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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANAPriscila Costa Rosa
PSICOPEDAGOGIA CLiNICA NO DESENVOLVIMENTO DOPROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Curitiba2005
Priscila Costa Rosa
PSICOPEDAGOGIA CLiNICA NO DESENVOLVIMENTO DOPROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Monografia apresentada 80 curso de P6s-gradua~o em Psicopedagogia da UniversidadeTuiuti do Parana como requisito parcial para aobtenlao do titulo de especialista emPsicopedagogiaOrientadora Maria Letizia Marchese
CURITIBA2005
Priscila Costa Rosa
TERMO DE APROVACAo
PSICOPEDAGOGIA CLiNICA NO DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DEENSINO APRENDIZAGEM COM 0 USC DO COMPUTADOR
Esta Monografia loi julgada e aprovada para a obten980 do titulo de Especialista noPrograma de Psicopedagogia da Universidade Tuiuti do Parana
Curitiba 03 de novembro de 2005
Maria Leti ia MarcheseCoordenadora do Curso de Psicopedagogia
Universidade Tuiuti do Parana
AGRADECIMENTOS
Agradego a Deus par existir aos me us familiares principalmente aos meus
pais que sou be ram compreender apoiando e colaborando de forma decisiva
durante todo a desenvolvimento deste trabalho
A professora Maria Letizia minha orientadora de monografia pelo apoio e
dedica80 na definiOiio do trabalho
Aos demais professores do cursa de Psicopedagogia que colaboraram
diretamente para minha formacao
0 papel do computadorno ensino naoapenas pode ser 0 mais variado mastambem pade adaptar-se a qualquermetoda au perspectiva pedag6gicaSANCHO
SUMARIO
RESUMO 5
1INTRODUGAO bull 6
2 REVISAO DE LlTERATURA 9
21 SOFTWARES E SUAS PROPOSTAS EDUCACIONAIS 22 CLASSIFICAiAO DOS JOGOS 221 Jogos de exercicio sensoria-motor 222 Jogos simb6Iicos 223 Jogos de Regras 224 0 jogo como recurso pedag6gico 225 Jogos Educativos Computadorizados 23 FORMULARIO PARA ANALISE DEPROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
9 15
15 16
17 17
18SOFTWARE EDUCATIVO PARA
203 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA bull 25
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM bullbullbullbull 2833 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR bull 30
4 A PSICOPEDAGOGIA bull 35
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 USO DO COMPUTADOR 40
51 APR END EN DO COM PROJETOS 4052 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 USO DOCOMPUTADOR 4253 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICOPSICOPEDAGOGICO 476 RELATO DO CASO CLiNICO bullbullbull 51
61 CASO 1 51
611Avalia~ao Psicopedag6gica bull 52
612 Proposta de Interven~ao 56
62 CASO 2 58
622 Avalia~ao Psicopedag6gica 60622 Proposta de Interven~ao 64
CONCLUSAO 68
REFERENCIAS 71
RESUMO
Este trabalho e resultado de estudos realizados com referencias bibliograficas eWebgraficas e urn estudo de case de duas crianyas sendo um menino e umamenina de uma escata publica de GuaratubaParana estas criany8s nao estaoalfabetizadas e cursam pel a 2a vez a 1a serie do Ensino Fundamental Este trabalhotern 0 objetivD de verificar 0 papel da informatica no processo de ensinaaprendizagem mostrando a importancia de urn trabalho clinico Psicopedag6gicocom 0 auxilio do computador no processo de intervenyao A metodologi8 destetrabalho constitui-se de uma pesquisa de campo com abordagem qualitativaPrivilegiando 0 estudo de casa como abordagem qualitativa de pesquisa para acoleta de dad as sera a utilizados os procedimentos de analise documentalentrevistas questionarios testes Psicopedag6gicos anamnese e outros recursosnecessarios para 0 atendimento da crianca com dificuldade eita tambem algunsprojetos com 0 uso do computador em algumas escolas no Brasil e par tim a relatado caso clinico onde mostra-se que tanto 0 professor como a Psicopedagogospode trabalhar com a computador no processo de intervencao sem ter urn programaespecifico para se obter resultados E importante que 0 Psicopedagogo conhea osrecursos utilizados bern como a material adequado para suas sess6es de acardocom a necessidade de cada individuo ter muita criatividade pais ate mesma comWord pode ser trabalhado a construcao da escrita a paint desenho desenvolvendoa coordenacao motora mesma urn simples jog a de carta pac1encia pode-s8trabalhar a criatividade concentracao 8 a matematica
Palavras-Chave criancas computador processo de ensino aprendizagemprofessores Psi coped agog os
1 INTRODU9AO
o tema deste trabalho e a psicopedagogia clinica no desenvolvimento do
processo de ensina aprendizagem com 0 uso do computador
A Aplicaao do trabalho sera realizada na Escola Estadual Heinz Wittiz em
Guaratuba (PR) envolvera duas crians da 1 serie do ensino fundamental que
naD estaa alfabetizadas e repetentes A proposta de interven~aosera feita com
auxilio do computador
Os objetivos nesta pesquisa constituem-se em mostrar a possibilidade do usa
do computador no tratamento Psicopedagogico de 2 crian9as repetentes que nao
estao alfabetizadas na 13 serie do ensina fundamental
A questao central deste trabalho e verificar como 0 psicopedagogo pode
trabalhar com a informatica educativa no tratamento ou diagn6stico de uma crianca
com dificuldade de aprendizagem
Par ser professora de informatica este trabalho surgiu da necessidade
de mostrar para professores Psicopedagogos e profissionais que trabalham com a
educaao a importancia de um trabalho Psicopedagogico clinico com 0 uso do
computador no auxilio do tratamento educacional
A metodologia constitui-se de uma pesquisa de campo com abordagem
qualitativa Privilegiando 0 estudo de caso como abordagem qualitativa de pesquisa
para a coleta de dad os serao utilizados os procedimentos de analise documental
entrevistas questionarios testes Psicopedagogicos anamnese e outros recursos
necessarios para deg atendimento da crianya com dificuldade
Realizar-se-a consulta bibliografica utilizando revistas livros dicionario jorna)
e webgraficas internet site e Qutros recursos necessarios
Sera utilizada a abordagem hipotetica dedutiva atraves de analise clinica em
Psicopedagogia
Os procedimentos serao da seguinte forma
1deg Entrevista com os pais da crianca para realizaCao de anamnese
2deg Verifica~ao das dificuldades das crian~as
3deg Analise da crianya junto a equipe pedag6gica da escola
4 deg Conforme analise dos resultados obtidos nos t6picos de 1a 3 serao
aplicados testes Psicopedag6gicos para verificar 0 diagn6stico da crianca
5deg Sera feito urn tratamento Psicopedag6gico com 0 auxilio do computador
Hoje em dia imaginar a tecnologia envolvida com 0 processo de
aprendizagem nao significa uma impossibilidade mas infelizmente muitos ainda nao
compreenderam como ela pode funcionar de uma forma a trazer qualidade ao
processo de aprendizagem Ainda preocupam-se em responder a urn apelo da
sociedade e nao as necessidades reais do aprender
Varios recursos tecnol6gicos sao utilizados e aceitos mas quando se fala de
computador parece que muitos trememn e nao conseguem enxergar 0 que ele pode
trazer de beneficios para a aprendizagem Este recurso 0 computador com seus
softwares educacionais podem nao s6 auxiliar como minimizar os possiveis
problemas que possam surgir isto a prevenir
o computador e mais um recurso que assim como os outros nao deve ser
desgastado Nem tudo precisa ser trabalhado no computador 0 uso excessive faz
com que sua pratica nao seja muitas veZ8S adequada As vezes e preferivel utiiizar
outro recurso que va atender muito mais aquele objetivo que quer se desenvolver no
momento do que usa-lo Por lidar com uma realidade virtual 0 computador nao
)~~ r
fortalec9-la Este nao substitui por exemplo a manipulalt8o do concreto
indispensavel ao processo
2 REVISAO DE LlTERATURA
21 SOFTWARES E SUAS PROPOSTAS EDUCACIONAIS
Segundo Vygotsky (2005) a atividade criadora e uma manifestaao exclusiva
do ser humano pais 56 este tern a capacidade de criar algo novo a partir do que jEt
existeo ser humano e capaz de partindo de uma situacao real de criar novas
Logo a arao criadora vai surgir do fato dele nao estar acomodadosituac6esfuturas y
na situacaopresente e buscar equilibria na construC80de algo novo
E importante que exista a oportunidade de desenvolver esta aao criadora 0
papel do computador e justamente ser auxiliador no desenvolvimento de atividades
que ajudam na ordenacao e coordenacao de suas ideias e manifestac6es
intelectuais
Os softwares sao programas desenvolvidos para 0 computador com 0
objetivo de auxiliar 0 trabalho do profissional em varias areas do conhecimento
Os softwares educacionais apresentam diversas oportunidades de trabalho
com criancas de varias faixas etarias
A primeira tarefa do psicopedagogo que se propoe a analisar um software
educativ~ e identificar a concepC8ote6rica de aprendizagem que 0 orienta pais urn
software para ser educativo deve ser pensado segundo uma teoria sobre como 0
sujeito aprende como ele se apropria e constr6i seu conhecimento
Numa perspectiva construtivista a aprendizagem ocorre quando a informa9ao
e processada pel as esquemas mentais e agregadas a esses esquemas Assim 0
conhecimento construfdo va sendo incorporado aos esquemas mentais que 9(
colocados para funcionar diante de situaoes desafiadoras e problematizadoras
10
Piaget (1974 p 84) aborda a inteligfmcia como algo dinamico decorrente da
construg8o de estruturas de conhecimento que a medida que VaG sendo
construidas vao se alojando no cerebro A inteligemcia portanto nao aumenta par
acrescimo e sim por reorganizacao
Essa construcao tern a base biol6gica mas vai se dando a medida em que
ocorre a interacao troca reciprocas de a~o com 0 objeto do conhecimento ande a
89ao intelectual sobre esse objeto refere-s8 a retirar dele qualidades que a 89aO e a
coordenacao das 8coes do sujeito colocaram neles 0 conhecimento 16gico-
matematico provem da abstraao sobre a propria ayao
Os fatores de desenvolvimento segundo Piaget (1974 p 84) sao a
maturayao biol6gica a experiencia fisica com objetos a transmissao social
(informaao que 0 adulto passa a criana) e a equilibraao
Para Piaget (1974 p85)a equilibraao contrabalana os tres primeiros
fatores au seja equilibra uma nova descoberta com todo 0 conhecimento ate en tao
construido pelo sujeito Os mecanismos de equilibrio sao a ASSIMILACAO e a
ACOMODACAO
Todas as ideias tendem a ser assimiladas as possibilidades de entendimento
ate entao construidas pelo sujeito Se ele ja possui as estruturas necessarias a
aprendizagem tern 0 significado real a que se propos Se ao contriuio ele nao
possui essas estruturas a assimilayao resulta no ERRO CONSTRUTIVO Diante
disso havendo 0 desafio 0 sujeito faz urn esfor~ocontrario ao da assimila9ao Ele
modifica suas hip6teses e concep90es anteriores ajustando-as as experiElncias
impostas pela novidade que nao foi passive I de assimilaao E 0 que Piaget chama
de ACOMODACAO 0 sujeito age no sentido de transformar-se em funyao das
resistimcias impostas peo objeto
1
o desequilibrio portanto e fundamental para que haja a falha a tim de que 0
sujeito sinta a necessidade de buscar 0 reequiHbro 0 que S8 dara a partir da 8980
intelectual desencadeada diante do obstaculo A ABSTRAltAO REFLEXIVA E na
abstracao reflexiva que S8 da a construcao do conhecimento 16gieD - matematico
(inteligencia) resultando nurn equilibria superior e na consequente satisfacao da
necessidade
Conforme Piaget (1974 p90) middotpara aprender significativamente os individuos
tern que trabalhar com problemas realistas em contextDs realistas Devern ser
explorados problemas que apresentem multi pios pontcs de vistas para que 0
aprendiz construa cadeias de ideias relacionadas Oessa forma 0 aprendiz deve
engajar-se na construcao de urn produto significativD relacionado com sua realidade
E 0 que Valente denomina de construcionismo contextualizado
A n09ao de erro e relativizada na teoria construtivista Nela a erro e urna
importante fonte de aprendizagern a aprendiz deve sempre questionar-se sobre as
consequEmcias de suas atitudes e a partir de seus erras ou acertos ir construindo
seus conceitos ao inves de servir apenas para verificar 0 quanta do que foi
repassado para 0 aluno foi realmente assimilado como e comum nas praticas
empiristas Portanto urn software educativo que se propoe a ser construtivista deve
propiciar a crianya a chance de aprender com seus proprios erros
o simples fato de urn software possuir sons e animayoes nao sao indicativos
para que 0 mesmo seja classificado como construtivista
Do ponto de vista do Behaviorism01 (comportamentalismo) aprender significa
exibir comportamento apropriado 0 objetivo da educayao nessa perspectiva e treinar
BEI-IAVIORISMO c wna palavra de origem inglcsa que sc rcR~rc lt10csludo do comrortamclllolldlavior~em illges_0 IJdviorismo surgiu no cOIllClodCSlcStulo como LUnaproposta para a Psicologia para lamarcomo scu objclO de cstudo 0 cornportamCJlIO eJe pr6prio C nilo como indicador de algwna outra caiSltLcomoindicio d1 cxislcncia de algwml outra coisa qllc sc cxpressassc pco OIlillraves do comportmncllIo
12
os educando a exibirem urn determinado comportamento par issa usam 0 refOfCO
positivo para 0 comportamento desejado e 0 negativo para 0 indesejado A
instrucao programada e uma ferramenta de trabalho nessa linha de agao apresenta
a informacao em sec5es breves testa 0 estudante ap6s cad a 58980 apresenta
feedback imediato para as respostas dos estudantes
as principias do Behaviorismo baseiam-se em Condicionadores Operantes
que tem a finalidade de refor9ar 0 comportamento e controla-Io externamente Nessa
concepC8o a aprendizagem ocorre quando a informag8o e memorizada Como a
informa9ao nao foi processada ela s6 pode ser repetida indicando a fidelidade da
retenC80 nao pedendo ser usada para resolver situacoes problematizadoras
Outre ponto a ser considerado na avaliacao de urn software para usa
educacional esta no fato de verificar S8 ele busca ser autonomo descartando
desconsiderando a figura do professor como agente de aprendizagem au se ele
permite a interacao do aluna com esse agente com outro aluno au mesmo com urn
grupo de alunos
Se a software tern a pretensao de ser aut6nomo tern como fundamento a
ensino programatico onde as informac6es padronizadas e pasteurizadas par si
56 promovem a ensina de qualquer conteudo independente das condic6es
especificas da realidade educacional de uma escola Alem do mais qualquer
software que se propoe a ser educativo tern que permitir a intervencao do professor
como agente de aprendizagem como desencadeador e construtor de uma priJtica
especifica e qualificada que objetiva a promocao do aprendiz
o feedback dado ao erro do aluno e um ponto fundamental na analise do
software educativo Se 0 mesmo nao da um feedback imediato e subjetivo pode-se
13
classifica-Io como comportamentalista cnde 56 ha estimul0 e resposta e asta
res posta naD permite a continuidade do processo
Estes softwares criam urn ambiente de aprendizagem em que 0 ludico a
solutfao de problemas a atividade reflexiva e a capacidade de decisao sao
privilegiados Desenvolvem a aprendizagem ativa controlada pal a propria crianr8 ja
que permitem representar ideias comparar resultados refletir sobre sua a((ao e
tamar decis6es depurando 0 processo de aprendizagem
Seymour Papert disci pula de Piaget entusiasmado com 0 construcionismo
deste passDu a aprofundar sua pesquisa das estruturas intelectuais Para 81e os
individuos S8 rnotivam a aprender 0 novo quando esta tern alguma li989aO com um
conhecimento previo ou significativo Acreditou que com a informatica poderia
desenvolver mudancas significativas na area educacional Para isto desenvolveu a
linguagem de programa9ao Logo
Com a linguagem Logo se consegue dar os comandos e perceber suas
ordens sendo obedecidas au nao Nao send a aquele 0 seu objetivo inicial pode-se
voltar e remanejar seus cornandos E urn processo de vai-e-vem constante das
ideias Isto traz resultados nao s6 no lado cognitivo como tambem no afetivo
trabalhando inclusive sua auto-estima A capacidade de fazer suposicoes intuitivas e
analises 16gicas destas intuicoes demonstra alguns dos est8gios e mecanismos
usados pelo cerebro durante a utilizacao de algum programa Este software e aberto
considerado de autoria
2 Na Icrminologia compul3cional 0 Logo chama-sc programuao ao procesS) rclativo il comunita10 comcomputadorcs que pfc)(livcm lim comportamento particular pam indicar-lhe que deve (hzcr 0 compullllordLVcl11a- dar illll conjUTlIOde ordens respdlando delCfminada sintaxc
14
Segundo Valente (2005) diante de uma situaao problema 0 aprendiz tem
que utilizar toda sua estrutura cognitiva descrevendo para 0 computador as passos
para a resoluC80 do problema utilizando urna linguagem de programacao A
descriC8o da resoluC80 do problema vai ser executada pelo computador Essa
execucao fornece um feedback somente daquilo que foi solicitado a maquina 0
aprendiz devera refietir sobre 0 que foi produzido pelo computador S8 os resultados
nao corresponderem ao desejado 0 aprendiz tern que buscar novas informa90es
para incorpora-Ias ao programa e repetir a operacao
Os softwares fechados sao aqueles em que naD ha intelVencao da criany8
apenas participacao nas acroes ja previamente estabelecidas Neles encontra-se
jogo e desafio
o jogo por exemplo gera prazer e interesse ao mesmo tempo auxilia na
aquisicyao do auto conhecimento ensina a lidar com simbolos e a pensar por
analogia A criancya passa a entender regras e lidar com elas Ele trabalha a
formacyao de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construcyao de
3significados estimulando a curiosidade e a investigacao por meio de diferentes
mod os de representacyao
o jogo e urn importante instrumento didatico que pode e deve ser utilizado na
educacyao institucional
15
22 CLASSIFICA~AO DOS JOGOS
as j0905 podem ser dassificados de diferentes formas de acordo com 0
criteria adotado Varios autores S8 dedicaram aD estudo do j090 entretanto Piaget
elaborou urna classific8cao genetica baseada na evoluC030 das estruturas (Piaget
1974p92) Piaget classificou os jogos em tres grandes categorias que
correspondem as tres fases do desenvolvimento infanti
bull Fase sensorio-motora (do nascimento ate as 2 anos aproximadamente) a
crianca brinea sQzinha sem utiliz8cao da nOyaO de regras
bull Fase pre-operatoria (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) As
criancas adquirem a noltao da existencia de regras e comecam a jogar com
Qutras crianC8s j0905 de faz-de-conta
bull Fase das operac6es concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as
erian9as aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos Esta e a fase dos
jogos de regras comofutebol damas etc
Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a urn tipo de estrutura
mental
bull Jogo de exercicio sensorio-motor
bull Jogo simbolieo
bull Jogo de regras
221 Jogos de exercicio sensorio-motor
o alo de jogar e uma atividade natural no ser humano Inicialmente a
atividade ludica surge como uma serie de exercicios motores simples Sua finalidade
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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Priscila Costa Rosa
PSICOPEDAGOGIA CLiNICA NO DESENVOLVIMENTO DOPROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Monografia apresentada 80 curso de P6s-gradua~o em Psicopedagogia da UniversidadeTuiuti do Parana como requisito parcial para aobtenlao do titulo de especialista emPsicopedagogiaOrientadora Maria Letizia Marchese
CURITIBA2005
Priscila Costa Rosa
TERMO DE APROVACAo
PSICOPEDAGOGIA CLiNICA NO DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DEENSINO APRENDIZAGEM COM 0 USC DO COMPUTADOR
Esta Monografia loi julgada e aprovada para a obten980 do titulo de Especialista noPrograma de Psicopedagogia da Universidade Tuiuti do Parana
Curitiba 03 de novembro de 2005
Maria Leti ia MarcheseCoordenadora do Curso de Psicopedagogia
Universidade Tuiuti do Parana
AGRADECIMENTOS
Agradego a Deus par existir aos me us familiares principalmente aos meus
pais que sou be ram compreender apoiando e colaborando de forma decisiva
durante todo a desenvolvimento deste trabalho
A professora Maria Letizia minha orientadora de monografia pelo apoio e
dedica80 na definiOiio do trabalho
Aos demais professores do cursa de Psicopedagogia que colaboraram
diretamente para minha formacao
0 papel do computadorno ensino naoapenas pode ser 0 mais variado mastambem pade adaptar-se a qualquermetoda au perspectiva pedag6gicaSANCHO
SUMARIO
RESUMO 5
1INTRODUGAO bull 6
2 REVISAO DE LlTERATURA 9
21 SOFTWARES E SUAS PROPOSTAS EDUCACIONAIS 22 CLASSIFICAiAO DOS JOGOS 221 Jogos de exercicio sensoria-motor 222 Jogos simb6Iicos 223 Jogos de Regras 224 0 jogo como recurso pedag6gico 225 Jogos Educativos Computadorizados 23 FORMULARIO PARA ANALISE DEPROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
9 15
15 16
17 17
18SOFTWARE EDUCATIVO PARA
203 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA bull 25
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM bullbullbullbull 2833 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR bull 30
4 A PSICOPEDAGOGIA bull 35
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 USO DO COMPUTADOR 40
51 APR END EN DO COM PROJETOS 4052 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 USO DOCOMPUTADOR 4253 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICOPSICOPEDAGOGICO 476 RELATO DO CASO CLiNICO bullbullbull 51
61 CASO 1 51
611Avalia~ao Psicopedag6gica bull 52
612 Proposta de Interven~ao 56
62 CASO 2 58
622 Avalia~ao Psicopedag6gica 60622 Proposta de Interven~ao 64
CONCLUSAO 68
REFERENCIAS 71
RESUMO
Este trabalho e resultado de estudos realizados com referencias bibliograficas eWebgraficas e urn estudo de case de duas crianyas sendo um menino e umamenina de uma escata publica de GuaratubaParana estas criany8s nao estaoalfabetizadas e cursam pel a 2a vez a 1a serie do Ensino Fundamental Este trabalhotern 0 objetivD de verificar 0 papel da informatica no processo de ensinaaprendizagem mostrando a importancia de urn trabalho clinico Psicopedag6gicocom 0 auxilio do computador no processo de intervenyao A metodologi8 destetrabalho constitui-se de uma pesquisa de campo com abordagem qualitativaPrivilegiando 0 estudo de casa como abordagem qualitativa de pesquisa para acoleta de dad as sera a utilizados os procedimentos de analise documentalentrevistas questionarios testes Psicopedag6gicos anamnese e outros recursosnecessarios para 0 atendimento da crianca com dificuldade eita tambem algunsprojetos com 0 uso do computador em algumas escolas no Brasil e par tim a relatado caso clinico onde mostra-se que tanto 0 professor como a Psicopedagogospode trabalhar com a computador no processo de intervencao sem ter urn programaespecifico para se obter resultados E importante que 0 Psicopedagogo conhea osrecursos utilizados bern como a material adequado para suas sess6es de acardocom a necessidade de cada individuo ter muita criatividade pais ate mesma comWord pode ser trabalhado a construcao da escrita a paint desenho desenvolvendoa coordenacao motora mesma urn simples jog a de carta pac1encia pode-s8trabalhar a criatividade concentracao 8 a matematica
Palavras-Chave criancas computador processo de ensino aprendizagemprofessores Psi coped agog os
1 INTRODU9AO
o tema deste trabalho e a psicopedagogia clinica no desenvolvimento do
processo de ensina aprendizagem com 0 uso do computador
A Aplicaao do trabalho sera realizada na Escola Estadual Heinz Wittiz em
Guaratuba (PR) envolvera duas crians da 1 serie do ensino fundamental que
naD estaa alfabetizadas e repetentes A proposta de interven~aosera feita com
auxilio do computador
Os objetivos nesta pesquisa constituem-se em mostrar a possibilidade do usa
do computador no tratamento Psicopedagogico de 2 crian9as repetentes que nao
estao alfabetizadas na 13 serie do ensina fundamental
A questao central deste trabalho e verificar como 0 psicopedagogo pode
trabalhar com a informatica educativa no tratamento ou diagn6stico de uma crianca
com dificuldade de aprendizagem
Par ser professora de informatica este trabalho surgiu da necessidade
de mostrar para professores Psicopedagogos e profissionais que trabalham com a
educaao a importancia de um trabalho Psicopedagogico clinico com 0 uso do
computador no auxilio do tratamento educacional
A metodologia constitui-se de uma pesquisa de campo com abordagem
qualitativa Privilegiando 0 estudo de caso como abordagem qualitativa de pesquisa
para a coleta de dad os serao utilizados os procedimentos de analise documental
entrevistas questionarios testes Psicopedagogicos anamnese e outros recursos
necessarios para deg atendimento da crianya com dificuldade
Realizar-se-a consulta bibliografica utilizando revistas livros dicionario jorna)
e webgraficas internet site e Qutros recursos necessarios
Sera utilizada a abordagem hipotetica dedutiva atraves de analise clinica em
Psicopedagogia
Os procedimentos serao da seguinte forma
1deg Entrevista com os pais da crianca para realizaCao de anamnese
2deg Verifica~ao das dificuldades das crian~as
3deg Analise da crianya junto a equipe pedag6gica da escola
4 deg Conforme analise dos resultados obtidos nos t6picos de 1a 3 serao
aplicados testes Psicopedag6gicos para verificar 0 diagn6stico da crianca
5deg Sera feito urn tratamento Psicopedag6gico com 0 auxilio do computador
Hoje em dia imaginar a tecnologia envolvida com 0 processo de
aprendizagem nao significa uma impossibilidade mas infelizmente muitos ainda nao
compreenderam como ela pode funcionar de uma forma a trazer qualidade ao
processo de aprendizagem Ainda preocupam-se em responder a urn apelo da
sociedade e nao as necessidades reais do aprender
Varios recursos tecnol6gicos sao utilizados e aceitos mas quando se fala de
computador parece que muitos trememn e nao conseguem enxergar 0 que ele pode
trazer de beneficios para a aprendizagem Este recurso 0 computador com seus
softwares educacionais podem nao s6 auxiliar como minimizar os possiveis
problemas que possam surgir isto a prevenir
o computador e mais um recurso que assim como os outros nao deve ser
desgastado Nem tudo precisa ser trabalhado no computador 0 uso excessive faz
com que sua pratica nao seja muitas veZ8S adequada As vezes e preferivel utiiizar
outro recurso que va atender muito mais aquele objetivo que quer se desenvolver no
momento do que usa-lo Por lidar com uma realidade virtual 0 computador nao
)~~ r
fortalec9-la Este nao substitui por exemplo a manipulalt8o do concreto
indispensavel ao processo
2 REVISAO DE LlTERATURA
21 SOFTWARES E SUAS PROPOSTAS EDUCACIONAIS
Segundo Vygotsky (2005) a atividade criadora e uma manifestaao exclusiva
do ser humano pais 56 este tern a capacidade de criar algo novo a partir do que jEt
existeo ser humano e capaz de partindo de uma situacao real de criar novas
Logo a arao criadora vai surgir do fato dele nao estar acomodadosituac6esfuturas y
na situacaopresente e buscar equilibria na construC80de algo novo
E importante que exista a oportunidade de desenvolver esta aao criadora 0
papel do computador e justamente ser auxiliador no desenvolvimento de atividades
que ajudam na ordenacao e coordenacao de suas ideias e manifestac6es
intelectuais
Os softwares sao programas desenvolvidos para 0 computador com 0
objetivo de auxiliar 0 trabalho do profissional em varias areas do conhecimento
Os softwares educacionais apresentam diversas oportunidades de trabalho
com criancas de varias faixas etarias
A primeira tarefa do psicopedagogo que se propoe a analisar um software
educativ~ e identificar a concepC8ote6rica de aprendizagem que 0 orienta pais urn
software para ser educativo deve ser pensado segundo uma teoria sobre como 0
sujeito aprende como ele se apropria e constr6i seu conhecimento
Numa perspectiva construtivista a aprendizagem ocorre quando a informa9ao
e processada pel as esquemas mentais e agregadas a esses esquemas Assim 0
conhecimento construfdo va sendo incorporado aos esquemas mentais que 9(
colocados para funcionar diante de situaoes desafiadoras e problematizadoras
10
Piaget (1974 p 84) aborda a inteligfmcia como algo dinamico decorrente da
construg8o de estruturas de conhecimento que a medida que VaG sendo
construidas vao se alojando no cerebro A inteligemcia portanto nao aumenta par
acrescimo e sim por reorganizacao
Essa construcao tern a base biol6gica mas vai se dando a medida em que
ocorre a interacao troca reciprocas de a~o com 0 objeto do conhecimento ande a
89ao intelectual sobre esse objeto refere-s8 a retirar dele qualidades que a 89aO e a
coordenacao das 8coes do sujeito colocaram neles 0 conhecimento 16gico-
matematico provem da abstraao sobre a propria ayao
Os fatores de desenvolvimento segundo Piaget (1974 p 84) sao a
maturayao biol6gica a experiencia fisica com objetos a transmissao social
(informaao que 0 adulto passa a criana) e a equilibraao
Para Piaget (1974 p85)a equilibraao contrabalana os tres primeiros
fatores au seja equilibra uma nova descoberta com todo 0 conhecimento ate en tao
construido pelo sujeito Os mecanismos de equilibrio sao a ASSIMILACAO e a
ACOMODACAO
Todas as ideias tendem a ser assimiladas as possibilidades de entendimento
ate entao construidas pelo sujeito Se ele ja possui as estruturas necessarias a
aprendizagem tern 0 significado real a que se propos Se ao contriuio ele nao
possui essas estruturas a assimilayao resulta no ERRO CONSTRUTIVO Diante
disso havendo 0 desafio 0 sujeito faz urn esfor~ocontrario ao da assimila9ao Ele
modifica suas hip6teses e concep90es anteriores ajustando-as as experiElncias
impostas pela novidade que nao foi passive I de assimilaao E 0 que Piaget chama
de ACOMODACAO 0 sujeito age no sentido de transformar-se em funyao das
resistimcias impostas peo objeto
1
o desequilibrio portanto e fundamental para que haja a falha a tim de que 0
sujeito sinta a necessidade de buscar 0 reequiHbro 0 que S8 dara a partir da 8980
intelectual desencadeada diante do obstaculo A ABSTRAltAO REFLEXIVA E na
abstracao reflexiva que S8 da a construcao do conhecimento 16gieD - matematico
(inteligencia) resultando nurn equilibria superior e na consequente satisfacao da
necessidade
Conforme Piaget (1974 p90) middotpara aprender significativamente os individuos
tern que trabalhar com problemas realistas em contextDs realistas Devern ser
explorados problemas que apresentem multi pios pontcs de vistas para que 0
aprendiz construa cadeias de ideias relacionadas Oessa forma 0 aprendiz deve
engajar-se na construcao de urn produto significativD relacionado com sua realidade
E 0 que Valente denomina de construcionismo contextualizado
A n09ao de erro e relativizada na teoria construtivista Nela a erro e urna
importante fonte de aprendizagern a aprendiz deve sempre questionar-se sobre as
consequEmcias de suas atitudes e a partir de seus erras ou acertos ir construindo
seus conceitos ao inves de servir apenas para verificar 0 quanta do que foi
repassado para 0 aluno foi realmente assimilado como e comum nas praticas
empiristas Portanto urn software educativo que se propoe a ser construtivista deve
propiciar a crianya a chance de aprender com seus proprios erros
o simples fato de urn software possuir sons e animayoes nao sao indicativos
para que 0 mesmo seja classificado como construtivista
Do ponto de vista do Behaviorism01 (comportamentalismo) aprender significa
exibir comportamento apropriado 0 objetivo da educayao nessa perspectiva e treinar
BEI-IAVIORISMO c wna palavra de origem inglcsa que sc rcR~rc lt10csludo do comrortamclllolldlavior~em illges_0 IJdviorismo surgiu no cOIllClodCSlcStulo como LUnaproposta para a Psicologia para lamarcomo scu objclO de cstudo 0 cornportamCJlIO eJe pr6prio C nilo como indicador de algwna outra caiSltLcomoindicio d1 cxislcncia de algwml outra coisa qllc sc cxpressassc pco OIlillraves do comportmncllIo
12
os educando a exibirem urn determinado comportamento par issa usam 0 refOfCO
positivo para 0 comportamento desejado e 0 negativo para 0 indesejado A
instrucao programada e uma ferramenta de trabalho nessa linha de agao apresenta
a informacao em sec5es breves testa 0 estudante ap6s cad a 58980 apresenta
feedback imediato para as respostas dos estudantes
as principias do Behaviorismo baseiam-se em Condicionadores Operantes
que tem a finalidade de refor9ar 0 comportamento e controla-Io externamente Nessa
concepC8o a aprendizagem ocorre quando a informag8o e memorizada Como a
informa9ao nao foi processada ela s6 pode ser repetida indicando a fidelidade da
retenC80 nao pedendo ser usada para resolver situacoes problematizadoras
Outre ponto a ser considerado na avaliacao de urn software para usa
educacional esta no fato de verificar S8 ele busca ser autonomo descartando
desconsiderando a figura do professor como agente de aprendizagem au se ele
permite a interacao do aluna com esse agente com outro aluno au mesmo com urn
grupo de alunos
Se a software tern a pretensao de ser aut6nomo tern como fundamento a
ensino programatico onde as informac6es padronizadas e pasteurizadas par si
56 promovem a ensina de qualquer conteudo independente das condic6es
especificas da realidade educacional de uma escola Alem do mais qualquer
software que se propoe a ser educativo tern que permitir a intervencao do professor
como agente de aprendizagem como desencadeador e construtor de uma priJtica
especifica e qualificada que objetiva a promocao do aprendiz
o feedback dado ao erro do aluno e um ponto fundamental na analise do
software educativo Se 0 mesmo nao da um feedback imediato e subjetivo pode-se
13
classifica-Io como comportamentalista cnde 56 ha estimul0 e resposta e asta
res posta naD permite a continuidade do processo
Estes softwares criam urn ambiente de aprendizagem em que 0 ludico a
solutfao de problemas a atividade reflexiva e a capacidade de decisao sao
privilegiados Desenvolvem a aprendizagem ativa controlada pal a propria crianr8 ja
que permitem representar ideias comparar resultados refletir sobre sua a((ao e
tamar decis6es depurando 0 processo de aprendizagem
Seymour Papert disci pula de Piaget entusiasmado com 0 construcionismo
deste passDu a aprofundar sua pesquisa das estruturas intelectuais Para 81e os
individuos S8 rnotivam a aprender 0 novo quando esta tern alguma li989aO com um
conhecimento previo ou significativo Acreditou que com a informatica poderia
desenvolver mudancas significativas na area educacional Para isto desenvolveu a
linguagem de programa9ao Logo
Com a linguagem Logo se consegue dar os comandos e perceber suas
ordens sendo obedecidas au nao Nao send a aquele 0 seu objetivo inicial pode-se
voltar e remanejar seus cornandos E urn processo de vai-e-vem constante das
ideias Isto traz resultados nao s6 no lado cognitivo como tambem no afetivo
trabalhando inclusive sua auto-estima A capacidade de fazer suposicoes intuitivas e
analises 16gicas destas intuicoes demonstra alguns dos est8gios e mecanismos
usados pelo cerebro durante a utilizacao de algum programa Este software e aberto
considerado de autoria
2 Na Icrminologia compul3cional 0 Logo chama-sc programuao ao procesS) rclativo il comunita10 comcomputadorcs que pfc)(livcm lim comportamento particular pam indicar-lhe que deve (hzcr 0 compullllordLVcl11a- dar illll conjUTlIOde ordens respdlando delCfminada sintaxc
14
Segundo Valente (2005) diante de uma situaao problema 0 aprendiz tem
que utilizar toda sua estrutura cognitiva descrevendo para 0 computador as passos
para a resoluC80 do problema utilizando urna linguagem de programacao A
descriC8o da resoluC80 do problema vai ser executada pelo computador Essa
execucao fornece um feedback somente daquilo que foi solicitado a maquina 0
aprendiz devera refietir sobre 0 que foi produzido pelo computador S8 os resultados
nao corresponderem ao desejado 0 aprendiz tern que buscar novas informa90es
para incorpora-Ias ao programa e repetir a operacao
Os softwares fechados sao aqueles em que naD ha intelVencao da criany8
apenas participacao nas acroes ja previamente estabelecidas Neles encontra-se
jogo e desafio
o jogo por exemplo gera prazer e interesse ao mesmo tempo auxilia na
aquisicyao do auto conhecimento ensina a lidar com simbolos e a pensar por
analogia A criancya passa a entender regras e lidar com elas Ele trabalha a
formacyao de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construcyao de
3significados estimulando a curiosidade e a investigacao por meio de diferentes
mod os de representacyao
o jogo e urn importante instrumento didatico que pode e deve ser utilizado na
educacyao institucional
15
22 CLASSIFICA~AO DOS JOGOS
as j0905 podem ser dassificados de diferentes formas de acordo com 0
criteria adotado Varios autores S8 dedicaram aD estudo do j090 entretanto Piaget
elaborou urna classific8cao genetica baseada na evoluC030 das estruturas (Piaget
1974p92) Piaget classificou os jogos em tres grandes categorias que
correspondem as tres fases do desenvolvimento infanti
bull Fase sensorio-motora (do nascimento ate as 2 anos aproximadamente) a
crianca brinea sQzinha sem utiliz8cao da nOyaO de regras
bull Fase pre-operatoria (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) As
criancas adquirem a noltao da existencia de regras e comecam a jogar com
Qutras crianC8s j0905 de faz-de-conta
bull Fase das operac6es concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as
erian9as aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos Esta e a fase dos
jogos de regras comofutebol damas etc
Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a urn tipo de estrutura
mental
bull Jogo de exercicio sensorio-motor
bull Jogo simbolieo
bull Jogo de regras
221 Jogos de exercicio sensorio-motor
o alo de jogar e uma atividade natural no ser humano Inicialmente a
atividade ludica surge como uma serie de exercicios motores simples Sua finalidade
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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Priscila Costa Rosa
TERMO DE APROVACAo
PSICOPEDAGOGIA CLiNICA NO DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DEENSINO APRENDIZAGEM COM 0 USC DO COMPUTADOR
Esta Monografia loi julgada e aprovada para a obten980 do titulo de Especialista noPrograma de Psicopedagogia da Universidade Tuiuti do Parana
Curitiba 03 de novembro de 2005
Maria Leti ia MarcheseCoordenadora do Curso de Psicopedagogia
Universidade Tuiuti do Parana
AGRADECIMENTOS
Agradego a Deus par existir aos me us familiares principalmente aos meus
pais que sou be ram compreender apoiando e colaborando de forma decisiva
durante todo a desenvolvimento deste trabalho
A professora Maria Letizia minha orientadora de monografia pelo apoio e
dedica80 na definiOiio do trabalho
Aos demais professores do cursa de Psicopedagogia que colaboraram
diretamente para minha formacao
0 papel do computadorno ensino naoapenas pode ser 0 mais variado mastambem pade adaptar-se a qualquermetoda au perspectiva pedag6gicaSANCHO
SUMARIO
RESUMO 5
1INTRODUGAO bull 6
2 REVISAO DE LlTERATURA 9
21 SOFTWARES E SUAS PROPOSTAS EDUCACIONAIS 22 CLASSIFICAiAO DOS JOGOS 221 Jogos de exercicio sensoria-motor 222 Jogos simb6Iicos 223 Jogos de Regras 224 0 jogo como recurso pedag6gico 225 Jogos Educativos Computadorizados 23 FORMULARIO PARA ANALISE DEPROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
9 15
15 16
17 17
18SOFTWARE EDUCATIVO PARA
203 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA bull 25
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM bullbullbullbull 2833 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR bull 30
4 A PSICOPEDAGOGIA bull 35
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 USO DO COMPUTADOR 40
51 APR END EN DO COM PROJETOS 4052 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 USO DOCOMPUTADOR 4253 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICOPSICOPEDAGOGICO 476 RELATO DO CASO CLiNICO bullbullbull 51
61 CASO 1 51
611Avalia~ao Psicopedag6gica bull 52
612 Proposta de Interven~ao 56
62 CASO 2 58
622 Avalia~ao Psicopedag6gica 60622 Proposta de Interven~ao 64
CONCLUSAO 68
REFERENCIAS 71
RESUMO
Este trabalho e resultado de estudos realizados com referencias bibliograficas eWebgraficas e urn estudo de case de duas crianyas sendo um menino e umamenina de uma escata publica de GuaratubaParana estas criany8s nao estaoalfabetizadas e cursam pel a 2a vez a 1a serie do Ensino Fundamental Este trabalhotern 0 objetivD de verificar 0 papel da informatica no processo de ensinaaprendizagem mostrando a importancia de urn trabalho clinico Psicopedag6gicocom 0 auxilio do computador no processo de intervenyao A metodologi8 destetrabalho constitui-se de uma pesquisa de campo com abordagem qualitativaPrivilegiando 0 estudo de casa como abordagem qualitativa de pesquisa para acoleta de dad as sera a utilizados os procedimentos de analise documentalentrevistas questionarios testes Psicopedag6gicos anamnese e outros recursosnecessarios para 0 atendimento da crianca com dificuldade eita tambem algunsprojetos com 0 uso do computador em algumas escolas no Brasil e par tim a relatado caso clinico onde mostra-se que tanto 0 professor como a Psicopedagogospode trabalhar com a computador no processo de intervencao sem ter urn programaespecifico para se obter resultados E importante que 0 Psicopedagogo conhea osrecursos utilizados bern como a material adequado para suas sess6es de acardocom a necessidade de cada individuo ter muita criatividade pais ate mesma comWord pode ser trabalhado a construcao da escrita a paint desenho desenvolvendoa coordenacao motora mesma urn simples jog a de carta pac1encia pode-s8trabalhar a criatividade concentracao 8 a matematica
Palavras-Chave criancas computador processo de ensino aprendizagemprofessores Psi coped agog os
1 INTRODU9AO
o tema deste trabalho e a psicopedagogia clinica no desenvolvimento do
processo de ensina aprendizagem com 0 uso do computador
A Aplicaao do trabalho sera realizada na Escola Estadual Heinz Wittiz em
Guaratuba (PR) envolvera duas crians da 1 serie do ensino fundamental que
naD estaa alfabetizadas e repetentes A proposta de interven~aosera feita com
auxilio do computador
Os objetivos nesta pesquisa constituem-se em mostrar a possibilidade do usa
do computador no tratamento Psicopedagogico de 2 crian9as repetentes que nao
estao alfabetizadas na 13 serie do ensina fundamental
A questao central deste trabalho e verificar como 0 psicopedagogo pode
trabalhar com a informatica educativa no tratamento ou diagn6stico de uma crianca
com dificuldade de aprendizagem
Par ser professora de informatica este trabalho surgiu da necessidade
de mostrar para professores Psicopedagogos e profissionais que trabalham com a
educaao a importancia de um trabalho Psicopedagogico clinico com 0 uso do
computador no auxilio do tratamento educacional
A metodologia constitui-se de uma pesquisa de campo com abordagem
qualitativa Privilegiando 0 estudo de caso como abordagem qualitativa de pesquisa
para a coleta de dad os serao utilizados os procedimentos de analise documental
entrevistas questionarios testes Psicopedagogicos anamnese e outros recursos
necessarios para deg atendimento da crianya com dificuldade
Realizar-se-a consulta bibliografica utilizando revistas livros dicionario jorna)
e webgraficas internet site e Qutros recursos necessarios
Sera utilizada a abordagem hipotetica dedutiva atraves de analise clinica em
Psicopedagogia
Os procedimentos serao da seguinte forma
1deg Entrevista com os pais da crianca para realizaCao de anamnese
2deg Verifica~ao das dificuldades das crian~as
3deg Analise da crianya junto a equipe pedag6gica da escola
4 deg Conforme analise dos resultados obtidos nos t6picos de 1a 3 serao
aplicados testes Psicopedag6gicos para verificar 0 diagn6stico da crianca
5deg Sera feito urn tratamento Psicopedag6gico com 0 auxilio do computador
Hoje em dia imaginar a tecnologia envolvida com 0 processo de
aprendizagem nao significa uma impossibilidade mas infelizmente muitos ainda nao
compreenderam como ela pode funcionar de uma forma a trazer qualidade ao
processo de aprendizagem Ainda preocupam-se em responder a urn apelo da
sociedade e nao as necessidades reais do aprender
Varios recursos tecnol6gicos sao utilizados e aceitos mas quando se fala de
computador parece que muitos trememn e nao conseguem enxergar 0 que ele pode
trazer de beneficios para a aprendizagem Este recurso 0 computador com seus
softwares educacionais podem nao s6 auxiliar como minimizar os possiveis
problemas que possam surgir isto a prevenir
o computador e mais um recurso que assim como os outros nao deve ser
desgastado Nem tudo precisa ser trabalhado no computador 0 uso excessive faz
com que sua pratica nao seja muitas veZ8S adequada As vezes e preferivel utiiizar
outro recurso que va atender muito mais aquele objetivo que quer se desenvolver no
momento do que usa-lo Por lidar com uma realidade virtual 0 computador nao
)~~ r
fortalec9-la Este nao substitui por exemplo a manipulalt8o do concreto
indispensavel ao processo
2 REVISAO DE LlTERATURA
21 SOFTWARES E SUAS PROPOSTAS EDUCACIONAIS
Segundo Vygotsky (2005) a atividade criadora e uma manifestaao exclusiva
do ser humano pais 56 este tern a capacidade de criar algo novo a partir do que jEt
existeo ser humano e capaz de partindo de uma situacao real de criar novas
Logo a arao criadora vai surgir do fato dele nao estar acomodadosituac6esfuturas y
na situacaopresente e buscar equilibria na construC80de algo novo
E importante que exista a oportunidade de desenvolver esta aao criadora 0
papel do computador e justamente ser auxiliador no desenvolvimento de atividades
que ajudam na ordenacao e coordenacao de suas ideias e manifestac6es
intelectuais
Os softwares sao programas desenvolvidos para 0 computador com 0
objetivo de auxiliar 0 trabalho do profissional em varias areas do conhecimento
Os softwares educacionais apresentam diversas oportunidades de trabalho
com criancas de varias faixas etarias
A primeira tarefa do psicopedagogo que se propoe a analisar um software
educativ~ e identificar a concepC8ote6rica de aprendizagem que 0 orienta pais urn
software para ser educativo deve ser pensado segundo uma teoria sobre como 0
sujeito aprende como ele se apropria e constr6i seu conhecimento
Numa perspectiva construtivista a aprendizagem ocorre quando a informa9ao
e processada pel as esquemas mentais e agregadas a esses esquemas Assim 0
conhecimento construfdo va sendo incorporado aos esquemas mentais que 9(
colocados para funcionar diante de situaoes desafiadoras e problematizadoras
10
Piaget (1974 p 84) aborda a inteligfmcia como algo dinamico decorrente da
construg8o de estruturas de conhecimento que a medida que VaG sendo
construidas vao se alojando no cerebro A inteligemcia portanto nao aumenta par
acrescimo e sim por reorganizacao
Essa construcao tern a base biol6gica mas vai se dando a medida em que
ocorre a interacao troca reciprocas de a~o com 0 objeto do conhecimento ande a
89ao intelectual sobre esse objeto refere-s8 a retirar dele qualidades que a 89aO e a
coordenacao das 8coes do sujeito colocaram neles 0 conhecimento 16gico-
matematico provem da abstraao sobre a propria ayao
Os fatores de desenvolvimento segundo Piaget (1974 p 84) sao a
maturayao biol6gica a experiencia fisica com objetos a transmissao social
(informaao que 0 adulto passa a criana) e a equilibraao
Para Piaget (1974 p85)a equilibraao contrabalana os tres primeiros
fatores au seja equilibra uma nova descoberta com todo 0 conhecimento ate en tao
construido pelo sujeito Os mecanismos de equilibrio sao a ASSIMILACAO e a
ACOMODACAO
Todas as ideias tendem a ser assimiladas as possibilidades de entendimento
ate entao construidas pelo sujeito Se ele ja possui as estruturas necessarias a
aprendizagem tern 0 significado real a que se propos Se ao contriuio ele nao
possui essas estruturas a assimilayao resulta no ERRO CONSTRUTIVO Diante
disso havendo 0 desafio 0 sujeito faz urn esfor~ocontrario ao da assimila9ao Ele
modifica suas hip6teses e concep90es anteriores ajustando-as as experiElncias
impostas pela novidade que nao foi passive I de assimilaao E 0 que Piaget chama
de ACOMODACAO 0 sujeito age no sentido de transformar-se em funyao das
resistimcias impostas peo objeto
1
o desequilibrio portanto e fundamental para que haja a falha a tim de que 0
sujeito sinta a necessidade de buscar 0 reequiHbro 0 que S8 dara a partir da 8980
intelectual desencadeada diante do obstaculo A ABSTRAltAO REFLEXIVA E na
abstracao reflexiva que S8 da a construcao do conhecimento 16gieD - matematico
(inteligencia) resultando nurn equilibria superior e na consequente satisfacao da
necessidade
Conforme Piaget (1974 p90) middotpara aprender significativamente os individuos
tern que trabalhar com problemas realistas em contextDs realistas Devern ser
explorados problemas que apresentem multi pios pontcs de vistas para que 0
aprendiz construa cadeias de ideias relacionadas Oessa forma 0 aprendiz deve
engajar-se na construcao de urn produto significativD relacionado com sua realidade
E 0 que Valente denomina de construcionismo contextualizado
A n09ao de erro e relativizada na teoria construtivista Nela a erro e urna
importante fonte de aprendizagern a aprendiz deve sempre questionar-se sobre as
consequEmcias de suas atitudes e a partir de seus erras ou acertos ir construindo
seus conceitos ao inves de servir apenas para verificar 0 quanta do que foi
repassado para 0 aluno foi realmente assimilado como e comum nas praticas
empiristas Portanto urn software educativo que se propoe a ser construtivista deve
propiciar a crianya a chance de aprender com seus proprios erros
o simples fato de urn software possuir sons e animayoes nao sao indicativos
para que 0 mesmo seja classificado como construtivista
Do ponto de vista do Behaviorism01 (comportamentalismo) aprender significa
exibir comportamento apropriado 0 objetivo da educayao nessa perspectiva e treinar
BEI-IAVIORISMO c wna palavra de origem inglcsa que sc rcR~rc lt10csludo do comrortamclllolldlavior~em illges_0 IJdviorismo surgiu no cOIllClodCSlcStulo como LUnaproposta para a Psicologia para lamarcomo scu objclO de cstudo 0 cornportamCJlIO eJe pr6prio C nilo como indicador de algwna outra caiSltLcomoindicio d1 cxislcncia de algwml outra coisa qllc sc cxpressassc pco OIlillraves do comportmncllIo
12
os educando a exibirem urn determinado comportamento par issa usam 0 refOfCO
positivo para 0 comportamento desejado e 0 negativo para 0 indesejado A
instrucao programada e uma ferramenta de trabalho nessa linha de agao apresenta
a informacao em sec5es breves testa 0 estudante ap6s cad a 58980 apresenta
feedback imediato para as respostas dos estudantes
as principias do Behaviorismo baseiam-se em Condicionadores Operantes
que tem a finalidade de refor9ar 0 comportamento e controla-Io externamente Nessa
concepC8o a aprendizagem ocorre quando a informag8o e memorizada Como a
informa9ao nao foi processada ela s6 pode ser repetida indicando a fidelidade da
retenC80 nao pedendo ser usada para resolver situacoes problematizadoras
Outre ponto a ser considerado na avaliacao de urn software para usa
educacional esta no fato de verificar S8 ele busca ser autonomo descartando
desconsiderando a figura do professor como agente de aprendizagem au se ele
permite a interacao do aluna com esse agente com outro aluno au mesmo com urn
grupo de alunos
Se a software tern a pretensao de ser aut6nomo tern como fundamento a
ensino programatico onde as informac6es padronizadas e pasteurizadas par si
56 promovem a ensina de qualquer conteudo independente das condic6es
especificas da realidade educacional de uma escola Alem do mais qualquer
software que se propoe a ser educativo tern que permitir a intervencao do professor
como agente de aprendizagem como desencadeador e construtor de uma priJtica
especifica e qualificada que objetiva a promocao do aprendiz
o feedback dado ao erro do aluno e um ponto fundamental na analise do
software educativo Se 0 mesmo nao da um feedback imediato e subjetivo pode-se
13
classifica-Io como comportamentalista cnde 56 ha estimul0 e resposta e asta
res posta naD permite a continuidade do processo
Estes softwares criam urn ambiente de aprendizagem em que 0 ludico a
solutfao de problemas a atividade reflexiva e a capacidade de decisao sao
privilegiados Desenvolvem a aprendizagem ativa controlada pal a propria crianr8 ja
que permitem representar ideias comparar resultados refletir sobre sua a((ao e
tamar decis6es depurando 0 processo de aprendizagem
Seymour Papert disci pula de Piaget entusiasmado com 0 construcionismo
deste passDu a aprofundar sua pesquisa das estruturas intelectuais Para 81e os
individuos S8 rnotivam a aprender 0 novo quando esta tern alguma li989aO com um
conhecimento previo ou significativo Acreditou que com a informatica poderia
desenvolver mudancas significativas na area educacional Para isto desenvolveu a
linguagem de programa9ao Logo
Com a linguagem Logo se consegue dar os comandos e perceber suas
ordens sendo obedecidas au nao Nao send a aquele 0 seu objetivo inicial pode-se
voltar e remanejar seus cornandos E urn processo de vai-e-vem constante das
ideias Isto traz resultados nao s6 no lado cognitivo como tambem no afetivo
trabalhando inclusive sua auto-estima A capacidade de fazer suposicoes intuitivas e
analises 16gicas destas intuicoes demonstra alguns dos est8gios e mecanismos
usados pelo cerebro durante a utilizacao de algum programa Este software e aberto
considerado de autoria
2 Na Icrminologia compul3cional 0 Logo chama-sc programuao ao procesS) rclativo il comunita10 comcomputadorcs que pfc)(livcm lim comportamento particular pam indicar-lhe que deve (hzcr 0 compullllordLVcl11a- dar illll conjUTlIOde ordens respdlando delCfminada sintaxc
14
Segundo Valente (2005) diante de uma situaao problema 0 aprendiz tem
que utilizar toda sua estrutura cognitiva descrevendo para 0 computador as passos
para a resoluC80 do problema utilizando urna linguagem de programacao A
descriC8o da resoluC80 do problema vai ser executada pelo computador Essa
execucao fornece um feedback somente daquilo que foi solicitado a maquina 0
aprendiz devera refietir sobre 0 que foi produzido pelo computador S8 os resultados
nao corresponderem ao desejado 0 aprendiz tern que buscar novas informa90es
para incorpora-Ias ao programa e repetir a operacao
Os softwares fechados sao aqueles em que naD ha intelVencao da criany8
apenas participacao nas acroes ja previamente estabelecidas Neles encontra-se
jogo e desafio
o jogo por exemplo gera prazer e interesse ao mesmo tempo auxilia na
aquisicyao do auto conhecimento ensina a lidar com simbolos e a pensar por
analogia A criancya passa a entender regras e lidar com elas Ele trabalha a
formacyao de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construcyao de
3significados estimulando a curiosidade e a investigacao por meio de diferentes
mod os de representacyao
o jogo e urn importante instrumento didatico que pode e deve ser utilizado na
educacyao institucional
15
22 CLASSIFICA~AO DOS JOGOS
as j0905 podem ser dassificados de diferentes formas de acordo com 0
criteria adotado Varios autores S8 dedicaram aD estudo do j090 entretanto Piaget
elaborou urna classific8cao genetica baseada na evoluC030 das estruturas (Piaget
1974p92) Piaget classificou os jogos em tres grandes categorias que
correspondem as tres fases do desenvolvimento infanti
bull Fase sensorio-motora (do nascimento ate as 2 anos aproximadamente) a
crianca brinea sQzinha sem utiliz8cao da nOyaO de regras
bull Fase pre-operatoria (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) As
criancas adquirem a noltao da existencia de regras e comecam a jogar com
Qutras crianC8s j0905 de faz-de-conta
bull Fase das operac6es concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as
erian9as aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos Esta e a fase dos
jogos de regras comofutebol damas etc
Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a urn tipo de estrutura
mental
bull Jogo de exercicio sensorio-motor
bull Jogo simbolieo
bull Jogo de regras
221 Jogos de exercicio sensorio-motor
o alo de jogar e uma atividade natural no ser humano Inicialmente a
atividade ludica surge como uma serie de exercicios motores simples Sua finalidade
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
AGRADECIMENTOS
Agradego a Deus par existir aos me us familiares principalmente aos meus
pais que sou be ram compreender apoiando e colaborando de forma decisiva
durante todo a desenvolvimento deste trabalho
A professora Maria Letizia minha orientadora de monografia pelo apoio e
dedica80 na definiOiio do trabalho
Aos demais professores do cursa de Psicopedagogia que colaboraram
diretamente para minha formacao
0 papel do computadorno ensino naoapenas pode ser 0 mais variado mastambem pade adaptar-se a qualquermetoda au perspectiva pedag6gicaSANCHO
SUMARIO
RESUMO 5
1INTRODUGAO bull 6
2 REVISAO DE LlTERATURA 9
21 SOFTWARES E SUAS PROPOSTAS EDUCACIONAIS 22 CLASSIFICAiAO DOS JOGOS 221 Jogos de exercicio sensoria-motor 222 Jogos simb6Iicos 223 Jogos de Regras 224 0 jogo como recurso pedag6gico 225 Jogos Educativos Computadorizados 23 FORMULARIO PARA ANALISE DEPROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
9 15
15 16
17 17
18SOFTWARE EDUCATIVO PARA
203 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA bull 25
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM bullbullbullbull 2833 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR bull 30
4 A PSICOPEDAGOGIA bull 35
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 USO DO COMPUTADOR 40
51 APR END EN DO COM PROJETOS 4052 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 USO DOCOMPUTADOR 4253 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICOPSICOPEDAGOGICO 476 RELATO DO CASO CLiNICO bullbullbull 51
61 CASO 1 51
611Avalia~ao Psicopedag6gica bull 52
612 Proposta de Interven~ao 56
62 CASO 2 58
622 Avalia~ao Psicopedag6gica 60622 Proposta de Interven~ao 64
CONCLUSAO 68
REFERENCIAS 71
RESUMO
Este trabalho e resultado de estudos realizados com referencias bibliograficas eWebgraficas e urn estudo de case de duas crianyas sendo um menino e umamenina de uma escata publica de GuaratubaParana estas criany8s nao estaoalfabetizadas e cursam pel a 2a vez a 1a serie do Ensino Fundamental Este trabalhotern 0 objetivD de verificar 0 papel da informatica no processo de ensinaaprendizagem mostrando a importancia de urn trabalho clinico Psicopedag6gicocom 0 auxilio do computador no processo de intervenyao A metodologi8 destetrabalho constitui-se de uma pesquisa de campo com abordagem qualitativaPrivilegiando 0 estudo de casa como abordagem qualitativa de pesquisa para acoleta de dad as sera a utilizados os procedimentos de analise documentalentrevistas questionarios testes Psicopedag6gicos anamnese e outros recursosnecessarios para 0 atendimento da crianca com dificuldade eita tambem algunsprojetos com 0 uso do computador em algumas escolas no Brasil e par tim a relatado caso clinico onde mostra-se que tanto 0 professor como a Psicopedagogospode trabalhar com a computador no processo de intervencao sem ter urn programaespecifico para se obter resultados E importante que 0 Psicopedagogo conhea osrecursos utilizados bern como a material adequado para suas sess6es de acardocom a necessidade de cada individuo ter muita criatividade pais ate mesma comWord pode ser trabalhado a construcao da escrita a paint desenho desenvolvendoa coordenacao motora mesma urn simples jog a de carta pac1encia pode-s8trabalhar a criatividade concentracao 8 a matematica
Palavras-Chave criancas computador processo de ensino aprendizagemprofessores Psi coped agog os
1 INTRODU9AO
o tema deste trabalho e a psicopedagogia clinica no desenvolvimento do
processo de ensina aprendizagem com 0 uso do computador
A Aplicaao do trabalho sera realizada na Escola Estadual Heinz Wittiz em
Guaratuba (PR) envolvera duas crians da 1 serie do ensino fundamental que
naD estaa alfabetizadas e repetentes A proposta de interven~aosera feita com
auxilio do computador
Os objetivos nesta pesquisa constituem-se em mostrar a possibilidade do usa
do computador no tratamento Psicopedagogico de 2 crian9as repetentes que nao
estao alfabetizadas na 13 serie do ensina fundamental
A questao central deste trabalho e verificar como 0 psicopedagogo pode
trabalhar com a informatica educativa no tratamento ou diagn6stico de uma crianca
com dificuldade de aprendizagem
Par ser professora de informatica este trabalho surgiu da necessidade
de mostrar para professores Psicopedagogos e profissionais que trabalham com a
educaao a importancia de um trabalho Psicopedagogico clinico com 0 uso do
computador no auxilio do tratamento educacional
A metodologia constitui-se de uma pesquisa de campo com abordagem
qualitativa Privilegiando 0 estudo de caso como abordagem qualitativa de pesquisa
para a coleta de dad os serao utilizados os procedimentos de analise documental
entrevistas questionarios testes Psicopedagogicos anamnese e outros recursos
necessarios para deg atendimento da crianya com dificuldade
Realizar-se-a consulta bibliografica utilizando revistas livros dicionario jorna)
e webgraficas internet site e Qutros recursos necessarios
Sera utilizada a abordagem hipotetica dedutiva atraves de analise clinica em
Psicopedagogia
Os procedimentos serao da seguinte forma
1deg Entrevista com os pais da crianca para realizaCao de anamnese
2deg Verifica~ao das dificuldades das crian~as
3deg Analise da crianya junto a equipe pedag6gica da escola
4 deg Conforme analise dos resultados obtidos nos t6picos de 1a 3 serao
aplicados testes Psicopedag6gicos para verificar 0 diagn6stico da crianca
5deg Sera feito urn tratamento Psicopedag6gico com 0 auxilio do computador
Hoje em dia imaginar a tecnologia envolvida com 0 processo de
aprendizagem nao significa uma impossibilidade mas infelizmente muitos ainda nao
compreenderam como ela pode funcionar de uma forma a trazer qualidade ao
processo de aprendizagem Ainda preocupam-se em responder a urn apelo da
sociedade e nao as necessidades reais do aprender
Varios recursos tecnol6gicos sao utilizados e aceitos mas quando se fala de
computador parece que muitos trememn e nao conseguem enxergar 0 que ele pode
trazer de beneficios para a aprendizagem Este recurso 0 computador com seus
softwares educacionais podem nao s6 auxiliar como minimizar os possiveis
problemas que possam surgir isto a prevenir
o computador e mais um recurso que assim como os outros nao deve ser
desgastado Nem tudo precisa ser trabalhado no computador 0 uso excessive faz
com que sua pratica nao seja muitas veZ8S adequada As vezes e preferivel utiiizar
outro recurso que va atender muito mais aquele objetivo que quer se desenvolver no
momento do que usa-lo Por lidar com uma realidade virtual 0 computador nao
)~~ r
fortalec9-la Este nao substitui por exemplo a manipulalt8o do concreto
indispensavel ao processo
2 REVISAO DE LlTERATURA
21 SOFTWARES E SUAS PROPOSTAS EDUCACIONAIS
Segundo Vygotsky (2005) a atividade criadora e uma manifestaao exclusiva
do ser humano pais 56 este tern a capacidade de criar algo novo a partir do que jEt
existeo ser humano e capaz de partindo de uma situacao real de criar novas
Logo a arao criadora vai surgir do fato dele nao estar acomodadosituac6esfuturas y
na situacaopresente e buscar equilibria na construC80de algo novo
E importante que exista a oportunidade de desenvolver esta aao criadora 0
papel do computador e justamente ser auxiliador no desenvolvimento de atividades
que ajudam na ordenacao e coordenacao de suas ideias e manifestac6es
intelectuais
Os softwares sao programas desenvolvidos para 0 computador com 0
objetivo de auxiliar 0 trabalho do profissional em varias areas do conhecimento
Os softwares educacionais apresentam diversas oportunidades de trabalho
com criancas de varias faixas etarias
A primeira tarefa do psicopedagogo que se propoe a analisar um software
educativ~ e identificar a concepC8ote6rica de aprendizagem que 0 orienta pais urn
software para ser educativo deve ser pensado segundo uma teoria sobre como 0
sujeito aprende como ele se apropria e constr6i seu conhecimento
Numa perspectiva construtivista a aprendizagem ocorre quando a informa9ao
e processada pel as esquemas mentais e agregadas a esses esquemas Assim 0
conhecimento construfdo va sendo incorporado aos esquemas mentais que 9(
colocados para funcionar diante de situaoes desafiadoras e problematizadoras
10
Piaget (1974 p 84) aborda a inteligfmcia como algo dinamico decorrente da
construg8o de estruturas de conhecimento que a medida que VaG sendo
construidas vao se alojando no cerebro A inteligemcia portanto nao aumenta par
acrescimo e sim por reorganizacao
Essa construcao tern a base biol6gica mas vai se dando a medida em que
ocorre a interacao troca reciprocas de a~o com 0 objeto do conhecimento ande a
89ao intelectual sobre esse objeto refere-s8 a retirar dele qualidades que a 89aO e a
coordenacao das 8coes do sujeito colocaram neles 0 conhecimento 16gico-
matematico provem da abstraao sobre a propria ayao
Os fatores de desenvolvimento segundo Piaget (1974 p 84) sao a
maturayao biol6gica a experiencia fisica com objetos a transmissao social
(informaao que 0 adulto passa a criana) e a equilibraao
Para Piaget (1974 p85)a equilibraao contrabalana os tres primeiros
fatores au seja equilibra uma nova descoberta com todo 0 conhecimento ate en tao
construido pelo sujeito Os mecanismos de equilibrio sao a ASSIMILACAO e a
ACOMODACAO
Todas as ideias tendem a ser assimiladas as possibilidades de entendimento
ate entao construidas pelo sujeito Se ele ja possui as estruturas necessarias a
aprendizagem tern 0 significado real a que se propos Se ao contriuio ele nao
possui essas estruturas a assimilayao resulta no ERRO CONSTRUTIVO Diante
disso havendo 0 desafio 0 sujeito faz urn esfor~ocontrario ao da assimila9ao Ele
modifica suas hip6teses e concep90es anteriores ajustando-as as experiElncias
impostas pela novidade que nao foi passive I de assimilaao E 0 que Piaget chama
de ACOMODACAO 0 sujeito age no sentido de transformar-se em funyao das
resistimcias impostas peo objeto
1
o desequilibrio portanto e fundamental para que haja a falha a tim de que 0
sujeito sinta a necessidade de buscar 0 reequiHbro 0 que S8 dara a partir da 8980
intelectual desencadeada diante do obstaculo A ABSTRAltAO REFLEXIVA E na
abstracao reflexiva que S8 da a construcao do conhecimento 16gieD - matematico
(inteligencia) resultando nurn equilibria superior e na consequente satisfacao da
necessidade
Conforme Piaget (1974 p90) middotpara aprender significativamente os individuos
tern que trabalhar com problemas realistas em contextDs realistas Devern ser
explorados problemas que apresentem multi pios pontcs de vistas para que 0
aprendiz construa cadeias de ideias relacionadas Oessa forma 0 aprendiz deve
engajar-se na construcao de urn produto significativD relacionado com sua realidade
E 0 que Valente denomina de construcionismo contextualizado
A n09ao de erro e relativizada na teoria construtivista Nela a erro e urna
importante fonte de aprendizagern a aprendiz deve sempre questionar-se sobre as
consequEmcias de suas atitudes e a partir de seus erras ou acertos ir construindo
seus conceitos ao inves de servir apenas para verificar 0 quanta do que foi
repassado para 0 aluno foi realmente assimilado como e comum nas praticas
empiristas Portanto urn software educativo que se propoe a ser construtivista deve
propiciar a crianya a chance de aprender com seus proprios erros
o simples fato de urn software possuir sons e animayoes nao sao indicativos
para que 0 mesmo seja classificado como construtivista
Do ponto de vista do Behaviorism01 (comportamentalismo) aprender significa
exibir comportamento apropriado 0 objetivo da educayao nessa perspectiva e treinar
BEI-IAVIORISMO c wna palavra de origem inglcsa que sc rcR~rc lt10csludo do comrortamclllolldlavior~em illges_0 IJdviorismo surgiu no cOIllClodCSlcStulo como LUnaproposta para a Psicologia para lamarcomo scu objclO de cstudo 0 cornportamCJlIO eJe pr6prio C nilo como indicador de algwna outra caiSltLcomoindicio d1 cxislcncia de algwml outra coisa qllc sc cxpressassc pco OIlillraves do comportmncllIo
12
os educando a exibirem urn determinado comportamento par issa usam 0 refOfCO
positivo para 0 comportamento desejado e 0 negativo para 0 indesejado A
instrucao programada e uma ferramenta de trabalho nessa linha de agao apresenta
a informacao em sec5es breves testa 0 estudante ap6s cad a 58980 apresenta
feedback imediato para as respostas dos estudantes
as principias do Behaviorismo baseiam-se em Condicionadores Operantes
que tem a finalidade de refor9ar 0 comportamento e controla-Io externamente Nessa
concepC8o a aprendizagem ocorre quando a informag8o e memorizada Como a
informa9ao nao foi processada ela s6 pode ser repetida indicando a fidelidade da
retenC80 nao pedendo ser usada para resolver situacoes problematizadoras
Outre ponto a ser considerado na avaliacao de urn software para usa
educacional esta no fato de verificar S8 ele busca ser autonomo descartando
desconsiderando a figura do professor como agente de aprendizagem au se ele
permite a interacao do aluna com esse agente com outro aluno au mesmo com urn
grupo de alunos
Se a software tern a pretensao de ser aut6nomo tern como fundamento a
ensino programatico onde as informac6es padronizadas e pasteurizadas par si
56 promovem a ensina de qualquer conteudo independente das condic6es
especificas da realidade educacional de uma escola Alem do mais qualquer
software que se propoe a ser educativo tern que permitir a intervencao do professor
como agente de aprendizagem como desencadeador e construtor de uma priJtica
especifica e qualificada que objetiva a promocao do aprendiz
o feedback dado ao erro do aluno e um ponto fundamental na analise do
software educativo Se 0 mesmo nao da um feedback imediato e subjetivo pode-se
13
classifica-Io como comportamentalista cnde 56 ha estimul0 e resposta e asta
res posta naD permite a continuidade do processo
Estes softwares criam urn ambiente de aprendizagem em que 0 ludico a
solutfao de problemas a atividade reflexiva e a capacidade de decisao sao
privilegiados Desenvolvem a aprendizagem ativa controlada pal a propria crianr8 ja
que permitem representar ideias comparar resultados refletir sobre sua a((ao e
tamar decis6es depurando 0 processo de aprendizagem
Seymour Papert disci pula de Piaget entusiasmado com 0 construcionismo
deste passDu a aprofundar sua pesquisa das estruturas intelectuais Para 81e os
individuos S8 rnotivam a aprender 0 novo quando esta tern alguma li989aO com um
conhecimento previo ou significativo Acreditou que com a informatica poderia
desenvolver mudancas significativas na area educacional Para isto desenvolveu a
linguagem de programa9ao Logo
Com a linguagem Logo se consegue dar os comandos e perceber suas
ordens sendo obedecidas au nao Nao send a aquele 0 seu objetivo inicial pode-se
voltar e remanejar seus cornandos E urn processo de vai-e-vem constante das
ideias Isto traz resultados nao s6 no lado cognitivo como tambem no afetivo
trabalhando inclusive sua auto-estima A capacidade de fazer suposicoes intuitivas e
analises 16gicas destas intuicoes demonstra alguns dos est8gios e mecanismos
usados pelo cerebro durante a utilizacao de algum programa Este software e aberto
considerado de autoria
2 Na Icrminologia compul3cional 0 Logo chama-sc programuao ao procesS) rclativo il comunita10 comcomputadorcs que pfc)(livcm lim comportamento particular pam indicar-lhe que deve (hzcr 0 compullllordLVcl11a- dar illll conjUTlIOde ordens respdlando delCfminada sintaxc
14
Segundo Valente (2005) diante de uma situaao problema 0 aprendiz tem
que utilizar toda sua estrutura cognitiva descrevendo para 0 computador as passos
para a resoluC80 do problema utilizando urna linguagem de programacao A
descriC8o da resoluC80 do problema vai ser executada pelo computador Essa
execucao fornece um feedback somente daquilo que foi solicitado a maquina 0
aprendiz devera refietir sobre 0 que foi produzido pelo computador S8 os resultados
nao corresponderem ao desejado 0 aprendiz tern que buscar novas informa90es
para incorpora-Ias ao programa e repetir a operacao
Os softwares fechados sao aqueles em que naD ha intelVencao da criany8
apenas participacao nas acroes ja previamente estabelecidas Neles encontra-se
jogo e desafio
o jogo por exemplo gera prazer e interesse ao mesmo tempo auxilia na
aquisicyao do auto conhecimento ensina a lidar com simbolos e a pensar por
analogia A criancya passa a entender regras e lidar com elas Ele trabalha a
formacyao de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construcyao de
3significados estimulando a curiosidade e a investigacao por meio de diferentes
mod os de representacyao
o jogo e urn importante instrumento didatico que pode e deve ser utilizado na
educacyao institucional
15
22 CLASSIFICA~AO DOS JOGOS
as j0905 podem ser dassificados de diferentes formas de acordo com 0
criteria adotado Varios autores S8 dedicaram aD estudo do j090 entretanto Piaget
elaborou urna classific8cao genetica baseada na evoluC030 das estruturas (Piaget
1974p92) Piaget classificou os jogos em tres grandes categorias que
correspondem as tres fases do desenvolvimento infanti
bull Fase sensorio-motora (do nascimento ate as 2 anos aproximadamente) a
crianca brinea sQzinha sem utiliz8cao da nOyaO de regras
bull Fase pre-operatoria (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) As
criancas adquirem a noltao da existencia de regras e comecam a jogar com
Qutras crianC8s j0905 de faz-de-conta
bull Fase das operac6es concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as
erian9as aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos Esta e a fase dos
jogos de regras comofutebol damas etc
Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a urn tipo de estrutura
mental
bull Jogo de exercicio sensorio-motor
bull Jogo simbolieo
bull Jogo de regras
221 Jogos de exercicio sensorio-motor
o alo de jogar e uma atividade natural no ser humano Inicialmente a
atividade ludica surge como uma serie de exercicios motores simples Sua finalidade
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
0 papel do computadorno ensino naoapenas pode ser 0 mais variado mastambem pade adaptar-se a qualquermetoda au perspectiva pedag6gicaSANCHO
SUMARIO
RESUMO 5
1INTRODUGAO bull 6
2 REVISAO DE LlTERATURA 9
21 SOFTWARES E SUAS PROPOSTAS EDUCACIONAIS 22 CLASSIFICAiAO DOS JOGOS 221 Jogos de exercicio sensoria-motor 222 Jogos simb6Iicos 223 Jogos de Regras 224 0 jogo como recurso pedag6gico 225 Jogos Educativos Computadorizados 23 FORMULARIO PARA ANALISE DEPROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
9 15
15 16
17 17
18SOFTWARE EDUCATIVO PARA
203 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA bull 25
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM bullbullbullbull 2833 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR bull 30
4 A PSICOPEDAGOGIA bull 35
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 USO DO COMPUTADOR 40
51 APR END EN DO COM PROJETOS 4052 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 USO DOCOMPUTADOR 4253 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICOPSICOPEDAGOGICO 476 RELATO DO CASO CLiNICO bullbullbull 51
61 CASO 1 51
611Avalia~ao Psicopedag6gica bull 52
612 Proposta de Interven~ao 56
62 CASO 2 58
622 Avalia~ao Psicopedag6gica 60622 Proposta de Interven~ao 64
CONCLUSAO 68
REFERENCIAS 71
RESUMO
Este trabalho e resultado de estudos realizados com referencias bibliograficas eWebgraficas e urn estudo de case de duas crianyas sendo um menino e umamenina de uma escata publica de GuaratubaParana estas criany8s nao estaoalfabetizadas e cursam pel a 2a vez a 1a serie do Ensino Fundamental Este trabalhotern 0 objetivD de verificar 0 papel da informatica no processo de ensinaaprendizagem mostrando a importancia de urn trabalho clinico Psicopedag6gicocom 0 auxilio do computador no processo de intervenyao A metodologi8 destetrabalho constitui-se de uma pesquisa de campo com abordagem qualitativaPrivilegiando 0 estudo de casa como abordagem qualitativa de pesquisa para acoleta de dad as sera a utilizados os procedimentos de analise documentalentrevistas questionarios testes Psicopedag6gicos anamnese e outros recursosnecessarios para 0 atendimento da crianca com dificuldade eita tambem algunsprojetos com 0 uso do computador em algumas escolas no Brasil e par tim a relatado caso clinico onde mostra-se que tanto 0 professor como a Psicopedagogospode trabalhar com a computador no processo de intervencao sem ter urn programaespecifico para se obter resultados E importante que 0 Psicopedagogo conhea osrecursos utilizados bern como a material adequado para suas sess6es de acardocom a necessidade de cada individuo ter muita criatividade pais ate mesma comWord pode ser trabalhado a construcao da escrita a paint desenho desenvolvendoa coordenacao motora mesma urn simples jog a de carta pac1encia pode-s8trabalhar a criatividade concentracao 8 a matematica
Palavras-Chave criancas computador processo de ensino aprendizagemprofessores Psi coped agog os
1 INTRODU9AO
o tema deste trabalho e a psicopedagogia clinica no desenvolvimento do
processo de ensina aprendizagem com 0 uso do computador
A Aplicaao do trabalho sera realizada na Escola Estadual Heinz Wittiz em
Guaratuba (PR) envolvera duas crians da 1 serie do ensino fundamental que
naD estaa alfabetizadas e repetentes A proposta de interven~aosera feita com
auxilio do computador
Os objetivos nesta pesquisa constituem-se em mostrar a possibilidade do usa
do computador no tratamento Psicopedagogico de 2 crian9as repetentes que nao
estao alfabetizadas na 13 serie do ensina fundamental
A questao central deste trabalho e verificar como 0 psicopedagogo pode
trabalhar com a informatica educativa no tratamento ou diagn6stico de uma crianca
com dificuldade de aprendizagem
Par ser professora de informatica este trabalho surgiu da necessidade
de mostrar para professores Psicopedagogos e profissionais que trabalham com a
educaao a importancia de um trabalho Psicopedagogico clinico com 0 uso do
computador no auxilio do tratamento educacional
A metodologia constitui-se de uma pesquisa de campo com abordagem
qualitativa Privilegiando 0 estudo de caso como abordagem qualitativa de pesquisa
para a coleta de dad os serao utilizados os procedimentos de analise documental
entrevistas questionarios testes Psicopedagogicos anamnese e outros recursos
necessarios para deg atendimento da crianya com dificuldade
Realizar-se-a consulta bibliografica utilizando revistas livros dicionario jorna)
e webgraficas internet site e Qutros recursos necessarios
Sera utilizada a abordagem hipotetica dedutiva atraves de analise clinica em
Psicopedagogia
Os procedimentos serao da seguinte forma
1deg Entrevista com os pais da crianca para realizaCao de anamnese
2deg Verifica~ao das dificuldades das crian~as
3deg Analise da crianya junto a equipe pedag6gica da escola
4 deg Conforme analise dos resultados obtidos nos t6picos de 1a 3 serao
aplicados testes Psicopedag6gicos para verificar 0 diagn6stico da crianca
5deg Sera feito urn tratamento Psicopedag6gico com 0 auxilio do computador
Hoje em dia imaginar a tecnologia envolvida com 0 processo de
aprendizagem nao significa uma impossibilidade mas infelizmente muitos ainda nao
compreenderam como ela pode funcionar de uma forma a trazer qualidade ao
processo de aprendizagem Ainda preocupam-se em responder a urn apelo da
sociedade e nao as necessidades reais do aprender
Varios recursos tecnol6gicos sao utilizados e aceitos mas quando se fala de
computador parece que muitos trememn e nao conseguem enxergar 0 que ele pode
trazer de beneficios para a aprendizagem Este recurso 0 computador com seus
softwares educacionais podem nao s6 auxiliar como minimizar os possiveis
problemas que possam surgir isto a prevenir
o computador e mais um recurso que assim como os outros nao deve ser
desgastado Nem tudo precisa ser trabalhado no computador 0 uso excessive faz
com que sua pratica nao seja muitas veZ8S adequada As vezes e preferivel utiiizar
outro recurso que va atender muito mais aquele objetivo que quer se desenvolver no
momento do que usa-lo Por lidar com uma realidade virtual 0 computador nao
)~~ r
fortalec9-la Este nao substitui por exemplo a manipulalt8o do concreto
indispensavel ao processo
2 REVISAO DE LlTERATURA
21 SOFTWARES E SUAS PROPOSTAS EDUCACIONAIS
Segundo Vygotsky (2005) a atividade criadora e uma manifestaao exclusiva
do ser humano pais 56 este tern a capacidade de criar algo novo a partir do que jEt
existeo ser humano e capaz de partindo de uma situacao real de criar novas
Logo a arao criadora vai surgir do fato dele nao estar acomodadosituac6esfuturas y
na situacaopresente e buscar equilibria na construC80de algo novo
E importante que exista a oportunidade de desenvolver esta aao criadora 0
papel do computador e justamente ser auxiliador no desenvolvimento de atividades
que ajudam na ordenacao e coordenacao de suas ideias e manifestac6es
intelectuais
Os softwares sao programas desenvolvidos para 0 computador com 0
objetivo de auxiliar 0 trabalho do profissional em varias areas do conhecimento
Os softwares educacionais apresentam diversas oportunidades de trabalho
com criancas de varias faixas etarias
A primeira tarefa do psicopedagogo que se propoe a analisar um software
educativ~ e identificar a concepC8ote6rica de aprendizagem que 0 orienta pais urn
software para ser educativo deve ser pensado segundo uma teoria sobre como 0
sujeito aprende como ele se apropria e constr6i seu conhecimento
Numa perspectiva construtivista a aprendizagem ocorre quando a informa9ao
e processada pel as esquemas mentais e agregadas a esses esquemas Assim 0
conhecimento construfdo va sendo incorporado aos esquemas mentais que 9(
colocados para funcionar diante de situaoes desafiadoras e problematizadoras
10
Piaget (1974 p 84) aborda a inteligfmcia como algo dinamico decorrente da
construg8o de estruturas de conhecimento que a medida que VaG sendo
construidas vao se alojando no cerebro A inteligemcia portanto nao aumenta par
acrescimo e sim por reorganizacao
Essa construcao tern a base biol6gica mas vai se dando a medida em que
ocorre a interacao troca reciprocas de a~o com 0 objeto do conhecimento ande a
89ao intelectual sobre esse objeto refere-s8 a retirar dele qualidades que a 89aO e a
coordenacao das 8coes do sujeito colocaram neles 0 conhecimento 16gico-
matematico provem da abstraao sobre a propria ayao
Os fatores de desenvolvimento segundo Piaget (1974 p 84) sao a
maturayao biol6gica a experiencia fisica com objetos a transmissao social
(informaao que 0 adulto passa a criana) e a equilibraao
Para Piaget (1974 p85)a equilibraao contrabalana os tres primeiros
fatores au seja equilibra uma nova descoberta com todo 0 conhecimento ate en tao
construido pelo sujeito Os mecanismos de equilibrio sao a ASSIMILACAO e a
ACOMODACAO
Todas as ideias tendem a ser assimiladas as possibilidades de entendimento
ate entao construidas pelo sujeito Se ele ja possui as estruturas necessarias a
aprendizagem tern 0 significado real a que se propos Se ao contriuio ele nao
possui essas estruturas a assimilayao resulta no ERRO CONSTRUTIVO Diante
disso havendo 0 desafio 0 sujeito faz urn esfor~ocontrario ao da assimila9ao Ele
modifica suas hip6teses e concep90es anteriores ajustando-as as experiElncias
impostas pela novidade que nao foi passive I de assimilaao E 0 que Piaget chama
de ACOMODACAO 0 sujeito age no sentido de transformar-se em funyao das
resistimcias impostas peo objeto
1
o desequilibrio portanto e fundamental para que haja a falha a tim de que 0
sujeito sinta a necessidade de buscar 0 reequiHbro 0 que S8 dara a partir da 8980
intelectual desencadeada diante do obstaculo A ABSTRAltAO REFLEXIVA E na
abstracao reflexiva que S8 da a construcao do conhecimento 16gieD - matematico
(inteligencia) resultando nurn equilibria superior e na consequente satisfacao da
necessidade
Conforme Piaget (1974 p90) middotpara aprender significativamente os individuos
tern que trabalhar com problemas realistas em contextDs realistas Devern ser
explorados problemas que apresentem multi pios pontcs de vistas para que 0
aprendiz construa cadeias de ideias relacionadas Oessa forma 0 aprendiz deve
engajar-se na construcao de urn produto significativD relacionado com sua realidade
E 0 que Valente denomina de construcionismo contextualizado
A n09ao de erro e relativizada na teoria construtivista Nela a erro e urna
importante fonte de aprendizagern a aprendiz deve sempre questionar-se sobre as
consequEmcias de suas atitudes e a partir de seus erras ou acertos ir construindo
seus conceitos ao inves de servir apenas para verificar 0 quanta do que foi
repassado para 0 aluno foi realmente assimilado como e comum nas praticas
empiristas Portanto urn software educativo que se propoe a ser construtivista deve
propiciar a crianya a chance de aprender com seus proprios erros
o simples fato de urn software possuir sons e animayoes nao sao indicativos
para que 0 mesmo seja classificado como construtivista
Do ponto de vista do Behaviorism01 (comportamentalismo) aprender significa
exibir comportamento apropriado 0 objetivo da educayao nessa perspectiva e treinar
BEI-IAVIORISMO c wna palavra de origem inglcsa que sc rcR~rc lt10csludo do comrortamclllolldlavior~em illges_0 IJdviorismo surgiu no cOIllClodCSlcStulo como LUnaproposta para a Psicologia para lamarcomo scu objclO de cstudo 0 cornportamCJlIO eJe pr6prio C nilo como indicador de algwna outra caiSltLcomoindicio d1 cxislcncia de algwml outra coisa qllc sc cxpressassc pco OIlillraves do comportmncllIo
12
os educando a exibirem urn determinado comportamento par issa usam 0 refOfCO
positivo para 0 comportamento desejado e 0 negativo para 0 indesejado A
instrucao programada e uma ferramenta de trabalho nessa linha de agao apresenta
a informacao em sec5es breves testa 0 estudante ap6s cad a 58980 apresenta
feedback imediato para as respostas dos estudantes
as principias do Behaviorismo baseiam-se em Condicionadores Operantes
que tem a finalidade de refor9ar 0 comportamento e controla-Io externamente Nessa
concepC8o a aprendizagem ocorre quando a informag8o e memorizada Como a
informa9ao nao foi processada ela s6 pode ser repetida indicando a fidelidade da
retenC80 nao pedendo ser usada para resolver situacoes problematizadoras
Outre ponto a ser considerado na avaliacao de urn software para usa
educacional esta no fato de verificar S8 ele busca ser autonomo descartando
desconsiderando a figura do professor como agente de aprendizagem au se ele
permite a interacao do aluna com esse agente com outro aluno au mesmo com urn
grupo de alunos
Se a software tern a pretensao de ser aut6nomo tern como fundamento a
ensino programatico onde as informac6es padronizadas e pasteurizadas par si
56 promovem a ensina de qualquer conteudo independente das condic6es
especificas da realidade educacional de uma escola Alem do mais qualquer
software que se propoe a ser educativo tern que permitir a intervencao do professor
como agente de aprendizagem como desencadeador e construtor de uma priJtica
especifica e qualificada que objetiva a promocao do aprendiz
o feedback dado ao erro do aluno e um ponto fundamental na analise do
software educativo Se 0 mesmo nao da um feedback imediato e subjetivo pode-se
13
classifica-Io como comportamentalista cnde 56 ha estimul0 e resposta e asta
res posta naD permite a continuidade do processo
Estes softwares criam urn ambiente de aprendizagem em que 0 ludico a
solutfao de problemas a atividade reflexiva e a capacidade de decisao sao
privilegiados Desenvolvem a aprendizagem ativa controlada pal a propria crianr8 ja
que permitem representar ideias comparar resultados refletir sobre sua a((ao e
tamar decis6es depurando 0 processo de aprendizagem
Seymour Papert disci pula de Piaget entusiasmado com 0 construcionismo
deste passDu a aprofundar sua pesquisa das estruturas intelectuais Para 81e os
individuos S8 rnotivam a aprender 0 novo quando esta tern alguma li989aO com um
conhecimento previo ou significativo Acreditou que com a informatica poderia
desenvolver mudancas significativas na area educacional Para isto desenvolveu a
linguagem de programa9ao Logo
Com a linguagem Logo se consegue dar os comandos e perceber suas
ordens sendo obedecidas au nao Nao send a aquele 0 seu objetivo inicial pode-se
voltar e remanejar seus cornandos E urn processo de vai-e-vem constante das
ideias Isto traz resultados nao s6 no lado cognitivo como tambem no afetivo
trabalhando inclusive sua auto-estima A capacidade de fazer suposicoes intuitivas e
analises 16gicas destas intuicoes demonstra alguns dos est8gios e mecanismos
usados pelo cerebro durante a utilizacao de algum programa Este software e aberto
considerado de autoria
2 Na Icrminologia compul3cional 0 Logo chama-sc programuao ao procesS) rclativo il comunita10 comcomputadorcs que pfc)(livcm lim comportamento particular pam indicar-lhe que deve (hzcr 0 compullllordLVcl11a- dar illll conjUTlIOde ordens respdlando delCfminada sintaxc
14
Segundo Valente (2005) diante de uma situaao problema 0 aprendiz tem
que utilizar toda sua estrutura cognitiva descrevendo para 0 computador as passos
para a resoluC80 do problema utilizando urna linguagem de programacao A
descriC8o da resoluC80 do problema vai ser executada pelo computador Essa
execucao fornece um feedback somente daquilo que foi solicitado a maquina 0
aprendiz devera refietir sobre 0 que foi produzido pelo computador S8 os resultados
nao corresponderem ao desejado 0 aprendiz tern que buscar novas informa90es
para incorpora-Ias ao programa e repetir a operacao
Os softwares fechados sao aqueles em que naD ha intelVencao da criany8
apenas participacao nas acroes ja previamente estabelecidas Neles encontra-se
jogo e desafio
o jogo por exemplo gera prazer e interesse ao mesmo tempo auxilia na
aquisicyao do auto conhecimento ensina a lidar com simbolos e a pensar por
analogia A criancya passa a entender regras e lidar com elas Ele trabalha a
formacyao de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construcyao de
3significados estimulando a curiosidade e a investigacao por meio de diferentes
mod os de representacyao
o jogo e urn importante instrumento didatico que pode e deve ser utilizado na
educacyao institucional
15
22 CLASSIFICA~AO DOS JOGOS
as j0905 podem ser dassificados de diferentes formas de acordo com 0
criteria adotado Varios autores S8 dedicaram aD estudo do j090 entretanto Piaget
elaborou urna classific8cao genetica baseada na evoluC030 das estruturas (Piaget
1974p92) Piaget classificou os jogos em tres grandes categorias que
correspondem as tres fases do desenvolvimento infanti
bull Fase sensorio-motora (do nascimento ate as 2 anos aproximadamente) a
crianca brinea sQzinha sem utiliz8cao da nOyaO de regras
bull Fase pre-operatoria (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) As
criancas adquirem a noltao da existencia de regras e comecam a jogar com
Qutras crianC8s j0905 de faz-de-conta
bull Fase das operac6es concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as
erian9as aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos Esta e a fase dos
jogos de regras comofutebol damas etc
Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a urn tipo de estrutura
mental
bull Jogo de exercicio sensorio-motor
bull Jogo simbolieo
bull Jogo de regras
221 Jogos de exercicio sensorio-motor
o alo de jogar e uma atividade natural no ser humano Inicialmente a
atividade ludica surge como uma serie de exercicios motores simples Sua finalidade
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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SUMARIO
RESUMO 5
1INTRODUGAO bull 6
2 REVISAO DE LlTERATURA 9
21 SOFTWARES E SUAS PROPOSTAS EDUCACIONAIS 22 CLASSIFICAiAO DOS JOGOS 221 Jogos de exercicio sensoria-motor 222 Jogos simb6Iicos 223 Jogos de Regras 224 0 jogo como recurso pedag6gico 225 Jogos Educativos Computadorizados 23 FORMULARIO PARA ANALISE DEPROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
9 15
15 16
17 17
18SOFTWARE EDUCATIVO PARA
203 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA bull 25
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM bullbullbullbull 2833 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR bull 30
4 A PSICOPEDAGOGIA bull 35
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 USO DO COMPUTADOR 40
51 APR END EN DO COM PROJETOS 4052 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 USO DOCOMPUTADOR 4253 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICOPSICOPEDAGOGICO 476 RELATO DO CASO CLiNICO bullbullbull 51
61 CASO 1 51
611Avalia~ao Psicopedag6gica bull 52
612 Proposta de Interven~ao 56
62 CASO 2 58
622 Avalia~ao Psicopedag6gica 60622 Proposta de Interven~ao 64
CONCLUSAO 68
REFERENCIAS 71
RESUMO
Este trabalho e resultado de estudos realizados com referencias bibliograficas eWebgraficas e urn estudo de case de duas crianyas sendo um menino e umamenina de uma escata publica de GuaratubaParana estas criany8s nao estaoalfabetizadas e cursam pel a 2a vez a 1a serie do Ensino Fundamental Este trabalhotern 0 objetivD de verificar 0 papel da informatica no processo de ensinaaprendizagem mostrando a importancia de urn trabalho clinico Psicopedag6gicocom 0 auxilio do computador no processo de intervenyao A metodologi8 destetrabalho constitui-se de uma pesquisa de campo com abordagem qualitativaPrivilegiando 0 estudo de casa como abordagem qualitativa de pesquisa para acoleta de dad as sera a utilizados os procedimentos de analise documentalentrevistas questionarios testes Psicopedag6gicos anamnese e outros recursosnecessarios para 0 atendimento da crianca com dificuldade eita tambem algunsprojetos com 0 uso do computador em algumas escolas no Brasil e par tim a relatado caso clinico onde mostra-se que tanto 0 professor como a Psicopedagogospode trabalhar com a computador no processo de intervencao sem ter urn programaespecifico para se obter resultados E importante que 0 Psicopedagogo conhea osrecursos utilizados bern como a material adequado para suas sess6es de acardocom a necessidade de cada individuo ter muita criatividade pais ate mesma comWord pode ser trabalhado a construcao da escrita a paint desenho desenvolvendoa coordenacao motora mesma urn simples jog a de carta pac1encia pode-s8trabalhar a criatividade concentracao 8 a matematica
Palavras-Chave criancas computador processo de ensino aprendizagemprofessores Psi coped agog os
1 INTRODU9AO
o tema deste trabalho e a psicopedagogia clinica no desenvolvimento do
processo de ensina aprendizagem com 0 uso do computador
A Aplicaao do trabalho sera realizada na Escola Estadual Heinz Wittiz em
Guaratuba (PR) envolvera duas crians da 1 serie do ensino fundamental que
naD estaa alfabetizadas e repetentes A proposta de interven~aosera feita com
auxilio do computador
Os objetivos nesta pesquisa constituem-se em mostrar a possibilidade do usa
do computador no tratamento Psicopedagogico de 2 crian9as repetentes que nao
estao alfabetizadas na 13 serie do ensina fundamental
A questao central deste trabalho e verificar como 0 psicopedagogo pode
trabalhar com a informatica educativa no tratamento ou diagn6stico de uma crianca
com dificuldade de aprendizagem
Par ser professora de informatica este trabalho surgiu da necessidade
de mostrar para professores Psicopedagogos e profissionais que trabalham com a
educaao a importancia de um trabalho Psicopedagogico clinico com 0 uso do
computador no auxilio do tratamento educacional
A metodologia constitui-se de uma pesquisa de campo com abordagem
qualitativa Privilegiando 0 estudo de caso como abordagem qualitativa de pesquisa
para a coleta de dad os serao utilizados os procedimentos de analise documental
entrevistas questionarios testes Psicopedagogicos anamnese e outros recursos
necessarios para deg atendimento da crianya com dificuldade
Realizar-se-a consulta bibliografica utilizando revistas livros dicionario jorna)
e webgraficas internet site e Qutros recursos necessarios
Sera utilizada a abordagem hipotetica dedutiva atraves de analise clinica em
Psicopedagogia
Os procedimentos serao da seguinte forma
1deg Entrevista com os pais da crianca para realizaCao de anamnese
2deg Verifica~ao das dificuldades das crian~as
3deg Analise da crianya junto a equipe pedag6gica da escola
4 deg Conforme analise dos resultados obtidos nos t6picos de 1a 3 serao
aplicados testes Psicopedag6gicos para verificar 0 diagn6stico da crianca
5deg Sera feito urn tratamento Psicopedag6gico com 0 auxilio do computador
Hoje em dia imaginar a tecnologia envolvida com 0 processo de
aprendizagem nao significa uma impossibilidade mas infelizmente muitos ainda nao
compreenderam como ela pode funcionar de uma forma a trazer qualidade ao
processo de aprendizagem Ainda preocupam-se em responder a urn apelo da
sociedade e nao as necessidades reais do aprender
Varios recursos tecnol6gicos sao utilizados e aceitos mas quando se fala de
computador parece que muitos trememn e nao conseguem enxergar 0 que ele pode
trazer de beneficios para a aprendizagem Este recurso 0 computador com seus
softwares educacionais podem nao s6 auxiliar como minimizar os possiveis
problemas que possam surgir isto a prevenir
o computador e mais um recurso que assim como os outros nao deve ser
desgastado Nem tudo precisa ser trabalhado no computador 0 uso excessive faz
com que sua pratica nao seja muitas veZ8S adequada As vezes e preferivel utiiizar
outro recurso que va atender muito mais aquele objetivo que quer se desenvolver no
momento do que usa-lo Por lidar com uma realidade virtual 0 computador nao
)~~ r
fortalec9-la Este nao substitui por exemplo a manipulalt8o do concreto
indispensavel ao processo
2 REVISAO DE LlTERATURA
21 SOFTWARES E SUAS PROPOSTAS EDUCACIONAIS
Segundo Vygotsky (2005) a atividade criadora e uma manifestaao exclusiva
do ser humano pais 56 este tern a capacidade de criar algo novo a partir do que jEt
existeo ser humano e capaz de partindo de uma situacao real de criar novas
Logo a arao criadora vai surgir do fato dele nao estar acomodadosituac6esfuturas y
na situacaopresente e buscar equilibria na construC80de algo novo
E importante que exista a oportunidade de desenvolver esta aao criadora 0
papel do computador e justamente ser auxiliador no desenvolvimento de atividades
que ajudam na ordenacao e coordenacao de suas ideias e manifestac6es
intelectuais
Os softwares sao programas desenvolvidos para 0 computador com 0
objetivo de auxiliar 0 trabalho do profissional em varias areas do conhecimento
Os softwares educacionais apresentam diversas oportunidades de trabalho
com criancas de varias faixas etarias
A primeira tarefa do psicopedagogo que se propoe a analisar um software
educativ~ e identificar a concepC8ote6rica de aprendizagem que 0 orienta pais urn
software para ser educativo deve ser pensado segundo uma teoria sobre como 0
sujeito aprende como ele se apropria e constr6i seu conhecimento
Numa perspectiva construtivista a aprendizagem ocorre quando a informa9ao
e processada pel as esquemas mentais e agregadas a esses esquemas Assim 0
conhecimento construfdo va sendo incorporado aos esquemas mentais que 9(
colocados para funcionar diante de situaoes desafiadoras e problematizadoras
10
Piaget (1974 p 84) aborda a inteligfmcia como algo dinamico decorrente da
construg8o de estruturas de conhecimento que a medida que VaG sendo
construidas vao se alojando no cerebro A inteligemcia portanto nao aumenta par
acrescimo e sim por reorganizacao
Essa construcao tern a base biol6gica mas vai se dando a medida em que
ocorre a interacao troca reciprocas de a~o com 0 objeto do conhecimento ande a
89ao intelectual sobre esse objeto refere-s8 a retirar dele qualidades que a 89aO e a
coordenacao das 8coes do sujeito colocaram neles 0 conhecimento 16gico-
matematico provem da abstraao sobre a propria ayao
Os fatores de desenvolvimento segundo Piaget (1974 p 84) sao a
maturayao biol6gica a experiencia fisica com objetos a transmissao social
(informaao que 0 adulto passa a criana) e a equilibraao
Para Piaget (1974 p85)a equilibraao contrabalana os tres primeiros
fatores au seja equilibra uma nova descoberta com todo 0 conhecimento ate en tao
construido pelo sujeito Os mecanismos de equilibrio sao a ASSIMILACAO e a
ACOMODACAO
Todas as ideias tendem a ser assimiladas as possibilidades de entendimento
ate entao construidas pelo sujeito Se ele ja possui as estruturas necessarias a
aprendizagem tern 0 significado real a que se propos Se ao contriuio ele nao
possui essas estruturas a assimilayao resulta no ERRO CONSTRUTIVO Diante
disso havendo 0 desafio 0 sujeito faz urn esfor~ocontrario ao da assimila9ao Ele
modifica suas hip6teses e concep90es anteriores ajustando-as as experiElncias
impostas pela novidade que nao foi passive I de assimilaao E 0 que Piaget chama
de ACOMODACAO 0 sujeito age no sentido de transformar-se em funyao das
resistimcias impostas peo objeto
1
o desequilibrio portanto e fundamental para que haja a falha a tim de que 0
sujeito sinta a necessidade de buscar 0 reequiHbro 0 que S8 dara a partir da 8980
intelectual desencadeada diante do obstaculo A ABSTRAltAO REFLEXIVA E na
abstracao reflexiva que S8 da a construcao do conhecimento 16gieD - matematico
(inteligencia) resultando nurn equilibria superior e na consequente satisfacao da
necessidade
Conforme Piaget (1974 p90) middotpara aprender significativamente os individuos
tern que trabalhar com problemas realistas em contextDs realistas Devern ser
explorados problemas que apresentem multi pios pontcs de vistas para que 0
aprendiz construa cadeias de ideias relacionadas Oessa forma 0 aprendiz deve
engajar-se na construcao de urn produto significativD relacionado com sua realidade
E 0 que Valente denomina de construcionismo contextualizado
A n09ao de erro e relativizada na teoria construtivista Nela a erro e urna
importante fonte de aprendizagern a aprendiz deve sempre questionar-se sobre as
consequEmcias de suas atitudes e a partir de seus erras ou acertos ir construindo
seus conceitos ao inves de servir apenas para verificar 0 quanta do que foi
repassado para 0 aluno foi realmente assimilado como e comum nas praticas
empiristas Portanto urn software educativo que se propoe a ser construtivista deve
propiciar a crianya a chance de aprender com seus proprios erros
o simples fato de urn software possuir sons e animayoes nao sao indicativos
para que 0 mesmo seja classificado como construtivista
Do ponto de vista do Behaviorism01 (comportamentalismo) aprender significa
exibir comportamento apropriado 0 objetivo da educayao nessa perspectiva e treinar
BEI-IAVIORISMO c wna palavra de origem inglcsa que sc rcR~rc lt10csludo do comrortamclllolldlavior~em illges_0 IJdviorismo surgiu no cOIllClodCSlcStulo como LUnaproposta para a Psicologia para lamarcomo scu objclO de cstudo 0 cornportamCJlIO eJe pr6prio C nilo como indicador de algwna outra caiSltLcomoindicio d1 cxislcncia de algwml outra coisa qllc sc cxpressassc pco OIlillraves do comportmncllIo
12
os educando a exibirem urn determinado comportamento par issa usam 0 refOfCO
positivo para 0 comportamento desejado e 0 negativo para 0 indesejado A
instrucao programada e uma ferramenta de trabalho nessa linha de agao apresenta
a informacao em sec5es breves testa 0 estudante ap6s cad a 58980 apresenta
feedback imediato para as respostas dos estudantes
as principias do Behaviorismo baseiam-se em Condicionadores Operantes
que tem a finalidade de refor9ar 0 comportamento e controla-Io externamente Nessa
concepC8o a aprendizagem ocorre quando a informag8o e memorizada Como a
informa9ao nao foi processada ela s6 pode ser repetida indicando a fidelidade da
retenC80 nao pedendo ser usada para resolver situacoes problematizadoras
Outre ponto a ser considerado na avaliacao de urn software para usa
educacional esta no fato de verificar S8 ele busca ser autonomo descartando
desconsiderando a figura do professor como agente de aprendizagem au se ele
permite a interacao do aluna com esse agente com outro aluno au mesmo com urn
grupo de alunos
Se a software tern a pretensao de ser aut6nomo tern como fundamento a
ensino programatico onde as informac6es padronizadas e pasteurizadas par si
56 promovem a ensina de qualquer conteudo independente das condic6es
especificas da realidade educacional de uma escola Alem do mais qualquer
software que se propoe a ser educativo tern que permitir a intervencao do professor
como agente de aprendizagem como desencadeador e construtor de uma priJtica
especifica e qualificada que objetiva a promocao do aprendiz
o feedback dado ao erro do aluno e um ponto fundamental na analise do
software educativo Se 0 mesmo nao da um feedback imediato e subjetivo pode-se
13
classifica-Io como comportamentalista cnde 56 ha estimul0 e resposta e asta
res posta naD permite a continuidade do processo
Estes softwares criam urn ambiente de aprendizagem em que 0 ludico a
solutfao de problemas a atividade reflexiva e a capacidade de decisao sao
privilegiados Desenvolvem a aprendizagem ativa controlada pal a propria crianr8 ja
que permitem representar ideias comparar resultados refletir sobre sua a((ao e
tamar decis6es depurando 0 processo de aprendizagem
Seymour Papert disci pula de Piaget entusiasmado com 0 construcionismo
deste passDu a aprofundar sua pesquisa das estruturas intelectuais Para 81e os
individuos S8 rnotivam a aprender 0 novo quando esta tern alguma li989aO com um
conhecimento previo ou significativo Acreditou que com a informatica poderia
desenvolver mudancas significativas na area educacional Para isto desenvolveu a
linguagem de programa9ao Logo
Com a linguagem Logo se consegue dar os comandos e perceber suas
ordens sendo obedecidas au nao Nao send a aquele 0 seu objetivo inicial pode-se
voltar e remanejar seus cornandos E urn processo de vai-e-vem constante das
ideias Isto traz resultados nao s6 no lado cognitivo como tambem no afetivo
trabalhando inclusive sua auto-estima A capacidade de fazer suposicoes intuitivas e
analises 16gicas destas intuicoes demonstra alguns dos est8gios e mecanismos
usados pelo cerebro durante a utilizacao de algum programa Este software e aberto
considerado de autoria
2 Na Icrminologia compul3cional 0 Logo chama-sc programuao ao procesS) rclativo il comunita10 comcomputadorcs que pfc)(livcm lim comportamento particular pam indicar-lhe que deve (hzcr 0 compullllordLVcl11a- dar illll conjUTlIOde ordens respdlando delCfminada sintaxc
14
Segundo Valente (2005) diante de uma situaao problema 0 aprendiz tem
que utilizar toda sua estrutura cognitiva descrevendo para 0 computador as passos
para a resoluC80 do problema utilizando urna linguagem de programacao A
descriC8o da resoluC80 do problema vai ser executada pelo computador Essa
execucao fornece um feedback somente daquilo que foi solicitado a maquina 0
aprendiz devera refietir sobre 0 que foi produzido pelo computador S8 os resultados
nao corresponderem ao desejado 0 aprendiz tern que buscar novas informa90es
para incorpora-Ias ao programa e repetir a operacao
Os softwares fechados sao aqueles em que naD ha intelVencao da criany8
apenas participacao nas acroes ja previamente estabelecidas Neles encontra-se
jogo e desafio
o jogo por exemplo gera prazer e interesse ao mesmo tempo auxilia na
aquisicyao do auto conhecimento ensina a lidar com simbolos e a pensar por
analogia A criancya passa a entender regras e lidar com elas Ele trabalha a
formacyao de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construcyao de
3significados estimulando a curiosidade e a investigacao por meio de diferentes
mod os de representacyao
o jogo e urn importante instrumento didatico que pode e deve ser utilizado na
educacyao institucional
15
22 CLASSIFICA~AO DOS JOGOS
as j0905 podem ser dassificados de diferentes formas de acordo com 0
criteria adotado Varios autores S8 dedicaram aD estudo do j090 entretanto Piaget
elaborou urna classific8cao genetica baseada na evoluC030 das estruturas (Piaget
1974p92) Piaget classificou os jogos em tres grandes categorias que
correspondem as tres fases do desenvolvimento infanti
bull Fase sensorio-motora (do nascimento ate as 2 anos aproximadamente) a
crianca brinea sQzinha sem utiliz8cao da nOyaO de regras
bull Fase pre-operatoria (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) As
criancas adquirem a noltao da existencia de regras e comecam a jogar com
Qutras crianC8s j0905 de faz-de-conta
bull Fase das operac6es concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as
erian9as aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos Esta e a fase dos
jogos de regras comofutebol damas etc
Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a urn tipo de estrutura
mental
bull Jogo de exercicio sensorio-motor
bull Jogo simbolieo
bull Jogo de regras
221 Jogos de exercicio sensorio-motor
o alo de jogar e uma atividade natural no ser humano Inicialmente a
atividade ludica surge como uma serie de exercicios motores simples Sua finalidade
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
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Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
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Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
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Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
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Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
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3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
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Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
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Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
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A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
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uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
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0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
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1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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RESUMO
Este trabalho e resultado de estudos realizados com referencias bibliograficas eWebgraficas e urn estudo de case de duas crianyas sendo um menino e umamenina de uma escata publica de GuaratubaParana estas criany8s nao estaoalfabetizadas e cursam pel a 2a vez a 1a serie do Ensino Fundamental Este trabalhotern 0 objetivD de verificar 0 papel da informatica no processo de ensinaaprendizagem mostrando a importancia de urn trabalho clinico Psicopedag6gicocom 0 auxilio do computador no processo de intervenyao A metodologi8 destetrabalho constitui-se de uma pesquisa de campo com abordagem qualitativaPrivilegiando 0 estudo de casa como abordagem qualitativa de pesquisa para acoleta de dad as sera a utilizados os procedimentos de analise documentalentrevistas questionarios testes Psicopedag6gicos anamnese e outros recursosnecessarios para 0 atendimento da crianca com dificuldade eita tambem algunsprojetos com 0 uso do computador em algumas escolas no Brasil e par tim a relatado caso clinico onde mostra-se que tanto 0 professor como a Psicopedagogospode trabalhar com a computador no processo de intervencao sem ter urn programaespecifico para se obter resultados E importante que 0 Psicopedagogo conhea osrecursos utilizados bern como a material adequado para suas sess6es de acardocom a necessidade de cada individuo ter muita criatividade pais ate mesma comWord pode ser trabalhado a construcao da escrita a paint desenho desenvolvendoa coordenacao motora mesma urn simples jog a de carta pac1encia pode-s8trabalhar a criatividade concentracao 8 a matematica
Palavras-Chave criancas computador processo de ensino aprendizagemprofessores Psi coped agog os
1 INTRODU9AO
o tema deste trabalho e a psicopedagogia clinica no desenvolvimento do
processo de ensina aprendizagem com 0 uso do computador
A Aplicaao do trabalho sera realizada na Escola Estadual Heinz Wittiz em
Guaratuba (PR) envolvera duas crians da 1 serie do ensino fundamental que
naD estaa alfabetizadas e repetentes A proposta de interven~aosera feita com
auxilio do computador
Os objetivos nesta pesquisa constituem-se em mostrar a possibilidade do usa
do computador no tratamento Psicopedagogico de 2 crian9as repetentes que nao
estao alfabetizadas na 13 serie do ensina fundamental
A questao central deste trabalho e verificar como 0 psicopedagogo pode
trabalhar com a informatica educativa no tratamento ou diagn6stico de uma crianca
com dificuldade de aprendizagem
Par ser professora de informatica este trabalho surgiu da necessidade
de mostrar para professores Psicopedagogos e profissionais que trabalham com a
educaao a importancia de um trabalho Psicopedagogico clinico com 0 uso do
computador no auxilio do tratamento educacional
A metodologia constitui-se de uma pesquisa de campo com abordagem
qualitativa Privilegiando 0 estudo de caso como abordagem qualitativa de pesquisa
para a coleta de dad os serao utilizados os procedimentos de analise documental
entrevistas questionarios testes Psicopedagogicos anamnese e outros recursos
necessarios para deg atendimento da crianya com dificuldade
Realizar-se-a consulta bibliografica utilizando revistas livros dicionario jorna)
e webgraficas internet site e Qutros recursos necessarios
Sera utilizada a abordagem hipotetica dedutiva atraves de analise clinica em
Psicopedagogia
Os procedimentos serao da seguinte forma
1deg Entrevista com os pais da crianca para realizaCao de anamnese
2deg Verifica~ao das dificuldades das crian~as
3deg Analise da crianya junto a equipe pedag6gica da escola
4 deg Conforme analise dos resultados obtidos nos t6picos de 1a 3 serao
aplicados testes Psicopedag6gicos para verificar 0 diagn6stico da crianca
5deg Sera feito urn tratamento Psicopedag6gico com 0 auxilio do computador
Hoje em dia imaginar a tecnologia envolvida com 0 processo de
aprendizagem nao significa uma impossibilidade mas infelizmente muitos ainda nao
compreenderam como ela pode funcionar de uma forma a trazer qualidade ao
processo de aprendizagem Ainda preocupam-se em responder a urn apelo da
sociedade e nao as necessidades reais do aprender
Varios recursos tecnol6gicos sao utilizados e aceitos mas quando se fala de
computador parece que muitos trememn e nao conseguem enxergar 0 que ele pode
trazer de beneficios para a aprendizagem Este recurso 0 computador com seus
softwares educacionais podem nao s6 auxiliar como minimizar os possiveis
problemas que possam surgir isto a prevenir
o computador e mais um recurso que assim como os outros nao deve ser
desgastado Nem tudo precisa ser trabalhado no computador 0 uso excessive faz
com que sua pratica nao seja muitas veZ8S adequada As vezes e preferivel utiiizar
outro recurso que va atender muito mais aquele objetivo que quer se desenvolver no
momento do que usa-lo Por lidar com uma realidade virtual 0 computador nao
)~~ r
fortalec9-la Este nao substitui por exemplo a manipulalt8o do concreto
indispensavel ao processo
2 REVISAO DE LlTERATURA
21 SOFTWARES E SUAS PROPOSTAS EDUCACIONAIS
Segundo Vygotsky (2005) a atividade criadora e uma manifestaao exclusiva
do ser humano pais 56 este tern a capacidade de criar algo novo a partir do que jEt
existeo ser humano e capaz de partindo de uma situacao real de criar novas
Logo a arao criadora vai surgir do fato dele nao estar acomodadosituac6esfuturas y
na situacaopresente e buscar equilibria na construC80de algo novo
E importante que exista a oportunidade de desenvolver esta aao criadora 0
papel do computador e justamente ser auxiliador no desenvolvimento de atividades
que ajudam na ordenacao e coordenacao de suas ideias e manifestac6es
intelectuais
Os softwares sao programas desenvolvidos para 0 computador com 0
objetivo de auxiliar 0 trabalho do profissional em varias areas do conhecimento
Os softwares educacionais apresentam diversas oportunidades de trabalho
com criancas de varias faixas etarias
A primeira tarefa do psicopedagogo que se propoe a analisar um software
educativ~ e identificar a concepC8ote6rica de aprendizagem que 0 orienta pais urn
software para ser educativo deve ser pensado segundo uma teoria sobre como 0
sujeito aprende como ele se apropria e constr6i seu conhecimento
Numa perspectiva construtivista a aprendizagem ocorre quando a informa9ao
e processada pel as esquemas mentais e agregadas a esses esquemas Assim 0
conhecimento construfdo va sendo incorporado aos esquemas mentais que 9(
colocados para funcionar diante de situaoes desafiadoras e problematizadoras
10
Piaget (1974 p 84) aborda a inteligfmcia como algo dinamico decorrente da
construg8o de estruturas de conhecimento que a medida que VaG sendo
construidas vao se alojando no cerebro A inteligemcia portanto nao aumenta par
acrescimo e sim por reorganizacao
Essa construcao tern a base biol6gica mas vai se dando a medida em que
ocorre a interacao troca reciprocas de a~o com 0 objeto do conhecimento ande a
89ao intelectual sobre esse objeto refere-s8 a retirar dele qualidades que a 89aO e a
coordenacao das 8coes do sujeito colocaram neles 0 conhecimento 16gico-
matematico provem da abstraao sobre a propria ayao
Os fatores de desenvolvimento segundo Piaget (1974 p 84) sao a
maturayao biol6gica a experiencia fisica com objetos a transmissao social
(informaao que 0 adulto passa a criana) e a equilibraao
Para Piaget (1974 p85)a equilibraao contrabalana os tres primeiros
fatores au seja equilibra uma nova descoberta com todo 0 conhecimento ate en tao
construido pelo sujeito Os mecanismos de equilibrio sao a ASSIMILACAO e a
ACOMODACAO
Todas as ideias tendem a ser assimiladas as possibilidades de entendimento
ate entao construidas pelo sujeito Se ele ja possui as estruturas necessarias a
aprendizagem tern 0 significado real a que se propos Se ao contriuio ele nao
possui essas estruturas a assimilayao resulta no ERRO CONSTRUTIVO Diante
disso havendo 0 desafio 0 sujeito faz urn esfor~ocontrario ao da assimila9ao Ele
modifica suas hip6teses e concep90es anteriores ajustando-as as experiElncias
impostas pela novidade que nao foi passive I de assimilaao E 0 que Piaget chama
de ACOMODACAO 0 sujeito age no sentido de transformar-se em funyao das
resistimcias impostas peo objeto
1
o desequilibrio portanto e fundamental para que haja a falha a tim de que 0
sujeito sinta a necessidade de buscar 0 reequiHbro 0 que S8 dara a partir da 8980
intelectual desencadeada diante do obstaculo A ABSTRAltAO REFLEXIVA E na
abstracao reflexiva que S8 da a construcao do conhecimento 16gieD - matematico
(inteligencia) resultando nurn equilibria superior e na consequente satisfacao da
necessidade
Conforme Piaget (1974 p90) middotpara aprender significativamente os individuos
tern que trabalhar com problemas realistas em contextDs realistas Devern ser
explorados problemas que apresentem multi pios pontcs de vistas para que 0
aprendiz construa cadeias de ideias relacionadas Oessa forma 0 aprendiz deve
engajar-se na construcao de urn produto significativD relacionado com sua realidade
E 0 que Valente denomina de construcionismo contextualizado
A n09ao de erro e relativizada na teoria construtivista Nela a erro e urna
importante fonte de aprendizagern a aprendiz deve sempre questionar-se sobre as
consequEmcias de suas atitudes e a partir de seus erras ou acertos ir construindo
seus conceitos ao inves de servir apenas para verificar 0 quanta do que foi
repassado para 0 aluno foi realmente assimilado como e comum nas praticas
empiristas Portanto urn software educativo que se propoe a ser construtivista deve
propiciar a crianya a chance de aprender com seus proprios erros
o simples fato de urn software possuir sons e animayoes nao sao indicativos
para que 0 mesmo seja classificado como construtivista
Do ponto de vista do Behaviorism01 (comportamentalismo) aprender significa
exibir comportamento apropriado 0 objetivo da educayao nessa perspectiva e treinar
BEI-IAVIORISMO c wna palavra de origem inglcsa que sc rcR~rc lt10csludo do comrortamclllolldlavior~em illges_0 IJdviorismo surgiu no cOIllClodCSlcStulo como LUnaproposta para a Psicologia para lamarcomo scu objclO de cstudo 0 cornportamCJlIO eJe pr6prio C nilo como indicador de algwna outra caiSltLcomoindicio d1 cxislcncia de algwml outra coisa qllc sc cxpressassc pco OIlillraves do comportmncllIo
12
os educando a exibirem urn determinado comportamento par issa usam 0 refOfCO
positivo para 0 comportamento desejado e 0 negativo para 0 indesejado A
instrucao programada e uma ferramenta de trabalho nessa linha de agao apresenta
a informacao em sec5es breves testa 0 estudante ap6s cad a 58980 apresenta
feedback imediato para as respostas dos estudantes
as principias do Behaviorismo baseiam-se em Condicionadores Operantes
que tem a finalidade de refor9ar 0 comportamento e controla-Io externamente Nessa
concepC8o a aprendizagem ocorre quando a informag8o e memorizada Como a
informa9ao nao foi processada ela s6 pode ser repetida indicando a fidelidade da
retenC80 nao pedendo ser usada para resolver situacoes problematizadoras
Outre ponto a ser considerado na avaliacao de urn software para usa
educacional esta no fato de verificar S8 ele busca ser autonomo descartando
desconsiderando a figura do professor como agente de aprendizagem au se ele
permite a interacao do aluna com esse agente com outro aluno au mesmo com urn
grupo de alunos
Se a software tern a pretensao de ser aut6nomo tern como fundamento a
ensino programatico onde as informac6es padronizadas e pasteurizadas par si
56 promovem a ensina de qualquer conteudo independente das condic6es
especificas da realidade educacional de uma escola Alem do mais qualquer
software que se propoe a ser educativo tern que permitir a intervencao do professor
como agente de aprendizagem como desencadeador e construtor de uma priJtica
especifica e qualificada que objetiva a promocao do aprendiz
o feedback dado ao erro do aluno e um ponto fundamental na analise do
software educativo Se 0 mesmo nao da um feedback imediato e subjetivo pode-se
13
classifica-Io como comportamentalista cnde 56 ha estimul0 e resposta e asta
res posta naD permite a continuidade do processo
Estes softwares criam urn ambiente de aprendizagem em que 0 ludico a
solutfao de problemas a atividade reflexiva e a capacidade de decisao sao
privilegiados Desenvolvem a aprendizagem ativa controlada pal a propria crianr8 ja
que permitem representar ideias comparar resultados refletir sobre sua a((ao e
tamar decis6es depurando 0 processo de aprendizagem
Seymour Papert disci pula de Piaget entusiasmado com 0 construcionismo
deste passDu a aprofundar sua pesquisa das estruturas intelectuais Para 81e os
individuos S8 rnotivam a aprender 0 novo quando esta tern alguma li989aO com um
conhecimento previo ou significativo Acreditou que com a informatica poderia
desenvolver mudancas significativas na area educacional Para isto desenvolveu a
linguagem de programa9ao Logo
Com a linguagem Logo se consegue dar os comandos e perceber suas
ordens sendo obedecidas au nao Nao send a aquele 0 seu objetivo inicial pode-se
voltar e remanejar seus cornandos E urn processo de vai-e-vem constante das
ideias Isto traz resultados nao s6 no lado cognitivo como tambem no afetivo
trabalhando inclusive sua auto-estima A capacidade de fazer suposicoes intuitivas e
analises 16gicas destas intuicoes demonstra alguns dos est8gios e mecanismos
usados pelo cerebro durante a utilizacao de algum programa Este software e aberto
considerado de autoria
2 Na Icrminologia compul3cional 0 Logo chama-sc programuao ao procesS) rclativo il comunita10 comcomputadorcs que pfc)(livcm lim comportamento particular pam indicar-lhe que deve (hzcr 0 compullllordLVcl11a- dar illll conjUTlIOde ordens respdlando delCfminada sintaxc
14
Segundo Valente (2005) diante de uma situaao problema 0 aprendiz tem
que utilizar toda sua estrutura cognitiva descrevendo para 0 computador as passos
para a resoluC80 do problema utilizando urna linguagem de programacao A
descriC8o da resoluC80 do problema vai ser executada pelo computador Essa
execucao fornece um feedback somente daquilo que foi solicitado a maquina 0
aprendiz devera refietir sobre 0 que foi produzido pelo computador S8 os resultados
nao corresponderem ao desejado 0 aprendiz tern que buscar novas informa90es
para incorpora-Ias ao programa e repetir a operacao
Os softwares fechados sao aqueles em que naD ha intelVencao da criany8
apenas participacao nas acroes ja previamente estabelecidas Neles encontra-se
jogo e desafio
o jogo por exemplo gera prazer e interesse ao mesmo tempo auxilia na
aquisicyao do auto conhecimento ensina a lidar com simbolos e a pensar por
analogia A criancya passa a entender regras e lidar com elas Ele trabalha a
formacyao de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construcyao de
3significados estimulando a curiosidade e a investigacao por meio de diferentes
mod os de representacyao
o jogo e urn importante instrumento didatico que pode e deve ser utilizado na
educacyao institucional
15
22 CLASSIFICA~AO DOS JOGOS
as j0905 podem ser dassificados de diferentes formas de acordo com 0
criteria adotado Varios autores S8 dedicaram aD estudo do j090 entretanto Piaget
elaborou urna classific8cao genetica baseada na evoluC030 das estruturas (Piaget
1974p92) Piaget classificou os jogos em tres grandes categorias que
correspondem as tres fases do desenvolvimento infanti
bull Fase sensorio-motora (do nascimento ate as 2 anos aproximadamente) a
crianca brinea sQzinha sem utiliz8cao da nOyaO de regras
bull Fase pre-operatoria (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) As
criancas adquirem a noltao da existencia de regras e comecam a jogar com
Qutras crianC8s j0905 de faz-de-conta
bull Fase das operac6es concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as
erian9as aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos Esta e a fase dos
jogos de regras comofutebol damas etc
Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a urn tipo de estrutura
mental
bull Jogo de exercicio sensorio-motor
bull Jogo simbolieo
bull Jogo de regras
221 Jogos de exercicio sensorio-motor
o alo de jogar e uma atividade natural no ser humano Inicialmente a
atividade ludica surge como uma serie de exercicios motores simples Sua finalidade
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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1 INTRODU9AO
o tema deste trabalho e a psicopedagogia clinica no desenvolvimento do
processo de ensina aprendizagem com 0 uso do computador
A Aplicaao do trabalho sera realizada na Escola Estadual Heinz Wittiz em
Guaratuba (PR) envolvera duas crians da 1 serie do ensino fundamental que
naD estaa alfabetizadas e repetentes A proposta de interven~aosera feita com
auxilio do computador
Os objetivos nesta pesquisa constituem-se em mostrar a possibilidade do usa
do computador no tratamento Psicopedagogico de 2 crian9as repetentes que nao
estao alfabetizadas na 13 serie do ensina fundamental
A questao central deste trabalho e verificar como 0 psicopedagogo pode
trabalhar com a informatica educativa no tratamento ou diagn6stico de uma crianca
com dificuldade de aprendizagem
Par ser professora de informatica este trabalho surgiu da necessidade
de mostrar para professores Psicopedagogos e profissionais que trabalham com a
educaao a importancia de um trabalho Psicopedagogico clinico com 0 uso do
computador no auxilio do tratamento educacional
A metodologia constitui-se de uma pesquisa de campo com abordagem
qualitativa Privilegiando 0 estudo de caso como abordagem qualitativa de pesquisa
para a coleta de dad os serao utilizados os procedimentos de analise documental
entrevistas questionarios testes Psicopedagogicos anamnese e outros recursos
necessarios para deg atendimento da crianya com dificuldade
Realizar-se-a consulta bibliografica utilizando revistas livros dicionario jorna)
e webgraficas internet site e Qutros recursos necessarios
Sera utilizada a abordagem hipotetica dedutiva atraves de analise clinica em
Psicopedagogia
Os procedimentos serao da seguinte forma
1deg Entrevista com os pais da crianca para realizaCao de anamnese
2deg Verifica~ao das dificuldades das crian~as
3deg Analise da crianya junto a equipe pedag6gica da escola
4 deg Conforme analise dos resultados obtidos nos t6picos de 1a 3 serao
aplicados testes Psicopedag6gicos para verificar 0 diagn6stico da crianca
5deg Sera feito urn tratamento Psicopedag6gico com 0 auxilio do computador
Hoje em dia imaginar a tecnologia envolvida com 0 processo de
aprendizagem nao significa uma impossibilidade mas infelizmente muitos ainda nao
compreenderam como ela pode funcionar de uma forma a trazer qualidade ao
processo de aprendizagem Ainda preocupam-se em responder a urn apelo da
sociedade e nao as necessidades reais do aprender
Varios recursos tecnol6gicos sao utilizados e aceitos mas quando se fala de
computador parece que muitos trememn e nao conseguem enxergar 0 que ele pode
trazer de beneficios para a aprendizagem Este recurso 0 computador com seus
softwares educacionais podem nao s6 auxiliar como minimizar os possiveis
problemas que possam surgir isto a prevenir
o computador e mais um recurso que assim como os outros nao deve ser
desgastado Nem tudo precisa ser trabalhado no computador 0 uso excessive faz
com que sua pratica nao seja muitas veZ8S adequada As vezes e preferivel utiiizar
outro recurso que va atender muito mais aquele objetivo que quer se desenvolver no
momento do que usa-lo Por lidar com uma realidade virtual 0 computador nao
)~~ r
fortalec9-la Este nao substitui por exemplo a manipulalt8o do concreto
indispensavel ao processo
2 REVISAO DE LlTERATURA
21 SOFTWARES E SUAS PROPOSTAS EDUCACIONAIS
Segundo Vygotsky (2005) a atividade criadora e uma manifestaao exclusiva
do ser humano pais 56 este tern a capacidade de criar algo novo a partir do que jEt
existeo ser humano e capaz de partindo de uma situacao real de criar novas
Logo a arao criadora vai surgir do fato dele nao estar acomodadosituac6esfuturas y
na situacaopresente e buscar equilibria na construC80de algo novo
E importante que exista a oportunidade de desenvolver esta aao criadora 0
papel do computador e justamente ser auxiliador no desenvolvimento de atividades
que ajudam na ordenacao e coordenacao de suas ideias e manifestac6es
intelectuais
Os softwares sao programas desenvolvidos para 0 computador com 0
objetivo de auxiliar 0 trabalho do profissional em varias areas do conhecimento
Os softwares educacionais apresentam diversas oportunidades de trabalho
com criancas de varias faixas etarias
A primeira tarefa do psicopedagogo que se propoe a analisar um software
educativ~ e identificar a concepC8ote6rica de aprendizagem que 0 orienta pais urn
software para ser educativo deve ser pensado segundo uma teoria sobre como 0
sujeito aprende como ele se apropria e constr6i seu conhecimento
Numa perspectiva construtivista a aprendizagem ocorre quando a informa9ao
e processada pel as esquemas mentais e agregadas a esses esquemas Assim 0
conhecimento construfdo va sendo incorporado aos esquemas mentais que 9(
colocados para funcionar diante de situaoes desafiadoras e problematizadoras
10
Piaget (1974 p 84) aborda a inteligfmcia como algo dinamico decorrente da
construg8o de estruturas de conhecimento que a medida que VaG sendo
construidas vao se alojando no cerebro A inteligemcia portanto nao aumenta par
acrescimo e sim por reorganizacao
Essa construcao tern a base biol6gica mas vai se dando a medida em que
ocorre a interacao troca reciprocas de a~o com 0 objeto do conhecimento ande a
89ao intelectual sobre esse objeto refere-s8 a retirar dele qualidades que a 89aO e a
coordenacao das 8coes do sujeito colocaram neles 0 conhecimento 16gico-
matematico provem da abstraao sobre a propria ayao
Os fatores de desenvolvimento segundo Piaget (1974 p 84) sao a
maturayao biol6gica a experiencia fisica com objetos a transmissao social
(informaao que 0 adulto passa a criana) e a equilibraao
Para Piaget (1974 p85)a equilibraao contrabalana os tres primeiros
fatores au seja equilibra uma nova descoberta com todo 0 conhecimento ate en tao
construido pelo sujeito Os mecanismos de equilibrio sao a ASSIMILACAO e a
ACOMODACAO
Todas as ideias tendem a ser assimiladas as possibilidades de entendimento
ate entao construidas pelo sujeito Se ele ja possui as estruturas necessarias a
aprendizagem tern 0 significado real a que se propos Se ao contriuio ele nao
possui essas estruturas a assimilayao resulta no ERRO CONSTRUTIVO Diante
disso havendo 0 desafio 0 sujeito faz urn esfor~ocontrario ao da assimila9ao Ele
modifica suas hip6teses e concep90es anteriores ajustando-as as experiElncias
impostas pela novidade que nao foi passive I de assimilaao E 0 que Piaget chama
de ACOMODACAO 0 sujeito age no sentido de transformar-se em funyao das
resistimcias impostas peo objeto
1
o desequilibrio portanto e fundamental para que haja a falha a tim de que 0
sujeito sinta a necessidade de buscar 0 reequiHbro 0 que S8 dara a partir da 8980
intelectual desencadeada diante do obstaculo A ABSTRAltAO REFLEXIVA E na
abstracao reflexiva que S8 da a construcao do conhecimento 16gieD - matematico
(inteligencia) resultando nurn equilibria superior e na consequente satisfacao da
necessidade
Conforme Piaget (1974 p90) middotpara aprender significativamente os individuos
tern que trabalhar com problemas realistas em contextDs realistas Devern ser
explorados problemas que apresentem multi pios pontcs de vistas para que 0
aprendiz construa cadeias de ideias relacionadas Oessa forma 0 aprendiz deve
engajar-se na construcao de urn produto significativD relacionado com sua realidade
E 0 que Valente denomina de construcionismo contextualizado
A n09ao de erro e relativizada na teoria construtivista Nela a erro e urna
importante fonte de aprendizagern a aprendiz deve sempre questionar-se sobre as
consequEmcias de suas atitudes e a partir de seus erras ou acertos ir construindo
seus conceitos ao inves de servir apenas para verificar 0 quanta do que foi
repassado para 0 aluno foi realmente assimilado como e comum nas praticas
empiristas Portanto urn software educativo que se propoe a ser construtivista deve
propiciar a crianya a chance de aprender com seus proprios erros
o simples fato de urn software possuir sons e animayoes nao sao indicativos
para que 0 mesmo seja classificado como construtivista
Do ponto de vista do Behaviorism01 (comportamentalismo) aprender significa
exibir comportamento apropriado 0 objetivo da educayao nessa perspectiva e treinar
BEI-IAVIORISMO c wna palavra de origem inglcsa que sc rcR~rc lt10csludo do comrortamclllolldlavior~em illges_0 IJdviorismo surgiu no cOIllClodCSlcStulo como LUnaproposta para a Psicologia para lamarcomo scu objclO de cstudo 0 cornportamCJlIO eJe pr6prio C nilo como indicador de algwna outra caiSltLcomoindicio d1 cxislcncia de algwml outra coisa qllc sc cxpressassc pco OIlillraves do comportmncllIo
12
os educando a exibirem urn determinado comportamento par issa usam 0 refOfCO
positivo para 0 comportamento desejado e 0 negativo para 0 indesejado A
instrucao programada e uma ferramenta de trabalho nessa linha de agao apresenta
a informacao em sec5es breves testa 0 estudante ap6s cad a 58980 apresenta
feedback imediato para as respostas dos estudantes
as principias do Behaviorismo baseiam-se em Condicionadores Operantes
que tem a finalidade de refor9ar 0 comportamento e controla-Io externamente Nessa
concepC8o a aprendizagem ocorre quando a informag8o e memorizada Como a
informa9ao nao foi processada ela s6 pode ser repetida indicando a fidelidade da
retenC80 nao pedendo ser usada para resolver situacoes problematizadoras
Outre ponto a ser considerado na avaliacao de urn software para usa
educacional esta no fato de verificar S8 ele busca ser autonomo descartando
desconsiderando a figura do professor como agente de aprendizagem au se ele
permite a interacao do aluna com esse agente com outro aluno au mesmo com urn
grupo de alunos
Se a software tern a pretensao de ser aut6nomo tern como fundamento a
ensino programatico onde as informac6es padronizadas e pasteurizadas par si
56 promovem a ensina de qualquer conteudo independente das condic6es
especificas da realidade educacional de uma escola Alem do mais qualquer
software que se propoe a ser educativo tern que permitir a intervencao do professor
como agente de aprendizagem como desencadeador e construtor de uma priJtica
especifica e qualificada que objetiva a promocao do aprendiz
o feedback dado ao erro do aluno e um ponto fundamental na analise do
software educativo Se 0 mesmo nao da um feedback imediato e subjetivo pode-se
13
classifica-Io como comportamentalista cnde 56 ha estimul0 e resposta e asta
res posta naD permite a continuidade do processo
Estes softwares criam urn ambiente de aprendizagem em que 0 ludico a
solutfao de problemas a atividade reflexiva e a capacidade de decisao sao
privilegiados Desenvolvem a aprendizagem ativa controlada pal a propria crianr8 ja
que permitem representar ideias comparar resultados refletir sobre sua a((ao e
tamar decis6es depurando 0 processo de aprendizagem
Seymour Papert disci pula de Piaget entusiasmado com 0 construcionismo
deste passDu a aprofundar sua pesquisa das estruturas intelectuais Para 81e os
individuos S8 rnotivam a aprender 0 novo quando esta tern alguma li989aO com um
conhecimento previo ou significativo Acreditou que com a informatica poderia
desenvolver mudancas significativas na area educacional Para isto desenvolveu a
linguagem de programa9ao Logo
Com a linguagem Logo se consegue dar os comandos e perceber suas
ordens sendo obedecidas au nao Nao send a aquele 0 seu objetivo inicial pode-se
voltar e remanejar seus cornandos E urn processo de vai-e-vem constante das
ideias Isto traz resultados nao s6 no lado cognitivo como tambem no afetivo
trabalhando inclusive sua auto-estima A capacidade de fazer suposicoes intuitivas e
analises 16gicas destas intuicoes demonstra alguns dos est8gios e mecanismos
usados pelo cerebro durante a utilizacao de algum programa Este software e aberto
considerado de autoria
2 Na Icrminologia compul3cional 0 Logo chama-sc programuao ao procesS) rclativo il comunita10 comcomputadorcs que pfc)(livcm lim comportamento particular pam indicar-lhe que deve (hzcr 0 compullllordLVcl11a- dar illll conjUTlIOde ordens respdlando delCfminada sintaxc
14
Segundo Valente (2005) diante de uma situaao problema 0 aprendiz tem
que utilizar toda sua estrutura cognitiva descrevendo para 0 computador as passos
para a resoluC80 do problema utilizando urna linguagem de programacao A
descriC8o da resoluC80 do problema vai ser executada pelo computador Essa
execucao fornece um feedback somente daquilo que foi solicitado a maquina 0
aprendiz devera refietir sobre 0 que foi produzido pelo computador S8 os resultados
nao corresponderem ao desejado 0 aprendiz tern que buscar novas informa90es
para incorpora-Ias ao programa e repetir a operacao
Os softwares fechados sao aqueles em que naD ha intelVencao da criany8
apenas participacao nas acroes ja previamente estabelecidas Neles encontra-se
jogo e desafio
o jogo por exemplo gera prazer e interesse ao mesmo tempo auxilia na
aquisicyao do auto conhecimento ensina a lidar com simbolos e a pensar por
analogia A criancya passa a entender regras e lidar com elas Ele trabalha a
formacyao de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construcyao de
3significados estimulando a curiosidade e a investigacao por meio de diferentes
mod os de representacyao
o jogo e urn importante instrumento didatico que pode e deve ser utilizado na
educacyao institucional
15
22 CLASSIFICA~AO DOS JOGOS
as j0905 podem ser dassificados de diferentes formas de acordo com 0
criteria adotado Varios autores S8 dedicaram aD estudo do j090 entretanto Piaget
elaborou urna classific8cao genetica baseada na evoluC030 das estruturas (Piaget
1974p92) Piaget classificou os jogos em tres grandes categorias que
correspondem as tres fases do desenvolvimento infanti
bull Fase sensorio-motora (do nascimento ate as 2 anos aproximadamente) a
crianca brinea sQzinha sem utiliz8cao da nOyaO de regras
bull Fase pre-operatoria (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) As
criancas adquirem a noltao da existencia de regras e comecam a jogar com
Qutras crianC8s j0905 de faz-de-conta
bull Fase das operac6es concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as
erian9as aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos Esta e a fase dos
jogos de regras comofutebol damas etc
Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a urn tipo de estrutura
mental
bull Jogo de exercicio sensorio-motor
bull Jogo simbolieo
bull Jogo de regras
221 Jogos de exercicio sensorio-motor
o alo de jogar e uma atividade natural no ser humano Inicialmente a
atividade ludica surge como uma serie de exercicios motores simples Sua finalidade
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
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psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
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adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
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o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
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5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
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Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
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52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
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Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
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A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
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Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
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reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
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instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
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Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
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Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
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Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
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PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
Sera utilizada a abordagem hipotetica dedutiva atraves de analise clinica em
Psicopedagogia
Os procedimentos serao da seguinte forma
1deg Entrevista com os pais da crianca para realizaCao de anamnese
2deg Verifica~ao das dificuldades das crian~as
3deg Analise da crianya junto a equipe pedag6gica da escola
4 deg Conforme analise dos resultados obtidos nos t6picos de 1a 3 serao
aplicados testes Psicopedag6gicos para verificar 0 diagn6stico da crianca
5deg Sera feito urn tratamento Psicopedag6gico com 0 auxilio do computador
Hoje em dia imaginar a tecnologia envolvida com 0 processo de
aprendizagem nao significa uma impossibilidade mas infelizmente muitos ainda nao
compreenderam como ela pode funcionar de uma forma a trazer qualidade ao
processo de aprendizagem Ainda preocupam-se em responder a urn apelo da
sociedade e nao as necessidades reais do aprender
Varios recursos tecnol6gicos sao utilizados e aceitos mas quando se fala de
computador parece que muitos trememn e nao conseguem enxergar 0 que ele pode
trazer de beneficios para a aprendizagem Este recurso 0 computador com seus
softwares educacionais podem nao s6 auxiliar como minimizar os possiveis
problemas que possam surgir isto a prevenir
o computador e mais um recurso que assim como os outros nao deve ser
desgastado Nem tudo precisa ser trabalhado no computador 0 uso excessive faz
com que sua pratica nao seja muitas veZ8S adequada As vezes e preferivel utiiizar
outro recurso que va atender muito mais aquele objetivo que quer se desenvolver no
momento do que usa-lo Por lidar com uma realidade virtual 0 computador nao
)~~ r
fortalec9-la Este nao substitui por exemplo a manipulalt8o do concreto
indispensavel ao processo
2 REVISAO DE LlTERATURA
21 SOFTWARES E SUAS PROPOSTAS EDUCACIONAIS
Segundo Vygotsky (2005) a atividade criadora e uma manifestaao exclusiva
do ser humano pais 56 este tern a capacidade de criar algo novo a partir do que jEt
existeo ser humano e capaz de partindo de uma situacao real de criar novas
Logo a arao criadora vai surgir do fato dele nao estar acomodadosituac6esfuturas y
na situacaopresente e buscar equilibria na construC80de algo novo
E importante que exista a oportunidade de desenvolver esta aao criadora 0
papel do computador e justamente ser auxiliador no desenvolvimento de atividades
que ajudam na ordenacao e coordenacao de suas ideias e manifestac6es
intelectuais
Os softwares sao programas desenvolvidos para 0 computador com 0
objetivo de auxiliar 0 trabalho do profissional em varias areas do conhecimento
Os softwares educacionais apresentam diversas oportunidades de trabalho
com criancas de varias faixas etarias
A primeira tarefa do psicopedagogo que se propoe a analisar um software
educativ~ e identificar a concepC8ote6rica de aprendizagem que 0 orienta pais urn
software para ser educativo deve ser pensado segundo uma teoria sobre como 0
sujeito aprende como ele se apropria e constr6i seu conhecimento
Numa perspectiva construtivista a aprendizagem ocorre quando a informa9ao
e processada pel as esquemas mentais e agregadas a esses esquemas Assim 0
conhecimento construfdo va sendo incorporado aos esquemas mentais que 9(
colocados para funcionar diante de situaoes desafiadoras e problematizadoras
10
Piaget (1974 p 84) aborda a inteligfmcia como algo dinamico decorrente da
construg8o de estruturas de conhecimento que a medida que VaG sendo
construidas vao se alojando no cerebro A inteligemcia portanto nao aumenta par
acrescimo e sim por reorganizacao
Essa construcao tern a base biol6gica mas vai se dando a medida em que
ocorre a interacao troca reciprocas de a~o com 0 objeto do conhecimento ande a
89ao intelectual sobre esse objeto refere-s8 a retirar dele qualidades que a 89aO e a
coordenacao das 8coes do sujeito colocaram neles 0 conhecimento 16gico-
matematico provem da abstraao sobre a propria ayao
Os fatores de desenvolvimento segundo Piaget (1974 p 84) sao a
maturayao biol6gica a experiencia fisica com objetos a transmissao social
(informaao que 0 adulto passa a criana) e a equilibraao
Para Piaget (1974 p85)a equilibraao contrabalana os tres primeiros
fatores au seja equilibra uma nova descoberta com todo 0 conhecimento ate en tao
construido pelo sujeito Os mecanismos de equilibrio sao a ASSIMILACAO e a
ACOMODACAO
Todas as ideias tendem a ser assimiladas as possibilidades de entendimento
ate entao construidas pelo sujeito Se ele ja possui as estruturas necessarias a
aprendizagem tern 0 significado real a que se propos Se ao contriuio ele nao
possui essas estruturas a assimilayao resulta no ERRO CONSTRUTIVO Diante
disso havendo 0 desafio 0 sujeito faz urn esfor~ocontrario ao da assimila9ao Ele
modifica suas hip6teses e concep90es anteriores ajustando-as as experiElncias
impostas pela novidade que nao foi passive I de assimilaao E 0 que Piaget chama
de ACOMODACAO 0 sujeito age no sentido de transformar-se em funyao das
resistimcias impostas peo objeto
1
o desequilibrio portanto e fundamental para que haja a falha a tim de que 0
sujeito sinta a necessidade de buscar 0 reequiHbro 0 que S8 dara a partir da 8980
intelectual desencadeada diante do obstaculo A ABSTRAltAO REFLEXIVA E na
abstracao reflexiva que S8 da a construcao do conhecimento 16gieD - matematico
(inteligencia) resultando nurn equilibria superior e na consequente satisfacao da
necessidade
Conforme Piaget (1974 p90) middotpara aprender significativamente os individuos
tern que trabalhar com problemas realistas em contextDs realistas Devern ser
explorados problemas que apresentem multi pios pontcs de vistas para que 0
aprendiz construa cadeias de ideias relacionadas Oessa forma 0 aprendiz deve
engajar-se na construcao de urn produto significativD relacionado com sua realidade
E 0 que Valente denomina de construcionismo contextualizado
A n09ao de erro e relativizada na teoria construtivista Nela a erro e urna
importante fonte de aprendizagern a aprendiz deve sempre questionar-se sobre as
consequEmcias de suas atitudes e a partir de seus erras ou acertos ir construindo
seus conceitos ao inves de servir apenas para verificar 0 quanta do que foi
repassado para 0 aluno foi realmente assimilado como e comum nas praticas
empiristas Portanto urn software educativo que se propoe a ser construtivista deve
propiciar a crianya a chance de aprender com seus proprios erros
o simples fato de urn software possuir sons e animayoes nao sao indicativos
para que 0 mesmo seja classificado como construtivista
Do ponto de vista do Behaviorism01 (comportamentalismo) aprender significa
exibir comportamento apropriado 0 objetivo da educayao nessa perspectiva e treinar
BEI-IAVIORISMO c wna palavra de origem inglcsa que sc rcR~rc lt10csludo do comrortamclllolldlavior~em illges_0 IJdviorismo surgiu no cOIllClodCSlcStulo como LUnaproposta para a Psicologia para lamarcomo scu objclO de cstudo 0 cornportamCJlIO eJe pr6prio C nilo como indicador de algwna outra caiSltLcomoindicio d1 cxislcncia de algwml outra coisa qllc sc cxpressassc pco OIlillraves do comportmncllIo
12
os educando a exibirem urn determinado comportamento par issa usam 0 refOfCO
positivo para 0 comportamento desejado e 0 negativo para 0 indesejado A
instrucao programada e uma ferramenta de trabalho nessa linha de agao apresenta
a informacao em sec5es breves testa 0 estudante ap6s cad a 58980 apresenta
feedback imediato para as respostas dos estudantes
as principias do Behaviorismo baseiam-se em Condicionadores Operantes
que tem a finalidade de refor9ar 0 comportamento e controla-Io externamente Nessa
concepC8o a aprendizagem ocorre quando a informag8o e memorizada Como a
informa9ao nao foi processada ela s6 pode ser repetida indicando a fidelidade da
retenC80 nao pedendo ser usada para resolver situacoes problematizadoras
Outre ponto a ser considerado na avaliacao de urn software para usa
educacional esta no fato de verificar S8 ele busca ser autonomo descartando
desconsiderando a figura do professor como agente de aprendizagem au se ele
permite a interacao do aluna com esse agente com outro aluno au mesmo com urn
grupo de alunos
Se a software tern a pretensao de ser aut6nomo tern como fundamento a
ensino programatico onde as informac6es padronizadas e pasteurizadas par si
56 promovem a ensina de qualquer conteudo independente das condic6es
especificas da realidade educacional de uma escola Alem do mais qualquer
software que se propoe a ser educativo tern que permitir a intervencao do professor
como agente de aprendizagem como desencadeador e construtor de uma priJtica
especifica e qualificada que objetiva a promocao do aprendiz
o feedback dado ao erro do aluno e um ponto fundamental na analise do
software educativo Se 0 mesmo nao da um feedback imediato e subjetivo pode-se
13
classifica-Io como comportamentalista cnde 56 ha estimul0 e resposta e asta
res posta naD permite a continuidade do processo
Estes softwares criam urn ambiente de aprendizagem em que 0 ludico a
solutfao de problemas a atividade reflexiva e a capacidade de decisao sao
privilegiados Desenvolvem a aprendizagem ativa controlada pal a propria crianr8 ja
que permitem representar ideias comparar resultados refletir sobre sua a((ao e
tamar decis6es depurando 0 processo de aprendizagem
Seymour Papert disci pula de Piaget entusiasmado com 0 construcionismo
deste passDu a aprofundar sua pesquisa das estruturas intelectuais Para 81e os
individuos S8 rnotivam a aprender 0 novo quando esta tern alguma li989aO com um
conhecimento previo ou significativo Acreditou que com a informatica poderia
desenvolver mudancas significativas na area educacional Para isto desenvolveu a
linguagem de programa9ao Logo
Com a linguagem Logo se consegue dar os comandos e perceber suas
ordens sendo obedecidas au nao Nao send a aquele 0 seu objetivo inicial pode-se
voltar e remanejar seus cornandos E urn processo de vai-e-vem constante das
ideias Isto traz resultados nao s6 no lado cognitivo como tambem no afetivo
trabalhando inclusive sua auto-estima A capacidade de fazer suposicoes intuitivas e
analises 16gicas destas intuicoes demonstra alguns dos est8gios e mecanismos
usados pelo cerebro durante a utilizacao de algum programa Este software e aberto
considerado de autoria
2 Na Icrminologia compul3cional 0 Logo chama-sc programuao ao procesS) rclativo il comunita10 comcomputadorcs que pfc)(livcm lim comportamento particular pam indicar-lhe que deve (hzcr 0 compullllordLVcl11a- dar illll conjUTlIOde ordens respdlando delCfminada sintaxc
14
Segundo Valente (2005) diante de uma situaao problema 0 aprendiz tem
que utilizar toda sua estrutura cognitiva descrevendo para 0 computador as passos
para a resoluC80 do problema utilizando urna linguagem de programacao A
descriC8o da resoluC80 do problema vai ser executada pelo computador Essa
execucao fornece um feedback somente daquilo que foi solicitado a maquina 0
aprendiz devera refietir sobre 0 que foi produzido pelo computador S8 os resultados
nao corresponderem ao desejado 0 aprendiz tern que buscar novas informa90es
para incorpora-Ias ao programa e repetir a operacao
Os softwares fechados sao aqueles em que naD ha intelVencao da criany8
apenas participacao nas acroes ja previamente estabelecidas Neles encontra-se
jogo e desafio
o jogo por exemplo gera prazer e interesse ao mesmo tempo auxilia na
aquisicyao do auto conhecimento ensina a lidar com simbolos e a pensar por
analogia A criancya passa a entender regras e lidar com elas Ele trabalha a
formacyao de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construcyao de
3significados estimulando a curiosidade e a investigacao por meio de diferentes
mod os de representacyao
o jogo e urn importante instrumento didatico que pode e deve ser utilizado na
educacyao institucional
15
22 CLASSIFICA~AO DOS JOGOS
as j0905 podem ser dassificados de diferentes formas de acordo com 0
criteria adotado Varios autores S8 dedicaram aD estudo do j090 entretanto Piaget
elaborou urna classific8cao genetica baseada na evoluC030 das estruturas (Piaget
1974p92) Piaget classificou os jogos em tres grandes categorias que
correspondem as tres fases do desenvolvimento infanti
bull Fase sensorio-motora (do nascimento ate as 2 anos aproximadamente) a
crianca brinea sQzinha sem utiliz8cao da nOyaO de regras
bull Fase pre-operatoria (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) As
criancas adquirem a noltao da existencia de regras e comecam a jogar com
Qutras crianC8s j0905 de faz-de-conta
bull Fase das operac6es concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as
erian9as aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos Esta e a fase dos
jogos de regras comofutebol damas etc
Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a urn tipo de estrutura
mental
bull Jogo de exercicio sensorio-motor
bull Jogo simbolieo
bull Jogo de regras
221 Jogos de exercicio sensorio-motor
o alo de jogar e uma atividade natural no ser humano Inicialmente a
atividade ludica surge como uma serie de exercicios motores simples Sua finalidade
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
fortalec9-la Este nao substitui por exemplo a manipulalt8o do concreto
indispensavel ao processo
2 REVISAO DE LlTERATURA
21 SOFTWARES E SUAS PROPOSTAS EDUCACIONAIS
Segundo Vygotsky (2005) a atividade criadora e uma manifestaao exclusiva
do ser humano pais 56 este tern a capacidade de criar algo novo a partir do que jEt
existeo ser humano e capaz de partindo de uma situacao real de criar novas
Logo a arao criadora vai surgir do fato dele nao estar acomodadosituac6esfuturas y
na situacaopresente e buscar equilibria na construC80de algo novo
E importante que exista a oportunidade de desenvolver esta aao criadora 0
papel do computador e justamente ser auxiliador no desenvolvimento de atividades
que ajudam na ordenacao e coordenacao de suas ideias e manifestac6es
intelectuais
Os softwares sao programas desenvolvidos para 0 computador com 0
objetivo de auxiliar 0 trabalho do profissional em varias areas do conhecimento
Os softwares educacionais apresentam diversas oportunidades de trabalho
com criancas de varias faixas etarias
A primeira tarefa do psicopedagogo que se propoe a analisar um software
educativ~ e identificar a concepC8ote6rica de aprendizagem que 0 orienta pais urn
software para ser educativo deve ser pensado segundo uma teoria sobre como 0
sujeito aprende como ele se apropria e constr6i seu conhecimento
Numa perspectiva construtivista a aprendizagem ocorre quando a informa9ao
e processada pel as esquemas mentais e agregadas a esses esquemas Assim 0
conhecimento construfdo va sendo incorporado aos esquemas mentais que 9(
colocados para funcionar diante de situaoes desafiadoras e problematizadoras
10
Piaget (1974 p 84) aborda a inteligfmcia como algo dinamico decorrente da
construg8o de estruturas de conhecimento que a medida que VaG sendo
construidas vao se alojando no cerebro A inteligemcia portanto nao aumenta par
acrescimo e sim por reorganizacao
Essa construcao tern a base biol6gica mas vai se dando a medida em que
ocorre a interacao troca reciprocas de a~o com 0 objeto do conhecimento ande a
89ao intelectual sobre esse objeto refere-s8 a retirar dele qualidades que a 89aO e a
coordenacao das 8coes do sujeito colocaram neles 0 conhecimento 16gico-
matematico provem da abstraao sobre a propria ayao
Os fatores de desenvolvimento segundo Piaget (1974 p 84) sao a
maturayao biol6gica a experiencia fisica com objetos a transmissao social
(informaao que 0 adulto passa a criana) e a equilibraao
Para Piaget (1974 p85)a equilibraao contrabalana os tres primeiros
fatores au seja equilibra uma nova descoberta com todo 0 conhecimento ate en tao
construido pelo sujeito Os mecanismos de equilibrio sao a ASSIMILACAO e a
ACOMODACAO
Todas as ideias tendem a ser assimiladas as possibilidades de entendimento
ate entao construidas pelo sujeito Se ele ja possui as estruturas necessarias a
aprendizagem tern 0 significado real a que se propos Se ao contriuio ele nao
possui essas estruturas a assimilayao resulta no ERRO CONSTRUTIVO Diante
disso havendo 0 desafio 0 sujeito faz urn esfor~ocontrario ao da assimila9ao Ele
modifica suas hip6teses e concep90es anteriores ajustando-as as experiElncias
impostas pela novidade que nao foi passive I de assimilaao E 0 que Piaget chama
de ACOMODACAO 0 sujeito age no sentido de transformar-se em funyao das
resistimcias impostas peo objeto
1
o desequilibrio portanto e fundamental para que haja a falha a tim de que 0
sujeito sinta a necessidade de buscar 0 reequiHbro 0 que S8 dara a partir da 8980
intelectual desencadeada diante do obstaculo A ABSTRAltAO REFLEXIVA E na
abstracao reflexiva que S8 da a construcao do conhecimento 16gieD - matematico
(inteligencia) resultando nurn equilibria superior e na consequente satisfacao da
necessidade
Conforme Piaget (1974 p90) middotpara aprender significativamente os individuos
tern que trabalhar com problemas realistas em contextDs realistas Devern ser
explorados problemas que apresentem multi pios pontcs de vistas para que 0
aprendiz construa cadeias de ideias relacionadas Oessa forma 0 aprendiz deve
engajar-se na construcao de urn produto significativD relacionado com sua realidade
E 0 que Valente denomina de construcionismo contextualizado
A n09ao de erro e relativizada na teoria construtivista Nela a erro e urna
importante fonte de aprendizagern a aprendiz deve sempre questionar-se sobre as
consequEmcias de suas atitudes e a partir de seus erras ou acertos ir construindo
seus conceitos ao inves de servir apenas para verificar 0 quanta do que foi
repassado para 0 aluno foi realmente assimilado como e comum nas praticas
empiristas Portanto urn software educativo que se propoe a ser construtivista deve
propiciar a crianya a chance de aprender com seus proprios erros
o simples fato de urn software possuir sons e animayoes nao sao indicativos
para que 0 mesmo seja classificado como construtivista
Do ponto de vista do Behaviorism01 (comportamentalismo) aprender significa
exibir comportamento apropriado 0 objetivo da educayao nessa perspectiva e treinar
BEI-IAVIORISMO c wna palavra de origem inglcsa que sc rcR~rc lt10csludo do comrortamclllolldlavior~em illges_0 IJdviorismo surgiu no cOIllClodCSlcStulo como LUnaproposta para a Psicologia para lamarcomo scu objclO de cstudo 0 cornportamCJlIO eJe pr6prio C nilo como indicador de algwna outra caiSltLcomoindicio d1 cxislcncia de algwml outra coisa qllc sc cxpressassc pco OIlillraves do comportmncllIo
12
os educando a exibirem urn determinado comportamento par issa usam 0 refOfCO
positivo para 0 comportamento desejado e 0 negativo para 0 indesejado A
instrucao programada e uma ferramenta de trabalho nessa linha de agao apresenta
a informacao em sec5es breves testa 0 estudante ap6s cad a 58980 apresenta
feedback imediato para as respostas dos estudantes
as principias do Behaviorismo baseiam-se em Condicionadores Operantes
que tem a finalidade de refor9ar 0 comportamento e controla-Io externamente Nessa
concepC8o a aprendizagem ocorre quando a informag8o e memorizada Como a
informa9ao nao foi processada ela s6 pode ser repetida indicando a fidelidade da
retenC80 nao pedendo ser usada para resolver situacoes problematizadoras
Outre ponto a ser considerado na avaliacao de urn software para usa
educacional esta no fato de verificar S8 ele busca ser autonomo descartando
desconsiderando a figura do professor como agente de aprendizagem au se ele
permite a interacao do aluna com esse agente com outro aluno au mesmo com urn
grupo de alunos
Se a software tern a pretensao de ser aut6nomo tern como fundamento a
ensino programatico onde as informac6es padronizadas e pasteurizadas par si
56 promovem a ensina de qualquer conteudo independente das condic6es
especificas da realidade educacional de uma escola Alem do mais qualquer
software que se propoe a ser educativo tern que permitir a intervencao do professor
como agente de aprendizagem como desencadeador e construtor de uma priJtica
especifica e qualificada que objetiva a promocao do aprendiz
o feedback dado ao erro do aluno e um ponto fundamental na analise do
software educativo Se 0 mesmo nao da um feedback imediato e subjetivo pode-se
13
classifica-Io como comportamentalista cnde 56 ha estimul0 e resposta e asta
res posta naD permite a continuidade do processo
Estes softwares criam urn ambiente de aprendizagem em que 0 ludico a
solutfao de problemas a atividade reflexiva e a capacidade de decisao sao
privilegiados Desenvolvem a aprendizagem ativa controlada pal a propria crianr8 ja
que permitem representar ideias comparar resultados refletir sobre sua a((ao e
tamar decis6es depurando 0 processo de aprendizagem
Seymour Papert disci pula de Piaget entusiasmado com 0 construcionismo
deste passDu a aprofundar sua pesquisa das estruturas intelectuais Para 81e os
individuos S8 rnotivam a aprender 0 novo quando esta tern alguma li989aO com um
conhecimento previo ou significativo Acreditou que com a informatica poderia
desenvolver mudancas significativas na area educacional Para isto desenvolveu a
linguagem de programa9ao Logo
Com a linguagem Logo se consegue dar os comandos e perceber suas
ordens sendo obedecidas au nao Nao send a aquele 0 seu objetivo inicial pode-se
voltar e remanejar seus cornandos E urn processo de vai-e-vem constante das
ideias Isto traz resultados nao s6 no lado cognitivo como tambem no afetivo
trabalhando inclusive sua auto-estima A capacidade de fazer suposicoes intuitivas e
analises 16gicas destas intuicoes demonstra alguns dos est8gios e mecanismos
usados pelo cerebro durante a utilizacao de algum programa Este software e aberto
considerado de autoria
2 Na Icrminologia compul3cional 0 Logo chama-sc programuao ao procesS) rclativo il comunita10 comcomputadorcs que pfc)(livcm lim comportamento particular pam indicar-lhe que deve (hzcr 0 compullllordLVcl11a- dar illll conjUTlIOde ordens respdlando delCfminada sintaxc
14
Segundo Valente (2005) diante de uma situaao problema 0 aprendiz tem
que utilizar toda sua estrutura cognitiva descrevendo para 0 computador as passos
para a resoluC80 do problema utilizando urna linguagem de programacao A
descriC8o da resoluC80 do problema vai ser executada pelo computador Essa
execucao fornece um feedback somente daquilo que foi solicitado a maquina 0
aprendiz devera refietir sobre 0 que foi produzido pelo computador S8 os resultados
nao corresponderem ao desejado 0 aprendiz tern que buscar novas informa90es
para incorpora-Ias ao programa e repetir a operacao
Os softwares fechados sao aqueles em que naD ha intelVencao da criany8
apenas participacao nas acroes ja previamente estabelecidas Neles encontra-se
jogo e desafio
o jogo por exemplo gera prazer e interesse ao mesmo tempo auxilia na
aquisicyao do auto conhecimento ensina a lidar com simbolos e a pensar por
analogia A criancya passa a entender regras e lidar com elas Ele trabalha a
formacyao de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construcyao de
3significados estimulando a curiosidade e a investigacao por meio de diferentes
mod os de representacyao
o jogo e urn importante instrumento didatico que pode e deve ser utilizado na
educacyao institucional
15
22 CLASSIFICA~AO DOS JOGOS
as j0905 podem ser dassificados de diferentes formas de acordo com 0
criteria adotado Varios autores S8 dedicaram aD estudo do j090 entretanto Piaget
elaborou urna classific8cao genetica baseada na evoluC030 das estruturas (Piaget
1974p92) Piaget classificou os jogos em tres grandes categorias que
correspondem as tres fases do desenvolvimento infanti
bull Fase sensorio-motora (do nascimento ate as 2 anos aproximadamente) a
crianca brinea sQzinha sem utiliz8cao da nOyaO de regras
bull Fase pre-operatoria (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) As
criancas adquirem a noltao da existencia de regras e comecam a jogar com
Qutras crianC8s j0905 de faz-de-conta
bull Fase das operac6es concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as
erian9as aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos Esta e a fase dos
jogos de regras comofutebol damas etc
Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a urn tipo de estrutura
mental
bull Jogo de exercicio sensorio-motor
bull Jogo simbolieo
bull Jogo de regras
221 Jogos de exercicio sensorio-motor
o alo de jogar e uma atividade natural no ser humano Inicialmente a
atividade ludica surge como uma serie de exercicios motores simples Sua finalidade
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
2 REVISAO DE LlTERATURA
21 SOFTWARES E SUAS PROPOSTAS EDUCACIONAIS
Segundo Vygotsky (2005) a atividade criadora e uma manifestaao exclusiva
do ser humano pais 56 este tern a capacidade de criar algo novo a partir do que jEt
existeo ser humano e capaz de partindo de uma situacao real de criar novas
Logo a arao criadora vai surgir do fato dele nao estar acomodadosituac6esfuturas y
na situacaopresente e buscar equilibria na construC80de algo novo
E importante que exista a oportunidade de desenvolver esta aao criadora 0
papel do computador e justamente ser auxiliador no desenvolvimento de atividades
que ajudam na ordenacao e coordenacao de suas ideias e manifestac6es
intelectuais
Os softwares sao programas desenvolvidos para 0 computador com 0
objetivo de auxiliar 0 trabalho do profissional em varias areas do conhecimento
Os softwares educacionais apresentam diversas oportunidades de trabalho
com criancas de varias faixas etarias
A primeira tarefa do psicopedagogo que se propoe a analisar um software
educativ~ e identificar a concepC8ote6rica de aprendizagem que 0 orienta pais urn
software para ser educativo deve ser pensado segundo uma teoria sobre como 0
sujeito aprende como ele se apropria e constr6i seu conhecimento
Numa perspectiva construtivista a aprendizagem ocorre quando a informa9ao
e processada pel as esquemas mentais e agregadas a esses esquemas Assim 0
conhecimento construfdo va sendo incorporado aos esquemas mentais que 9(
colocados para funcionar diante de situaoes desafiadoras e problematizadoras
10
Piaget (1974 p 84) aborda a inteligfmcia como algo dinamico decorrente da
construg8o de estruturas de conhecimento que a medida que VaG sendo
construidas vao se alojando no cerebro A inteligemcia portanto nao aumenta par
acrescimo e sim por reorganizacao
Essa construcao tern a base biol6gica mas vai se dando a medida em que
ocorre a interacao troca reciprocas de a~o com 0 objeto do conhecimento ande a
89ao intelectual sobre esse objeto refere-s8 a retirar dele qualidades que a 89aO e a
coordenacao das 8coes do sujeito colocaram neles 0 conhecimento 16gico-
matematico provem da abstraao sobre a propria ayao
Os fatores de desenvolvimento segundo Piaget (1974 p 84) sao a
maturayao biol6gica a experiencia fisica com objetos a transmissao social
(informaao que 0 adulto passa a criana) e a equilibraao
Para Piaget (1974 p85)a equilibraao contrabalana os tres primeiros
fatores au seja equilibra uma nova descoberta com todo 0 conhecimento ate en tao
construido pelo sujeito Os mecanismos de equilibrio sao a ASSIMILACAO e a
ACOMODACAO
Todas as ideias tendem a ser assimiladas as possibilidades de entendimento
ate entao construidas pelo sujeito Se ele ja possui as estruturas necessarias a
aprendizagem tern 0 significado real a que se propos Se ao contriuio ele nao
possui essas estruturas a assimilayao resulta no ERRO CONSTRUTIVO Diante
disso havendo 0 desafio 0 sujeito faz urn esfor~ocontrario ao da assimila9ao Ele
modifica suas hip6teses e concep90es anteriores ajustando-as as experiElncias
impostas pela novidade que nao foi passive I de assimilaao E 0 que Piaget chama
de ACOMODACAO 0 sujeito age no sentido de transformar-se em funyao das
resistimcias impostas peo objeto
1
o desequilibrio portanto e fundamental para que haja a falha a tim de que 0
sujeito sinta a necessidade de buscar 0 reequiHbro 0 que S8 dara a partir da 8980
intelectual desencadeada diante do obstaculo A ABSTRAltAO REFLEXIVA E na
abstracao reflexiva que S8 da a construcao do conhecimento 16gieD - matematico
(inteligencia) resultando nurn equilibria superior e na consequente satisfacao da
necessidade
Conforme Piaget (1974 p90) middotpara aprender significativamente os individuos
tern que trabalhar com problemas realistas em contextDs realistas Devern ser
explorados problemas que apresentem multi pios pontcs de vistas para que 0
aprendiz construa cadeias de ideias relacionadas Oessa forma 0 aprendiz deve
engajar-se na construcao de urn produto significativD relacionado com sua realidade
E 0 que Valente denomina de construcionismo contextualizado
A n09ao de erro e relativizada na teoria construtivista Nela a erro e urna
importante fonte de aprendizagern a aprendiz deve sempre questionar-se sobre as
consequEmcias de suas atitudes e a partir de seus erras ou acertos ir construindo
seus conceitos ao inves de servir apenas para verificar 0 quanta do que foi
repassado para 0 aluno foi realmente assimilado como e comum nas praticas
empiristas Portanto urn software educativo que se propoe a ser construtivista deve
propiciar a crianya a chance de aprender com seus proprios erros
o simples fato de urn software possuir sons e animayoes nao sao indicativos
para que 0 mesmo seja classificado como construtivista
Do ponto de vista do Behaviorism01 (comportamentalismo) aprender significa
exibir comportamento apropriado 0 objetivo da educayao nessa perspectiva e treinar
BEI-IAVIORISMO c wna palavra de origem inglcsa que sc rcR~rc lt10csludo do comrortamclllolldlavior~em illges_0 IJdviorismo surgiu no cOIllClodCSlcStulo como LUnaproposta para a Psicologia para lamarcomo scu objclO de cstudo 0 cornportamCJlIO eJe pr6prio C nilo como indicador de algwna outra caiSltLcomoindicio d1 cxislcncia de algwml outra coisa qllc sc cxpressassc pco OIlillraves do comportmncllIo
12
os educando a exibirem urn determinado comportamento par issa usam 0 refOfCO
positivo para 0 comportamento desejado e 0 negativo para 0 indesejado A
instrucao programada e uma ferramenta de trabalho nessa linha de agao apresenta
a informacao em sec5es breves testa 0 estudante ap6s cad a 58980 apresenta
feedback imediato para as respostas dos estudantes
as principias do Behaviorismo baseiam-se em Condicionadores Operantes
que tem a finalidade de refor9ar 0 comportamento e controla-Io externamente Nessa
concepC8o a aprendizagem ocorre quando a informag8o e memorizada Como a
informa9ao nao foi processada ela s6 pode ser repetida indicando a fidelidade da
retenC80 nao pedendo ser usada para resolver situacoes problematizadoras
Outre ponto a ser considerado na avaliacao de urn software para usa
educacional esta no fato de verificar S8 ele busca ser autonomo descartando
desconsiderando a figura do professor como agente de aprendizagem au se ele
permite a interacao do aluna com esse agente com outro aluno au mesmo com urn
grupo de alunos
Se a software tern a pretensao de ser aut6nomo tern como fundamento a
ensino programatico onde as informac6es padronizadas e pasteurizadas par si
56 promovem a ensina de qualquer conteudo independente das condic6es
especificas da realidade educacional de uma escola Alem do mais qualquer
software que se propoe a ser educativo tern que permitir a intervencao do professor
como agente de aprendizagem como desencadeador e construtor de uma priJtica
especifica e qualificada que objetiva a promocao do aprendiz
o feedback dado ao erro do aluno e um ponto fundamental na analise do
software educativo Se 0 mesmo nao da um feedback imediato e subjetivo pode-se
13
classifica-Io como comportamentalista cnde 56 ha estimul0 e resposta e asta
res posta naD permite a continuidade do processo
Estes softwares criam urn ambiente de aprendizagem em que 0 ludico a
solutfao de problemas a atividade reflexiva e a capacidade de decisao sao
privilegiados Desenvolvem a aprendizagem ativa controlada pal a propria crianr8 ja
que permitem representar ideias comparar resultados refletir sobre sua a((ao e
tamar decis6es depurando 0 processo de aprendizagem
Seymour Papert disci pula de Piaget entusiasmado com 0 construcionismo
deste passDu a aprofundar sua pesquisa das estruturas intelectuais Para 81e os
individuos S8 rnotivam a aprender 0 novo quando esta tern alguma li989aO com um
conhecimento previo ou significativo Acreditou que com a informatica poderia
desenvolver mudancas significativas na area educacional Para isto desenvolveu a
linguagem de programa9ao Logo
Com a linguagem Logo se consegue dar os comandos e perceber suas
ordens sendo obedecidas au nao Nao send a aquele 0 seu objetivo inicial pode-se
voltar e remanejar seus cornandos E urn processo de vai-e-vem constante das
ideias Isto traz resultados nao s6 no lado cognitivo como tambem no afetivo
trabalhando inclusive sua auto-estima A capacidade de fazer suposicoes intuitivas e
analises 16gicas destas intuicoes demonstra alguns dos est8gios e mecanismos
usados pelo cerebro durante a utilizacao de algum programa Este software e aberto
considerado de autoria
2 Na Icrminologia compul3cional 0 Logo chama-sc programuao ao procesS) rclativo il comunita10 comcomputadorcs que pfc)(livcm lim comportamento particular pam indicar-lhe que deve (hzcr 0 compullllordLVcl11a- dar illll conjUTlIOde ordens respdlando delCfminada sintaxc
14
Segundo Valente (2005) diante de uma situaao problema 0 aprendiz tem
que utilizar toda sua estrutura cognitiva descrevendo para 0 computador as passos
para a resoluC80 do problema utilizando urna linguagem de programacao A
descriC8o da resoluC80 do problema vai ser executada pelo computador Essa
execucao fornece um feedback somente daquilo que foi solicitado a maquina 0
aprendiz devera refietir sobre 0 que foi produzido pelo computador S8 os resultados
nao corresponderem ao desejado 0 aprendiz tern que buscar novas informa90es
para incorpora-Ias ao programa e repetir a operacao
Os softwares fechados sao aqueles em que naD ha intelVencao da criany8
apenas participacao nas acroes ja previamente estabelecidas Neles encontra-se
jogo e desafio
o jogo por exemplo gera prazer e interesse ao mesmo tempo auxilia na
aquisicyao do auto conhecimento ensina a lidar com simbolos e a pensar por
analogia A criancya passa a entender regras e lidar com elas Ele trabalha a
formacyao de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construcyao de
3significados estimulando a curiosidade e a investigacao por meio de diferentes
mod os de representacyao
o jogo e urn importante instrumento didatico que pode e deve ser utilizado na
educacyao institucional
15
22 CLASSIFICA~AO DOS JOGOS
as j0905 podem ser dassificados de diferentes formas de acordo com 0
criteria adotado Varios autores S8 dedicaram aD estudo do j090 entretanto Piaget
elaborou urna classific8cao genetica baseada na evoluC030 das estruturas (Piaget
1974p92) Piaget classificou os jogos em tres grandes categorias que
correspondem as tres fases do desenvolvimento infanti
bull Fase sensorio-motora (do nascimento ate as 2 anos aproximadamente) a
crianca brinea sQzinha sem utiliz8cao da nOyaO de regras
bull Fase pre-operatoria (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) As
criancas adquirem a noltao da existencia de regras e comecam a jogar com
Qutras crianC8s j0905 de faz-de-conta
bull Fase das operac6es concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as
erian9as aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos Esta e a fase dos
jogos de regras comofutebol damas etc
Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a urn tipo de estrutura
mental
bull Jogo de exercicio sensorio-motor
bull Jogo simbolieo
bull Jogo de regras
221 Jogos de exercicio sensorio-motor
o alo de jogar e uma atividade natural no ser humano Inicialmente a
atividade ludica surge como uma serie de exercicios motores simples Sua finalidade
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
10
Piaget (1974 p 84) aborda a inteligfmcia como algo dinamico decorrente da
construg8o de estruturas de conhecimento que a medida que VaG sendo
construidas vao se alojando no cerebro A inteligemcia portanto nao aumenta par
acrescimo e sim por reorganizacao
Essa construcao tern a base biol6gica mas vai se dando a medida em que
ocorre a interacao troca reciprocas de a~o com 0 objeto do conhecimento ande a
89ao intelectual sobre esse objeto refere-s8 a retirar dele qualidades que a 89aO e a
coordenacao das 8coes do sujeito colocaram neles 0 conhecimento 16gico-
matematico provem da abstraao sobre a propria ayao
Os fatores de desenvolvimento segundo Piaget (1974 p 84) sao a
maturayao biol6gica a experiencia fisica com objetos a transmissao social
(informaao que 0 adulto passa a criana) e a equilibraao
Para Piaget (1974 p85)a equilibraao contrabalana os tres primeiros
fatores au seja equilibra uma nova descoberta com todo 0 conhecimento ate en tao
construido pelo sujeito Os mecanismos de equilibrio sao a ASSIMILACAO e a
ACOMODACAO
Todas as ideias tendem a ser assimiladas as possibilidades de entendimento
ate entao construidas pelo sujeito Se ele ja possui as estruturas necessarias a
aprendizagem tern 0 significado real a que se propos Se ao contriuio ele nao
possui essas estruturas a assimilayao resulta no ERRO CONSTRUTIVO Diante
disso havendo 0 desafio 0 sujeito faz urn esfor~ocontrario ao da assimila9ao Ele
modifica suas hip6teses e concep90es anteriores ajustando-as as experiElncias
impostas pela novidade que nao foi passive I de assimilaao E 0 que Piaget chama
de ACOMODACAO 0 sujeito age no sentido de transformar-se em funyao das
resistimcias impostas peo objeto
1
o desequilibrio portanto e fundamental para que haja a falha a tim de que 0
sujeito sinta a necessidade de buscar 0 reequiHbro 0 que S8 dara a partir da 8980
intelectual desencadeada diante do obstaculo A ABSTRAltAO REFLEXIVA E na
abstracao reflexiva que S8 da a construcao do conhecimento 16gieD - matematico
(inteligencia) resultando nurn equilibria superior e na consequente satisfacao da
necessidade
Conforme Piaget (1974 p90) middotpara aprender significativamente os individuos
tern que trabalhar com problemas realistas em contextDs realistas Devern ser
explorados problemas que apresentem multi pios pontcs de vistas para que 0
aprendiz construa cadeias de ideias relacionadas Oessa forma 0 aprendiz deve
engajar-se na construcao de urn produto significativD relacionado com sua realidade
E 0 que Valente denomina de construcionismo contextualizado
A n09ao de erro e relativizada na teoria construtivista Nela a erro e urna
importante fonte de aprendizagern a aprendiz deve sempre questionar-se sobre as
consequEmcias de suas atitudes e a partir de seus erras ou acertos ir construindo
seus conceitos ao inves de servir apenas para verificar 0 quanta do que foi
repassado para 0 aluno foi realmente assimilado como e comum nas praticas
empiristas Portanto urn software educativo que se propoe a ser construtivista deve
propiciar a crianya a chance de aprender com seus proprios erros
o simples fato de urn software possuir sons e animayoes nao sao indicativos
para que 0 mesmo seja classificado como construtivista
Do ponto de vista do Behaviorism01 (comportamentalismo) aprender significa
exibir comportamento apropriado 0 objetivo da educayao nessa perspectiva e treinar
BEI-IAVIORISMO c wna palavra de origem inglcsa que sc rcR~rc lt10csludo do comrortamclllolldlavior~em illges_0 IJdviorismo surgiu no cOIllClodCSlcStulo como LUnaproposta para a Psicologia para lamarcomo scu objclO de cstudo 0 cornportamCJlIO eJe pr6prio C nilo como indicador de algwna outra caiSltLcomoindicio d1 cxislcncia de algwml outra coisa qllc sc cxpressassc pco OIlillraves do comportmncllIo
12
os educando a exibirem urn determinado comportamento par issa usam 0 refOfCO
positivo para 0 comportamento desejado e 0 negativo para 0 indesejado A
instrucao programada e uma ferramenta de trabalho nessa linha de agao apresenta
a informacao em sec5es breves testa 0 estudante ap6s cad a 58980 apresenta
feedback imediato para as respostas dos estudantes
as principias do Behaviorismo baseiam-se em Condicionadores Operantes
que tem a finalidade de refor9ar 0 comportamento e controla-Io externamente Nessa
concepC8o a aprendizagem ocorre quando a informag8o e memorizada Como a
informa9ao nao foi processada ela s6 pode ser repetida indicando a fidelidade da
retenC80 nao pedendo ser usada para resolver situacoes problematizadoras
Outre ponto a ser considerado na avaliacao de urn software para usa
educacional esta no fato de verificar S8 ele busca ser autonomo descartando
desconsiderando a figura do professor como agente de aprendizagem au se ele
permite a interacao do aluna com esse agente com outro aluno au mesmo com urn
grupo de alunos
Se a software tern a pretensao de ser aut6nomo tern como fundamento a
ensino programatico onde as informac6es padronizadas e pasteurizadas par si
56 promovem a ensina de qualquer conteudo independente das condic6es
especificas da realidade educacional de uma escola Alem do mais qualquer
software que se propoe a ser educativo tern que permitir a intervencao do professor
como agente de aprendizagem como desencadeador e construtor de uma priJtica
especifica e qualificada que objetiva a promocao do aprendiz
o feedback dado ao erro do aluno e um ponto fundamental na analise do
software educativo Se 0 mesmo nao da um feedback imediato e subjetivo pode-se
13
classifica-Io como comportamentalista cnde 56 ha estimul0 e resposta e asta
res posta naD permite a continuidade do processo
Estes softwares criam urn ambiente de aprendizagem em que 0 ludico a
solutfao de problemas a atividade reflexiva e a capacidade de decisao sao
privilegiados Desenvolvem a aprendizagem ativa controlada pal a propria crianr8 ja
que permitem representar ideias comparar resultados refletir sobre sua a((ao e
tamar decis6es depurando 0 processo de aprendizagem
Seymour Papert disci pula de Piaget entusiasmado com 0 construcionismo
deste passDu a aprofundar sua pesquisa das estruturas intelectuais Para 81e os
individuos S8 rnotivam a aprender 0 novo quando esta tern alguma li989aO com um
conhecimento previo ou significativo Acreditou que com a informatica poderia
desenvolver mudancas significativas na area educacional Para isto desenvolveu a
linguagem de programa9ao Logo
Com a linguagem Logo se consegue dar os comandos e perceber suas
ordens sendo obedecidas au nao Nao send a aquele 0 seu objetivo inicial pode-se
voltar e remanejar seus cornandos E urn processo de vai-e-vem constante das
ideias Isto traz resultados nao s6 no lado cognitivo como tambem no afetivo
trabalhando inclusive sua auto-estima A capacidade de fazer suposicoes intuitivas e
analises 16gicas destas intuicoes demonstra alguns dos est8gios e mecanismos
usados pelo cerebro durante a utilizacao de algum programa Este software e aberto
considerado de autoria
2 Na Icrminologia compul3cional 0 Logo chama-sc programuao ao procesS) rclativo il comunita10 comcomputadorcs que pfc)(livcm lim comportamento particular pam indicar-lhe que deve (hzcr 0 compullllordLVcl11a- dar illll conjUTlIOde ordens respdlando delCfminada sintaxc
14
Segundo Valente (2005) diante de uma situaao problema 0 aprendiz tem
que utilizar toda sua estrutura cognitiva descrevendo para 0 computador as passos
para a resoluC80 do problema utilizando urna linguagem de programacao A
descriC8o da resoluC80 do problema vai ser executada pelo computador Essa
execucao fornece um feedback somente daquilo que foi solicitado a maquina 0
aprendiz devera refietir sobre 0 que foi produzido pelo computador S8 os resultados
nao corresponderem ao desejado 0 aprendiz tern que buscar novas informa90es
para incorpora-Ias ao programa e repetir a operacao
Os softwares fechados sao aqueles em que naD ha intelVencao da criany8
apenas participacao nas acroes ja previamente estabelecidas Neles encontra-se
jogo e desafio
o jogo por exemplo gera prazer e interesse ao mesmo tempo auxilia na
aquisicyao do auto conhecimento ensina a lidar com simbolos e a pensar por
analogia A criancya passa a entender regras e lidar com elas Ele trabalha a
formacyao de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construcyao de
3significados estimulando a curiosidade e a investigacao por meio de diferentes
mod os de representacyao
o jogo e urn importante instrumento didatico que pode e deve ser utilizado na
educacyao institucional
15
22 CLASSIFICA~AO DOS JOGOS
as j0905 podem ser dassificados de diferentes formas de acordo com 0
criteria adotado Varios autores S8 dedicaram aD estudo do j090 entretanto Piaget
elaborou urna classific8cao genetica baseada na evoluC030 das estruturas (Piaget
1974p92) Piaget classificou os jogos em tres grandes categorias que
correspondem as tres fases do desenvolvimento infanti
bull Fase sensorio-motora (do nascimento ate as 2 anos aproximadamente) a
crianca brinea sQzinha sem utiliz8cao da nOyaO de regras
bull Fase pre-operatoria (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) As
criancas adquirem a noltao da existencia de regras e comecam a jogar com
Qutras crianC8s j0905 de faz-de-conta
bull Fase das operac6es concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as
erian9as aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos Esta e a fase dos
jogos de regras comofutebol damas etc
Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a urn tipo de estrutura
mental
bull Jogo de exercicio sensorio-motor
bull Jogo simbolieo
bull Jogo de regras
221 Jogos de exercicio sensorio-motor
o alo de jogar e uma atividade natural no ser humano Inicialmente a
atividade ludica surge como uma serie de exercicios motores simples Sua finalidade
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
1
o desequilibrio portanto e fundamental para que haja a falha a tim de que 0
sujeito sinta a necessidade de buscar 0 reequiHbro 0 que S8 dara a partir da 8980
intelectual desencadeada diante do obstaculo A ABSTRAltAO REFLEXIVA E na
abstracao reflexiva que S8 da a construcao do conhecimento 16gieD - matematico
(inteligencia) resultando nurn equilibria superior e na consequente satisfacao da
necessidade
Conforme Piaget (1974 p90) middotpara aprender significativamente os individuos
tern que trabalhar com problemas realistas em contextDs realistas Devern ser
explorados problemas que apresentem multi pios pontcs de vistas para que 0
aprendiz construa cadeias de ideias relacionadas Oessa forma 0 aprendiz deve
engajar-se na construcao de urn produto significativD relacionado com sua realidade
E 0 que Valente denomina de construcionismo contextualizado
A n09ao de erro e relativizada na teoria construtivista Nela a erro e urna
importante fonte de aprendizagern a aprendiz deve sempre questionar-se sobre as
consequEmcias de suas atitudes e a partir de seus erras ou acertos ir construindo
seus conceitos ao inves de servir apenas para verificar 0 quanta do que foi
repassado para 0 aluno foi realmente assimilado como e comum nas praticas
empiristas Portanto urn software educativo que se propoe a ser construtivista deve
propiciar a crianya a chance de aprender com seus proprios erros
o simples fato de urn software possuir sons e animayoes nao sao indicativos
para que 0 mesmo seja classificado como construtivista
Do ponto de vista do Behaviorism01 (comportamentalismo) aprender significa
exibir comportamento apropriado 0 objetivo da educayao nessa perspectiva e treinar
BEI-IAVIORISMO c wna palavra de origem inglcsa que sc rcR~rc lt10csludo do comrortamclllolldlavior~em illges_0 IJdviorismo surgiu no cOIllClodCSlcStulo como LUnaproposta para a Psicologia para lamarcomo scu objclO de cstudo 0 cornportamCJlIO eJe pr6prio C nilo como indicador de algwna outra caiSltLcomoindicio d1 cxislcncia de algwml outra coisa qllc sc cxpressassc pco OIlillraves do comportmncllIo
12
os educando a exibirem urn determinado comportamento par issa usam 0 refOfCO
positivo para 0 comportamento desejado e 0 negativo para 0 indesejado A
instrucao programada e uma ferramenta de trabalho nessa linha de agao apresenta
a informacao em sec5es breves testa 0 estudante ap6s cad a 58980 apresenta
feedback imediato para as respostas dos estudantes
as principias do Behaviorismo baseiam-se em Condicionadores Operantes
que tem a finalidade de refor9ar 0 comportamento e controla-Io externamente Nessa
concepC8o a aprendizagem ocorre quando a informag8o e memorizada Como a
informa9ao nao foi processada ela s6 pode ser repetida indicando a fidelidade da
retenC80 nao pedendo ser usada para resolver situacoes problematizadoras
Outre ponto a ser considerado na avaliacao de urn software para usa
educacional esta no fato de verificar S8 ele busca ser autonomo descartando
desconsiderando a figura do professor como agente de aprendizagem au se ele
permite a interacao do aluna com esse agente com outro aluno au mesmo com urn
grupo de alunos
Se a software tern a pretensao de ser aut6nomo tern como fundamento a
ensino programatico onde as informac6es padronizadas e pasteurizadas par si
56 promovem a ensina de qualquer conteudo independente das condic6es
especificas da realidade educacional de uma escola Alem do mais qualquer
software que se propoe a ser educativo tern que permitir a intervencao do professor
como agente de aprendizagem como desencadeador e construtor de uma priJtica
especifica e qualificada que objetiva a promocao do aprendiz
o feedback dado ao erro do aluno e um ponto fundamental na analise do
software educativo Se 0 mesmo nao da um feedback imediato e subjetivo pode-se
13
classifica-Io como comportamentalista cnde 56 ha estimul0 e resposta e asta
res posta naD permite a continuidade do processo
Estes softwares criam urn ambiente de aprendizagem em que 0 ludico a
solutfao de problemas a atividade reflexiva e a capacidade de decisao sao
privilegiados Desenvolvem a aprendizagem ativa controlada pal a propria crianr8 ja
que permitem representar ideias comparar resultados refletir sobre sua a((ao e
tamar decis6es depurando 0 processo de aprendizagem
Seymour Papert disci pula de Piaget entusiasmado com 0 construcionismo
deste passDu a aprofundar sua pesquisa das estruturas intelectuais Para 81e os
individuos S8 rnotivam a aprender 0 novo quando esta tern alguma li989aO com um
conhecimento previo ou significativo Acreditou que com a informatica poderia
desenvolver mudancas significativas na area educacional Para isto desenvolveu a
linguagem de programa9ao Logo
Com a linguagem Logo se consegue dar os comandos e perceber suas
ordens sendo obedecidas au nao Nao send a aquele 0 seu objetivo inicial pode-se
voltar e remanejar seus cornandos E urn processo de vai-e-vem constante das
ideias Isto traz resultados nao s6 no lado cognitivo como tambem no afetivo
trabalhando inclusive sua auto-estima A capacidade de fazer suposicoes intuitivas e
analises 16gicas destas intuicoes demonstra alguns dos est8gios e mecanismos
usados pelo cerebro durante a utilizacao de algum programa Este software e aberto
considerado de autoria
2 Na Icrminologia compul3cional 0 Logo chama-sc programuao ao procesS) rclativo il comunita10 comcomputadorcs que pfc)(livcm lim comportamento particular pam indicar-lhe que deve (hzcr 0 compullllordLVcl11a- dar illll conjUTlIOde ordens respdlando delCfminada sintaxc
14
Segundo Valente (2005) diante de uma situaao problema 0 aprendiz tem
que utilizar toda sua estrutura cognitiva descrevendo para 0 computador as passos
para a resoluC80 do problema utilizando urna linguagem de programacao A
descriC8o da resoluC80 do problema vai ser executada pelo computador Essa
execucao fornece um feedback somente daquilo que foi solicitado a maquina 0
aprendiz devera refietir sobre 0 que foi produzido pelo computador S8 os resultados
nao corresponderem ao desejado 0 aprendiz tern que buscar novas informa90es
para incorpora-Ias ao programa e repetir a operacao
Os softwares fechados sao aqueles em que naD ha intelVencao da criany8
apenas participacao nas acroes ja previamente estabelecidas Neles encontra-se
jogo e desafio
o jogo por exemplo gera prazer e interesse ao mesmo tempo auxilia na
aquisicyao do auto conhecimento ensina a lidar com simbolos e a pensar por
analogia A criancya passa a entender regras e lidar com elas Ele trabalha a
formacyao de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construcyao de
3significados estimulando a curiosidade e a investigacao por meio de diferentes
mod os de representacyao
o jogo e urn importante instrumento didatico que pode e deve ser utilizado na
educacyao institucional
15
22 CLASSIFICA~AO DOS JOGOS
as j0905 podem ser dassificados de diferentes formas de acordo com 0
criteria adotado Varios autores S8 dedicaram aD estudo do j090 entretanto Piaget
elaborou urna classific8cao genetica baseada na evoluC030 das estruturas (Piaget
1974p92) Piaget classificou os jogos em tres grandes categorias que
correspondem as tres fases do desenvolvimento infanti
bull Fase sensorio-motora (do nascimento ate as 2 anos aproximadamente) a
crianca brinea sQzinha sem utiliz8cao da nOyaO de regras
bull Fase pre-operatoria (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) As
criancas adquirem a noltao da existencia de regras e comecam a jogar com
Qutras crianC8s j0905 de faz-de-conta
bull Fase das operac6es concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as
erian9as aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos Esta e a fase dos
jogos de regras comofutebol damas etc
Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a urn tipo de estrutura
mental
bull Jogo de exercicio sensorio-motor
bull Jogo simbolieo
bull Jogo de regras
221 Jogos de exercicio sensorio-motor
o alo de jogar e uma atividade natural no ser humano Inicialmente a
atividade ludica surge como uma serie de exercicios motores simples Sua finalidade
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
12
os educando a exibirem urn determinado comportamento par issa usam 0 refOfCO
positivo para 0 comportamento desejado e 0 negativo para 0 indesejado A
instrucao programada e uma ferramenta de trabalho nessa linha de agao apresenta
a informacao em sec5es breves testa 0 estudante ap6s cad a 58980 apresenta
feedback imediato para as respostas dos estudantes
as principias do Behaviorismo baseiam-se em Condicionadores Operantes
que tem a finalidade de refor9ar 0 comportamento e controla-Io externamente Nessa
concepC8o a aprendizagem ocorre quando a informag8o e memorizada Como a
informa9ao nao foi processada ela s6 pode ser repetida indicando a fidelidade da
retenC80 nao pedendo ser usada para resolver situacoes problematizadoras
Outre ponto a ser considerado na avaliacao de urn software para usa
educacional esta no fato de verificar S8 ele busca ser autonomo descartando
desconsiderando a figura do professor como agente de aprendizagem au se ele
permite a interacao do aluna com esse agente com outro aluno au mesmo com urn
grupo de alunos
Se a software tern a pretensao de ser aut6nomo tern como fundamento a
ensino programatico onde as informac6es padronizadas e pasteurizadas par si
56 promovem a ensina de qualquer conteudo independente das condic6es
especificas da realidade educacional de uma escola Alem do mais qualquer
software que se propoe a ser educativo tern que permitir a intervencao do professor
como agente de aprendizagem como desencadeador e construtor de uma priJtica
especifica e qualificada que objetiva a promocao do aprendiz
o feedback dado ao erro do aluno e um ponto fundamental na analise do
software educativo Se 0 mesmo nao da um feedback imediato e subjetivo pode-se
13
classifica-Io como comportamentalista cnde 56 ha estimul0 e resposta e asta
res posta naD permite a continuidade do processo
Estes softwares criam urn ambiente de aprendizagem em que 0 ludico a
solutfao de problemas a atividade reflexiva e a capacidade de decisao sao
privilegiados Desenvolvem a aprendizagem ativa controlada pal a propria crianr8 ja
que permitem representar ideias comparar resultados refletir sobre sua a((ao e
tamar decis6es depurando 0 processo de aprendizagem
Seymour Papert disci pula de Piaget entusiasmado com 0 construcionismo
deste passDu a aprofundar sua pesquisa das estruturas intelectuais Para 81e os
individuos S8 rnotivam a aprender 0 novo quando esta tern alguma li989aO com um
conhecimento previo ou significativo Acreditou que com a informatica poderia
desenvolver mudancas significativas na area educacional Para isto desenvolveu a
linguagem de programa9ao Logo
Com a linguagem Logo se consegue dar os comandos e perceber suas
ordens sendo obedecidas au nao Nao send a aquele 0 seu objetivo inicial pode-se
voltar e remanejar seus cornandos E urn processo de vai-e-vem constante das
ideias Isto traz resultados nao s6 no lado cognitivo como tambem no afetivo
trabalhando inclusive sua auto-estima A capacidade de fazer suposicoes intuitivas e
analises 16gicas destas intuicoes demonstra alguns dos est8gios e mecanismos
usados pelo cerebro durante a utilizacao de algum programa Este software e aberto
considerado de autoria
2 Na Icrminologia compul3cional 0 Logo chama-sc programuao ao procesS) rclativo il comunita10 comcomputadorcs que pfc)(livcm lim comportamento particular pam indicar-lhe que deve (hzcr 0 compullllordLVcl11a- dar illll conjUTlIOde ordens respdlando delCfminada sintaxc
14
Segundo Valente (2005) diante de uma situaao problema 0 aprendiz tem
que utilizar toda sua estrutura cognitiva descrevendo para 0 computador as passos
para a resoluC80 do problema utilizando urna linguagem de programacao A
descriC8o da resoluC80 do problema vai ser executada pelo computador Essa
execucao fornece um feedback somente daquilo que foi solicitado a maquina 0
aprendiz devera refietir sobre 0 que foi produzido pelo computador S8 os resultados
nao corresponderem ao desejado 0 aprendiz tern que buscar novas informa90es
para incorpora-Ias ao programa e repetir a operacao
Os softwares fechados sao aqueles em que naD ha intelVencao da criany8
apenas participacao nas acroes ja previamente estabelecidas Neles encontra-se
jogo e desafio
o jogo por exemplo gera prazer e interesse ao mesmo tempo auxilia na
aquisicyao do auto conhecimento ensina a lidar com simbolos e a pensar por
analogia A criancya passa a entender regras e lidar com elas Ele trabalha a
formacyao de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construcyao de
3significados estimulando a curiosidade e a investigacao por meio de diferentes
mod os de representacyao
o jogo e urn importante instrumento didatico que pode e deve ser utilizado na
educacyao institucional
15
22 CLASSIFICA~AO DOS JOGOS
as j0905 podem ser dassificados de diferentes formas de acordo com 0
criteria adotado Varios autores S8 dedicaram aD estudo do j090 entretanto Piaget
elaborou urna classific8cao genetica baseada na evoluC030 das estruturas (Piaget
1974p92) Piaget classificou os jogos em tres grandes categorias que
correspondem as tres fases do desenvolvimento infanti
bull Fase sensorio-motora (do nascimento ate as 2 anos aproximadamente) a
crianca brinea sQzinha sem utiliz8cao da nOyaO de regras
bull Fase pre-operatoria (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) As
criancas adquirem a noltao da existencia de regras e comecam a jogar com
Qutras crianC8s j0905 de faz-de-conta
bull Fase das operac6es concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as
erian9as aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos Esta e a fase dos
jogos de regras comofutebol damas etc
Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a urn tipo de estrutura
mental
bull Jogo de exercicio sensorio-motor
bull Jogo simbolieo
bull Jogo de regras
221 Jogos de exercicio sensorio-motor
o alo de jogar e uma atividade natural no ser humano Inicialmente a
atividade ludica surge como uma serie de exercicios motores simples Sua finalidade
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
13
classifica-Io como comportamentalista cnde 56 ha estimul0 e resposta e asta
res posta naD permite a continuidade do processo
Estes softwares criam urn ambiente de aprendizagem em que 0 ludico a
solutfao de problemas a atividade reflexiva e a capacidade de decisao sao
privilegiados Desenvolvem a aprendizagem ativa controlada pal a propria crianr8 ja
que permitem representar ideias comparar resultados refletir sobre sua a((ao e
tamar decis6es depurando 0 processo de aprendizagem
Seymour Papert disci pula de Piaget entusiasmado com 0 construcionismo
deste passDu a aprofundar sua pesquisa das estruturas intelectuais Para 81e os
individuos S8 rnotivam a aprender 0 novo quando esta tern alguma li989aO com um
conhecimento previo ou significativo Acreditou que com a informatica poderia
desenvolver mudancas significativas na area educacional Para isto desenvolveu a
linguagem de programa9ao Logo
Com a linguagem Logo se consegue dar os comandos e perceber suas
ordens sendo obedecidas au nao Nao send a aquele 0 seu objetivo inicial pode-se
voltar e remanejar seus cornandos E urn processo de vai-e-vem constante das
ideias Isto traz resultados nao s6 no lado cognitivo como tambem no afetivo
trabalhando inclusive sua auto-estima A capacidade de fazer suposicoes intuitivas e
analises 16gicas destas intuicoes demonstra alguns dos est8gios e mecanismos
usados pelo cerebro durante a utilizacao de algum programa Este software e aberto
considerado de autoria
2 Na Icrminologia compul3cional 0 Logo chama-sc programuao ao procesS) rclativo il comunita10 comcomputadorcs que pfc)(livcm lim comportamento particular pam indicar-lhe que deve (hzcr 0 compullllordLVcl11a- dar illll conjUTlIOde ordens respdlando delCfminada sintaxc
14
Segundo Valente (2005) diante de uma situaao problema 0 aprendiz tem
que utilizar toda sua estrutura cognitiva descrevendo para 0 computador as passos
para a resoluC80 do problema utilizando urna linguagem de programacao A
descriC8o da resoluC80 do problema vai ser executada pelo computador Essa
execucao fornece um feedback somente daquilo que foi solicitado a maquina 0
aprendiz devera refietir sobre 0 que foi produzido pelo computador S8 os resultados
nao corresponderem ao desejado 0 aprendiz tern que buscar novas informa90es
para incorpora-Ias ao programa e repetir a operacao
Os softwares fechados sao aqueles em que naD ha intelVencao da criany8
apenas participacao nas acroes ja previamente estabelecidas Neles encontra-se
jogo e desafio
o jogo por exemplo gera prazer e interesse ao mesmo tempo auxilia na
aquisicyao do auto conhecimento ensina a lidar com simbolos e a pensar por
analogia A criancya passa a entender regras e lidar com elas Ele trabalha a
formacyao de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construcyao de
3significados estimulando a curiosidade e a investigacao por meio de diferentes
mod os de representacyao
o jogo e urn importante instrumento didatico que pode e deve ser utilizado na
educacyao institucional
15
22 CLASSIFICA~AO DOS JOGOS
as j0905 podem ser dassificados de diferentes formas de acordo com 0
criteria adotado Varios autores S8 dedicaram aD estudo do j090 entretanto Piaget
elaborou urna classific8cao genetica baseada na evoluC030 das estruturas (Piaget
1974p92) Piaget classificou os jogos em tres grandes categorias que
correspondem as tres fases do desenvolvimento infanti
bull Fase sensorio-motora (do nascimento ate as 2 anos aproximadamente) a
crianca brinea sQzinha sem utiliz8cao da nOyaO de regras
bull Fase pre-operatoria (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) As
criancas adquirem a noltao da existencia de regras e comecam a jogar com
Qutras crianC8s j0905 de faz-de-conta
bull Fase das operac6es concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as
erian9as aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos Esta e a fase dos
jogos de regras comofutebol damas etc
Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a urn tipo de estrutura
mental
bull Jogo de exercicio sensorio-motor
bull Jogo simbolieo
bull Jogo de regras
221 Jogos de exercicio sensorio-motor
o alo de jogar e uma atividade natural no ser humano Inicialmente a
atividade ludica surge como uma serie de exercicios motores simples Sua finalidade
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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14
Segundo Valente (2005) diante de uma situaao problema 0 aprendiz tem
que utilizar toda sua estrutura cognitiva descrevendo para 0 computador as passos
para a resoluC80 do problema utilizando urna linguagem de programacao A
descriC8o da resoluC80 do problema vai ser executada pelo computador Essa
execucao fornece um feedback somente daquilo que foi solicitado a maquina 0
aprendiz devera refietir sobre 0 que foi produzido pelo computador S8 os resultados
nao corresponderem ao desejado 0 aprendiz tern que buscar novas informa90es
para incorpora-Ias ao programa e repetir a operacao
Os softwares fechados sao aqueles em que naD ha intelVencao da criany8
apenas participacao nas acroes ja previamente estabelecidas Neles encontra-se
jogo e desafio
o jogo por exemplo gera prazer e interesse ao mesmo tempo auxilia na
aquisicyao do auto conhecimento ensina a lidar com simbolos e a pensar por
analogia A criancya passa a entender regras e lidar com elas Ele trabalha a
formacyao de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construcyao de
3significados estimulando a curiosidade e a investigacao por meio de diferentes
mod os de representacyao
o jogo e urn importante instrumento didatico que pode e deve ser utilizado na
educacyao institucional
15
22 CLASSIFICA~AO DOS JOGOS
as j0905 podem ser dassificados de diferentes formas de acordo com 0
criteria adotado Varios autores S8 dedicaram aD estudo do j090 entretanto Piaget
elaborou urna classific8cao genetica baseada na evoluC030 das estruturas (Piaget
1974p92) Piaget classificou os jogos em tres grandes categorias que
correspondem as tres fases do desenvolvimento infanti
bull Fase sensorio-motora (do nascimento ate as 2 anos aproximadamente) a
crianca brinea sQzinha sem utiliz8cao da nOyaO de regras
bull Fase pre-operatoria (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) As
criancas adquirem a noltao da existencia de regras e comecam a jogar com
Qutras crianC8s j0905 de faz-de-conta
bull Fase das operac6es concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as
erian9as aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos Esta e a fase dos
jogos de regras comofutebol damas etc
Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a urn tipo de estrutura
mental
bull Jogo de exercicio sensorio-motor
bull Jogo simbolieo
bull Jogo de regras
221 Jogos de exercicio sensorio-motor
o alo de jogar e uma atividade natural no ser humano Inicialmente a
atividade ludica surge como uma serie de exercicios motores simples Sua finalidade
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
PAPERT Seymour A maquina das crianqas Repensando a escola na era dainformatica Porto Alegre Artes Medicas 1994PIAGET J ampInhelder B - Da 16gicada crianqa a 16gica do adolescente Rio deJaneiro ZAHAR 1974==-__ A representaqao do mundo na crianqa Porto Alegre Artes Medicas1993PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal deEducaao (2003) Computadores nas Escolas Publicas Disponivel emhttpwwwmultiriorjgovbrcimece04ce44022html Acesso em 14 de maro2005RIZZI Leonor e HAYDT Regina Celia Atividades ludicas na educaao da crianaEd Atica 6 ediao Serie Educaao 1997ROCHA Ana Regina Cavalcanti de et alii Avaliaqao da Qualidade do SoftwareOficinas de Informatica na Educaqilo COPPE - UFRJ 1991SAMPAIO S Psicopedagogia Disponivel emhttpwwwgeocitiesyahoocombr Psicopedagogia Acessado em 2 de abril de 2005VALENTE JOSE Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 16 de marIo de 2005------ A Visao analitica da informatica na educ8980 no Brasil A questaoda formaao do professor Revista Brasileira de Informatica na EducaaoFlorianopolis SSC 1998 p 15-16
Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
15
22 CLASSIFICA~AO DOS JOGOS
as j0905 podem ser dassificados de diferentes formas de acordo com 0
criteria adotado Varios autores S8 dedicaram aD estudo do j090 entretanto Piaget
elaborou urna classific8cao genetica baseada na evoluC030 das estruturas (Piaget
1974p92) Piaget classificou os jogos em tres grandes categorias que
correspondem as tres fases do desenvolvimento infanti
bull Fase sensorio-motora (do nascimento ate as 2 anos aproximadamente) a
crianca brinea sQzinha sem utiliz8cao da nOyaO de regras
bull Fase pre-operatoria (dos 2 aos 5 ou 6 anos aproximadamente) As
criancas adquirem a noltao da existencia de regras e comecam a jogar com
Qutras crianC8s j0905 de faz-de-conta
bull Fase das operac6es concretas (dos 7 aos 11 anos aproximadamente) as
erian9as aprendem as regras dos jogos e jogam em grupos Esta e a fase dos
jogos de regras comofutebol damas etc
Assim Piaget classificou os jogos correspondendo a urn tipo de estrutura
mental
bull Jogo de exercicio sensorio-motor
bull Jogo simbolieo
bull Jogo de regras
221 Jogos de exercicio sensorio-motor
o alo de jogar e uma atividade natural no ser humano Inicialmente a
atividade ludica surge como uma serie de exercicios motores simples Sua finalidade
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
16
e 0 proprio prazer do funcionamento Estes exercicios consistem em repeticao de
ge5t05 e movimentos simples como agitar as bra~os sacudir objetos emitir sons
caminhar pular correr etc Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem
predominantemente ate as 2 anos eles S8 mantem durante toda a infancia e ate na
fase adutta Par exemplo andar de bicicleta moto au carro
222 Jogos simb61icos
o ogo simb61ieD aparece predominantemente entre as 2 e 6 anos A funcao
desse tipo de atividade Judica de acordo com Piaget consiste em satisfazer 0 eu
par meio de uma transformacao do real em funcao dos desejos au seja tern como
funCao assimilar a realidade (PIAGET 1974 p106)
A criany8 tende a reproduzir nesses jOg05 as relacoes predominantes no seu
meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-
expressar Esses jog os de faz-de-conta possibilita a crianca a realizacao de sonhos
e fantasias revela conflitos medos e angustias aliviando tensoes e frustracoes
Entre os 7 e 11-12 anos 0 simbolismo decai e comecam a aparecer com mais
freqOeuromcia desenhos trabalhos manuais construcoes com materiais didaticos
representacoes teatrais etc Nesse campo 0 computador pode se tomar uma
ferramenta muito util quando bern utilizada Piaget nao considera este tipo de jogo
como sendo urn segundo 8stagio e sim como estando entre os jogos simb61icos e de
regras
17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
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Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
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reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
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instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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17
223 Jogos de Regras
o jogo de regras entretanto cameg8 a S8 manifestar par volta dos cinco
anos desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos Este tipo de jog a
continua durante toda a vida do individuo (esportes trabalho jogos de xadrez
baralho RPG etc)
Os jogos de regras sao classificados em jogos sensoria-motor (exemplo
futebol) e intelectuais (exemplo xadrez)
o que caracteriza 0 jogo de regras e a existEmcia de urn conjunto de leis
impasto pelo grupo sendo que seu descumprimento e normalmente penalizado e
urna forte competigao entre as individuos 0 jogo de regra pressup6e a existencia de
parceiros e urn conjunto de obrigacoes (as regras) 0 que Ihe confers urn carater
eminentemente social
Este jogo aparece quando a crian9a abandon a a fase egocentrica
possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais
224 0 jogo como recurso pedag6gico
o jogo e uma atividade que tem valor educacional intrinseco Leif (1978 p
32) diz que jogar educa assim como viver educa sempre sobra alguma coisa
A utiliza980 de jog os educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens
para 0 processo de ensino e aprendizagem entre elas
bull0 jogo e um impulso natural da crian9a funcionando assim como um grande
motivador
bull A crian9a atraves do jogo obtem prazer e realiza um esfor90 espontaneo e
voluntrio para atingir a objetivo do jogo
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
18
bull 0 jogo mobiliza esquemas mentais estimula 0 pensamento a ordenacc3o de
tempo e espa~o
bull 0 jog a integra varias dimensoes da personalidade afetiva social motora e
cognitiva
bull 0 jogo favorece a aquisir8o de condutas cognitivas e desenvolvimento de
habilidades como coordenacao destreza rapidez forg8 concentracao etc
a usa da informatica na educacc3o atraves de softwares educativos e uma das
areas da informatica na educacao que ganhou mais terreno ultimamente Ista deve-
S8 principalmente a que e passiveI a criacao de ambientes de ensina e
aprendizagem individualizados (au seja adaptado as caracteristicas de cada aluno)
somado as vantagens que os jog os trazem consigo entusiasmo concentracao
motivacao entre outros Os jog os mantem uma relacao estreita com construcao do
conhecimento e possui influencia como elemento motivador no processo de ensino e
aprendizagem
A participacao em jogos contribui para a formacao de atitudes sociais
respeito mutuo cooperacao obediencia as regras sensa de responsabilidade
sensa de justilta iniciativa pessoal e grupaL
o jogo e 0 vinculo que une a vontade e a prazer durante a realizaltao de uma
atividade 0 ensina utilizando meias ludicos cria ambiente gratificante e atraente
servindo como estimulo para a desenvolvimento integral da crianca
225 Jogos Educativos Computadorizados
Os Jagas educativas computadorizados sao criados com a finalidade dupla de
entreter e possibilitar a aquisiltao de conhecimento
19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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19
Nesse contexto as jogos de computador educativos au simplesmente jog as
educativDs devem tentar explorar a processo completo de ensino-aprendizagem E
eles sao 6timas ferramentas de apoio ao professor na sua tare fa Basicamente bons
jog as educativos apresentam algumas das seguintes caracteristicas
bull Trabalham com representac5es VirtU8is de rnaneira coerente
bull Disp6em de grandes quantidades de informacoes que podem ser
apresentadas de maneiras diversas (imagens texto sons filmes etc) numa
forma clara objetiva e 169icB
bull Exigem concentraC8o e uma certa coordenagao e organizay8o par parte
do usuario
bull Permite que a usuiuio veja a resultado de sua 89130 de maneira imediata
facilitando a auto-corregao (afirma a autoestima da crianca) trabalham com a
disposiCao espacial das informac5es que em alguns casos pode ser
controlada pelo usuario
bull Permitem urn envolvimento homem-maquina gratificante
bull Tern uma paciencia infinita na repetiCao de exercicios
bull Estimulam a criatividade do usuario incentivando-o a crescer tentar sem
se preocupar com os erros
Quando estuda-se a possibilidade da utilizaao de um jogo computadorizado
dentro de um processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados nao
apenas 0 seu cont8udo senao tambem a maneira como 0 jogo 0 apresenta
relacionada e claro a faixa etaria que constituira 0 publico alva Tambem eimportante considerar os abjetivos indiretos que 0 joga pade propiciar como
memoria (visual auditiva cinestesica) orientaao temporal e espacial (em duas e
tres dimens6es) coordenaao motora visomanual (ampla e final percepao auditiva
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
20
percepao visual (tamanho cor detalhes forma posiao lateralidade
complementaltao) raciocinio 16gico-matematico expresseo lingGistica (oral e
escrita) planejamentoe organizaao
Apesar de parecer que alguns destes t6picos sao exclusivamente de pre-
escola e portanto nao precisariam ser trabalhados em estagios superiores e
impressionante ver quantos alunos de 8deg serie carecem de uma boa coordenaClt3o
matara
Para uma utiliz8lt80 eficiente e completa de urn jog a educativo e necessaria
realizar previamente uma avaliaCElo consciente do mesma analisando tanto
aspectos de qualidade de software como aspectos pedagogicos e
fundamentalmentea situaao pre-jogoe pos-jogoque se deseja atingir
Tentando resumir quais seriam as principios para analise de urn jogo foi
criado urn formulario que contem informayoes sabre a jogo auxiliando dessa
maneira 0 coordenador de informatica na sua fase de avaliaCao e permitindo que 0
professor tire 0 maximo de proveito dos recursos disponiveis
23 FORMULARIO PARA ANALISE DE SOFTWARE EDUCATIVO
PARA PROFESSORES E PSICOPEDAGOGOS
Conforme Rocha (1991 p35) os dados para uma avaliaao de software
educacional sao
Nome do Produto
Requisitos descrevem-se os requisitos minimos de software (sistema
operacional e tipo de processamentomono ou multiusuario) e de hardware
(memoria disco drivers etc)
21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
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21
Instalacao deSCreV8-Se 0 processo de instalacao (especialmente quando
programas rod am em rades podem requer alguma configuracao especial)
Faixa eta ria recomendada pelo fabricante
Faixa etilria adequada ap6s a avaliaC13o preencher este campo com a idade
ou serie em que deve ser utilizado e S8 passive I 0 bimestre tambern
Objetivo Gerl descrever 0 objetivo principal do jogo
Objetivos Particulares descrever Qutros objetivos ah~m do principal que 0
jogo possa atingir
Oescricao do Produto descrever brevemente 0 que 0 jog a faz Pode utilizar
a descricao do fabricante S8 desejar E uma especie de resumo para que 0 professor
possa saber 0 que esperar do jogo
Pre-jogo trata-s8 das atividades que devem ser executadas antes do jogo a
fim de permitir urn aproveitamento melhor do mesmo Essas atividades pre-jogos
podem consistir de uma serie de trabalhos (manuais musicais etc) e nao
necessariamente ligados as instrugoes do jog a em si Essas atividades estao mais
relacionadas com a motivag80 do grupo e as expectativas do mesmo com relagao ao
jogo
P6s-jogo trata-se das atividades que podem serem realizadas ap6s 0 jogo
com a finalidade de dar continuidade ao conteudo desenvolvido pelo jogo trabalhar
o mesmo conteudo com diferentes recursos au integrar conteudas nurn sentido
interdisciplinar
Fungoes Psiconeurol6gicas e Operagoes mentais envolvidas descreve-
se aqui as funcoes psiconeurol6gicas trabalhadas como coordenag8o visual
auditiva etc e operacoes mentais como analise sintese compreensao
interpreta~ao etc
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
22
Descrie3o do Software nesse ponto analisa-se a qualidade do jogo como
software e nao do ponto de vista pedagogico
Fases determinar quantidade de fases que 0 jogo possui Tambem pode ser
descritas aqui opcoes do menu Note que para cad a fase ou Opg80 deve se tambsm
analisar 0 item anterior (fungoes psiconeurologicas )
Portabilidade tern a ver com a possibilidade de rodar esse produto em mais
de uma plataforma (por exemplo windows etc)
Flexibilidade est relacionado com a possibilidade de mudar a situagao
problema nivel do jogo inserir outros recursos etc
Conteudo Corregao e a precisao dos dados e respostas fornecidas pelo
software
Completeza esta relacionada com a quantidade de informagao relacionada
ao assunto do jogo
Coerencia tern a ver com 0 comportamento do programa para iguais dados
de entrada igual saida Nao apresentar respostas diferentes para as mesmas
perguntas
Satisfacao esta relacionado com a conteudo estar de acordo com os
objetivos do jogo
Robustez esta relacionado com a tolerancia a falhas apresentada pelo jogo
o jogo deve ser capaz de ridar com situagoes passive is limites e impossiveis
Estabilidade esta relacionado com a capacidade do programa de se manter
estavel independente do tempo que esta em execucao e das operac6es ilegais do
usuario Este conceito esta intima mente relacionado com 0 anterior
Interatividade esta relacionado com a capacidade do jogo S8 adequar ao
usuario permitindo que este itere de uma maneira dinamica
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
23
Operacionalidade Tempo de Resposta
Mensagens para 0 usuario
de acertos
de erms
de ajuda
Interface homemmaquina tern a ver com 0 tipo de interface grafica au nao
Analisar a interface auditiva e visual Cores sons utilizados possibilidade de adapta-
los
Opera~ao (comandos) esta relacionado com a facilidade de operagiio
Rentabilidade esta relacionado com a rela9c3o custo-beneficia
Obs Nos itens relacionados com qualidade do software a qualificaC8o deve
ser numerica de 1 a 5 seguindo 0 seguinte esquema
1-ruim
2- regular
3- born
4-muito born
5-excelente
Porem deve-s8 analisar de forma criteriosa as softwares lancados como
programas pedag6gicos no mercado da informatica antes de aplic8-los como urn
instrumento didatico que nos ajuda atingir as objetivos educacionais de maneira
mais ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor produza e apresente sua
produyao utilizando-se de todos os recursos multi midi as atuais Assim 0 professor e
o Psicopedagogo com 0 auxilio do cornputador passa a ser urn facilitador urn
colaborador ativo com pensamento critico e com acesso ao conhecimento sem
limites
24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
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Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
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Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
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0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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24
Na realidade 0 computador como equipamento e atualizado velozmente
sempre ha inov890es No entanto os professores Psi coped agog os e usuarios S8
adaptam as mudanyas para novas hardwares mas relutam para S8 adaptarem a
novas softwares ou seja exigem uma reaprendizagem para 0 usa dos programas
Porem os profissionais da educ8y80 devem ousar ir alem aprender fazendo e ter
sempre curiosidade Enfim devem aprender a nao temer a maquina a nao aehar
que elas podem sUbstitui-los em suas 895e5
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
25
3 0 IMPACTO DA INFORMATICA NA ESCOLA
Segundo informaltaoda Secretaria Municipal do Rio de Janeiro (2005) a
insenaa da informatica educativa nos diferentes contextos escolares da Rede
Municipal dadas as suas dimens6es e condig6es especificas sera um processo
necessariamente lento e que ira provocar mudangas nas rotinas escalares na
disciplina de usa de equipamenta e espagas nas relag6es entre professores e
alunos A solugao educacional especifica apoiada no uso do computador sera bem
sucedida na medida em que forem feitas pesquisas de educadores que
problematizem suas situag6es de ensino evitando assim a assimilagao pura e
simples de pacotes prontos desenvalvidos par especialistas descontextualizados
Neste sentido e importante que se promovam experieuromcias-pilotos modulados que
permitam a sistematizagao gradual
E importante deixar claro que a presenga do computador em escolas
auxiliando alguns processas educacionais nao torna a informatica necessariamente
educativa Algumas ag6es visam disponibilizar computadores e sistemas para 0
auxilio ao processamento de notas ao preparo das aulas ou a consultas sobre uma
determinada materia outras ag6es diferentemente visam auxiliar processos
pedag6gicos com metodologias que utilizam ambientes informatizados A informatica
torna-se assim um meio educativo atraves do qual se alia 0 acesso facilitado as
informag6es relativas a urn determinado conteudo curricular com metodologias e
linguagens especificas para a construgao articulag80 e processamento dessas
inforrnag6es de modo que todos esses aspectos integrern a estrategicas
pedagogicas
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
26
Conforme Mercado (2002 p145) a aprendizagem adquirida nas escolas
representa uma parcela minima que S8 adquire no dia-a-dia ja nao satisfazendo as
exigeuromcias dos alunos que enfrentam urn universo de canais de aprendizagem fora
do muro das escolas que estaa mal equipados para enfrentar as desafios da
globaliz8C80 que exige maior atividade e versatilidade
Sabe-s8 que e imprescindivel e urgente mudanca no sistema educacional
Entretanto naD S8 pode criar talsas ilus6es em torna do usc do computador na
escota esperando que tenha definitivamente resultados precisos visiveis e
imediatos Nao sera 0 computadof sozinho que resolvera todos os problemas
antigos e complexos que norteiam 0 processo educacional 0 computador pode sar
urn elemento importante na reestruturacao da educacao escolar para a qual e
oportuno os resultados das pesquisas didaticas e as experiencias de professores
com 0 computador
Na busca de tornar a escola mais atual adaptando-a ao momento presente
exige-se uma refiexio de como esta poden] lidar com 0 conhecimento no momento
que passou-se a viver de grande circulacao de informac6es cujo volume de
producao destas pela humanidade e cad a vez mais acelerado
Mercado (2002 p145) nos coloca tambem que mesmo dispondo de uma
gama imensa de possibilidades oferecidas pelos novos recursos da informatica
deparamos com usos banais dessa tecnologia indicando uma falta de articulacao
entre 0 pedag6gico e a tecnico Isso significa que sem 0 conhecimento tecnico sera
impossivel implantar soluc6es pedag6gicas inovadoras e vice-versa Sem 0
pedag6gico as recursos tecnicos disponiveis tend em a ser sub-utilizados 0 trabalho
com a informatica na educacao requer urn bom conhecimento da parte tecnica e da
parte pedag6gica um demandando novas ideias do outro
27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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27
Neste sentido pode-s8 dizer que a escola naD deve continuar ensinando fatos
e cobrando sua memoriz8C8o como sempre vern fazendo dave direcionar 0 seu
fazer pedag6gico para atingir cad a vez rna is a busca da construC80 do
conhecimento procurando atraves da interdisciplinaridade em seus conteudos
levar os alunos a uma formacao mais completa que 0 leva a interagir com as
informac6es esparsas e construir seu proprio conhecimento adquirindo assirn uma
vi sao mais profunda dos assuntos especificos de cada disciplina
Segundo os Parametres Curriculares Nadonal (1999 p112)
o objetivo da inclusao da infonnatica como componente da area dalinguagem c6digos e tecnologias e permitir a todos as que desejam toma-la urn elemento de sua cultura assim como aqueles para quais aabordagem puramente tecnica parece insuficiente para 0 entendimento deseus mecanismos profundos
o professor precisa ter cuidado para que 0 produto que esta sendo utilizado
esteja sendo efetivo na construv8o de novos conhecimentos Nesse aspecto a
experiEmcia pedag6gica do professor e fundamental precisa conhecer as diferentes
modalidades de uso da informatica na educacao programaC8o elabora98o de
multimidias ou uso da Internet e entender os recursos que ela oferece para a
construvao do conhecimento
A principal mudanva que se fara necessaria a escola para 0 usa do
computador na educavao e no curriculo escolar 0 qual devera ser construido de
forma multidisciplinar facilitando a interdisciplinaridade entre os diversos
conhecimentos e quebrando cada vez mais as barreiras impostas pel a seriacao e
pel a divisao do conhecimento em conteudos separados pelas barreiras das diversas
disciplinas
Conforme cita Mercado (2002 p146) geralmente a implanta~ao da
informatica nas escolas comeva pel a instalacao de uma sala para com FtaFOSt ~~ bullbullbullbull
computadores que possa ser dominada de laborat6rio d~lnformatica ~ ~gt~)~ ~ ~~ ~
qlA 1M (
28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
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28
A grande malaria dos laboratorios tern ficado oeiosa urn lado pelo fata de
dos professores naD S8 encontrarem capacitados para utiliz89ao do novo recurso e
par Dutro porque a direcao naD permite 0 acesso mesmo daqueles que dominam
essa ferramenta com receia de danificar urn equipamento tao caro
Em algumas escolas a coordenacao do Laborat6rio de Informatica e entregue
a urn especialista da area Esse especialista e encarregado de ministrar cursos de
computacao basica desenvolver atividades com software educacionais e aplicativos
como editor de texto planilha eletronica editor grafico e assim par diante
Mercado (2002 p150) diz que
Essa iniciativa nao resolve 0 grande problema que se encontra centrado nanecessidade de se habiJitar 0 professor para promover a transformarraodesse novo recurso de informayao eou formarrao em uma eficienteestrategia de ensino - aprendizagem a Laborat6rio de Informatica namaloria das vezes num apendice da escola quando deveria permear asatividades desenvolvidas par todos as conteudos
o uso do computadar no processo pedag6gico exigira portanta do educador
uma reflex80 critica sobre 0 valor pedag6gico e sobre as transforma~5es
necessarias a escola especial mente no que se retere ao uso dessas tecnologias na
aprendizagem
31 0 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM
Ha programas de mais tacil utiliza~ao direcionados para quest5es
pedagogicas que podem ser utilizados par crian~as pequenas ah~m disso ha
tambem a linguagem LOGO elaborada por Papert ap6s estudos conjuntos com
Jean Piaget
A linguagem Logo e um exemplo de um ambiente rico nao s6 atraves da
media9ao do adulto mas tambem da coopera9ao esponlanea entre os alunos E
29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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29
uma linguagem de programacao desenvolvida especial mente para ser usada no
ambiente educacional cujo desenvolvimento pedagogico esta sustentado no
construtivismo
Essa linguagem foi criada com 0 objetivo de desenvolver 0 raciocinio logieD
do aluno uma vez que esse passa atraves de comandos simples de programar 0
computador a atuno percebe 0 resultado obtido do programa ao visualizar como
uma tartaruga reagiu as suas ordens De forma visual e clara ele mesma percebe
ande sle atingiu seu objetivo tracado inicialmente e ande ele falhou
A linguagem Logo e partanto uma situa~aa de aprendizagem privilegiada aa
permitir 0 educando estruturar a situaC8o em que sua propria aprendizagem acorre
explorar e modernizar fen6menos basicos de ciencias desenvolver estrategias de
solugao de problemas e principalmente apropriar-se do conhecimento de forma
significativa
A motivagao tambam pode estar associ ada a forma de raciocinio provocada
pelo computador a crianga aprende a raciocinar de forma linear sequencial passo a
passo Ja com 0 computador ela utiliza-se de raciocinio multidimensional pois ao
mesmo tempo pode receber varias informagoes abrindo jane Ias e navegando para
pontos pelos quais esteja mais curiosa Portanto a afirmagao de Franco (1997 p
53) vem confirmar 0 interesse dos alunos 0 maior desafio da crianga e 0 que mais
a deslumbra e justamente a necessidade de resolver varias coisas ao mesmo
tempo~
o computador quando bern utilizado e um ferramenta didatica incrivel que
assim como ja fizeram 0 quadro~negro e os livros em sua epoca de surgimento
tarna-5e algo lantastica par acelera~a do processa educacionai
30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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30
33 A INFORMATICA E 0 PAPEL DO PROFESSOR
Segundo informac6es da Secretaria Municipal de Educay8o do Rio de
Janeiro (2005) eoloea que nao se deve esperar que apenas a instalaao de
equipamentos e 0 desenvolvimento de software deem conta das mudanltas
necessarias aDs processos educacionais Essas maquinas e sistemas serao
necessariamente operados e mantidos por pessoas a servico de pessoas A
capacitaltao e formaltao desses profissionais precisam ter total prioridade casa S8
deseje 0 sucesso de projetos de informatizacao seja da escola au dos professores
de ensine Alem disso as professores sao pessoas cuja propria natureza de seu
ofielc exige que estejam em constanta atualizacao acompanhando a dinamica de
transformac80dos conhecimentos nas areas disciplinares a que S8 dedicam
Neste sentido a informatica tern um papel essencial a desempenhar naD
apenas como ferramenta de trabalho dentro e fora de sala de aula mas no processo
de formacaocontinuada a que devem ter acesso os professores
Numa escola 0 computador deve ser introduzido de maneira lenta e gradual
pois assim ele quebrara a relacao tradicional entre aluno e 0 professor Primeiro
porque 0 professor ao colocar 0 aluno para trabalhar e obrigado a nao se somente
expositivo mesmo porque algumas aulas numa dinamica diferente irao enriquecer
a relacao bern como a seu desenvolvimento segundo porque apos tanto tempo
sendo professor ele volta a ser aluno quando comeca a aprender a usar 0
computador Isto causa muitas reflex6es e so convivendo com 0 aluno e que se
consegue terceiro alguns alunos sabem mais do que as professores sobre a propria
ferramenta em questao e isto forca 0 professor a ter uma certa postura diante de
seus alunos 0 professor deve sSfAlumilde para reconheeer publieamente que nao
31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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31
sa be todas as respostas al8m de mostrar aDs alunos que sempre S8 deve estar
pronto para aprender
o professor precisa mais do que nunca saber inovar e conquistar a atenry80
de seus alunos isto porque a tecnologia e a informatica trazem consigo uma gama
de informact6es que nac sao mais as mesmas 0 boca a boca hoje passa par uma
via informatizada que envolve todo 0 planeta e conecta 0$ homens atraves de
poderosos chips mas a informatica e as comunic890es sao ferramentas poderosas
que juntas permitem fazer com que as pessoas S8 comuniquem sem qualquer
barreira Urn exemplo dista e a Internet que constitui-se em urn grande manancial
de informaryoes que devem ser exploradas como fonte informaryoes no apoio ao
processo de ensino-aprendizagem
A utilizaC8o de computadores como instrumento auxiliar no processo de
ensino aprendizagem cria a necessidade dos professores possuirem um
discernimento claro do uso do computador na escola Esse discernimenta esta
relacianado com as tecnicas de desenvolvimento dos programas educacionais ou
seja programas que atendam as tecnicas de resoluClt3ode problemas ou que tratem
das simulacoes estaticas ou dinamicas
Compete aos professores a funcao de orientar seus alunos na busca de
infarmacoes pais se tal nao acontecer apenas estarao navegando por ela E claro
que a simples ato de navegar par redes de informacoes nao fara com que os
propositos educacionais nao seriam atingidos se somente isso fosse feito Entra
entao a figura do professor a qual utilizando-se da rede conduz os alunos a busca
das informacoes a construir seu conhecimento a seu universo respeitando suas
individualidades e quando se caloca a Internet na sala de aula voce esta
32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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32
oferecendo uma biblioteca enorme a disposi980 dos alunos (Gazeta do Povo 1997
pA)
E urgente que os professores aceitem 0 desafio de dominar a linguagem
computacional e subordinar 0 uso dos programas de computacao aos objetivos
especificos de sua area de conhecimento e a seu projeto de educaC8o e sociedade
Os objetivos serao estabelecidos per quem educa e nao pelo computador oesta
forma ocorrera uma verdadeira mudanca de paradigma do professor em relaC80 a
utilizacao do computador Vencida a resistencia inicial com 0 recurso a sua
disposiC80 e respaldo tecnico 0 professor se sentini seguro para desenvolver suas
atividades
Sabe-se que a introducao da informatica na educaCao esta associ ada nao
apenas a mudancas tecnologicas mas tarnbem as mudancas sociais No entanto a
informatica na educaCao esta associada a mudanca de como se aprende e a
inovacao entre quem aprende e quem ensina da mesma forma do modo como se
reflete 0 conhecimento Portanto a educaCao precisa ser repensada e preciso
buscar formas alternativas para aumentar 0 entusiasmo do professor 0 interesse do
aluno e consequentemente 0 nivel de aprendizagem Convem no entanto estarmos
conscientes de que nao e sornente a introducao dos computadores que trara
mudancas na aprendizagem dos alunos
oesta forma 0 psicopedagogo que ira trabalhar com a informatica no
tratamento psicopedag6gico clinico devera analisar de forma criteriosa os
softwares lancados como programas pedagogicos no mercado da informatica antes
de aplica-Ios como urn instrumento didatico que ajudara atingir a objetivos
educacionais de maneira rna is ampla possibilitando que 0 aluno torna-se autor
produza e apresente sua produ980 utilizando-se de todos os recurSDS multimidias
33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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33
atuais Assim 0 psicopedagogo com 0 auxilio do computador passa a ser um
facilitador um colaborador ativo com pensamento critieD e com aceSSD aD
conhecimento sem limites
Separar 0 aluno com suas dificuldades ou simplesmente rotula-Io euroI facil 0
dificil euroI ter a percep~aonecessaria no momento para auxilia-Io a ultrapassar esta
fase
o computador pade auxiliar 0 processo da descoberta de aprender a
aprender cnde existe 0 respeito aD tempo individual do sujeito e a percepC8o de
suas dificuldades Isto permite que 0 aluno consiga supera-Ias atraves de sua
propria analise sem necessaria mente depender do Dutro para isla
Alem disso 0 computador desperta um grande interesse em criang8s e
jovens Existe uma grande atracao pela tecnologia De frente ao computador a
crian9a relaxa e esquece que aquele tambem e um processo de ensinagem
o computador nao pode deixar de estar inserido num contexto desafiador
pois senao nao promovera mudan=as nem crescimento 0 aluno adquirira uma
compreensiio do significado e da utilidade daquilo que faz pois ele e 0 agente
criador e transformador do seu conhecimento
o computador deve ser vista como instrumento de aprendizagem Ele e a
mediador entre 0 nasso pensamento e as a90es Transforma a raciocinia em caisas
manipulaveis Nao desaparece com a pensamenta humano mas reorganiza-o
Vale ressaltar que com 0 computador a interdisciplinaridade tao valorizada
pade ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetas de cria98o quanta nos
saftwares fechados As informa90es pod em ser relacionadas como na vida real
sem haver etapas estanques de uma forma ludica As propostas nao sao
compartimentalizadas
34
0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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0 desejar e a terrena ande se nutre a aprendizagem (Fernandez 2005)
o vinculo e algo extrema mente importante no processo de aprendizagem
Com este ponto entaD 0 computador tornamiddotse facilitador pois de maneira geral
atrai as atent6es das crianC8s fazendo com que fiquem voltadas a ele e
interessadas no seu trabalho A majaria 90sta de estar diante de uma maquina islo
aeaba sendo urn ponto positiv~ para 0 recurso que aeaba atraindo a atenCE1odas
crianC8s que nem percebem estar no processo de aprendizagem
Assim e passivel perceber que para que uma instituicao introduza a
informatica no ensina e preciso ter em primeiro lugar urn plano pedagogico ande
serao discutidos as objetivos de sua utiliz8C80 como ferramenta educativa e a
escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a atingir mais facil e
eficienternente as objetivos educacionais nao deixando portanto que 0 computador
se tome urn brinquedo
A escola precisa de professores capacitados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica educativa pois nao faz sentido de que algum dia 0
professor seja substituido por computadores E necessario entao que haja uma
inte9ra9ao entre 0 ambiente escolar e 0 corpo docente desenvolvendo assim a
sociabilidade dos alunos e que as professores se estejam familiarizados com essa
tecnologia
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4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
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1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
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psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
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adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
35
4 A PSICOPEDAGOGIA
Conforme Sampaio (2005) a Psicopedagogia estuda 0 processo de
aprendizagem e suas dificuldades tendo portanto urn can3ter preventivD e
terapeutico e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da educaao e
sauds Evolui a partir de uma demand a da sociedade que S8 passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integrados e gerados de sinteses e tem
respondido a ala como uma praxis que busea compreender as necessidades do ser
humane em toda sua complexidade com ampla aceitaltao nos mais diversos
seguimentos da comunidad8 Terapeuticamente a Psicopedagogia deve identifiear
analisar planejar intervir atraves das etapas de diagnostico e tratamento
Os Psi coped agog as preparados para atender criang8s ou adolescentes com
problemas de aprendizagem atuando na sua preveng8o diagnostico e tratamento
cHnico au institucional poderao atuar em escolas instituit5es e empresas
(Psicopedagogia institucional) e na clinica (Psicopedagogia clinica)
Para Visca (1987 p 32)
Historicamente a Psicopedagogia nasceu para atender a uma a9130preventiva a Patologia da aprendizagem mas ela tem se voltado cada vezmais para uma ayao preventiva acreditando que muitas dificuldades deaprendizagem se deve a inadequa9ao pedagogia institucional e familiar
A proposta da Psicopedagogia numa a9ao preventiva e adotar uma postura
critica frente ao fracasso escolar numa concepcao mais totalizante visando prop~r
novas alternativas de acao voltadas para melhoria da pratica pedag6gica nas
escolas
Segundo Macedo (1987 p 24) 0 Psicopedagogo no Brasil ocupa-se das
seguintes atividades
36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
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psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
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adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
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o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
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5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
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Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
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52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
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Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
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A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
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Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
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reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
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instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
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Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
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Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
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Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
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PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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36
1 Orientagao de estudos - Consiste em organizar a vida escolar da crian~quando esta nao sabe faze-Io espontaneamente Procura-se promover 0melhor uso do tempo a elaboragao de urna agenda e tudo aquila que enecessaria ao como estudar2 Apropriacao dos conteudo escalares - 0 psicopedagogo visa propiciar 0dominic de disciplines escalares em que a crian~ nao vern tendo urn bornaproveitamento Ere se diferencia do professor particular pols 0 centeCideescolar e usado apenas como urna estrategia para ajudar e fornecer ao alunoo dominic de SI proprio e as condiy6es necessarias ao desenvolvimentocognitiv~3 Desenvolvimento do raciocinio - Trabalho feito com as processo depensamenta necessaria ao ato de aprender Os jogos sao muito utilizadospois sao ferteis no sentido de criarem urn contexto de observa1ao e dialogosobre processo de pensar e de construir 0 conhecimento Este procedimentopode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele Que asescolas costumam conseguir4 Atendimento de criangas A psicopedagogia se presta a atender deficientesmentais autistas au comprometimentos organicos mais graves podendo atesubstituir a trabalho da escola
Para Macedo (1987 p 32) estas quatros atividades nao sao excludentes
entre si e nem em rela980 as outras 0 atendimento psicopedag6gico podera em
determinados casos recorrer a propostas corporais artisticas etc de qualquer
forma esta sempre relacionado com 0 trabalho escolar ainda que com ele nao
esteja diretamente comprometido
o trabalho do psicopedagogo de acordo com Mery ( 1985 p30) possui as
especificidades
bull 0 disturbio de aprendizagem e encarado como uma manifestayao de umaperturba~o que envolve a totalidade da personalidadebull0 desenvotvimento infantil e considerado a partir de uma perspectivadinamica e e dentro dessa evoJuoao dinilmica que 0 sintoma P disturbio deaprendizagem e estudado Assim se for oferecida uma forma de rela9aomelhor e diferenle a crianca ela devera retomar a seu a evorwtao normalbull A neutralidade do papeJ de pSicopedagogia e negada e este conhece aimportancia da reJaoao transferencial entre a profissional e 0 sujeito daaprendizagembull Objetivo do Psicopeclagogo e levar 0 sujeito a reintegrar-se a vida escoJarnormal respeitando as suas possibilidades e interesses
o psicopedagogo ainda segundo Mery (1985 p35) respeita a escola tal
como e apesar de suas imperfei90es porque e atraves da escola que 0 aluno se
situan3 em rela9ao aos seus semelhantes optara par uma profissao participara da
constru9ao coletiva da sociedade a qual pertence Este fato nao impedira que 0
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
37
psieopedagogo eolabore para melhoria das eondi90es de trabalho numa
determinada escola au na conquista de seus objetivos Mas e seu trabalho ele
devera fazer com que a crianC8 entrente a eseela de hoje e nao a de amanha Esse
enfretamento no entanto nao significaria impor a crian98 normas arbitrarias au
sufoear-Ihe a individualidade Busea sempre desenvolver e expandir a personalidade
do individua favorecendo as suas iniciativas pessaais suscitando as seus
interesses respeitando os seus 905t05 propondo e nao impondo atividades
procurando sugerir pelo menDS duas vias para a escolha do rumo a ser tornado
permitindo a 0pC80 Assim tanto no seu exercicio na area educativa como na da
sauds pode-s8 considerar que 0 psicopedagogo tern urna atitude clinica frente ao
seu objeto de estudo Isto naD impliea que 0 lugar de trabalho seja a clinica mas
refere as atitudes do profissional ao longo da sua atuagao
Para Bossa (1999 p72)
Entende-se como atendimento psicopedagogico clinico e a investiga~o e ainterven980 para que se compreenda 0 significado a causa e a modalidadede aprendizagem do sujeito com intuito de sanar as dificuldades A marcadiferencial entre 0 Psicopedagogo e outros profissionais que e seu foco e 0vetor da aprendizagem assim como 0 neurologista prioriza 0 aspectoorganico 0 psic6logo a psique 0 pedagogo 0 conteudo escolar
A Psicopedagogia clinica procura compreender de forma global e integrada
aos processos cognitivos emocionais socia is culturais organicos e pedag6gicos
que interferem na aprendizagem a tim de possibilitar situagoes que resgatem 0
prazer de aprender em sua totalidade incluido a socializagao entre pais
professores orientadores educacionais e demais especialistas que fazem parte da
vida do aluno
Na relagao com 0 aluno 0 Psicopedagogo estabelece uma investigacao
cuidadosa que permite levantar uma serie de hip6teses indicadoras das estrategias
capazes de criar situag80 terapeutica que facilite uma vinculacao satisfat6ria rnais
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
38
adequada para aprendizagem Ao lado desse aspecto mais tecnico 0
Psicopedagogo tambem trabalha a postura a disponibilidade e a relacao com
aprendizagem a tim de que 0 aluno torne-S8 agente de seu processo aproprie-se
do seu saber alcanyando a autonomia e independencia para construir seu
conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta autovalorizacao
Para Sampaio (2005) atraves do diagnostico eUnica ira identificar as causas
dos problemas de aprendizagem Para islo ele usara instrumentos tais como
provas operatorias (Piaget) provas projetivas (desenhos) historias material
pedag6gico etc
Fara uma entrevista inicial com os pais au responsaveis para conversar sabre
horarios quantidades de sessoes honorarias a importancia da freqOencia e da
presenlta e a que ocorrer Neste momento nao e recomendavel falar sobre 0
hist6rico do sujeito ja que isto podera atrapalhar a investigaltao 0 hist6rico do
sujeito desde seu nascimento sera relatado ao final das sess6es numa entrevista
chamada anamnese com as pais ou responsaveis
o diagnostico deve ser composto entre 8 a 10 sess6es Ap6s concluido a
diagnostico sera realizado a tratamento
Durante 0 tratamento sao realizadas diversas atividades com 0 objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e a que podera estar causando este
bloqueio Para islo 0 psicopedagogo utilizara recursos como jogos desenhos
brinquedos brincadeiras canto de hist6rias computador e outras coisas que forem
oportunas A crianlta muitas vezes nao consegue talar sabre seus problemas e e
atraves de desenhos jogos brinquedos que ela pod era revelar a causa de sua
dificuldade
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
39
o profissional solicitara algumas vezes as tarefas escolares observando
cadernos olhando a organiZ8yaO e as possiveis erros ajudando-o a compreender
estes erros
Ira ajudar a crian98 au adolescente a encontrar a met her forma de estudar
para que ocarra a aprendizagem
Poden ir ata a escola para conversar com 0 (a) professor (a) afinal a ele (a)
que tern urn cantato diario com 0 aluno e pode dar muitas informa96es que possam
ajudar no tratamento
o Psicopedagogo precisa estuctar muito E muitas vezes sera necessaria
recorrer a outro profissional para conversar trocar ideias pedir opinioes
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
40
5 A IMPORTANCIA DOS PROJETOS COM 0 usa DO
COMPUTADOR
51 APRENDENDO COM PROJETOS
Nas escolas S8 depara na malaria das vezes com atividades que exigem
muita criatividade e para isso e preciso ter coragem de enfrentar novos desafios e
principalmente nao ter medo de errar Ser criativo depende antes de tudo de
autoconfianta e confiancano outro 1550 tern side feito par meio de projetos
Tal como Fagundes (1997 p20) nos aponta aprender por projetos e uma
forma inovadora de romper com as tradic6es educacionais dando urn formata mais
gil e participativo ao trabalho de professores e educadores Trata-se mais do que
uma estrategia fundamental de aprendizagem sendo urn modo de ver 0 ser humano
construir aprendendo pela experimentacaoativa do mundo
Ao elaborar seus projetos 0 professor conduzira seus alunos a urn conjunto
de interrogac6esquer sobre si mesmos quer sobre 0 mundo a sua volta levando 0
aluno a interagir com 0 desconhecido ou com novas situacoesbuscando soluc6es
para os problemas
Nao podemos confundir aprender por projetos com ensino par projetos
Fagundes (1999 p34) Aprender por projetos e levar 0 aluno a construir seus
conhecimentos despertar sua curiosidade seu desejo sua vontade de cada vez
mais aprender 0 ensino por projetos e apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este nao tern a chance de questionar de formular problemas se tornando urn
depositario de informaltoes
o aluno s6 aprende por projetos tornando-se um grande pesquisador
quando indaga investiga e levanta hip6teses para solu~ao de seus problemas
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
41
Segundo Almeida (1987 p16) 0 uso do computador mesmo as tarelas mais
simples como desenhar na tela escrever urn texto sao 5uficienternente ricas e
complexas permitindo 0 desenvolvimento de uma serie de habilidades que ajudam
na soluyao de problemas levando a aluno a aprender atraves de seus erros
Isto contribuira para 0 desenvolvimento de sua autoconfianca ou seja dar a
capacidade da crianca vivef em uma sDciedade cad a vez mais permeada pel a
tecnologia crescendo com 0 sentido de que sao elas que devem cantrolar as
maquinas e nao 0 inverso
Conlorme Barbosa (1998 p 28)
o projeto de trabalho Psicapegag6gicoem sua aplicacao Psicopedag6gicapode atuar como urn instrumento que possibilita a intemaliza~o de urnareguramentayao extema originando a auto regulayao necessaria para aavalia~o dos procedimentosutilizados durante a sua execu~o e suaspossiveis modificacoes considerando os aspectos do objeto a serapreendidosua inseriaono ambienteenos esparosinternos do aprendizenvolvidosnasituayao
Os projetas daa a possibilidade de ruptura par se colocarem como espaco
corajoso onde e passive relacionar uma materia com a outra facilitando a
atividade a acao a participaCao do aluno no seu processo de produzir fatos sociais
de trocar informac6es enfim de construcao de conhecimento
o proposito de se trabalhar com projetos e romper com as limilac6es muitas
delas auto-impostas do cotidiano convidando os aunos a reflexao sabre quest6es
importantes da vida rea da sociedade em que vivem propiciando a eles a
solidariedade criacao e cooperacao denlro e fora da sala de aula
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
42
52 PROJETOS DE ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL COM 0 usa DO
COMPUTADOR
Num trabalho realizado com criantas do ensina fundamental de uma escola
publica de Sao Paulo cada turma desenvolve 0 seu projeto buscando
conhecimentos descobrindo novas formas de transmiti-Ios e preparando 0 exercicio
da cidadania
Urn dos projetos realizados com a 4a serie do ensina fundamental que tinha
como tema A Maquina do Tempo no qual as crianC8s fazem uma viagem pelo
tempo desde 0 passado ate 0 futuro Neste projeto a constru9ao de imagens e
conhecimentos par parte do aluno
Em primeiro lugar em sala de aula cada crianca construiu urn esboco da
maquina do tempo no Paint relatando em seguida no Word a sua utiliza9ao
Em segundo lugar utilizando sucatas construiu-se em grupo a maquina do
tempo no qual fariam suas viagens pelo tempo atraves da imaginacc30
Construida a maquina as alunos partiram para a sua primeira viagem que foi
para a mundo dos dinossauros As criantas contribuiram com pesquisas e rnateriais
para construtao da rnaquete Primeiramente foi feito urn dialogo com as alunos para
verificar suas hip6teses sobre como seria 0 mundo dos dinossauros desenvolvendo
assim a sua imaginatao Em seguida os alunos desenharam no Paint 0 que haviam
imaginado
Finalizando a trabalho os alunos construiram uma maquete para me thor
representar os dinossauros
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
43
Em uma outra institui9ao Segundo informa90es de Flavia Peres (2003) a
creche escola Casa da Tia Lea situada em Sao Paulo trabalha sob a luz da
Pedagogia par Projetos Gnde
o aluno e 0 sujeito da propria aprendizagem naa sendo urn mera executor
de atividades mas muito mais co-participante
A busca de informacao pelos alunos e apenas orientada pelo professor que
nao apresenta respostas prontas
As praticas de sala de aula superam uma visao estatica e descontextualizada
apoiando-se na real bagagem de conhecimento que os alunos ja trazem e no que
de fato querem reconhecer nao dependendo 56 da escolha do adulto
A escola esta aberta a muitas relacoes com 0 exterior nao limitando 0 saber a
urn numero estatistico fixe e pre-8stabelecido de conteudos
Esta escola recebe crian9as a partir dos 6 meses (ber9ario) prolongando-se
ate a alfabetiza980 0 desenvolvimento da informatica Educativa ja vem acontecendo
ha 4 anos com a informatica aparecendo como aula extra aDs alunos desde 0
Jardim I
Como a escola trabalha com a Pedagogia por Projetos os projetos
pedagogicos sao desenvolvidos no INFOLAB (Laboratorio de Informatica) sao as
projetos de sala de aula
Esse e mesmo um dos objetivos da informatica na escola fazer uma ponte
com 0 trabalho de sala de aula aprofundando e enriquecendo projetos que la estao
sendo desenvolvidos
Conforme 0 diagrama da figura (1)
I SALA DE AULA IINFOLABH SALA DE AULAI
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
44
A escola oferece aos alunos urn Laborat6rio de informatica destin ado a
Informatica Educativa na escola (INFOLAB) onde as crian9as tem reais
oportunidades de aprender atraves de recursos como multimidia software educativD
enciclopedias em CD-ROM Desenvolvendo assim tanto conteudos de sala de aula
como raciocinio logieD matematico necessaria a construcao do conhecimento Alern
disso entram em cantata com a informatica de uma forma hJdica e prazerosa ende
a apreensao dos conhecimentos relativQs a esse saber como a denominac8o das
partes que comp6em 0 computador sua 169ica de funcionamento linguagem e
terminologia (controle de perifericos como a mouse teclacto e Qutros) as cuidados
que S8 deve ter com a maquina e todo urn primeiro reconhecimento desse
instrumento cada vez mais presente em sua vida esta se dando natural mente pelo
usa freqUente desmistificado e ligado a sua pratiea escolar
No Jardim I (4 anos) as alunos tem inicio das atividades extras de
informatica Essas aulas continuam no Jardim II e vao ate a alfabetiza9aO as alunos
tern 60 minutos de aula de informatica par semana (1hora) com no maximo dais
alunos par micro
lnicialmente ha uma dinamica com as alunos sem 0 uso do computador e urn
momenta onde a aula e introduzida a tema e discutido e planejado conjuntamente
defrnindo a que sera desenvolvido no computador um desenho urn texto urn jogo
Essa dinamica varia bastante podendo se valer de material concreto bloeos logicos
abaco livros de historia
Apos e5sa dinamica os alunos vao ao computador desenvolver deg que fOI
planejado urn desenho urn texto escrita de mensagem para a internet (mail) uma
produ9ao no LOGO uma montagem no programa de CUBOS dentre outros
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
45
Alguns exemplos de como na pratica essas aulas acontecem citando alguns
projetos ja trabalhados na escola
Projeto Higiene
Turma Jardim II
Duragao 4 Aulas
Neste projeto as crianas usaram 0 software A CASA DA FAMiLIA URSO
que desenvolve atividades de vida diaria e habitos de higiene diaria a partir da
discussaa e usa do programa par duas aulas as alunos fizeram desenhos de
materia is de limpeza eSCDva de dente pasta toalha sa bonete no programa PAINT
para ilustrar as armiuios de sua sala Montaram urn mini-banheiro no programa
PEQUENO CONSTRUTOR da LPH - Tecnologias Educacionais com divis6rias e
sugest6es curiosas para tarnar os momentos de higiene como banho e limpeza
bucal mais agradavel
Projeto Poesias
Turma Jardim II
Duraao 5 Aulas
Nesse Projeto tambem num programa da LPH -Tecnologias Educacionais
acessaram 0 QUARTO DA POESIA onde loram descobrindo as possibilidades do
mesma caracteristicas da fase romantica da Poesia e urn espaco cnde podiam
escrever seus proprios poemas nesse espalto ap6s trazerem as discussoes sabre
rimas da sal a de aula exercitaram a escrita espontanea digitando algum versinho de
autoria propria Fizeram desenho no Paint para ilustrar as poesias estudadas em
sala de aula como as da ARCA DE NOE Dando sequencia ao tema Vinicius de
Moraes acessaram 0 site oficial do poeta avaliaram 0 mesmo descobriram dad as e
viram fotos alem disso mandaram urn urecadinho aos produtores do site
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
46
reclamando a nao existencia de urn espalto infantH nem mesma das poesias
escritas para esse publico
Projeto Revista EmQuadrinho
Turma Alfabetiza~ao
Dura~ao 4 Aulas
Fa uma aspecie de oficina sabre revistas em quadrinhos anda ao final
produziram uma pequena historia no programa QUADRINHOS DA TURMA DA
MONICA Procedendo a essa produ~ao final estudaram as fun~6es dos bal6es no
LPH-HISTORIA EM QUADRINHOS criaram um personagem no Paint com 0 nome e
caracteristica e visitaram 0 site do Mauricio de Souza (site de historia em
quadrinhos)
Em Qutros projetos acontecidos durante 0 anD houve a produC80 de adesivos
palas proprias criancas com desenhos de sua auto ria montagem de objetos
usando CUBOS E BARRAS escritas de nome para organiza~ao dos projetos
Segundo informa~6es retiradas do site Colegio Sao Jose (Sao Paulo) 0
trabalho com a informatica naD S8 refere a aulas puramente macantes de utiliz8lt80
de software comerciais ou educacionais mas uma exploraCElo de sua capacitacao
integrada a educ8C80 em funC8o dela anda professores e alunos podem utilizar 0
computador como meio interdisciplinar introduzindo reeursos que desestabilizem as
praticas convencionais de educa9c3o A informatica edueativa vern aeompanhada de
uma nova dinamica em parceria com a Integrayao Curricular pois caracteriza-se
pelo acesso e troca do pensamento eientifieo desenvolvimento da autonomia e
senso critieo
As atividades baseadas em informatica educacional representam mais do que
a passagem do quadro-negro para 0 computador pois constituem um poderoso
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
47
instrumento de renOV81Y80 educacional que permite a afirmacao dos valores
essenciais do processo pedagogico em sintonia com as perspectivas deste milenio
(I) Jardim II a 2a Serle Familiarizar a crianca de forma natural com 0
computadof de modo que ela possa incorpora-Io ao seu ambiente de aprendizagem
e aprender com ou atraves dele
(II) 3a a 48 Serie Promover a integracao entre as disciplinas e a dominic do
computador atraves da programacao
(III) 5 a 8 Serie Proporcionar um aprendizado dos principais aplicativos
existentes no mercado de uma forma pratica e contextualizada formando individuos
capazes de utilizar da melhor forma passivel a informatica no seu dia-a-dia
Esses objetivQs sao alcancados atraves de projetos pedag6gicos
especialmente elaborados para cad a curso
53 0 COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO PARA DIAGNOSTICO
PSICOPEDAGOGICO
A Psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realizagao do
diagn6stico em cad a uma de suas etapas Recentemente a computador comegou a
fazer parte deste conjunto de recursos utilizados Atraves de relatos apresentados
em congressos e encontros de Psicopedagogia pode-se constatar que 0
computador e aplicado nas mesmas eta pas par diferentes profissionais Oentre as
quais as preferidas sao as que se assemelham as sess5es ludicas centradas na
aprendizagem (para crian~as) e as que seriam dedicadas a complementa~ao com
provas e testes
Autores como Weiss (1997 p 30) e Oliveira (1996 p34) tam sido referancia
no uso do computador no diagnostico e ja apresentam algumas conclus5es
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
48
Criangas e adolescentes realmente mergulhavam par assim dizer no que estavam
fazendo mantendo urn nivel de ateng8o mais intense e prolongado desvencilhando-
S8 progressivamente
Camsgo a ve-Io como urn grande e inseparavel instrumento de pesquisa e
terapia junto a crian9as e adolescentes (Oliveira op cit p 149)
Nesta diregao torna-S8 fundamental a compreensao da informatica no
desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de criang8s e adolescentes
assim como a entendimento do funcionamento afetivo que esta articulado neste
processo Assim estamos preconizando 0 usa mais amplo do computador e nao 0
restrito apenas como simples pagina de livre didatico au mesma caneta
eletr6nica
Torna-s8 fundamental que a terapeuta possa usar com seguranlta e
deficiemcia as novas instrumentos oferecidos pelo progresso constante da
tecnologia da informa9ao (Weiss opcit p127)
o computador ainda e um recurso muito pouco aplicado na clinica
Psicopedag6gica Tambem sao poucas as pesquisas acerca de sua aplicaltao neste
campo Par isso torna-se fundamental 0 estudo mais aprofundado desta materia e 0
desenvolvimento de material adequado e especifico
Analisar 0 sujeito e os fatores que fazem 0 aprendiz nao assimilar conceitos
representa investigar sua trajet6ria de vida os estimulos que a condicionam na
aprendizagem as potencialidades e habilidades desenvotvidas e a sua maneira de
lidar com a mundo
Necessita-se buscar instrumentos au recursos que nos permitam levantar
hip6teses em relalt80 a aprendizagem do sujeito e ajude a representar a sua
maneira de atuar frente as dificuldades
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
49
Vive-se num mundo globalizado em que a tecnologia avanca em nossa vida
de maneira gradativa e naD S8 buscar atualizavao em relaC8o as novas tecnologias
perderemos naD 56 a credibilidade mas tambem a interaC80 com as alunos e com 0
mundo pois a realidade deles faz parte deste cenario cheia de inov8coes e
moderniz8coes tecnol6gicas
A Psicopedagogia e a Informatica sao areas distintas porem S8 trabalhadas
juntas pod em trazer resultados incriveis 0 fator que as une e a intencionalidade na
aquisicao de novos conhecimentos Oesta forma a Informatica estara naD 56
atuando sabre a conhecimento mas possibilitando urna nova ferramenta que auxilie
na aprendizagem estimule 0 conhecimento e a criatividade e ainda possibilite
sempre uma soluyao possive 1550 mantem a crian~a entusiasmada e concentrada
por mais tempo
Esta uconcentra~ao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crian=a frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psicopedagogo conhe~a os
recursos utilizados bem como 0 material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas a
pSicomotricidade tais como percepcao lateralidade memoria coordenacc3o e ainda
a leitura e escrita e 0 raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
destes recursos cam urn simples PaintBrush pode-se trabalhar a coordenacao
motora e a organizacao espacial Ja com urn jaga de cartas trabatharn-se a
criatividade a cancentracao e a rnatematica ou seja nao ha necessidade de se ter
um arsenal de prod utes educatives 0 Werd tambem pede-ser trabalhade cem
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
50
criancas com dificuldades na escrita e outros programas de usa comum nos
computadores
o importante e estimular a imaginacao e colocar a criatividade em pratica
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
51
6 RELATa DO CAS a CLiNICO
Serao apresentados dais casas de crianlt8s sendo urn meninoABe uma
menina B S que naD estao alfabetizadas e cursarn a 1a serie do ensina fundamental
pela 2deg vez Onde a proposta de intervenlt8o sera feita com 0 auxilio do computador
61 CASO 1
as dados da historia de A B do seXQ masculino com 7 anos e 9 meses foram
concedidos pela mae
A B nao foi planejado mas quando a mae soube ficou feliz
A B nasceu de parto normal a mae fez acompanhamento pre-natal foi
arnamentado ate as 6 meses apos passou a ingerir alimentos s61idos
Com urn ano e meio teve pneumonia aos dais anos catapora com seis anos
teve apendicite no qual foi operado e ficou oito dias no hospital e dais meses sem if
a escola
Com relaltao ao desenvolvimento psicomotof andou com nove meses com
aproximadamente urn ano comeyou a falar papai e mamae Controle dos estincteres
aconteceu por volta dos dois anos
A B apresenta sono normal tala durante 0 mesmo e dorme com 0 irmao e a
irma na mesma cama
A B nao possui muitos amigos Este ficou muito triste e chateado quando
sou be que estava na primeira serie nova mente e seus colegas de classe estavam na
segunda serie
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
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SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
52
Segundo a mae ele nao brinca com nada destrei todos os brinquedos A
(mica coisa que ele gosta de brincar e imitar 0 pastor da igreja a qual frequenta e
catar 0 hino da igreja
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo mas na escola ecalmo segundo a mae de A B
Com rela((30 ao histerico escolar
Sempre estudou em escota publica par ter condiyao financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimUado os
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
As areas que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
e matematica As tarefas de casa sao auxiliadas pala mae a maioria das vezes
A B possui 2 irma e urn irmao na qual as duas irmas ja reprovaram Uma
reprovou a 2a serie do ensino fundamental e a outra a 3a serie do ensino
fundamental
Baseado nos dad os e caletas da entrevista A B foi submetida a uma avaliayao
Psicopedagogica
Segue abaixo uma sintes8 da avaliayaa de A B realizada por uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisaa da orientadora de 8stagio e por
uma psicologa
611 Avalialtao Psicopedagogica
Periodo de Avaliaao abril a junho de 2005
QUEIXA
Dificuldade na leitura e escrita e em matematica
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
53
A 8 apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restriC80 e timidez em determinado momento apresentou condutas
evitativas nas atividades que exigissem muito empenho ah~mde deixar de realizar
algumas atividades Prefere atividades hjdicas Percebeu-se comportamento de
OpOSiC80 Desafia 0 examinador em determinados momentos Apresenta dificuldade
de concentraC80 e compreensao das ordens do examinador
A B foi submetido a uma avalia9aO psicopedag6gica on de foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academicas Forma utilizados testes
forma is informais e observac6es e as resultados encontrados estao abaixo
elencados
A) AREA DA lINGUAGEM ORAl
Expressa-se algumas vezes de maneira naD muito clara Apresenta
pensamento incoerente algumas vezes Sa be transmitir recados breves
B ) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen AB nao apresentou altera90es
mas apresenta postura inadequada na leitura aproximando-se mUlto do texto ou
livre
No teste de Audibiliza9ao A B teve resultado abaixo do esperado para sua
idade enquadrando-se no Grupo Inferior Apresentou dificuldade na discriminaCao
fonematica memoria de dfgitos e relatos Nao possui organizaCao sintatica-
semantica Porem identifica adequadamente objetos e situacoes
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
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SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
54
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor A B demonstra executar rnovimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo NaG saba reproduzir
estruturas ritmicas Nao identifiea lateralidade em si e no Qutro Apresenta
predominancia lateral destra para maDS e pes e sinistra para olho
A avaliaC8o do desenvolvimento visomotor revel a que AS encontra-se abaixo
do esperado para a sua idade cronol6gica Denota dificuldade de atencao e rna
coordenacao tina Apresentou como indicadores emocionais a falta de interesse a
impulsividade e a falta de concentraltao indicativos relevantes de baixo rendimento
escolar
0) AREA COGNITIVA
Nas provas do Diagn6stico Operat6rio A B fo avaliado nas estruturas de
conservaC8o classificacao quantificacao e seriacao Foi percebido que A B
encontra-se no periodo pre-operat6rio mostrando-se imaturo cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACAOEMICA
AB esta em processo de alfabetizacao Discrimina cores tamanhos e
posicoes Nao discrimina formas nao domina conceitos basicos de tempo e espaco
Reconhece numeros de 0 a 10 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver operacoes fundamentais e na interpretacao de problemas
Identifica as vogais e consoantes e realiza leitura de silabas
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
ALMEIDA Fernando J JUNIOR Fernando M F Aprendendo com projetosCole9ao Informatica para a Mudan9a na Educa9ao Ministerio da Educa9aoSecreta ria de Educa9ao a Distancia Programa Nacional de Informatica naEduca9ao1999ALMEIDA Fernando J Educaao e informatica os computadores na escola SaoPaulo Cortez Autores Associados 1987 (cole9ao polemicas do nosso tempo 19)BARBOSA L M S 0 projeto de trobalho uma forma de atuaao psicopedag6gicaCuritiba Mont 1998BOSSA N A OLIVEIRA VB ( orgs) Avaliaao Psicopedagogica da criana de 0 a6 anos 8 ed Petr6polis Rio de Janeiro vozes 1999COLEGIO sAo JOSE Curso de Informatica Disponivel em httpWINWcsjorgbrapoioasp Acessa em 24 maio 2003FAGUNDES Lea C et al Aprendizes do Futuro as inova90es come9aram ColeqaoInformatica para a Mudanca na Educacao Ministerio da Educacao Secretaria daEducaqao a Distancia Programa Nacional de Informatica na Educa9ao 1999---- A inteligencia Coletiva - a inteligencia distribuida Patio Revistapedagogica lnteligencia dimensoes e perspectivas v1 n 1 P 14-17 maiojunho1997FLAVIA Peres Pedagogia par projetos In Creche escola Casa Tia Lea 2003Disponivel emhttpwww2insoftsoftexbr-scie1999IinformaticaensinofundamentalAcesso em 15 junho 2003FERNANDEZ Alicia A Inteligencia Aprisionada Abordagem Psicopedag6gicaClinica da Crian9a e Sua Familia Porto Alegre Artmed Editora 1991 InformaticaEducativaDisponivel em httpwwwpedagobrasilcombr Acesso em 12 de marqode 2005FRANCO Rosane C M B Ensaio sobre as tecnoogias digitais da inteligenciaCampinas Papirus 1997LEIF J e BRUNELLE L 0 jogo pelo jogo Rio de Janeiro Zahar 1978MACEDO L a Interdisciplina na psicopedagogia in Scoz e alii PSicopedagogia - 0carater interdisciplinar na formaqao e atuaao do profissional Porto Alegre ArtesMedicas 1987MERCADO LUIS P - Novas tecnologias na educaqao Refiexi5essobre a prfltica -Macei6 EDUFAL 2002MERY J Pedagogia Curativa Escolar e psicamllise Porto Alegre artes medicas1985OLIVEIRA Vera S B Informatica em Psicopedagogia Sao Paulo SENAC 1996
de Informatica em Psicopedagogia 2 ediao Sao PauloEditoraSENAC1999Piaget Disponivel em wwwpsicopedagogiahpgigcombrpiagethtm Acesso em29 de mar90 de 2005OLIVEIRA Vera Barros de amp FISCHER M Clara A microinformatica comoinstrumento da construao simMlica Informatica em Psicopedagogia Ed SENAC-Sao Paulo 1996 p148 - 164PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5a a8a series 1999
72
PAPERT Seymour A maquina das crianqas Repensando a escola na era dainformatica Porto Alegre Artes Medicas 1994PIAGET J ampInhelder B - Da 16gicada crianqa a 16gica do adolescente Rio deJaneiro ZAHAR 1974==-__ A representaqao do mundo na crianqa Porto Alegre Artes Medicas1993PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal deEducaao (2003) Computadores nas Escolas Publicas Disponivel emhttpwwwmultiriorjgovbrcimece04ce44022html Acesso em 14 de maro2005RIZZI Leonor e HAYDT Regina Celia Atividades ludicas na educaao da crianaEd Atica 6 ediao Serie Educaao 1997ROCHA Ana Regina Cavalcanti de et alii Avaliaqao da Qualidade do SoftwareOficinas de Informatica na Educaqilo COPPE - UFRJ 1991SAMPAIO S Psicopedagogia Disponivel emhttpwwwgeocitiesyahoocombr Psicopedagogia Acessado em 2 de abril de 2005VALENTE JOSE Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 16 de marIo de 2005------ A Visao analitica da informatica na educ8980 no Brasil A questaoda formaao do professor Revista Brasileira de Informatica na EducaaoFlorianopolis SSC 1998 p 15-16
Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
55
A produ9ao da escrita apresenta uma letra legivel com grande dificuldade na
grafia nao realiza a construyaO da escrita ate 0 momento Consegue interpretar
figuras
Na linguagem escrita e leltura A B tem um desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemciaApresenta defasagem de conteudos
F)AREA INTELECTUALA avalia9ao do potencial de aprendizagem revela que A B encontra-se dentro
da media esperada para sua faixa etaria e nivel de experiencia
Obteve exito em situa90es problemas que avaliam gestalt (percep98o do
tOdo) inseryaOem serle e numa serie em duas direc5es
Opera de forma desordenada e impulsivamente nao analisa e nem justifica
suas respostas Apresentou tendencia a cometer erros grosseiros devido
principalmente pela falta de aten9ao e desinteresse pela atividade onde observou-
se que suas respostas eram dadas de forma aleatoria sem nenhum criterio de
analise
G) AREA EMOCIONALA avaliaCao do desenvolvimento emocional evidenciou que A B vern
apresentando evolucaoemocional normal no seu processo de identidade
Percebe a figura materna como companheira e aquela pessoa que estabelece
limites porem denota muita dependencia a esta nao tendo conseguido adqulrir a sua
autonomia Utiliza estrategias emocionais para manipular 0 meio em que vive
recebendo muito mais do que doando-s8 a este ambiente revelando a sua total
dependemciaas pessoas que estao ao seu lado
56
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
cognitiva e consequentemente defasagem de contelidos academicos Percebeu-se a
falta de estimula980 ambiental
E importante salientar que A B apresenta potencial para se desenvolver
porem isto Qcorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulaC8o for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull OrientaC80 familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade ao acompanhamento Psicopedagogico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recursos para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivos e academicos
612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
ALMEIDA Fernando J JUNIOR Fernando M F Aprendendo com projetosCole9ao Informatica para a Mudan9a na Educa9ao Ministerio da Educa9aoSecreta ria de Educa9ao a Distancia Programa Nacional de Informatica naEduca9ao1999ALMEIDA Fernando J Educaao e informatica os computadores na escola SaoPaulo Cortez Autores Associados 1987 (cole9ao polemicas do nosso tempo 19)BARBOSA L M S 0 projeto de trobalho uma forma de atuaao psicopedag6gicaCuritiba Mont 1998BOSSA N A OLIVEIRA VB ( orgs) Avaliaao Psicopedagogica da criana de 0 a6 anos 8 ed Petr6polis Rio de Janeiro vozes 1999COLEGIO sAo JOSE Curso de Informatica Disponivel em httpWINWcsjorgbrapoioasp Acessa em 24 maio 2003FAGUNDES Lea C et al Aprendizes do Futuro as inova90es come9aram ColeqaoInformatica para a Mudanca na Educacao Ministerio da Educacao Secretaria daEducaqao a Distancia Programa Nacional de Informatica na Educa9ao 1999---- A inteligencia Coletiva - a inteligencia distribuida Patio Revistapedagogica lnteligencia dimensoes e perspectivas v1 n 1 P 14-17 maiojunho1997FLAVIA Peres Pedagogia par projetos In Creche escola Casa Tia Lea 2003Disponivel emhttpwww2insoftsoftexbr-scie1999IinformaticaensinofundamentalAcesso em 15 junho 2003FERNANDEZ Alicia A Inteligencia Aprisionada Abordagem Psicopedag6gicaClinica da Crian9a e Sua Familia Porto Alegre Artmed Editora 1991 InformaticaEducativaDisponivel em httpwwwpedagobrasilcombr Acesso em 12 de marqode 2005FRANCO Rosane C M B Ensaio sobre as tecnoogias digitais da inteligenciaCampinas Papirus 1997LEIF J e BRUNELLE L 0 jogo pelo jogo Rio de Janeiro Zahar 1978MACEDO L a Interdisciplina na psicopedagogia in Scoz e alii PSicopedagogia - 0carater interdisciplinar na formaqao e atuaao do profissional Porto Alegre ArtesMedicas 1987MERCADO LUIS P - Novas tecnologias na educaqao Refiexi5essobre a prfltica -Macei6 EDUFAL 2002MERY J Pedagogia Curativa Escolar e psicamllise Porto Alegre artes medicas1985OLIVEIRA Vera S B Informatica em Psicopedagogia Sao Paulo SENAC 1996
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Atraves dos resultados obtidos conclui-se que A B apresenta uma imaturidade
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612 Proposta de Intervenltao
Antes de realizar a intervenC8o com a computador fo trabalhado com A B
durante 20 dias com orienta~flode direita e esquerda com bloeas 16gicas as
momentos do dia com domino e com as vagais e a abecedario
Pelo relato da professora AB apresentou pouca mudan9a no quadro geral
de aprendizagem
Foi realizada a proposta de interven9f10 com a computador durante duas
semanas todos as dias durante uma hora
57
A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
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72
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Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
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A escola na qual foi realizado 0 estagio tinha dois computadores no
laboratorio de informatica mas naD funcionavam fai necessaria levar todos os dias 0
computador pessoal ate a escola Nao foi passive I usar as programas planejados
Foi trabalhado comWord e paint
1degdia
AB nunca tinha vista urn computador de perto antes 56 ouviu falar Houve a
necessidade de ensina-Ie pegar no mouse e no teclade A principia batia tanto no
mouse que toi melhor trabalhar com 0 computador desligado Assim foi com 0
mouse e teclado durante uma hara
2degdia
Fai tentado trabalhar com 0 computador ligado mas AS ainda naD
conseguiu responder de acordo com 0 esperado assim mais uma vez fol trabalhado
com 0 mouse e teclade
3deg dia
o eomputador foi ligado e A B trabalhou um poueo no programa do Paint no
qual fez alguns rabiscos com muita dificuldade
4degdia
Foi trabalhado com as vogais no Word e 0 abecedario Mesmo com muita
dificuldade AS conseguiu digitar todas as vogais e 0 abecedario ate 0 J
SOdia
Foi trabalhado no Word AB eonseguiu digitar todo 0 abeeedario mesmo com
muita difieuldade no teelado
6degdia
Come=ou a digitar mais devagar e melhorou um pouco a coordena9ao com 0
mouse e teelado utilizou 0 Paint e 0 Word Comegou a digitar algumas silabas
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
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f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
ALMEIDA Fernando J JUNIOR Fernando M F Aprendendo com projetosCole9ao Informatica para a Mudan9a na Educa9ao Ministerio da Educa9aoSecreta ria de Educa9ao a Distancia Programa Nacional de Informatica naEduca9ao1999ALMEIDA Fernando J Educaao e informatica os computadores na escola SaoPaulo Cortez Autores Associados 1987 (cole9ao polemicas do nosso tempo 19)BARBOSA L M S 0 projeto de trobalho uma forma de atuaao psicopedag6gicaCuritiba Mont 1998BOSSA N A OLIVEIRA VB ( orgs) Avaliaao Psicopedagogica da criana de 0 a6 anos 8 ed Petr6polis Rio de Janeiro vozes 1999COLEGIO sAo JOSE Curso de Informatica Disponivel em httpWINWcsjorgbrapoioasp Acessa em 24 maio 2003FAGUNDES Lea C et al Aprendizes do Futuro as inova90es come9aram ColeqaoInformatica para a Mudanca na Educacao Ministerio da Educacao Secretaria daEducaqao a Distancia Programa Nacional de Informatica na Educa9ao 1999---- A inteligencia Coletiva - a inteligencia distribuida Patio Revistapedagogica lnteligencia dimensoes e perspectivas v1 n 1 P 14-17 maiojunho1997FLAVIA Peres Pedagogia par projetos In Creche escola Casa Tia Lea 2003Disponivel emhttpwww2insoftsoftexbr-scie1999IinformaticaensinofundamentalAcesso em 15 junho 2003FERNANDEZ Alicia A Inteligencia Aprisionada Abordagem Psicopedag6gicaClinica da Crian9a e Sua Familia Porto Alegre Artmed Editora 1991 InformaticaEducativaDisponivel em httpwwwpedagobrasilcombr Acesso em 12 de marqode 2005FRANCO Rosane C M B Ensaio sobre as tecnoogias digitais da inteligenciaCampinas Papirus 1997LEIF J e BRUNELLE L 0 jogo pelo jogo Rio de Janeiro Zahar 1978MACEDO L a Interdisciplina na psicopedagogia in Scoz e alii PSicopedagogia - 0carater interdisciplinar na formaqao e atuaao do profissional Porto Alegre ArtesMedicas 1987MERCADO LUIS P - Novas tecnologias na educaqao Refiexi5essobre a prfltica -Macei6 EDUFAL 2002MERY J Pedagogia Curativa Escolar e psicamllise Porto Alegre artes medicas1985OLIVEIRA Vera S B Informatica em Psicopedagogia Sao Paulo SENAC 1996
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72
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Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
58
como wban be bi bo bu e palavras simples como bola bala e tambem
rabiscos no paint
7deg dia
Foi trabalhado no paint no qual AS fez alguns desenhos e no Word no qual
digitou as consoante c - ca ce ci co cu e algumas palavras simples como
beea boca e Qutras
BOdia
Foi trabalhado com a consoante d e alguns palavras com d dado dedo
e Qutras
gO dia
A B esta interagindo melhor com 0 teclado e mouse digitou no Word a
consoante f fa fe fi fa fu e algumas palavras que comecam com f faca
foca e outras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com AB a consoante g ga gegi go gu e algumas
palavras que comecam com a letra g
62 CAS a 2
as dados da historia de B S do sexo feminino de 8 anos e 5 meses fcram
concedidos pel a mae
SS nao foi planejada a mae realizou varias tentativas de aborto
BS A mae fez acompanhamento pre-natal s6 nos ultimos meses A gravidez
foi mUlto eonturbada segundo a mae BS naseeu de parto normal a erianlta naseeu
eian6tiea fieou internada 6 dias na ineubadora e foi para easa Depois de tres dias
voltou ao hospital fieou rna is ou menos duas semanas internada pois nao conseguia
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
ALMEIDA Fernando J JUNIOR Fernando M F Aprendendo com projetosCole9ao Informatica para a Mudan9a na Educa9ao Ministerio da Educa9aoSecreta ria de Educa9ao a Distancia Programa Nacional de Informatica naEduca9ao1999ALMEIDA Fernando J Educaao e informatica os computadores na escola SaoPaulo Cortez Autores Associados 1987 (cole9ao polemicas do nosso tempo 19)BARBOSA L M S 0 projeto de trobalho uma forma de atuaao psicopedag6gicaCuritiba Mont 1998BOSSA N A OLIVEIRA VB ( orgs) Avaliaao Psicopedagogica da criana de 0 a6 anos 8 ed Petr6polis Rio de Janeiro vozes 1999COLEGIO sAo JOSE Curso de Informatica Disponivel em httpWINWcsjorgbrapoioasp Acessa em 24 maio 2003FAGUNDES Lea C et al Aprendizes do Futuro as inova90es come9aram ColeqaoInformatica para a Mudanca na Educacao Ministerio da Educacao Secretaria daEducaqao a Distancia Programa Nacional de Informatica na Educa9ao 1999---- A inteligencia Coletiva - a inteligencia distribuida Patio Revistapedagogica lnteligencia dimensoes e perspectivas v1 n 1 P 14-17 maiojunho1997FLAVIA Peres Pedagogia par projetos In Creche escola Casa Tia Lea 2003Disponivel emhttpwww2insoftsoftexbr-scie1999IinformaticaensinofundamentalAcesso em 15 junho 2003FERNANDEZ Alicia A Inteligencia Aprisionada Abordagem Psicopedag6gicaClinica da Crian9a e Sua Familia Porto Alegre Artmed Editora 1991 InformaticaEducativaDisponivel em httpwwwpedagobrasilcombr Acesso em 12 de marqode 2005FRANCO Rosane C M B Ensaio sobre as tecnoogias digitais da inteligenciaCampinas Papirus 1997LEIF J e BRUNELLE L 0 jogo pelo jogo Rio de Janeiro Zahar 1978MACEDO L a Interdisciplina na psicopedagogia in Scoz e alii PSicopedagogia - 0carater interdisciplinar na formaqao e atuaao do profissional Porto Alegre ArtesMedicas 1987MERCADO LUIS P - Novas tecnologias na educaqao Refiexi5essobre a prfltica -Macei6 EDUFAL 2002MERY J Pedagogia Curativa Escolar e psicamllise Porto Alegre artes medicas1985OLIVEIRA Vera S B Informatica em Psicopedagogia Sao Paulo SENAC 1996
de Informatica em Psicopedagogia 2 ediao Sao PauloEditoraSENAC1999Piaget Disponivel em wwwpsicopedagogiahpgigcombrpiagethtm Acesso em29 de mar90 de 2005OLIVEIRA Vera Barros de amp FISCHER M Clara A microinformatica comoinstrumento da construao simMlica Informatica em Psicopedagogia Ed SENAC-Sao Paulo 1996 p148 - 164PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5a a8a series 1999
72
PAPERT Seymour A maquina das crianqas Repensando a escola na era dainformatica Porto Alegre Artes Medicas 1994PIAGET J ampInhelder B - Da 16gicada crianqa a 16gica do adolescente Rio deJaneiro ZAHAR 1974==-__ A representaqao do mundo na crianqa Porto Alegre Artes Medicas1993PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal deEducaao (2003) Computadores nas Escolas Publicas Disponivel emhttpwwwmultiriorjgovbrcimece04ce44022html Acesso em 14 de maro2005RIZZI Leonor e HAYDT Regina Celia Atividades ludicas na educaao da crianaEd Atica 6 ediao Serie Educaao 1997ROCHA Ana Regina Cavalcanti de et alii Avaliaqao da Qualidade do SoftwareOficinas de Informatica na Educaqilo COPPE - UFRJ 1991SAMPAIO S Psicopedagogia Disponivel emhttpwwwgeocitiesyahoocombr Psicopedagogia Acessado em 2 de abril de 2005VALENTE JOSE Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 16 de marIo de 2005------ A Visao analitica da informatica na educ8980 no Brasil A questaoda formaao do professor Revista Brasileira de Informatica na EducaaoFlorianopolis SSC 1998 p 15-16
Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
59
f1ear acordada devido aas remedios que a mae tomou na gravidez a mae safria dos
nervos e tomava diasepan durante a ge5ta980 BS 56 tomou mamadeira pais
crian98 nao podia mamar nos seios devido aos remedios que a mae tomaV8
A mae nao se lembra das doenas infantis que BS tinha pois esta passou
maior tempo internada e nao ficou muito com BS S6 lembra que BS quando estava
na creche ficou afastada par urn mes com suspeita de meningite
Com relagao ao desenvolvimento pSicomotor andou com 9 meses 0 resto ela
naD S8 lembra naD sou be responder 0 controle dos esfincteres aconteceu na
creche Mae naD soube responder com que idade
B S apresenta sono normal fala durante a mesmo e dorme com a irma na
mesma cama
8S nao passui muitos amigos 56 as amiguinhos da eseela Ela brinea
sozinha 0 tempo todo nao tern paciencia para fiear parada brincando com uma coisa
so sempre esta mudando de brincadeira BS e muito caprichosa com suas coisas
adora cuidar da casa e limpar
Seu comportamento em casa e muitas vezes agressivo Ja na escola mae
nao sabe
Com relag80 ao historico escolar sempre estudou em escola publica por ter
condig80 financeira precaria
Atualmente cursa a 1a serie pela segunda vez por nao ter assimilado as
conteudos necessarios para a passagem para a serie seguinte
A area que apresenta maior dificuldade na aprendizagem lingua portuguesa
As tarefas de casa sao auxiliadas pelo pai a maioria das vezes porque a mae nao
tem paciemcia
60
BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
ALMEIDA Fernando J JUNIOR Fernando M F Aprendendo com projetosCole9ao Informatica para a Mudan9a na Educa9ao Ministerio da Educa9aoSecreta ria de Educa9ao a Distancia Programa Nacional de Informatica naEduca9ao1999ALMEIDA Fernando J Educaao e informatica os computadores na escola SaoPaulo Cortez Autores Associados 1987 (cole9ao polemicas do nosso tempo 19)BARBOSA L M S 0 projeto de trobalho uma forma de atuaao psicopedag6gicaCuritiba Mont 1998BOSSA N A OLIVEIRA VB ( orgs) Avaliaao Psicopedagogica da criana de 0 a6 anos 8 ed Petr6polis Rio de Janeiro vozes 1999COLEGIO sAo JOSE Curso de Informatica Disponivel em httpWINWcsjorgbrapoioasp Acessa em 24 maio 2003FAGUNDES Lea C et al Aprendizes do Futuro as inova90es come9aram ColeqaoInformatica para a Mudanca na Educacao Ministerio da Educacao Secretaria daEducaqao a Distancia Programa Nacional de Informatica na Educa9ao 1999---- A inteligencia Coletiva - a inteligencia distribuida Patio Revistapedagogica lnteligencia dimensoes e perspectivas v1 n 1 P 14-17 maiojunho1997FLAVIA Peres Pedagogia par projetos In Creche escola Casa Tia Lea 2003Disponivel emhttpwww2insoftsoftexbr-scie1999IinformaticaensinofundamentalAcesso em 15 junho 2003FERNANDEZ Alicia A Inteligencia Aprisionada Abordagem Psicopedag6gicaClinica da Crian9a e Sua Familia Porto Alegre Artmed Editora 1991 InformaticaEducativaDisponivel em httpwwwpedagobrasilcombr Acesso em 12 de marqode 2005FRANCO Rosane C M B Ensaio sobre as tecnoogias digitais da inteligenciaCampinas Papirus 1997LEIF J e BRUNELLE L 0 jogo pelo jogo Rio de Janeiro Zahar 1978MACEDO L a Interdisciplina na psicopedagogia in Scoz e alii PSicopedagogia - 0carater interdisciplinar na formaqao e atuaao do profissional Porto Alegre ArtesMedicas 1987MERCADO LUIS P - Novas tecnologias na educaqao Refiexi5essobre a prfltica -Macei6 EDUFAL 2002MERY J Pedagogia Curativa Escolar e psicamllise Porto Alegre artes medicas1985OLIVEIRA Vera S B Informatica em Psicopedagogia Sao Paulo SENAC 1996
de Informatica em Psicopedagogia 2 ediao Sao PauloEditoraSENAC1999Piaget Disponivel em wwwpsicopedagogiahpgigcombrpiagethtm Acesso em29 de mar90 de 2005OLIVEIRA Vera Barros de amp FISCHER M Clara A microinformatica comoinstrumento da construao simMlica Informatica em Psicopedagogia Ed SENAC-Sao Paulo 1996 p148 - 164PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5a a8a series 1999
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PAPERT Seymour A maquina das crianqas Repensando a escola na era dainformatica Porto Alegre Artes Medicas 1994PIAGET J ampInhelder B - Da 16gicada crianqa a 16gica do adolescente Rio deJaneiro ZAHAR 1974==-__ A representaqao do mundo na crianqa Porto Alegre Artes Medicas1993PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal deEducaao (2003) Computadores nas Escolas Publicas Disponivel emhttpwwwmultiriorjgovbrcimece04ce44022html Acesso em 14 de maro2005RIZZI Leonor e HAYDT Regina Celia Atividades ludicas na educaao da crianaEd Atica 6 ediao Serie Educaao 1997ROCHA Ana Regina Cavalcanti de et alii Avaliaqao da Qualidade do SoftwareOficinas de Informatica na Educaqilo COPPE - UFRJ 1991SAMPAIO S Psicopedagogia Disponivel emhttpwwwgeocitiesyahoocombr Psicopedagogia Acessado em 2 de abril de 2005VALENTE JOSE Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 16 de marIo de 2005------ A Visao analitica da informatica na educ8980 no Brasil A questaoda formaao do professor Revista Brasileira de Informatica na EducaaoFlorianopolis SSC 1998 p 15-16
Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
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BS Passui 1 irmao e uma irma na qual a irma ja reprovou 3 vezes a 3a serie
do ensine fundamental
Baseado nos dados e caletas da entrevista 8S fo submetida a uma avaJiaC8o
psicopedag6gica
Segue abaixo uma sintese da avaIi8Cc3o de 8S realizada par uma pedagog a
e estagiaria de Psicopedagogia com supervisao da orientadora de estagio e par
uma psicologa
621 Avalia9ao Psicopedag6gica
Periodo de Avalia9ao Abril a maio de 2005
QUEIXA
Oificuldade na Isitura e escrita
8S apresentou-se saudavel e com vestimentas e higiene adequadas
Interagiu com restrig80 e timidez e em determinados momentos apresentou conduta
evitativa nas atividades que exigissem muito empenho mas naD deixou de realizar
prefere as atividades ludicas Percebeu-se postura de oposilt2Io Mostrou-se
ansiosa
BS foi submetida a uma avaliayao psicopedag6gica onde foram analisadas
as areas sensoriais motoras cognitivas e academcas Foram utilizados testes
formais informais e observalt6es e os resultados encontrados estao abaixo
elencados
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
ALMEIDA Fernando J JUNIOR Fernando M F Aprendendo com projetosCole9ao Informatica para a Mudan9a na Educa9ao Ministerio da Educa9aoSecreta ria de Educa9ao a Distancia Programa Nacional de Informatica naEduca9ao1999ALMEIDA Fernando J Educaao e informatica os computadores na escola SaoPaulo Cortez Autores Associados 1987 (cole9ao polemicas do nosso tempo 19)BARBOSA L M S 0 projeto de trobalho uma forma de atuaao psicopedag6gicaCuritiba Mont 1998BOSSA N A OLIVEIRA VB ( orgs) Avaliaao Psicopedagogica da criana de 0 a6 anos 8 ed Petr6polis Rio de Janeiro vozes 1999COLEGIO sAo JOSE Curso de Informatica Disponivel em httpWINWcsjorgbrapoioasp Acessa em 24 maio 2003FAGUNDES Lea C et al Aprendizes do Futuro as inova90es come9aram ColeqaoInformatica para a Mudanca na Educacao Ministerio da Educacao Secretaria daEducaqao a Distancia Programa Nacional de Informatica na Educa9ao 1999---- A inteligencia Coletiva - a inteligencia distribuida Patio Revistapedagogica lnteligencia dimensoes e perspectivas v1 n 1 P 14-17 maiojunho1997FLAVIA Peres Pedagogia par projetos In Creche escola Casa Tia Lea 2003Disponivel emhttpwww2insoftsoftexbr-scie1999IinformaticaensinofundamentalAcesso em 15 junho 2003FERNANDEZ Alicia A Inteligencia Aprisionada Abordagem Psicopedag6gicaClinica da Crian9a e Sua Familia Porto Alegre Artmed Editora 1991 InformaticaEducativaDisponivel em httpwwwpedagobrasilcombr Acesso em 12 de marqode 2005FRANCO Rosane C M B Ensaio sobre as tecnoogias digitais da inteligenciaCampinas Papirus 1997LEIF J e BRUNELLE L 0 jogo pelo jogo Rio de Janeiro Zahar 1978MACEDO L a Interdisciplina na psicopedagogia in Scoz e alii PSicopedagogia - 0carater interdisciplinar na formaqao e atuaao do profissional Porto Alegre ArtesMedicas 1987MERCADO LUIS P - Novas tecnologias na educaqao Refiexi5essobre a prfltica -Macei6 EDUFAL 2002MERY J Pedagogia Curativa Escolar e psicamllise Porto Alegre artes medicas1985OLIVEIRA Vera S B Informatica em Psicopedagogia Sao Paulo SENAC 1996
de Informatica em Psicopedagogia 2 ediao Sao PauloEditoraSENAC1999Piaget Disponivel em wwwpsicopedagogiahpgigcombrpiagethtm Acesso em29 de mar90 de 2005OLIVEIRA Vera Barros de amp FISCHER M Clara A microinformatica comoinstrumento da construao simMlica Informatica em Psicopedagogia Ed SENAC-Sao Paulo 1996 p148 - 164PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5a a8a series 1999
72
PAPERT Seymour A maquina das crianqas Repensando a escola na era dainformatica Porto Alegre Artes Medicas 1994PIAGET J ampInhelder B - Da 16gicada crianqa a 16gica do adolescente Rio deJaneiro ZAHAR 1974==-__ A representaqao do mundo na crianqa Porto Alegre Artes Medicas1993PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal deEducaao (2003) Computadores nas Escolas Publicas Disponivel emhttpwwwmultiriorjgovbrcimece04ce44022html Acesso em 14 de maro2005RIZZI Leonor e HAYDT Regina Celia Atividades ludicas na educaao da crianaEd Atica 6 ediao Serie Educaao 1997ROCHA Ana Regina Cavalcanti de et alii Avaliaqao da Qualidade do SoftwareOficinas de Informatica na Educaqilo COPPE - UFRJ 1991SAMPAIO S Psicopedagogia Disponivel emhttpwwwgeocitiesyahoocombr Psicopedagogia Acessado em 2 de abril de 2005VALENTE JOSE Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 16 de marIo de 2005------ A Visao analitica da informatica na educ8980 no Brasil A questaoda formaao do professor Revista Brasileira de Informatica na EducaaoFlorianopolis SSC 1998 p 15-16
Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
61
A) AREA DA LlNGUAGEM ORAL
Expressa-se oralmente de maneira clara Apresenta pensamento coerente e
sabe transmitir recades curtos
B) AREA SENSORIAL
Na Escala de Acuidade Visual de Snellen BS nao apresenta altera~5es
Em relayao a discriminayao auditiva as resultados do Teste de Audibiliz8yao
demonstram que a educanda insere-se no Grupo Media Inferior apresenta
linguagem adequada para idade realiza discriminay80 fonematica pOfem apresenta
dificuldade de mem6ria em atividades que envolvem frases digitos e relatos
Identifica objetos e situa~5es
C) AREA MOTORA
Atraves do Exame Motor BS demonstra executar movimentos globais
dinamicos Reconhecem as principais partes do corpo Nao sabe reproduzir
estruturas ritmicas e tern dificuldade na manuteny80 no equilibrio Nao ldentifica
lateralidade em si e no outro Apresenta predominancia lateral destra para maos
olhos e pes
A avaliacao do desenvolvimento visomotor revela que BS encontra-se
discretamente abaixo do esperado para sua idade cronologica Denota dificuldades
na percepcaovisual e na perceplt8ode detalhes 0 que acarreta deficit na integraC8o
perceptiva
62
D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
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CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
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REFERENCIAS
ALMEIDA Fernando J JUNIOR Fernando M F Aprendendo com projetosCole9ao Informatica para a Mudan9a na Educa9ao Ministerio da Educa9aoSecreta ria de Educa9ao a Distancia Programa Nacional de Informatica naEduca9ao1999ALMEIDA Fernando J Educaao e informatica os computadores na escola SaoPaulo Cortez Autores Associados 1987 (cole9ao polemicas do nosso tempo 19)BARBOSA L M S 0 projeto de trobalho uma forma de atuaao psicopedag6gicaCuritiba Mont 1998BOSSA N A OLIVEIRA VB ( orgs) Avaliaao Psicopedagogica da criana de 0 a6 anos 8 ed Petr6polis Rio de Janeiro vozes 1999COLEGIO sAo JOSE Curso de Informatica Disponivel em httpWINWcsjorgbrapoioasp Acessa em 24 maio 2003FAGUNDES Lea C et al Aprendizes do Futuro as inova90es come9aram ColeqaoInformatica para a Mudanca na Educacao Ministerio da Educacao Secretaria daEducaqao a Distancia Programa Nacional de Informatica na Educa9ao 1999---- A inteligencia Coletiva - a inteligencia distribuida Patio Revistapedagogica lnteligencia dimensoes e perspectivas v1 n 1 P 14-17 maiojunho1997FLAVIA Peres Pedagogia par projetos In Creche escola Casa Tia Lea 2003Disponivel emhttpwww2insoftsoftexbr-scie1999IinformaticaensinofundamentalAcesso em 15 junho 2003FERNANDEZ Alicia A Inteligencia Aprisionada Abordagem Psicopedag6gicaClinica da Crian9a e Sua Familia Porto Alegre Artmed Editora 1991 InformaticaEducativaDisponivel em httpwwwpedagobrasilcombr Acesso em 12 de marqode 2005FRANCO Rosane C M B Ensaio sobre as tecnoogias digitais da inteligenciaCampinas Papirus 1997LEIF J e BRUNELLE L 0 jogo pelo jogo Rio de Janeiro Zahar 1978MACEDO L a Interdisciplina na psicopedagogia in Scoz e alii PSicopedagogia - 0carater interdisciplinar na formaqao e atuaao do profissional Porto Alegre ArtesMedicas 1987MERCADO LUIS P - Novas tecnologias na educaqao Refiexi5essobre a prfltica -Macei6 EDUFAL 2002MERY J Pedagogia Curativa Escolar e psicamllise Porto Alegre artes medicas1985OLIVEIRA Vera S B Informatica em Psicopedagogia Sao Paulo SENAC 1996
de Informatica em Psicopedagogia 2 ediao Sao PauloEditoraSENAC1999Piaget Disponivel em wwwpsicopedagogiahpgigcombrpiagethtm Acesso em29 de mar90 de 2005OLIVEIRA Vera Barros de amp FISCHER M Clara A microinformatica comoinstrumento da construao simMlica Informatica em Psicopedagogia Ed SENAC-Sao Paulo 1996 p148 - 164PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5a a8a series 1999
72
PAPERT Seymour A maquina das crianqas Repensando a escola na era dainformatica Porto Alegre Artes Medicas 1994PIAGET J ampInhelder B - Da 16gicada crianqa a 16gica do adolescente Rio deJaneiro ZAHAR 1974==-__ A representaqao do mundo na crianqa Porto Alegre Artes Medicas1993PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal deEducaao (2003) Computadores nas Escolas Publicas Disponivel emhttpwwwmultiriorjgovbrcimece04ce44022html Acesso em 14 de maro2005RIZZI Leonor e HAYDT Regina Celia Atividades ludicas na educaao da crianaEd Atica 6 ediao Serie Educaao 1997ROCHA Ana Regina Cavalcanti de et alii Avaliaqao da Qualidade do SoftwareOficinas de Informatica na Educaqilo COPPE - UFRJ 1991SAMPAIO S Psicopedagogia Disponivel emhttpwwwgeocitiesyahoocombr Psicopedagogia Acessado em 2 de abril de 2005VALENTE JOSE Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 16 de marIo de 2005------ A Visao analitica da informatica na educ8980 no Brasil A questaoda formaao do professor Revista Brasileira de Informatica na EducaaoFlorianopolis SSC 1998 p 15-16
Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
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D) AREA COGNITIVA
Nas provas do diagnostico operatorio 8S foi avaliada nas estruturas de
conservagao classificagao quantificagao e seriagao Foi percebido que BS
encontra-se no periodo pre-operatorio mostrando-se imatura cognitivamente para
sua idade
E) AREA ACADEMICA
88 esta em processo de alfabetizac8o Discrimina cores tamanhos e
posic6es Nao discrimina formas Nao domina conceitos basi GaS de tempo e esp8Yo
Reconhece numeras de 0 a 99 e os associa a quantidade Tern dificuldade em
resolver as operac6es fundamentais 56 sabe resolver contas de aditrao e subtracao
simples Apresenta dificuldade na interpretagao de problemas Consegue ler
algumas silabas das palavras
Produgao escrita apresenta uma letra leglvel com grande dificuldade na
gratia naD realiza a construcao da escrita ate 0 presente momento Reconhece a
alfabeto e algumas silabas simples Con segue interpretar figuras e textos lidos pel a
examinadora
Na linguagem escrita e leitura BS tern urn desempenho abaixo do esperado
para a serie em vigemcia Apresenta defasagem de conteudos
F) AREA INTELECTUAL
A avalia980 do potencial de aprendizagem revela que BS encontra-se acima
da media esperada para sua faixa eta ria e nivel de experiencia
Obteve exito em situagoes problemas que avaliam gestalt (percepgao do
todo) integragao em duas diregoes progressao de figuras insergao em serie e em
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
ALMEIDA Fernando J JUNIOR Fernando M F Aprendendo com projetosCole9ao Informatica para a Mudan9a na Educa9ao Ministerio da Educa9aoSecreta ria de Educa9ao a Distancia Programa Nacional de Informatica naEduca9ao1999ALMEIDA Fernando J Educaao e informatica os computadores na escola SaoPaulo Cortez Autores Associados 1987 (cole9ao polemicas do nosso tempo 19)BARBOSA L M S 0 projeto de trobalho uma forma de atuaao psicopedag6gicaCuritiba Mont 1998BOSSA N A OLIVEIRA VB ( orgs) Avaliaao Psicopedagogica da criana de 0 a6 anos 8 ed Petr6polis Rio de Janeiro vozes 1999COLEGIO sAo JOSE Curso de Informatica Disponivel em httpWINWcsjorgbrapoioasp Acessa em 24 maio 2003FAGUNDES Lea C et al Aprendizes do Futuro as inova90es come9aram ColeqaoInformatica para a Mudanca na Educacao Ministerio da Educacao Secretaria daEducaqao a Distancia Programa Nacional de Informatica na Educa9ao 1999---- A inteligencia Coletiva - a inteligencia distribuida Patio Revistapedagogica lnteligencia dimensoes e perspectivas v1 n 1 P 14-17 maiojunho1997FLAVIA Peres Pedagogia par projetos In Creche escola Casa Tia Lea 2003Disponivel emhttpwww2insoftsoftexbr-scie1999IinformaticaensinofundamentalAcesso em 15 junho 2003FERNANDEZ Alicia A Inteligencia Aprisionada Abordagem Psicopedag6gicaClinica da Crian9a e Sua Familia Porto Alegre Artmed Editora 1991 InformaticaEducativaDisponivel em httpwwwpedagobrasilcombr Acesso em 12 de marqode 2005FRANCO Rosane C M B Ensaio sobre as tecnoogias digitais da inteligenciaCampinas Papirus 1997LEIF J e BRUNELLE L 0 jogo pelo jogo Rio de Janeiro Zahar 1978MACEDO L a Interdisciplina na psicopedagogia in Scoz e alii PSicopedagogia - 0carater interdisciplinar na formaqao e atuaao do profissional Porto Alegre ArtesMedicas 1987MERCADO LUIS P - Novas tecnologias na educaqao Refiexi5essobre a prfltica -Macei6 EDUFAL 2002MERY J Pedagogia Curativa Escolar e psicamllise Porto Alegre artes medicas1985OLIVEIRA Vera S B Informatica em Psicopedagogia Sao Paulo SENAC 1996
de Informatica em Psicopedagogia 2 ediao Sao PauloEditoraSENAC1999Piaget Disponivel em wwwpsicopedagogiahpgigcombrpiagethtm Acesso em29 de mar90 de 2005OLIVEIRA Vera Barros de amp FISCHER M Clara A microinformatica comoinstrumento da construao simMlica Informatica em Psicopedagogia Ed SENAC-Sao Paulo 1996 p148 - 164PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5a a8a series 1999
72
PAPERT Seymour A maquina das crianqas Repensando a escola na era dainformatica Porto Alegre Artes Medicas 1994PIAGET J ampInhelder B - Da 16gicada crianqa a 16gica do adolescente Rio deJaneiro ZAHAR 1974==-__ A representaqao do mundo na crianqa Porto Alegre Artes Medicas1993PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal deEducaao (2003) Computadores nas Escolas Publicas Disponivel emhttpwwwmultiriorjgovbrcimece04ce44022html Acesso em 14 de maro2005RIZZI Leonor e HAYDT Regina Celia Atividades ludicas na educaao da crianaEd Atica 6 ediao Serie Educaao 1997ROCHA Ana Regina Cavalcanti de et alii Avaliaqao da Qualidade do SoftwareOficinas de Informatica na Educaqilo COPPE - UFRJ 1991SAMPAIO S Psicopedagogia Disponivel emhttpwwwgeocitiesyahoocombr Psicopedagogia Acessado em 2 de abril de 2005VALENTE JOSE Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 16 de marIo de 2005------ A Visao analitica da informatica na educ8980 no Brasil A questaoda formaao do professor Revista Brasileira de Informatica na EducaaoFlorianopolis SSC 1998 p 15-16
Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
63
duas direc6es rotaryao inte9ra980 gestaltica e simetria Sua maior dificuldade esta
na abstracao real
Opera de forma ordenada e sistematica e tranquila justifica suas respostas
com coeremcia Trabalha de modo dedutivD examinando e indo de encontro a
solucao Raciocina e trabalha com itens 16gicos fazendo juizo sabre as mesmos
G) AREA EMOCIONAL
Durante todo 0 processo de avaliacao evidenciou-se que BS apresenta
evolucao normal em seu processo de identidade condizente com as experiencias
socia is e emocionais vivenciadas
No que S8 refere a relacionamentos constatou-se aspectos de autodefesa
como timidez e retraimento no relacionamento interpessoal levando-a ao isolamento
emocional e afastamento destes contatos Evidenciou tambem a necessidade de
afeto e aprovacao de outras pessoas e tambem de criancas no ambito social e de
lazer
Demonstrou comportamentos de passividade com atitudes de expectativa
diante da vida com tendencia a esperar as coisas acontecerem sem 0 seu
envolvimento proprio
PARECER DIAGNOSTICO
Atraves dos resultados obtidos conclui-se que a 6S apresenta imaturidade
cognitiva e conseqGentemente defasagem dos conteudos academicos Percebeu-se
falta de estimulaBo ambiental
64
E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
ALMEIDA Fernando J JUNIOR Fernando M F Aprendendo com projetosCole9ao Informatica para a Mudan9a na Educa9ao Ministerio da Educa9aoSecreta ria de Educa9ao a Distancia Programa Nacional de Informatica naEduca9ao1999ALMEIDA Fernando J Educaao e informatica os computadores na escola SaoPaulo Cortez Autores Associados 1987 (cole9ao polemicas do nosso tempo 19)BARBOSA L M S 0 projeto de trobalho uma forma de atuaao psicopedag6gicaCuritiba Mont 1998BOSSA N A OLIVEIRA VB ( orgs) Avaliaao Psicopedagogica da criana de 0 a6 anos 8 ed Petr6polis Rio de Janeiro vozes 1999COLEGIO sAo JOSE Curso de Informatica Disponivel em httpWINWcsjorgbrapoioasp Acessa em 24 maio 2003FAGUNDES Lea C et al Aprendizes do Futuro as inova90es come9aram ColeqaoInformatica para a Mudanca na Educacao Ministerio da Educacao Secretaria daEducaqao a Distancia Programa Nacional de Informatica na Educa9ao 1999---- A inteligencia Coletiva - a inteligencia distribuida Patio Revistapedagogica lnteligencia dimensoes e perspectivas v1 n 1 P 14-17 maiojunho1997FLAVIA Peres Pedagogia par projetos In Creche escola Casa Tia Lea 2003Disponivel emhttpwww2insoftsoftexbr-scie1999IinformaticaensinofundamentalAcesso em 15 junho 2003FERNANDEZ Alicia A Inteligencia Aprisionada Abordagem Psicopedag6gicaClinica da Crian9a e Sua Familia Porto Alegre Artmed Editora 1991 InformaticaEducativaDisponivel em httpwwwpedagobrasilcombr Acesso em 12 de marqode 2005FRANCO Rosane C M B Ensaio sobre as tecnoogias digitais da inteligenciaCampinas Papirus 1997LEIF J e BRUNELLE L 0 jogo pelo jogo Rio de Janeiro Zahar 1978MACEDO L a Interdisciplina na psicopedagogia in Scoz e alii PSicopedagogia - 0carater interdisciplinar na formaqao e atuaao do profissional Porto Alegre ArtesMedicas 1987MERCADO LUIS P - Novas tecnologias na educaqao Refiexi5essobre a prfltica -Macei6 EDUFAL 2002MERY J Pedagogia Curativa Escolar e psicamllise Porto Alegre artes medicas1985OLIVEIRA Vera S B Informatica em Psicopedagogia Sao Paulo SENAC 1996
de Informatica em Psicopedagogia 2 ediao Sao PauloEditoraSENAC1999Piaget Disponivel em wwwpsicopedagogiahpgigcombrpiagethtm Acesso em29 de mar90 de 2005OLIVEIRA Vera Barros de amp FISCHER M Clara A microinformatica comoinstrumento da construao simMlica Informatica em Psicopedagogia Ed SENAC-Sao Paulo 1996 p148 - 164PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5a a8a series 1999
72
PAPERT Seymour A maquina das crianqas Repensando a escola na era dainformatica Porto Alegre Artes Medicas 1994PIAGET J ampInhelder B - Da 16gicada crianqa a 16gica do adolescente Rio deJaneiro ZAHAR 1974==-__ A representaqao do mundo na crianqa Porto Alegre Artes Medicas1993PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal deEducaao (2003) Computadores nas Escolas Publicas Disponivel emhttpwwwmultiriorjgovbrcimece04ce44022html Acesso em 14 de maro2005RIZZI Leonor e HAYDT Regina Celia Atividades ludicas na educaao da crianaEd Atica 6 ediao Serie Educaao 1997ROCHA Ana Regina Cavalcanti de et alii Avaliaqao da Qualidade do SoftwareOficinas de Informatica na Educaqilo COPPE - UFRJ 1991SAMPAIO S Psicopedagogia Disponivel emhttpwwwgeocitiesyahoocombr Psicopedagogia Acessado em 2 de abril de 2005VALENTE JOSE Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 16 de marIo de 2005------ A Visao analitica da informatica na educ8980 no Brasil A questaoda formaao do professor Revista Brasileira de Informatica na EducaaoFlorianopolis SSC 1998 p 15-16
Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
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E importante salientar que BS apresenta potencial para desenvolver-se
porem ista ocorrera de maneira natural e saudavel S8 a estimulatao for adequada e
constante
ENCAMINHAMENTOS
Sugere-se
bull Orientacao familiar para adequaC8o dos papeis e desenvolvimento no
aspecto emocional
bull Continuidade aD acompanhamento Psicopedag6gico para estabelecer urn
ritmo de aprendizagem que possa faze-Io amadurecer
bull Frequencia na sala de recurses para ser estimulado e poder desenvolver-se
nos aspectos cognitivQs e academicos
622 Proposta de Intervencao
Foi trabalhado com BS durante 20 dias com orienla98o de direita e esquerda
com bloeDs logicos as momentos do dia e com domino e vogais e 0 Abecedario
De acordo como relato da professora regente
Foi realizada urna proposta de intervengao com 0 auxilio do computador
durante duas semanas todos os dias durante uma hora
1degdia
BS nao conhecia urn computador nao sabia pegar nem no mouse e no
teclado Par isso foi necessaria trabalhar com a computador desligado
2degdia
Foi trabalhado com 0 mouse e 0 leclado com 0 computador desligado
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
ALMEIDA Fernando J JUNIOR Fernando M F Aprendendo com projetosCole9ao Informatica para a Mudan9a na Educa9ao Ministerio da Educa9aoSecreta ria de Educa9ao a Distancia Programa Nacional de Informatica naEduca9ao1999ALMEIDA Fernando J Educaao e informatica os computadores na escola SaoPaulo Cortez Autores Associados 1987 (cole9ao polemicas do nosso tempo 19)BARBOSA L M S 0 projeto de trobalho uma forma de atuaao psicopedag6gicaCuritiba Mont 1998BOSSA N A OLIVEIRA VB ( orgs) Avaliaao Psicopedagogica da criana de 0 a6 anos 8 ed Petr6polis Rio de Janeiro vozes 1999COLEGIO sAo JOSE Curso de Informatica Disponivel em httpWINWcsjorgbrapoioasp Acessa em 24 maio 2003FAGUNDES Lea C et al Aprendizes do Futuro as inova90es come9aram ColeqaoInformatica para a Mudanca na Educacao Ministerio da Educacao Secretaria daEducaqao a Distancia Programa Nacional de Informatica na Educa9ao 1999---- A inteligencia Coletiva - a inteligencia distribuida Patio Revistapedagogica lnteligencia dimensoes e perspectivas v1 n 1 P 14-17 maiojunho1997FLAVIA Peres Pedagogia par projetos In Creche escola Casa Tia Lea 2003Disponivel emhttpwww2insoftsoftexbr-scie1999IinformaticaensinofundamentalAcesso em 15 junho 2003FERNANDEZ Alicia A Inteligencia Aprisionada Abordagem Psicopedag6gicaClinica da Crian9a e Sua Familia Porto Alegre Artmed Editora 1991 InformaticaEducativaDisponivel em httpwwwpedagobrasilcombr Acesso em 12 de marqode 2005FRANCO Rosane C M B Ensaio sobre as tecnoogias digitais da inteligenciaCampinas Papirus 1997LEIF J e BRUNELLE L 0 jogo pelo jogo Rio de Janeiro Zahar 1978MACEDO L a Interdisciplina na psicopedagogia in Scoz e alii PSicopedagogia - 0carater interdisciplinar na formaqao e atuaao do profissional Porto Alegre ArtesMedicas 1987MERCADO LUIS P - Novas tecnologias na educaqao Refiexi5essobre a prfltica -Macei6 EDUFAL 2002MERY J Pedagogia Curativa Escolar e psicamllise Porto Alegre artes medicas1985OLIVEIRA Vera S B Informatica em Psicopedagogia Sao Paulo SENAC 1996
de Informatica em Psicopedagogia 2 ediao Sao PauloEditoraSENAC1999Piaget Disponivel em wwwpsicopedagogiahpgigcombrpiagethtm Acesso em29 de mar90 de 2005OLIVEIRA Vera Barros de amp FISCHER M Clara A microinformatica comoinstrumento da construao simMlica Informatica em Psicopedagogia Ed SENAC-Sao Paulo 1996 p148 - 164PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5a a8a series 1999
72
PAPERT Seymour A maquina das crianqas Repensando a escola na era dainformatica Porto Alegre Artes Medicas 1994PIAGET J ampInhelder B - Da 16gicada crianqa a 16gica do adolescente Rio deJaneiro ZAHAR 1974==-__ A representaqao do mundo na crianqa Porto Alegre Artes Medicas1993PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal deEducaao (2003) Computadores nas Escolas Publicas Disponivel emhttpwwwmultiriorjgovbrcimece04ce44022html Acesso em 14 de maro2005RIZZI Leonor e HAYDT Regina Celia Atividades ludicas na educaao da crianaEd Atica 6 ediao Serie Educaao 1997ROCHA Ana Regina Cavalcanti de et alii Avaliaqao da Qualidade do SoftwareOficinas de Informatica na Educaqilo COPPE - UFRJ 1991SAMPAIO S Psicopedagogia Disponivel emhttpwwwgeocitiesyahoocombr Psicopedagogia Acessado em 2 de abril de 2005VALENTE JOSE Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 16 de marIo de 2005------ A Visao analitica da informatica na educ8980 no Brasil A questaoda formaao do professor Revista Brasileira de Informatica na EducaaoFlorianopolis SSC 1998 p 15-16
Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
65
3degdia
o computador loi ligado onde BS trabalhou no programa do Paint que e um
programa de desenho no qual realizou apenas rabiscos
4degdia
Foi trabalhado no Word as vogais Ela digitou as vogais maiusculas e
minusculas ja apresentando uma boa interaC80 com 0 mouseTambem digitou 0
abecedario ate 0 M
SOdia
Foi trabalhado no Word 0 abecedario todo e algumas silabas simples com
ba be bi bo bu
6degdia
No Word BS digitou algumas palavras que come~a com a letra c Cabo
cama e outras E tambem utilizou 0 programa paint no qual lez alguns desenhos
7degdia
Foi trabalhado no Word os numeros de 0 a 99
SOdia
Foi trabalhado noWord a consoante d - da de di do du e algumas
palavras que comecam com d como dado dia e Qutras
gOdia
Foi trabalhado no Word a consoante of - Ia Ie Ii 10 Iu e algumas
palavras que comecasse com f como faca toea e Qutras
10deg dia e ultimo
Foi trabalhado com a consoante g- ga ge gi go gu
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
ALMEIDA Fernando J JUNIOR Fernando M F Aprendendo com projetosCole9ao Informatica para a Mudan9a na Educa9ao Ministerio da Educa9aoSecreta ria de Educa9ao a Distancia Programa Nacional de Informatica naEduca9ao1999ALMEIDA Fernando J Educaao e informatica os computadores na escola SaoPaulo Cortez Autores Associados 1987 (cole9ao polemicas do nosso tempo 19)BARBOSA L M S 0 projeto de trobalho uma forma de atuaao psicopedag6gicaCuritiba Mont 1998BOSSA N A OLIVEIRA VB ( orgs) Avaliaao Psicopedagogica da criana de 0 a6 anos 8 ed Petr6polis Rio de Janeiro vozes 1999COLEGIO sAo JOSE Curso de Informatica Disponivel em httpWINWcsjorgbrapoioasp Acessa em 24 maio 2003FAGUNDES Lea C et al Aprendizes do Futuro as inova90es come9aram ColeqaoInformatica para a Mudanca na Educacao Ministerio da Educacao Secretaria daEducaqao a Distancia Programa Nacional de Informatica na Educa9ao 1999---- A inteligencia Coletiva - a inteligencia distribuida Patio Revistapedagogica lnteligencia dimensoes e perspectivas v1 n 1 P 14-17 maiojunho1997FLAVIA Peres Pedagogia par projetos In Creche escola Casa Tia Lea 2003Disponivel emhttpwww2insoftsoftexbr-scie1999IinformaticaensinofundamentalAcesso em 15 junho 2003FERNANDEZ Alicia A Inteligencia Aprisionada Abordagem Psicopedag6gicaClinica da Crian9a e Sua Familia Porto Alegre Artmed Editora 1991 InformaticaEducativaDisponivel em httpwwwpedagobrasilcombr Acesso em 12 de marqode 2005FRANCO Rosane C M B Ensaio sobre as tecnoogias digitais da inteligenciaCampinas Papirus 1997LEIF J e BRUNELLE L 0 jogo pelo jogo Rio de Janeiro Zahar 1978MACEDO L a Interdisciplina na psicopedagogia in Scoz e alii PSicopedagogia - 0carater interdisciplinar na formaqao e atuaao do profissional Porto Alegre ArtesMedicas 1987MERCADO LUIS P - Novas tecnologias na educaqao Refiexi5essobre a prfltica -Macei6 EDUFAL 2002MERY J Pedagogia Curativa Escolar e psicamllise Porto Alegre artes medicas1985OLIVEIRA Vera S B Informatica em Psicopedagogia Sao Paulo SENAC 1996
de Informatica em Psicopedagogia 2 ediao Sao PauloEditoraSENAC1999Piaget Disponivel em wwwpsicopedagogiahpgigcombrpiagethtm Acesso em29 de mar90 de 2005OLIVEIRA Vera Barros de amp FISCHER M Clara A microinformatica comoinstrumento da construao simMlica Informatica em Psicopedagogia Ed SENAC-Sao Paulo 1996 p148 - 164PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5a a8a series 1999
72
PAPERT Seymour A maquina das crianqas Repensando a escola na era dainformatica Porto Alegre Artes Medicas 1994PIAGET J ampInhelder B - Da 16gicada crianqa a 16gica do adolescente Rio deJaneiro ZAHAR 1974==-__ A representaqao do mundo na crianqa Porto Alegre Artes Medicas1993PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal deEducaao (2003) Computadores nas Escolas Publicas Disponivel emhttpwwwmultiriorjgovbrcimece04ce44022html Acesso em 14 de maro2005RIZZI Leonor e HAYDT Regina Celia Atividades ludicas na educaao da crianaEd Atica 6 ediao Serie Educaao 1997ROCHA Ana Regina Cavalcanti de et alii Avaliaqao da Qualidade do SoftwareOficinas de Informatica na Educaqilo COPPE - UFRJ 1991SAMPAIO S Psicopedagogia Disponivel emhttpwwwgeocitiesyahoocombr Psicopedagogia Acessado em 2 de abril de 2005VALENTE JOSE Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 16 de marIo de 2005------ A Visao analitica da informatica na educ8980 no Brasil A questaoda formaao do professor Revista Brasileira de Informatica na EducaaoFlorianopolis SSC 1998 p 15-16
Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
66
Pode-S8 perceber que a computador ajuda a criantya com dificuldade de
aprendizagem mesma naD trabalhando com software educativQ adequado ate
mesma urn simples programa com Word e Paint
Tudo esta condicionado a criatividade do professor e do Psicopedagogo 0
importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade e em pratica salientar
que esses programas sejam interativos e que promovam uma estimula9Bo cognitiva
AS e BS nao S8 interessavam muito nas atividades simples propostas ja
quando comectaram a trabalhar com 0 computador via-s8 neles urn grande interesse
e pareciam muito motivados no que estavam fazendo
Conclui-se que uma atividade no computador ajuda muito a crianta com
dificuldade de aprendizagem como toda tecnologia a introdulao dos computadores
na educa~ao apresenta aspectos positiv~s e negativos Para que uma institui~ao
introduza a informatica no ensino e preciso ter em primeiro lugar um plano
pedagogico onde serao discutidos os objetivos de sua utilizayao como ferramenta
educativa e a escolha do software educativo que possa ser usado para ajudar a
atingir mais facil e eficientemente os objetivos educacionais nao deixando portanto
que 0 computador se tome um brinquedo
A escela precisa de profissionais capadtados dispostos a encarar esse novo
para metro que e a informatica no tratamento da dificuldade de aprendizagern pais
nao faz senlido de que algum dia 0 professor seja substituido por computadores E
necessaria entao que haja uma integrayaa entre 0 ambiente escolar e 0 corpo
docente e profissionais atins desenvolvendo assim a sociabilidade dos alunos e
que os profissionais estejam familiarizados com a tecnolagia
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
ALMEIDA Fernando J JUNIOR Fernando M F Aprendendo com projetosCole9ao Informatica para a Mudan9a na Educa9ao Ministerio da Educa9aoSecreta ria de Educa9ao a Distancia Programa Nacional de Informatica naEduca9ao1999ALMEIDA Fernando J Educaao e informatica os computadores na escola SaoPaulo Cortez Autores Associados 1987 (cole9ao polemicas do nosso tempo 19)BARBOSA L M S 0 projeto de trobalho uma forma de atuaao psicopedag6gicaCuritiba Mont 1998BOSSA N A OLIVEIRA VB ( orgs) Avaliaao Psicopedagogica da criana de 0 a6 anos 8 ed Petr6polis Rio de Janeiro vozes 1999COLEGIO sAo JOSE Curso de Informatica Disponivel em httpWINWcsjorgbrapoioasp Acessa em 24 maio 2003FAGUNDES Lea C et al Aprendizes do Futuro as inova90es come9aram ColeqaoInformatica para a Mudanca na Educacao Ministerio da Educacao Secretaria daEducaqao a Distancia Programa Nacional de Informatica na Educa9ao 1999---- A inteligencia Coletiva - a inteligencia distribuida Patio Revistapedagogica lnteligencia dimensoes e perspectivas v1 n 1 P 14-17 maiojunho1997FLAVIA Peres Pedagogia par projetos In Creche escola Casa Tia Lea 2003Disponivel emhttpwww2insoftsoftexbr-scie1999IinformaticaensinofundamentalAcesso em 15 junho 2003FERNANDEZ Alicia A Inteligencia Aprisionada Abordagem Psicopedag6gicaClinica da Crian9a e Sua Familia Porto Alegre Artmed Editora 1991 InformaticaEducativaDisponivel em httpwwwpedagobrasilcombr Acesso em 12 de marqode 2005FRANCO Rosane C M B Ensaio sobre as tecnoogias digitais da inteligenciaCampinas Papirus 1997LEIF J e BRUNELLE L 0 jogo pelo jogo Rio de Janeiro Zahar 1978MACEDO L a Interdisciplina na psicopedagogia in Scoz e alii PSicopedagogia - 0carater interdisciplinar na formaqao e atuaao do profissional Porto Alegre ArtesMedicas 1987MERCADO LUIS P - Novas tecnologias na educaqao Refiexi5essobre a prfltica -Macei6 EDUFAL 2002MERY J Pedagogia Curativa Escolar e psicamllise Porto Alegre artes medicas1985OLIVEIRA Vera S B Informatica em Psicopedagogia Sao Paulo SENAC 1996
de Informatica em Psicopedagogia 2 ediao Sao PauloEditoraSENAC1999Piaget Disponivel em wwwpsicopedagogiahpgigcombrpiagethtm Acesso em29 de mar90 de 2005OLIVEIRA Vera Barros de amp FISCHER M Clara A microinformatica comoinstrumento da construao simMlica Informatica em Psicopedagogia Ed SENAC-Sao Paulo 1996 p148 - 164PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5a a8a series 1999
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PAPERT Seymour A maquina das crianqas Repensando a escola na era dainformatica Porto Alegre Artes Medicas 1994PIAGET J ampInhelder B - Da 16gicada crianqa a 16gica do adolescente Rio deJaneiro ZAHAR 1974==-__ A representaqao do mundo na crianqa Porto Alegre Artes Medicas1993PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal deEducaao (2003) Computadores nas Escolas Publicas Disponivel emhttpwwwmultiriorjgovbrcimece04ce44022html Acesso em 14 de maro2005RIZZI Leonor e HAYDT Regina Celia Atividades ludicas na educaao da crianaEd Atica 6 ediao Serie Educaao 1997ROCHA Ana Regina Cavalcanti de et alii Avaliaqao da Qualidade do SoftwareOficinas de Informatica na Educaqilo COPPE - UFRJ 1991SAMPAIO S Psicopedagogia Disponivel emhttpwwwgeocitiesyahoocombr Psicopedagogia Acessado em 2 de abril de 2005VALENTE JOSE Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 16 de marIo de 2005------ A Visao analitica da informatica na educ8980 no Brasil A questaoda formaao do professor Revista Brasileira de Informatica na EducaaoFlorianopolis SSC 1998 p 15-16
Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
67
Porem sem as restantes elementos que constituem 0 circulo escolar -
professores Psi coped agog as equipamentos novas atitudes de ensina - nao valera6
de nada esses programas
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
ALMEIDA Fernando J JUNIOR Fernando M F Aprendendo com projetosCole9ao Informatica para a Mudan9a na Educa9ao Ministerio da Educa9aoSecreta ria de Educa9ao a Distancia Programa Nacional de Informatica naEduca9ao1999ALMEIDA Fernando J Educaao e informatica os computadores na escola SaoPaulo Cortez Autores Associados 1987 (cole9ao polemicas do nosso tempo 19)BARBOSA L M S 0 projeto de trobalho uma forma de atuaao psicopedag6gicaCuritiba Mont 1998BOSSA N A OLIVEIRA VB ( orgs) Avaliaao Psicopedagogica da criana de 0 a6 anos 8 ed Petr6polis Rio de Janeiro vozes 1999COLEGIO sAo JOSE Curso de Informatica Disponivel em httpWINWcsjorgbrapoioasp Acessa em 24 maio 2003FAGUNDES Lea C et al Aprendizes do Futuro as inova90es come9aram ColeqaoInformatica para a Mudanca na Educacao Ministerio da Educacao Secretaria daEducaqao a Distancia Programa Nacional de Informatica na Educa9ao 1999---- A inteligencia Coletiva - a inteligencia distribuida Patio Revistapedagogica lnteligencia dimensoes e perspectivas v1 n 1 P 14-17 maiojunho1997FLAVIA Peres Pedagogia par projetos In Creche escola Casa Tia Lea 2003Disponivel emhttpwww2insoftsoftexbr-scie1999IinformaticaensinofundamentalAcesso em 15 junho 2003FERNANDEZ Alicia A Inteligencia Aprisionada Abordagem Psicopedag6gicaClinica da Crian9a e Sua Familia Porto Alegre Artmed Editora 1991 InformaticaEducativaDisponivel em httpwwwpedagobrasilcombr Acesso em 12 de marqode 2005FRANCO Rosane C M B Ensaio sobre as tecnoogias digitais da inteligenciaCampinas Papirus 1997LEIF J e BRUNELLE L 0 jogo pelo jogo Rio de Janeiro Zahar 1978MACEDO L a Interdisciplina na psicopedagogia in Scoz e alii PSicopedagogia - 0carater interdisciplinar na formaqao e atuaao do profissional Porto Alegre ArtesMedicas 1987MERCADO LUIS P - Novas tecnologias na educaqao Refiexi5essobre a prfltica -Macei6 EDUFAL 2002MERY J Pedagogia Curativa Escolar e psicamllise Porto Alegre artes medicas1985OLIVEIRA Vera S B Informatica em Psicopedagogia Sao Paulo SENAC 1996
de Informatica em Psicopedagogia 2 ediao Sao PauloEditoraSENAC1999Piaget Disponivel em wwwpsicopedagogiahpgigcombrpiagethtm Acesso em29 de mar90 de 2005OLIVEIRA Vera Barros de amp FISCHER M Clara A microinformatica comoinstrumento da construao simMlica Informatica em Psicopedagogia Ed SENAC-Sao Paulo 1996 p148 - 164PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5a a8a series 1999
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PAPERT Seymour A maquina das crianqas Repensando a escola na era dainformatica Porto Alegre Artes Medicas 1994PIAGET J ampInhelder B - Da 16gicada crianqa a 16gica do adolescente Rio deJaneiro ZAHAR 1974==-__ A representaqao do mundo na crianqa Porto Alegre Artes Medicas1993PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal deEducaao (2003) Computadores nas Escolas Publicas Disponivel emhttpwwwmultiriorjgovbrcimece04ce44022html Acesso em 14 de maro2005RIZZI Leonor e HAYDT Regina Celia Atividades ludicas na educaao da crianaEd Atica 6 ediao Serie Educaao 1997ROCHA Ana Regina Cavalcanti de et alii Avaliaqao da Qualidade do SoftwareOficinas de Informatica na Educaqilo COPPE - UFRJ 1991SAMPAIO S Psicopedagogia Disponivel emhttpwwwgeocitiesyahoocombr Psicopedagogia Acessado em 2 de abril de 2005VALENTE JOSE Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 16 de marIo de 2005------ A Visao analitica da informatica na educ8980 no Brasil A questaoda formaao do professor Revista Brasileira de Informatica na EducaaoFlorianopolis SSC 1998 p 15-16
Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
68
CONCLUSAO
Vive-S9 num mundo globalizado em que a tecnologia avanca de maneira
gradativa 0 fata de naD S8 busear atualiz8lt80 em relaC8o as novas tecnologias
leva a perda da credibilidade mas tambem a interacao com as alunos e com 0
mundo pais a realidade deles faz parte deste cenario cheio de inovac6es e
moderniz890es tecnol6gicas
Por isso no papel de Pedagoga e futura Psicopedagoga foram realizados
dois estudos de casas em uma escola publica de Guaratuba Parana com duas
crianC8S sendo um menino ABe uma menina BS que estao na 1a serie do ensina
fundamental e sao repetentes que ainda nao estao alfabetizados
A partir da avaliacao Psicopedagogica foi utilizado 0 computador como
instrumento de intervencao no processo de ensina aprendizagem
Infelizmente par poueos reeursos fisieos e finaneeiros a eseoa em questao
tern urn laborat6rio de informatica precario com dois eomputadores que nao
funeionam
o computador pessoal foi transportado ate a eseola com 0 intuito de realizar
o processo eorretor Este foi urn dos fatos que contribuirarn para que a intervenltao
nao fosse realizada a contento foi desenvolvida pareialmente nao chegando ao
resultado esperado 0 Transporte tornou-se dificil no decorrer do processo e nao
havia na eseola local adequado para 0 armazenarnento do aparelho Foi possive
perceber tambem grande pressao por parte da dire9ao da docente e das maes das
erianltas envolvidas na busca de urn resutado rapido e faci E necessario
esclarecer que 0 cornputador e urn instrurnento que viabiliza 0 pensarnento de outra
forma a que as canteudas sao trabalhados em sala Ele favorece mais estimula98a
se associado a urna metodologia adequada em sala porern acreditar que 0
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
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REFERENCIAS
ALMEIDA Fernando J JUNIOR Fernando M F Aprendendo com projetosCole9ao Informatica para a Mudan9a na Educa9ao Ministerio da Educa9aoSecreta ria de Educa9ao a Distancia Programa Nacional de Informatica naEduca9ao1999ALMEIDA Fernando J Educaao e informatica os computadores na escola SaoPaulo Cortez Autores Associados 1987 (cole9ao polemicas do nosso tempo 19)BARBOSA L M S 0 projeto de trobalho uma forma de atuaao psicopedag6gicaCuritiba Mont 1998BOSSA N A OLIVEIRA VB ( orgs) Avaliaao Psicopedagogica da criana de 0 a6 anos 8 ed Petr6polis Rio de Janeiro vozes 1999COLEGIO sAo JOSE Curso de Informatica Disponivel em httpWINWcsjorgbrapoioasp Acessa em 24 maio 2003FAGUNDES Lea C et al Aprendizes do Futuro as inova90es come9aram ColeqaoInformatica para a Mudanca na Educacao Ministerio da Educacao Secretaria daEducaqao a Distancia Programa Nacional de Informatica na Educa9ao 1999---- A inteligencia Coletiva - a inteligencia distribuida Patio Revistapedagogica lnteligencia dimensoes e perspectivas v1 n 1 P 14-17 maiojunho1997FLAVIA Peres Pedagogia par projetos In Creche escola Casa Tia Lea 2003Disponivel emhttpwww2insoftsoftexbr-scie1999IinformaticaensinofundamentalAcesso em 15 junho 2003FERNANDEZ Alicia A Inteligencia Aprisionada Abordagem Psicopedag6gicaClinica da Crian9a e Sua Familia Porto Alegre Artmed Editora 1991 InformaticaEducativaDisponivel em httpwwwpedagobrasilcombr Acesso em 12 de marqode 2005FRANCO Rosane C M B Ensaio sobre as tecnoogias digitais da inteligenciaCampinas Papirus 1997LEIF J e BRUNELLE L 0 jogo pelo jogo Rio de Janeiro Zahar 1978MACEDO L a Interdisciplina na psicopedagogia in Scoz e alii PSicopedagogia - 0carater interdisciplinar na formaqao e atuaao do profissional Porto Alegre ArtesMedicas 1987MERCADO LUIS P - Novas tecnologias na educaqao Refiexi5essobre a prfltica -Macei6 EDUFAL 2002MERY J Pedagogia Curativa Escolar e psicamllise Porto Alegre artes medicas1985OLIVEIRA Vera S B Informatica em Psicopedagogia Sao Paulo SENAC 1996
de Informatica em Psicopedagogia 2 ediao Sao PauloEditoraSENAC1999Piaget Disponivel em wwwpsicopedagogiahpgigcombrpiagethtm Acesso em29 de mar90 de 2005OLIVEIRA Vera Barros de amp FISCHER M Clara A microinformatica comoinstrumento da construao simMlica Informatica em Psicopedagogia Ed SENAC-Sao Paulo 1996 p148 - 164PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5a a8a series 1999
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PAPERT Seymour A maquina das crianqas Repensando a escola na era dainformatica Porto Alegre Artes Medicas 1994PIAGET J ampInhelder B - Da 16gicada crianqa a 16gica do adolescente Rio deJaneiro ZAHAR 1974==-__ A representaqao do mundo na crianqa Porto Alegre Artes Medicas1993PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal deEducaao (2003) Computadores nas Escolas Publicas Disponivel emhttpwwwmultiriorjgovbrcimece04ce44022html Acesso em 14 de maro2005RIZZI Leonor e HAYDT Regina Celia Atividades ludicas na educaao da crianaEd Atica 6 ediao Serie Educaao 1997ROCHA Ana Regina Cavalcanti de et alii Avaliaqao da Qualidade do SoftwareOficinas de Informatica na Educaqilo COPPE - UFRJ 1991SAMPAIO S Psicopedagogia Disponivel emhttpwwwgeocitiesyahoocombr Psicopedagogia Acessado em 2 de abril de 2005VALENTE JOSE Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 16 de marIo de 2005------ A Visao analitica da informatica na educ8980 no Brasil A questaoda formaao do professor Revista Brasileira de Informatica na EducaaoFlorianopolis SSC 1998 p 15-16
Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
69
computador ira dispensar 0 trabalho e envolvimento das pessoas e uma mentiraAte
cnde foi passivel reahzar a intervenyao e concluir que tanto ABe 8S tiveram urn
grande desenvolvimento notando-s8 urn grande interesse e motivayao quando S8
fala em computador
Conforme 0 relato dos pais da professora da sala e da escola conclui-se
que ABe 8S tiveram urn grande interesse e motivayao em casa pel a tarefa e na
sala de aula pel a atividades proposta pela professora
Porem sem os elementos que constituem 0 currIcula escolar como
professores profissionais da area da educayao equipamento novas atitudes de
ensina naD valerao nada qualquer programa utilizado
Atraves desse estudo pode S8 concluir que a Psicopedagogia e a Informatica
sao areas distintas param se trabalhadas juntas podem trazer resultados incriveis
o fator que as une e a intencionalidade na aquisitao de novos conhecimentos
oesta forma a Informatica estara nao so atuando sobre 0 conhecimento mas
possibilitando uma nova ferramenta que auxilie na aprendizagem estimule 0
conhecimento e a criatividade e ainda possibilite sempre uma sOlutao possive Isso
mantem a crianta entusiasmada e concentrada por mais tempo
Esta concentratao ou as atitudes e as habilidades apresentadas pela
crianta frente a maquina sao fatores que facilitam 0 Psicopedagogo a chegar em
um diagnostico
Para se obterem resultados e importante que 0 Psi coped agog 0 conheta os
recursos utilizados bem como a material adequado para suas sess6es
Atraves de softwares educativos e possivel trabalhar quest6es relacionadas apsicomotricidade tais como perceptao lateralidade mem6ria coordenatao e ainda
a leitura e escrita e a raciocinio logico-matematico Mas se nao for passivel usufruir
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
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REFERENCIAS
ALMEIDA Fernando J JUNIOR Fernando M F Aprendendo com projetosCole9ao Informatica para a Mudan9a na Educa9ao Ministerio da Educa9aoSecreta ria de Educa9ao a Distancia Programa Nacional de Informatica naEduca9ao1999ALMEIDA Fernando J Educaao e informatica os computadores na escola SaoPaulo Cortez Autores Associados 1987 (cole9ao polemicas do nosso tempo 19)BARBOSA L M S 0 projeto de trobalho uma forma de atuaao psicopedag6gicaCuritiba Mont 1998BOSSA N A OLIVEIRA VB ( orgs) Avaliaao Psicopedagogica da criana de 0 a6 anos 8 ed Petr6polis Rio de Janeiro vozes 1999COLEGIO sAo JOSE Curso de Informatica Disponivel em httpWINWcsjorgbrapoioasp Acessa em 24 maio 2003FAGUNDES Lea C et al Aprendizes do Futuro as inova90es come9aram ColeqaoInformatica para a Mudanca na Educacao Ministerio da Educacao Secretaria daEducaqao a Distancia Programa Nacional de Informatica na Educa9ao 1999---- A inteligencia Coletiva - a inteligencia distribuida Patio Revistapedagogica lnteligencia dimensoes e perspectivas v1 n 1 P 14-17 maiojunho1997FLAVIA Peres Pedagogia par projetos In Creche escola Casa Tia Lea 2003Disponivel emhttpwww2insoftsoftexbr-scie1999IinformaticaensinofundamentalAcesso em 15 junho 2003FERNANDEZ Alicia A Inteligencia Aprisionada Abordagem Psicopedag6gicaClinica da Crian9a e Sua Familia Porto Alegre Artmed Editora 1991 InformaticaEducativaDisponivel em httpwwwpedagobrasilcombr Acesso em 12 de marqode 2005FRANCO Rosane C M B Ensaio sobre as tecnoogias digitais da inteligenciaCampinas Papirus 1997LEIF J e BRUNELLE L 0 jogo pelo jogo Rio de Janeiro Zahar 1978MACEDO L a Interdisciplina na psicopedagogia in Scoz e alii PSicopedagogia - 0carater interdisciplinar na formaqao e atuaao do profissional Porto Alegre ArtesMedicas 1987MERCADO LUIS P - Novas tecnologias na educaqao Refiexi5essobre a prfltica -Macei6 EDUFAL 2002MERY J Pedagogia Curativa Escolar e psicamllise Porto Alegre artes medicas1985OLIVEIRA Vera S B Informatica em Psicopedagogia Sao Paulo SENAC 1996
de Informatica em Psicopedagogia 2 ediao Sao PauloEditoraSENAC1999Piaget Disponivel em wwwpsicopedagogiahpgigcombrpiagethtm Acesso em29 de mar90 de 2005OLIVEIRA Vera Barros de amp FISCHER M Clara A microinformatica comoinstrumento da construao simMlica Informatica em Psicopedagogia Ed SENAC-Sao Paulo 1996 p148 - 164PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5a a8a series 1999
72
PAPERT Seymour A maquina das crianqas Repensando a escola na era dainformatica Porto Alegre Artes Medicas 1994PIAGET J ampInhelder B - Da 16gicada crianqa a 16gica do adolescente Rio deJaneiro ZAHAR 1974==-__ A representaqao do mundo na crianqa Porto Alegre Artes Medicas1993PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal deEducaao (2003) Computadores nas Escolas Publicas Disponivel emhttpwwwmultiriorjgovbrcimece04ce44022html Acesso em 14 de maro2005RIZZI Leonor e HAYDT Regina Celia Atividades ludicas na educaao da crianaEd Atica 6 ediao Serie Educaao 1997ROCHA Ana Regina Cavalcanti de et alii Avaliaqao da Qualidade do SoftwareOficinas de Informatica na Educaqilo COPPE - UFRJ 1991SAMPAIO S Psicopedagogia Disponivel emhttpwwwgeocitiesyahoocombr Psicopedagogia Acessado em 2 de abril de 2005VALENTE JOSE Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 16 de marIo de 2005------ A Visao analitica da informatica na educ8980 no Brasil A questaoda formaao do professor Revista Brasileira de Informatica na EducaaoFlorianopolis SSC 1998 p 15-16
Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
70
destes recursos com um simples PaintBrush pade-s8 trabalhar a coordena980
motora e a organizag8o espacial Ja com urn jog a de cartas trabalham-se a
criatividade a concentra980 e a matematica au seja naD ha necessidade de S8 tsr
urn arsenal de produtos educatives 0 Werd tambem pode-ser trabalhado com
crian98s com dificuldades na escrita e outros programas de uso comum nos
computadores
o importante e estimular a imagina980 e colocar a criatividade em pratic8
71
REFERENCIAS
ALMEIDA Fernando J JUNIOR Fernando M F Aprendendo com projetosCole9ao Informatica para a Mudan9a na Educa9ao Ministerio da Educa9aoSecreta ria de Educa9ao a Distancia Programa Nacional de Informatica naEduca9ao1999ALMEIDA Fernando J Educaao e informatica os computadores na escola SaoPaulo Cortez Autores Associados 1987 (cole9ao polemicas do nosso tempo 19)BARBOSA L M S 0 projeto de trobalho uma forma de atuaao psicopedag6gicaCuritiba Mont 1998BOSSA N A OLIVEIRA VB ( orgs) Avaliaao Psicopedagogica da criana de 0 a6 anos 8 ed Petr6polis Rio de Janeiro vozes 1999COLEGIO sAo JOSE Curso de Informatica Disponivel em httpWINWcsjorgbrapoioasp Acessa em 24 maio 2003FAGUNDES Lea C et al Aprendizes do Futuro as inova90es come9aram ColeqaoInformatica para a Mudanca na Educacao Ministerio da Educacao Secretaria daEducaqao a Distancia Programa Nacional de Informatica na Educa9ao 1999---- A inteligencia Coletiva - a inteligencia distribuida Patio Revistapedagogica lnteligencia dimensoes e perspectivas v1 n 1 P 14-17 maiojunho1997FLAVIA Peres Pedagogia par projetos In Creche escola Casa Tia Lea 2003Disponivel emhttpwww2insoftsoftexbr-scie1999IinformaticaensinofundamentalAcesso em 15 junho 2003FERNANDEZ Alicia A Inteligencia Aprisionada Abordagem Psicopedag6gicaClinica da Crian9a e Sua Familia Porto Alegre Artmed Editora 1991 InformaticaEducativaDisponivel em httpwwwpedagobrasilcombr Acesso em 12 de marqode 2005FRANCO Rosane C M B Ensaio sobre as tecnoogias digitais da inteligenciaCampinas Papirus 1997LEIF J e BRUNELLE L 0 jogo pelo jogo Rio de Janeiro Zahar 1978MACEDO L a Interdisciplina na psicopedagogia in Scoz e alii PSicopedagogia - 0carater interdisciplinar na formaqao e atuaao do profissional Porto Alegre ArtesMedicas 1987MERCADO LUIS P - Novas tecnologias na educaqao Refiexi5essobre a prfltica -Macei6 EDUFAL 2002MERY J Pedagogia Curativa Escolar e psicamllise Porto Alegre artes medicas1985OLIVEIRA Vera S B Informatica em Psicopedagogia Sao Paulo SENAC 1996
de Informatica em Psicopedagogia 2 ediao Sao PauloEditoraSENAC1999Piaget Disponivel em wwwpsicopedagogiahpgigcombrpiagethtm Acesso em29 de mar90 de 2005OLIVEIRA Vera Barros de amp FISCHER M Clara A microinformatica comoinstrumento da construao simMlica Informatica em Psicopedagogia Ed SENAC-Sao Paulo 1996 p148 - 164PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5a a8a series 1999
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PAPERT Seymour A maquina das crianqas Repensando a escola na era dainformatica Porto Alegre Artes Medicas 1994PIAGET J ampInhelder B - Da 16gicada crianqa a 16gica do adolescente Rio deJaneiro ZAHAR 1974==-__ A representaqao do mundo na crianqa Porto Alegre Artes Medicas1993PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal deEducaao (2003) Computadores nas Escolas Publicas Disponivel emhttpwwwmultiriorjgovbrcimece04ce44022html Acesso em 14 de maro2005RIZZI Leonor e HAYDT Regina Celia Atividades ludicas na educaao da crianaEd Atica 6 ediao Serie Educaao 1997ROCHA Ana Regina Cavalcanti de et alii Avaliaqao da Qualidade do SoftwareOficinas de Informatica na Educaqilo COPPE - UFRJ 1991SAMPAIO S Psicopedagogia Disponivel emhttpwwwgeocitiesyahoocombr Psicopedagogia Acessado em 2 de abril de 2005VALENTE JOSE Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 16 de marIo de 2005------ A Visao analitica da informatica na educ8980 no Brasil A questaoda formaao do professor Revista Brasileira de Informatica na EducaaoFlorianopolis SSC 1998 p 15-16
Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997
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REFERENCIAS
ALMEIDA Fernando J JUNIOR Fernando M F Aprendendo com projetosCole9ao Informatica para a Mudan9a na Educa9ao Ministerio da Educa9aoSecreta ria de Educa9ao a Distancia Programa Nacional de Informatica naEduca9ao1999ALMEIDA Fernando J Educaao e informatica os computadores na escola SaoPaulo Cortez Autores Associados 1987 (cole9ao polemicas do nosso tempo 19)BARBOSA L M S 0 projeto de trobalho uma forma de atuaao psicopedag6gicaCuritiba Mont 1998BOSSA N A OLIVEIRA VB ( orgs) Avaliaao Psicopedagogica da criana de 0 a6 anos 8 ed Petr6polis Rio de Janeiro vozes 1999COLEGIO sAo JOSE Curso de Informatica Disponivel em httpWINWcsjorgbrapoioasp Acessa em 24 maio 2003FAGUNDES Lea C et al Aprendizes do Futuro as inova90es come9aram ColeqaoInformatica para a Mudanca na Educacao Ministerio da Educacao Secretaria daEducaqao a Distancia Programa Nacional de Informatica na Educa9ao 1999---- A inteligencia Coletiva - a inteligencia distribuida Patio Revistapedagogica lnteligencia dimensoes e perspectivas v1 n 1 P 14-17 maiojunho1997FLAVIA Peres Pedagogia par projetos In Creche escola Casa Tia Lea 2003Disponivel emhttpwww2insoftsoftexbr-scie1999IinformaticaensinofundamentalAcesso em 15 junho 2003FERNANDEZ Alicia A Inteligencia Aprisionada Abordagem Psicopedag6gicaClinica da Crian9a e Sua Familia Porto Alegre Artmed Editora 1991 InformaticaEducativaDisponivel em httpwwwpedagobrasilcombr Acesso em 12 de marqode 2005FRANCO Rosane C M B Ensaio sobre as tecnoogias digitais da inteligenciaCampinas Papirus 1997LEIF J e BRUNELLE L 0 jogo pelo jogo Rio de Janeiro Zahar 1978MACEDO L a Interdisciplina na psicopedagogia in Scoz e alii PSicopedagogia - 0carater interdisciplinar na formaqao e atuaao do profissional Porto Alegre ArtesMedicas 1987MERCADO LUIS P - Novas tecnologias na educaqao Refiexi5essobre a prfltica -Macei6 EDUFAL 2002MERY J Pedagogia Curativa Escolar e psicamllise Porto Alegre artes medicas1985OLIVEIRA Vera S B Informatica em Psicopedagogia Sao Paulo SENAC 1996
de Informatica em Psicopedagogia 2 ediao Sao PauloEditoraSENAC1999Piaget Disponivel em wwwpsicopedagogiahpgigcombrpiagethtm Acesso em29 de mar90 de 2005OLIVEIRA Vera Barros de amp FISCHER M Clara A microinformatica comoinstrumento da construao simMlica Informatica em Psicopedagogia Ed SENAC-Sao Paulo 1996 p148 - 164PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5a a8a series 1999
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PAPERT Seymour A maquina das crianqas Repensando a escola na era dainformatica Porto Alegre Artes Medicas 1994PIAGET J ampInhelder B - Da 16gicada crianqa a 16gica do adolescente Rio deJaneiro ZAHAR 1974==-__ A representaqao do mundo na crianqa Porto Alegre Artes Medicas1993PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal deEducaao (2003) Computadores nas Escolas Publicas Disponivel emhttpwwwmultiriorjgovbrcimece04ce44022html Acesso em 14 de maro2005RIZZI Leonor e HAYDT Regina Celia Atividades ludicas na educaao da crianaEd Atica 6 ediao Serie Educaao 1997ROCHA Ana Regina Cavalcanti de et alii Avaliaqao da Qualidade do SoftwareOficinas de Informatica na Educaqilo COPPE - UFRJ 1991SAMPAIO S Psicopedagogia Disponivel emhttpwwwgeocitiesyahoocombr Psicopedagogia Acessado em 2 de abril de 2005VALENTE JOSE Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 16 de marIo de 2005------ A Visao analitica da informatica na educ8980 no Brasil A questaoda formaao do professor Revista Brasileira de Informatica na EducaaoFlorianopolis SSC 1998 p 15-16
Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
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Criatividade e tecnologia invadem a sala de aula Disponivel emhttpwwunccdr-rct-scbr-bmarapag4htm Acesso em 12 de janeiro de 2005VYGOTSQY L - Uma proposta histerica cultural da educaqao Petropolis Vozes1995VygotskyanahttpwwwpedagogiabrasilcombrlpedagogiaotrabalhopsicopedagogicohtmAcesso13 margo de 2005VICENZO Jose P Parana e 0 pioneiro na utilizaqao de projetos educativo Gazetado povo Curitiba 9 de outubro de 1997VISCA Jorge Clinica Psicopedagogica - epistemologia convergente Porto AlegreArtes Medicas 1987
Psicopedagogia novas contribuiqaes Rio de Janeiro Novafronteira 1991
SANCHO Juana M Para uma tecnologia educacional Porto Alegre ARTMED1998
WEISS M L L A PSicopedagogia clinica uma visao diagnestica dos problemas deaprendlZagem escolar Rio de Janeiro DPampA 1997