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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
GÊNEROS EPISTOLARES NA ESCOLA: UMA PROPOSTA
DE LETRAMENTO
* Terezinha Braido Avanço
** Dr. Cláudia Valéria Doná Hila
RESUMO: O presente artigo tem por objetivo discutir alguns resultados da
Implementação de um Projeto de Intervenção Pedagógica na escola, envolvendo alunos
do 8ª ano do ensino fundamental do Colégio Estadual Eng. José Faria Saldanha, no
município de Munhoz de Mello, Pr. O projeto envolveu o trabalho dos com os Gêneros
Epistolares, a partir de pressupostos teóricos do Interacionismo Social e do
Interacionismo Sociodiscursivo, que compreendem a relevância da leitura dos gêneros
discursivos para o letramento do aluno. Assim, neste artigo objetiva-se discutir
resultados parciais do desenvolvimento de oficina para o gênero textual carta de
reclamação no ensino. Ao trabalhar com o gênero carta de reclamação, o educando tem
a oportunidade de analisar, comparar e discutir os diferentes gêneros do discurso,
percebendo sua função social e seus propósitos comunicativos, para em seguida,
escrever o gênero em situação de uso. Os resultados mostraram que o conhecimento
sobre os gêneros discursivas são fundamentais no ensino/aprendizagem da língua, pois,
muitas vezes, as dificuldades de leitura e/ou produção escrita advêm do
desconhecimento do funcionamento do gênero discursivo. Sendo assim, envolvidos em
um processo dinâmico de ensino e aprendizagem, os alunos: aprenderam a construir
seu próprio conhecimento e sua interpretação desse gênero do discurso; fizeram
reivindicações pertinentes por meio da escrita que surtiram efeitos positivos.
Palavras-chave: Leitura; gênero epistolar; Carta de Reclamação.
1 Introdução
Compreendemos que o maior desafio para professores de Língua Portuguesa é
tornar o aluno capaz de expressar-se com clareza tanto na escrita como na oralidade,
sendo também um objetivo que eles saibam empregar adequadamente os gêneros
discursivos nas mais variadas situações de interação. De acordo com as Diretrizes
Curriculares de 2008, é na aula da língua materna, ou seja, de língua portuguesa, que os
estudantes têm a oportunidade de aprimoramento de sua também, produzir textos com
competência linguística, de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na sociedade.
Todavia, percebemos ainda que os alunos têm uma grande dificuldade de
estabelecer relações entre as leituras feitas no seu dia adia e na escola. Essas
dificuldades em parte se devem a um ensino de língua portuguesa ainda apenas voltado
à memorização de regras gramaticais, que não leva em conta a natureza social e
histórica da linguagem.
Assumindo uma concepção interacionista de linguagem, o trabalho com os
gêneros do discurso em sala de aula vem de encontro à necessidade de inserirmos, por
meio da linguagem, nossos alunos em autênticas práticas sociais. Deste modo, a escolha
do gênero carta de reclamação, como norteadora da seqüência didática aplicada em sala
de aula e relatada neste artigo cientifico, justifica-se para a prática de leitura e produção
de textos orais e escritos por ser um gênero que atendeu a necessidades reais
de comunicação da própria escola. Portanto, visa a abertura de perspectivas para o
tratamento da linguagem como ação social, fazendo com que os alunos ampliem seus
conhecimentos, para a prática da leitura e da escrita, a partir do trabalho com este
gênero discursivo, na medida em que se busca desenvolver com os alunos práticas
sociointeracionais, mediadas pela linguagem (seja oral, seja escrita), que vão
instrumentalizá-los para os usos efetivos de linguagem no seu meio social.
Este trabalho que faz parte do Programa de Desenvolvimento da Educação
(PDE) atesta o nosso comprometimento com o ensino de Língua Portuguesa, realizando
uma intervenção pedagógica com ênfase na leitura e escrita, bem como a compreensão e
produção do gênero discursivo carta de reclamação, objetivando a essencialidade da
leitura e permita que proporcione uma aprendizagem significativa dos conteúdos
propostos, como também uma efetiva e real compreensão das funções sociais da escrita.
A presente pesquisa foi desenvolvida com o intuito de criar oportunidades e
expectativas de aprendizagens e, fazendo isso, buscar subsídios para que o educando defenda
seus direitos, suas idéias e exerça o verdadeiro papel de cidadão crítico.Para tanto, o
desenvolvimento do trabalho envolverá o reconhecimento da carta de reclamação e os vários
gêneros parecidos com a mesma, como também seu contexto de produção,suas características
específicas e sua finalidade. Também apresentaremos sua estrutura composicional, sendo assim
faremos mais leituras sobre a mesma, para finalmente oportunizar ao aluno a produção de uma
carta de reclamação.
Para este artigo nos debruçaremos sobre os resultados das oficinas quatro e
cinco, como também da produção final. Para organizar nossa discussão, na primeira
seção expomos as bases teóricas do projeto. Na segunda, apresentamos nossos
procedimentos metodológicos e na terceira seção os resultados obtidos, seguidos de
nossas considerações finais. O artigo desenvolveu-se através de oficinas, as quais
efetivou-se de maneira detalhada e significativa para que o aluno tivesse uma
compreensão substancial da proposta apresentada.
2 Letramento , gêneros discursivos e a carta de reclamação
A palavra “letramento” evoca, no senso comum, uma cena composta pelo
ambiente escolar, livros e leitura. Essa é uma visão simplista e superficial, uma vez que
ser letrado não consiste em estar em contato com a escola, com livros, com a leitura ou
com alguém possuidor de maior conhecimento. O letramento pode, inclusive, não estar
relacionado ao grau de escolaridade. Segundo Kleiman (2006, p. 17) “ser letrado
significa ter desenvolvido e usar uma capacidade metalingüística em relação à própria
linguagem”, ou seja, ser capaz de refletir sobre as escolhas e consequências de
determinados recursos usados para a comunicação, em qualquer contexto social.
O termo letramento implica uma distinção entre aquilo que é social e o que é
individual, no que diz respeito à escrita. Sob essa ótica, as pesquisas relacionadas à
alfabetização estão voltadas para as competências individuais no uso e na prática da
escrita. Já os estudos voltados ao letramento se preocupam com algo mais amplo, como
o impacto social e político nos seres que praticam e se comunicam de forma satisfatória
com as tecnologias de escrita que os cercam.
Dessa forma, o letramento consiste numa “prática discursiva [...] relacionada ao
papel de escrita para tornar significativa essa interação” Kleiman ( 2006 p.18), essencial
na comunicação; contudo, não é imprescindível que alguém saiba ler e escrever para ser
considerado letrado, visto que a oralidade pode trazer em si uma comunicação reflexiva.
Além da oralidade, vivemos em um mundo no qual a multimodalidade está
inserida nos mais variados gêneros discursivos. Exatamente por isso, o conceito de
letramento passa a ser atribuir sentidos advindos de múltiplas formas de linguagem,
bem como produzir mensagens incorporando essas múltiplas formas (DIONÍSIO,
2005).
Rojo (2009) amplia a discussão afirmando que hoje precisamos falar em
multiletramento que leve em cota não apenas as questões de multimodalidade, mas
também a variação das esferas de onde buscamos os gêneros discursivos, a
aproveitamento dos gêneros da camada mais popular, etc.
A idéia de letramento está correlacionada à concepção interacionista do ensino
que elege, desde os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), passando pelas DCE
(ANO), o texto como unidade de ensino das aulas de língua portuguesa e os gêneros
discursivos como objetos de ensino. Isso significa uma nova reorganização do currículo
e uma nova metodologia de ensino, não mais focada apenas no ensino da gramática
normativa, mas nas práticas de linguagem: a prática da oralidade, a prática da leitura, a
prática da produção de textos e a prática da análise lingüística.
De acordo com as Diretrizes Curriculares de Português da Educação Básica
(2008), a língua portuguesa objetiva a expansão do pensamento e aprimoramento da
leitura crítica, considerando a compreensão no âmbito da linguagem, de forma a
colaborar na construção da identidade dos sujeitos para o efetivo exercício da cidadania.
Sendo assim, toda escrita responde a um propósito funcional, possibilitando a realização
de alguma atividade sócio-comunicativa entre as pessoas e com os diversos contextos
sociais.
A teoria dos gêneros discursivos de Bakhtin permite que se faça uma reflexão
sobre o trabalho com a linguagem no espaço escolar no sentido de se levar para a sala
de aula o discurso em uso na sociedade, por meio de práticas de oralidade, leitura escrita
e análise linguística. Nesse sentido, os alunos devem ler gêneros e produzi-los diante
das mais diferentes situações comunicativas.
Para tanto, a palavra é a revelação de um espaço no qual os valores fundamentais
de uma dada sociedade que se explicitam e se confrontam. Por isso, a linguagem nunca
está completa, pois é um projeto sempre caminhando, e sempre inacabado. Os signos
são o alimento da consciência individual. Portanto, a língua é inseparável do fluxo da
comunicação verbal (BAKHTIN, 1992).
Para o autor, (1988), é na interação verbal, estabelecida pela língua com o
sujeito falante e com os textos anteriores e posteriores, que a palavra (signo social e
ideológico) torna-se real e ganha diferentes sentidos conforme o contexto. Isso só é
possível na medida em que usamos os gêneros discursivos para nos comunicar.
Ainda segundo, Bakhtin (2003), todos os gêneros textuais apresentam três
elementos que os caracterizam e também os distinguem uns dos outros. São eles: o
conteúdo temático, a forma composicional e o estilo. Esses elementos constituem todos
os gêneros circulantes na prática social. O conteúdo temático está ligado ao tema, ao
conteúdo do texto, à idéia principal, à ideologia que perpassa o gênero, à
intencionalidade. A estrutura composicional refere-se à forma como o gênero é
organizado e seus tipos de sequências e o estilo às marcas linguístico-discursivas
próprias do gênero.
Todos esses elementos são indissociáveis e ao trabalhar qualquer gênero na sala
de aula o professor deve estar atento às condições de produção de cada um deles. O
contexto de produção pode ser entendido, com base na teoria bakthiniana como um
conjunto de parâmetros necessários para a compreensão leitora e escritora do gênero.
De forma bastante didática, Saito e Nascimento (2005, p.14) categorizam os
seguintes elementos constitutivos do contexto de produção:
(a) A esfera da comunicação: cenário ou formação social na qual o texto se insere
(Mídia, Literatura, Família, Igreja, Escola, etc.);
(b) A identidade social dos interlocutores: o lugar social de onde falam os parceiros da
interação, isto é, o texto além de ter um emissor que é a pessoa que produz e um
receptor a que recebe, também apresenta posições sociais por eles desempenhadas;
(c) A finalidade: objetivo ou o intuito discurso da interação;
(d) A concepção do referente: o conteúdo temático, o referente de que se fala;
(e) O suporte material: as circunstâncias físicas em que o ato da interação se desenrola
(livro didático, out-door, jornal-online, oral ou escrito);
(f) A relação interdiscursiva: o modo como se dá o diálogo entre as vozes que circulam
no texto (que vozes são essas? da dona de casa? do vendedor? do político? da criança?)
que fala em certas passagens do discurso (das diferentes esferas), as vozes que emergem
e se confrontam no texto.
No caso do nosso projeto, todos esses elementos foram trabalhados tendo como
foco a carta de reclamação.
De acordo com Paiva (2004), a carta surgiu na Grécia antiga e foi utilizada para
questões militares, administrativas e políticas expandindo-se para mensagens
particulares e, aos poucos para propósitos variados como religião, documentação,
petição, manifestação, registro de histórias familiares, etc.
Devido à dinamicidade dos gêneros discursivos em função de necessidades
sócio-culturais de nossa sociedade, o gênero carta originou uma diversidade de cartas
como a carta familiar, a carta íntima, a carta de amor, a carta circular, a carta
propaganda, a carta aberta, a carta de solicitação, a carta de reclamação, a carta ao leitor,
a carta do leitor, dentre outras.
O gênero carta, em função das necessidades sócias- culturais, deu origem a
outros gêneros. A carta de reclamação está entre eles e envolve as capacidades de
sustentar, refutar e negociar posições, podendo, assim, contribuir para a prática
pedagógica eficaz, capaz de formar leitores conscientes da realidade circundante,
críticos, abrindo-lhes oportunidades de se desenvolverem como cidadãos. Pode ser
trabalhada na escola, de forma que se leve em conta sua funcionalidade, sua aplicação
útil fora do ambiente escolar, possibilitando, situações de ensino que refletem as
circunstâncias reais da comunicação.
Assim, o gênero epistolar, carta de reclamação, objeto de estudo deste trabalho,
visa contribuir para o desenvolvimento cognitivo do aluno e a evolução no seu processo
de escrita através do gênero carta.
3 Desenvolvimento
Iniciamos nossa pesquisa no primeiro semestre de 2014, no Colégio Estadual
Engenheiro José Faria Saldanha com os alunos no 8º ano do Ensino Fundamental, após
aprovação da direção e equipe pedagógica fizemos a divulgação do projeto. Deixando
claro a importância e necessidade de desenvolver um estudo sobre os gêneros
discursivos, enfim um trabalho realizado em sala de aula, por meio de oficinas, com
ênfase na leitura dos gêneros epistolares especificamente na carta de reclamação.
Para isso, realizamos cinco intervenções em forma de oficinas durante uma
seqüência de aulas, a medida que fomos desenvolvendo as oficinas, foram usados os
seguintes recursos didáticos: cartazes, exemplos de diversas cartas como carta de amor,
carta convite, carta de apresentação e carta de reclamação.
Durante os trabalhos tivemos situações de produção, análise de cartas, revisão de
texto coletivo e reflexões sobre o gênero carta, enfocando principalmente, os
componentes textuais de uma carta de reclamação.
Para construção das habilidades de produção do referido gênero, no primeiro
momento foram resgatados os conhecimentos prévios dos alunos sobre o que é uma
reclamação e quais os meios mais adequados para direcionarmos uma insatisfação, a
seguir foram feitas leituras e discussão sobre algumas cartas desse gênero observando
suas características, analisando os interlocutores, as finalidades e situações que gerou a
escrita da carta, a seguir recortamos os parágrafos de uma carta de reclamação para que
os alunos identificassem onde estava cada componente da carta.
Para fixação do estudo desse gênero foi proposto à construção de uma carta
coletiva sobre um problema comum para todos os alunos da turma escrita pela
professora no quadro negro, que finalizada foi discutida e revisada quanto a estrutura,
como a caracterização do destinatário, do objeto reclamado, da justificativa, da sugestão
e da polidez, mostrando aos alunos como deve ser a carta de reclamação.
Ao final dos trabalhos foi proposto a produção final e individual dos alunos, de
uma carta de reclamação, sendo o tema escolhido pela turma, onde cada um fez sua
reclamação ao diretor da escola sobre questões que acreditavam ser importantes para o
ambiente escolar, as produções foram assistidas individualmente pela professora e
posteriormente enviada ao destinatário responsável pela resolução dos problemas. Que
respondeu de forma a todas de forma coletiva com o objetivo de atender ao pedido e
argumentação de todos,
Observando as produções do aluno, percebemos uma grande evolução em
relação ao aprendizado, visto que na primeira produção aparece apenas o objeto de
reclamação e de dois estruturantes do gênero carta – saudação e identificação do
remetente. Nesse momento, verificamos o aluno não Ra capaz de elaborar argumentos
de apoio a sua reclamação e demonstra apenas conhecimentos sobre as características
típicas do gênero carta.
Ao observamos a produção final do aluno após a intervenção didática,
percebemos um desenvolvimento considerável. Além do objeto alvo de reclamação o a
maioria dos alunos apresentam argumentos, oferece sugestões para resolução de sua
insatisfação, justifica a sugestão dada e traz também as justificativas de sua reclamação.
A partir dessa análise percebemos que houve o desenvolvimento das habilidades
de compreensão e construção do gênero trabalhado, onde foi observado a presença dos
principais componentes de uma carta de reclamação e o aprendizado de outras
características típicas do gênero carta, visto que, além de termos trabalhado os
componentes específicos das cartas de reclamação, também foram trabalhados outros
componentes gerais deste gênero. Sendo assim o trabalho com o gênero textual foi
significativo.
4 Considerações Finais
A proposta de trabalho com o gênero carta de reclamação teve como objetivo
ampliar o nível de letramento crítico dos alunos do 8º ano, tornando-os assim mais
proficientes em leitura para prosseguir seus estudos na vida e na sociedade.
Em relação à leitura, compreensão e produção, esses objetivos foram
satisfatórios, pois através da análise dos textos produzidos pelos alunos, constatamos de
modo geral que houve uma evolução das habilidades de compreensão e produção do
gênero carta de reclamação.
Sendo o foco principal do trabalho o processo de leitura e escrita, percebe-se que
as atividades de produção e reescrita foram significativas para promover o
desenvolvimento de competências lingüísticas e despertar o interesse dos alunos para a
o conhecimento do gênero carta.
Sendo assim, mediante a análise dos textos produzidos pelos alunos,
constatamos de modo geral que houve uma evolução das habilidades de compreensão e
produção do gênero carta de reclamação. Dentre as cartas analisadas, averiguamos uma
quantidade maior dos principais componentes estruturais do gênero trabalhado sendo
considerado este indício crescente dos alunos, quanto à apropriação geral do gênero,
como uma conseqüência positiva do trabalho sistematizado em sala de aula.
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