Sequencia didática

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UNIDADE 6 SEQUÊNCIA DIDÁTICA UNIDADE 6 SEQUÊNCIA DIDÁTICA

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UNIDADE 6

SEQUÊNCIA DIDÁTICAUNIDADE 6

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Projetos DidáticosProjetos Didáticos

A organização do trabalho pedagógico por Projetos permite um planejamento articulado entre as áreas do conhecimento e o processo de alfabetização e letramento.

Unidade 6, ano 1, p.12-15

A organização do trabalho pedagógico por Projetos permite um planejamento articulado entre as áreas do conhecimento e o processo de alfabetização e letramento.

Unidade 6, ano 1, p.12-15

PNAIC UNIDADE 06

Projetos DidáticosProjetos Didáticos

Leite (1998) in Leal e Lima, Unidade 06, Ano 2, p. 15

Projetos DidáticosProjetos Didáticos

Leite (1998) in Leal e Lima, Unidade 06, Ano 2, p.16

Gêneros na sala de aulaGêneros na sala de aula

SEQUÊNCIA DIDÁTICADolz, Noverraz e Schneuwly (2004)

Sequência didática: o que é?Sequência didática: o que é?

Procedimento de ensino

Procedimento de ensino

Organizado em passos ou etapasOrganizado em

passos ou etapas

Planejado pelo professor

Planejado pelo professor

Viabiliza estudo eaprofundamento

Viabiliza estudo eaprofundamento

Garante propósito para escrita

Garante propósito para escrita

Permite interdisciplinaridade

Permite interdisciplinaridade

PNAIC, Unidade 06 - Ano 01, p. 27-29

SEQUÊNCIA DIDÁTICASEQUÊNCIA DIDÁTICA

De acordo com Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004, p. 97-98):

“Sequência didática é um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito”.

Sequência didática: por quê?Sequência didática: por quê?

O planejamento da SD permite:Escolher temáticas relevantes para a vida das crianças, Valorizar os conhecimentos prévios dos alunos,Estimular a reflexão e a promoção de situações de interação propícias às aprendizagens,Favorecer a sistematização dos conhecimentos, Diversificar estratégias didáticas.

PNAIC, Unidade 06 - Ano 03, p. 20-27

Segundo Schneuwly e Dolz:Segundo Schneuwly e Dolz:

é preciso reavaliar essas abordagens a partir de uma “tomada de consciência do papel central dos gêneros como objeto e instrumento de trabalho para o desenvolvimento da linguagem”.

(SCHNEUWLY & DOLZ, 2004, p. 80)

A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO ABORDAGEM de ENSINO-APRENDIZAGEM:

A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO ABORDAGEM de ENSINO-APRENDIZAGEM:

Três princípios são fundamentais para o trabalho pedagógico:

1. princípio da legitimidade (referência aos saberes teóricos ou elaborados por especialistas);

2. princípio da pertinência (referência às capacidades dos alunos, às finalidades e aos objetivos da escola, aos processos ensino-aprendizagem);

3. princípio de solidarização (tornar coerentes os saberes em função dos objetivos visados).

(SCHNEUWLY & DOLZ, 2004, p. 82).

ESQUEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICAESQUEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Fonte: Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004, p. 98).

1ª etapa: Apresentação da situação 1ª etapa: Apresentação da situação

Tem-se como finalidade expor aos alunos uma proposta de comunicação que será realmente realizado na produção final. Construção da representação de uma situação de comunicação e das atividades que serão realizadas:

2ª etapa: A primeira produção2ª etapa: A primeira produção

Tentativa de elaboração, por parte dos alunos, de um texto relativo ao gênero escolhido. O objetivo é que esta produção revele a competência já instalada nos alunos sobre a produção, e a representação que estes fazem do gênero em questão.

2ª etapa: A primeira produção2ª etapa: A primeira produção

A produção inicial é o primeiro lugar de aprendizagem da sequência, porque, somente em realizar uma atividade de maneira definida já constitui um processo de conscientização das próprias dificuldades e problemas a serem ultrapassadas.

No caso dos alunos do 1º ano do ciclo de alfabetização é fundamental que essa produção seja oral, e depois coletiva (transcrita pelo professor).

3ª etapa: Os módulos 3ª etapa: Os módulos

Nos módulos são trabalhados os problemas apresentados na primeira produção. Deve-se pensar em trabalhar os problemas de níveis diferentes; em disponibilizar atividades e exercícios variados; e capitalizar as aquisições, isto é, considerar a linguagem técnica, pois, os alunos devem ser capazes de falar sobre o gênero abordado.

Não há um número exato de módulos a serem realizados (e cada módulo pode ser subdividido em oficinas).

4ª etapa: Produção final 4ª etapa: Produção final

A sequência é encerrada com uma produção final que deve disponibilizar ao aluno a possibilidade de por em prática os aprendizados que ocorreram no processo.

O professor poderá utilizar essa produção como avaliação. O ideal é que se faça revisão.

Compartilhar as propostas de

trabalho com os alunos

Compartilhar as propostas de

trabalho com os alunos

Map

ear o

conh

ecim

ento

pré

vio

dos a

lunos

Map

ear o

conh

ecim

ento

pré

vio

dos a

lunos

Ampliar o repertório dos alunos

Ampliar o repertório dos alunos

Analisar as marcas do

gênero

Analisar as marcas do

gênero

Buscar informações

sobre o tema

Buscar informações

sobre o tema

Produzir um te

xto

coletivo

Produzir um te

xto

coletivo

Escrever um texto

individual

Escrever um texto

individual

Fazer a revisão e o

aprimoramento do

textoFazer a revisão e o

aprimoramento do

texto

Publicar os textos

produzidos pelos

alunos

Publicar os textos

produzidos pelos

alunos

SEQUÊNCIA DIDÁTICA NA PRÁTICA:SEQUÊNCIA DIDÁTICA NA PRÁTICA:

Gênero - lista de combinados

GÊNERO: LISTA DE COMBINADOSGÊNERO: LISTA DE COMBINADOS

1ª EtapaApresentação da situação

1ª EtapaApresentação da situação

Objetivos:Compreender a função social da lista de combinados a partir de um contexto de necessidade real desse gênero.

Conhecer a estrutura da lista de combinados como um gênero textual com finalidade prático-social.

Encaminhamento metodológicoEncaminhamento metodológico

Leitura de um texto literário para desencadear uma situação social que justifique a produção de uma lista de combinados;

Discute-se o livro gerando uma situação de necessidade de produção da lista combinados: como usar adequadamente a água.

Discutir oralmente “combinados” entre as pessoas para se fazer o uso mais adequado da água.

2ª Etapa: Produção inicial2ª Etapa: Produção inicial

Objetivos:Socializar/compartilhar informações sobre o uso adequado/inadequado da água.

Propor aos alunos a produção de uma lista de combinados com base nos conhecimentos prévios deles.

Analisar o conhecimento prévio dos alunos acerca do gênero.

Encaminhamento MetodológicoEncaminhamento Metodológico

Disponibilizar diferentes materiais sobre o uso adequado/inadequado da água (compartilhar /socializar materiais relativos ao tema).

Solicitar a produção oral de uma lista de combinados - como fazer uso adequado da água na nossa casa, na nossa escola. A professora deve transcrever a produção no quadro destacando a organização textual.

3ª etapa: construção de módulos3ª etapa: construção de módulos

Construídos à partir da análise da produção inicial.

1º Módulo: como eu organizo uma lista de combinados.

2º Módulo: estrutura da lista de combinados.3º Módulo: análise linguística de produções.4º Módulo: (...) depende das necessidades que

forem surgindo...

3ª etapa: construção de módulos3ª etapa: construção de módulos

Cada módulo pode ser subdividido em aulas ou em oficinas, conforme as atividades e as capacidades que estão sendo trabalhadas.

Não há número exato de aulas/oficinas para cada módulo, a quantidade dependerá do que está sendo abordado e da necessidade da turma.

3ª etapa: construção de módulos3ª etapa: construção de módulos

4ª Etapa: Produção Final4ª Etapa: Produção Final

Produção de uma lista de combinados que poderá ter como tema uma outra situação social que envolva a necessidade desse gênero (com outro tema para que não fique repetitivo, cansativo). É fundamental variar o tema, pois, não se trata de um “treinamento” de produção de gênero, mas da compreensão da sua funcionalidade social e das suas especificidades de produção.

Essa produção poderá ser usada para avaliação final.

M UU DDNN NN HII O

Desafie os estudantes a lerem à palavra.

M UU DDNN NN HII O

Você conhece outras palavras que terminam com o mesmo som final da palavra abaixo?

Depois de construir a lista de palavras coletivamente com as crianças, reflita com elas a diferença entre o som INHO presente na palavra MUNDINHO e VINHO.

DEDINHO PLANETA ÁGUA HOMENZINHO LINHO OCEANOS PEZINHO GOTAS NINHO

Contorne as palavras que terminam com o mesmo som final de MUNDINHO:

M UU DDNN NN HII O

Que outras palavras podemos formar misturando as letras da palavra abaixo?

.

Forme novas palavras trocando a primeira letra destas palavras:

MARES P _____________

LAGOS M _____________

RIOS F _____________

GOTAS B _____________

.

Pinte a letra que foi acrescentada à segunda palavra.

MUDO MUNDOMUDO MUNDO

ARESMARESARES

MARES

Peça aos alunos que leiam as palavras, comparando-as.

Questione o que acontece com a pronúncia e o significado das palavras quando acrescentamos uma letra?

a) Ouvimos no rádio

b) Lugar onde moramos

c) Formado de água salgada

água água

doce

potável

__________

__________

.

Escrever novas palavras a partir de um mesmo morfema.Escrever novas palavras a partir de um mesmo morfema.

lixo lixinho lixão lixeiro lixeira

.

Conhecendo um pouco mais sobre o livro e as ilustrações

Conhecendo um pouco mais sobre o livro e as ilustrações

Olhar atento sobre as ilustrações: explorando detalhes, conversando sobre o livro cuja história oportuniza ao leitor compreender várias questões relacionadas à temática da água.

O que mais podemos explorar a partir da releitura do livro?

O que mais podemos explorar a partir da releitura do livro?

Ampliando conhecimentosAmpliando conhecimentos

Leia textos de diferentes gêneros que falem sobre a mesma temática.

Pesquise sobre o assunto em jornais, revistas especializadas, etc.

Realize experiências para que os alunos possam vivenciar os conhecimentos científicos.

Acesse sites para obter informações e consultar imagens.

SME (2013)

.

Que tal propormos as crianças que coloquem as mãos na massa?

Que tal propormos as crianças que coloquem as mãos na massa?

Massinha de modelar

Ampliando conhecimentos sobre o tema águaAmpliando conhecimentos sobre o tema água

http://www.monica.com.br/institut/aguaboa/pag1.htm

Organizando do Trabalho Pedagógico por Sequência Didática:

Organizando do Trabalho Pedagógico por Sequência Didática:

Organizando do Trabalho Pedagógico por Sequência Didática:

Organizando do Trabalho Pedagógico por Sequência Didática:

TAREFA DE CASA PARA O DIA 17/10TAREFA DE CASA PARA O DIA 17/10

Ler as seguintes páginas do módulo na UNIDADE 6UNIDADE 6:

ANO 1: pp 38 à 42

ANO 2: pp. 31 à 40

ANO 3: pp. 28 à 42

EDUCAÇÃO DO CAMPO: pp. 35 à 55

TAREFA DE CASA PARA O DIA 17/10TAREFA DE CASA PARA O DIA 17/10

Desenvolver uma sequência didática e registrar a atividade por meio de fotos /ou vídeos.

ReferênciasReferências

BRASIL, Secretaria de Educação Básica. (2012). Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: planejando a alfabetização; integrando diferentes áreas do conhecimento: projetos didáticos e sequências didáticas: ano 01, ano 02 e ano 03 - Unidade 06 / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB. BRASIL, Secretaria de Educação Básica. (2012). Acervos complementares: alfabetização e letramento nas diferentes áreas do conhecimento/ Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Brasília: A Secretaria.BELLINGHAUSEN, I. B. (2004). O mundinho azul. Editora: DCL Difusão Cultural, 2010.DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. (2004). Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação e um procedimento. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização de R. H. R. Rojo e G. S. Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras.

ReferênciasReferências

DOLZ, J. et al. (2004) Gêneros orais e escritos na escola/ tradução e organização ROJO R.; CORDEIRO, G. S., Campinas, SP: Mercado de Letras.HOUAISS, A. (2001). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Instituto Antoni Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa S/C Ltda. Rio de Janeiro: Objetiva.MIGUEZ, F. (2009). Nas arte-manhas do imaginário infantil: o lugar da literatura na sala de aula. Rio de Janeiro: Singular.SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. (2004). Os gêneros escolares – das práticas de linguagem aos objetos de ensino. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização de R. H. R. Rojo e G. S. Cordeiro. Campinas: Mercado de LetrasTHIESEN, J.S. (2008). A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação. V.13, n.39, Set./Dez. 2008.