RESUMO INT. TEXTO AULA 01 Parte I.pdf
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Interpretao de
texto
19/10/2013 Flvia Rita cursos
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SUMRIO
19/10/13 Aula 1- 2 parte .................................................................................................. 3
Base Conceitual .................................................................................................................. 3
1) Intertextualidade ............................................................................................................ 3
Tipos de intertextualidade: ................................................................................................. 3
- Parfrase: . ....................................................................................................................... 3
- Pardia: . .......................................................................................................................... 3
- Pastiche: .......................................................................................................................... 3
- Citao: ........................................................................................................................... 4
- Epgrafe: . ........................................................................................................................ 4
2) Polifonia ........................................................................................................................ 4
3) Tipos de discurso ............................................................................................................ 5
4) Tipos de linguagem ......................................................................................................... 6
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Monitoras: Alcione Carvalho e Marina Ferreira
19/10/13 Aula 1- 2 parte
Base Conceitual
1) Intertextualidade
Dilogo entre textos. Trata-se da relao entre textos.
O processo intertextual pode ser entre ideias, autor, obra, personagem. Logo, a
intertextualidade pode ser de vrios tipos.
Ex: citao do titulo
Texto primrio texto secundrio
Obs: texto secundrio produzido a partir do texto primrio se torna dependente deste.
A compreenso adequada do texto secundrio depende do conhecimento do texto
primrio.
Tipos de intertextualidade:
- Parfrase: reescrever o texto mantendo o seu sentido bsico com acrscimo ou
supresso de elementos.
Obs: no pode tirar o sentido bsico do que d identidade ao texto.
Ex: resumo (suprime elementos), resenha, reescrita
- Pardia: Ruptura do sentido bsico do texto.
Obs: sempre que olhar se pardia ou parfrase analisa-se se houve mudana ou no do
eixo temtico.
Nem toda pardia ter conotao humorista.
Ex: a pardia pode ser uma crtica social.
- Pastiche: costuma estar entre as alternativas, mas no ser a resposta.
a cpia do estilo de escrita.
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Ex: Elis Regina canta de uma forma e a Maria Rita canta intencionalmente da mesma
maneira ( um tipo de pastiche)
Pode ser humorstico ou no.
Ex: pinturas de quadros. (duplicao do quadro um tipo de pastiche). questo de
estilo.
Pode ser um texto verbal ou no verbal. Ex: pode ser imagem. comum em provas da
Fumarc.
Obs: FCC cobra o bsico. (intertextualidade)
- Citao: argumento de autoridade. Aumenta a credibilidade do texto e ter recursos
grficos. Possui legitimidade.
Ex: as aspas mostram que o texto de outra pessoa. A ideia foi mantida integralmente.
- Aluso: pode ser chamada de citao indireta. Toda referncia um processo alusivo.
Ex: Segundo fulano de tal, ...
Ex: Olhar de ressaca de Capitu- Referncia Capitu da obra de Machado de Assis
Obs: Alguns processos alusivos so difceis de entender.
Em geral, os examinadores utilizam personagens clssicos.
- Epgrafe: uma citao textual antes do corpo do texto.
A epgrafe cumpre sua funo bsica quando antecipa o tema. Dialoga com o texto pelo
eixo temtico.
Obs: O enunciado, geralmente, fala que houve referncia.
2) Polifonia (muitas vozes)
um recurso argumentativo.
Locutor = quem emite opinio dentro do texto
Locutor secundrio = Ex. citao/aluso de um entendimento de autoridade no
assunto.
Utilizao de vrias vozes ao longo do texto.
Existe o locutor (quem emite opinio no texto). Ele pode ser secundrio, ou seja, h
mais de um locutor.
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- Funes:
*aumentar a credibilidade do texto. (pode ser alusiva)
*Isentar o autor do texto de responsabilidade.
Ex: A mulher, que teria matado o marido, foi presa. (afirmou que a mulher foi presa,
mas no afirmou que ela matou o marido)
Ex: O suposto envolvimento do governo com o crime organizado.
3) Tipos de discurso
a) Discurso Direto
- No vou!
- Vai sim!
- J disse que no quero ir.
o discurso direto
Marcas de 1 pessoa. Possui travesso. a fala literal do personagem, j que no possui
interferncia do narrador. exatamente o que a pessoa disse. Maior vivacidade
(expressividade) e veracidade. Maior objetividade e credibilidade (estratgia de texto
narrativo).
Possui marcas grficas: aspas, dois pontos, travesso...
b) Discurso Indireto
Ela disse que no iria. Mas afirmei que ela iria de qualquer modo. Nesse momento, ela
revelou que no queria ir.
H verbos dicentes ( disse, afirmou, revelou...) e conjuno integrante em oposio as
marcas grficas.
As falas dos personagens aparecem em 3 pessoa.
um discurso indireto.
construdo a partir da viso do narrador.
As frases interrogativas e exclamativas so apropriadas pelo narrador
A subjetividade maior, pois pode apresentar interferncias do narrador.
c) Discurso Direto e Indireto
No vou, disse ela, adiantando-se que no queria ir.
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um discurso direto. (- No vou)
um discurso indireto (Disse ela, adiantando-se que no queria ir )
um discurso direto e indireto.
H oscilao entre os dois discursos.
d) Discurso Indireto Livre
Pedro me ama.
Sabia disso.
estruturado a partir de uma ambiguidade, que permite uma oscilao entre narrador e
personagem. Do ponto de vista gramatical o discurso do narrador. Semanticamente
oscila entre narrador e o personagem.
um discurso indireto livre.
O leitor interpreta da forma que quiser.
No h marcas grficas nem dicente. A marca desse discurso a ambiguidade.
Est entre a objetividade e a subjetividade.
Obs:
Na narrativa deve-se pensar em 4 elementos:
- autor extradiejticos (esto fora do texto)
- leitor
- narrador intradiejticos (esto dentro do texto)
- personagem
4) Tipos de linguagem
A linguagem se estrutura em cdigos.
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Escrita (o gnero textual usado tem objetivo escrito)
Verbal (alfabtica) Oralizada (produo ou reproduo da fala programada)
Oral (produo ou reproduo da fala espontnea)
Linguagem Forma
No-verbal (qualquer cdigo que no seja alfabtico)
Conotativa (h palavras empregadas fora do sentido literal)
Sentido
Denotativa (as palavras so usadas em sentido literal = real )
Formal (norma culta)(sem erro, respeitando as regras gramaticais)
Lingustico
Informal = coloquial (com desvios gramaticais e/ou vcios de linguagem)
A linguagem quanto forma:
*A linguagem verbal alfabetizada.
- Oral a produo ou a reproduo da fala espontnea
- Oralizada a produo ou reproduo da fala programada.
- Escrita pode ser formal ou informal. Normalmente, os maiores nveis de formalidade
esto na linguagem escrita.
*O texto no verbal qualquer cdigo que no seja alfabtico.
Ex: imagem, som, braile, sinal de trnsito, etc.
Obs: notas musicais (se reproduzir o som no verbal, mas se reproduzir o cdigo
verbal)
Obs: A decodificao do texto verbal ou no verbal depende do conhecimento do leitor.
Ex: utilizao de linguagem mista:
- Ela disse: ##
A linguagem mista foi motivada pela censura que se coloca ao texto
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A linguagem quanto ao sentido:
- Denotativa: as palavras so usadas em sentido literal.
Ex: O Brasil um pas de desdentados. Muitas pessoas aconselham o uso do flor.
H uma elipse. A palavra est circunscrita a sua literalidade
literalidade (literal) # literariedade (literatura)
- Conotativa: h palavras empregadas fora do sentido real.
Ex: Muitos brasileiros ainda no tem teto ( = casa prpria)
A linguagem quanto lingustica: (gramatical)
- Formal: sem erro. Norma culta
- Informal: com desvio gramatical e ou vicio de linguagem.
Ex: clich, pleonasmo
No pode ser usado na redao para dar nfase.