Aula dominios morfoclimaticos_do_brasil_16-05-2012_parte2

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1. O CERRADO

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  • 1. 1. O CERRADO

2. 1. O CERRADO O Cerrado o ecossistema brasileiro que mais sofreu alteraes com a ocupao humana. 3. 1. O CERRADO O Cerrado o ecossistema brasileiro que mais sofreu alteraes com a ocupao humana. Sua extenso original superada apenas pela Floresta Amaznica. 4. 1. O CERRADO O Cerrado o ecossistema brasileiro que mais sofreu alteraes com a ocupao humana. Sua extenso original superada apenas pela Floresta Amaznica. Para se ter uma ideia, dos 2 milhes de quilmetros quadrados nativos que se estendiam por 10 estados do Brasil, restam apenas cerca de 20%. 5. 1. O CERRADO O Cerrado o ecossistema brasileiro que mais sofreu alteraes com a ocupao humana. Sua extenso original superada apenas pela Floresta Amaznica. Para se ter uma ideia, dos 2 milhes de quilmetros quadrados nativos que se estendiam por 10 estados do Brasil, restam apenas cerca de 20%. Embora a Mata Atlntica apresente apenas 5% de sua formao nativa, o que sobrou do Cerrado encontra-se extremamente devastado para a instaurao dos grandes complexos agropastoris e contaminado pelo mercrio expelido na atividade garimpeira, os quais poluem e causam assoreamento dos rios (obstruo dos rios, diminuio de sua profundidade, aumentando as enchentes). 6. 1. O CERRADO O Cerrado o ecossistema brasileiro que mais sofreu alteraes com a ocupao humana. Sua extenso original superada apenas pela Floresta Amaznica. Para se ter uma ideia, dos 2 milhes de quilmetros quadrados nativos que se estendiam por 10 estados do Brasil, restam apenas cerca de 20%. Embora a Mata Atlntica apresente apenas 5% de sua formao nativa, o que sobrou do Cerrado encontra-se extremamente devastado para a instaurao dos grandes complexos agropastoris e contaminado pelo mercrio expelido na atividade garimpeira, os quais poluem e causam assoreamento dos rios (obstruo dos rios, diminuio de sua profundidade, aumentando as enchentes). Atualmente, cerca de 2% apenas se encontra resguardado, j que so reas protegidas por parques ou reservas. 7. Quando falamos de Cerrado comum imaginarmos uma rea seca, com plantas e arbustos esparsos e retorcidos, cujo solo apresenta deficincias em nutrientes. 8. Quando falamos de Cerrado comum imaginarmos uma rea seca, com plantas e arbustos esparsos e retorcidos, cujo solo apresenta deficincias em nutrientes. Isso verdade em parte, pois essa formao vegetal tropical, com estaes seca e chuvosa alternadas, tem solos ricos em ferro, alumnio e nquel. 9. Quando falamos de Cerrado comum imaginarmos uma rea seca, com plantas e arbustos esparsos e retorcidos, cujo solo apresenta deficincias em nutrientes. Isso verdade em parte, pois essa formao vegetal tropical, com estaes seca e chuvosa alternadas, tem solos ricos em ferro, alumnio e nquel. O Cerrado conhecido como floresta invertida, pois a alternncia das estaes seca e chuvosa promove uma expressiva oscilao do nvel do lenol fretico nos topos do relevo e, assim, as razes da vegetao crescem e se ramificam em busca de gua nos locais mais profundos. 10. Quando falamos de Cerrado comum imaginarmos uma rea seca, com plantas e arbustos esparsos e retorcidos, cujo solo apresenta deficincias em nutrientes. Isso verdade em parte, pois essa formao vegetal tropical, com estaes seca e chuvosa alternadas, tem solos ricos em ferro, alumnio e nquel. O Cerrado conhecido como floresta invertida, pois a alternncia das estaes seca e chuvosa promove uma expressiva oscilao do nvel do lenol fretico nos topos do relevo e, assim, as razes da vegetao crescem e se ramificam em busca de gua nos locais mais profundos. O reflexo disso, na superfcie, a pouca vegetao nos topos. 11. Quando falamos de Cerrado comum imaginarmos uma rea seca, com plantas e arbustos esparsos e retorcidos, cujo solo apresenta deficincias em nutrientes. Isso verdade em parte, pois essa formao vegetal tropical, com estaes seca e chuvosa alternadas, tem solos ricos em ferro, alumnio e nquel. O Cerrado conhecido como floresta invertida, pois a alternncia das estaes seca e chuvosa promove uma expressiva oscilao do nvel do lenol fretico nos topos do relevo e, assim, as razes da vegetao crescem e se ramificam em busca de gua nos locais mais profundos. O reflexo disso, na superfcie, a pouca vegetao nos topos. J nos vales, a variao do nvel do lenol fretico bem menos intensa, propcia sobrevivncia da vegetao. 12. As queimadas de pequenas extenses so integradas aos ecossistemas dos cerrados, pois elas contm o crescimento das gramneas, que muito rpido, podendo impedir o desenvolvimento da rica fauna da regio. 13. As queimadas de pequenas extenses so integradas aos ecossistemas dos cerrados, pois elas contm o crescimento das gramneas, que muito rpido, podendo impedir o desenvolvimento da rica fauna da regio. Mas os cerrados apresentam vastas reas onde ocorrem queimadas intensas e extensas. 14. As queimadas de pequenas extenses so integradas aos ecossistemas dos cerrados, pois elas contm o crescimento das gramneas, que muito rpido, podendo impedir o desenvolvimento da rica fauna da regio. Mas os cerrados apresentam vastas reas onde ocorrem queimadas intensas e extensas. Esse artifcio (queimadas) utilizado por criadores de gado e monocultores da regio, dado ser um mtodo barato de desmatamento e manejo. 15. As queimadas de pequenas extenses so integradas aos ecossistemas dos cerrados, pois elas contm o crescimento das gramneas, que muito rpido, podendo impedir o desenvolvimento da rica fauna da regio. Mas os cerrados apresentam vastas reas onde ocorrem queimadas intensas e extensas. Esse artifcio (queimadas) utilizado por criadores de gado e monocultores da regio, dado ser um mtodo barato de desmatamento e manejo. Dessa forma, as queimadas destroem as matas galerias que protegem as margens dos rios e matam vrios animais. 16. As queimadas de pequenas extenses so integradas aos ecossistemas dos cerrados, pois elas contm o crescimento das gramneas, que muito rpido, podendo impedir o desenvolvimento da rica fauna da regio. Mas os cerrados apresentam vastas reas onde ocorrem queimadas intensas e extensas. Esse artifcio (queimadas) utilizado por criadores de gado e monocultores da regio, dado ser um mtodo barato de desmatamento e manejo. Dessa forma, as queimadas destroem as matas galerias que protegem as margens dos rios e matam vrios animais. Uma das grandes ameaas ao cerrado hoje o cultivo de soja, que ocupa vastas extenses. 17. 2. A CAATINGA 18. 2. A CAATINGA A grande referncia da Caatinga , certamente, o Serto. 19. 2. A CAATINGA A grande referncia da Caatinga , certamente, o Serto. So cerca de 800 mil quilmetros quadrados (10% do territrio nacional), por onde se distribuem cerca de 18 milhes de brasileiros. 20. 2. A CAATINGA A grande referncia da Caatinga , certamente, o Serto. So cerca de 800 mil quilmetros quadrados (10% do territrio nacional), por onde se distribuem cerca de 18 milhes de brasileiros. Essa formao ocorre em vrios estados do Nordeste, no norte de Minas Gerais, apresenta clima semi-rido e solos pedregosos e rasos. 21. 2. A CAATINGA A grande referncia da Caatinga , certamente, o Serto. So cerca de 800 mil quilmetros quadrados (10% do territrio nacional), por onde se distribuem cerca de 18 milhes de brasileiros. Essa formao ocorre em vrios estados do Nordeste, no norte de Minas Gerais, apresenta clima semi-rido e solos pedregosos e rasos. As plantas tm um revestimento nos tecidos que as ajuda a perder menos gua por evaporao e transpirao: assim, elas armazenam gua ou tm razes superficiais e se aproveitam das raras guas de chuva. 22. 2. A CAATINGA A grande referncia da Caatinga , certamente, o Serto. So cerca de 800 mil quilmetros quadrados (10% do territrio nacional), por onde se distribuem cerca de 18 milhes de brasileiros. Essa formao ocorre em vrios estados do Nordeste, no norte de Minas Gerais, apresenta clima semi-rido e solos pedregosos e rasos. As plantas tm um revestimento nos tecidos que as ajuda a perder menos gua por evaporao e transpirao: assim, elas armazenam gua ou tm razes superficiais e se aproveitam das raras guas de chuva. Perdem muitas folhas durante o vero, exceo feita a algumas palmeiras e ao juazeiro, cujas razes profundas captam a gua abundante no subsolo. 23. Na caatinga existem matas ralas que se desenvolvem em seus solos pedregosos e com pouco hmus. 24. Na caatinga existem matas ralas que se desenvolvem em seus solos pedregosos e com pouco hmus. So as reas de transio entre as mais secas e as matas pluviais costeiras de elevao. 25. Na caatinga existem matas ralas que se desenvolvem em seus solos pedregosos e com pouco hmus. So as reas de transio entre as mais secas e as matas pluviais costeiras de elevao. Essa poro da caatinga mais popularmente conhecida por Agreste. 26. Na caatinga existem matas ralas que se desenvolvem em seus solos pedregosos e com pouco hmus. So as reas de transio entre as mais secas e as matas pluviais costeiras de elevao. Essa poro da caatinga mais popularmente conhecida por Agreste. As secas no Nordeste devem ser analisadas em escala global. 27. Na caatinga existem matas ralas que se desenvolvem em seus solos pedregosos e com pouco hmus. So as reas de transio entre as mais secas e as matas pluviais costeiras de elevao. Essa poro da caatinga mais popularmente conhecida por Agreste. As secas no Nordeste devem ser analisadas em escala global. De acordo com os movimentos das massas de ar, torna-se possvel prev-las. 28. Na caatinga existem matas ralas que se desenvolvem em seus solos pedregosos e com pouco hmus. So as reas de transio entre as mais secas e as matas pluviais costeiras de elevao. Essa poro da caatinga mais popularmente conhecida por Agreste. As secas no Nordeste devem ser analisadas em escala global. De acordo com os movimentos das massas de ar, torna-se possvel prev-las. A misria dos habitantes da regio relaciona-se, geralmente, ao clima semi-rido. 29. Na caatinga existem matas ralas que se desenvolvem em seus solos pedregosos e com pouco hmus. So as reas de transio entre as mais secas e as matas pluviais costeiras de elevao. Essa poro da caatinga mais popularmente conhecida por Agreste. As secas no Nordeste devem ser analisadas em escala global. De acordo com os movimentos das massas de ar, torna-se possvel prev-las. A misria dos habitantes da regio relaciona-se, geralmente, ao clima semi-rido. O solo no favorece a agropecuria pela falta de gua, e no pela escassez de sais minerais. 30. Na caatinga existem matas ralas que se desenvolvem em seus solos pedregosos e com pouco hmus. So as reas de transio entre as mais secas e as matas pluviais costeiras de elevao. Essa poro da caatinga mais popularmente conhecida por Agreste. As secas no Nordeste devem ser analisadas em escala global. De acordo com os movimentos das massas de ar, torna-se possvel prev-las. A misria dos habitantes da regio relaciona-se, geralmente, ao clima semi-rido. O solo no favorece a agropecuria pela falta de gua, e no pela escassez de sais minerais. Essa formao rica em espcies frutferas, plantas que produzem fibras, leos vegetais e ceras. 31. Vrios projetos j foram criados para tentar erradicar a seca na regio. 32. Vrios projetos j foram criados para tentar erradicar a seca na regio. Destaca-se a Superintendncia de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), criada durante o regime militar (1964-1985) e ligada diretamente ao governo federal. 33. Vrios projetos j foram criados para tentar erradicar a seca na regio. Destaca-se a Superintendncia de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), criada durante o regime militar (1964-1985) e ligada diretamente ao governo federal. Verbas so destinadas a projetos de irrigao a partir das guas do Rio So Francisco e da busca de gua no lenol fretico, para construo de audes e aberturas de poos. 34. Vrios projetos j foram criados para tentar erradicar a seca na regio. Destaca-se a Superintendncia de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), criada durante o regime militar (1964-1985) e ligada diretamente ao governo federal. Verbas so destinadas a projetos de irrigao a partir das guas do Rio So Francisco e da busca de gua no lenol fretico, para construo de audes e aberturas de poos. Contudo, isso costuma ocorrer em propriedades consideradas produtivas, no chegando a beneficiar a grande maioria da populao. 35. Vrios projetos j foram criados para tentar erradicar a seca na regio. Destaca-se a Superintendncia de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), criada durante o regime militar (1964-1985) e ligada diretamente ao governo federal. Verbas so destinadas a projetos de irrigao a partir das guas do Rio So Francisco e da busca de gua no lenol fretico, para construo de audes e aberturas de poos. Contudo, isso costuma ocorrer em propriedades consideradas produtivas, no chegando a beneficiar a grande maioria da populao. Alm disso, a contnua promessa de resolver o problema da seca alimenta as bases de propostas polticas, criando o que se convencionou chamar de indstria da seca. 36. 3. OS CAMPOS 37. 3. OS CAMPOS Os campos ocorrem ocasionalmente de norte a sul do pas. 38. 3. OS CAMPOS Os campos ocorrem ocasionalmente de norte a sul do pas. Diferentes formaes campestres podem ser encontradas em vrias regies, em funo das formaes litolgicas (um exemplo: O pampa gacho), climticas, ou mesmo das aes antrpicas (do homem). 39. 3. OS CAMPOS Os campos ocorrem ocasionalmente de norte a sul do pas. Diferentes formaes campestres podem ser encontradas em vrias regies, em funo das formaes litolgicas (um exemplo: O pampa gacho), climticas, ou mesmo das aes antrpicas (do homem). H campos, no nordeste e centro-oeste: 40. 3. OS CAMPOS Os campos ocorrem ocasionalmente de norte a sul do pas. Diferentes formaes campestres podem ser encontradas em vrias regies, em funo das formaes litolgicas (um exemplo: O pampa gacho), climticas, ou mesmo das aes antrpicas (do homem). H campos, no nordeste e centro-oeste: - Na Chapada da Diamantina (Bahia) 41. 3. OS CAMPOS Os campos ocorrem ocasionalmente de norte a sul do pas. Diferentes formaes campestres podem ser encontradas em vrias regies, em funo das formaes litolgicas (um exemplo: O pampa gacho), climticas, ou mesmo das aes antrpicas (do homem). H campos, no nordeste e centro-oeste: - Na Chapada da Diamantina (Bahia) - Na Chapada dos Veadeiros (Gois) 42. 3. OS CAMPOS Os campos ocorrem ocasionalmente de norte a sul do pas. Diferentes formaes campestres podem ser encontradas em vrias regies, em funo das formaes litolgicas (um exemplo: O pampa gacho), climticas, ou mesmo das aes antrpicas (do homem). H campos, no nordeste e centro-oeste: - Na Chapada da Diamantina (Bahia) - Na Chapada dos Veadeiros (Gois) H campos, na regio sudeste: 43. 3. OS CAMPOS Os campos ocorrem ocasionalmente de norte a sul do pas. Diferentes formaes campestres podem ser encontradas em vrias regies, em funo das formaes litolgicas (um exemplo: O pampa gacho), climticas, ou mesmo das aes antrpicas (do homem). H campos, no nordeste e centro-oeste: - Na Chapada da Diamantina (Bahia) - Na Chapada dos Veadeiros (Gois) H campos, na regio sudeste: - Na Serra do Capara (Minas Gerais e Esprito Santo) 44. 3. OS CAMPOS Os campos ocorrem ocasionalmente de norte a sul do pas. Diferentes formaes campestres podem ser encontradas em vrias regies, em funo das formaes litolgicas (um exemplo: O pampa gacho), climticas, ou mesmo das aes antrpicas (do homem). H campos, no nordeste e centro-oeste: - Na Chapada da Diamantina (Bahia) - Na Chapada dos Veadeiros (Gois) H campos, na regio sudeste: - Na Serra do Capara (Minas Gerais e Esprito Santo) - No Pico de Itatiaia (Rio de Janeiro, divisa com So Paulo) 45. 3. OS CAMPOS Os campos ocorrem ocasionalmente de norte a sul do pas. Diferentes formaes campestres podem ser encontradas em vrias regies, em funo das formaes litolgicas (um exemplo: O pampa gacho), climticas, ou mesmo das aes antrpicas (do homem). H campos, no nordeste e centro-oeste: - Na Chapada da Diamantina (Bahia) - Na Chapada dos Veadeiros (Gois) H campos, na regio sudeste: - Na Serra do Capara (Minas Gerais e Esprito Santo) - No Pico de Itatiaia (Rio de Janeiro, divisa com So Paulo) Na regio norte, eles aparecem nas terras firmes entre a Amaznia e a Caatinga, na Mata dos Cocais, sobretudo entre os estados do Maranho e do Piau. 46. 3. OS CAMPOS Os campos ocorrem ocasionalmente de norte a sul do pas. Diferentes formaes campestres podem ser encontradas em vrias regies, em funo das formaes litolgicas (um exemplo: O pampa gacho), climticas, ou mesmo das aes antrpicas (do homem). H campos, no nordeste e centro-oeste: - Na Chapada da Diamantina (Bahia) - Na Chapada dos Veadeiros (Gois) H campos, na regio sudeste: - Na Serra do Capara (Minas Gerais e Esprito Santo) - No Pico de Itatiaia (Rio de Janeiro, divisa com So Paulo) Na regio norte, eles aparecem nas terras firmes entre a Amaznia e a Caatinga, na Mata dos Cocais, sobretudo entre os estados do Maranho e do Piau. Por ser de transio entre uma floresta densa e uma zona semi-rida, essa mata apresenta uma menor densidade e se constitui de palmeiras como o babau e a carnaba. 47. Na regio sul, so formados principalmente pelos pampas gachos e esto sempre associados s matas de araucrias. 48. Na regio sul, so formados principalmente pelos pampas gachos e esto sempre associados s matas de araucrias. A rea rica em drenagem fluvial, com solo frtil, vegetao aberta e baixa, formada predominantemente por gramneas e utilizada para cultivo de arroz, trigo, milho e soja, alm da criao de gado.