Dinâmicas e vivências para o trabalho em grupo(1)

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Dinâmica de Grupo: Surgimento, definição e objetivos; alguns

cuidados...

Surgimento: Surgiu pela primeira vez num artigo publicado por Kurt

Lewin, em 1944, onde tratava da relação entre teoria e prática em Psicologia Social.

Definição:Dynamis = força, energia, ação (grego).

Objetivos:- Ensinar ou facilitar o conhecimento através da discussão e decisão em grupo, em substituiçãoao método tradicional de transmissão sistemática de conhecimentos empalestras, reuniões, grupos de estudos, seleções ou treinamentos.

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Desinibir a capacidade criadora dos participantes, levando-os a se tornarem bastantes desenvoltos;

Aumentar as transformações no grupo, alternando a sua produtividade;

Aumentar a coesão do grupo; Proporcionar um aperfeiçoamento do trabalho coletivo; Transformar o potencial do grupo, fazendo-o crescer em igualdade harmônica de relacionamento interpessoal.

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Dinâmicas de Apresentação; Dinâmicas de Integração e conhecimento; Dinâmicas de recreação; Dinâmicas de Aprendizagem; Dinâmicas de Sensibilização; Estórias e Fábulas.

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Visa a apresentação e conhecimento imediato das pessoas do grupo. Quando utilizá-la?

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Em grupos de pessoas que se conhecem superficialmente, pessoas que nunca se viram antes, pessoas que convivem bastante mas não trabalham em grupo, realizando alguma tarefa específica.

Voltadas para grupos já iniciados, objetivando um maior entrosamento, “quebra-gelo” e aprofundamento do conhecimento inicial. Quando utilizá-la?

Geralmente no segundo momento, após a dinâmica de apresentação.

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Voltadas para grupos já iniciados, objetivando o descontração e “quebra-gelo” fora do formalismo, fortalecendo os elos de ligação entre os seus membros.

Quando utilizá-la? Podem ser utilizadas em intervalos de grandes eventos, jantares, almoços, aniversários e encontros sociais de qualquer natureza.

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São técnicas para estimular o raciocínio, exercitar a percepção e aprendizado.

Quando utilizá-la? Podem ser utilizadas em grupos de estudo de diferentes níveis intelectuaise variados tamanhos.

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Então responda:

“O pai do padre é filho único

do meu pai. O que é que o padre é meu?”

São técnicas para estimular que os membros do grupo externalizem sentimentos e pontos de vista pessoais com relação a algum assunto, exercitam a sensibilidade.

Quando utilizá-la? Podem ser utilizadas em grupos de estudo de diferentes níveis intelectuais e variados tamanhos.

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Voltadas para grupos já iniciados, objetivando o exercício da empatia nos integrantes através de parábolas.

Quando utilizá-la? Podem ser utilizadas para abertura e fechamento de eventos (reuniões, palestras, cursos, congressos) ou para ilustrações, visando enriquecer algum tema que está sendo abordado.

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Quando convidado para proferir alguma palestra, reunião, conduzir um grupo de estudo ou ministrar um treinamento, deve-se ficar atento para as providências (logísticas e de conteúdo) que deverão ser tomadas:

1. Prévio planejamento, objetivando segurança e tranqüilidade no processode condução do grupo;

2. Visitar, preferencialmente, o local do evento, com antecedência, para checagem de equipamentos – conforme a necessidade:

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• TV/Vídeo ou projetor de vídeo (telão);

• Projetos Multimídia, com computador e vídeo / DVD;

• Retroprojetor (verificar foco, lâmpadas e ventilador interno);

• Flip-Chart

• Equipamentos de som;

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• Mesa de apoio para material didático instrucional;

• Luminosidade (onde acende as luzes), ventilação, cortinas;

• Tamanho da sala compatível com a quantidade de pessoas e para o tipo de atividade que irá realizar.

3. Elaborar previamente o roteiro/sequência do conteúdo que irá trabalhar com o grupo (vivências, músicas intervalos, etc);

4. Chegar ao local com pelo menos uma hora de antecedência para “energizar” a sala, conforma a sua metodologia;

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5. Revisar roteiro elaborado e fazer checagem final dos equipamentos e material que será utilizado;

6. Manter sempre consigo o “Kit de primeiros socorros do Facilitador”, contendo: Pincéis (quadro branco e papel), tesouras, canetas, barbante, cola,

filmes de vídeo/DVD, fitas de áudio e/ou CD’s, vendas/máscaras, etc. – tudo de acordo com o estilo e necessidades mais comuns.

7. Manter na “cartola”, sempre uma ou duas vivências/ dinâmicas para eventuais imprevistos ou mudanças de planos com o grupo.

8. Evitar confiança plena na memória;

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9. Procurar não se comprometer, no início dos trabalhos, em passar crenças pessoais, ou polemizar com alguém que está ali contra a vontade ou que já chega discordando. Seja prudente, relaxe e deixe que o próprio grupo estabeleça e componha o clima do encontro;

10. Evitar “forçar a barra” para algum membro do grupo particular, falar ou opinar sobre

alguma coisa, se esse não estiver afim;

11. Trabalhar em dupla, preferencialmente;

12. Ter cuidado com a aparência (lembre-se: você é aquilo que diz e faz e, no momento com o grupo, você estará sendo exemplo.

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13. Utilizar músicas para momentos de relaxamento, escolhendo-as criteriosamente: instrumentais, que não tenham sido temas de novela ou filme conhecidos, nem tocadas exaustivamente em FM’s. Às vezes, algumas músicas com letra são importantes para algum “fechamento”;

14. Habituar-se a trabalhar proativamente, fazendo, sempre de véspera, um “check-list” das tarefas/providências que envolvem

você e as demais pessoas ligadas ao evento.