de 1,2% y-o-y no 1T18

Custo dos Serviços Prestados reduziu

4,6%, devido à redução dos impactos regulatórios e menores gastos com conteúdo

móvel

Despesas com Comercialização dos Serviços reduziram 1,0% em relação ao 1T18, devido a maior representatividade do e-commerce e maior

penetração do e-billing


10

EBITDA O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) do 1T18 foi de R$ 3.765,3 milhões, com crescimento de 7,2% em relação ao mesmo período no ano anterior, chegando a uma margem EBITDA de 35,0%, aumento de 1,8 p.p. frente ao 1T17.

O EBITDA contábil apresentou crescimento de 8,0% y-o-y no 1T18 (R$ 3.794,5 milhões), com margem EBITDA contábil de 35,2%.

O crescimento do EBITDA deve-se à expansão da receita móvel e de ultra banda larga, além das medidas de eficiência em custos adotadas pela Companhia no período.

DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO

1) Amortização de ativos intangíveis decorrentes da consolidação da Vivo no 2T11 e da GVT no 2T15

O item Depreciação e Amortização apresentou crescimento de 2,8% na comparação anual no 1T18, devido principalmente ao crescimento da base de ativos imobilizados.

Consolidado em R$ milhões 1T18 1T17 ∆% 4T17 ∆%

Depreciação e Amortização (1.998,3) (1.943,6) 2,8 (1. 990,9) 0,4

Depreciação (1.343,2) (1.292,1) 4,0 (1.303,1) 3,1

Amortização de Intangíveis¹ (302,0) (289,0) 4,5 (342,1) (11,7)

Outras Amortizações (353,1) (362,5) (2,6) (345,7) 2,1

Crescimento de 7,2% y-o-y do EBITDA, alcançando R$ 3.765,3

milhões no 1T18, com margem EBITDA

de 35,0%


11

RESULTADO FINANCEIRO

As Despesas Financeiras Líquidas diminuíram 2,9% em relação ao 4T17 (R$ 5,1 milhões) e, quando comparadas ao mesmo período do ano anterior, o resultado financeiro apresentou uma redução de 40,5% (R$ 117,7 milhões).

O melhor desempenho ocorre em função da queda das taxas de juros e menor endividamento líquido médio no período.

LUCRO LÍQUIDO

O Lucro Líquido contábil de R$ 1.098,0 milhões no 1T18 foi 10,2% superior ao registrado no mesmo período de 2017.

O crescimento do lucro deveu-se, principalmente, ao crescimento do EBITDA e à melhora no Resultado Financeiro apresentado no período.

INVESTIMENTOS

Os Investimentos do 1T18 subiram 16,5%, alcançando R$ 1.547,4 milhões, representando 14,4% da Receita Operacional Líquida do período.

Os investimentos se concentraram, principalmente, no aumento do footprint e adoção de FTTH e na maior cobertura e capacidade na tecnologia 4G.


Resultado Financeiro Líquido (172,7) (290,4) (40,5) ( 177,8) (2,9)

Receitas de Aplicações Financeiras 72,0 190,2 (62,1) 111,6 (35,5)

Encargos por Endividamento (157,3) (294,1) (46,5) (157,3) 0,0

Variações Monetárias e Cambiais (87,5) (125,5) (30,3) (79,8) 9,6

Ganhos (Perdas) com Operações de Derivativos 7,7 (49,3) n.d. 21,9 (64,8)

Outras Receitas (Despesas) Financeiras (7,6) (11,7) (35,0) (74,2) (89,8)


Total 1.547,4 1.328,2 16,5 2.664,7 (41,9)

Rede 1.383,1 1.193,4 15,9 2.067,8 (33,1)

Tecnologia/Sist. Informação 123,6 110,2 12,1 420,9 (70,6)

Produtos e Serviços, Canais, Administrativo e Outros 40,8 24,6 66,0 176,0 (76,8)

Investimentos (ex-Licenças) / ROL 14,4% 12,5% 1,8 p.p. 24,2% (9,8) p.p.

O Lucro Líquido cresceu 10,2% y-o-y

no 1T18


12

Em Fato Relevante publicado no dia 12 de março de 2018, a Companhia anunciou aos seus acionistas e ao mercado em geral que, em linha com sua estratégia de oferecer a melhor experiência para seus clientes e capturar oportunidades de crescimento existentes no país: (i) realizará um investimento estimado de R$24.000,0 milhões para o triênio 2018-2020, com foco principal em expansão e qualidade das redes móvel e fixa, excluindo eventuais investimentos em licenças; e (ii) fará ainda um investimento adicional estimado de R$2.500,0 milhões, para o mesmo período, destinados exclusivamente à aceleração da expansão da rede de fibra óptica.

Esclarecemos que os montantes acima são estimados, sujeitos a alterações diante de eventuais mudanças no ambiente de negócio e macroeconômico.

FLUXO DE CAIXA¹

1) Critério reportado do Fluxo de Caixa desconsidera valores pagos de Imposto de Renda oriundos de destinação de Juros sobre Capital Próprio, que anteriormente eram contemplados no cálculo. 2) Pagamento relacionado à limpeza do espectro 4G de 700MHz no 1T17 no montante de R$ 655,1 milhões e no 1T18 no montante de R$ 100,3 milhões.

O Fluxo de Caixa Livre da Atividade de Negócio foi de R$ 1.003,8 milhões no 1T18, aumento de R$ 326,0 milhões em comparação ao mesmo período de 2017, reflexo da melhora no resultado operacional, compensado parcialmente pelo aumento do volume de investimentos.

O Fluxo de Caixa Livre após extraordinários apresentou aumento de R$ 880,8 milhões em 2018, influenciado pela melhora no resultado operacional, e também pelo pagamento extraordinário realizado em janeiro de 2017 de R$ 655,1 milhões referente a parcela do programa do EAD (Empresa Administradora de Digitalização), relacionado ao desligamento da TV analógica e a limpeza do espectro de 700 MHz. Em 2018 ocorreu o pagamento da última parcela, no valor de R$ 100,3 milhões.

1T18 1T17 ∆% 1T18 1T17 ∆%

EBITDA 3.765,3 3.513,9 7,2 3.794,5 3.513,9 8,0

Investimentos (1.547,4) (1.328,2) 16,5 (1.547,4) (1.328,2) 16,5

Juros, Impostos e Outras Rec (Desp) Financeiras (241,9) (410,3) (41,0) (241,9) (410,3) (41,0)

Variação do Capital Circulante (972,1) (1.097,7) (11,4) (1.001,4) (1.097,7) (8,8)

Fluxo de Caixa Livre da Atividade de Negócio 1.003,8 677,9 48,1 1.003,8 677,9 48,1

Itens Não-Recorrentes2 (100,3) (655,1) (84,7) (100,3) (655,1) (84,7)

Fluxo de Caixa Livre após Extraordinários 903,6 22, 8 3.866,3 903,6 22,8 3.866,3


Fluxo de Caixa Livre da Atividade do Negócio cresce

48,1% y-o-y no 1T18


13

ENDIVIDAMENTO POSIÇÃO EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS (MILHÕES DE REAIS)

ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO PERFIL DA DÍVIDA

1) Contempla aplicação no BNB dado em garantia ao empréstimo do próprio banco. 2) Alinhamento de critério de classificação do ativo garantidor da contraprestação contingente para cálculo da dívida líquida pro forma. 3) EBITDA dos últimos doze meses.

A Companhia encerrou o 1T18 com uma Dívida Bruta de R$ 8.029,2 milhões, sendo 2,4% denominada em moeda estrangeira. A diminuição da dívida bruta está relacionada à liquidação de empréstimos e financiamentos no período. Atualmente, a exposição cambial da dívida está coberta por operações de proteção cambial (hedge).

A Dívida Líquida atingiu R$ 3.083,8 milhões ao final do 1T18, representando, no acumulado dos resultados dos últimos 12 meses, 0,21x do EBITDA. Em relação ao 1T17 e 4T17, a dívida líquida registra uma redução de R$ 1.041,0 e R$ 726,1 milhões respectivamente, explicado principalmente pelo maior nível de EBITDA.

Consolidado Moeda Vencimento Curto Prazo Longo Prazo Total

Moeda Local

BNDES UR TJLP 2023 658,3 770,1 1.428,5

BNDES R$ 2023 71,4 147,3 218,7

BNDES R$ 2023 76,5 291,8 368,3

BNB R$ 2022 15,1 51,0 66,1

Fornecedores R$ 2019 395,3 - 395,3

Debêntures 4ª Emissão – Série 3 R$ 2019 0,7 40,4 41,1

Debêntures 1ª Emissão – Minas Comunica R$ 2021 25,5 76,6 102,1

Debêntures 4ª Emissão - Série Única R$ 2018 1.340,7 - 1.340,7

Debêntures 5ª Emissão - Série Única R$ 2022 17,1 1.996,9 2.014,0

Debêntures 6ª Emissão - Série Única R$ 2020 22,8 999,5 1.022,3

Arrendamento Financeiro R$ 2033 52,9 338,2 391,1

Contraprestação Contingente R$ 2025 - 451,1 451,1

Moeda Estrangeira

BNDES UMBND 2019 142,6 47,4 190,0

Total 2.818,8 5.210,3 8.029,2

IPCA + 4,0%

Março de 2018

Taxa de Juros

TJLP + 0,00% a 3,38%

2,5% a 6,0%

SELIC D-2 + 2,32%

7,0% a 10,0%

101,7 % a 109,7% do CDI

ECM + 2,38%

IPCA + 0,5%

100% do CDI + 0,68 spread

108,25% do CDI

100% do CDI + 0,24%

-

-

Consolidado em R$ milhões 31/03/2018 31/12/2017 31/03/2017

Curto Prazo 2.818,8 3.033,4 4.455,1 Valores Longo Prazo 5.210,3 5.428,4 6.367,8 (R$ milhões)

Total do Endividamento 8.029,2 8.461,8 10.822,9 2019 612,0

Caixa e Aplicações¹ (4.366,4) (4.062,1) (6.296,1) 2020 1.416,2

Derivativos (127,9) (143,8) 22,3 2021 1.286,7

Ativo Garantidor da Contraprestação Contingente² (451,1) (446,1) (424,3) 2022 1.234,5

Dívida Líquida 3.083,8 3.809,9 4.124,8 Após 2022 660,9

Dívida Líquida / EBITDA³ 0,21 0,26 0,30 Total 5.210,3

Ano

Março de 2018


14

MERCADO DE CAPITAIS

A Telefônica Brasil possui ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) negociadas na B3 sob os símbolos VIVT3 e VIVT4, respectivamente. A Companhia também possui ADRs negociados na NYSE, sob o símbolo VIV.

As ações VIVT3 e VIVT4 encerraram o primeiro trimestre de 2018 cotadas a R$ 44,20 e R$ 50,40, respectivamente, apresentando uma valorização de 7,3% e 3,7% nos primeiros três meses do ano. O retorno total ao acionista (TSR) dos últimos doze meses, findos em março de 2018, atingiu 30,9% para as ações ordinárias e 13,1% para as ações preferenciais.

As ADRs finalizaram o trimestre cotadas a US$ 15,36, valorizando-se 3,6% nos primeiros três meses do ano.

O volume médio diário das ações VIVT3 e VIVT4 no 1T18 foi de R$ 1.167,1 mil e R$ 86.614,7 mil, respectivamente. No mesmo período, o volume médio diário de ADRs foi de US$ 19.045,0 mil.

O gráfico abaixo representa o desempenho das ações:

Market Cap da Telefônica Brasil atinge R$ 81,7 bilhões em 31

de março de 2018


15

CAPITAL SOCIAL

DIVIDENDOS

O Conselho de Administração da Telefônica Brasil S.A. deliberou, em reunião realizada no dia 16 de fevereiro de 2018, dividendos relativos ao exercício social de 2017 no montante bruto de R$ 2.191,9 milhões. O montante foi ratificado pela Assembleia Geral Ordinária em 12 de abril de 2018. Desta forma, a Companhia encerrou o ano de 2017 com um payout de aproximadamente 100% dos lucros gerados no exercício fiscal.

A Diretoria da Telefônica Brasil S.A. deliberou, em reunião realizada no dia 18 de abril de 2018, as datas para o pagamento dos proventos referentes ao exercício de 2017. Os proventos deliberados em forma de Juros sobre Capital Próprio, no montante bruto de R$ 2.416,6 milhões, serão pagos no dia 21 de agosto de 2018, enquanto os proventos deliberados em forma de Dividendos, no montante de R$ 2.191,9 milhões, serão pagos no dia 11 de dezembro de 2018, conforme descrito na tabela abaixo:

31/03/2018 Ordinárias Preferenciais Total

540.033.264 704.207.855 1.244.241.119 94,47% 62,91% 73,58%

29.320.789 415.131.868 444.452.657 5,13% 37,09% 26,28%

2.290.164 983 2.291.147 0,40% 0,00% 0,14%

Número Total de Ações 571.644.217 1.119.340.706 1. 690.984.923

Valor Patrimonial por Ação: R$ 41,70

Capital Subscrito/Integralizado: R$ 63.571,4 milhões

Grupo Controlador

Minoritários

Tesouraria

Dividendos e JSCP totalizaram R$ 4,6

bilhões, representando payout de 100% do

Lucro Líquido

Proventos declarados com base no resultado de 2017 serão pagos

em agosto e dezembro de 2018


16

2017 Deliberação Posição Acionária Total Bruto

(milhões de reais) Total Líquido

(milhões de reais) Ações

Bruto por Ação (em reais)

Líquido por Ação (em reais)

Pagamento

Dividendos ON 1,217277 1,217277

(base em dez/17) PN 1,339005 1,339005

JSCP ON 0,825623 0,701779

(base em nov/17) PN 0,908185 0,771957

JSCP ON 0,169385 0,143978

(base em ago/17) PN 0,186324 0,158375

JSCP ON 0,052759 0,044845

(base em mai/17) PN 0,058035 0,049330

JSCP ON 0,194377 0,165220

(base em fev/17) PN 0,213814 0,181742

JSCP ON 0,099965 0,084970

(base em jan/17) PN 0,109962 0,093467

2016 Deliberação Posição Acionária Total Bruto

(milhões de reais) Total Líquido

(milhões de reais) Ações

Bruto por Ação (em reais)

Líquido por Ação (em reais)

Pagamento

Dividendos ON 1,062955 1,062955

(base em dez/16) PN 1,169250 1,169250

JSCP ON 0,335519 0,285191

(base em nov/16) PN 0,369071 0,313710

JSCP ON 0,360985 0,306837

(base em ago/16) PN 0,397084 0,337521

JSCP ON 0,089413 0,076001

(base em mai/16) PN 0,098355 0,083601

JSCP ON 0,122180 0,103853

(base em mar/16) PN 0,134398 0,114238

JSCP ON 0,187157 0,159083

(base em fev/16) PN 0,205873 0,174992

JSCP ON 0,111072 0,094412

(base em jan/16) PN 0,122180 0,103853

12/04/2018 12/04/2018 2.191,9 2.191,9 11/12/2018

14/12/2017 26/12/2017 1.486,6 1.263,6 21/08/2018

18/09/2017 29/09/2017 305,0 259,3 21/08/2018

19/06/2017 30/06/2017 95,0 80,8 21/08/2018

20/03/2017 31/03/2017 350,0 297,5 21/08/2018

13/02/2017 24/02/2017 180,0 153,0 21/08/2018

22/08/2017

17/06/2016 30/06/2016 161,0 136,9 22/08/2017

26/04/2017 26/04/2017 1.914,0 1.914,0 13/12/2017

19/12/2016 30/12/2016 604,1 513,5 13/12/2017

19/02/2016 29/02/2016 200,0 170,0 22/08/2017

18/04/2016 29/04/2016 220,0 187,0 22/08/2017

18/03/2016 31/03/2016 337,0 286,5 22/08/2017

19/09/2016 30/09/2016 650,0 552,5


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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (CONTÁBIL)


Receita Operacional Bruta 16.334,4 16.570,4 (1,4) 16.536,7 (1,2)

Móvel 10.331,2 10.153,0 1,8 10.357,6 (0,3)

Fixa 6.003,2 6.417,4 (6,5) 6.179,1 (2,8)

Receita Operacional Líquida 10.789,0 10.590,1 1,9 11.033,5 (2,2)

Móvel 6.764,8 6.464,0 4,7 6.850,0 (1,2)

Fixa 4.024,1 4.126,2 (2,5) 4.183,6 (3,8)

Custos Operacionais (6.994,5) (7.076,2) (1,2) (7.266,9) (3,7)

Pessoal (959,3) (911,9) 5,2 (949,4) 1,0

Custo dos Serviços Prestados (2.776,8) (2.911,2) (4, 6) (2.828,4) (1,8)

Interconexão (284,1) (393,0) (27,7) (371,5) (23,5)

Impostos, Taxas e Contribuições (413,7) (457,4) (9,6) (437,6) (5,5)

Serviços de Terceiros (1.369,1) (1.415,7) (3,3) (1.360,5) 0,6

Outros (709,9) (645,1) 10,0 (658,8) 7,8

Custo das Mercadorias Vendidas (484,4) (472,7) 2,5 (534,6) (9,4)

Despesas de Comercialização dos Serviços (2.227,7) ( 2.245,4) (0,8) (2.346,7) (5,1)

Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa (398,0) (357,7) 11,3 (372,1) 7,0

Serviços de Terceiros (1.735,8) (1.806,3) (3,9) (1.857,8) (6,6)

Outros (93,9) (81,4) 15,4 (116,8) (19,6)

Despesas Gerais e Administrativas (374,0) (367,7) 1, 7 (382,3) (2,2)

Outras Receitas (Despesas) Operacionais, Líquidas (1 72,3) (167,3) 3,0 (225,5) (23,6)

EBITDA 3.794,5 3.513,9 8,0 3.766,6 0,7

Margem EBITDA % 35,2% 33,2% 2,0 p.p. 34,1% 1,0 p.p.

Depreciação e Amortização (1.998,3) (1.943,6) 2,8 ( 1.990,9) 0,4

Depreciação (1.343,2) (1.292,1) 4,0 (1.303,1) 3,1

Amortização de Intangíveis (302,0) (289,0) 4,5 (342,1) (11,7)

Outras Amortizações (353,1) (362,5) (2,6) (345,7) 2,1

EBIT 1.796,2 1.570,3 14,4 1.775,7 1,1

Resultado Financeiro Líquido (172,7) (290,4) (40,5) (177,8) (2,9)

Receitas de Aplicações Financeiras 72,0 190,2 (62,1) 111,6 (35,5)

Encargos por Endividamento (157,3) (294,1) (46,5) (157,3) 0,0

Variações Monetárias e Cambiais (87,5) (125,5) (30,3) (79,8) 9,6

Ganhos (Perdas) com Operações de Derivativos 7,7 (49,3) n.d. 21,9 (64,8)

Outras Receitas (Despesas) Financeiras (7,6) (11,7) (35,0) (74,2) (89,8)

Ganho (Perda) com Investimentos 0,5 0,8 (37,5) 0,2 150,0

Impostos (526,0) (284,5) 84,9 (81,2) 547,8

Lucro Líquido 1.098,0 996,2 10,2 1.516,9 (27,6)


18

BALANÇO PATRIMONIAL (CONTÁBIL)

Consolidado em R$ milhões 31/03/2018 31/12/2017 ∆%

ATIVO 102.281,1 101.382,8 0,9

Circulante 17.910,4 16.731,7 7,0

Caixa e Equivalentes de Caixa 4.354,5 4.050,3 7,5

Contas a Receber 10.363,5 9.955,2 4,1

Provisão para Redução ao Valor Recuperável das Contas a Receber (1.592,8) (1.366,7) 16,5

Estoques 510,6 348,8 46,4

Tributos a Recuperar 2.573,1 2.564,0 0,4

Depósitos e Bloqueios Judiciais 339,7 324,6 4,7

Instrumentos Financeiros Derivativos 85,4 87,6 (2,5)

Despesas Antecipadas 912,0 446,4 104,3

Outros Ativos 364,4 321,5 13,3

Não Circulante 84.370,7 84.651,1 (0,3)

Contas a Receber 347,6 340,6 2,1

Provisão para Redução ao Valor Recuperável das Contas a Receber (61,8) (66,7) (7,3)

Aplicações Financeiras em Garantia 87,6 81,4 7,6

Tributos a Recuperar 787,5 743,3 5,9

Tributos Diferidos 398,9 371,4 7,4

Depósitos e Bloqueios Judiciais 6.388,8 6.339,2 0,8

Instrumentos Financeiros Derivativos 65,9 76,8 (14,2)

Outros Ativos 156,5 112,0 39,7

Investimentos 102,1 98,9 3,2

Imobilizado, Líquido 33.113,9 33.222,3 (0,3)

Intangível, Líquido 42.983,7 43.331,9 (0,8)

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 102.281,1 101.382,8 0,9

PASSIVO 31.858,2 31.921,4 (0,2)

Circulante 17.713,5 17.862,5 (0,8)

Pessoal, Encargos e Beneficios Sociais 584,9 723,4 (19,1)

Fornecedores e Contas a Pagar 7.288,4 7.447,1 (2,1)

Impostos, Taxas e Contribuições 2.144,4 1.731,3 23,9

Empréstimos e Financiamentos 1.412,1 1.621,0 (12,9)

Debêntures 1.406,7 1.412,5 (0,4)

Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos 2.397,4 2.396,1 0,1

Provisões 1.412,1 1.434,9 (1,6)

Instrumentos Financeiros Derivativos 5,4 5,2 3,8

Receitas Diferidas 515,5 372,6 38,4

Licenças de Autorização 0,0 141,3 n.d.

Outras Obrigações 546,6 577,1 (5,3)

Não Circulante 14.144,7 14.058,9 0,6

Pessoal, Encargos e Beneficios Sociais 0,7 23,3 (97,0)

Impostos, Taxas e Contribuições 50,1 49,4 1,4

Tributos Diferidos 882,3 709,3 24,4

Empréstimos e Financiamentos 2.096,9 2.320,1 (9,6)

Debêntures 3.113,4 3.108,3 0,2

Provisões 6.814,4 6.709,8 1,6

Instrumentos Financeiros Derivativos 18,0 15,4 16,9

Receitas Diferidas 380,8 350,6 8,6

Licenças de Autorização 119,2 117,4 1,5

Outras Obrigações 668,9 655,3 2,1

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 70.422,9 69.461,4 1,4

Capital Social 63.571,4 63.571,4 0,0

Reservas de Capital 1.213,5 1.213,5 0,0

Reservas de Lucros 2.466,0 2.463,2 0,1

Dividendo Adicional Proposto 2.191,9 2.191,9 0,0

Outros Resultados Abrangentes 23,5 21,4 9,8

Lucros Acumulados 956,6 0,0 n.d.


19

TELECONFERÊNCIA

Em inglês

Data: 25 de abril de 2018 (quarta-feira)

Horário: 10h00 (horário de Brasília) e 9h00 (horário de Nova Iorque)

Telefone: +1 (412) 717-9224

Código de acesso: Telefônica Brasil

Para acessar o webcast clique aqui.

O replay da teleconferência estará disponível, uma hora após o encerramento do evento, até o dia 07 de maio de 2018, no telefone +1 (412) 317-0088 (Código: 10115930#)

Telefônica Brasil – Relações com Investidores

Eduardo Navarro David Melcon Luis Plaster

João Pedro Carneiro

Av. Eng. Luis Carlos Berrini, 1376 - 28º Andar – Cidade Monções – SP – 04571-000 Telefone: +55 11 3430-3687 E-mail: [email protected]

Informações disponíveis no website: http://www.telefonica.com.br/ri

O presente documento pode conter previsões acerca de eventos futuros. Tais previsões não constituem fatos ocorridos no passado e refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos “antecipa”, “acredita”, “estima”, ”espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “projeta”, ”objetiva”, bem como outros termos similares, visam identificar tais previsões as quais evidentemente envolvem riscos ou incertezas previstas ou não pela Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas e o leitor não deve se basear exclusivamente nas posições aqui realizadas. Essas previsões emitem a opinião unicamente na data em que são feitas e a Companhia não se obriga a atualizá-las à luz de novas informações ou de seus desdobramentos futuros.

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