Adm Estratégica - trbalho
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FACULDADE CASTRO ALVES
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
SAMANTA QUEISE SANTIAGO ANDRADE
ATIVIDADE PROGRAMADA ORIENTADA
MINHA VIDA CRIATIVA
Salvador
Maio 2014
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SAMANTA QUEISE SANTIAGO ANDRADE
ATIVIDADE PROGRAMADA ORIENTADA
MINHA VIDA CRIATIVA
Atividade Programada Orientada
entregue como requisito parcial
de avaliação na disciplina de
Criatividade, do 7º semestre do
curso de Administração da
Faculdade Castro Alves.
Professor Orientador: Ana Paula
Salvador
Maio 2014
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................4
2. CRIATIVIDADE....................................................................................................................5
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1. INTRODUÇÃO
Este trabalho visa apresentar uma breve análise da minha vida particular
mesclando com os assuntos estudados em sala de aula na disciplina de
criatividade.
A criatividade está presente na vida de todos os seres humanos. Nascemos
com ela, sendo ela inata, e ao longo da vida ela é desenvolvida, sendo ela
aprendida. Mas muitos fatores também influenciam e impactam nossas vidas,
causando bloqueios emocionais e culturais que nos impedem de sermos mais
criativos e inovadores. Precisamos conhecer os nossos bloqueios para
prosperar na vida e sermos pessoas melhores e criativas.
As organizações sofrem influencias do ambiente externo que causam impacto
em suas ações internas. Por isto que algumas buscam selecionar pessoas
criativas para o seu quadro de funcionário e também buscam despertar e
treinar a criatividade dos funcionários já presentes. Precisam de eficiência para
se destacar em um mundo globalizado e competitivo.
Assim, deve ser o objetivo de todo cidadão, ser criativo cada vez mais e buscar
a excelência em suas práticas. Inovar e criar são importantes para o
desenvolvimento, pessoal, profissional e do mundo.
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2. CRIATIVIDADE
Segundo Abraham Maslow, “o homem criativo não é um homem comum ao
qual se acrescentou algo. Criativo é o homem comum do qual nada se tirou”.
Com base nesta afirmativa, entendo que a criatividade é inata e aprendida.
Quando não sofremos bloqueios ao longo de nossa vida, é quando nada de
nos foi tirado. A nossa criatividade permanece mantida e pode se desenvolver.
Mas nem sempre isso é possível. Em sua maioria, sofremos bloqueios
emocionais e culturais que impedem o nosso crescimento e o desenvolvimento
de nossas criações e inovações em potencial. Porém, mesmo diante desses
conflitos internos e externos, seguimos a vida.
Na minha infância, quando a criatividade inata é altamente explorada, existiam
menos atrativos tecnológicos que causam distração, com isso éramos
incentivados a sermos mais criativos e inovadores. Era preciso inovar sempre
as brincadeiras para que não ficassem cansativas. A grande maioria de nossas
brincadeiras era feitas em grupos. Quanto mais pessoas, mais divertida era a
brincadeira. Hoje as crianças são incentivadas a ficarem reclusas. Não é
necessário o contato pessoas com outras crianças, basta está conectada a um
aparelho tecnológico com acesso a internet. Nossas principais brincadeiras
eram: baleou, 7 pedrinha, elástico, esconde-esconde, salada de fruta, vôlei,
bicicleta e patins.
Sou filha única, muitas das vezes não conseguia uma amiguinha disponível
para brincar, principalmente em horários noturnos, onde não ficávamos nas
ruas. Então tinha que inventar brincadeiras onde muitas vezes fazia o papel de
duas pessoas ou de muitas. Tinha que ser muito criativa, pois não dava para
brincar com meus pais, não era mais a praia deles. Brincava de ser
apresentadora de frente para o espelho, brincava de fazer compras no
supermercado com minhas bonecas etc. Além disso, tinha que produzir uma
redação por dia para ganhar R$ 0,50 (cinqüenta centavos) de meu pai. Ele
incentivava a eu explorar a criatividade para a produção dessas redações.
Tinha que ser criativa, fazer com que ele gostasse de minhas produções. Mas
ele não passava a mão pela cabeça não, se faltasse informações, tinha que
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refazer. Tudo isso em minha infância incentivava a explorar a minha
criatividade.
Na escola não fui uma criança que sofria bullying e pra falar a verdade, naquela
época isso existia, porém não com essa nomenclatura. E ninguém fica
depressivo por qualquer apelido que fosse aplicado. Quem aplicava recebia um
de volta, simples assim.
Na adolescência, já tinha definido minha amizades, minha crença e alguns
objetivos. Crente desde sempre, nasci em um lar cristão e na adolescência
senti a necessidade de fazer escolhas e de entender sobre fé. Aos meus 13
anos fui batizada na Igreja Batista Bíblica Salém, onde até hoje sou membro.
Com minhas amigas, criei um grupo onde formulavam algumas ideias e
guardávamos segredos. Tínhamos reuniões mensais, cada vez na casa de
uma das componentes do grupo. O nome do nosso grupo era “guerreiras de
Cristo”. Era composto por 5 meninas, eu era a presidente, pois o havia criado,
as demais eram vice presidente, tesoureira, secretária e diretora de eventos.
Nossa missão era falar do amor de Cristo para as pessoas de várias maneiras
e tentar consertar algumas coisas que víamos de errado ao nosso redor.
Tínhamos a política de fazer a diferença. Aos poucos esse grupo foi se
perdendo, com o passar do tempo nossas atividades extra grupo como
namorados, escola, curso e trabalho fizeram com que o grupo acabasse,
porém não a amizade. Hoje 3 das componentes trabalham comigo na mesma
empresa e a outra casou, tornou-se missionária, atualmente mora em
Pernambuco.
Espírito de liderança e empreendedorismo correm em minhas veias. Espero
que um dia pense em algo grande. Comecei cedo a querer fazer dinheiro. Na
verdade buscava algo útil a fazer. Comecei a revender produtos das revistas
Luzzon, Hermes, Vitória etc. Levava para a escola e tentava revender. Na
verdade essa primeira tentativa me causou prejuízo, pois alguns não pagaram
e eu tinha que pagar a empresa distribuidora. Meu pai me ajudou mais uma
vez, quitou as dívidas e me mandou procurar outra coisa.
Então aos 16 anos comecei a estagiar. Comecei como muitos, numa pizzaria
como operadora de telemarketing. Foi uma experiência muito boa para a
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minha carreira profissional e para minha vida pessoal. Estava agora
trabalhando de verdade, exigia de mim compromisso e responsabilidade.
Comecei a ter uma vida mais corrida, tinha que me dividir entre trabalho,
escola, igreja, cursos e diversão. Tinha que ser criativa e organizada para que
tudo se encaixasse e fluísse bem. Depois vieram outros trabalhos e
experiências. Aos 18 anos, na maioridade fui direcionada por meu pai para
fazer a habilitação veicular. Vim concluir este processo ano passado, pois não
tinha conquistada a habilidade ainda. Sempre passava em todas as provas,
mas no teste de rua não me saia bem, o nervoso, o medo sempre sobressaia.
Precisei trabalhar o bloqueio que estava me atrapalhando, de outra forma não
passaria nessa prova. Então ano passado tentei novamente a habilitação,
trabalhei meu medo, busquei ser introspectiva, não demonstrar o que
realmente sentia e conseguir. Segurei meus sentimentos, meu nervoso e fui
aprovada na prova. Na vida passamos por muitas situações onde temos que
enfrentar nossos bloqueios para seguir em frente e vencer.
Aos 21 anos me casei. Criatividade? Ai eu tive sim que pensar em muitas
coisas, tinha que ser criativa para economizar. Fiz meus próprios convites de
casamento, e eu mesmo distribuir. Fiz o folder para a cerimônia, com tickets
alimentação comprei as bebidas da festa, consegui emprestado o tapete
vermelho que me levaria para o altar. Ainda assim, queria algo especial. Tive a
ideia de cair pétalas no momento do beijo. Bom, tentei e não dava certo.
Desisti. Mas na verdade foi uma surpresa do meu noivo, ele fez, organizou com
amigos e na hora planejada ocorreu. Foi lindo!
Hoje tenho 26 anos, estou no último ano de Administração, prestes a mais uma
conquista. Sou supervisora de Compras, tenho uma equipe de 4 pessoas para
liderar e motivar. Além de desenvolver criatividade, preciso promover um
ambiente criativo em meu ambiente de trabalho, despertar a criatividade em
meus subordinados. Trabalho a quatro anos na mesma empresa e busquei
crescimento profissional. Cheguei onde estou devido a muito esforço e foco
nos meus objetivos. Busquei mostrar o meu potencial, aplicar o meu potencial
criativo em minhas habilidades diárias. Tenho acesso direto aos meus gestores
e diretores da empresa, com os quais posso verbalizar livremente e expor
minhas opiniões e ideias. Também deixo este espaço para que os meus
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subordinados tenham liberdade de expor e por a criatividade em prática. Tenho
reuniões mensais onde busco sempre levar um desafio que promova o
desenvolvimento da criatividade, como questões de raciocínio lógico.
Temos um jornal a cada dois meses em qual participo dando sugestões de
matéria, como uso e consumo consciente dentro da organização, mostra de
talentos etc. Sugeri ao dono da empresa que fossem feitos squeezes
personalizadas e canecas para que funcionários, principalmente os que têm
contato com cliente, utilizassem reduzindo o consumo de copos descartáveis
sem falar no benefício ao meio ambiente. Recentemente sugeri também uma
ideia para alavancar as vendas neste período da copa. As duas ideias foram
aprovadas e estão em andamento, elogiada pelo dono pela iniciativa.
Tenho uma fonte de inspiração para aflorar a minha criatividade. A pessoa
mais criativa que conheço é a minha mãe. Ela se chama Iza. Tudo para ela é
reaproveitável, sempre encontra uma funcionalidade e vê facilidade na
resolução de problemas. Fico realmente admirada como consegue resolver
coisas na simplicidade.
Bom, em minha vida busco sempre fazer coisas que me deixam felizes e que
tragam benefícios. Busco economizar, me divertir e trabalhar de forma criativa.
Ser criativo para mim é ser uma pessoa autêntica que conhece seus bloqueios
e busca inibi-los e corrigi-los para deixar sua criatividade fluir.