SESI CARGO 08 PMA FIM - Questões de Concursos · UnB/CESPE – SESI/SP Cargo 8: PMA – Ensino...

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    Cargo 8: PMA Ensino Fundamental Ciclos III e IV (5./8. Sries) Matemtica 1

    Nas questes de 1 a 60, marque, em cada uma, a nica opocorreta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas marcaes,use a folha de respostas, nico documento vlido para a correo das suas provas.

    LNGUA PORTUGUESA

    Texto para as questes de 1 a 3

    O mercado de livros de auto-ajuda cresce1monstruosamente. Segundo dados da Cmara Brasileira doLivro, foram 710 ttulos produzidos em 2002 e 2,5 milhes deexemplares vendidos. No ano seguinte, foram produzidos4855 ttulos, que se multiplicaram em 4,6 milhes deexemplares. Auto-ajuda a stima categoria mais comprada.Perde para livros didticos, religiosos, histrias de amor,7romance, dicionrios e livros infantis.

    Preocupado com o efeito que esse tipo de literaturapode provocar nas pessoas, o socilogo Pedro Demo,10professor da Universidade de Braslia (UnB), resolveupesquisar o tema, com base em publicaes de diversoscontinentes. E chegou a uma concluso: grande parte desses13livros que esto venda ilude mais que ajuda. Em Auto-ajuda: uma sociologia da ingenuidade como condiohumana, Demo ressalta que esses livros recomendam16modelos de felicidade que, na maioria das vezes, soimpossveis de se reproduzirem na vida real.

    Joo Rafael Torres, Revista do Correio, CorreioBraziliense, 16/4/2006, p. 16 (com adaptaes).

    As informaes contidas no 1. pargrafo do texto permiteminferir-se que

    A eficiente a propaganda realizada pelas editoras que publicamlivros de auto-ajuda.

    B o indivduo, no sculo XXI, cada vez mais busca apoio emlivros, para conduzir sua vida.

    C os livros didticos so os mais vendidos porque so maisbaratos e exigidos pelas escolas.

    D a religio proporciona mais ajuda aos seres humanos que apsicologia.

    Depreende-se da leitura do texto que o socilogo Pedro Demo

    A considera um problema que a ingenuidade possa caracterizara condio humana.

    B julga que o efeito da literatura de auto-ajuda , especialmente,mais pernicioso no Brasil.

    C recusa a idia de que os livros de auto-ajuda possam oferecerqualquer ajuda a algum.

    D critica as pessoas que adotam modelos de felicidadeestabelecidos em livros.

    Em relao ao texto acima, assinale a opo incorreta.

    A Pelos sentidos do texto, o emprego da palavramonstruosamente (R.2) acentua o lado negativo do que informado.

    B Entende-se do texto que livros didticos, religiosos, histriasde amor, romance, dicionrios e livros infantis so maisvendidos que livros de auto-ajuda.

    C As expresses esse tipo de literatura (R.9) , o tema (R.12),desses livros (R.13-14) e esses livros (R.16) retomam aidia antecedente contida em livros de auto-ajuda (R.1).

    D A direo argumentativa do texto indica que o autor subestimaos leitores de best-sellers.

    Texto para as questes de 4 a 6

    Brasil, um pas de no-leitores

    O brasileiro l em mdia 1,8 livro no-escolar por ano.1Vrias iniciativas esto sendo tomadas para melhorar asituao. O governo lanou, em 13 de maro, um programanacional de incentivo leitura que visa criar bibliotecas,4financiar editoras, estimular projetos de formao deprofessores, entre outras coisas. No Brasil, j existem ONGsdedicadas a isso e, ultimamente, at as novelas de TV tm7mostrado personagens lendo. Um dos problemas que oslivros so caros, devido s baixas tiragens. Outro cultural:nunca se criou o hbito da leitura, e o sucesso do rdio, desde10os anos 1930, e o da TV, desde os anos 1950, contriburampara isso.

    Internet: (com adaptaes).

    De acordo com o texto, o governo lanou um programa deincentivo leitura porque

    A os livros, no Brasil, apesar das baixas tiragens, so caros.B o Estado deve, alm de distribuir livros didticos populao

    pobre, assegurar-lhe acesso literatura brasileira.C levantamentos demonstraram que o hbito de leitura pouco

    cultivado no Brasil.D os apelos dos meios de comunicao audiovisuais fomentam

    o desinteresse das crianas pela leitura.

    Com base nos preceitos gramaticais e mantendo-se o sentido dotexto, assinale a substituio correta.

    A O brasileiro l (R.1) por Os brasileiros lmB esto sendo tomadas (R.2) por tem sido executadoC j existem ONGs (R.6) por j se criaram ONGsD os livros so caros (R.8-9) por os livros custam caros

    Considerando aspectos gramaticais do texto, assinale a opocorreta.

    A A expresso livro no-escolar (R.1) deveria estar flexionadano plural para se manter a coerncia com a idia expressapelo numeral 1,8.

    B Pelo emprego da expresso melhorar a situao (R.2-3),infere-se que o ndice de leitura no Brasil consideradobaixo.

    C O termo Outro (R.9) antecipa, por coeso, o vocbulohbito (R.10).

    D A forma verbal contriburam (R.11) est no plural paraconcordar com problemas (R.8).

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    Cargo 8: PMA Ensino Fundamental Ciclos III e IV (5./8. Sries) Matemtica 2

    No projeto Expedio Vaga-Lume, cada Bibliotecaimplantada contm 300 volumes, entre livros de literatura infantil,infanto-juvenil e livros de apoio para professores. Os livros foramescolhidos cuidadosamente, com a ajuda de educadores eimportantes autores infantis, como Patrcia Secco e Ruth Rocha.A lista inclui autores consagrados, como Ceclia Meireles, Thiagode Mello, Monteiro Lobato, Guimares Rosa, Clarice Lispector,Ziraldo e Leonardo Boff.

    Para se garantirem a conservao e o transporte fcil doslivros, foram construdas, por detentos do Presdio EstadualMetropolitano de Marituba, estruturas modulares de madeira,especialmente desenhadas para o projeto. Os detentos recebempelo trabalho e ganham ainda a reduo da pena; assim, o projetotambm auxilia na reintegrao dessas pessoas sociedade.

    Internet: (com adaptaes).

    Considerando as idias desse texto, assinale a opo incorreta.

    A Alm de livros de literatura infantil e infanto-juvenil, livros deapoio aos professores compem o acervo de cada Bibliotecado projeto Expedio Vaga-Lume.

    B Educadores e autores de literatura infantil colaboraram naescolha do acervo do projeto Vaga-Lume.

    C Os detentos do Presdio Estadual de Marituba construramestruturas modulares de madeira que garantem a conservaoe o transporte fcil dos livros.

    D Infere-se que o projeto Vaga-Lume tem como objetivoincentivar a leitura dentro de presdios.

    Os trechos abaixo constituem seqencialmente um texto. Assinalea opo que apresenta erro de concordncia.

    A O acesso democrtico leitura e escrita das conquistasmais poderosas que os povos de todos os pases devemalmejar neste incio de sculo. Apropriar-se da arte deescrever e ler garante autonomia e cidadania.

    B Ser leitor, porm, no resultado de um processo natural. preciso, alm da interferncia educacional e cultural, contatopermanente, desde cedo, com o material escrito, variado e dequalidade, fruto de uma ao consciente da sua importncia efuno social.

    C A sociedade brasileira, que emerge, neste incio de milnio,como uma nao que vem discutindo e enfrentando sriosproblemas de maneira dinmica e criadora, dever, paraampliar e consolidar suas conquistas, desejar e buscar todosos meios para vir a ser uma sociedade de cidados autnomos,crticos e criadores como leitores e escritores.

    D Assim, as condies de acesso crtico ao texto escrito,possibilitando a existncia de um leitor ativo que dialoguecom o texto, a ponto de essa leitura interferir em sua vida,pressupe uma rede complexa de inter-relaes que vo daquesto macroeconmica, social, educacional e cultural at micropessoal.

    Opes adaptadas. Internet: .

    A escola pblica tem um papel importante quanto a1criar uma cultura de valorizao das bibliotecas pblicas.Como uma das formadoras das bases de uma sociedadeleitora, seu trabalho no s o de oferecer um contato mais4freqente e sistemtico com o texto escrito, com o livro, mastambm o de, valendo-se da biblioteca escolar, iniciar o alunona prtica social de partilhar acervos, ensinando-lhe a7importncia da biblioteca, para que, quando adulto, passe adesej-la e exigi-la. Em outras palavras, necessriointroduzi-la na vida da populao desde cedo, por meio de10campanhas educativas e esclarecedoras sobre o papel por elarepresentado, devendo a escola incorpor-la ao seu universocultural.13

    Internet: (com adaptaes).

    Em relao ao texto acima, assinale a opo incorreta.

    A A substituio de quanto a (R.1) por no que se refere aprejudica a correo gramatical do perodo e as informaesoriginais do texto.

    B Em ensinando-lhe (R.7), o pronome retoma o vocbuloaluno (R.6).

    C A forma verbal passe (R.8) estabelece relao deconcordncia com o termo aluno (R.6).

    D As formas pronominais -la (R.9), ela (R.11) e -la (R.12)retomam o vocbulo biblioteca (R.8).

    Texto para as questes 10 e 11

    A ao de Lobato foi pioneira na promoo da leitura1no pas. Por meio de suas narrativas ficcionais, compersonagens brasileiros criados para o pblico infantil ejuvenil alm de apresentar os autores e os personagens da4literatura clssica universal, em linguagem coloquial, prxima de nossas crianas e jovens, sem pieguices , Lobatoformulou o projeto de formao dos leitores desse segmento,7democratizando o dilogo dos jovens com a arte e com acincia, bases do pensamento crtico.

    Ao definir que o seu pblico-alvo era a criana,10Lobato j se antecipava ao que, desde os anos 50, passou aser a tnica internacional da promoo da leitura: a baseslida para um adulto leitor se constri desde a infncia,13atravs do contato com as histrias contadas pelos adultos, docontato com os livros sem moralismos, com variedade equalidade de temas que expressam respeito criana e sua16inteligncia.

    A sua preocupao em fazer com que o livro estivesseprximo aos seus leitores o coloca frente de seu tempo. 19

    Internet: .

    De acordo com o texto acima, Monteiro Lobato estava frentede seu tempo principalmente porque

    A suas narrativas ficcionais foram escritas em linguagemcoloquial.

    B estava comprometido em manter o livro prximo s crianas.C formou uma gerao de jovens leitores livres de falsos

    moralismos.D contemplou, em sua obra, a literatura clssica universal.

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    A respeito de aspectos gramaticais do texto, assinale a opocorreta.

    A facultativo o emprego de sinal indicativo de crase emprxima de nossas crianas e jovens (R.5-6).

    B A expresso desse segmento (R.7) retoma a idia explicitadano antecedente os autores e os personagens da literaturaclssica universal (R.4-5).

    C A substituio de se constri (R.13) por construdamanteria a correo gramatical do perodo.

    D O pronome seus, em aos seus leitores (R.19), refere-se aoantecedente adultos (R.14).

    Os trechos abaixo constituem seqencialmente um texto. Assinalea opo que apresenta erro de pontuao.

    A A ausncia de material de leitura, no dia-a-dia das pessoas, naverdade, o empecilho mais concreto para a construo deuma sociedade leitora. Ser leitor no uma questo de opo,mas, de oportunidade.

    B Hoje, verdade, a imensa maioria tem mais acesso palavraescrita do que antes, seja por intermdio da escola seja porintermdio dos produtos de consumo, e dos meios decomunicao.

    C At na televiso, essencialmente imagem, ela est presente emanncios, ttulos dos programas, lista de crditos. No entanto,esses contatos com o texto escrito limitam-se meraidentificao e no levam leitura crtica e reflexiva, que aque pode criar as condies de transformao da realidade.

    D Os textos que podem levar reflexo sobre a vida e suasrelaes so, principalmente, os de literatura, que exigem,para serem apreciados e aproveitados, motivao e um longocaminho de dedicao do leitor.

    Ler transforma-se em sinnimo de viver, no mais a1vida instintiva marcada pelo contato imediato e sensorial comas coisas, para afianar sobrevivncia, mas a vida intelectiva,constituda, de um lado, pela inteligncia e pela razo, de4outro, pela emoo e adeso afetiva a simpatia que leva oser humano a aderir a causas no necessariamente pragmticasou lucrativas. Ler, enquanto atividade de decifrar, interpretar,7significar o escrito e consumir obras literrias, supe, assim,alguns passos que se estendem alm do entendimento do textoe da aquisio de livros; representa uma forma de experincia10que acompanha o indivduo ao longo de sua existncia.

    Regina Zilberman. A lio dos leitores. Internet: .

    Assinale a opo que est de acordo com as estruturas e idias dotexto acima.

    A A vida intelectiva constituda, de um lado, pela intelignciae, de outro, pela razo.

    B A substituio do travesso (R.5) pela expresso ou seja, entrevrgulas, mantm a correo gramatical e as idias originaisdo texto.

    C Subentende-se das idias do texto que a leitura deve-se incluirnas atividades exclusivamente lucrativas e pragmticas.

    D A forma verbal representa (R.10) tem como sujeitoconsumir obras literrias (R.8).

    Texto para as questes 14 e 15

    A maneira pela qual o professor concebe o processo1de leitura orienta todas as suas aes de ensino em sala deaula. Por exemplo, se o professor carrega consigo a idia deque leitura traduzir a escrita em fala, ele vai planejar e4executar atividades com nfase quase que exclusiva na leituraem voz alta pelos seus alunos. Quando Roger Chartier afirmaque ler apropriar-se, inventar, produzir significados, ele7apenas refora a idia de que ler no repetir, traduzir,memorizar ou copiar idias transmitidas pelos diferentes tiposde texto. De fato, h consenso entre os pedagogos10progressistas, desde Freinet at Paulo Freire, de que a leitura recriao, reescritura, interao criativa entre o leitor, apalavra e o mundo.13

    Ezequiel Theodoro da Silva. Por novos gestos deleitura na escola. Internet: .

    Assinale a opo que no est de acordo com as idias dopargrafo acima.

    A O segmento carrega consigo a idia (R.3) tem, no texto, omesmo sentido de concebe (R.1).

    B Os dois primeiros perodos desse texto tratam da relaoentre teoria e prtica.

    C Subentende-se da leitura do pargrafo que, para o autor dotexto, a leitura mais que traduzir a escrita em fala.

    D As idias de Chartier sobre a leitura opem-se s concepesde educadores progressistas como Freinet e Paulo Freire.

    De acordo com o texto, o conceito de leitura adotado peloprofessor interfere

    A no processo de traduo da linguagem falada em escrita.B nas aes pedaggicas que ele desenvolve na sala de aula.C nas atividades extracurriculares desenvolvidas pela escola.D no aproveitamento dos alunos em contedos que exigem

    memorizao.

    A literatura um domnio especial de leitura. Textos1considerados literatura so textos em cuja rbita se foramdepositando inmeras camadas de leitura: tantas, que s sepode falar de leituras, no plural. Essas leituras trouxeram4sabedoria e prazer aos leitores e leitoras que as construramao longo da vida do texto literrio. Ou seja, o texto literrio um texto cuja histria de leitura muito densa. Recuperar,7reunir e discutir essas leituras, pondo-as em circulao entreleitores de diferentes lugares e tempos o que se faz quandose ensina literatura. E dialogar com essas leituras, nelas10incluindo a nossa, o que se faz quando se aprende literatura.

    Marisa Lajolo. Leitura e literatura na escola ena vida. Internet: .

    Acerca de aspectos gramaticais do texto acima, assinale a opocorreta.

    A A substituio da expresso em cuja rbita (R.2) porem relao aos quais prejudica a correo gramatical doperodo.

    B Em as construram (R.5), o pronome refere-se a sabedoriae prazer (R.5).

    C No segmento pondo-as (R.8), o pronome poderiacorretamente assumir a forma nas.

    D A substituio de se faz (R.9) e de se ensina (R.10) porfazemos e ensinamos mantm a correo gramaticaldo perodo.

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    Cargo 8: PMA Ensino Fundamental Ciclos III e IV (5./8. Sries) Matemtica 4

    O trabalho da escola com a literatura precisa ser1exatamente este: familiarizar os aprendizes com a tradio deleituras que se foram depositando ao redor de cada texto,como pr-requisito para que os leitores iniciantes faam parte4do grande coro de vozes que tecem a literariedade dos textos.Essa capacidade de leitura faz parte do capital cultural, aoqual todo cidado tem direito, do qual todos os alunos7carecem e que cabe escola providenciar.

    Fora da escola e ao longo da vida, esse capital serdeterminante da capacidade de aprendizado contnuo e de10aprimoramento intelectual de cada um. Ou seja, quem no lbem no s sabe menos, como tambm tende a aprendermenos dentro e fora da escola.13

    Marisa Lajolo. Leitura e literatura na escola e

    na vida. Internet: .

    Assinale a opo que est de acordo com o texto acima.

    A A expresso grande coro de vozes (R.5) est sendoempregada em sentido denotativo.

    B O capital cultural dos cidados independente da capacidadede leitura do indivduo.

    C Infere-se do texto que todo indivduo tem direito aodesenvolvimento de suas capacidades de leitura.

    D A capacidade de aprendizado contnuo e de aprimoramentointelectual prescinde do capital cultural do indivduo.

    O trabalho a partir da biblioteca importante, no no1sentido de sacralizar os escritos j publicados, mas no sentidode incentivar a leitura polissmica e polmica, o afloramentodos muitos sentidos que podem ser construdos a partir de um4mesmo texto. Isso leva os leitores a tomar conscincia docarter relativo e, portanto, passvel de discusso de todo textoescrito.7

    A partir dessa tomada de conscincia, torna-se possvela produo de textos escritos mais independentes, a busca deuma nova linguagem escrita, capaz de refletir e teorizar outras10realidades, outros pontos de vista alm dos habituais.

    Anne-Marie Emilie Millon Oliveira. Elementos para uma poltica

    municipal de leitura. Internet: .

    Assinale a opo que no est de acordo com o texto acima.

    A Infere-se do texto que a leitura individual dificulta a leiturapolissmica e polmica, o afloramento de muitos sentidos apartir do mesmo texto.

    B A expresso sacralizar (R.2) tem relao com a idia detornar digno de venerao e respeito, tornar-se intocvel.

    C Depreende-se das informaes apresentadas que o textoescrito tem mais de um sentido e pode ser discutido.

    D Entende-se do texto que a leitura influencia a produo escritados indivduos.

    S se l e se escreve quando se tem razes objetivas1para tal, quando se sente que a linguagem escrita pode ser uminstrumento de poder sobre a prpria vida, que pode ajudara superar dificuldades enfrentadas no quotidiano. Por isso, o4primeiro passo para o estabelecimento de uma poltica deleitura identificar os espaos onde a leitura e a escritapodem assumir esse papel. A verdadeira leitura est sempre7inscrita em um objetivo de vida.

    Anne-Marie Emilie Millon Oliveira. Elementos para uma poltica

    municipal de leitura. Internet: .

    Em relao ao texto acima, assinale a opo incorreta.

    A A relao lgico-semntica entre o primeiro e o segundoperodo do texto uma relao de concluso, o que tornaadequada a substituio da expresso Por isso (R.4) porqualquer um dos seguintes termos: Portanto, Logo,Conseqentemente, Porquanto, Conquanto.

    B A palavra se, nas ocorrncias das linhas 1 e 2, exerce amesma funo sinttica.

    C O termo tal (R.2) retoma a idia de ler e escrever,explicitada anteriormente.

    D A expresso esse papel (R.7) retoma a idia antecedente dea linguagem escrita poder ser um instrumento de poder sobrea prpria vida (R.2-3).

    Ento um dia, da janela de um carro, vi um cartaz na1beira da estrada. A viso no pode ter durado muito; talvez ocarro tenha parado por um instante, talvez tenha apenasdiminudo a marcha, o suficiente para que eu lesse, grandes,4gigantescas, certas formas semelhantes s do meu livro, masformas que eu nunca vira antes. E, contudo, de repente, eusabia o que eram elas: escutei-as em minha cabea, elas se7metamorfoseando, passando de linhas pretas e espaosbrancos a uma realidade slida, sonora, significante. Eu tinhafeito tudo aquilo sozinho. Ningum realizara a mgica para10mim. Eu e as formas estvamos sozinhos, juntos, revelando-nos em um dilogo silenciosamente respeitoso. Comoconseguia transformar meras linhas em realidade viva, eu era13todo-poderoso. Eu sabia ler.

    Alberto Manguel. Uma histria da leitura. So Paulo: Companhia das Letras, 1997.

    Acerca do texto acima, assinale a opo incorreta.

    A Trata-se de um trecho narrativo, em primeira pessoa, dognero autobiografia.

    B Na linha 7, as formas pronominais elas, -as e elasreferem-se ao antecedente formas (R.6).

    C O termo contudo (R.6), que tem valor adversativo, pode sersubstitudo, sem que sejam prejudicadas as informaes dotexto, por qualquer um dos seguintes: todavia, no entanto,contanto, conquanto.

    D A substituio da conjuno Como (R.12) pela conjunoPorque mantm a correo gramatical do perodo.

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    Cargo 8: PMA Ensino Fundamental Ciclos III e IV (5./8. Sries) Matemtica 5

    CONHECIMENTOS PEDAGGICOS

    Na tica dos referenciais curriculares do SESI SP, professores de uma das unidades da rede constituram um grupo de estudo,

    visando enfrentar e superar os desafios do cotidiano escolar, de forma sistematizada, a partir de referenciais tericos. As questes

    de 21 a 40, cujos enunciados partem de dilogos entre esses professores, referem-se a episdios e a objetos de estudo desse

    hipottico grupo.

    Aps o estudo do livro que resultou do dilogo de Telma

    Weisz com Ana Sanchez, O dilogo entre o ensino e a

    aprendizagem, um dos professores do grupo levantou

    questionamentos a respeito de alguns trechos.

    Me chamou a ateno o registro de uma professora,

    que foi transcrito aqui nas pginas 25 a 27. Destaquei

    o seguinte comentrio: as situaes didticas que foi

    propondo aos alunos possibilitaram que cada um fosse se

    deparando com os limites de suas prprias teorias

    explicativas. Como um exerccio para gerar nosso

    debate de hoje, escrevi algumas reflexes sobre isso.

    Entre as reflexes transcritas nas opes a seguir, assinale aquela

    que corretamente foi apresentada pelo professor.

    A As teorias referidas nesse comentrio so cientficas.

    B As teorias referidas nesse comentrio descrevem a realidade,

    sempre de modo consciente.

    C um exemplo de situao didtica que promove o embate da

    realidade com as interpretaes dos alunos.

    D A interveno do professor no processo vivenciado pelos

    alunos deve ser evitada, para que eles possam avanar na

    aprendizagem.

    Outro professor do grupo afirmou o seguinte:

    De minha parte, o que me chamou a ateno nos

    comentrios do registro da professora foi o ponto de

    vista construtivista.

    Em seguida, esse professor corretamente afirmou que o

    comentrio confirma que

    A o construtivismo um mtodo de ensino.

    B cabe escola, do ponto de vista construtivista, garantir que o

    aluno destrua o conceito inato e construa outro em seu lugar.

    C o processo pelo qual o aluno passa deve ter a lgica do

    conhecimento final a ser construdo.

    D o professor, em uma perspectiva construtivista, sabe que o seu

    olhar sobre determinado fenmeno no igual ao de seus

    alunos e isso tem implicaes no processo ensino-

    aprendizagem.

    Entre os princpios que devem permear a prtica docente na redeescolar SESI SP, inclui-se a autonomia no contexto de gestoparticipativa, que significa assumir responsabilidades naconstruo e reconstruo dos saberes, havendo liberdade paraaprender, ensinar, pesquisar e divulgar esses saberes. Nessesentido, o grupo de estudo priorizou a identificao de prticasque permeassem a convivncia escolar e comunitria. Tambmforam valorizadas as experincias individuais e coletivas e areflexo crtica sobre elas, transformadas em objetos de estudo.O que consubstancia outro princpio, o da formao continuada.

    Uma professora manifestou-se:

    Concordo com Gadotti, quando ele, no livro EscolaCidad, diz que discutir a autonomia da escola discutira prpria natureza da educao. Ele mostra como, nahistria do pensamento pedaggico, possvel observara luta pela autonomia intelectual e institucional daescola.

    Diante dessa observao, assinale a opo correta a respeito dotema em discusso.

    A As razes do autoritarismo dominante na escolacontempornea encontram-se na proposta socrtica de ensino.

    B Na concepo de Rousseau, h um sentido social-educativoa ser apreendido da expresso autogoverno, considerando-sea autonomia da criana no processo de aprendizagem.

    C De acordo com os pressupostos da escola tradicional,centrada no aluno, o professor deve renunciar a todapretenso hierrquica, embasado nos ideais da revoluofrancesa.

    D Na viso de Skinner, a escola deve levantar bem alto abandeira de sua autonomia, o que inclui a livre organizaodos alunos, almejando uma sociedade que se autogoverne.

    Sobre a autonomia da escola, Piaget, no livroPsicologia e Pedagogia, prope que os novos mtodos deeducao se definam pela atividade verdadeira quepostulam na criana e pelo carter recproco da relaoque estabelecem entre os indivduos educados e asociedade para a qual os destinam, nada menos novoque tais sistemas.

    Piaget permite concluirmos que

    A Rousseau dissociou a evoluo individual do aluno do meiosocial.

    B Pestalozzi e Froebel, opositores de Rousseau, noacreditavam na atividade espontnea dos alunos, desprezandoas observaes cotidianas sobre o progresso dodesenvolvimento psicolgico dos alunos e mesmo sobre osuposto xito ou fracasso das tcnicas didticas empregadas.

    C a chamada Escola Nova surgiu em oposio proposta deescola de Pestalozzi.

    D Herbart, cone da mudana na percepo da relao escola-sociedade, alicerou a proposta piagetiana de processoensino-aprendizagem.

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    Cargo 8: PMA Ensino Fundamental Ciclos III e IV (5./8. Sries) Matemtica 6

    Uma das professoras do grupo observou:

    J que estamos tratando da Psicologia e do papel daescola, acho que valeria a pena recorrer obra daMarta Kohl de Oliveira, Vygotsky: aprendizado edesenvolvimento um processo scio-histrico. Napgina 61, ela comenta sobre o papel da intervenopedaggica, ressaltando o papel essencial da escola.

    Uma afirmao correta e coerente com a perspectiva mencionadapela professora a de que

    A a interferncia do professor a menos transformadora na zonade desenvolvimento proximal.

    B processos de desenvolvimento dos alunos ainda no iniciadosso os que mais requerem a ao do professor.

    C o processo ensino-aprendizagem na escola deve serconstrudo tendo como ponto de partida os objetivosestabelecidos para a rede escolar.

    D o nico bom ensino, segundo Vygotsky, aquele que seadianta ao desenvolvimento dos alunos.

    Acerca do pensamento de Vygotsky, assinale a opo incorreta.

    A A internalizao de formas culturais de comportamentoenvolve a reconstruo da atividade psicolgica, tendo comobase as operaes com signos.

    B A maioria dos escritos de Vygotsky destina-se a dar suporte prtica pedaggica.

    C As mudanas nas operaes com signos durante odesenvolvimento so semelhantes quelas que ocorrem nalinguagem.

    D A internalizao das atividades socialmente enraizadas ehistoricamente desenvolvidas constitui aspecto caractersticoda psicologia humana.

    J que o assunto acabou chegando ao nossocotidiano, eu gostaria de trazer a contribuio deCandau, no captulo do livro Alternativas no ensino dedidtica. Ela trata do fundamental da Didtica,inspirando-se na perspectiva de Agnes Heller sobre ocotidiano. Segundo Heller, a vida cotidiana constituiuma mediao para o no-cotidiano e uma escola queprepara para ele. Acho que podemos avanar nareflexo de nossa ao docente, aproveitando asidias dela.

    De acordo com Heller, conforme retratado no texto de Candau,

    A ocorrem momentos de ruptura com o cotidiano dos alunossomente em atividades planejadas especificamente paraesse fim.

    B os momentos de ruptura exigem uma explicitao no nvel daconscincia reflexiva e crtica.

    C os momentos de ruptura permitem a ultrapassagem dochamado humano-genrico, com a emerso do estritamenteparticular.

    D imprescindvel, na anlise do cotidiano escolar, apreendero cotidiano, para que haja a ruptura com o que o alunovivencia em situaes criadas em sala de aula.

    E a Candau ainda trata do saber docente, ou seja, denosso saber!

    A respeito dessa observao, correto afirmar que o saberdocente

    A brota da experincia e por ela validado, incorporando-se vivncia individual e coletiva.

    B reconhecido, por ser histrica e progressivamentevalorizado o corpo docente das escolas de todos os nveis dosistema educacional brasileiro.

    C ocupa, principalmente o saber da experincia, posio centralna chamada formao inicial.

    D foi valorizado pela profissionalizao na rea da educao, oque contribui para se valorizarem os saberes e as prticascotidianas dos professores, especialmente os relacionados lgica da racionalidade tcnica.

    Um dos membros do grupo, sempre interessado porpsicologia do desenvolvimento, disse:

    Eu queria voltar questo das contribuies para acompreenso da psicologia do desenvolvimento, s queagora acrescentando a de Wallon, no paralelo que o livroPiaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenticasem discusso apresenta.

    Segundo a viso de Wallon,

    A a dimenso afetiva ocupa lugar secundrio.B a emoo assume posio que contraria a viso darwinista.C o sujeito se constri pela interao dialtica.D a proposio piagetiana de conflito autgeno deve ser

    rejeitada.

    Outro colega do grupo complementou:

    J que voc traz para o centro de nossas discussesessa contribuio terica, acho importante explorar olivro de Izabel Galvo sobre a concepo dodesenvolvimento infantil proposta por Henri Wallon,especialmente as situaes de conflito na prticapedaggica. Afinal, no cotidiano escolar, so muitoc o m u n s e s s a s s i t u a e s d e c o n f l i t oenvolvendo professor e alunos.

    Em relao ao assunto mencionado acima, e considerando aviso que Galvo nos apresenta, assinale a opo incorreta.

    A Quanto mais clareza tiver o professor sobre os fatores queprovocam os conflitos, mais possibilidades ter de encontrarcaminhos para solucion-los.

    B A atividade intelectual voltada para a compreenso das causasde uma emoo reduz seus efeitos.

    C As dinmicas dominadas por agitao e impulsividademotora, quando muito freqentes na sala de aula, apresentampapel positivo, sendo exemplos tpicos dos chamadosconflitos dinamognicos.

    D A escola, ignorando as mltiplas dimenses do ato motor nodesenvolvimento dos alunos, comumente ignora asnecessidades psicomotoras deles e prope atividades queexigem conteno de movimento.

  • UnB/CESPE SESI/SP

    Cargo 8: PMA Ensino Fundamental Ciclos III e IV (5./8. Sries) Matemtica 7

    E a Isabel Galvo ainda nos brinda com um texto do

    prprio Wallon, em que, ao interpretar as etapas do

    desenvolvimento da criana, ele sustenta que

    A a atmosfera de ternura natural na escola primria, querecebe a criana na etapa da idade escolar.

    B a instabilidade caracterstica da idade escolar, transposta parao plano intelectual, prepara o caminho para odesenvolvimento menos subjetivo.

    C a regra da monotonia na escola primria impe limitaes aodesenvolvimento dos alunos.

    D o perodo de 7 a 12 anos de idade caracterizado peladissoluo das categorias intelectuais, em favor dopensamento sincrtico.

    Eu queria voltar questo dos conflitos em sala de

    aula. Gostei muito do livro do Aquino, que defende uma

    leitura institucional da relao professor-aluno, em

    contraposio a diversos tericos por ele visitados.

    Segundo Aquino,

    A a maioria dos tericos representam os plos constitutivos darelao professor-aluno como em permanente(re)constituio.

    B cabe ao professor a responsabilidade pelos descaminhos darelao com seus alunos.

    C a anlise da relao professor-aluno centra-se na dimensoimaginria, entendida como plano de articulao dos sentidosatribudos ao fazer institucional cotidiano.

    D visando ao melhor desempenho do professor e do aluno narelao entre eles estabelecida, deve-se buscar a equilibraoou supresso das diferenas constitutivas dos lugares docentee discente.

    A professora Cludia, preocupada com o dilema da

    avaliao, observou:

    Acho que as tenses de sala de aula foram pouco

    discutidas entre ns. Gostaria de voltar nosso debate

    para o problema da avaliao. Poderamos comear pela

    Educao Infantil, recorrendo ao que aponta Jussara

    Hoffmann:

    A em geral, quando se registram aspectos do desenvolvimentodo aluno, no se objetiva subsidiar a ao educativa no seucotidiano, mas dar satisfao aos pais e prpria escola.

    B a avaliao escolar deve considerar a criana como focoprincipal da reflexo sobre a ao.

    C a avaliao apresenta a vantagem de se poder considerar acriana em sua realidade prpria.

    D a obedincia, objeto necessrio da avaliao que se querformativa, favorece o desenvolvimento da criana.

    Ainda a respeito de Jussara Hoffmann, a professora

    Cludia acrescentou:

    Ela encaminha uma proposta de avaliao

    construtivista para a Educao Infantil, explicitada em

    um quadro que eu achei muito interessante.

    Na referida proposta, a autora explicita que

    A a ao educativa no pode estar embasada na confiana, mas

    na aferio da absoro do que foi transmitido.

    B a criana, diferentemente do adolescente, no um ser

    poltico, o que pressupe a necessria conduo de seu

    desenvolvimento pelo professor.

    C se deve evitar o estmulo ao questionamento, devendo ser

    postergado para a segunda fase do nvel fundamental, para se

    garantir a disciplina imprescindvel.

    D a criana deve ser observada com base no conhecimento de

    suas etapas de desenvolvimento.

    E a, as reflexes de Rose Neubauer so muito

    importantes, exatamente por perguntar explicitamente

    a quem interessa o sistema de reprovao.

    O texto dessa autora informa que

    A a LDB de 1996 tornou obrigatria a adoo, pelos sistemas

    estaduais de ensino, da aprendizagem em progresso

    continuada.

    B a adoo da aprendizagem em progresso continuada, no caso

    do sistema de ensino paulista pblico e privado, incluiu a

    possibilidade de reprovao ao final de qualquer ano escolar,

    no caso de incontestvel inadaptao do aluno educao

    formal, definida de modo democrtico.

    C foi determinado, no caso da progresso continuada do sistema

    paulista de ensino, o fim das avaliaes freqentes e contnuas

    da aprendizagem dos alunos, antes realizadas para embasar as

    aulas de recuperao paralela.

    D a marca do fracasso, na reprovao, do aluno, enquanto, na

    progresso continuada em ciclos, a marca do fracasso

    transfere-se para a escola, para o trabalho do professor e para

    a organizao do sistema de ensino, que passam, assim, a ser

    avaliados.

  • UnB/CESPE SESI/SP

    Cargo 8: PMA Ensino Fundamental Ciclos III e IV (5./8. Sries) Matemtica 8

    Em seu texto, Neubauer ainda esclarece que

    A o fantasma da reprovao, e o medo a ela associado, pode atfacilitar o controle da disciplina em classe, mas de nenhumaforma garante a aprendizagem.

    B aos professores interessa atribuir ao sistema de ciclos a idiade caos e aumento da violncia na escola.

    C foi produtiva a instituio, no ensino mdio, do sistema deciclos e progresso continuada, especialmente por diminuir aevaso.

    D o sculo XX foi marcado, graas adoo da progressocontinuada, por uma escola inclusiva e diferente.

    Pelo menos no meu caso, sinto que no s aavaliao que me desafia. Tenho problemas com alegislao que regula o funcionamento da EducaoInfantil. Espere um pouco. Tenho uma cpia da ResoluoCNE/CEB n. 1/1999, que instituiu as DiretrizesCurriculares Nacionais para a Educao Infantil.

    Nessa resoluo, fica estabelecido que

    A as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), por serem apenasdiretrizes, no precisam ser observadas na organizao daspropostas pedaggicas das instituies, que mantm, assim,sua autonomia.

    B devem ser promovidas prticas de educao e cuidados quepossibilitem a integrao entre os aspectos fsicos,emocionais, afetivos, cognitivo-lingsticos e sociais dosalunos, os quais devem ser considerados como serescompletos.

    C o regimento de qualquer rede de educao infantil deveexplicitar as estratgias educacionais que os professoresdevem adotar em seus planejamentos.

    D as escolas devem ser avaliadas por educadores, com, pelomenos, diploma de curso superior em Cincias Humanas,Sociais ou Exatas.

    Aproveitando o assunto, voc tambm teria umacpia da Resoluo CNE/CEB N. 2/98, que instituiu asDiretrizes Curriculares Nacionais para a EnsinoFundamental? Tenho, sim.

    De acordo com essa resoluo, as escolas devem

    A estabelecer, como norteadores de suas aes pedaggicas,os princpios da obedincia s determinaes superiores.

    B reconhecer que as aprendizagens so constitudas por meio datransmisso eficiente e pela recepo fiel das informaestransmitidas.

    C reconhecer que as diversas experincias de vida de alunos nopodem prejudicar o cumprimento dos contedosprogramticos institudos em um de seus artigos.

    D reconhecer as contribuies capazes de estimular oprotagonismo de aes solidrias indispensveis vidacidad.

    O dilogo entre os docentes retoma aspectos

    relacionados psicologia do desenvolvimento.

    Outra coisa que gostaria de voltar a discutir so as

    divergncias entre Vygotsky e Piaget, que ainda no

    ficaram claras para mim. Gostaria de voltar ao texto de

    Marta Kohl de Oliveira.

    Nesse texto, a questo da fala egocntrica o ponto mais

    explcito de divergncia entre Vygotsky e Piaget, depreendendo-

    se que

    A a funo da fala egocntrica, para Vygotsky, seria uma

    transio entre estados mentais individuais no-verbais, de um

    lado, e o discurso socializado e o pensamento lgico, de

    outro.

    B Vygotsky avalia que Piaget inverteu a ordem na seqncia das

    etapas do desenvolvimento cognitivo, que foi corrigida

    posteriormente.

    C o discurso egocntrico tomado por Piaget e Vygotsky como

    transio entre processos diferentes.

    D o dilogo entre esses dois expoentes da psicologia do

    desenvolvimento possibilitou o respeito mtuo das

    divergncias e a mudana, de ambas as partes, do que foi

    cientificamente comprovado como o certo por outros

    pesquisadores.

    Cludia finalizou a discusso com o seguinte comentrio:

    Tem outra coisa interessante no texto de Marta

    Kohl de Oliveira. Ela nos informa que, juntamente com

    Luria, Leontiev foi um dos colaboradores mais prximos

    de Vygotsky.

    Em relao s idias do Leontiev, incorreto afirmar que

    A as atividades humanas so formas de relao do homem com

    o mundo, sem finalidades definidas.

    B a atividade de cada indivduo ocorre em um sistema de

    relaes sociais e de vida social, no qual o trabalho ocupa

    lugar central.

    C a anlise da estrutura da atividade humana que ele faz

    distingue trs nveis de funcionamento: a atividade

    propriamente dita, as aes e as operaes.

    D o funcionamento do ser humano s pode ser compreendido

    com referncia ao contexto em que ocorre.

  • UnB/CESPE SESI/SP

    Cargo 8: PMA Ensino Fundamental Ciclos III e IV (5./8. Sries) Matemtica 9

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    Ao entrar no rgo de trnsito da cidade, para serem atendidos,

    os clientes recebem senhas numeradas crescentemente de 1 em 1.

    Em determinado momento, o produto das senhas dos dois ltimos

    clientes que entraram no rgo era igual a 552. Nesse caso, a

    soma dos dgitos da senha do prximo cliente igual a

    A 3.

    B 5.

    C 7.

    D 8.

    Considere que a funo quadrtica f(t) = 20t 2t2, em que t o

    tempo, em segundos, descreve a trajetria de um projtil que

    lanado verticalmente, no instante t = 0 s. O valor f(t) representa

    a distncia, em metros, do projtil ao solo, no instante t. Em dois

    instantes diferentes, o projtil estar a 32 m do solo. Assinale a

    opo correspondente a esses dois instantes.

    A 1 s e 8 s

    B 2 s e 8 s

    C 2 s e 9 s

    D 8 s e 9 s

    O pai de Tito, Chico e Zeca quer deixar, em testamento, sua

    fazenda repartida entre seus trs filhos, em partes, em hectares,

    diretamente proporcionis s suas idades atuais. Sabe-se que Tito

    e Zeca tm, respectivamente, 12 e 21 anos de idade e que, na

    diviso, 40 ha cabero a Tito. Chico receber 50 ha da fazenda.

    Nessa situao, assinale a opo correspondente idade de Chico

    e ao tamanho total da fazenda.

    A 15 anos e 160 ha

    B 14 anos e 140 ha

    C 15 anos e 160 ha

    D 13 anos e 140 ha

    Carla, Manoela e Rita investiram, em um negcio, R$ 2.400,00,

    R$ 1.800,00 e R$ 2.800,00, respectivamente. O negcio gerou

    R$ 4.900,00 de lucro, que dever ser repartido entre as trs, em

    partes diretamente proporcionais ao que investiram. Nesse caso,

    o valor do lucro que Rita receber igual a

    A R$ 1.640,00.

    B R$ 1.800,00.

    C R$ 1.960,00.

    D R$ 1.980,00.

    A ilustrao acima, retirada da revista Isto, n. 1.902, mostra o

    comportamento das exportaes brasileiras de 2003 a 2005. De

    acordo com esses dados, houve queda nas exportaes no perodo

    2003-2004 com respeito ao perodo 2004-2005. Esse ndice de

    queda, em porcentagem,

    A inferior a 3,2.

    B superior a 3,3 e inferior a 3,5.

    C superior a 3,6 e inferior a 3,8.

    D superior a 3,9.

  • UnB/CESPE SESI/SP

    Cargo 8: PMA Ensino Fundamental Ciclos III e IV (5./8. Sries) Matemtica 10

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    160

    1 2 3 4 5 6 7

    dias

    assinaturas

    Segundo jornais europeus, uma empresa adquiriu da FIFA, por

    447 milhes de reais, o direito aos servios de alimentao e

    bebidas nos camarotes dos estdios onde sero realizados os

    jogos do mundial de futebol na Alemanha. Se essa quantia fosse

    aplicada taxa de juros compostos de 3% ao ms, ao final do

    segundo ms, a aplicao renderia, em milhes de reais, uma

    quantia

    A inferior a 13,89.

    B superior a 19,39 e inferior a 19,49.

    C superior a 27,19 e inferior a 27,29.

    D superior a 29,49.

    Dois amigos colocaram em uma urna opaca uma bola preta e uma

    bola branca. A cada momento, sorteavam uma bola, anotavam sua

    cor e a devolviam para a urna. Ao final de 800 repeties, a bola

    branca havia sido sorteada 396 vezes e a bola preta, 404 vezes.

    Ento, no 801. sorteio, a probabilidade de ser sorteada uma bola

    preta igual a

    A 0,494.

    B 0,495.

    C 0,504.

    D 0,505.

    No livro de registros de visitao de uma exposio, o expositor

    observou que 87 pessoas assinaram no primeiro dia, 120, no

    segundo dia, 96, no terceiro dia, 143, no quarto dia, 100, no

    quinto dia, 96, no sexto dia e 135, no stimo dia. O grfico de

    barras acima mostra essa distribuio. No perodo considerado,

    a mdia aritmtica e a moda dos nmeros de registros das

    assinaturas so, respectivamente, iguais a

    A 110 e 143.

    B 111 e 96.

    C 112 e 87.

    D 113 e 96.

    Para X um nmero irracional qualquer, correto afirmar-se que

    A irracional e X2 positivo.

    B irracional e X2 racional.

    C X2 racional.

    D X2 irracional.

  • UnB/CESPE SESI/SP

    Cargo 8: PMA Ensino Fundamental Ciclos III e IV (5./8. Sries) Matemtica 11

    A frao algbrica

    equivalente a

    A .

    B .

    C .

    D .

    A altura de uma parede de 4 m. Uma escada est apoiada na

    parede de modo que seu ponto mais alto coincide com a

    extremidade superior da parede e os ps da escada esto afastados

    da base da parede. Se os ps da escada forem afastados mais 1 m

    da parede, a escada cair no cho, ficando com a parte superior

    rente base da parede. Nessa situao, conclui-se que o

    comprimento da escada igual a

    A 4 m.

    B 5 m.

    C 8,5 m.

    D 9,5 m.

    Na figura abaixo, ABCD um quadrado, KL perpendicular a

    AB e a DC e LK e MK so raios de uma mesma circunferncia.

    Se AB = m e AK = n, ento o quadrado de lado AM tem rea

    igual a

    A (m + n)2

    B (m ! n)2

    C m2! n2

    D m2 + n2

    Um professor solicitou que seus alunos resolvessem o seguinteproblema:

    Paulo est parado em uma das margens paralelas de umrio. Para saber a distncia entre dois ancoradouros situados namargem oposta, Paulo desenhou segmentos de retas imaginriasligando o ponto P, onde ele se encontrava, aos pontos M e Nonde estavam os ancoradouros. Com o auxlio de um transferidor,ele mediu os ngulos . Sabendo-se quePQ perpendicular a QN e que o rio tem largura PQ = 10 m,encontre a distncia, em metros, entre os ancoradouros.

    A turma apresentou as seguintes respostas para o problema.

    I

    II 10 tg15

    III

    IV 10 [tg65 ! tg50] Esto certas apenas as respostas

    A I e II.B I e III.C II e IV.D III e IV.

    L

    A

    B

    C D

    K

    M

    M

    N

    P

    Q

  • UnB/CESPE SESI/SP

    Cargo 8: PMA Ensino Fundamental Ciclos III e IV (5./8. Sries) Matemtica 12

    Na decorao do ptio de uma escola, os alunos da 8. sriepintaram a figura seguinte.

    Sabendo que o quadriltero ABDC est inscrito nacircunferncia, AB = AC, AD o dimetro da circunferncia e O o ponto de interseo das diagonais AD e BC, responda s duasquestes seguintes.

    Se AB = 10 m e BC = 12 m, ento a rea, em m2, da regio OAC igual a

    A 24. B 30.C 36.D 48.

    Se AO = 8 m e OB = 4 m, ento a rea, em m2, da regio exteriorao quadriltero ABDC e interior circunferncia de dimetro AD igual a

    A 4(4B ! 10).B 4(4B ! 6).C 5(5B ! 8).D 6(6B ! 4).

    Um gaveteiro na forma de um paraleleppedo retngulo possuitrs gavetas com alturas diferentes.

    Se a altura da segunda gaveta da altura da gaveta superior e

    igual metade da altura da gaveta inferior, ento a razo entre osvolumes das gavetas superior e inferior igual a

    A .

    B .

    C .

    D .

    Uma pea tem a forma de uma pirmide de base quadradaconforme ilustra a figura abaixo.

    Um arteso resolveu construir duas peas de mesmovolume cortando esta pirmide de base quadrada com um planoparalelo base ABCD. Se VD perpendicular ao plano ABCD,VD = AD e K o ponto onde esse plano intercepta a aresta VD,ento a pea na forma de tronco de pirmide obtida com essecorte tem altura igual a

    A .

    B .

    C .

    D

    A

    B

    D

    Co

    A B

    C

    D

    K

    V

  • UnB/CESPE SESI/SP

    Cargo 8: PMA Ensino Fundamental Ciclos III e IV (5./8. Sries) Matemtica 13

    Texto para as prximas duas questes

    As medidas de comprimento mais antigas tinham o corpo humanocom referncia. Uma dessas unidades o cbito egpcio, desenvolvidopor volta de 3000 a.C, correspondendo distncia do cotovelo at aextremidade do dedo mdio. Um cbito egpcio padro, ou cbito real,mede 52,4 cm. Para medir comprimentos menores, foram utilizadossubdivises do cbito real. A menor unidade bsica era o dgito, sendoque 1 cbito real equivalia a 28 dgitos. A tabela abaixo fornece algumas unidades de medidas e o fator deconverso para centmetros.

    unidade fator de converso para cm

    polegada 2,54

    palmo 22

    p 30,48

    Um passo geomtrico unidade de medida utilizada por gegrafos equivale a 5 ps. Com base nas informaes do texto, conclui-se que 1passo geomtrico equivale a

    A menos de 50 dgitos.B mais de 50 e menos de 90 dgitos.C mais de 90 e menos de 160 dgitos.D mais de 160 dgitos.

    Sabendo que a medida do monitor de um computador dada pelocomprimento da diagonal de sua tela, correto afirmar que a diagonal deum monitor de 17 polegadas tem comprimento aproximadamente igual a

    A 3,81 cbitos.B 1,21 cbitos.C 0,82 cbitos.D 0,13 cbitos.

    Os alunos de uma turma receberam como tarefa desenhar uma retapassando por um ponto P dado e que interceptasse um hexgono regular,tambm dado, dividindo-o em duas regies de mesma rea, a partir dafigura abaixo. A posio do ponto P tal que essa reta no passaria pornenhum dos vrtices do hexgono.

    Cludia resolveu o problema utilizando o seguinte mtodo:(i) Encontrou o centro O do hexgono traando duas de suas diagonais de

    maior comprimento; (ii) Traou a reta OP.O mtodo utilizado pela aluna resolve o problema corretamente porque,qualquer que seja a posio do ponto P,

    A a reta OP intercepta dois dos lados do hexgono no ponto mdio.B a reta OP bissetriz do ngulo formado por duas das diagonais do

    hexgono.C a reta OP decompe o hexgono em dois trapzios congruentes.D a reta OP decompe o hexgono em dois pentgonos congruentes.

    P

  • UnB/CESPE SESI/SP

    Cargo 8: PMA Ensino Fundamental Ciclos III e IV (5./8. Sries) Matemtica 14

    PROVA DE ADEQUABILIDADE AO CARGO

    Nesta prova que vale 10 pontos , faa o que se pede, usando o espao indicado no presente caderno para rascunho.

    Em seguida, transcreva o texto para a FOLHA DE TEXTO DEFINITIVO DA PROVA DE ADEQUABILIDADE AO

    CARGO, no local apropriado, pois no sero avaliados fragmentos de texto escritos em locais indevidos.

    Qualquer fragmento de texto alm da extenso mxima de trinta linhas ser desconsiderado. Ser tambm desconsiderado o texto

    que no for escrito na folha de texto definitivo correspondente.

    Na folha de texto definitivo, identifique-se apenas no cabealho da primeira pgina, pois no ser avaliado texto que tenha

    qualquer assinatura ou marca identificadora fora do local apropriado.

    A canhestria juvenil indica o seu pouco vontade nas suas novas dimenses;

    preciso reinstalar-se dentro do prprio corpo, conviver com apelos novos. A par

    disto, a funo categorial, ampliando o alcance da inteligncia, abriu espaos para

    novas definies do Eu. A pessoa se abre para dimenses ideolgicas, polticas,

    metafsicas, ticas, religiosas, que precisa ocupar. Se a interpretao walloniana da

    adolescncia estiver correta, o interesse terico do jovem estar longe de ser

    impessoal e abstrato: ele ser, pelo contrrio, um caso pessoal, passional mesmo,

    onde a grande questo descobrir de que lado ele prprio estar.

    Yves de La Taille, Marta Kohl de Oliveira e Heloysa Dantas. Piaget, Vygotsky,

    Wallon: teorias psicogenticas em discusso. So Paulo: Summus, 1992.

    Considere que voc planeje, execute e avalie atividades em uma turma do ciclo III ou IV e que sua dinmica de aula leve em conta

    uma interpretao psicogentica. Nessas condies e a partir do texto

    < descreva uma situao hipottica de conflito na relao professor-aluno, e, nessa situao, redija dissertao argumentando

    como agiria, no contexto do processo de ensino-aprendizagem, para atingir os objetivos curriculares nesse nvel e para

    consolidar o encontro humano desejado.

  • UnB/CESPE SESI/SP

    Cargo 8: PMA Ensino Fundamental Ciclos III e IV (5./8. Sries) Matemtica 15

    RASCUNHO

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

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