Analise de Balanços
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UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPECENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA
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ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
ANOTAÇÕES DE AULA
Prof. Mário Sérgio Lopes Fontana1º Sem -2012
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Marion, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis. 4ª Edição. Editora Atlas, 2009.
Matarazzo, D. C. Análise Financeira de Balanços. Uma Abordagem Prática e Gerencial. 6ª Edição. São Paulo. Atlas, 2003
Iudícibus, S. de. Análise de Balanços. 7ª Edição. São Paulo. Atlas, 1998.
Asaff Neto, A. Estrutura de Balanços: Um Enfoque Econômico –Financeiro. 6ª Edição. São Paulo. Atlas, 2000.
BIBLIOGRÁFICA COMPLEMENTAR
Lopes de Sá, A. Análise de Balanços e Demonstrações Contábeis. São Paulo. Atlas,
1998.
Braga, H. R. Demonstrações Contábeis: Estrutura, Análise e Interpretação. 3ª Edição.
São Paulo. Atlas, 1998.
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Histórico
Demonstrações suscetíveis de análise
Preparação e cuidados para ínicio da análise
Análise Vertical
Análise Horizontal
Análise de Índices de Liquidez
Índices de Endividamento
Índices de Atividade
Índices de Rentabilidade
Taxa de retorno sobre investimentos
Outros Índices relevantes
Capítulo 1
ConceitoAnálise das demonstrações contábeis, também denominada “Análise de Balanços”, “Análise das Demonstrações Econômico-Financeiras” ou “Análise Contábil”, é a
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técnica contábil que consiste na decomposição, comparação e interpretação das demonstrações contábeis.A análise contábil não é exigida por Lei. Decorre da necessidade de informações mais detalhadas sobre a situação do patrimônio e de suas variações por parte dos administradores, acionistas, investidores, credores.
HistóricoÉ comum afirmar que a Análise das Demonstrações Contábeis é tão antiga quanto a própria Contabilidade.O surgimento porem da Análise das Demonstrações Contábeis de forma mais efetiva remonta do final do século XIX, quando banqueiros americanos solicitavam as demonstrações para as empresas que desejavam contrair empréstimos e assim faziam a sua análise .
Objetivos da Análise de BalançosAs demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com regras contábeis. A análise de balanços transforma esses dados em informações e será tanto mais eficientes quanto melhores informações produzir. O que você compreende por “dados” e “informações”? Os dados são números ou descrição de objetos ou eventos que, isoladamente, não provocam nenhuma reação ao leitor.As informações representam, para quem as recebe, uma comunicação que pode produzir reação ou decisão, frequentemente acompanhada de um efeito-surpresa.Por exemplo, as demonstrações financeiras mostram, que a empresa tem R$ X milhões de dívida. Isto é um dado. A conclusão de que a dívida é excessiva ou é normal, de que a empresa pode ou não pagá-la é informação. O objetivo da análise de balanços é produzir informação.O contador procurar captar, organizar e compilar os dados, sua matéria-prima são fatos de significado econômico-financeiro expressos em moeda e seu produto final são as demonstrações financeiras. O analista preocupa-se com as demonstrações financeiras, que precisam ser transformadas em informações que permitam concluir se a empresa merece ou não crédito, se vem sendo bem ou mal administrada, se tem ou não condições de pagar suas dívidas, se é ou não lucrativa, se vem evoluindo ou regredindo.O produto da análise são os relatórios escritos em linguagem corrente, recomenda-se o uso de gráficos como auxiliares para simplificar as conclusões mais complexas. Os relatórios devem ser elaborados como se fossem dirigidos a leigos, ainda que não o sejam, isto é, sua linguagem deve ser inteligível por qualquer mediano dirigente de empresa, gerente de banco ou gerente de crédito. Por fim, a análise pode assumir o papel de tradutor dos elementos contidos nas demonstrações financeiras.O que incluir no relatório? Deverá conter informações que permitam o processo de tomada de decisões. Em linhas gerais essas informações são: situação financeira,
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situação econômica, desempenho, eficiência na utilização dos recursos, pontos fortes e fracos, tendências e perspectivas, quadro evolutivo, adequação das fontes às aplicações de recursos, causas das alterações na rentabilidade, evidência de erros da administração, providências que deveriam ser tomadas e não foram, avaliação de alternativas econômico-financeiras futuras. A análise de balanços baseia-se no raciocínio científico, ou seja:
1. extraem-se índices das demonstrações financeiras;2. comparam-se os índices com os padrões;3. ponderam-se as diferentes informações e chega-se a um diagnóstico ou conclusões; 4. tomam-se decisões.
Usos e Usuários da Análise de BalançosSaber analisar balanços está se tornando uma necessidade para um grande número de pessoas, tendo em vista que as informações contidas nos demonstrativos financeiros são fundamentais para o processo de tomada de decisões.A política financeira de uma empresa tem reflexo nas demonstrações financeiras e através da sua análise que se podem conhecer os seus objetivos.
USUÁRIOS ESPECIFICAÇÕES
FORNECEDORESO fornecedor de mercadorias precisa conhecer a capacidade de pagamento de seus clientes, ou seja, a sua liquidez. Observam também a rentabilidade e o endividamento.
CLIENTES
Raramente o comprador analisa a situação do fornecedor. Ocorre quando o comprador depende de fornecedores que possuam o mesmo porte dele ou que possam de alguma forma oferecer risco; outra possibilidade ocorre quando existem poucos fornecedores no mercado e a relação entre comprador e fornecedor é bastante forte, antes de se apoiar em algum fornecedor procura-se aquele que oferece maior segurança.
BANCOS COMERCIAISEles concedem crédito a curto prazo, desse modo, é importante observar a
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situação atual do cliente e procurar conhecer também sobre a situação futura. Procura-se conhecer a Rentabilidade e a capitalização do cliente.
BANCOS DE INVESTIMENTOConcedem financiamentos a um número menor de empresas, porém a um prazo mais longo. Nesse caso, o financiamento concedido depende da situação futura do cliente. Exige-se análise cuidadosa da futura capacidade do cliente.
CORRETORAS DE VALORES E INVESTIDORES
Fazem análise para investimento em ações, preocupam-se basicamente com a rentabilidade da empresa.
CONCORRENTES
O conhecimento profundo da situação de seus concorrentes pode ser fator de sucesso ou de fracasso da empresa no mercado. Decisões como lançar novos produtos, construir uma fábrica, dentre outros, são tomadas em função da situação do balanço mostrado pelos concorrentes. É importante saber as liquidez e rentabilidade dos concorrentes.
DIRIGENTES
As informações dos demonstrativos são importantes para se conhecer a liquidez e rentabilidade da empresa e tomar decisões diante do mercado. A análise serve de guia para os dirigentes.
GOVERNO
O Governo utiliza a análise para diversas situações, por exemplo, numa concorrência aberta, dentre as empresas, com proposta semelhantes, será escolhida aquela que estiver em melhor situação financeira.
Demonstrações Analisadas
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A Lei n° 6.404/76 – Lei das Sociedades por Ações, com as alterações introduzidas pela Lei n° 11.638/07, estabelece por ocasião do encerramento de cada exercício social a elaboração das seguintes Demonstrações Financeiras:
Balanço Patrimonial;· Demonstração do Resultado do Exercício;· Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados;· Demonstração dos Fluxos de Caixa;· Demonstração do Valor Adicionado (companhia aberta).
Informações Importantes:
a) Exercício Social – terá duração de um ano e a data do término será fixada no estatuto. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter duração diversa.b) Demonstrações Comparativas: as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior.c) Destinação dos Lucros: as demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembléia geral.d) Dispensa de elaboração da Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados: está dispensada a companhia que divulgar a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Esta é mais completa e uma de suas colunas é a dos lucros ou prejuízos acumulados.e) Obrigatoriedade da Demonstração dos Fluxos de Caixa: obrigatória para todas as sociedades anônimas de capital aberto e para as de capital fechado com Patrimônio Líquido superior a R$ 2 milhões na data do balanço.f) Normas da CVM: as demonstrações das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, e serão obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na mesma comissão.g) Assinaturas: as demonstrações serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados.
BALANÇO PATRIMONIAL
É a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento. Fornece informações, de forma ordenada, dos três elementos componentes do patrimônio: Ativo (bens e direitos), Passivo (obrigações) e Patrimônio Líquido (diferença entre o ativo e o passivo).A importância do balanço reside na evidenciação das aplicações de recursos feitas pela empresa (Ativos) e quantos desses recursos são devidos a terceiros (Passivos).
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Evidencia, dessa forma, o nível de endividamento, a liquidez da empresa, a proporção do capital próprio (Patrimônio Líquido), além de outras análises.
Recursos Próprios ou Capital Próprio
Recursos de Terceiros ou Capital de Terceiros
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Situação Líquida Patrimonial
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
É uma demonstração dos aumentos e reduções causados no Patrimônio Líquido pelas operações da empresa. O objetivo principal é, sem dúvida, evidenciar os dados básicos e essenciais da formação do lucro líquido do exercício, ou seja, aquela parcela do resultado que, efetivamente, ficou à disposição dos sócios, para ser retirada ou reinvestida. A DRE é, portanto, um resumo ordenado das receitas e despesas em determinado período.
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DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS A demonstração deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, se elaborada e publicada pela companhia.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
É um dos principais relatórios contábeis para fins gerenciais. É de elaboração e publicação obrigatórias para as sociedades anônimas. Entretanto, o §6° do art. 176 da Lei das Sociedades por Ações dispensa de sua elaboração as companhias fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, não superior a R$ 2.000.000,000 (dois milhões de reais).
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
A Lei n° 11.638/07 introduziu para todas as companhias abertas a obrigação da elaboração e divulgação da Demonstração do Valor Adicionado. A riqueza gerada pela empresa, medida no conceito de valor adicionado, é calculada a partir da diferença entre o valor de sua produção e o dos bens produzidos por terceiros utilizados no processo de produção da empresa.Este demonstrativo constitui uma importante fonte de informações à medida que apresenta um conjunto de elementos que permitem a análise do desempenho econômico da empresa, evidenciando a geração de riqueza, assim como dos efeitos sociais produzidos pela distribuição dessa riqueza.
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NOTAS EXPLICATIVAS
As demonstrações serão complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.
Situação Financeira x Situação Econômica
Situação Financeira: que possibilita a interpretação da saúde do caixa da empresa, seu grau de liquidez e capacidade se solvência. Comparação entre AC e PE ou AC e PC=Capital Circulante Líquido – capacidade de pagamento. – Balanço Patrimonial
Situação Econômica: possibilita a interpretação das variações do patrimônio e da riqueza gerada por sua movimentação.Comparação do PL.- geração de resultado.- DRE
Tanto a análise financeira quanto a econômica são elaboradas e avaliadas sob vários pontos de vistas distintos, conforme a necessidade e amplitude de cada usuário.
Recente Mudança na Legislação Contábil – Lei n ° 11.638, de 28.12.2007A Lei n° 11.638/07 instituiu várias modificações nos padrões de contabilidade até então vigentes no País. O seu principal objetivo é a convergência aos pronunciamentos internacionais de contabilidade, em especial os emitidos pelo IASB (International Accounting Standards Board), através dos IFRS (International Financial Reporting Standards) e dos IAS (International Accounting Standards). A sua aplicação tornou-se obrigatória a partir de 1° de janeiro de 2008.
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Capítulo 2Lei 6.404 x Lei 11.638
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Planejamento Contábil: Flexibilidade dos Princípios e Normas Legais
Os princípios inspiram e fundamentam a ação, o comportamento. As normas, sob a luz dos princípios, dirigem a ação, são proposições com carga de ordem e comando, leis que se não forem obedecidas levam risco ao comportamento. Padrões são os fins desejáveis, meta para onde é dirigida a seu modo a ação do contabilista.Os princípios fundamentais de contabilidade foram fixados pelo Conselho Federal de Contabilidade por meio da Resolução n° 750/93. A observância dos princípios é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.São Princípios Fundamentais de Contabilidade (Resolução n° 750/93, art. 3°):
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I – Princípio da EntidadeO objeto da contabilidade é o patrimônio. Em se tratando de sociedade é necessário reconhecer diferenças entre o patrimônio dos sócios e o da pessoa jurídica, pois esta e aqueles são sujeitos de direitos e obrigações legais diferentes. Por determinação do Código Civil, o titular de um patrimônio é, necessariamente, uma pessoa, física ou jurídica, uma vez que só quem tem personalidade pode ser titular de direitos e obrigações jurídicas. Isso explica o fato de o patrimônio pertencer à entidade, mas a entidade não pertencer ao patrimônio.
II – Princípio da ContinuidadeSalvo disposição legal, contratual ou evidências em contrário, presume-se que a vida da entidade é contínua e que ela deverá desempenhar suas atividades por um período indeterminado.
III – Princípio da OportunidadeExige o registro de todas as variações sofridas pelo patrimônio da entidade no momento em que elas ocorrerem. O registro contábil das mutações patrimoniais deve ser feito tempestivamente (no momento adequado) e integralmente (pelo valor total).
IV – Princípio do Registro pelo Valor OriginalOs componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações e expressos a valor presente na moeda do país. Os elementos que compõem o patrimônio de uma entidade podem ter origem em transações com os sócios ou com terceiros.
V – Princípio da Atualização MonetáriaA Lei n° 9.249/95, com aplicação a partir de 01.01.96, extinguiu a correção monetária das demonstrações contábeis para os efeitos comerciais e fiscais. O princípio da atualização continua a ter aplicação em relação aos direitos e obrigações em que haja previsão de correção por acordo entre as partes (correção negocial ou contratual). A atualização não representa aumento real de valor, e sim um mecanismo de manutenção do poder aquisitivo original dos valores registrados contabilmente.
VI – Princípio da CompetênciaAs receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.
VII – Princípio da PrudênciaDetermina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
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Frase mnemônica : ECOVAC P
Observações:A inobservância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade constitui infração às alíneas “c”, “d” e “e” do art. 27 do Decreto-Lei n° 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética Profissional do Contabilista.As Normas Brasileiras de Contabilidade estabelecem regras de conduta profissional e procedimentos técnicos a serem observados quando da realização dos trabalhos previstos na Resolução do CFC n° 560, de 28 de outubro de 1983, em consonância com os Princípios Fundamentais de Contabilidade.As Normas classificam-se em Profissionais e Técnicas. As Normas Profissionais estabelecem regras de exercício profissional, caracterizando-se pelo prefixo NBC P. As Normas Técnicas estabelecem conceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados de contabilidade, caracterizando-se pelo prefixo NBC T.
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Capítulo 3
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Oportunidades para Análise
Dificuldades na Análise
Grau de Abrangência da Análise
Métodos utilizados:
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Ajustes a serem previamente realizados
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Capítulo 4
Análise Vertical ou de Estrutura
Análise Vertical no Balanço Patrimonial
Exemplo de Análise Vertical do Balanço Patrimonial(ajustado).
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Relatório da Análise vertical do Balanço Patrimonial
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Análise Vertical da DRE
Analise de DRE(ajustada)
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Relatório de Análise Vertical da DRE
Análise Horizontal ou de Evolução
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Capítulo 5
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Análise Horizontal na DRE
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Capítulo 6Análise através de índices
ÍNDICES DE LIQUIDEZ-são aplicados na análise da capacidade de pagamento das exigibilidades.
ÍNDICE FINALIDADE FÓRMULA INTERPRETAÇÃOLiquidez Corrente Capacidade de pagamento
das obrigações de curto prazoAtivo Circulante
Passivo CirculanteQuanto menor, melhor
Liquidez Seca Capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo
menos estoques.
Ativo Circ – EstoquesPassivo Circulante
Quanto menor, melhor
Liquidez Geral Capacidade de pagamento de todas as obrigações(c.prazo+
longo prazo).
Ativo Circ + Ativo R L.PrazoPassivo Exigível
Quanto menor, melhor
ÍNDICES DE ROTAÇÃO: são empregados na avaliação do prazo de reposição, recebimento ou pagamento de determinado item patrimonial.
ÍNDICE FINALIDADE FÓRMULA INTERPRETAÇÃOPrazo médio de Estoques Informa em dias o prazo médio
de estocagemEstoque médio x 360
CMV ou CPVQuanto menor, melhor
Prazo médio de Recebimentos Informa em dias o prazo médio dos recebimentos
Média de contas a rec x 360Total de Vendas
Quanto menor, melhor
Prazo de pagamento a Fornecedores
Informa em dias o prazo médio de pagamento a fornecedores
Média de dív c/ fornec x360 Total de Compras
Quanto maior, melhor
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Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 – Amparo - SP (19) 3907-9870 – e-mail: [email protected] – site: www.unifia.edu.br
ÍNDICES DE RENTABILIDADE:são utilizados na avaliação da lucratividade relativa as atividades da empresa.
ÍNDICE FINALIDADE FÓRMULA INTERPRETAÇÃOTaxa de Retorno Retorno do capital próprio
empregado na empresaLucro Líquido do Exercício
Patrimônio LíquidoQuanto maior, melhor
Margem Líquida Parcela do lucro final embutida no valor vendas líquidas
Lucro líquido do ExercícioVendas Líquidas
Quanto maior, melhor
Margem Operacional Parcela do lucro operacional embutida no valor de vendas
líquidas
Lucro Operacional Líquido Vendas Líquidas
Quanto maior, melhor
Taxa de Retorno sobre Investimento Total
Retorno na forma de lucro, sobre o patrim liquido
Lucro líquido do ExercícioAtivo Total
Quanto maior, melhor
OUTROS ÍNDICESÍNDICE FINALIDADE FÓRMULA INTERPRETAÇÃO
Imobilização do Capital Próprio
Retorno do capital próprio empregado na empresa
Ativo PermanentePatrimônio Líquido
Quanto menor, melhor
Imobilização do Investimento Total
Indica a parte do ativo total aplicado no permanente
Ativo PermanenteAtivo Total
Quanto menor, melhor
Endividamento Total Parcela do ativo financiada por recursos de terceiros.
Passivo ExigívelAtivo Total
Quanto menor, melhor
Solidez Participação do lucro sobre recursos de terceiros
Patrimônio LíquidoPass Circ + Não Circ
Quanto maior, melhor
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Capítulo 7O Alavancagem FinanceiraA análise da alavancagem financeira tem por finalidade medir a eficiência na
aplicação dos recursos obtidos de terceiros e seus reflexos na melhoria do retorno dos capitais próprios. Basicamente o que determina a vantagem ou desvantagem na utilização dos capitais de terceiros são os encargos financeiros.
1- Empresa que trabalha somente com capital próprio.
Ativo 1.000 Passivo Exigível 0,00 Patrimônio Líquido 1.000Resultado:Venda 1.000(- )CMV (600) Lucro bruto 400(-)Despesas (150) Lucro Líquido 250 a rentabilidade do capital próprio é: Lucro Líquido Exercício = 250 = 0,25 Patrimônio Líquido 1.000 2-Empresa que trabalha recursos de terceiros da ordem de 50% dos recursos totais,
com encargos financeiros de 20%Ativo 1.000 Passivo Exígivel 500 Patrimônio Líquido 500Resultado:Venda 1.000(-)CMV ( 600)Lucro bruto 400(-) Desp Financ (100) 20% de 500 (remuneração do capital terceiros)(-) Outras desp (150) Lucro liquido 150A rentabilidade do capital próprio: Lucro Líquido do Exercício = 150 Patrimônio Líquido 500
Ou seja grau de Alavancagem financeira = Lucro Liq Exercicio Patrim Liquido Lucro Liq + Desp Financeiras
Passivo Exig + PL
Grau alavancagem financeira = 0,30 = 1,20. 0,25
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3-Empresa que trabalha recursos de terceiros da ordem de 70% dos recursos totais, com encargos financeiros de 35%.
Ativo 1.000 Passivo Exígivel 500 Patrimônio Líquido 500Resultado:Venda 1.000(-)CMV ( 600)Lucro bruto 400(-) Desp Financ (245) 35% de 700 (remuneração do capital terceiros)(-) Outras desp (150) Lucro liquido 5A rentabilidade do capital próprio: Lucro Líquido do Exercício = 5 _ Patrimônio Líquido 500 Ou seja grau de Alavancagem financeira = Lucro Liq Exercicio Patrim Liquido Lucro Liq + Desp Financeiras
Passivo Exig + PL Grau alavancagem financeira = 0,01 = 0,004. 2,50
Grau de Alavancagem Financeira Efeito sobre a rentabilidade do Capital Próprio
Superior a 1 O uso de capital de terceiros aumenta a rentabilidade do capital próprio.
Igual a 1 O uso de capital de terceiros não altera a rentabilidade do capital próprio
Inferior a 1 O uso de capital de terceiros diminui a rentabilidade do capital próprio
Alvancagem Operacional:A análise da alavancagem operacional tem por finalidade
medir a eficiência alcançada na gestão de custos e despesas fixas para se aumentar a rentabilidade.O grau de alavancagem operacional é correspondente à variação percentual no lucro operacional líquido em relação a determinada variação percentual nas vendas.
Grau de alavancagem operacional = Variação % no Lucro Operacional Líquido Variação % nas vendas
-Uma empresa apurou o seguinte resultado com a produção e venda de 1.000 unidades:Vendas líquidas 1.000
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Custos e despesas variáveis ( 600)Lucro bruto marginal 400Custos e despesas fixas (100)Lucro operacional 300
Na hipótese de produção e venda de 1.200 unidades :Vendas líquidas 1.200Custos e despesas variáveis ( 720)Lucro bruto marginal 480Custos e despesas fixas (100) Lucro operacional 380
Grau de al. Operacional = Variação % no Lucro Operacional Variação % nas vendas
Grau de Al. Operacional = 380- 300 300 = 0,27 = 1,35 1.200-1000 0,30 1.000 Interpretação: o aumento de 20% nas vendas provocou um aumento de 27% no lucro operacional líquido. Assim a variação no lucro operacional foi 35% superior à variação nas vendas.
Capítulo 8CICLOS ECONÔMICO, OPERACIONAL E FINANCEIRO
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Capítulo 9
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Análise do Capital de Giro
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Capítulo 10Previsão de falências
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Capítulo 11EBTIDA-Indicador Financeiro Globalizado
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