Capítulo 16 - Ciência e Meio Ambiente (II) · prevalência do sedentarismo entre as crianças faz...
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Capítulo 16 - Ciência e Meio Ambiente (II)
Reabilitação alimentar
Texto I
Pesquisa relaciona má alimentação a fraco desempenho
escolar
Manter as crianças longe das batatas fritas dá trabalho,
mas um estudo realizado pela Universidade de Ohio, nos EUA, e
publicado na revista “Clinical Pediatrics” sugere que o futuro dos
pequenos depende desse esforço. Comer fast-food, segundo a
pesquisa, está ligado a um pior desempenho escolar.
O levantamento mediu o consumo desses “lanches
rápidos” por 11.740 crianças americanas de 10 anos e avaliou o
resultado de testes acadêmicos realizados três anos depois, quando
elas estavam na 8ª série do ensino fundamental. Aquelas que
consumiam fast-food diariamente tiveram pontuação média de 79
em ciência, já aquelas que nunca se alimentavam dessa forma
tiveram nota 83. Resultados semelhantes apareceram em testes de
compreensão de texto e matemática.
Ao responder quantas vezes tinham consumido uma
refeição ou lanche de um restaurante de fast-food, incluindo aí
McDonald’s, Pizza Hut, Burger King e KFC, 52% das crianças
disseram ter comido em algum deles entre uma e três vezes na
semana anterior, e 10% haviam ingerido esse tipo de alimento de
quatro a seis vezes. Para outros 10%, esse consumo tinha sido diário.
Os resultados se mantiveram iguais mesmo após os
pesquisadores levarem em conta uma grande variedade de fatores
que poderiam explicar por que aqueles com alto consumo desses
lanches tiveram pontuações mais baixas. Foi considerado o quanto
de exercício faziam, o quanto eles assistiam a TV, quais outros
alimentos comiam, o nível socioeconômico da família e as
características de seu bairro e de sua escola.
Os responsáveis pela pesquisa se concentraram na relação
estatística do consumo de fast-food com pior desempenho escolar,
sem se ater às causas biológicas por trás do fenômeno. Mas eles
citaram outras pesquisas que mostraram que esse tipo de alimento
carece de nutrientes, especialmente o ferro, que ajuda no
desenvolvimento cognitivo. Além disso, as dietas ricas em gordura e
açúcar — semelhante às refeições estudadas - têm sido apontadas
como fator que atrapalha os processos de memória e aprendizagem.
Segundo o endocrinologista Luciano Negreiros, a
substituição de um prato equilibrado pelo vulgo junk food, e a
prevalência do sedentarismo entre as crianças faz com que a
obesidade seja um problema latente no Brasil.
Dados de 2013 da Iniciativa de Vigilância da Obesidade Infantil, parte
da Organização Mundial de Saúde (OMS), apontaram que cerca de
um terço dos pequenos de 6 a 9 anos está obeso ou acima do peso
em todo o mundo. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde,
a proporção é a mesma.
(...)
Hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares,
varizes, hérnias, doenças emocionais, câncer e problemas
ortopédicos são reflexos da má alimentação na vida adulta. Em
alguns casos, há resistência dos próprios pais quanto à
reeducação alimentar. Preocupado com esta realidade,
Negreiros desenvolveu o “Projeto Bolochinha”, que visa a
transformar pais, professores e educadores em multiplicadores da
importância da qualidade alimentar e da prática de exercícios físicos
por meio de palestras.
- O ambiente escolar tem que passar pela mudança, e a
família inteira deve ser envolvida. Porque não adianta os pais se
esforçarem se, na hora em que a criança chega na casa da avó, por
exemplo, muda tudo - diz Negreiros, que costuma negociar com
alguns pacientes uma refeição de fast-food a cada 15 dias.
Fonte: goo.gl/ts9TcDcontent_copy
Texto II
A alimentação é uma necessidade básica do ser humano e
o ato de alimentar-se, embora possa parecer comum, envolve uma
multiplicidade de aspectos que influenciam a qualidade de vida do
indivíduo.
Mais do que em qualquer época da história da
humanidade, existe recentemente uma gama enorme de
informações sobre a alimentação adequada para o crescimento e
desenvolvimento da criança e para a garantia de uma boa saúde
futura e, no entanto, a obesidade constitui-se hoje num sério
problema de saúde pública.
O hábito alimentar de um indivíduo é de natureza bastante
complexa e o seu estabelecimento implica numerosos fatores;
porém, de um modo geral, o tipo de alimentação baseia-se na
disponibilidade de alimentos, nos recursos econômicos e na
capacidade de escolha das pessoas.
É principalmente na infância que os hábitos alimentares
são formados. Esses hábitos, que tendem a se manter ao longo da
vida, são determinados principalmente por fatores fisiológicos, sócio-
culturais e psicológicos.
Existem vários outros fatores que influenciam o
comportamento alimentar, entre eles, fatores externos como a
unidade familiar e suas características, as atitudes de pais e amigos,
os valores culturais e sociais e a influência da mídia. Há também os
fatores internos tais como as necessidades e características
psicológicas, a imagem corporal, os valores e experiências pessoais
e as preferências alimentares.
A família, primeira referência da criança, é a responsável
pela transmissão da cultura alimentar. Em seu processo de
socialização, a criança aprende sobre a sensação de fome e
saciedade, desenvolve a percepção para os sabores e estabelece as
2
suas preferências, iniciando a formação de seu comportamento
alimentar.
(...)
Outra importante influência sobre os hábitos
alimentares é exercida pela mídia que, de maneira geral, também
procura determinar comportamentos e escolhas alimentares de 4
crianças e jovens. Assim algumas propagandas veiculadas utilizam
vários recursos para conseguir ditar uma verdadeira “cultura
alimentar”. Em relação à televisão, por exemplo, pode- se observar
que ela exerce impacto decisivo nos hábitos de consumo.
A televisão é considerada o meio de comunicação com
maior capacidade de influência sobre os adolescentes, não só pela
sua popularidade como também pelo tempo que os jovens
despendem junto ao aparelho de TV. Pesquisas têm apontado um
aumento perceptível do tempo gasto com o hábito de assistir TV. Nos
Estados Unidos, adolescentes assistem em média 22h de televisão
por semana, sendo o tempo gasto com a TV muitas vezes maior do
que o tempo utilizado com qualquer outra atividade de lazer. No
Brasil, estudo realizado por Silva e Malina (2000) aponta
para dados ainda mais preocupantes – cerca de 4,4 a 4,9 horas
por dia são gastas pelos adolescentes diante da televisão, um valor
bem acima da média americana.
Fonte: goo.gl/ATq55Ocontent_copy
Texto III
Pirâmide Alimentar é um instrumento, sob a forma gráfica,
que tem como objetivo orientar as pessoas para uma dieta mais
saudável. É um guia alimentar geral que demonstra como deve ser
a alimentação diária para uma população saudável, acima de 2 anos
de idade.
Cada parte da pirâmide representa um grupo de alimentos
e o número de porções recomendadas diariamente. Na alimentação
diária devemos incluir sempre todos os grupos recomendados para
garantir os nutrientes que o nosso organismo necessita. Os alimentos
que precisam ser consumidos numa quantidade maior estão na
base da pirâmide e os que precisam ser consumidos em menor
quantidade estão no topo da pirâmide.
Para sabermos o número correto de porções diárias a
serem ingeridas de cada grupo de alimentos, é necessário observar
as calorias diárias que cada indivíduo necessita.
Portanto, é necessário que o profissional da área de
nutrição planeje o programa alimentar, pois este varia conforme
sexo, peso, idade, altura e necessidades individuais. Em média, a
maioria dos indivíduos necessita de, pelo menos, um número
mínimo de porções dentro das variações recomendadas.
Fonte: http://bit.ly/2dQ32mL
Na base da pirâmide, encontramos os alimentos ricos em
carboidratos como massas, pães e cereais . Por estarem no maior
grupo, devem ser consumidos em maiores quantidades durante o
dia. Em seguida, encontramos o grupo das frutas e verduras que
fornecem vitaminas, minerais e fibras para o nosso corpo.
No terceiro nível da pirâmide, estão os alimentos de fontes
de proteínas e minerais como carnes, leguminosas, leite e derivados.
No topo da pirâmide estão representados os alimentos que devem
ser consumidos com moderação, pois além de calóricos, podem levar
à obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e outras
enfermidades. Neste grupo estão os doces, açúcares, óleos e
gorduras.
Fonte: goo.gl/WxFCDPcontent_copy
Texto IV
Glúten: ruim para quem?
Depois do ovo, da carne vermelha e da frutose, chegou a
vez do glúten, proteína presente em trigo, centeio e cevada, assumir
o posto de vilão da saúde. Enquanto celebridades atribuem seus
corpos magros à dieta sem glúten, alguns especialistas iniciaram
um movimento para provar que a proteína faz mal e está ligada
ao aumento de casos de doenças graves, como as cardíacas e o
Alzheimer. Boa parte do que se alardeia sobre a proteína, por
enquanto, é especulação - o glúten não engorda e a ciência ainda
não comprovou que ele provoque Alzheimer, por exemplo. Por
que, então, alimentos tão comuns como macarrão, pão e molhos
passaram a ser considerados uma ameaça à saúde?
O ataque ao pãozinho é consequência da proliferação das
dietas desintoxicantes. Elas ganharam força em meados de 2005,
incentivadas por livros como Dr. Joshi's Holistic Detox: 21 Days to a
Healthier, Slimmer You - For Life (Desintoxicação holística do doutor
Joshi: 21 dias para ter mais saúde e magreza - para a vida, em
tradução livre), do terapeuta holístico inglês Nishi Joshi. O glúten é
um dos alimentos proibidos de uma longa relação. No Brasil, o
programa detox é defendido por alguns nutricionistas, especialmente
de uma corrente chamada funcional - baseada em alimentos não só
saudáveis, mas especificamente indicados para a prevenção de
males. Entre linhas mais ortodoxas da nutrição, essa dieta não tem
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tanto crédito. Entre os médicos, é raro quem a defenda - afinal, não
há evidências científicas contundentes de que funcione.
(...)
O glúten tem algumas particularidades que o
desfavorecem. Ele está presente em diversos alimentos ricos em
carboidratos e com alto índice glicêmico (que elevam a taxa de
açúcar no sangue), como pizza e biscoitos, que podem engordar e
aumentar o risco de diabetes. Essas consequências, porém, não são
desencadeadas pelo glúten em si, e sim pelo açúcar do carboidrato.
Logo, não adianta eliminar essa proteína da dieta e continuar
consumindo comidas como arroz branco e batata. "Se uma pessoa
está acima do peso, não é porque está comendo glúten. E, se
emagrece com a dieta sem glúten, não é pela ausência dele, mas
pela redução do consumo de carboidrato", diz Vera Lúcia
Sdepanian, chefe da disciplina de gastroenterologia pediátrica da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O glúten, é verdade, pode ser prejudicial ao organismo -
mas, comprovadamente, apenas entre aqueles que sofrem de
doença celíaca, que afeta uma em cada 200 pessoas no mundo,
segundo a Organização Mundial de Gastroenterologia, caso da atriz
Ísis Valverde. Quando um celíaco consome glúten, seu sistema
imunológico reconhece a proteína como um inimigo e reage
contra ela. Esse ataque atinge o intestino delgado e prejudica a
absorção de nutrientes.
Há, ainda, pessoas que não sofrem de doença celíaca, mas
que têm intolerância ao glúten. Elas passam mal quando consomem
a proteína (diarreia e gases são sintomas comuns), mas não têm o
intestino danificado e não sofrem de uma doença crônica. Esse
quadro pode aparecer em qualquer um e em qualquer fase da vida,
mas ainda não está claro o motivo pelo qual isso acontece.
Para o restante da humanidade, ainda não se provou que
comer um prato de macarrão prejudique a saúde. "O glúten é uma
proteína complexa, mas o tubo digestivo de pessoas livres de doença
celíaca está totalmente preparado para digeri-lo sem qualquer
problema", diz Flávio Steinwurz, gastroenterologista do Hospital
Albert Einstein e do Colégio Americano de Gastroenterologia. "Se
o glúten prejudicasse a absorção de nutrientes no intestino de todas
as pessoas, estaríamos todos desnutridos."
Do ponto de vista nutricional, não há problema em retirar
o glúten da dieta. É possível, até, que esse hábito melhore a
qualidade da alimentação, uma vez que o indivíduo pode substituí-lo
por opções saudáveis como frutas e legumes. "Se uma pessoa
consome muitos alimentos com glúten, talvez deixe de comer outros
com melhor oferta de nutrientes. Mas se variar a dieta, mesmo
consumindo glúten, todas as necessidades do organismo serão
cobertas", afirma Steinwurz.
Fonte: goo.gl/ibNTfkcontent_copy
Texto V
Boa alimentação é sinônimo de saúde, bom
desenvolvimento físico e mental e capacidade adequada de aprender
e agir. Pesquisas apontam que a melhor qualidade de vida está
relacionada a uma alimentação adequada. A falta de tempo para se
alimentar e o desconhecimento das necessidades nutricionais diárias
têm sido as grandes vilãs na qualidade da alimentação no dia a dia.
Sabe-se que uma alimentação inadequada pode
comprometer o desempenho no trabalho e em todas as atividades.
Hábitos alimentares incorretos, a longo prazo, levam a desequilíbrios.
O que comemos pode afetar o humor, energia, sono, concentração
e memória. É importante mudar gradual e definitivamente os
comportamentos alimentares inadequados para nos transformarmos
em pessoas mais saudáveis.
O sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para
doenças crônicas, como câncer, diabetes e doenças relacionadas ao
coração que, por sua vez, são responsáveis por despesas com a
saúde, deficiências e morte. Os índices de câncer no pâncreas, cólon,
seios e endometriose, quando associados à obesidade, são altos. A
obesidade já se mostra o maior desafio da saúde, especialmente em
países em desenvolvimento como o Brasil.
Benefícios
Uma boa alimentação é sinônimo de mais saúde e qualidade de vida.
Comer bem:
Aumenta a imunidade e reduz infecções; Previne várias doenças,
entre elas o câncer; Aumenta a energia e reduz o cansaço;
Melhora o humor, combate a depressão e os efeitos do estresse;
Retarda o envelhecimento e melhora a circulação.
Malefícios
Maus hábitos alimentares podem comprometer o desempenho
no trabalho e em todas as atividades. Uma alimentação incorreta
pode causar:
Mau humor;
Cansaço e falta de energia; Distúrbios de sono;
Dificuldades de concentração e problemas de memória; Sobrepeso e
obesidade;
Doenças vasculares; Diabetes;
Aumento do risco de desenvolver câncer, principalmente pâncreas,
próstata e mama.
Fonte: goo.gl/dWsbcOcontent_copy
ONG's: estratégia complementar?
Texto I
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O termo ONG foi usado pela primeira vez em 1950 pela
ONU (Organização das Nações Unidas) para definir toda organização
da sociedade civil que não estivesse vinculada a um governo. Hoje
elas são definidas como instituições privadas que têm uma finalidade
pública, sem fins lucrativos. Em geral as ONGs perseguem benefícios
sociais ou ambientais. Para serem "oficiais", essas entidades
precisam ter uma estrutura legal e formal.
As entidades podem atuar em várias frentes, na área de
saúde, assistência social, econômica, ambiental etc, e em qualquer
esfera, local, estadual, nacional e até internacional. Ou seja, é
possível criar uma ONG para defender desde os interesses de uma
única rua (batalhar por melhorias urbanas, segurança etc.) até lutar
pelos oceanos de todo o planeta. As associações podem pressionar
o poder público, realizar projetos, arrecadar dinheiro e propor ações
judiciais, por exemplo.
Fonte: goo.gl/l7ilStcontent_copy
Texto II
Fonte: http://bit.ly/2d23RYP
Texto III
Brasil investiga e fecha mais de 700 ONGs por fraudes ou
corrupção
O governo está enfrentando o poder invisível das
Organizações Não Governamentais (ONGs) federais pelo caminho
mais fácil: a cassação ou suspensão de registros por falhas
burocráticas ou, numa prática mais reduzida, por irregularidades. No
ano passado, foram fechadas as portas de 708 ONGs, um recorde na
escalada de descredenciamento iniciada há três anos como resposta
a onda de denúncias de corrupção, desvios de verbas públicas e
fraudes na prestação de serviços.
O número de cassações e cancelamentos vem crescendo
ano a ano. Foram 293 em 2011 e 429 em 2012. Entre as
descredenciadas no ano passado, duas são estrangeiras, 71 são
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) _ que
lideram o ranking das contratadas para a execução de serviços
federais _ e outras 635 eram caracterizadas como Utilidade Pública
Federal (UPF) cujo registro serve mais para firmar parcerias com
Estados e municípios.
O outro caminho para reduzir a participação das entidades
na execução de serviços públicos é o indeferimento de pedidos de
registro. Nos últimos três anos, 1.465 requerimentos foram
recusados. Destes, 293 são de 2011, 626 de 2012 e 546 do ano
passado.
O Ministério da Justiça vem restringindo o número de UPFs
por entender que o registro, na prática, além de não resultar em
parcerias com órgãos públicos federais pode ter seu uso desvirtuado.
Criadas por uma lei de 1935, elas ainda são maioria no conjunto de
entidades cadastradas no Ministério da Justiça: aptas para atuar são
12.126 UPFs, 6.567 OSCIPs e 94 ONGs estrangeiras que atuam nas
mais diversas atividades no país.
O secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, diz que há
três anos o Ministério da Justiça não recebe denúncias envolvendo
ONGs na Amazônia. Isso não quer dizer, conforme admite, que não
existam irregularidades, uma vez que as polícias (federal, civil e
militar) não são obrigadas a informar o Ministério da Justiça sobre
abertura de inquéritos.
Abrão explica que o aperto nas ONGs vem sendo feito
através de medidas ordinárias, como a exigência de cumprimento da
lei que obriga as entidades a emitir relatórios sobre as atividades,
prestação de contas sobre os recursos que recebem de órgãos
públicos e informações contábeis sobre a evolução patrimonial.
“A entidade que não cumprir a lei pode ser cassada ou
cancelada”, alerta Paulo Abrão. Segundo ele, o Ministério
da Justiça faz o acompanhamento das ONGs, mas quem deve
fiscalizar a devida aplicação dos recursos públicos e o cumprimento
dos serviços contratados são os órgãos de controle da União e os
ministérios que repassam os recursos.
Fonte: goo.gl/beLU4Mcontent_copy
Texto IV
A crescente participação das ONGs nos mais diversos
aspectos da sociedade, tanto nacional quanto internacional, vem
criando uma demanda por critérios que possam determinar seu grau
de legitimidade. O papel dessas organizações na realização de ações
voltadas para o desenvolvimento social e ambiental foi ampliado
e a discussão acadêmica sobre os aspectos relacionados às
formas de gestão das ONGs tem-se intensificado. Essa questão
ganha maior relevância se o volume das atividades das ONGs e dos
recursos que são por elas administrados for considerado.
GIDEON (1998) alerta para o fato de que muitas das novas
ONGs desempenham papéis “oportunistas”, relativamente aos seus
interesses e ao modo como se relacionam com governos,
prejudicando, em alguns casos, a imagem do setor e a atuação de
organizações mais antigas.
As ONGs devem ser organizadas e administradas de
maneira que sua sobrevivência, que depende de sua habilidade em
obter e manter legitimidade perante uma gama de atores, seja
assegurada. Ao alinhar-se muito proximamente a algum desses
diversos atores (sociedade civil, poder público, fundações, governos
ou iniciativa privada), uma ONG pode ter abalada a sua transparência
e a sua habilidade em manter e desenvolver o capital social
proveniente de suas relações sociais. Adicionalmente, sua
legitimidade também pode ser afetada, caso seus interesses
organizacionais sejam vistos como prevalecendo aos interesses de
outras partes, principalmente do público em geral. Uma avaliação da
legitimidade das ONGs (principalmente das ONGs internacionais,
neste caso) é uma diretiva importante ao se medir seu papel na
economia global e sua habilidade em desenvolver e utilizar o capital
social.
Fonte: goo.gl/7zrP2Gcontent_copy
Texto V
5
ONG lança campanha e sugere 5 medidas para combater a
corrupção
A Organização Não-Governamental Transparência
Internacional lançou uma campanha mundial, nesta semana, para
chamar a atenção das pessoas contra a corrupção. Dinheiro que
compra contratos. Dinheiro que frauda licitações. Dinheiro que
engorda a conta bancária de funcionários públicos, políticos,
empresários e lobistas mundo afora.
A corrupção é uma doença crônica, que se espalha com
facilidade e é muito difícil de se combater. É exatamente com isso
que a ONG Transparência Internacional quer acabar. A campanha
‘Unmask the corrupt, ‘desmascare o corrupto’, chegou nesta quinta-
feira (11) ao Brasil.
O diretor geral da ONG diz que, de 1960 e 2012, saíram do
Brasil ilegalmente mais de US$ 400 bilhões ou R$ 1 trilhão. Ou seja,
o tamanho de toda a riqueza produzida na África do Sul em um ano.
A maior parte do dinheiro de propina foi depositada em
contas de empresas abertas em paraísos fiscais, as chamadas
offshore. Esse mecanismo financeiro é legal e é utilizado para se
pagar menos impostos do que no país de origem.
A campanha sugere cinco medidas:
Não pagar suborno; Não receber;
Se engajar na luta contra a corrupção;
Denunciar abusos;
E não apoiar políticos corruptos.
“Os escândalos envolvendo a Petrobrás e, em São Paulo,
o metrô e a CPTM são uma ótima oportunidade de se começar uma
limpeza. Você teve uma multidão protestando nas ruas, você tem
uma crise de verdade nas empresas e o mundo dizendo que o risco
de fazer negócio com o Brasil aumentou. São ingredientes
importantes para promover mudanças em grande escala”, diz o
diretor da ONG.
Fonte: goo.gl/5obK7xcontent_copy
Ética e Ciência
Texto 1
Introdução à filosofia da ciência (Prof. Dr. Silvio Seno
Chibeni)
(…) Embora a ciência seja, do ponto de vista histórico, descendente
da filosofia, e a ética seja, até hoje, uma das áreas mais importantes
da filosofia, é usual pensar-se em ciência e ética como disciplinas
autônomas e independentes. A ciência se ocuparia da geração de
conhecimento sobre o mundo; a ética, da discussão das ações
humanas, no que diz respeito às suas repercussões sobre a felicidade
e bem-estar de outros seres humanos ou quaisquer outros seres. No
entanto, há ligações importantes entre elas, que têm sido
crescentemente investigadas tanto por filósofos da ciência como por
filósofos que se especializam em ética. (…) que repercutem sobre
outros seres, e que, portanto, são objeto de avaliação moral. (…)
Fonte: goo.gl/cfzh6ncontent_copy
Texto 2
Fonte: http://bit.ly/2d24phh
6
Texto 3
Fonte: http://bit.ly/2dr6bfn
Texto 4
Cientistas enfrentam dilema ético na busca por vacinas
contra o ebola
Normalmente são necessários anos para provar que uma
nova vacina é segura e eficaz antes que ela possa ser usada em
pacientes – mas com dezenas de pessoas morrendo diariamente no
pior surto de ebola da história, não há tempo para esperar.
No esforço para salvar vidas, as autoridades de saúde
estão determinadas a produzir vacinas dentro de meses,
dispensando parte dos testes corriqueiros e levantando dúvidas
éticas e questões práticas.
(…)
Mesmo se uma droga se mostrar segura, leva mais tempo
para se provar que é eficaz – tempo que simplesmente não se tem,
já que os casos de infecção do ebola duplicam a cada poucas
semanas e devem chegar a 20 mil até novembro, segundo uma
projeção da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Entre os dilemas que os cientistas estão enfrentando
estão: deveria se dar uma vacina não comprovada a todos ou só a
alguns? Ela deveria ser oferecida primeiro aos profissionais de saúde?
Aos mais jovens antes dos mais velhos? Ela deveria ser usada
primeiro na Libéria, onde o Ebola está se disseminando mais rápido,
ou na Guiné, onde o vírus está mais perto de ser controlado?
Deveríamos dizer às pessoas que podem acreditar que a vacina irá
protegê-las do Ebola? Ou deveriam continuar tomando todas as
medidas preventivas, como se não tivessem sido vacinadas? E nesse
caso, como se saberá se a vacina funciona?
(…)
Fonte: goo.gl/K3Ousl
Texto 5
O professor Raphael Torres convidou o professor João Roberto Mazzei, de Química, para tratar sobre o tema: Progresso
Científico e Compromisso Ético no Brasil. Confira em: goo.gl/cHf5aocontent_copy